Reparação Automotiva 137

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EDIÇÃO 137 Fevereiro de 2020

SUA OFICINA ESTÁ PREPARADA PARA ATENDER A

NOVA DEMANDA DO MERCADO?

Para muitos, 2020 é o ano da reparação automotiva, por conta dos veículos que saíram e estão saindo da garantia. É também o ano em que os empresários do setor precisam estar cada vez mais preparados para as tecnologias, como capacitar e qualificar a sua mão de obra. No entanto, Gestão continua sendo a palavra de ordem.

veículos híbridos clientes sem poder aquisitivo para manutenção

veículos elétricos

motoristas de aplicativos

EQUIPE ENGAJADA

Trabalho fundamental do líder; entenda em detalhes por que é importante e como fazer

mobilidade compartilhada

SEGURANÇA VEICULAR

O especialista Val Arrais apresenta os cuidados para reparos em híbridos e elétricos

NOVA COLUNISTA

Karine Quinjalmo, em seu artigo de estreia na revista, fala de Gestão Financeira

CONCURSO CULTURAL

Paulo Faustino, de São Sebastião do Paraíso (MG), leva a caixa de ferramentas

E MUITO MAIS: LANÇAMENTOS - GESTÃO - NEGÓCIOS - DICAS TÉCNICAS - HISTÓRIAS - TENDÊNCIAS


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Edição 137 | Fevereiro 2020

Editorial Ano promete ser melhor para os empresários do setor

Editada pela IBR Editora e Marketing Digital. de circulação dirigida aos profissionais do segmento automotivo para contribuir com o desenvolvimento do setor.

2020 é o ano da reparação automotiva, fruto dos veículos que saíram e estão saindo do período da garantia, o que impulsionará demandas e negócios nas oficinas mecânicas. É também o ano em que os empresários do setor precisam e devem estar cada vez mais preparados para as tecnologias, sem cogitar em capacitar e qualificar a sua mão de obra.

Tiragem 30 mil exemplares. Enviado para 50 mil e-mails cadastrados. Fale com o profissional que decide a compra. Anuncie! comercial@ibreditora.com.br Diretoria Flavio Guerra guerra@ibreditora.com.br Carlos Oliveira carlos@zmix.com.br

Flavio Guerra, diretor

Ainda, o encerramento do Concurso Cultural “Ano novo, ferramenta nova”, uma parceria com a Tramontina PRO. Caixa de ferramentas é entregue em mãos para ganhador Paulo Antônio Faustino, de São Sebastião do Paraíso (MG). Em Gestão, entenda por que o engajamento da equipe é importante. Na seção Negócios, planeje seu cenário de vendas.

Editor Responsável Silvio Rocha (MTB 30.375) redacao@ibreditora.com.br Redação Karin Fuchs Design Gráfico Marcos Bravo Comercial Fernanda Bononi comercial1@ibreditora.com.br Marketing & Distribuição Angélica Mendes e Monica Macedo marketing@ibreditora.com.br Consultor de Negócios Jeison Lima jeison@zmix.com.br Coordenadora Financeira Luciene Alves luciene@ibreditora.com.br Produtora Audiovisual Wanderlei Castro e Luiz Gabriel produtora@ibreditora.com.br Impressão Gráfica Oceano Filiada ao

Acesse a Banca on-line Anatec e leia a revista Reparação Automotiva, única mídia do mercado de reparação filiada à Anatec e Mídia Dados.

Apoio e Parceiras

No entanto, antes de falarem sobre oportunidades para este ano, os presidentes dos Sindirepas do País comentam como foi 2019 e reafirmam que Gestão continua sendo a palavra de ordem. Aliás, nosso tradicional encontro de núcleos de reparadores, em sua 3ª edição, comprova isso. Este ano ele acontecerá em 28 de março. Anote aí na sua agenda!

Sumário 06. GESTÃO Engajamento da equipe: entenda por que ele é importante 10. ARTIGO Para melhores resultados, é preciso fazer o dever de casa! 12. NEGÓCIOS Planeje seu cenário de vendas sabendo quais critérios usar 14. ARTIGO Aplicativos. sua oficina, literalmente, na palma da mão

Tem também os artigos de Rodimar Marchiori, Alexandre Costa e Karine Quinjalmo, que estreia nessa edição com um artigo sobre Gestão Financeira com o título “quanto entra e sai da sua carteira? Nonô Figueiredo dá as boas-vindas à Toyota, marca japonesa chega à Stock Car em 2020. Ah, e não perca as últimas notícias do segmento. Em Motor, Ricardo Chiarato traz o caso de um HB20 1.0 3 cilindros avariado com queima na junta do cabeçote; na seção Transmissão, por Carlos Napoletano, a parte final das características técnicas da Transmissão ZF 9HP48/948TE; ainda em Motor, Val Arrais mostra os processos de segurança para reparos em carros híbridos e elétricos. Nesta edição, aproveitamos também para apresentar a nossa área Comercial. Com a gestão unificada dos produtos, apresentamos ao mercado os consultores de vendas, Fernanda Bononi e Wanderlei Castro. Com ações diferenciadas, esperamos diminuir distâncias entre fabricantes de autopeças/equipamentos e reparadores de todo o Brasil. Sucesso e prosperidade!

16. ARTIGO Estreia de Karine Quinjalmo com artigo de Gestão Financeira

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18. COMERCIAL Melhor atendido. IBR apresenta ao setor sua área Comercial 20. CAPA As oportunidades estão sempre na nossa frente. Prepare-se! 26. MOTOR HB20 1.0 3 cil. avariado com queima na junta do cabeçote 28. TRANSMISSÃO Final dos atributos técnicos da transmissão ZF 9HP48/948TE 30. HÍBRIDO/ELÉTRICO Processos de segurança para reparos em híbridos e elétricos

Rua Acarapé, 245, Chácara Inglesa CEP: 04139-090 , São Paulo/SP Atendimento ao Leitor: tel. 11 5677-7773 | contato@ibreditora.com.br

Mídia Social TV Reparacao Automotiva reparacaoautomotivaoficial revistareparacao ReparacaoAutomotiva

32. CONCURSO Caixa de ferramentas é entregue para vencedor de Concurso 33. AUTOMOBILISMO Bem-vinda, Toyota! Marca japonesa chega à Stock Car em 2020 34. NOTAS As principais notícias do setor numa abordagem diferenciada

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GESTÃO / EQUIPE ENGAJADA

José Paulo Albanez, coordenador Estadual de Reparação Veicular e Comércio de Autopeças do SEBRAE-SP

por Karin Fuchs | fotos Divulgação

ENGAJAMENTO DA EQUIPE

ENTENDA POR QUE ELE É IMPORTANTE E COMO FAZER

E

Trata-se de um trabalho fundamental do líder, mas que por diversas razões alheias à nossa vontade às vezes fica a desejar

ngajar e motivar a equipe é o papel de qualquer empresário que queira colher bons resultados para o seu negócio. A primeira dica de José Paulo Albanez, coordenador Estadual de Reparação Veicular e Comércio de Autopeças do SEBRAE-SP, está na comunicação interna. “Quando há desinformação, o colaborador tem dificuldade em prestar um bom atendimento, o que pode gerar insatisfação nos clientes”. Outro ponto importante e necessário, diz ele, é ouvir quem faz parte da equipe. “É preciso que os gestores se mostrem acessíveis ao seu time, aumentando a confiança em seus colaboradores e estabelecendo uma comunicação efetiva. Incentivar e receber feedbacks sobre pontos de melhoria no atendimento, afinal, quem melhor para conhecer seus procedimentos do que os atendentes?”. 06 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Ele destaca que um funcionário com acesso às informações necessárias tem mais satisfação no trabalho e torna-se mais produtivo. “Portanto, é muito importante adotar medidas para melhorar a comunicação interna, otimizando a troca de conhecimento entre os colaboradores e disponibilizando meios para ouvir seus colaboradores”. FERRAMENTAS – Também para engajar a sua equipe e obter um melhor planejamento para sua empresa, utilize como ferramenta a criação de metas. “Estabeleça objetivos claros, dimensionáveis e com parâmetros de desempenho bem especificados, como, por exemplo, atraia uma quantidade de novos clientes todo mês, reduza um percentual de retrabalho, evite retorno do cliente, que sempre gera custos para a empresa e insatisfação nos mesmos. O SEBRAE pode ajudar o empresário

na identificação e elaboração das metas nas consultorias”. INDICADORES – Quando há metas bem definidas, Albanez explica que fica mais fácil perceber quais são as ações que devem ser tomadas para alcançar os objetivos. “Os indicadores podem ser os mais diferentes possíveis, porém, não podem ser muitos, pois corre-se o risco de exigir muitos controles e se tornar disperso para o grupo. O ideal seria apontar três indicadores, no máximo. Alguns exemplos, mencionados anteriormente, são: obter novos clientes, reduzir retrabalho e aumentar o ticket médio”. MOTIVAÇÃO – Nas palavras de Albanez, no dia a dia empresarial, é comum não percebermos alguns detalhes que são vitais, como o reconhecimento do bom desempenho da equipe. “Pequenos gestos, como um “parabéns, time”, podem gerar


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GESTÃO / EQUIPE ENGAJADA impacto positivo nos resultados pretendidos. Recompense o bom comportamento e ele se repetirá”. Mas com alguns pontos de atenção. “Não precisa virar uma “máquina de elogios”, mas sim enfatizar aquelas atitudes e rendimentos mais cruciais para alcançar os objetivos da empresa estabelecidos. Esta apresentação mensal é fundamental, para que todos se sintam responsáveis pela obtenção dos resultados positivos ou que ainda não estejam adequados”. DICAS – Segundo Albanez, não foque no desempenho da equipe, mas também no individual. Gratificações em bônus, treinamentos, igualmente são outras recompensas interessantes para engajar o time. “Identifique o que sua equipe considera mais significativo, para estabelecer a gratificação adequada”.

08 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

ENGAJAMENTO Na Power Class, em São Bernardo do Campo (SP), Nilson Patrone (foto) diz que o engajamento da sua equipe, formada por cinco profissionais, se dá pelo envolvimento total que ele tem na oficina. “Eu trabalho junto, participo de tudo e quando há algum problema, nós resolvemos juntos. Nós temos uma cumplicidade e um vínculo de amizade muito bacana aqui na oficina”. Em conjunto, ele conta que a produtividade é medida no dia a dia. “Não temos uma medição para isso, pois a minha oficina é pequena e eu vejo tudo o que está acontecendo aqui. É um trabalho muito eficiente, pois todos os setores funcionam, a produtividade está nas mãos dos meus funcionários, mas eu também como gestor trabalho em cima de eficiência, pois sei quanto tempo demorará para fazer determinado serviço. Eu meço a produtividade, simplesmente olhando para ele, pois acompanho tudo. É uma cumplicidade que é bom para mim e para eles. Estamos sempre juntos”, conclui.

Por fim, ele destaca que o sucesso da empresa depende de o gestor saber como engajar a equipe em seus objetivos e cultura, e do colaborador seguir adequadamente os processos e a cultura da organização. “Para isso, é preciso aplicar al-

gumas estratégias que motivam os colaboradores, tornando-os mais felizes e produtivos. O empresário de sucesso precisa ter como objetivo incluir em uma de suas metas como gestor montar um time de alta performance!”.


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ARTIGO / PLANEJAMENTO EFICIENTE

PARA MELHORES RESULTADOS

É PRECISO FAZER O DEVER DE CASA!

por RODIMAR MARCHIORI Diretor da Marchiori Consultoria

Foto Divulgação

O

lá, pessoal, na última edição falei sobre a importância do primeiro passo, ou seja, avaliar o que precisa mudar para 2020 e dessa forma determinar ações e prazos (o que fazer e até quando?), assim como também consolidar a importância e mais foco na gestão do negócio “fazer o dever de casa”. Após a reflexão inicial, a sugestão é que implemente um planejamento claro e monitore durante o ano. O planejamento pode ser feito de forma simples e objetiva definindo apenas objetivos e metas para melhorias (apontadas na reflexão do início do ano) sem muitas análises do cenário atual da empresa e mercado ou com metodologias mais complexas que irão avaliar de forma mais ampla seu negócio. Uma dica é que respeite o seu momento, ou seja, utilize uma metodologia que seja aplicável ao seu modelo de negócio atual, é preciso utilizar a máxima “planejamento bom é o que funciona”, se torná-lo complexo de mais, talvez sua equipe não consiga se alinhar e na metade do caminho você talvez desista. Comece com a simplicidade e vá aperfeiçoando o seu planejamento aos poucos. Para empresas que trabalham com Planejamento Estruturado, isso é uma rotina em todos os anos, e a equipe entende a importância desta ação, já para as que estão iniciando seu primeiro Planejamento, terão alguns desafios que devem ser superados na implantação, é importante lembrar que a principal função do 10 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Planejamento é alinhar seus colaboradores aos objetivos da empresa, para trabalharem o seu crescimento e, consequentemente, mais oportunidades para a equipe. Seguem dicas importantes: 1. Determine seus principais objetivos e metas para o ano e formalize em um documento por escrito, primeiro o objetivo, onde quer chegar ou algo que você quer especificamente, como, por exemplo aumentar o Faturamento. Após definir o objetivo, descreva a Meta, que na prática é o quanto você quer aumentar e até quando chegar, por exemplo: Aumentar o Faturamento Médio em 15% até dezembro de 2020, depois finalize descrevendo quais serão as estratégias que você usará para realizar o objetivo e alcançar a meta. Atenção: sempre que for determinar uma meta deve-se avaliar se é real, se o mercado tem potencial de absorver e se sua empresa tem capacidade produtiva e estratégias para alcançá-la. 2. Após definir objetivos, metas e estratégias, apresente-os para cada setor ou pessoa que estará envolvida direta e indiretamente, quanto maior o alinhamento mais chances de alcançar o objetivo. 3. Monitoramento; tão importante quanto ter metas é monitorar constantemente. Essa ação dará foco e tempo para ajustar estratégias quando o resultado não estiver chegando. 4. Reuniões estratégicas; com o monitoramento das metas, você terá informações importantes que devem ser

trabalhadas com sua equipe, então determine a periodicidade que você irá apresentar e mantenha o foco na busca dos resultados. 5. Treine as pessoas; quando definimos as metas e as estratégias, isso é muito claro para quem está Planejando, porém, para os demais membros da equipe, talvez seja complexo visualizar o cenário futuro ou até mesmo as estratégias que você está apresentando, então, quando determinar uma meta, lembre-se que se as pessoas que estão envolvidas não entenderem, será mais difícil alcançar, nesse caso, faça uma boa venda, detalhe o máximo possível, faça compreender, além dos números, o que representa esta meta para a empresa. 6. Envolva sua equipe no Planejamento; sempre que possível e houver a maturidade dos colaboradores, importante contar com ela, utilizar o chamado “Capital Intelectual” da sua empresa, pois muitas ideias maravilhosas podem surgir e se transformar em estratégias para o alcance das metas. Para realizar um Planejamento Eficiente, é preciso muita reflexão, análise de informações e paciência, não tenha pressa em terminar, afinal, você estará definindo o caminho que será seguido durante o ano, e que irá orientá-lo nas tomadas de decisões. Para receber mais Dicas de Gestão, me siga nas redes sociais (Instagram, Facebook e Youtube) ou participe do Grupo de WhatsApp, enviando seu Nome, Cidade e Estado para o WhatsApp (48) 9 9959 9733.


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NEGÓCIOS / PROJEÇÃO DE VENDAS

por Karin Fuchs | fotos Divulgação

Frederico Burlamaqui, consultor de Marketing

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DE VENDAS SABENDO QUAIS CRITÉRIOS USAR Nesta reportagem, o consultor entrevistado especifica quais são os melhores elementos para uma boa projeção de vendas

A

s empresas de prestação de serviço, como as oficinas mecânicas, dependem de clientes para garantirem o seu movimento mensal, pagarem as contas e terem lucro. Mas há meios de fazer projeções de cenários de vendas para chegarem a essa finalidade. Quem ensina o caminho é o consultor de Marketing, Frederico Burlamaqui. “Projeções de vendas eficazes são um fruto da análise de vendas passadas conjuntamente com a estratégia da empresa para o ano. Existem condições ambientais e econômicas, como saúde da economia, concorrência, entre outras. Porém, empresas verdadeiramente competitivas sempre desenvolvem estratégias para ampliar suas fatias de mercado superando seus competidores, viabilizando o crescimento mesmo em ambientes econômicos adversos”. ELEMENTOS – Burlamaqui espe12 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

cifica quais são os melhores elementos para fazer uma boa projeção de vendas. São eles: - Meta de vendas equilibrada entre agressividade e coerência, mantendo-se sempre dentro do estrategicamente realizável. - Análise das vendas nos últimos ciclos, buscando compreender os motivos da (gráficos de análise) formados automaticamente do preenchimento de planilhas e/ou softwares de gestão. FATORES EXTERNOS – Na projeção de vendas, fatores externos também devem ser considerados, conforme menciona o consultor: “São eles, a relevância da marca (fama e favoritismo dos clientes), o ambiente econômico (aquecimento econômico, comportamento do consumidor), as ações da concorrência para ampliar fatia de mercado e forças e fraquezas dos concorrentes diretos”.

FATORES INTERNOS – Outro ponto são os fatores internos, tais como: gráfico de vendas anterior, gestão de clientes (taxa de retorno, taxa de não-retorno, avaliações da empresa na internet, satisfação real dos clientes), volume de leads qualificados (clientes potenciais com real interesse de compra), capacidade da empresa de construir e seguir uma estratégia, e forças e fraquezas do negócio. MOMENTO DE INVESTIR – Muitos empresários da reparação se perguntam qual é o melhor momento para investir na sua empresa. Para responder a esta pergunta, o consultor esclarece que o investimento sempre deve existir, porém deve haver uma estratégia para que o investimento gere lucro em um momento previsto. “Como por exemplo, investimentos em marketing requerem uma certa competência e constância para gerar retorno, porém, se não fo-


rem feitos a empresa perderá clientes para concorrentes que os façam”. DESPESAS EMPRESARIAIS – Nas contas das projeções futuras, não se deve esquecer também de considerar a projeção das despesas empresariais. Segundo Burlamaqui, isso dever ser um desdobramento da estratégia. “Exatamente para viabilizar os investimentos necessários, o custeio das operações de negócio e gerar uma margem de lucro razoável. Os critérios para a projeção das despesas empresariais devem ser de análise financeira, fazendo a distribuição do fluxo de caixa conforme as despesas necessárias nos objetivos acima”. Veja na versão digital dois importantes tópicos

CRESCIMENTO COM FOCO NO CLIENTE Na Suprema Soluções Automotivas, em Botucatu (SP), a empresária Silvana Figueiredo (foto) conta que o planejamento do cenário de vendas para este já foi feito e o programado é atingir um crescimento de 10%. “Exatamente baseado nos números do ano passado e em outras variáveis, como o mercado, este é um percentual atingível para nós. Estamos trabalhando mês a mês para chegar nesse resultado”. E uma ação na Suprema é persistir em disseminar a cultura da manutenção preventiva. “Tanto que no ano passado nós trocamos de agência de marketing para uma que tenha um trabalho mais consultivo, em apenas três meses, o resultado já melhorou muito. É muito mais do que uma questão de que mídia investir, on ou offline, mas ter um foco maior no cliente”.

O foco, diz ela, “é sanar as dores do cliente, seja por ele ficar sem o carro, ser pego de surpresa com um valor que ele não esperava gastar, evitar de ter a insegurança de ficar na estrada ou não poder viajar com o seu carro. Trabalhamos o nosso marketing em cima disso e temos passado bastante informações para ele ir criando a cultura da manutenção preventiva. É uma tarefa bem árdua, mas lutamos por ela, pois é nisso que acreditamos”. E uma coisa que fizemos novamente foi mudar a sala de espera do cliente, estamos nos repaginando para um ambiente mais agradável, estava há dez anos no mesmo estilo. Chamamos até de área Comfort, por ser uma área mais tranquila.

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ARTIGO / FUTURO DAS OFICINAS

APLICATIVOS. SUA OFICINA, LITERALMENTE, NA PALMA DA MÃO

por ALEXANDRE COSTA, consultor sênior especializado em inovação para o setor automotivo, com 25 anos de experiência. Palestrante convidado a participar dos principais eventos do mercado em todo o País e diretor da ALPHA Consultoria, empresa dedicada ao segmento automotivo

Foto Divulgação

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a coluna anterior, edição 135, dezembro/19, falamos aqui sobre a queda das barreiras que as oficinas enfrentarão nos próximos anos, onde a oficina física, website e aplicativos farão parte de uma mesma plataforma de negócio, agregando o presencial e online. Em resumo, tudo aquilo que é burocrático e não agrega valor ao cliente será digitalizado, restando apenas o atendimento do veículo, propriamente dito. Mas apenas isso não bastará! Como os clientes estão acostumados às empresas que proporcionam algum tipo de comodidade, as oficinas não poderão ficar de fora disso, e é aí justamente que entram os aplicativos. Essas pequenas “maravilhas tecnológicas” proporcionam aos seus usuários diversos benefícios, como facilidade de comparação de preços, mobilidade, simplicidade de uso e, principalmente, ganho signi14 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

ficativo de tempo. Então, se seu cliente já faz uso de algum tipo de aplicativo e, com certeza o faz, por que sua oficina ainda não aderiu a essa tecnologia? Ter um recurso da sua oficina disponível literalmente na palma da mão do cliente não apenas será um grande facilitador nos processos e rotinas de atendimento da empresa, mas principalmente uma excelente ferramenta de retenção. E não aceito o argumento do custo para não digitalizar sua empresa. Afirmo, categoricamente, que a tecnologia a cada dia que passa se torna mais acessível possibilitando que um número maior de empresas possa adquirir algumas soluções digitais. E, se a barreira do custo caiu, o obstáculo a ser vencido será prover alguma solução útil para seu cliente. E isso não será tão difícil. Lembre-se que o

ativo mais importante das pessoas é o tempo, e tudo aquilo que poupá-lo será bem recompensado. Transparência também é outro ponto. Poder acompanhar de forma virtual o conserto do veículo, etapa por etapa, passa profissionalismo e consistência de trabalho para o cliente. E não é algo tão difícil de implementar, inclusive com vídeos. Afinal, qual a oficina hoje em dia que não possui sistema de câmeras? Entenda que os APPs são hoje ferramentas que fazem parte do cotidiano, utilizado por uma grande parcela dos consumidores, solucionando problemas e tornando a vida muito mais simples. E, se você quer levar sua oficina para o século XXI em definitivo, esse é o caminho que vai torná-la um negócio digital! Até o próximo texto!


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REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

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ENCONTRO DE NÚCLEOS O Encontro de Núcleos de Reparadores do Brasil realiza em 2020 sua terceira edição levando informações relevantes sobre temas relacionados à gestão.

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ARTIGO / GESTÃO FINANCEIRA

QUANTO ENTRA E SAI DA SUA CARTEIRA? Foto Divulgação

por KARINE QUINJALMO, mentora, consultora empresarial e especialista em processos e custos na reparação automotiva; mãe do Enzo e diretora da Oficina Mais Sistemas de Gestão. www.oficinamais.com.br

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lá, pessoal! Tudo bem com vocês? Estou aqui iniciando um novo desafio: contar sobre meu cotidiano, minhas vivências, e também, aprendizados junto aos empresários da Reparação Automotiva. Eu amo o segmento, é o meu propósito profissional e espero corresponder às suas expectativas; então, vamos ao conteúdo? Iniciamos 2020 cheios de motivos para acreditar que será um “belo” ano. Economia dando sinais positivos, segmento aquecido, repleto de oportunidades e desafios para o futuro... novas tecnologias, novos carros, novos equipamentos, novos conhecimentos e novos hábitos. Que tal novos hábitos? Vamos substituir o “este ano vai ser melhor” por “este ano EU vou ser melhor”? Bem, se você continuou lendo este artigo, talvez tenha ficado curioso, ou lembrado de um parente ou até de um amigo bem próximo. Você que continua aqui, que me conhece, convive comigo ou me acompanha nas redes sociais, antes de pensar que escrevi este artigo baseado em você, quero te lembrar que 90% das empresas brasileiras são familiares e que quase todas vivenciam o que vou relatar. Mas o que eu quero mesmo é um minutinho 16 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

da sua atenção e reflexão... Inúmeras vezes, quando sou indicada ou contatada para um trabalho de consultoria econômica e financeira, questiono qual é a real necessidade do empresário. Bem, frequentemente é para tratar a dor: “minha oficina não dá lucro”. Então, iniciamos a etapa de levantamento e análise de dados. Certamente terei retrabalho: o valor de retirada do empresário estará errado e teremos que conferir, pois o “eu não retiro todo este valor, pego só o que preciso” é regra neste momento. Aqui tenho que te lembrar o que você já sabe: a água da casa, energia elétrica, a conta do gás, a mensalidade da escola dos filhos, do inglês, os gastos da casa da praia, do sítio, a mensalidade da academia, a prestação e manutenção do carro de uso pessoal, a fatura do cartão de crédito pessoal, o plano de saúde familiar e até aquele consórcio para investimento que está pago junto aos gastos do CNPJ, não são gastos operacionais da empresa, são gastos do seu CPF, ou seja, pessoais, classificados como pró-labore e participação nos lucros! Neste momento, para exemplificar, me vem à cabeça uma experiência que todos, com certeza, passamos. Na segunda-feira, co-

locamos um valor em espécie na carteira. Fica lá, nos espiando a todo o momento. Algumas vezes até nos chamando, mas resistimos. Na terça-feira, já começamos a nos acostumar com aquela ou aquelas notinhas e continuamos nossa rotina e nossos dias frenéticos. Vamos usufruindo das facilidades, dos lanches rápidos, daquela comprinha na loja de conveniência, no restaurante. Então, chegamos ao final de semana e aí sim gastamos um valor um pouco mais considerável, no momento de lazer, e isto, muito merecido. Então, olhamos pra carteira no domingo e lembramos dos gastos realizados no final de semana, mas, onde gastamos o restante? Lembramos de um e outro, mas onde foi todo o valor? Quem nunca? É desta forma que grande parte de nós gere o caixa da oficina. Uma carteira aberta, sem registro, sem controle, sem limite de gastos. Muitas e muitas vezes despercebida na rotina pessoal e familiar. Se esta leitura fez sentido, te fez refletir, te convido a construir uma nova realidade! Vamos assumir o controle sobre a retirada pessoal e familiar na sua oficina? Vamos buscar a nossa melhor versão?



COMERCIAL / NOVA EQUIPE Flavio Guerra, diretor de Negócios

por Silvio Rocha | foto Divulgação

Wanderlei Castro e Fernanda Bononi

EQUIPE CONECTADA

IBR APRESENTA AO MERCADO SUA ÁREA COMERCIAL Com ações diferenciadas, editora diminui distâncias entre fabricantes de autopeças/equipamentos e reparadores de todo o Brasil

O

começo do ano de 2020, além de todas as perspectivas que um novo ano traz, trouxe também na IBR Editora & Marketing Digital o início de um plano traçado por toda a sua equipe comercial, tendo em vista alçar a publicação e suas inúmeras ações ligadas a um outro patamar. “Com a gestão unificada dos produtos, teremos um foco maior nas necessidades que indústrias de autopeças e equipamentos têm em falar com quem aplica e usa seus produtos, o reparador. Com a nossa expertise, os clientes podem confiar que acima de qualquer coisa estarão os seus anseios”, diz Flavio Guerra, diretor de Negócios.

18 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Ao lado de Flavio Guerra nessa missão deveras desafiadora num segmento disputado, estão os consultores de vendas Fernanda Bononi, tendo inclusive adquirido experiência em empresas editoriais do setor, e Wanderlei Castro, também com conhecimento do funcionamento de toda a cadeia de distribuição de autopeças, com passagens por empresas de outros elos. Wanderlei continuará respondendo por todas as atividades da produtora, neste caso sendo assessorado por Luiz Gabriel, e igualmente por todo o conteúdo técnico da revista Reparação Automotiva. Vale destacar que está nos planos da área a visita a clientes para a apresentação de todo o roteiro de ações.

Para Fernanda Bononi, “o mercado atual se mostra bastante receptivo a iniciativas inovadoras e que agreguem aos seus negócios. Muito mais que uma revista, o que oferecemos aos clientes é um programa completo de ações que visa conectar indústrias de autopeças e equipamentos a reparadores de todo o País”, conta ela. Já Wanderlei Castro, que visita esses profissionais para matérias técnicas, acredita que a editora agregue aos seus clientes e público-leitor. “Conheço oficinas de pequeno a grande portes e posso garantir com toda certeza que sempre que há algo novo isso é muito bem recebido. Então, que levemos o novo ao mercado”.



CAPA / O ANO DA REPARAÇÃO

por Karin Fuchs | fotos Divulgação

AS OPORTUNIDADES ESTÃO

NA NOSSA FRENTE. PREPARE-SE PARA AGARRÁ-LAS 2020 promete ser um ano melhor para os empresários da reparação, mas para isso acontecer de fato requer alguns pontos de atenção

P

ara muitos, 2020 é o ano da reparação automotiva, fruto dos veículos que saíram e estão saindo do período da garantia, o que impulsionará demandas e negócios nas oficinas mecânicas. É também o ano em que os empresários do setor precisam e devem estar cada vez mais preparados para as tecnologias, sem cogitar em capacitar e qualificar a sua mão de obra. Gestão continua sendo a palavra de ordem. Mas, antes de falarem sobre oportunidades para este ano, os presidentes do Sindirepas do País comentam como foi 2019. “O setor de reparação de veícu-

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los, em geral, teve um ano de altos e baixos e a expectativa é que melhore este ano. O consumidor não tem o hábito de fazer manutenção preventiva e, em tempos de economia instável, a ida à oficina acontece apenas quando o carro quebra. Seria importante a implantação da inspeção técnica veicular, para trazer demanda de serviço para as oficinas, e mais oportunidades de crédito a condições favoráveis. Também que a economia apresente melhora e que o programa Rota 45 para promover capacitação seja estabelecido e que seja expandido para as oficinas”, afirma Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional.

Ainda de acordo com ele, “a frota de veículos envelhecida também é outro ponto relevante, já que à medida que mais veículos usados com mais idade trafegam pelas ruas e avenidas do País vão precisar de manutenção, seja para fazer revisão preventiva ou mesmo quando param de funcionar. Isso gera demanda para as oficinas e movimenta toda a cadeia”. Ele menciona que dos mais de 47 milhões de veículos, que chegam a 60 milhões incluindo motos, a idade

ANTONIO FIOLA, presidente do Sindirepa-SP e Sindirepa Nacional


média é 8 anos e 10 meses. “Mais de 55% da frota têm entre cinco e 15 anos. Entre zero quilômetro e quatro anos representa 28% dos veículos que rodam pelo País. São nessas faixas que os veículos demandam manutenção nas oficinas”. Em Pernambuco, Pedro Paulo Medeiros Moraes conta que entre os associados o crescimento foi em torno de 5% a 8% em relação a 2018. “Houve um pequeno crescimento e um termômetro de que os empresários estão confiantes é que alguns deles investiram em equipamentos. Isso significa confiança, justamente por serem equipamentos e que eles têm certeza de que os pagarão com serviços. Há uma crença de que as coisas tendem a melhorar, o clima é de otimismo”. No Rio de Janeiro, Celso Mattos cita algumas das ações positivas no ano passado. “Intensificamos o debate sobre a agenda de sustentabilidade e a transição energética, mas ainda há muito a se avançar para o desenvolvimento a partir do gás natural. Importante frisar que o gás natural é o melhor combustível para a transição energética que o mundo atravessa. No estado do Rio de Janeiro, a expansão do uso do GNV e todo seu potencial como mercado consumidor foi constante na agenda de trabalho do Sindirepa, com o Comitê Nacional do GNV”. Outra importante ação foi o programa na Estrada com o Sindirepa. “É o maior programa de atualização técnica e tecnológica para o reparador independente do Estado. São ciclos de palestras, totalmente gratuitos, que acontecem por todo o estado com o objetivo de capacitar profissionais e dar oportunidade de conhecer as novidades das principais

marcas do mercado”. Em 2019, o Sindirepa atingiu presencialmente 1532 reparadores, somando todos os programas: na Estrada com o Sindirepa, Seminário de Qualidade, Seminário Nacional do GNV e Os Melhores do ano. “A meta para 2020 são 1800 reparadores participantes dos programas”. No Paraná, Wilson Bill diz que o segmento continuou oscilando. “Umas oficinas tiveram um bom movimento, porém outras nem tanto. Virou leilão de preços, a maior parte dos consumidores está à procura do menor preço, é difícil conciliar preço com qualidade. Houve poucas oportunidades para as oficinas estruturadas. A maioria terminou o ano com o seu balanço no vermelho e o mercado informal cresceu devido à recessão e demissão de muitos funcionários, os quais partiram para o mercado solo, nas garagens de suas casas ou com pequenas locações”. Em Santa Catarina, Eduardo Colzani avalia que 2019 foi um ano de recuperação para o setor, depois de um 2018 ruim. “No ano passado, muitas empresas saíram de um resultado negativo, não foi um resultado tão grande, mas acho que já muda um pouco o cenário na perspectiva de crescimento para este ano. Nós temos uma quantidade de veículos que saíram do período de garantia e estão vindo para o setor de reparação. Isso é uma oportunidade”. Por outro lado, ele destaca que o desafio, como sempre, é conseguir profissionais qualificados. “E, ainda, mostrar um diferencial para o cliente e acompanhar as mudanças tecnológicas. Não é muito fácil para o reparador acompanhar tudo isso, são muitos profissionais e muitos servi-

WILSON BILL, presidente Sindirepa Paraná

ços diferentes dentro da nossa área”. John Ralph Reis, que está à frente do Sindirepa de Ponta Grossa (PR), informa que o resultado de 2019 ficou abaixo da média, muitas oficinas fecharam as suas portas e que a oportunidade é sobreviver no mercado para ganhar no futuro. “Já para este ano as perspectivas são boas, é preciso ser otimista. A economia tem tudo para crescer e, se você estiver preparado, irá prosperar também. O PIB em crescimento melhora para todos os segmentos, melhora o ticket médio e, assim a lucratividade das oficinas”. A dica que ele dá para surfar nas oportunidades é trabalhar duramente. “Como também se manter coerente no seu negócio, nada de querer levar vantagem. Procurar crescer

CELSO MATTOS, presidente Sindirepa Rio de Janeiro

REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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CAPA / O ANO DA REPARAÇÃO com os pés no chão. Tem espaço para todo mundo, é preciso prestar um excelente serviço e oferecer adicionais. Estar feliz com o que faz e fazer bem feito. Preste um bom serviço com preço justo e tudo irá dar certo”. PARA 2020 Entre as oportunidades para este ano, Moraes cita os veículos de motoristas de aplicativo. “Se houver um aumento de 10% da frota neste segmento, considerando que eles rodam dez vezes mais do que um usuário convencional, eles vão precisar de mais reposição e mais frequente. Ainda mais porque nem todos os veículos de motoristas de aplicativos são novos. Outra oportunidade é com os veículos que têm saído do período de garantia”. Por outro lado, ele expõe que há um grande gap entre inovação dos veículos e especialização nas oficinas. “Há poucas empresas no mercado independente preparadas para algumas especializações, principalmente para veículos eletrizados, os híbridos, e para os que têm uma eletrônica embarcada mais sensível. Eu digo frequentemente que as oficinas precisam capacitar, treinar e preparar os seus mecânicos, o que também é uma oportunidade para elas se preparem para as inovações que estão aí e para as que estão por vir”.

JOHN RALPH REIS, do Sindirepa de Ponta Grossa (PR)

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O executivo aproveita para deixar uma mensagem: “Nós temos em nossas mãos um dos melhores negócios e um dos que mais empregam nesse País. O nosso setor precisa ser tratado com responsabilidade, com ética, seguindo as boas práticas da reparação, o respeito ao cliente e, como dito anteriormente, com capacitação e de preferência que busquem as certificações. Tudo isso trará uma gama de tecnologia e aprendizado para a oficina e uma atmosfera de mais credibilidade para o cliente. É uma cadeia de ganha-ganha”. No Sindirepa do Rio de Janeiro, Mattos antecipa que eles continuarão a desenvolver o mercado e buscar mais realizações para o setor automotivo. “Acreditamos em um horizonte favorável para 2020. Observamos que o setor de veículos pesados, como a perspectiva para o mercado de caminhões em 2020, decorre de números expressivos da Fenatran, que ocorreu em outubro de 2019, gerando R$ 8,4 bilhões em expectativa de negócios”. E que intensificarão a proposta de conversão da frota do Estado para GNV, aumentando a competividade da indústria fluminense, bem como contribuindo para economia nos gastos de combustíveis pelo Estado. Em Santa Catarina, Eduardo diz que “pela minha empresa, percebo que as pessoas estão fazendo manutenções maiores e mesmo com taxas mais baixas de juros, elas não estão empolgadas para fazerem novas dívidas (troca de veículo). O cenário está bom para quem presta serviço e faz manutenção automotiva. É um ano de crescimento, o governo está ajudando e a indústria está se movimentando. Se soubermos trabalhar e focar, ele será um ano de crescimento”.

EDUARDO COLZANI, do Sindirepa Santa Catarina

A dica que ele deixa para os empresários do setor é se profissionalizarem cada vez mais. “Oficina é uma empresa que gera dinheiro, é lucrativa, basta saber administrá-la. Para isso, precisamos focar, aproveitando o maior ticket médio possível de cada carro que entra, oferecendo ao cliente o que ele precisa, com a melhor orientação possível. Os nossos profissionais precisam estar qualificados, participar de cursos e se profissionalizar. Há um grande mercado e promissor que está vindo com os híbridos, que já são uma realidade e os elétricos, ainda nem tanto. É importante os reparadores começarem a ter uma atenção maior para estes tipos de veículos”. O mesmo ponto de vista tem Fiola. “É preciso ter foco na gestão do negócio, investir em capacitação e atualização da equipe e, principalmente, melhorar a produtividade para tornar e empresa mais lucrativa. Nem sempre a melhora de resultados está no aumento do ticket médio, às vezes, é necessário melhorar processos internos para agilizar e melhorar os serviços, assim como é necessário rever os custos e os valores da mão de obra. Há necessidade de um olhar mais atento para todas as áreas do negócio”.


Na opinião de Bill, sempre que se inicia um novo ano a expectativa aumenta. “No entanto, sentimos no nosso mercado a existência de uma demanda reprimida, porém, grande parte dos usuários de veículos está sem condições de manter uma manutenção adequada, fazendo somente o necessário para não parar, e fazendo leilão”. A mensagem que ele deixa é: “Reparador, o nosso segmento está em uma nova fase, veículos híbridos elétricos, mobilidade compartilhada, direto das montadoras, motoristas de aplicativos, clientes sem poder aquisitivo para manutenção. O que fazer? Você já parou para pensar? Você está preparado? Não existe receita pronta, nós temos que estudar as tendências, nos informar, e estar preparados para este futuro incerto. Mais do que nunca, as únicas entidades que podem ajudar são os Sindirepas”. O QUE OS SINDIREPAS ESTÃO FAZENDO “Realizaremos o Na Estrada com o Sindirepa, a partir de março; o 2º Seminário da Qualidade Automotiva, em abril; o 3º Seminário Nacional do GNV, o 3º Anuário da Indústria na Reparação Automotiva, em setembro; fechando com a 5º edição da premiação “Os Melhores do Ano 2020”, em dezembro. Estamos confiantes na retomada do setor e do Rio de Janeiro como protagonistas no cenário nacional automotivo e convidamos a todos os nossos associados a irmos juntos para 2020 com essa missão”, especifica Mattos. “Os Sindirepas têm se virado nos 30 de toda forma possível, muitos acham que o sindicato patronal é inimigo do empresário e seus diretores são remunerados para resolver os seus problemas e do setor, porém,

o que não sabem que os abnegados que dirigem os sindicatos patronais não têm remuneração alguma e ainda têm que sacrificar sua própria empresa para defender e fazer as representações nas diversas esferas”, esclarece Bill. Segundo ele, com a queda da contribuição compulsória, que poucos pagavam, ninguém quer pagar e infelizmente podemos fazer o que é possível dentro das estruturas que podemos manter. “Continuamos fazendo o possível e impossível pelo setor, principalmente na atualização da mão de obra, busca de parcerias, e melhoria dos treinamentos para os profissionais e colaboradores da empresa, e para o próprio empresário”. Em Ponta Grossa, Reis especifica quais são as ações do Sindirepa para este ano: “Treinamento, reciclagem, estar conectado com as novas tendências do mercado, estar preparado para receber as mulheres e elevar o padrão da oficina. Oferecer novos serviços e produtos, manter uma administração eficiente e estar atento aos movimentos do mercado. Também fazer ações para a comunidade, como pit stop mecânica básica, promover encontros e discussões dentro do segmento. E, principalmente, se atualizar, porque a tecnologia embarcada está cada vez maior”.

PEDRO PAULO, do Sindirepa Pernambuco

Umas oficinas tiveram um bom movimento, porém outras nem tanto. Virou leilão de preços, a maior parte dos consumidores está à procura do menor preço, é difícil conciliar preço com qualidade. Houve poucas oportunidades para as oficinas estruturadas. A maioria terminou o ano com o seu balanço no vermelho e o mercado informal cresceu devido à recessão e demissão de muitos funcionários... Wilson Bill, Sindirepa Paraná

Um dos principais focos do trabalho do Sindirepa em Santa Catarina é orientar os associados e promover palestras de gestão. “Sabendo que, em média, um cliente vem no máximo duas ou apenas uma vez por ano na oficina, o nosso trabalho é orientar o empresário do setor para que ele execute um bom diagnóstico, que tenha um checklist do carro com o melhor proveito possível, orientando o cliente sobre tudo o que realmente precisa ser feito no carro”, afirma Colzani. Parece óbvio, mas ele explica que muitas vezes o carro está dentro da oficina e o empresário só vende o que o cliente pediu naquele momento, sem lhe prestar uma orientação precisa. “Estamos com uma frota mais velha e os carros estão indo para as oficinas. Há anos falamos de manutenção preventiva, o cliente já começa a entender que realmente ele precisa fazê-la para não ficar na mão. As oficinas têm um potencial muito grande com o que tem ainda de carro quebrando ou se especializando em uma determinada área”. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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CAPA / O ANO DA REPARAÇÃO Em Pernambuco, o sindicato tem a missão de tornar o dono de oficina em empresário. “O Sindirepa disponibiliza junto ao Sebrae esta oportunidade para ele tratar o negócio dele para algo além de oficina mecânica, pois é uma empresa que vai gerar emprego e resultados para ele. Nós temos o projeto Oficina Legal, para as empresas se regulamentarem, se regularizarem e se capacitarem. Já são 44 empresas participantes e até o final deste ano serão 86. E eu acredito que a especialização será a chamada para os próximos anos, pois a oficina terá o melhor para oferecer ao seu cliente, defende Moraes”. Fiola cita várias ações, a começar pelo programa Rota 45, que visa promover capacitação, certificação e qualificação de varejos e oficinas independentes, envolvendo o Sin-

direpa-SP, Sincopeças-SP, IQA e Sebrae-SP. O objetivo é promover conhecimento aos profissionais das empresas. “Envolvemos o IQA e o Sebrae-SP, pois possuem credibilidade. Assim, sensibilizamos a indústria a se aproximar das empresas menores via certificação, bem como conseguimos passar confiabilidade para os consumidores”. Além disso, o Sindirepa-SP tem auxiliado o setor de reparação de veículos com o PIQ – Programa de Incentivo à Qualidade – em parceria com o IQA e que no ano passado ganhou impulso para promover a qualificação e/ou certificação nas oficinas independentes com o apoio oficial da cadeia de valor do aftermarket, que reúne fabricantes de autopeças, de tintas e equipamentos, montadoras de veículos, seguradoras e consultorias.

Já para este ano as perspectivas são boas, é preciso ser otimista. A economia tem tudo para crescer e, se você estiver preparado, irá prosperar também. O PIB em crescimento melhora para todos os segmentos, melhora o ticket médio e, assim a lucratividade das oficinas. John Ralph Reis, Sindirepa de Ponta Grossa (PR)

A VISÃO DO CONSULTOR Consultor Especialista em Reparação Automotiva, José Carlos Alquati (foto), afirma que 2020 marca a entrada da década mais esperada da reparação e da reposição. “Sempre se visualizou que em 2020 uma grande massa de veículos entraria na fase da manutenção mais frequente. Junto a isso, a economia está positiva, a venda de carros nos anos anteriores esteve retraída e aumentou a quilometragem rodada dos veículos, o que irá gerar mais manutenção”. Com os veículos mais duráveis, ele diz que a própria reparação automotiva há um bom tempo despertou para os itens de revisão regular (troca de óleo, filtros, freios, pneus, suspensão, o undercar). “Este é o futuro, e não tem volta”. Entre os segmentos 24 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

com maior potencial, ele menciona o de funilaria. “Foi o que mais aumentou o número de empresas nos últimos anos. Inclusive, as oficinas de funilaria e pintura agregaram serviços rápidos de reparação”. E o de pneus e rodas, pois o trânsito urbano consome muito esses itens. Destaque também para a linha pesada. “Há uma necessidade de caminhões novos no mercado e uma ocupação intensa da frota existente. Muitas oficinas de pesados estão com a agenda cheia”. Em sua opinião, o momento é áureo para a reparação e as empresas do setor perceberam a necessidade de aprimorarem a sua gestão. “Elas estão mais bem preparadas para enfrentarem este momento de aumento de demanda”.

Para isso, ele pontua que é preciso manter os padrões de qualidade e atentar-se que o público está cada vez mais exigente, o que necessita de um atendimento mais digno e condizente, um ambiente mais limpo e mais normatizado. E estar regulamentado com a questão de gestão ambiental. Para melhorar o faturamento, “crie serviços novos e aproveite quando o veículo entra na empresa. Lembrando que o serviço tem que caber no bolso do cliente, uma ideia é fazer promoções e aumentar o número de parcelas”, conclui.


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NA OFICINA / MOTOR

HB20 1.0 3 CILINDROS AVARIADO COM QUEIMA NA JUNTA DO CABEÇOTE

Veículo chegou fervendo, mesmo tendo sido feito reparo de bomba d’água e válvula termostática numa outra oficina Por Ricardo Chiarato / Fotos Divulgação Colaborou Wanderlei Castro

S

ou Ricardo Chiarato, da DR Auto Mecânica, localizada na Vila Alpina, zona leste da capital paulista... e trago para vocês o caso de um HB20 1.0 3 cilindros que chegou para gente fervendo. Uma outra oficina já tinha trocado bomba d’água e válvula termostática, mas o carro continuava fervendo. O cliente trouxe aqui para vermos o que de fato estava acontecendo. PROCEDIMENTO 1º PASSO: Nós fizemos o teste de pressurização do sistema de arrefecimento para ter certeza que não tem nenhum cano quebrado, radiador ou alguma mangueira vazando. 2º PASSO: O segundo teste que fizemos foi o de pressão e vazão de cilindros. Como o cliente tinha relatado que o carro ferveu por diversas vezes, ele poderia estar com a junta do cabeçote queimada. O teste de vazão e pressão de cilindros consiste em colocar o pistão em PMS, em modo explosão com as válvulas dos cilindros fechadas... aplicamos o ar do compressor para dentro do cilindro, com o relógio em 100 psi, para ver se ar vazaria para 26 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

o sistema de arrefecimento. Foi constatado que sim, estava havendo vazamento para dentro do sistema de arrefecimento. Com esse teste temos 100% de certeza que a junta do cabeçote estava queimada, pois borbulhava pelo reservatório de água do radiador. Com esse mesmo teste conseguimos ver também se tem algum problema de mal assentamento de válvulas. Se o ar sair pelo escapamento, é sinal de que a válvula de escape está com defeito ou mal assenta-

da, se vazar pelo TBI, é sinal que a válvula de admissão está com defeito, esse é um dos melhores testes para se fazer quando o

carro chega na oficina e o cliente relata que o veículo ferveu diversas vezes. Com o teste, constatamos também que o cano onde fica a tampa do radiador estava trincado, provavelmente foi ele que ocasionou a entrada de ar no sistema de arrefecimento e fez o carro ferver provocando a queima da junta. Como diagnosticamos que a junta estava realmente queimada, vou falar alguns procedimentos que devem ser feitos para desmontar o cabeçote e corrente de comando, que nesse veículo usa corrente e não correia dentada. 3º PASSO: Para remover o cabeçote, a primeira coisa é retirar a tampa de proteção da corrente, são vários parafusos, é usada cola para sua vedação e essa mesma tampa é presa no coxim do motor superior. Então, para remo-


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PARCEIRO

Ricardo Chiarato, proprietário da DR Auto Mecânica, situada na Vila Alpina, em São Paulo

vermos a tampa, é preciso apoiar o motor por baixo para remoção da capa de proteção. Removendo a capa e a tampa de válvulas, vamos ver que esse carro usa dois eixos de comando, alguns

modelos vêm com dois comandos variáveis e outros com apenas um. Os parafusos que seguram o cabeçote vão estar abaixo dos eixos do comando, por isso será necessário primeiramente remover os eixos e a corrente,

lembrando que os mancais que seguram o eixo do comando têm marcações para identificar a posição, não podemos invertê-los. Uma coisa muito importante: não remova os tuchos do lugar, esse carro não usa tuchos hidráulicos e nem tuchos com pastilhas, ele é um corpo sólido, quem faz a regulagem desses tuchos é a retífica. Quando for mandar o cabeçote para a retífica, você terá que deixar os tuchos no lugar e remontar os eixos do comando, porque quem vai fazer a regulagem da altura desses tuchos, quando necessário, é a própria retífica, que vai verificar as folgas e deixar a altura perfeita.

DICA: QUANDO FOR SOLTAR O CABEÇOTE, SEMPRE SOLTE AO INVERSO DO APERTO, PARA CAUSAR O MÍNIMO DE

4º PASSO: Nós mandamos fazer o cabeçote completo, plaina, troca dos guias de válvulas, retentores e assentamento de válvulas e, se preciso, trocar alguma válvula. Quando ele chega da retífica os eixos do comando e os tuchos vêm montados. Nós temos que desmontar novamente e não tirar nenhum tucho da ordem. Como havia falado, a retífica já manda na altura certa de regulagem. Lembrando sempre que todos os parafusos que seguram o cabeçote devem ser trocados para que o serviço fique perfeito.

EMPENAMENTO NO CABEÇOTE, POIS ESSE CABEÇOTE NÃO ACEITA MUITAS RETÍFICAS. PARA REMOVER OS PARAFUSOS DO CABEÇOTE VOCÊ VAI USAR UMA CHAVE MULTIDENTADA NÚMERO 10. REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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NA OFICINA / TRANSMISSÃO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

DA TRANSMISSÃO ZF 9HP48/948TE

FIGURA 13

PARTE 2

Medidor de Força

por Carlos Napoletano | fotos Divulgação

BOMBA DE ÓLEO A bomba de óleo é uma bomba de dupla saída, tipo palheta e sofre uma pré carga na própria carcaça. Para remover a bomba, utilize um jogo de alicates de pressão de funilaria, para compressão do eixo da bomba na carcaça. Isto vai liberar a tensão do anel trava (figura 12). Uma vez removida a bomba e desmontada, percebemos a placa de reação cônica que aplica uma pré carga da bomba na carcaça. Marque os componentes da bomba à medida que eles são desmontados para se certificar de sua correta posição durante posterior remontagem. A bomba não é à prova de erros e seus componentes podem facilmente ser trocados. Se observarmos atentamente a figura 13, existe um lábio levantado em que o corpo da bomba serve perfeitamente. Se a bomba for girada 180 graus, o lábio ressaltado não acompanhará o corpo da bomba, conforme indicado pela figura 14. Os kits da Precision fornecem um clipe “E” para a bomba em caso de perda do original ou danos ao mesmo. Utilize uma prensa de bancada e um soquete do sensor de oxigênio para comprimir a placa de reação cônica o bastante para instalação do clipe. Ao instalar a bomba FIGURA 12

Pressionando a carcaça da bomba de óleo

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FIGURA 15

Montagem correta

FIGURA 14

Montagem incorreta

de volta na carcaça, ela deverá ser novamente comprimida com alicate de pressão para que haja folga suficiente para instalar e assentar o anel trava. FOLGA DAS EMBREAGENS Quando se inspecionar a folga dos conjuntos de embreagens, a informação de serviço estabelece que todas as embreagens necessitam de uma carga de 45 libras de força aplicada no pacote ao se medir a folga. Os únicos conjuntos que mudam sua folga alguns centésimos de milímetros são as embreagens B e E, pois elas utilizam placas onduladas. As embreagens C e D não utilizam placas onduladas, assim suas folgas não se alteram significativamente com uso de força adicional. O manual de serviço indica a ferramenta Miller 10429A como medidora de força, medindo a carga aplicada ao pacote de embreagem ao se verificar a folga dos mesmos. (figura 15). FOLGA DAS EMBREAGENS – FREIOS NA CARCAÇA

A verificação da folga da embreagem C é rápida. Posicione a ferramenta medidora de força na placa de reação, aplique 45 lbs de força, e meça a folga entre o anel trava e a placa de reação com um calibre de lâminas (figura 16). Uma abertura na carcaça fornece acesso ao pacote da embreagem para medição. A especificação está entre 0,76-1,14 mm para embreagens com 3 discos e entre 0,50-0,90 mm para embreagens com 2 discos e pode ser ajustada substituindo-se o anel trava, que é seletivo. As especificações de folga da embreagem listadas neste artigo foram tiradas do manual da FCA. Conforme mencionado antes, a adição de força neste conjunto não muda significativamente a folga da embreagem, principalmente porque a embreagem não utiliza nenhuma placa ondulada ou cônica. A embreagem D necessita de algumas medições. Primeiro, meça a distância entre a orelha da carcaça, onde a placa de reação assenta, FIGURA 16

Medição de folga embreagem C

e a parte inferior do anel trava, que retém a carcaça da embreagem D. Anote esta medição. Ela representa o espaço total disponível para os componentes da embreagem D. O exemplo na figura 18 mostra o espaço entre a orelha da carcaça e a parte inferior do assento do anel trava, que é de 59,64 mm. Como dica de serviço, não instale completamente o anel


trava. Deixe uma ponta do anel trava fora da ranhura para permitir fácil remoção do anel trava após o processo de medição. A seguir, pegue o pistão da embreagem D, carcaça da embreagem, discos revestidos e de aço e coloque-os na prensa de bancada, aplique 45 lbs de FIGURA 17

Medição do espaço disponível da embreagem D

carga ao conjunto, e meça a espessura total do pacote. No exemplo dado na figura 19, a medida foi de 58,57 mm. Para determinar a folga, subtraia a espessura do conjunto de embreagem e conjunto da carcaça (exemplo: 58,57 mm) do espaço total disponível de 59,64 mm. O resultado será a folga do pacote. No exemplo dado a folga final do conjunto será de 1,07 mm. A especificação para a embreagem D está entre 1,01 a 1,50 mm e pode ser ajustada pela placa de reação que neste conjunto é seletiva. De novo, a medição total do conjunto de embreagem não se altera significativamente com a força aplicada.

com um prolongador apropriado (pode ser utilizado um raio de bicicleta, que possui a mesma rosca do relógio) para mais precisão. Com uma chave de fenda ou um ponteiro apropriado, acione o conjunto de discos para cima e para baixo e meça a folga do pacote. Anote esta medida. No exemplo mostrado na figura 19, a medida foi de 0,86 mm. Esta medição representa a folga total do conjunto de embreagem sem nenhuma força aplicada. A seguir, posicione a ferramenta de aplicação de força em um dispositivo apropriado forçando o conjunto para baixo com 45 lbs, e meça novamente o resultado do relógio comparador na embreagem E. No exemplo mostrado na figura 20, o comparador mediu uma diferença de 0,43 mm após a compressão do pacote pela ferramenta. (O relógio se moveu – 0,43 mm desde o ponto zero). Para chegar na folga total, adicione os FIGURA 19

Medição do movimento livre da embreagem E

EMBREAGENS DE ENTRADA – FOLGA DOS CONJUNTOS Devido ao projeto da placa de reação, a embreagem E não tem espaço para um calibre de lâminas na verificação de folga do conjunto. Neste caso utilize um relógio comparador FIGURA 18

Medição da espessura total do conjunto da embreagem D

dois valores (0,43mm mais 0,86mm = 1,29 mm). A especificação de folga para a embreagem E está entre 1,27 mm e 1,78 mm e é ajustada através de um anel trava seletivo. Ao se verificar a folga da embreagem B, monte completamente a carcaça da embreagem B, o pistão e conjunto de discos, mas deixe o eixo de entrada de lado. Utilize uma prensa de bancada com a ferramenta de aplicação de força e um dispositivo para aplicar pressão na placa de reação da embreagem B. Meça a folga entre a placa de reação e o degrau na carcaça onde a placa de reação normalmente se apoia (figura 21). A folga da embreagem B deve estar entre 1,27

CONSULTOR

Carlos Napoletano Neto Diretor Técnico Aptta Brasil www.apttabrasil.com

Medição do movimento livre da embreagem E com aplicação de força (45 lbs)

mm e 1,78 mm para transmissões com três discos de lados duplos e dois discos revestidos de lado simples. A folga para transmissões que utilizam dois discos de lados duplos e dois discos revestidos de lado simples deve ficar entre 1,00 mm e 1,52 mm. Neste caso, a folga deste conjunto será ajustada pela troca da placa de reação, que é seletiva. Com algumas poucas ferramentas especiais, feitas na oficina ou compradas, a transmissão ZF 9HP48 é uma transmissão relativamente simples de ser reparada. Quem poderia pensar que com somente seis conjuntos de embreagens se consegui-

Verificação da folga da embreagem B

riam nove marchas? Este artigo tem o seu foco nos aspectos mecânicos desta transmissão. Em breve trataremos dos aspectos hidráulicos, corpo de válvulas e eletroeletrônicos da ZF 9HP48. Até lá e bons negócios!!! REPARAÇÃO AUTOMOTIVA |

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NA OFICINA / MOTOR

PROCESSOS DE SEGURANÇA

PARA REPAROS EM CARROS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS Para iniciar qualquer procedimento, simples ou complexo, o consultor enfatiza que é importante desenergizar os veículos Por Val Arrais / Fotos Divulgação | Colaborou Wanderlei Castro

H

oje nós estamos aqui na Stanley Motor’s com um Ford Fusion 2016 híbrido e vamos falar um pouquinho sobre procedimentos de segurança para manutenção nesses carros. Eu sou Val Arrais, especialista em veículos híbridos e elétricos, e tenho experiência no segmento de 30 anos de atuação dentro de indústrias automobilísticas, para as quais nós prestamos consultoria, ministramos palestras e treinamentos nesse setor. Vocês vão ver neste artigo um procedimento fundamental antes de qualquer manutenção no carro.

importante, inicialmente, usar os EPIs e desenergizar, porque ao suspender o veículo, se for fazer a troca com o carro suspenso para esgotamento do óleo, aí pode acionar a parte híbrida, obviamente que se você esquecer de desligar o automóvel, nós tivemos situações assim onde depois que o cara levantou o carro entrou a parte híbrida, infelizmente o motor a combustão deu partida, estava sem óleo, aí já pode descobrir o que aconteceu. Então, nós vamos ver aqui o

porque você não sabe se os cabos de alta tensão vão pelo túnel ou se vão pela caixa. Então, até mesmo na questão de uma manutenção de funilaria e pintura, é importante vocês fazerem este procedimento. Após localizar onde ele está, você vai abaixar o encosto do banco onde vai ter o compartimento do disjuntor principal ou do conector principal da bateria de alta tensão. Em alguns modelos de carros ficam do lado direito ou do lado esquerdo.

PROCEDIMENTO Em todos os veículos híbridos e elétricos existe circuito de alta tensão, esse circuito deve ser desenergizado antes mesmo que você coloque a mão nos componentes. Muitas pessoas esquecem de observar a questão das indicações de alta tensão porque o módulo fica embaixo do capô e a bateria fica atrás. Então, nós devemos desconectar a bateria para desenergizar o circuito. Para se ter uma ideia, todo cabo de cor laranja é de alta tensão e o módulo controlador fica aqui na frente. Às vezes, você pode pensar dessa forma: eu vou fazer uma simples troca de óleo apenas... pessoal, é 30 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

conector MSD, alguns conectores gerais e principais, e ver todo o procedimento. Para nós, usarmos o circuito de alta tensão, vamos mostrar, pessoal, como localizamos o disjuntor geral principal de alta tensão, que na maioria das vezes está localizado atrás do encosto do banco traseiro dos veículos híbridos. Nós temos carros que trabalham com tensões diferenciadas, em especial, este aqui, um Ford Fusion, trabalha com 300 volts, a importância de nós desconectarmos é

Pessoal, então, ao tirar a tampa,

nós removemos essa parte aqui é muito simples puxar, deslocar, mas temos até uma indicação e aí nós puxamos ele para fora, o veículo está completamente desenergizado, o circuito de alta tensão, dessa forma você pode trabalhar tranquilamente. É isso aí, pessoal.


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PARCEIRO Tarefa concluída. Neste veículo, em especial, houve um problema de módulo que foi consertado. E, se você precisar de alguma reparação especial em eletrônica embarcada DSG, acesse stanleymotors.com.br ou Val Arrais nas redes sociais (Facebook e Instagram). Temos também o canal no YouTube para dicas de reparação e mercado. Um forte abraço!

Val Arrais, consultor da Stanley Motor’s , situada em Santo André (SP)

Luvas de proteção são essenciais para efetuar os procedimentos


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CONCURSO / TRAMONTINA PRO

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por Silvio Rocha | foto Divulgação por Karin Fuchs | fotos Divulgação

CAIXA DE FERRAMENTAS

Frederico Burlamaqui, consultor de Marketing,

É ENTREGUE PARA GANHADOR DE CONCURSO CULTURAL Vitorioso do “Ano novo, ferramenta nova”, parceria com a Tramontina PRO, Paulo Antônio Faustino é de São Sebastião do Paraíso (MG)

A

revista Reparação Automotiva, cumprindo seu compromisso de transparência e lisura em todas as suas ações, realizou no início do mês de fevereiro a entrega da caixa de ferramentas da Tramontina PRO para Paulo Antônio Faustino, ganhador do Concurso Cultural “Ano novo, ferramenta nova”. Para tanto, a sua equipe de intrépidos integrantes saiu da capital paulista, no bairro paulistano da Chácara inglesa, e percorreu nada mais nada menos que 700 km (ida e volta) até a pacata São Sebastião do Paraíso, já estado de Minas Gerais, cidade com aproximadamente 70 mil habitantes. Chegando à Central Car, oficina de propriedade do ganhador, encontrou um ambiente bastante humilde, bem amplo, mas com muito potencial de desenvolvimento e o que é

32 | REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

melhor, pessoas com muita vontade de levar a profissão a sério, como tem que ser. Paulo conta que ficou muito feliz por ter tido sua frase escolhida e ainda mais ansioso quando, ao invés de enviar por Correios o presente, a equipe da editora disse que entregaria a caixa de ferramentas em mãos, para que pudesse conhecer pessoalmente o vencedor e também fazer entrevista em vídeo. O simpático Paulo disse que tomou conhecimento do Concurso quando esperava em um consultório médico. Ele, que é bem antenado e costuma acompanhar as notícias do setor pelas redes sociais, foi sorteado entre dezenas de profissionais da reparação que participaram da Promoção. “Gostaria de falar da minha satisfação em receber a caixa de ferramentas. Isso mostra o compro-

misso da revista de contribuir com a evolução de todo o nosso segmento. Sem dúvida, esse presente será muito útil no meu dia a dia”, conta o reparador, que em breve começará uma reforma na sua oficina.

Boa formação, visão empreendedora, planejamento, ferramentas de qualidade e força de vontade. Sua formação e sua visão empreendedora te levarão a ter um bom planejamento; a ferramenta certa nas mãos, a sua força de vontade e a sua fé te capacitarão a ser o mecânico PRO dos dias de hoje Frase Vencedora do Concurso Tramontina


ARTIGO / AUTOMOBILISMO

por NONÔ FIGUEIREDO Piloto de competição

Toyota LMP1 – World Endurance Championship fotos Divulgação

BEM-VINDA, TOYOTA!

MARCA JAPONESA CHEGA À STOCK CAR EM 2020 A temporada deste ano começará no Autódromo Internacional de Goiânia (GO), no dia 29 de março, com a corrida de duplas

R

ecentemente uma notícia mexeu com todo o automobilismo. Uma grande novidade em 2020 atingirá as pistas brasileiras. É a chegada da montadora Toyota à Stock Car. Sem dúvida, uma excelente notícia para a principal categoria de turismo da América do Sul. Para muitos, a entrada da marca japonesa é o primeiro passo para um novo ciclo da classe, em que o principal objetivo é se aproximar ainda mais do mercado automotivo. No primeiro ano serão oito carros do modelo Corolla, todos os demais continuarão representando a Chevrolet, utilizando o modelo Cruze.

Vale destacar que todo o programa de competições da Toyota no mundo tem o nome de Toyota Gazzo Racing e na Stock Car não será diferente. Um dos atuais pilotos Gazzo Racing é ninguém menos que Fernando Alonso, bicampeão mundial de Fórmula 1, em 2005 e 2006 pela Renault, além de vice-campeão em 2010, 2012 e 2013 pela Ferrari, que pela marca japonesa venceu as 24 horas de Lemans e, em 2020, participou pela primeira vez do famoso Rally Dakar, tendo inclusive comemorado tê-lo encerrado sem maiores problemas; e já afirmou que se voltar é para vencer.

Uma das principais equipes da Stock Car, a RCM, comandada pelo vitorioso “Meinha”, uma das lendas da categoria, e seu filho Marcel, foi escolhida para representar a Toyota. Os pilotos da equipe este ano serão o jovem de 22 anos, Bruno Baptista, sensação da temporada 2019, e Ricardo Zonta, experiente piloto com passagem pela equipe Toyota da Fórmula 1. A temporada da Stock Car começará em Goiânia (GO), no dia 29 de março, com a corrida de duplas. O que cabe a nós é torcer, quem sabe, para ver um famoso piloto espanhol em pistas brasileiras.


www.reparacaoautomotiva.com.br por Redação | fotos Divulgação

LINHA DE VELAS AQUECEDORAS MAGNETI MARELLI PARA MOTORES DIESEL É LANÇADA COM MAIS DE 50 CÓDIGOS

A Marelli Cofap Aftermarket, uma das maiores empresas do segmento de reposição automotiva do País, amplia o seu portfólio com o lançamento da linha de velas aquecedoras para motores diesel. São 57 códigos que cobrem 100% da frota nacional e que equiparão, principalmente, picapes e utilitários das marcas Chevrolet, Fiat, Ford, Hyundai, Jeep, Kia, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Peugeot, Renault, Toyota, Volkswagen, etc.

COM APOIO DA COBREQ, MOSTRA RETRATA OS 120 ANOS DO MOTOCICLISMO NO BRASIL A exposição “Duas Rodas e Uma Nação”, que resgata a história dos 120 anos de motociclismo no Brasil, conta com o apoio da Cobreq, marca da TMD Friction, uma das maiores fabricantes de pastilhas de freio do mundo. Com curadoria do Motostory, a mostra acontece até dia 1º de março no Museu Municipal de Socorro, no interior de São Paulo. Com entrada gratuita, a exposição reúne documentos, mobiliário e muitas motos raras.

MANN+HUMMEL REALIZA ENCONTRO COM FORNECEDORES DA AMÉRICA DO SUL TAKAO É A ÚNICA MARCA A OFERECER TODAS AS PEÇAS INTERNAS DE REPOSIÇÃO PARA MAIS DE 1.300 MOTORES NO BRASIL

A MANN+HUMMEL realizou recentemente um encontro com os principais fornecedores da empresa na América do Sul, tendo como objetivo o alinhamento das ações para o ano de 2020, com foco na inovação. Com projeções otimistas de crescimento, na faixa de 20%, nos segmentos linha leve e pesada, a empresa quer apostar na inovação tecnológica para colocar a MANN+HUMMEL em um novo patamar.

A Takao, com portfólio composto por pistões, anéis, bronzinas, juntas, comandos, válvulas e diversos outros componentes internos de motores, é a única empresa do mercado capaz de fornecer todos os itens de reposição de mais de 1.300 motores diferentes no País. Essa variedade remonta a um catálogo de cerca de 16 mil itens, sendo capaz de atender 92% de todos os modelos de motores que são usados pelo parque automotivo brasileiro.

WEGA APRESENTA NOVAS ESTRÁTEGIAS NA CONVENÇÃO DE VENDAS 2020 A Wega realizou nos dias 3 e 4/02 sua Convenção Anual de Vendas, onde todas as suas equipes participaram de reunião e dinâmicas para a apresentação de resultados de 2019 e expectativas e projeções para 2020. À ocasião, destacou que trabalha o digital, como o catálogo eletrônico on-line e off-line e também o novo site www.wegamotors. com.br, pensando em facilitar a vida de parceiros e auxiliar a procura de mais de 38 mil aplicações do seu portfólio de produtos.

0800: NGK ESCLARECE PRINCIPAIS DÚVIDAS DE CLIENTES

Marketing Wega: Cesar Vinicius, analista, e Thuanney Castro, supervisora

Aviso importante: o Serviço de Atendimento ao Consumidor da NGK do Brasil recebe diversas dúvidas por meio de uma série de canais de comunicação, como o SAC (0800 197 112), o site ngkntk. com.br, o e-mail: duvidas@ngkntk.com.br e o catálogo eletrônico para computadores. A principal delas refere-se à aplicação correta de produtos, como velas, cabos, bobinas, sensores de oxigênio e velas aquecedoras.




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