PAISAGEM URBANA: RELEITURAS DA CIDADE

PAISAGEM URBANA: RELEITURAS DA CIDADE

PROFESSORES ENVOLVIDOS



Cristian Gustavo



Emerson Farias



Isis Mantovanelli



Sergio Ehnert



Wilson Oliveira

TURMAS ENVOLVIDAS

6ยบ A, B, C e D

OBJETIVO Utilizar do conceito de paisagem no sentido de aprimorar a compreensĂŁo e a leitura do lugar de vivĂŞncia dos alunos.

METODOLOGIA Estimular a compreensão dos alunos sobre a

realidade urbana na qual estão inseridos, partindo de elementos da memória e também da observação

direta, de maneira a expandir, pela mediação, a capacidade

dos

discentes

de

organizar

o

pensamento, desenvolver o raciocínio sobre os estímulos que lhes interpelam, seu conhecimento da

realidade imediata e as formas de sua apreensão.

LOCAL DE OBSERVAÇÃO

Parte superior da rampa de acesso da escola (EMEF)

ORIENTAÇÕES



Leste



Sul



Sudeste

“A Arte é a representação, a Ciência a explicação – da mesma realidade”

(Herbert Read, [1955] 1993)

“Quando

residimos

determinado

por

lugar,

muito

podemos

tempo

em

conhecê-lo

intimamente, porém, a sua imagem pode não ser nítida, a menos que possamos também vê-lo de fora e pensemos nossa experiência” (Yi-Fu Tuan, [1977] 1983)

“As paisagens passam pelas janelas dos veículos com a mesma velocidade de um videoclip. E os quadros têm a mesma importância de um anúncio de revista. Diante

das imagens, o homem contemporâneo acostumou-se a absorver o máximo que um flash permite” (MYANAKI, J., 2003)

“A paisagem não se cria de uma só vez, mas por acréscimos, substituições […] é uma escrita sobre a outra, é um conjunto de objetos que têm idades diferentes”

(SANTOS, M. [1988] 2014)

“Tanto as paisagens pintadas quanto as paisagens em si têm propriedades que vão além do mundo visual.

Os quadros de paisagens são registros de elementos

objetivos e subjetivos que revelam muito da cultura de um povo e seu tempo” (MYANAKI, J., 2003)

“[…] com a produção humana há a produção do espaço […] o que se chama desordem é apenas a ordem do possível, já que nada é desordenado” (SANTOS, M. [1988] 2014)

“Trabalhar com a paisagem geográfica a partir da arte é uma forma de desvendar a dinâmica de formação e transformação dessa paisagem e também construir

um novo olhar e percepção sobre a paisagem, a fim de que o indivíduo se torne sensível à mesma” (MYANAKI, J., 2003)

“As

Paisagens

que

vemos,

sentimos

e

modificamos em nosso território são uma herança, um

patrimônio

coletivo

dos

povos

que,

historicamente, as modificaram ao longo do tempo” (Aziz Ab’Saber, 2003)

REFERÊNCIAS 









AB’SABER, A. N. Os Domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê, 2003.

MYANAKI, J. A Paisagem no Ensino de Geografia: uma estratégia didática a partir da arte. Dissertação (Mestrado em Geografia Física) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo. 149 p. 2003.

READ, H. Imagen i idea. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1993. [1º versão de 1955].

SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado. 6. ed., 2. reimpr. São Paulo: EDUSP, 2014 [1º versão de 1988].

TUAN, Y-F. Espaço e Lugar: A perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983 [1º versão de 1973].