Jornal do sindhoesg 4 abril 2016

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Informativo do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás/Sindhoesg www.sindhoesg.org.br Ano 2 Nº 4 Abril/2016

Economia, agilidade e maior transparência nas compras hospitalares Criada há três anos, a Central de Compras do Sindhoesg vem proporcionando maior economia, agilidade, transparência e avanços na gestão dos processos de compras nos estabelecimentos filiados. Empresas vinculadas a outros sindicatos representados pela Fehoesg também são beneficiadas pelo sistema de compras eletrônicas.

A importância da higienização das mãos

O diferencial da hotelaria hospitalar


EDITORIAL

Diferenciais da boa gestão hospitalar É importante que os hospitais e demais estabelecimentos de serviços de saúde estejam atentos aos instrumentos e práticas da boa gestão

Já vai longe o tempo em que a gestão das empresas era baseada no conhecimento empírico, na mera observação e reprodução de experiências positivas herdadas. Hoje, e cada vez mais, o mercado exige a profissionalização dos gestores, o planejamento do trabalho, o uso de ferramentas que possibilitem a padronização dos processos e o acompanhamento dos resultados. Qualidade é a palavra de ordem. No setor de saúde não é diferente. Os hospitais precisam estar sempre atentos a seus custos, à necessidade de capacitação contínua de seu quadro de pessoal, à gestão administrativa, à relação com os compradores de serviços e, claro, à qualidade do atendimento prestado ao público. E quando falamos em atendimento em estabelecimentos de saúde não nos referimos apenas à assistência médica,

hospitalar ou laboratorial. Falamos dos serviços prestados aos pacientes e a seus acompanhantes em todas as etapas de sua passagem pela unidade: da recepção à alta médica. Por isso, é importante que os hospitais e demais estabelecimentos de serviços de saúde estejam atentos aos instrumentos e práticas da boa gestão. Citamos dois exemplos: os cuidados com a hotelaria podem aumentar a satisfação dos usuários dos serviços, gerando benefícios para a imagem da empresa, e inovações e melhorias no processo de compras podem resultar em agilidade e economia, o que permitirá que a unidade invista mais tempo e recursos no aperfeiçoamento de outros setores. O Sindhoesg tem trabalhado para orientar e apoiar os filiados na melhoria contínua da gestão dos estabelecimentos. Conheçam e utilizem nossos serviços.

José Silvério Peixoto Guimarães Presidente do Sindhoesg

SUMÁRIO Serviço: Central de Compras ..........................................................................3 Palestra: Higienização das mãos .....................................................................4 Diferencial: Hotelaria hospitalar .....................................................................5

Alameda Botafogo, 101, Centro, Goiânia - Goiás - CEP 74030-020 Telefone:(62) 3093-4309 www.sindhoesg.org.br DIRETORIA 2015/2018 Presidente José Silvério Peixoto Guimarães Vice-Presidente Salomão Rodrigues Filho Secretário-Geral Alexandre João Meneghini Secretário Adjunto Euler Baiocchi Clemente Tesoureiro Leonardo Mariano Reis Tesoureiro Adjunto Fernando Antônio Honorato da Silva e Souza Conselho Fiscal Efetivos: Adelvânio Francisco Morato, Cláudio Aguiar da Silva Neto e Max Maury Lopes Suplentes: Álvaro Soares de Melo, Anísio de Brito Melo Monteiro e João Batista de Sousa Conselho da Federação Titulares: José Silvério Peixoto Guimarães e Salomão Rodrigues Filho

Informativo do Sindhoesg – Ano 2 Número 4 Abril/2016 Edição: Santa Inteligência Comunicação Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb 764/JP Fone (62) 9903 0935 santainteligencia@terra.com.br Textos: Rosane Rodrigues da Cunha e Renato Rodrigues Fotos: Sindhoesg; Pressfoto - Freepik. com e divulgação Impressão: Flex Gráfica

Entrevista: Alexandre Meneghini ..................................................................6 Prevenção: Gripe H1N1 ...................................................................................8 2

Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião do Jornal do Sindhoesg


SERVIÇO

Central de Compras do Sindhoesg beneficia estabelecimentos filiados Há três anos, os filiados contam com os benefícios da Central de Compras do Sindhoesg, que proporciona mais economia, agilidade e transparência às cotações e aquisições de produtos

Que tal fazer a cotação de medicamentos, insumos hospitalares ou materiais de escritório e limpeza com empresas de todo o País sem sair de seu estabelecimento, com segurança, sem perda de tempo e sem gastos com te-

lefonemas? É isso que muitos estabelecimentos filiados ao Sindhoesg já estão fazendo graças à Central de Compras criada há três anos pelo Sindicato. A central, disponível também para filiados aos demais sindicatos representados pela Fehoesg (Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás), foi criada com o objetivo de facilitar, agilizar, baratear, melhorar a gestão e a transparência dos processos de compras nos serviços de saúde. Com um computador conectado à internet e o acesso ao módulo Compras Med da empresa Huma Tecnologia, o filiado pode adquirir desde medicamentos de alto custo a roupas de cama e materiais de limpeza e construção. Para a cotação, basta informar os itens e quantidade que pretende comprar. A solicitação é lançada no sistema e as

Benefícios oferecidos • Economia e redução dos custos operacionais e na aquisição de produtos e serviços • Eficiência e transparência no gerenciamento do departamento de compras • Documentação dos fornecedores disponibilizada eletronicamente para verificação de sua regularidade • Suporte técnico especializado em dias úteis • Possibilidade de integração com o sistema de gestão utilizado pelo cliente • Cotação com maior número de fornecedores • Acesso ao histórico de todas as cotações e compras com relatórios e planilhas simples e objetivas • Facilidade na comunicação com os fornecedores

respostas dos fornecedores chegam em poucas horas. Depois, é só selecionar proposta de interesse e efetuar a compra. Além da economia de tempo e da ampliação do acesso aos fornecedores, a Central de Compras também assegura maior eficiência no gerenciamento do departamento de compras dos estabelecimentos, que têm acesso rápido ao histórico de todas as cotações e aquisições com relatórios e planilhas simples e objetivas e facilidade na comunicação com os fornecedores. Para usufruir das vantagens oferecidas pela Central de Compras, entre em contato com o Sindhoesg/Fehoesg pelo telefone (62) 3093-4309.

Palavra dos clientes “Esse serviço é muito importante, pois amplia o poder de compra dos hospitais ao proporcionar o acesso a fornecedores de todo o País. Reduzimos os custos com a cotação e ainda conseguimos melhores preços, temos acesso a mais itens e a entrega é rápida” Paulo Gomes de Melo – diretor Administrativo do Hospital Garavelo “Com a Central de Compras temos acesso a várias empresas fornecedoras de medicamentos, material médico e outros produtos usados no Crer. Tudo de forma rápida e fácil, o que nos auxilia bastante nas compras, inclusive nos disponibilizando as certidões de regularidade fiscal dos fornecedores e garantindo total transparência ao processo”. Leilane Alves Vieira – compradora do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) 3


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Palestra aborda a importância da higienização das mãos A apresentação fez parte do ciclo de palestras de capacitação de profissionais dos estabelecimentos filiados sobre temas relacionados à segurança e saúde no trabalho

A correta higienização das mãos é tão importante para a saúde e a prevenção de doenças que tem até uma data especial no calendário para alertar as pessoas sobre

esse hábito: 5 de maio, Dia Mundial de Higienização das Mãos. Entre os profissionais de saúde, que no ambiente de trabalho estão frequentemente expostos a germes, fungos, bactérias e vírus, a lavagem das mãos é uma regra de ouro para a proteção da própria saúde e a promoção da segurança dos pacientes e demais profissionais e usuários dos serviços de saúde. Essa medida, essencial para a prevenção, por exemplo, da transmissão do vírus H1N1, foi um dos temas abordados na palestra promovida pelo Sindhoesg no dia 29 de abril e que contou com a participação de 117 profissionais de saúde de estabelecimentos filiados. A palestra “Higienização das mãos, acidente com material biológico, descarte e perfurocortante, EPI’s e adornos” foi ministrada no auditório do Hospital Araújo Jorge pela enfermeira Zilah Cândida Pereira das Neves.

Palestra: tema relevante e auditório cheio

Mestre e doutoranda em enfermagem e especialista em prevenção e controle de infecção hospitalar e em vigilância sanitária e epidemiológica, Zilah orientou os participantes sobre a correta higienização das mãos, que deve ser feita regularmente antes e após o contato com o paciente e com áreas próximas a ele, antes da realização de procedimentos assépticos e após risco de exposição a fluidos corporais.

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ATENDIMENTO

Hotelaria desponta como diferencial de humanização e acolhimento nos hospitais

Instituições de saúde estão investindo na hotelaria hospitalar e buscando adotar novos processos que integram o bem-estar dos pacientes, colaboradores e visitantes

Gestores de hospitais interessados em aperfeiçoar os processos que envolvem o atendimento ao público estão apostando em um conceito que pode se tornar um diferencial estratégico na humanização do atendimento: a hotelaria hospitalar. A administradora de empresas Patrícia Prioto, especialista em Hotelaria Hospitalar pelo Hospital Albert Einstein e consultora de Qualidade em Serviços de Saúde, defende que este é um diferencial para o mercado de saúde, oferecendo humanização, hospitalidade e estruturação nos setores de interface e apoio. Para ela, que também é a atual vice-presidente da Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar do Distrito Federal e Goiás, os valores agregados estão direcionados ao atendimento ao cliente de saúde e que auxiliem e contribuam para a recuperação dele. “A hotelaria hospitalar é atualmente uma realidade necessária, sendo um diferencial para os clientes por apresentar um novo cenário e contexto voltados para a humanização, a hospitalidade e o acolhimento”, diz. Ela explica que o conceito de hotelaria hospitalar abrange todos os serviços de apoio que existem nas instituições de saúde com o objetivo de acolher o cliente de saúde (paciente, acompanhantes e visitantes) com humanização e hospitalidade, atendendo e superando as expectativas dos mesmos. Patrícia Prioto acrescenta que só é possível alcançar este parâmetro por meio do atendimento personalizado e com a utilização de ferramentas estratégicas na assistência e serviços de apoio. “Uma boa hotelaria hospitalar

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pode ser considerada quando a instituição se preocupa com a segurança do paciente”, pontua. Segundo ela, no processo de implantação da hotelaria hospitalar devem ser incluídos os serviços de apoio e suas interfaces, como lavanderia, rouparia, hospitalidade, estacionamento, recepção, Serviço de Nutrição e Dietética (SND), portaria, gerenciamento de leitos, higienização, controle de pragas, de resíduos sólidos em saúde, manutenção, mobiliário e ambientação. A especialista ressalta que implantar a hotelaria hospitalar e realizar os ajustes de processos destes serviços são ações que não exigem grandes investimentos, já que são estruturas fundamentais para o funcionamento dos serviços. Ela lembra ainda que devem ser priorizados os processos seguros nos serviços de apoio e interfaces e ampliados os horizontes dos profissionais da área em relação a seus papéis e responsabilidades. “Todos os colaboradores precisam se sentir integrantes e participantes da linha de produção do cuidado do paciente”, completa.

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ENTREVISTA – Alexandre João Meneghini

“A gestão eficiente deve ser buscada no primeiro, segundo e terceiro setores” Em 2012, o médico Alexandre João Meneghini assumiu a presidência da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), entidade mantenedora do Hospital Araújo Jorge. Além do cargo, ele assumiu também o desafio de reestruturar e recuperar a imagem do hospital, que é considerado uma referência no tratamento de câncer nas regiões CentroOeste e Norte do País e enfrentava uma grave crise administrativa, financeira e de credibilidade junto à sociedade. Nesta entrevista, Meneghini, que deixou o cargo no final de março, recorda os desafios enfrentados e fala sobre as conquistas alcançadas.

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Como estava o Hospital Araújo Jorge quando o senhor assumiu a sua gestão? Em 2012, o cenário não podia ser pior: dívida acumulada de 74 milhões de reais, tratamentos interrompidos por falta de quimioterápicos, salários de empregados atrasados, pagamento de honorários médicos retidos, equipamentos hospitalares sem manutenção, atraso no pagamento de fornecedores e encargos sociais atrasados, além da ausência de certidões negativas. No âmbito burocrático, a situação não era nada melhor. Havia associados em situação irregular e um Estatuto Social que não atendia às exigências legais. Vivíamos três grandes crises: financeira, administrativa e de imagem. Quais foram os maiores desafios enfrentados nestes quatro anos de gestão? O principal desafio foi na área financeira, nossa preocupação sempre foi fazer da ACCG uma instituição eficiente, com resultados positivos. Isso porque acreditamos que não é porque somos filantrópicos que não devemos ter lucro. Devemos, sim, mas sempre reinvestindo esse lucro na própria assistência. A sociedade precisa enxergar na ACCG uma instituição que dá certo, que sabe gerir seus recursos e tratar seus pacientes com qualidade. E quais foram as maiores conquistas? Entre as maiores conquistas, posso citar: renegociação das dívidas com fornecedores, instituições financeiras e corpo clínico; normalização do fornecimento de quimioterápicos aos

pacientes; regularização das certidões e a renovação do Certificado de Filantropia em agosto de 2012, permitindo o acesso a verbas públicas; reforma estrutural em diversos setores, como radioterapia, centro cirúrgico, enfermarias do SUS, pronto atendimento, quimioterapia e esterilização; instalação do simulador e de um novo acelerador linear para a radioterapia; etc. A área administrativa também recebeu revisões importantes, inclusive em um dos principais focos de preocupação de qualquer instituição filantrópica hoje: os custos. Em um trabalho liderado pela diretoria, especialmente pelo tesoureiro geral da ACCG, Paulo Moacir, foram estabelecidas metas cruciais para que a instituição conseguisse ultrapassar 2015 com menos prejuízos e maior assertividade em suas ações orçamentárias. Desse alinhamento, decidiu-se pelo corte de 11% nos custos gerais; redução dos rateios; aproximação dos setores com a ferramenta eletrônica de custos (NCI) para controle pontual e mensal dos gastos. Além disso, foi trabalhada a racionalização do uso de insumos (oxigênio, acessos venosos, rouparia e material de escritório); de antimicrobianos; de antifúngicos; de insumos no banco de sangue. São constantes e ininterruptas as negociações com os fornecedores para conter aumentos abusivos e o controle das requisições de compras. Aliado a esses aspectos, o olhar apurado sobre a folha de pagamento também se mostrou como mais uma medida de cautela, devido às características da instituição. Tínhamos um aumento da folha sem um aumento de produtividade. Diante disso, foram desafiadoras, porém essenciais, ações como a contenção de novas contratações e a redu-


ção do número de funcionários. O senhor já tinha alguma experiência como gestor de uma unidade hospitalar antes de assumir o Hospital Araújo Jorge? Já havia sido diretor Clínico do Hospital Araújo Jorge, por cerca de dois anos, porém sem nunca estar diretamente envolvido com a gestão. A que ou a quais fatores o senhor atribui o sucesso de sua gestão? Um dos pilares da gestão interventora é a consolidação da transparência, da descentralização e da eficiência na forma de gerenciar, desde a presidência até a chefia de um posto de enfermagem. Além disso, a partir do controle orçamentário, com planejamento responsável dos gastos e transparência em cada ação, foi possível realizar muitas melhorias, resgatando o balanço patrimonial superavitário ao longo dos quatro anos de gestão. O senhor acredita que a experiência bem-sucedida da administração do Araújo Jorge, que é um hospital filantrópico, pode ser aplicada também em hospitais privados? Com certeza. A gestão eficiente deve ser buscada no primeiro, segundo e terceiro setores. Todas as ações da diretoria interventora objetivaram o restabelecimento da saúde financeira da instituição, com obras de melhorias em geral, capacitação e qualificação profissional, aquisição de equipamentos médicos e de tecnologia da informação e, principalmente, no aperfeiçoamento de processos internos. Significativos resultados já são sinalizados com a implantação dos conceitos do Lean Health Care (Metodologia Administrativa baseada no Toyotismo), com o apoio técnico da Lure Consultoria, permi-

tindo a revisão dos processos internos com aumento da produtividade e redução de custos operacionais. Em que condições o senhor entregou o hospital à nova diretoria? Qual é a média de atendimento, procedimentos, a situação financeira, do quadro de pessoal comparando o período anterior e o período que finalizou a gestão? Entrego à nova diretoria uma instituição modernizada e com as contas bem estruturadas, com parâmetros bem estabelecidos para o acompanhamento de metas, com processos mais enxutos, uma instituição que trata os pacientes bem e sem filas, com dignidade e segurança. Sem duvida, ainda assim, devido às condições política e econômica pelas quais passa o nosso País, a nova diretoria tem um enorme desafio pela frente, e estaremos juntos ajudando sempre. Em 2012, quando assumimos, tivemos 935.090 procedimentos realizados. Deixamos a presidência, em março deste ano, com 1.137.801 procedimentos realizados no ano de 2015. O senhor é o atual secretário-geral do Sindhoesg, diretor de Relações Sindicais da Fehoesg e secretário administrativo do Sindicato dos Médicos. Como é a sua atuação nestas entidades? A minha atuação tem sido como suporte e também como alguém que transita tanto na gestão como na parte operacional do atendimento à saúde. Quais são os seus planos profissionais a partir de agora? Continuar ajudando da maneira possível

na gestão da ACCG e prosseguir minha carreira como cirurgião de cabeça e pescoço. Espero poder contribuir com nossa experiência em gestão em outras instituições.

Perfil Alexandre João Meneghini, 46 anos, formou-se medicina em Uberlândia (MG), em 1994. Médico cirurgião geral, cirurgião cancerologista e cirurgião de cabeça e pescoço, ele é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço desde 2001.


CONTRA A GRIPE

Cuidado com o vírus H1N1 A influenza, também conhecida como gripe, é uma infecção do sistema respiratório, que ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem

Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C, sendo o influenza A responsável pelas grandes pandemias. O vírus A é ainda classificado em subtipos, dentre eles o A-H3N2 e o A-H1N1, que, neste ano, até abril, provocou mais de 400 mortes no Brasil, muito mais do que o registrado no ano passado inteiro. Por isso, a Fehoesg e o Sindhoesg orientam a população a ficar atenta aos sintomas e às formas de prevenção da contaminação. A vacinação é importante, mas os cuidados diários com a higiene nunca podem ser esquecidos. Previna-se e afaste os riscos da doença. Prevenção

Sintomas mais comuns A gripe, ou influenza sazonal, iniciase em geral com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Confira alguns sintomas: 33 Febre alta com duração em torno de três dias 33 Dor muscular 33 Dor de garganta 33 Dor de cabeça 33 Coriza e tosse seca

33 Lave sempre as mãos, principalmente antes de consumir algum alimento e após tossir ou espirrar 33 Use lenço descartável para higiene nasal 33 Cubra o nariz e boca quando espirrar ou tossir 33 Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca 33 Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas 33 Mantenha os ambientes bem ventilados 33 Evite aglomerações e contato próximo com pessoas gripadas

Vacinação A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza. Tratamento Deve envolver boa hidratação, repouso e uso de analgésicos e de antiviral específico, prescrito pelo médico. Um deles é o Oseltamivir (mais conhecido pela marca Tamiflu), que é indicado para pessoas com maior risco de complicações e que deve ser tomado nas primeiras 48 horas do início dos sintomas.

Unidade Central:

Av. Mutirão, nº 2762, Setor Bueno. Unidade Centro Clínico : Rua 104, nº 90, Setor Sul.

Unidade Centro Médico Valéria Frota: Rua 9-A, nº 160, Setor Aeroporto.

RESULTADOS VIA WEB

Laboratório Unimed - Unidades 8

www.unimedgoiania.coop.br

Unidade Aparecida: Av. Rio Verde, em frente ao Buriti Shopping, Jardim Luz.

Unidade SAU I (exclusivo para Urgência e Emergência): Rua 9-B, nº 18, Setor Oeste.

Goiânia


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