Nesta edição, falaremos do livro Paisagens Sígnicas: uma reflexão sobre as artes visuais contemporâneas A obra traz uma abordagem que conecta a arte às múltiplas dimensões da vida, costurando diálogos com inovação, ciência, comunicação, literatura, medicina e educação. Essa interseção faz da leitura não apenas um exercício estético, mas também um convite a pensar o papel da arte como força transformadora em diferentes contextos sociais e culturais.
O autor constrói um olhar profundo sobre como os signos visuais moldam nossa percepção do mundo e como a arte, em constante movimento, abre novos caminhos de interpretação e sensibilidade O livro instiga o leitor a compreender que a arte não se limita às galerias ou museus, mas permeia o cotidiano, criando paisagens que expandem nossa consciência Além disso, a reflexão proposta dialoga com a contemporaneidade e nos desafia a rever conceitos, identidades e formas de criar
Para quem busca inspiração, repertório crítico e um mergulho intelectual na produção artística atual, Paisagens Sígnicas é uma leitura essencial. Permitase atravessar essas páginas como quem percorre uma exposição aberta ao inesperado. Afinal, quanto mais compreendemos os signos da arte, mais preparados estamos para criar e transformar.
Inspire-se, questione e leve essas reflexões para o seu processo criativo A arte é um território vivo explore-o com intensidade!
Pintar é outra maneira de manter um diário.
Como a Criatividade Traduz o Indizível
A arte sempre foi uma das formas mais poderosas de expressar aquilo que não encontra palavras. Em cada pincelada, em cada escultura ou performance, há uma emoção escondida, um sentimento profundo que, por vezes, só pode ser comunicado através da criatividade O artista é, nesse sentido, um tradutor da alma. Enquanto a linguagem verbal se limita a significados convencionais, a arte ultrapassa fronteiras culturais e temporais, permitindo que um observador de qualquer época sinta a dor, a alegria ou a esperança transmitida em uma obra
Não importa se estamos diante de um quadro abstrato de Kandinsky ou da intensidade dramática de um Caravaggio: o que pulsa ali é a capacidade humana de transformar emoções em símbolos universais. A arte torna-se, assim, um espelho invisível do indizível aquilo que sentimos mas não conseguimos nomear
Por isso, a relação entre arte e emoção é tão visceral: não existe observador neutro, cada olhar desperta algo diferente, ainda que nascido do mesmo estímulo. É nesse espaço íntimo entre criador e espectador que a magia acontece
O processo criativo é mais do que técnica; é vulnerabilidade e coragem, é mergulhar em si mesmo e trazer à tona camadas que nem sempre são belas, mas sempre são verdadeiras A criatividade nos permite sentir junto, conectar experiências individuais a narrativas coletivas E talvez esse seja o maior poder da arte: unir pessoas por meio do sensível, do não dito, do que vibra em silêncio. Que cada artista continue a traduzir o invisível e que cada espectador se permita sentir Deixe a arte tocar você, porque ao fazê-lo, ela revela não apenas o que é o mundo, mas quem somos nós
Habilidades que levam
você adiante
Torne-se um instrutor comece a ensinar hoje mesmo
DO ANALÓGICO AO DIGITAL
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A história da arte é, também, a história das ferramentas e suportes que moldaram cada época Durante séculos, artistas trabalharam com carvão, pincéis e pigmentos naturais para dar vida a obras que refletiam suas visões de mundo. O papel, a tela e o mármore foram símbolos de uma era em que o gesto manual era o centro da criação. O traço imperfeito, a textura da tinta e o toque direto do artista eram a alma do processo Essa relação quase íntima com os materiais não apenas registrava ideias, mas traduzia emoções, crenças e até mesmo as limitações humanas. No entanto, essa mesma essência analógica foi responsável por formar a base sólida sobre a qual repousam as práticas artísticas atuais, lembrando-nos que a sensibilidade do toque e o tempo dedicado a cada detalhe continuam a inspirar gerações
Hoje, o cenário se expande com a incorporação de ferramentas digitais Tablets, softwares de ilustração, realidade aumentada e até inteligência artificial transformaram a forma como artistas concebem e compartilham suas obras. Se antes era preciso um espaço físico para expor, agora basta uma tela de celular para alcançar milhares de pessoas ao redor do mundo. O digital não substitui o analógico, mas dialoga com ele, criando novas linguagens e possibilidades Entre o traço manual e o pixel, há uma ponte que une tradição e inovação, mostrando que a essência da arte está no olhar do criador, e não apenas na ferramenta. Cabe a cada artista explorar, experimentar e encontrar sua própria voz nesse vasto território O convite é claro: continue criando, explorando e reinventando sua arte – porque o mundo precisa das suas visões.
A arte existe porque a vida não basta.
Ana Cris Ben
A FÓRMULA
Não à toa, suas obras carregam uma mensagem de consciência ambiental e respeito à vida em todas as suas formas. Cada cor e cada temática escolhida buscam despertar pertencimento, fraternidade e o entendimento de que a teia da vida só se mantém intacta quando há equilíbrio entre ser humano e natureza PERTENCIMENTO
Apaixonada pelo Direito e pela área da saúde, suas formações acadêmicas também atravessam sua obra Da farmácia e do ambiente hospitalar herdou a sensibilidade às dores humanas; do Direito, o olhar atento aos direitos fundamentais e à dignidade da vida
Identidade criativa
Entre suas obras mais significativas está “Menina Livre”, criação que marcou o encontro com sua identidade criativa Outro divisor de águas foi “A Escuta de Frida”, obra apresentada em uma exposição coletiva itinerante dedicada à vida de Frida Kahlo
TRAJETÓRIA
Ana Cris destaca que considera de grande importância Revista Creator na divulgação de artistas de estilos diversos O que mais lhe chama a atenção é a forma como a revista abre espaço tanto a nomes já reconhecidos quanto a artistas que estão em ascensão, oferecendo visibilidade e credibilidade a diferentes trajetórias Para ela, iniciativas como a nossa são fundamentais para inspirar artistas e aproximar o público do universo da arte
Em cada obra de Ana Cris Ben, há cor, emoção e compromisso. Sua arte é ao mesmo tempo libertação e consciência, celebração da vida e chamada à responsabilidade.
Descubra o universo de Ana Cris Ben na edição especial da Revista Creator.
Acesse nosso site, conheça sua trajetória e deixe-se envolver pela força de suas cores, pela mensagem de suas obras e pela sensibilidade de uma artista que acredita no poder transformador da arte
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A FORÇA DAS ARTES PERFORMÁTICAS NA CULTURACONTEMPORÂNEA
As artes performáticas assumiram um papel fundamental na cultura contemporânea ao utilizar o corpo como principal veículo de expressão. Desde as experimentações da vanguarda no século XX até os trabalhos atuais que dialogam com tecnologia, identidade e política, a performance rompe as barreiras entre espectador e artista O corpo, em sua vulnerabilidade e potência, torna-se manifesto vivo capaz de traduzir emoções, críticas sociais e reflexões filosóficas que muitas vezes não cabem em palavras. Obras de Marina Abramović, por exemplo, colocam o corpo em situações extremas para questionar limites de resistência e conexão humana Já artistas emergentes exploram o movimento, o gesto e até o silêncio como ferramentas narrativas. Essa pluralidade mostra como a performance não busca apenas entreter, mas provocar uma experiência sensorial e intelectual, convidando o público a se reconhecer no outro, refletindo sobre o tempo presente Na arte performática, não existe obra sem participação O público deixa de ser mero observador para se tornar parte da criação Essa característica transforma a experiência em algo único e irrepetível, reforçando a potência do encontro entre artista e plateia. Além disso, a performance carrega um forte caráter político, pois o corpo em cena denuncia desigualdades, celebra diversidades e reivindica espaços de fala e visibilidade Em tempos em que vivemos conectados por telas, a arte performática resgata a força do contato humano, da presença real e do impacto direto que só o corpo pode transmitir. Hoje, vemos essa prática ganhar novos formatos, atravessando galerias, ruas e plataformas digitais, sempre reafirmando seu caráter contestador e libertador Apoiar e valorizar a performance é essencial para manter vivo esse diálogo transformador Afinal, cada gesto é um convite para enxergar o mundo de outra maneira Abrace a arte performática, participe dela e permita que sua própria presença seja também obra em movimento.
Leonardo Da Vinci
O
Gênio do Renascimento e Suas Contribuições para a Ciência
Leonardo da Vinci é uma das figuras mais emblemáticas do Renascimento, um período que celebrou o renascimento do conhecimento, da arte e da ciência Embora seja mundialmente famoso por suas obras-primas como A Mona Lisa e A Última Ceia, a contribuição de Leonardo vai muito além da pintura Ele é um exemplo vivo da junção entre arte e ciência, sendo um dos maiores polímatas da história
Da Vinci demonstrou uma curiosidade insaciável por entender o funcionamento do mundo ao seu redor Seus cadernos, que sobreviveram através dos séculos, contêm uma vasta gama de anotações sobre anatomia, engenharia, botânica e física Estudando o corpo humano, ele fez esboços detalhados de músculos, ossos e órgãos, muitos dos quais eram revolucionários para a época e anteciparam descobertas científicas que só seriam feitas séculos depois
Além de suas observações anatômicas, Leonardo também se dedicou ao estudo do voo, das leis da água e das forças mecânicas Ele desenhou inúmeras invenções, como helicópteros, tanques e pontes, que eram tecnologicamente impossíveis de serem realizadas em sua época, mas que hoje são vistas como precursores de inovações modernas
Seu método científico baseado na observação, experimentação e documentação foi uma grande contribuição para o avanço do conhecimento científico
Leonardo não se limitava a uma única área de estudo; ele via a arte e a ciência como duas faces de uma mesma moeda Que tal seguir seu exemplo? Busque conhecer o mundo de uma forma holística, unindo diferentes disciplinas e sendo curioso em cada aspecto da vida O legado de Leonardo nos ensina que o conhecimento é ilimitado quando somos movidos pela paixão e pela dedicação
Todo artista mergulha na própria sombra para trazer à luz a beleza escondida.
Como Mostrar Seu Processo Criativo
No universo digital, onde tudo parece impecavelmente editado, o público anseia por autenticidade Mostrar o processo criativo e não apenas o resultado final cria proximidade, confiança e identificação com quem acompanha o seu trabalho Mais do que “vender” uma obra, é sobre contar uma história que conecta pessoas à sua arte
CREATOR
Ao abrir as cortinas do seu processo, você convida o público a fazer parte da sua jornada Isso pode incluir esboços, testes, erros, acertos, mudanças de direção e até os momentos de bloqueio criativo Lembre-se: vulnerabilidade é força quando usada de forma consciente Mostrar que a criação envolve tentativa e persistência inspira e humaniza sua imagem como artista
Na coluna de hoje, quero falar sobre algo que me fascina desde sempre: a jornada mágica que transforma uma simples ideia em uma obra final O processo criativo, para mim, é como atravessar uma ponte feita de intuição, experimentos e pequenos acasos É no esboço que mora a liberdade absoluta rabiscos tortos, manchas de tinta, traços que parecem sem rumo, mas que já carregam o DNA do que está por vir
Cada etapa é um convite para se perder e se encontrar de novo. Entre erros que viram acertos e pausas que trazem clareza, a obra vai ganhando corpo, cor e alma É nesse fluxo que o artista cresce, aprende e, principalmente, se reconhece no que cria
Se você está nesse caminho agora, abrace cada fase com carinho e curiosidade. A beleza não está só no resultado, mas no percurso inteiro