Viver a Nossa Terra - Setembro 2022

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M.
Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra Ano 33 - Número 359 - 24 de Setembro de 2022 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€ publicidade Ribeirão FC soma e segue MDA representam Portugal nos EUA Trail de Ribeirão juntou 600 pessoas página 17 página 21 páginas 2, 3 e 6 página 20 Pedro Couto Pedro Couto Agrupamento de Escolas de Ribeirão inicia ano lectivo 2022/2023 “A Escola também é um lugar de desafios” Atletismo: mais do que um desporto, uma atmosfera de amizade e de união Conversa com as treinadoras da equipa de atletismo do CCDR Maria Beatriz e Cinara Pereira Atletismo: mais do que um desporto, uma atmosfera de amizade e de união páginas 18 e 19

“A Escola também é um lugar de desafios”

Um novo ano letivo começou no Agrupamento de Escolas de Ribeirão. Não só para os jovens aprendizes - os alunos, claro, como para todos aqueles que completam a comunidade educativa, seja a direção, os professores, auxiliares, os pais, e muitos mais. Todos com a mesma missão, proporcionar um ensino de qualidade, mas também seguro. Das novidades curriculares, ao número de alunos, às obras de requalificação, aos transportes escolares e às actividades extracurriculares. Mas nem só do presente e do futuro se faz a história do agrupamento, é importante também destacar o sucesso já alcançado. Nada melhor que a diretora do agrupamento, Elsa Carneiro, para o fazer na primeira pessoa e, seguramente, em representação de todos os outros.

E assim começou…

No que concerne à apre sentação ao serviço, no dia 1 de setembro reuniram os coordenadores de estabe lecimento para preparação da receção às crianças e alu nos, para no dia seguinte, a 2 de setembro, ter lugar a reunião com os funcioná rios.

Ainda no primeiro dia do mês, os jardins de infân cia abriram portas para dar resposta às famílias.

A 5 de setembro reali zou-se a reunião de Conse lho Pedagógico para definir o calendário das atividades a realizar ao longo do pri meiro período.

Finalmente, o novo ano começou no dia 15 de se tembro, com a receção aos mais novos. Os encarrega dos de educação acompa nharam os seus educandos até ao interior da escola (5.ºano). Os novos alunos foram acompanhados por alunos mais velhos “padri nhos” e com o respetivo Di retor de Turma até à sala de aula.

Nos diferentes estabe lecimentos de ensino do agrupamento a receção aos novos alunos procedeu-se da mesma forma: os encar regados de educação acom panharam os educandos até ao interior do respetivo es tabelecimento de ensino.

No dia 16 de setembro todos os alunos passaram a cumprir o horário que foi distribuído no dia da apre sentação, passando tam bém a usufruir do servi

ço de transporte, refeições (cantina), bufete, reprogra fia.

Ainda a segurança

O Agrupamento de Es colas de Ribeirão continua rá a seguir as orientações do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde (DGS), em articulação com o Município: colocamos em primeiro lugar a segu rança de todos os professo res, técnicos, funcionários e alunos. Contamos com a compreensão e a colabora ção de todos para que seja possível iniciar o ano es colar, com confiança, com segurança, com compro misso, sem ansiedade, para bem de toda a comunidade educativa. Este ano as reu niões de pais realizar-se-ão presencialmente, de forma organizada, cumprindo to das as regras de segurança e de higiene. Apelamos para que cada um cumpra exem plarmente, pois é através do exemplo que se educa.

Número de alunos

O número de alunos tem vindo a manter-se. Este ano tivemos acrésci mo de uma nova sala de Jar dim de Infância, no Centro Escolar, para dar respos ta ao número de crianças inscritas. Ao longo do ano letivo abrimos uma sala de integração sensorial, sala específica, igualmen te no centro escolar, para dar resposta aos alunos do Agrupamento.

Neste momento temos

Condolências

A Direção do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão apresenta sentidas condolências ao Presidente do Conselho Fiscal, José Manuel Campos, pelo falecimento da sua mãe.

os seguintes dados: No pré-escolar temos 11 salas ocupadas nos diferentes jardins de infância e con seguimos dar resposta a to dos os pedidos de matrícu la; no 1.º ciclo mantemos 29 turmas distribuídas pe los cinco estabelecimentos de ensino; no 2.ºciclo (5.º e 6.ºanos) temos 13 turmas; no 3.º ciclo (7.º, 8.º e 9.º anos) temos 21 turmas.

Colocação de professores

Este ano a colocação de professores foi pontual, uma vez que não houve concurso plurianual.

Assim, poucos foram os professores que tiveram de concorrer. A maior alte ração diz respeito aos pro fessores colocados em mo bilidade por doença. Quer nos jardins de infância, quer nas escolas do 1.º ci clo, quer na Escola Básica de Ribeirão todos os horá

rios anuais ou temporários têm professor para dar res posta às necessidades.

Assistentes operacionais e assistentes técnicos

No Agrupamento exis tem funcionários que se encontram de baixa mé dica de longa duração e outros que se encontram a aguardar aposentação. Estas situações são de di fícil resolução. Contudo, o nosso Município tem vindo a acautelar esta di ficuldade. O ano letivo é preparado atempadamen te envolvendo todos os di retores dos Agrupamentos do Concelho.

Hoje cada vez são atri buídas mais responsabi lidades à escola e a preo cupação prioritária é sem dúvida a segurança dos alunos e o seu bem-estar. Assim, para minimizar as faltas, todos os alunos,

docentes e não docentes, obrigatoriamente são utili zadores de cartões magné ticos, para que os pais e a escola consigam localizar e verificar todos os procedi mentos que dizem respei to aos alunos.

Relação do Agrupamento com Associações de Pais

É prática nossa, os Pla nos de Atividades das dife rentes Associações de Pais (dos diferentes estabeleci mentos de ensino) serem construídos em conjunto com o corpo docente do respetivo estabelecimento de ensino.

As associações de pais do Agrupamento desen volvem um trabalho im portante, apoiando as di ferentes estruturas que fazem parte da organiza ção. As diferentes asso ciações de pais, na sua ge neralidade, revelam um

espírito crítico construti vo. A equipa da direção e suas lideranças intermé dias têm sempre a porta aberta no sentido de jun tos, construirmos uma es cola melhor.

Relação do Agrupamento com autarquias

Quanto a esta questão consideramos que, quer com todos os presidentes de Junta, quer com o Ve reador da Educação e toda a sua equipa, temos vindo a pautar pelo diálogo, de forma a encontrarmos so luções para responder aos desafios do dia-a-dia e da escola atual.

Estamos certos que, o Município em geral e a comunidade educativa em particular, estarão or gulhosos dos alunos do Agrupamento pelos re sultados obtidos. Juntos

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra” Agrupamento de Escolas de Ribeirão inicia ano lectivo
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2022/2023
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trabalhamos o perfil do aluno em torno de dois ei xos: projetos gerados pelo próprio Agrupamento e projetos que resultam de parcerias com entidades externas, nomeadamente com o Município, a Con tinental Mabor, a Ferespe, a ArgaTintas, a Forave, a CIor, a Oficina, etc.

Novidades

curriculares e de enriquecimento

Este ano temos pela primeira vez alunos ma triculados no Ensino Ar ticulado do Teatro (ACE -Escola de Artes). Damos também continuidade ao Ensino Articulado da Mú sica e da Dança (com o Centro Cultural e Musical (CCM), com a Escola Ar tEduca, com o Conserva tório de Dança).

Daremos continuidade ao protocolo com a PA SEC no desenvolvimen to das Atividades de En riquecimento Curricular (AEC), para o 1.º ciclo. Estas atividades funciona rão como Laboratórios de Aprendizagem, com dife rentes áreas do saber e do saber fazer, promovendo atitudes de cidadania, de trabalho colaborativo, de gestão de conflitos, entre outras.

Tendo em atenção os dois últimos anos de pan demia e com vista à recu peração das aprendizagens foi aprovado o Plano 21|23 Escola+, o qual apresenta um conjunto de medidas de promoção do sucesso educativo e, sobretudo, ao combate às desigualdades através da educação. Este plano integrado para a re cuperação das aprendiza gens dos alunos incide em três eixos estruturantes de atuação: ensinar e apren der; apoiar as comunida des educativas; conhecer e avaliar. Também mante mos os recursos – técnicos especializados – no âmbi to do programa do Plano de Desenvolvimento Pes soal, Social e Comunitá rio.

As crianças e jovens provenientes da Ucrânia foram integrados na escola de uma forma célere e arti culada de modo a darmos

uma resposta ágil e sim plificada no acesso à edu cação, aplicando medidas educativas de integração destas crianças e jovens, prioritariamente com as aprendizagens essenciais de Português Língua Não Materna.

Uma escola galardoada

No ano letivo transato, mesmo com tempos difí ceis, soubemos responder elevando as nossas boas práticas, quer ao nível da saúde escolar, quer ao ní vel da sustentabilidade e do ambiente, tendo sido atribuído ao Agrupamen to o Selo Escola Saudável e a Bandeira Azul, reco nhecendo-nos como sen do Eco-Agrupamento. Ti vemos práticas inovadoras que mereceram destaque por parte de diferentes entidades, nomeadamen te pela Ordem dos Psicó logos Portugueses, com a atribuição do selo Escola SaudavelMente pelas boas práticas de saúde psicoló gica, sucesso educativo e inclusão. Fomos também agraciados com a atribui ção dos selos eTwinning Quality Label. Os selos de qualidade eTwinning são concedidos, no âmbito do programa Erasmus+, a projetos que se distinguem pela qualidade e pertinên cia pedagógica, o que sig nifica que os projetos com que o Agrupamento se can didatou atingiram um pa drão de excelência a nível nacional e europeu.

Entrega de manuais

Este processo é um processo muito trabalho so para todos, que obriga a articular procedimentos atempadamente com os di retores de turma, alunos, pais e funcionários. Daí o sucesso de todo o processo de reutilização, redistribui ção e impressão de novos vouchers.

Este ano letivo, o Mu nicípio ofereceu os cader nos de atividades de Estu do do Meio, Matemática e Português aos alunos do 1.º e do 2.ºano, os cadernos de atividades de Inglês aos alunos do 3.ºano e ainda a licença para a Escola Vir tual aos alunos do 3.º e do 4.ºano.

Parcerias e protocolos

O Agrupamento de Es colas de Ribeirão tem vin do a criar novas parcerias e a assinar novos protoco los no sentido de encontrar novas sinergias, novas prá ticas, com intencionalida de de provocar melhorias efetivas nos alunos e nos resultados.

Requalificação da escola

Continuaremos com as obras de requalificação da Escola Básica de Ribei rão. As obras têm decorri do com normalidade e com acompanhamento da nossa parte. Depois de terminada a obra em curso, seguir-se -á a requalificação da zona dos serviços administra tivos. A conclusão da pri meira parte (bloco de salas de aula) da obra está pre vista para o final do segun do período.

Resultados de sucesso

No nosso Agrupamen to as taxas de sucesso e os níveis médios das diferen tes disciplinas foram com parados com os valores obtidos no final do ano le tivo anterior e verificamos que, na maioria das disci plinas, os valores foram atingidos e ultrapassados. Fazendo uma análise mais geral, refira-se que as taxas de transição por ano e por ciclo melhoraram relativa mente ao ano anterior: 1.º ciclo – 1 retenção; 2.ºciclo – sem retenções; 3.º ciclo – 6 retenções. Quanto ao

resultado das provas finais (9.º ano) de Português e de Matemática, verificou -se que os resultados obti dos pelos alunos do Agru pamento estão acima dos resultados nacionais, tan to na média como na taxa de sucesso, nas duas disci plinas. Podemos estar or gulhosos do trabalho de senvolvido e referir que o Plano de Melhoria foi efi caz. Assim, aproveitamos para agradecer a todos aqueles que fazem parte desta grande equipa – a nossa comunidade educa tiva.

Projeto Educativo –2022-2025

Para dar cumprimen to ao estipulado na legis lação em vigor, a comuni dade educativa elaborou o Projeto Educativo. Este documento “consagra a orientação educativa do Agrupamento de escolas ou da escola não agrupa da, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de admi nistração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os prin cípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função edu cativa."

Emerge deste desi derato a consideração do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Ribeirão como um ins trumento de inovação e de mudança, como o ele mento agregador, que alia o compromisso entre os interesses da política edu

cativa nacional e as reais necessidades, aproximan do inclusivamente os in vestimentos realizados nos resultados obtidos. Tendo por intencionali dade responder às neces sidades sentidas por parte da comunidade educativa, através de uma constru ção alicerçada em olhares diferentes sobre a organi zação e o funcionamento do Agrupamento de Esco las de Ribeirão, e no que rer e no saber de cada um e de todos os parceiros edu cativos, assumimos como pretensão chegar a um documento realista e exe quível, onde se define um conjunto de finalidades e linhas de ação, com vista à consecução das metas pre tendidas.

“Ser Diretora, um constante desafio… um compromisso”

A escola tem de ser um lugar de compromis sos: onde não temos re ceitas, nem temos solu ções. Temos desafios… a Escola é um lugar onde se geram dinâmicas; a esco la também é um lugar de desafios. Neste momento consideramos que ainda temos de responder aos compromissos, nomeada mente: uma Escola onde a modernização das instala ções e equipamentos esco lares está em curso e terá de ser concomitante com a aposta no digital e nas in fraestruturas tecnológicas; uma escola que abre hori zontes para a importância da formação profissional,

com respostas para o mun do empresarial.

Os desafios tornam a função de diretora (e a de docente também), mais complexa e mais exigente. Aqui deixo alguns desafios que se colocam à escola atual: uma escola que con tribua para que os alunos aprendam a pensar, a ra ciocinar, crítica e criativa mente, a trabalhar de for ma cooperada, a participar na gestão das suas aprendi zagens e dos quotidianos nas turmas, reconhecendo assim, a importância dos outros na sua vida e de si na vida dos outros; um lo cal onde se promove a ino vação, a criação, a curio sidade, a persistência, a colaboração, a autonomia, a vontade (e a necessida de) de continuar a apren der ao longo da vida; hoje estamos num tempo em que queremos uma Esco la integradora, inovadora, inclusiva e transformado

ra…

O que é para nós, inte grar na educação? É res peitar a singularidade de cada aluno, os ritmos de cada um…. O que é para nós, inovar na educação? É assumir uma mudan ça dinâmica e operativa que incorpore e acrescen te valor aos processos que existam na organização es colar (quer no domínio pe dagógico, quer no domí nio organizacional) e que se traduza na qualidade e melhoria dos resultados da aprendizagem dos alunos, mas também na satisfação dos agentes educativos.

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Agrupamento de Escolas de Ribeirão duplamente agraciado

O Agrupamento de Es colas de Ribeirão foi agra ciado com o Selo "Esco la Saudavelmente - Boas Práticas de Saúde Psico lógica, Sucesso Educati vo e Inclusão". A distinção coloca este contexto edu cativo como uma referên cia na promoção da Saúde Psicológica Escolar. A ce rimónia, que contou com a presença da coordenadora da Equipa Multidisciplinar (EMAEI), da Psicóloga do Agrupamento, realizou-se no dia 27 de julho, no Au ditório do PT Meeting Cen ter, em Lisboa.

O Selo “Escola Sauda velmente - Boas Práticas em Saúde Psicológica, Bem -Estar, Sucesso Educativo e Inclusão” pretende reco nhecer e distinguir as esco las portuguesas, cujas polí ticas e práticas educativas,

demonstram um compro misso forte e efetivo com a promoção do desenvolvi mento (cognitivo, emocio nal, social e de carreira), da aprendizagem, da inclusão e da saúde psicológica de toda a comunidade educa tiva.

Esta iniciativa é promo vida pela Ordem dos Psicó logos Portugueses para au mentar as oportunidades de acesso a uma educação de qualidade, equitativa e in clusiva, através do incentivo e divulgação de políticas e boas práticas no que respei ta à promoção da saúde psi cológica, do bem-estar e do sucesso educativo nas esco las Portuguesas.

Selos de qualidade eTwinning

O Agrupamento foi no vamente agraciado, desta

vez pela atribuição dos Se los eTwinning Quality La bel. Os Selos de Qualidade eTwinning são concedidos, no âmbito do programa Erasmus+, a projetos que se distinguem pela quali dade e pertinência pedagó

gica, o que significa que os projetos com que o Agru pamento se candidatou atingiram um padrão de excelência a nível nacional e europeu.

Segundo esta entidade, o projeto Erasmus+ “Make

your avatar the Right Hu man” e os projetos Etwin ning “Water is precious, save it!” reúnem produtos finais criativos e variados, de particular atualidade e pertinência, contando com cronogramas e definição

de tarefas bem definidos. Contam, ainda, com várias publicações no diário do projeto, que contribuem para a estruturação e divul gação dos mesmos. O fó rum do Twinspace foi uti lizado para a comunicação entre alunos, relativamen te às atividades realizadas, e entre as escolas parceiras.

Por sua vez, o projeto “We are the world!”, mais direcionado para o 1º ciclo, contou com atividades di versificadas e motivadoras para os alunos, que, não só se envolveram de for ma notória, mas também colaboraram com as esco las parceiras. Neste proje to foram usadas diferentes ferramentas digitais, ade quadas aos interesses dos alunos, e salvaguardando todas as questões de segu rança na Internet.

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A Casa Azul: uma educação inconvencional

A Casa Azul, uma co nhecida habitação de esti lo antigo localizada no lu gar de Bragadela, ao longo da sua existência, foi pro priedade de vários ribei renses. Hoje, o espaço ga nhou uma nova energia e propósito: alberga a Asso ciação Pés no Chão.

“Casa Azul é o princi pal projeto da Associação Pés no Chão, diria até a ra zão de termos criado a As sociação. Uma comunidade educativa de ensino pré es colar que segue pedagogias alternativas às convencio nais”, refere Ana Francis ca Menezes, representan te da associação. Segundo a mesma, o projeto A Casa Azul, partiu da sua pró pria experiência parental, servindo “para dar respos ta ao tipo de educação que nós queremos para os nos sos filhos, que têm quase 5 e quase 2 anos (…) Nós que ríamos um ensino em que a individualidade e ritmo de les fossem verdadeiramente respeitados”.

Quanto ao tipo de ins piração pedagógica e ideo logias neste âmbito, A Casa Azul segue pedago gias pouco habituais, tais como, Montessori, Wal dorf ou Reggio Emilia.

“Como não encontramos aqui perto nada que se as semelhasse ao que quería

mos, resolvemos criar nós usando o espaço que temos. Então a nossa Casa Azul serve como alternativa ao ensino pré-escolar conven cional”, refere Ana Fran cisca.

No que refere à estru tura operacional, o gru po de educandos tem, no máximo, sete alunos, que estão sob a alçada de uma educadora, responsável pelos conteúdos pedagó gicos, e uma auxiliar. As atividades ocorrem entre as 8:30 e as 18h, de segun da a sexta-feira. As crian ças têm idades compreen didas entre os 2,5 anos (30 meses) e os 6 anos.

A associação incenti va os pais a participar na dinâmica escolar. “Sendo uma comunidade educa tiva, a ideia é que os pais possam participar também nesta parte da educação es colar”, destaca Ana Fran cisca, referindo que sem pre que os pais “tenham vontade e possibilidade po dem desenvolver uma ati vidade ou ensinar uma ha bilidade ao grupo. E por grupo entenda-se crianças, famílias e educadora”.

Na sala de aprendi zagem estão expostas al gumas provocações de atividades, que serão cons tantemente alteradas, de forma a acompanhar os

interesses e as necessida des de aprendizagem das crianças. “É o local ‘dentro de casa’. Também temos um quintal com praticamen te 2000 m2, onde as nossas

crianças passam a maior parte do dia” informa Ana. “A maior parte das nossas atividades são mesmo fora do contexto de sala! E essa é mesmo a nossa ideia. Com

um fato de chuva e um par de galochas um bocadinho de água da chuva não as susta ninguém e saltar na lama é maravilhoso” acres centa, dando como exem

plo atividades já desenvol vidas, tais como: apanhar maçãs da macieira, brincar na caixa de areia, dar de comer às galinhas e ver se deram algum ovo, elabora ção de pinturas na zona co berta, ou ainda, fazer pas seios pela Vila, observar aves, falar com as ovelhas, ir à mercearia e conhecer a biblioteca. “Queremos que as nossas crianças conhe çam e façam mesmo parte da comunidade!” salienta. Refira-se que a Asso ciação Pés no Chão - A Casa Azul, segue as diretri zes do Ministério da Edu cação, no que diz respeito ao currículo de um pré-es colar, expondo os temas de forma inconvencional, com especial atenção aos interesses de cada um dos educandos e apresentan do aprendizagens dentro dos mesmos, motivando a aprendizagem no período de maior receptividade da criança. Recorrem à inspi ração pedagogia em Mon tessori no que refere à au tonomia, em Waldorf na paixão pelo espaço exte rior e fomentação da ima ginação, mas sobretudo no método de Reggio Emi lia, no sentido em que vão propondo as atividades como provocações e não obrigações, dando liberda de comunicativa à criança.

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Novo ano letivo com o maior investimento de sempre

“Para o ano letivo que agora se inicia Famalicão reserva o maior investimen to de sempre na Educação: 27,9 milhões de euros”. O anúncio foi feito pelo pre sidente da Câmara Muni cipal de Vila Nova de Fa malicão na conferência de imprensa de apresentação do novo ano escolar que traz mais de 19 mil alunos de regresso às escolas do concelho.

Mário Passos disse que o executivo famalicense encara “cada cêntimo gasto na Educação como um ver dadeiro investimento nas pessoas” e que o orçamen to deste ano, que represen ta um terço do orçamento municipal, “é o reflexo da aposta numa Educação de qualidade, universal e inte gradora”.

A oferta de vouchers para a aquisição de mate rial escolar para os alunos do 1.º Ciclo e da subscri ção da Escola Virtual para todos os alunos do 3.º e 4.º anos, as novas responsabi lidades no que toca às re feições escolares, com a autarquia a assumir a ges tão direta das refeições em todos os níveis de ensino, os novos investimentos de requalificação do parque escolar, a introdução de aulas de Natação em todo o Agrupamento de Esco las de Pedome e na Esco la Básica de São Martinho e o arranque do ensino ar ticulado do Teatro, com a ACE – Escola de Artes, nos Agrupamentos de Es cola de Pedome e Ribeirão foram algumas das novida des apresentadas.

Na radiografia que fez ao estado da Educação em Famalicão, o autarca expli cou que os recursos huma nos representam a maior fatia deste bolo orçamen tal: mais de 10 milhões de euros. A autarquia conta atualmente com 622 cola boradores afetos ao qua dro de pessoal do municí pio a trabalhar nos quase 140 estabelecimentos de

ensino do concelho. Re corde-se que desde 2015, ano em que assumiu com petências na área da Edu cação no âmbito do Pro grama Aproximar, que o município tem vindo a re forçar o quadro de colabo radores. É o caso concreto dos assistentes operacio nais, cujos números no concelho - 580 - superam os rácios determinados pelo Ministério da Edu cação. Para o ano letivo 2022/2023 há a contabili zar 37 novas admissões.

A requalificação do par que escolar concelhio re presenta um investimento municipal de 7,3 milhões de euros. Números que di zem respeito a obras já fi nalizadas e em curso para o presente ano letivo. É o caso das intervenções nas Escolas Básicas de Ribeirão (2.ª fase) e Avidos e no Jar dim de Infância de Bairro.

No encontro com os jornalistas o edil adiantou ainda que estão previstas novas obras ao longo do

próximo ano, “investimen tos necessários e criteriosos para manter a qualidade dos equipamentos” e que podem rondar o milhão de euros. Em causa estão as obras de reabilitação na EB1 de Castelões, Gavião, São Miguel-o-Anjo, Mões e Arnoso Santa Eulália, na EB 2,3 D. Maria II, Jardim de Infância de Outiz e das Lameiras. Mário Passos es pera também que o gover no português “disponibilize os apoios necessários” para a reabilitação das Escolas Básicas do 2.º e 3.º Ciclos e Secundárias do conce lho, apontando como ur gentes as intervenções na Secundária Padre Benja mim Salgado, na EB 2,3 Júlio Brandão, D. Maria II, Bernardino Machado, Dr. Nuno Simões e EB 2,3 de Gondifelos.

Para as refeições escola res a autarquia canaliza 3,8 milhões de euros, num to tal de 1,3 milhões de refei ções servidas. Recorde-se que o município assumiu,

este ano, a gestão direta das refeições escolares em to dos os níveis de ensino, do pré-escolar ao Secundário.

Nota também para o investimento municipal direcionado para o trans porte escolar que supera os 2,2 milhões de euros, com a autarquia a assu mir o pagamento da tota lidade do passe aos alunos em escolaridade obrigató ria, num universo que ron da os 5 500 alunos. Mário Passos lembrou hoje que o município tem efetua do um “investimento sig nificativo” com o objetivo de proporcionar melhores condições no transporte dos alunos. O edil apon tou ainda um conjunto de serviços especiais, sem qualquer encargo para as famílias, destinado ao transporte dos alunos com necessidades de saúde es peciais e aos alunos do en sino articulado.

Neste ano letivo, o Mu nicípio de Vila Nova de Fa malicão vai ainda oferecer

vouchers no valor de 20 e 10 euros aos alunos do 1.º ciclo inseridos nos escalões A, B e C (escalão munici pal que alarga ainda mais os apoios à família) para a aquisição de material esco lar. A autarquia, em com plementaridade com o Estado, vai continuar a as segurar a oferta e gratuiti dade dos manuais escolares a todos os alunos do 1.º Ci clo. Para além dos manuais, a Câmara Municipal ofere ce também os cadernos de atividades de Português, Matemática e Estudo do Meio para os alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade, o caderno de atividades de Inglês para os alunos do 3.º ano e o acesso à Escola Vir tual aos alunos do 3.º e 4.º anos do 1.º Ciclo.

A articulação em rede das Atividades de Enri quecimento Escolar e dos programas educativos, as ferramentas disponibiliza das pelo município para os alunos com Necessidades Educativas Especiais ou

Necessidades de Saúde Es pecíficas, como são disso exemplo, o Centro de Re cursos Educativos, a fun cionar no CIIES, em São Cosme, e o GADI – Ga binete de Avaliação Diag nóstico e Intervenção, a promoção do Ensino Ar ticulado da Música, Dan ça e Teatro junto de meio milhar de alunos, a apos ta no Ensino Profissional, com 35 cursos em funcio namento, e na qualificação de adultos, através do Cen tro Qualifica e a oferta uni versitária foram alguns dos temas também abordados pelo presidente da autar quia.

“Ao longo dos últimos anos a Educação foi enca rada de forma muito séria e, este ano, reforçamos ações e investimentos, tendo em conta as necessidades apre sentadas, as estratégias arti culadas e os novos desafios. Está tudo pronto para que o novo ano escolar corra da melhor maneira”, acrescen tou o edil.

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Convívio em Fátima

No passado dia 9 de Se tembro, realizou-se o ha bitual passeio sénior or ganizado pela Câmara Municipal de Famalicão.

Após dois anos de in terrupção, ditada pelo pan demia, o Passeio anual a Fátima regressou em dife rentes moldes. De forma a evitar grandes aglome rações, a autarquia dividiu esta grande confraterniza ção em três dias distintos, organizados pelas respec tivas CSIFs (Comissão So cial Inter-Freguesias).

De Ribeirão partiram

seis autocarros com 300 seniores, uma equipa de elementos do executivo da Junta de Freguesia e vo luntários que pretenderam facilitar este momento de convívio tão esperado.

Desde logo, a Junta de Freguesia pretendeu pro porcionar aos ribeiren ses um espaço de ligação, partilha e convívio efetivo. Pelo que deste modo, ofe receu o lanche na primeira paragem do percurso, em Pombal. A Equipa de vo luntários e os elementos da Junta de Freguesia insta

Sunset no Rio

A Junta de Freguesia está focada em dinamizar e apoiar iniciativas dirigi das à juventude. Ribeirão é uma das freguesias mais jovens do nosso concelho, e por conseguinte, é fun damental promover activi dades e respostas para a ju ventude.

O Sunset no Rio foi organizado pela Junta de Freguesia com o apoio da Quinta da Alegria/ Bosque Encantando e da Câmara Municipal. E deste modo,

no passado dia 17 de se tembro, centenas de jovens dançaram no Parque Rio Veirão, ao som dos convi dados: Literatuna - Tuna de Letras da Universidade do Minho; Dj Ruffus Mar tinez; Los Bandidos e Dj Tomé.

Foi um evento bem su cedido pela participação dos jovens, a todos os ní veis, sendo uma atividade para a juventude que dina miza um dos espaços de la zer da nossa Vila!

laram um espaço para que os nossos séniores pudes sem tomar um café, comer uma fatia de pão-de-ló, um doce ou uma bebida. E tal gesto, tornou-se acima de tudo um facilitador da convivência entre todos, que regra geral, iriam jun tar-se em pequenos grupos dispersos. Este lanche da manhã foi assim um que bra-gelo para que os 300 ri beirenses pudessem convi ver, efectivamente.

No Santuário, os senio res tiveram a oportunidade de participar na eucaris

tia e realizar as suas ora ções. O almoço aconteceu por Fátima, tendo contado com a animação do Grupo de Cavaquinhos do CCDR. Esta foi uma outra aposta da Junta de Freguesia, que mais uma vez, agradece aos elementos do Grupo que participaram, bem como ao CCDR. A animação mu sical foi um outro momen to de partilha, de sentido comunitário e de pertença, o qual a Junta de Freguesia pretende fomentar.

Com efeito, foi possível perceber o impacto que este

convívio tem nos nossos sé niores, pelo seu carácter de lazer e de socialização. Mui tos dos participantes refe riram que o momento do lanche da manhã foi signi ficativo por esse convívio, bem como a animação pro porcionada pelo Grupo de Cavaquinhos. Deste modo, a Junta de Freguesia equa ciona realizar mais even tos destes ao longo do ano, como forma de promoção do envelhecimento ativo, mas também da dinamiza ção das nossas gentes e tra dições.

No regresso, a para gem aconteceu em Arco zelo onde o lanche foi par tilhado e onde mais uma vez, todos conviveram e demonstraram alegria por este passeio.

Para além do Presiden te da Junta, Leonel Rocha e do presidente da Câmara, Mário Passos, o vereador do Associativismo, Cultura e Desporto, Pedro Oliveira e a vereadora da Juventu de, Turismo e Voluntaria do, Luísa Azevedo, acom pan haram o grupo sénior neste dia.

Espaço cEdido à Junta dE FrEguEsia dE ribEirão
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Ribeirão 7 Notícias da Junta de Freguesia de Ribeirão

Obras em curso em várias ruas de Ribeirão

Estão a decorrer na nossa Vila várias obras ro doviárias que terão um im pacto significativo na mo bilidade de quem circula por Ribeirão.

A Tv. da Portela é um exemplo, pois serve de atalho para a Nacional 14. Está neste momento, a ser alargada pelas brigadas da Câmara Municipal, em re sultado das conversações entre a Junta e os proprie tários dos terrenos adja centes à via. Deste modo, tornar-se-á uma via mais ampla e menos perigosa, pois a curva que tapava a visibilidade irá ser aplana da.

Uma outra obra, será a do alargamento da Rua Pa dre Joaquim Dias dos San tos, junto à Av. da Indús tria, que arranca na última semana de setembro, se guindo-se a requalificação da Rua Padre Joaquim Dias dos Santos.

Do mesmo modo, a Rua de S. Cristóvão, a Rua Nos sa Sra. de Fátima e a Rua

Água própria para consumo na nossa Vila

Central de Candeeira, irão ser objeto de alargamento a partir do final de setembro, o que permitirá uma maior fluidez do trânsito num ou tro atalho da Nacional 14. Também neste local, a obra tornou-se possível devi do ao bom entendimento entre a Junta de Freguesia e o proprietário de terre nos adjacentes às referi das ruas, que permitirá o alargamento desta fuga ao trânsito na Nacional.

Sabendo que o proble ma de trânsito na Nacio nal 14 é uma dificuldade persistente, na qual a Junta de Freguesia não pode as sumir uma ação efetiva, o executivo está a tentar so lucionar os problemas ine rentes aos “atalhos” que en tram Vila adentro. Numa postura de conversação e diálogo com os proprietá rios dos terrenos junto a es tas vias secundárias, a Junta de Freguesia está a tentar facilitar a mobilidade dos ribeirenses e de todos os que circulam na nossa Vila.

Arranque do ano letivo

A Fonte do Jardim das Laranjeiras, em Salguei rinhos, está própria para consumo. Após a deteção de elementos prejudiciais à saúde na água da Fon te do Jardim das Laranjei ras, a Junta de Freguesia colocou um aviso no lo cal e procedeu à aquisição de uma máquina que faz o tratamento da água através

dos Raios UV.

Deste modo, foi um investimento de cerca de mil euros que permite aos ribeirenses continuar a usufruir de um dos recan tos de lazer da nossa Vila.

O Jardim das Laranjeiras para além de possuir re ferências históricas e de património, tem uma ex celente área de lazer que

esperamos que os ribei renses continuem a des frutar.

Na mesma perspectiva, informa-se que foi analisa da a água do poço de Al deia Nova, cujos resulta dos demonstraram a água potável para consumo. Deste modo, este poço pode continuar a ser utili zado pela comunidade.

A Junta de Freguesia ofereceu à Escola E.B. 2,3 de Ribeirão duas mesas de piquenique. Esta ofer ta surge como resposta ao próprio pedido dos alunos no Orçamento Participa tivo 2021-2022. Os alunos indicaram como funda mental terem mais mesas de exterior para poderem conviver, ter aulas ao ar li vre ou realizar outras ati vidades lúdico-pedagógi cas. E deste modo, a Junta de Freguesia respondeu às

necessidades identificadas pelos jovens.

Está em análise também a ampliação do parque infantil do Centro Escolar de Ribeirão. A Jun ta de Freguesia está a arti cular com a Coordenação do Centro Escolar e a As sociação de Pais a fim de aferir as suas indicações de melhorias e necessidades para o espaço. Por conse guinte, está também a re colher orçamentos e pro jetos para a concretização

desta obra.

A Junta de Freguesia regozija-se também pela abertura de uma tercei ra sala no Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas. Tal facto, revela o interesse e a fixação de novas famí lias na nossa Vila.

Num trabalho em con junto pelas necessidades dos nossos alunos e suas famílias, a Junta de Fregue sia, deseja assim a toda a comunidade educativa um excelente ano lectivo!

Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 20228 Ribeirão Espaço cEdido à Junta dE FrEguEsia dE ribEirão
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Publicidade 9

Grupo de Cavaquinhos no Porto Canal

No passado dia 24 de agosto, o Grupo de Cava quinhos do CCDR foi vi sitado pelos repórteres do Programa diário “Viver Aqui” do Porto Canal.

O encontro decorreu no novo Parque de Lazer Rio Veirão, onde o Presi dente Adelino Campos fez um brevíssimo resumo dos 35 anos de existência do CCDR nas suas múltiplas vertentes, seguindo-se uma entrevista a uma dirigen te do clube uma das funda doras do Grupo de Cava quinhos, Ivone Lima, que foi referindo que O Grupo,

nasceu em outubro de 2013, através de um projeto da Escola de Música (CCDR) que visa a ocupação dos tempos livres de forma sa dia de pessoas de todas as idades que gostem de recor dar e divulgar a música tra dicional portuguesa.

Referiu ainda três outros fundadores, Manuel Santos Oliveira, Manuel Cunha e José Carvalho que tão pre cocemente nos deixaram… mas que continuam con nosco… nos ensaios… nas músicas que tocamos… en fim, nos nossos corações.

Este encontro terminou

com uma pequena e singela atuação, mas muito gratifi cante para nós.

Convite

Uma vez mais convida mos todos os nossos leito res que gostem de música e queiram juntar-se a nós. Podem aparecer na sede do CCDR às quartas feiras, pelas 21 horas, aí podem tocar cavaquinho ou ou tro instrumento de cordas, percursão (tambor, ferri nhos, pandeireta…) ou sim plesmente cantar… Apareçam… todos são bem-vindos.

Julho na Biblioteca de Ribeirão

O mês de julho tem cheiro a férias. O polo de Ribeirão da Biblioteca Mu nicipal, recebeu meninos e meninas dos ATLs das re dondezas para usufruírem de diversas atividades pre paradas para eles.

As crianças do 4.º ano do ATL de Fradelos mar caram presença, tal como alunos do Colégio da Tro fa que fizeram uma visita, primeiro, os do 1º ciclo, da parte da manhã e depois os do pré-escolar, da parte da tarde. O ATL de Gondifelos também foi à biblioteca.

Para além destes peque notes curiosos e amisto sos, os seniores de Requião também fizeram uma visita, tendo participado numa ati vidade cheia de divertimen to e cor, num mês repleto mesmo disso: divertimen to, cor e risos na biblioteca de Ribeirão.

Realizou-se no passado dia 6 de agosto, no Lugar da Aldeia Nova, em Ribeirão, junto ao nicho mariano a homenagem a José Maria Faria Carneiro, membro fundador e dinamizador da construção do mesmo, le vada a cabo por zeladores e família. Além de familia res e amigos ribeirenses em geral, esteve igualmente

deia Nova, lugar esse onde ele residia. Se melhor pen sou, melhor o fez. Abeirou -se do Senhor Presidente da Junta de Freguesia, que na altura era presidida pelo Se nhor Heliodoro Rodrigues demonstrando-lhe esse seu grande desejo e pedindo -lhe o espaço para a cons trução do mesmo que viria a obter. Obtido o espaço

1994 pelo Monsenhor Ma nuel Joaquim. Concluído esta primeira fase e já tendo um lugar acolhedor para to dos os devotos da Nossa Se nhora, o Senhor José não se deu por realizado na totali dade achando que era ain da possível melhorar mais a beleza desse espaço. Então se melhor o pensou, melhor o fez novamente, e colocou

presente o Monsenhor Ma nuel Joaquim, represen tando a Igreja; e Carla Viei ra e Manuel Augusto, em representação da Junta de Freguesia.

“O Homem sonha e a Obra nasce”, foi assim que no ano de 1994 quando o Senhor José Maria Faria Carneiro desejou no seu ín timo, ele que era um grande devoto de Nossa Senhora, construir uma capela na Al

para a construção e a auto rização da Igreja deu-se o início da realização do so nho, arregaçou-se as man gas e com o muito trabalho e dedicação do Senhor José e colaboração da Câmara Municipal, Junta de Fregue sia, dos ribeirenses e de um modo mais especial amigos e residentes de Aldeia Nova foi possível a construção da primeira fase sendo inau gurada a 16 de outubro de

os pés a caminho. Contac tou amigos ribeirenses, e de novo de uma forma muito especial os residentes de Al deia Nova para ampliação e melhoramento dos espaço, que foi conseguido ainda em mais duas fases para ter mos a beleza, conforto que hoje todos o podem usu fruir e aí cumprirem as suas promessas e passar longos momentos de oração.

Escola de Música CCDR Homenagem póstuma a José Maria Faria Carneiro Nicho mariano “um sonho de um homem”
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 202210 Ribeirão

Contentores destinados à recolha de óleos alimentares usados

Famalicão no Top 5 nacional das Eco-Escolas

Vila Nova de Famali cão volta a estar no Top 5 do ranking dos municípios portugueses com mais es colas galardoadas com a bandeira Eco-Escolas. Este ano, o município famali cense conta com 57 insti tuições educativas premia das, mais duas do que no ano letivo anterior.

Recorde-se que o pro grama Eco-Escolas preten de encorajar, reconhecer e premiar o trabalho desen volvido pela escola na me lhoria do seu desempenho ambiental e sensibilização/ educação para a necessida de de adoção de comporta mentos mais sustentáveis.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a EGI – Gestão de Resíduos vão avançar com a coloca ção de 60 contentores, dis tribuídos por todo o con celho, destinados à recolha de óleos alimentares usados com proveniência domésti ca. A implementação deste sistema de recolha seletiva de óleos vem permitir que todos os óleos alimentares recolhidos sejam reciclados respeitando a legislação am biental aplicável e transfor mados em novos produtos.

A celebração do proto colo entre as duas entidades foi aprovada recentemen te pelo executivo munici pal famalicense. O vereador do Ambiente do município adiantou que os oleões vão começar a ser instalados já neste mês de setembro.

Hélder Pereira lem bra que o óleo alimentar é um resíduo com inúmeros

problemas ambientais as sociados. “O seu depósito inadequado gera efeitos pre judiciais para o ambiente, di ficultando o tratamento das águas residuais, poluindo os sistemas aquáticos, entu pindo canos e gerando maus odores”, refere.

Ao garantir o destino adequado para os óleos ali mentares usados, os fama licenses estarão a contri buir para a redução da carga poluente nas ETAR’s e da emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera e a permitir a valorização des te recurso, nomeadamen te, para produção de novos produtos como biodiesel ou sabão.

O autarca adiantou ain da que, no que toca à se leção de biorresíduos, a autarquia vai avançar em breve com um projeto-pilo to de recolha porta a porta de resíduos orgânicos do

mésticos no centro urbano de Famalicão e assegurou que todas estas medidas não terão repercussão nas tari fas aplicadas aos famalicen ses.

Recorde-se que o mu nicípio iniciou, em 2020, a recolha seletiva de biorre síduos nas cozinhas e canti nas do setor HORECA, em cerca de 50 estabelecimen tos. Neste projeto a colabo ração dos munícipes é “fun damental”, diz o vereador da autarquia. “Além da cor reta separação dos materiais para reciclagem e da redução do desperdício alimentar os famalicenses estarão tam bém a contribuir para uma diminuição significativa dos materiais desperdiçados que vão parar aos aterros, dando-lhes uma nova vida”, acrescentou.

Refira-se que em 2021 foram recolhidas 200 tone ladas de biorresíduos.

No total foram distin guidos cinco eco agrupa mentos (Camilo Castelo Branco, Pedome, Ribeirão, D. Sancho I e Padre Benja mim Salgado). Escola Se cundária Camilo Castelo Branco, EB 2,3 Júlio Bran dão, EB/JI Luís de Ca mões, EB Conde S. Cosme, EB/JI Antas, EB/JI Lagoa, JI Lameiras, EB de Lan dim, EB de Seide S. Mi guel, JI de Seide S. Miguel, Escola Secundária D. San cho I, EB 1,2 Dr. Nuno Si mões, EB Esmeriz, EB/JI Cabeçudos, EB S. Miguel o Anjo, EB/JI Louredo, JI Esmeriz, JI Laje, EB 2,3 D.

Maria II, EB de QuintãoArnoso Santa Eulália, EB Conde de Arnoso - Arno so Santa Maria, EB Louro / Mouquim, JI Vale S. Cos me, Escola Secundária Pa dre Benjamim Salgado, EB Agra Maior – Vermoim, EB Estalagem – Vermoim, EB Pousada Saramagos, EB 2,3 Bernardino Macha do, EB Joane, EB Boca do Monte Mogege, EBI de Pe dome, EB Ruivães, EB De lães, EB Bairro, EB Carrei ra, EB Oliveira S. Mateus, EB/JI Oliveira Santa Ma ria, EB/JI Avenida - Riba de Ave, EB Castelões, JI Bente, EBI Gondifelos, EB Ribeirão, EB BarranhasVilarinho das Cambas, EB Lousado, EB Valdossos –Fradelos, EB / JI Sapugal – Fradelos, EB1 Ribeirão, JI Aldeia Nova – Ribeirão, Didáxis, Cooperativa de Ensino, Centro Social Ca lendário, Escola Profissio nal CIOR, Centro Social de Bairro, Centro Social e Cultural de Riba d' Ave, Engenho - Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este, Colégio ATC – Joane, Associação Gera ções e Colégio Machado Ruivo foram as instituições do concelho premiadas.

O Eco-Escolas é um Programa de Educação

para o Desenvolvimento Sustentável promovido em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), secção portugue sa da Fundação de Educa ção Ambiental (FEE). De senvolvido em Portugal desde 1996, o programa é atualmente implementado em mais de 2045 escolas em todo o território nacio nal, abrangendo todos os graus de ensino. Visa a dis seminação de uma meto dologia de abordagem das questões ambientais inspi rada na Agenda 21.

Uma escola/instituição que adere ao Eco-Esco las compromete-se a de senvolver um conjunto de ações e atividades que de verão envolver os diferen tes elementos da comuni dade escolar, com especial enfoque nos alunos, nos professores, nos auxiliares de ação educativa, nos en carregados de educação e ainda da comunidade en volvente, nomeadamente o município.

Este programa visa ain da criar hábitos de partici pação e cidadania, tendo como objetivo principal encontrar soluções que permitam melhorar a qua lidade de vida na escola e na comunidade.

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Semana Europeia da Mobilidade comemorada com atividades em Famalicão

«Combina e Move -te!» É este o slogan da Semana Europeia da Mo bilidade que decorreu de 16 a 22 de setembro, e à qual Vila Nova de Fama licão se associou com um

conjunto de atividades promotoras de modos de locomoção suaves para o meio ambiente.

Tendo como tema central «Melhores Liga ções» e o slogan «Mix and Move» (Combina e Move -te), a Semana Europeia da Mobilidade em Famalicão é organizada pelo Municí pio de Vila Nova de Fama licão, através do pelouro da Mobilidade e Seguran ça Rodoviária, no renova do espaço central da ci dade e outros espaços do concelho, tendo decorri do de 17 a 22 de setembro com inúmeras atividades lúdico educativas e des portivas, destinadas a toda a população famalicense.

A iniciativa arrancou no dia 17 de setembro, com a ação «Pelo Chão da Cidade» que abrangeu um conjunto de atividades

abertas ao público, desde a educação rodoviária à dança, na Praça D. Maria II e na Rua João de Faria Guimarães.

Na terça-feira, 20 de setembro, foram coloca dos bicicletários na Escola Básica Integrada de Arno so Santa Maria, onde tam bém teve lugar uma sessão de sensibilização sobre o uso da bicicleta e os cuida dos a ter.

Já quem utilizou o Vol tas nos dias 21 e 22 de se tembro, pode usufruir de momentos de poesia e de leitura de pequenos con tos durante a viagem.

Destaque também

para o dia 22 de setembro, quinta-feira, data da co memoração do «Dia Eu ropeu Sem Carros». Nes te dia, houve atividades abertas ao público junto ao Centro Escolar de Ri beirão, que abrangeram a Escola de Educação Ro doviária, jogos tradicio nais, workshop de cerâ mica artística e diversas atividades desportivas.

Refira-se que, anual mente, de 16 a 22 de se tembro, os cidadãos euro peus têm a oportunidade de celebrar uma semana inteira de atividades de dicadas à mobilidade sus tentável, com o objetivo

de promover um debate alargado sobre a necessi dade da alteração de ati tudes e comportamentos relativamente à mobilida de, em particular no que toca à utilização do vei culo automóvel. A inicia tiva Semana Europeia da Mobilidade foi criada em 2002, após o sucesso do Dia Europeu sem Carros (DESC), em 2000 e 2001, pela Comissária para o Ambiente e com o apoio político e financeiro da Comissão Europeia (CE), tratando-se de uma parce ria entre a Coordenação Europeia, as Autoridades locais e a CE.

Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Pelo Concelho 13 Rua Central de Ferreiros Pav. C nº206 4760-714 Ribeirão - V. N. Famalicão E-mail - info@metalotrofa.com Telef. 00351 252 491 094 Ribeirão Av. Rio Veirão, Ed. D. Filipa, lj 2 4760-714 Ribeirão - Tel 252416185 Famalicão Rua D. Sancho I, 144, 4760-325 Famalicão - Tel 252318214 Vilarinho das Cambas (revenda) MAF - Mercado Abastecedor de Famalicão Rua do Comércio, Meães 4760-739 Vilarinho das Cambas - Tel. 934965133 www.agroshopp.com Faça publicidade

De joelhos para o trabalho

Há trabalhos, que são o “cabo dos trabalhos”, para utilizar uma linguagem popular que toda a gen te entenda. Quando uti lizo esta expressão quero dizer que, apesar das má quinas e das novas tecno logias, há trabalhos que continuam a necessitar de mãos, pés, cabeça, ombros e até os joelhos para serem executados. Tudo isto vem a propósito daquilo que observamos no dia a dia, sobretudo quando anda mos a pé. Gosto imenso de andar pelos meus pró prios pés e, enquanto me desloco para algum lado, também gosto de apreciar o que está a acontecer nas proximidades. Se estiver mos atentos reparamos que todos os dias aconte cem coisas novas, sejam na vida dos seres huma nos, sejam na vida de ou tros seres.

Há dias em que o nos so trabalho é na rua: uma reunião aqui, outra ali, uma deslocação a um serviço, outra a uma repartição, ou a um encontro de ocasião e, quando damos conta, está uma manhã ou uma tarde passada. Ao mesmo

tempo, vamos encontran do uma pessoa amiga aqui, outra ali entre elas algumas que já não vemos há muito tempo. O nosso organismo está muito bem preparado para executar as missões que lhe são atribuídos: te mos olhos que vêm, ouvi dos que ouvem, cabeça que pensa, pernas que andam e braços com mãos, que também articulam gestos. Tudo isto e muito mais, faz de cada ser humano um ser útil à sociedade, mesmo que às vezes nos digam que não prestamos para nada.

Quantas e quantas vezes vamos na rua, com a nossa intenção bem definida e de um momento para o outro, há algo que nos atrai e pa ramos. Naquele momento, o que tínhamos definido para aquele instante tor nou-se secundário e o ob jetivo inicial passou a ser outro.

Antes de prosseguir, quero advertir os leitores, que nem tudo o que ob servo escrevo e nem tudo o que escrevo contem a to talidade do acontecimen to observado, umas vezes por falta de tempo, outras para não ferir suscetibilida

Maltratar os trabalhadores é maltratar o próprio Deus. As pessoas que trabalham são artífices de Deus, com a missão de tornar este mundo belo e num lugar onde seja bom viver.

des (não devo ser o único). Não sei inventar e por isso a minha escrita, parte sem pre de realidades e situa ções diárias, apreciadas por mim nos locais onde a vida acontece. Nos dias de hoje fala-se pouco do trabalho e muito do capital; trabalha -se mais do que se fala, eu gosto de falar, porque o tra balho há de estar sempre li gado à criação, pois esta começou com a Voz. Desde que o Criador formou o ho mem e a mulher, depois de ter criado os outros seres,

Ele descansou, mas não permaneceu em descanso contínuo, Ele continuou a criar, não como uma coisa do passado, mas como algo do presente, onde as nossas vidas são parte integran te. O nosso trabalho tem que ser visto como um ato de criação, que tanto pode ser braçal, como intelec tual; tanto pode ser visual como digital; tanto pode ser de joelhos, como dei tado. O trabalho não é uma brincadeira, é muito sério, é algo de sagrado, seja por

conta própria ou por conta de outrem. Por isso, o tra balho tem que ser digno, porque nos vem de Deus. Maltratar os trabalhadores é maltratar o próprio Deus. As pessoas que trabalham são artífices de Deus, com a missão de tornar este mun do belo e num lugar onde seja bom viver.

As duas situações, que a seguir partilho provam isto mesmo: a primeira prende-se com um con junto de jardineiros, ho mens e mulheres, com os seus uniformes de traba lho sujos, observados por mim em dois locais dife rentes do concelho; no primeiro grupo eram três homens e uma mulher, a trabalhar ajoelhados; no segundo grupo haviam três homens e duas mulhe res, mas um deles estava a trabalhar deitado, porque tinha os joelhos em feri da. Parei nos dois sítios, para reparar se estariam a fazer alguma oração, mas não me pareceu, estavam, isso sim, a tirar ervas da ninhas dos jardins. Nesse mesmo dia, entrei numa grande superfície comer cial e vi outros trabalha

dores e trabalhadoras, com os seus uniformes de trabalho limpos, também eles e elas ajoelhados, em cima de um cartão, a ano tar, numa maquineta di gital, as quantidades dos produtos que ainda con tinuavam nas prateleiras da parte de baixo. Depois destas observações, gravei na minha memória aquele dia, como o dia em que os trabalhadores ofereceram os seus joelhos para traba lhar. Se calhar já teria en contrado situações iguais, mas nunca lhes tinha dado o devido valor. Naquele dia foi diferente. Apesar do tra balho duro e da concentra ção aprumada, estavam ali bons momentos para dialo gar com Deus sobre aquele trabalho, que certamente não será menos digno do que outro qualquer. Ele re presenta o sustento da fa mília, que em casa espera o humilde ordenado no final do mês para sobreviver. Es tejamos onde estivermos, Deus está sempre presen te, saibamos aproveitar a oportunidade para lhe fa lar, Ele gosta de nos ouvir e não precisa que lhe o agen damento de um encontro.

José Maria carnEiro da costa
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Capela de Santa Ana na vila de Ribeirão

O dia do culto divino em honra de Santa Ana, é a 26 de julho, conhecido pelo “Dia dos Avós”. Santa Ana e São Joaquim eram os avós de Jesus, daí ser sempre co memorado este grande dia que lembra os nossos que ridos avós. Quando o dia de Santa Ana surgia durante a semana, as festas na fregue sia realizavam-se no domin go seguinte que por vezes coincidia com o dia de São Tiago Maior a 29 do mesmo mês. O povo apinhava-se com a sua grande devoção às grandiosas festividades já remotas, porque sem pre teve muita veneração a Nossa Senhora e à sua Mãe Santa Ana.

A nossa terra é rica em cultura, história e lendas, desde tempos longínquos, com um vasto património histórico-cultural, mas por vezes tem faltado o bairris mo, orgulho e o interesse para valorizar costumes e tradições. Não se pode co nhecer a terra, sem a alma e a afeição de um povo, por que a história de ontem en riquece a de hoje. Devemos continuamente, recuperar, preservar, objetos do patri mónio material e imaterial, nas vertentes da etnografia, política, social, histórica, religiosa, artística e outros. Dar encanto a tudo que nos rodeia, cujas palavras secu lares ganham forma na su blimação daquilo que nos emociona como povo.

Conta a lenda, que uma

linda jovem donzela passa va todos os dias por um ata lho, com um cesto à cabeça, onde atualmente se encon tra a capela de Santa Ana edificada e, exclamava ve zes sem conta: «Santa Ana, Santa Ana». Deste modo fervoroso, o povo enten deu que neste local, próxi mo da antiga Igreja-Abadia datada de 1273, no reinado de D. Afonso III, deveria ser construída uma Ermida em sua honra e assim acon teceu. Tratava-se de um lu gar num terreno foi doado e que era rodeado por imenso pinhal e mato. A data certa da construção primitiva da capela não é bem conheci da. No entanto, cogita exis tir alguns escritos que re portam a sua antiguidade á era dos Descobrimentos sé culo XV. Por volta do ano de 1497 foi construída uma pe quena Ermida, depois uma capela sem sacristia, no qual seguidamente se concluiu a mesma.

E assim, o povo de Ri beirão incutiu a devoção a Santa Ana, milagrosa em seus prodígios, como: a es cassez de águas ou demasia da abundância que dificul tava a agricultura, causando fome às populações e ani mais e proteção das famí lias, que eram numerosas. Esta era a grande fé do nos so povo para com a avó de Jesus, que até fazia devo tas procissões no ano, in cluindo a maior no dia 26 de julho, acorrendo muitas

pessoas das terras vizinhas, com os seus merendeiros que incluía as tradicionais sêmeas de trigo e centeio novo, cozidas em forno a lenha nas casas de lavoura e nas mais humildes, com tra dição remota e ligada à bên ção do pão.

Um inventário manda do realizar pelo Reitor José Moreira, que paroquiou a Freguesia de Ribeirão des de 1692, concluía que já nessa data existia o local de culto há muitos anos a Santa Ana. «Da Fábri ca de Santa Ana». Havia o tratado das Confrarias da Igreja, a fazer menção do que existia na Capela, uma longa descrição de todos os objetos pertencentes e o zelo dos mordomos que serviam cada ano. Em 1780 o visitador, Abade de Rui vães deixou no livro de vi sitas reprimenda da Capela

em desleixo e com chuva no interior. Naquele tempo existiam coimas pelo des mazelo! O Abade Manuel Maria Teixeira deixou-nos a folha 191 e outras do últi mo livro de visitas, onde no início de 1873, foram ence tadas várias obras de res tauro da Capela, alfaias no vas, Cruz de Prata de Santa Ana, vedação do Adro do Souto e arborização, esca das frontais à capela, bar racão para venda de doces e para guardar os grandio sos mastros, preparados pelo Grupo de Jovens de nome Anas e Joaquins. A 5 de maio de 1884, deu-se início ao caminho de terra batida, desde o Souto de Santa Ana com ligação à es trada Real, hoje EN14, rua esta que presentemente é a grande Avenida 3 de julho, desde a elevação de Ribei rão a Vila em 1986.

As festas em honra de Santa Ana em Ribei rão, eram as mais antigas e grandiosas das terras cir cunvizinhas desde o lon gínquo (séc. XVI), só pas sado alguns séculos foram ultrapassadas pelas festas de Nossa Senhora das Do res, em S. Martinho de Bougado - Trofa. Esta era uma romaria que sempre atraiu milhares de pessoas, com duração de alguns dias, com vasto reportó rio: com duas missas sole nes, imponente procissão, 4 magníficas bandas filar mónicas e fogo pirotécni co dos mais afamados da região minhota. Os gran des lavradores de Ribeirão, os emigrantes e até o Se nhor Conde de S. Bento de Santo Tirso, contribuíram muito para as grandiosas festas de Santa Ana e para as obras. Houve muitos anos de interregno sem as festas por várias razões. As penúltimas foram em 1967, depois surgiram as últimas em 2005 com grande cartaz festivo. Fez-se história na recuperação dos festejos. Realce para a Comissão de Festas, toda a população, coletividades, Junta de Fre guesia, presidida por José Reis, Câmara Municipal, seu Presidente Arqº. Ar mindo Costa, empresários, comerciantes; Paróquia, na pessoa do Monsenhor Ma nuel Joaquim. O custo das festas foi superior a 80 mil euros.

A Capela de Santa Ana é a edificação religiosa mais antiga da vila de Ri beirão. A primeira foi a Igreja-Abadia existente desde 1273, infelizmente demolida no início do sé culo XX. É negativo que ao longo dos anos a Cape la tenha caído no esqueci mento e abandono, merece atenção como a Capela do Senhor dos Perdões, que está bem conservada, com brio, carinho e com uma Confraria sempre ativa. O Senhor Monsenhor Ma nuel Joaquim, tem desem penhado ao longo destes 43 anos, um reconhecido desempenho pastoral e so cial na paróquia, com alto mérito, em conjunto com a Fábrica da Igreja Paroquial de Ribeirão e o povo. Era primordial, encetar obras contínuas na Capela, que deu o nome ao Lar de San ta Ana. E porque não!? Até celebrar uma missa por se mana, para dar mais vida à Capela e mostrar venera ção a Santa Ana.

É necessário contar aos nossos conterrâneos a his tória desta valiosa Capela, para que aprendam a admi rá-la, a estimá-la e a defen dê-la. Ainda bem que é cir cundada pelo Monumento aos Soldados do Ultramar, pelo grande Moral sobre as facetas em Campanha e a sede da Liga dos Com batentes. Vamos todos dar voz a Santa Ana que tam bém é nossa Avó!

Esta era a grande fé do nosso povo para com a avó de Jesus, que até fazia devotas procissões no ano, incluindo a maior no dia 26 de julho FirMino santos
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Opinião 15
Escola de Música do CCDR PIANO VIOLINO GUITARRA CLÁSSICA FLAUTA TRANSVERSAL TROMPETE CLASSE DE CONJUNTO: CORO Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Inscrições jáem Setembro Pré-iniciação e Iniciação ao Instrumento Crianças dos 4 aos 6 anos Aulas de instrumento, Formação Musical e Classes de Conjunto Instrumentos de Corda, Sopro, Tecla e Tradicionais Maiores de 6 anos

Fradelos vai ter um multiusos

A construção de um multiusos, a melhoria das acessibilidades para atrair mais investimento empre sarial e um novo parque de lazer foram as principais prioridades recordadas pe los fradelenses ao Presi dente da Câmara, aquando a sua visita à freguesia nesta segunda-feira, 26 de setem bro, em mais uma jornada da Presidência de Proximi dade.

“O multiusos de Frade los foi uma promessa assu mida durante a campanha e será cumprida” garantiu o Presidente da Câmara Mu nicipal, Mário Passos, que reiterou o compromisso de avançar com a constru ção desta infraestrutura na freguesia. “Estamos a reu nir todas as condições para se avançar com este projeto de grande importância co munitária”.

Quanto ao novo parque de lazer, é uma aposta que o líder do executivo muni cipal também deseja con cretizar, estando em estu do “o melhor local para a sua instalação”.

Já no que refere ao fo mento do investimento empresarial por via do re forço das acessibilidades, em particular para os veí culos pesados, em zonas da freguesia com indústria instalada fora do períme tro dos polos industriais identificados no concelho, o edil salienta que “vão ser estudadas alternativas de acesso que potenciem o cres cimento destas empresas, sem prejuízo para a quali dade de vida da população local”.

Na lógica da dinâmica da Presidência de Proximi dade, o Presidente da Câ mara percorreu a fregue

sia fazendo-se acompanhar por elementos do executi vo da autarquia local, ten do acompanhado de perto as intervenções em curso, como é o caso da Rua das Laranjeiras, que se en contra a ser pavimentada, bem como locais de inter venções futuras, nomeada mente, a Rua da Portela e a Rua Lusíada.

Recorde-se que o edil famalicense prossegue o seu périplo pelas freguesias do concelho, num progra ma que visa aproximar os cidadãos ao líder do exe cutivo, numa filosofia de presidência «além por tas», alicerçada numa ges tão municipal aberta e in clusiva. A Presidência de Proximidade arrancou em março passado e, até ao fi nal do ano, o edil terá per corrido todas as freguesias do concelho.

Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 202216 Fradelos WWW.JORGEOCULISTA.PT FAÇA JÁ O SEU RASTREIO VISUAL EM RIBEIRÃO! AV. 3 JULHO - URB. S. JOSÉ, LOJA 10 252 318 244 Av. 3 de Julho (frente ao Salão Paroquial) 4760-715 Ribeirão - Tel 917495018 / 962392764 e-mail: vilahorto@hotmail.com Árvores de fruto desde 3.50 euros Siga o CCDR no Facebook fb.com/ccdr.pt 5as 18h40 Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Flexibilidade Capacidade cardiovascular Capacidade respiratória Resistência muscular Equilíbrio Redução de stress Tónus muscular Espírito de equipa Auto-confiança

Início do ano letivo na Associação da Graxa

MDA representam Portugal nos EUA

O Active Dance, grupo formado em 2016, que integra a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da Graxa, com sede nas antigas escolas da Portela, é um grupo de danças urbanas, que dinamiza aulas de dança para crianças e jovens, com estilos para todos os gostos e aulas adequadas aos vários objetivos de cada aluno e turma.

Retomou atividades este mês e tem au las ao sábado, entre as 10:00h e as 11:30h, e das 11:30h às 13:00h, para quem desejar

experimentar uma aula gratuitamente.

O grupo de dança tem marcado pre sença em diversos eventos, contando ainda com a vertente competitiva, para aqueles que ambicionam sonhar mais alto. Coor denado pelas professoras Isabel Oliveira e Filipa Bártolo, o grupo conta este ano com o apoio de outros professores e treinado res conhecidos no mundo da dança, como é o caso da professora Beatriz Azevedo (Byaa).

No passado mês de agosto, a M Dancers Aca demy, academia de dança ribeirense, integrada na Casa do Povo de Ribei rão, participou no maior campeonato de danças ur banas do mundo, o World Hip Hop Dance Cham pionship.

Realizado em Phoenix, Arizona, este campeonato contou com a participação de mais de 30 países e jun tou os melhores bailarinos de todo o mundo numa competição que, este ano celebrou o seu 20º aniver sário.

No WHHDC’22, a co mitiva portuguesa foi com

posta por três academias: ADA - Academia de Dan ça do Algarve (Algarve), DLA - Dance Life Acade my (Lisboa) e a MDA - M Dancers Academy, nas ca tegorias de Juniors, Varsi ty, JV Megacrew e Adults, dominadas este ano, pela Tailândia e Japão.

A divisão de Junio res de 2022 foi represen tada pelo grupo ribeiren se MDA Juniors, apurado nas qualificações portu guesas no passado mês de maio, na competição na cional (HHI Portugal) que se realiza todos os anos na cidade da Maia, razão de orgulho para diretora da

academia Juliana Costa, que considera esta partici pação “a concretização de mais um sonho da família MDA” e “a prova do traba lho e crescimento desta aca demia”.

Para a realização do so nho da participação numa competição internacional deste nível, Juliana Costa não esquece também: “o apoio e prontidão na aju da por parte da Junta de Freguesia de Ribeirão e da Câmara Municipal de VN Famalicão” bem como, “o movimento de apoio por parte de todos, desde pais e alunos, até empresas e par ticulares.”

Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Desporto 17
Segundas 20h20 Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Yôga Precisa-se Angariador de publicidade Comissão acima da média de mercado Horário livre Enviar e-mail para jornal@ccdr.pt

Atletismo: mais do que um desporto, uma atmosfera de amizade e de união

O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, mais conhecido pela sigla CCDR, é uma associação sem fins lucrativos com 35 anos de existência e inúme ras provas dadas no que re fere ao fomento da cultura e do desporto na nossa fre guesia, Ribeirão.

Neste arranque do novo ano letivo, que tam bém marca o arranque das atividades do clube, vamos fazer uma “radiografia” ao CCDR, percorrendo, du rante as próximas edições, as diversas valências cultu rais e desportivas que dis ponibiliza à população. En trevistando os principais impulsionadores e o rosto das atividades que possui.

Nesta edição, começa mos com o atletismo. Um ex libris do Clube, e a pri meira casa de muitos jo vens talentos da modalida de, e que continua a ser um viveiro de campeões regio nais e nacionais.

Conversamos com Ma ria Beatriz e Cinara Perei ra, as duas jovens treinado ras que lideram os treinos e preparam os atletas do CCDR para as provas de atletismo.

VNT: Há quanto tempo são treinadoras no clube? Que escalão treinam?

MB: Desde 2016 que aceitei o desafio lançado pelos professores, Alexan dra e Pedro Oliveira, desde então já passei por quase todos os escalões. Atual mente, trabalho maiorita riamente com o escalão de juvenis e juniores.

CP: Comecei como treinadora do CCDR em 2021, estou neste momen to a concluir um ano com o clube. Treino os escalões mais pequenos, desde Ben jamins A/B até Iniciados. O que mais gosto no meu trabalho como treinadora é o contacto direto com os meus atletas que neste caso ainda são crianças e por tanto eles facilmente criam uma afinidade por mim e eu por eles. Gosto de en sinar, e gosto de aprender com eles.

MB: Enquanto treina dora o que me dá mais sa tisfação é ver os atletas a evoluir. Seja a nível físico, nas capacidades técnicas ou nas capacidades men tais/ emocionais.

Quando estabelecemos um objetivo e se acompa nha a evolução até este ser atingido. Os atletas perce bem que o esforço com pensa, que são capazes,

que o treino os ajuda a evo luir, se estiverem dispostos a isso. E enquanto treina dores percebemos que fize mos parte e ajudamos nes sa evolução, na superação pessoal e a criarem boas memórias no processo de formação.

CP: Os treinos são mo mentos em que tento sem pre trabalhar as capacida des de cada um enquanto atleta, mas também são momentos descontraídos e divertidos, com uma at mosfera de amizade e tra

balho em grupo, pois mes mo sendo o atletismo um desporto muito individual, eu tento sempre transmitir a importância de se senti rem um só, de se sentirem como um clube que é o CCDR.

VNT: Como treinador de formação de atletas, quais as maiores dificuldades que sente ao desempenhar a sua função?

MB: As maiores difi culdades, que são naturais em jovens que ainda estão

a crescer, são relacionadas com a parte emocional e comportamental. A falta ou excesso de confiança, a reação à falha, incapacida de de estabelecer objetivos reais, pontuais, faltas de compromisso e disciplina.

CP: No meu caso, as maiores dificuldades que enfrento na formação dos meus atletas é a diversida de de idades que leciono. Crianças com 5/6 anos, é necessário um tipo de aprendizagem diferente de >>>

VNT: O que mais gostam no trabalho como treinadoras dos atletas do CCDR?
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 202218 Desporto Agência de Seguros Alfredo Santos Seguros em todos os ramos Crédito ao consumo Crédito à habitação Leasing ALD Rua Adelino Costa Campos, 50, Lj 8 4760-719 Ribeirão Telef./Fax. 252 417 194 Construções Martins & Álvares, Lda. Mário Martins - Sócio Gerente Rua da Portela Nova, 66 4760-722 Ribeirão Telem.: 96 509 0421 Telef.: 252 492 731 Alvará 45847ICC Telef. 966 665 994 - email: geral@nunolopes.com Rua Dr. Adriano Fernandes de Azevedo, 205, Loja 14 - 4785-312 Trofa Medição de áreas Levantamentos topográficos Plantas para IMI (Finanças) Apoio e marcação de obras Partilhas e Tribunais Projectos Conversa com as treinadoras da equipa de atletismo do CCDR Maria Beatriz e Cinara Pereira

uma criança já com 11/12 anos. Tento sempre adap tar os treinos a vários níveis de aprendizagem.

VNT: Qual é a vossa expectativa relativamente à nova época desportiva?

MB: Nesta nova épo ca desportiva esperamos continuar a treinar com vontade, que novos atletas queiram passar pela expe riência de pertencer ao clu be e com os bons resulta dos individuais e coletivos que os nossos atletas nos habituaram.

CP: As minhas expeta tivas relativamente à nova época é que seja acima de tudo mais um ano com mui ta aprendizagem para os meus atletas e para mim. O meu objetivo será criar no vamente uma atmosfera po sitiva para todos os treinos e competições, de modo a obtermos os resultados pre tendidos enquanto clube.

VNT: Falem um pouco sobre o processo de preparação de um atleta - como é que se deteta um talento, como é que são preparados os treinos, como gerir a parte psicológica nas competições.

MB: A deteção de um talento é procurar as carac terísticas físicas que se ade quam melhor à modalida de, a facilidade que alguns atletas demonstram a reali zar algo que nunca fizeram. Muito importante será sempre a força de vontade e a competitividade ineren te. O processo de prepara ção de um atleta é sempre individualizado. O trei no é preparado em função das necessidades que cada atleta demonstra, em fun ção da fase da época. Pro curamos potenciar os pon tos positivos de cada um e melhorar os menos bons. Cada atleta tem um as suas características, a evolução é individual e diferente e daí tudo ser gerido em fun ção da pessoa. A parte psi cológica nas competições é gerida com a experiência do atleta nestes momentos

de pressão e a capacidade de aprendizagem nestas si tuações. O treinador tem de conhecer o atleta para o conseguir ajudar a evoluir.

CP: O processo de pre paração de um atleta não passa só pelos aspectos fí sicos, mas também por as pectos mentais. Na minha perspetiva para se ser um forte atleta, tem de se ter um forte psicológico. Um dos processos de prepa ração que sigo e levo até ás competições, é o psico lógico. Preparar o atleta para a competição e para as adversidades, com con fiança e tranquilidade. Na preparação física, trabalho com escalões ainda mui to jovens e, portanto, pas sa muito por tentar ensinar através de uma aprendiza gem divertida e que desen

volva e prepare fisicamente as suas habilidades moto ras para as competições. Na captação de novos atletas, acho que detetar um talen to acaba por ser algo óbvio porque geralmente o talen to tende a sobressair-se dos demais.

VNT: Que mensagem gostariam de deixar para quem pondera juntar-se a uma equipa de atletismo?

MB: É uma experiência desafiante, pois é um des porto individual, no qual a evolução só depende de cada um. No entanto, per tencem a um grupo que torna tudo mais divertido e motivador para treinar. É importante aparecer para experimentar e escolher algo que gostem.

CP: A mensagem que

quero transmitir para quem gostaria de juntar-se ao atletismo é que não de vem ficar-se pelo receio de iniciar algo novo na vossa vida. Arrisquem. O atletis mo não só criará momen tos bons como trará ami zades, objetivos, saúde, e o mais importante, bem estar físico e emocional.

Os treinos da equipa de atletismo do CCDR aconte cem às terças e sextas-feiras, às 18h30, na Escola E.B. 2,3 de Ribeirão, e às segundas e quartas-feiras, às 19h, e sábados, às 10h, na Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Quem quiser jun tar-se à equipa ou apenas experimentar esta modali dade, basta aparecer no lo cal dos treinos à hora mar cada.

Maria Beatriz Silva, 25 anos

“Iniciei a prática do atletismo no 5°ano, a convi te da professora Alexandra Sarmento, após a parti cipação no corta mato. Entrei no desporto escolar e posteriormente no clube, no qual me mantive até ao 12°ano. A disciplina que mais gostava e na qual mais competia era o salto em altura. Foi por todas as experiências e gosto pela modalidade que ponde rei continuar a minha formação na área desportiva. A professora Alexandra foi a grande incentivadora, que através dos valores do clube nos proporcionava treinos desafiantes, de modo a termos compromisso, cumprirmos os nossos objetivos, sempre com uma união e alegria que caraterizava o grupo. Formei-me em Ciências do Desporto na Universidade do Porto, que me permite hoje ser treinadora do clube.”

Cinara Pereira, 25 anos

“Licenciada em Desporto e com Mestrado em Ensino da Educação Física, em todo o meu percurso escolar e académico fui praticante e amante de vá rios desportos. O que mais marcou a minha vida des portiva foi o futebol, onde fui jogadora federada no Boavista Futebol Clube. O atletismo surgiu no meu ensino básico, onde participei de algumas competi ções do desporto escolar, nomeadamente salto em altura, comprimento e corta mato. Mais tarde surgiu a oportunidade de ingressar neste desporto como treinadora e não pensei duas vezes, era algo que me suscitava alguma curiosidade em colocar em prática todo o conhecimento que obtive através da minha licenciatura e mestrado, mas também com o objeti vo de aprender mais sobre esta modalidade que é o atletismo.”

Pedro Couto
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Desporto 19
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Ribeirão FC soma e segue

O Ribeirão FC tem so mado vitórias em todos os encontros realizados. No primeiro encontro, os ribei renses venceram o Caçado res das Taipas no Passal, por duas bolas a uma, vitória al cançada depois da camba lhota no marcador, opera

da por Nelsinho e John. No segundo jogo, o Ribeirão foi ao terreno do Serzede lo vencer os locais por três bolas a uma, com os tentos ribeirenses a serem apon tados por Dani, Rui Pedro e Nélson Agra. A juntar aos triunfos, os comandados de

Miguel Magalhães têm do minado as partidas e pra ticado um futebol que tem agradado à massa associati va ribeirense, que também ela tem correspondido com a sua forte presença, tanto no Passal como fora de por tas, ajudando a equipa na

obtenção de boas exibições e bons resultados.

Todos estão esperança dos que o Ribeirão possa permanecer nos lugares ci meiros da tabela e almejar um lugar de subida aos na cionais.

rubEn goMEs

Plantel do Ribeirão

Guarda-redes

João Ferreira (ex-Torcatense)

José Marçal (ex-Berço)

Defesas

Vitinha

João Paulo John Herculano

Simão Costa (Ribeirão B)

Nelson Agra (ex-Salgueiros)

Lucas Novaes (ex-Rio Ave sub23)

Miguel Amorim (ex-Calendário)

Rui Coentrão (ex-Tirsense)

Médios

Igor Santos

Rui Pereira (Ex-Taipas)

Carneiro (ex-Serzedelo)

Salgado (ex-Serzedelo)

Nelsinho (ex-Salgueiros)

Avançados

Dani Rui Pedro Calanca (Ribeirão B)

Tiago Cruz (ex-Vianense)

Rafa (ex-Maria Fonte)

Evaristus (ex-Condeixa) Stanley (ex-Salgueiros)

Equipa Técnica

Treinador: Miguel Magalhães

Tr. Adjunto: Hilário Silva

Tr. Adjunto: Filipe Dias

Prep. Físico: Ricardo Ribeiro

Tr. Guarda-Redes: Miguel Azevedo

Fisioterapeuta: Guilherme Fontes

Ribeirão FC aumenta equipas de formação

São muitas as novida des na formação do Ri beirão FC 2022/23, a co meçar pela coordenação técnica, agora entregue ao Prof. Paulo Machado, um técnico com uma vasta ex periência nos escalões de formação, com passagens pelo Famalicão, Oliveiren se e Ruivanense, e que vem

ajudar no fortalecimento da formação do Ribeirão. De referir que, durante o defeso da época, a direção do clube aproveitou para fazer uma reformulação e requalificação dos espa ços dos balneários, enfer maria, rouparia, bancadas, bar, dando uma nova vida ao Complexo Desporti

vo do clube. Com o início dos treinos e da época em meados de agosto, come çaram a surgir vários atletas e, com isso, a direção teve a necessidade de aumentar o número de equipas de fu tebol 11, passando das três equipas para cinco equipas (uma de Juniores, duas de Juvenis, duas de Iniciados),

aumentando assim o núme ro de atletas, bem como de equipas técnicas, havendo necessidade de ajustes nos horários dos treinos das equipas. Com este aumen to do número de atletas e equipas, torna-se urgente a construção de um novo campo de futebol de 7 no Complexo Desportivo de

Ribeirão, e essa necessida de já foi transmitida pela di reção ao Vereador do Des porto da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Pedro Oliveira, e ao Presi dente da Junta de Fregue sia, Leonel Rocha, que se mostraram disponíveis para que esta obra e esta necessi dade do clube seja resolvida

o mais breve possível.

Quanto ao futebol de 9 e 7, a época apenas co meçou em setembro e os plantéis ainda estão em construção, sendo que é previsto um aumento do número de atletas, numa altura em que o quotidiano retoma à normalidade.

Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 202220 Desporto Futebol
Época 2022/23
FC
rg Ginásio das Piscinas 1 aula/sem. 15 €* (*Yoga 20 €) 2 aulas/sem. 20 € 3 ou mais aulas/sem. 25 € Mensalidades

Trail Solidário de Ribeirão angariou fundos para várias causas

A prova de trail foi ga nha no escalão feminino pela atleta Marlene San tos da equipa Papa Meda lhas da Vila de Ribeirão, já o segundo lugar foi para a atleta ribeirense, Elisa bete Santos, da equipa do Team Lantemil da Trofa, e em terceiro lugar ficou Su zana Fernandes da equipa FF.

No que refere aos re sultados masculinos, a prova foi ganha pelo atle ta Amândio Fernandes da equipa Rumo á Ventura, seguido do atleta Aveli no da equipa Vila Verde a Correr, e em terceiro lugar ficou o atleta Marco Santo da equipa CB Run.

Pelo quarto ano, o evento teve um cariz so lidário no qual parte da verba resultante das ins crições resultou num do nativo com o valor de 700

euros que reverteu a favor de Mafalda, uma menina residente em Vilarinho das Cambas que sofre de Atrofia Muscular Espinhal Tipo 1. O valor foi conce dido através de uma par ceria com a Farmácia de Ribeirão, materializada en medicamentos, bens e equipamentos essenciais.

Reverteu também para a Associação Auaua e Cen tro de Recolha Animal de Famalicão todo o tipo de rações para animais fruto de cada inscrição do trail e da caminhada, assim como uma balança ao SHI do CHMA, um equipa mento indispensável aos utentes que teve oferta da farmácia de Ribeirão.

A organização do trail solidário de Ribeirão agra dece a todos os que de forma direta ou indireta apoiaram e colaboraram

com o evento, nomeada mente todos os patrocina dores, a Junta de freguesia de Ribeirão, que esteve re presentada pelo o líder do executivo, Leonel Rocha, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, representada pelo verea dor do Desporto, Pedro Oliveira, e a todos os vo luntários que, mais uma vez, foram incansáveis no apoio em todo o evento.

Quarta edição da prova juntou 600 pessoas A 4ª edição do Trail Solidário de Ribeirão rea lizou-se no passado dia 24 de julho, com início no Pavilhão Gimnodesporti vo Moinho do Vento em Aldeia Nova, local onde também terminou uma prova de trail cronome trada, com a distância de 17 kms e uma caminhada de 8 kms. No evento esti veram presentes cerca de 350 atletas no trail e 150 pessoas na caminhada. Na prova de 17 quilómetros participaram 350 atletas Os 8 quilómetros da caminhada foram percorridos por 150 pessoas
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Desporto 21 O NOVO GINÁSIO DA TROFA! FITNESSUP.PT/TROFA
O pódio masculino O pódio feminino

Necrologia

Olinda Maia Dos San tos , Viúva do Sr. Lucílio Alves Maia, residente em Ribeirão, faleceu no dia 6 de agosto, com 85 anos.

Conceição Carneiro De Azevedo Duarte, Viú va do Sr. Herculano Dias da Cruz, residente em Ri beirão, faleceu no dia 6 de agosto, com 96 anos.

Fernanda Maria De Campos Ferreira, Esposa do Sr. Carlos Manuel An drade Ribeiro, residente em Ribeirão, faleceu no dia 30 de agosto, com 50 anos.

Zulmira Maia De Sá

Reis, Esposa do Sr. Ce lestino Azevedo Gomes, residente em Ribeirão, faleceu no dia 6 de setem bro, com 77 anos.

José Miguel Olivera Vale, Marido de D. Noé mia de Araújo Lima, re sidente em Ribeirão, faleceu no dia 12 de se tembro, com 51 anos.

Alcino Ferreira Dos Santos, , residente em Ribeirão, faleceu no dia 14 de setembro, com 68 anos.

Ermelinda Rosa Pin to, Viúva do Sr. Manuel Ferreira Neves, residente

em Ribeirão, faleceu no dia 15 de setembro, com 89 anos.

Elvira Da Silva Cam pos, Viúva do Sr. Manuel da Silva Azevedo, resi dente em Ribeirão, fale ceu no dia 18 de setem bro, com 92 anos.

Maria Manuela Da Costa Azevedo Cere jeira Campos, Viúva do Sr. José Maria Cerejeira Campos, residente em Ribeirão, faleceu no dia 24 de setembro, com 87 anos.

Famalicão acolhe a cerimónia de entrega dos Troféus Desportivos «O Minhoto»

Segundas: 18h40 no ginásio das piscinas

Vila Nova de Famali cão é o concelho anfitrião da XXV Gala de Entrega dos Troféus Desportivos «O Minhoto», numa de cisão acordada em reunião recente, realizada entre o Município, e a organiza ção do evento, Associação A Nossa Terra. A cerimó nia vai acontecer no dia 28 de novembro, na Casa das Artes.

“O desporto tem um papel importante na vida dos famalicenses, somos um concelho desportivo!” afirma Mário Passos, que vê com bons olhos a reali zação da gala em território famalicense. “É uma gran de honra acolher esta ini ciativa”, realça o edil.

A Gala de «O Minho to» Troféus Desportivos tem como objetivo reco nhecer e premiar publica mente o mérito de atletas, clubes, dirigentes despor tivos, treinadores e árbi tros que mais se destaca ram na prática das suas modalidades na região do Minho.

de convidados da região e do país, num evento onde serão atribuídos perto de três dezenas de troféus nas diferentes áreas passí veis de prémio, entre elas, Grande Prémio do Júri, Revelação, Consagração e galardões destinados às modalidades.

Tendo como uma das caraterísticas identitárias do evento, a rotativida de de concelhos no aco lhimento da gala, é com naturalidade que o Muni cípio Vila Nova de Fama licão acolhe a XXV edição da gala, sendo que a mes ma já ocorreu nos conce lhos de Braga, Viana do Castelo, Esposende, Vila Nova de Cerveira, Mon ção, Barcelos, Vila Verde, Caminha, Arcos de Valde vez, Fafe, Ponte da Barca, Cabeceiras de Basto, Pa redes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Amares, Vieira do Minho, Guima rães, Melgaço e Celorico de Basto.

colha dos premiados, após ter aprovado o regulamen to por onde se rege este evento. Integram-no mais de uma centena de mem bros, entre jornalistas des portivos (imprensa, rádio, televisão e digitais, que abrangem diferentes mu nicípios da região Minho e de âmbito nacional) e en tidades ligadas ao despor to (federações, associa ções de clubes e desporto escolar).

Está prevista a presen ça de cerca de meio milhar

O júri desta iniciativa é responsável, através de vo tação em três fases distin tas, pelas nomeações e es

Recorde-se que este projeto, pelo seu valor e mérito, tem sabido gran jear, ao longo dos anos a colaboração de diversos organismos e entidades, entre os quais, o Ministé rio da Educação, o Insti tuto Português do Despor to e Juventude, o Comité Olímpico de Portugal, a Confederação do Despor to de Portugal, a Federa ção Portuguesa de Des porto para Pessoas com Deficiência, o Turismo do Porto e Norte de Portugal (Entidade Regional), os 24 Municípios da região, vá rias Associações de Clubes e Federações.

Funerária Ribeirense Limitado ao número de vagas
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 202222 Pelo Concelho

Olá Outono!

Setembro, o mês da mudança. Muda a estação do ano, mudam as roupas, mudam os filhos de ano e até de escola, mudam as co res no céu, e as andorinhas desaparecem. Para uns, os objetivos do ano são traça dos em Setembro, no pós ferias de verão, e não em Janeiro. Portanto, ajustam -se objetivos. Então, por que não mudar de hábitos? Um novo hábito, segundo a ciência, demora 21 dias a ser integrado pelo nosso cérebro. Por isso, basta ser persistente durante 21 dias e, após isso, deixará de ser um “castigo” para ser “nor mal”. Por exemplo, a hidra tação da nossa pele e cor po é o mais importante de tudo o que podemos fazer por nós. E um dos hábitos mais simples e importante é beber um copo de água antes do pequeno almoço. Em pouco tempo, estará de copo na mão enquanto

prepara o café. Outro há bito super importante é o de colocar creme no rosto pela manhã (para não refe rir o ritual de limpeza, to nificação, …). Após algum tempo, até em casa sentirá a necessidade de colocar creme. E o que ganha com isso? Saúde física e mental.

A sua pele ficará com me lhor aspeto, com menos rugas, mais viçosa. Sentir -se-à com mais energia, com menos prisão de ven tre e até com menos dores de cabeça. Outro hábito a adoptar é o “espreguiçar” pela manhã. Antes de sair da cama, deitado ou sen tado, “esticar os ossos” é o melhor exercício matinal. Repetir ao longo do dia, é a cereja no topo do bolo. Não é precisa muita ciência nem nenhum professor por perto para explicar como fazer. É inato ao nosso or ganismo o “espreguiçar” mas as regras sociais tei

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Jornal “Viver a Nossa Terra”

Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

mam em dizer que “é feio”. Pronto, os WC também são bons locais para um espre guiçar. E ninguém vê. Cru zar as pernas. Aquele acto inconsciente e que duran te tantas horas mantemos.

No final do dia, desce até às nossas costas o peso da montanha, com os picos do glaciar e furar-nos as entra nhas mais profundas. “Não tenho posição.”, “não sei que faça.”. Solução: criar o hábito de não cruzar as pernas. As costas agrade cem, as ancas agradecem, as pernas agradecem, o hu mor agradece. Pessoas sem dores são pessoas mais fe lizes. Ler. Ler permite-nos

viajar sem sair de casa, per mite-nos aumentar e me lhorar o nosso vocabulário, permite-nos tudo. Mais rá pido ou mais lentamente, o hábito de ler é dos melho res que se podem ter. Ler aprende-se na escola, mas a baixa escolaridade não é desculpa para a dificulda de na leitura e a dificulda de na escrita. A leitura de um livro, de um bom jor nal, é o exercício que tor na qualquer pessoa em boa leitora, em boa escritora e numa pessoa com sabedo ria acima da média. Nada se consegue sem hábitos, sem bons hábitos. Nada se con segue sem treino. Nada se consegue sem persistência. Nada se consegue sem dis ciplina. Criar os nosso pró prios hábitos é um elevar da nossa auto-estima, do nosso bem estar, da nosso saúde. “Habitue-se!”

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Bruno Moreira
Viver a Nossa Terra, 24 de Setembro de 2022 Cultura 23
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