LAUP - REQUALIFICAÇÃO URBANA

Alunos: Ana Julia Ferreira, Gegeane Silva, Larissa Obata, Luiz Henrique de Sá Maria Edurda Iwamoto, Willian Pieroni

Laboratório de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo - VI

Professores: Adalberto da Silva Retto Junior, Arthur Simões Caetano Cabral, Karina Andrade Mattos

sobre a área A área do Corrégo do Castelo está localizado ao Norte da Av. Nações Unidas, próximo ao Terminal de Ônibus de Bauru. O Jardim Marília, um setor essencialmente residencial, é delimitado por uma área específica e cercado por setores comerciais, de serviços e industriais. Apesar de ser designado para habitação, seu crescimento é limitado, com poucas instalações urbanas.

Nessa localidade estudada, é evidente a carência de instalações públicas, demandando que os habitantes se desloquem para o centro ou para a zona sul da cidade. Esse deslocamento se dá principalmente pela Avenida Nações Unidas Norte e pela Rodovia Marechal Rondon.

As áreas de vegetação na região estão restritas às margens e cursos dos corpos d'água, somando-se a propriedades privadas.

3.

12.

7.

13.

11.

15. saúde e bem-estar

energia limpa

consumo e produção responsáveis

ação contra a mudança global do clima

cidades e comunidades sustentáveis

vida terrestre

A área do Corrégo do Castelo , central nessa região, desempenha um papel crucial na estrutura urbana, merecendo reconhecimento especial.

Embora haja um plano para essa área, atualmente sua utilização e escassas instalações são providenciadas pela população local. A topografia do terreno é bastante acidentada, com elevações consideráveis, possibilitando que os residentes a explorem de diferentes formas, sendo as mais comuns através da trilha de mountain bike e do campo de futebol.

objetivos de desenvolvimento sustentável

Inspirou-se nas formas encontradas no terreno, assim como o projeto toma partido dos material encontrados no sítio.

O respeito pela natureza e pelos usos já criados pela população local fora as estrelas guia do processo criativo.

processo criativo

plano de massas As massas podem ser setorizadas em 2: os grandes maciços vegetais, em verde, as arquiteturas, em laranjas. A partir dessas manchas iniciais, esboçamos os primeiros caminhos e canteiros, bem como as inteções de uso. Essa plano de massas original, foi a base para o restante do desenvolvimento do projeto.

implantação

0

100m

projeto urbanístico

1. ciclovia 2. sistema viário 3. áreas institucionais 4. tecitura urbana

O parque está estrategicamente situado numa região de convergência urbana, cercado por instalações urbanas fascinantes e detentor de um imenso potencial para expandir o fluxo.

Com o intuito de capitalizar essa oportunidade, propusemos a implementação de uma ciclovia inovadora, que pode ser estendida em direção a qualquer um desses pontos de interesse, densificando a trama urbana e fortalecendo as conexões interurbanas.

mobiliário urbano

master plan conjunto de bancos e luminárias

canteiro central 32 m de largura ciclovia 4m de largura, dois sentidos

perspectiva

tipologia dos sistemas: viário, cicloviário, e pedonal

via expressa 10m de largura

calçada 2m de largura

A interconexão do recorte com o ambiente circundante revela a compexidade da malha urbana, regrada de áreas verdes e institucionais, além do âmbito viário. A partir da segmentação destas camadas é possivel compreender as potencilidades da área.

g05

g01

Cortaderia selloana

Cajanus cajan

a01

g04

Tabebuia roseo-alba

a02

Pennisetum purpureum Schum

g02

Handroanthus heptaphyllus

Dicksonia sellowiana

g03

Pennisetum setaceum

a03

a05

4 a0

a06

a06 a07

Jacaranda mimosifolia

Psidium guajava

s01 2 s0

tabela vegetal

As espécies vegetais usadas refletem as escolhas feitas ao longo do projeto.

Entre as 20 especies escolhidas, podemos encontrar desde gramiíneas até arvores de grande porte. A escolha da vegetação também foi um reflexo das especíes encontradas no sítio.

s06

projeto paisagístico

s04

s0 4

s0 3 Schinus molle

Croton urucurana

s05

Bauhinia forficata

g0 3

s02

outono

g04

s01

a07

Schizolobium parahyba

s03

verão

a08

Inga feuilleei

inverno primavera

g05

a08

s07

a04

Legenda: “a” representa árvores independente do porte, “s” significa as espécies designadas para áreas palustres e de nascente e “g” as gramíneas e leguminosas.

a0 5

Cecropia adenopus

3 a0

a01

1 g0

Erythrina verna

a02

2 g0

Handroanthus chrysotrichus

floração folhagens frutos

Além dos usos mais previsivéis, uma parte da vegetação tem uma utilizade muito importante quando se trata de ecológia. As gramíneas e leguminosas foram escolhidas devido ao seu gradíssimo potencial de agregar notrogênio ao solo, o que é uma ótima estratégia para a recuperação das áres de voçoroca e erossão presentes no terreno.

projeto arquitetônico

O projeto arquitetônico emerge como um testemunho renovado de um antigo desejo de realocar a Câmara Municipal para o Norte da cidade, dando vida à Avenida Nações Unidas como o epicentro civil de Bauru. A ideia de situar a Câmara Municipal no Parque do Córrego Águas do Castelo já estava delineada nas diretrizes da região, porém carecia de um projeto concreto.

Contudo, não se trata apenas de uma estrutura para fins institucionais. Sob uma mesma cobertura, encontramos não somente a sede da Câmara, mas também um vibrante centro cultural e um auditório de uso múltiplo. Essa concepção equilibra habilmente o entretenimento com o compromisso cívico, harmonizando o pragmatismo e a criatividade de tal forma que integra todas as esferas da comunidade.

b

a

b

a

1

2

implantação

sem escala

diagrama

planta de cobertura, planta do térreo e vista geral

tabela de esquadrias largura

altura

peitoril

p1

3m

3m

-

p2

1m

3m

-

p3

2m

3m

-

j1

1.5m

3m

-

sala 14m² 0.10

sala 16m² 0.10

p2

sala 11m² 0.10

sala 10m² 0.10

sala 11m² 0.10

sala 10m² 0.10

sala 12m² 0.10

sala 12m² 0.10

cozinha 20m² 0.05

sanitário ac.

17m² 0.05

sala 13m² 0.10 sala 14m² 0.10

sala 12m² 0.10

sala 18m² 0.10 j1

depósito 55m² 0.10

-1.50

rampa 46m² 0.10

sala 100m² 0.10

hall de entrada 137m² 0.10

pátio do café 80m² 0.10

sanitário ac.

12m² 0.05

visão ortogonal detalhada da parede da câmara municipal feita de táipa com o interior circundado por estrutura de esquadrias de madeira e vidro (j1) .

canteiro 41m² -3.20

sala 13m² 0.10

circulação 86m² 0.10

sala 8m² 0.10

sala 9m² 0.10

sala 10m² 0.10

sala 11m² 0.10

sala 19m² 0.10

detalhe

sala 22m² 0.10

sala 15m² 0.10

sanitário ac.

6m² sanitário ac.

0.05 6m² 0.05

planta

p3 p1

O material predominante na contrução é a taipa de pilão, técnica muito tradicional do interior paulista. Além dela, madeira e vidro também são utilizados no projeto.

0

layout

pavimento 1 câmara municipal

corte a

pavimento 1 câmara municipal

A modularidade da planta reflete um progama de necessidades simples porém eficiênte que consiste em gabinetes, saladas de arquivo, banheiros áreas para reunião e um hall de entrada.

10m

perspectiva

hall de entrada

perspectiva

sem escala

perspectiva

sem escala

elevação 1 sem escala

câmara municipal área total: 1570m² centro cultural área total: 1137m² auditório área total: 1000m²

corte b

0

10m

elevaçao 2 sem escala