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Brasil
07/08/2015 às 05h00
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foi por decisão de Dilma que o
gasto cresceu, diz Schymura Por Cristiano Romero | Do Rio
O que provocou a forte desaceleração da economia brasileira não foi a "nova matriz macroeconômica" adotada pelo governo da presidente Dilma Rousseff. A queda do PIB está relacionada ao menor ritmo de crescimento da economia mundial e, principalmente, a um problema fiscal que, nos anos do governo Lula, foi "disfarçado" pelo aumento constante da arrecadação tributária.
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Luiz Guilherme Schymura: esperança numa intermediação da classe política, fundamental para organizar as demandas
O diagnóstico é de Luiz Guilherme Schymura, diretor do prestigioso Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), o "think tank" mais antigo do país, fundado em 1951 por três expoentes do pensamento liberal nacional: Eugênio Gudin, Alexandre Kafka e Roberto Campos. PhD pela EPGE, a escola de pós graduação da FGV do Rio, há tempos Schymura vem destoando da opinião média de seus colegas liberais. À frente do Ibre, ele tem procurado ampliar o debate. Em 2013, convidou Nelson Barbosa, atual ministro do Planejamento e representante da escola desenvolvimentista, a trabalhar no Ibre. "Não defino, de forma alguma, o Ibre como um centro do pensamento liberal. O instituto tem, até por tradição, uma corrente liberal muito forte, mas não estamos fechados", diz nesta entrevista ao Valor. Para o diretor do Ibre, o gasto público é crescente porque existe uma demanda da sociedade por mais democracia.
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Valor: No ano passado, o Brasil cresceu 0,2%. No triênio 20142016, a média anual, segundo o boletim Focus, pode ficar negativa em 0,5%. O que aconteceu? Luiz Guilherme Schymura: Para mim, isso é um efeito da democracia brasileira. Valor: Como? Schymura: De forma nenhuma, sou contra a democracia. Sou extremamente favorável ao movimento de inclusão e universalização da democracia, mas o que vivemos agora é resultado da maior demanda da população brasileira por democracia. Eu diria que a data marcante foi 1985.
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Valor: Por quê? Schymura: Por causa da aprovação do voto do analfabeto. Não foi só ali que as coisas começaram. Foi um processo que vinha sendo gestado pela sociedade. O voto do analfabeto [nas eleições do ano seguinte, 1986] deflagrou esse processo de democratização, que tinha começado a caminhar antes de 1964, mas aí veio a ditadura. Houve outros marcos. Valor: Quais? Schymura: O movimento em 1984 por eleições diretas, a Constituição de 1988, o Plano Real. Saímos do processo autocrático e, ao longo dos anos, fomos tirando os excessos antidemocráticos. Em 1964 tivemos a ditadura, em
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