Viver a Nossa Terra - Novembro 2013

Ano 24 - Número 263 - 24 de Novembro de 2013 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Concluída a construção do Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacionais e Serviço de Apoio Domiciliário do Centro Social Paroquial

Novo edifício abre ainda este ano

Paulo Cunha associa-se à festa do CCDR

Pedro Couto

Pedro Couto

páginas

4 e 24

Agrupamento de escolas atribui prémios de valor e excelência

8

página

página

3

Organizações de Primeira Linha, Conhecer para Inspirar…

Ferraz & Ferreira - Uma empresa familiar alinhada com as exigências do mercado páginas

6e7

Escuteiros de Fradelos há 13 anos a “formar” jovens página

19

Novas rubricas

“Os nomes das nossas ruas” e “Help, Saúde e bem estar” páginas

20 e 23 publicidade

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2 Ribeirão

24 de Novembro de 2013

Editorial

Educação à prova ou em ‘cheque’?

Muito se tem dito e escrito sobre as medidas que o atual governo tem adotado nos diferentes domínios de atuação. É normal, é o governo! – dizemos nós.

Na verdade, quem governa é sempre alvo de críticas, pois é quem atua, quem age, quem toma decisões.

Contudo, há decisões que parecem indignar gregos e troianos. É disso que falo.

Com a intenção de honrar o sistema educativo, que, ao longo destes tempos modernos padece de várias fragilidades, como a perda de autoridade dos docentes, as faltas de respeito, a indisciplina, abstenção, falta de rigor, enfim, dignidade, têm-se cometido dos maiores erros jamais vistos.

Recentemente veio à praça publica a questão do Cheque ensino.

Claro que o princípio é bom, o de dar a todas as famílias, independentemente das capacidades económicas, a possibilidade de escolherem os estabelecimentos de ensino para os seus educandos. A prática... aí já duvido das boas intenções. Porque será que este ‘cheque’ surge exatamente na época de crise? Quando se quer reduzir a despesa pública?

Quais os alvos que verdadeiramente se quer atingir? Chamemos as coisas pelo nome!

Será que a “fábrica” do ensino já não deu os seus piores resultados?

Ou será que o Sr. Ministro Nuno Crato confia tanto no sistema de ensino privado que até necessita de pôr os seus licenciados à prova? Ou antes, não confia no sistema de ensino público?

Mas então em Portugal os cursos para serem reconhecidos não padecem da aprovação/validação/acreditação do Ministério da Educação?

Ou será que a “indústria” universitária tem mais poderes que os desejáveis? Não se trata de uma qualquer Ordem de profissionais que, por desconhecer ou não confiar num sistema educativo, submete os aspirantes à profissão que representam a uma prova... Não, trata-se do Ministério da Educação pôr em causa muitos dos profissionais que o servem, alguns, há muitos anos.

Então não é, para comprovar esta “terra de ninguém”, que se pretende que os licenciados terminem mais cedo as suas licenciaturas (atualmente fixadas em 3 anos – pós-Bolonha) para atingirmos nas estatísticas níveis mais altos de licenciados, para mostrarmos à Europa que somos um país de gente culta?

Para quê querermos que as “fornadas” de licenciados saiam ao fim de um 1 ou 2 anos das faculdades se o

próprio ministério não confia no saber dos licenciados com licenciaturas de 4 ou 5 anos, ou mesmo nos mestres? Confia? Não, se confiasse não havia necessidade de submeter os seus agentes educativos a semelhante experiência.

Penso que qualquer comum dos mortais concordará que não é numa prova que alguém mostra a sua capacidade profissional. Os alunos sabem, os pais sabem, todos sabemos, daí as notas dos estudantes não se reduzirem ao resultado de um exame.

Como conseguirá alguém colocar numa prova os elementos que escrutinem quem serve para ser professor e quem não tem competência para tal?

Estamos a falar de uma prova com uma vertente comum a educadores de infância até aos docente de uma disciplina específica de 12º ano. Estou curioso!

Estou curioso com a resposta que o Sr. Ministro terá para dar aos docentes que durante anos foram avaliados por outros professores (a avaliação dos professores já ocorre anualmente, para os contratados, e são estes a quem se destina a prova), mas cuja prova não superaram... Por não saberem aquilo já não servem para professores? Aquilo é a condição?

Estou curioso em saber qual a resposta que o Sr. Ministro dará aos

Miguel Maia Diretor do Viver a Nossa Terra

pais dos alunos que ficaram retidos, que não passaram ou que não tiveram a média desejada para admissão nos cursos pretendidos por causa de notas dadas por professores que, afinal, podem não servir para ser professores...

Onde é que isto vai parar?

Já pensou, Sr. Ministro, que os resultados obtidos pelos nossos alunos poderão não ser causados por falta de profissionalismo dos seus professores, mas serem o acumular de muitas transições de ano e ciclo por alunos que só passam porque no sistema educativo português, a retenção tem sempre um caráter excecional?

Não podemos querer tudo, temos é que definir o que queremos!

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

Talho Machado

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Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Jorge da Costa Machado

Director: Miguel Maia

Sociedade Unipessoal, Lda.

Colaboradores: António Almeida, Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Catarina Ferreira, Catarina Cruz, Cláudia Bártolo, Deolinda Morais Silva, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pereira, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Conselho Redactorial: Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira (Atletismo), Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol).

José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Gestão financeira: Adelino Campos Publicidade: João Santos, Ana Mesquita Paginação: Pedro Couto Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga.

Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”

Ribeirão 3

24 de Novembro de 2013

Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacionais e Serviço de Apoio Domiciliário

Obra feita: pronto a abrir!

O novo edifício destinado às novas respostas sociais do Centro Social Paroquial de Ribeirão para pessoas com deficiências/incapacidades – Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacionais e Serviço de Apoio Domiciliário – está prestes a abrir. A informação foi confirmada ao jornal Viver a Nossa Terra pelo pároco, Monsenhor Manuel Joaquim Fernandes, que aponta Dezembro como o mês de início de actividade deste espaço.

A obra está feita, procedendo-se estes dias à conclusão dos últimos arranjos, decoração de interiores aquisição de licenças e, principalmente, aprovação por parte das entidades competentes que permitirão receber muito em breve, com toda a qualidade, os utentes já registados em algumas das valências. Neste contexto, o pároco aproveita para informar que as inscrições estão abertas, bastando

para isso que os candidatos se dirigem à secretaria da instituição munido dos documentos necessários para o efeito.

Recordemos a capacidade de cada uma das valências: Centro de Actividades Ocupacionais - 30, Serviço de Apoio Domiciliário - 20, Lar Residencial - 22, com possibilidade de ser aumentado para 24, adiantou o pároco Manuel Joaquim.

No que respeita ao pessoal técnico, o monsenhor Manuel Joaquim garante que tudo está igualmente encaminhado, revelando que numa primeira fase alguns dos colaboradores das restantes valências do centro social paroquial irão transitar para este novo espaço. Paralelamente, e em articulação com o Centro de Emprego, a equipa de pessoal ficará preenchida de modo a que seja prestado o melhor atendimento junto dos utentes.

Pedro Couto

Um projecto concluído, prestes a tornar-se uma realidade para todos e graças ao apoio e colaboração de todos, ou, quase todos. Muitas iniciativas de angariação de fundos tiveram lugar, aproximadamente, nos últimos dois anos, como foram os peditórios decorridos porta-a-porta que decorreram ao longo de ano e meio. É altura do pároco Manuel Joaquim fazer um balanço “extremamente positivo, pois revela uma grande generosidade por parte das pessoas”, no entanto, “também temos consciência que havia mais quem pudesse ajudar e não o fez, mas, enfim, vamos com quem pode e com quem quer”. O monsenhor afirma ainda que foi um peditório particularmente significativo, pois “é fruto de pequenas ofertas”, mas importantes permitindo atingir um valor bastante significativo: 169.539,56 euros. A este valor junta-se Pedro Couto

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uma melhoria na comparticipação por parte do Estado, permitindo assim que os peditórios chegassem ao fim. É altura de agradecer, já que o pároco monsenhor Manuel Joaquim não pretende ficar com os “louros” todos para si, como sublinha: “sou apenas um instrumento para congregar vontades. Estas pessoas, assim como a terceira idade, estiveram sempre na minha cabeça… talvez porque me confronto todos os dias com estes casos na visita semanal que faço aos paroquianos”. O pároco recorda a primeira tentativa em tempos para dar respostas a estas pessoas, mas sem sucesso. Tempos passados, acrescenta: “não me sinto um herói, mas sim apenas alguém que trabalha, que conta com a colaboração de muita gente. Este projecto que agora nasce é fruto de um trabalho levado a cabo por uma larga equipa. Toda a gestão, processos de candidaturas, foi feito internamente” pelos recursos do centro social paroquial. “Não posso esquecer também as pessoas que andaram porta-a-porta”, remata o pároco.

O Monsenhor Manuel Joaquim termina, aproveitando para informar que em breve terão início novas obras, mas desta vez na creche da instituição. A obra já está entregue e arranca em Janeiro, consistindo numa remodelação interior total desta valência, de acordo com as normas em vigor. Para apoiar a obra, a instituição já se candidatou ao Fundo de Socorro Social.

Gabriela Gonçalves

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Inscrições abertas As pessoas interessadas ou seus familiares devem deslocar-se à secretaria do CSPR e fazerem-se acompanhar dos seguintes documentos: - 1 fotografia tipo passe, do cliente.

- BI, ou documento equivalente, do cliente.

- BI, ou documento equivalente, do responsável.

- Cartão de contribuinte do cliente.

- Cartão de contribuinte do responsável pelo pagamento.

- Cartão beneficiário pensionista do cliente.

- Boletim de vacinas da criança e cartão nacional de saúde.

- Comprovativo dos encargos com a habitação.

- Declaração de IRS, do último ano e prova anual pensionista.

- Comprovativo de liquidação do IRS. - Cópia do último recibo do vencimento dos elementos do agregado familiar.

- Declaração médica comprovativa de doença crónica/deficiência e comprovativo da despesa com aquisição de medicamentos de uso continuado.

- Atestado de incapacidade multiuso

Quando aplicável

- Certidão de sentença judicial que regule o poder paternal / interdição ou inabilitação.

- Declaração comprovativa da situação de desemprego do Centro de Emprego.

- Declaração comprovativa do valor do subsídio de desemprego da Segurança Social.

Nota: A inscrição ficará pendente caso não sejam entregues os documentos solicitados.

Para esclarecimentos adicionais ou obtenção de informações poderão contatar para 252 490 490, ou por email para geral@ cspr.pt.

CCDR

Desporto Cultura

4 Ribeirão

CCDR distingue atletas O convívio/magusto do CCDR, que anualmente se realiza nesta quadra, foi uma vez mais um momento importante para homenagear alguns atletas da equipa de atletismo.

Com a presença do Presidente da Câmara, Paulo Cunha, do Vereador do Desporto, Mário Passos, do Técnico Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo, José Costa, do Diretor Técnico Regional da Associação de Atletismo de Braga, Miguel Caldas e do Presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, distinguiram-se publicamente os seus atletas que, na época finda, obtiveram resultados de relevo (lugares no pódio) nos diversos campeonatos nacionais em que competiram.

Assim, foram homenageados dos atletas Eduardo Sá, Elsa Cruz, Pedro Carrasco e Tiago Costa.

Além destas distinções, foi também atribuído o Prémio “Atleta CCDR época 2012 / 2013” aos atletas Raul Veloso e Rui Gomes.

Este prémio pretende distinguir aqueles atletas que, para além de resultados desportivos de relevo, evidenciaram um espírito competitivo e de grupo que constituiu um exemplo para os atletas mais jovens.

O Técnico Nacional da Federação Portuguesa de Atletismo, José Costa, aproveitou o momento para destacar “o trabalho de qualidade que se desenvolve no CCDR e que é bem conhecido e muito apreciado a nível nacional”. Referiu as enormes potencialidades que alguns destes atletas revelam para poderem a médio prazo aspirar a uma participação olímpica e desafiou o autarca famalicense a criar no concelho os equipamentos necessários para que estes e muitos outros atletas do concelho, que é o sexto a nível nacional com mais praticantes ao nível do atletismo, possam ter melhores condições de treino e assim obterem melhores resultados.

Por sua vez, Paulo Cunha foi muito incisivo na forma como enfatizou o trabalho do CCDR em Ribeirão e no concelho. Sublinhou o papel das associações culturais e desportivas como o CCDR nas dinâmicas da vida dos cidadãos nas suas diferentes vertentes e felicitando individualmente cada um dos atletas homenageados reiterou a atenção do município no sentido de serem criadas condições para que os atletas famalicenses possam ter melhores condições de treino num futuro próximo.

24 de Novembro de 2013

Eduardo Sá

Elsa Cruz

Tiago Costa

É um atleta de 18 anos, do escalão de juniores, que iniciou a prática da modalidade no desporto escolar na Escola EB 2,3 D. Maria II e que pertence ao CCDR desde os seus escalões de formação; É o atual Campeão do Norte absoluto nas provas de velocidade 100 e 200 metros e encontra-se no 3º lugar do ranking nacional da FP de Atletismo na prova de 200 m, com uma das melhores marcas nacionais.

Neste mês de novembro, esteve presente no estágio promovido pelo setor da velocidade da Federação Portuguesa de Atletismo, no Centro de Alto Rendimento do Jamor integrando um projeto de preparação para obtenção de mínimos para os Campeonatos do Mundo de Juniores que se realizarão no próximo ano nos Estados Unidos.

É uma atleta de 16 anos, do escalão de juvenis, que iniciou a prática da modalidade no nosso clube aos 8 anos de idade. É uma atleta eclética, e o seu treino orienta-se para as provas de lançamentos, saltos e corridas de barreiras.

No dia 26 de novembro, parte para a cidade de Brasília no Brasil, para representar Portugal nas Olimpíadas Escolares Mundiais, que é o evento mais importante da Federação Internacional do Desporto Escolar. Competirá nas provas de lançamento do peso e lançamento do disco.

É um atleta de 19 anos, do escalão de sub-23, que iniciou a prática da modalidade nos escalões de formação do CCDR, 14 anos.

Encontra-se convocado pela Federação Portuguesa de Atletismo para um estágio nacional que decorrerá nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro, no Centro de Alto Rendimento do Jamor para os melhores atletas portugueses do salto em altura.

Título

3º lugar na prova de 200m, no Campeonato Nacional de Juniores, competição que decorreu na Pista de Atletismo em Fátima, em julho de 2013.

Pedro Carrasco

Títulos

Campeã Nacional na prova de lançamento do peso, nos Campeonatos Nacionais de Desporto Escolar, competição que decorreu ne Pista de Atletismo em Evora, em maio de 2013.

3ª Classificada no Torneio Atleta Completo Nacional, no escalão de juvenis, competição que decorreu na Pista de Atletismo da Guarda, em junho de 2013.

Campeã dos Jogos do Eixo Atlântico, realizados em Guimarães, na prova de lançamento do peso, representando V.N de Famalicão.

Rui Gomes

Tem 41 anos é atleta do CCDR há mais de uma década e é treinador do setor de meio fundo e fundo dos atletas do nosso clube.

Iniciou a prática do atletismo aos 12 anos e ao longo da sua carreira representou inúmeras vezes a seleção nacional nas provas de 1500 m e cortamato, representou clubes como o S.L Benfica e F.C do Porto e Boavista.

Notabilizou-se por ter alcançado o titulo de campeão nacional na prova de 1500 metros em todos os escalões, iniciado, juvenil, júnior e sénior,

Títulos

Campeão Nacional no escalão de veteranos na prova de 1500m em pista coberta competição que decorreu na pista em Pombal, em fevereiro de 2013.

Representou Portugal nos Campeonatos da Europa de Veteranos de pista coberta realizados em março de 2013, em S. Sebastian, onde alcançou o 9º lugar Europeu.

É natural de Ribeirão tem 26 anos e é o atleta que representa o CCDR há mais anos, iniciando a prática do atletismo aos 8 anos de idade, festejando este ano, 18 anos de representação e prática de atletismo no CCDR. Nos escalões mais jovens subiu inúmeras vezes ao pódio nacional na prova de 400 metros barreiras e 800 metros e em termos coletivos contribuiu de forma decisiva para os títulos nacionais e pódios nacionais alcançados pelo CCDR nos campeonatos Nacionais de equipas da 2ª divisão, e os inúmeros títulos coletivos regionais e do Norte alcançados pela equipa masculina ao longo destes anos em pista coberta e ar livre. É formado em Desporto e Lazer e destaca-se pela sua atitude solidária, de espirito de equipa, persistência, dedicação ao CCDR, colaborando na evolução desportiva e pessoal dos seus colegas jovens atletas.

Títulos

Campeão Nacional Júnior de pista coberta, na prova de salto em altura, competição que decorreu na Pista Coberta em Pombal, fevereiro de 2013.

Campeão Nacional Júnior de pista ao ar livre, na prova de salto em altura, competição que decorreu na Pista de Fatima em Junho de 2013.

3º lugar na prova de salto em altura, no Campeonato Nacional de Sub-23, competição que decorreu na Pista de Atletismo na Quarteira no Algarve, em julho de 2013.

Recordista regional júnior de Braga na prova de salto em altura com a marca de 2,07 metros.

Raúl Veloso

Tem 32 anos é natural de Braga, pratica atletismo desde os seus 15 anos, representa o CCDR há 8 anos, tendo sido medalhado várias vezes em Campeonatos Nacionais nas provas de 100 e 200 metros e já representou, em anos anteriores, Portugal em prova internacionais, na especialidade de estafetas. É detentor de uma das melhores marcas nacionais na prova de 60 e 100 metros.

Contribuiu de uma forma decisiva e significativa para os títulos nacionais da 2ª divisão do CCDR alcançados nos anos de 2008 e 2010 e para os inúmeros títulos coletivos regionais e do Norte em pista alcançados pela equipa masculina ao longo destes anos, destacando-se o Titulo coletivo masculino de pista coberta e ar livre alcançado este ano pelo CCDR. É uma referência para todos os atletas do CCDR, pelo empenho, dedicação, humildade, espirito de equipa e capacidade de incentivar e motivar os mais jovens na prática do atletismo.

Ribeirão 5

24 de Novembro de 2013

Limpeza de terrenos com linhas eléctricas

Notícias da Junta de Freguesia

Atribuição de cargos e pelouros Após a tomada de posse dos novos elementos da Junta de Freguesia, ocorrida no dia 20 de outubro, foi realizada, na quinta-feira seguinte, dia 24, a primeira Reunião Ordinária Privada, cuja agenda de trabalhos fundamentalmente se direcionava não só para a nomeação dos elementos da direção mas também para a atribuição dos cargos e pelouros por que cada um ficará responsável.

Deste modo, o Presidente da Junta de Freguesia fez as seguintes nomeações: - Secretária, Ivone da Silva Lima, - Tesoureiro, José Maria Oliveira Santos, - Vogais, Adelino Henrique Campos Silva e António Carlos Azevedo Feitas as referidas nomeações, foram distribuídas as tarefas (pelouros) da seguinte forma: Planeamento, relações com a Câmara e outras entidades – Presidente da Junta; Gestão Administrativa e Secretaria – Presidente da Junta, Secretária e Vogal Adelino Campos; Gestão Financeira – Presidente da Junta, Tesoureiro e Vogal - Adelino Campos; Gestão de Cemitério e Casa Mortuária – Presidente da Junta, Tesoureiro e Vogal - António Carlos de Oliveira Azevedo Gestão das Escolas / Educação – Presidente da Junta, Secretária; Gestão Rede Viária e Obras – Presidente da Junta, Tesoureiro e Vogal - António Carlos de Oliveira Azevedo

Gestão de cantoneiro – Presidente da Junta e Vogal - António Carlos de Oliveira Azevedo Gestão de Máquinas e Equipamentos – Tesoureiro e Vogal - António Carlos de Oliveira Azevedo Informação e Imprensa – Presidente da Junta, Secretária e Vogal – Adelino Campos; Iniciativas culturais e Desportivas – Presidente da Junta, Secretária e Tesoureiro e Vogais; Toponímia, Sinalização e Trânsito – Presidente da Junta, Tesoureiro e Vogal António Carlos de Oliveira Azevedo Outras decisões foram também definidas em reunião: - O horário de funcionamento da Sede de Freguesia (de 2ª a 5ª feira, das 9h-13h das 14 -19h; 6ª feira, das 9 – 13h); - O Presidente da Junta estará disponível para atendimento ao público nas 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras, das 19 às 20h; - Ficou ainda estabelecido que as reuniões ordinárias mensais seriam realizadas nos 1ºs e 3ºs sábados de cada mês, sendo a primeira reunião do mês - Reunião Pública, que terá lugar no Salão Nobre, com o início previsto às 11 horas.

Finalizando, o Presidente referiu contar com empenho e lealdade de todos os membros deste Executivo de Junta de Freguesia, o que foi corroborado por todos os presentes, uma vez que só deste modo, com uma equipa coesa e dinâmica, a Freguesia sairá a ganhar, como é objetivo de todos os ribeirenses. publicidade

PARTIDO SOCIALISTA DE RIBEIRÃO

COMUNICADO

Ribeirão apareceu na impressa nacional pelas piores razões: pelo lixo. É lamentável termos chegado a esta situação, antes das eleições já tinha alertado publicamente o actual executivo para a degradação do sítio e para as queixas dos moradores da Aldeia Nova.

O mais grave de tudo isto foi o facto do Sr. Presidente de Junta ter admitido no Jornal de Noticias fazer descargas de inertes no local. Fiz parte da iniciativa “Limpar Portugal” como coordenador para a zona de Ribeirão, retiramos daquela zona toneladas de lixo com ajuda da junta de freguesia. Sabemos agora que executivo que nos ajudou contribuiu para a poluição do local, é uma desconsideração pelas dezenas de voluntários que aqui trabalharam. Não compreendemos nem podemos tolerar este tipo de atentados a saúde pública e ao Ambiente. Vila Nova de Famalicão têm no centro zonas verdes de grande qualidade, nas freguesias encontramos situações destas.

Para bem de todos é urgente as entidades competentes resolverem o problema.

Joaquim Soares Membro do Partido Socialista na A.F de Ribeirão

De acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 17/2009 de 14 de Janeiro que delibera as medidas e ações a desenvolver no âmbito do sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios – PMDFCI - aprovado no Concelho de Vila Nova de Famalicão, vimos informar que a EDP Distribuição - Energia SA, vai promover as ações de gestão do combustível nas faixas das linhas de Alta Tensão e Média Tensão que integram a rede secundário de faixas de gestão de combustível.

Estes trabalhos constam da limpeza do mato, desbaste de ramos de árvores que se encontrem próximos dos condutores e corte de árvores que estejam por baixo da linha elétrica, com uma largura de 25 m nas linhas de Alta Tensão e de 15 m nas linhas de Média Tensão.

Serão iniciados 10 dias úteis após data de divulgação do presente aviso.

Os proprietários e/ou produtores florestais poderão acompanhar os trabalhos e deverão proceder à imediata remoção dos materiais resultantes das ações realizadas.

Solicitamos aos proprietários que previamente pretendam efetuar a gestão de combustível ou a remoção dos materiais sobrantes que forneçam essa informação para: Pedro Gomes, Tlm – 968 253 718, Supervisor Operacional do Eco rede — Silvicultura e Exploração Florestal S.A., empresa adjudicatária da obra. Neste contacto poderão também obter informação mais detalhada sobre os locais e datas de intervenção.

Outras informações poderão ser obtidas junto do Gabinete Técnico Florestal do Município de Vila Novo de Famalicão.

Caso os materiais resultantes das ações promovidas pela EDP Distribuição não sejam imediatamente retirados pelos proprietários, serão recolhidos a vazadouro pela empresa que realiza os trabalhos.

Avisa-se ainda que, na impossibilidade de se proceder às ações de gestão de combustível, serão desencadeados os procedimentos legalmente previstos, sob o enquadramento do decreto-lei n°124/2006, de 28 de Junho e o Plano Municipal de Defesa Contra Incêndios.

Lixeira “a céu aberto” em terrenos de Ribeirão Nestas últimas semanas fomos surpreendidos com o nome de Ribeirão em destaque por razões pouco agradáveis e sensacionalistas.

Um cidadão preocupado tentou denunciar publicamente, nos órgãos de comunicação social, uma situação de lixeira, a céu aberto, num terreno privado, em Ribeirão, e que, segundo os vários testemunhos ouvidos, são lixos trazidos por camiões e carrinhas oriundos até de localidades vizinhas, fora de Ribeirão.

Tendo esta Junta, já em momentos anteriores, sido alertada deste facto, ficou naturalmente preocupada, tendo, desde logo, efetuado várias diligências no sentido de que a situação ficasse resolvida, como, por exemplo: logo no momento mandou colocar uma corrente na entrada da propriedade para impedir o acesso de veículos; tentou descobrir o contacto do proprietário do terreno em causa para que tomasse providências que dificultassem essas descargas; tentou sensibilizar as

pessoas que vivem nessa zona para uma vigilância mais apertada, tentando tirar números de matrículas ou algo que identificasse os veículos, mas, até ao momento, em vão… nenhum dado foi fornecido a esta Junta de Freguesia que pudesse ser usado para indiciar algum culpado.

Este assunto, lixeiras e lixos abandonados em lugares públicos, é um assunto que sempre tem preocupado esta Junta de Freguesia, como pode ser constatado nos vários artigos, avisos e comunicados que, ao longo destes 4 anos de mandato, tem sido No entanto, e em jeito de conclusão, tal como já afirmamos nessas comunicações, todos somos responsáveis pela preservação e limpeza das nossas matas e terrenos baldios… isto é, não devíamos deixar que “invasores destes” ataquem com os entulhos, mobílias e coisas afins, que a todos prejudicam.

Não podemos em momento algum esquecer… todos somos responsáveis.

Assembleia de Freguesia

A Junta de Freguesia da Vila de Ribeirão, informa todos os ribeirenses que, no próximo dia 4 de dezembro de 2013, pelas 21horas, vai realizar-se uma reunião ordinária da Assembleia de Freguesia, no Salão Nobre da Sede da Junta de Freguesia.

Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

6 Sociedade

24 de Novembro de 2013

Organizações de Primeira Linha, Conhecer para Inspirar…

Ferraz & Ferreira - Uma empresa familiar alinhada com as exigências do mercado Foi na década de 80 que os alimentos congelados começaram a assumir o seu espaço no mercado português.

Inicialmente os produtos pré-cozinhados ultracongelados surgiram no mercado com o argumento de serem uma boa alternativa para as pessoas que não disponham de tempo para confecionar os seus próprios alimentos.

Contudo, este argumento foi ligeiramente abalado com a premissa de que os alimentos embalados eram inferiores aos alimentos frescos no que toca aos seus valores nutricionais. Ao longo dos últimos anos as empresas da área dos pré-cozinhados ultracongelados procuraram declinar este argumento, investindo no sentido de melhorar os seus produtos, aproximando-os às receitas caseiras, no que toca às suas qualidades organoléticas.

A Ferraz & Ferreira, Lda. é uma empresa familiar que foi pioneira em Portugal na área dos pré-cozinhados ultracongelados que fabrica produtos com qualidade e segurança alimentar. É uma empresa que foi crescendo exponencialmente em termos físicos, tecnológicos e humanos e que hoje é uma referência nesta área de negócio. Por estas razões

procuramos conhecer esta empresa e dirigimo-nos a Vilarinho das Cambas com o objetivo de entrevistar Paula Ferraz, Diretora Administrativa e Financeira da Ferraz & Ferreira, Lda. VNT – Paula Ferraz, a empresa Ferraz & Ferreira foi pioneira em Portugal na área dos pré-cozinhados ul-

tracongelados. Quando é que iniciaram a vossa atividade e o que é que produzem atualmente?

PF – Iniciamos a nossa atividade em Março de 1979 e atualmente produzimos uma média de 1650 toneladas de produtos pré-cozinhados, como rissóis, pastéis de bacalhau, croquetes, entre outros.

VNT – O que é que caracteriza a vossa empresa?

PF – Somos caracterizados pela qualidade, fiabilidade e rapidez na resposta de encomendas urgentes, quer nacionais quer internacionais.

VNT – A Ferraz & Ferreira é uma empresa familiar, mas que procura estar atenta às

exigências e necessidades da sociedade moderna…

PF – Somos, de fato, uma empresa de cariz familiar. Baseamo-nos num modelo de gestão profissional, eficaz, moderno e transparente. As vantagens de sermos uma empresa familiar são, entre outras, a facilidade de transmissão de informações, menos burocracia e a tomada rápida de decisões. Tudo em prol de um objetivo comum – o sucesso.

O nosso empenho é visível em todos os aspetos e isso confere tranquilidade aos nossos colaboradores e permite-nos estar sempre atentos às mudanças e necessidades dos mercados atuais.

VNT – Nos últimos anos assistiu-se a um crescimento exponencialmente da vossa empresa, passando de uma estrutura fabril de pequena

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dimensão a uma estrutura ampla e modernizada. Como é que foi realizada esta transição e que dificuldades sentiram?

PF – Esta transição foi conseguida com muito esforço e visão de futuro. Investimos essencialmente nas instalações interiores, em equipamentos modernos, know-how tecnológico e formações contínuas que nos posicionam atualmente na vanguarda da nossa área de negócio.

VNT – No âmbito do programa FINCRESCE, a Ferraz & Ferreira viu renovado, por mais um ano, o seu estatuto de PME Líder. O que é que representa para a vossa empresa este estatuto?

PF – Embora seja um estatuto simpático, valorizamos muito mais o estatuto PME Excelência

que nos tem sido renovado ano após ano. É mais uma prova da excelente gestão não só de topo mas de todos os colaboradores da empresa, que ativamente fazem tudo para termos uma produção sustentável, que leva a excelentes rácios financeiros.

VNT – No âmbito do sistema de gestão da qualidade, verificamos que a Ferraz & Ferreira é certificada pela IQNet 4900 e pela ISO 9001:2008. Que certificações são estas e qual é a sua importância?

PF – A norma ISO 9001 constitui uma referência internacional para a Certificação de Sistemas de Gestão de Qualidade.

A Certificação de acordo com a ISO 9001 reconhece o esforço da empresa em assegurar a con>>>

Sociedade 7

24 de Novembro de 2013

A Ferraz & Ferreira em números 237 Horas 33 228.000

4,3

262 45%

229 5

de formação realizadas em 2012 Nº de colaboradores em 2012 Produtos pré-cozinhados ultracongelados produzidos em média por dia Milhões de euros de volume de negócios em 2012 Fornecedores nacionais Do volume de produção destinado a clientes estrangeiros Produtos comercializados Marcas Comerciais Registadas

Portefólio da Ferraz & Ferreira <<< formidade dos seus produtos, a satisfação dos seus clientes e a melhoria contínua. O IQNet reconhece mundialmente os certificados emitidos pelos seus parceiros.

VNT – Têm também implementado o sistema “Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP). Que sistema é este?

PF – O sistema de Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críti-

cos (HACCP) tem na sua base uma metodologia preventiva, com o objetivo de poder evitar potenciais riscos que podem causar danos aos consumidores, através da eliminação ou redução de perigos, de forma a garantir que não estejam colocados, à disposição do consumidor, alimentos não seguros. De salientar que este sistema não está só implementado como está certificado na nossa empresa desde 2001.

VNT – Em maio deste ano a Ferraz & Ferreira esteve presente na APAS 2013, uma importante feira internacional de negócios em supermercados que ocorreu em S. Paulo, no Brasil. O tema deste evento foi o “Capitalismo Consciente – Prosperar Construindo Relações de Valor”. O que são para si relações empresariais de valor e como é que se constroem?

PF – As relações empresariais constroem-se com muita seriedade, honestidade e acima de tudo confiança entre ambas as partes. O nosso in-

teresse não é só vender. É vender continuamente, de forma sustentável para proporcionar aos nossos clientes sempre a mesma qualidade, para que eles também venham a ter sucesso.

VNT – Em 2012 estavam a exportar para o Brasil 1 milhão de pastéis de bacalhau por mês e 1 milhão de pastéis de nata por ano. O futuro da Ferraz & Ferreira passa por uma forte aposta no mercado estrangeiro?

PF – Estes valores já foram largamente ultrapassados. Só este ano já exportamos mais de 8 milhões de Pastéis de Bacalhau. A Ferraz e Ferreira sempre exportou, acontece que há cerca de 5 anos fizemos uma aposta intensiva em mercados internacionais e atualmente estamos a recolher frutos dessa mesma aposta.

VNT – Como é que imagina a Ferraz & Ferreira daqui a 10 anos?

PF – A crescer de forma sustentável…

Carlos Paiva

Designação: Ferraz & Ferreira, Lda Localização: Vilarinho das Cambas Setor de Atividade: Fabricação de refeições e pratos pré-congelados.

Forma Jurídica: Sociedade por Quotas Visão: Continuar a manter o nome e a história alcançados há mais de 34 anos de actividade, procurando projectar uma empresa moderna nos mercados nacionais e internacionais.

Missão: Concepcionar, desenvolver, produzir, comercializar e distribuir produtos inócuos. Responder às necessidades e expectativas dos clientes e consumidores com um serviço de excelência.

Valores: Continuar a diversificação de novos produtos, apostar na modernização e know-how tecnológico e intelectual.

Cronologia da Ferraz & Ferreira em 5 linhas

1979 - Criação da Ferraz & Ferreira, Lda 1987 - Início da colaboração com a Sonae com a abertura do primeiro hipermercado em Portugal 1994 - Mudança para as novas instalações 2001 - Certificação da empresa pela NP EN ISO 9002:1995 2012 - Atribuição da Medalha de Mérito Económico pela Câmara Municipal de V.N. Famalicão

SEMIL - Mediação de Seguros Miranda, Lda. Alvará nº 41697

Construtor Civil Rua Leões da Fonte, Nº 10 4760-224 Ribeirão

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Sob a gerência de Manuel Azevedo Miranda Uma boa gestão exige seguros adequados Escritório: R. Fernão de Magalhães - Edif. S. José - Sala 3 - Telef. 252 416 041 - Fax. 252 417 107 - email: pedro.semil@sapo.pt Residência: Ribeirão - Telef. 252 491 652 - 4760 Ribeirão

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24 de Novembro de 2013

Agrupamento celebra sucesso dos seus alunos No passado dia 15 de novembro, o polivalente da Escola Básica de Ribeirão (EB2,3) foi pequeno para conter a alegria de todos quantos quiseram estar presentes para premiar o sucesso daqueles que, com a sua conduta e o seu trabalho, têm a honra de pertencer aos Quadros de Valor e de Excelência. Estes Quadros são organizados em cada ano letivo e destinam-se a tornar patente o reconhecimento de atitudes e de resultados escolares dos alunos dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico que tenham evidenciado valor e excelência nos domínios cognitivo, cultural, social, desportivo ou artístico.

No Agrupamento Escolas de Ribeirão, no ano letivo 2012/2013, entraram 34 alunos para o Quadro de Valor e 96 alunos para o Quadro de Excelência, o que corresponde, em relação ao ano letivo anterior, a um significativo aumento do número de alunos a integrar os Quadros. “A todos os alunos, suas famílias e professores que, graças ao seu esforço, empenho e sentido de responsabilidade, contribuíram para que este momento acontecesse, o nosso bem-haja”.

No seu discurso de abertura, a Diretora do Agrupamento, começou por agradecer às empresas Ferespe e Continental Mabor “que quiseram associar-se a este evento, entregando prémios aos alunos que se destacaram deste grupo que aqui se encontra (4º, 6º e 9º anos)”, acrescentando, “Como é do conhecimento de todos, o mérito destes alunos não se deve a uma capacidade inata, mas sim a um conjunto de valores e de talentos que se desenvolveram com muito trabalho, dedicação, entrega, persistência e esforço. Não podemos deixar de realçar o papel que desempenharam os diferentes agentes educativos (assistentes operacionais e assistentes técnicos) que mobilizam todos os recursos necessários para que estas crianças e jovens se sintam bem integrados na escola. Os pais e encarregados de educação que proporcionaram aos seus filhos

“Apanhados a ler” mostra muita criatividade

Durante o mês de outubro, a biblioteca da Escola Básica de Ribeirão (EB2,3) promoveu um concurso de fotografia com o objetivo de estimular a capacidade de observação dos jovens. Para participar no concurso, o aluno tinha que apresentar uma fotografia, original e tirada pelo próprio, de situações onde as pessoas são “apanhadas” a ler.

As fotografias podiam representar quer momentos espontâneos quer situações criadas pelo concorrente.

Esta iniciativa contou com grande adesão por parte dos alunos que deram asas à sua imaginação e participaram com as fotos mais originais: a ler dentro dum caixote do lixo, dentro de um cacifo, em cima de uma árvore, etc. Todos os lugares foram bons para a leitura.

A votação foi aberta aos alunos da escola e, posteriormente, contou com a deliberação de um júri constituído pelos elementos da equipa da biblioteca.

A vitória coube à Lara Batista, do 5ºA, mas muitos foram os participantes que primaram pela criatividade e pela originalidade.

Aurélia Azevedo, Coordenadora da Biblioteca da EB 2,3 e educandos um ambiente acolhedor, que sempre valorizaram a escola, influenciando, assim, uma relação sadia entre os alunos e o processo de ensino-aprendizagem. Os parceiros deste Agrupamento de Escolas, nomeadamente autarquia, associações de pais e encarregados de educação, associações culturais e empresas, com destaque para Ferespe e Continental Mabor continuam a exercer um papel preponderante para o sucesso dos alunos, pois pelos recursos humanos e materiais que disponibilizam, possibilitam a dinamização de atividades que contribuem para a formação de jovens responsáveis, preparados para responderem à complexidade dos problemas que terão de enfrentar, ao longo da vida.

Destacamos o trabalho dos

professores que, de forma entusiástica e otimista, souberam inspirar estas crianças e jovens, ajudando-os a descobrir e a apropriar-se do seu próprio talento e potencialidades. (...) Felicito todos estes alunos que vão receber o prémio, o que é motivo de orgulho para toda a comunidade educativa. Temos de acreditar que a escola é um importante contributo para uma sociedade melhor. Continuem a trilhar o caminho do sucesso que, certamente, vos conduzirá à felicidade.”

Um evento que contou com a presença do Vereador da Educação, Conhecimento e Empreendedorismo do Município de Famalicão, Leonel Rocha, que, no seu discurso de encerramento, salientou a importância das famílias no êxito dos alunos.

Esta atividade foi organizada pela Direção do Agrupamento, com a colaboração dos coordenadores de diretores de turma/ titulares de turma. Muito contribuíram também para o sucesso deste evento, como seja o Clube de Música, a equipa da Biblioteca, o Clube de Dança e todos os professores e assistentes operacionais que colaboraram com esta atividade.

A equipa organizadora espera que este acontecimento sirva de incentivo para que, no próximo ano letivo, muito mais alunos sejam reconhecidos pela sua Excelência e pelo seu Valor. “Não há qualquer ‘handicap’ para servir de desculpa. Todos podem, com o seu trabalho e a sua conduta, pertencer ao Quadro de Valor e Excelência”.

A equipa organizadora

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10 Ribeirão

24 de Novembro de 2013

Depois das Seis

Do Céu ao Inferno

Cândido Ferrer

Um homem morre em Toledo, a 31 de Janeiro de 1248. Esse homem era D. Sancho II. No seu testamento determina o desejo de fazer-se sepultar na abadia de Alcobaça. Assim seguia o exemplo do seu pai o rei D. Afonso II. No entanto, o seu corpo jaz na catedral de Toledo. Foi D. Sancho II, o quarto rei de Portugal. O cognome de o Capelo proveio-lhe de se ter filiado na Ordem de S. Francisco ou talvez por em criança usar o hábito dos franciscanos.

Reinou apesar de todas as vicissitudes, 24 anos! A vida de D. Sancho estará sempre ligada às cidades de Coimbra, Santarém e Toledo. Sucede a seu pai no princípio da primavera de 1223. Teria o novo monarca, quando foi coroado, apenas 13 anos, pois tudo indica que tenha nascido em fins de Dezembro de 1210. Esta condição deixa-o sensível às pressões daqueles que disputam lugares de proeminência na governação do reino. De um lado estavam os partidários do fortalecimento do poder central, do outro situavam-se os “senhoriais”.

Foram estes últimos a tomar conta das rédeas do poder.

Estas quezílias já vinham desde o reinado de D. Afonso II, que hostilizava abertamente o clero.

Este monarca “semeou ventos”, porém quem “colheu tempestades” foi D. San-

cho. O clima de rivalidades entre a nobreza e esta com o clero, conduz o país a um estado de anarquia, para a qual D. Sancho não revela capacidade para resolver. Os prelados, em vez de apaziguar os ânimos, resolvem apagar o fogo da discórdia com “gasolina”.

No Inverno de 1236 D. Sancho tem 26 anos. Vive nesse tempo o zénite do seu turbulento e sombrio reinado. Daqui até ser afastado do trono será uma caminhada penosa repleta de obstáculos políticos, familiares e acima de tudo as desavenças com a Igreja.

Uma das maiores contradições do final do reinado de D. Sancho é a coincidência entre a expansão territorial do vale do Guadiana e os ganhos enormes com essas conquistas e a paulatina desmorar da estrutura politica e administrativa do reino, para os quais o rei não garante a necessária coesão. Alexandre Herculano diz mesmo que D. Sancho evidenciava uma boa dose de desleixo em questões governativas.

Em 1241 a posição de D. Sancho torna-se instável. O seu casamento com Dª. Mecia Lopes Haro vai trazer-lhe adicionais problemas. Este enlace em nada favoreceu D. Sancho, pois Dª Mecia não era filha de rei, mas somente neta e por linha bastarda. Família poderosa sim, mas com interesses próprios. Entregue

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à influência de Dª Mecia, casada com o rei, em segundas núpcias, é acusado de ter contraído matrimónio sem dispensa de parentesco – coisa estranha e obscura.

Pressionado, o papa Inocêncio IV obriga D. Sancho a separar-se de Dª Mecia.

As tensões aumentam entre os nobres, estes com o clero e todos contra o rei.

A separação de D. Sancho indicia-nos a influência do Conde de Bolonha, D. Afonso, irmão do rei. Na bula de Fevereiro de 1245, o papa alega, para dissolução do casamento, o argumento de consanguidade. Quem lhe forneceu tal

informação foi D. Afonso “desinteressadamente”!

D. Sancho não sendo capaz de separar o “trigo do joio”, o papa vai interferir com firme decisão: declara D. Sancho incompetente para reinar. Por essa ocasião, a rainha raptada ou não, desapareceu. O papa, consumada a incompatibilidade de D. Sancho para governar, legitimava a pretensão do irmão do rei, o Conde de Bolonha. Assim, D. Afonso é nomeado governador do reino de Portugal. O Conde faz juramento em Paris, a 6 de Setembro de 1245, cedendo a todas as pretensões do clero. O Bolonhês chega a

Lisboa nos últimos dias de Dezembro.

Como os partidários de D. Afonso vinham desde há muito tempo a preparar terreno favorável, fácil foi para ele vencer os obstáculos que se deparavam pela frente.

Com as enfraquecidas forças militares de D. Sancho, não foi difícil para o Conde tomar Santarém, Alenquer, Covilhã e Guarda.

Afonso de Castela, aliado de D. Sancho, abandona a empresa de manter D. Sancho no trono. Regressa a Castela e leva consigo o rei de Portugal. Consumada a mudança a 27 de Julho de 1245, D. Sancho recolhe-se na cidade de Toledo. Nesta cidade fica sobe a protecção de Fernando III, e muito particularmente do infante herdeiro D. Afonso.

Abandonado por todos, sem reino, sem trono, sem mulher, desiludido da vida e doente, morre no último dia de Janeiro de 1248.

A vida de D. Sancho preenche larga literatura dispersa por várias instituições peninsulares. Na catedral de Toledo, cidade espanhola, sobranceira ao Tejo, jaz aquele que foi o quarto rei de Portugal.

“Morto depois Afonso, lhe sucede/Sancho segundo, manso e descuidado,/Que tanto em seus descuidos se desmede,/Que de outrem, quem mandava, era mandado.” (Os Lusíadas, canto III, estancia 91)

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Pelo Concelho 11

24 de Novembro de 2013

Paulo Cunha pede Variante Poente ao Governo

O Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, aproveitou a primeira presença de um membro do Governo em Famalicão na sua presidência, para reivindicar junto da administração central do país a construção da variante poente à estrada nacional n.º 14, uma infra-estrutura que o autarca famalicense classifica como “decisiva para a rota de desenvolvimento regional e nacional.”

O destinatário do pedido foi o Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, que esteve recentemente em Famalicão para participar na abertura da conferência “O Novo Modelo de Desenvolvimento – trajectórias e estratégias na encruzilhada do futuro e do presente”, integrada nas comemorações dos 15 anos da instituição e dos 100 anos da Caixa de Crédito Agrí-

cola Mútuo do Médio Ave. Paulo Cunha mostrou-se consciente das dificuldades do Governo em investir em infra-estruturas rodoviárias, mas falou na imperativa necessidade deste investimento público, que, assegura, “tem retorno económico e financeiro garantido.” O novo edil famalicense explicou ao governante que detém a competência relativa à preparação do próximo período de programação 2014-2020 e a coordenação dos Programas Operacionais Regionais, que a variante poente é uma artéria essencial para a expansão do forte tecido empresarial que se encontra na região e para evitar que as multinacionais aí instaladas “comecem a pensar em deslocalizar-se para outros países, pelo fato de não terem boas acessibilidades”.

“Através do aumento da sua capacidade produtiva, Vila Nova de Famalicão

está disponível para contribuir para um aumento da receita fiscal do país, mas para isso precisa de condições para que o tecido empresarial do concelho se expanda e desenvolva os seus projetos”, acrescentou Paulo Cunha, assinalando que “nenhuma outra região do país reúne tão boas condições para criar e potenciar o desenvolvimento.”

A Continental Mabor e a Leica são apenas dois dos muitos exemplos das grandes empresas que diariamente lidam com o estrangulamento rodoviário da Estrada Nacional n.º 14, cujas administrações têm alertado insistentemente para a importância da resolução deste problema e que tem merecido sucessivos alertas ao Governo do país por parte das Câmaras Municipais de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia.

Paulo Cunha e Nuno Melo enaltecem exemplo da Leica O Presidente da Câmara Municipal Paulo Cunha, e o Presidente da Assembleia Municipal, o eurodeputado Nuno Melo, visitaram recentemente as novas instalações industriais da Leica Portugal, situadas em Lousado, uma unidade industrial de ponta, onde são produzidas as mais prestigiadas máquinas fotográficas do mundo.

Os dois máximos responsáveis autárquicos de Famalicão fizeram coincidir a sua visita às novas instalações fabris da multinacional alemã, inauguradas em março deste ano, com o início de um novo

ciclo autárquico, que querem ver “marcado pelo desenvolvimento económico do concelho”. Esta foi mesmo a primeira visita de Paulo Cunha a uma empresa enquanto Presidente da Câmara Municipal. O autarca, que criou os pelouros do Empreendedorismo e das Atividades Económicas para potenciar a economia do concelho, realça a importância da Leica como um exemplo de aproveitamento do potencial humano jovem e qualificado do município.

A Leica está presente em Vila Nova de Famalicão

há 40 anos, registando nos últimos tempos um período de grande expansão. Atualmente, a empresa emprega mais de 800 pessoas, na sua maioria famalicenses. “É inegável o papel da Leica enquanto agente impulsionador da criação de emprego jovem e qualificado e a imagem positiva que empresta ao concelho”, assinala o presidente da autarquia famalicense, que quer ver mais exemplos destes a proliferar em Vila Nova de Famalicão, que já é o terceiro município mais exportador do país, o primeiro a norte de Lisboa.

Presidente da Câmara promove atendimento semanal aos cidadãos O presidente da Câmara de V.N. de Famalicão, Paulo Cunha, aproveitou um encontro informal ao pequeno-almoço com representantes de todos os órgãos de comunicação social, onde o Viver a Nossa Terra também se fez representar, que se realizou recentemente no Parque da Devesa para anunciar publicamente a intenção de dedicar as quartas-feiras ao atendimento aos cidadãos.

O autarca revelou que o seu executivo reserva as manhãs de quarta-feira para ouvir os munícipes, num exercício de proximidade para com o cidadão que o novo autarca do concelho vê como essencial ao exercício democrático.

“Faz parte das tarefas de um presidente de Câmara ouvir os munícipes, dando uma especial atenção humana aos seus problemas individuais e às suas reivindicações”, assinala Paulo Cunha, assegurando que o executivo por ele liderado em circunstância alguma tratará os cidadãos de forma abstracta e insensível.

A decisão do Presidente da autarquia famalicense em abrir os gabinetes do executivo à comunidade é

particularmente significativa no contexto social atual, em que muitos cidadãos se encontram em situação particularmente sensível e sentem necessidade de partilhar os seus problemas e de perceberem as possibilidades de apoios dentro dos programas municipais disponíveis.

Paulo Cunha não rejeita a atenção aos seus munícipes e garante “que os gabinetes da sua equipa autárquica vão estar sempre disponíveis para ouvir as pessoas e para as ajudar na medida do possível”.

“Tenho para mim que o exercício do poder autárquico tem que ir além da frieza das normas e regulamentos burocráticos e não pode negar uma atenção permanente, uma palavra amiga e até, quando necessário, um gesto mais afetuoso aos cidadãos, principalmente àqueles que atravessam um período mais delicado das suas vidas”, assinala o novo Presidente da Câmara de Famalicão que diz ter percebido “muito bem” a importância de manter uma proximidade e cumplicidade com os cidadãos no decurso da recente campanha

eleitoral. “Muitas pessoas vieram ter comigo apenas para dialogar, outras vezes para sinalizar construtivamente uma situação e muitas vezes apenas para trocar algumas impressões sobre a cidade e a sua freguesia.

Percebi o quanto esse diálogo era importante para elas e o quão importante pode ser para quem gere a coisa pública”.

Paulo Cunha aproveitou ainda a ocasião para anunciar um ciclo de visitas a empresas famalicenses com boas práticas empresariais. Com esta iniciativa, o autarca pretende “premiar a criatividade e a audácia dos empreendedores famalicenses, particularmente dos mais jovens, estimulando outros a lutarem pelas suas ideias”.

O presidente da Câmara Municipal aproveitou a presença dos órgãos de Comunicação Social para realçar a sua importância “na divulgação dos bons exemplos e das boas práticas como um incentivo a uma postura social pró-ativa dos cidadãos e um estímulo à criatividade e à ação empresarial”.

Pólo da Biblioteca Municipal – Ribeirão

Novembro

29.SEX HORA DO CONTO – Livro: “Uma Princesa do Pior” de, Anna Kemp Público-alvo: pré-escolar e 1º CEB - Horários: 10h15 e 14h15 27.QUA SESSÃO DE CINEMA NA BIBLIOTECA – Filme: “Hotel Transylvania” (M/6 - 80 min. aprox.)

Público-alvo: público em geral - Horários: 10h15 e 14h15 Até 30.SAB DESTAQUE DE AUDIOVISUAL - Filmes (dvd), músicas (cd), jogos de computador (cd-rom) e cassetes de vídeo (vhs). Destacamos alguns exemplares de audiovisual, destinados a público de várias idades, e que podem ser requisitados por empréstimo, caso seja sócio da biblioteca… Consulte-nos!

DEZEMBRO

03.TER / 11.QUA e 19.QUI HORA DO CONTO E OFICINA DE ILUSTRAÇÃO – Livro: “Os Sapatos do Pai Natal” Público-alvo: pré-escolar, 1º e 2º CEB - Horários: 10h15 e 14h15 04.QUA / 12.QUI / 20.SEX e 27.SEX SESSÃO DE CINEMA – Filme: “O Pai Tirano” (M/6 - 114 min. aprox.)

Público-alvo: público em geral - Horários: 10h15 e 14h15 05.QUI / 13.SEX e 18.QUA WORKSHOP (texto e ilustração) – Temos um livro em branco; a partir daqui, vamos criar a nossa história de natal, escrita e desenhada. Contamos com a vossa criatividade!...

Público-alvo: público em geral - Horários: 10h15 e 14h15 02.SEG a 31.TER DESTAQUE - Autor do mês: URBANO TAVARES RODRIGUES 90º Aniversário do seu nascimento, 1923 - 2013 (faleceu este ano com 89 anos de idade). Durante este mês, destacamos a vida e a obra de um dos mais prestigiados escritores portugueses da segunda metade do século XX. Contacto: 252 494 107 (Polo de Ribeirão)

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24 de Novembro de 2013

Morea – Um centro de estética ao seu serviço A pensar no bem-estar dos clientes, no qual transmite um ambiente de tranquilidade e de perfeita harmonia, nasceu na cidade de Famalicão o centro de estética – Morea. Um espaço com traços modernos e bem equipado com tecnologia de ponta aberto desde agosto passado.

Entre os serviços prestados, destaca-se: manicure e pédicure, aplicação de unhas de gel, depilação a laser de díodo (indolor), epilação, massagens, cativação / radiofrequência, maquilhagem, extensão e permanente se pestanas e tratamentos de rosto.

Homens e mulheres, de todas as idades, movidos pelas mais diversas razões, podem agora encontrar perto de si um espaço com uma larga oferta de serviços que primam pela sua qualidade e inovação. Também a qualificação por parte de toda a equipa técnica está assegurada, estando os funcionários especializados em todos os serviços prestados por este centro de estética,

garantindo assim excelentes resultados aos seus clientes.

Com serviços destinados a um público diversificado, a Morea oferece uma relação qualidade / preço aliado à tecnologia de ponta dos aparelhos, marcando a diferença, nos tempos que correm, e permitindo o sucesso que o centro de estética apresenta já em poucos meses de vida.

Um sucesso também atribuído a todo um intenso e dinâmico trabalho, como sejam os protocolos, as promoções e os packs de desconto, que são sem dúvida uma mais-valia para o bom resultado que o centro apresenta.

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necessidades. A própria localização também é uma mais-valia por estar bem centralizado e numa zona de bastante movimento.

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Na Morea, um espaço acessível a todos, os clientes encontram um espaço composto por zona de estar e recepção, gabinetes téc-

nicos e gabinete de massagens. No centro de estética pode também adquirir cheques prenda, permitindo ao cliente oferecer produtos e

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Ribeirão 13

24 de Novembro de 2013

S. Martinho entre os mais crescidos…

“Reza a história que Deus, para que não se apagasse da memória dos Homens o ato de bondade praticado por S. Martinho (ao partilhar a sua capa com um mendigo), todos os anos, nesta época, cessa por alguns dias o tempo frio e o céu e a terra sorriem com a bênção dum sol quente e miraculoso”. E, por mais um ano a tradição repetiu-se, comemorando-se o dia de S. Martinho no Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) com uma alegria e boa disposição coincidentes com o dia radioso que se fez sentir.

As respostas sociais da terceira idade assinalaram esta data com diversas atividades alusivas ao tema. Os utentes do Centro de Dia e Apoio Domiciliário reuniram-se nas instalações da instituição onde cantaram, dançaram, e fizeram os jogos: “Passar a castanha”, “Quem esconde a castanha” e “Os mil copos”.

No Lar de Santa Ana realizou-se um intercâmbio com Centro de Dia de Esmeriz. Este convívio começou com um jogo adaptado ao dia de S. Martinho, fazendo relembrar alguns provérbios e adivinhas que os idosos recordaram ao som de músicas das suas preferências.

As comemorações terminaram com um lanche típico em que não faltaram os doces, as castanhas e o caldo verde. Alguns idosos ainda se envolveram na tradicional fogueira, juntamente com as crianças da Instituição. Foi um dia alegre e divertido, onde mais uma vez se incentivou o convívio e as relações humanas.

…e os mais pequenos

Também os mais pequenos festejaram o dia S. Martinho, no passado dia 11 de Novembro. De cara enfar-

ruscada, saborearam-se as castanhas quentinhas, com a bênção do sol do “verão de S. Martinho”, onde todos participaram com muito entusiasmo e alegria.

Neste espirito de partilha, realizou-se também uma Feira de S. Martinho na entrada do centro social paroquial. O evento juntou as diferentes respostas, numa azáfama de produção e de venda de produtos tradicionais, entre os quais,

Mais de cem pessoas comemoraram o São Martinho nas Piscinas

Zumba e chapinhos com muita alegria

chouriços, compotas, frutos secos, bolos, salgados etc.

“Foi notória a colaboração, o interesse e o empenho das crianças, pais, familiares, idosos, colaboradores e comunidade em geral na participação deste certame. A generosidade foi visível por parte de todos que participaram, proporcionando momentos de convívio e degustação que se prolongou até às casas de cada um no seio de cada família”.

Alegria, diversão e desporto com castanhas a acompanhar. Foi assim a tarde do passado dia 9 de novembro, no Complexo Municipal de Ribeirão com a atividade “Zumbo e Chapinho com o São Martinho”. Uma atividade desenvolvida com o apoio do Município e do CCDR Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, que teve como objetivo principal estimular a prática desportiva e a adoção de um estilo de vida saudável, pretendendo também dinamizar as atividades reali-

zadas neste complexo desportivo.

A chuva que se fez sentir não desanimou os utentes e acompanhantes que se inscreveram na atividade e que participaram de forma entusiasta no evento que superou as expectativas da organização. “Casa cheia, muita animação, alegria, ou seja, um ambiente salutar”. Cerca de 100 participantes “zumbaram” com a atividade de Zumba durante 40 minutos, seguindo-se depois mais 40 minutos de atividade em que “chapinharam”, numa mega

aula de hidroginástica e de Aquazumba.

No final da atividade todos os participantes tiveram direito a um cartuxo de castanhas, oferecidas pela empresa Agro Aguiar e assadas na Doce Sonho – Tudo para bolos. “Um agradecimento especial aos nossos parceiros, pois sem este contributo o São Martinho do Complexo não teria sido tão saboroso!”. Os agradecimentos estendem-se ainda às empresas Serafim Sá e ao Grupo Conceitos Diferentes - comunicação e produção gráfica.

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14 Opinião

24 de Novembro de 2013

O Lado Positivo da Vida…

A Vida para além da vida

Leonel Rocha

O mês de novembro invoca-me, sempre, uma reflexão sobre a vida. Sobre a vida que me é dada viver, no presente, e a Vida que, enquanto cristão, espero, vivamente, poder viver, quando deixar esta vida (peço desculpa pela redundância, mas quis mesmo escrever desta forma, para enfatizar a vida).

O meu pensamento acerca da vida é sempre na perspectiva da felicidade, do verdadeiro sentido que ela tem para mim: viver para ser feliz, vivendo na tentativa diária de ajudar os outros a serem felizes.

Foi com esta intenção, acredito e procuro testemunhar, que Cristo deu a Vida por cada um de nós (crente ou não crente, cristão ou de outra qualquer religião), mostrando que quem dá a própria vida por amor será feliz (= beato ou santo).

Esta felicidade assenta na certeza da Vida plena, desvendada pela Sua Ressurreição, que serviu de premissa e exemplo para nós.

Poderemos, então, perguntar: que precisamos de fazer para sermos felizes, para vivermos plenamente?

A resposta também nos foi dada pelo próprio Cristo: “amar Deus e amar os outros”. Se isto é válido

em qualquer circunstância, vale muito mais nos dias que correm. Amar implica ação, implica preocupação com os outros e suas reais necessidades, utilizando apenas os recursos que temos, sejam eles muitos ou poucos.

Partilho, por isso das palavras de São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja, nas Homilias sobre os Actos dos Apóstolos, n° 20: “Haverá coisa mais ridícula que um cristão que não se preocupa com os outros? Não tomes como pretexto a tua pobreza: a viúva que colocou duas moedas na caixa das esmolas do Templo insurgir-se-ia contra ti; assim como Pedro, que dizia ao coxo: «Não tenho ouro nem prata»; e Paulo, que era tão pobre que muitas vezes passava fome. Não recorras à tua condição social, pois os apóstolos também eram humildes e de baixa condição. Não invoques a tua ignorância, porque eles eram homens iletrados.

Mesmo que fosses escravo ou fugitivo, poderias sempre fazer o que depende de ti. Foi o que sucedeu com Onésimo, que é elogiado

Costumo dizer boas palavras para encorajar ou más palavras que magoam?

As palavras que proferimos também refletem a nossa personalidade. Tudo o que dizemos é determinado pela nossa mentalidade, e essas palavras simbolizam o nosso padrão de pensar, porque tudo o que dizemos surge primeiro como pensamento.

Ora, quando os pensamentos são puros, as palavras também serão assim. Sendo assim saiba que as suas palavras podem fazer maravilhas ao mundo. As palavras podem ser adocicadas como mel ou duras como pedras que magoam. Por vezes, há palavras que não deveriam ter saído da nossa boca e lamentamos. Isso, porque é o que está na nossa mentalidade. Saiu da nossa

boca, porque estava dentro de nós. Arrependimento?

Só por termos pronunciado uma palavra indelicada, mas nunca por ter pronunciado uma palavra bondosa.

Através das palavras mostramos quem somos, o que pensamos e sentimos. Também as palavras refletem as nossas atitudes e opiniões, nossos desejos, gostos e desgostos. Procure não falar coisas inúteis. Quanto mais doarem através das palavras, mais as palavras ficarão preenchidas de virtudes.

Fale apenas palavras necessárias, que tragam benefício para si e para os outros. Pegue num dicionário e, assim que aparecer umas palavras que goste, palavras de bem, diga-a em voz alta ou escreve no seu bloco de apontamentos.

“Sim, independentemente do que somos, todos podemos ser úteis ao nosso próximo, se quisermos verdadeiramente fazer o que está dentro das nossas possibilidades”

por Paulo. A tua saúde é frágil? Também a de Timóteo o era. Sim, independentemente do que somos, todos podemos ser úteis ao nosso próximo, se quisermos verdadeiramente fazer o que está dentro das nossas possibilidades”. (…)

Se a levedura não faz levedar a massa, não é verdadeiro fermento. Se um perfume não inebria os que se aproximam, poderemos dizer que é um perfume?

Não digas que é impossível exercer boa influência nos outros porque, se és verdadeiramente cristão, é impossível que não aconteça nada; isso faz parte da própria essência do cristão. […] Seria tão contraditório dizer que um cristão não pode ser útil ao seu próximo como negar ao sol a possibilidade de iluminar e aquecer”.

Para concretizar as palavras de S. João Crisóstemo, gostava de partilhar aqui o exemplo de duas mulheres do nosso tempo: Chiara Luce Badano e Malala Yousafzai.

Chiara, nascida em 1971, em Itália, foi uma menina e uma jovem perfeitamente normal, que sempre se preocupou em ser feliz, escolhendo, para isso, a proximidade e intimidade com Cristo, até à sua morte, causada por doença oncológica, que veio a acontecer em 1990, sempre inserida na sua família e na sua vida quotidiana de estudante.

De uma forma simples soube Viver e ser Feliz.

No dia 25 de Setembro de 2010, foi beatificada, em Roma, pelo Papa Bento XVI. Os que a conheceram sentem-se impulsionados a viver com radicalidade o Evangelho. É uma santidade contagiosa.

Malala, nascida em 1997, no Paquistão, tornou-se conhecida do mundo inteiro, por querer estudar e o fundamentalismo de alguns conterrâneos seus não o permitiam, apenas porque é rapariga. Nunca desistiu daquilo em que acredita nem daquilo que constitui os seus sonhos…

Em reposta, os talibans

atentaram contra a sua vida e quase a tiraram…

A sua persistência, a sua valentia, a sua força de vontade em fazer o bem pelas outras crianças vulneráveis (heróis sem nome, como ela chama) levou-a a ser proposta para Prémio Nobel e a receber, no dia 20 deste mês, o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído pelo Parlamento Europeu.

Estes exemplos fazem-me também lembrar aqueles que nos precederam (e que, particularmente neste mês, recordamos). Com a sua vida mais ou menos ativa, com os valores que nos transmitiram e com a sua acção em prol dos outros e da comunidade, ajudaram a criar uma sociedade mais justa e mais desenvolvida.

Também eles, ou muitos deles, de uma forma anónima, souberam ser santos, pois como nos diz Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), carmelita, doutora da Igreja, na Carta 142, 6/7/1893, a sua irmã Celina: “Como é fácil agradar a Jesus, encantar o seu coração: basta amá-lo sem olhar para nós mesmas, sem examinar demasiadamente os (nossos) próprios defeitos”.

pensamento e ação se desenvolve. Para o bem ou para o mal, o hábito está grande. O conformismo quase sempre é uma ilusão, preferia a mudança, a mudança de hábitos. Procure mudar sempre! A vida é formada por momentos: enquanto o tempo passa, as pessoas vão e as coisas mudam. Confira os seus hábitos, veja quais deles lhe estão a fazer bem e quais não estão. Estar atento aos seus hábitos pode trazer e fazer melhorias. Não esquecer que são os hábitos que criam os nossos sentimentos, emoções, pensamentos e comportamento.

Conforme a vida passa, a experiência é mais nítida, perfeita e real. Apesar dela determinar a nossa visão da realidade, muitas vezes nem lhe damos a devida importância. Mas ela não se deixa ficar esquecida, porque a qualquer momento, a experiência faz-nos lembrar dela. Nessa experiência ao longo da vida, herdamos circunstâncias que nos ditam quem somos. Mary Lou Cook afirmou que "criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir." Isto tudo é a vida. Experimentar faz parte da simples essência da prática do experimentar, da experiência diária, seja ela a maneira que escolhemos praticar.

Palavras

Fernando Pereira

“As palavras verdadeiras não são agradáveis, e as agradáveis não são verdadeiras.”

(Lao-Tsé)

Hábitos

“Primeiro fazemos os nossos hábitos, e então os nossos hábitos nos fazem.”

(John Dryden) A nossa vida é composta por hábitos e é a repetição dos nossos hábitos que nos fazem ser pessoas com uma vida feliz ou menos feliz. Manter hábitos saudáveis é a chave para uma vida melhor. Dá-se início a um hábito que com o tempo se torna parte de nós e com a repetição deste ato um enorme movimento de

Experiências

“Experiência é o nome que cada qual dá aos seus próprios erros.” (Oscar Wilde)

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

Opinião 15

24 de Novembro de 2013

Compromissos

Nuno Sá

Esta é a primeira vez que escrevo no “Viver a Nossa Terra” depois das eleições autárquicas e impõe-se que, em primeiro lugar, felicite os vencedores, desejando-lhes um bom mandato em benefício de todos nós. Por outro lado, quero honrar os que não venceram porque serviram e dignificaram a democracia que tanto precisa do poder como da oposição.

Quero fazê-lo de uma forma muito especial a todos quantos se candidataram pelo Partido Socialista na freguesia de Ribeirão.

A equipa que o PS apresentou em Ribeirão revelou coragem, sentido de serviço público e muito valor. Liderados pelo Joaquim Soares, os membros da lista do PS em Ribeirão querem trabalhar pelo desenvolvimento da sua terra e são pessoas de bem com muitas qualidades. São homens e mulheres de todas as gera-

ções que, inspirados pelos valores humanistas da liberdade, fraternidade e solidariedade, se disponibilizam para ajudar ao bem comum.

Tiveram muito pouco tempo e enfrentaram condições políticas muito adversas, mas honraram o PS e a cidadania. Fizeram uma grande campanha, destacando-se pela apresentação de ideias e contacto direto com os Ribeirenses. Sempre com entusiasmo, alegria e sem dizer mal de ninguém, percorreram, a pé, quilómetros pelas ruas da nossa Vila para se apresentarem e divulgarem propostas.

Logo após as eleições tivemos a oportunidade de estar juntos e aí confirmei a sua nobreza e sentido de missão pública. É muito difícil o trabalho da oposição em Ribeirão e só os mais fortes e resilientes têm capacidade de cumprir o mandato que a população lhes

Com a

integridade, entrega, inteligência e modernidade que a equipa do PS pretende desenvolver o seu trabalho quem ficará a ganhar é Ribeirão.

conferiu. Contudo, perante as maiores adversidades políticas, a equipa do PS Ribeirão soube manter-se coesa, unida e com muitos projetos para o futuro. Tenho grande confiança no Joaquim Soares e no André Azevedo que, como Deputados do PS na Assembleia de Freguesia de Ribeirão, farão certamente uma oposição construtiva e atenta.

Sobretudo, podem ser os porta-vozes das dificuldades e aspirações dos Ribeirenses, obrigando a Junta

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de Freguesia a fazer melhor e a dar resposta aos problemas da nossa comunidade.

Os dois vão desempenhar com brio as responsabilidades públicas que democraticamente os ribeirenses lhes conferiram, sendo que no PS e em Ribeirão são muitos os que os apoiam e muitos mais os virão a apoiar.

Com a integridade, entrega, inteligência e modernidade que a equipa do PS pretende desenvolver o seu trabalho quem ficará a ganhar é Ribeirão. Haverá um novo compromisso para Ribeirão.

Cada vez mais se sente a necessidade de reafirmar os valores sociais da solidariedade e desenvolvimento. É preciso coragem e, como diz o poeta, numa noite escura há sempre alguém que diz não. Vem isto a propósito dos princípios e caráter dos candidatos e eleitos do PS Ribeirão, mas também pelo que vou fazer por es-

tes dias. Discutir e votar o Orçamento de Estado para 2014. É um documento que condena Portugal ao empobrecimento, teimando numa linha de ultra-austeridade que só tem gerado desemprego e miséria. Ao longo destes mais de dois anos, apesar de todos os cortes e de muito sofrimento dos portugueses o Governo PSD/CDS-PP não conseguiu sequer equilibrar as contas públicas, nem cumprir os objetivos de consolidação orçamental previstos no Memorando com a Troika de Maio de 2011.

Os únicos resultados foram mais desemprego, mais pobreza, destruição da escola pública, da segurança social e do serviço nacional de saúde. Se para 2014 a receita é a mesma é porque se sentem bem com a devastação social e económica do País. É necessário um novo compromisso para Portugal.

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Cultura 17

24 de Novembro de 2013

Viver a Cidadania

CCDR, uma associação com estatuto concelhio e nacional

Santos Oliveira

A vida das associações desenvolve-se diariamente nos meios em que se inserem, na sua localidade, no seu concelho, com as pessoas que lhe estão próximas quer sejam sócios ou apenas beneficiários da actividade normal. No caso do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão beneficiam directamente aqueles que frequentam a escola de música, os que praticam actividade física no ginásio das piscinas, as crianças e jovens do desporto a brincar e da escola de atletismo, os assinantes e leitores do jornal Viver a Nossa Terra, enfim todos aqueles que se dispõem a participar e usufruir de inúmeras atividades que se vão desenrolando ao longo do ano como caminhadas, concertos, tertúlias, exposições artísticas, etc. E podemos afirmar com toda a propriedade que o CCDR atinge, nas diferentes vertentes da sua actividade, pessoas de Ribeirão e também das diferentes freguesias do concelho e até do vizinho concelho da Trofa.

Todas as associações com vida gostam de celebrar os seus momentos altos, nomeadamente os aniversários ou outras datas significativas, convidando para solenizar esses momentos personalidades especiais quer estejam ligadas aos órgãos de poder político quer sejam protagonistas de outras funções económicas

ou sociais. A sua presença confere um significado mais abrangente aos atos em questão e os próprios convivas sentem-se honrados por participarem destas cerimónias assim solenizadas.

O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão juntou os seus sócios e amigos para o seu convívio anual que se costuma tradicionalmente realizar nesta época dos magustos. Tem sido também uma oportunidade aproveitada pela direcção para distinguir os atletas que tenham atingido grandes classificações a nível nacional na época anterior, bem como atletas que pelo seu exemplo, empenho e competitividade sejam um exemplo e um estímulo para os mais novos. Assim foi também desta vez com a distinção, no primeiro caso, de Pedro Carrasco, Elsa Cruz, Tiago Costa e Eduardo Sá e, no segundo caso de Raúl Veloso e Rui Gomes.

Não se tratava de um evento extraordinário, não era uma data com significado especial. Era apenas um convívio entre sócios e uma simples homenagem a alguns atletas. Contudo, respondendo ao convite da direcção, tivemos a presença do Presidente da Câmara, do Vereador do Desporto, do Vereador da Educação, de um vogal da direcção da Federação Portuguesa de Atletismo e de um técnico da Associação de Atletis-

Uma simples tarde de convívio entre os sócios do CCDR que acorreram em grande número em representação de todas as valências, com a honrosa presença de todas estas personalidades, transformouse quase inesperadamente em mais uma jornada de afirmação.

mo de Braga, além naturalmente do Presidente e mais elementos da Junta de Freguesia.

Todas estas presenças representam gestos que têm naturalmente significado.

Na sua intervenção o representante da Federação Portuguesa de Atletismo sublinhou o conhecimento e o carinho que existe na Federação relativamente ao CCDR, ao seu percurso que se vem afirmando de forma consistente, mercê da competência da sua equipa técnica e dos seus atletas, alguns dos quais podem ter condições para atingir patamares olímpicos a curto ou médio prazo desde que tenham apoio e melhores meios para treino, deixando mesmo o desafio à Câmara para que a pista de atletismo do concelho seja

uma realidade a curto prazo. Ficou claro na sua intervenção que o CCDR a nível do atletismo tem uma dimensão nacional e que assim é reconhecido pela Federação, num patamar diferente de inúmeras colectividades que promovem localmente a modalidade certamente de forma generosa e esforçada mas sem atingirem ainda os resultados nacionais quer do ponto de vista coletivo quer do ponto de vista individual.

Por sua vez o Presidente da Câmara, Dr. Paulo Cunha, além de felicitar individualmente cada um dos atletas homenageados, mostrou conhecer bem as diversas valências do CCDR. Enalteceu o papel das associações do concelho e do CCDR em particular na formação cívica das populações quer através do jornal quer através das diferentes iniciativas e atividades que dinamiza.

A presença do Dr. Paulo Cunha neste ato singelo e familiar significa fundamentalmente que podemos contar com um presidente de proximidade, que valoriza o que é realmente importante na vida das pessoas, como são as suas associações, sobretudo aquelas que estão no terreno de forma continuada e empenhada. O presidente da Câmara valoriza com este gesto o trabalho de dedicação e voluntariado que é exercido na gene-

ralidade da vida associativa, garante de um trabalho de complementaridade do que é exercido pelas autarquias e pelo poder central tendo em vista a formação dos jovens e o bem-estar dos cidadãos. Certamente que, no caso do CCDR, o presidente valoriza a parceria que desenvolvemos na melhor utilização de equipamentos municipais como a antiga escola que nos serve de sede e escola de música e o ginásio das piscinas cujo uso otimizamos com o desenvolvimento de atividades físicas e de lazer. O Dr. Paulo Cunha poderia ter sido representado apenas pelo Vereador do Desporto e certamente sentir-nos-íamos honrados com tal representação.

Mas quis estar presente e isso para nós foi um sinal muito positivo da importância do CCDR no contexto concelhio.

Uma simples tarde de convívio entre os sócios do CCDR que acorreram em grande número em representação de todas as valências, com a honrosa presença de todas estas personalidades, transformou-se quase inesperadamente em mais uma jornada de afirmação do papel formativo, desportivo, cultural e cívico desta associação ribeirense que já adquiriu estatuto concelhio e nacional no contexto das atividades que dinamiza e das iniciativas em que se envolve.

Dra. Marta Cruz Dra. Luísa Tavares Médicas Dentistas Lic. F. M. D. U. P.

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24 de Novembro de 2013

Sol Nascente

Agrupamento de Ribeirão

Workshop sobre sementeiras Abertura oficial autóctones do ano escutista

No passado dia 14 de Novembro, as crianças da sala dos três e quatro anos da Sol Nascente receberam no salão polivalente da instituição uma colaboradora da CEAB, da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão que apresentou um workshop sobre as sementeiras autóctones. Depois de um breve diálogo sobre as árvores nomeadamente

sobre o carvalho, o castanheiro e o sobreiro que são naturais do nosso país (daí dizer-se que são árvores autóctones) e a identificação das respectivas sementes, teve inicio a sementeira. Os pacotes de leite que serviram de vasos foram reutilizados. Estes foram previamente cortados e furados por baixo. De seguida cada criança, colocou terra no

seu vaso e semeou a sua semente (castanha, uma noz ou uma bolota) trazida de casa. Por fim, cobriu-a com mais terra. Na sala regaram os vasinhos com água. No final da atividade concluíram que para as sementeiras crescerem é necessário a terra, a água, a luz solar e “alguns miminhos”.

“Quero neste dia contigo muitas castanhas partilhar, e um pouco de groselha comigo tu irás provar…” foi assim com muita música alusiva ao dia e boa disposição que se celebrou o São Martinho, no passado dia 11 de Novembro. Para comemorar o dia, as crianças reuniram-se no salão polivalente da instituição onde assistiram a um teatro de fantoches sobre a Lenda de São Martinho; tiveram oportunidade de relembrar o seu ato de generosidade e dialogarem sobre a bondade e o simbolismo do Verão de São Martinho. Na parte da tarde, deu-se início ao magusto, a Comissão de Pais realizou a fogueira no recreio da instituição e as crianças vestidas a rigor observaram as castanhas a serem assadas cantando músicas inéditas alusivas ao dia. No final deliciaram-se comendo castanhas assadas e bebendo groselha simbolizando o vinho novo. Mas os festejos continuaram desta vez com um convívio organizado pela Comissão de

Pais, que convidaram todos os pais e familiares a comerem castanhas e a provar o vinho e como já tem vindo sendo tradição a comerem sardinhas assadas.

Este ano também conta-

ram com barriguinhas assadas e figos secos. A adesão dos pais foi excelente o que promoveu um dia de São Martinho marcado pelas tradições e pelo convívio e partilha entre todos.

Crianças festejaram S. Martinho

O Agrupamento do CNE 1374-Ribeirão assinalou, no passado dia 6 de novembro, a abertura das suas actividades do ano escutista 2013/2014, com a cerimónia de “Investidura de Guias e Subguias”. A celebração decorreu no final da eucaristia comemorativa do dia de S. Nuno, patrono do CNE. Na cerimónia, onde estiveram presentes os cerca de 180 escuteiros do agrupamento foram investidos dez guias e respetivos subguias de bando das Alcateias Beata Jacinta e Beato Francisco; dez guias e subguias de patrulha das Expedições S. Tiago e S. Nuno e cinco guias e subguias de equipa da comunidade S. Mamede. Foram, também, investidos os respetivos guias de Alcateia, de Expedição e de Comunidade. Aos escu-

teiros que assumiram estes novos cargos foi-lhes transmitida a importância que os mesmos têm pois, segundo Banden-Powell “os guias devem instruir por iniciativa própria os seus bandos/ patrulhas/equipas e através do seu exemplo tornar todos os escuteiros razoavelmente bons”.

O dia 10 de novembro foi, também, um dia emotivo para todos os escuteiros do agrupamento, pois enquanto uns passavam de secção, outros recebiam com entusiasmo os seus novos colegas. Os oito lobitos que passaram da selva para a aldeia dos homens para saírem do covil usaram um túnel que os conduziu até à II secção. Os pioneiros receberam com alegria os 31 exploradores que através da travessia de uma ponte

Himalaia passaram o Rio Veirão, chegando assim a uma nova etapa da vida escutista. O chefe do Núcleo, Valdemar Magalhães, presenciou com agrado a cerimónia incentivando o agrupamento de Ribeirão e todos os agrupamentos do Núcleo de Famalicão “a valorizarem estas cerimónias pois são momentos que marcam de forma inesquecível os escuteiros”. No final da cerimónia o Assistente do Agrupamento, Monsenhor Manuel Joaquim consagrou todos os escuteiros, lobitos, noviços e chefes a Santa Maria, Mãe dos Escutas. Este dia terminou com o magusto que proporcionou momentos de estreitar de laços entre todos, escuteiros, pais e comunidade ribeirense.

António Almeida

Fradelos 19

24 de Novembro de 2013

Escuteiros de Fradelos há 13 anos a “formar” jovens

A 27 de Fevereiro de 2000 a freguesia de Fradelos assiste ao nascimento do Agrupamento nº 1161 do CNE – Escutismo Católico Português de Santa Leocádia de Fradelos. Mais de uma década de escutismo junto dos mais novos da freguesia marcada por um di-

pamento de Fradelos é composto por 66 elementos, sendo nove deles dirigentes, e os restantes distribuídos pelas diferentes categorias: Lobitos (6 aos 10 anos), Exploradores (10 aos 14 anos) e Pioneiros (14 aos 18 anos).

Três grupos, três percursos que os jovens atravessam “e a quem é dado uma ocupação, fazer com que tenham oportunidade de crescer em várias áreas de modo a tornarem-se pessoas adultas competentes e responsáveis”, para que no final deste percurso, “sejam lançados ao mundo e sejam de facto pessoas melhores do que quando entraram nos escuteiros”, sublinha Diogo Moreira.

Em actividade…

nâmico e intenso trabalho em prol do cultivo de valores tão ricos e importantes no desenvolvimento pessoal de cada um dos jovens escuteiros.

O jornal Viver a Nossa Terra quis conhecer melhor o agrupamento, e para isso contou com a ajuda de Diogo Moreira, chefe de agrupamento há cerca de três anos, embora as suas funções neste grupo tiveram início há quase uma década, quando ainda o agrupamento tinha a sua sede no sótão da igreja local. Na verdade, uma realidade vivida até há bem pouco tempo, mais propriamente até ao ano passado, altura em que o agrupamento mudou a sua sede para as antigas escolas primárias do Sapugal.

Nos dias de hoje, o agru-

Ao longo dos últimos anos foram muitas as iniciativas desenvolvidas pelo grupo escutista de Fradelos, assumindo-se algumas delas mesmo como os pontos altos da actividade do agrupamento. Diogo Moreira começa por destacar a participação num agrupamento há já sete anos no campo escutista S. Jacinto, em Aveiro. Recorda como todos gostaram desta participação permitindo momentos de verdadeiro convívio.

Também a participação noutro acampamento em agosto do ano passado, em Idanha-a-Nova, é merecedora de lembrança. Participaram neste evento mais de 17 mil escuteiros de todo o lado, revelando-se uma oportunidade única de conhecerem novas realidades.

Tratou-se do maior evento a nível nacional direccionado a jovens. Por fim, e mais

recentemente, a I Feira das Sopas, entre os pontos altos, no entender do chefe de agrupamento.

Apesar da maior parte dos esforços serem direccionados para a promoção de acampamentos, muitas outras actividades são planeadas ao longo do ano, como caminhadas, a tradicional ceia de Natal, já no próximo mês, e o Cantar as Janeiras, no início do ano.

No que toca a actividades, Diogo Moreira não deixa de referenciar o desafio que é lançado, anualmente, ao agrupamento para participar no Festival ES Curtas, um concurso de filmes realizados por escuteiros, assim como no Festival de Música Monsenhor Américo. Mas a verdade é que o agrupamento de Fradelos ainda não se aventurou em nenhum destes dois desafios, mas o chefe de agrupamento garante “que as vozes estão a ser afinadas” para, quem sabe, em breve puderem participar.

Mas antes disso, as comemorações do 15º aniversário, assinalado em 2015, prenderão as atenções do agrupamento nos próximos tempos.

Até lá decorrerão as habituais reuniões semanais realizadas com todos e que permite aos mais novos receberem formação específica. Neste contexto, Diogo Moreira apresenta as principais zonas de trabalho junto dos mais jovens: físico, afectivo, carácter, espiritual, inteligência e social.

Um trabalho efectuado através da promoção de formações e jogos que per-

mitem aos mais novos o contacto com o grupo, ganharem responsabilidade, entre outros benefícios importantes para o seu desenvolvimento.

Captação de elementos

A promoção de iniciativas é essencial para a continuidade do agrupamento, mas de nada valerão sem os protagonistas a quem se destinam – os jovens escu-

teiros. Aliás, esta uma das preocupações actuais de Diogo Moreira que lamenta que actualmente se verifique uma menor participação dos mais novos nestes grupos, que por um lado estão assolados com tantas outras actividades, e por outro lado, têm ao seu dispor outras distracções mais atractivas no entender deles. Uma situação que o agrupamento de Fradelos anseia mudar, e nesse sentido estão a planear uma actividade de captação de jovens que terá início já em Dezembro junto dos grupos de catequese da paróquia local. Também a falta de adultos para ajudar o agrupamento é uma realidade, como sublinha Diogo Moreira: “educar jovens tem muito que se lhe diga (…) é preciso disposição, paciência e muita vontade para trabalhar com os mais novos”.

“Há que fazer dinheiro”

Se o agrupamento ainda tem jovens com imaginação para diversas actividades, já apoios financeiros que suportem essas mesmas actividades é uma realidade

inexistente. E mais uma vez são os jovens protagonistas que, juntamente com os dirigentes, têm de “arregaçar as mangas e fazer dinheiro”, como acrescenta Diogo Moreira, “promovemos angariações de fundos através de vendas de produtos que obtemos gratuitamente ou a baixo custo”. É nesse sentido que o agrupamento participa com um stand de venda de produtos diversos na Feira de Fradelos que se realiza no segundo domingo de cada mês. Também aproveitando determinadas datas, como por exemplo Dia de Mãe, o agrupamento prepara produtos específicos e relacionados com a data para vender e assim angariar verbas que revertem para o agrupamento e suas actividades. Diogo Moreira aproveita este momento para lembrar o apoio dado em tempos pelo padrinho do agrupamento “que gentilmente contribuiu para a aquisição da carrinha usada nas nossas deslocações, mas também na cedência de alguns instrumentos musicais para a fanfarra”.

Gabriela Gonçalves

Feira das Sopas foi um sucesso

A primeira edição da Feira das Sopas teve lugar no passado dia 9 de Novembro, na freguesia fradelense, apresentando-se como o primeiro evento de grande dimensão realizado pelo agrupamento. Uma iniciativa à qual os fradelenses responderam positivamente, como adianta Diogo Moreira: “registou-se um

convívio de salutar (…) é seguramente uma actividade para se repetir no futuro tal foi o sucesso.

Correu tudo muito bem”.

O chefe de agrupamento aproveita para agradecer o apoio de todos que ajudaram na realização do evento, nomeadamente os pais que ofereceram a maior parte dos ingredientes e até confecciona-

ram as sopas. Os agradecimentos estendem-se à madrinha do agrupamento que reforçou a oferta das sopas. A Feira das Sopas contou ainda com alguns momentos musicais a cargo dos Irmãos Oliveira, de Ferreiró (Vila do Conde) que convenceram alguns convidados a dar um pezinho de dança.

20 Ribeirão

24 de Novembro de 2013

Monumento às Mães e Combatentes do Ultramar

Nomes de ruas

Sorteio em bom ritmo

Rua da Guiné

Em tempos que a terra batida era uma dura realidade, dos montes de eucalipto e pinheiro se ergueu uma rua a quem, por erro de pensamento, se atribuiu o nome de Guiné. Tal facto foi escrito no tempo porque, mesmo após a sua construção, ainda não existia uma alternativa que a denominasse e diferenciasse de todas as outras.

Corria assim a década de oitenta quando, numa reunião convocada para remediar a situação, pela Junta de Freguesia de Ribeirão, na altura presidi-

da por Libório Silva, todos os habitantes da rua marcam o evento pela sua ausência. Neste contexto, foi sugerido por um habitante de um caminho vizinho, que Guiné fosse o seu nome, em homenagem a Manuel Azevedo, morador da artéria em questão, que perdeu a perna em combate, supostamente nesse país. A verdade é que tal lá não aconteceu, mas sim numa outra pátria, Moçambique. Uma vez que o respetivo registo já tinha ocorrido, a nova informação acabou por

não ser relevante ao ponto de não alterar o presente.

Situada em Aldeia Nova, conta atualmente com catorze habitações, das quais duas se encontram desabitadas, ou não fosse a emigração uma realidade que toca à porta de muita gente. No entanto, várias gerações lá se cruzam e partilham histórias de enganos e desenganos, dos que quiseram ajudar e dos que se deixaram ser ajudados. Porque afinal de contas, a intenção ainda tem algum valor.

Catarina Cruz

Take-Away (Almoço)

Está já a decorrer o sorteio a favor da construção do Monumento às Mães e Combatentes da Guerra do Ultramar. Pode-se informar que a receptividade tem sido boa por parte das pessoas que vão sendo abordadas pelos elementos da direcção do Núcleo da Liga dos Combatentes da Vila de Ribeirão que têm a seu cargo este empreendimento.

Recorda-se que esta causa é muito meritória pois visa memorizar “as mães e os combatentes” e

representará para os vindouros a perpetuação de uma época da nossa história recente em que intervieram muitos dos seus familiares.

Para além da nobre causa que justifica a adesão a esta iniciativa, é também de realçar a importância dos prémios que estão em jogo nomeadamente estadias de uma semana na Madeira e em Porto Santo bem como um fogão a lenha para aquecimento central. Também de realçar é o facto de este

importante monumento que será implantado junto ao souto de Santa Ana irá enriquecer o património da nossa vila e será no futuro motivo de atração e interesse por quem nos visite.

Apela-se, pois, a todos que colaborem na medida das suas possibilidades pois com as pequenas ajudas de muitos grandes obras se podem realizar como tem sido hábito nesta vila e disso todos nos podemos orgulhar.

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José Miguel Dias Barreiras Afonso

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A família de José Miguel Dias Barreiras Afonso agradece todas as manifestações de solidariedade que recebeu por ocasião da morte deste seu querido familiar.

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ConvocatóriaCARTÃO - Assembleia-geral CLIENTE

O presidente de Mesa da Assembleia do APDR convoca os sócios para a Refeição Refeição Geral Refeição Refeição Refeição assembleia geral ordinária do clube a realizar dia 7 de Dezembro pelas 21h00 Com a seguinte ordem de trabalhos: Refeição Refeição Refeição e Refeição Refeição 1 - Analise e votação do relatório de actividades contas da época 2013.

2 - Apresentação do plano de actividades e orçamento para a época 2014.

3 - Eleição dos corpos Sociais para o triénio 2013-16.

OFERTA Refeição Refeição Refeição 4 - Outros assuntos de interesse para o APDR. Refeição REFEIÇÃO Nota: Trinta minutos depoisAv.da a 399 assembleia realiza-se com o número de dahora, Industria, - 4760-706 Ribeirão Tlm.: 917 871 975 sócios presentes.

O Presidente da Assembleia Geral

Gre

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r e s t

Desporto 21

24 de Novembro de 2013

Camadas Jovens GD Ribeirão

Juniores - o último degrau?

Em cima da esquerda para a direita: Couto (diretor), Telmo, Pereira (diretor), André Moreira, Freitas, Darson, Serra, Miguel Oliveira, André, João Velho, Mendes, Joãozinho, Pedro Brandão (treinador guarda-redes), Hélder Marinho (treinador adjunto) e Rui Batista (treinador).

Em baixo: Serafim Pinheiro (massagista), Pedrinho, Bertino, Cenoura, Ribeiro, Gui, Paulinho, Nuno, Costinha, Rafa, Dany, Alibacar, Bruno e Zé.

Uma nova época se iniciou e, uma vez mais, cá estamos para dar a conhecer todos os escalões de formação do Grupo Desportivo de Ribeirão.

Se para uns o escalão de juniores é o último escalão, o último degrau na escada da formação das camadas jovens (e talvez possa ser entendido como de facto o derradeiro), para outros, o escalão de juniores é o mais importante na formação dos nossos atletas. Na linguagem comparativa usada anteriormente, este poderá ser visto não só como um degrau mas sim como um patamar, uma vez que é nesta altura que os atletas “darão o salto” para a competição sénior ou, en-

tão, abandonam a prática futebolística.

Têm assim, os formadores (treinadores e dirigentes), um papel muito importante na vida dos atletas.

Se por um lado não devem deixar esmorecer a prática desportiva, para continuar o desenvolvimento físico e mental, por outro não devem abandonar os estudos, sendo esta a via principal que funcionará como garante de uma formação académica que se pretende que os prepare para um futuro melhor.

Relativamente à equipa de juniores do GD Ribeirão que atua na divisão de honra da AF Braga e, quando já se disputaram as primeiras 8 jornadas, fruto

de 5 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, totaliza 16 pontos, encontrando-se na 2ª posição, tendo marcado 17 golos e sofrido 7.

Da avaliação que podemos fazer destes 3 meses de trabalho, parece-nos que este grupo nos dá garantias de conseguir uma época muito interessante quer em termos de evolução competitiva quer em termos sociais.

Por tudo isto, a direção das camadas jovens do GD Ribeirão acredita que para além dos objetivos inerentes à competição – vencer para uma boa classificação – julgamos serem mais importantes as vitórias no futuro do que no presente.

GD Ribeirão

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Elsa Cruz recebida pelo Presidente da Câmara

A atleta do CCDR, Elsa Cruz, selecionada para representar a seleção portuguesa nas Olimpíadas Escolares Mundiais, foi recebida, nos paços do concelho, pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha no passado dia 19 de novembro.

Nesta cerimónia, para

além de entregar a bandeira do município, o autarca felicitou a atleta pela convocatória, enalteceu o trabalho realizado pela escola e pelo clube para os resultados que a atleta tem alcançado e deixou votos de uma participação bem-sucedida nesta importante competição. Aproveitou ainda a oportunidade para referir

M aria Fátima

a importância das sinergias entre as escolas, os clubes e os municípios na promoção da atividade física e do desporto.

Recorde-se que este é o evento mais importante da Federação Internacional do Desporto Escolar e realiza-se em Brasília, no Brasil, entre os dias 26 de novembro e 5 de dezembro.

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22 Desporto

24 de Novembro de 2013

FR Tirsense 0 – GD Ribeirão SC 0

GD Ribeirão SC 1 - Varzim SC 2

Empate amargo Arbitragem - Nuno Roque (Coimbra), Luís Coelho, João Martins.

Disciplina – Cartões amarelos: Gil Dias 17m e 87m, Fabinho 18m, Nelsinho 19m, Vitinha 28m, Mendes 33m, Igor 39m, Tiago André 50m.

Cartões vermelhos: Gil Dias 87m.

Uma tarde de sol convidava os adeptos, pese embora o mau estado do relvado, escorregadio, a um bom jogo, sendo também um dérbi. E quem assistiu só notou a falta dos temperos que são os golos.

Pelo todo, a equipa visitante bem merecia os três pontos, desafogadamente, mas o futebol é sempre uma lotaria e nem sempre a vitória está do lado de quem melhor joga, ou, mais oportunidades de golo cria.

O jogo revestiu-se de correcção em termos de virilidade, pecou o juiz da partida pelo excesso de rigor com que puniu alguns jogadores, esteve muito bem na parte final quando se dirigiu aos bancos e em vez de decidir expulsões, indicou que se acalmassem, o que é raro ver. Jogando em casa, o Tirsense deu o sinal de golo aos 3m obrigando Albergaria a estar atento.

Respondeu o Ribeirão aos 11m, ripostando com remate desfasado. A partir dos 20m os visitantes apoderaram-se do meio campo e obrigaram os locais a recuarem, desenvolvendo jogadas qual delas a melhor.

Mas não chega, é preciso marcar e teve momentos para um ou dois golos, embora o Tirsense se tenha remetido a uma defesa com quase todos. Aos 33m, seria mais uma boa jogada dos atacantes ribeirenses, a bola passou por baixo do guarda-redes tirsente Pedro Soares, mas este num golpe de instinto, conseguiu segurar em cima do risco.

O Tirsense beneficiou de apenas 2 pontapés de canto, enquanto 10 foram marcados pelo Ribeirão, daqui se conclui que a ofensiva ribeirense foi bastante superior.

Na 2ª parte os locais melhoraram a dinâmica do meio campo e conseguiram equilibrar a partida, fazendo várias incursões até a grande área dos visitantes, onde Vitinha, Sampaio entre outros iam resolvendo a situação.

No final do jogo o treinador Flávio das Neves mostrava o seu desalento

Três pontos provocados Arbitragem - Leonardo Marques (Aveiro) Disciplina – Cartões amarelos: Agostinho 45-63, Tiago André 59-90, Gilberto 82, Mendes 90+6, Pipo 907. Cartões vermelhos: Agostinho 63, João Paulo 90-6

Vitinha por não ter conseguido a vitória: “Jogámos tanto e tão bem que nos faltaram os golos. Estou muito satisfeito pelos jogadores, fizeram uma exibição muito boa, mas quando não se marca... e também é preciso sorte. A equipa está mais moralizada, joga mais descontraída, o campeonato ainda não chegou a meio, é bastante difícil, as outras equipas terão que contar connosco e para nos ganhar vão ter que suar muito.

Hoje e já nos descontos tirei o defesa Sampaio e meti o Bock na tentativa ainda de marcar porque o Tirsense estava a jogar só com dez jogadores. O treinador tem que analisar todas as situações.”

José Teixeira

FC Felgueiras 1 – GD Ribeirão S.C. 1

Apanhados Primeiros minutos de jogo pertenceram ao Felgueiras, colocando alguma acção na força atacante, mas Pedro Albergaria assumiu bem a sua tarefa de guarda-redes titular e chegou para abalar os remates desferidos pelos atacantes. A resposta do Ribeirão chegou minutos depois por João Paulo dando seguimento a um centro de Buba, mas o seu remate de cabeça em vez de seguir para as redes, esbarrou nos ferros, não conseguindo inaugurar o marcador. A primeira parte chegou com as equipas sem marcarem qualquer golo, com isto se compreende o equilíbrio da partida.

Se na primeira parte o jogo teve dois sentidos, onde ambas as equipas mostravam vontade vencer, na segunda parte, os pupilos de Flávio das Neves mais velocidade empreen-

deram à linha atacante e acabaram por marcar.

Diego mais uma vez foi decisivo em marcar, decorria o minuto 57, conseguindo isolar-se e passar o guarda-redes Cajú. Era de prever que o Felgueiras ripostasse e aconteceu, apesar de mais demérito dos defesas do Ribeirão, que não sacudiram a bola no momento preciso, consentindo que o avançado Felgueirense aproveitasse para empatar.

Não satisfeitos com o empate, e insistindo na toada atacante, foi André Cunha que despachou um remate que, novamente foi embater nos ferros a guarda de Cajú. Manteve-se o jogo de parada-resposta com as duas equipas dispostas a vencer o jogo.

Acabou a partida com as equipas empatadas, um mal menor para os visitantes.

No fim do jogo, o técnico principal Flávio das Neves insistia na sua versão que “o Ribeirão perdeu 2 preciosos pontos que seria a vitória, e que esteve ao alcance por largos períodos de tempo, mas duas bolas a bater nos ferros impediam dilatar o marcador.

Tanto o Ribeirão foi superior ao Felgueiras que os adeptos locais assobiavam a equipa, sinal que não gostavam que o Ribeirão dominasse o jogo em largos períodos dos 90 minutos. Desenvolvem-se excelentes jogadas, mas falta marcar e se isso não acontece paga-se caro. A sorte do jogo está a faltar.

Sofremos o empate parecendo mais uma cena dos ‘apanhados’, erros primários que não se esperavam. Vamos continuar a lutar por ganhar mais jogos e podemos surpreender”.

JT

Um penalty assinalado a favor do Varzim, no tempo extra pelo auxiliar do lado da bancada originou protestos de toda a maneira. Duas equipas a precisarem de pontos, o Ribeirão para subir na tabela classificativa e o Varzim para atingir o topo da classificação.

Assistiu-se a um jogo muito intenso, emoções fortes dentro e fora das quatro linhas, mas dominado pela formação ribeirense, em quase toda a partida.

E marcou cedo o Ribeirão pelo irrequieto Igor, a dar seguimento a um centro de Mendes, direitinho para a cabeça do avançado que soube antecipar-se ao defesa contrário, fazendo valer o seu poder de elevação. Res-

pondeu o Varzim passados 2 minutos, aproveitando um mau alívio do conjunto defesas e guarda-redes.

Estava feito o empate e a partir daí assistiu-se a uma enorme pressão dos locais, sempre na tentativa de desfeitear a baliza contrária a guarda de Miguel que ia chegando para as necessidades.

Após a expulsão de Agostinho o Varzim ainda mais se remetia ao sistema defensivo enervando o adversário, aproveitando tempo nas demoras na reposição da bola em jogo, isto com a complacência do juiz da partida.

E quando tudo previa pelo menos um empate para o Ribeirão, surge, já no tempo extra, um agarrão do defesa do Varzim e acto contínuo para não cair, o defesa ribeirense roda para não cair. O auxiliar exibe a marcação de falta contra os locais. Estava instalada a desordem dentro e fora das quatro linhas.

Igor Após alguns minutos de perturbação total, o jogo prossegue sob uma pressão avassaladora.

Na marcação da grande penalidade o Varzim passa para a frente do marcador, o que irritou ainda mais os jogadores e público.

Perante este cenário, pouco consentâneo do que deve ser a verdade desportiva, ânimos muito exaltados e as consequentes atitudes de quem tem dificuldade em aceitar actos destes, que em nada abonam o desporto.

JT

4ª Eliminatória da Taça de Portugal GD Ribeirão 0 - Penafiel 2

Erros defensivos primários Arbitragem - Hélder Malheiro (AF Lisboa) GDR - Paulo Cunha, Varela (Pipo 56), Diego, Nelsinho, João Paulo, Jefferson (Abulai 80), Vitinha, Buba, Mendes (Chico 73), Daniel e Igor FC Penafiel - Coelho, Ribeiro, Ferreira (Romeu Ribeiro 67), Aldair (Guedes 81), Dani, Rafael, Pedro Santos, André Fontes, Gabi, Victor Bruno e Mbala (Ivan 61). Treinador Miguel Leal Disciplina – Jefferson 12, Daniel 43, João Paulo, Nelsinho 78, Pedro Santos 25, André Fontes 46, Dani 49 Golos – Rafael 37, Nbala 54

Para um jogo de Taça de Portugal, era esperado que o Penafiel bem classificado na liga de honra, desenvolvesse um jogo de

maior intensidade, possuidor de valores individuais conceituados, parecia.

Muito poucos adeptos penafidelenses presentes para uma equipa a disputar a 4ª eliminatória, mas as cautelas que tomou foram demasiado evidentes, aproveitando o Ribeirão para ensaiar jogadas a toda a largura do terreno.

Não foram felizes na conclusão de todas as jogadas o que permitiu ao adversário reagir e marcar ao minuto 37, numa falha de Albergaria que confiou demais no golpe de vista, depois da bola bater na barra.

Com jogadas consecutivas com essência, o GDR continuava a desperdiçar o sentido do golo. A perder pela margem mínima, não desistia o GDR de atacar continuamente, mas não

basta, e novamente o Penafiel aumentou a vantagem, agora numa trapalhada defensiva. Venceu o Penafiel, não pelo seu valor, que pouco mostrou, mas pelos erros defensivos dos locais.

Hélder Malheiro esteve à altura do jogo, bem melhor do que Leonardo Marques e seus pares.

O treinador Flávio das Neves mostrava desalento: “Caímos de cabeça levantada, num jogo em que o Penafiel nem tinha chegado a nossa baliza. Levámos dois golos, de surpresa fácil (dos apanhados, disse). Perdemos ingloriamente, onde o adversário habitualmente só ganha por um ou dois golos. Há duas balizas, uma para marcar outra para defender”.

JT

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Ribeirão 23

24 de Novembro de 2013

Help Olá! Sou o Help e este será o meu novo espaço no jornal Viver a nossa Terra!

Assumo o compromisso de informar mensalmente todos os Ribeirenses acerca dos

sintomas de diversas doenças que têm surgido comummente no seio da sociedade. Contribuir para uma aprendizagem didática, tornando todos os leitores mais atentos e perspicazes na procura de ajuda médica, será assim o meu principal objetivo. E porque

a alimentação é também essencial para atingir um bom estado de saúde, irei ainda fornecer algumas informações sobre determinados alimentos com benefícios incalculáveis.

Divirta-se comigo nesta aventura e torne-se uma pessoa mais informada!

Ansiedade Certamente já ouviu falar em ansiedade! Hoje, serão apresentados os sintomas que deverão ser alvo de atenção, podendo indicar a presença da perturbação de Ansiedade Generalizada. Descubra cada um deles no jogo de palavras cruzadas abaixo apresentado!

Para diagnosticar!

Persistência dos sintomas por um período de, pelo menos, 6 meses; Interferência marcada na vida quotidiana do individuo.

Horizontal

2 - Pensamento constante acerca de diversos acontecimentos/atividades referentes a diferentes áreas da vida. Medo de que “as coisas corram mal”. 3 - Sensação de falta de energia; Cansaço fácil. 5 - Impacto negativo sobre o funcionamento ocupacional e social de um individuo. 7 - Dificuldades de concentração. 8 - Inquietação excessiva.

9 - Dificuldades em adormecer ou manter o sono; Sono insatisfatório. 10 - Resposta desajustada a determinadas situações; Irritação fácil.

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Necrologia

A alface combate a ansiedade! O talo presente neste alimento é constituído por uma substancia designada por lactutina. Este composto, ao conter ácido fólico (vitamina B8), age como um calmante sobre o organismo ajudando, deste modo, a regular as sensações de ansiedade. Contribui ainda para melhorar os problemas de sono ao proporcionar maior relaxamento.

Soluções: Horizontal: 2 - Preocupação; 3 - Fadiga; 5 - Prejuízo; 7 - Desconcentração; 8 - Nervosismo; 9 - Insónia; 10 - Irritabilidade; Verticais: 1 - Gastrointestinais; 4 - Incontrolável; 6 - Tensão;

Sabia que…

Dezembro

Moreira Padrão Ribeirão/Sanches Trofense Barreto 1 Nova 2

Ermelinda da Silva, viúva de João Gomes de Carvalho, residente na Rua Fonte da Alegria faleceu em 04-11-2013 com 92 anos de idade.

Joaquim Inácio Pereira, solteiro, residente na Rua Ribeira de Silva faleceu em 10-11-2013 com 89 anos de idade.

Alice Rosa de Jesus, viúva de António da Costa Oliveira, residente na Rua Portela de Cima faleceu em 20-11-2013 com 92 anos de idade.

Cláudia Bártolo

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24 Ribeirão

24 de Novembro de 2013

Com a presença do Presidente da Câmara, Paulo Cunha

CCDR comemora S. Martinho No passado sábado, dia 16 de novembro, o Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão realizou o convívio anual dos seus sócios e amigos que tradicionalmente se vem associando à época dos magustos. Estiveram presentes sócios praticantes de todas as atividades do clube: alunos da escola de música, utentes das aulas de grupo do ginásio das piscinas, elementos da equipa do jornal, responsáveis das marchas e atletas da escola de atletismo incluindo os mais pequeninos do desporto a brincar, os jovens em formação e a equipa de competição.

Este convívio de sócios contou com a honrosa presença de várias individualidades convidadas, nomeadamente o Presidente da Câmara de V. N. de Famalicão, Dr. Paulo Cunha, o Vereador da Educação, Conhecimento e Empreendedorismo, Dr. Leonel Rocha, o Vereador do Desporto, da Juventude e das Freguesias, Dr. Mário Passos, o representante da direcção da Federação Portuguesa de Atletismo, Prof. José Costa, o director técnico da Associação de Atletismo de Braga, Prof. Miguel Caldas e a Junta de Freguesia de Ribeirão, liderada pelo seu presidente, Adelino Oliveira.

Este convívio iniciou-se com uma sessão solene de boas vindas aos convidados e uma homenagem da direcção do CCDR a todos os atletas medalhados em provas nacionais na época finda bem como a atribuição do título de “Atleta CCDR 2013” a dois atletas que se distinguiram pelo seu empenho, competitividade e exemplo para os mais novos. A condução desta cerimónia esteve a cargo de Miguel Maia, responsável do departamento cultural que apresentou os convidados e introduziu as intervenções e Pedro Oliveira, responsável do departamento desportivo que enquadrou as distinções e apresentou os homenageados.

O presidente da direcção saudou e agradeceu a presença e o apoio dos convidados e de todos os amigos do clube, englobando naturalmente a autarquia, as empresas e os particulares que percebem o sentido social do trabalho desenvolvido pelo CCDR. Enfatizou o trabalho de voluntariado que é realizado nas associações para atingirem os seus objectivos e sublinhou a parceria que o CCDR desenvolve com a autarquia no sentido de proporcionar o melhor aos jovens em especial e aos cidadãos em geral. O representante da Federação Portuguesa de Atletismo referiu-se ao CCDR como uma equipa bem consolidada a nível nacional, realçou a qualidade de alguns atletas com possibilidades de atingir níveis olímpicos e desafiou a Câmara a criar no concelho melhores equipamentos para o treino dos atletas. O presidente da Câmara encerrou as intervenções mostrando um conhecimento pormenorizado do trabalho do CCDR que apontou como uma referência no associativismo concelhio. Saudou especialmente os atletas distinguidos e garantiu que o Executivo Municipal irá criar condições para um melhor trabalho dos atletas do concelho de forma que possam atingir ainda melhores níveis competitivos.

Esta sessão foi ainda abrilhantada com uma pequena atuação de dois professores da escola de música, Cátia Sá e Hélder Martins, e com uma divertida apresentação do grupo de cavaquinhos do CCDR que iniciou a sua actividade no final de outubro e que naturalmente se encontra ainda numa fase embrionária e de início de aprendizagem.

O convívio que contou com cerca de duas centenas de pessoas, prosseguiu nas instalações da sede do clube sendo de realçar que todo o trabalho e despesa estiveram a cargo dos membros da direcção.

Santos Oliveira

Pedro Couto

Pedro Couto

Pedro Couto

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