naBaroneza - Edição 38

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# 38//2010

DE ORIGEM

Descubra o sabor do melhor chocolate de todos os tempos

LAREIRAS

Aqueça sua casa com projetos personalizados

FLIP 2010

Prepare-se para o maior evento literário do País

PARATY

Um passeio inesquecível na cidade mais charmosa do litoral



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OLHAR \\ 7

naBaroneza #38

Que Mundo Maravilhoso Eu vejo as árvores verdes, rosas vermelhas também Eu as vejo florescer para nós dois E eu penso comigo... que mundo maravilhoso Eu vejo os céus azuis e as nuvens tão brancas O brilho abençoado do dia, e a escuridão sagrada da boa noite E eu penso comigo... que mundo maravilhoso... Trecho da música What a Wonderful World, escrita por Bob Thile e George David Weiss e eternizada na voz de Louis Armstrong




Conselho Editorial: Eurico Villela, José Julio Aguiar de Cunto, Renata Alves Lima, Ricardo

Campos Caiuby Ariani e Sérgio Lulia Jacob Superintendência: Sociedade Residencial Quinta da Baroneza - Eduardo Eichenberger Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito do editor. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias inclusos nesta edição. Navegue pelas versões on-line da naBaroneza: www.quintadabaroneza.com.br/tour

• Jornalista responsável: Márcio Padula (MTB 30.164) • Editora-chefe: Luana Garcia (MTB 43.879) • Editora: Eliane Quinalia • Colaboradores: André Soares e Marco Ruberti • Reportagem: Alessandro Gonçalves • Fotografia: Andrea Doria Robortella, Marcio Disperatti, Mariana Gatti, Percio Lima e Sérgio Shibuya • Direção de arte: Wagner Ferreira • Foto de capa: Andreas Mascaro • Diretora comercial: Angela Castilho • Executivos de negócios: Daniela Carile, Larissa Salgado e Patrícia Papa • Produção e publicação: Fontpress Comunicação • Contato: Av. Pavão, n. 955, cj. 85, Moema – São Paulo, SP – CEP 04516-012 • Telefone: (11) 5044-2557 •E-mail: nabaroneza@fontpress.com.br • Impressão: RR Donnelley Moore Para anunciar: Telefones: (11) 5044-2557 e 5041-4715 / nabaronezapubli@fontpress.com.br

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CARTA DO EDITOR \\ 11

O trabalho continua

naBaroneza #38

A

s chuvas excepcionais do último verão em São Paulo - particularmente na bacia do rio Atibaia, onde se localiza a Quinta da Baroneza - fizeram com que o Conselho Deliberativo, em reunião no início deste ano, se dedicasse à composição de um grupo de trabalho voltado à identificar e monitorar possíveis impactos. Isso possibilitou que medidas fossem tomadas de modo rápido e ágil - o que ajudou, e muito, a reduzir os reflexos na região. Problemas persistentes, por sua vez, já se encontram em fase de resolução. É o caso do assoreamento do lago das Palmeiras - cujas águas se mostraram turvas após as chuvas torrenciais –, onde medidas emergenciais já foram tomadas. Aguardamos apenas as liberações ambientais expedidas pelos órgãos competentes para dar início às obras de desassoreamento. Saindo um pouco das ações referentes à gestão, que tal aproveitar mais esta edição da naBaroneza? Nas páginas a seguir, divirta-se

Manhã de inverno na Baroneza

FOTO: MASCARO / ARQUIVO QB

com a vitória de nossa equipe de golfe na Fazenda da Grama, feito relatado nas páginas 18 e 19. Delicie-se também com Paraty, provavelmente a cidade mais interessante do Brasil - esta, descrita nas seções Mundo, Gourmet e Galeria. E, como sempre, não deixe de desfrutar com “olhos atentos” desta revista, que é feita com muito carinho para você, caro leitor.

Conselho Deliberativo

ÍNDICE

56

70

12 // CLUBE HÍPICO

38 // GALERIA

18 // GOLFE CLUBE

46 // VITRINE

22 // INFRAESTRUTURA

54 // ACONTECE

24 // CIDADANIA 26 // MUNDO 34 // GOURMET

Clube Hípico

70 // VIVER BEM 78 // ÚLTIMA PÁGINA


12 // CLUBE HÍPICO naBaroneza #38

TRAJE DE GALA O uso da vestimenta e dos acessórios corretos no hipismo garante segurança, conforto e elegância POR ALESSANDRO GONÇALVES

C

FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / DIGITAL ZOMBIE

omo toda modalidade esportiva, a prática do hipismo exige utilização de uniforme. Sua função não é meramente estética. A indumentária tem de oferecer segurança e, ao mesmo tempo, conferir elegância. Os treinos pedem culote, camisa polo (ou blusa com gola padre), botas de couro (podem ser substituídas por perneiras), meias e capacete. O gerente da loja Maison du Cavalier, Robson Maciel, menciona a opção do colete. “É mais utilizado por criança em iniciação”, diz. “O uso dele está bastante disseminado e já se fala em torná-lo obrigatório para a categoria escolas”, com-

plementa a instrutora Cristina Pimentel Cintra do Prado, que acrescenta esporas e cinto à lista de acessórios no caso do hipismo clássico, uma das especialidades dela. Nas provas, a parafernália é praticamente idêntica. É preciso, porém, atentar para alguns detalhes, como as cores. “A calça deve ser branca ou bege, a casaca pode ser preta, cinza, vermelha ou azul-marinho e as botas, pretas”, esclarece a responsável pela parte técnica dos eventos hípicos na Quinta da Baroneza, Patricia Carvalho. Também é necessário calçar luvas, utilizar chicote e trajar camisas de prova (gola branca). Segundo Cristina, cavaleiros e amazonas podem usar as cores das bandeiras de seus países na casaca em competições internacionais. Patricia assegura que as regras de etiqueta da modalidade são tradicionais.


FOTO: SERGIO SHIBUYA


14 // CLUBE HÍPICO naBaroneza #38

“Camisas para dentro do culote, cintos e calçados sob medida e casacas bem cortadas.”

Questão de bom senso

FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / DOLGACHOV

A vendedora do setor de modas country e hípica da loja Bovitik Farm & Ranch, Andréa Sodré afirma que essa é uma questão de bom senso, mas não deixa de fazer recomendações. “A vestimenta deve estar sempre limpa e os praticantes não podem se cumprimentar usando luvas.” Ela é categórica ao dizer que roupas e acessórios têm de estar na mais perfeita consonância com o tamanho

SUGESTÃO MAISON DU CAVALIER Capacete GPA Speed Air Evolution: R$ 1.700,00; Casaca GPA: R$ 1.490,00; Culote Instep: R$ 300,00; Camisa polo: R$ 90,00; Bota de couro: R$ 270,00; Chicote de couro: R$ 70,00 e Luva Roeckl Classic: R$ 205,00

SHOW HORSE Capacete Elite: R$ 869,90; Casaca Eurostar Bjorn: R$ 1.295,00; Culote Eurostar Greg: R$ 745,90; Bota importada de borracha: a partir de R$ 129,00; Chicotes importados: a partir de R$ 20,00 e Luva de algodão Importada: a partir de R$ 19,90

BOVITIK Capacete de GPA Evolution: R$ 1.700,00; Casaca GPA: R$ 1.700,00; Culote Eurostar: R$ 550,00; Bota Instep Twist Zip: R$ 320,00; Chicote de couro: R$ 64,00; Espora: R$ 125,00; Meias: R$ 24,00 e Luvas Roeckl Classic: R$ 225,00

do praticante. “Botas com o cano largo demais atrapalham a mobilidade, culote muito grande pega na sela, casaca em número errado compromete totalmente a montaria e capacete largo, além de não proteger nada, cai nos olhos”, enumera. Em resumo, o conforto interfere diretamente no desempenho. “Por isso, a pessoa nunca deve montar com equipamentos alheios.” De acordo com Maciel, o atleta pode gastar em média de R$ 600,00 a R$ 3.000,00 para montar um kit. Ele garante que não existem diferenças técnicas entre os produtos utilizados por praticantes de níveis distintos. “O que muda é a qualidade do material”, fundamenta. “Os capacetes vão de R$ 120,00 a R$ 1.700,00, por exemplo.” As opções disponíveis no mercado são variadas e os modelos, redesenhados constantemente. Andréa revela que, geralmente, seguem as tendências dos Estados Unidos e de países da Europa. Com tantas ofertas, quem está disposto a equipar-se ‘como manda o figurino’ deve pesquisar. Somente um bom levantamento levará o praticante à parafernália perfeita. Aquela que, mesclando conforto, charme e segurança, poderá conduzi-lo ao lugar mais alto do pódio.



FOTOS: MASCARO

ONDE ENCONTRAR Show Horse Rua Dona Germaine Burchard, 230 - Perdizes – São Paulo/SP – Tel.: (11) 3862-9991/3872-0772 www.showhorse.com.br

Bovitik Farm & Ranch Rua Dona Germaine Burchard, 263 – Perdizes – São Paulo/SP – Tel.: (11) 3673-9388 www.bovitik.com.br


CLUBE HÍPICO \\ 17 naBaroneza #38

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CLUBE HÍPICO No ano passado, foi elaborado um planejamento estratégico para tornar o Clube Hípico da Quinta da Baroneza uma organização permanente e sustentável. A missão central desse plano é proporcionar aos sócios e familiares um espaço de convivência e integração. Para conhecer a perspectiva do associado e o nível de satisfação dele com o trabalho desenvolvido, foram traçados objetivos, definidos processos e instauradas políticas financeiras, de serviço e de atuação em consonância com o empreendedor e os sócios. Nesse planejamento, ganharam relevo os valores do CHQB, que são convivência harmônica, qualidade, tranquilidade, sustentabilidade e transparência.

Maison Du Cavalier Loja 1 – Rua Quintana, 206 – Brooklin – São Paulo/SP (Dentro da Sociedade Hípica Paulista) Tel.: (11) 5505-0900 Loja 2 – Rua Borges Medeiros, 2448 – Lagoa Rio de Janeiro/RJ (Dentro da Sociedade Hípica Brasileira) Tel.: (21) 2535-8946 www.maisonducavalier.com.br


18 // GOLFE CLUBE naBaroneza #38

BARONEZA VITORIOSA

* Jogador e treinador profissional, filiado à ABPG (Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe) e registrado no CREF-SP (Conselho Regional de Educação Física do Estado de São Paulo) e head pro do Quinta da Baroneza Golfe Clube


NA FAZENDA DA GRAMA POR MARCO RUBERTI* // FOTOS: MARCIO DISPERATTI

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Taça Engenheiro Oscar Americano de Caldas Filho (disputa entre os condomínios Quinta da Baroneza e Fazenda da Grama) teve sua 5ª etapa, realizada na Fazenda da Grama, no mês de março, em uma sexta-feira ensolarada, com o campo muito bem preparado. E pela primeira vez um time venceu ‘fora de casa’. Os índices máximos estabelecidos foram: 20,5 para os homens e 25,7 para as mulheres. Jogaram 14 duplas e uma simples por clube. No nosso time tivemos três mulheres e dois de nossos auxiliares profissionais, ambos jogando com handicap zero. Cada vitória valia dois pontos e

empate um ponto. No final, o resultado foi 19 a 11, ou seja, a Baroneza teve nove vitórias, um empate e cinco derrotas. Apos a cerimônia de entrega do troféu, que retorna ao nosso Clube até a próxima etapa, foi servido o almoço de confraternização, e como de costume, uma festa entre amigos. Queria transmitir os parabéns à equipe da Baroneza e deixar um recado para nosso time: treinem bastante para o jogo da volta, que acontece em setembro, em nossa casa, pois eles virão ‘mordidos’!


20 // GOLFE CLUBE naBaroneza #38

O Quinta da Baroneza Golfe Clube está com um nova concepção na comunicação visual do campo: um trabalho personalizado nas placas indicativas — este feito em madeira garapeira e com o brasão do clube desenhado em bronze. O projeto foi desenvolvido e assinado pelo Golf Designer, Laércio dos Santos Junior, de São Pedro (SP), também conhecido por outros projetos em campos de golfe.

FOTO: MARIANA GATTI

NOVA COMUNICAÇÃO VISUAL NO CAMPO DE GOLFE

Ana Maria Rizzo

// INFORME PUBLICITÁRIO

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22 // INFRAESTRUTURA naBaroneza #38

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c o h n i m a c No

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início da duplicação da Rodovia Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360) está previsto para outubro, de acordo com a concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração da via. Os trabalhos serão realizados do quilômetro 66,5 ao 81,7, entre Itatiba e Jundiaí. O projeto está em fase de conclusão, o que significa que diversos itens, como investimento e cronograma de obras, só poderão ser divulgados após o término dessa etapa. Segundo a Rota das Bandeiras, a duplicação vai resultar em mais conforto e segurança aos motoristas que

trafegam pelo corredor Dom Pedro, cujo sistema dispõe do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), que oferece guinchos e ambulâncias para socorros médicos e mecânicos além de uma central de atendimento (0800-7708070). A concessionária informa ainda que será instalada uma praça de pedágio no quilômetro 77,1. As tarifas serão de R$ 1,80 para carros e por eixo comercial e de R$ 0,90 para motos. A cobrança ocorrerá nos dois sentidos da rodovia. De acordo com a Rota das Bandeiras, todo o sistema receberá um investimento de R$ 1,2 bilhão em obras nos próximos seis anos.

FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / REDMAL

Chegar à Quinta da Baroneza vai ficar ainda mais seguro e confortável, já que, em breve, terão início as obras de duplicação de um trecho do corredor Dom Pedro, principal acesso ao empreendimento Corredor Dom Pedro por inteiro É formado pelas Rodovias Dom Pedro I (SP-065) e José Roberto Magalhães Teixeira (SP083), além de trechos das Rodovias General Milton Tavares de Souza (SP-332), entre Campinas e Mogi Guaçu; Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), de Itatiba a Jundiaí; e Romildo Prado (SP063), entre Louveira e Itatiba. O corredor atende diretamente 2,2 milhões de habitantes de 17 cidades, como Igaratá, Nazaré Paulista, Jarinu, Bom Jesus dos Perdões e Valinhos.


Conforto nunca saiu de moda, principalmente quando ele acompanha as últimas tendências.

Com produtos de qualidade, super confortáveis e que acompanham as últimas tendências, a loja Ivete Naccache trabalha com as linhas de cama, mesa e banho para oferecer sempre o melhor para seus clientes. Além disso, a Ivete Naccache trabalha com produtos personalizados para residências, casas de praia e campo.

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FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / CASARSA

SAÚDE NA PORTA DE

Um benefício a mais para quem mora na Quinta da Baroneza: médicos e dentistas a poucos metros da entrada do condomínio

A

Coluna de Cidadania é um espaço dedicado à comunidade. Nesta edição destacamos o tema saúde, já que muitos funcionários não conhecem direito os recursos que a região oferece. De segunda a sexta-feira, das 7h às 16h, em uma construção vizinha à escola municipal Sebastião Pires, funciona a UBS (Unidade Básica de Saúde) Antonio Fernandes Lazzares Fornari, inaugurada em 2009.

O atendimento é gratuito e as consultas devem ser agendadas pelo telefone (11) 4487-8665. Quem não possui cartão do SUS só precisa levar RG e comprovante de residência para fazer o seu cadastro. A equipe de profissionais varia:  De segunda a sexta-feira: pediatra e dentista  segundas, quartas e sextas-feiras: clínico geral  terças e quintas-feiras: ginecologista


CIDADANIA \\ 25

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CASA

CURSO DE ERVAS E TEMPEROS No dia 27 de abril, 25 funcionários residentes participaram do curso de ervas e temperos que aconteceu na sede do Clube Hípico. Cuidados com a horta, dúvidas sobre o uso de agrotóxicos, receitas naturais para combater insetos, as diferenças entre as plantas e até degustação de sucos e chás fizeram parte da aula. Cada participante recebeu uma apostila com todo o conteúdo do curso e no final houve um sorteio das mudas que estavam sendo demonstradas. Em junho tem mais! Aguardem a divulgação do próximo tema.

Comissão de Cidadania comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br

Medicamentos para hipertensão, diabetes e muitos outros são distribuídos gratuitamente. Famílias com crianças podem fazer todas as vacinas necessárias, inclusive H1N1. O posto não possui estrutura para exames laboratoriais, mas todos os pedidos são encaminhados para o SUS central, em Itatiba. Cuidar da saúde faz parte do exercício da cidadania. Vamos incentivar essa atitude!


26 // MUNDO

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PARATY,

FOTO: VERA ALBUQUERQUE

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primeira vez em Paraty ninguém esquece. É preciso algumas horas para começar a apreciar a arquitetura colonial portuguesa. Nos passos iniciais pelas ruas de “pé-de-moleque” (como são chamadas as pedras do calçamento) do centro

histórico de Paraty, o novato viajante só se habitua depois de algumas viradas de pés (mulheres esqueçam o salto alto) e de algum balanço de corpo. “Encaixando” as passadas e levantando a cabeça é que se tem noção das cores, dos contrastes, das luzes e da beleza estonteante

de seus casarões, a maioria dos séculos XVII e XVIII – impecavelmente restaurados e conservados. Depois deste choque inicial, percebe-se facilmente que o centro histórico de Paraty tem formato quadrangular, com cinco quarteirões aparentemente simé-


PEDRAS E HISTÓRIAS POR MÁRCIO PADULA CARILE

tricos – que com um olhar mais atento têm se a correta impressão de que as ruas são curvadas. Ao que consta, segundo Diuner Mello, historiador de Paraty, tal sistema considerado ‘defensivo’ veio de Portugal e foi aplicado para que os moradores tivessem a chance

de fuga, não ficando à mercê de uma invasão de navios piratas que costumavam desembarcar na região. A ideia era que tais ruas atrapalhassem os larápios de ter uma visão privilegiada da cidade. Outra versão muito difundida pelas antigas vielas, é que as ruas tortas

não traziam os ventos encanados, que para os antigos eram “mensageiros” de doenças. “Como as pessoas começaram a contestar o formato das ruas, acharam melhor atribuir tal significado para calar os insatisfeitos”, afirma Mello. E qual é a melhor versão não importa,


28 // MUNDO

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algumas das pousadas do Centro, as mais belas são a do Ouro, do Sandi, Porto Imperial e Pardieiro. Assim o turista pode descansar e se sentir como um cidadão de 1700 ou 1800. Acabou? Não. Paraty tem uma centena de surpresas. Imagine uma cidade que na maré alta é tomada pelas águas do mar, que serviam para a limpeza das ruas, em um Brasil colônia que não conhecia saneamento básico. Pois é, não deixe Paraty sem ver suas ruas inundadas pela águas... para

FOTO: ANDRÉ AZEVEDO

o que interessa é ver tamanha invencionice. Também foi por “culpa” dos corsários e bandidos, que Paraty deixou para dentro dos casarões, os exuberantes jardins – as casas geminadas dificultavam o acesso ao interior. Por isso, ao primeiro sinal de um bar, restaurante ou museu com as portas abertas, não deixe de entrar e conhecer a “Paraty interna”. Outra forma de apreciar os jardins é se hospedando em

Arquitetura colonial nas fachadas do centro histórico de Paraty

alguns um tormento, para outros um momento raro e único. O fenômeno ocorre, pois Paraty foi construída alguns centímetros abaixo do nível do mar. Assim, quando a maré fica alta ou em noites de lua cheia, as ruelas de pedras são invadidas pelas águas.

Pedras Outro fato curioso e misterioso de Paraty e que virou lenda na cidade – esta contestada por


que se utilizam destes seixos. A triste notícia é que várias foram tiradas para manutenção e colocadas novamente de cabeça para baixo. Como “quem conta um conto aumenta um ponto”, está aí a contribuição da “naBaroneza”.

FOTO: DIVULGAÇÃO

Mello –, é que algumas pedras do calçamento têm a letra X em sua superfície, o que indicaria seu peso e permitiria que as mesmas fossem usadas de contrapeso das mercadorias que chegavam pelo porto. A dica é: já que nos primeiros passos pelas ruas você terá que olhar para o chão, tente descobrir uma destas pedras, geralmente em frente aos casarões de muitas portas e janelas, antigos mercados

Santo lugar Ir a Paraty e não visitar suas igrejas é um sacrilégio. Por isso, anote: o centro histórico

ONDE FICAR (todas as pousadas ficam no centro histórico de Paraty, exceto a Pousada do Príncipe)

Pousada do Príncipe Tel.: (24) 3371-2266 www.pousadadoprincipe.com.br

Pousada do Ouro Tel.: (24) 3371-4300 / 3371-2033 www.pousadaouro.com.br

Pousada do Sandi Tel.: (24) 3371-1236 / (11) 2503-0195 www.pousadadosandi.com.br

Porto Imperial Tel.: (24) 3371-2323 www.pousadaportoimperial.com.br

Pousada Pardieiro Tel.: (24) 3371-1370 www.pousadapardieiro.com.br


30 // MUNDO

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compreende em seu projeto arquitetônico cinco templos. São eles:

até então assistiam a missa do lado de fora. Localizada na rua Fresca.

Igreja da Matriz (Nossa Senhora dos Remédios) Ao redor dela formou-se o povoado de Paraty. Erguida em pedra e cal, a igreja teve sua primeira versão em 1668, quando uma antiga capela foi demolida. Em 1789 a construção foi iniciada obedecendo ao estilo neoclássico, o mesmo presente na edificação atual, concluída em 1873. Na Praça da Matriz.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito Erguida em 1722 e reedificada em meados de 1757. Era destinada aos escravos que ajudaram na sua construção. Localizada no largo do Rosário.

Cachaça imperial Paraty também é sinônimo de cachaça. Hoje são os alambiques que apostam na antiga tradição de fermentar a garapa com pedras de cachoeiras — estas, ao serem esquentadas em fogo, são jogadas dentro de tonéis. “No século XVIII por volta de 100 alambiques exportavam mais da metade da produção para Europa e África”, diz Mello. A “marvada” já foi até moeda de troca de compra

FOTO: TUCA VIEIRA

Igreja de Nossa Senhora das Dores Construída em 1800 por mulheres para os pobres, que

Igreja de Santa Rita Cartão postal da cidade. Construída em 1722, é a mais antiga edificação religiosa região. Até a conclusão da igreja de Nossa Senhora dos Remédios, foi a matriz de Paraty. Nela funciona o Museu de Arte Sacra. Fica no Largo de Santa Rita.

Capela da Generosa Pequena capela da Santa Cruz da Generosa. Escondida atrás da Igreja da Matriz, na margem do rio Perequê-Açu, no Beco do Propósito.

Igreja de Santa Rita


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32 // MUNDO

naBaroneza #38

e venda de escravos. O sucesso da pinga também já foi motivo de alvoroço na Corte, pois de iguaria para escravos, passou a concorrer com os famosos vinhos portugueses. Uma tentativa frustrada de Dom João VI de proibir a produção nos alambiques, que não demorou a cair no esquecimento. Os engenhos venceram em um levante conhecido como

“Revolta das Cachaças”. Atualmente, as duas melhores cachaças de Paraty são a Maria Izabel e Corisco, classificadas no conceituado ranking da revista Playboy como uma das 20 melhores do País. Para Mello, que inclusive fez parte do júri da publicação, tem mais uma. “Na minha opinião as melhores são: Corisco e Paratiana.”

Abaixo, canhões na margem costeira, vista de Paraty (RJ) e ao lado o navegador Amyr Klink

ONDE COMER Margarida Café

Le Gite D’Indaiatiba

Praça do Chafariz, Centro Histórico Tel.: (24) 3371-2441 / www.margaridacafe.com.br

(veja matéria na seção Gourmet)


ILUSTRAÇÃO: ANGELA CASTILHO

FOTOS: DIVULGAÇÃO

ILUSTRE MORADOR Paraty tem muitos moradores ilustres, um deles é o navegador, escritor e empreendedor de navegações marítimas, Amyr Klink, que em 1984 realizou a primeira travessia do Atlântico Sul a remo em solitário, viagem contada no livro “Cem dias entre céu e mar”. Em 1986 iniciou a viagem preparatória à Antártica e Cabo Horn. Em entrevista à naBaroneza, o navegador revela sua paixão pela cidade. Leia a seguir: “Paraty me trouxe como legado o mar, pois não era uma cidade em que se jogava futebol, e sim andávamos de canoa, íamos as festinhas de canoas, visitávamos as pessoas de canoa, então descobri a conexão com o mar. Digo que Paraty é uma cidade única, ainda não foi descoberta pelos brasileiros. Os primeiros portugueses que aqui chegaram perceberam a grandiosidade da cidade e muitos estrangeiros que a conhecem Paraty também. Conheci a cidade antes da abertura da primeira estrada, depois meu pai comprou algumas fazendas

e nos mudamos para cá. Paraty na verdade ainda não foi descoberta, o paulistano fala como ainda um lugar reservado. A preguiça de governantes, que construíram uma estrada e que não passou pela cidade, além de grave crise econômica é que permitiu que não fosse destruída ou que tivesse uma série de prédios construídos. Podemos dizer que a cidade foi casualmente salva pela crise econômica. É uma cidade que preservou também as famílias moradoras. Paraty é especial, a ligação com as marés faz com que tenha obrigação de se tornar referência em saneamento básico, era uma cidade pioneira, com soluções únicas em sistemas de saneamento e depois disso parou no tempo, nada mais foi feito. Outro ponto de sua ligação com o mar e ainda não ter uma um Iate Clube está chegando a fim, estamos fazendo um de verdade, com a hospitalidade que deve ser a marca destes clubes. A Ilha da Bexiga, de minha proprie-

dade, que fica em frente a cidade e tem vocação para ser um Iate Clube é agora oficialmente, desde o dia 20 de maio de 2010, dia da ata de fundação, o Iate Clube de Paraty. Temos um conselho diretor gerindo uma entidade sem fins lucrativos. Já recebemos a licença de operação e agora pretendemos iniciar as obras em setembro e começar a operar até final deste ano. Podemos neste momento receber uma dúzia de barcos, a licença permitirá por volta de 100 barcos, mas a ideia é receber 56 barcos maiores, acima de 70, 80 pés.”

Cidade de todos Talvez, a Paraty desta reportagem, do Amir Klink, do Diuner Mello, do Olivier (seção ‘Gourmet’), não seja a “sua Paraty”, leitor. Por isso, vá e descubra a “sua Paraty” e depois desta experiência descreva para nós e para seus amigos. Uma jornada bem-sucedida deve ser conclamada aos quatro cantos.


34 // GOURMET

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EXPERIÊNCIA

ÚN CA


POR MÁRCIO PADULA CARILE // FOTOS: DIVULGAÇÃO

SERVIÇO Le Gite D’Indaiatiba BR 101, KM 558, Entrada para Graúna – Paraty (RJ) Tel.: (24) 3371-7174 / 9999-9923 Site: www.legitedindaiatiba.com.br

P

araty é terra do peixe azul marinho, cozido com bananas verdes e pirão com farinha de mandioca; é terra do camarão casadinho, os grandes, presos por palitos e entre eles um recheio de farofa feito com camarões pequenos; é terra das cachaças produzidas ainda de maneira tradicional... Mas, Paraty é terra de todos os povos, onde a diversidade é efetivamente presente na culinária.

E agora? Como definir um prato típico? Chegamos a cidade com a deliberada e proposital intenção de conhecer sabores e texturas e dar um veredicto sobre o típico prato de Paraty. Não foi preciso, a recomendação era sempre a mesma: “Vá conhecer o francês”, dono de uma pousada e restaurante na Serra da Bocaina, logo após o centro de Paraty. Convite aceito. Não foi

difícil, depois de todo a propaganda boca-a-boca seguimos para conhecer o tal francês e sua esposa mineira que fazem um camarão com azeite de ervas e um risoto de pitanga de sabor único... inigualável. Ao que interessa, sem delongas: Chegando em Paraty, vindo de São Paulo, não entre na cidade, siga pela Rodovia Rio-Santos (BR 101) por mais 12 km, até o bairro da Graúna. Lá, pegue


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a estradinha de terra por mais 2 km e depois 2 km por uma via asfaltada. É só perguntar por Olivier do “Le Gite” que todos mostram o caminho. Surpreendente: no meio da Mata Atlântica, se esconde o “Le Gite D’Indaiatiba”, pousada e restaurante comandados pelo francês Olivier de Corta e sua esposa, a mineira Valéria Menezes de Corta. O lugar é mágico, encantador, perfeita integração com a natureza. Conheça a pousada, a piscina de água natural, as cachoeiras, o palmital. Porém, vá se preparando para deliciar-se com o “Camarão Red Hot e o Risoto de Pitanga”, simples e de sabor divino, uma profusão de sentidos que inundam a boca e depois os sentimentos (vai ser difícil esquecer). Quem prepara o prato é Valéria. Com destreza e rapidez vai explicando. Anotem:

RECEITA DO CAMARÃO RED HOT COM RISOTO DE PITANGA Ingredientes do camarão – 300 gramas de camarão rosa grande (geralmente de 6 a 8 camarões) – 100 ml de azeite extravirgem – 1 ramo de alecrim – 1 ramo de tomilho – 1/2 pimenta dedo de moça sem semente

Ingredientes do risoto – 2 punhos de arroz comum por pessoa – 1 colher de manteiga – 1 cebola picada – 50 gramas de pitanga sem caroço – 1 taça de vinho branco seco – 1 litro de caldo de legumes

COMO FAZER O risoto Coloque a cebola e a manteiga, deixe a cebola caramelar e mexa sempre para não queimar. Acrescente o arroz, deixe fritar por instantes e jogue o vinho. Deixe evaporar rapidamente e acrescente a pitanga e o caldo de legumes. Caso necessário, sal a gosto.

O camarão Aqueça o azeite, coloque a pimenta, alecrim e o tomilho picados e deixe por alguns minutos no fogo. Depois, por alguns segundos, coloque o camarão, vire e coloque uma tampa e desligue o fogo. Dica: comece a preparar o camarão após a finalização do risoto.

Pronto! Agora sirva o Camarão Red Hot com Risoto de Pitanga com um bom vinho branco ou rosé.


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Festa LITErรกRiA


POR ELIANE QUINALIA

FOTO: EDUARDO GIRÃO

Ideias, livros e muita conversa são algumas das promessas da 8º edição da FLIP, o maior evento literário do País, que neste ano prevê uma homenagem a Gilberto Freire


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uem já participou sabe, não existe um local melhor que a Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) para discutir as tendências da literatura nacional e internacional e que seja capaz, ainda, de movimentar com tamanha maestria tal segmento no País. Para ter uma ideia do potencial do evento, basta observar os números oficiais da cidade. De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Turismo do Município, por exemplo, Paraty recebe cerca de 20 mil visitantes durante o período em que a Flip ocorre. “Nossa expectativa é aumentar o número de participantes, mas temos que respeitar a infraestrutura da cidade. Nesse período, a

ocupação de hotéis e pousadas na região alcança seu potencial de ocupação”, afirma Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul, que coordena a Festa Literária. Durante a Flip, várias mesas com tendas são montadas no centro histórico de Paraty para receber os intelectuais em rodas de conversas. Além disso, na Tenda dos Autores, um auditório com 850 lugares é disponibilizado para receber o público. Todos os eventos contam com tradução simultânea e são transmitidos na tenda do telão, que pode abrigar até 1.400 pessoas. Quem estiver por lá também deve aproveitar a agitação na cidade, afinal, durante os cinco dias de festa, mais de 200

SERVIÇO FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty 2010 Onde: Centro Histórico de Paraty Quando: De 4 a 8 de agosto Tel.: (24) 3371-7082 Mais informações: flip@flip.org.br / www.flip.org.br

eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, são disponibilizados na cidade.

Tradição e homenagens A Flip é realizada desde 2003 e já homenageou ilustres escritores brasileiros, como Vinicius de Moraes (2003), João Guimarães Rosa (2004), Clarice Lispector (2005), Jorge Amado (2006), Nelson Rodrigues (2007)


FOTO: EDUARDO GIRÃO

Cobertura serve de ‘tenda’ e reúne literários e visitantes e Machado de Assis (2008). Para fazer jus aos tributos já prestados e com o intuito de se superar a cada edição, a direção do evento optou neste ano, por uma escolha à altura das edições anteriores: Gilberto Freyre, sociólogo pernambucano que se destacou pela obra “Casa-Grande & Senzala”, além de artigos sobre temas sociais. Escolha esta, extremamente adequada e que de quebra, levanta reflexões sobre assuntos políticos, sociais e urbanos do

nosso País. “A Festa Literária foi pensada como um catalisador de transformações mais profundas, na qual um evento cultural pode servir de ferramenta para uma revitalização urbana sustentável”, esclarece Munhoz. “Foi assim que os projetos de infraestrutura urbana e a Flip passaram a coexistir, fortalecendo-se mutuamente”, completa. Com base nesse raciocínio, discussões acaloradas prometem esquentar os ânimos

dos participantes, que poderão revelar suas opiniões sobre a atuação do Brasil no cenário internacional, o bom desempenho da economia, e claro, comentar a escolha do País para sediar os jogos da Copa do Mundo, em 2014 e da Olimpíada, em 2016.

Convidados de peso Para quem conseguiu a façanha de reunir José Miguel Wisnik e Roberto da Matta em um ‘bate-bola’ sobre futebol,


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Flipinha e a FlipZona Aqui, crianças e adolescentes também têm sua vez. Como complemento à programação principal da Festa Literária, uma variada programação para

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FOTO: ©ARCHIVE.GETTY IMAGES / LIONEL SHRIVER - ULF ANDERSEN

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FOTO: S. J. STANISKI

em 2008; e já colocou em uma mesma mesa de debate o jornalista Arnaldo Jabor, o sociólogo Luiz Eduardo Soares e o rapper MV Bill, para falar sobre violência e realidade social, em 2005; trazer convidados como o escritor irlandês Colum McCann ou o premiado indiano Salman Rushdie – autor de “Versos Satânicos” e “Os Filhos da Meia-Noite” – mostra apenas o verdadeiro reconhecimento da Flip em todo o mundo. E não pense que apenas literários podem fazer parte do seleto grupo de convidados da festa mais esperada de Paraty. Até mesmo o badalado Lou Reed, da banda The Velvet Underground também estará por lá mostrando um pouco de seu trabalho fotográfico e suas composições. Não esqueçamos do Brasil. “A Flip é um importante pólo difusor da literatura brasileira, promovendo conferências entre intelectuais cujo trabalho está diretamente ligado à formação da identidade nacional”, afirma Munhoz.

FOTO: DIVULGAÇÃO

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FOTO: TESSA PSTHUMA DE BOER

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POR DENTRO DA FLIP O que é: Conhecida como um dos principais festivais literários do mundo e caracterizada não só pelos renomados autores convidados, mas também pelo entusiasmo do público que pode conferir as mais variadas manifestações culturais vinculadas ao universo dos livros

FOTO: ©ARCHIVE.GETTY IMAGES / NANCY SCHIFF. HULTON

Por que ir: Pela possibilidade de ver de pertinho grandes personalidades (escritores, cineastas, quadrinistas, historiadores, jornalistas e artistas plásticos) em um bate-papo aberto sobre os mais variados temas

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Quem pode visitar: Quem não dispensa um bom livro sobre a cabeceira ou tenha filhos que adoram contos de fadas e histórias mirabolantes Quando estiver lá não se esqueça de: Aproveitar as belezas do Centro Histórico e registrar cada momento com uma boa máquina fotográfica

CURIOSIDADES • Normalmente realizada em julho, a Flip foi postergada neste ano por conta dos jogos da Copa do Mundo • Em 2009, a Flipinha foi escolhida como Ponto de Cultura e promoverá a formação de uma equipe de documentaristas, promotores culturais e mediadores de leitura, que realizarão um documentário sobre Paraty • Em 2008, a Associação casa Azul foi nomeada Ponto de Leitura e já ganhou 500 livros, um computador, um programa de biblioteca, estantes e puffs

1– Mauro Munhoz, diretor-presidente da Associação Casa Azul e co­ordenador da Festa Literária de Paraty; 2 – Lionel Shriver, autora de Precisamos falar sobre o Kevin e So much for that - este último lançado em março deste ano; 3 – Azar Nafisi é autora de Lendo Lolita em Teerã, livro traduzido em mais de 32 idiomas; 4 – Fã de Clarice Lispector, o autor Benjamin Moser é o responsável pela biografia intitulada Clarice; e 5 – Escritor de ascendência irlandesa e admirador de jogos, William Kennedy é autor de O grande jogo de Billy Phelan, de 1978 - livro relançado no Brasil neste ano


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os pequeninos e também para os mais crescidinhos promete entreter os apreciadores de bons livros durante a 2º edição da FlipZona (que mira a atenção dos jovens) e a 7ª edição da Flipinha (voltada ao público infantil). Na primeira, os adolescentes poderão curtir um pouco mais de ‘Alice no País das Maravilhas’, que sob a crítica do escritor Marcos Maffei e do ilustrador Luiz Zerbini, abordará um pouco mais a obra que voltou a ser sucesso na atualidade. Já a Flipinha também promete

FOTO: EDUARDO GIRÃO

Bate-papo sobre literatura para visitantes e convidados

muita diversão, especialmente aos mais velhos, que poderão ver de pertinho o humorista Ziraldo falar sobre algumas de suas obras, com destaque para ‘O Menino Maluquinho’. “Essa iniciativa visa o incentivo da leitura não somente para as crianças e jovens, mas para toda a população de Paraty”, diz Munhoz. Além disso, uma programação intensa, com debates e exibições de filmes, leituras de peças, exposições e saraus também farão parte do evento.



FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / LISE GAGNE

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Origem controlada Desejados por seu sabor exclusivo, os chocolates ‘de origem’ fogem do tradicional clichê de simples lembranças e passam a ser comercializados como presentes finos e de bom gosto POR ELIANE QUINALIA // FOTOS: DIVULGAÇÃO

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ue chocolate é uma das melhores coisas do mundo, todos sabem. O que poucos imaginam, entretanto, é que se o sabor dessa iguaria já era bom antes, agora, com os chocolates de origem, ficou ainda melhor. E disso, quem já provou seu sabor sabe muito bem. Supervisionado com rigor por produtores, o cacau necessário para a confecção

dessas delícias costuma ser plantado em regiões com clima e solo propícios para tal cultivo. E é aqui que a ‘origem’ dos mesmos têm explicação. Por ser preparado com a massa do cacau produzida em países específicos ou, ainda, em áreas limitadas de uma região, não é raro se deparar com chocolates que ‘carreguem’ características do solo em que foram produzidos como é o caso dos da Tanzânia, Madagascar, Santo Domingo, São Tomé, Grenade,

Java, Papua e outras regiões. Isso significa que, para um bom apreciador de chocolate, descobrir qual a origem do mesmo apenas sentindo seu aroma ou degustando um pequeno pedaço, não é uma tarefa tão impossível quanto possa parecer. Um bom exemplo dado por Paula de Lima Azevedo, proprietária da Sweet Brazil, diz respeito à quantidade de cacau de algumas destas especiarias. “O da Costa Rica tem 64% de teor. Levemente amargo e sofisticado, exalta a madeira. Já o Vanuatu, com 44%, revela um aroma de leite e caramelo.” Contudo, não se engane e pense que para ser bom e de origem é preciso possuir altas concentrações de cacau. Hoje, por exemplo, é possível encontrar ótimos chocolates feitos com apenas 32% da fruta. O contrário também é muito comum, ou seja, iguarias produzidas com muito


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Chef Tsuyoshi Murakami

cacau e sem, necessariamente, terem sua origem controlada. Portanto, se questione antes de acreditar que apenas os chocolates mais encorpados tendem a satisfazer melhor o consumidor, afinal, de acordo com Paula, isso não passa de mito. “Satisfação para quem é chocólatra está mais relacionada à disciplina. Chocolate também vicia, e quanto mais saboroso, mais difícil fica se controlar.” Já a gerente da Saint Phylippe, Elisabete Rubia de Sá, uma degustação ideal costuma ser um pouco diferente, envolvendo a ingestão de pequenas quantidades do chocolate. “Por seu alto teor de cacau, preferimos comercializar barrinhas com quatro gramas para a apreciação do público.” E quando o assunto é preço, não adianta questionar, afinal, por se tratar de um produto raro e com produção limitada – para ter uma ideia, a produção do chocolate de origem não representa mais que 2% do total mundial –, nada mais justo que seus consumidores sejam poucos, mas bons clientes.

Tipos de cacau Atualmente, três tipos de cacau são os mais requisitados para o feitio de chocolates de origem: o Criollo, o Forastero e o Trinitário. Veja o box na página ao lado O primeiro, também conhecido como o “Príncipe do Cacau”, costuma apresentar um sabor único e exclusivo. “Cerca de 80% deste é proveniente do Caribe e da América Latina, especialmente do Equador, que produz cerca de 50% da produção mundial total”, diz Paula. O mesmo não ocorre com o Forastero, que costuma ser uma variedade botânica, sem qualquer aroma excepcional, mas que pelo seu fácil cultivo e resistência tende a ser mais comum na África, com 70% da produção total do cacau. Já o tipo Trinitário, por exemplo, combina o melhor do Criollo com o Forastero, o que possibilita e garante a resistência da planta contra doenças e pragas agrícolas – estas muito comuns em tal segmento. Dada a dica, agora que já sabemos um pouco sobre o melhor chocolate de todos os tempos, é só provar e se render à moda, que têm mostrado que chocolate de qualidade é sempre uma ótima opção de presente.

MISTURA INUSITADA E se alguém acha que salgado e doce definitivamente não combinam, saibam que alguns restaurantes de São Paulo têm apostado em uma nova modalidade: a de mesclar sabores em pratos espanhóis, franceses, mexicanos e até japoneses. Este é o caso do Kinoshita, na Vila Nova Conceição, que traz ao paladar público um delicioso Chocomoti Coffee Ice e um Omatsuri – os dois criação do chef Tsuyoshi Murakami. No primeiro, o ‘moti’ - bolinho de arroz servido no Japão – revela um sabor mais que especial, principalmente porque substitui a tradicional pasta adocicada de feijão por uma ganache de chocolate Valrhona Jivara, que acompanha um saboroso sorvete de café branco. “A adoção do chocolate de origem no moti prolonga o sabor no paladar, diferente da tradicional pasta utilizada no Japão”, diz Murakami. Já o segundo, o Omatsuri, combina os chocolates de origem da Varhona, o Tainore de 64% com castanhas do Pará e o Valrhona Ivoire, ambos em uma sobremesa que leva pudim de matcha e lichia fresca. “Prefiro esse tipo de chocolate, pois é justamente a quantidade de cacau que confere aquele sabor especial ao doce. Por essa razão, não costumo abrir mão dos mesmos em nossas sobremesas”, completa Murakami.


O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O CACAU Criollo: De alta qualidade, com sementes extremamente aromáticas, de cor mais clara e odor delicado. Raro e sensível a pragas. Cultivado na América Central, Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.

Trinitário: Resultado do cruzamento entre o cacau Forastero com o Criollo. Mais resistente e produtivo que o Criollo, porém de qualidade inferior. Cultivado na América Central, Trinidad e Tobago e Costa Rica.

Forastero: Mais resistente a doenças e com forte odor. Representa cerca de 80% da produção mundial e provém do Brasil e de países da África Ocidental.

Fonte: Saint Phylippe

Chocolates da Valrhona são atração na Capital


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DELÍCIA QUE FAZ BEM Especiais e destinados a um público selecionado, os chocolates de origem mostram porque são a nova sensação entre os consumidores. Descubra agora quais as melhores opções e onde encontrá-las POR ELIANE QUINALIA // FOTOS: DIVULGAÇÃO

Para presente Embrulhados em caixas que mais parecem joias, os chocolates da Saint Phylippe são ideais para quem deseja presentear com classe e bom gosto. No total, quinze tabletes (de 4 gramas cada) são disponibilizados nas origens Tanzânia, São Thomé, Santo Domingo e Grenade.

Tamanho família Para quem não dispensa uma boa caixa de chocolates sobre a mesa de jantar, a Saint Phylippe tem a solução: uma versão tamanho família com doces da Tanzânia, São Thomé, Santo Domingo, Grenade, Papua e Java. Traz percentuais de cacau que podem variar dos seus 30%, até quase 80% da fruta.


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Sofisticado 3 em 1 A Valrhona promete surpreender a todos com sua caixa de origem. Além de oferecer belíssimas e rústicas embalagens, a empresa disponibiliza os três tipos de cacau mais disputados do mercado: o Trinatário (de Trinidad & Tobago), o Forastero (de Madagascar) e o Criollo (da Venezuela) em uma versão especial comercializada uma vez no ano.

Comercializado em embalagens que mais parecem livros de uma belíssima coleção, os doces da Valrhona apresentam concentrações de cacau que variam de 33% a 85%. Uma ótima opção para quem gosta de presentear com classe e requinte.


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Ecológico Produzido em solo brasileiro, mais especificamente na região Sul da Bahia, a linha Pratige impressiona os sentidos com seu aroma e sabor. Sua composição pode apresentar até 70% do mais fino cacau - este produzido por árvores certificadas pela Rainforest Alliance. Da Chocolat du Jour.

Circular Pequenos discos com relevos em formato circular são a aposta da Sweet Brazil para conquistar os apreciadores de chocolates de origem. Discretas, as caixas de 150 gramas trazem iguarias de Madagascar e da República Dominicana.

Discreto Barras de cinco gramas para encher os olhos e agradar os fãs de chocolate que apreciam os mais refinados sabores do cacau. Na caixa comercializada pela Sweet Brasil, 25 unidades originadas de Uganda, Papua Nova Guiné, Peru, Equador e Costa Rica.



OS DEZ ANOS DA QUINTA DA BARONEZA


ACONTECE \\ 55

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Além da impecável organização - marca do evento -, um show dos Paralamas do Sucesso e o som do ex-piloto e DJ Raul Boesel marcaram a noite FOTOS: PERCIO LIMA


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“Eu diria que: A Quinta da Baroneza nasceu do desejo de levar para outras pessoas as vantagens que a região oferece e, que eu já estava usufruindo na Fazenda Primavera vizinha à Fazenda Baroneza. A ideia foi de fazer uma obra de muita qualidade, feita com grande dedicação, como se fosse para ser nossa. Os novos moradores que chegam e os que já estão, vão perceber com o tempo, as árvores crescendo e, com a vivência, com os novos relacionamentos, os vários encantos da mata, das águas, do sol, do nascer da lua, das flores, enfim, os requisitos para uma vida mais feliz. Após dez anos da fase de criação, onde vários ótimos colaboradores deram o seu melhor, agora em uma nova fase e nas mãos de um novo conselho, com pessoas de muita qualidade e com o mesmo espírito da origem, Fernanda e eu, sentimos um enorme prazer de ver os sonhos iniciais sendo superados e ficamos imaginando quantas crianças, jovens e adultos terão nas suas histórias futuras, as experiências vividas na Baroneza.” Oscar Americano


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Plantio de mudas na Quinta da Baroneza



62 // ACONTECE Clube Hípico naBaroneza #38

DIVERSÃO E COMPETIÇÃO FOTOS: SERGIO SHIBUYA

O tradicional Concurso Hípico da Quinta da Baroneza teve no mês de maio sua sétima edição, que contou com a participação de mais de 100 conjuntos nas imediações do Clube Hípico Acompanhe a cobertura completa do evento na revista especial “7º Concurso Hípico Quinta da Baroneza”, que vem encartada com a “naBaroneza” 38



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RANKING INTERNO FOTOS: ANDREA DORIA ROBORTELLA



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CALOR

Aconchego!

FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / MAICA

DO


Além de aquecer os dias frios, as lareiras costumam agregar as pessoas. Veja a seguir que modelo mais se ajusta ao projeto da casa dos seus sonhos POR ALESSANDRO GONÇALVES // FOTOS: DIVULGAÇÃO


Lareira central em sala de estar


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om a chegada das estações mais frias, é possível aproveitar o clima de algumas cidades brasileiras, como Bragança Paulista, para fazer atividades que, geralmente, são quase impossíveis de serem realizadas em outras épocas do ano. Reunir a família e os amigos em torno da lareira é uma delas. “Combina com aconchego, romantismo, uma boa taça de vinho, uma mantinha e uma boa companhia”, diz o arquiteto Miro Figueiredo. “Ambientes intimistas pedem lareira, principalmente no inverno”, complementa a arquiteta Roseana Desenso Monteiro. Segundo ela, as lareiras têm relação com locais montanhosos e casas de campo. Nada impede, porém, que sejam instaladas em lugares onde as temperaturas não sejam muito baixas. No mercado, existem atualmente modelos elétricos, a gás e a lenha (acompanhe o box com as características de cada um). Miro revela que, em imóveis que foram projetados com a lareira na planta, a terceira opção é, geralmente, a mais utilizada. Porque, na opinião dele, oferece aspecto mais natural e melhor aquecimento. De acordo com o arquiteto, para construções já concluídas, os outros dois tipos são os mais adequados. Todos,

entretanto, podem ser utilizados em casas. Roseana afirma que vai depender do efeito de que a pessoa gosta. “Alguns curtem o cheiro da lenha e alimentar o fogo. Outros preferem ter menos trabalho e curtir o calor que a lareira emite.”

Casas de alto padrão Em residências de alto padrão, como as da Quinta da Baroneza, a arquiteta diz que as lareiras aparecem, de maneira geral, revestidas de pedra natural, como granito ou mármores importados polidos (brilhantes) e levigados (opacos). “Ou com as novas texturas que as marmorarias têm conseguido fazer, sobretudo por causa da importação de máquinas italianas que permitem acabamentos acetinados, conhecidos no mercado como leather ou velvet.” Segundo Roseana, também podem ser revestidas com pedras mais rústicas, como a Mineira e a Goiás. “Vale lembrar que, para um bom resultado, devem ser projetadas e detalhadas por um profissional de arquitetura e o revestimento, colocado por mão de obra especializada”, recomenda. Para Miro, o fundamental é a lareira receber um acabamento tão nobre quanto o imóvel de luxo


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Design moderno na lareira de funcionamento à gás

ou tão rústico quanto o chalé nas montanhas. “A lareira deve seguir, fiel e obrigatoriamente, o estilo da casa dos sonhos de cada um”, completa. E, com tantas ofertas à disposição da clientela, é preciso saber exatamente o que se deseja. “Existem modelos metálicos, de alvenaria, de kits de concreto

pré-moldados”, aponta Roseana. Ela garante que as metálicas são hoje as menos usadas. “Há lareira central com coifa, de parede, pré-fabricada e desenvolvida por arquitetos”, acrescenta Miro. Em relação às formas, existem as mais cheias de detalhes construtivos e as mais retas e básicas, do tipo caixa.


FOTO: ©ISTOCKPHOTO.COM / SCOTT ESPPIE


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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE Arquiteta Roseana Desenso Monteiro A GÁS Como funcionam? Por instalação de equipamentos específicos, como tubulação de cobre. Os projetos devem ser executados por empresas especializadas, autorizadas e homologadas pelos órgãos competentes. Chame uma companhia idônea que emita certificado de que tudo se encontra dentro dos padrões estabelecidos pela lei. Para que tipo de ambiente são indicadas? Para living ou sala de lareira de 50 m2 a 90 m2. Podem dispensar o uso de chaminés, mas é necessário que o ambiente conte com boa ventilação. Combinam, perfeitamente, com arquitetura contemporânea, já que permitem visual mais clean e linhas retas. Vantagens – Não é necessário fazer limpeza de resíduos, a não ser esporadicamente de acordo com a orientação da empresa de instalação. Não emitem fumaça nem fuligem. Desvantagens – A instalação só pode ser feita por pessoal de empresas credenciadas, o que dificulta o uso dessa opção em cidades menores que não contem com tais companhias. Isso acaba aumentando o custo final por causa de despesas com transporte e, às vezes, até hospedagem, dependendo da distância da obra. Acessórios – Dispensa. A LENHA Como funcionam? Por combustão da lenha e irradiação do calor resultante.

QUEM PODE FAZER O SEU PROJETO? Roseana Desenso Monteiro www.roseanamonteiro.com.br

Miro Figueiredo Marcos Pivari www.mfmp.com.br

Para que tipo de ambiente são indicadas? Living e salas diversas. Vantagens – Não são muito vantajosas porque gastam muito combustível, no caso lenha. Valem pelo charme que conferem ao ambiente e por permitirem que se aprecie a “dança do fogo”. Podem tornar-se relaxantes à medida que agregam pessoas ao redor delas para curtir um bom papo e apreciar um bom vinho. As lareiras a lenha têm um encanto e um charme que são só delas. Desvantagens – Sujeira. Necessitam de limpeza cada vez que se usa o equipamento. Equipamentos apropriados – Kits de concreto para o corpo da lareira e chaminés metálicas ou pré-moldadas, também de concreto. Acessórios – Para se tornarem mais seguras, cortinas de tela de aço. Para limpeza: pá, raspador de resíduos e escova. ELÉTRICA Como funcionam? Por instalação de kit vendido em lojas especializadas, que é composto de conjunto de lenha artificial e aquecedor elétrico Para que tipo de ambiente são indicadas? Principalmente para salas em apartamentos. Vantagens – Baixo custo de execução. Não exigem nenhum cuidado especial na montagem do kit por não irradiarem calor para as superfícies que compõem o conjunto e não necessitam de isolamento perfeito. Não proporcionam nenhum tipo de sujeira. Desvantagens – Quase nenhuma, pois hoje os kits são desenvolvidos para que haja baixo consumo de energia. Equipamentos apropriados – Kits vendidos em lojas especializadas. Acessórios – Os mesmos das lareiras de alvenaria, mas utilizados apenas para dar charme, uma vez que a cortina de tela e o conjunto de limpeza são desnecessários.


Tela de aรงo em lareira central protege usuรกrios do fogo


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FOTO: MASCARO

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ELEITOS

S

quash, academia de ginástica, piscina semi-olímpica coberta, barbearia, boliche, quadras esportivas, campo de futebol gramado, parquinho, lanchonete. É o novo clube com novas atrações para associados de todas as idades. É pouco? Tem mais: serão abertos novos jardins, novas trilhas para caminhar, pedalar, cavalgar. É a Quinta da Baroneza em sua idade áurea, ditando sempre as tendências do mercado imobiliário no que ele tem de mais arrojado e inovador. A Quinta da Baroneza está vendendo os últimos lotes da sua quinta fase, a última do empreendimento. Esses lotes estão sendo

disputados por um seleto grupo de eleitos que desejam garantir o melhor para si e suas famílias. Eles sabem o que querem e como decidir na hora certa. A brisa do outono fecha o verão. Ela é promessa de vida. Um aconchegante frio vai fazer a natureza “parar”. Chocolate, vinho tinto, flamejante silêncio. “Minha casa está pronta, e a sua”? “Estou pintando. Estou formando o jardim. Que tal um lago com peixes ornamentais?” Lareira. Esportes de inverno. Paz no coração. Poucos foram chamados, pouquíssimos chegaram lá. Para estes, joie de vivre.

Hubert Gebara é diretor do Grupo Hubert.




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