Viver a Nossa Terra - Setembro 2015

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Ano 26 - Número 283 - 24 de Setembro de 2015 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Ano Lectivo arranca com normalidade

“Aproximar Educação” torna Câmara mais presente nas escolas

Ribeirão Futebol Clube dá os primeiros passos

Pedro Couto

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Centro Social Paroquial promove “Festival de Outono” a 10 de Outubro11 página

PSD de Ribeirão tem novo líder O Presidente da Câmara, Dr. Paulo Cunha, marcou presença no Agrupamento de Escolas de Ribeirão, na 5ª Feira, dia 24 de setembro, assinalando, na presença dos ôrgãos diretivos e de representantes de toda a comunidade educativa, o início do programa “Aproximar Educação”. Numa breve intervenção sublinhou os benefícios imediatos desta descentralização permitindo que todas as escolas iniciassem o ano letivo apetrechados de todo o pessoal auxiliar necessário e reiterou a intenção de acompanhar de perto toda a atividade escolar em estreita ligação com os respetivos ôrgãos de decisão e sempre na perspetiva de ajudar a resolver os problemas. Paulo Cunha, acompanhado do Vereador da Educação, Leonel Rocha e dos presidentes das juntas de Freguesia de Ribeirão e Fradelos, teve ainda oportunidade de apreciar o grupo musical da escola, assistir a experências de laboratório e visitar algumas turmas em aula.

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CCDR realiza Assembleia Geral em 12 de Outubro

Padre Joaquim Carneiro celebrou 25 anos de sacerdócio

“É padre, é amigo da minha mãe, é muito alegre e tem amigos em todo o mundo!” páginas

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2 Sociedade

24 de Setembro de 2015

Casa das Artes de Famalicão acolhe evento a 17 de Outubro

I Encontro da Imprensa Regional

Programa 09h30 Receção dos participantes 10h00 Sessão de abertura Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro Representante dos Jornais de Vila Nova de Famalicão, Rui Lima 10h35 Projeção multimédia sobre a Imprensa Periódica Famalicense 10h45 Pausa para café 11h00 Mesa redonda – A Imprensa Regional Hoje Moderador: José Carlos de Vasconcelos, Diretor do «Jornal de Letras» Intervenientes Fernando Paulouro Neves, Jornalista e ex-Diretor do «Jornal do Fundão»; Paulo Monteiro, Diretor do jornal «Correio do Minho»; Rui Lima, Diretor do jornal «Cidade Hoje»; Vitor Ferreira, Coordenador da Redação do Porto do jornal «Público» 13h00 Almoço 15h00 Mesa redonda – O Papel das Tecnologias de Informação na Imprensa Moderador: Paulo Ferreira, Diretor de Conteúdos Informativos do Porto Canal

O Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API), João Palmeiro, a professora e investigadora na área dos media da Universidade do Minho, Felisbela Lopes, o diretor de Jornal de Letras, José Carlos Vasconcelos e o diretor de Conteúdos Informativos do Porto Canal, Paulo Ferreira, são apenas quatro dos cerca de dez convidados que vão estar no próximo dia 17 de outubro, em Vila Nova de Famalicão, para debater “A Imprensa Regional Hoje: Problemas & Perspetivas”, no I Encontro de Imprensa Regional 2015. A iniciativa surge de um desafio lançado pelo município de Vila Nova de Famalicão aos jornais do concelho e à Associação Portuguesa de Imprensa. Para o autarca famalicense a

Comissão de Honra

“comunicação social local e regional presta um serviço público muito relevante não só porque é o eco dos acontecimentos locais, mas porque estreita os laços comunitários”. Paulo Cunha explicou as razões para justificar esta iniciativa em Famalicão, salientando, em primeiro lugar, que se trata de “cumprir o legado de José Casimiro da Silva, uma personalidade famalicense que teve bastante influência na imprensa local e regional”. Por outro lado, pretende-se “debater as circunstâncias e os problemas que afetam, na atualidade, a atividade da comunicação social local e regional”. E acrescenta: “É uma iniciativa com conteúdo, com substrato, que pretende dar um contributo para a melhoria do atual estado da comunicação local”. Refira-se que a iniciativa tem

como finalidade promover a reflexão e o debate das principais questões em torno da imprensa regional na atual conjuntura socioeconómica do país, tendo presente o seu importante papel no domínio da salvaguarda da História Local e o indiscutível contributo no desenvolvimento do país à escala local e regional. Sobre o Encontro destaque para a realização de duas mesas redondas. A primeira decorre pelas 11h00 sob o tema “A imprensa Regional Hoje”, a segunda pelas 15h00 sob o tema “O Papel das Tecnologias de Informação na Imprensa”. A apresentação das conclusões acontece pelas 17h30. O evento é de entrada livre, mas sujeito a inscrições, que podem ser realizadas no site do município de Vila Nova de Famalicão.

Presidente da República, Aníbal António Cavaco Silva Paulo Cunha, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Carlos Magno, Presidente do Conselho Regular da Entidade Reguladora para a Comunicação Social Henrique Pires Teixeira, Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista João Palmeiro, Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa Sofia Branco, Presidente do Sindicato dos Jornalistas António Cunha, Reitor da Universidade do Minho João Gabriel Silva, Reitor da Universidade de Coimbra Mário Caneva Moutinho, Reitor da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Sebastião Feyo de Azevedo, Reitor da Universidade do Porto Jorge Veríssimo, Presidente da Escola Superior de Comunicação Social

Intervenientes Anselmo Canha, Coordenador da Rádio Manobras Feliz Pereira, Membro do Conselho Editorial da Fama TV, Rádio Digital e jornal «Opinião Pública» Helena Carvalho e Sousa, Presidente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho Madalena Costa Oliveira, Investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade 17h00 Pausa para café 17h30 Apresentação de conclusões Felisbela Lopes, Professora Associada com agregação da Universidade do Minho 18h00 Sessão de encerramento Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, João Palmeiro Inscrição obrigatória (limitada à capacidade do auditório) Internet: www.vilanovadefamalicao.org/ _ encontro _ de _ imprensa _ regional Telefone: 252 312 661 Local: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão

Comissão Organizadora

Emília Nóvoa Faria, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Isabel Ferreira, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Isaura Costa, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão José Agostinho, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Luísa Alvim, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Vanessa Silvestre, Associação Portuguesa de Imprensa Rui Lima, Jornal «Cidade Hoje» Francisco Mesquita, «Jornal de Famalicão» João Fernandes, Jornal «Opinião Pública» Sandra Gonçalves, Jornal «O Povo Famalicense» Miguel Maia, Jornal «Viver a Nossa Terra»

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Ribeirão 3

24 de Setembro de 2015

Novidades curriculares marcam arranque de ano letivo em Ribeirão

Regresso às aulas Para uns, o nervosinho, a ansiedade e o entusiasmo da primeira vez. Para outros, mais um ano, provavelmente os mesmos colegas, já os professores serão, na maior parte dos casos, outros, e as matérias seguramente novas. É este o cenário de mais um ano letivo que acaba de arrancar na Vila de Ribeirão. O jornal Viver a Nossa Terra esteve à conversa com Elsa Carneiro, presidente do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, que nos põe ao corrente das novidades curriculares que se distribuem do pré-escolar ao 9.ºano de escolaridade. Começando pelas principais novidades curriculares, sobretudo ao nível do 2º e 3º ciclo, a responsável destaca desde logo, como oferta complementar, o projeto Cidadania para os alunos do 5.º, 6.º e 7.ºanos. Já para as turmas do 8.º e 9.º anos está destinado um projeto inovador - Alunos Promotores de Sucesso (APS), “em que se pretende melhorar as aprendizagens na disciplina de matemática e criar ambiente de aprendizagem diversificado, centrado no aluno, que permita desenvolver o trabalho colaborativo entre pares e motivar os alunos para a aprendizagem da matemática”, explica Elsa Carneiro. E adianta que este projeto está inserido no Programa de Formação Lideres Inovadores 2015/2016, que aliás como diretora frequenta, promovido pelo Ministério da Educação e da Microsoft, “em que o meu Plano de Mudança e Inovação tem como principal objetivo melhorar as aprendizagens na disciplina de Matemática”, remata. Mas os projetos à disposição dos mais novos são muitos mais, e a nível nacional, a professora recorda a Educação para a Saúde, a Biblioteca Escolar, o Plano Tecnológico da Educação e o projeto “Alimenta o Futuro: ESThink 2015”. Já a nível municipal ou concelhio: a Educação Parental, a Orientação Escolar e Vocacional, o Crescer a Brincar (1.º ciclo), o programa Litteratus (1.º, 2.º e 3.º ciclos), o Famalicão Empreende, a Empresa na Escola (parce-

ria com a Empresa Continental Mabor), o Viagens pelo Património, e os Serviços Educativos do Parque da Devesa. Finalmente, e a nível da escola, e para além do projeto Alunos Promotores de Sucesso (APS), é de salientar tantos outros como: o “Turmas + sucesso”, o “Turmas com Assessorias”, as Oficinas de Exames, o Acompanhamento Extraordinário a Português e a Matemática, o Plano de Ação Tutorial, a Revista Escolar, a Micro Geração Ecológica, o Quarto Ano a Crescer, o Apadrinhamento, o Voluntariado (professores aposentados) e a Sala de Estudo. Relativamente a este último ponto, a professora aproveita para lembrar que a sala de estudo está em funcionamento ao longo do dia, sempre com professores presentes, para dar resposta aos alunos do 3.º ciclo que procuram esta valência. Por outro lado, não deixa de partilhar as limitações já sentidas pela biblioteca da escola que se tem revelado um espaço pequeno para a quantidade de alunos que a procuram ao longo do dia. Voltando à oferta educativa, e no âmbito da Educação Especial, é de referir a existência dos seguintes ateliês: Teatro, Mão na Massa, Psimotricidade, Bóccia, Hidroterapia para os alunos que frequentam a Sala Especializada de Apoio a Alunos Multideficientes, Programa de Promoção de Competências Sociais e Treino de Competências Funcionais. Também a oferta de Clubes está à disposição do aluno: Teatro, Música, Ambiente, Ferromodelismo (parceria com a Empresa Ferespe), Escribomanias e Pequenos Leitores. Finalmente, e no âmbito do Desporto Escolar, a escola oferece: xadrez, futsal, desporto adaptado. Este ano também alargado a alunos do primeiro ciclo. Elsa Carneiro aproveita ainda para partilhar que, no corrente ano, foi autorizado o funcionamento de Cursos de Educação e Formação de Adultos nos seguintes níveis: B1 + B2 – para candidatos com habilitações inferiores ao 1.º

ciclo do ensino básico); B2 – para candidatos com o 1.º ciclo do ensino básico; B3 – candidatos com o 2.º ciclo do ensino básico. Sendo que os interessados deverão efetuar a sua inscrição nos serviços administrativos. E não termina, sem antes apresentar a grande novidade ao nível do 1º ciclo, e que se prende com a introdução do Inglês nas turmas de 3.º ano de escolaridade. Mas há mais novidades, e desta vez dirigida a uma turma do 4º ano. Trata-se de um projeto-piloto a nível nacional – “Iniciação à programação no 1.º ciclo”. Para se operacionalizar este projeto foi criada uma nova sala no Centro Escolar – a sala de informática. Como oferta das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC), ainda no 1º ciclo, é de destacar: Atividade Física e Motora, Expressão Plástica, Atividades Experimentais, Expressão Musical, Inglês, com exceção dos alunos do 3.ºano que terão a atividade “Jogos Matemáticos”. Os projetos estão apresentados e estão à disposição de todos aqueles que frequentam o ensino em Ribeirão, que neste ano letivo fica marcado por menos duas turmas, uma ao nível do 1º ciclo, outra ao nível do 2º e 3º ciclo, compara-

tivamente ao ano anterior, “devido ao menor número de alunos que entraram para o 5.º ano”, explica Elsa Carneiro. Assim, se apresentam os números este ano: 1º ciclo com 14 turmas, com um total de 655 alunos; 2.ºciclo com 14 turmas, com um total de 320 alunos; 3.ºciclo, com 25 turmas, e com um total de 540 alunos. Mas uma escola não é constituída só por alunos. Nesse sentido, a presidente do agrupamento assegura que todos os professores estão colocados, “um processo que foi atempado, tendo o ano arrancado sem constrangimentos”, garante. Já no que toca ao pessoal auxiliar, a professora revela também estar tranquila, e explica: “à semelhança do ano anterior a falta de funcionários foi devidamente acautelada e procedeu-se à colocação de novos funcionários, inscritos no Centro de Emprego. Este ano a candidatura foi da responsabilidade da Autarquia, como resultado de se ter assinado o Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências, em vigor desde o dia 1 de setembro. Todo este processo foi devidamente articulado com os Diretores dos Agrupamentos do Concelho”. Uma tranquilidade que

se estende a outras questões, como seja o transporte escolar e a segurança dos alunos, como revela Elsa Carneiro: “a segurança é uma prioridade e com a utilização dos cartões magnéticos (2º e 3º ciclo), por parte dos alunos, consegue-se localizar e verificar todos os procedimentos que dizem respeito aos alunos”. Mas no que respeita a infraestruturas, o cenário não revela tanta tranquilidade, apesar de haver sinais de mudança nos próximos tempos. E referimo-nos à Escola Básica de Ribeirão (2º e 3º ciclo) que, à semelhança dos anos anteriores, continua a apresentar-se como uma escola lotada. Como aliás confirma a professora: “as instalações continuam a revelar-se muito pequenas para o número de alunos que a frequentam e para as atividades que se promovem”, aproveitando para partilhar que “soubemos, por fonte ligada ao Ministério da Educação, que esta escola está na lista das escolas que serão intervencionadas. No entanto ainda não foi adiantada qualquer data, apenas que esta escola é considerada como sendo prioritária”. Se a lotação é a preocupação verificada na Escola Básica de Ribeirão, já no Centro Escolar a ques-

tão que preocupa o agrupamento prende-se com as Atividades de Enriquecimento Curricular. “Uma questão que nos ultrapassou uma vez que estivemos a aguardar, desde o dia 01 de setembro, que a DGesTE autorize a abertura do concurso”, acrescentando a professora, “neste momento os candidatos encontram-se a concorrer, para posteriormente procedermos à respetiva seleção. Este facto atrasará o início das AEC em duas semanas. No entanto os encarregados de educação tomaram conhecimento deste facto e mostraram-se cooperantes com a escola”. E por falar em encarregados de educação, Elsa Carneiro aproveita para enaltecer as Associações de Pais do agrupamento que se têm revelado “grandes parceiros, quer na definição de estratégias de forma a melhorar os serviços, quer na resolução de problemas. É com este espirito que se pretende continuar a trabalhar ao longo deste ano letivo, estando sempre a porta aberta no sentido de juntos, construirmos uma Escola melhor”. Uma mensagem que se estende certamente “a todos aqueles que de alguma forma colaboram com a escola”, a quem a presidente do agrupamento deixa um agradecimento.


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24 de Setembro de 2015

Notícias da Junta de Freguesia de Ribeirão

Fátima Sénior 2015

Oração e alegria na partilha Uma vez mais a feliz realidade da população “sénior” do concelho de Vila Nova de Famalicão, se repetiu, no que diz respeito à já tradicional iniciativa da Câmara Municipal que, com o apoio da Junta de Freguesia, anualmente proporciona uma peregrinação a todos os que aceitam o convite e rumam a Fátima. O passado dia 4 de setembro, sexta-feira, foi, uma vez mais, um dia único. Iniciou logo de manhãzinha, bem cedo, ainda escuro, mas em que já se entreviam faces felizes, de quem ia desfrutar de um dia diferente da monotonia habitual, vivendo experiências e sentimentos diversos, onde momentos de oração, divertimento e partilha foram preenchendo os corações dos peregrinos deste concelho. Saímos em direção a Fátima, onde nos esperava a Eucaristia na Igreja da Santíssima Trindade, almoço dos farnéis em convívio e alegria. No regresso partilhamos os nossos lanches num agradável parque, este ano em Coimbra, onde a música e boa disposição foram uma constante da tarde. Depois do convívio,

dirigimo-nos ao autocarro e lá, já a caminho de casa, o balanço foi feito… “atividades como estas não podem acabar… felizmente o nosso Presidente, o Dr. Paulo Cunha, está a manter estas boas práticas, não nos deixando desterrados na monotonia do dia-a-dia, mostrando, pelo contrário, uma preocupação constante com os seniores.” Uma vez mais a Junta

No passado dia 22 de julho, decorreu, na Junta de Freguesia de Ribeirão, as eleições para o Núcleo do PSD de Ribeirão, onde pela primeira vez, na história do partido em Ribeirão, concorriam duas listas. A lista A, encabeçada por Paula Cristina Santos, que arrecadou 155 dos votos, e a lista B por Hélder Filipe Costa, com 151 votos. No total, 89% dos militantes sociais-democratas ribeirenses exerceram o seu direito de voto. Paula Santos, de 39 anos, professora e secretária da Assembleia de Freguesia é a primeira mulher a exercer o cargo de presidente do núcleo do PSD de Ribeirão. Compõe ainda o núcleo: Pedro Oliveira (vice-presidente); Adelino Campos (tesoureiro);

de Freguesia de Ribeirão agradece a todos quanto tornaram possível esta iniciativa: à Câmara Municipal, que ofereceu os transportes e os doces, a todas as pessoas que colaboraram na organização deste evento, às que acompanharam com alegria, e, por fim, a todos os “seniores” que uma vez mais aceitaram o nosso convite e quiseram participar.

Assembleia de Freguesia A Junta de Freguesia da Vila de Ribeirão informa todos os ribeirenses que vai realizar- se uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia, no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia, no próximo dia 1 de outubro de 2015, pelas 21h30.

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PSD de Ribeirão tem novo líder

Marta Almeida da Costa, Germano Araújo, Carla Vieira, António Carlos Azevedo, Adelino Santos, Tiago Azevedo, Cristina Sá, Leonel Rocha, Manuel Ferreira, Diana Carvalho, Cristiana Cruz, José Pedro Silva, Eugénia Macedo e Gracinda Sá (vogais). Em virtude dos desafios eleitorais que advêm, o

núcleo encara este mandato, de 2 anos, “com a motivação de contribuir para o desenvolvimento, estabilidade e bem-estar de todos os ribeirenses. O PSD tem elevadas responsabilidades, e todos temos de contribuir para que se tomem sempre, as melhores decisões para a melhorar as condições de vida das pessoas”.

Comunicado

Eleições nacionais com enorme interesse local

No próximo dia 4 de outubro realizam-se as eleições para a Assembleia da República, também designadas como eleições legislativas. Para além da eleição dos 230 deputados do nosso parlamento, destas eleições resultará o novo governo de Portugal. Votar é um direito pessoal e constitui um dever cívico, que tem por base uma responsabilidade de cidadania. É pois muito importante que, no próximo dia 4 de outubro, todos exerçam este direito - o de votar – e, desta forma, contribuam para escolher aqueles que consideram melhores, para governar o nosso país. A Coligação Portugal à Frente, constituída pelo PSD e pelo CDS-PP, deve merecer a confiança e o voto dos portugueses porque ao fim de quatro anos em que teve que governar com muitas medidas de rigor devido à situação em que o PS deixou o País, conseguiu cumprir os compromissos que tivemos que aceitar da troika e assim livrar-nos da bancarrota. Hoje estamos a recuperar em todos os indicadores económicos, as pessoas recuperam lentamente os seus rendimentos e Passos Coelho oferece-nos todas as garantias para que o País não volte à situação de aflição e dependência externa em que antes vivemos. Não obstante estas eleições terem um âmbito nacional, pois delas resultarão a constituição da Assembleia da República, é inquestionável que, para Ribeirão e Vila Nova de Famalicão não é indiferente a escolha dos próximos deputados e do próximo Primeiro-Ministro. Mais, estas são umas eleições legislativas, que serão decisivas para os ribeirenses e famalicenses que se preocupam e aspiram a uma melhor qualidade no seu dia a dia. Há mais de 20 anos que está diagnosticada a necessidade de uma alternativa viária à Estrada Nacional 14. Com maior ou menor empenho, vários foram os dirigentes autárquicos que lutaram, junto do poder central, por esta obra. Contudo, o que ficará para a história é que foi um Presidente da Câmara, Paulo Cunha e um Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho que avançaram decisivamente para a construção desta alternativa à Estrada Nacional 14, e que será concluída no decorrer da próxima legislatura. Por aquilo que é o silêncio do Partido Socialista nesta matéria temos a certeza que esta não é uma obra prioritária e temos sérias dúvidas que o caminho já iniciado por este governo tenha um fim feliz para a nossa freguesia, para o nosso concelho e para o dia-adia de cada um de nós. Há muitos outros motivos para consideramos que Pedro Passos Coelho e a Coligação Portugal à Frente são a melhor escolha para os ribeirenses e os famalicenses e esse motivo são as pessoas escolhidas para nos representar na Assembleia da República. Na lista de deputados do círculo de Braga (o círculo a que pertencemos), sobressaem dois nomes bem conhecidos de todos nós e que, mais importante, bem conhecem a nossa terra: Jorge Moreira da Silva e Jorge Paulo Oliveira. Dois ilustres famalicenses que, ao longo destes anos, muito nos honraram pelo trabalho que desenvolveram, quer como ministro, no caso do primeiro, quer como deputado, no caso do segundo. Votar na Coligação Portugal à Frente é, para além do reconhecimento deste meritoso trabalho, assegurar que continuaremos com capacidade para que, as nossas preocupações, tenham vozes com capacidade para se fazer sentir no centro de decisões. Há portanto todo o interesse, em que no próximo dia 4 de outubro, em consciência, sejamos capazes de reconhecer que nestas eleições nacionais, há muitas questões locais que tocam cada um de nós. Núcleo do PSD da Vila de Ribeirão


Pelo Concelho 5

24 de Setembro de 2015

30 mil livros escolares são oferecidos a todas as crianças do 1.º ciclo

CCDR representante de Ribeirão na Feira do Associativismo Entre os dias 11 e 13 de Setembro decorreu a Feira do Associativismo em Famalicão onde estiveram presentes muitas dezenas de associações do concelho. O CCDR participou de forma muito activa apresentando um stand devidamente elucidativo das suas actividades. Instalou um espaço exterior dedicado ao atletismo em que os atletas fizeram diversas demonstrações técnicas. O Grupo de Cavaquinhos actuou no encerramento do evento.

Duas empresas ribeirenses entre as empresas apoiadas pela autarquia

Famalicão garante 321 novos empregos

O Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, assinalou, no passado dia 16 de setembro, o arranque do ano letivo com a entrega simbólica dos manuais escolares aos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Desde 2001, que todas as crianças que frequentam o 1.º Ciclo do Ensino Básico em Vila Nova de Famalicão levam para casa os manuais escolares de forma totalmente gratuita. Este ano, a autarquia oferece cerca de 30 mil manuais escolares e fichas de apoio aos mais de 5 mil alunos do 1.º Ciclo, num investimento municipal de cerca de 230 mil euros. Outras das apostas fortes do município famalicen-

se no âmbito da Educação consiste na reabilitação do parque escolar do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Este ano, serão inauguradas três escolas que beneficiaram de obras de melhoramento e ampliação, nas freguesias de Lousado, Bairro e Oliveira Santa Maria, que envolveram um investimento superior a dois milhões de euros. Além disso, a autarquia famalicense tem desenvolvido uma forte aposta na ação social escolar, com a implementação de algumas medidas pioneiras de que é exemplo a inclusão de um quarto escalão social que prevê uma redução de 25 por cento e que abrange aquelas famílias cujos pais recebem o salário mínimo

e que não tinham, até agora, direito a qualquer apoio, por outro lado, as famalicenses com mais de um filho em idade escolar beneficiam de um desconto de 50% com o segundo filho e de um desconto de 100% a partir do terceiro filho, nos serviços prestados pelo município, como a refeição, o acolhimento e o prolongamento. Para além dos manuais escolares a autarquia oferece também material escolar aos alunos com os escalões A e B. Para Paulo Cunha “estas são medidas que pretendem acima de tudo democratizar o ensino em Famalicão, oferecendo a todos os alunos as mesmas condições de acesso a uma educação de excelência.”

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão acaba de garantir a criação de 321 novos postos de trabalho no concelho através do apoio a novos projetos empresariais que totalizam um investimento de 11,5 milhões de euros. Estes são os números que traduzem os projetos de seis empresas com atividade no território famalicense, duas das quais acabadas de aqui chegar, e que vão ser apoiados pela Câmara Municipal através da concessão de benefícios fiscais quanto ao IMI, ao IMT e às taxas de licenciamento de operações urbanísticas, num esforço financeiro do município que ronda o meio milhão de euros. As seis empresas foram contempladas com apoios ao investimento após verem aprovadas as suas candidaturas ao programa Made 2IN que define o interesse público de novos projetos empresariais e regulamenta os apoios a conceder pelo município em função desse

interesse. Entre elas estão duas empresas sediadas em Ribeirão. A COMEIP – Moldes e Cortantes pretende iniciar a construção de um edifício para fabricar habitações modulares com estrutura em aço e revestimento exterior com novos materiais como a cortiça. Em causa está um investimento de 1,2 milhões de euros e a criação de seis postos de trabalho. O apoio da autarquia a este projeto consiste na redução para metade das taxas municipais de licenciamento, num montante estimado de 6.341,25 euros. E a Argacol avançará com a construção de uma nave que servirá para reorganizar o seu layout, criando uma nova área de armazenamento de produtos acabados, num investimento de 600 mil euros e seis novos postos de trabalho. O apoio da autarquia a este projeto consiste na redução para metade das taxas municipais de licenciamento, num montante estimado de 3.411,20

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euros, e na redução do IMI cuja estimativa calculada para os próximos cinco anos é de 7.425,00 euros. Para além dos benefícios fiscais concedidos a estes projetos por via da declaração do seu interesse público, a Câmara Municipal atribui um gestor de processo a cada um deles, assegurando assim uma estreita colaboração com os empresários. As propostas destes novos investimentos empresariais foram aprovadas nas duas últimas reuniões do executivo camarário, realizadas a 6 de agosto e a 3 de setembro. O Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, congratula-se com estes novos investimentos, considerando que “são mais um sinal da atratividade do território em termos empresariais e ajudam a reforçar Vila Nova de Famalicão como um dos principais centros industriais de Portugal, com empresas de referência nacional e internacional, fundamentais no robustecimento da economia portuguesa”.

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6 Pelo Concelho

24 de Setembro de 2015

Cerca de 12 mil famílias famalicenses vão pagar menos IMI As famílias famalicenses com dois ou mais filhos a seu cargo vão beneficiar de uma redução na taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), já a partir do próximo ano. A medida que abrange um universo de cerca de 12 mil famílias famalicenses, é uma das propostas do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, para 2016. Na prática, os agregados familiares famalicenses com dois dependentes vão ter uma redução de 15 por cento do IMI, enquanto as famílias com três ou mais dependentes vão ter uma redução de 20 por cento. A medida surge na sequência das alterações introduzidas pelo Governo ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis que deu às autarquias a possibilidade de criarem o IMI familiar. Para Paulo Cunha, “esta medida é mais um passo importante da autarquia no desenvolvimento de uma política de apoio aos agregados familiares fama-

licenses suavizando a carga fiscal sobre as mesmas, principalmente sobre as mais numerosas. É por isso também uma medida de incentivo à natalidade.” A redução da taxa do IMI será realizada automaticamente pela Autoridade Tributária e Aduaneira, com base na deliberação da autarquia e tendo em conta o número de dependentes que integram o agregado familiar na declaração anual do IRS. A proposta integra o dossier fiscal que o presidente da Câmara Municipal propõe para o próximo ano e que volta a afirmar-se sob o signo da estabilidade, mantendo-se inalteráveis as taxas no concelho para o IMI, a derrama e o IRS. Isto significa que, em Famalicão, as empresas que não ultrapassem os 150 mil euros em volume de negócios vão continuar isentas do pagamento do imposto sobre o lucro (derrama), enquanto os cidadãos vão manter os benefícios de uma taxa reduzida

de IMI, 0,35%. Quanto à participação do município no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), a taxa em Famalicão ficará novamente fixada nos 5%. Esta é já, de resto, uma das marcas do executivo municipal liderado por Paulo Cunha que vai manter inalteradas as taxas fiscais pelo quarto ano consecutivo. “Queremos que as pessoas saibam que Famalicão é um concelho previsível em matéria fiscal, porque reconhecemos a importância do valor da estabilidade. A oscilação da carga fiscal traz insegurança às pessoas e às empresas”, explica o autarca famalicense. Desta forma, a Câmara lança as bases para um orçamento municipal amigo das famílias e amigo das empresas. “A opção por uma taxa reduzida de IMI, a que acresce ainda os descontos para famílias com dois ou mais filhos, e a isenção da derrama para empresas com um volume

Comunicado

Eleições Legislativas 2015 Nas primeiras eleições livres em Portugal faziam-se longas filas para dar o seu contributo democrático, votava-se em liberdade ,com orgulho, com sentimento, sabíamos que aquela pequena cruz representava a nossa vontade de alternância ou de continuidade. Hoje essa vontade é condicionada, pelos média, pelas finanças, pela Europa e até pelo futebol. Ao longos dos anos banalizaram-se as eleições, os próprios políticos estão-se “lixando” para elas, acusando-se mutuamente de mentirosos, trapaceiros e, outros termos menos dignos que causam nos eleitores um sentimento de nojo, de indiferença, calibrando-os todos pela “bitola” mais baixa no grau civilizacional. As notícias publicadas em grandes letras logo nas primeiras páginas ou abertura de noticiários provocam esses sentimentos. Os desmentidos das mesmas efetuadas depois pela justiça, saem em letras “miudinhas” ou em notícias de rodapé, já não produzem efeitos. Quando um governo consegue controlar a comunicação social, a justiça, as estatísticas que são publicadas, acabou-se a democracia. Acaba-se a liberdade e o sentimento de mudança que ia no voto. E difícil descortinar a verdade da mentira, apenas sabemos quem mentiu há quatro anos atrás tenta agora desmentir e baralhar para voltar a ganhar. Quem de novo se apresenta promete esperança e confiança para não ser acusado nas próximas campanhas, outros que sabem que nunca chegam a governo prometem tudo a todos. Agora são eleitos aqueles que a comunicação social, as televisões mais propagam, complicando assim a nossa liberdade e vontade de voto. As sondagens são feitas de forma a estimular a máquina partidária e o seu financiamento. Tudo isto desencoraja a ida às urnas, mas no próximo dia 4 de Outubro os Portugueses serão chamados para eleger um novo Governo. O Partido Socialista de Ribeirão faz um apelo a todos para que exerçam o seu dever de cidadania que votem em consciência independentemente da filiação ou simpatia partidária, mas votem, participem, a abstenção é a indiferença. Não podemos ficar indiferentes, VOTEM no dia 4 de Outubro. Partido Socialista de Ribeirão

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de negócios que não ultrapassem os 150 mil euros, são medidas de grande alcance social e económico que procuram garantir o desenvolvimento harmonioso do concelho”, refere ainda Paulo Cunha. A decisão relativa à derrama significa mesmo, de acordo com o autarca, “um grande esforço financeiro do município, que é ao mesmo tempo uma grande aposta no desenvolvimento económico do concelho, uma vez que isenta do pagamento do imposto a grande maioria das cerca das 5 mil sociedades comerciais sediadas no concelho e que, no seu conjunto, são também as grandes empregadoras do território”. Recorde-se que em matéria de apoio às famílias famalicenses, a Câmara Municipal aprovou ainda recentemente um conjunto de medidas, donde se destaca, por exemplo, a criação de um novo escalão de apoio social para o primeiro ciclo do ensino básico.

Famalicão disponível para ajudar refugiados O Conselho Local de Ação Social de Famalicão (CLAS) está disponível para ajudar o Governo de Portugal e a ACNUR – Agência da ONU para Refugiados na resposta do país à necessidade de acolhimento de famílias refugiadas na Europa na sequência da guerra civil na Síria. O núcleo executivo do CLAS, que é presidido pelo autarca, Paulo Cunha, esteve reunido recentemente e, por unanimidade, aprovou esta diretiva que, na prática, coloca ao dispor destas entidades uma rede social articulada e dinâmica composta por mais de duas centenas de parceiros, dos quais 39 são IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social. Para Paulo Cunha, que submeteu a proposta aos seus parceiros do núcleo executivo, a decisão reflete a preocupação dos parceiros sociais face à grave crise humanitária que a Europa tem entre mãos, devido ao elevado número de refugia-

dos que procuram entrar no continente. O autarca explica que “Vila Nova de Famalicão não podia ficar indiferente ao desespero e sofrimento de milhares de pessoas, optando por uma posição conjunta dos atores sociais do concelho que abre um maior leque de possibilidades em termos de ajuda”. A Rede Social de Vila Nova de Famalicão encontra-se em funcionamento desde 2001 e abrange todo o território concelhio famalicense, integrando um total de 214 parceiros, numa congregação de esforços que tem como objetivos a erradicação da pobreza e da exclusão social e o planeamento estratégico e solidário de Famalicão. É um trabalho que envolve as várias instituições de solidariedade social do concelho, a Câmara Municipal, as juntas de freguesia, a administração central e regional, as forças de segurança, instituições educativas, associações humanitárias e organizações não-governamentais, entre outras.

Biblioteca de Ribeirão Setembro

Outubro

30.Qua Hora do Conto e Oficina de Ilustração – Livro: “Quanto vale a amizade?” de, Maria Lúcia Carvalhas Público-alvo: pré-escolar e 1º CEB Horários: 10h15 e 14h15

07.Qua / 16.Sex e 29.Qui Cinemateca – Filme: “Mr. Peabody & Sherman” (classificação: M/6 - 90 minutos aproximadamente) Público-alvo: público em geral Horários: 10h15 e 14h15

Até 30.Qua Destaque - Autor do mês: Ramalho Ortigão 100º Aniversário da sua morte (Porto, 24/10/1836 – Lisboa, 27/09/1915) José Duarte Ramalho Ortigão foi um escritor, deu aulas de francês, foi colaborador do jornal do Porto e outras publicações periódicas, trabalhou com Eça de Queirós em várias obras, tais como, “As Farpas”. Foi uma das figuras mais importantes da chamada “Geração de 70”, vindo a falecer em sua casa na freguesia da Lapa em 27 de setembro de 1915. Público-alvo: público em geral Horários: durante o horário de funcionamento

01.Qui a 31.Sab Destaque - Autor do mês: José Cardoso Pires 90º Aniversário do seu nascimento (Vila de Rei, 02/10/1925 – Lisboa, 26/10/1998) José Augusto Neves Cardoso Pires foi um escritor marcante da literatura portuguesa, tem 18 obras publicadas, abrangendo vários estilos literários, entre elas, destacam-se “O Delfim” (1968) e a “Balada da Praia dos Cães” (1982). Tendo sido galardoado com vários prémios nacionais e internacionais. Dá o seu nome à biblioteca municipal da sua terra, Vila de Rei. Público-alvo: público em geral Horários: durante o horário de funcionamento

24.Qui Bebéteca – Livro: “O Ganso Gastão” de, Petr Horácek Público-alvo: bebés e crianças até aos 3 anos Horários: 10h15

02.Sex / 14.Qua / 22.Qui e 30.Sex Hora do Conto – Livro: “Lavar, Escovar, Esfregar!”, de Mick Manning e Brita Granstrom Público-alvo: pré-escolar e 1º CEB Horários: 10h15 e 14h15


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“É padre, é amigo da minha mãe, é muito alegre e tem amigos em todo o mundo!” O Padre Joaquim Carneiro, 51 anos, natural de Ribeirão, celebrou no passado mês de agosto o 25º aniversário de sacerdócio. Apesar de prestar serviço pastoral à Missão Católica de Língua Portuguesa em Nuremberga, desde 1996, sempre teve uma presença assídua em Ribeirão e os ribeirenses quiseram assinalar esse serviço pastoral e manifestaram-no aderindo em massa à festa das suas Bodas de Prata, realizada no passado dia 2 de agosto. Uma oportunidade agarrada pelo jornal Viver a Nossa Terra para uma conversa com este filho de Ribeirão. Viver a Nossa Terra (VNT) – Quer falar-nos um pouco do serviço pastoral que desenvolve na Alemanha? P. Joaquim Carneiro (PJC) – A ação da Igreja, em qualquer país e em qualquer realidade social, nunca se restringe ao aspeto pastoral propriamente dito. Aliás, é da própria essência da Igreja o múnus profético, sacerdotal e real, isto é, a sua missão de ensino (catequese), litúrgica (celebrativa) e de serviço fraterno (caritas). Num ambiente como é o de ‘terra estrangeira’ em que se desenvolve o meu trabalho pastoral, o ensino e a vivência litúrgica têm, sem dúvida, um papel importante mas, muitas vezes, é mesmo o serviço fraterno, a cáritas, a ação social que ocupa a maior parte do tempo do meu trabalho ao serviço da comunidade migrante. A visita aos presos, aos doentes, o acompanhamento em situações de crise, de desorientação ou de injustiça… fazem parte constante do meu dia a dia. A parte pastoral ou celebrativa está organizada em 5 paróquias alemãs situadas no território de 4 Dioceses no Norte da Baviera. Para poderem ter uma ideia mais clara do território servido por esta Missão podê-lo-íamos comparar a metade de Portugal. Assim, para celebrar as missas num fim de semana (e só isso) nunca faço menos de 500 Km. Mas, em alguns casos, pode ir até 1300 Km’s. É claro que é dificil, nestas circunstâncias, levar a cabo um trabalho pastoral do género das nossas paróquias em Portugal. Trata-se de um trabalho muito mais pontual, uma presença pessoal mas marcada pelas distâncias geográficas. Há, depois, um trabalho de volontariado que faço numa associação (Friedens-

dorf International) que desde os anos 60 traz crianças de cenários de guerra para serem curados na Alemanha, Holanda e Áustria. Duas vezes por ano vêm entre 80 a 100 crianças só de Angola! Há que estar presente no momento da sua distribuição nos diferentes hospitais que coloboram com essa associação. Acolher, traduzir, visitar, acompanhar, fazer de pai e de mãe, irmão e amigo a tantas crianças que, por vezes, com poucos meses de vida são trazidas e se encontram sozinhas num país onde tudo, absolutamente tudo, é estranho! Bom, é dificil descrever um trabalho onde marcadamente a componente pessoal é vivida, onde a disponibilidade não é limitada por horários nem fronteiras. Nestes últimos Domingos, por exemplo, fomos presenteados com a participação de um grupo de Sírios (refugiados) na Eucaristia de uma das nossas comunidades. É a história que se faz realidade no quotidiano da vida destas mesmas comunidades. E isto é muito compensador. VNT – Sendo um Padre Diocesano tem levado muitas vezes vida de missionário, pois vai de encontro às comunidades que necessitam de um pastor. Como se vê nesse trabalho missionário? PJC – Ao ser ordenado prometi obediência ao Bispo para estar ao serviço da Igreja. Quis Deus que, para mim, os horizontes dessa Igreja que sirvo, não se limitassem às fronteiras da minha Diocese. É claro que não sonhei este trabalho que, no fim de contas, preencheu a grande parte destes anos da minha vida como padre, mas devo dizer que, se normalmente os so-

nhos se podem tornar realidade, comigo é a realidade que se tem tornado em realidade de sonho. Um Padre, um cristão é sempre missionário pois, como diz, vai ao encontro do que necessita, de algum modo, de alguma coisa. Ter a oportunidade de servir esta Igreja de Jesus Cristo nesta catolicidade de ambientes como a França e, nos últimos 19 anos, a Alemanha, é um sonho real que me enche de gozo e satisfação. É, de facto, a universalidade, a catolicidade da Igreja que se espelha neste mundo feito de mundos tão diferentes como a personalidade e os costumes de povos tão diversos. São horizontes que se abrem, pessoas que se cruzam, experiências que se vivenciam, enfim, é a vida que se abre e a fé que se vive na encruzilhada de tantas vidas como é o mundo da imigração. Não estou só para os portugueses. Desde a minha chegada a estas paragens que fiz tudo para mudar a nomenclatura da Missão. De Missão Católica Portuguesa como, então, se chamava, passou a Missão Católica de Língua Portuguesa para, no nome, dizer que não é só a fé que nos une, mas, na comunhão, também a língua faz derrubar fronteiras e nacionalidades. E, nestes anos, tive ocasião de encontrar e celebrar com pessoas de todos os países lusófonos, bem como de algumas pessoas de Goa e de Macau. É, de facto, o mundo que se encontra neste centro da Europa. Mas, ser padre para um grupo linguístico, não

significa fechar-se em gheto e limitar-se a esse mesmo grupo. Faço parte, já há dois mandatos, do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Bamberg como representante de todas as Missões estrangeiras presentes neste território. Tenho participado em diversos fóruns dedicados quer ao tema dos estrangeiros, quer das diversas religiões e sou assistente espiritual de um grémio diocesano que se (pre)ocupa com a temática das migrações e dos migrantes. VNT – 25 anos... viajando por diversas comunidades, contactando com muita gente: sente-se realizado? PJC – De certo modo, já respondi a essa pergunta. Quando as pessoas me questionam se gosto de estar na Alemanha, invariavelmente respondo: - Eu gosto de estar onde estou! Mas é mesmo verdade. Graças a Deus! Podia ter dificuldade em adaptar-me. E não censuro quem a tem. Por isso digo ‘graças a Deus’ porque, à exceção de casos e momentos muito ocasionais (podia brincar com as palavras…) sempre me senti bem onde quer que tenha estado. Este facto de ter vivido já quase metade da minha vida numa encruzilhada de mundos e de pessoas, levou-me a encontrar e a conhecer muita e muita gente. De muitos me tornei amigo ou muitos me fizeram amigo. Tive ocasião de visitar e receber como visita a muita gente. E não há melhor maneira de conhecer o mundo e a cultura profunda de um país, de um povo, de uma sociedade. Um dia estava em casa de uma família amiga. O filho mais velho estava com uma amiga. Ao ver como eu me sentia em casa, ela perguntou-lhe quem era eu. Ele respondeu-lhe: - É padre, é amigo da minha mãe, é muito alegre e tem amigos em todo o mundo. Eis como este jovem me definiu.

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VNT – Como olha para os pontos altos deste percurso e para as pedras que surgiram neste caminho? PJC – Há um pensamento, de autor desconhecido, que diz «com as pedras que me atiras, construirei meu castelo...». Para ser verdadeiro, mesmo nos momentos mais escuros e difíceis da minha vida, as pedras que me tenham atirado não as pude guardar porque se transformaram rapidamente em pétalas de bênçãos derramadas sobre mim. Podem achar que digo isto tentando poetizar, mas a verdade é que ainda nada nem ninguém na minha vida me fez tão mal que conseguisse criar em mim rancor. Até porque fui aprendendo, a vida me foi ensinando que este faz mais mal a quem o tem do que a quem se deseja. Tanto as coisas negativas como as positivas sempre serviram para eu crescer,

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amadurecer, tornar-me mais cristão e mais padre. Às vezes, aquilo que, de momento, parece uma catástrofe, uma derrota, … o fim, não é mais que um impulso, um lançamento, um renascimento. Felizmente, tem sido essa a minha experiência e vivência ao longo destes 25 anos de padre. Graças a Deus. VNT – Decorridos 25 anos da sua ordenação sacerdotal, os tempos são de constantes mutações, a igreja apresenta os mesmos pilares, os mesmos valores ou desafios? PJC – Os valores, os verdadeiros valores não têm história: são, simplesmente. O modo de os comunicar e de os transmitir podem sofrer mutações. É essa a novidade do Evangelho. É essa Boa Nova que é sempre boa e sempre nova. As roupagens são históricas. E devem ficar para a história. As mu>>>

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<<< tações, as mudanças são saudáveis. Não tomamos banho e não mudamos de roupa só para ser bonito e podermos viver em sociedade. É uma questão de higiene, é uma questão de saúde. A Igreja deve revestir-se da frescura do hoje de Deus na nossa história. É o mistério da Encarnação de que a Igreja é depositária e anunciadora. Até os mistérios apodrecem, ficam chocos, se guardados demasiado tempo encafuados na mesma roupagem. Eu fico deveras aterrado ao ver certas pessoas, algumas jovens, e por vezes entre o clero, apegados a farrapos, a tradições, a ritos e rituais sem vida e sem fruto. E teimam em olhar para trás numa tentativa de desenterrar coisas mortas, podres… Não consigo perceber nem aceitar este tipo de tradicionalismo na Igreja. Quando andamos por casa podemos andar de chinelos de quarto e de pijama que ninguém repara, mas se saímos para a rua precisamos de nos vestir convenientemente e isso também quer dizer de acordo com os tempos em que vivemos, com a atualidade. Também a Igreja precisa de usar a roupagem e a linguagem dos tempos para sair para a rua, para falar aos homens do seu tempo. E a Igreja tem história mas não se pode tornar numa instituição prisioneira da história. A atenção aos sinais dos tempos exige de nós um maior empenho na renovação pessoal e eclesial. Aquilo que os italianos resumem numa palavra: aggiornamento. É a nota temática do Concílio Vaticano II, é essa lufada de ar fresco pensada e desejada por S. João XXIII. É nesta perspetiva que somos e fazemos Igreja hoje. Apenas uma nota final: não confundamos isto com uma caricatura do que muitos consideram ‘ser moderno’ ou fazer-se modernos atuando fora da comunhão da Igreja. Esta modernidade, esta atualização, este aggiornamento sério não admite ‘palhaçadas’ nem populismos fáceis de uns tantos

que pretendem mais protagonismo e vaidade pessoal do que propriamente apresentar a Igreja e Jesus Cristo aos homens de hoje. Estes colocam-se em pé de igualdade com os que puxam para trás. VNT – Comunga com a forma de estar e de ser Igreja preconizada pelo Papa Francisco? PJC – Depois do grande Papa João Paulo II foi providencial a eleição de Bento XVI. O Papa Francisco tem o lugar que tem precisamente porque lhe antecedeu o Papa Bento XVI. Se tivesse sucedido imediatamente a João Paulo II seria certamente interpretado mal nos seus gestos tão humanos e tão próximos. Tais gestos teriam sido vistos certamente como uma pretensão de apagar a memória daquele Papa tão querido por todos. O Papa Francisco é, de facto, essa lufada de ar fresco de que a Igreja estava necessitada. Um polegar levantado, um sorriso nos lábios e um olhar cúmplice… eis um discurso entendido em todas as línguas sem necessidade de tradução. E este Papa sabe disso. As frases curtas, as ideias claras, os pontos chave repetidos em jeito de resumo… e eis que a mensagem corre veloz mundo fora. E quando vem uma Encíclica as pessoas estão preparadas para se sentar e tomar um pouco mais de tempo e ler o que o Papa quer transmitir. Este modo de preparar a comida para os simples desperta a vontade para grandes banquetes. E este Papa sabe disso. E fá-lo muito bem. Desde o primeiro momento. Aquele ‘buona sera’ do final da tarde do primeiro dia ou o ‘buon pranzo’ do final do primeiro Angelus revelaram um Papa que caminha e faz caminho com os mais simples do povo, com cada homem, mesmo independentemente da sua fé e da sua crença. É o Papa de uma Igreja sem fronteiras, uma Igreja Sacramento para a humanidade, uma Igreja que sai de si e vai às periferias, como ele tanto gosta de referir.

VNT – Está nos seus planos a curto, médio ou longo prazo voltar a paroquiar uma ou várias paróquias na Diocese que o viu nascer, em Braga? PJC – Sempre estive onde me pediram para estar. Sempre prezei muito o voto de obediência feito no dia da ordenação. Se, nalguns momentos, fui manifestando os meus desejos pessoais adequei-os sempre ao que me era pedido nesses mesmos momento. Nunca criei raízes intransplantáveis. Estive sempre aberto a novos desafios. É assim que continuo a estar e a viver. Não está, de todo, posta de parte tal possibilidade mas não pedirei ou exigirei o que quer que seja nesse sentido. Repito: estou bem, tenho-me dado sempre bem em todos os lugares por onde tenho passado. Tenho-me realizado como pessoa e como padre no trabalho que me têm pedido para fazer. Procuro ser eu, procuro ser padre, procuro ser Igreja de Jesus Cristo no que vou desenvolvendo como trabalho pastoral. VNT - Uma mensagem final... PJC - Não podia deixar passar esta oportunidade para, mais uma vez, agradecer todos os gestos de carinho e de incentivo manifestados por tanta e tanta gente das diversas comunidades por onde tenho passado e muito concretamente às pessoas da Paróquia de Ribeirão e ao seu Pároco por ocasião da festa das Bodas de Prata sacerdotais. Quer a celebração Eucarística, quer a festa convívio excederam todas as expetativas. Muito obrigado. E este ‘obrigado’ quero que seja recebido por cada pessoa, cada rosto, cada nome não só dos que tiveram a oportunidade de se fazer presentes no dia 2 de Agosto, mas também de tantos e tantos que, pessoalmente, mais tarde ou por outros meios marcaram presença de diversas formas. Miguel Maia

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Graxa arranca ano letivo com atividades para todos Neste novo ano letivo, a Associação da Graxa tem atividades para todos. Para os mais novos as aulas de Kids Dance, às sextas-feiras (18h) e sábados (15h), e dirigidas a crianças dos 4 aos 7 anos de idade. Já as aulas de Top Dance, para miúdos dos 8 aos 12 anos, estão agendadas para as 19h (sextas) e 14h (sábados). Finalmente, para as crianças dos 13 aos 18, às segundas-feiras (19h), as aulas de Active Dance. As aulas decorrem na sede da associação, na Escola da Portela, estando

as inscrições já abertas. Para os mais crescidos, as ofertas são igualmente variadas. Às segundas-feiras, as aulas de Zumba Fitnesse (20h30) e as aulas de Kizomba Afro-latinas (21h30). Para as terças-feiras estão reservadas as aulas de Step (21h). As aulas de Combat (20h30) e a Dança do Ventre (21h30) dominam as quartas-feiras. Já o Dance Fusion ocupa as quintas-feiras (21h), sendo as aulas de Pilates a fechar a semana (sextas, às 21h). Até à próxima sexta-

-feira, dia 25 de setembro, quem estiver interessado em experimentar uma destas aulas, poderá faze-lo de forma gratuita.

Iluminação de Natal

A Associação da Graxa informa que o peditório para a iluminação da igreja e fogo de natal tem início no próximo mês de outubro, estando agendados mais dois peditórios, em novembro e dezembro, respetivamente. A organização agradece a colaboração de todos os ribeirenses.

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Grupo de Jovens de Ribeirão

Encerramento do ano pastoral Após as mochilas preparadas, foi nos dias 25 e 26 de Julho que o grupo de jovens de Ribeirão rumou a Ribeira de Pena para um fim-de-semana de partilha, convívio, diversão e muita aventura. O passeio teve como destino principal o parque de atividades radical, Pena Aventura. Caminhada aquática com uma duração de 3 horas, uns bons momentos vividos na bonita praia fluvial de Cerva e descida em carros de estilo tobogã que permitiram desfrutar das belas paisagens da montanha de Ribeira de Pena, foram algumas das atividades realizadas pelo grupo. No entanto, um dos momentos mais aguardados foi a descida através de um cabo com 1538m a uma altura de 150 m, onde os jovens "voaram" através dele a uma velocidade de 130km/h, sendo considerado um dos maiores fantasticable do mundo. Outro ponto que marcou o fim-de-semana foi a partilha da fé através da participação na Eucaristia, na Igreja Matriz de Ribeira

de Pena. Uma atividade que teve como objetivo sinalizar o final do Ano Pasto-

ral 2014/2015 e agradecer a todos membros do grupo de jovens a sua entrega e dedicação.

Convite a todos os crismados Dezenas de jovens ribeirenses estão prestes a terminar o ciclo de catequese, com a celebração do crisma. Desta forma, o Grupo de Jovens de Ribeirão convida todos os jovens a iniciarem uma nova etapa, participando na pri-

meira reunião de acolhimento a novos elementos, que será realizada no dia 24 de outubro no salão paroquial. É de recordar que o Grupo de Jovens participa em várias atividades que dinamizam a paróquia, en-

tre elas o grupo coral que anima todas as semanas a Eucaristia de sábado. Assim, o grupo aproveita para convidar todos os jovens a ingressar neste grupo, para que possam continuar a sua caminhada na vida cristã.

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Centro Social Paroquial

+ Cultura + Vida

Ano letivo com novidades

24 outubro - Casa das Artes

Marta Ren & The Groovelvets

O Centro Social Paroquial de Ribeirão iniciou mais um ano letivo. Ao longo deste ano, o CSPR continuará a responder aos interesses e necessidades de cada um, apresentando algumas novidades tanto na sua metodologia, assim como, em algumas atividades extracurriculares, nomeadamente, o Inglês. Em parceria com o Instituto de Línguas (Exam Preparation Centre – Cambridge English) as crianças/jovens do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclo terão à sua disposição esta atividade assumindo-se como uma mais-valia na formação.

Festival de Outono No próximo dia 10 de Outubro o Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) promove o Festival de Outono para a qual toda a comunidade está convidada. Um evento que tem como objetivo concretizar um sonho dos utentes da Casa Santa Maria que desde o início do Verão tem levado por diante a “Onda Festivaleira” com presença em diversos concertos. Assim, e porque nunca se consegue a presença de todos nestes eventos, a instituição inverteu o sentido, e é o concerto que vem até aos

utentes do CSPR, em particular o grupo Minhotos Marotos. O espirito de solidariedade e união encheu o coração de todos quanto trabalham no CSPR e todas as respostas sociais estão envolvidas na concretização deste evento. Para tal, com o objetivo de ajudar a divulgar o evento estão a ser vendidas rifas, que para além da angariação de verbas, pretende fidelizar participações com a sua compra, uma vez que no dia haverá uma tombola onde as pessoas colocarão as rifas, a fim de que sejam sorteadas

para magníficos prémios surpresa. A Casa Santa Maria, destinada a pessoas com deficiência ou incapacidade, acolhe, atualmente, 33 pessoas em Lar Residencial e em Centro de Ativi-

dades Ocupacionais. Este evento representa “mais uma das ações de sensibilização e promoção da igualdade de oportunidades e de construção de uma comunidade socialmente mais responsável e inclusiva”.

A nova era da musica portuguesa conta com um vasto leque de novas vozes que têm merecido destaque ao nível nacional e mundial. Apesar de já não ser uma novata no mundo da música, Marta Ren só em 2013 lança "2 kinds of men" o seu primeiro trabalho a solo, após varias colaborações com vários artistas nacionais. Depois de ter sido a voz principal das bandas Sloppy Joe e Bombazines, Marta salta para a ribalta com o projeto Marta Ren e The Groovelvets. Com várias participações em projetos alheios, as colaborações com os portugueses Dealema, New Max e Sam The Kid, permitiram-lhe marcar território

no "hip-hop tuga". O "soul" de Aretha Franklin e o "Funk" de James Brown inspiram a musica da cantora nortenha, que transportou essas influencias para os temas que marcam a sua estreia em nome próprio, "Summer's Gone" e "2 Kinds of Men" que integram o novo álbum. Esta não é a primeira vez que atua na Casa das Artes de Famalicão, pois em 2012, com os Trabalhadores Do Comércio, subiu ao palco do grande auditório no papel de segunda voz. A solo e com a companhia dos seus The Groovelvets, a Casa das Artes está pronta para receber o Soul de Marta Ren no próximo dia 24 de Outubro.

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24 de Setembro de 2015

Lendo e Aprendendo

Almanaque do mês de outubro

A origem do tripeiro

Datas a assinalar

Dia 1 – Dia Mundial da Música Dia 1 – Dia Mundial do Idoso Dia 2 – Dia Mundial do Habitat Dia 4 – Dia Mundial do Animal Dia 4 – Dia do S. Francisco Dia 5 – Dia da Implantação da República Dia 5 – Dia Internacional do Professor Dia 9 – Dia Internacional dos Correios Dia 10 – Dia Mundial da Saúde Mental Dia 10 – Dia Mundial Contra a Pena de Morte Dia 16 – Dia Mundial da Alimentação Dia 17 – Dia Mundial da Erradicação da Pobreza Dia 22 – Dia Mundial das Missões Dia 24 – Dia da ONU Dia 31 – Dia Mundial da Poupança

Curiosidade

de segredo em 1414 o rei decide organizar a expedição a Ceuta com o objetivo de a conquistar. Precisava para isso de uma armada poderosa, tendo incumbido dois dos seus filhos, os infantes D. Henrique e D. Pedro para a organizar. D. Pedro deveria preparar as embarcações mo Tejo, e D. Henrique teria que fazer o mesmo no Porto, nos estaleiros do Douro. Há já 30 anos que o rei possuía uma relação privilegiada com o Porto e sabia que poderia contar com o auxílio da cidade. Na base desta relação encontrava-se o facto do apoio dos burgueses portuenses para ter decidido na sua chegada ao trono durante a crise de 1383-1385. Aliás, reconhecido por tal auxílio, D. João I fizera questão de se casar no Porto com D. Filipa de Lencastre e de posteriormente aqui ter nascido o infante D. Henrique. Não obstante desconhecerem qual o objetivo final da tarefa que o trazia ao Porto, e que duran-

te o ano seguinte ocuparia uma boa parte da atividade da cidade, a chegada à urbe do jovem infante, então com cerca de 20 anos, foi muito festejada por toda a população, das classes mais modestas e populares à “arraia-miúda”, aos influentes mercadores e poderosos burgueses. Além de ser filho do rei D. João, o facto de D. Henrique ser também natural do Porto, contribuiu muito para esta forte empatia com as gentes das cidades. O infante, nas palavras do cronista Gomes de Azurara na sua crónica de Tomada de Ceuta diz que “era mui amado deles todos e o tinham casi por seu cidadão”. Embora ignorasse qual o destino final de tanta embarcação que se encontrava nos estaleiros de Miragaia e do Ouro, todo o Porto se entregou no trabalho. Além dos estaleiros junto ao Douro, também se envolveram nos trabalhos os cordoeiros do Campo de Olival (mais tarde a Cordoaria), fazendo cordas e cordame neces-

sário para os barcos bem como ferreiros, carpinteiros, e outros que preparava, as provisões para uma numerosa festa que o infante deu por concluída em junho de 1415. A armada zarpou da cidade no dia 10 e era composta por setenta navios “afora outra muita fustalhada” que se foi juntar à frota do tejo organizada por D. Pedro, e cerca de um mês consumava-se assim com êxito o assalto da cidade de Ceuta. Mas tudo isto o que tem a ver com as tripas à moda do Porto? Segunda a tradição, o Porto, além do trabalho, forneceu tudo o que tinha para o mantimento da tripulação, nomeadamente todas as carnes, devidamente salgada e acondicionada nos barcos. A cidade sacrificada ficara apenas com as miudezas e as tripas e foi com elas que teve que inventar o famoso prato de tripas à moda do Porto, e os habitantes do Porto ficaram com alcunha de tripeiros, mas com orgulho. Esmeraldina Carneiro

O Piano mais antigo O piano mais antigo que existe foi construído em Florença, Itália, em 1720, por Bartolomeu Cristofori, o qual está exposto no Museu Metropolitano de Nova Iorque.

Adágios

Boa noite após mau tempo, Traz despesa chuva ou vento. Depois da calma, a tempestade. Depressa vai o tempo, que depressa vem. Dinheiro guardado dura muito tempo.

Quadras

Comigo vêm as uvas E as coradinhas romãs Castanhas, figos e nozes Diospiros e maças.

Pensamento

“A religião é a eternidade do tempo” (A. Sertillanges)

Adivinha

Tamanha como uma sogra, e tem dentes como uma loba. O saber não ocupa lugar

A linguagem dos dedos Os dedos compridos pertencem a pessoas minuciosas. Os dedos curtos são de pessoas que emitem juízos à primeira vista, que são rápidas a documentarem-se, sendo alem disso, concisas e claras. Os dedos quadrados são de pessoas que expressam inclinação para o méto-

Resposta: A serra.

Chama-se tripeiro ao natural do Porto. Porquê? Porque come um prato muito apreciado confecionado com tripas, que são as célebres “Tripas à moda do Porto”. A receita tradicional impõe que as tripas, de vitela, sejam bem limpas, esfregadas com sal e limão, sendo depois cozidas em água e sal. Mas este é apenas o início de uma laborioso e apetitoso processo que, até à sua conceção final, fará juntar às tripas, os folhos e favos, um conjunto muito significativo de outras carnes, nomeadamente mão de vitela, chouriça de carne, orelha, salpicão, toucinho e frango. O arranjar é também devidamente confecionado com feijão de manteiga e hortaliças e condimentos. Fica divinal se for finalmente servido numa bela terrina de barro, polvilhado com salsa. Mas, recorrendo às “tripas”, é também uma receita rara e sui generis que tem despertado a estranheza e a admiração de quem, vindo de fora da cidade, se depara com esta iguaria. Ora, tão exótico e singular prato tem que ter uma explicação, nem que seja uma lenda. Com efeito as tripas à moda do Porto possuem uma lenda e são, segundo essa narrativa tradicional, resultado de profundo envolvimento do burgo na expedição militar comandada pelo rei D. João I que em 1415 conquistou a cidade de Ceuta iniciando assim a expansão marítima que caracterizaria o nosso país durante os séculos seguintes. A lenda, à parte, os acontecimentos históricos são relativamente bem conhecidos, rodeados de gran-

dos, a ordem, sendo também francas e simples. Os dedos aguçados pertencem a pessoas com sensibilidade de poetas e artistas plásticos. Os dedos grossos pertencem a pessoas que têm necessidade de movimento e capricham pela ação em todos os momentos da sua vida.


Opinião 13

24 de Setembro de 2015

Tempo de confiança

Nuno Sá

A 4 de outubro, temos umas eleições que serão particularmente importantes para o nosso futuro. É natural que muitos estejam cansados, outros desmotivados e alguns com dúvidas. Assim, é fundamental estabelecer laços de confiança que será um valor essencial para a nossa mobilização coletiva pelo futuro de Portugal. Estes anos têm sido muito duros para as pessoas, as famílias e as empresas. Feriram-nos na nossa auto estima coletiva, puseram em causa a confiança que depositávamos nas instituições, geraram o sentimento de abandono em muitos territórios, provocaram a descrença no projeto europeu, trouxeram o sobressalto e a instabilidade para o quotidiano, a perda de pensões para os idosos, a precarização para os jovens, a ameaça do desemprego para todos. Foram anos de devas-

tação económica e social. Vale a pena votar? Para quê? Será que é possível governar de forma diferente? Afinal, o que querem fazer de diferente? Este é o principal expediente da coligação Passos Coelho com Portas: levar as pessoas a admitir a fatalidade, a inevitabilidade, a impossibilidade de mudar. Não devemos aceitar esta visão e este fatalismo sem alternativa que alguns nos querem impingir. É possível fazer diferente e fazer melhor. Estas eleições são decisivas por 4 razões. Primeira, porque temos de vencer a depressão, a descrença, a resignação à decadência nacional e reconstruirmos um sentimento de esperança coletiva no nosso futuro comum. Temos de iniciar um novo ciclo, com novos protagonistas e uma nova visão para o país. Segunda, porque há duas opções de fun-

Temos de iniciar um novo ciclo, com novos protagonistas e uma nova visão para o país.

do que estão em confronto: sobre o nosso modelo de desenvolvimento – assente no conhecimento e inovação, contra a precarização e o empobrecimento – e sobre o nosso modelo social – na garantia da sustentabilidade da segurança social, na defesa do serviço nacional de saúde e da valorização da escola pública, contra a ameaça da privatização dos serviços públicos e da destruição do Estado social. Terceira, porque temos de virar a página da austeridade para relançar a economia, criar emprego de qualidade e com futuro, sanear as nossas finanças públicas. Quarta, porque temos de

reassumir uma postura ativa na Europa, sem submissão nem aventureirismos, que nos permita retomar a convergência e fortalecer a nossa posição no euro. Há outro caminho, há um caminho melhor que tem claramente sido defendido pelo Dr. António Costa. Num tempo em que o debate político tantas vezes se degrada no fait divers, no “diz que disse”, é essencial centrar o debate no que importa: Que visão estratégica temos para o país? Como nos queremos desenvolver? Que modelo social queremos partilhar? Que estratégia económica para relançar a economia? Como nos devemos posicionar na Europa? O Partido Socialista apresentou uma estratégia para a década que rasga horizontes mobilizadores; apresentou um programa de governo que assume compromissos escri-

tos com os cidadãos; apresentou as contas feitas (por um grupo de economistas independentes) que garantem confiança na alternativa; apresentou uma equipa renovada, com mulheres e homens de várias gerações, muitos com experiência política e diversas pessoas independentes de excelência profissional, académica e cívica. O PS também apresenta o melhor candidato a Primeiro-Ministro. Efetivamente, as políticas não são todas iguais e cabe aos cidadãos escolherem com o seu voto o caminho que querem para Portugal. Cabe aos cidadãos avaliarem quem está mais bem preparado e quem é capaz de merecer a sua confiança para governar. É a hora de mobilizar Portugal e unir os portugueses. É tempo de paz, estabilidade e confiança para a nossa vida e para o nosso amado país.

dade, a taxa de desemprego duplicou, os encargos da divida superaram o orçamento de muitos ministérios, as taxas de juro tornaram-se incomportáveis, os mercados de financiamento externo fecharam-nos a porta. Na eminência da bancarrota tivemos de pedir ajuda externa. A troika aterrou em Portugal e com ela chegou um dificílimo programa de ajustamento que exigiu brutais sacrifícios aos portugueses e atirou muitos para a pobreza. A opção pela Coligação Portugal à Frente PSD/ CDS-PP significa apostar na continuação do processo de recuperação do país, assente num crescimento sustentável da sua economia, que reduza os níveis de divida publica e privada, que aposta no crescimento do investimento privado, na inovação, nas exportações e na recuperação gradual dos

rendimentos e do poder de compra dos portugueses. Foi essa politica que permitiu iniciar um processo de consolidação das contas públicas, aceder ao mercado de financiamento externo a taxas de juro suportáveis e libertar Portugal do jugo da Troika. Foi essa política que permitiu à economia nacional voltar a crescer, e crescer acima da média europeia, renovar a confiança dos consumidores e dos empresários, bater recordes nas exportações, aumentar a competitividade das nossas empresas, baixar a taxa de desemprego para níveis inferiores a 2011, começar a descer a carga fiscal e iniciar o caminho de devolução dos rendimentos perdidos. Caberá aos portugueses fazer a sua opção no recato da sua consciência. Para mim ela nunca foi tão simples.

Uma escolha simples

Jorge Paulo Oliveira

O que está em causa no próximo dia 4 e outubro? Desde logo a escolha do futuro chefe de governo, o que coloca frente a frente dois homens de características completamente opostas. De um lado temos Pedro Passos Coelho, político sóbrio e coerente, sério no combate politico, que não se furta ao debate e, pacientemente, procura explicar e fundamentar as propostas do programa eleitoral da coligação que lidera. Do outro lado temos António Costa, inconstante, oscilando entre a esquerda radical e a esquerda moderada, que não raras vezes recorre ao truque baixo e à insinuação infundada, que promete tudo a todos, mas nunca explica suficientemente como materializaria as suas propostas aparentemente irrealistas e compatibilizaria as suas propostas manifestamente contraditórias.

Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

De um lado temos Pedro Passos Coelho, com sentido de Estado, disponível para consensos alargados com as demais forças politicas nomeadamente em matérias de crucial importância para o país, como a da Segurança Social e a Reforma do Estado. Do outro lado temos António Costa que, indiferente aos interesses de Portugal, olhando apenas para as conveniências do PS, anunciou alto e bom som a sua indisponibilidade para todo e qualquer acordo com os partidos da maioria. De um lado temos Pedro Passos Coelho que honrou os compromissos que assumiu ou que outros assumiram internacionalmente em nome do Estado Português. Do outro lado temos António Costa que rasga acordos como os da Reforma do IRC e que, ao primeiro clamor de rua,

Director: Miguel Maia

Caberá aos portugueses fazer a sua opção no recato da sua consciência. Para mim ela nunca foi tão simples.

manda às ortigas o Programa de Ajustamento Económico Financeiro negociado por um governo do PS. O que está em causa no dia 4 de Outubro é também uma escolha simples. Optar pelo regresso ou pela recuperação. A opção pelo Partido Socialista significa regressar ao passado e às políticas assentes no investimento público e no estímulo ao consumo privado, que não só não foram capazes de pôr a economia a crescer acima dos 0,6%, como nos conduziriam a um endividamento público asfixiante. O pais perdeu competitivi-

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Cláudia Bártolo, Paulo Costa, Deolinda Silva, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pereira, Jorge Paulo Oliveira, Samuel Reis, Pedro Fonseca, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Pedro Oliveira (Atletismo), Conselho Redactorial: José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol). Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, Gestão financeira: Adelino Campos José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Publicidade: Filipe Fonseca, Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira Paginação: Pedro Couto

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”


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24 de Setembro de 2015

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Opinião 15

24 de Setembro de 2015

O Lado Positivo da Vida…

Pessoas que marcam

Leonel Rocha

Terminadas as férias é tempo de retomar a rotina do trabalho e das tarefas caseiras, com vista a iniciar novo ano letivo e laboral. É tempo, ainda, de refletir nas coisas boas de férias e assimilar aquilo que nos marcou, para presidir, animicamente, à nossa motivação para nova labuta. O que mais me marcou nas férias e que mais me acompanha como recordação positiva para recomeçar o trabalho com redobrado ânimo, foram as pessoas, ou pelo menos algumas pessoas com quem tive o prazer de me cruzar, com quem privei mais de perto ou com as quais aprofundei o meu conhecimento sobre elas, a partir de factos relevantes das suas vidas ou a partir de gestos que têm ou tiveram para com os outros ou a comunidade à sua volta. Vou partilhar alguns casos que me marcaram ao longo da minha vida ou, pontualmente, nestas férias. Aliás, de quando em vez, pretendo voltar a esta temática, pois a nossa vida é muito influenciada por pessoas que nos marcam… (relevo apenas) pela positiva.

Maurício Sá Couto

Já há muitos anos que o Sr. Maurício Sá Couto se tornou uma personagem incontornável da vida de Ribeirão, mesmo não morando cá há algumas décadas. Os mais velhos lembram-se todos do quiosque do Sr. Maurício, mesmo em frente ao término da Avenida 3 de Junho, quem se dirige do centro de Ribeirão, para a Trofa. Mas a sua marca

mais profunda está no facto de manifestar o seu amor e o seu orgulho à terra que o viu nascer, através das múltiplas participações em diversos jornais locais, regionais ou nacionais, onde relava aquilo que de mais relevante se passava por estas paragens ou através de artigos de opinião sobre Ribeirão, as suas gentes ou os seus acontecimentos. Muitos anos depois de estar a residir em Braga, continua a conhecer mais Ribeirão e o que aqui se passa, que a maioria dos ribeirenses. Se aquilo que referi sobre o Sr. Maurício Sá Couto é, por si só, relevante e merece destaque, o que mais me marca no exemplo de vida deste ribeirense, radicado em Braga, é o facto de dedicar, juntamente com a sua Esposa, desde há muitos anos, todas as horas de trabalho do seu dia-a-dia, incluindo os fins-de-semana, à Paróquia de S. José de S. Lázaro, em Braga. Até aqui nada nos parece de extraordinário, na medida em que cada um arranja trabalho onde quer e onde se realiza, para ganhar o pão nosso de cada dia. Aqui é que está o objeto da minha admiração: todas as horas úteis do seu dia-a-dia são oferecidas em prol da Igreja, em prol da Paróquia, em prol da sua comunidade, de forma voluntária e gratuita. Tantas ocupações poderia ter, pois a sua condição de vida certamente o permitiria, mas a sua opção é de entrega plena ao serviço de Deus e dos seus irmãos na fé.

Alvará nº 41697

Construtor Civil Rua Leões da Fonte, Nº 10 4760-224 Ribeirão

Telf./Fax 252 491 112 Telem. 965 092 462

Obrigado Sr. Maurício e D. Margarida pelo vosso exemplo de generosidade, manifestado de muitas formas, mas de modo particular no modo de se dar a si próprio, ao serviço de Deus, da Igreja e dos outros.

Empresários amigos dos escuteiros

Nos últimos meses antes das férias, os Escuteiros de Ribeirão levaram a efeito, junto dos empresários ribeirenses, uma campanha de angariação de verbas para a aquisição de instrumentos para a Fanfarra, atividade que pretende iniciar neste novo ano escutista 2015/2016. A adesão dos empresários, de uma forma geral, foi de uma enorme abertura ao convite que lhes estava a ser formulado e contribuíram, segundo as sua possibilidades, para adquirir ora um bombo (250€), ora um timbalão (150€), ora uma caixa (100€). Com a ajuda dos empresários, com a ajuda de uma pessoa anónima, que demonstrou uma enorme generosidade, e com a ajuda do sorteio, não só se conseguiu o dinheiro para a fanfarra, como se alcançou o dinheiro para comparticipar em 50% no valor do telhado da sede, uma obra que se impõe, dados os problemas que já existem com a cobertura atual. Espero que os escuteiros consigam os restantes 50%, para pagar a totalidade do telhado…

Casal Machado

No dia 4, do corrente mês celebraram as suas Bodas de Ouro Matrimoniais

o casal Semião Machado e Rosa. Só por si, celebrar tamanha longevidade matrimonial, numa época em que se maltrata tanto o casamento e a família, é um testemunho assinalável. Porém, quando os 50 anos de casados são exemplo de empreendedorismo e de valorização do trabalho; quando são demonstrativos de uma grande abertura à vida, espelhada nos seus quatro filhos; quando são exemplo de uma generosidade para com a Igreja e para com a comunidade em que se inserem; e, ainda, são testemunho de fé e de vida cristã, então vale a pena enfatizar o casal Semião e Rosa e agradecer a Deus e aos próprios toda a sua vida de testemunho e de entrega…

O Chefe Adjunto

Nestas férias, tão atípicas como curtas, tive ocasião de fazer uma peregrinação a Santiago de Compostela, percorrendo, a pé, os 215 Km, que separa Ribeirão da Catedral daquele Apóstolo. O impulso para fazer o Caminho Português de Santiago foi dado no âmbito do cumprimento do Plano de Atividades do Agrupamento do CNE - 1374 de Ribeirão e, por isso, mas também por vontade de Deus, fui acompanhado do Chefe Adjunto. Importa referir a companhia no Caminho, porque a oportunidade que tive de aprofundar o meu conhecimento acerca deste grande ribeirense, onde pude constatar uma fé genuína e profunda, uma força anímica fora do vulgar,

hoje apelidada de resiliência, uma capacidade de se entregar ao serviço do próximo e uma visão muito esclarecida e esclarecedora acerca da vida, constituiu, por si só, um enorme privilégio, tornando o difícil caminho mais fácil de percorrer.

Desconhecidos que nos dão grandes testemunhos

No caminho para Santiago, encontramos muitos caminhantes, de diferentes nacionalidades e com diferentes motivações. A diversidade e o entusiamo da cada caminhante já ajuda a aumentar a vontade de caminhar, principalmente quando o cansaço e as mazelas nos pés vão dominando o pensamento… Lembro, por exemplo, a Maura, uma rapariga italiana que, com vontade de se encontrar consigo própria e com Cristo, se dispôs a fazer o Caminho Português. Já tinha feito o Caminho Francês. Tivemos oportunidade de falar, em italiano misturado com espanhol e com português cantado, sobre a relação com Cristo e com a Igreja… momento único foi rezar um mistério do terço bilingue: começava em português e a Maura respondia em italiano. Tal como nos pede o tema pastoral da nossa Arquidiocese, para o próximo ano pastoral, que está prestes a começar, temos que ter uma Fé Anunciada. Termino, desejando um Bom ano letivo, cheio de pessoas que marquem os alunos pela positiva…


16 Opinião

24 de Setembro de 2015

Portugal Refugiado

Paulo Costa

A palavra refugiado está bem lançada na corrida a palavra do ano por estar muito em voga nos últimos dias em todo mundo, sobretudo no ocidente. O tráfico humano passou a ser uma constante no Mar Mediterrâneo da mesma forma simplista com que se trafica droga, armas ou produtos tóxicos. Milhões de pessoas atravessam as tormentas do maior mar continental do Mundo rumo ao continente europeu, não em barco cruzeiro, mas em barcos de borracha, tudo para se verem livres da guerra que impera no médio-oriente e África. Mas as verdadeiras barreiras estão cá, na Europa. Parecem existir muros mais terríveis que o de Berlim pelo Velho Continente, que servem essencialmente para matar e não para separar. As questões são muitas e os medos também. “Portugal vai receber 1500 e os EUA só 10.000 refugiados”?, é o que aguça o apetite do ouvido durante uma conversa típica de café, onde o homem que tem o dom da palavra fala muito, mas sobre factos, muito pouco. Parece que o povo não está bem esclarecido sobre este repen-

tino aumento do fluxo migratório. Barack Obama coloca algumas reticências no que toca à entrada de refugiados nos Estados Unidos da Améria que de liberdade, só tem mesmo a estátua. A herança (guerras com o Iraque e o Afeganistão) deixada por Bush parece pesar a Obama nas horas de decisão. “Uma atitude inteligente”, dizem os americanos, não vá o diabo tece-las e apareça por aí um terrorista infiltrado com torres no horizonte. Falando em guerras, América e médio-oriente, um miúdo de 14 anos do Texas (EUA) decidiu dar uso aos seus dotes para montar engenhocas e criou um relógio digital. Quando os colegas de escola, bem como os professores viram o aparelho, rapidamente o apelidaram de bomba e associaram o miúdo, não a um génio, mas a um grupo terrorista. É o preço a pagar por ter como nome Ahmed Mohamed e ser de origem muçulmana. Os “donos disto tudo” estão no centro. A Chanceler alemã, Ângela Merkel, que manifestou a sua solidariedade e receptividade para com os migrantes, de-

Os portugueses também precisam de ser salvos e de se verem livres de cortes nos salários e de terem um leque de oferta de emprego, até para animar os alunos universitários que estão “condenados à nascença”

cidiu quebrar o acordo de Schegen devido ao elevado fluxo migratório. Afinal, 800 mil pessoas são muitas bocas para comer e há um equilíbrio financeiro a manter. Pois, esta generosidade de Merkel coloca algumas questões: onde abrigar toda esta gente? Os sistemas de segurança social e os orçamentos regionais não vão sofrer alterações? Em Portugal, um país também ele refugiado, cerca de 1500 migrantes chegam a território nacional por estes dias. Segundo informação avançada pela RTP, um grupo de sírios instalados há algum tempo por terras lusas apelou à comunidade que quer deixar

a Síria que não viesse para o nosso país. Há pouquíssimo tempo por cá, já conseguiram entender o estado em que se encontra o país. Estes sírios são perspicazes! Provavelmente ouviram falar em BES e Novo Banco, num fundo de resolução mal explicado onde estão depositados 4,900 mil milhões vindos da banca e do estado. Como disse Sigmar Gabriel, ministro alemão social-democrata, “é inaceitável que em poucas semanas se gastem centenas de milhares de milhões a resgatar bancos e que a comunidade internacional não consiga juntar uma pequena parte desses valores para salvar pessoas”. Os portugueses também precisam de ser salvos e de se verem livres de cortes nos salários e de terem um leque de oferta de emprego, até para animar os alunos universitários que estão “condenados à nascença” pelo aumento de propinas, pelos cortes nas bolsas de ação social e pelo desemprego. Naquele debate entre Costa e Passos Coelho, muita coisa ficou por dizer e muita pergunta ficou por responder. De espetacular, o debate, só teve

a cobertura televisiva das três estações que, através dos jornalistas mandatados, tentaram esmiuçar os representantes políticos, mas sem efeito. Sócrates, Sócrates, Sócrates, foi o que se ouviu. Deixem lá o homem gozar da domiciliária, com os seus sapatos Prada e um sorriso de quem nos “comeu por lorpa”. Não podemos esquecer a rádio, que de morta não tem nada, pois a Rádio Renascença, Antena 1 e a TSF reuniram forças e transmitiram o derradeiro debate (para muitos decisivo) entre António Costa e Pedro Passos Coelho. Se António Costa ganhou o primeiro, os sociais democratas aproveitaram o segundo para empatar. Sem os holofotes da televisão, Passos Coelho foi mais expressivo, respondeu às questões e fez promessas, outra vez. Costa destaca-se pela demagogia e facilitismo e Passos pelo conhecimento sobre os temas. Citando a deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, “um mente, o outro não sabe!”. Um Portugal refugiado não serve de refúgio para ninguém.

sivamente que este seria o melhor programa cautelar que poderíamos ter em Portugal. Não vou tão longe ao ponto de defender com veemência a necessidade de um novo Bloco Central, capacitado para efetuar reformas constitucionais mais do que necessárias a algumas leis mais do que desatualizadas, criadas numa era pós-ditadura e não adequadas à realidade que os tempos modernos hoje nos

impõem. Uma oposição séria com um verdadeiro sentido de Estado seria um bom começo. Alguém verdadeiramente preocupado com as funções para as quais foi eleito. Alguém que não é do contra apenas porque sim, rejeitando propostas antes de as ler ou antes que estejam materializadas sequer, como é exemplo o Orçamento de Estado para 2016. E isto tudo antes que haja uma ameaça de invasão de marcianos, se faz favor.

A tecnicalidade do empate

Pedro Fonseca

Quase tão mau como perder, é vencer por pouco. Tudo bem que a importância das sondagens deve ser relativizada e os seus prognósticos não devem ser interpretados como resultados eleitorais. No entanto, é cada vez mais realista o cenário de que uma das duas candidaturas mais próximas do centro irá formar governo com uma maioria relativa. Uma vitória de Pirro, portanto. No decorrer desta pré-campanha eleitoral tem-

-se vindo a notar um fosso ideológico entre os dois principais partidos do País. Um panorama do qual podem resultar duas situações: Ou são construídas pontes que visam colmatar as diferenças entre ambos - gerando consensos duradouros numa aproximação ao centro, ou cava-se ainda mais o fosso já existente – onde o diálogo e o bom senso são colocados de parte, fruto porventura de um extremismo demagogo.

Uma oposição séria com um verdadeiro sentido de Estado seria um bom começo.

O principal problema é que, por incrível que pareça, apenas Cavaco Silva se parece ter apercebido da gravidade do problema. De forma insistente tem apelado ao diálogo e a entendimentos interpartidários, afirmando inclu-

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Opinião 17

24 de Setembro de 2015

Viver a cidadania

Tomar posição

Santos Oliveira

Estamos em vésperas de um importante ato eleitoral que decidirá a constituição do novo parlamento, base do nosso sistema político, e, consequentemente, a formação de um novo governo. Os estudos de opinião e sondagens apontam para uma grande indefinição já que a maior parte dos eleitores se divide de forma mais ou menos equilibrada entre a coligação PSD/ CDS-PP e o PS. Por isso está na hora de quem se sentir civicamente envolvido na comunidade tomar posição sobre as melhores escolhas, embora possa parecer mais cómodo ficar no seu canto e ver em que param as modas. Estamos a terminar uma legislatura que foi de grandes dificuldades para a maioria dos portugueses. E, como sempre acontece, são sempre os mais fracos que mais sentem, não porque paguem mais mas porque menos capacidade têm para suportar qualquer sacrifício. Perderam-se rendimentos, empresas faliram, impostos foram pesados, muitos portugueses optaram por emigrar. E porque é que isto foi necessário? Porque no final do governo

de José Sócrates, em 2011, o país estava sem dinheiro e sem crédito e foi necessário pedir ajuda externa, o que nos obrigou a cumprir pesadas obrigações. Foi isso que condicionou a ação do governo de Passos Coelho que, ao arrepio do que prometera, se viu forçado a impor aos portugueses um rigoroso quadro de austeridade. Entretanto em 2014 cumpriram-se os compromissos com a troika e lentamente os indicadores económicos têm vindo paulatinamente a melhorar bem como se vai recuperando algum poder de compra comprometido nos anos anteriores. Isto é incontestável para qualquer observador imparcial que analise a criação de novas empresas, o aumento das exportações e do consumo interno e até a descida do desemprego. Facto importante a realçar é que o governo conseguiu levar a bom porto este objetivo primordial de cumprir os compromissos com a troika e colocar o país a crescer, apesar de todas as previsões em contrário de toda a oposição que nunca colaborou e, ao invés, sempre apregoou que era necessário renegociar as dívidas

Pedro Passos Coelho revelou-se ao longo desta legislatura um político seguro, determinado, com um rumo para o País.

o que implicaria necessariamente novas obrigações mesmo que mais diluídas no tempo comprometendo ainda mais as gerações mais jovens. Estamos agora perante várias propostas políticas para nova legislatura. Sem descorar nem menosprezar as opções de uma importante franja do eleitorado que optará por outros partidos, efetivamente esta disputa será sobretudo entre a coligação PAF, constituída pelo PSD e pelo CDS-PP, liderada por Pedro Passos Coelho e o PS de António Costa. Pedro Passos Coelho revelou-se ao longo desta legislatura um político seguro, determinado, com um rumo para o País. Apesar das dificuldades, das medidas difíceis que teve que tomar, das crises internas que teve que

gerir, da contestação que teve que suportar, sempre se manteve firme na sua intenção de concluir os compromissos assumidos para libertar Portugal da Troika e colocar o país na rota do desenvolvimento. Nem tudo foi bem feito. Poderia ter havido outros caminhos num ou noutro caso. Nem todos os membros da equipa governativa desenvolveram políticas de excelência. Mas considero o saldo muito positivo comparando a situação herdada em 2011 e aquilo que temos em 2015. O mérito de tudo isto é naturalmente dos portugueses que suportaram sacrifícios mas, se não tivéssemos um governo responsável e determinado, todo o esforço poderia ter sido posto em causa à mais pequena contrariedade. O que nos promete para o futuro? Continuar com uma política de rigor e responsabilidade proporcionando uma lenta recuperação de rendimentos sem pôr em causa o equilíbrio financeiro que o País precisa. Qual é a alternativa com António Costa? Um homem que denota insegurança nas suas propostas pois todos os dias prome-

te coisas novas e diferentes conforme aquilo que percebe que agrada aos eleitores. Por este caminho corremos o risco de regressarmos a situações de falência que nos podem conduzir a novo desastre. Um homem sem sentido de Estado que se recusa a dialogar sobre matérias fundamentais, que anuncia antecipadamente que não viabilizará um eventual orçamento da coligação mesmo sem o conhecer criando dessa forma um total clima de instabilidade e revelando que pensa mais no partido do que no País. Um homem que tendo tomado o poder dentro do PS de forma pouco ortodoxa por considerar incompetente o anterior secretário geral António José Seguro, ao fim de mais de um ano nunca conseguiu captar o eleitorado de forma convincente e avassaladora como era o seu objetivo. A decisão está na mão dos Portugueses. Como democrata aceito naturalmente a decisão dos eleitores. Quem quer que vença terá pela frente uma tarefa patriótica. Só posso desejar que a cumpra a contento dos interesses e do bem estar de todos nós.

manter a vigilância. Todos os alertas são insuficientes nos dias de hoje. Definir regras de utilização do telemóvel, essencialmente por questões de segurança é prioridade. A comunicação social, documenta muitos dramas de crianças e jovens abusadas por pedofilia e desaparecimentos. Os criminosos estão do outro lado com pele de cordeiro, sempre na mira de as atraiçoar, com objetivos contundentes. Quando se descobre algo anormal, já é tarde e os problemas são mais que muitos. Funcionalidades com a câmara fotográfica ou o acesso à Internet deverão ser muito restritas como segurança. Igualmente explicar às crianças ou jovens que só devem atender chamadas cujo remetente seja conhecido e, seguir as regras de utilização no âmbito da escola, para que o estudo não seja

perturbado. Esta é uma impertinência que nas crianças não as valoriza, como em adultos por várias circunstâncias verídicas. Em muitos casos, os telemóveis bombardeiam o sossego, há abuso de privacidade, usos incorretos em casos ilícitos. Mas nem tudo é drama, o uso positivo do telemóvel e Internet são benéfico e de muita utilidade nos nossos dias, quando bem usados. São mais de nove milhões de portugueses que os utilizam, num total de cerca de 26 milhões de telemóveis. Uma média de três por pessoa, dos quais muitos de elevado valor. Uma epidemia na mão humana. Estudos provam que produzem radioatividade prejudicando a saúde. Os bons apelos são bons conselheiros, há que segui-los. Velar pelo bem das crianças é imperativo…

Os telemóveis nas mãos das crianças

Firmino Santos

Sem dúvida que o nosso país na União Europeia, é o que apresenta maior taxa de utilização de telemóveis, em relação à população existente. Além dos milhares de pessoas possuidoras, muitas são as crianças que o usam. Quando e como devem os mais novos utilizar o telemóvel? O critério para a compra do mesmo, deveria ser mais abrangente do que a idade. A maturidade que a criança demonstra, assim como a responsabilidade que manifesta, são bons indicadores para perceber se a ela está preparada para o uso adequado de um telemóvel. Esta avaliação compete rigorosamente aos pais, encarregados de educação conscientemente e, não por ostentação. Com o início das aulas a aproximar-se há que refletir neste problema. Muitas vezes, os con-

tatos duvidosos com crianças adolescentes, leva a que estas desapareçam de casa tornando-se, por vezes, num desfecho triste. É uma idade frágil a adolescência. Há que prevenir esta liberdade de uso do telemóvel pelas crianças. Nem tudo o que parece ser bom, é mesmo benéfico! Neste mundo moderno que vivemos, tudo vale. Esquecem-se os inconvenientes que, muitas vezes causam dores de cabeça. Os telemóveis são autênticas “caixas de grilos”, nas mãos dos mais novos. A comunicação é necessária, mas há que refletir os “senãos”. A gestão deste instrumento na mão das crianças é prejudicial em vários aspetos. Nem sempre a cercania é saudável, quer pelo telemóvel como pela Internet. Os pais e encarregados de educação, têm grande responsabilidade em vigiar os

Os telemóveis são autênticas

“caixas de grilos”, nas

mãos dos mais novos. A comunicação é necessária, mas há que refletir os “senãos”.

miúdos nestas atividades. Viciam-se horas sem conta, prejudicam o descanso e o seu rendimento escolar. Existe ainda outra faceta negativa que são os carregamentos que têm de ser feitos e, uma vez que as crianças não têm fontes de rendimento, quem carrega os telemóveis? Por vezes serão os pais, mas noutros casos, não serão companhias menos benéficas aos mais jovens, em troco de algo? Mesmo em casa não há segurança, é necessário


18 Desporto

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Ribeirão Futebol Clube

Com a estagnação do Grupo Desportivo de Ribeirão, devido às dívidas acumulados, eis que um grupo de simpatizantes resolve criar, registando com

o nome Ribeirão 1968 Futebol Clube, um clube que vem substituir um clube com um histórico brilhante, com excelentes instalações desportivas, disputando a

primeira divisão distrital da A.F. Braga, já com calendário publicado. Desta forma todos os entusiastas de futebol da Vila de Ribeirão terão oportunidade

Ciclismo em Ribeirão No jornal Viver Nossa Terra nº 84 publicado em Julho de 1987, publiquei um artigo falando de antigos ciclistas ribeirenses que se destacaram como praticantes desta modalidade. Na altura salientei, e por diversas vezes foi referenciado neste jornal com grande destaque, o nosso conterrâneo Ernesto Pereira que foi o primeiro ribeirense a participar em diversas provas de ciclismo e na Volta a Portugal. Posteriormente o António Faia (e não António Faria como veio no jornal na altura) participou em três voltas a Portugal e outros grandes prémios tendo obtido excelentes classificações sendo de destacar a vitória na volta a Fafe uma prova com três etapas. Nesse mesmo artigo salientei outro ribeirense, Adelino Silva que, embora nunca tenha participado na Volta a Portugal, participou durante alguns anos em diversos grandes prémios organizados por autarquias e outras identidades ligadas ao ciclismo. Recentemente fui contactado por José Macedo que me disse que também praticou ciclismo. Começou aos 17 anos a participar em muitas provas a nível nacional e chegou a ter propostas para passar a ciclista profissional mas op-

de acompanhar, aos fins de semana, uma equipa constituída para não deixar extinguir uma imagem que tanto entusiamo contagia às suas gentes. Adiantamos ao lei-

tores, que a A. F. Braga tem em disputa 3 divisões de futebol sénior (1ª Distrital, Divisão de Honra e Pró-Nacional). Como o novo clube, Ribeirão 1968 Futebol Clube, agora criado, terá de começar pela divisão inferior. Entretanto, é possível anunciar a integração no novo clube de Buba e Vitinha, os resistentes da época anterior, que se dis-

ponibilizaram a continuar a dar o seu contributo ao agora Ribeirão Futebol Clube.

Jogo adiado

O jogo entre o Ribeirão FC e "Os Sandinenses", relativo à 1ª Eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Braga, foi adiado, para data e hora a indicar. Joé Teixeira

Passeio de Bicicletas Antigas com a maior participação de sempre Isidro Cruz

Adelino Silva

António Faia

tou pelo emprego que tinha por não ser compensatório financeiramente. Destacou-se no ano de 1983 em que foi campeão de pista (Canelas, V.N. de Gaia), campeão do norte na categoria de populares, venceu algumas metas volantes e participou numa grande prova do calendário nacional, a Volta ao Minho. A prova que venceu e lhe deu maior gozo pessoal foi vencer a Volta ao Concelho de Arcos de Valdevez, pois tratou-se de uma desforra com um outro concorrente que tinha vencido numa prova em Santo Tirso uma semana antes com o

José Costa

José Macedo

José Macedo a ficar em segundo. José Macedo fez parte de diversas equipas entre as quais a Ford Daro na qual tinha como companheiro de equipa outro ribeirense, José Costa, que o acompanhou durante largos anos salientando que, embora o José Costa nunca tenha ganho prova nenhuma, chegou por diversas vezes a conquistar o pódio e foi um óptimo companheiro de equipa. Actualmente, apesar dos seus 50 anos, ainda praticam ciclismo e fazem parte do Cicloturismo da Trofa. José Dias

Foi sob rodas que cerca de 170 participantes percorreram as ruas de Ribeirão, no passado dia 28 de junho, a propósito do 3º Passeio de Bicicletas Antigas e Traje Antigo de Ribeirão. Foi com elevado civismo e grande alegria de todos os participantes e em especial dos ribeirenses que se assistiu à caravana de ciclistas na suas bicicletas antigas devidamente trajados à moda antiga. O passeio envolvei uma paragem no Estádio do Passal onde os participantes usufruíram de uma visita guiada às instalações do Grupo Desportivo de Ribeirão e participaram numa muito animada gincana com as suas bicicletas antigas, tendo os três me-

lhores da gincana recebido lembranças. A marcha retomou mais uns quilómetros, percorrendo as principais vias da vila, com término na Casa do Lindo para um majestoso almoço, oferecido pela organização, que ainda premiou os participantes com uma lembrança alusiva ao passeio. O almoço foi abrilhantado com a música do Pedro, do Catering Nuno Ferreira, das concertinas de Manuel Santos, Belmiro, Fernando e tambor do José Mário e cantares ao desafio dos alguns dos participantes no passeio. É de salientar ainda a presença no almoço de elementos da junta de freguesia. A organização aproveita para agradecer a todos os participantes,

Casa do Lindo, Câmara Municipal de Famalicão, Junta de Freguesia de Ribeirão, empresas, comércio local e particulares, assim como aos meios de comunicação social da região que contribuíram para que este grandioso evento fosse possível. O ribeirense José Manuel Gomes, representante máximo da organização do evento, congratulou-se com a “maior participação de ribeirenses nas suas relíquias de duas rodas”, revelando-se muito orgulhoso com o número de participantes e inscritos, “o civismo de todos e satisfação dos ribeirenses que presenciaram, na esperança de que no próximo ano sejam mais ribeirenses de ambos os sexos a participar”.


Sociedade 19

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Help - Perturbação Neurocognitiva Vascular

A perturbação neurocognitiva vascular é a designação nova atribuída a uma demência vascular. Apesar da população estar familiarizada com o termo demência, diversas vezes incorre-se no erro de considerar o seu significado lato e similar a “Alzheimer”. No entanto, existem vários tipos de demências que conduzem a alterações neurocognitivas e que se devem a fatores de predisposição distintos. No caso da demência vascular existe uma relação temporal entre o início dos défices e os acidentes cerebrovasculares (relacionados com alterações nos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro), tomando como exemplo o AVC. A evidência do declínio das capacidades começa a ser mais notória na atenção ao nível da velocidade de processamento da informação (reter e dar resposta à informação transmitida) e nas funções executivas (planeamento e execução de atividades/tarefas, memória, impulsividade, etc.). Para a atribuição desta patologia como diagnóstico, a doença cerebrovascular é a principal e/ou exclusiva a gerar défices cognitivos. A avaliação deverá ser feita com base em 3 aspetos centrais: história clínica (antecedentes pessoais e familiares), exame físico e exame imagiológico (para a identificação de lesões). Esta perturbação é a segunda causa mais frequente de alterações neurocognitivas a seguir ao Alzheimer. A sua prevalência é superior no sexo masculino, aumentando de 13% aos 70 anos para 44.6% aos 90 anos de idade.

Necrologia Francisco Rocha da Silva Dias, casado com Maria Adelaide Ribeiro Marques, residente na Rua da Regadas faleceu em 16-09-2015 com 68 anos de idade. Manuel Cunha Costa, casado com Maria Lúcia da Costa Barreira, residente em Fama-

licão faleceu em 16-09-2015 com 79 anos de idade. Maria Rosa Paiva Oliveira, solteira, residente na Rua Santa Maria faleceu em 16-092015 com 72 anos de idade. Judite Celeste Ferreira Figueiredo dos Santos Carvalho, casada com José Augusto Go-

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Preço normal: 10€/ano Com desconto*: 8€/ano *Faça o pagamento da sua assinatura por transferência bancária ou na sede do CCDR e beneficie de um desconto de 20%.

Espaço do leitor

É importante também o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Envie então todas as propostas ou questões para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas.

Ana Cláudia Bártolo

mes de Carvalho, residente em Famalicão faleceu em 15-092015 com 62 anos de idade. Maria Rosa Pereira Marques, viúva de Manuel da Silva e Sousa, residente na Av. Portas do Minho faleceu em 13-092015 com 84 anos de idade. Gracinda de Azevedo Reis, viúva de Joaquim da Sil-

va, residente na Av. Aldeia Nova faleceu em 05-09-2015 com 87 anos de idade. Manuel Seixido Ramos Carneiro, casado com Laura da Silva Carvalho Carneiro, residente na Rua D. Diniz faleceu em 28-08-2015 com 65 anos de idade. Olinda Silva Santos, ca-

Farmácias de serviço

Outubro

Moreira  Padrão Ribeirão/Sanches Trofense Barreto Nova

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  Telefones úteis

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Assinatura Viver a Nossa Terra

Bombeiros V. da Trofa: 252400700 Bombeiros V. de Famalicão: 252301112/252301115 Bombeiros V. Famalicenses: 252322055/252322555 Hospital de Famalicão: 252311611/252311917 Serviço de Emergência em Ribeirão (Cruz Vermelha Portuguesa): 252491266 Hospital da Trofa: 252409100 Centro de Saúde de Famalicão: 252314160/252311677 Segurança Social: 252301230/252301233 (Acção Social) GNR de Famalicão: 252501360 GNR da Trofa: 252418509 CTT de Ribeirão: 252417234 Junta de Freguesia de Ribeirão: 252493582 Junta de Freguesia de Fradelos: 252458590 Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão: 252403890 Centro Social Paroquial de Ribeirão: 252490490 GD Ribeirão: 252493877(bar)/252493385 (Futebol) Câmara Municipal de Famalicão: 252320900 2ª Repartição de Finanças: 252323919 Pároco de Ribeirão: 252491618 Pároco de Fradelos: 252458339 Pároco de Lousado: 252491717 Pároco de Vilarinho: 252322662 Piscinas de Ribeirão: 252411509 Jornal Cidade Hoje: 252301780 Jornal de Famalicão: 252323330 Jornal Opinião Pública: 252308140 Farmácia de Ribeirão: 252416482 Farmácia Padrão (Trofa): 252416141 Farmácia Trofense: 252412543 Farmácia Barreto (Bougado): 252412321 Farmácia Marques (Lousado): 252493142 Farmácia Marques (Fradelos): 252458440 Farmácia Nova (Trofa): 252419262 SOS Ambiente: 800212021

Após transferência deverá apresentar o respectivo comprovativo com o nome completo do assinante via e-mail ou directamente na sede do Clube, de forma a ser emitido o respectivo recibo.

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sada com António Sousa, residente na Rua Camilo Castelo Branco faleceu em 27-08-2015 com 80 anos de idade. Maria Alice Azevedo Gomes, casada com Manuel da Costa Cruz, residente na Rua da Regadas faleceu em 30-072015 com 80 anos de idade. Maria da Conceição Duar-

te Macedo, casada com Manuel Oliveira e Sá, residente na Av. Rio Ave faleceu em 26-072015 com 63 anos de idade. Maria Inês Reis da Costa e Sá Machado, casada com Ilídio Moreira Machado, residente em Alfena faleceu em 25-072015 com 75 anos de idade.

Funerária Ribeirense

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A cobrança será feita anualmente com entrega do respectivo recibo.


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24 de Setembro de 2015

Atividades CCDR

Música para todas as idades A Escola de Música do CCDR que funciona na sede da associação, na antiga Escola de Santa Ana, proporciona a todos os interessados, crianças, jovens ou adultos, a aprendizagem de um instrumento musical, a saber: violino, piano, flauta transversal, viola ou guitarra. Caso surjam interessados noutros instrumentos poderá haver a possibilidade de serem também ministrados. As aulas são individuais ou em pequeno grupo (dois ou três elementos), de acordo com a disponibilidade de aluno e professor. Além disso todos os alunos têm oportunidade de frequentar semanalmente uma aula de Formação Musical

e participar numa pequena orquestra. A Escola de Música do CCDR funciona desde 1994 e já beneficiaram da sua ação centenas de crianças e jovens, muitos dos quais prosseguiram a sua formação musical transitando para patamares superiores de aprendizagem e concluindo os seus cursos em diversos conservatórios. Todos os alunos têm oportunidade de trimestralmente participar numa audição pública em que os familiares e a comunidade em geral podem apreciar as suas aprendizagens ao longo das aulas. Desde há dois anos surgiu o Grupo de Cavaqui-

nhos do CCDR que congrega pessoas de todas as idades e que tem como objetivos promover o gosto pela música tradicional e proporcionar momentos de convívio e lazer. É um grupo aberto à participação de quem o desejar. Os ensaios são às 3ª feiras, às 21h. O grupo, além dos encontros semanais, tem tido oportunidade de atuar em eventos locais atraindo o interesse de muitos sobretudo das gerações mais velhas. Quem desejar inscrever-se deve dirigir-se à sede do CCDR que funciona às 2ª e 4ª das 18h15 às 19h15, às 5ª e 6ª das 18h30 às 19h30 e aos sábados das 10 às 12h.

Escola de Atletismo e Desporto a Brincar A Escola de Atletismo do CCDR funciona diariamente a partir das 19h nos espaços desportivos da Escola E,B 2,3 de Ribeirão e está aberta à participação de todos os interessados a partir dos 12 anos de idade. Os alunos são orientados pelos técnicos de atletismo que observam as suas capacidades e posteriormente os encaminham para as atividades mais adequadas às suas caraterísticas. Também as crianças a partir dos 5 anos podem frequentar o Desporto a Brincar que funciona às 3ª e 6ª, entre as 18,30 e as 19,30, no pavilhão desportivo da escola. É uma oportunidade para as crianças praticarem atividade física e aprenderem diversas modalidades desportivas adequadas à sua faixa etária. Quem estiver interessa-

Escola de Atletismo Todos os dias, das 18h30 às 20h, na Escola EB2,3 de Ribeirão

Desporto a Brincar (para crianças dos 5 aos 11 anos)

Todos os dias das 18h30 às 19h30h, na Escola EB2,3 de Ribeirão.

Inscrições e informações na sede do CCDR

(2ª e 4ª das 18h15 às 19h15; 5ª e 6ª das 18h30 às 19h30; Sáb das 10h às 12h)

do nestas atividades deve dirigir-se à sede do CCDR nas horas de atendimento (ver acima) ou também po-

dem optar por aparecer na escola nas horas da atividade e contatar diretamente com o professor.

Atividades de fitness no ginásio das Piscinas Desde o início de Setembro que recomeçaram várias atividades de fitnes, no ginásio das Piscinas Municipais de Ribeirão, promovidas pelo Clube de Cultura e Desporto de Ri-

beirão. Todas elas se realizam em horário pós-laboral, a partir das 18,30. Às 4ª e 6ª também é possível aproveitar as propostas da hora do almoço. Durante todo o mês de Setembro

quem se inscreve nalguma atividade pode livremente experimentar outras desde que haja disponibilidade. As inscrições realizam-se na sede e também no próprio local das atividades.

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