Viver a Nossa Terra - Outubro 2014

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Ano 25 - Número 273 - 24 de Outubro de 2014 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Primeiro Ministro inaugura espaço Famalicão Made In e visita Salsa em Ribeirão

Passos Coelho elogia empreendedorismo do concelho

Centenário da Primeira Guerra assinalado em Ribeirão

página

7

Mais cultura, mais vida

Entrevista a Álvaro Santos, Director da Casa das Artes de Famalicão páginas

4,5

Governo garante solução para a EN14 página

PS de Ribeirão faz balanço de actividade página

GD Ribeirão segue em frente na Taça página

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Centro Escolar de Ribeirão

Associação de Pais apresenta plano de actividades página

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publicidade

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2 Ribeirão

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Assembleia Geral do CCDR

Observador

Era necessário?

Há alguns anos, neste espaço, escreviamos sobre a necessidade de abrir uma rua que ligasse a zona do Cerco às piscinas, ao Centro Escolar e à EB 2,3. O enorme fluxo de pessoas para esses equipamentos justificava a urgência em construir uma nova estrada. Curta, mas muito necessária. A Junta e a Câmara tomaram as diligências necessárias para que tal obra nascesse e, quando aconteceu, os benefícios foram óbvios. Actualmente a rua é utilizada diariamente por centenas de pessoas por ser um caminho directo para o centro da Vila. Alunos, professores, pais, transportes de crianças já para não falar na população em geral

que por ali passa. Nos últimos tempos a vegetação nos campos que ladeiam a Rua das Piscinas cresceu de forma descontrolada. A autarquia optou por construir muros de ambos os lados para tornar mas agradável a utilização da via. Uma intervenção muito necessária. No entanto, observamos que, durante duas semanas, a rua esteve totalmente vedada à circulação automóvel ao longo do dia para a realização desses trabalhos, provocando um enorme transtorno aos seus utilizadores. A indicação estava apenas na entrada da rua o que empurrava as pessoas pela Rua Dr. José Leite dos Santos, que tem um acesso muito di-

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fícil à Av. Rio Veirão. Observador questiona se havia necessidade de a rua estar fechada durante tanto tempo ou se não teria havido, com um pequeno esforço, uma forma de não causar tantos problemas, por exemplo mantendo o trânsito alternado numa via, ou fechando apenas quando absolutamente exigido por razões de segurança. Lembramos que a estrada tem passeios e largura suficiente para a realização de trabalhos em paralelo com a circulação de carros numa via. E se agora, por cada muro que se construa, se comecem a fechar as estradas?  Apoio escolar do 1º ao 9º ano  Explicações do 1º ao 12º ano

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Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Director: Miguel Maia

No passado dia 6 de outubro reuniram-se os sócios do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão em Assembleia Geral Ordinária para apresentação dos Relatórios de Atividades e Contas referentes ao ano de atividades de 2013/14 e para a Apresentação aos sócios dos Planos de Atividades e Contas para o ano de 2014/15. Os sócios tiveram oportunidade, sobre a Presidência do Sr. Libório Silva, de ficar a par da vida do clube,

quer ao nível das atividades quer das contas. A regularidade das atividades desta associação, quer ao nível desportivo, quer da escola de música, quer de âmbito cultural mais amplo, foi um aspeto fortemente salientado. A vitalidade do CCDR faz-se notar, como refletem os relatórios e os planos apresentados, ao nível das atividades diárias levadas a cabo, quer ao nível das pontuais que igualmente enriquecem o CCDR e a vida dos ribei-

renses, como as noites de conversas partilhas e a participação nas Marchas Antoninas. O equilíbrio nas contas do clube foi outro aspeto muito positivo que foi assinalado. A Assembleia terminou com a aprovação dos documentos apresentados, pela unanimidade dos seus sócios, e pela felicitação à atual direção pelo trabalho exercido, com votos de incentivo para o que de futuro está previsto.

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Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Catarina Cruz, Cláudia Bártolo, Paulo Costa, Deolinda Silva, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pereira, Jorge Paulo Oliveira, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Conselho Redactorial: Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira (Atletismo), Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol). José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Gestão financeira: Adelino Campos Publicidade: Filipe Fonseca, Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos Paginação: Pedro Couto Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”


Ribeirão 3

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Primeiro-ministro visita empresa ribeirense e elogia empreendedorismo do concelho

Passos Coelho inaugura “Famalicão Made In” O Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esteve, na passada segunda-feira, em Famalicão no âmbito do projeto “Famalicão Made In”. O governante, acompanhado pelo Presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, e por Adelino Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão, iniciou o périplo em Ribeirão, com uma visita à empresa Salsa, inaugurando de seguida, no centro da cidade de Famalicão o gabinete de apoio ao empreendedor – denominado Espaço Made In - que estará ao dispor de todos os habitantes do concelho. A vinda do político a Famalicão deveu-se sobretudo à iniciativa empreendedora do concelho, “Famalicão Made In”, que pretende associar a marca a um município bom para viver e investir. Nessa linha de pensamento, o autarca Paulo Cunha, destacando a forte presença de Famalicão na área industrial, refere-se a “um concelho com marca e que marca”. Uma opinião partilhada com o chefe de Governo que não deixou de tecer elogios à veia empreendedora do concelho. No dia em que o presidente da Câmara Municipal Paulo Cunha completou um ano de mandato à frente dos destinos do município, o primeiro-ministro apontou Famalicão como um exemplo para o país. “Esperaríamos que muitos outros concelhos de país pudessem ter a pujança de investimento e a produtividade que se sente e se mede em Vila Nova de Famalicão”, afirmou sublinhando que “este inconformismo que o município mostra ter com a situação atual e a aposta que faz no empreendedorismo e nos empresários mais jovens é realmente algo que vale a pena testemunhar, incentivar e apadrinhar porque segue o objetivo do país que é o seu crescimento económico”. Pedro Passos Coelho, que antes de inaugurar o espaço Famalicão Made In foi recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho por uma verdadeira multidão, enalteceu o facto de Famalicão ter assumido “o compromisso com o crescimento da

economia do país”. O governante afirmou ainda que “é muito importante que os que estão na dianteira da competitividade, como é o caso de Vila Nova de Famalicão, sejam um exemplo”. E foi mais longe: “Famalicão é um duplo exemplo porque tem conseguido um nível de competitividade e industrialização muito elevado e isso deve motivar muitos outros concelhos. Mas também porque partindo dessa posição não se acomoda e percebe que o futuro se está a inventar e a construir a cada minuto que passa”. Já durante a inauguração do espaço o primeiro-ministro reafirmou que “os municípios têm que ter preocupações na área da saúde, da educação e do apoio social, mas têm que coordenar atividades, mais do fazer investimentos diretos, criando incentivos para fixar recursos e ter territórios com atratividade para fixar investimentos, empresas e empregos”. Perante este novo impulso e valorização empresarial do município de Famalicão, Passos Coelho não tem dúvidas: “esta é uma iniciativa que se enquadra nessa perspetiva, ajudando a criar novos empreendedores, a gerar novos negócios, a incubar novas ideias, a facilitar a canalização de maiores competências de gestão para essas empresas, a criar incentivos e, sobretudo, a remover obstáculos para que as empresas possam progredir e isso, às vezes, é o mais importante até do que dar condições aos empresários”.

Paulo Cunha faz balanço positivo

No dia que assinalou um ano da tomada de posse do executivo de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha aproveitou para fazer um “balanço positivo” do trabalho feito à frente dos destinos do concelho e apelar ao investimento na região. O autarca considerou o espaço Famalicão Made In “uma valência fundamental para o desenvolvimento coletivo do município” e uma marca do concelho. “Olhamos para este ano de fun-

ções à frente dos destinos do município e olhamos o enfoque que foi dirigido para este setor porque entendemos que havia enquadramento de necessidade e de utilidade para o que fizéssemos”, afirmou. “Queremos atuar em co-autoria e apostamos nesta cultura de compromisso e cumplicidade entre a autarquia e a sociedade. Este espaço será um autêntico gestor de projetos de modo a que sejam bem-sucedidos e as oportunidades bem aproveitadas” explicou. Neste sentido Paulo Cunha defendeu que “é preciso criar condições para reter valor e investimento”, destacando os “sinais claros de investimento” de empresas internacionais, como a Continental Mabor e a Leica, que mostram vontade em manter-se em Vila Nova de Famalicão. Mas é preciso ir mais além: “queremos criar condições para que o nosso território seja um território atrativo. Temos que fazer marketing territorial, porque hoje há competição saudável entre concelhos e esta competição é útil para o próprio país, e isso vai criar dinâmicas e estímulos que permite aos mais arrojados e competentes serem melhor sucedidos”. Um dos objetivos apontados por Paulo Cunha é, de resto, capacitar o território e as sinergias de modo a aproveitar os quadros comunitários e melhorar o número de empresas que possam aceder aos fundos. Mas Paulo Cunha vai mais

longe e afirma: “temos que aprender com a história e definir prioridades, os erros do passado não podem ser repetidos e o investimento não é só para a região, porque o crescimento será para o país”. O presidente da Câmara Municipal aproveitou a presença do primeiro-ministro para indicar dois paradoxos da região, a relação entre o crescimento económico e a falta de empregabilidade e o rendimento per capita, “vivemos numa das regiões mais pobres do país”, afirmou. Neste sentido, o autarca deixou uma mensagem ao primeiro-ministro referindo que “esta região precisa de

investimento público reprodutor, gerador de melhores condições”, acreditando que o espaço Famalicão Made In será uma mais-valia para a região e para a economia do país.

Salsa com 20 anos de sucesso

Em mais uma jornada do roteiro Famalicão Made IN, que procura promover as marcas famalicenses, Pedro Passos Coelho visitou a empresa ribeirense num ano que comemora duas décadas dedicadas ao denim. Saudando todos os operários presentes, o primeiro-ministro conheceu todos os compartimentos da empresa, bem como os métodos

de trabalho. Para o chefe de Governo, a empresa ribeirense é “inspiradora para muitas empresas portuguesas”. Acrescentando, “a Salsa é exemplar pela sua capacidade de concretizar e inovar. O seu sucesso e prestígio são notáveis.” Também Paulo Cunha elogiou a forma como a Salsa cresceu ao longo dos anos, baseando a sua atividade na inovação e na qualidade, sendo pioneira no desenvolvimento de soluções inovadoras e produtos diferenciados. “É uma empresa que dignifica Famalicão e o país e deve ser um farol inspirador para todos os empresários”, apontou.

Governo garante solução para EN14

Na passagem por Famalicão, o primeiro-ministro foi questionado sobre a resolução do congestionamento na EN 14, reconhecendo “que o problema está referenciado. Durante anos em que se andavam a fazer estradas que nunca mais acabam, é pena que não se tenha pensado numa solução para esse estrangulamento”. O Município de Famalicão é conhecido por agregar muitas e grandes empresas. Sobre isto refere que “está a ser estudada uma solução”. Passos Coelho garantiu ainda, que o Secretário de Estado das Infraestruturas irá, “muito proximamente, apresentar soluções, quer no quadro de fundos europeus, quer no âmbito do plano de estradas de Portugal”. Paulo Cunha reconheceu o “empenho e o sentido de responsabilidade que o primeiro-ministro tem demonstrado ao

longo dos tempos para aquilo que pode ser feito para que possamos resolver esta situação que afeta toda esta região”. Confiante numa solução a curto prazo, o autarca disse acreditar que “no terreno temos condições para encontrar alternativas”, referindo que “não serão provavelmente as alternativas que nós sonhávamos e que teriam sido realizáveis com maior facilidade noutros enquadramentos comunitários”. Há muito que este problema é debatido, pois trata-se de uma via que liga as zonas industriais de Lousado e Ribeirão, mas também às zonas industriais da Trofa e da Maia, causando o caos para quem todos os dias é obrigado a viajar nesta estrada. Autarcas e empresários da zona há muito que reclamam uma solução, prometida, mas que está por cumprir.


4 Sociedade

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“A Cultura é fazer-se ouvir” Diretor artístico da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, Álvaro Santos desempenha funções na conceituada sala de espectáculos há nove anos. Mestre em gestão de indústrias artísticas, o ribeirense acredita que o dia 1 de junho de 2001 foi um marco na cultura, não fosse essa a data de abertura da Casa das Artes. Pela “sua mão” passaram um número incalculável de artistas vindos de todo o Mundo, das mais diversas áreas do espectáculo. Conhecimento, informação e audácia. O pianista acredita que estes são elementos chave para ultrapassar as adversidades que nos são postas no dia-a-dia. Em entrevista ao Viver a Nossa Terra diz que Famalicão tem evoluído e que é cada vez mais uma cidade de eleição. Viver a Nossa Terra- Famalicão tem dado passos de gigante na cultura? Álvaro Santos- Nos últimos dez anos Famalicão tem evoluído de forma transversal. Quem olha para a cidade de Famalicão olha com bons olhos. É uma cidade muito agradável, de fácil acesso, onde há qualidade de vida e as pessoas claramente gostam de viver cá. No domínio cultural deu um grande salto a partir do momento em que se constrói a Casa das Artes. Desde a sua abertura, com as condições que se foram criando, penso que se tornou num sítio bastante interessante. VNT- Os espetadores que normalmente vão à Casa das Artes são de Famalicão? AS- O estudo que realizamos hà sensivelmente dois anos revelou que metade dos nossos espetadores são de Famalicão e os outros 50% fazem parte de concelhos da região, que vai do norte-litoral e que se estende até Lisboa. O espetador tipo é mulher, entre os 30 e os 40 anos, casada, com uma forma de estar na vida mui-

VNT- Sente que a profissão de músico é constantemente banalizada? O músico ainda é visto como aquele que nasceu com o dom para cantar? AS- Há um conjunto de instrumentos tecnológicos que nos permite produzir muita coisa. Neste ponto de vista, não vejo problema nenhum. O problema é que qualquer pessoa pode fazer isso. A comunicação social tem um papel importante, principalmente os programas de karaoke. Nesses programas eles gravam versões de músicas de artistas e isso é uma grande noticia, mas alguém que faz algo novo e bom, passa ao lado. Considero que há um desrespeito pelo trabalho do artista, pelo investimento. As pessoas não fazem ideia do que é construir um projeto, o trabalho que isso implica.

to moderna, ou seja, urbana e pré-urbana. Há uma certa homogeneidade. Não é só o público intelectual e altamente formado que vai à Casa das Artes. Isso responde ao nosso propósito que é a criação e apresentação de projetos artísticos de todos para todos. VNT- Nota que há uma área artística que domina as preferências do público? AS- Os espetáculos onde há uma maior incidência de públicos são aqueles onde estão presentes figuras que são mais públicas ou que têm uma maior visibilidade publica e isso acontece sobretudo na música e no teatro. Pela primeira vez no ano passado conseguimos ter mais peças de teatro do que concertos de música. A Casa das Artes não é uma casa de espetáculos de género. Gostamos de apresentar as várias áreas artísticas com maior visibilidade como a música ou outras menos vistas que também estão presentes na nossa programação, como é o caso da dança. Se analisarmos a programação anual vemos que há uma parafernália de es-

As preferências de Álvaro Santos Sala de espetáculos memorável: Teatro Alla Scala de Milão. Foi o concretizar um sonho de menino. Em Portugal: depois do grande auditório da casa das artes, o grande auditório do CCB. Ator favorito: Robbin Williams porque através do Peter Pan ficará sempre aquela ideia de que é possível voar.. Em Portugal Diogo Infante Espetáculo memorável: “Dois” do Rui Lopes Graça. Um espetáculo de dança que marcou pela sua simplicidade. Disco favorito: MUSE, “The 2nd Law”

tilos diferentes, desde o clássico ao moderno, de artistas em início de carreira aos já conceituados. VNT- Há receio por parte do grande público em aderir a espetáculos de figuras anónimas? AS - As pessoas valorizam o mediatismo. Eu faço muitas vezes o apelo para que se arrisque. Mesmo não gostando têm uma nova experiência e muitas vezes serão surpreendidos. É uma forma de sairmos do nosso mundo. Quem nunca saiu de Ribeirão não sabe que o Porto tem uma ribeira lindíssima; quem nunca saiu do Porto não sabe que Portugal está carregado de paisagens magníficas. Com novas as experiências as pessoas vão-se formando e recriando. VNT- Devemos ser cultos e informados para encarar todas as adversidades da vida?

AS- A realidade que hoje vivemos está virada para a economia do conhecimento. O conhecimento é a base da transformação individual e coletiva. Num momento em que assistimos a uma taxa de desemprego absurda de gente altamente qualificada, o conhecimento não pode ser só da área de profissão, tem que ser geral. Temos que ser empreendedores, no sentido de melhorar o que fazemos e ir à procura de oportunidades. O conhecimento é o elemento transformador, porque o analfabeto dos dias de hoje não é aquele que não sabe ler, mas sim aquele que não fala nada sem ser da sua área, da sua zona de conforto. VNT- Portugal é pequeno a nível populacional, mas enorme em capacidades? AS- Esse é um erro sistemático que nós corremos

nas áreas artísticas, mas sobretudo na nossa vida. Eu penso que essa mentalidade com o tempo vai desvanecendo. Os jovens têm um papel importante para que isso aconteça. Hoje em dia as portas para conhecimento do Mundo não são as mesmas da minha altura. O Mundo mudou radicalmente. Hoje temos uma série de instrumentos que nos dão acesso a um conhecimento extraordinário. Mais facilmente conhecemos o que é “de fora”, mas também começamos a olhar para nós próprios de outra forma. Nós temos em Portugal, sem excluir qualquer área, gente tão boa ou melhor que em qualquer outra parte do Mundo. Isto não é bairrismo, é a constatação de um facto. Se analisarmos qualquer orquestra no Mundo, desde as Alemãs às Italianas, temos portugueses presentes.

VNT- Há algum artista que o Álvaro tenha tentado muito trazer à Casa das Artes, mas que por algum motivo não conseguiu? AS- Sim, o Tom Waits que nunca veio a Portugal. Houve uma altura que fiz um esforço enorme para desenvolver um conjunto de planos de modo a poder contar com o apoio de algumas empresas. O Tom Waits não toca em grandes espaços, tem que ser em espaços mais ou menos como a Casa das Artes. Cito este artista porque foi um objetivo claro. VNT- Qual a exigência mais estranha feita por um artista? AS- Cervejas da Austrália, águas Perrier, estátuas, instrumentos que não existem no mercado. Muitas das vezes é para testar a nossa atenção e para ver até que ponto estamos interessados em que aquilo corra bem. De alguma forma tudo se resolveu. VNT- Os artistas quando vão à Casa das Artes gostam? AS- Gostam. Quando uma pessoa vai a minha casa não se pode sentir mal. Paulo Costa


Ribeirão 5

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Bicicletas antigas “desfilaram” pela vila

Mais Cultura, mais vida

Noiserv

O músico português, David Santos, há muito que deixou a sua marca no panorama nacional. Noiserv, que de certa forma é uma antítese com o género de música version, é uma “banda de um homem só”. Desde 2008, data de lançamento do álbum “One Hundred miles from thoughtlessness”, o percurso do músico, que canta, compõem e toca, tem sido ascendente. Formado em engenharia electrotécnica e de computadores, o jovem está com outros projetos em carteira. Juntamente com João Gil, Afonso Cabral, Salvador Menezes, Luís Costa e Tomás Sousa, formam a banda You Can’t Win Charlie Brown. Em 201 foi galardoado com o prémio Melhor Disco de 2013 pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). A música estimulante e criativa permitiu-lhe diversas colaborações em teatro e cinema.

Música

Cinema

Glauco-Azul Estranho Sáb, 1/nov, 22h30 5 € (2,5 estudantes e cartão quadrilátero)

Nada tenho de meu Ter, 28/out, 21h30 Entrada livre

Noiserv Sáb, 25/out, 21h30 5 € (2,5 estudantes e cartão quadrilátero)

The Citizens Sáb, 8/nov, 23h 5 € (2,5 estudantes e cartão quadrilátero) Concerto violino e piano Sáb, 22/nov, 21h30 8 € (4 estudantes e cartão quadrilátero) Gobi Bear Sáb, 22/nov, 23h 5 € (2,5 estudantes e cartão quadrilátero)

Teatro

Quotidiano Sex, 7/nov e Sáb, 8/nov, 21h30 7 € (3,5 estudantes e cartão quadrilátero)

Autografia, um teatro de Mário Cesariny Seg, 27/out, 21h30 Entrada livre

José e Pilar Qua, 29/out, 21h30 Entrada livre Night Moves Qui, 30/nov, 21h45 4 € (grátis associados) Ciúme Qui, 6/nov, 21h45 4€ Homem Morto Qua, 12/nov, 21h45 4€ Noite na Terra Qui, 13/nov, 21h45 4€

Os Maias- Cenas da Vida Romântica Sáb, 15/nov, 21h30 4€ Ruína Azul Qui, 20/nov, 21h45 4€

Dança

Romeu e Julieta, encontro e desencontro Sex, 14/nov, 21h30 10 € (5 estudantes e cartão quadrilátero)

Outros

Opus 2 Sex, 31/nov, 10h, 11h, 14h30 Inscrição prévia Exposição de pintura por Emanuel Sousa “Volta para a tua terra (Os rostos da imigração)” De 5 a 30/nov Entrada livre A Casa das Artes prima pela diversidade de cartaz com o objetivo de agregar diferentes públicos. Do miúdo ao graúdo, da mulher ao homem, da dança ao teatro, a Casa das Artes proporciona-lhe momentos únicos com “espetáculos de todos para todos”. O jornal Viver a Nossa Terra inicia, este mês, uma nova rubrica voltada para este Mundo, que estará presente em cada edição do seu jornal.

Teve lugar no passado dia 19, o “2º Passeio de Bicicletas Antigas em Trajes Antigos em Ribeirão”, organizado pelos ribeirenses José Manuel Gomes, Laura, Catarina, Manuel Veloso (Séninho) e Helder. No total, 100 bicicletas “Pasteleiras” com os participantes vestidos com trajes antigos, responderam ao desafio e passearam ao longo de três horas por diversas ruas da vila. Aos participantes a organização ofere-

ceu lembranças alusivas ao passeio, lanche no Souto de Santa Ana e almoço na Casa do Lindo servido pelo Catering Nuno Ferreira de Santo Tirso. Para abrilhantar o percurso esteve Joaquim Cruz com o seu Opel Corsa e muita música, dando a possibilidade a José Manuel Gomes de divulgar aos participantes a história dos locais de passagem e na zona industrial de Sam a valia e contribuição das empresas

para os ribeirenses e nossa Vila. O almoço foi abrilhantado com a música das concertinas de Manuel Santos, Belmiro e Fernando. A festa entrou pela noite dentro, acabando com caldo verde e castanhas assadas. A organização agradece a todos os participantes, Casa do Lindo, entidades, empresas, comércio local e particulares que contribuíram para que o evento fosse possível.


6 Ribeirão

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Notícias da Junta

Mais obras realizadas

Mais algumas obras estão a ser realizadas, apesar das dificuldades que todos continuamos a viver. Desta vez é a Rua das Piscinas que está a ser remodelada com a construção dos muros e a conclusão da pavimentação dos passeios, melhorando significativamente os acessos naquela via. Muitas pequenas in-

tervenções se vão executando, no dia a dia, em benefício de todos. Assim vai a Junta prosseguindo o seu mandato, de uma forma atenta e empenhada em melhorar as condições de vida dos ribeirenses, tentando sempre a realização de obras, através da sua capacidade de diálogo e interação com a popula-

ção, mediando e estabelecendo possíveis acordos com proprietários e com a Câmara Municipal, no sentido de que se conciliem vontades e as obras se continuem a realizar, para bem de todos os ribeirenses que depositaram a sua confiança em nós, elegendo-nos, e a quem não queremos dececionar.

Pedro Fonseca integra JSD Distrital

A Juventude Social Democrata Regional de Braga realizou, no passado dia 17 de Outubro, no Hotel Mercure de Braga, o Congresso Regional onde se deu a eleição para os órgãos da Comissão Política e Mesa do Plenário. A JSD Ribeirão, em comunicado enviado à imprensa, congratula Pedro Fonseca pela sua eleição para os órgãos distritais. Desta forma, a Vila volta

foi apresentado, a Sociedade Ponto Verde encontra-se a realizar uma das maiores ações de sensibilização, “Missão Reciclar”, a nível nacional, apelando para a reciclagem de embalagens, pretendendo contribuir para o aumento da taxa de reciclagem em todo o país, (zonas urbanas e rurais), envolvendo resíduos domésticos e do pequeno comércio. O que se pretende é continuar a criar condições para que cada vez mais cidadãos se capacitem da missão cívica que é separar as suas próprias embalagens, aderindo e agindo para que estas sejam encaminhadas para reciclagem. Neste sentido, equipas da Sociedade Ponto Verde visitaram as casas da nossa freguesia no período entre 14 e 18 outubro, com a missão não só de converter os ribeirenses que ainda não re-

ciclam, mas também de esclarecer as regras de reciclagem. Durante a visita, os jovens identificavam as famílias que eram ou não separadores, e, no caso de ainda não separarem, incentivavam os moradores a adotar hábitos de separação. Para tal entregavam os três sacos para separação de embalagens domésticas usadas, também designados por ecobag. É importante que todos nos tornemos agentes conscientes, interventivos e participativos nesta separação de embalagens, contribuindo deste modo para o desenvolvimento da nossa região e para o nosso bem-estar, o que, estamos certos, resultará como uma mais-valia no futuro de todos nós, isto é, da humanidade. Todos podemos e devemos colaborar.

Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão

com “sentido de responsabilidade” que aceitou o convite por parte da candidatura A, uma vez que esta equipa “continuará a ser um exemplo na prática de uma política de proximidade”. A JSD de Vila Nova Famalicão que desde o início apoiou a candidatura "Mais perto de ti" encabeçada por Miguel Peixoto fica agora representada por três jovens famalicenses na sua Comissão Política.

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Missão Reciclar Este é o mote da campanha que está a realizar-se a nível nacional, com o objetivo de sensibilizar toda a população, todos os portugueses, para a necessidade de fazer, nas próprias casas, a separação do lixo que produzem. Assim, no passado dia 14 realizou-se no Auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco uma sessão informativa destinada a todos os responsáveis pelas freguesias, escolas, IPSSs e outras instituições instaladas neste concelho, sobre a campanha “Missão Reciclar”, dinamizada pelo Departamento do Ambiente da Câmara Municipal, em parceria com a Resinorte (Empresa multimunicipal de triagem, recolha, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos do Norte Central) e a Sociedade Ponto Verde. De acordo com o que

a estar representada na Comissão Política Regional de Braga, depois de Hélder Flipe Costa lhe ter pertencido entre 2006 e 2012. Um voto também para os quatro delegados eleitos de Ribeirão que os representaram no Congresso. Na mesma nota à imprensa, o Presidente do Núcleo afirma que é cada vez mais importante ser conhecedor da realidade dos jovens do distrito e que foi

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Ribeirão 7

24 de Outubro de 2014

PS assinala um ano de actividade enquanto força de oposição em Ribeirão

“Com o pouco que temos fazemos aquilo que outros com muito mais não fazem” Em comunicado enviado à imprensa, o Partido Socialista de Ribeirão faz uma análise ao seu primeiro ano de actividade como força de oposição. O seu líder, Joaquim Soares, começa logo por sublinhar o “orgulho e dedicação” com que esse trabalho tem sido feito. E apesar de apenas serem dois os eleitos, “somos muitos mais a analisar e a debater os assuntos de interesse da povoação”, acrescenta o socialista. E exemplifica “a dedicação de Eduardo Araujo, Paulino Costa, Nuno Sá, da Joana, da Diana e de outros elementos do partido Socialista é gratificante, e uma preciosa ajuda na tarefa de defesa dos interesses dos Ribeirenses, agradeço todo o apoio que me foi dado e que ainda virá”. Entre esse trabalho desenvolvido, o Partido Socialista começa por destacar a presença nas reuniões públicas mensais e nas Assembleias onde apresentam propostas ao executivo, assim como o envio para os meios de comunicação social de alertas sobre vários problemas que afectam a comunidade, “fazemos o nosso dever dentro das nossas parcas possibilidades”. Fruto deste trabalho, Joaquim Soares destaca e congratula-se com a execução das obras da MABOR “depois da nossa reivindicação divulgada no jornal Viver a Nossa Terra, ficando enfim solucionado parte do problema”. Sublinha também que foi aprovada na última Assembleia de Freguesia a alteração ao trânsito na EN 14 com a proibição de virar para a Rua de Santana para quem circula na direcção Trofa-Famalicão, “uma necessidade urgente, pois o local era palco de vários acidentes, o PS publicou um artigo sobre o assunto”. Já num âmbito mais social, o Partido Socialista de Ribeirão recorda a visita que têm efectuado a algumas pessoas com carência habitacional grave da localidade ribeirense, “regista-

mos as necessidades básicas e já alertamos o executivo da junta para fazer aquilo que lhe compete fazer; apoiar”, remata Joaquim Soares. E adianta que está a ser elaborado um estudo sobre a realidade social da freguesia de Ribeirão. E a este propósito, o líder socialista sublinha ser uma “tarefa difícil (…) quando nos identificamos como Partido Socialista todas as portas se fecham GNR, PSP, segurança social, Câmara de Famalicão etc.”, acrescentando, “apenas pretendemos saber os números e não os nomes das pessoas desempregadas, que vivem em isolamento, que abandonaram os estudos, que não têm forma de suportar os custos de vida, que vivem no limiar da pobreza, que são alvo de violência doméstica. Concluímos que não interessa aos interesses instalados a divulgação dos números, vamos prosseguir, pode demorar, mas lá chegaremos”. Por fim, e entre as actividades desenvolvidas, e já no âmbito das festividades da vila, a força politica desenvolveu um concurso de poesia premiando gente da terra. O Partido Socialista

não termina sem antes esclarecer que “se tivéssemos os 13 deputados que têm a coligação PSD/CDS na Junta, se nós P.S. tivéssemos, como eles têm, o apoio do tecido empresarial, social, associativo, camarário, do executivo da junta o apoio da população, poderíamos e deveríamos fazer muito mais. Se eu fosse líder de uma tão grande força política e social, além da execução de outros projectos já teria nomeado duas comissões de deputados para a elaboração de estudos para concorrer ao novo quadro comunitário que se aproxima. Em parceria com a Câmara, junta e as forças vivas da região tentaria angariar fundos comunitários e trazer mais-valias para a terra”. E remata: “Com tantos deputados, apoios e com muito por fazer, a coligação PSD/ CDS nas assembleias apenas se preocupa com aquilo que os dois elementos do PS fazem, nada mais apresentando em prol da comunidade. Eu não me preocupo, porque no P.S. com o pouco que temos fazemos aquilo que outros com muito mais não fazem”.

Evocação dos Combatentes da 1ª Guerra Mundial em Ribeirão O Estado Português está a promover em todo o País, neste ano centenário da 1ª Grande Guerra, a evocação dos combatentes que participaram neste conflito mundial. No passado sábado, dia 18 de outubro, decorreram cerimónias em todas as capitais de distrito, com a presença do Presidente da República e de vários membros do Governo. No próximo sábado, dia 25, realizam-se cerimónias oficiais idênticas em muitas outras localidades do País onde existam monumentos comemorativos. Assim, às 10h na Praça 9 de abril em Famalicão e às 11,30h no Largo das Laranjeiras (Salgueirinhos) em Ribeirão, junto aos respetivos monumentos, decorrerão atos semelhantes com a presença de entidades oficiais, membros da Liga dos Combatentes e forças militares que presta-

rão as respectivas honras. Será descerrada uma placa alusiva igual em todo o País Convidam-se os Ribeirenses a associarem-se a este evento que pretende ser de evocação da memória de todos os que se sacrificaram ao serviço da Pátria na Eu-

ropa e em África. Houve também Ribeirenses envolvidos neste conflito mundial cujos familiares e vizinhos estão entre nós e que certamente os recordam. Por todas estas razões todos nos devemos sentir convocados para este ato simbólico mas de grande justiça.

Monumento em Ribeirão com destaque nacional A revista Combatente, editada pela Liga dos Combatentes, deu grande destaque ao monumento recentemente inaugurado em Ribeirão, tendo utilizado a totalidade da contra-capa com uma fotografia. A legenda reflecte o sentido da construção desta obra: “Um sonho que abraçou freguesias, concelhos e distritos que disseram presente. Povo e benfeitores assumiram apoiar esta causa que é de e para todos os combatentes”.

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8 Ribeirão

24 de Outubro de 2014

Nelson Paiva reeleito presidente da Associação de Pais do Centro Escolar de Ribeirão

“Quero uma escola de referência!” Nelson Paiva foi reeleito pelo terceiro ano consecutivo como presidente da Associação de Pais do Centro Escolar de Ribeirão. O acto eleitoral decorreu no passado dia 10 de outubro não se registando nenhuma outra lista candidata. Depois de alguma hesitação em recandidatar-se, Nelson Paiva decidiu abraçar novamente o desafio porque assume que se trata, essencialmente, de “uma missão”. Também ele pai de uma criança a frequentar esta escola, Nelson Paiva sublinha que a sua candidatura foi também motivada porque “gosto de ajudar, trabalhar para e com a escola, mas acima de tudo para as crianças”. Motivos por si só suficientes para esquecer as dificuldades e situações mais problemáticas registadas no ano transacto que não acabou por se revelar “muito difícil (…) problemas que suportei já com algum cansaço, mas aguentei até ao fim e aqui estou eu de novo em prol do que defendo para as nossas crianças”. Apesar de todos os contratempos, Nelson Paiva apresenta um balanço positivo do último mandato, importante é reconhe-

cer que “as crianças estavam contentes e que me reconhecem na rua. Sabem que eu trabalho com eles”. O presidente reeleito aproveita para distinguir os pontos altos desse mesmo ano. Desde logo o sucesso das festas e, principalmente, do serviço de pequeno-almoço e o serviço de controlo de refeições, que “correu bem”, acrescentando, “foi importante termos os pais a almoçar uma vez por semana na escola, para garantir a segurança e qualidade no serviço prestado”. Finalmente, aproveita para agradecer a todos os elementos que integraram a última lista “pelo esforço e dedicação prestado”. Novo ano, nova lista. Uma reestruturação necessária, quer “para tentar corrigirmos algumas situações menos positivas do ano transacto”, quer consequência da entrada de novos pais, nomeadamente, pais das crianças do Jardim-de-infância de Santa Ana, que este ano frequentam pela primeira vez o Centro Escolar. “É importante uma lista ecléctica, com pais referentes aos diversos anos de ensino para percebermos as necessidades de todos”, explica Nelson Paiva. Ainda no âmbito da mobilidade do jardim-de-

-infância para o Centro Escolar, o presidente reeleito encara isto como “a evolução dos tempos (…) cada vez há menos crianças e o centro escolar tem espaço para todos”. Para receber estas crianças, houve necessidade de pequenos arranjos, adaptados aos mais pequenos, ao nível do material de sala, como mesas, aos equipamentos nas casas de banho. Visível é também a instalação de um parque infantil no espaço do centro escolar. As condições foram melhoradas, assim como “alguma relutância inicial verificada junto do corpo docente, mas também de alguns pais”. Um assunto ultrapassado, garante Nelson Paiva. E não termina este assunto sem antes defender que, na sua opinião, o Centro Escolar regista um numero deficiente de auxiliares educativos, tendo em conta o número de alunos e área da escola. Voltando ao novo ano e aos projectos para o futuro, sempre em prol da “melhoria de condições na escola para as nossas crianças, mas porque o meu grande desejo é termos uma escola de referência”, o presidente reeleito começa por revelar a vontade em melhorar o espaço envolvente ao novo

parque infantil, através da colocação de relvado. Mais importante é a criação de um pavilhão fechado para as crianças utilizarem em dias de chuva e frio. Nelson Paiva tem algumas ideias que visam melhorar a ideia prevista pela Câmara Municipal, no sentido de resolver este problema. Nesse sentido, este responsável tenciona reunir em breve com o vereador para a Educação. Dar continuidade ao serviço de pequeno-almoço para as crianças mais carenciadas economicamente e o controlo da qualidade de refeições na cantina, e ao

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protocolo estabelecido com a empresa Psyhelp, que dá apoio ao nível psicológico, terapia da fala, dificuldade de aprendizagem, está no plano de actividades, assim como a promoção de habituais festas e actividades lúdicas para as crianças. Nelson Paiva não termina sem antes deixar alguns apelos nomeadamente aos pais e encarregados de educação: “é importante que haja um maior acompanhamento dos pais, que se liguem à escola, que venham ter connosco e partilhem sugestões, inquietações, que participem”. Nesta linha, o presidente

apela à inscrição de novos sócios, e muito directamente, diz que “o dinheiro é bem gerido em função das actividades que as nossas crianças exercem”. Por fim, chama atenção para a questão do estacionamento, alegando que embora seja insuficiente, o problema maior “está na falta de civismo de alguns pais que se pudessem levavam o filho de carro à porta da sala de aula”. Em suma, Nelson Paiva apresenta-se optimista relativamente ao novo ano e volta a afirmar que se encontra sempre disponível para todos.

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24 de Outubro de 2014

Depois das Seis

De tão longe!

Cândido Ferrer

A tradição secular atribuiu a fundação da Golegã a uma estalagem. Passava por este lugar a via que ligava Santarém a Tomar e daqui a Coimbra. A estrada real, assim se chamava naquele tempo, alargar-se-ia, seculos mais tarde, até ao Porto. Este prolongamento até ao Porto aconteceu no reinado de D. Maria. Então estabeleceu-se o traçado da via que há-de ligar Lisboa à Cidade Invicta, no princípio do seculo XIX. Por este trajecto ser mais chegado ao litoral, a Golegã sofreu serio abalo económico. A toponímia da Golegã, presume-se que esteja ligada a uma lenda. Sendo este lugar um ermo na estrada real, aqui se estabeleceu com uma albergaria, uma mulher oriunda da Galiza. Esta estalagem possuía serviço de muda de montadas os viajantes podiam descansar um pouco e alimentarem-se. Este local era conhecido por “Tenda da Galega”, mais tarde, “Vila da Galega”, e finalmente, Golegã. O antigo brasão da Golegã apresentava, em fundo verde, a “Galega com trajes pesados e um canjirão na mão direita”. Como é que uma mulher veio de tão longe para se fixar perto do Tejo, fronteira com os mouros? “Lenda ou talvez não”, a galega era de vistas larga… e corajosa! Uma outra leitura etimológica do topónimo Golegã assenta na teoria que o seu nome deriva da língua Celta, numa época anterior à presença romana na Lusitânia. Golegã situa-se no coração de Portugal, em pleno Ribatejo. Fica na lezíria atravessada pelos rios Tejo e Almonda. Por despacho real de D. João III, em 1534, passa Golegã a ser vila. É sede de concelho do distrito de Santarém. Em tempos recuados, o desenvolvimen-

to comercial da região terá muito a ver com a presença da linha de defesa dos Templários. Tejo acima, fica Almourol como sentinela alerta no meio do rio. Fazia parte, este castelo, da cintura defensiva da linha do Tejo. Tomar, Santarém e ainda Cardiga, com a sua sobranceira torre de menagem, outra estóica sentinela, doada à Ordem de Templo por D. Afonso Henriques, em 1169. Hoje, Cardiga é uma extensa e magnifica herdade com um imponente palácio. Para que tudo fique claro, é lícito que se diga que a Ordem dos Templários tinha uma dupla natureza: ser de ordem monacal e guerreira. Os templários constituem uma força militar de elite e única já que um templário nunca se rendia. Aceitava a morte como um fim glorioso. A larga faixa entre o

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Mondego e o Tejo estava semeada de castelos, conventos ou simples igrejas dos Templários. Estes sempre estiveram nas proximidades dos árabes. Gualdim Pais, homem muito culto, foi um dos mais célebres mestres da Ordem. A sua vida monástica e guerreira teria começado em 1158 por vontade de D. Afonso Henriques, seu amigo intimo e companheiro de armas. Se falamos dos Templários temos de falar de Tomar. Esta cidade já foi, a Sellium romana e a Trodomar visigótica. No brasão da cidade de Tomar, estão figuradas a cruz da Ordem do Templo e a da sua herdeira, a Ordem de Cristo. Segundo a tradição de Tomar, do Convento dos Templários, sairia um caminho subterrâneo para o castelo e igreja. Não custa acreditar que assim seja, visto que fazem um corpo o castelo e o convento. É tempo de voltarmos à Golegã. Em 1571, tem início a Feira de S. Martinho, hoje Feira Nacional do Cavalo e Feira Internacional do Cavalo Lusitano. As suas feiras anuais são no primeiro domingo de Maio e de 10 a 24 de Novembro.

É na Feira da Golegã que o cavalo mostra as suas capacidades, quer nas sessões de exibição realizadas durante o certame nos jogos equestres, nos raids, nos campeonatos, na maratona de carruagens, nos concursos completos de atrelagem, nos saltos de obstáculos e nas provas de corrida à portuguesa. O ponto alto da feira é atingido com o concurso nacional de apresentação de cavalo de sela. A docilidade, o ser ágil, a sua versatilidade e coragem, são os principais atributos do cavalo lusitano. São estas aptidões que dão ao belo cavalo lusitano a fama imbatível para o espectáculo tauromáquico. Num aprazível parque da Golegã existe um notável edifício – pela sua construção existir uma mistura de estilos, hoje museu Carlos Relvas, onde esta exposto, numa notável colecção de fotografias e maquinas fotográficas. No seculo XIX, Carlos Relvas, rico proprietário rural, amigo pessoal de D. Carlos, e seu filho José Relvas, goleganense de gema (18581929), grande adepto da República e quem da varanda dos Paços de Con-

celho de Lisboa, em 5 de Outubro de 1910, proclamou a instauração do novo regime, muito contribuíram para a divulgação da feira de S. Martinho. Os largos horizontes, os campos férteis, regularmente alagados pelos rios Tejo e Almonda, proporcionaram desde sempre as actividades agrícolas e sobretudo a criação de cavalos e gado bravo. Não é pois de estranhar a existência de um monumento ao cavalo lusitano, à entrada da vila. Golegã possui património interessante. São disso testemunhos a Igreja Matriz, ao bom estilo manuelino, monumento nacional, construída nos princípios do seculo XVI, o antigo pelourinho que lhe fica defronte, a Casa Museu Carlos Relvas e ainda o belo Picadeiro Municipal, a Quinta da Cardiga, o Museu Martins Correia – Museu do Cavalo, e o Solar do Espirito Santo com o seu turismo equestre. À porta de qualquer edifício, estabelecimento comercial ou não, a arte em ferro forjado esta bem patente na Golegã na forma de um equídeo, prestigio legitimo como “Capital do Cavalo Lusitano”.


Cultura 11

24 de Outubro de 2014

História e lenda de Santarém

Almanaque do mês de Novembro

A história de Santarém depreende-se da lenda que deu origem ao seu primitivo nome. Entronca com um passado místico, chamando-se em remotas eras Esca-Abibis e depois, por corrupção Scalibis, vocabulários derivados de Abidis, filho de Ulisses e de Calipso, o qual sendo metido num cesto lançado ao Tejo foi levado ao sabor da mare ate um sitio escabroso em cujas brenhas o amamentou uma cerva. Ora este lugar era a base do penhasco onde se ergue a moderna Santarém. Manteve o seu nome – Scalabis – quando este alteroso redento reduto foi tomado pelos romanos que chamaram Scalabiscastrum, e depois que Júlio Cesar a elevou a sede de uma das quatro divisões jurídicas da Lusitania, concedeu-lhe varias regalias, e chamou-lhe Praesidium Julium. Os godos tomaram-na, designando-a pelo seu nome antigo Scalabicastro. Conquistado pelos mouros em 715 d.C. foi-lhes tomada em 1093 por Afonso VI de Leão incorporada no futuro condado Portucalense cedido a D. Henrique, ao qual o toma o árabe Abu-Berkr, ate que em 1147 é retomada de surpresa por D. Afonso Henriques, à qual lhe dá bastantes regalias e onde se refugia apos o desastre de Badajoz. Em 1184, de novo os mouros fazem cerco a Santarém onde se encontrava o infante D. Sancho que pede auxilio ao pai, e de novo os mouros são derrotados. É em Santarém que no tempo de D. Diniz se realiza a aceitação da bula do papa João XXI que confir-

Datas a assinalar

Dia 1 – Dia de Todos-os-Santos Dia 2 – Dia dos Fieis Defuntos Dia 9 – Dia Mundial da Liberdade Dia 16 – Dia Mundial da Tolerância Dia 17 – Dia Mundial do Não Fumador Dia 19 – Dia das Vitimas da Estrada Dia 21 – Dia Mundial da Televisão Dia 25 – Dia Mundial da Eliminação da Violência Doméstica

Curiosidades

Salvador Dali: o excêntrico pintor espanhol foi convidado para decorar o refeitório e uma galeria da famosa prisão de Sin Sing, contudo não pode efectuar o trabalho devido á oposição dos presos. Estes protestavam perante o director da prisão, alegando que não haviam sido aumentadas as suas penas, por isso não deviam ser obrigados a comtemplar diariamente pinturas que não teriam outro efeito, senão aumentar o seu castigo.

Adágios

Aquele que agradaria a todos, morreu antes de nascer. Bem dizer faz rir, bem fazer faz calar. Com amigas não se cortam, as unhas rentes.

Quadras

Esses olhos teus menina Já dos meus foram amante, De dia são duas fontes De noite dois diamantes.

Esses teus olhos pastora Parecem dois cordeirinhos, Nunca deixes, meu amor Perde-los pelo caminho.

Pensamento

“As mulheres são extremadas: ou são melhores ou piores que os homens” (La Bruyere)

Advinha É também para Santarém que foge D. Fernando, quando há um motim em Lisboa por causa da sua ligação com a célebre D. Leonor de Teles. Foi também em Santarém que depois da morte de D. Fernando, D. Leonor mandou o povo aclamar a sua filha D. Beatriz como futura rainha de Portugal, e D. Leonor como regente. Ai passou 45 dias de governação praticando desvarios tais e urdindo tamanhas intrigas contra todos que foi man-

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dada pelo genro recolher ao convento de Tordesilhas. Por esta correndo a cavalo de mais dadas com João de Mendonça, foi cuspido da sela e esmagado pelo peso do animal. Em Santarém há uma torre a chamar “Torre das Cabaças”, mandada construir por D. Manuel. Não é o monumento mais nobre da cidade, mas é certamente o mais característico pela sua forma quadrada, onde se encontra um relógio e uma cabaça. Do relógio da Torre das Cabaças fazia-se ouvir por toda a vasta lezíria desde a Golegã, Almeirim e todas as terras à sua volta. Esmeraldina Carneiro

Uma mãe com sete filhas, cinco justas, uma santa, e outra com falta. Resposta: A Quaresma

mou a continuação da Ordem de Cristo sendo também na presença do mesmo rei que se dá o milagre do aparecimento do túmulo de Santa Irene nas águas do Tejo, onde foi erguido um padrão que ainda hoje existe. D. Dinis morreu em Santarém e 20 anos depois morre D. Constança, mulher de D. Pedro, e foi também ali que D. Pedro manda executar em 1357 os assassinos de Inês de Castro. Da jaula do palácio, assistiu ao bárbaro suplício.

O saber não ocupa lugar

A esferográfica Uma bola giratória, que por aplicação de uma pressão externa, distribuía tinta de uma forma regular foi a grande ideia do inventor norte-americano John Loud. Em 30 de Outubro de 1888, obteve a primeira patente de esferográfica. Os seus primeiros modelos eram bastante toscos e só podiam ser utlizados sobre superfícies ásperas, como a do cartão, sendo impensável usa-los sobre um papel nor-

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mal. Os sucessivos desenhos de Loud não aspiravam a entrar no mundo da caligrafia, mas foram a base dos modelos contemporâneos. O artificie da modernização da esferográfica foi o húngaro Lazlo Bizo. Durante a Segunda Guerra Mundial, Bizo conseguiu fabricar a primeira esferográfica para escrever em papel graças ao progresso do fabrico das esferas e adaptá-las a pequenos orifícios.


12 Ribeirão

24 de Outubro de 2014

Escola comemora Dia Europeu das Línguas

Desfolhada com risos e concertinas

A Escola Básica de Ribeirão comemorou, no passado dia 26 de setembro, o Dia Europeu das Línguas. Esta atividade foi promovida pelos professores de Português, Francês e Inglês e contou com uma forte adesão dos alunos dos 2º e 3º ciclos. Para cada uma das línguas, e em contexto de sala de aula, os alunos elaboraram um banco

O Centro Social Paroquial de Ribeirão organizou uma desfolhada no parque exterior, no passado dia 3 de Outubro. Foram muitos os que responderam ao desafio da instituição, entre pais e encarregados de educação, não faltando os verdadeiros protagonistas, os utentes, dos mais

como instrumento e veículo de comunicação imprescindível para o relacionamento humano; interagiram, com entusiasmo, nos grupos de trabalho de que fizeram parte; melhoraram os seus conhecimentos culturais e aplicaram-se nos trabalhos de pesquisa, adquirindo assim mais informação que transformaram em conhecimento.

No Sol Nascente durante o mês de Outubro

Rastreio de Terapia da Fala e Ocupacional Durante o corrente mês de outubro, e pelo segundo ano consecutivo, realiza-se no Centro Social de Educação Sol Nascente um rastreio gratuito de Terapia da Fala e Terapia Ocupacional às crianças da sala dos 3, 4 e 5 anos, pela empresa Clic - Centro de Apoio Psicológico e Terapêutico. Estes rastreios visam

diagnosticar precocemente perturbações relacionadas com a fala e a linguagem no âmbito da terapia da fala; e ao nível da terapia ocupacional detetar défices na execução das atividades quotidianas. Após a realização dos rastreios, as crianças sinalizadas serão indicadas para a terapia mais adequada a cada problemá-

tica e poderão receber a intervenção específica nas instalações da instituição, com a vantagem de não se terem de deslocar e receberem intervenção no contexto escolar. A instituição volta a apostar na prevenção e na intervenção precoce como estratégia fundamental para o melhor desenvolvimento de cada criança.

“Caminhamos lado a lado” Nos passados dias 9 e 10 de Outubro o Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) realizou a reunião de pais/encarregados de educação para as respostas de creche e jardim-de-infância. Esta teve como principal objetivo dar a conhecer o projeto pedagógico de grupo e os planos individuais de cada aluno. A participação dos pais

Pequeno almoço Lanches Francesinhas Francesinha kebabe NOVIDADE Kebabes

si com Esperamosqpuoarlid ade de sempre! a

e encarregados de educação foi muito significativa. Ambas as partes, instituição e família, assumiram-se como parceiros “nesta difícil missão que é educar nos dias de hoje”. Porque a instituição acredita que é impossível colocar de costas voltadas escola e família pois, “a criança é aluno e filho ao mesmo tempo”. Nesta perspetiva o CSPR “não

NOIVAS

Pizzas

(em frente ao Lidl)

O CSPR agradece a todos os que tornaram possível este evento, com destaque para: ADALMA, Talho Agostinho & Carneiro, Talho Carneiro & Salgueirinhos, Padaria Lusíada, Senras Dairy, Mário Ribeiro Concertinas e a todos utentes e colaboradores.

Centro Social Paroquial promove assembleia para pais dos mais pequenos

Pratos do dia

Abre dia 6/nov em Ribeirão

novos aos mais crescidos. Os risos, as conversas e o som das concertinas, misturavam-se num convívio que teve como finalidade manter viva as tradições e, ao mesmo tempo, proporcionar um momento de boa disposição entre os presentes que ficará na memória de todos.

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de questões de cultura geral referente aos respetivos países, nos referidos idiomas. A atividade decorreu no polivalente da escola, registando-se uma positiva participação dos alunos, e respondendo às questões previamente elaboradas nas diferentes línguas. Desta forma, os alunos ficaram sensibilizados para a importância das línguas

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esquece que é sua missão, ao receber os filhos, receber também suas famílias e contribuir para uma relação prazerosa entre ambos. A educação torna-se assim elo de ligação entre escola e família, pois temos a certeza que é no aconchego e afeto da família e da escola que formamos e educamos crianças capazes e de enfrentar as adversidades do futuro”.

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24 de Outubro de 2014

Rancho Etnográfico de Ribeirão em jantar-convívio faz balanço de actividade

“O nosso Rancho está activo”

No passado dia 26 de Setembro, os elementos do Rancho Etnográfico de Ribeirão juntaram-se para mais um jantar-convívio, como fazem habitualmente todos os anos, de modo a assinalar o fim de mais uma época ao serviço do folclore. Boa disposição e muita confraternização marcou este encontro que juntou mais de meia centena, entre elementos do grupo e convidados, como Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia, e Leonel

Rocha, em representação da Câmara Municipal de Famalicão. O momento foi propício para apresentação do balanço de actividade no último ano, e que, segundo o director artístico do grupo, foi “muito positivo”, aproveitando Luís Silva para, mais uma vez, dirigir a todos os elementos “muitos parabéns e obrigada a todos pelo apoio e esforço ao longo desta última jornada”. Os agradecimentos estendem-se às autarquias,

Hidro Halloween No próximo dia 30 de Outubro pelas 20h20, vai realizar-se nas Piscinas Municipais de Ribeirão, mais uma Mega Aula

de Hidroginástica com a temática do Halloween. Bruxas, Vampiros e Esqueletos prometem uma Mega Aula de Hidrogi-

Junta de Freguesia e Município de Famalicão, pelo apoio também manifestado. No mesmo encontro, foi altura para também olhar em frente, e a propósito disso Luís Silva garante que “o nosso rancho está activo” estando todos já envolvidos a preparar mais um ano de muita dança e música em prol da promoção e preservação do folclore. Assim, anuncia-se que a próxima actuação está marcada para o dia 15 de Novembro, nos Bombeiros Famalicenses.

nástica muito assustadora. Inscreva-se na secretaria da piscina para um serão bem divertido.

Escuteiros iniciam actividades

A Abertura Regional do Ano Escutista (ARAE) assinalou o início do ano escutista do Agrupamento 1374 Ribeirão. No passado dia 5 de outubro, cerca de 140 escuteiros juntaram-se aos cerca de 10 mil escuteiros de toda a região de Braga. As atividades fortes, desta grande iniciativa, concentraram-se no Parque da Devesa, onde decorreu a Eucaristia e os jogos inter-agrupamentos. Nos dias 18 e 19 de outubro o agrupamento assinalou as passagens de secção (de lobitos para exploradores e de exploradores para pioneiros). A iniciativa foi vivida por cerca de 165 escuteiros no SeaLife-Porto. As passagens realizaram-se ancoradas no imaginário “Escuteirar, caminhando com S. Tiago”, que serve de bússula para toda a atividade escutista do agrupamento, para este ano escutista.


14 Opinião

24 de Outubro de 2014

O Sofá Amarelo

Jorge Paulo Oliveira

De cor inspiradora, para estimular o raciocínio e despertar a criatividade, percorreu vários espaços do concelho. O amarelo, que magistralmente Van Gogh explorou as tonalidades, não passou despercebido ao olhar, despertou a atenção, suscitou a curiosidade. Durante um mês, o móvel itinerante, foi um convite à descontração, à imaginação e à participação cívica. O Sofá Amarelo, foi o símbolo do projeto “Famalicão Visão 25 – 25 ideias para o futuro”, instrumento preparatório do Plano Estratégico 2014-2025, que a Câmara Municipal pretende elaborar e implementar. De forma genial e vanguardista, os famalicenses foram convidados a deixarem, confortavelmente sentados, contributos, ideias, projetos ou simples desejos

daquilo que, em 2025, gostariam de ver em Vila Nova de Famalicão. Alguns, felizmente poucos, desdenharam e subestimaram o recurso a este mecanismo. Satirizaram-no até. Não perceberam o seu simbolismo. Não perceberam o alcance do que estava em causa. Não perceberam que o sofá foi apenas um meio, um expediente, um atrativo para que os famalicenses divertidamente se sentissem impelidos a participar no futuro da vida coletiva. Não alcançaram que o estímulo à cidadania e ao despertar da consciência cidadã dos tempos atuais, exige imaginação, criatividade e inovação. Exige que, sem abandonar os mecanismos tradicionais de sensibilização e de intervenção como os fóruns temáticos, semi-

De forma genial e vanguardista, os famalicenses foram convidados a deixarem, confortavelmente sentados, contributos, ideias, projetos ou simples desejos daquilo que, em 2025, gostariam de ver em Vila Nova de Famalicão.

nários e conferências, se idealizem e se ofereçam meios alternativos, céleres, simples, inesperados e apelativos de comunicação. Os críticos não conceberam que uma ideia tão simples e aparentemente, mas

enganadoramente, tão despropositada, pudesse traduzir um interessante exemplo de intensificação da democracia. Sim, porque não há verdadeira democracia, sem participação. Também não há democracia se os agentes políticos não confiarem nos seus eleitores. A Câmara Municipal poderia elaborar o Plano Estratégico apenas e tão só pelos caminhos habituais. Não o fez. Está a percorrer outros trilhos, menos previsíveis, mas mais genuínos, mais ricos, mais democráticos, acreditando que só confiando nos famalicenses estará em condições de verdadeiramente materializar as suas expetativas. Os críticos não entenderam, finalmente, que por detrás deste instrumento, se procurou também contribuir para a transformação da sociedade famalicense

e criar um novo modelo de governação local, construído a partir de baixo. Independentemente das estatísticas, independentemente dos níveis de adesão, independentemente do maior ou menor sucesso da iniciativa, o Sofá Amarelo deixa bem vincado que, para o executivo camarário, a estratégia política do desenvolvimento local não descura os famalicenses, pelo contrário, procura envolvê-los, deseja genuinamente a sua participação, assumindo-se a edilidade como facilitadora e impulsionadora desse acréscimo de participação cívica. O poder político em Famalicão quer os famalicenses mais comprometidos, mas simultaneamente mais exigentes com quem os representa. A democracia plena é assim mesmo.

todos estes factos e de poderem dar os seus contributos, também eles dando enfoque a pequenos gestos com grande impacto. Ao relatarem todo o contexto que antecedeu a viagem, o que aconteceu durante a viagem e o que pode acontecer depois da viagem, os autores deram a conhecer mais um pouco este fantástico homem que tem a seu cargo, por escolha dos Cardeais e confirmação do Espírito Santo, o governo da Igreja Católica. Um homem simples, determinado, amigo e preocupado com o que se passa à sua volta, com a certeza que é sempre possível fazer alguma coisa, por mais pequena que seja e por pouco impacto que possa ter, ajudará sempre alguma coisa. O Papa Francisco pertence ao número daqueles que

perdem pouco tempo a lamentar problemas, preferindo gastar o seu tempo a dar contributos para as soluções dos mesmos. Com “a miríade de pequenos gestos” que tiveram lugar durante esta Viagem, o Papa veio-nos mostrar que todos têm responsabilidade em ajudar a tornar este mundo melhor. Há uma coisa que todos (pelo menos os que acreditam em Deus) podem fazer: rezar. A oração é, aliás, o “pequeno” grande gesto que Francisco usou em maior número. A ponto de mostrar como a oração pode ser, também, um ato político. Saibamos todos aprender com o Papa e fazermos nós os pequenos gestos, no dia-a-dia, que possam melhorar o mundo em que vivemos.

O Lado Positivo da Vida…

Pequenos gestos, grandes impactos

Leonel Rocha

“Francisco - De Roma a Jerusalém” é o mais recente livro de Jorge Reis-Sá, em conjunto com o conhecido jornalista da SIC, correspondente em Israel, Henrique Cymerman. O livro foi apresentado em Vila Nova de Famalicão, terra natal e Jorge Reis Sá, no passado dia 18 de Outubro, na Fundação Cupertino de Miranda, com a presença do Presidente da Câmara, Dr. Paulo Cunha, do representante da Fundação anfitriã, Dr. Jorge Gonçalves e de uma grande plateia. A mim foi-me dada a responsabilidade de apresentar o livro. Aceitei o desafio, pela consideração que me merecem os autores (o Jorge Reis Sá, porque o conheço há muitos anos e de quem tenho a honra de ser primo e o Henrique Cymer-

man, a quem há muito admiro no seu trabalho jornalístico); mas aceitei, também, pelo motivo do livro: lembrar o facto histórico da viagem do Papa Francisco a Jerusalém, acompanhado por mais dois amigos, um Judeu e outro Muçulmano, para rezar pela Paz, para chamar a atenção para o que se está a passar entre religiões, que, tendo a obrigação de fomentar a Paz em nome de Deus, destilam ódio perante diferentes aproximações ao mesmo Deus. A Visita a Jerusalém teve ainda mais dois propósitos: um encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, Bartolomeu, para rezarem juntos e comemorarem o 50º aniversário do primeiro encontro entre estas duas religiões cristãs separadas há mais de

Com “a miríade de pequenos gestos” que tiveram lugar durante esta

Viagem, o Papa veio-nos mostrar que todos têm responsabilidade em ajudar a tornar este mundo melhor.

10 séculos (Papa Paulo VI e Patriarca Atenágoras); e o convite aos responsáveis máximos de Israel e da Palestina para irem a Roma rezar juntos pela Paz. A Viagem relatada neste livro, onde podemos ler todas as intervenções dos diversos intervenientes nos factos históricos que aí aconteceram, é relatada pelos dois autores na primeira pessoa, porque tiveram o privilégio de acompanhar

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Opinião 15

24 de Outubro de 2014

Os 12 orçamentos da pobreza

Nuno Sá

Este Orçamento de Estado não pode ser visto de forma independente dos OE2012, 2013 e 2014 na medida em que o OE2015 prolonga a trajetória de restrição orçamental, prevendo cerca de €2 mil milhões em medidas (1,4 mil milhões de redução na despesa pública mais €500 milhões de aumento de impostos) que, somadas às inscritas nos OE de 2012, 2013 e 2014, totalizam cerca de €20 mil milhões de medidas de austeridade, entre redução da despesa (social!) e de aumento de impostos (dois terços das medidas!) – um valor que o governo só não executou na totalidade porque o Tribunal Constitucional não permitiu, fruto dos sucessivos acórdãos em 2012, 2013 e 2014. Ao fim de 12 Orçamentos de Estado do governo PSD/CDS-PP as más opções e os erros, e inevitavelmente as consequências, são muitos e graves.

1.º - O cenário macroeconómico inscrito no OE2015 aponta para o que não pode deixar de ser considerado como uma estagnação económica e admite a inexistência de qualquer “transformação estrutural da economia”. Como muitos já disseram, o OE2015 apresenta problemas de credibilidade, tanto no seu quadro macroeconómico, como nas medidas de consolidação orçamental porque os valores de crescimento do PIB parecem demasiado otimistas e ninguém acredita que ao fim de 12 Orçamentos de Estado (incluindo os Orçamentos Retificativos apresentados desde 2011), o governo pareça ter finalmente encontrado as “gorduras do Estado” (que afirmava conhecer em pormenor em 2011), preparando-se para poupar mais de €500 milhões em estudos, pareceres, consultoria e em tecnologias de informação.

O OE2015 continua a tendência dos orçamentos anteriores em desproteger os indivíduos e famílias que mais precisam do apoio público.

Como?! Só agora?! 2.º - O OE2015 continua a reduzir a capacidade de funcionamento dos serviços públicos em servirem com eficácia e qualidade os cidadãos e, em particular, os que mais deles necessitam. Hoje todos percebemos que este governo não só já desistiu de fazer a “reforma do Estado”, mas também parece não ser capaz de garantir o funcionamento básico dos serviços públicos. Os mais recentes exemplos são o que se está a passar na Justiça e na Educação em que perdura um

colapso do seu funcionamento. Para piorar, o Ministério da Educação e da Ciência regista para 2015 um impressionante corte de €700 milhões com o ensino básico e secundário. 3.º - O OE2015 continua a tendência dos orçamentos anteriores em desproteger os indivíduos e famílias que mais precisam do apoio público. Persiste nos brutais cortes do complemento solidário para idosos, do rendimento social de inserção, do abono de família e do subsídio de doença. Prevê o corte na despesa do subsídio de desemprego (10%) que será o dobro do que se espera da redução do desemprego (5%)! Mas para o governo não há limites contra os mais frágeis e desfavorecidos porque atreve-se a propor um “teto global para as prestações sociais não contributivas substitutivas de rendimentos do trabalho, através do cruzamen-

to da informação relativa às prestações sociais auferidas pelos beneficiários”. Embora não seja claro que prestações ficam sujeitas a este critério, tecnicamente só o subsídio social de desemprego preenche o critério indicado pelo governo. Ora a obtenção de €100 milhões com esta medida significaria reduzir a 1/3 a despesa com esta prestação que já está reservado para indivíduos com rendimentos muito baixos (como é o caso em todas as prestações sujeitas a condição de recursos) e que já não têm mais nenhum rendimento para sobreviver. Não há pudor em atacar os mais frágeis e pobres! Ao fim de 12 Orçamentos de Estado do governo PSD/CDS-PP as consequências foram mais dívida pública e mais pobreza em níveis nunca registados. Assim, deste OE 2015 só podemos dizer uma coisa de bom: pode ser o último!

Ao sermos justos tornamo-nos cheios de virtude

Fernando Pereira

Emoções, pensamentos e comportamentos diferem de pessoa para pessoa, assim como o sentido de justiça. As nossas emoções estão relacionadas com as nossas atitudes e é aqui que devemos prestar a devida atenção, já que elas vão revelar as nossas ações e consequentemente os nossos atos justos ou injustos. Por exemplo, quando temos emoções de otimismo, isso fará aumentar a nossa confiança; quando temos emoções de ódio isso minará o nosso senso de justiça. Se não se assumir o controlo das emoções, estaremos condenados a toda uma vida injusta. A justiça

deverá estar tão permanente nas nossas vidas como a água, pois os justos nunca sofrerão de arrependimento, pelas suas ações limpas e leais. Para uma pessoa justa, o que é válido hoje continua a ser válido amanhã. A justiça começa no nosso interior e controlar as emoções é um caminho perfeito para se ser justo. Todos temos razão! Todos queremos ter razão! Todos sabemos qual é a razão! Mas também sabemos que a razão é subjetiva, ou seja, é infalível, que se perde com o tempo, porque tudo depende de perspetivas, de outras razões. Não deixemos de manifes-

"Faz o que for justo. O resto virá por si só." (Goethe) tar as nossas razões, mas também não assumamos de imediato como definitiva. Antes disto, devemos encarar a hipótese de existirem outras razões, quem sabe mais forte. Corrigir uma razão é sinal de maturidade. A vida, há uma razão para estarmos aqui, neste mundo, a viver a nossa vida, a experimentar certas coisas. Há um fundamento para sentirmos o que estamos a sentir. Nada existe ou acontece por acaso. Seja qual for a razão,

devemos sempre aprender mais e mais, procurar respostas, atingir os objetivos, alcançar as metas, chegar à perfeição. Ao sermos justos tornamo-nos cheios de virtude. Se a virtude tivesse cheiro ela teria o aroma de uma flor. Nós temos a tendência para ficar contagiados com o ambiente e com o humor dos outros. Se os outros tiverem um bom aroma (uma boa virtude) seremos contagiados por ela. Assim é o mesmo connosco, se tivermos boas virtudes, perfumaremos o ambiente e os outros ficarão contagiados com o nosso perfume, logo com boas virtudes. A na-

tureza de uma rosa é perfumar, ela não se importa quem, onde, como, apenas quer perfumar. Sejamos como a rosa e perfumemos o ambiente com as nossas boas virtudes. Façamos um esforço para ver pelo menos uma virtude em cada pessoa com quem entramos em contacto. Ninguém é perfeito, mas não vale a pena focar nos defeitos! Aproveitemos o tempo para ver as virtudes. Se apenas virmos virtudes e pensarmos em virtudes, começamos a ficar mais leves e influenciados pela doçura da vida. Descubra as suas maiores virtudes e exerça o ato de perfumar o seu ambiente.

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Opinião 17

24 de Outubro de 2014

Centenário da 1ª Grande Guerra Mundial

Firmino Santos

Este ano de 2014, completam-se 100 anos da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918). Uma cruel guerra mundial na história pela primeira vez, que fez milhares de mortos, incluindo portugueses. Desde os finais do século XIX, que se registavam grandes choques de interesse entre algumas potências europeias. Existia uma forte rivalidade política, comercial e industrial entre si, reforçada por ambições de grandeza, poderio e ódio. No verão de 1914 é assassinado, na capital da Bósnia, o arquiduque herdeiro da Áustria. Razão pela qual o governo austro-húngaro exigiu um inquérito rigoroso ao sucedido. A Sérvia recusou esta pretensão e a Áustria declarou-lhe guerra. Ao lado da Áustria ficaram: a Alemanha, Bulgária e a Turquia. À Sérvia juntaram-se: a Rússia, França, Inglaterra, Itália, Bélgica, Roménia, Portugal,

EUA, Japão e o Brasil. A crueldade, a aversão e a falta de diálogo impôs ao mundo uma sangrenta guerra prepotente. Esta fez-se sentir, principalmente, na França, nos Balcãs, na Itália e a violência dos combates provocou milhares de mortos. Em 1915, os alemães utilizaram pela primeira vez o gás venenoso. Iniciava-se uma nova fase dos conflitos com guerra química. Assim, se passou a utilizar as máscaras anti-gás pelos soldados, para contrariar os efeitos desta temível arma química. Os tanques de guerra foram também utilizados pela primeira vez, em 1916, pelo exército inglês, para vencer as trincheiras. No decorrer da guerra em 1917, deu-se uma mudança decisiva. Os EUA, entraram no conflito em apoio dos Aliados e a Rússia retirou-se. Nesta data Portugal enviou um grande embarque de tropas para a França. Na Europa viviam-

O povo sofria na carne, a alta de preços, a doença, a fome, a miséria e a morte. Isto era um viver infernal para um ser humano, acorrentado por monstros.

-se tempos muito difíceis. Os governos controlavam a produção e a distribuição de bens e pediam empréstimos com juros elevadíssimos. O povo sofria na carne, a alta de preços, a doença, a fome, a miséria e a morte. Isto era um viver infernal para um ser humano, acorrentado por monstros. O século XX, iniciava-se negativo. Em 1918, após os grandes ataques da Alemanha à França, na frente ocidental, as tropas dos Aliados impuseram-se, em força, em todas as frentes de combate. Assim, em 11 de novembro

foi assinado um acordo em Rethondes (França). Com os outros países aliados à Áustria - e com a própria Áustria – aconteceu o mesmo, porém, só em 1919 foi assinado o tratado de paz que pôs fim a este horrendo conflito, na cidade francesa de Versalhes. A Europa saiu profundamente abalada no final da guerra. Perdas humanas, feridos, grandes prejuízos, perdas de indústrias, casas, monumentos, culturas e vias de comunicação debeladas. Enfim, miséria e destruição, sendo os mais humildes a pagar as irresponsabilidades de uma guerra suja. A 9 de Abril de 1918, Portugal participa na Batalha de La Lys, sofrendo uma das mais pesadas baixas de sempre. Infelizmente éramos uma gota no oceano. Tivemos 1341 mortos, 4626 feridos, 1932 desaparecidos e 7740 prisioneiros. Os restantes soldados foram integrados no exército bri-

tânico. Os nossos soldados (CEP) tiveram curto treino no quartel de Tancos. Finda a 1ª Grande Guerra, foi criada a Sociedade das Nações, responsável pele Paz, mas foi impotente para evitar novo erro macabro da 2ª Guerra Mundial, ainda mais usurpadora, com prisões, repressão, deportações, campos de concentração e morte. Foi dos mais bárbaros atos da história humana. Apesar das duas guerras sofridas e de muitos apelos à paz, hoje vivemos ameaçados com a ideia de uma terceira guerra, pelo negativo mundial que nos envolve no dia-a-dia. A crise financeira mundial que a todos nos agita, pode ser uma hipótese! A situação na Ucrânia, Síria, Iraque, Afeganistão e outros, pode ser o rastilho de uma terceira guerra mundial? Paz ao Mundo e a concórdia entre os Homens é o desejável para sempre.

pelos que mais precisam. Que importa ganharmos o mundo se viermos a perder a vida eterna em Cristo Jesus? Estamos numa época em que se atropelam os mais legítimos direitos dos que mais precisam. A Igreja tem sido incansável em defende-los, aliás é o Evangelho que denuncia, desde a vinda de Jesus ao mundo. Só com uma vida a favor dos mais desprotegidos da sorte, dos atingidos pela guerra que perdem tudo, poderemos de facto merecer os nossos queridos mortos. Tudo o que fizer-

mos para os aliviar dos seus vários problemas, estamos a honrar os nossos ente-queridos que em vida tanto fizeram em tempos talvez mais difíceis dos que atravessamos para os ajudar. Tantos e tantos que sempre viveram no anonimato, mas que foram heróis e santos em ajudar os outros. Foi isso que verificamos desde o conhecimento da razão dos nossos saudosos pais e de todo o ambiente que nos rodeava. Saibamos, pois, ser dignos dos nossos antepassados, honrando-os como merecem.

Saibamos merecer os nossos mortos

Maurício Sá Couto

Aproxima-se o mês de Novembro dedicado às benditas almas do purgatório, iniciando-se com o dia de Todos os Santos, seguido do dia de fiéis defuntos. Como este ano o dia 1 coincide com um sábado, as cerimónias religiosas realizam-se no domingo, já que o feriado nacional e por conseguinte do dia Santo foi abolido pelos nossos governantes. Desta feita, a Santa Igreja aproveita para fazer a romagem aos cemitérios rezando pelos ente queridos que jazem no campo santo não deixando

de lembrar todos os que já gozam da santidade, muitos, quem sabe, da nossa família e que viveram lado a lado connosco. Mas será que asseando com as mais belas flores as campas e jazigos e emoldurando-as com velas, a chama da nossa Fé, está tudo cumprido para com eles? Se isto é importante, não menos importante, é aplicarmos Eucaristias pelos seus eternos descansos, olharmos para o doente, o inválido, o necessitado de roupa, alimentos e de alojamento, como nosso irmão que é, em Cristo Je-

Mas será que asseando com as mais belas flores as campas e jazigos e emoldurandoas com velas, a chama da nossa Fé, está tudo cumprido para com eles?

sus. Que valor imenso tem “despirmo-nos” das nossas vaidades, do nosso querer mais e sempre mais, para repartirmos o que temos


18 Sociedade

24 de Outubro de 2014

Ribeirenses pelo mundo

“Jovens licenciados têm futuro em Angola” Elsa Alves tem 36 anos e é contabilista. A ribeirense decide emigrar para a cidade de Luanda, Angola, pela «oportunidade de ter contacto com outras realidades». A viver na cidade mais cara do Mundo há sensivelmente um ano, Elsa destaca Angola como um bom país para emigrar, mas apenas para os humildes. Rendida às paisagens magníficas que o país oferece, voltar a Portugal só de visita. Viver a Nossa TerraQual o teu percurso académico? Elsa Alves- Fiz o 12º Ano na escola profissional FORAVE e comecei logo a trabalhar. Como sou ambiciosa achei que podia ir mais longe, então fiz a licenciatura em contabilidade na Universidade Lusíada de Famalicão. Após isso fiz várias formações profissionais umas por iniciativa própria, mas outras por exigência da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. VNT - Já licenciada, trabalhaste em que empresas? EA- Trabalho em contabilidade desde 1997. Comecei no gabinete de contabilidade MARANFIL, depois em 2001 fui trabalhar para a empresa Jalfrio Portuguesa, mas não só fazia a contabilidade como outras funções controlo de stocks da empresa, controlo de contas correntes e apoio ao departamento financeiro. A empresa deu insolvência em 2003. Estive desempregada tentando sempre regressar à contabilidade, mas como não estava a ser

fácil optei em 2004 por mudar e estive dois anos como comercial do Banco Santander e depois da operadora Optimus. Em 2006 consegui regressar à contabilidade e trabalhei num gabinete de contabilidade IFACEO, mas o meu objetivo era sempre trabalhar numa empresa por motivos de crescimento profissional e remuneratório. Em 2008 foi possível e fiquei responsável pela contabilidade da empresa CatWalk e também pelo departamento financeiro, recursos humanos e administrativa. Aqui, foi um crescimento profissional muito grande. No ano de 2013, a grande aventura. Emigrei para Angola em que fiquei coordenadora da contabilidade do Grupo Prebuild, responsável por sete empresas do grupo e atualmente estou na empresa Securitas como Chefe de Contabilidade. VNT - O que te fez emigrar? EA- Condições monetárias e a oportunidade de ter contacto com outras culturas e realidades.

País: Angola Capital: Luanda População Luanda: 4799432 Moeda: Kwanza (aceita dólar) Idioma: Língua portuguesa

VNT - Angola era o único país ou haviam outras opções? EA- Na altura

cheguei a analisar Angola, Moçambique e Brasil, mas surgiu-me uma proposta para Angola a qual não recusei e aventurei-me.

experientes para ensinar e neste momento estão a formar muitos jovens angolanos em diversas áreas. VNT - Para Angola, para nunca mais voltar? EA- Não, não faz parte dos meus planos ficar cá, vou tentar ficar o tempo necessário para conseguir atingir os meus objectivos, quando isso acontecer logo analisarei se volto e se Portugal já terá condições para me voltar a receber.

VNT - Decides emigrar por opção ou essa foi a única solução? EA- Tomei a iniciativa, eu estava a trabalhar na altura em que me surgiu a oportunidade de emigrar. VNT - As experiências vividas ao longo deste período em Angola, num país tão oposto a Portugal, fizeram-te crescer a nível profissional e pessoal? EA- Sem dúvida que me fez crescer tanto a nível profissional como pessoal. É um país com uma cultura diferente da nossa, com realidades que já tivemos talvez há uns 20 ou 30 anos atrás. São pessoas boas, mas devido às dificuldades económicas encontra-se algumas bastante “agressivas”. Vê-se muito lixo e muita pobreza, mas também vê-se o oposto: muita riqueza e boa vida. VNT - Para ti quais são os pontos fracos da cidade de Luanda? EA- Os pontos fracos são sem duvida a pobreza, a sujidade que a cidade tem e os preços de tudo, pois tudo é o dobro quando não o triplo do preço de Portugal, desde alimentação, alojamento, todos os tipos de bens necessários. VNT- O mais cativante da cidade? EA- O que mais me cativa são as pessoas, a cultura, o calor e, claro, as praias porque algumas delas são paradisíacas.

VNT- Alguma vez foste alvo de atos racistas ? EA- Só tive uma situação no trânsito, que é um problema em Angola pois de uma fila fazem duas ou três. Um condutor angolano, em vez de estar na fila de trânsito, começou a ultrapassar pela faixa de estacionamento. Depois não o deixei entrar novamente na fila. Direccionado a mim diz: “Oh branco, não temos direitos iguais?”. Não respondi, não olhei , segui o meu caminho.

de ver se está alguém estranho à beira, não andar sozinha na rua de noite. Quando saímos dos sítios, à noite, para os carros fazemos em grupo, se tiver sozinha peço ao segurança para me acompanhar.

VNT- Sentes-te segura ao andar pela cidade? EA- Depende dos sítios e zonas, se tiver cuidado e precaução não tenho nada a temer. Dentro dos condomínios fechados posso andar à vontade, na rua durante o dia também, mas à noite já não. É preciso ter muito cuidado, mesmo estando de carro ao estacionar tenho

VNT - É um bom país para jovens licenciados emigrarem? EA- Acho que cada vez mais os jovens licenciados têm futuro em Angola pois tem muitas oportunidades de emprego, Angola está a evoluir e a desenvolver. Por outro lado, Angola precisa de ajuda a organizar, ou seja, precisa de pessoas

Rancho Regional de Fradelos em festa No passado dia 10 de outubro, o Rancho Regional de Fradelos esteve de parabéns. Alegria e muito convívio entre os presentes marcaram as comemorações do 57º aniversário. Um pequeno ensaio, de forma a começar a preparar a nova época, assinalou o arranque da festa, seguindo-se o cantar a Parabéns ao grupo com todos os componentes presentes a mostrarem muita alegria e von-

tade de começar a preparar novo ano de actividades. As actividades prosseguem no dia 15 de Novembro, com a celebração do S. Martinho, e em Dezembro, a tradicional Ceia de Natal que é uma das bandeiras desta associação, registando sempre muita afluência. Finalmente, e para terminar o ano, decorrerão as eleições para o próximo biénio.

A Direção do Rancho Regional de Fradelos agradece a todos os componentes “pelo empenho e vontade para que esta associação cada vez tenha mais êxito, em representar os usos e costumes da nossa região baixo Minho e apela a que se mantenham e que consigam trazer mais pessoas com vontade de ajudar, são sempre bem-vindas”, palavras do seu presidente, Américo Silva.

VNT - Angola é um bom país para emigrar? EA- Sim, Angola é um bom país para se emigrar mas é preciso gostar de Angola, é preciso ser humilde e muito paciente.

VNT - A saudade da tua gente, do teu país nunca te fez desistir? EA- Não, pois falo constantemente com a minha família e vou no mínimo duas vezes por ano a Portugal. Sinto saudades e fazem-me falta, mas não ao ponto de desistir, não sou pessoa de desistir facilmente. Por outro lado, encontrei muitos portugueses cá, do norte, e juntos conseguimos ultrapassar a saudade e dar apoio uns aos outros. VNT - Uma mensagem para Ribeirão EA- Ribeirão é a minha terra que me viu nascer, está sempre presente na minha vida. É uma terra que de dia para dia está a evoluir, a crescer e muito bem estruturada. Posso estar longe, noutro país, mas Ribeirão foi, e sempre será a minha terra. Continua assim Ribeirão com essa evolução estruturada e que dês muitas oportunidades de emprego à nossa gente e boas condições de vida. Até breve Ribeirão. Paulo Costa


Pelo Concelho 19

24 de Outubro de 2014

Deputado famalicense integra Comissão de Inquérito

Jorge Paulo Oliveira no BES O deputado Jorge Paulo Oliveira vai integrar a Comissão de Inquérito ao caso BES que o Parlamento aprovou por unanimidade no passado dia 19 de setembro Depois de ter feito parte da Comissão de Inquérito ao processo que levou à extinção e subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo, o deputado famalicense volta a ser escolhido pelo PSD para, desta feita, fazer parte da comissão de inquérito parlamentar ao caso BES e GES. A comissão de inquérito que está na ordem do dia da discussão politica, será presidida pelo também social-democrata Fernando Negrão, ex-Ministro da Segurança Social,

da Família e da Criança e, irá debruçar-se sobre o processo que conduziu à aplicação da medida de resolução e às suas consequências, nomeadamente quanto aos desenvolvimentos e opções relativos ao GES, ao BES e

ao Novo Banco. Durante o período máximo de 120 dias, a comissão irá abordar as práticas de gestão do BES, o papel dos auditores, a supervisão e a medida de resolução que levou ao fim do BES.

Município de Famalicão com incentivos à natalidade A dispensa para consulta pré-natal, a falta para assistência aos filhos e a familiares, a opção de trabalho a tempo parcial ou com horário flexível para trabalhadores com filhos menores de doze anos, são algumas das medidas de incentivo à natalidade que constam na proposta do Acordo Coletivo de Empregador Público (ACEP) para o município de Famalicão, que foi, recentemente, aprovada pelo executivo da Câmara Municipal famalicense. O documento que prevê ainda um conjunto de medidas de apoio à família, a

proteção e valorização profissional e a fixação do período normal de trabalho de 35 horas, exige também profissionais mais empenhados, mais rigorosos e mais disponíveis. “O município passa a dar mais aos seus colaboradores, mas também passa a exigir mais”, afirma o presidente, Paulo Cunha. E acrescenta: “No final, queremos que o saldo desta equação, que resulta da relação equilibrada entre Câmara Municipal e os seus trabalhadores, seja um claro benefício para os famalicenses, queremos que os muníci-

Projetos empreendedores com direito a benefícios fiscais e gestor

pes sintam os seus interesses protegidos”. Paulo Cunha considera ainda que “a relação que queremos manter com os nossos colaboradores é decisiva para o sucesso das atividades que temos de desenvolver no sentido de corresponder às expetativas dos famalicenses”. O acordo será agora submetido à aprovação do Secretário de Estado da Administração Pública, e surge na sequência de negociações desenvolvidas entre a Câmara Municipal e os sindicatos representativos dos trabalhadores do município.

Os empresários que quiserem investir em Vila Nova de Famalicão e cujos projetos a Câmara Municipal considere como um mais valia para o concelho, vão ter direito a um gestor de projeto nomeado pelo município, que dará acompanhamento personalizado e integrado ao longo dos processos de licenciamento e instalação da empresas. A medida faz parte do Regulamento de Projetos de Investimento de Interesse Municipal aprovada por unanimidade pelo executivo municipal recentemente, e que prevê ainda a concessão de benefícios fiscais de taxas municipais e acesso a um regime especial de procedimento administrativo.

Projetos 2IN é o nome que a Câmara Municipal escolheu para classificar os projetos empreendedores de reconhecido interesse económico e social que se queiram instalar em Famalicão e que vão merecer particular atenção por parte da autarquia, que pretende desta forma dar um novo estimulo ao empreendedorismo local e captar novos investimentos para Famalicão. Os benefícios fiscais balizados pelo novo regulamento para os projetos 2IN dependem da importância que vier a ser conferida aos projetos, de acordo com os critérios definido pelo regulamento, e podem ir desde a isenção total ou parcial dos impostos do IMI e IMT até

Jardins-de-infância com ginástica gratuita É de pequenino que se aprende a importância do exercício físico para uma vida saudável. Por isso mesmo, a Câmara Municipal de Famalicão vai avançar já no próximo mês de novembro com o projeto de psicomotrocidade para todas as crianças dos jardins-de-infância da rede municipal. Ao todo o projeto envolve cerca de 1200 crianças, das 49 freguesias do concelho, na promoção de exercício físico gratuito adaptado a esta faixa etária. O projeto decorre entre novembro e julho e estará a cargo de dois técnicos municipais de educação física, que vão percor-

rer semanalmente os jardins de infância. A psicomotrocidade abarca um conjunto de iniciativas do âmbito da atividade física e educativa, tendo em vista o desenvolvimento de competências motoras básicas, psicomotoras e biopsicossociais. A iniciativa que é gratuita para as famílias famalicenses, implica um investimento municipal na ordem dos 14 mil euros. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “esta é uma iniciativa muito importante porque educa as crianças para a importância da atividade física, desde cedo, influindo diretamente na sua qualidade de vida”.

à redução de 50% do valor das taxas das operações urbanísticas, entre outros benefícios. Para o presidente, Paulo Cunha, o regulamento hoje aprovado não só fomentará a captação de investimento, resultando num “enorme impacto na comunidade e na economia local”, como potenciará Famalicão como um concelho bom para investir. “Somos o terceiro concelho mais exportador do país e o segundo com o maior saldo líquido da balança comercial, mas isso não nos faz acomodar. Vamos continuar a fazer mais para que em Famalicão existam cada vez mais condições favoráveis ao investimento”, defende.


20 Desporto

24 de Outubro de 2014

Camadas Jovens do GD Ribeirão

“Educar, formar, qualificar” No passado dia 18 de agosto, começou a época 2014/2015 das Camadas Jovens do Grupo Desportivo de Ribeirão. Deu-se início aos treinos das equipas principais dos escalões de Juniores, Juvenis e Iniciados. Esta nova época conta com um novo coordenador técnico, novas equipas técnicas, no entanto, mantêm-se os mesmos objetivos: “Educar... Formar... Qualificar”. Novos atletas chegaram, alguns partiram, a maioria

continua. Ao nível das instalações, foi colocada rede alta no lado poente do campo de treinos e a bancada coberta é já uma realidade. Vamos todos, dirigentes, técnicos, atletas, familiares, sócios e simpatizantes fazer do Grupo Desportivo de Ribeirão um clube maior. Pedimos aos pais e familiares, pois são os que mais de perto acompanham as equipas, para apoiarem quer os técnicos quer os diretores e,

se quiserem expor as suas ideias ou dúvidas, que o façam em local próprio, ou seja, junto do coordenador ou diretor de escalão. Estamos todos no mesmo barco e só remando todos no mesmo sentido é que conseguiremos chegar a bom porto. A Direcção deseja aos técnicos e atletas uma boa época e que os objetivos sejam atingidos. Direcção das Camadas Jovens do GDR

Direção das Camadas Jovens do GD Ribeirão

Jorge Alves

Adelino Santos

Queirós

Manuel Pereira

Armando Guimarães

Pedro Cerdeira

Victor Ribeiro

José Alberto

João Paulo

Luís Lopes

Miguel

Carlos Carneiro

Nuno

Cruz

Claudino

GD Ribeirão desmente notícia de investimento de Peter Lim A propósito das notícias avançadas, recentemente pelo Jornal de Notícias sobre o investimento do magnata Peter Lim na futura SAD do Grupo Desportivo de Ribeirão, ao Viver a Nossa Terra, o director desportivo Adriano Sousa limitou-se a declarar que “esta notícia não tem qualquer fundamento”, dando assim

uma satisfação para acalmia dos sócios do clube do Passal. Na notícia avançada por aquele órgão de comunicação social, o dono do Valência de Espanha estaria interessado em investir na futura SAD. O ponto de situação da futura SAD foi anunciado na última Assembleia Geral do clube ribeirense

Nas mesmas notícias, pode ler-se que está previsto que Peter Lim adquira uma percentagem significativa da SAD do Ribeirão, investido posteriormente na nossa equipa. Adianta ainda que o objectivo “é colocar o Ribeirão na Liga em dois a três anos”, assim como dotar o clube com mais infra-estruturas.

Atletas do CCDR convocados para estágios nacionais A Federação Portuguesa de Atletismo promove, regularmente, estágios/concentrações para os melhores atletas das várias disciplinas do atletismo. Eduardo Sá, campeão nacional de 200 metros, de pista coberta e ar livre, foi convocado para o estágio/ concentração de velocidade que se realizou nos passados dias 18 e 19 de outubro, no Centro de Alto Rendimento do Jamor. Já Elsa Cruz, vice-campeã nacional de lançamento do peso, foi convocada para o estágio/concentração de lançamentos, que se

realiza no Centro Nacional de Lançamentos en Leiria, nos próximos dias 24, 25 e 26 de outubro.

Os atletas serão acompanhados pelos seus treinadores, Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira.

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22 Desporto

24 de Outubro de 2014

GD Ribeirão 2 - Sta Eulália de Barrosas 3

Taça de Portugal GD Ribeirão 4 - Gouveia 0

Penalty deixou dúvidas

A vitória dos visitantes não escandaliza, pela garra e persistência demonstrada. Nelson, capitão da equipa de St. Eulália, apesar de aparentar alguma veterania, ainda é (e foi) um poço de energias, aguentando o ritmo dos 90 minutos. A equipa de Barrosas, que vinha de uma vitória diante o Leixões para a 2ª eliminatória da Taça de Portugal, jogou em sistema de contra-ataque rápido, mostrando vontade em discutir o resultado. As oportunidades de golo iam surgindo de ambas as partes, mas menos acutilância por parte dos locais. Na primeira metade notou-se alguma dificuldade por parte dos ribeirenses em passar a linha central, muito por mérito do adversário que bem colocou os seus médios, que esperavam um erro defensivo dos ri-

beirenses. No segundo tempo, sinal mais para os locais, com o defesa-central,Buba, de cabeça, a inaugurar o marcador. No minuto seguinte, com os azuis e brancos ainda a festejar o golo, o guarda-redes João Cruz é expulso por derrubar Marquinhos na sua grande-área. Waldemar Maia, árbitro do encontro, sem penitência, exibe o respectivo cartão de expulsão. Chamado a marcar, Hélder, não desperdiçou e fez o empate. Aos 78m é a vez de Ogana concluir uma jogada pelo lado esquerdo e introduzir a bola nas malhas, recolocando a equipa de Ribeirão na frente do resultado. Mas foi sol de pouca dura. Nelson através da marcação de um livre, guiou a bola até à cabeça de Armando, que aproveitou as facilidades con-

Ribeirão apura-se com facilidade

cedidas por Nuno Santos para fazer o 2-2. Com o empate alcançado, os barrosenses acreditaram e o terceiro golo acaba por surgir ao minuto 86 por Marquinhos que desta forma arrecadou três pontos para a formação de Sta Eulália. Ao VNT o treinador ribeirense Pedro Hipólito, referiu: “Temos responsabilidades na derrota, mas na 2ª parte fomos mais fortes. Depois da expulsão do guarda-redes, ficámos a jogar só com dez o que dificultou. O Sta Eulália faz 3 remates e marcou 3 golos. Na primeira parte não existimos como equipa”. Questionado sobre a inconsistência da equipa, Pedro Hipólito responde: “Falta experiência a alguns jogadores, são muito jovens. Mas os melhores resultados vão aparecer”. José Teixeira

Varzim 3 - Ribeirão 0

Ribeirão volta a perder O Grupo Desportivo de Ribeirão deslocou-se ao terreno do Varzim para um jogo a contar para a 6ª jornada do campeonato nacional de seniores. Os homens de Ribeirão, que na jornada anterior perderam com o Stª Eulália, entraram em campo com vontade de discutir o encontro, mas o protagonista foi Renato Gonçalves, juiz da partida. Ao minuto 34', James, vê o segundo amarelo e consequente expulsão, deixando o Ribeirão com dez elementos. Depois da saída do médio nigeriano, a tarefa dos ribeirenses complicou-se e defender foi palavra de ordem. Quase a terminar a primeira parte, eis que chega o golo do Varzim. Diego Mourão, através da marcação de um livre directo, inaugura o marcador. Já na segunda metade, na sequência de um pontapé de canto, o defesa-central Sandro Cunha fez o segundo a favor dos poveiros. O terceiro golo acabaria por chegar através da marcação de uma grande-penalidade. Nuno Santos derru-

ba o avançado na sua grande-área e Diego Mourão, chamado para converter, volta a marcar. Ao minuto 80, os visitantes ficam reduzidos a nove elementos com Ogana, por acumulação de cartões amarelos, a ir para o bal-

neário mais cedo. O Ribeirão foi incapaz de superiorizar uma formação do Varzim bem preparada, mas as expulsões foram determinantes para o desenrolar do encontro. JT

Azuis e brancos venceram GD Gouveia por expressivos 4-0. A 2ª eliminatória da Taça de Portugal ditou um confronto entre GD Ribeirão e GD Gouveia, duas formações inseridas no Campeonato Nacional de Seniores (CNS). A supremacia ribeirense cedo fez-se notar e à passagem do minuto 5, Mendonça inaugura o marcador no estádio do Passal. Os homens de Gouveia só ao minuto 25 é que chegariam com algum perigo à baliza de João Cruz, mas o guarda-redes, com uma excelente defesa, impediu o empate. Mendonça, o suspeito do costume, aos 29 minutos faz o “bis” após passe do nigeriano Ogana. Quase a encerrar a primeira metade, os adeptos

ribeirenses gritaram golo pela terceira vez. Ogana volta a estar em evidência ao assistir o médio Isaiah que fez o três a zero para os homens da casa. Na segunda parte o Ribeirão mostrou ser dono e senhor do duelo, mantendo a superioridade evidenciada nos primeiros 45 minutos. Aos 79 minutos Ogana confirma a goleada, fixando o resultado em 4-0. O avançado nigeriano, que tem vindo a ganhar destaque, realizou uma exibição de luxo ao estar envolvido em três dos quatro golos do GD Ribeirão. O GD Ribeirão segue em frente na taça de Portugal, com o sorteio da 3ª eliminatória a ditar o Torreense como próximo adversário JT

GD Ribeirão 2 - Torreense 0

90 minutos de liga dos últimos Com duas baixas de vulto (o médio James e o avançado Ogana) a contas com castigo do jogo com o Varzim, cedo se notou um maior diferencial na produção de jogo dos locais, muito abaixo de exibições a que habituou os apaniguados. Para colmatar essas baixas, Pedro Hipólito teve de recorrer a dois juniores, Rafael e William. João Cruz a guardar as redes ribeirenses tem demonstrado segurança. O sorteio ditou com o Torreense (cidade de Torres Vedras), a visitar o estádio do Passal. A militar na série E do nacional de seniores, uma equipa que demonstrou ter poucos argumentos para ultrapassar a equipa da vila de Ribeirão. Mas a realidade foi diferente e o Torrense assustou as hostes locais. Aos 36m alguma melhoria do futebol praticado. Aos 49m para animar o público presente, um livre directo dos Torreenses, bem marcado mas melhor defendido. Já aos 90+3m, uma cena curiosa com Lamares a sancionar um livre, advertindo o infractor com a cartolina, mas não permitiu a marcação do livre, apitando para os 90minutos, contra as regras de jogo. Obrigados a continuar no prolongamento. 105m e uma arrancada de Aylton, obriga

a uma falta passível de grande penalidade, com. O jovem João Gomes, em inferioridade física, teve forças para atirar para as redes de Cléber Santana, que apesar da sua elevada estatura, não conseguiu deter o esférico. Renascia a esperança para os lados ribeirenses, com poucas esperanças em passar a eliminatória seguinte, em função da exibição ao longo dos 90minutos. 116m, uma arrancada de Isaiah. Animados pelo golo obtido, eis que este jogador faz preciosa jogada, abrindo todo o lado esquerdo da defesa contrária, passou de «bandeja» para Aylton, que só teve de empurrar. Estava garantida a passagem desta eliminatória. Contente, mas não eufórico, Pedro Hipólito disse ao VNT: “O terreno estava muito pesado”. VNT: O jogo só despertou no prolongamento e com a entrada de Aylton… PH: Foi a táctica que usamos para suster o adversário. Estamos cada vez mais desfalcados e recorri a dois juniores, repito, dois juniores. VNT: Próximo sorteio pode vir um «grande»? PH: Pode vir qualquer um. VNT: Próximo jogo, Oliveirense, não vem para o empate… PH: Nós também não. JT Faça publicidade

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Cultura 23

24 de Outubro de 2014

Sabia que…

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Anorexia Nervosa As perturbações do comportamento alimentar têm sido muito discutidas atualmente no entanto, o seu real impacto é ainda pouco compreendido pela sociedade. A anorexia nervosa é uma das patologias incluídas neste grupo de distúrbios sendo, muitas vezes, alvo de estigma. Embora exista nesta condição clínica uma recusa por parte do doente em manter o peso corporal normal mínimo, associada a ela estão questões mais complexas que o “não quer comer” ou a “mania das dietas” tal como se ouve comumente. As pessoas que padecem desta doença têm uma perceção errada da sua imagem corporal e do peso. A prova mais clara desse facto

Não é por coincidência que o formato da noz se assemelha ao cérebro humano. As suas propriedades antioxidantes (rica em ómega 3 e ácido alfa-linoleico) são benéficas para o combate do envelhecimento celular e ajudam a retardar o aparecimento de doenças neurodegenerativas como, por exemplo, a Demência do tipo Alzheimer.

é visível quando, mediante um pedido de representação da forma corporal em desenho, um doente com anorexia se apresenta com o dobro peso real. O início típico desta psicopatologia ocorre entre o meio e o fim da adolescência (normativamente entre os 14 e os 18 anos) e afeta maioritariamente o sexo feminino. Em determinados casos, é inevitável inclusivamente o recurso à hospitalização para o restabelecimento do peso e do equilíbrio do organismo (hidroeletrolítico). Este diagnóstico encerra, deste modo, um fator de mortalidade precoce e gera sofrimento psicológico. Ana Bártolo

Espaço do leitor

Para tornar este espaço mais próximo de si, é importante também o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Envie então todas as propostas ou questões para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas.

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Necrologia Maria da Conceição de Sousa Reis, viúva de António Domingues de Sá, residente na Rua Camilo Castelo Branco faleceu em 03-10-2014 com 90 anos de idade. Eva Silva Reis, casada com Ricardo Rodrigues Crista, residente na Rua de Bra-

Novembro

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Na sopa de letras encontram-se apresentadas algumas palavras-chave inerentes aos principais sintomas decorrentes da expressão da doença. Descobra-as e aprenda a estar alerta para o surgimento desta psicopatologia. Emagrecimento: peso inferior a 85% do esperado para a idade e altura Medo: medo intenso de ganhar peso mesmo quando ele se revela insuficiente Imagem: distorção na autoavaliação da imagem corporal Amenorreia: ausência de 3 ciclos menstruais consecutivos Purgativo: em determinas situações ocorrência de comportamentos tendo em vista a “eliminação” dos alimentos ingeridos (ex.: vómitos provocados, abuso de laxantes e diuréticos, etc.) Negação: negação da gravidade do emagrecimento Depressivos: sintomas depressivos decorrentes do diagnóstico (ex.: humor deprimido, irritabilidade, insónia, isolamento social, etc.)

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gadela faleceu em 30-09-2014 com 72 anos de idade. Cândido do Couto e Silva, casado com Maria Augusta Oliveira Costa, residente na Rua Ribeira de Silva faleceu em 29-09-2014 com 66 anos de idade.

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Escola de Atletismo Início dos treinos no dia 15 de Setembro

Todos os dias, das 19h às 20h30, na Escola Básica de Ribeirão (Ciclo)

Desporto a Brincar Início a 16 de Setembro (para crianças dos 5 aos 11 anos)

Todos os dias das 18h30 às 19h30h, na Escola Básica (Ciclo).

Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Inscrições e informações na sede do CCDR (2ª a 6ª das 18h30 às 19h30; Sáb das 10h às 12h)

2as 19h35 - 4as 20h25 - Sáb 10h00

no ginásio das piscinas

O L U C Á T C E P S E VAI SER UM Inscreve-te já! Prof. Cátia Costa Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão


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