No Século XVII, a cidade do Recife se desenvolvia no sistema de Capitanias Hereditárias e uma das características que a cidade possuia era a de ter um porto natural com boa capacidade de recepção de grandes embarcações e, devido a isto, tornou Pernambuco um importante exportador de açúcar e várias outras exportações. A ocupação do Recife ocorreu efetivamente com a vinda de imigrantes europeus com suas famílias e escravos em busca de riquezas. Ao mesmo tempo houve a invasão dos Holandeses (1630) e então os primeiros núcleos urbanos começaram a surgir. A oeste da área portuária, entre os rios Capibaribe e Beberibe, se conforma uma singular superfície de terra: A Ilha de Antônio Vaz; em que era coberta de vegetação com poucas áreas de solo firme.
Ilha de Antônio Vaz
No início da colonização portuguesa, a ilha onde atualmente encontram-se os bairros de Santo Antônio e São José continha apenas algumas casas de pescadores e chamava-se Ilha dos Navios, pois servia para fazer reparos em navios e demais embarcações que atracavam no Porto do Recife. Durante o período da invasão holandesa (1630 -1654), o conde Maurício de Nassau residiu naquela Ilha. Foi lá que ele deu início à sua expansão territorial, fator determinante para o desenvolvimento urbano da época. Fundou uma pequena cidade, abrangendo toda a área e, em 1644, construiu uma ponte em madeira - denominada Mauritstaad - para facilitar o acesso ao seu Palácio da Boa Vista, bem como ao Porto do Recife. Com o passar do tempo, a Ordenamento ponte foi chamada Ponte HolandesaUrbano da Boa Vista e, depois, de Ponte da Boa Vista.
e Territorial