Revista Colégios Vicentinos - agosto de 2012

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revista

ano 2 • número 4 • ago2012

Bagagem certa para uma vida de sucesso

FOTO: Franc k Bosto n

/ PHOTOS.COM

Reforços de estudos que dão resultados concretos para os alunos

nova marca • educação para todos • feira cultural e tecnológica


Editorial

Alunos transformadores “Uma sociedade começa a melhorar quando para de culpar o aluno pelo fracasso” Bernardo Toro Caro leitor,

Ir. Luci | Diretora

Este editorial começa com uma das vozes sobre Educação que deveria ser a mais ouvida em nosso país, aliada às dos nossos pensadores brasileiros que estão na vanguarda para uma Educação de qualidade. Bernardo Toro, filósofo, sociólogo e um dos educadores mais respeitados na atualidade, defende o conceito de política educacional voltada para a dignidade humana. Educação de qualidade não se faz quando, apenas, apontamos o fracasso do aluno na aquisição de competências e habilidades ou no domínio dos conteúdos programáticos, mas sim, quando formamos cidadãos para o mundo. Nosso objetivo é construir uma Educação de qualidade que prime pela formação humana, privilegiando o aluno como pessoa, fazendo o educando observar, criticar e formular ações capazes de transformar a realidade que o cerca. Também desejamos formar um cidadão crítico e reflexivo que aprenda que a realidade vista e vivida não é a única possível e que existem outras possibilidades de criação para o desenvolvimento da sociedade. É importante, pois, compreender que cada um observa a realidade de seu jeito e que por isso precisamos de muito diálogo para formar e educar. A arte de aprender começa desde o berço e segue até o final de nossas vidas, portanto a construção da dignidade humana deve ser entendida como uma contínua inclusão de experiências pessoais e históricas de acordo com o pensador colombiano Bernardo Toro. Além disso, formar integralmente é mais do que pensar apenas na formação acadêmica. O mercado de trabalho e a própria sociedade exigem que o indivíduo seja cada vez mais competente para liderar e trabalhar em grupo, ou seja, um paradoxo entre coordenar e cooperar com a equipe. Saber trabalhar em conjunto é uma cultura que se aprende na escola, na família e esse costume leva-se à sociedade. Por isso, os educadores vicentinos acreditam na participação da família no ato de educar e anseiam por essa ação. Então, caros leitores, ao passearem pelas páginas de nossa revista vocês encontrarão uma maneira bem vicentina e específica de como é feita a Educação e a formação em nossas escolas. Boa leitura!

Colégio Santo Antonio de Lisboa R. Francisco M arengo, 1317 cep 03313-001 Tatuapé São Paulo SP Colégio São Vicente de Paulo Praça Nossa Senhora da Penha, 161 Colégio J. R. Passalacqua Rua João Passalacqua, 207 www.colegiosvicentinos.com.br

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Supervisão Geral: Irmã Luci Rocha de Freitas Coordenação: Delma Penha Santos da Silva • Jornalista R esponsável: A na Cândida Briski (mtb no 43.154/SP) • Projeto gráfico e diagramação : 113dc Design+C omunicação 11 3384-2140 www.113dc.com.br • R evisão: Josias de Souza • Fotos: New Face Fotos / A na Cândida Briski / 113dc / Acervo Colégios Vicentinos • Impressão: Ogra Oficina Gráfica. tiragem 6.000 exemplares.

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Família Vicentina ainda mais unida Novo logotipo dos Colégios Vicentinos vem reforçar a visão da rede vicentina no mercado, aliando tradição e modernidade A partir de 2013, os Colégios Vicentinos passam a adotar uma nova identidade visual, apresentando-se no mercado de maneira diferente. O objetivo da mudança é disseminar o conceito de Família Vicentina nas cinco escolas da rede, mantendo o padrão de qualidade reconhecido e já consagrado na comunidade escolar. Com a alteração, o trabalho realizado em rede recebe destaque. Ao mesmo tempo em que se evidenciam conceitos intrínsecos à escola, como a tradição de mais de cem anos em educar, também a modernidade está presente nos métodos, instalações físicas e na estrutura escolar, diferenciais importantes dos Colégios Vicentinos. O novo layout escolhido é arrojado, leve e remete aos valores vicentinos, presentes no dia a dia das escolas. A torre aparece na marca como elemento principal, representando o pilar central dos Colégios Vicentinos e sua tradição no ensino de qualidade e por isso é parte integrante na construção da letra “V” em símbolo gráfico. A letra “C” segue o movimento da letra “V”, apresentando assim um movimento que remete ao grafismo de “Correto”, utilizado usualmente por professores na correção de exercícios, tarefas e avaliações. Esse elemento traz à marca o traço humano, tão necessário na relação ensino-aprendizagem. Já o movimento ascendente do símbolo gráfico representa o constante aprimoramento dos Colégios em busca da excelência educacional e modernidade associada à tradição. Em outras palavras, a nova marca representa aos pais e alunos o compromisso dos Colégios Vicentinos em manter a qualidade de ensino em todas as suas unidades, independentemente da localização e do corpo funcional.

Isabelle Garcia Ferreira Paulino, da 1a Série A do Ensino Médio do Colégio Santo Antonio de Lisboa.

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Somando diferenças, incluindo valores Para os Colégios Vicentinos uma educação só é completa quando possibilita oportunidades iguais para todos

Acima, o aluno Iago do 1o ano, é deficiente visual, estuda há 4 anos nos Colégios Vicentinos; abaixo, a aluna Mariana Todeschini, que possui surdez profunda, foi a primeira colocada no curso de Farmácia

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Condições diferentes e outras adversidades não devem ser um empecilho para a formação educacional. É sob esta ótica que os Colégios Vicentinos desenvolvem um trabalho diferenciado e pioneiro de inclusão social que possibilita oportunidades iguais para todos os alunos. Desde 2009, a rede mantém em suas escolas alunos com diversos tipos de deficiência. Profissionais especializados ajudam a adaptar os materiais utilizados em sala de acordo com o nível e o tipo de deficiência do educando, sem que para isso, tenham que abrir mão da qualidade do ensino. O mesmo material utilizado por alunos da Educação infantil, por exemplo, é utilizado para alfabetizar um aluno com deficiência visual. Utensílios em alto-relevo, como botões, lantejoulas, linhas, entre outros, são aplicados nos conteúdos para que a falta de visão possa ser substituída pelo toque. “O material didático adaptado para meu filho nos surpreendeu e superou nossas expectativas, seu aproveitamento tem sido maravilhoso. Percebemos que existem muitas pessoas que nem conhecemos empenhadas e dedicadas em adaptar, o melhor possível, todo e qualquer material que o Iago tenha contato.

Também percebemos que o trabalho de alfabetização sonora que é oferecido pelos Colégios é muito importante e válido”, elogia Vanesca Peromingo de Souza Ribeiro, mãe de Iago do 1o ano, que é deficiente visual e estuda há quatro anos nos Colégios. Dentro desse contexto, associações entre cores, texturas, sons e imagens levam ao ensino integral e possibilitam uma convivência sadia e harmoniosa entre o restante dos alunos, que aprendem desde cedo a respeitar e contribuir com as limitações alheias. “Como a escola não visa lucro, é completamente possível oferecer esse tipo de ensino, mesmo que seja para um número limitado de alunos que nos procuram. É mais um investimento social dos Colégios Vicentinos que, pela sua finalidade e nobreza, se justifica”, explica o coordenador de alfabetização em braile e também deficiente visual, José Antônio da Silva. Formado em música, o professor José vem à escola três vezes na semana, dedicando um dia para dar acompanhamento aos alunos com deficiência de modo que a inclusão transcorra da forma mais natural possível. Nos outros dois dias, ele realiza a codificação do material pedagógico para transcrevê-lo em braille, garantindo assim sua


Ex-aluna vicentina é destaque Mariana Victoria Todeschini foi a primeira colocada no curso de Farmácia na UNICSUL, uma grande vitória para qualquer um, ainda mais para uma candidata que possui surdez profunda bilateral. Apesar da conquista, Mariana lamenta as muitas recusas recebidas por falta de estrutura nas escolas. “Fiz muitos vestibulares e não conseguia aceitação “Os Colégios são uma segunda casa do em nenhuma uninosso filho, deixá-lo aos cuidados desses versidade, mesmo profissionais tão capacitados é muito sabendo que tinha reconfortante”, mãe do Iago. ido bem nas provas. Chegaram a dizer que até haviam perdido minha prova; realmente como o futebol, basquete etc. “É o preconceito foi grande”, relata emocionante pensar e falar soa estudante. bre a aceitação que a escola tem Diferente do que encontrou com o Iago. Às vezes temos a imnos vestibulares, Mariana faz pressão de que ele é um ‘popstar’ elogios aos Colégios Vicentinos, ou algo assim...ele é realmente onde cursou o Ensino Médio. querido por todos. Os Colégios “Fui recebida com muito ressão uma segunda casa do nosso peito e profissionalismo. Todos filho, deixá-lo aos cuidados desestavam ansiosos pelo desases profissionais tão capacitados fio de aprender a me ensinar. é muito reconfortante”, reitera Rapidamente fiz amigos e foi Vanesca. perfeita utilização. Além do material inteiramente adaptado, as estruturas das escolas têm acesso universal, ou seja, são preparadas para receber todos os tipos de pessoas com deficiência. As aulas de educação física também são idealizadas de forma especial, para que os alunos pratiquem modalidades esportivas adaptadas,

Professor José Antonio da Silva, que codifica os materiais pedagógicos, transcrevendo-os em braille

muito bom. A direção da escola mantinha contato com a minha fonoaudióloga e receberam instruções de como se dirigir a um surdo; os professores queriam saber se eu estava entendendo bem as aulas, se tinha alguma dúvida, se eles podiam melhorar em alguma coisa. Esse interesse deles foi muito importante para mim”, finaliza. Os Colégios Vicentinos acolhem, educam e possibilitam oportunidades iguais para todos os alunos, realizando um importante e pioneiro trabalho educacional, incluindo socialmente e formando cidadãos.

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Uma formação sólida e completa para toda a vida Nos Colégios Vicentinos o vestibular é apenas uma etapa. Já a bagagem educacional é para toda a vida. Confira os relatos dos ex-alunos vicentinos e saiba por que a educação aqui é diferenciada Que tipo de educação você pla-neja para seu filho? Uma educação em que ele possa se desenvolver intelectualmente e como ser humano ou apenas uma educação focada no vestibular? Um dos grandes diferenciais dos Colégios Vicentinos é a preocupação constante da equipe pedagógica com a qualidade do ensino, desde os anos iniciais até a terceira série do Ensino Médio. Isso porque o estudo e a formação não são apenas uma etapa da vida, mas são constantes ao longo da carreira em um mercado profissional cada vez mais competitivo e dinâmico. O ingresso em uma boa universidade é tão importante quanto conseguir uma boa colocação profissional. “Eu devo um agradecimento eterno aos Gabriel de meus pais por terem me colo- cado nos Colégios Vicentinos, pois ali não só conquistei um grande conhecimento sobre os diversos campos das Ciências, como também tive apoio para enfrentar barreiras”, salienta Gabriel de Sousa Romero, aluno do curso de Ciências Sociais da UNESP. Logo nas primeiras séries, os Colégios Vicentinos trabalham o

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desenvolvimento das chamadas “Competências e Habilidades” da criança, para que no Ensino Médio ela tenha todas as aptidões necessárias para encarar os desafios que vão surgir. Conceitos como disciplina, criatividade, liderança, autoestima e perseverança fazem parte da rotina escolar do aluno, desde o início, para que ele consiga se diferenciar ao longo da sua carreira. E como cada aluno é único e tem suas próprias necessidades, os Colégios Vicentinos não só acolhem todo o tipo de estudante, como capacitam de forma diferenciada, respeitando o ritmo e o desenvolvimento de cada um. “Nós temos um plano de estudo para cada tipo de aluno. Trabalhamos com os mais brilhantes, com aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem e também com Sousa os medianos. O foco não é o vestibular ou o ENEM em si, mas sim o desenvolvimento do educando por meio do processo de aprendizagem que culminará não só com o ingresso em uma universidade, mas com uma visão de mundo ampla que o guiará por toda sua vida”, explica a orientadora pedagógica Tania Dimov Favorito, do Colégio Santo Antonio de Lisboa, um dos Colégios Vicentinos.

Cursos de aprofundamento e reforço escolar

Essa preocupação dos Colégios pode ser facilmente constatada em algumas das disciplinas e atividades do Ensino Médio, como nos cursos de Aprofundamento e Competência Leitora, entre outras atividades que fazem toda a diferença aos futuros universitários. “O Ensino Médio proporcionou-me, além Felipe da ótima formação moral, um ensino de qualidade com aulas em período integral, aprimorando mais meus conhecimentos, principalmente na área de exatas”, agradece o aluno do 5o semestre de Engenharia Mecânica da FEI, Felipe Person Malta. O projeto denominado Aprofundamento é destinado aos alunos da 3a Série do Ensino Médio que tenham, ao longo da 2a Série, média igual ou superior a 7,0, e aos que tenham melhorado suas médias ao longo da 3a Série. Com 12 aulas no período da tarde organizadas em quatro encontros semanais, o projeto envolve as disciplinas de Física, Química, Matemática, Biologia, Língua Portuguesa, História e Geografia, usando materiais específicos que visam revisar e aprofundar os conteúdos, além de realizar simulados para o grupo.

Person Malta


net, revisão on-line e a recuperaComo o objetivo dos Colégios ção paralela. “Foi nos Colégios Vicentinos é que todos particiVicentinos que recebi toda mipem desse projeto, aos alunos nha base acadêmica que possibique não atingem a média nelitou meu ingresso na USP, a reacessária, mas que conseguem filização de um sonho para mim. car entre 5,0 e 6,9, é oferecido o Entretanto, o apoio não se resuprojeto denominado Competênmiu apenas ao ensino para o vescia Leitora no qual os professotibular. Muitos valores que tenho res de Português e Matemática em mim hoje são frutrabalham conjuntamento do trabalho inicial te, detectando e das minhas professosanando possíveis ras de Educação Infalhas no aprenfantil, que foi condizado desses alutinuado por outros nos, para que conprofessores”, dessigam participar taca a futura psido projeto de Aprocóloga Larissa fundamento. dos Reis StelAos alunos que la, que já sonha apresentam dificulem conseguir o dades, existe um doutorado com trabalho realizaLarissa dos Reis Stella 27 anos. do ao longo do ano letivo pela Orientação Educacional, que Estímulo e preparação orienta e disciplina os estudos para enfrentar a concorrência tanto em sala de aula quanto em Apesar do foco não ser o vescasa, para que esses alunos se tibular enquanto resultado fisintam amparados durante todo nal, mas sim tê-lo como parte o tempo e tenham chances de do processo, os Colégios Vicentimelhorar seu aproveitamento esnos acreditam que todas as procolar. “Nunca fui um excelente vas oficiais fazem parte da foraluno, tinha dificuldades em almação integral do educando; por gumas matérias, principalmente esse motivo, os alunos são prena área de exatas. Recebi reforparados a enfrentar esses ciclos, ço em algumas séries, mas com por meio dos simulados, que ano passar dos anos, não precisei tecipam situações que eles vão mais, pois aprendi a estudar e vivenciar. “O colégio foi responsempre me mantive na média”, sável em fazer com que eu fosexplica Daniel Reynaldo, se picada pelo que atualmente está reali‘bichinho do zando um estágio na Fransaber’ e do ça na área de gastronomia ‘quero saber por meio da faculdade. mais’. O apoio Além desses três níveis pedagógico de cursos, os Colégios que recebi foi Vicentinos oferecem imprescindível a todos os alunos para que atinalgumas ferramengisse meus obtas que visam acejetivos e princilerar e tornar mais palmente para agradável o aprendique me adapzado, como o plantão tasse às novas Daniel Reynaldo de dúvidas via intersituações e com

isso conseguisse superar os obstáculos”, relata a Engenheira Civil formada pelo Mackenzie, Ana Maria G. Faria, que há quase três anos atua no setor de saneamento básico. An

a Maria G. Fari a

Professores, intermediadores do saber

Outro grande destaque dos Colégios Vicentinos está no corpo docente, já que o professor, diferente de como ocorre em outros colégios, assume o papel de mediador entre o conhecimento acadêmico e o aluno, o qual é levado a formular hipóteses, confirmá-las ou rejeitá-las, abandonando assim a função de receptor de informação para ser agente ativo no processo de aprendizagem. “Eu tive toda minha formação básica aqui, então posso dizer que a escola e os professores contribuíram com a maior parte da minha formação intelectual e do meu caráter”, resume o universitário Gabriel Arantes Santos, que está cursando Biomedicina na UNESP. Além de tudo isso, os Colégios Gabriel Arantes Vicentinos contam com uma equipe especializada formada por mestres, doutores e especialistas nas diferentes disciplinas, material didático personalizado com a participação da equipe pedagógica em sua produção e a melhor infraestrutura do mercado com laboratório de robótica, química, biologia, informática e, claro: a tradição de décadas na excelência do ensino e na formação de caráter.

Santos

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Os melhores resultados nas maiores competições do país FOTO: Jakub Jirsák / PHOTOS.COM

O aprendizado está no preparo e não no resultado final

Constantemente os alunos vicentinos são instigados a participarem de competições externas, como as Olimpíadas de Física, Química, História e Matemática, que servem de estímulo para o aprofundamento escolar e reforçam o empenho diário na superação dos limites. As olimpíadas são competições abertas a todos os estudantes do país e visam incentivar o ingresso de jovens nas áreas científicas e tecnológicas, contribuir para a integração das escolas com a universidade e estimular, ou mesmo antecipar, o interesse dos alunos pela atividade universitária. Alunos que alcançam bom desempenho nessas competições têm a possibilidade de participar

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de outras até em nível internacional, representando a escola ou o país. Além disso, podem realizar gratuitamente cursos de aprofundamento, agregando prêmios ao seu currículo, com ótimas oportunidades de emprego no futuro. Diferente de outras instituições, nos Colégios Vicentinos é dada oportunidade aos alunos interessados em aprender, independentemente de seus resultados acadêmicos, gerando com isso, uma competição saudável e prazerosa. “Não adianta selecionarmos apenas os melhores alunos para ficarmos com o título de melhor escola ou com as primeiras colocações. Nós damos oportunidade aos alunos interessados e a partir daí os ca-

pacitamos. A escola acredita que o aprendizado está no preparo e não no resultado final, por isso é tão importante que nem só os melhores participem”, sintetiza Irmã Luci Rocha de Freitas. Além de incentivar a participação dos alunos, os Colégios Vicentinos auxiliam na subcoordenação de algumas olimpíadas, como a Olímpiada Brasileira de Física, que realizará uma das etapas no Colégio Santo Antônio de Lisboa. Com tanto incentivo e empenho, os resultados naturalmente aparecem. Tanto que os Colégios Vicentinos há seis anos vêm revelando e confirmando talentos que chegam até a fase final, com a conquista das medalhas de bronze, prata e ouro.


Do outro lado da sala de aula Professores dos Colégios Vicentinos mostram que estão sempre em busca de mais conhecimento Os Colégios Vicentinos sabem da importância de um profissional qualificado, motivado e em formação continuada para atuar como educador nos dias de hoje. Por isso abre espaço para que o professor estude e se aprimore, trazendo assim mais conhecimento e experiência para seus alunos. Professor Jonathan Mackowiak da Fonseca Formado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário São Camilo, recentemente concluiu o Mestrado na área de Fisiopatologia experimental, pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com um projeto inédito de pesquisa que teve o objetivo de analisar a patogênese da hipertensão associada à Doença Renal Policística Autossômica Dominante (DRPAD), uma das principais doenças humanas hereditárias. Com resultados bastante positivos na área médico-científica, esse trabalho foi apresentado em três congressos internacionais, inclusive conquistando prêmio entre os sete melhores trabalhos de jovens pesquisadores do Congresso Europeu, e foi publicado em uma das melhores revistas científicas da área. “Essa experiência no meio científico, cercado de pesquisadores renomados da USP, fez com que eu pudesse aprender e reconhecer conteúdos e didáticas novas, que hoje são aplicadas em prol do desenvolvimento dos meus alunos”, justifica.

Professor Alex Hagiwara O professor Alex foi contemplado com uma bolsa de pesquisa por ter obtido a primeira colocação entre os alunos de Mestrado em História pela FFLH-USP, tendo como orientadora a professora e doutora Suely Robles Reis de Queiróz, uma das maiores especialistas sobre a escravidão e história política do Brasil nos séculos XIX e XX. Com o objeto de estudo a “Imprensa e a Política no começo do século XX”, o professor Alex busca em seu mestrado compreender as diversas imagens de Floriano Peixoto que circulavam na imprensa à época de seu governo. Assim, pretende discutir os variados “projetos” da República existentes e os embates entre os seus defensores, que faziam dos periódicos no século XX uma de suas arenas favoritas. Paralelamente às atividades de mestrado, o professor faz parte do grupo de pesquisa sobre ensino e material didático de História na USP, vinculado ao programa de pós-graduação. No momento, atua no desenvolvimento de elaboração de material de apoio para o Ensino Fundamental e Médio, que, inicialmente será utilizado pelos professores da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP. “A rede não só apoia como incentiva a atualização dos professores em suas áreas de atuação, por meio de apoio material e, sobretudo, intelectual, graças à alta qualificação do seu corpo docente e pedagógico”, afirma.

Professor Jonathan Mackowiak da Fonseca conquistou o prêmio entre os sete melhores trabalhos de jovens pesquisadores no Congresso Europeu

Professor Alex Hagiwara conseguiu a primeira colocação entre os alunos de mestrado em História pela FFLH-USP

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Explorando todas as formas do saber Feira Cultural e Tecnológica dos Colégios Vicentinos agrega os valores necessários para uma formação intelectual e humana

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Últimas edições Em 2010 o tema escolhido foi “As Grandes Personalidades” visando pesquisar, contextualizar e retratar a vida e obra de algumas personalidades da história e demonstrar sua influência e importância para as transformações social, política, econômica, científica e cultural até os dias de hoje. Em 2011, a “Sustentabilidade” foi trabalhada com o objetivo de conscientizar o aluno do seu papel na mobilização social e contribuição para a preservação do planeta, por meio de uma mudança de comportamento em seus hábitos de consumo.

FOTO: VOLODYMYR GRINKO / PHOTOS.COM

Anualmente os Colégios Vicentinos transformam-se em um grande pólo de arte, cultura, ciências e tecnologia com a realização da Feira Cultural e Tecnológica, que é destinada a toda a família vicentina. Sempre ligado a uma temática social, o evento extravasa os limites das feiras de ciências convencionais para se traduzir em gestos concretos que se estendem a todos os alunos e à comunidade escolar. O processo inicia-se com a escolha de um tema atual, necessário para complementar o conhecimento dos alunos, tendo como objetivo o desenvolvimento da conscientização de algumas práticas do cotidiano escolar e da sociedade. Definido o tema, os alunos partem em busca de informações relacionadas, atividades de exposição e os meios de apresentação ao público. Em sala, os professores exploram o tema interligando as disciplinas, usando atividades sempre compatíveis com a faixa etária e motivando-os. A partir daí grupos de estudos paralelos são criados em horário reverso ao das aulas. Alunos, professores e funcionários mobilizam-se em atividades diferenciadas, independentemente da disciplina em que atuam. Conceitos como estética, ação transformadora, conhecimento científico, valorização do belo, ética, democratização, respeito mútuo, solidariedade e cidadania são vivenciados durante todo o processo. O resultado é o engajamento da comunidade vicentina antes, depois e durante o evento, colaborando com as tarefas, visitando as exposições, ouvindo as informações transmitidas pelos alunos nas apresentações, propagando ideias e principalmente nas mudanças comportamentais.


Arte, cultura, esporte e lazer no processo de aprendizagem

FOTO: VOLODYMYR GRINKO / PHOTOS.COM

A arte e o esporte nos Colégios vão muito além das competições e apresentações de final do ano. Elas são parte do processo educacional Sociabilização, espírito de equipe, respeito e aprendizagem são alguns dos resultados alcançados com o desenvolvimento das disciplinas de Artes e Educação Física nos Colégios Vicentinos, que vão muito além das competições esportivas e das apresentações culturais no final do ano. A parte da Educação Física, por exemplo, propicia ao aluno a oportunidade de obter melhorias nos aspectos motores, cognitivos, sociais e afetivos. Nesse contexto, as atividades são trabalhadas por meio de circuitos, pré-desportivos, jogos, atividades lúdicas, fundamentos e jogos propriamente ditos, todos voltados ao crescimento e desenvolvimento do aluno, por meio de diversas modalidades, como dança, xadrez, handebol, basquete, voleibol, futsal, atletismo, capoeira, judô e natação. Já no Ensino Médio, os alunos trabalham com temas transversais como emagrecimento e obesidade, influência da mídia no padrão de corpo-beleza, bullying, anabolizantes, drogas, etc. “A Educação Física é oferecida através do movimento e não para o movimento, contribuindo para o desenvolvimento das variáveis físicas e motoras, possibilitando o desenvolvimento de um cidadão crítico, com autonomia e com valores éticos e mo-

rais”, explica o coordenador de Educação Física dos Colégios, Luís Claudio Tarallo, também técnico da Seleção Olímpica de Basquete Feminino. Além das modalidades oferecidas nas aulas de Educação Física, os Colégios oferecem cursos extracurriculares para aqueles que querem se especializar ou praticar esportes. Já aos que sonham com a carreira esportiva, a escola desenvolve um intenso trabalho de treinos e competições, por meio do Programa de Esportes Vicentinos (PEVI). Os treinamentos são gratuitos e exigem, mais que a técnica, um bom desempenho escolar. Criatividade não tem limite O ensino de Arte nos Colégios Vicentinos tem lugar de destaque em todas as séries, justamente para despertar o interesse pela expressão artística individual e coletiva, estimulando a percepção estético/sensorial do aluno que, desde cedo, é incentivado a usar todas as bases do universo criativo. Na Educação Infantil ela é recurso primordial para o desenvolvimento cognitivo, sensível e cultural das crianças. No Ensino Fundamental I é dada a oportunidade ao aluno de vivenciar por meio do projeto ‘Arte e Educação’, os processos de cria-

Ilustração do aluno Lucas Regatto

ção e produção de espetáculos musicais em que a dança, a música, o teatro e as artes visuais se integram. Já no Ensino Fundamental II, as linguagens artísticas são aprofundadas dentro dos enfoques temáticos, técnicos, estilísticos e criativos. No Ensino Médio, os Colégios Vicentinos intensificam as aulas por meio do estudo da história da Arte e de visitas monitoradas aos museus, que proporcionam ao aluno a percepção das dimensões histórico/culturais e o posicionamento crítico em face dos contextos da Arte.

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Por onde anda?

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Giulio Carlo Lobato O que anda fazendo? Sou engenheiro de materiais pela UNESP, atualmente curso o Mestrado profissional em Supply Chain Management pela Universidade da Pensilvânia (EUA), um curso a distância pago pela empresa. Sou trainee de operações na General Electric. Em que período estudou nos Colégios: 2000-2005 Esses anos foram... Excelentes. Foi neles que construí minha base para os frutos que estou colhendo hoje. Além disso, muitas amizades, que perduram até hoje, foram cultivadas dentro do colégio. O que você acha do método de ensino? Excelente. Dentro da faculdade percebi o quanto a base que adquiri no colégio me ajudou. Com certeza, a habilidade de conviver bem com todo tipo de personalidade foi incentivada e adquirida nos colégios e é parte do meu perfil profissional.

Foto

Jéssica Lemos Gulinelli O que anda fazendo? Sou cirurgiã dentista, mestre e doutora em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UNESP, especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial e Implantodontia e professora de vários cursos de graduação e especialização. Em que período estudou nos Colégios: 1989-1998 Esses anos foram... Muito agradáveis, com a conquista do conhecimento, formação pessoal e amizades tanto com os colegas de sala, quanto com os professores e funcionários. O que você acha do método de ensino? Eficiente. Por ser constantemente avaliada, era necessário estudar muito. Isso ajudou-me no processo, pois aprendi a organizar meus estudos. Essa organização eu utilizo até hoje.

Leila David Bloch O que anda fazendo? Sou médica, dermatologista e cirurgiã capilar formada em Medicina pela USP, com Residência Médica em Clínica Médica e Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da FMUSP – SP. Sou Diretora da Clínica Bloch, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, da ISHRS - International Society of Hair Restoration Surgery e da North American Hair Research Society (NAHRS), além de integrar o corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. Em que período estudou nos Colégios? 1983-1996 Esses anos foram... Guardo muitas lembranças boas, desde as brincadeiras no parquinho até a fase de estudos mais pesada do terceiro colegial. O que você acha do método de ensino? Não sei se o método mudou muito de lá para cá, mas acredito que mais importante do que o método são os professores, e eu tive o prazer de ter muitos bons professores, que foram marcantes e, certamente, me influenciaram na escolha da profissão.

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