Grafic Art

Fundamentosdel diseño

AUTORA: FERNANDA VINALAY

Paul Rand, “Todo es diseño, ¡Todo!”, un “todo” que involucra una silla, un carro, una cama, un libro, una computadora y cualquier otro objeto cuya existencia parte de una justificación para su forma y que se hace presente para cubrir una necesidad

Wucius Wong (2014) en su afamado libro

«Fundamentos del diseño», determina de manera concreta un concepto del diseño: “El diseño es un proceso de creación visual con un propósito.”

Zátonyi (1993) en «Diseño, análisis y teoría», presenta al diseño gráfico con orígenes en la era industrial, una disciplina inscrita en el campo del arte, que por medio de su hacer da respuesta a necesidades primarias y secundarias, mismas respuestas que abarcan lo práctico, cotidiano y simbólico.

Belluccia (2007) “ el diseño es una práctica profesional, un hacer, un oficio, y no una teoría. Y como tal no tiende a la generalización, a las leyes, ni a la generación de conocimiento comprobable, sino a la resolución de casos particulares, específicos y contextualizados. Al revés de las teorías, las soluciones de diseño solamente son aplicables a un caso singular y único, el caso que el diseñador está resolviendo en ese momento.”

Leonor Arfuch (1997) propone pensar en el diseño en un campo general, en donde su práctica es significante, técnica, creativa, artística y discursiva. El diseño forma producciones que son parte de nuestras vidas: utilizadas para interactuar con otros y con el entorno, efecto denominado por Ledesma (2003) “ una voz que circula por diferentes medios en diferentes contextos, una práctica significante con explícita voluntad comunicante que despliega sus discursos en el campo de la visualidad ”

ANTECEDENTES Y ACTUALIDAD

Nos remontaremos a la prehistoria hacia el 3300 a C , en donde destaca la aparición de pinturas rupestres, actividad humana sobre cavernas o covachas, en donde se refleja la representación visual de su interacción

Con el desarrollo y evolución del lenguaje verbal, la comunicación avanzó a nivel de escritura, en esta parte de la historia destacan los denominados «códices», también denominados «códex» previos a la imprenta. La difusión de la información fue muy selectiva ya que la reproducción de los mensajes era tan artesanal que no era posible hacerla llegar de manera masiva. La caligrafía dio partida a un lenguaje tipográfico en donde se cuidaba la armonía de los elementos textuales entre mayúsculas y minúsculas, cursivas y negritas.

Por los años 1500’s se dieron a conocer algunos tipógrafos europeos que destacaron por sus técnicas en el proceso de impresión, así como por haber desarrollado el diseño de algunas de las tipografías más famosas.

1600’s apareció Peter Behrens, afamado arquitecto y diseñador de la época precursor de la Identidad Corporativa, quien hizo referencia a que la letra (tipografía) era un medio de expresión elocuente en la época En la evolución de las etiquetas de productos comerciales el texto, el ornamento y la ilustración son componentes que van apareciendo sucesivamente por orden en un momento histórico en el que la imagen empieza a valorarse como complemento del texto.

En la historia del diseño gráfico, destaca la influencia que tuvo la Revolución Francesa y la Revolución Industrial, por su influencia en la actividad publicitaria. En estos hechos se involucraron diferentes aspectos, que influyeron en la evolución de medios impresos que van desde conocimientos del papel, hasta la aparición de diversos medios como el libro, la revista, los periódicos y los carteles.

El siglo XVIII, conocido como el siglo de la razón, comenzaron a difundirse los periódicos, considerados la invención del siglo, ligados al comercio al utilizar anuncios de ofertas y demandas. Se dieron a conocer nuevos formatos para las distintas publicidades de los comercios. Comenzaron a implantar escuelas técnicas para formación de especialistas en diseño textil y artes gráficas.

En el siglo XX los diseñadores dejaron a un lado los estilos históricos que de alguna manera ya se habían homologado en el diseño de publicidades, “dando como

resultado un nuevo arte: Art Nouveau o Modernismo, el cual incluía ideas procedentes de todas las disciplinas del diseño y el arte.

uno de los momentos culminantes en la historia del diseño gráfico es la entrada de la escuela de la «Bauhaus» en 1919, en donde se determinó la importancia del lenguaje visual en cada composición, tomando en cuenta formas, colores y materiales

El diseño comenzó a tener una estructura y un acercamiento muy estrecho con la arquitectura y demás vanguardias artísticas cuya

imagen y esencia se implementaron para dar a conocer nuevos productos y servicios.

llegamos a la tecnología y con ello a las diferentes herramientas que hoy en día nos permiten la reproducción de ser un apoyo fundamental para la publicidad a ser base y fundamento de estrategias mercadológicas, en la actualidad.

Premisas y objetivos

Nuestro propósito general como diseñadores se resume en cumplir lo siguiente: «Crear objetos que atiendan a las necesidades de comunicación visual de una empresa, indagando en el mundo perceptivo del hombre, de la vida humana, individual y social. Sintetizando lo complejo para comunicar de manera efectiva y correcta los mensajes » Nuestro objetivo general tiene fundamento en otros objetivos que denominaremos «objetivos específicos», cumplir con estos aspectos importantes nos ayudará a llegar a la meta con nuestro propósito inicial: Fomentar y motivar la creatividad para crear proyectos con innovación. Promover la capacidad crítica y reflexiva para analizar el entorno y sus cambios constantes.

Obtener conocimientos sobre distintas corrientes artísticas, culturales y tecnológicas, mismas que se convertirán en base para nuevas creaciones visuales. Lograr habilidades que fomenten el trabajo en equipo; gestión, coordinación y dirección. Crear conciencia de la posible adaptabilidad a un medio para dar respuesta a cambios. Adquirir habilidades que permitan la creación de contenidos y soluciones visuales en distintos formatos. Estudiar de manera constante técnicas y estrategias de comunicación oral, base retórica de composiciones elaboradas ·Generar una actitud responsable y ética en la práctica del ejercicio profesional.

D I S C I P L I N A S D E L

D I S E Ñ O

D i s e ñ o P u b l i c i t a r i o : i n c l u y e

c u a l q u i e r d i s e ñ o q u e i n t e n t e

p e r s u a d i r p a r a a d q u i r i r a l g ú n

p r o d u c t o o s e r v i c i o . R e q u i e r e

p e r s o n a l c o n u n a m e n t e

c o m e r c i a l y e n c o n s t a n t e

m o t i v a c i ó n p a r a g e n e r a r

e s t r a t e g i a s c r e a t i v a s q u e a

t r a v é s d e m a t e r i a l d e a p o y o

i m p r e s o o n o , p r o p o r c i o n e

m a y o r v e n t a

D i s e ñ o E d i t o r i a l : s e r e f i e r e a

l a e d i c i ó n d e m a t e r i a l e s c o n

c o n t e n i d o i n f o r m a t i v o y d e

e n t r e t e n i m i e n t o , a q u e l l o s q u e

p u e d e n i n c l u i r o n o a p o y o s

v i s u a l e s c o m o i m á g e n e s e

i l u s t r a c i o n e s

D i s e ñ o e n S e ñ a l é t i c a : t r a t a d e s i n t e t i z a r f o r m a s d e

c o m u n i c a c i ó n p a r a f u n c i o n a r

c o m o g u í a , p o r l o t a n t o n o s

o r i e n t a c o n s t a n t e m e n t e .

I n c l u y e u n t r a b a j o a m p l i a m e n t e

c o n c e p t u a l q u e d a f o r m a y

c o l o r a p a l a b r a s y

p e n s a m i e n t o s .

D i s e ñ o d e I d e n t i d a d C o r p o r a t i v a :

d e f i n e l a p e r s o n a l i d a d d e u n a

e m p r e s a , e s c r e a r e l d i s e ñ o d e

u n a m a r c a , i n c l u y e e l d i s e ñ o d e g r á f i c o s i d e n t i f i c a t i v o s ,

p a p e l e r í a , p r o m o c i o n a l e s y d e m á s

e l e m e n t o s c o r p o r a t i v o s q u e d e b e n

c r e a r u n s i s t e m a h o m o g é n e o y

c o n g r u e n t e b a j o u n m i s m o

c o n c e p t o p a r a r e f l e j a r l o s v a l o r e s

e i d e a s d e l a m a r c a y / o e m p r e s a

D i s e ñ o W e b : e s l a d i s c i p l i n a m á s

n u e v a y t a m b i é n l a m á s i n d e f i n i d a

a l e s t a r e n c o n t a c t o d i r e c t o c o n

l a t e c n o l o g í a e s m u y d i n á m i c a y

c a m b i a n t e . T i e n e c o n t a c t o d i r e c t o

c o n l a s d i s c i p l i n a s a n t e r i o r m e n t e

e x p u e s t a s E s p o s i b l e s o l o c r e a r l a

i n t e r f a z y e s p e c i a l i z a r s e e n l a

e x p e r i e n c i a d e u s u a r i o ( d i s e ñ a d o r d e U X ) o b i e n , s e g u i r d e l a m a n o

e l c a m i n o d e l a p r o g r a m a c i ó n p a r a c r e a r d i s e ñ o s u n p o c o m á s

c o n c i e n t i z a d o s q u e e s t é n

f a m i l i a r i z a d o s c o n e l c o n c e p t o d e

e s t á n d a r e s w e b .

D i s e ñ o d e P a c k a g i n g : s e r e f i e r e a r e a l i z a r e l d i s e ñ o d e e m p a q u e s d e c u a l q u i e r p r o d u c t o e n e l m e r c a d o .

P o d e m o s ú n i c a m e n t e e s t a r c e n t r a d o s e n e l a p o r t e v i s u a l , o t e n e r e l a p o y o

d e u n d i s e ñ a d o r i n d u s t r i a l p a r a q u e r e a l i c e e l d i s e ñ o d e l e m p a q u e . A l p e n s a r e n u n d i s e ñ o f u n c i o n a l q u e s e a u n a h e r r a m i e n t a d e p e r s u a s i ó n a

u n p o s i b l e c o m p r a d o r , e s t a d i s c i p l i n a v a l i g a d a a o t r a , l a p u b l i c i d a d D i s e ñ o T i p o g r á f i c o : s e e n f o c a e n e l d e s a r r o l l o d e f u e n t e s t i p o g r á f i c a s , a s í c o m o e n l a r e l a c i ó n d e l a s d i f e r e n t e s f a m i l i a s y t a m a ñ o s , l o s i n t e r l i n e a d o s y e s p a c i o s e n t r e c a d a c a r á c t e r . E n u n d i s e ñ o , l a t i p o g r a f í a e s d e g r a n a p o y o , a s í q u e a l s e r g r a n p a r t í c i p e e n e l m e n s a j e p r o p o r c i o n a n d o c o m u n i c a c i ó n d i r e c t a p o r s u a p o y o c o n e l l e n g u a j e , s e c o n s i d e r a d e s u m a i m p o r t a n c i a q u e u n d i s e ñ a d o r t e n g a c o n o c i m i e n t o s o b r e l a c o m b i n a c i ó n d e l a s d i f e r e n t e s f a m i l i a s y q u e é s t a s e m p a t e n c o n e l d i s e ñ o o i d e a q u e s e e s t á m o s t r a n d o . D i s e ñ o M u l t i m e d i a : i n v o l u c r a c o n o c i m i e n t o s d e a n i m a c i ó n « m o t i o n g r a p h i c s » , e s l a c r e a c i ó n d e c o n t e n i d o s a u d i o v i s u a l e s , m e n s a j e s g r á f i c o s q u e n o s o n e s t á t i c o s , v a n a c o m p a ñ a d o s d e m o v i m i e n t o s , l o s g r á f i c o s d e a p o y o p u e d e n s e r f o r m a s e n 3 D E s t a d i s c i p l i n a c o l a b o r a c o n o t r a s c o m o ; t i p o g r a f í a , e d i t o r i a l e i d e n t i d a d c o r p o r a t i v a .

P R E M I S A S Y O B J E T I V O S

Nuestro propósito general como diseñadores se resume en cumplir lo siguiente: «Crear objetos que atiendan a las necesidades de comunicación visual de una empresa, indagando en el mundo perceptivo del hombre, de la vida humana, individual y social. Sintetizando lo complejo para comunicar de manera efectiva y correcta los mensajes.»

Nuestro objetivo general tiene fundamento en otros objetivos que denominaremos «objetivos específicos», cumplir con estos aspectos importantes nos ayudará a llegar a la meta con nuestro propósito inicial:

Fomentar y motivar la creatividad para crear proyectos con innovación

Promover la capacidad crítica y reflexiva para analizar el entorno y sus cambios constantes.

Obtener conocimientos sobre distintas corrientes artísticas, culturales y tecnológicas, mismas que se convertirán en base para nuevas creaciones visuales.

Lograr habilidades que fomenten el trabajo en equipo; gestión, coordinación y dirección.

Crear conciencia de la posible adaptabilidad a un medio para dar respuesta a cambios.

Adquirir habilidades que permitan la creación de contenidos y soluciones visuales en distintos formatos

Estudiar de manera constante técnicas y estrategias de comunicación oral, base retórica de composiciones elaboradas.

Generar una actitud responsable y ética en la práctica del ejercicio profesional.

Artículo de Fernanda Vinalay

Algunos de los materiales impresos que podemos llegar a desarrollar son: libros, revistas, folletos, cubiertas de CD, catálogos, papelería empresarial, empaques…por mencionar algunos. Respecto a materiales intangibles podemos colaborar para realizar: spots de radio, cortometrajes animados, presentaciones digitales, videos corporativos, material gráfico para redes sociales, sitios web, revistas digitales, etc. El área publicitaria es muy solicitada, tiene muchos proyectos en los que te puedes desempeñar

Nos podemos desempeñar laboralmente de manera directa en una empresa o estudio de diseño, atendiendo cargos como: Director Creativo, Director de Arte, Diseñador Web, Diseñador gráfico Junior / Semi senior / Senior Otros cargos: ·Front End Web Designer

·UX Designer

·Brand Digital Development Lead

·Brand Digital Development Designer

NES Y ÁREAS DEL DISEÑO GRÁFICO

Los diseñadores gráficos debemos generar atención, persuadir; las aplicaciones de nuestra profesión que se pueden llegar a desarrollar para transmitir un mensaje son tan variadas que pueden ir desde algo físico como un material impreso, hasta algo intangible como un material audiovisual.

ELEMENTOS DEL DISEÑO

ELEMENTOS CONCEPTUALES

Los «Elementos conceptuales» sufren un proceso evolutivo que toman partida de la mínima expresión gráfica, «el punto», y cada vez que existe un movimiento nos encontramos con un nuevo concepto, así pasamos por la línea, el plano y finalmente a un volumen.

Wong (2014), menciona que los elementos conceptuales “ no son visibles…parecen estar presentes”, y que “si lo están, ya no son conceptuales ”

Por otro lado, en su libro «Fundamentos del diseño» Wong (2014) menciona que los elementos conceptuales también pueden ser visibles y si lo son se convierten en «forma»

El punto y sus características principales:

Su forma más común es circular, sin embargo, puede tener distintas formas: triangular, cuadrado, oval, irregular, etc.

Su forma es simple, carece de ángulos y dirección.

Su tamaño es comparativamente pequeño.

La línea y sus características principales: Transmite sensación de delgadez, su ancho es estrecho y su longitud prominente.

Se consideran los siguientes aspectos: La forma total: la apariencia general, puede ser curva, recta o quebrada, incluso trazada a mano.

El cuerpo: determinada por los bordes y su relación

Las extremidades: visibles si la línea es un poco ancha, pueden ser de cualquier forma simple (cuadrados, redondos, etc.)

El plano y sus características principales: Limitados por líneas conceptuales, éstas trazan el borde de la forma. Las líneas determinan la figura final de la forma plana al interrelacionarse de diferentes maneras

Elementos visuales

«Elementos visuales», que toman la parte más sobresaliente del diseño al ser lo que vemos realmente, le dan un contexto más real a la «forma», misma que es la base de estos elementos

Elementos visuales

Forma:

Lo que identificamos principalmente, gracias y en apoyo a la percepción.

Medida:

se refiere al tamaño de las formas.

Color:

incluye los identificados en el espectro de luz (violeta, azul, celeste, verde, amarillo, naranja y rojo), así como los colores neutros (blanco, negro y grises), toma en cuenta las variaciones cromáticas y de tono.

Textura:

atrae tanto al sentido del tacto, como al de la vista, se refiere a las variaciones e irregularidades en alguna superficie.

Ejemplificaremos los elementos visuales con una obra del mayor exponente de arte abstracto deVasili Kandinski, teórico del arte precursor del expresionismo y de la abstracción lírica. La obra titulada «Círculos en

l 1923 f l l

ELEMENTOS DE RELACIÓN

FERNANDA VINALAY

Dirección: se puede percibir tomando como referencia a otras formas cercanas, la dirección en una forma se relaciona con el observador, así como con el marco que la contiene. Se toma en cuenta un mismo eje tratándose de una «rotación» en la forma.

Posición: la forma está muy relacionada respecto al marco que la contiene, existe en la forma una «traslación».

Espacio: cualquier forma presente en el marco ocupa un espacio, en muchas ocasiones la relación de las formas puede simular profundidad de planos.

Gravedad: se trata de una sensación psicológica, en la cual tomamos como referencia una línea de tierra para poder percibirla, atribuyendo a una forma y a grupos de formas, liviandad o pesadez, estabilidad o inestabilidad.

Wong (2014), comenta que la dirección y la posición pueden ser percibidos, por otro lado, el espacio y la gravedad pueden ser sentidos.

ELEMENTOS DE PRÁCTICA

Están latentes en el alcance que tiene un diseño, hacen referencia al contenido y se mencionan a continuación:

Representación: puede ser realista, estilizada o semi abstracta Se refiere a aquellas formas que toman como referencia algo hecho por el ser humano o de la misma naturaleza, la forma estaría imitando, representando.

Significado: está presente cuando el diseño cumple la función de transmitir un mensaje.

Función: se ve reflejada cuando el diseño debe cumplir un propósito.

Repetición: se refiere a utilizar más de una vez una forma en un diseño, una ejecución que puede incluir patrones y texturas, manteniendo dirección de formas, así como posición, a estos pequeños fragmentos que aparecen de manera frecuente en un diseño se les denominan «módulos», su presencia unifica el diseño, pueden presentarse más de dos en un diseño, deben de ser simples Espacio positivo y espacio negativo: se considera que la forma ocupa un lugar en el espacio; para determinar si una forma es «positiva» o «negativa» se recurre a un identificador visual, que denominamos «color»

METODOLOGÍA DE LA COMPOSICIÓN

Por Fernanda Vinalay

«Componer» en este sentido se refiere a «diseñar», y todo trabajo de diseño requiere cierta planificación como parte de una estrategia de comunicación, ello implica estudiar el problema para darle una solución gráfica a través de distintas tácticas para el desarrollo de propuestas gráficas. A este proceso se le puede denominar «Metodología de la composición», a lo que llegamos finalmente con esta metodología es a una producción, se organizan recursos que pueden ser humanos, tecnológicos y económicos.

1

G R A D A C I Ó N D E P R O P O R C I Ó N

El término gradación se refiere a una alteración sistemática de la figura, se considera una disciplina que puede alterar la posición, el tamaño, la proporción, la dirección, incluso la forma de una figura. Las formas que se producen se exponen de manera secuencial con transiciones suaves entre las formas sucesivas

2 SIMETRÍA

Hace referencia a figuras regulares, pues podemos ver lo mismo del lado derecho que del lado izquierdo, ambas mitades funcionan como reflexión, similar a un espejo si se toma la figura entera y se parte con una línea que denominaremos «eje».

3 ESCALA

Es el cambio o aumento en tamaño de una forma, genera una ilusión de profundidad espacial, el aumento de tamaño sugiere una aproximación, por el contrario, una disminución sugiere alejamiento.

4 EQUILIBRIO

El peso visual de uno o mas elementos se distribuye uniformemente.

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COLOR

Utilizados para resaltar elementos, diferenciar o conectar.

TIPOGRAFIA

Conjunto de signos que hace posible el lenguaje. Es considerado un arte.

CONTRASTE

Podríamos decir que un sinónimo de este término es «diferencia», lo opuesto a la similitud. Hacer contraste significa hacer una comparación entre elementos distintos, la diferencia debe de ser grande, notoria.

TIPOS DE EQUILIBRIO

Existen dos tipos de equilibrio: el equilibrio simétrico y el equilibrio asimétrico. La simetría o el equilibrio simétrico, se refiere a la distribución uniforme de peso y tono Para cerciorarnos de ello tenemos que dividir la composición en dos extremos, puede ser tanto de manera vertical como de manera horizontal

Por lo contrario el equilibrio asimétrico se presenta cuando no encontramos las mismas dimensiones en ambos extremos; recuerda que pueden ser dimensiones de tamaño, color, textura, figura, etc. Pero aun así en el equilibrio asimétrico debe existir una compensación visual que determina «equilibrio».

TIPOS DE CONTRASTE

Contraste de escala: este tipo de contraste también es llamado «contraste de tamaño» Podemos identificar este tipo de contraste porque se evidencia la diferencia de tamaño entre las formas expuestas, en muchas ocasiones las figuras que representan algo cercano a la realidad trabajan el contraste de tamaño llegando a lo irreal, por ejemplo, un bebé humano más grande que un gorila adulto.

Contraste de figura: resulta ser el tipo de contraste más complicado de entender y de aplicar, solo recuerda tener en mente que se debe percibir una diferencia notable entre las figuras presentadas. Por ejemplo: existe un contraste entre una figura geométrica, (pudiendo tratarse de un triángulo) si es presentada dentro del mismo marco con una figura accidental (una mancha), sus contornos y relaciones de construcción son muy diferentes.

Contraste de color: para poder trabajar este tipo de contraste es recomendable recurrir al círculo cromático y a las distintas relaciones de color que se pueden trabajar en él: triada, complementarios, tétrada y adyacentes, en esta ocasión descartamos la relación análoga, pues esta última hace referencia a los colores de los costados de un color elegido dentro del círculo cromático

Contraste de textura: recordemos que la textura se refiere a las variaciones e irregularidades en una superficie continua Algunos de los posibles contrastes en textura que destaca Wong (2014) son: “suave/rugoso, pulido/tosco, parejo/desparejo, opaco/satinado”.

Contraste de dirección: tipo de contraste que experimenta con los grados como medida angular «grados sexagesimales», cuando dividimos la circunferencia en 360 grados.

Contraste de posición: para saber la posición de una forma se tiene que ver la relación que ésta tiene con el marco, el centro de éste o la estructura reticular de la composición, así podremos determinar si una figura se encuentra arriba o abajo, a la izquierda o a la derecha, céntrico o excéntrico, o incluso si una figura está más alta que otra.

Contraste de cantidad: toma como referencia todas las formas que se encuentran dentro de una composición y si éstas provocan densidad al estar muy cerca o concentradas, o provocan dispersión al encontrarse muy separadas.

INTRODUCCIÓN A LA SEMIÓTICA

Por Fernanda Vinalay

Una vez que adquirimos cierto conocimiento, hacemos una relación inmediata gráfica o sonora que nos recuerda a dicho conocimiento, por ejemplo: si escuchas a un elefante, tu cerebro atrae una imagen de lo que significa ese sonido, entonces, te imaginas a un elefante.

Así, ya estamos hablando de «signos», situaciones a las que le damos un «significado». Cuando se habla de un signo en diseño gráfico hablamos de que a un concepto se aplica la remisión a una figura gráfica.

Son soluciones gráficas que atribuimos y les hacemos relación con un momento que nosotros vimos o pasamos y que sabemos que los demás pueden entender.

La definición de signo tiene una relación entre tres cosas: el signo, el significado y la facultad cognoscitiva, es decir; tenemos una representación gráfica a la que relacionamos con un concepto, mismo que identificamos bajo una percepción (conocimiento adquirido).

TIPOS DE SIGNOS

ICONICOS

INDÉXICOS

Es un tipo de signo natural en el que se establece una relación de contigüidad física o casual con el objeto. En un signo indéxico en cierto modo esta presente lo que se representa, pero realmente no se muestra como tal, sino por medio de una asociación o relación 3

Funcionan de acuerdo con el principio de semejanza y en él pueden incluirse toda clase de imágenes, dibujos, pinturas, fotografías o esculturas. Peirce los definía como signos que tienen cierta semejanza con el objeto a que se refieren 3

SIMBÓLICOS

Otro de los tipos de signos gráficos a destacar es el símbolo, en el cual se usa un significante pero no para referirse a lo que a priori representa, sino para evocar un significado arbitrario y consensuado socialmente.

En resume, no hay relación ni parecido entre el significante y el significado.

SEMIOLOGÍA

es la ciencia que estudia la vida de los signos que existen dentro de una sociedad, es parte integral de una psicología social.

DIVICIÓN DE LA DISCIPLINA

Charles William Morris, tuvo la idea de dividir la disciplina en tres ramas:

Sintaxis (sintáctica): estudia las relaciones entre los signos.

Semántica: estudia las relaciones entre los signos, lo relacionado con el significado.

Pragmática: analiza cómo usan los intérpretes los signos, los efectos emotivos y los aspectos sociales

Diferencia entre signos y símbolos

La gran diferencia entre signos y símbolos es que el símbolo es aquel elemento gráfico que representa ideas completas y complejas. Complejas por que dependen de un código cultural, de un aprendizaje que entra en un contexto de comunicación social para adoptar ciertas normas e ideas y poder hacer una decodificación de ese mensaje.

Los símbolos son mayormente utilizados en sociedades alfabetizadas, pues estas se encuentran desarrolladas tecnológicamente y tienen panoramas “reales” más amplios, el símbolo representa una realidad exterior por medio de una imagen, puede hacer representaciones por asociación o por semejanza. Sintáctica, semántica y pragmática, estos tres conceptos también son denominados parte de un «Análisis semiótico» según Morris:

Sintaxis (sintáctica): estudia las relaciones entre los signos.

Semántica: estudia las relaciones entre los signos, lo relacionado con el significado.

Pragmática: analiza cómo usan los intérpretes los signos, los efectos emotivos y los aspectos sociales.

RELACIÓN TRÍADICA DEL: SIGNO, OBJETO E INTÉRPRETE

Charles Sanders Peirce filósofo contemporáneo de Saussure, desarrolló una lógica simbólica que propone esta relación, en dónde expone los elementos que componen el signo:

El signo: un signo, denominado por Peirce ‘representamen’, porque representar es la operación propia del signo, está en lugar del objeto, toma el lugar de la cosa en nuestro pensamiento, son los aspectos del objeto, nunca el objeto en su totalidad.

Objeto: considerada una porción de la realidad, se accede a ella a través del signo.

Intérprete (sujeto): se relaciona con los conocimientos de una cultura determinada, es una entidad mental, una operación simbólica en donde relacionamos conceptos y gráficos con el fin de entender el mundo

Comunicación visual (mensajes visuales)

Según Munari (2008, p. 82) “La comunicación visual se produce por medio de mensajes visuales” Estudiar la comunicación visual implica analizar las partes que componen el mensaje visual, esto es, el concepto, su forma y su función; y el soporte y su forma.

CONCEPTO

La base del mensaje visual es el concepto, es decir, el qué: ¿qué queremos decir? Podría decirse que esta es la parte más sencilla, y se va haciendo más compleja en tanto se agregan elementos visuales Munari dice, de manera muy acertada, que, “[...] el receptor está inmerso en un ambiente lleno de interferencias que pueden alterar e incluso anular el mensaje”.

FORMA Y FUNCIÓN DEL MENSAJE VISUAL

La forma del mensaje visual, como su nombre lo indica, se refiere a la manera en que este es presentado, podríamos decir, cómo se ve La forma está determinada por la función del mensaje, y la función depende de qué es lo que se pretende comunicar.

Todos los mensajes visuales cumplen con una función, tienen una utilidad y sirven para cumplir un objetivo. ¿Para qué sirve una imagen? Podría servir para ilustrar, para decorar, ejemplificar, persuadir.

S O P O R T E Y

F O R M A

“ E L S O P O R T E V I S U A L E S E L

C O N J U N T O D E L O S E L E M E N T O S

Q U E H A C E N V I S I B L E E L

M E N S A J E , T O D A S A Q U E L L A S

P A R T E S Q U E S E T O M A N E N

C O N S I D E R A C I Ó N Y S E

A N A L I Z A N , P A R A P O D E R

U T I L I Z A R L A S C O N L A M A Y O R

C O H E R E N C I A R E S P E C T O A L A

I N F O R M A C I Ó N ” .

T e x t u r a

L a t e x t u r a n o e s s o l a m e n t e

t a n g i b l e , s i n o q u e t a m b i é n

e s v i s u a l T o d o t i p o d e

e n t r a m a d o , e n r e j a d o ,

p a t r ó n ( r e p e t i c i ó n

c o n s t a n t e d e e l e m e n t o s ,

p o r e j e m p l o , p u n t o s ) ,

c u a d r i c u l a d o , o r e l i e v e ,

c o n s t i t u y e u n t i p o d e

t e x t u r a

F o r m a

¿ Q u é e s l o p r i m e r o q u e

p i e n s a s c u a n d o o y e s l a

p a l a b r a “ f o r m a ” ? E l

c u a d r a d o , e l c í r c u l o y e l

t r i á n g u l o M o d i f i c a n d o ,

e s t i r a n d o o

c o m b i n á n d o l a s , p o d e m o s

o b t e n e r y c r e a r u n

s i n n ú m e r o d e f o r m a s

T a m b i é n p o d e m o s h a b l a r

d e f o r m a s o r g á n i c a s , e s

d e c i r , l a s q u e e n c o n t r a m o s

e n l a n a t u r a l e z a , p o r

e j e m p l o , l a s d e l a s g o t a s

d e l l u v i a a l c a e r a l p i s o ,

l o s p é t a l o s d e l a s f l o r e s , e l p e l a j e d e l o s a n i m a l e s .

Estructura

L a e s t r u c t u r a s e c o m p o n e

d e l a a c u m u l a c i ó n d e

f o r m a s U n e j e m p l o e s l a

c u a d r í c u l a d e l a h o j a d e

u n c u a d e r n o e s c o l a r . N o

e s m á s q u e l a a c u m u l a c i ó n

d e v a r i o s c u a d r a d o s E n t r e

m á s c o m p l e j a s s e a n l a s

f o r m a s b a s e , m á s

c o m p l e j a s e r á l a

e s t r u c t u r a

M Ó D U L O

E l m ó d u l o e s u n a e s t r u c t u r a q u e s e r e p i t e v a r i a s v e c e s E m p e z a m o s c o n u n a f o r m a , q u e a l r e p r o d u c i r l a s e c o n v i e r t e e n u n a e s t r u c t u r a , y e s t a , e n u n m ó d u l o L a f a c h a d a d e u n e d i f i c i o

d e d e p a r t a m e n t o s e s u n b u e n e j e m p l o d e d i s e ñ o m o d u l a r , e n e l q u e , p o r

e j e m p l o , c a d a v e n t a n a f u n g e c o m o u n m ó d u l o

M

O V I M I E N T O

¿ L a i m a g e n f i j a p u e d e t e n e r m o v i m i e n t o , o e s t a c a r a c t e r í s t i c a e s e x c l u s i v a d e l a i m a g e n e n m o v i m i e n t o c o m o e l v i d e o ? ¡ C l a r o q u e p u e d e ! S u c e d e c o m o c o n l a t e x t u r a , e l m o v i m i e n t o s o l o e s v i s u a l , p e r o e x i s t e . E n u n a f o t o g r a f í a d o n d e v e m o s v a r i o s a u t o s e s t a c i o n a d o s , n o h a y m o v i m i e n t o ( v i s u a l ) a l g u n o , p e r o s i h a y u n a s e g u n d a f o t o g r a f í a d o n d e e s o s m i s m o s a u t o s e s t á n r e c o r r i e n d o e l c a m i n o , e l m o v i m i e n t o e x i s t e .

S O P O R T E Y

F O R M A

ELEMENTOS DEL CICLO DE LOS MENSAJES VISUALES

El "emisor" es el sujeto que desencadena el proceso comunicativo o quien difunde el mensaje, que en este caso es visual al exponer una información que puede ser interpretada por otros sujetos

El "receptor" es el sujeto que, de manera voluntaria o involuntaria, recibe la información emitida por el emisor y la interpreta.

El "mensaje" es aquello que es utilizado para transmitir la información, es decir, la existencia literal de lo que se está diciendo por parte del emisor y de lo que está captando el receptor.

El emisor transmite dicho mensaje a través de una "señal", que está codificada en un lenguaje visual. En este caso, la señal se refiere al canal por el cual se transmite este mensaje.

La presencia de ruido visual es cuando hay elementos que funcionan como interferencia que evitan que el mensaje se reciba de forma íntegra

FORMA Y FUNCIÓN DEL MENSAJE VISUAL

POR FERNANDA VINALAY

Función informativa. Las imágenes que cumplen esta función se caracterizan por ser objetivas, por ejemplo, signos, símbolos y marcas. Las señales de tránsito, los símbolos, los escudos y las identidades gráficas, los manuales de armado de muebles, las ilustraciones científicas y los esquemas cumplen esta función

Función exhortativa Este tipo de imágenes no son objetivas y pretenden persuadir a los receptores de adquirir un bien o servicio, o moldear sus opiniones. Como ejemplo tenemos todas las imágenes publicitarias y propagandísticas

Función estética. Su finalidad es contemplativa, estética. Lo estético no se limita solamente a lo que es bello, sino que abarca todo aquello que posee un valor estético: lo cómico, lo trágico, lo feo, lo sublime, lo elegante, lo repulsivo, etc. En esta categoría puedes encontrar, por ejemplo, la pintura, la fotografía y las imágenes decorativas.

Función de anclaje. Sirve para “fijar” el mensaje visual por medio de un texto usualmente corto, como un pie de foto o el copy de un cartel publicitario Esta función permite que sepas cómo interpretar la imagen y que así esta cumpla con una función adicional, informativa o exhortativa.

Función de relevo. El texto y la imagen tienen significados distintos, opuestos. Contrario a la función de anclaje, permite que el receptor otorgue un significado nuevo y connotativo al mensaje que observa.

APLICACIÓN DE LOS MENSAJES VISUALES

Tomando en cuenta el proceso de comunicación, Si eres el emisor, estás a cargo de elaborar el mensaje y este debe ser claro, entendible, no ambiguo y cumplir con su función.Los mensajes visuales están presentes en nuestra vida cotidiana, desde los más sencillos e informativos hasta los más complejos y sujetos a la interpretación. La labor del diseñador es asegurarse de que estos sean elaborados con profesionalismo, buena técnica, y principalmente, que el mensaje sea transmitido de manera óptima.

Figuras retóricas

Metáfora. Relación de analogía entre dos ideas o imágenes. Comparación. Relación de comparación y semejanza entre dos elementos. Hipérbole Exageración de características de un objeto Metonimia. Designación del nombre de un objeto con el nombre de otra cosa. Sinécdoque. Similar a la metonimia, se nombra un objeto con otra palabra en relaciones que pueden ser la parte por el todo, el material por el nombre de la cosa o la especie por el género

Prosopopeya. Personificación, atribución de cualidades humanas a un objeto inanimado. Ironía. Se expresa lo opuesto de lo que se quiere dar a entender, generalmente en un tono de burla.

Sinestesia Atribución de uno de los sentidos: tacto, gusto, olfato, oído, vista a un objeto que no puede ser percibido con alguno de esos sentidos (oler un color, escuchar una imagen, ver un aroma).

Elipsis Eliminación de partes de la oración, sin perder el sentido de la misma Antítesis. Oposición entre ideas.

PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA DE DISEÑO

La palabra “problema” en el diccionario, encontrarás que una de sus acepciones es, “Planteamiento de una situación cuya respuesta desconocida debe obtenerse a través de métodos científicos” (RAEASALE, s.f.)

El planteamiento del problema corresponde a la identificación y delimitación de lo que se pretende resolver. Puede ser una dificultad que solucionar, por ejemplo, la identidad gráfica de una empresa se confunde con la de otra de un giro totalmente distinta. Entonces se requiere el rediseño de dicha identidad gráfica para resolver ese problema. Pero si pensamos no en dificultades, sino en asuntos a resolver por medio del diseño, podríamos considerar: el diseño de un sitio web, la elaboración del diseño editorial de un periódico, el desarrollo de la identidad visual de una empresa, etc. Podemos hacernos las siguientes preguntas:

¿Qué quiero diseñar?

¿A quién va dirigido este diseño?

¿Quién utilizará este diseño?

¿Dónde se utilizará este diseño?

¿Cómo funcionará este diseño?

Una vez hayas identificado el problema de diseño, es importante que también justifiques el mismo, considerando qué utilidad o funcionalidad tendrá tu proyecto. Es importante que el planteamiento del problema sea lo más específico posible, para así delimitar los alcances del diseño y sus objetivos.

Metodología del diseño

de investigación en diseño que es ampliamente recomendado es el desarrollado por Bruno Munari.

Definición del problema. Se trata de delimitar el problema y tomar en cuenta las necesidades del proyecto y del cliente. Elementos del problema. Esto consiste en considerar variables que puedan afectar el diseño o la interpretación o recepción del mismo. En este caso, debes considerar problemas propios del diseño y del cliente. Es importante tomar en cuenta que las variables pueden ser económicas, culturales, estructurales, sociales, etc.

Recopilación de datos. En este paso es cuando debes documentarte. Esta etapa correspondería al paso tres del método anterior. En el método de Munari, se considera importante entregar un resumen de la investigación al cliente previo a continuar con el diseño.

Análisis de datos. Es la revisión y análisis de la investigación previamente realizada.

Creatividad. Este es el paso en que puedes comenzar a idear las soluciones para el problema de diseño, esto derivado del análisis de toda la información que recopilaste.

Materiales- tecnologías En esta etapa debes tomar en consideración la tecnología y los materiales a utilizar

Experimentación La utilización de los materiales y tecnología para descubrir formas creativas de resolver el problema de diseño

Modelos Un modelo corresponde a un boceto final, un proyecto casi terminado que se realiza con la finalidad de encontrar errores o detalles que pueden ser mejorados

Verificación. Se presenta el proyecto ante posibles receptores para que este sea evaluado, y, de ser necesario, sea modificado.

Método

INFORMACIÓN E INVESTIGACIÓN

La parte de investigación es fundamental e imprescindible La investigación es la recopilación de información y datos. Una investigación completa permitirá delimitar el campo de acción del producto de diseño y asegurarse de que este cumpla con su función y su objetivo. Una investigación incompleta puede provocar que el diseño no solo no funcione, sino que cause más problemas, e incluso puede significar una pérdida económica para el cliente.

El análisis consiste en revisar toda la información que tienes, descartar la que no te sirve y analizarla, y finalmente, convertirla en datos útiles. Lo interesante de este paso, es que al saber más sobre el tema y conocer las múltiples variables, pueden surgir ideas que tal vez no habías pensado al inicio del planteamiento del problema de diseño y que puedan resolverlo

Exactitud. Es decir, si la información recopilada es correcta y los datos son precisos Por ejemplo, si encontraste datos estadísticos, es importante corroborarlos con diferentes fuentes confiables antes de dar por hecho que son ciertos

Objetividad. Debes asegurarte de que la información sea objetiva e imparcial y que se cumpla el propósito de la investigación. Actualidad. Si bien, hay información no reciente que es sumamente valiosa y no pierde validez, hay ciertos datos que es necesario que sean lo más actuales posibles, sobre todo cuando se trata de tecnología, modas, tendencias o temas de actualidad Cobertura. Analiza qué alcances tiene la investigación que hiciste y el diseño que elaborarás. Puedes considerar a qué público impactará, tomando en cuenta características socioeconómicas, edades, grupos sociales, etc.

Síntesis.

Sintetizar se refiere a simplificar en formas y figuras la información que ya analizaste En esta etapa realizas bocetos, consideras materiales y tecnología, todo esto con la finalidad de que cada elemento que incluyas en el diseño tenga una carga semántica, y principalmente, que esta sea la que tú pretendes comunicar.

La evaluación. Consiste en hacer un ejercicio de consciencia para saber si se cumplieron los objetivos planteados inicialmente.

Características de los medios de producción

Los medios de producción, -en el diseño gráfico-, son los recursos que se utilizan para realizar los productos gráficos.

Niveles en los medios de producción según su rol en el proceso de construcción y elaboración del diseño:

Nivel primario: Son los instrumentos que utilizamos en la primera etapa de la producción y que después pasan a un segundo nivel.

·Cámaras fotográficas

·Papeles.

·Material de dibujo.

Nivel secundario: Son las herramientas que sirven para realizar cambios en las imágenes realizadas con los instrumentos del primer nivel.

·Escáner

·Software de procesamiento de fotografías.

·Software de edición de fotografías.

·Software de maquetación

·Software de ilustración y vectorización.

Nivel terciario: El diseño que está hecho para ser utilizado solamente en equipos de cómputo o web ya no requiere este tercer nivel, que incluye las herramientas necesarias para la producción gráfica:

·Impresoras

·Equipo de encuadernación.

·Suajadoras.

Información técnica de los medios de producción

Nivel primario: Cámaras fotográficas.

Cámaras análogas

Cámaras digitales réflex o DSLR. Papeles y material de dibujo.

Información técnica de los medios de producción

Nivel secundario:

Escáneres

Escáneres de microfilm. Escáner plano o de mesa. Escáner de tambor

Software.

Software de edición de gráficos vectoriales. Software de edición de gráficos

rasterizados

Software de maquetación o composición digital de páginas.

Nivel terciario

Impresoras o medios de impresión Medios de impresión artísticos

Entre estos se encuentran:

·Litografía Impresión a partir del grabado en piedra calcárea o plancha metálica

·Serigrafía. Impresión a partir de la transferencia de tinta a través de una malla.

·Xilografía Impresión a partir del grabado en una plancha de madera.

·Linograbado. Impresión a partir del grabado en una plancha de linóleo

Impresiones industriales

Permiten reproducir grandes volúmenes rápidamente y por lo mismo, las impresiones suelen ser menos costosas. Los dos tipos de impresión industrial más utilizados en el diseño son:

·Offset, en el que la tinta se imprime sobre una plancha metálica, que usualmente es de aluminio. Posteriormente, pasa a un cilindro que está cubierto de un material flexible y este la transfiere al papel por medio de presión. En este tipo de impresión existen cuatro planchas monocromáticas, una es cian, otra es magenta, otra es amarilla y una más es negra. El offset permite una impresión de muy alta calidad.

·E impresión digital, que utiliza impresoras (de gran tamaño), que no requieren de planchas ni cilindros. Estas impresoras funcionan de manera muy similar a las que tenemos en casa, con la diferencia de que permiten impresiones en gran formato y en una gran variedad de papeles.

JUSTIFICACIÓN SEMIÓTICA

El diseño es muy complejo, ya que se compone de muchos elementos, y es por eso por lo que requieren llevarse a cabo un proceso y un método de investigación y elaboración

en los mensajes visuales todo lo que está presente funciona como un signo, y por lo tanto, todo tiene una carga semántica. No debes incluir ningún elemento “solo porque se ve bien”, ya que todo debe estar bien justificado.

El signo está formado por el significado y el significante. Es la asociación entre el objeto (significado) -el concepto o la imagen mentaly la imagen acústica (significante)

Así como la lengua es un sistema de signos, el lenguaje visual también es un sistema de signos pero que se compone por códigos visuales.

DENOTACIÓN Y CONNOTACIÓN

Denotación se refiere al significado objetivo, contrario a connotación, que es el significado que se da a partir del contexto Por ejemplo, la imagen de una paloma blanca es, en un sentido denotativo, una paloma blanca, un ave; pero en sentido connotativo, representa la paz, ya que a través del contexto y de construcciones sociales, se ha determinado que la paloma blanca es un símbolo de paz

Ejemplo de una justificación

EJEMPLO DE ELEMENTOS DE LA COMPOSICIÓN DE LA IMAGEN

·La imagen es de formato apaisado

ANUNCIO: COSTA

ELEMENTOS DENOTATIVOS

·Fondo verde.

·Un vaso que dice Costa

·Un coco.

·Una frase y un titulo.

·Un logo

RELACIÓN ENTRE LOS ELEMENTOS DENOTATIVOS

·El vaso y el coco contienen líquido.

ELEMENTOS CONNOTATIVOS

·Lo que conforma al coco en su interior está cayendo dentro del vaso, y como el logo lo menciona, lo que se encuentra dentro de vaso es café, por lo que el líquido proveniente del coco hace referencia a la leche de coco que le dará un mejor sabor al café

·El coco es conocido por ser un fruto proveniente principalmente de un área tropical y eso da una mayor explicación a la frase “Directamente del Trópico ” Además de ser fresco y exótico.

ELEMENTOS DE LA COMPOSICIÓN DE LA IMAGEN

·El cartel se encuentra en forma vertical.

·Su contenido se encuentra centrado.

·El logotipo de la marca está centrado en la parte inferior.

SUSTENTACIÓN DE RESULTADOS DEL PROYECTO

Es una buena idea evaluar si el proyecto realizado cumple con los objetivos planteados previos a su realización, con esto es posible hacer cambios que ayuden a que el mensaje que se desea transmitir sea entendido correctamente por el receptor.

Realizar encuestas conocer la opinión del público y definir los elementos que es necesario o recomendable modificar.

Las encuestas deben hacerse al grupo de personas que más se aproximen al público objetivo, y también es importante tomar en cuenta que:

Deben ser preguntas fáciles de responder.

Las respuestas deben ser de opción múltiple.

Prefiere opciones a elegir de tipo Sí/No/No sé, Mucho/Regular/Poco, puntuación 1-5, etc.

Los encuestados solo deben de otorgar su edad y género, nunca datos personales, como su nombre.

Una vez que se tenga los resultados de la encuesta, se podrá hacer un pequeño reporte e incluso elaborar gráficas para saber si el mensaje visual se entendió como se planeaba o hay cambios por hacer

Referencias

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Signos Icónicos. (s. f.).

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Torres, A , Torres, A , F , López, M G , Comas, S. R., Valenzuela, Y. A., Torres, A., Martínez, G. G., Mimenza, O. C., & Mimenza, O C (2019, 3 julio) Los 8 elementos de la comunicación: características y ejemplos.

https://psicologiaymente.com/cultura/ele mentos-de-comunicacion

Wong, W. (2014). Fundamentos del diseño.

Barcelona: Editorial Gustavo Gili.

Velandia, L. (2009). Historia del diseño

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Wucius, W. (2014). Fundamentos del diseño.

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R EF E R E N CI A S