Obje ción de Concie ncia e n Eritre a
1 de Dicie m bre : Día de l os /as Pre s os /as por l a Paz Elpaís e n s u conte xto Eritre a, s ituado e n e lcue rno de África, cons iguió s u inde pe nde ncia de facto e l24 de M ayo de 19 9 1, tras 30 años de un am argo, s angrie nto y cos tos o e nfre ntam ie nto arm ado contra e ldom inio de s u ve cino, Etiopía. Eritre a de cl aró s u inde pe nde ncia form al m e nte e l24 de M ayo de 19 9 3, tras un apl as tante voto a favor e n un re fe re ndum s upe rvis ado por l a O NU. Los dos grupos étnicos m ayoritarios s on l os Tigrigna (50% ) y Tigre (40% ). Los Afar cons tituye n e l4% y e l6% re s tante incl uye K unam a, Nara, Bie l e n, Ras h aida, H idarb y Sah o. Las dos re l igione s dom inante s s on e l Cris tianis m o, incl uye ndo Coptos , Catol ícos y varias de nom inacione s Prote s tante s , y e l Is l am . Los idiom as oficial e s s on Tigrigna, Ingl és y Árabe , aunq ue varios idiom as tribal es pe rvive n. Los ital ianos col oniz aron y pus ie ron nom bre a Eritre a e n 189 0. De s pués de l a de rrota de Ital ia e n l a Se gunda Gue rra M undial , s us col onias de Eritre a, Som al ia y Libia q ue daron bajo prote ctorado Británico durante 10 años . Elfuturo de e s tos tre s país e s fue un te m a cande nte e n l a O NU de s de 19 45 h as ta 19 50, q ue concl uyó e n una de s ace rtada confe de ración de Eritre a y Etiopía durante un tie m po pre vis to para 10 años , de s de 19 52 h as ta 19 62. En 19 61, Etiopía viol ól as condicione s de l a confe de ración y de cl aró a Eritre a com o s u de cim ocuarta provincia. En e s e m is m o año, e lFre nte Eritre o de Libe ración (ELF) com e nz ó l a re s is te ncia arm ada bajo e l l ide raz go de H am id Idris Aw ate . En 19 70 s e produjo l a e s cis ión de una facción de lELF, conocida com o l as Fue rz as Popul are s de Eritre a (PFE). Fue un m ovim ie nto re vol ucionario dirigido por l a ge ne ración m ás jove n. De s pués de s u prim e r congre s o e n 19 77, e lPFE s e re organiz ó com o Fre nte de Libe ración Popul ar Eritre o (EPLF) y e cl ips ó alELF. ElEPLF triunfó e n l a cons e cución de l a inde pe nde ncia de Etiopía tras una l arga gue rra. ElEPLF e s tabl e ció inm e diatam e nte un gobie rno de trans ición alm ando de Is s ayas Afe w e rk i, l íde r de l al uch a victorios a por l a inde pe nde ncia. M ie m bros de lEPLF coparon todos l os cargos de l a adm inis tración y otros pue s tos cl ave . En 19 9 4, e lte rce r congre s o de l EPLF cam bió s u nom bre a Fre nte Popul ar por l a De m ocracia y l a Jus ticia (PFDJ). A pe s ar de s u nom bre , e lrégim e n fue antide m ocrático e injus to. Aún m ás , e ra anticons titucional . La propia Com is ión Cons titucionalEritre a, cre ada e n 19 9 4, h abía el aborado l a cons titución de 19 9 7 con l a
ratificación de lpue bl o e ritre o. Elrégim e n l o ignoró y de s pués de s e ptie m bre de 2001 e ncarce l ó a 11 de s tacados m ie m bros de l partido de l a opos ición q ue h abían re cl am ado un cam bio de m ocrático y l a apl icación de l a cons titución aprobada. En l a actual idad, e lPFDJ e s e lúnico l e gis l ador e n una te rribl e dictadura. A l os e ritre os s e l e s nie gan s us de re ch os h um anos y civil e s , cada prote s ta te rm ina con arre s tos arbitrarios , de te nción y torturas . Para l os e ritre os cuya vis ión de s u nue vo país incl uía paz , e s tabil idad y pros pe ridad, l a e s cal ada de gue rras , corrupción y abus o de pode r q ue s iguió a l a inde pe nde ncia fue al go incre íbl e . 11 años de s pués de l a inde pe nde ncia y 13 de l a l ibe rtad, Eritre a e s un país donde l a pobre z a y l a opre s ión s on norm a. Durante l os úl tim os tre s años , e lcam po de e ntre nam ie nto m il itar de Saw a s e h a conve rtido e n l a s e de ce ntralde ls e rvicio nacionalunive rs al . Todos l os e s tudiante s de s e cundaria, m uje re s y h om bre s , s on obl igados a curs ar s u 12º año de e s tudios e n una e s cue l a de ntro de Saw a. Ninguno de e l l os h a continuado con l a e ducación unive rs itaria una ve z q ue com pl e tan s u s e rvicio nacional . La Unive rs idad de As m ara, l a única unive rs idad de Eritre a, s ól o tie ne e s tudiante s de te rce r y cuarto curs o, q ue com e nz aron s us e s tudios ante s de q ue e lre cl utam ie nto e ntrara e n vigor. Elgobie rno h a m il itariz ado e lpaís com pl e tam e nte . Re cl utam ie nto forz os o de jóve ne s , m e nore s y adul tos de m e nos de 50 años e s al go cotidiano. Los re cl utas s on tratados con brutal idad y h ay prue bas de abus os s e xual e s a m uje re s . Nadie tie ne de re ch o a cue s tionar a l as autoridade s m il itare s . Nadie tie ne de re ch o a l a O bje ción de Concie ncia. De s de l os úl tim os tre s años y m e dio, l os e ritre os h an vis to de ne gado s u de re ch o cons titucionalde l ibre e xpre s ión. No h ay pe riódicos inde pe ndie nte s , ni canal e s de te l e vis ión ni e m is oras de radio. Los únicos m e dios de com unicación activos s on propie dad de lgobie rno. Sól o inte rne tpe rm ite a aq ue l l os q ue tie ne n acce s o a élobte ne r inform ación no im pre gnada de propaganda gube rnam e ntal . La pol ítica e xte rior h a ais l ado alpaís de l as organiz acione s de de re ch os h um anos , age ncias de coope ración y de l a com unidad inte rnacionale n ge ne ral . Eldictador h a util iz ado e lconce pto de Unidad Nacionalpara intim idar y de s acre ditar a l os opos itore s al régim e n. Las m inorías re l igios as e s tán s ie ndo pe rs e guidas por m e dio de pris ión y torturas .
Editorial .
Much os e ntre nos otros pode m os re cordar l as e s pe ranz as re l acionadas con l a inde pe nde ncia de Eritre a e n l os com ie nz os de l os años nove ntas . Yo, pe rs onal m e nte , re cue rdo l e e r s obre e lde s arrol l o de l a auto-confianz a, l a form ación de coope rativas y, e n ge ne ral ,a Eritre a tom ando un cam ino, e l cualno de pe nde ría de ins titucione s inte rnacional es com o e lBanco Mundial , e lcual h al l e vado a m uch os otros país e s a gigante s cas de udas e xte rnas . No obs tante , 14 años m ás tarde , l a s ituación s e ve com pl e tam e nte dis tinta y e n e s tá e dición de “ElFus ilRoto” s ol o pode m os dar una m ue s tra de l o q ue re al m e nte e s ta s uce die ndo e n e s te país . Cuando por prim e ra ve z l a “Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra” re cibió inform ación de l a Iniciativa Antim il itaris ta de Eritre a, q ue dam os im pactados ; Re cl utam ie nto forz os o, e ncarce l am ie nto y e je cucione s de jóve ne s e ritre os (m uje re s y h om bre s ) q ue re h ús an e l s e rvicio m il itar, pare ce s e r un com pone nte cotidiano para l os jóve ne s Eritre os , s ie ndo e l e xil io l a única “al te rnativa” Los contactos de l a “Inte rnacionalde Re s is te nte s a l a Gue rra” e n África todavía s on pocos . Cuatro años atrás e n e l 2001, re m arcam os e l15 de m ayo l a s ituación e n Angol a (Día Inte rnacionalde l a Obje ción de Concie ncia). Ah ora, pris ione ros por l a Paz de l2005, con un e nfoq ue e n Eritre a, e s una bue na oportunidad para contactar grupos antim il itaris tas e n África donde aún no e xis tan. Los artícul os e n e s ta e dición – l as e ntre vis tas con obje tore s y obje toras - m ue s tra cuan urge nte e s l a ayuda a l os y l as re s is te nte s a l a gue rra e n Eritre a. Más inform ación e n l a s ituación e n Eritre a e s tá dis ponibl e e n una docum e ntación publ icada e n l a página W e b de l a IRG e n h ttp://w riirg.org/ne w s /2005/e ritre ae n.h tm . Ere s l ibre para bajarl o y dis tribuirl o. Andre as Spe ck , Oficina de l a IRG