Viver a Nossa Terra - Outubro 2015

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Ano 26 - Número 284 - 24 de Outubro de 2015 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Imprensa Regional reuniu em Famalicão

Relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano”

Água da torneira em Famalicão é 100% segura

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CCDR aprova contas e renova direção

O Viver a Nossa Terra foi um dos cerca de quarenta jornais oriundos das várias regiões do país que estiveram na Casa das Artes de Famalicão para participarem no I Encontro de Imprensa Regional, com o tema “A Imprensa Regional Hoje: Problemas & Perspetivas”. Organizada por jornais do concelho e pelo município famalicense, com a parceria da Associação Portuguesa de Imprensa, o evento reuniu diversos especialistas da comunicação que, ao longo da jornada, foram desafiados a partilhar com os presentes a sua experiência e opinião relativamente ao tema, mas sobretudo promover a reflexão e o debate das principais questões em torno da imprensa regional na atual conjuntura socioeconómica do país. Para além das mesas redondas, subordinadas aos temas “A imprensa Regional Hoje” e “O Papel das Tecnologias de Informação na Imprensa” o evento ficou marcado com o tributo aos jornais centenários do país. páginas 8 e 9

Entrevista

Filipe Fonseca é o novo Presidente da Direcção da Casa do Povo

“Com vontade de dinamizar e servir o novo clube”

Paulo Figueiredo preside Comissão Administrativa do novo Ribeirão FC página

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M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

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Editorial

Imprensa regional presente(,) com futuro Vila Nova de Famalicão foi palco, no passado dia 17 de outubro, na Casa das Artes, de uma reflexão em torno da imprensa regional, organização conjunta dos jornais do concelho, da Câmara Municipal e da Associação Portuguesa de Imprensa. É público e está generalizado o contexto de dificuldades que assola este tipo de imprensa. Pela sua dimensão, localização, pelos recursos que dispõe e pela transversalidade de uma crise que cedo chegou e com a qual continuamos a ter dificuldade em conviver, a imprensa regional enfrenta desafios constantes que, em muitos casos, tem comprometido a sua sobrevivência. Contudo, prevalecem os testemunhos dos títulos nacionais centenários que teimam em contrariar um discurso fatalista e tristonho e que foram homenageados neste encontro. A cerimónia ocorreu após a sessão de abertura, que contou com as intervenções do Presidente da Câmara, Paulo Cunha, de João Palmeiro, Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa e de Rui Lima, representante dos jornais de Famalicão e depois da projeção multimédia sobre «A Imprensa Periódica Famalicense».

A tónica deste sábado foi a de transformar os desafios em oportunidades. A imprensa regional/local tem o seu espaço, conquistou a sua identidade e tem futuro. O grande desafio hoje é, com a escassez de recursos disponíveis nas redações, sobretudo ao nível humano, este tipo de imprensa conseguir ir “ao fundo da rua”. Fazer o que os media nacionais não conseguem fazer que é dar uma voz de proximidade. A já citada falta de pessoal e a somar à organização de algumas instituições na organização e preparação das notícias emanadas para a comunicação social, tenta as redações a esperarem pela notícia em vez que de irem à procura dela. Urge deixar de esperar que nos contem como foi e procurarmos saber como, onde, quando e porque foi. Os conteúdos dos nossos jornais não se podem reduzir à agenda política que nos circunscreve. Sair «fora da caixa» é um desafio, mas também uma necessidade, como defendeu Vítor Ferreira, ex-diretor online do Público e atual coordenador da redação do Porto do mesmo Jornal. Para este jornalista, a crise que se nos plantou tem três dimensões: Social, Económica (falência do modelo de negócio)

e de Liberdade (também pela falência do dinheiro). Os desafios que hoje se nos colocam são exatamente nestas três linhas. É necessário que entendamos, como diz Carl Sagan, que “no Planeta a extinção será a regra e a sobrevivência a exceção”. Para isso há que ser criativos dentro das próprias redações. Sair da zona de conforto e deixar de ler a crónica da morte anunciada é outra conclusão que podemos tirar deste dia. É necessário que todos tenham consciência da importância que a imprensa Regional e Local tem enquanto contributo para o conceito de Região, além do sentimento paroquial que apela ao bairrismo, como defendeu Fernando Paulouro, membro do Conselho Geral da Universidade da Beira Interior e autor do blogue Notícias do Bloqueio. Este encontro que teve origem numa homenagem a João Casemiro da Silva mostra, como disse Rui Lima, diretor do Cidade Hoje, a capacidade que a imprensa de Famalicão teve em se unir e construir um projeto contribuindo para a afirmação do nosso concelho. A necessidade de uma maior profissionalização das redações, com a

Dra. Marta Cruz Dra. Luísa Tavares

Miguel Maia Diretor do Viver a Nossa Terra capacidade de cativar jovens das universidades de jornalismo é, também, uma necessidade, segundo João Palmeiro. O atual, pelo menos aparente, conflito entre os nativos e os emigrantes tecnológicos, bem como lidar e gerir o problema da escala, foram diagnosticados pelos presentes como um problema corroborado pelos muitos jornais regionais lá representados. São momentos como estes que nos ajudam a pensar para além do nosso estômago, como se este fosse a medida da gastronomia mundial, como ouvi da boca do meu professor António Esteves no banco de uma universidade.

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Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Diária com 5 menus variados Aberto de 2ª a Sábado das 9h00 às 22h00 Sala com 80 lugares Av. da Indústria, 399 - 4760-706 Ribeirão (frente à Cabelauto) Tlm.: 917871975 - email: greits.restaurante@gmail.com

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Av. da Indústria, 399 - 4760-706 Ribeirão Impressão: Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Cláudia Bártolo, Paulo Costa, Deolinda Esmeraldina Diário do Minho, Limitada Sucessora Tlm.: 917 871 975 - email:Silva, greits.restaurante@gmail.com Carneiro, Jorge Paulo Oliveira, Samuel Reis, Pedro Fonseca, Rúben Gomes Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Pedro Oliveira (Atletismo), do CCDR, Viver a Nossa Terra, CARTÃO CLIENTE Sede Conselho Redactorial: José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol). Centro Popular de Música: Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Gestão financeira: Adelino Campos José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Refeição Refeição Refeição Refeição Refeição Publicidade: Filipe Fonseca, Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos Telefone/Fax: +351 252 493 015 Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira Paginação: Pedro Couto e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Director: Miguel Maia

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“O nosso objetivo é que a Casa do Povo de Ribeirão preste um serviço de qualidade à população” Desde agosto passado que a Casa do Povo de Ribeirão tem um novo rosto como presidente, após o lugar ter sido ocupado ao longo de quase duas décadas pela mesma pessoa. O Viver a Nossa Terra esteve à conversa com o atual dirigente, Filipe Fonseca, que revela não só estar a viver um desafio aliciante, como tem em mente que, a curto e a médio prazo, o leque de atividades oferecidas pela Casa do Povo possam aumentar. Viver Nossa Terra Como surgiu o desafio para presidir a Casa do Povo? Filipe Fonseca - Entrei para os órgãos sociais da Casa do Povo de Ribeirão há seis anos atrás, para desempenhar as funções de Presidente do Conselho Fiscal. Sempre fui tendo um envolvimento ativo na associação, nomeadamente ao organizar todo o processo contabilístico e financeiro do Gabinete de Inserção Profissional, daí que tenha surgido o convite por parte do Sr. António Pereira para o substituir na presidência da Casa do Povo. VNT - Um convite prontamente aceite? FF - Um desafio como este tem que ser muito bem ponderado. A vida profissional e familiar não deixa muito tempo disponível para dedicar ao mundo associativo. Contudo, senti que podia acrescentar valor à Casa do Povo de Ribeirão, consegui reunir na minha equipa directiva gente nova e com disponibilidade para trabalharem em prol da Casa do Povo, daí que tenha acabado por aceitar o convite para dirigir a associação. Não foi assim uma reacção imediata, teve que ser muito bem ponderada. VNT - Como é abraçar um desafio que ao longo de quase duas décadas teve um único presidente? FF - O facto de ser presidente da Casa do Povo já por si é um desafio aliciante, por aquilo que irá exigir de mim. Substituir o Sr. Pereira não será fácil, uma vez que esteve 18 anos à frente dos destinos da Casa do Povo de Ribeirão, e deixou uma grande marca, pois transformou por completo

a forma de funcionar desta associação. Se por um lado pensava que não deveria assumir a Direcção, para não correr o risco de ficar tanto tempo a presidente como ele esteve, por outra via aqui um desafio para tentar acrescentar algo novo à Casa do Povo de Ribeirão. VNT - Três meses após a tomada de posse, já se revela uma tarefa difícil, mas compensatória? FF - Creio que os primeiros meses são sempre os mais difíceis. Desde preparar as atividades para o novo ano lectivo, a organizar, juntamente com os meus colegas de direcção, os procedimentos internos para levarmos a cabo os nossos projetos, há muito trabalho a fazer nesta fase inicial. Acredito que depois desta fase de arranque, colocaremos as atividades atuais em velocidade cruzeiro e poderemos depois aumentar o leque de atividades da Casa do Povo de Ribeirão. Este trabalho será compensatório quando virmos aumentar o número de praticantes das atividades desportivas e recreativas na nossa associação, quando virmos o leque de atividades e de pessoas envolvidas com a associação a aumentarem, e virmos que estamos contribuir para o futuro da Casa do Povo de Ribeirão. VNT - Como descreve o reconhecimento, nos últimos anos, do povo de Ribeirão para com a associação? E por parte da autarquia local e concelhia? FF - Infelizmente, passam diariamente na Casa do Povo de Ribeirão muitas pessoas que, por se encontrarem em situação de desemprego, recorrem ao nosso Gabinete de Inserção

Profissional, na procura de ofertas de trabalho e ofertas formativas. Este gabinete já funciona há 6 anos e já mais de um milhar de pessoas passou por este serviço que a Casa do Povo presta. Penso que estas pessoas reconhecem o trabalho da Casa do Povo de Ribeirão, pelo serviço de proximidade que lhes presta, tal como os praticantes das diversas atividades, que reconhecem a mais-valia da existência desta associação. Em termos de autarquia local e concelhia, acredito que merecemos um maior reconhecimento, não só pelo número de pessoas a quem a Casa do Povo presta atualmente um serviço, como pelos seus 78 anos de história. VNT - Falemos das atividades e serviços em curso... FF - A Casa do Povo de Ribeirão é promotora de um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) em parceria com o IEFP, que tem como público-alvo os desempregados das freguesias de Ribeirão, Fradelos, Lousado e Vilarinho das Cambas, e aos quais presta um serviço de proximidade de apresentação de ofertas formativas, ofertas de trabalho, e mesmo alguns esclarecimentos no que diz respeito às diversas situações de desemprego. Neste momento o GIP funciona na Casa do Povo às segundas, quartas e sextas. Além deste Gabinete, a Casa do Povo dispõe de diversas atividades, para adultos e crianças. Temos as danças infantis (MTV Dance) para crianças desde os 4 aos 18 anos, danças de salão para um público a partir dos 6 anos, capoeira e artes marciais (Alex Ryu

Jitsu) para públicos a partir dos 4 anos, e depois atividades mais desportivas como a Zumba e os treinos multifuncionais (Aeróbica e Localizada), a partir dos 14 anos. Além das atividades regulares já apresentados, a Casa do Povo organiza ainda algumas atividades pontuais, de âmbito cultural/ informativo, como por exemplo alguns espetáculos de música ou teatro, ou sessões de esclarecimento e formações de diversos temas de interesse para a comunidade. VNT - A sede reúne todas as condições para o seu exercício? FF - Sim, dispomos de duas salas com excelentes condições para a prática de desporto e atividades recreativas, com balneários, que nos permitem ter duas aulas a decorrer em simultâneo, com cerca de 20 participantes em cada aula. No entanto, há sempre restauros que são necessários fazer, e equipamentos que é necessário substituir, de forma a que as condições se mantenham adequadas às atividades desenvolvidas. VNT - Nº de alunos tem aumentado ou descido? A que se deve? FF - Do ano letivo passado para este tivemos que suprimir algumas das aulas que tínhamos em funcionamento, pela fraca adesão. Mas as atividades que mantivemos para este ano têm tido uma maior procura, estando algumas das turmas já quase lotadas. VNT - E relativamente ao número de sócios... FF - Atualmente temos cerca de 100 sócios, maiori-

tariamente participantes de atividades ou ex-participantes, que muito recentemente deixaram as atividades da Casa do Povo. Dos sócios que não participam em nenhuma atividade, quase todos pertencem ou pertenceram aos órgãos sociais. Não fazemos qualquer angariação de sócios. Queremos que os nossos sócios estejam envolvidos com a Casa do Povo, e usufruam da nossa associação e das nossas instalações. Não faz parte da nossa filosofia ter sócios sem nenhuma ligação à Casa do Povo além da quota anual. Assim, o nosso trabalho para aumentar o número de associados passa por criar condições e atividades que tragam as pessoas à Casa do Povo. Recordo que os sócios têm o direito de participar nas atividades da Casa do Povo e o direito a participar nas assembleias gerais, para decidirem os destinos desta coletividade. O único dever que têm é de pagar a sua quota, ou a mensalidade da modalidade que praticam. VNT - Projetos a curto e a médio prazo... FF - A curto e médio prazo pretendemos aumentar o leque de atividades recreativas e desportivas, disponíveis para a população ribeirense. Temos alguns projetos de melhoramento das infra-estruturas, de maneira a adaptar a Casa do Povo às atividades que implementa atualmente e estamos ainda a avaliar a possibilidade de abrir algumas atividades diferentes daquilo que tem sido o histórico da Casa do Povo, mas que para já não

passam de ideias em estudo. VNT - Quais as fontes financeiras da Casa do Povo? Suficientes? FF - A Casa do Povo de Ribeirão vive essencialmente de receitas próprias geradas pelas suas atividades, uma vez que não tem recebido quaisquer subsídios públicos para o desenvolvimento das suas atividades. Com muito trabalho e com rigor na gestão financeira, é possível levar avante as nossas atividades, mas temos sérias dificuldades em dotar o espaço de condições e equipamentos mais adequados às atividades desenvolvidas, pois os investimentos a realizar são sempre bastante significativos. VNT - Uma mensagem à comunidade ribeirense e aos sócios... FF - Aos sócios cumpre-me pedir-lhes para continuarem a participar nas atividades, e dizer-lhes que a direção está sempre receptiva a ouvir opiniões e sugestões, porque o nosso objetivo é que a Casa do Povo de Ribeirão preste um serviço de qualidade à população. À restante comunidade a mensagem que também lhes podemos transmitir é que a Casa do Povo se encontra disponível para receber sugestões. Algumas das atividades que a Casa do Povo desenvolve ou já desenvolveu surgiram de contactos feitos por pessoas que pretendiam desenvolver uma atividade para a população e procuravam um espaço adequado para o fazer, tendo encontrado na Casa do Povo de Ribeirão a parceria ideal para avançar com os seus projetos.


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CCDR aprova contas e renova direção Sócio Honorário

A assembleia geral do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão reuniu em 12 de outubro e teve como pontos principais da sua agenda a análise das atividades e contas da época 2014-15 e a eleição dos corpos sociais para 2015-17. Coube ao presidente da direção, Manuel Oliveira, referir de forma sucinta as diversas atividades desenvolvidas ao longo do ano, focando aquilo que de mais significativo foi realizado. “Permito-me sublinhar o esforço contínuo, e repetido mensalmente, pela melhoria do nosso jornal procurando implementar rubricas de interesse para os leitores; a concretização da Gala dos 25 Anos do Viver a Nossa Terra que representou um momento alto de afirmação do jornal e do clube; o elevado número de alunos atingido pela Escola de Música, o que reflete o interesse das famílias nesta proposta do CCDR e o profissionalismo dos professores; as Audições de final de período, momentos altos de observação pública do aproveitamento dos alunos; as diversas atuações públicas do Grupo de Cavaquinhos que confirmam o acerto e aceitação desta atividade na comunidade; os diversos títulos individuais e coletivos dos nossos atletas, apesar das dificuldades financeiras e de treino; a elevada frequência das atividades de fitness, no ginásio das Piscinas Municipais, onde se procuram oferecer sempre novas modalidades de acordo com os interesses dos sócios; o honroso título de vice-campeã da Marcha de Ribeirão, nas Festas Antoninas concelhias, continuando um ciclo de participações muito relevantes e inovadoras; e a participação do CCDR, de forma muito ativa, quer nas Festas da Vila de Ribeirão, quer na Feira do Associativismo em V. N. de Famalicão,

com exposição de um stand demonstrativo das diversas atividades do clube, com atuações musicais e dinamizações de caráter desportivo.” Referindo-se de forma específica ao relatório de contas, constatou “a forma rigorosa como o clube vai sendo gerido que se reflete na forma empenhada como se tem procurado assegurar alguns patrocínios quer autárquicos quer empresariais e no esforço por continuamente procurar diversificar o mercado publicitário embora com grandes dificuldades. Todos os compromissos estão a ser devidamente cumpridos e o passivo bancário caminha rapidamente para o seu final.” E concluiu a sua intervenção reafirmando que “foi mais um ano de atividades intenso e profícuo. Todos se empenharam na medida das suas disponibilidades e na forma como vivem e sentem a importância da vida em comunidade, na certeza de que esta é uma forma de realização pessoal e cívica. A equipa diretiva, que agora termina o seu mandato, sente que cumpriu com empenho, com dinamismo e com elevado espírito cívico este legado de dois anos

à frente desta associação que representa sem dúvida uma mais-valia para a Vila de Ribeirão e para o concelho de Vila Nova de Famalicão.” Após alguns esclarecimentos prestados pelo tesoureiro Adelino Campos, as contas foram aprovadas tendo sido destacado e louvado o esforço da direção por manter as contas do clube saudáveis, sem qualquer tipo de derrapagem, de forma que toda a atividade possa decorrer com normalidade e sem sobressaltos.

Direção com caras novas

A eleição dos corpos sociais para as épocas 2015-2017, que aconteceu de seguida, apresentou como novidade alterações de algumas funções relevantes nomeadamente com o assumir de funções da nova vice-presidente adjunta Ivone Lima e da secretária Mariana Silva, bem como a entrada de vários jovens que podem conferir ao elenco diretivo novas potencialidades ao nível do dinamismo cultural e desportivo, a saber, Joana Batista, João Amorim, João Teixeira, Adélia Costa e Sérgio Costa.

Ponto alto desta assembleia geral foi sem dúvida a atribuição do título de Sócio Honorário ao Professor José Araújo Couto, “dada a relevância do serviço associativo prestado em prol do CCDR, nomeadamente na construção da identidade e afirmação da Associação desde a sua fundação, pela sua destacada atuação enquanto Sócio Fundador, Presidente da Direção e Diretor do Jornal Viver a Nossa Terra e pela empenhada colaboração nas demais atividades da Associação.” A nota justificativa desta proposta apresentada pela direção destaca ainda que “a personalidade discreta do Professor José Araújo Couto, mas de uma atuação sempre presente, profissional e assertiva contribuiu para o brilho da nossa associação nos mais diversos campos. O vanguardismo da sua atuação, quer no campo desportivo, quer cultural fez-nos chegar a lugares cimeiros nos pódios sociais.” Toda a assembleia se regozijou com este significativo ato de justiça aplaudindo com entusiasmo.

Órgãos Sociais do CCDR Assembleia Geral

Presidente: Libório Silva; 1ª Secretária: Esmeraldina Carneiro; 2º Secretário: Álvaro Santos

Direção

Presidente: Manuel Oliveira; Vice-Presidente Adjunto: Ivone Lima; Vice-Presidente para o Departamento Cultural: Miguel Maia (diretor do Viver a Nossa Terra); Vice-Presidente para o Departamento Desportivo: Pedro Oliveira; Secretária: Mariana Silva; Tesoureiro: Adelino Campos; Vogais: Cátia Sá (diretora da Escola de Música), Teresa Oliveira (Responsável técnica do ginásio das Piscinas), António Couto, Pedro Couto, Florinda Silva, Áureo Pinto, Ana Isabel Oliveira, Marco Sá, Carlos Paiva, Sérgio Silva, Sérgio Costa, João Teixeira, João Amorim, Joana Batista, Adélia Fernanda Costa.

Conselho Fiscal

Presidente: José Manuel Campos; Vogal: Jorge Ferrer; Vogal: Francisco Oliveira


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Notícias da Junta

Assembleia de Freguesia analisa trabalho da Junta A Assembleia de Freguesia de Ribeirão reuniu no dia 2 de outubro, contando com a presença de todos os elementos das duas bancadas partidárias, coligação PSD/CDS e PS. As informações do Presidente da Junta sobre a atividade desenvolvida ao longo do último trimestre, bem como a apreciação e votação de uma Proposta de Alteração à Postura de Trânsito eram os pontos essenciais a ter em consideração. No balanço que fez da atividade da Junta de Freguesia, o presidente Adelino Oliveira salientou o evento “Viver Ribeirão” que serviu de mote às comemorações do 29º Aniversário da Vila de Ribeirão, destacando a crescente qualidade do programa que contou com a colaboração empenhada de grande parte das associações ribeirenses e de várias entidades, empresas e muitos anónimos. O nível dos espetáculos apresentados, o elevado número de pessoas que diariamente acorriam ao recinto, a ordem e dignidade com que todos aqueles dias decorreram foram pontos altos que a todos encheram de orgulho. “Estamos cientes que este é um momento de festa e unidade dos ribeirenses que queremos continuar a manter e melhorar no futuro dentro das disponibilidades da autarquia e da generosidade de todos os intervenientes.” De seguida salientou a ação da Junta de freguesia relativamente a várias obras e outras intervenções, nomeadamente a repavimentação da Rua Vinte e Cinco de Abril, com a respetiva drenagem de águas pluviais, bem como a Rua Ribeira de Silva que foi também alvo de recuperação e drenagem nas valetas, colmatando assim os nefastos efeitos ocorridos no período das chuvas e cujas inundações causavam grandes transtornos e preocupações para todos; o início as obras de requalificação das Ruas Camilo Castelo Branco e Dr. José Leite dos Santos. Relativa-

mente a estas ruas a Junta de Freguesia está a diligenciar junto da EDP-Gás no sentido de que seja instalado a rede de gás natural naquelas duas vias aproveitando as obras que a Câmara está a iniciar. Para o efeito foi enviado àquela entidade um abaixo-assinado dos confrontantes a solicitar esta instalação. Também as diversas escolas foram alvo de pequenas reparações, bem como prosseguiu a limpeza e manutenção das bermas, jardins e cemitério. Finalmente referiu a participação de toda a equipa autárquica na organização do evento Fátima Sénior 2015, um momento sempre apreciado pelos mais velhos e que em Ribeirão tem sempre grande adesão à semelhança do que acontece em todo o concelho. Da participação dos deputados há que salientar a intervenção de António Almeida que fez um breve mas pertinente balanço ao início do ano letivo 2015/16, que, segundo a sua opinião, arrancou claramente melhor do que nos anos anteriores; afirmou que este facto se ficou a dever ao “Programa Aproximar” (municipalização do ensino), que, fundamentado numa política de proximidade, fez com que tudo corresse melhor, devido à conjugação de esforços: colocação atempada dos professores, (responsabilidade do Ministério da Educação) e admissão de muitos e necessários Técnicos Operacionais, (responsabilidade da Câmara Municipal), o que contribuiu para que tudo fosse decorrendo com a tranquilidade indispensável. E concluiu a sua intervenção dizendo que “a frase ‘Eu gosto de crescer aqui (V. N. Famalicão)’ continua a ser, felizmente e cada vez mais, uma realidade.” Por sua vez, Eduardo Araújo apresentou duas situações: uma relacionada com a passadeira junto ao Complexo Habitacional de Bragadela que, embora sabendo que não é responsabilidade da Junta, mas sim

das EP – Estradas de Portugal, em sua opinião deveria estar melhor sinalizada e com lombinhas brancas, alguns metros antes, prevenindo possíveis atropelamentos; a outra é a necessidade de um abrigo na paragem de autocarro junto ao edifício Prediave. Nas duas situações pede à Junta que, uma vez mais, intervenha, pressionando os serviços respectivos. Convidado a responder a estas intervenções, o Presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, aproveitou para manifestar a sua concordância com António Almeida, uma vez que, a exemplo dos anos anteriores, é seu costume, nesta época, informar-se junto do Agrupamento, e fazer o ponto da situação, tendo ficado agradado pela forma como este ano o processo está a decorrer. No que se refere às questões de Eduardo Araújo, o presidente informou que, relativamente ao abrigo, até ao momento só foram atribuídos dois abrigos, colocados em Ferreiros e Junto ao C H Bragadela, este continua a ser pedido como urgente, mas, até ao momento, sem resultado; no outro ponto, passadeiras, também não irá descansar no sentido de melhorar a segurança da população. A alteração à Postura de Trânsito constava de uma proposta de colocação de sinal de stop nas R. Carlos Fernandes, saída para a R. das Presas e Rua, e na R. Serpa Pinto, saída para a R. São Cristóvão, que foi aprovada por unanimidade. Finalmente o cidadão José Soares, presente entre o público assistente, solicitou a análise da Junta relativamente à rua que dá acesso à sua moradia em Aldeia Nova e que na sua opinião deveria ter dois sentidos já que o impede de circular e manobrar o seu veículo pesado. O Presidente prometeu avaliar, embora reconheça dificuldade na solução do problema a contento de todos os moradores daquela rua.

Recolha de Lixo: coloque o lixo só 2 horas antes de passar o camião. O ambiente agradece!

Obras na Vila A requalificação das Ruas Canos da Rua e Escolas da Portela está a decorrer a bom ritmo e as Ruas Camilo Castelo Branco e Dr. José Leite dos Santos vão ver agora iniciadas as tão desejadas obras de pavimentação. Finalmente as pessoas

estão a ver resolvidos os problemas que diariamente defrontavam ao circular naquelas vias, provenientes da degradação do piso que, devido ao significativo aumento de trânsito e aos anos, já se encontravam em muito mau estado. Diariamente ouvimos as

preocupações das pessoas e sentimos uma enorme vontade de poder ajudar, resolvendo todas estas penosas situações. Hoje, o sentimento é de alívio e satisfação por uma vez mais se terem reunido esforços e trabalhar em prol de todos os ribeirenses.

Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão


6 Pelo Concelho

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Famalicão desce dívida e garante eficiência A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão reforçou em 2014 a tendência decrescente da sua dívida, fixando-se no final do ano passado nos 33,3 milhões de euros, contra os 36,6 milhões de 2013. Significa isto que em apenas um ano a autarquia liderada por Paulo Cunha conseguiu abater mais 3,3 milhões de euros ao montante da dívida total, o que equivale a uma redução percentual de 9,2%. Entre 2009 e 2014 o município baixou a dívida em 28%, menos 12,9 milhões de euros. Esta é apenas uma das variáveis que contribui para o posicionamento de Vila Nova de Famalicão como um município financeiramente eficiente, tendo sido mesmo durante o exercício de 2014 o mais eficiente entre os grandes municípios do Minho (com mais de 100 mil habitantes). Em termos nacionais, Vila Nova de Famalicão ocupa o 7.º lugar do Ranking Global de Exercício entre os municípios de grande dimensão. Os números foram revelados, recentemente, com a publicação do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2014, uma edição da Ordem dos Contabilistas Certificados, que resulta de um trabalho de investigação de académicos

da Universidade do Minho, do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade sobre a situação económica e financeira das contas dos municípios em 2014. O documento tem o apoio do Tribunal de Contas. Para este Ranking Global do Exercício – uma novidade do Anuário Financeiro - os investigadores compararam o desempenho dos municípios atendendo à ação financeira em 2014, tendo adotado indicadores resultantes fundamentalmente da atividade desenvolvida no ano económico em apreço, expurgando-se os indicadores que carregam dados financeiros acumulados. O prazo médio de pagamentos aos fornecedores, que no caso de Famalicão era no final de 2014 de 22 dias, o grau de execução da receita cobrada, o grau de afetação da receita efetiva à diminuição da dívida total, foram alguns dos indicadores tidos em conta para a elaboração do ranking. A análise dos investigadores revela também novamente Vila Nova de Famalicão como a única autarquia do Minho a figurar no ranking dos 50 municípios do país com maior independência financeira, ocupando o 38º lugar entre as 308 câ-

maras do país. A independência financeira é considerada nos casos em que as receitas próprias representam, pelo menos, 50% das totais. Com uma autonomia de 63%, mais 5% que em 2013, Vila Nova de Famalicão conseguiu durante o exercício de gestão de 2014 um dos seus melhores resultados de sempre a este nível. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, recebeu “com agrado” os resultados do relatório, porque “refletem uma gestão responsável e rigorosa da autarquia”. “Os vários índices analisados e os rankings elaborados, mostram um município em grande forma, com dinâmica, saúde financeira e iniciativa”, acrescenta o edil. No mesmo trabalho, pode ver-se Vila Nova de Famalicão como um dos municípios portugueses que apresenta maior soma de investimentos com transferências de capital (16.º do ranking nacional), maior volume de subsídios e transferências totais compromissadas (26.º do ranking nacional) e um maior volume de amortizações de empréstimos (16.º do ranking nacional). Em termos de valores absolutos, Vila Nova de Famalicão é mesmo o 11.º município do país com maiores resultados económicos.

Candidaturas às bolsas de estudo decorrem até 15 de novembro Já decorre o período de candidaturas para a atribuição de bolsas de estudo a alunos do concelho que frequentam o ensino superior durante o ano letivo 2015/2016. Até ao dia 15 de Novembro, todos os jovens famalicenses que frequentam a universidade, oriundos de famílias com baixos rendimentos – famílias que apresentam um rendimento per capita inferior a 60% do salário mínimo nacional – podem candidatar-se aos apoios. O Regulamento para a atribuição de Bolsas de Estudo encontra-se disponível no portal da juventude, através do seguinte endereço www.juventudefamalicao.org/ _ bolsas _ de _ estudo _ _ regulamento _ de _ apoio. Para

mais informações os jovens devem contatar a Casa da Juventude através do e-mail: casadajuventude@vilanovadefamalicao.org Refira-se que no ano passado, a autarquia beneficiou 265 jovens famalicenses, num investimento municipal de 160 mil euros. Na altura, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, destacou que “este é um setor onde queremos apostar decisivamente, porque sabemos das necessidades de muitas famílias famalicenses, no acesso e frequência do ensino superior”, realçando ainda que “não queremos que nenhum famalicense deixe de estudar e desista dos seus sonhos por falta de apoio”.

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Água da torneira em Famalicão é 100 por cento segura

Os famalicenses podem confiar 100 por cento na água que bebem da torneira. Isso mesmo demonstra o relatório anual sobre o "Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano", divulgado recentemente pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), que coloca Vila Nova de Famalicão no topo dos concelhos do país com água 100 por cento segura. Em toda a região

Norte, apenas onze concelhos são colocados neste patamar. Analisando o quadro da evolução da percentagem da água segura verifica-se que desde 2010, que o concelho famalicense vinha mantendo a qualidade da sua água acima dos 99 por cento, atingindo em 2014, os 100 por cento. Para o presidente da Câmara Municipal “os números são positivos, mas não

nos surpreendem. É para isto que trabalhamos e os famalicenses sabem da qualidade da água que bebem”. De resto, desde há vários anos que os vereadores do executivo municipal bebem água da torneira, durante as reuniões ordinárias. De acordo com o relatório, a qualidade da água da torneira mantém-se elevada em todo o país, com níveis próximos da perfeição, nos 98,4%.

Câmara paga seguro e inscrições de 2500 jovens atletas na AF Braga A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai apoiar cerca de 2500 jovens atletas, oriundos de 33 clubes do concelho, através do pagamento relativo aos seguros e às inscrições nos escalões de formação na AF Braga, correspondentes à época 2014-2015. A medida foi aprovada recentemente em reunião do executivo municipal e envolve um investimento de cerca de 24 mil euros.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a concretização desta medida representa “mais um grande investimento na juventude famalicense e na democratização da atividade desportiva, no concelho”. E acrescenta: “Tendo em conta que o futebol é provavelmente o maior impulsionador pela prática desportiva dos jovens, a Câmara Municipal tem vindo a assumir os cus-

tos federativos relativos às inscrições e seguros dos jovens atletas, incrementando assim a prática desta modalidade”. Trata-se de mais uma iniciativa de apoio e promoção do desporto entre os mais jovens do concelho, a que se junta outras, como por exemplo, a forte aposta na implementação de equipamentos desportivos para as crianças e jovens do concelho.

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24 de Outubro de 2015

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8 Sociedade

24 de Outubro de 2015

I Encontro de Imprensa Regional Cerca de quarenta jornais oriundos das várias regiões do país estiveram, no passado sábado, na Casa das Artes de Famalicão para participarem no I Encontro de Imprensa Regional, com o tema “A Imprensa Regional Hoje: Problemas & Perspetivas”. Organizada por jornais do concelho e pelo município famalicense, com a parceria da Associação Portuguesa de Imprensa, o evento reuniu diversos especialistas da comunicação que, ao longo da jornada, foram desafiados a partilhar com os presentes a sua experiência e opinião relativamente ao tema, mas sobretudo promover a reflexão e o debate das principais questões em torno da imprensa regional na atual conjuntura socioeconómica do país. Para além das mesas redondas, subordinadas aos temas “A imprensa Regional Hoje” e “O Papel das Tecnologias de Informação na Imprensa” o evento ficou marcado com o tributo aos jornais centenários do país.

Paulo Ferreira, Diretor de Conteúdos Informativos do Porto Canal

“A imprensa local e regional sempre foi o parente pobre das políticas públicas de comunicação”

Viver a Nossa Terra - A imprensa de proximidade perde leitores e anunciantes. A que se deve, a seu ver, esta realidade? A uma multiplicidade de fatores. De entre eles, o problema político é o mais sério: a imprensa local e regional sempre foi – e continua a ser – o parente pobre das políticas públicas de comunicação. Quase todas as decisões (ou melhor: as não-decisões) que sobre a imprensa regional foram sendo tomadas revelam uma tragédia em vários atos. Cito de memória um emblemático exemplo: num dos encontros anuais da imprensa regional, o então ministro Marques Mendes alegrava-se com o “salutar amadorismo” (sic) que proliferava na dita cuja. As consequências desta tontaria estão à vista, não estão? VNT - É possível reinventar a imprensa regional para fugir a este “fado”? É, se alguém com tino na decisão e paixão na ação fizer três coisas: estudar a fundo o problema, discutir com os atores, todos os atores, as causas e consequências do que está para trás e, de seguida, carregar no botão “delete” e começar de novo. VNT - Como gerir a informação em formato digital sem “matar” o jornal impresso? Fazendo o que está nos livro: rapidez e arrojo no digital; profundidade no jornal. O ADN da impressa regional abre aqui um mundo de oportunidades. Tristemente, estão quase todas por explorar. É só mais uma tragédia.

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VNT - São suficientes os apoios do Estado no Incentivo à Leitura? Peço desculpa pela provocação: para que serviram todos os apoios dados pelo Estado à imprensa regional (atenção: estamos a falar de muitos milhões de euros)? Para sustentar a quantidade esquecendo a qualidade. De entre todos, o porte-pago foi, de longe, o mais estúpido. Não me atrevo a dizer que, de supetão, o Estado deve acabar com todos os subsídios à imprensa regional. Mas que os deve repensar profundamente, lá isso deve. Não é difícil: basta ver o que se faz nos países onde a imprensa regional é o que deve ser.

VNT - Vê vantagens/desvantagens da colaboração e/ou agregação de órgãos regionais? Só vejo vantagens. Esse movimento é imparável. Levantam-se problemas? Sim, levantam, designadamente de regulação e de concentração da propriedade. Por mim, anseio que cheguem esses problemas. Serão dores de crescimento. VNT - Os leitores são, cada vez mais, também “jornalistas”, por via das novas tecnologias. Que perigos? Os perigos de sempre: se os jornalistas e os jornais seguirem o cardápio onde constam os seus deveres (e direitos) mais básicos, saberão destrinçar a essência da aparência. Se não souberem, continuarão, alegremente, a contribuir para a degradação do seu estatuto e da construção de comunidades informadas, essa pequena coisa que faz toda a diferença em países crescidinhos. VNT - Há tempo e recursos para a imprensa regional ir além do “serviço de agenda”? A imprensa regional, a que hoje temos, sabe “ir além do serviço de agenda”? A imprensa regional, a que hoje temos, deseja mesmo “ir além do serviço de agenda”? Hummm… VNT - É nossa missão informar, mas também educar. Como o fazer quando, por exemplo, se assiste há “tabloidização”, ao jornalismo feito de sensacionalismo, com muito “sangue e lágrimas”? Discordo. Educar é verbo para se usar nas escolas e em casa. A missão do jornalista é mesmo informar. O patrão e a direção decidem: jornalismo de referência (digamos assim) ou tabloide? O leitor escolhe. Esta regra, por muito que custa a muitos, é inelástica. Olhemos para o panorama nacional: o jornalismo de referência não é o jornalismo de preferência. Por que será? Porque o leitor é parvo? Excomunguemos, já, o verbo educar!


Sociedade 9

24 de Outubro de 2015

João Palmeiro, Presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API)

“Só vejo vantagem na cooperação e colaboração entre órgãos regionais” VNT - A imprensa de proximidade perde leitores e anunciantes. A que se deve, a seu ver, esta realidade? Há inexistência de estratégia de renovação e captação de novos assinantes (os atuais na generalidade do país estão a ficar idosos) no que diz respeito aos leitores e quanto aos anunciantes há necessidade de compreender que os novos modelos de anúncios passam por uma espécie de parceria e não apenas por uma simples venda de espaço, como no passado, e claro mais assinantes significa mais leitores e mais pequenos anúncios se as plataformas digitais utilizadas forem próprias para este fim. VNT - É possível reinventar a imprensa regional para fugir a este “fado”? Sim é possível, mais, é um dever porque a Imprensa Regional Portuguesa é um património imaterial cultural e a reinvenção é simples e andamos a anuncia-la desde 2008 através do programa Repensar a Imprensa VNT - Como gerir a informação em formato digital sem “matar” o jornal impresso? O jornal impresso é sobretudo espaço, um espaço de papel impresso. A informação digital é sobretudo tempo, é como uma emissão de rádio, são pois produtos diferentes garantidos pela seriedade de um título. São produtos com destinatários diferentes, mas com conteúdos semelhantes que se complementam entre si, não é preciso matar um para manter o outro vivo, seria como deitar fora a água do banho com o bebé lá dentro. VNT - São suficientes os apoios do Estado no Incentivo à Leitura? O incentivo à leitura, como tal, não

deve ser em apanágio da Imprensa Regional como aliás o pagamento do transporte de jornais e revistas para os Açores e Madeira demonstra. Do ponto de vista estritamente do negócio, um apoio às famílias que permitisse descontar no IRS o preço da aquisição das assinaturas dos jornais e revistas e mesmo no IRC das empresas para os trabalhadores e colaboradores, seria certamente mais eficaz e permitiria aos editores desenvolverem os seus próprios planos e modelos de venda de assinaturas e gestão de Bases de Dados de assinantes. No mundo digital vale mais uma base de dados bem gerida e bem explorada do que qualquer apoio para a difusão dos conteúdos. Quanto à dimensão dos apoios eles dependem mais das negociações das tarifas dos CTT e outros correios do que propriamente do volume para esses apoios inscrito no Orçamento do Estado. E isto é cada vez mais importante depois da liberalização da atividade postal em Portugal VNT - Vê vantagens/desvantagens da colaboração e/ou agregação de órgãos regionais? Só vejo vantagem na cooperação e colaboração entre órgãos regionais. A competitividade e a concorrência neste campo fica muito esbatida pela qualidade dos conteúdos e uma boa definição do estatuto editorial, aliás todos os projetos de apoio às empresas, seja do Estado português seja da UE, estimulam a cooperação e projetos que ajudem a ganhar dimensão sem que as empresas percam a sua identidade e autonomia do título e jornal que edita. O exemplo desta entrevista parece-me muito encorajador para os jornais de Vila Nova de Famalicão.

António M. C. Silva

VNT - Os leitores são, cada vez mais, também “jornalistas”, por via das novas tecnologias. Que perigos? Portugal é um dos países da Europa e talvez do mundo mais protegido em relação à degradação da qualidade da informação e da substituição dos atos jornalísticos para atos pessoais de informação, pelo que no imediato os perigos de criar uma confusão entre o que é editado e o que é meramente difundido não existe se todos cumprirmos a nossa parte na responsabilidade do dever de informar inserido no direito de ser informado. Nalguns países europeus editores de jornais e revistas sofreram já, por terem acreditado na miragem de reduzir custos nas suas redações através da substituição de jornalistas por cidadãos/escritores; os custos de reposição da qualidade e profissionalismo do jornalismo foram altíssimos. VNT - Há tempo e recursos para a imprensa regional ir além do “serviço de agenda”? Os recursos são escassos e o tempo é limitado e é por isso que eu estou tão certo que só cooperando e colaborando os jornais regionais possam ir além da simples agenda. Em Coimbra o Grupo Media Centro é um interessante modelo dessa cooperação. Posso dar um exemplo: o distrito de Braga elegeu recentemente 19 deputados à Assembleia da Republica, se cada um dos jornais de Famalicão quiser acompanhar o trabalho parlamentar desses deputados não tem modo de o fazer, mas todos os jornais em conjunto podem ter um representante para acompanhar os trabalhos parlamentares (não tem de ser a tempo inteiro) e assim cumprir a importante promessa aos leitores de os informar sobre a proximidade mesmo quando essa proximidade se encontra em Lisboa

e para que não hajam duvidas, não estou a dizer para publicarem noticias iguais cada jornal eleger os temas sobre os quais quer escreve-lo e faze-lo com base na informação recolhida pelo correspondente. VNT - É nossa missão informar, mas também educar. Como o fazer quando, por exemplo, se assiste há “tabloidização”, ao jornalismo feito de sensacionalismo, com muito “sangue e lágrimas”? Uma das características da diversidade e do pluralismo do Media é a de que o Estatuto Editorial é a única promessa que traduz a forma como a notícia é transmitida (dentro naturalmente da legalidade constitucional e do cumprimento dos princípios de defesa e proteção das pessoas e do seu direito a se defenderem). Academicamente não custa discutir as preocupações sobre tabloidização, mas sobre o ponto de vista empresarial cabe a cada empresa escolher a cor, o formato, o modelo e o conteúdo com que quer cumprir o seu Estatuto Editorial. Os leitores são os únicos jogadores da qualidade de um jornal, não em sentido abstrato ou académico, mas no sentido concreto do que lhes foi proposto.

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24 de Outubro de 2015

Centro Social Paroquial

Festival de Outono foi um sucesso

O passado dia 10 de Outubro marcou a história do Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) com a realização do Festival de Outono. Uma iniciativa, aberta a toda a comunidade e que teve como objetivo concretizar o sonho dos utentes da Casa Santa Maria que desde o início do Verão levaram por diante a “Onda Festivaleira” com presença em diversos concertos. Este festival “em casa” permitiu, sobretudo, a presença de todos os utentes, o que não foi sempre possível em concertos fora da instituição. Ora, o desafio foi lançado aos Minhotos Marotos e o sonho concretizado. Um sucesso graças ao trabalho e esforço de todos os que trabalham no CSPR, com um envolvimento de todas as respostas sociais, mas também graças aos próprios utentes das diferentes respostas sociais que se emprenharam na divulgação do evento e na venda de rifas, pelas ruas de Ribeirão e zonas limítrofes. Uma causa que convenceu a comunidade ao responder afirmativamente à angariação de verbas. E assim foi possível o Festival de Outono, que

contou com a presença da Coudelaria Quinta da Oliveira, do Caramelo e da Famosa, um pónei e uma égua, respetivamente, que fizeram as delícias dos mais jovens. Também Sandro Marques, dançarino finalista e vencedor do programa Pequenos Gigantes (TVI) se associou à festa. Certos de que o festival foi um verdadeiro sucesso, a organização aproveita para agradecer publicamente a todos quantos tornaram este evento possível. Ao corpo de colaboradores e utentes do CSPR por permitirem “efetivar os pilares da nossa política de qualidade, nomeadamente, “Trabalhamos porque gostamos do que fazemos, para clientes exigentes, com produtos e serviços de excelência”.” Os agradecimentos estendem-se à Camara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a todas as empresas pelo contributo dado, nomeadamente à Famaconcret, Euroel, Gintáqua, NOS Trofa, Sucatas Real, Estudio Sá, Tien 21, Publiduplo, Adalma Carnes, Talho Campo da Feira, Talho do Pedro, Sagitário Café, A Super 2000, Costas e Oliveira, Carnes Carneiro, Eletricista Costa Sá, KasaLinda, Pada-

ria Lusiada, Padaria Pedro Santos, Ortiga Mar e Seguros Sá Carneiro. Ao Agrupamento 1374 da Vila de Ribeirão pela colaboração quer na divulgação do evento quer na cedência de material de apoio à logística do evento. Em suma: “A todos quantos participaram neste evento, que não ficaram indiferentes à nossa causa, enfrentaram a adversidade das condições climatéricas e, assim, ajudaram a concretizar o sonho dos nossos utentes! Um especial obrigado a todas as famílias que compareceram e deram uma preciosa ajuda acompanhando os nossos utentes ao longo do Festival”. Assumindo-se, desde logo, como mais uma das ações de sensibilização e promoção da igualdade de oportunidades e de construção de uma comunidade socialmente mais responsável e inclusiva, o Festival de Outono “deixou-nos a certeza de que juntos marcamos a diferença e conseguimos concretizar a nossa missão “Educar e apoiar ao longo da vida” para que, no futuro, a nossa visão fique cada vez mais alcançável “ser uma Instituição de referência na qualidade da educação e do apoio social”, remata a organização.

Porque Terceira Idade rima com felicidade

No Lar Santa Ana, o mês de outubro está a correr com momentos únicos e felizes. Por acreditarem que, como em qualquer outra fase do crescimento e maturação humana, na velhice continua a ser verdadeiramente importante “explorar, conhecer e aprender”, aquela valência do CSPR levou a cabo este mês um conjunto de iniciativas. E a aventura começou logo no primeiro dia do mês, com a celebração do Dia do Idoso, uma data assinalada anualmente na tentativa de “sensibilizar toda a comunidade institucional para as particularidades desta população”. Logo pela manhã, reminiscências musicais em forma de rapsódia trazidas pelos utentes

do Centro de Dia. Cantigas como “Arregaça pum-pum”, “Roseira Enxertada” e “Ó ferreiro guarda a filha” acenderam o rastilho de recordações das lavadeiras, dos trabalhos no campo e dos cantares à desgarrada e foram reproduzidas em uníssono por todos os presentes. Seguiu-se o almoço, um momento de regalo para os sentidos, de confraternização e um espaço de reflexão e oração por todos os idosos do Mundo. O dia culminou com recordações captadas por flashes, numa apresentação fotográfica a relatar algumas vivências do ano corrente. Dias depois, a 7 de outubro, Dia Nacional dos Castelos, os utentes em-

barcaram numa “viagem no tempo”. E porque nunca é tarde para sabermos um pouco mais da nossa História, o destino foi Guimarães, em particular uma visita ao Castelo de Guimarães, onde todos os recantos do Paço dos Duques de Bragança foram explorados. De volta ao século XXI, a visita terminou com um almoço dos tempos modernos, numa superfície comercial. Um dia marcado pela curiosidade e a boa disposição. Ainda neste mês, a valência prevê dedicar um momento aos mais novos, “despertando a imaginação e o sonho, num “cantinho” de leitura em que os miúdos poderão aprender com a bagagem dos graúdos”.

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Ribeirão 11

24 de Outubro de 2015

Feira de Outono na escola

Agrupamento de Escolas de Ribeirão

Diretora aposta no trabalho colaborativo

A Escola Básica n.º1/ JI de Ribeirão (Centro Escolar) organiza no próximo dia 22 de outubro, entre as 10h e as 18h, a sua primeira Feira de Outono. A atividade, cuja angariação de receitas reverte para a concretização de futuras atividades e projetos, conta com o apoio dos Pais e Encarregados de Edu-

cação e da Associação de Pais de Ribeirão. A Feira está aberta a toda a comunidade, e tem como objetivos: desenvolver a socialização, proporcionar momentos de partilha e acima de tudo sensibilizar a comunidade para a participação nas atividades da escola com a comunidade envolvente.

No próximo dia 6 de novembro, pelas 21 horas, na escola sede tem lugar a cerimónia de Entrega de

Prémios aos alunos que integram o Quadro de Valor e Excelência do ano de 2014/2015.

Quadro de Valor e Excelência A diretora do Agrupamento de Escola de Ribeirão, Elsa Carneiro, está a receber formação no âmbito do programa “Líderes Inovadores” que é promovido pelo Ministério da Educação, em parceria com a Microsoft. Trata-se de um projeto destinado apenas a diretores de escola e tem como principal objetivo a apresentação de um plano de melhoria a implementar na escola. A formação decorrerá ao longo de um ano e

é acompanhado por um empresário. Neste sentido, a diretora, preocupada com os resultados escolares na disciplina de Matemática e, em conjunto com os docentes desta disciplina, está a implementar o projeto “APS-Alunos Promotores de Sucesso”, que pretende motivar os alunos para o estudo da Matemática e fomentar o trabalho colaborativo entre pares. Um projeto que pretende assumir-se como um

agente de mobilização de competências Matemáticas nos alunos e catalisador de conhecimentos entre pares promovendo o sucesso à disciplina de Matemática. Assim, no passado dia 28 de setembro, o agrupamento recebeu a visita do empresário Rui Pedro Oliveira, da empresa “Imaginew”, que se deslocou à escola com o objetivo de conhecer as suas instalações, as suas valências e avaliar a capacidade de liderança de Elsa Carneiro.

Para além de ter conversado com os alunos, permitindo estimular o seu espírito empreendedor, o empresário assistiu a uma aula de Matemática onde estava a decorrer o referido projeto “Alunos Promotores de Sucesso”(APS), mostrando o seu agrado pelo desempenho e interesse dos alunos. Uma visita acompanhada pelo Vereador da Educação, Leonel Rocha e por vários representantes da Comunidade Educativa.

Agrupamento de Escolas de Ribeirão 2014/2015

Convite Quadro de valor e excelência Convidamos toda a comunidade educativa do nosso Agrupamento para assistir à cerimónia de entrega de prémios aos alunos do quadro de valor e excelência, a realizar no próximo dia 06 de novembro, pelas 21 horas, na escola sede. Agradecemos a vossa presença A diretora Elsa Carneiro

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24 de Outubro de 2015

Juventudes Partidárias: curriculum ou cadastro?

Catarina Machado

Muito se fala, e principalmente se critica, a atividade das juventudes partidárias, muitas vezes sustendo-se em ideias pré concebidas que não correspondem à realidade, pelo menos, na sua essência. Estas Juventudes surgem após o regime Salazarista no âmbito do PREC – Período Revolucionário Em Curso, partindo como organizações capazes de sensibilizar os partidos políticos para as necessidades da era mais jovem. À medida que os anos vão passando, e se vão renovando as gerações, a base motivacional destes jovens vai-se expandindo cada vez mais, tornando-se mais capaz e ambiciosa. Acredito que muito mais do que contribuírem para a definição programática do partido pelo qual se

filiam, se tratam de estruturas que promovem a consciência cívica e a participação política dos jovens, formando uma classe política responsável, informada e empenhada na realização do bem comum. Apesar de todo o negativismo que nos dias de hoje permeia a política, sou da opinião de que as estruturas jovens têm um papel fundamental na luta contra tal facto, comprovando-se isso com os registos nacionais que indicam que o índice de jovens interessados nestas organizações tem vindo a aumentar. Vivendo-se numa geração com tanta (in) formação, as Juventudes Partidárias têm vindo a revelar-se cada vez mais ricas intelectualmente e com capacidades acrescidas para inte-

excelência’14

Estruturas que promovem a consciência cívica e a participação política dos jovens, formando uma classe política responsável

grarem quadros políticos. Já lá vão os tempos em que as “Jotas” apenas serviam para fazer o papel que os líderes dos partidos queriam que fizessem. Já lá vão os tempos, em que estes jovens apenas serviam para abanar bandeiras ou servir finos em comícios eleitorais. São estruturas com jovens cada vez mais questionadores, independentes e com capacidade de argumentação passível de ser tido em conta nas decisões

de caráter político e social, nomeadamente no que respeita às gerações mais jovens e não só. A sua existência representa esperança e instrumentos de reflexão e renovação de quadros políticos, que diga-se, se arrastam durante anos e anos como intocáveis, facto esse que contribui para a descredibilização da classe política. Tendo uns a ambição de aí fazerem o seu percurso profissional, outros nem por isso, todos (ou quase todos) se motivam com a pré-disposição para a participação cívica. Poder-se-á afirmar convictamente de que todos os que se aliam a estas estruturas veem de boa-fé? Não, claro que não. Mas como em todas as organizações ou áreas há gente séria e gente menos séria, não sendo

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a política uma exceção. No entanto, não será de todo justo colocar como rótulo nestes jovens de “carreiristas”, “boys” ou “filhinhos dos papás”, pois muitos são aqueles que acreditam que podem fazer a diferença pelos outros, tendo uma visão alargadamente altruísta. Assim sendo, a intervenção política e cívica no contexto atual é deveras importante para não deixar a juventude desanimada e desamparada, criando nestes a esperança de que todos façam ou não parte dos órgãos eleitos - podem dar o seu contributo podendo fazer a diferença. Colocando o título numa balança, acredito que integrar uma Juventude Partidária é merecedor de se fazer curriculum, e de todo não se fazer cadastro.


Opinião 13

24 de Outubro de 2015

Um Governo ilegítimo

Jorge Paulo Oliveira

Sinceramente, não vejo no atual momento político qualquer combate ideológico entre a direita e a esquerda. Vejo é uma batalha pela democracia, pela legitimidade e pela responsabilidade contra a fraude, o “assalto ao poder” e um “golpe de Estado”. Independentemente de ter ou não maioria absoluta, quem venceu as eleições deve governar, quem as perdeu deve assumir o seu lugar na oposição. É assim em democracia. Foi sempre assim na história da democracia portuguesa. A ausência de maiorias absolutas nunca impediu soluções de governabilidade para o país. Assente neste princípio democrático tomaram posse os governos minoritários de Mário Soares (1976), de Cavaco Silva (1985) de António Guterres (1995 e 1999) e de José Sócrates (2009).

Assente neste mesmo princípio, em 1985, Mário Soares, então Presidente da Republica, rejeitou dar posse a um Governo maioritário constituído por PS/ PRD, com o apoio parlamentar do PCP, em alternativa ao governo minoritário de Cavaco Silva, que vencera as eleições. Vale a pena também recordar que em, 1996, Jorge Sampaio segurou um governo minoritário de Carlos César no governo dos Açores, rejeitando um governo do PSD/CDS com maioria parlamentar na Assembleia Regional. Nunca esteve em causa a possibilidade da existência de um governo de coligação de esquerda. Se PS, BE ou PCP, algum deles tivesse ganho as eleições, teria toda a legitimidade para formar um governo minoritário ou coligar-se com outros para obter um

Independentemente de ter ou não maioria absoluta, quem venceu as eleições deve governar, quem as perdeu deve assumir o seu lugar na oposição. É assim em democracia.

apoio parlamentar maioritário. Nada disso aconteceu no passado dia 4 de outubro. Apesar disso o maior derrotado quer liderar o futuro governo saído destas eleições. Muitos dirão que existem vários exemplos de que assim acontece em outros países. É verdade. Mas estamos perante processos eleitorais e tradições constitucionais que divergem

do nosso. A Dinamarca, o Luxemburgo ou a Noruega, alguns dos exemplos referenciados, são monarquias constitucionais, muito diferentes do regime semipresidencialista português. Outros dirão que a Constituição da República Portuguesa o permite. Também é verdade. Mas o que se questiona não é a legitimidade jurídica para a formação de um governo de coligação de esquerda, mesmo naqueles casos em que nenhum dos partidos haja vencido as eleições. O que se questiona, ou melhor se afirma, é a inexistência de legitimidade politica, de legitimidade democrática para tanto. As eleições legislativas são para a maioria dos portugueses uma decisão sobre candidatos a Primeiro-Ministro. Se por si só isto não fosse suficiente

Ser grato a quem o merece

Maurício Sá Couto

Não há duvidas que nutrimos pela vila de Ribeirão nossa querida terra natal um carinho especial, inapagável até. Embora há muitos anos residindo em Braga e entregando-me de alma e coração a todo o meio envolvente social e religioso da paróquia de S. José de S. Lázaro, desta cidade, com a colaboração indispensável e preciosa da nossa esposa Margarida Maria, nunca esquecemos as nossas raízes. O nosso pensamento aloja-se nesta linda e progressiva terra à beira do rio Ave plantada. Os que nos conhecem, e felizmente ainda são em número razoável, ainda hoje quando nos encontram referem o nosso estabelecimento comercial no lugar do “Cunha”. Reza a historia, se não estamos equivocados, que fomos os primeiros a instalar uma livraria de artigos escolares e, não só, em Ribeirão. Isso o demonstram muitos jovens agora já casados, e talvez avós, que quando dialogam connosco, nos dizem que foi no nosso estabelecimento que compraram os livros e os diversos materiais escolares para o efeito. Temos conversado variadíssimas vezes com o nosso amigo ribeirense também, radicado nesta cidade e nesta paróquia, Prof. Arnaldo

Azevedo, que nos lembra episódios quando presidia a então Telescola, iniciando-a nas escolas da Portela e passando para o salão paroquial, onde a encerrou por motivos da implantação do ciclo preparatório nesta vila, e que como outros professores do ensino primário nos davam a primazia de adquirir todo o material no nosso estabelecimento. Isto só para dizer que não se tratava de um simples quiosque que era alargado também a artigos de eletrodomésticos, e inclusive chegamos a ter um posto de correios onde além das cartas normais fazíamos os respetivos registos e fomos dos primeiros a instalar uma máquina de jogos no concelho. Este reparo é apenas só para “aclarar”, e longe nós criticar o que classificam dessa forma. O nosso passado foi de constante envolvimento nas diversas instituições ribeirenses desenvolvendo também um papel relevante na Comunicação Social a nível cultural, religioso e desportivo, o que nos valeu por diversas vezes ser envolvido por manifestações de muita simpatia e amizade pelas gentes de Ribeirão e dos seus responsáveis o que eternamente gravamos em todo o nosso ser. Presentemente mais distante dessas colaborações, o nosso ADN é

sempre o mesmo: ter Ribeirão no coração. Esta conversa vem a propósito das referências a nós e à nossa esposa Margarida Maria, do ilustre ribeirense, Dr. Leonel Rocha, que tem sido uma estrela cintilante a brilhar não só em Ribeirão, mas no concelho onde ocupa o destacado cargo de vereador camarário da Cultura e Desporto. Sentimo-nos na obrigação de lhe agradecer tudo o que disse neste jornal sobre nós e da nossa esposa. Estas palavras vindas de um grande educador da nossa juventude demonstradas em varias áreas, inclusive no escutismo, onde em pouco tempo atraiu centenas de jovens de ambos os sexos, o que o torna o maior agrupamento do país e cuja atividade se tem desdobrado em várias organizações que, além da pedagogia de Fé e dos valores que forma as suas vidas, tem sido duma utilidade a toda a prova para o engrandecimento do meio onde se encontra. Resumindo: Não se trata de uma “moeda de troca”, longe de nós tal pensar, mas parafraseando o pensamento de uma das grandes colunas da igreja católica – Stº Agostinho – “a gratidão é a memória do coração”. Creio que este pensamento diz tudo da origem deste texto.

para aferir da falta de legitimidade democrática de um governo liderado pelo PS, apoiado pelo BE e PCP, sempre se diria que nunca estes partidos anunciaram a intenção de se coligarem antes de ir a votos, nem nunca falaram dessa possibilidade pós-eleitoral. Antes pelo contrário sempre a afastaram em absoluto. É bom que tenhamos também presente que nas eleições do passado dia 4 de outubro, em circunstância alguma, aos portugueses foi perguntado se queriam o País governado pela esquerda ou pela direita. Neste contexto, um governo do PS, será sempre um governo ilegítimo. Só o ódio dos partidos de esquerda à Coligação PSD/ CDS-PP, claramente superior ao amor por Portugal, pode explicar tamanhos intuitos usurpatórios.

Na morte de Joaquim Moreira de Moura Adormeceu na paz do Senhor, no passado dia 23 de junho, o senhor Joaquim Moreira de Moura, residente em S. Cristóvão do Muro. Há longos anos casado com a minha irmã Maria Leonia Sá Couto, 'Lili', era pai da Dra Palmira Manuela, educadora de infância, Dra Maria Teresa, genro do Domingos e avô da médica Maria João. Embora residente extra-muros de Ribeirão, estava diversas vezes presente com a sua esposa nos acontecimentos mais relevantes da freguesia, alguns dos quais ligados ao Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão nas suas festas de aniversário e era assinante do jornal Viver a Nossa Terra. São palavras comuns, mas merece destaque a sua dedicação à terra que o viu nascer onde entre outros cargos exerceu o de Presidente da Junta. Resta-nos como familiar e amigo deixar um abraço de tristeza e saudade à sua esposa Lili e restantes ente queridos. Finalmente agradecer a todos de que qualquer modo manifestaram a sua dor e pesar e também de solidariedade cristã, entre os quais muitos ribeirenses. Parafraseando S. Paulo, a vida permanece em Deus para além da morte e o senhor Moura, como familiarmente era tratado, já está a gozar das delícias celestiais. MSC


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Opinião 15

24 de Outubro de 2015

A política está viva

Nuno Sá

Evidentemente, não posso deixar de contribuir para a grande discussão pública do momento: que Governo para Portugal? Até porque este assunto permite-me começar por felicitar os eleitos para a Assembleia da República, bem como agradecer a todas e todos os que, de uma forma ou de outra, comigo se relacionaram e me apoiaram nestes quase onze anos de exercício do mandato de Deputado que terminei ao não ser eleito nas últimas legislativas. Foi uma honra ter tido a possibilidade de servir publicamente o meu País durante três legislaturas em que dei o máximo e fiz sempre o meu melhor. Obrigado Portugal. O Povo votou e claramente disse: não queremos mais do mesmo. Ou seja, os portugueses criaram um cenário parlamentar em

que há todo um novo jogo de forças e de equilíbrios partidários que rompem totalmente com lógicas tradicionais de governação ou de mera alternância. As eleições legislativas são para eleger os 230 deputados. O PSD é o grupo parlamentar com mais Deputados. António Costa e o PS não atingiram os seus objetivos eleitorais, sendo para mim absolutamente surpreendente (por muitas razões e factos) este resultado. A coligação de direita perdeu a maioria. PS, BE e CDU juntos têm a maioria absoluta dos Deputados. O Primeiro-ministro e o Governo não são eleitos, antes dependendo do Presidente da República e do Parlamento. Ninguém ganha eleições para o Governo porque este faz-se votar e ganha-se na votação da Assembleia da República.

Façam-se todas as discussões, equacionemse todas as possibilidades e assumam-se as decisões. O que espero são as soluções que colocam acima de tudo o bem e o interesse comum de Portugal e dos portugueses.

As coligações partidárias podem acontecer antes ou depois de eleições (relembro que em 2011 PSD e CDS concorreram separados e só depois das eleições se coligaram). Os Deputados e os partidos políticos são livres e autónomos nas suas decisões e tomadas de posição (recordo que o CDS era contra o Tratado Maastricht e con-

tra o euro!...), cabendo depois aos eleitores a critica e o julgamento das mesmas nos atos eleitorais. Assim, parece-me óbvio que, de acordo com o nosso sistema constitucional e político, é possível e legitimo a existência de um Governo apoiado pela atual maioria absoluta dos Deputados do PS, BE e CDU. Também é verdade que já houve governos de maioria relativa do PS com Guterres e Sócrates. A grande diferença é que nesses governos não existia uma alternativa parlamentar maior, designadamente juntando PSD, CDS, BE e CDU para formarem governo. Hoje há uma alternativa de esquerda que pode estar disponível para governar em conjunto e que tem mais Deputados do que a coligação de direita. Contudo, não podemos ficar apenas pelo plano ju-

rídico e teórico. Politicamente falando, podemos e devemos questionar as virtualidades, solidez, coerência e vitalidade de uma coligação parlamentar ou de Governo entre PS, BE e CDU. Isso é opinião e debate democrático. Também podemos ter mais ou menos confiança de que uma coligação de esquerda seja capaz de resistir ao longo de quatro anos, mas aí trata-se apenas de tentar adivinhar, de fazer futurologia. Estará bem presente na memória de cada um de nós a célebre crise do irrevogável Paulo Portas! Assim, a política está viva. Façam-se todas as discussões, equacionem-se todas as possibilidades e assumam-se as decisões. O que espero são as soluções que colocam acima de tudo o bem e o interesse comum de Portugal e dos portugueses.

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16 Desporto

24 de Outubro de 2015

Paulo Figueiredo preside Comissão Administrativa do novo Ribeirão FC

“Com vontade de dinamizar e servir o novo clube” Paulo Figueiredo, 36 anos, é o atual presidente da Comissão Administrativa do Ribeirão futebol Clube. Depois da desistência do GD Ribeirão, este jovem ribeirense juntou-se a alguns conterrâneos e iniciou um novo clube de futebol na Vila de Ribeirão, com o lema “Uma nova história, um novo rumo”. Um trabalho que tem sido árduo, visto que o novo clube foi constituído em 14 de Agosto e duas semanas depois já a bola rolava no Passal com a equipa a ser formada, essencialmente com jovens atletas da freguesia. O jornal Viver a Nossa Terra não podia deixar de acompanhar a criação deste clube de futebol, numa freguesia habituada à ribalta do futebol nacional e que agora vê tudo a começar do zero e vê no grupo de trabalho uma esperança para o futuro do futebol ribeirense. Paulo Figueiredo, rosto de uma equipa diretiva jovem, referiu-nos que o Ribeirão FC surgiu para não deixar acabar o futebol sénior em Ribeirão. E que o grande impulso deste grupo foram três sócios do GDR que não quiseram que o futebol terminasse na vila. A eles juntaram-se, e tem-se juntado, um grupo de pessoas da freguesia com vontade de dinamizar e servir o novo clube. O presidente aprovei-

tou ainda para realçar que o futebol em Ribeirão move muita gente e que seria triste ver uma Vila como esta cheio de jovens jogadores, a não competir nos campeonatos de futebol, referindo que o nome de Ribeirão é respeitado em todo o lado que tem ido e que só demonstra que aquilo que moveu esta direção, faz todo o sentido, porque Ribeirão é Ribeirão, seja que nome tiver, e onde a equipa for será tida em conta como uma das maiores equipas do campeonato pela massa humana que arrasta atrás de si. No que diz respeito ao plantel e à sua constituição e formação, Paulo Figueiredo diz que não foi igualmente um processo fácil, mas pede a compreensão de todos os adeptos e associados, pois trata-se de um plantel jovem, com muitos elementos naturais da Vila de Ribeirão e que podem representar o clube da sua terra, o que é um motivo de orgulho e de motivação dos jogadores. Aproveita ainda para pedir à equipa que faça um bom campeonato, que mostrem garra, raça, confiança e prazer de vestir a camisola do Ribeirão FC, referindo que a subida de divisão não está na mente dos responsáveis, mas sim criar bases sólidas para no futuro isso ser possível. Confessa, ainda, que quer criar uma mística própria do clube que já se

viu no passado em Ribeirão. É de realçar ainda para o facto de toda a equipa técnica ser oriunda de Ribeirão, orientada pelo Gabriel Moreira que foi atleta do GDR, e que tem nas mãos um plantel de jovens da terra e que muitos deles já não competem há um ou mais anos e que vai demorar a ganharem o ritmo. Mas Paulo Figueiredo acredita que a equipa pode fazer coisas bonitas neste campeonato, apesar de saber que contra o Ribeirão as outras formações tudo farão para nos levar de vencida, pois o nome Ribeirão é tido como uma

das mais fortes ao nível da AF Braga, mas que acredita no valor do seu plantel, sabendo que eles terão de dar mais que os seus adversários para os vencer. Como apelo final Paulo Figueiredo apela a todos os simpatizantes do Ribeirão que apoiem a equipa, pois “precisamos de todos para sermos casa vez mais fortes”, pois não é um grupo sozinho de pessoas que fará a história do clube, mas sim a sua massa adepta, e os seus patrocinadores, onde dirige a todos desde já o agradecimento por apoiarem o Ribeirão FC. Ruben Gomes

Departamento de Formação GD Ribeirão

Época 2015- 2016 com novidades O Departamento de Formação do G.D. Ribeirão iniciou a nova época desportiva no passado dia 31 de Agosto com várias novidades. Na época 20152016, o G.D. Ribeirão estará representado apenas com equipas de futebol de 7, e a “nova casa” será o Estádio do Passal onde as

equipas vão treinar e jogar durante toda a época. Assim, o G.D. Ribeirão será representado nos campeonatos da A.F. Braga com duas equipas de Infantis, duas equipas de Benjamins e uma equipa de Traquinas. Os mais novos, o escalão de sub-7 irão disputar encontros e torneios

na Associação Portuguesa de Escolas de Futebol (APEF). Os campeonatos terão início já no próximo sábado, dia 24 de Outubro e a estreia no Estádio do Passal será feita pelo escalão de Infantis que receberá o Operário F.C. (série H) às 9H30 e o F.C. Famali-

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cão (série J) pelas 11H00. As equipas de Benjamins estreiam-se fora de casa. A equipa que vai disputar a série H vai jogar em São Cosme com a equipa local pelas 11H00 enquanto a equipa do GDR da série I vai disputar a 1ª Jornada com o F.C. Famalicão pelas 11H30.

CCDR Desporto Cultura


Publireportagem 17

24 de Outubro de 2015

Restaurante «Manjar Quentinho»

Com a gerência de Miguel Pereira, o Restaurante Manjar Quentinho, junto à estação de Mindelo, faz as delícias dos apreciadores da boa cozinha portuguesa desde 1994, data de fundação, na altura pela sua mãe, Maria Emília. O nome do espaço surge na sequência de um outro estabelecimento que já

tinho, que se distingue da concorrência, não só pela qualidade dos produtos, mas também pelo bem-receber e o bem-servir. Com uma capacidade para uma centena de pessoas, distribuídos por três salas, o restaurante conta com uma equipa de cinco pessoas que diariamente e em sintonia laboram em prol

rondar os quinze euros. O Manjar do Quentinho está aberto todos os dias, exceto à quarta-feira à noite, e aos domingos. Excepcionalmente aos domingos e na Primavera/Verão estão abertos ao almoço. Miguel Pereira revela que o sucesso da “casa” deve-se a um conjunto de factores, desde o grande apoio

Arte do Bem Servir

Miguel Pereira, Gerente do Manjar Quentinho tinham, na praia de Mindelo, o Quentinho. Sendo só necessário acrescentar o nome Manjar para a sintonia ficar perfeita. Comida tradicional portuguesa, é uma garantia no Restaurante Manjar Quen-

do melhor serviço junto do seu cliente que, dependendo do consumo e opção de refeição, também encontra no Manjar Quentinho a melhor relação qualidade-preço, com preços de almoço a rondar os oito euros, e o jantar a

da família inclusive da sua mãe, também ela chefe de cozinha, mas também derivado da formação adquirida ao longo dos anos, vindo ele próprio da Escola de Hotelaria de Santa Maria da Feira.

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18 Desporto

24 de Outubro de 2015

Feira das Sopas em Fradelos Ribeirão FC com início escuteiros do Agrupamento 1161 de prometedor, mas aos poucos SantaOsLeocádia - Fradelos vão realizar, no próximo dia 14 de Novembro, a 3ª Feira das a perder fulgor Sopas "Ou Sim, Ou Sopas", no Salão PaO Ribeirão FC começou da melhor forma a sua temporada oficial, ao deslocar-se ao terreno do Operário FC, e a levar de vencida o seu adversário já nos minutos finais, e depois de estar a perder grande parte do jogo, mesmo sendo a melhor equipa em campo, mas no final a sorte sorriu aos ribeirenses, que empataram por Cândido na conversão de uma grande penalidade e já nos descontos na sequência de um lance de bola parada pelo capitão Buba, a dar o triunfo ao Ribeirão, no primeiro jogo do campeonato, por duas bolas a uma. Uma vitória que trouxe grande ânimo à massa adepta ribeirense presente em grande número. No dia 3 de Outubro o Ribeirão recebeu em Lousado, e não no Passal, devido ao tratamento que efetuado ao relvado do estádio, a formação dos Sandinenses, em jogo a contar para a 1ª Eliminatória da Taça da AF Braga, e a formação forasteira levou a melhor sobre o conjunto ribeirense que revelou alguma intranquilidade e nunca se conseguiu encontrar no jogo e sentiu por isso dificuldades em bater-se com o seu adversário, uma equipa mais madura e experimentada, e que levou de vencida o Ribeirão por duas bolas a uma. Com este resultado seguiu em frente o Sandinenses na Taça, ao passo que os ribeirenses ficaram pelo caminho. Uma semana depois, a

11 de Outubro, disputou-se a 2ª jornada, com o Ribeirão a deslocar-se a Delães, e apesar de jogar num terreno "pelado", a equipa ribeirense esteve bem melhor que na partida anterior e foi quem dominou o jogo, mas a equipa da casa num futebol típico de regional com pontapé para frente foi mais feliz, apesar de ao intervalo se manter o nulo, na segunda parte o Delães adiantou-se no marcador de grande penalidade, e poucos minutos volvidos o Ribeirão igualou a partida igualmente de grande penalidade por Buba, com o avançar do jogo e o cansaço dos ribeirenses a equipa da casa foi mais feliz e sentenciou a partida em dois contra-ataques e fez o três a um a seu favor e ditou assim a primeira derrota do campeonato do Ribeirão, para desânimo da grande massa adepta ribeirense. Uma derrota nada merecida, mas se houve jogos com azar este foi com certeza um desses encontros. Na 3ª jornada, disputada no passado domingo, a 18 de Outubro, o Ribeirão jogou novamente fora de portas, e foi ao vizinho Gondifelos e num magnifico relvado, disputou-se um bom jogo de futebol, onde o Ribeirão apesar de ter entrado mal na partida, conseguiu ser feliz e adiantar-se no marcador por Ricardinho, contudo os da casa, mais aguerridos, e mais batalhadores, foram em busca do prejuízo, e chegaram à igualdade num lance com

culpas pra defensiva ribeirense, e depois à vantagem mínima antes do intervalo com um lance individual do atleta do Gondifelos que passou por vários jogadores ribeirenses e depois a bater o guardião do Ribeirão, e fazia assim o resultado ao intervalo de dois a um favorável aos locais. No segundo tempo o Ribeirão podia ter chegado à igualdade, mas Buba desperdiçou uma grande penalidade, e foi o desnorte da equipa, que não se encontrou mais no jogo e os da casa foram aumentando a vantagem, primeiro por três a um, depois quatro a um na cobrança de um penalti e o Ribeirão apenas conseguiu reduzir a diferença, apontando o segundo golo, mesmo sobre o apito final. Uma derrota que deixou tristes os adeptos ribeirenses, que ocorreram em massa a apoiar o Ribeirão, e que depois de verem a equipa na frente do marcador pensaram que seria possível arrecadar mais uma vitória fora de portas, mas tal não foi possível, sendo que a derrota foi pesada com números exagerados, mas o ditado diz-nos, que quem não marca sofre e aconteceu isso ao Ribeirão. O próximo encontro está agendado para o dia 25 de Outubro no Estádio do Passal, frente ao vizinho Lousado, e é esperada uma grande moldura humana, para ver jogar duas equipas vizinhas, e porque é o primeiro jogo em casa do Ribeirão, depois de três jornadas a jogar fora de portas.

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roquial, às 20h. Promover o convívio entre todos os amigos e simpatizantes do agrupamento, bem como entre todos aqueles que apreciam sopas e os que gostam de passar uma noite de Novembro em boa companhia é o objetivo desta iniciativa. Com animação garantida pelo grupo "Sons e Cantares do Ave" e um grupo de Varaponenses Medievais, com direito a Zumba e dança do ventre, nada faltará para alegrar todos os presentes. A entrada tem um custo de 2,50 € e reverte inteiramente para os Escuteiros. Os participantes poderão provar as 10 sopas diferentes que irão estar à disposição - e repetir as vezes que desejar. Para quem quiser completar a refeição, haverá um bar com vários petiscos e bebidas, com preços muito convidativos.

ARIAN com novo horário alargado A Instituição de Solidariedade Social ARIAN – Vida tem um novo horário, mais alargado, de forma a melhor responder à comunidade. Assim, a loja social estará aberta todas as terças-feiras das 14h00 às 17h00. Um serviço que procura dar resposta e apoiar aqueles que mais

dificuldade têm, apoiando as famílias para que tenham qualidade de vida e conforto, através da entrega de vestuário, calçado, utensílios para a casa, têxteis, entre outros. O atendimento social será realizado às quartas-feiras, das 9h00 às 12h00 e às quintas-feiras das 14h00 às

17h00. Nestes dias ocorrerão os acompanhamentos individuais às famílias, bem como as avaliações de novas inscrições. Para além disto, nestes dias serão ainda realizadas atividades e ateliers temáticos (ex. costura criativa), nos quais estão todos convidados a participar.

Associação da Graxa

Peditório para a iluminação da igreja e fogo de Natal Os peditórios para a iluminação da igreja de Ribeirão e fogo de Natal já começaram. Estão agendados três peditórios, tendo o primeiro já iniciado no cor-

rente mês. Em Novembro e Dezembro têm lugar os restantes. O prémio do sorteio é uma máquina de café e, será sorteada pelos quatro últimos algarismos da lota-

ria do Ano Novo. A Associação da Graxa aproveita já para agradecer a colaboração da equipas que participam no peditório e a contribuição dos Ribeirenses.

Aulas de yoga para crianças No próximo dia 3 de novembro, a Associação da Graxa, promove, gratuitamente, na sua sede (escola da Portela), duas aulas

experimentais. A primeira aula é às 17h e destina-se a crianças entre os 3 e 6 anos. Mais tarde, pelas 17h45, é a vez das crianças com idades

Germano Gonçalves Germano Gonçalves, filho de Delfim Carvalho Gonçalves e Elvira Idalina Araújo Pinheiro, de Ferreiros, concluiu o curso de Gestão de Marketing, no ISMAI. Viver a Nossa Terra deseja-lhe os maiores sucessos pessoais e profissionais.

entre os 7 e os 12 anos experimentarem o yoga. Para mais informação contactar a professora Paula Ferreira (Telemóvel 934587676).


Sociedade 19

24 de Outubro de 2015

Help - Psoríase A psoríase é uma doença crónica inflamatória que afeta igualmente homens e mulheres, com uma incidência de 2% a nível mundial. É uma das doenças diagnosticadas há mais tempo na história, sendo conhecida até aproximadamente 1841 como uma forma de “lepra”. O seu aparecimento não é previsível, assumindo normalmente um pico aos 20 anos e novamente entre os 50 e os 60 anos de idade. Esta patologia manifesta-se na pele e/ou nas articulações. As lesões cutâneas afetam a superfície corporal com extensão variável, através da formação de “manchas escamadas e inchaço”. Verifica-se a descamação contínua da pele lesada, com períodos de remissão e de exacerbação.

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A etiologia (origem) desta doença não é bem definida, embora sejam reconhecidos fatores genéticos na suscetibilidade a desenvolver. A desregulação do sistema imunitário desempenha igualmente um fator

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É importante o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Escreva para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas.

Ana Cláudia Bártolo

preponderante no surgimento e manutenção da psoríase. Assim, estes torna-se os principais fatores mediadores deste quadro clínico. Investigações mostram ainda que os aspetos psicológicos e o stress podem contribuir para exacerbação e/ou reaparecimento da sintomatologia. O relato dos doentes alerta para esse facto ao ser reconhecida uma progressão das lesões mediante episódios de vida stressantes.

É também possível constatar na avaliação desta população clínica sentimentos de inadequação e isolamento, face à aparência física resultante da doença. Os doentes com psoríase são ainda, nos dias de hoje, estigmatizados e alvo de preconceito em diferentes contextos sociais. Criam-se modelos de normalidade e quem foge ao padrão estabelecido é, muitas vezes, rejeitado e ignorados os seus atributos.

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Necrologia João Lúcio dos Santos Duarte, viúvo de Albertina Silva Peres Duarte, residente na Rua de Bragadela faleceu em 12-102015 com 74 anos de idade. Filomena Gonzaga Dias de Araújo, viúva de Manuel de Azevedo Oliveira, residente na Rua de Bragadela faleceu em 11-

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Bombeiros V. da Trofa: 252400700 Bombeiros V. de Famalicão: 252301112/252301115 Bombeiros V. Famalicenses: 252322055/252322555 Hospital de Famalicão: 252311611/252311917 Serviço de Emergência em Ribeirão (Cruz Vermelha Portuguesa): 252491266 Hospital da Trofa: 252409100 Centro de Saúde de Famalicão: 252314160/252311677 Segurança Social: 252301230/252301233 (Acção Social) GNR de Famalicão: 252501360 GNR da Trofa: 252418509 CTT de Ribeirão: 252417234 Junta de Freguesia de Ribeirão: 252493582 Junta de Freguesia de Fradelos: 252458590 Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão: 252403890 Centro Social Paroquial de Ribeirão: 252490490 GD Ribeirão: 252493877(bar)/252493385 (Futebol) Câmara Municipal de Famalicão: 252320900 2ª Repartição de Finanças: 252323919 Pároco de Ribeirão: 252491618 Pároco de Fradelos: 252458339 Pároco de Lousado: 252491717 Pároco de Vilarinho: 252322662 Piscinas de Ribeirão: 252411509 Jornal Cidade Hoje: 252301780 Jornal de Famalicão: 252323330 Jornal Opinião Pública: 252308140 Farmácia de Ribeirão: 252416482 Farmácia Padrão (Trofa): 252416141 Farmácia Trofense: 252412543 Farmácia Barreto (Bougado): 252412321 Farmácia Marques (Lousado): 252493142 Farmácia Marques (Fradelos): 252458440 Farmácia Nova (Trofa): 252419262 SOS Ambiente: 800212021

10-2015 com 93 anos de idade. Manuel Rodrigues da Silva, casado com Maria da Conceição Alves da Silva, residente na Rua Monte da Azenha faleceu em 28-09-2015 com 83 anos de idade. Manuel Joaquim da Silva Costa, divorciado, residente na

Rua Manuel António Azevedo Carneiro faleceu em 23-09-2015 com 66 anos de idade. Maria da Conceição Gomes Pinto Carvalho, casada com Francisco de Oliveira Carvalho, residente na Rua das Alminhas faleceu em 22-09-2015 com 81 anos de idade.

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Todos os dias das 18h30 às 19h30h, na Escola EB2,3 de Ribeirão.

Inscrições e informações na sede do CCDR

(2ª e 4ª das 18h15 às 19h15; 5ª e 6ª das 18h30 às 19h30; Sáb das 10h às 12h)


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