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Coluna:

Fotografias da História

A FOTOGRAFIA DE PIERRE VERGER: MAGIA E PRODUÇÃO DE SENTIDO. Por: Rafael Eiras

P

ierre Verger nasceu em Paris, no dia 04 de

fossem” bichos estranhos “, mas como gente da

novembro de 1902. Fotógrafo desde 1932

qual me tornei amigo”. (VERGER, 1997 p. 40). Assim

passou 14 anos viajando pelo mundo

ele acabou descobriu o Candomblé, tornando-se

ganham do a vida fotografando diversos países. No

não só um estudioso e fotografo do culto aos

ano de 1946 Verger desembarcou em Salvador e foi

Orixás, como também um iniciado.

logo seduzido pela riqueza cultural da cidade. Como fotografo procurava as periferias e a companhia do povo, dos lugares mais simples. Como ele mesmo relata: “Desde muito cedo me interessei pelo pessoal que lá vivia: não como se

Ao contrário de seus contemporâneos que entendiam o ato de fotografar como um momento em que se “roubava” os instantes, produzia suas imagens a partir de uma postura “passiva” diante dos seus alvos, suas fotos nascem de uma relação


G N A R U S | 164 íntima e longa ou, ainda, “desinteresada”, quase indolente ou movida totalmente pelo acaso que nasce de uma longa relação:

Ele não “rouba” a foto: se esforça para ser aceito como uma pessoa comum de modo que esqueçam seu estatuto de fotógrafo. De outra parte, toma suas fotos de maneira mais depreendida possível, sem dar importância aos priori geométricos e à composição rigorosa das formas. Em suas imagens, a vida humana e suas manifestações espontâneas prevalecem. Estas são apreendidas no justo momento que fazem eco à sensibilidade do fotografo.”( SOUTY, 2008, p.213)

Verger parece tirar uma fotografia guiada por seu inconsciente, elaborando-a através de uma técnica passiva no qual, a princípio, independeria de uma racionalidade.

Como

se

apoiasse

sobre

o

disparador da câmera sem saber por que. No entanto o que seu olhar de fotógrafo enxerga é justamente os conceitos sobre o que aprendeu com a sua passividade. Ao contrário de Cartier-Bresson ele não prepara o instante como um caçador prepara a armadilha, mas o instante se apresenta a ele quando seu inconsciente reconhece na cena algum conceito importante. (SOUTY, 2008). Esse interesse pela religiosidade de origem africana lhe rendeu diversas fotografias e pesquisas sobre os rituais de origem negra na África e no Brasil. Verger tornou-se um doutor autodidata, ganhando o título de Doutor em Estudos Africanos, na Sorbonne em Paris. Suas viagens entre o Brasil e a África foram constantes; passou a viver como um mensageiro entre esses dois lugares, transportando informações, mensagens, objetos e presentes. A intimidade com a religião, que tinha começado na Bahia, facilitou o seu contato com sacerdotes e autoridades em ambas as regiões.

“Voltando a minha viagem à áfrica, o fato de já ter participado um pouco das cerimônias de Candomblé na Bahia, da

minha cabeça ter sido dedicada a Xangô (...) Possibilitou que o meu retorno fosse diferente da primeira visita. Não era um turista curioso ou um antropólogo que chegava cheio de papeis perguntando coisas absurdas” (VERGER, 1997 p. 40)

Como colaborador e pesquisador visitante de várias universidades, conseguiu ir transformando suas pesquisas em artigos, comunicações e livros. Em Fevereiro de 1996, Pierre Verger faleceu, deixando um legado de extrema importância para o estudo das religiões afro-brasileiras. Revelando com suas fotografias uma autêntica expressão cultural não só do Brasil mas do mundo, ao demostrar que as mesmas relações mágicas, ritualísticas e míticas coexistiam em outras partes do mundo. Como exemplo clássico destas relações, temos na obra de Verger o Candomblé no Brasil, nome dado ao culto das divindades provenientes de certas regiões do imenso continente africano. Ele representa para seus iniciados as tradições dos antepassados escravizados reelaboradas em uma religião originada de diversos povos que tinham culturas diferentes, falavam línguas diferentes e cultuavam suas divindades de formas diferentes. A religião no Brasil tomou diversas formas de acordo com a nação proveniente do seu culto, mas em geral ela acabou por fazer um grande amálgama de diversas culturas. A nação Keto, onde o fotografo se iniciou no Brasil, tem sua origem do povo Nagô ou Yorubá, provenientes dos atuais sudoeste da Nigéria, do Benim (antiga República do Daomé) e do Togo, que durante o século XVIII e até 1815, foram escravizados e trazidos em massa para o Brasil durante o chamado "Ciclo da Costa da Mina", ou "Ciclo de Benin e Daomé".


G N A R U S | 165 Os Yorubás chamavam as suas divindades de

da religiosidade, eram na verdade uma busca por

Orixás, divindades de origem ancestral derivados

indícios e semelhanças com a forma de se perceber

tanto de seres humanos divinizados como o Orixá

o culto da natureza na África, com o que acontecia

Xangô, que tem uma origem histórica por ter sido

na Bahia.

um rei e dado início a uma dinastia, ou derivados das formas da natureza como o orixá Iroco, que é uma árvore sagrada para o povo Nagô.

Ela é uma religião iniciática, de transe, sacrifícios e de fortes apelos mágicos. Foi desenvolvida no com

o

conhecimento

dos

africanos

escravizados, por isso originalmente era uma religião proibida pela igreja Católica e pelo governo. O Candomblé prosperou e expandiu-se consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. com

Estabeleceu-se seguidores

de

várias classes sociais e dezenas de milhares de

Toda a obra de Verger está repleta de imagens representam

religiosidade brasileira.

a

afro-

Tanto

Candomblé

do

baiano

como de regiões da África em que rituais parecidos

eram

encontrados.

Verger,

como iniciado no Brasil, podia perceber na África muitas

similaridades

entre os rituais. Por isso seu

denominado de “raspar a cabeça” no candomblé, mas foi tirada na África, gerando a ideia de que a ritual que acabava de acontecer, com seus elementos simbólicos enchendo o quadro de significados, acontece nos dois continentes. A Fotografia em questão foi tirada na cidade de Saketé, Republica do Benim. Nela se pode ver uma pessoa sendo guiada por uma outra, no caso duas mulheres. A que está sendo guiada é a iniciada e a que guia é sua iniciadora. Pode-se ver a mão vacilante do noviço sendo delicadamente segura por mãos firmes e decididas. Pode-se ver a cabeça do noviço raspada e

templos.

que

trata-se de uma imagem que retrata instantes depois de acontecer um importante ritual

“O culto ao orixá dirige-se, portanto, a dois elos que se juntam – parte fixada da força da natureza e ancestral divinizado – e que serve de intermediário entre o homem e o inconcebível”. (VERGER, 2000 p. 38)

Brasil

Uma foto parece ser icônica, neste sentido, pois

olhar,

suas

fotografias sobre o tema

suja de penas e sangue de animais sacrificados. Podese ver o rosto calmo e sereno de quem é mais

experiente,

como o rosto da mulher que carrega em seus dedos o iniciado

e

vai

ensinar tudo o que sabe. E ainda podese ver o gestual corpóreo da iniciada que

parece

encontra

se num


G N A R U S | 166 estado de transe suave, como um ser que ainda não

Dessa forma, para Lévi-Strauss, a magia, ou o

sabe como se colocar no mundo. As cabeças baixas

pensamento mítico, seria uma estratégia, paralela à

e o andar que parece ser desengonçado denotam

da ciência, de se perceber a realidade e não um

isso.

estágio inferior ao da ciência. Ela:

Com o advento das chamadas imagens técnicas, (FLUSSER, 2005) a fotografia e suas derivações, o significado da imagem toma novas proporções. A imagem parece cada vez mais representar o real, pois ela se mostra como uma “pegada da

“(…) elabora estruturas organizando os fatos ou os resíduos dos fatos, ao passo que a ciência, ”em marcha" a partir de sua própria instauração, cria seus meios e seus resultados sob a forma de fatos, graças às estruturas que fabrica sem cessar e que são suas hipóteses e teorias.” (Lévi-Strauss, 1976, p37).

realidade”. No entanto a fotografia somente atribui ou reconhece valores a um aspecto de uma cena.

“Apesar das imagens fílmicas, fotográficas e videográficas estarem impregnadas de resíduos do real, elas não são uma extensão da realidade, mas sim uma criação interpretativa que é fruto de uma imaginação social”. (PALMEIRO, 2005 p. 9) Esse fetiche na imagem como continuação da realidade é muito parecido com a função exercida

Flusser (2005) aponta para o caráter mágico eminente das novas formas de se produzirem a imagem, que parecem revitalizar esse pensamento mítico, rompendo com essa ideia evolucionista sobre a magia, dando a ela novos valores e sentidos num mundo já incorporado de valores científicos. Esse processo se daria com o desenvolvimento de

por ela na pré-história, onde se representava o

poderosos

pensamentos

mundo exercendo um efeito moldador da

consequentemente

realidade. Isso se dava, pela existência de um forte

produziu no decorrer dos séculos, tornando

pensamento mágico. Onde as imagens desenhadas

possível o desenvolvimento de máquinas e de

na caverna tinham o objetivo de alterar a realidade

aparelhos capazes de representar o mundo.

material da comunidade. (FLUSSER, 2005)

(FLUSSER, 2005)

técnicos,

conceituais, que

a

e

ciência

A noção de “pensamento mágico” é, em si mesma,

Exemplo disto é a máquina fotográfica que pode

complicada. Está relacionada com as noções

produzir novas imagens chamadas de “imagens

evolucionistas e, portanto, com a ideia evolutiva de

técnicas”. Estas novas imagens não têm mais nada a

ir do mágico ao religioso, e em seguida ao

ver com as antigas imagens, além do fato de

científico,

fortemente

também representar o mundo. Elas na verdade são

marcada pelo positivismo. Já as ideias de Lévi-

frutos de diversos conceitos. Uma imagem

Strauss sobre uma “ciência do concreto”, por

fotográfica,

exemplo

mais

conhecimentos em química, em física, em artes, em

interessantes: as formas de classificação nativas são

eletrônica e etc. Estas imagens são na verdade uma

antes pró-científicas do que pré-científicas. Em

fórmula, um cálculo. Elas não têm mais valor como

outras palavras, não se trata de dicotomizar

coisa, só como conceito. Ou seja, seu valor está na

magia/religião e tampouco opor magia/ciência,

virtualidade, e paradoxalmente geram um tipo de

mas compreender que a ciência e a magia operam

magia que não se coloca no mesmo nível histórico

como um princípio semelhante – controlar a

da imagem pré-histórica. Pois ela “não visa

natureza ou se antecipar aos fatos da natureza.

modificar o mundo lá fora, como fez a pré-história,

em

uma

perspectiva

(Lévi-Strauss,

1976)

são

por

exemplo,

é

formada

por


G N A R U S | 167 mas os nossos conceitos em relação ao mundo”.

com o mundo.

(FLUSSER, 2005, p.16)

interessante relação entre magia e técnica, Walter

Da mesma forma no Candomblé a magia existe muito mais como a força que visa modificar os conceitos do indivíduo com relação ao mundo através de procedimentos ritualísticos, do que simplesmente alterar o mundo material.

Seu

círculo de iniciações busca rememorar e repetir a passagem inaugural, em forma de ritual: “durante o processo, os corpos dos iniciados são transformados em verdadeiros “quadros vivos de regras e costumes” (...) na qualidade de significantes dos

Onde se pode traçar uma

Benjamin revela que a diferença entre técnica e a magia é uma variável histórica (BENJAMIN, 1985). A técnica vai na verdade levar a magia, como a magia a técnica. O que parece ser singular na fotografia, e no cinema para o autor, é o fato de ela ser uma obra criada para ser reproduzida, onde a sua “aura” como obra de arte, estaria presente nas suas cópias. (BENJAMIN, 1985) Assim como a cada ritual no Candomblé essa “aura”, essa essência do elemento mítico que ele revive estaria presente.

princípios sociais” (VOGEL; MELLO; BARROS, 1993,

Uma fotografia de família pode representar uma

p.95). Ritos como o “raspar a cabeça” iniciam o

instituição que não existe mais, ela serve para

neófito na hierarquia da comunidade e é símbolo

rememorar e repetir esta família. Elas podem dar a

de uma forma de renascimento, de retorno à vida e

posse imaginária de um passado irreal, ou

um confronto da nova identidade com o mundo.

simbólico, assim como o ritual religioso rememora

Por exemplo o ritual da Romaria no Candomblé, quando este iniciado acaba de “raspar a cabeça”, e ainda vestindo as roupas e objetos sagrados vai assistir a uma missa Católica, é um jogo de resistência e rendição ao

acontecimentos ancestrais. O próprio ato de fotografar também pode ser visto como tal. “A fotografia não é meramente o encontro entre um evento e um fotógrafo, ela é um evento em si mesmo (SONTAG, 2004 p.21).

mesmo tempo. É resistência porque a romaria é

Para comparar essa magia existente na fotografia,

um enfrentamento: é preciso entrar no

pois “ela pertence ao mundo da magia e ao mundo

santuário cristão vestindo as suas insígnias

cientifico” (GURAN, 2000, v. 10), com o que ocorre

religiosas do Candomblé. Mas é rendição,

no Candomblé, a obra do fotografo Pierre Verger

porque é preciso assistir a missa e receber a

se mostra ideal como objeto de pesquisa pois nela

benção do padre. Um paradoxo, mas que no

pode-se perceber a presença das religiões de

entanto reafirma uma nova identidade ao

origem africanas, não só pelos olhos atentos de um

indivíduo. (VOGEL; MELLO; BARROS, 1993)

antropólogo, ou de um repórter fotográfico, mas

Na fotografia apresentada, há um quadro semelhante, o neófito, ainda frágil devido sua condição simbólica de renascimento, deve ser

também pelos olhos de um indivíduo que foi incorporado a essa comunidade, e por isso pode decifrar os conceitos inerentes a esta.

apresentado à sua comunidade. Onde sua

A cerimônia de “Raspar a Cabeça”, é um ritual

iniciadora deve leva-lo em uma procissão por

de iniciação onde o noviço foi possuído pela

sua aldeia.

primeira vez pelo Orixá que rege a sua cabeça.

Nas religiões de matriz africana a magia aparece como um dado constitutivo da relação do homem

(VOGEL; MELLO; BARROS, 1993) A cena que a fotografia em questão fixou parece ser simples,


G N A R U S | 168 mas é justamente nesta simplicidade que se

Todos os elementos e códigos contidos na

encontra a destreza do olhar fotográfico. Num

fotografia de Verger só podem ser realmente

instante aquela cena se formou no visor

percebidos quando se conhece a natureza da

inquieto do fotógrafo e percebendo a

religião em questão. São conceitos transmitidos por

importância simbólica da cena que via,

gerações e que juntos formaram o gesto

disparou a câmera e eternizou este momento,

fotografado, que é a condensação de valores do

repleto de símbolos, importantíssimos para o

pensamento

conhecimento da cultura dos Orixás.

mentalidade de um Europeu “abrasileirado”.

Todos esses pequenos códigos e gestos restritos a um iniciado, que pode entender a importância de cada um, gera um ritual onde o acúmulo de

africano

traduzidos

por

uma

Criando, assim, um momento de magia, pois ele “rasga” todos estes conceitos traduzindo-os neste único gesto capitado pelos olhos de um fotógrafo.

conceitos e técnicas inerentes aquela forma de ver

Ali, no gesto onde a iniciada é guiada, se encontra

e interpretar o mundo transbordam em um gesto

um ponto de ligação onde os dois tipos de magia;

mágico. Para o crente o ritual não deixa de ser uma

tanto a fotográfica como a ritualística. Muito

narrativa, uma fotografia da realidade que ele

Parecido como o que pensava Roland Barthes em

acredita existir. Rito que representando tanto o

seu livro “A Câmera Clara” (BARTHES, 2006) com o

mundo em que vive como o ancestral, através da

termo punctum, que seria um pormenor na

repetição e a significação, evidenciando como na

fotografia que chama a atenção de forma diferente,

fotografia algo que no agora já foi passado.

gerando uma fotografia que marca o olhar para um

(BARTHES, 2006)

valor superior

A importância dada à imagem fotografia e o

Afinal a fotografia apresentada não é só uma

cinema, por exemplo, vem justamente deste fetiche

representação de um acontecimento, mas um

de realidade que a imagem tecnológica exerce

suporte onde a ancestralidade no ritual também é

sobre o pensamento humano. Onde da mesma

revivida. Uma imagem cheia de mistérios que

forma que um crente acredita estar na presença de

machucam o entendimento de quem não pode

um ancestral divinizado incorporado por meio de

compreender os significados e textos. E talvez esta

um transe, como acontece no Candomblé, se pode

condensação de magia em um gesto fotografado,

pensar que a fotografia de um ser humano já morto,

formando assim uma dupla magia, eleve essa

é este incorporado em um pedaço de papel. Como

fotografia para um outro patamar, onde não se

constata Roland Barthes quando afirma que a

pode traduzir a imagem simplesmente pelos filtros

fotografia traz em sua origem uma experiência da

morais e políticos da sociedade ocidental.

morte. (BARTHES, 2006) Não tão diferente é pensar em uma energia da natureza, como um raio, habitando um negativo fotográfico. Então, ao vermos uma fotografia acreditamos ser ela uma representação de uma realidade, e muitas vezes acreditamos ver a verdade, somos neste caso fieis da fé na fotografia.

Rafael Garcia Madalen Eiras é formado em Bacharel em Cinema pela faculdade Estácio de Sá, pos-Graduado em Fotografia, Imagem e memória pela Universidade Candido Mendes, e graduando em licenciatura em História pela Universidade Cândido Mendes e colaborador da Gnarus Revista de História.


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Magia, arte e técnica: ensaios sobre a literatura e história da cultura. São Paulo:

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técnica: ensaios sobre a literatura e história da cultura. São

Paulo: Brasiliense, 1985a. Obras Escolhidas, v.1. DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes 2007 FLUSSER, Valem. Filosofia da caixa Preta. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 2005 GURAN, Milton. Fotografia para descobrir, fotografia para contar. Cadernos de antropologia e imagem (10) UERJ, 2000

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D´angola,: iniciação e identidade na cultura Afro-Brasileira. Rio de Janeiro: Pallas. 1993.


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