Uma horta para ser feliz

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Couve Nom e científico: Brassica oleracea

Embora possa ser cultivada durante grande parte do ano, escolhendo as variedades mais adequadas para cada época, recomendo-lhe que a trate como uma cultura de outono-inverno. Apetece mais comê-la, resiste às geadas moderadas e permite-lhe complementar um período com possibilidades mais limitadas que o verão. Além disso, nos meses de dezembro e janeiro, afetada pelo frio intenso, é deliciosa. Na horta da minha casa aproveitamos o espaço e a terra melhorada deixada pelas leguminosas (feijões, ervilhas, favas...), a partir de julho e agosto, paia plantá-las juntamente com outros membros da família, como a couve flui e os brócolos. Entre o transplante e a colheita costumam decorrer mais de dois ou lies meses, sendo plantas que gostam de grandes doses de húmus e de nutrientes. Existem de vários tipos! Desde as mais comuns, como a:; couves-de-milão e os repolhos, até às variedades mais chamativas, como a couve-lombarda, ou às muito saborosas, como a catalã paperina (ver íolo) ou a coração-de-boi, sem esquecer as pequenas couves-de-bruxelas ou as forrageiras, estas últimas sem coração. Para os mais impacientes, scomendo as couves de sete semanas, que, como o seu nome indica, são as mais precoces. Cultivada já na antiguidade por egípcios e romanos, bons conhecedores do _seu pito valor nutritivo, é um alimento extraordinário que não pode faltar na sua pequena horta. Rica em vitaminas, fósforo, cálcio, potássio e fibra, convém aproveitar também as suas folhas verdes, e não apenas os corações, porque é onde concentra as suas melhores propriedades.

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