Viver a Nossa Terra - Junho 2020

Ano 31 - Número 335 - 24 de Junho de 2020 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Parque de lazer vai nascer junto ao Rio Veirão A junta de Freguesia e a Câmara Municipal têm em estudo um projeto para a construção de um Parque de Lazer que vai nascer no centro da Vila, na Rua das Oliveiras, junto ao Rio Veirão.

COVID-19: Professores na linha da frente José Campos

“Está aberto o caminho para a mudança”

página 2

Sandra Costa

“O trabalho em contexto escolar é essencial”

página 3

Conceição Oliveira

página 3

“Nem todos os alunos têm acesso às mesmas tecnologias”

página 3

publicidade

Entrevista a Leandro Loureiro, novo coordenador da formação do Ribeirão FC

“Exigência, competência e positivismo”

página 3

CCDR retoma atividades do Atletismo e do Ginásio das Piscinas página 19

Dias à Mesa regressam em julho em dose dupla

Escola de Ribeirão vence concurso Matemáticas na Raia 2020 página 6

Câmara aprova mais de um milhão de euros para as freguesias página 12

Devesa Sunset regressa com o dobro dos concertos

Move-te regressa para animar Famalicão

página 8

página 9

página 21

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

2 Especial Covid-19

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

COVID-19: Professores na linha da frente Durante as últimas edições o assunto COVID-19 dominou as páginas deste jornal. Foram vários os testemunhos de diversas áreas e sectores, mas também numa perspetiva mais pessoal ou familiar. Direta ou indiretamente, em maior ou menor proporção, a pandemia afetou a vida e a rotina de todos. Foram tempos de incerteza, medo perante o desconhecido, mas acima de tudo, foram tempos de adaptação. Que o digam os professores, a comunidade escolar em geral.

Professor de Português do 3º ciclo. Exerce a profissão há 35 anos

José Campos: “Está aberto o caminho para a mudança” Qual foi o plano de ensino adotado?

Decretado o estado de confinamento pelo Governo de Portugal, que suspendeu as atividades letivas e não letivas presenciais, todos os graus do nosso sistema de ensino tiveram de repensar em muito pouco tempo o processo de ensino-aprendizagem.

No imediato, as principais preocupações do Agrupamento de Escolas de Ribeirão centraram-se na implementação do plano de Ensino à Distância desenhado pelo Ministério de Educação, tendo definido um conjunto de orientações e ações ao nível da sua organização interna, pedagógica e das metodologias a adotar.

Os Departamentos Curriculares intensificaram o trabalho colaborativo sobretudo entre os docentes de cada Equipa de Ano. Os alunos de cada turma receberam um horário novo com as aulas síncronas, cuja carga horária foi estabelecida em função do número de aulas semanais de cada disciplina.

Encaixados no novo horário constavam também os vários tempos destinados à execução dos trabalhos propostos pelos professores (aulas assíncronas) e ainda os tempos destinados às aulas transmitidas pela televisão (#EstudoemCasa).

Tanto para os alunos como para os professores, a utilização massiva das tecnologias digitais constituiu uma enorme e urgen-

te aprendizagem que tem vindo a ser concretizada e melhorada. As aprendizagens têm sido realizadas de acordo com os planos de trabalho que foram elaborados para este contexto.

Considero que esta nova realidade implica profundamente as famílias e potencia ainda situações geradoras de mais desigualdades, uma vez que as realidades socioeconómicas dos agregados familiares são muito diferentes.

Por isso, todas as medidas do nosso Plano de Ensino foram desenhadas a pensar na realidade desta área educativa em concreto, implementadas com bom senso e acompanhadas com muita atenção para não constituírem sobrecarga familiar.

Principais dificuldades sentidas...

Uma das principais dificuldades que senti foi a substituição abrupta das aulas e atividades presenciais pelo digital. Ninguém estava preparado para esta mudança tão radical. Bastantes alunos não possuíam as competências digitais mínimas para conseguirem trabalhar com a plataforma digital utilizada. Em relação à falta de meios técnicos e de tecnologias de comunicação, a Direção do Agrupamento, em parceria com outras instituições, rapidamente conseguiu resolver os problemas identificados, tendo assegurado que todos os alunos tenham acesso à internet e disponham dos

respetivos equipamentos tecnológicos. Os alunos, com a ajuda de uma equipa de professores, aprenderam em muito pouco tempo a trabalhar com a plataforma e as aulas síncronas, assim como as tarefas de cada turma têm decorrido de forma bastante satisfatória.

Como avalia a solução telescola?

A telescola constitui uma medida complementar da aprendizagem. Foi pensada essencialmente para dar resposta aos alunos que não podiam ter acesso às aulas síncronas.

Estas sessões trabalham as competências essenciais, obviamente sem poderem assumir os alinhamentos dos conteúdos de cada currículo, tal como estão estabelecidos. Recomendei aos meus alunos que assistissem a essas aulas e trabalhamos alguns desses conteúdos para consolidação de conhecimentos.

Qual a atitude transmitida pelos alunos?

De uma forma geral, os alunos têm colaborado através da participação nas aulas e da execução das tarefas propostas. Tenho dialogado bastante com eles, levando-lhes sempre uma mensagem positiva e de esperança. Antes de serem alunos, são jovens e o espaço de diálogo é fundamental para poderem exprimir o que sentem. Tenho-me apercebido de muitos receios, quer pelo medo do desemprego atingir os En-

carregados de Educação, quer pela incerteza do futuro imediato.

Qual o balanço que faz desta experiência enquanto professor?

Tudo o que está estabelecido e é considerado sistémico tem tendência a manter-se assim globalmente estruturado.

Esta (nova) experiência está a dar-me a oportunidade de refletir sobre outras formas de observar o que pode e deve ser o ensino.

Por um lado, tem potenciado o trabalho colaborativo entre docentes; por outro, melhora as aprendizagens

autónomas dos alunos com recurso ao digital, facilita as pesquisas, os trabalhos de grupo e a interação através dos fóruns de discussão.

Considero que constitui para mim uma mais-valia na medida em que partilhamos conhecimentos numa linguagem comum e em que nos agrada muito trabalhar: o digital. Não obstante, sinto a falta da convivência presencial entre todos, que afeta as relações humanas e que é necessário não descurar, particularmente na convivência entre os jovens, de forma a fomentar as competências emocionais e sociais.

Uma mensagem final...

A situação de pandemia em que vivemos está a alterar profundamente as dinâmicas sociais na sua generalidade e tem reflexos em todos nós.

Está a permitir que cada pessoa tenha um olhar mais atento sobre si próprio e os seus projetos de vida; obriga à reinvenção da economia em paralelo com a sustentabilidade do Planeta; atribui à ciência o papel que nunca poderá deixar de ter e valoriza a família como âncora da sociedade.

Neste contexto, quer a escola, quer a sua comunidade educativa não poderão voltar a ser como eram. Estou consciente de que a escola só será eficaz e promotora de aprendizagens significativas e motivadoras se acompanhar este eixo de mudança. Para que isto se concretize, necessitamos de promover a criatividade, de criar percursos de descoberta responsáveis, de favorecer cada vez mais a autonomia e de estimular sempre a interação e o espírito de entreajuda, porque aprendemos, crescemos e encontramos o equilíbrio de forma mais eficaz com os outros do que sozinhos.

Em suma, está aberto o caminho para a mudança: acredito nesta oportunidade e na capacidade do Ser Humano para, focado em si e nas necessidades do Bem comum, aproveitar esta lição, desenhar, alinhavar e traçar outros caminhos, novos percursos.

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”

Especial Covid-19 3

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Professora do 1º ciclo. Exerce a profissão há 20 anos

Sandra Costa: “O trabalho em contexto escolar é essencial” Qual foi o plano de ensino adotado?

O desenvolvimento de atividades, no 1.º ciclo, centrou-se na criação de rotinas de trabalho, que conferissem segurança aos alunos, e que são, como bem se entende diferentes das presenciais. As metodologias de ensino foram diversificadas, propiciaram a apresentação de exemplos e fomentaram a autorreflexão e o trabalho autónomo, procurando também promover um papel ativo dos alunos na procura de novas aprendizagens e garantindo a equidade e o equilíbrio dos processos pedagógicos.

O Ensino à Distância desenvolveu-se através da realização de sessões síncronas (que serviram de momentos de encontro, onde os alunos tiveram oportunidade de tirar dúvidas, de reencontrar os colegas e os professores) e assíncronas para o cumprimento das planificações curriculares, para a orientação educativa dos alunos e para esclarecimento de dúvidas, com recurso à plataforma Classroom.

Esta plataforma permitiu a criação de uma turma, a distribuição de tarefas, a atribuição de classificações e

o envio de feedbacks, tudo num único lugar. Os horários foram reformulados para que se garantisse uma componente de contacto direto entre docentes e os seus alunos e uma outra componente para o trabalho autónomo e individual dos alunos.

Como avalia a solução telescola?

A avaliação que faço é francamente positiva, pois muitas vezes esta solução foi útil na consolidação, reforço ou antecipação de alguns conteúdos.

Qual a atitude transmitida pelos alunos?

A faixa etária que compreende os nossos alunos, no meu caso concreto com o primeiro ano de escolaridade, necessita de um trabalho muito direto com o professor, sendo a ligação afetiva muito importante para gerir as aprendizagens, devido à sua idade, maturidade e grau de autonomia.

Na impossibilidade de estarmos de “corpo presente” nesta interação, tivemos que gerir as ferramentas necessárias e possíveis para que este contacto fosse o mais presente possível.

Inicialmente os alunos encararam perfeitamente esta nova realidade, até porque as crianças se adaptam mais facilmente que os adultos.

No entanto, sabemos que a escola traz à grande maioria das crianças uma diversidade de conhecimentos e competências que dificilmente poderá encontrar noutros contextos. A Escola é importante para que a criança compreenda o mundo em que vive e para que possa intervir crítica e responsavelmente na vida social. A escola é e deve ser família e afeto.

Qual o balanço que faz desta experiência enquanto professora?

O balanço desta experiência é positivo. E apesar de tudo considero-a um desafio, tendo-a assumido como um compromisso.

Na minha sala de aula sou mais do que professora. Considero-me uma extensão da família e não raras vezes, lá sai um «ó mãe» ou um «ó pai», que me faz perceber que tenho um compromisso com os meus alunos, e não me permito falhar.

Se muitas vezes num

ano considerado normal me senti cansada ou desmotivada, esta experiência fez-me perceber que o trabalho em contexto escolar é essencial, e assistir ao crescimento e evolução de cada um dos alunos são momentos insubstituíveis que não se podem nem devem perder.

Não tendo sido possível esta dinâmica num ensino presencial, posso afirmar que não se mediram esforços para que os alunos se sentissem próximos das suas rotinas e com um ritmo de

trabalho adequado a este ensino à distância.

Esta nova modalidade de ensino enriqueceu-me, permitindo-me conhecer e aprender novas técnicas e novas formas de chegar aos alunos. Em todas as aulas me tentei reinventar adotando estratégias, de forma a não criar monotonia.

Uma mensagem final...

Desejo que as pessoas oiçam este grito de alerta. Um grito que nos alerta para o egoísmo que ainda

está enraizado na nossa sociedade. É tempo para rever os nossos comportamentos e as nossas atitudes e perceber que elas têm consequências.

Desejo igualmente que cada vez mais se tenha em consideração o próximo. E que cada um de nós se reveja naquele com quem se cruza, independentemente da raça, da religião, das ideologias políticas…

Estamos todos no mesmo barco e devemos remar todos na mesma direção.

Professora de TIC no 2º e 3º ciclos. Exerce a profissão há 23 anos

Conceição Oliveira: “Nem todos os alunos têm acesso às mesmas tecnologias” Qual foi o plano de ensino adotado?

Com a realidade que vivemos, foi necessário adotar o Ensino Remoto de Emergência. Após analisar as diferentes opções disponíveis, a Escola optou pela Plataforma GSuite for Educations, como meio privilegiado de comunicação.

Num curto espaço de tempo foram elaborados planos de formação bem como ministrada formação a todo os docentes sobre o modo de trabalho nesta nova forma de ensino. Foram horas de entreajuda e muita dedicação por parte de todos os professores.

A etapa seguinte foi (in) formar os alunos de modo a dotá-los de competências para trabalhar com a plataforma. O papel dos professores foi fundamental, nomeadamente dos Diretores de Turma, Professores Titulares de Turma no acesso dos alunos à Plataforma. Também os Encarregados de Educação foram muito cooperantes em todo este processo. Foi dado um apoio personalizado a quem

o solicitou quer por parte da Direção da Escola, quer da equipa de Apoio para o Ensino à Distância e a equipa do Plano Tecnológico, das quais faço parte. Foi um trabalho de proximidade, pois todos tinham que aceder à plataforma. Todo este processo implicou muito tempo e dedicação.

Principais dificuldades sentidas...

Lecionar online é diferente do que estamos habituados pois encontramos inúmeros obstáculos e condicionalismos. Ou é a Internet que não funciona ou são os equipamentos que não correspondem ou há cortes na comunicação, por exemplo. Nunca será demais referir que a realidade tecnológica com que nos fomos deparando foi preocupante. Nem todos os alunos têm acesso às mesmas tecnologias e refiro-me a poderem assistir às aulas e executar as tarefas num computador.

Temos alunos a utilizar como meio tecnológico o telemóvel. Agora imagine-

-se lerem textos, assistirem a partilhas de ecrã ou operar folhas de cálculo, por exemplo, num dispositivo de 5 polegadas”.

Qual a atitude transmitido pelos alunos?

Nem sempre é fácil captar a atenção dos alunos numa aula síncrona. As aulas síncronas são muito importantes pois para além de podermos transmitir e partilhar conhecimento, são uma forma de estarmos mais próximos, apesar de separados fisicamente.

Esta experiência permitiu que os alunos percebessem o quanto são importantes as atividades letivas presenciais. Posso dizer que na primeira aula senti uma emoção enorme ao ver os meus alunos pois já não os via há algum tempo. Nesta vertente à distância, os alunos nem sempre verbalizam no imediato as suas dificuldades. Alguns alunos comentam a saudade que têm da sala de aula. A conclusão que retiro desta experiencia é que há notoriamente a falta de contato humano, em-

bora seja obviamente possível, tal como numa aula presencial, a partilha de conhecimentos.

Qual o balanço que faz desta experiência enquanto professora?

Faz falta o estar no mesmo espaço físico, para que alunos participem mais e o professor possa atuar e ajudar no momento. Nas aulas online isso perde-se um pouco.

Quando escolhi esta profissão, foi pela paixão de transmitir conhecimentos.

Nesta fase de pandemia, em que fomos obrigados a mudar todo a nossa perspetiva de ensino, senti a garra de professor e a capacidade de nos reinventarmos e continuarmos em frente, apesar de por vezes ter sido um caminho difícil. Tive de repensar toda a minha forma de trabalhar para que os alunos não ficassem prejudicados e conseguissem atingir as aprendizagens essenciais para o seu ano letivo. Passei a lecionar com tempos de 40 minutos e com aulas alternadas, síncronas e as-

síncronas, um tempo por semana, quinzenalmente.

Conseguir, com este desfasamento transmitir os conteúdos da disciplina, não foi tarefa fácil mas tenho a sensação de dever cumprido. É esse o feedback que tenho

dos meus alunos, é isso que sinto quando me dizem que estão ansiosos por voltar à escola, à nossa escola. E eu também estou.

Mensagem final…

Fiquem bem.

4 Ribeirão

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Parque de lazer vai nascer junto ao Rio Veirão A junta de Freguesia e a Câmara Municipal têm em estudo um projeto para a construção de um Parque de Lazer que vai nascer no centro da Vila, na Rua das Oliveiras, junto ao Rio Veirão.

Há muito que se tem notado em Ribeirão a necessidade de um equipamento vocacionado para os Ribeirenses poderem usufruir de uma zona pedonal junto ao rio e que ao mesmo

tempo contemple espaços adequados ao desenvolvimento de algumas atividades. O projeto agora exposto está ainda à espera de ver alguns assuntos desbloqueados, bem como está a recolher orçamentos para posteriormente dar seguimento à obra.

Como se pode verificar na planta que se apresenta, nesta primeira fase, o projeto vai con-

templar espaços para o desenvolvimento de atividades de ar livre, como seja um parque de merendas, uma praceta para a realização de eventos e zonas de sombras. Irá nascer uma ponte pedonal sobre o Rio Veirão fazendo a ligação à Rua do Engenho. Será iniciada a construção de uma via pedonal ribeirinha que ligará este equipamento à Avenida 3 de julho ao longo do

Prado

Rio Veirão, passando junto ao Cemitério, à Unidade de Saúde de Ribeirão e junto a terrenos particulares que serão negociados. Isto permitirá fazer um percurso pedonal bastante interessante que mais tarde poderá ter continuação para norte, junto ao rio.

Esta é mais uma obra que vai enriquecer o centro da Vila e oferecer à população a possibi-

Equipamento de apoio ao parque

Praça 237 m2

Arbustos

Plataforma 92 m2 Parque de merendas

Churrasqueiras

Árvores Caminho (pavimento em saibro)

Área fitness

lidade de admirar a margem do Rio, contribuindo para a qualidade de saúde mental e física dos Ribeirenses.

“A Junta de Freguesia e a Câmara Municipal apostam na excelência deste projeto que vai ser uma mais valia para todos!” Esta é a convicção do autarca Adelino Oliveira que está empenhado em que esta obra se concretize nos tempos mais próximos.

Ribeirão 5

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Notícias do Centro Escolar de Ribeirão

Reabertura do Jardim de Infância

Após o confinamento obrigatório devido à pandemia do novo coronavírus Covid- 19, no dia 1 de junho, algumas crianças que frequentavam o ensino Pré-escolar da Escola Básica nº 1 / Jardim de Infância regressaram ao convívio com os colegas.

Foi um dia diferente, com muitas preocupações, muito receio e muito cuidado por parte dos adultos para bem receber as crianças. Tendo em atenção as orientações da Direção Geral de Saúde no âmbito da limpeza e desinfeção de superfícies e espaços escolares, as assistentes operacionais frequentaram uma ação de formação para se prepararem. As salas de atividades, os percursos entre os vários espaços, os materiais… estavam organizados de acordo com as indicações propostas no Plano de Contingência para a pandemia Covid-19 elaborado pela direção do Agrupamento de Escolas de Ribeirão.

Tudo estava pronto e ansioso por recomeçar. A senhora diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão veio dar as boas-vindas. Nas salas de atividades, tornou-se oportuno desenvolver com as crianças conversas sobre o

novo coronavírus e visionar vídeos. Na Sala 2 fizeram um trabalho coletivo sobre as estratégias para nos defendermos deste “bicho que só se vê ao microscópio” e que “faz as pessoas ficarem doentes”.

Na hora do almoço, cada cadeira estava marcada com a fotografia de cada criança e ligeiramente afastadas umas das outras. À medida que o dia passava, as crianças começaram a sentir-se melhor integradas neste contexto, divertiram-se no espaço exterior, brincaram com

os amigos e indicavam as regras se algum se esquecia porque se aproximava muito dos outros colegas.

Dia Internacional dos Museus Para assinalar o Dia Internacional dos Museus, que se comemora a 18 de maio, a turma 3º B fez uma visita virtual à Casa-Museu Camilo Castelo Branco durante a aula síncrona, utilizando o recurso digital “De Famalicão para o Mundo”.

Depois de terem recebido a Maleta Pedagógica na escola durante o 2º Pe-

ríodo, que os alunos adoraram, a visita ao Museu ficou agendada para o mês de março, mas tal não foi possível devido ao encerramento das escolas devido à pandemia Covid-19.

A visita virtual deixou os alunos interessados e entusiasmados na esperança que no próximo ano letivo possam realizar a visita de forma presencial.

Ficou também como sugestão visitar em família a Casa Museu de Camilo Castelo Branco, sendo este um dos museus mais visitados em Portugal.

“A escola espera por todos em setembro.

Até lá, fiquem bem!”

O aparecimento do novo coronavírus Covid-1 implicou o encerramento de escolas a partir do dia 16 de março. As atividades letivas presenciais foram canceladas e os alunos e crianças passaram a ficar em casa. Contaram com o apoio dos professores e educadores através de telefone e do computador e de aulas transmitidas pela televisão no canal Memória denominado “Estudo em casa”. A gestão de tempo, conteúdos e de apoio a todos os alunos causou muita preocupação aos professores e educadoras e também aos pais e o confinamento causou muita estranheza. A situação imposta para salvaguardar a saúde de todos e obrigar ao confinamento em casa é completamente desconhecida de qualquer sociedade. Nunca se viveu algo parecido.

Mas o desconfinamento foi chegando devagarinho. No dia 1 de junho, as crianças do Jardim de Infância passam a poder frequentar o espaço escolar, reencontrar os seus amigos, brincar em conjunto, aprender em conjunto…

As medidas indicadas pela Direção Geral de Saúde e explanadas no Plano de Contingência do Agrupamento de Escolas de Ribeirão foram o ponto de exigência para um saudável regresso de adultos e crianças ao espaço escolar. O uso de máscaras por parte dos adultos, a limpeza contínua de espaços, brinquedos, mãos, o afastamento entre adultos foi sempre uma constante para preservar a saúde de todos.

Durante o mês de junho, as crianças aprenderam noções de reciclagem através da pintura para comemorar o Dia Mundial do Ambiente, recortaram e colaram papel para construir figuras, elaboraram frisos de papel tendo em conta a seriação de cores, fizeram germinar grãos de milho e viram a evolução da plantinha e fizeram a despedida da primavera através da pintura.

Divertiram-se muito com os colegas, fizeram piqueniques no exterior, ouviram músicas e brincaram com alguns instrumentos musicais.

O ano letivo está quase a chegar ao fim e não teremos a habitual festa de despedida das crianças finalistas e dos alunos mais velhos que passarão para o 2º Ciclo. A habitual viagem de final de ano em que todos os alunos se divertiam e ficava registada na sua memória também fica cancelada.

Fica-nos uma tristeza no coração por não lhes proporcionar momentos de partilha e de alegria mas esperamos que este sacrifício valha a pena.

A escola espera por todos em setembro. Até lá, fiquem bem.

Equipa da Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão

Dia Mundial da Criança à varanda No dia 1 de junho comemora-se o Dia Mundial da Criança. Esta data é comemorada com brincadeiras, jogos, gargalhadas, doces, pinturas, e alegria espelhada no rosto de cada criança.

Este ano os mais novos não foram à escola mas, mesmo distantes, procuraram aproximarem-se através de atividades comuns e de partilha.

A turma 3º B e 3º C participaram no evento “bolas de sabão” em que, à hora marcada, na tentativa de cobrirem o céu com bo-

las de sabão e na esperança que fossem ao encontro dos seus amigos, foram à varanda das suas casas e lançaram gigantes, grandes, pequenas bolas de sabão que levavam saudades que tinham de estar e brincar juntos e embalavam desejos de os poder brevemente abraçar.

Cada um dos alunos fez um lindo desenho sobre este dia e partilhou-o no blog da escola. Os alunos juntaram-se na plataforma Google Meet para partilharem ideias e sorrisos.

6 Ribeirão

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Agrupamento de Escolas Ninguém ficou para trás de Ribeirão vence concurso Matemáticas na Raia 2020 Matemáticas na Raia é um concurso de resolução de problemas por turmas que se realiza na Galiza e na Região Norte de Portugal, organizado conjuntamente pela Asociación Galega do Profesorado de Educación Matemática (AGAPEMA) e pela Associação de Professores de Matemática (APM) de Portugal.

Este concurso realiza-se anualmente e nele podem participar turmas completas do 9.º ano da

região norte de Portugal (Aveiro-Norte, Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu-Norte) e de 3.º ESO da Galiza. O concurso consiste em resolver, em hora e meia, cinco problemas, realizando-se em simultâneo nas escolas participantes dos dois países, com o mesmo enunciado na Galiza e em Portugal, escrito nas duas línguas.

A edição deste ano realizou-se no passado dia 5 de março tendo sido co-

nhecidos os resultados no último 2 de junho. Pela primeira vez na história do concurso a equipa organizadora deparou-se com uma situação inédita, em Portugal duas turmas tiveram todos os problemas completamente corretos.

Assim, as turmas portuguesas vencedoras do concurso Matemáticas na Raia 2020 foram o 9º A da Escola Básica de Ribeirão e a turma 9º B do Colégio Nossa Senhora da Paz, distrito do Porto.

A aprendizagem da matemática no e@d

O Agrupamento de Escolas de Ribeirão, privilegiando a equidade e a inclusão, deu cumprimento à missão de desenvolver um ensino, através do qual, todos aprendem.

Orgulhamo-nos de não ter deixado “fugir do radar” nenhum dos nossos alunos, com necessidades específicas.

Fizeram-se muitos contactos, alguns presenciais, cumprindo todas as normas de segurança indicadas pela DGS. Implementaram-se acessibilidades, com a colaboração de parceiros, adequando os materiais e tecnologias às especificidades de cada aluno.

Entregaram-se os materiais didáticos, presencialmente, quando necessário; estabeleceram-se contactos diretos recorrendo às tecnologias, nomeadamente, plataformas online e aplicações. Certificamo-nos que os mais vulneráveis tivessem condições ao nível da alimentação, tanto no período de confinamento, como após o término deste.

Estabelecemos contactos com os técnicos/ terapeutas, no sentido de que todos os alunos mantivessem as suas terapias.

Todos os que precisaram contaram com a intervenção especializada dos professores de Educação Es-

pecial, com o Serviço de Psicologia e com a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva.

Estivemos todos juntos, professores, técnicos, diretores, coordenadores e funcionários, pondo à prova a nossa capacidade de trabalho, de resiliência, de superação e motivação.

O ensino @ distância fechou a porta da escola, mas abriu a janela da proximidade, do acompanhamento, da ajuda… ninguém ficou para trás!

Departamento de Educação Especial, Serviço de Psicologia e Orientação, Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva do AE Ribeirão

Professores à distância de um clique

“O desafio foi grande, mas foi conseguido!”

No sentido de colaborar ativamente, neste período de isolamento social, na promoção de hábitos saudáveis de vida quer no que concerne a hábitos alimentares quer no desenvolvimento de atividade a física, e de dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, este grupo equipa de natação participou no modelo de ensino a distância implementado pelo Agrupamento. As tecnologias digitais

permitiram que o ensino e aperfeiçoamento técnico da natação fossem possíveis. A promoção de trocas de experiências entre os “atletas” e o aconselhamento técnico-tático dos mais experientes foi muito interessante e motivador. O desafio foi grande, mas foi conseguido!

Sandra Pereira, Professora responsável por um dos grupos de Natação do Clube do Desporto Escolar

“O xadrez é possível... a qualquer distância” Este “Novo Mundo” das nossas salas de aula e os ambientes de aprendizagem nele construídos tornaram-se um desafio para professores e alunos. Acreditando que a “digitalização” de modelos pedagógicos utilizados em contexto presencial não podiam ser a chave deste novo modelo: o feedback e o apoio eram diferentes, os tempos de concentração e empenho nas atividades também, assim como a autonomia dos alunos, havia que repensar os modelos e estratégias pedagógicas.

Na certeza de que os cenários pedagógicos no ensino a distância não podiam ser uma réplica do “ana-

lógico”, que a “matemática” que fazíamos de forma presencial não poderia ser por “copy paste” transposta para o virtual, não nos podíamos esquecer que os ambientes de aprendizagem teriam de continuar a ser flexíveis, personalizados, inclusivos e promotores da equidade. Esta era também a oportunidade de todos, em linha com a Iniciativa Portugal CoDigital 2030 e com o Quadro Europeu de Competências Digitais para Cidadãos, colaborarmos mais ativamente no desenvolvimento da literacia e inclusão digitais dos nossos alunos, competências indispensáveis ao

exercício pleno de cidadania ativa ao longo da vida.

Tendo presentes todos estes pressupostos, redesenharam-se ambientes de aprendizagem. O trabalho colaborativo entre pares e a avaliação formativa assumiram-se como os vectores essenciais na geometria do ensino a distância da matemática. Estes ambientes acabaram por potenciar o desenvolvimento de competências de múltiplas áreas de saber, indo de encontro ao preconizado no desafiante Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.

Raquel Azevedo, Professora de Matemática do 9º A

Na sequência da aplicação do ensino à distância, o Clube de Xadrez da Escola Básica de Ribeirão levou a cabo uma atividade online através do site lichess.org que teve lugar no dia 22 maio, entre as 16h00 e as 17h30. Os alunos jogaram com o professor responsável José Carlos Cunha como modo de preparação para um torneio que

teve lugar na mesma plataforma no dia 29 maio. Houve algumas dificuldades na ligação que acabaram por ser ultrapassadas pelos alunos. Como conclusão: “o xadrez é possível... a qualquer distância”.

José Carlos Cunha, Professor responsável pelo grupo de Xadrez do Clube do Desporto Escolar

Reduzir, reciclar, reutilizar, para o mundo mudar No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos do 5ºE exploraram os temas “Educação Ambiental/Desenvolvimento Sustentável”. Como resultado da consciencialização ambiental, da promoção de valores, de mudança de atitu-

des e de comportamentos face ao ambiente, os alunos resolveram pôr em prática as suas aprendizagens. Para tal, reutilizaram embalagens e deram asas à sua imaginação.

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Ribeirão 7

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Escola de Sapugal

Aniversário da Vila de Ribeirão

Bando de “Orizuros” A Casa das Artes de Famalicão, em coprodução com a Companhia de Música Teatral e através do programa Casa das Artes Envolvente, lançou o desafio: "Famalicão Cidade Orizuro" O Jardim de Infância de Sapugal aceitou o desafio lançado e fizeram um bando de Orizuros muito giros.

As crianças, que no mês de junho estiveram a frequentar o Jardim de Infância, adoraram esta atividade: “fazer estes pássaros, sem cortar ou colar e apenas usando o papel e as suas mãozinhas. É Origami! Apenas dobrando papel esta técnica japonesa permite realizar animais, plantas, brinquedos e vários objetos.”

Este bando de Orizuros foi pendurado numa das portas da escola e em meados do mês de julho irão juntar-se a

muitos outros de pessoas que também aceitaram este desafio e serão colocados em

Programa Eco-Escolas A escola abraçou com muita voluntariedade o desafio lançado pelo programa Eco-Escolas, um projeto educativo internacional promovido pela organização não-governamental europeia “Fundação para a Educação Ambiental” e apoiado pela Comissão Europeia.

Apesar do difícil momento que atravessamos, “e porque acreditamos que é com muita precaução, mas também com esperança que devemos encarar a situação, temos continuado o nosso trabalho de dar importância ao Ambiente e assim continuamos com o imprescindível apoio das nossas crianças e dos seus pais”.

diversos espaços da cidade de Famalicão que se tornará numa Cidade Orizuro.

Ribeirenses, hoje venho falar-vos das comemorações do 34º aniversário, mas não como gostaria, se não estivéssemos a passar por uma crise epidérmica .

Este ano não podemos, com muita pena nossa, apresentar um programa recheado de muitas coisas boas que as nossas instituições fazem no seu dia-a-dia.

Apenas faremos a Sessão Solene com limitação de presenças, cumprindo todas as regras definidas pela Direção Geral de Saúde.

O evento de “Viver Ribeirão” com a gastronomia, o artesanato, o associativismo e todos os movimentos das nossas instituições eram um orgulho para todos.

Quero agradecer aos ribeirenses o comportamento responsável que têm tido neste tempo difícil que estamos a atravessar. É difícil para todos não podermos manifestar os afetos aos familiares e amigos. Este novo comportamento faz doer, nós somos gente de afetos e não poder manifestar este sentimento faz-nos sentir tristes.

Procuramos ajudar os que estão a passar por grandes dificuldades e praticar a solidariedade, não só nas palavras e essencialmente nos atos.

Vamos acreditar que com a ajuda de todos esta epidemia vai passar e vamos ficar bem.

Estamos juntos nesta luta e assim vamos continuar sempre.

Adelino Santos Oliveira, Presidente da Junta de Ribeirão

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8 Pelo Concelho

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Devesa Sunset regressa com o dobro dos concertos A catalã Sílvia Pérez Cruz, Noiserv, Samuel Úria e Márcia são alguns dos nomes que compõem o cartaz do Devesa Sunset, uma iniciativa cultural promovida pela autarquia de Vila Nova de Famalicão que este ano está inserida no programa de Verão “Anima-te” e vai contar não com um, mas com dois meses de concertos ao pôr do sol.

Nos meses de julho e agosto os famalicenses vão poder entrar no fim-de-semana de forma descontraída ao som de boa música e com o pôr-do-sol e o verde do Parque da Devesa como cenário.

O arranque da iniciativa está marcado para o dia 10 de julho, com um concerto de Noiserv, nome de palco de David Santos e um dos mais criativos e estimulantes projectos musicais surgidos em Portugal nos últimos anos.

Uma semana depois, no dia 17, é a vez da voz de Márcia se fazer ouvir no palco do Devesa Sunset,

num concerto que marca o regresso da cantora e compositora portuguesa a Famalicão.

No dia 24 de julho, o cantor e compositor Janeiro traz até ao Devesa Sunset o seu segundo álbum de originais “Com Tempo, Sem Tempo”.

Quem também tem novo álbum na calha é o

músico Benjamim, a quem caberá encerrar o mês de julho do Devesa Sunset, com um concerto marcado para o dia 31.

O mês de agosto arranca com um concerto, no dia 7, de Edu Mundo, músico conhecido de projetos como Souls of Fire ou Terrakota, mas também por ter composto para António

Zambujo e Ana Moura.

Dia 14, o Devesa Sunset recebe a cantora catalã Sílvia Pérez Cruz, num concerto onde apresentará o seu último projeto – “Farsa” - que a artista criou a partir de conversas com outras disciplinas artísticas como o teatro, o cinema, a dança, a poesia, a pintura ou o cinema de anima-

ção. Esta não é a primeira vez que Sílvia Pérez Cruz se apresenta em Portugal e até já colaborou com artistas como o pianista Júlio Resende e os cantores António Zambujo e Salvador Sobral, entre outros.

André Júlio Turquesa sobe ao palco do Devesa Sunset no dia 21 de agosto para apresentar o seu pri-

meiro disco a solo - “Orgônio” - editado pela portuense Planalto Records.

Um disco que se pressente como um álbum de viagens, de travessias por terras e personagens.

O encerramento da edição deste ano da iniciativa estará a cargo do músico Samuel Úria, com o último concerto da edição de 2020 a acontecer no dia 28 de agosto.

Refira-se ainda que este ano, o Devesa Sunset está inserido no “Anima-te”, o programa de Verão promovido pela autarquia para os meses de julho, agosto e setembro.

Os concertos decorrerão às 19h00, junto ao lago do parque, numa área limitada, com assistência condicionada às condições impostas pela Direção-Geral da Saúde. A entrada é livre, mas sujeita ao levantamento obrigatório de ingresso.

Os ingressos poderão ser levantados na bilheteira no período das 3 horas que antecede o evento.

Município vai homenagear famalicenses por comportamento exemplar “O que é justo este ano é medalhar todos os famalicenses”. O Dia da Cidade de Vila Nova de Famalicão, que se assinala no próximo dia 9 de julho, será, assim, momento para uma grande homenagem coletiva do território pela forma como Vila Nova de Famalicão

soube reagir à pandemia da Covid-19.

“Foi uma resposta exemplar, não só ao nivel profissional - os profissionais da saúde, da segurança pública, os voluntários das corporações de bombeiros, mas também muitos profissionais de outras áreas, como

a recolha do lixo, o setor alimentar, agricultores, indústrias e seus trabalhadores, transportadores e seus motoristas de ligeiros e pesados, etc… -, mas também ao nível pessoal, pela forma como as pessoas souberam recolher-se ao confinamento familiar e ajudar, desta forma,

para que esta pandemia não tivesse no nosso concelho e no nosso país números que tiveram noutras latitudes”.

A proposta para as comemorações do Dia da Cidade foi apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal na reunião ordinária do executivo munici-

pal e prevê a “realização de uma sessão solene de homenagem aos profissionais que tiveram um papel absolutamente fundamental no combate a esta pandemia e aos famalicenses em geral, com o objetivo de reconhecer os atos e serviços relevantes prestados pelos profissio-

nais das instituições que estiveram, e ainda estão, na primeira linha do combate ao novo coronavirus, colocando nesta missão todo o empenho, dedicação e profissionalismo, e reconhecer o papel cívico e resiliente da comunidade famalicense”.

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Pelo Concelho 9

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Câmara apoia associações Dias à Mesa regressam culturais e artistas locais em julho em dose dupla A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a reforçar o apoio às associações culturais do concelho e artistas locais, através da atribuição antecipada de apoios e subsídios referentes à implementação dos planos de atividades anuais ou desenvolvimento de projetos.

As medidas têm sido levadas à apreciação do executivo municipal e já abrangeram várias instituições culturais do concelho.

Neste momento, a autarquia famalicense já transferiu cerca de 420 mil euros para os parceiros culturais locais. A somar a este valor, o município de Famalicão tem apoiado ainda financeiramente os artistas, grupos de música e companhias de teatro, que têm proporcionado online (através das redes sociais)

diversos espetáculos ligados à dança, teatro, poesia e literatura e oficinas temáticas. Neste âmbito, a autarquia investiu cerca de 14 mil euros.

“Com a pandemia da Covid 19, as associações culturais e os artistas foram os primeiros a parar e a fechar portas. Foram obrigados e interromper todo o seu trabalho. Apesar de tudo, não baixaram os braços e deram o exemplo à comunidade, continuaram em casa a criar e a oferecer-nos a sua arte”, adianta o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, explicando que “a arte e a cultura foram fundamentais durante o período de confinamento pois ajudaram as pessoas a não se sentirem sozinhas, a terem companhia, a divertirem-se e a continuarem ligadas à cultura”.

Por outro lado, o autarca refere a importância deste apoio do município para a continuidade de muitas instituições e artistas. “Precisamos da cultura e das artes na nossa vida e temos que os apoiar neste momento difícil. Temos que estar a seu lado, para que mais tarde possamos continuar a ter arte e cultura nas nossas vidas”.

Refira-se que durante o período de confinamento, foram promovidos através da página de facebook “Famalicão Comunitário” cerca de 60 eventos culturais, que atingiram mais de 70 mil visualizações. Apesar da área predominante ser a música, também decorreram espetáculos de dança, teatro, poesia/literatura e oficinas temáticas, e foi apresentada uma web série.

Depois de um interregno de quase cinco meses devido à pandemia da Covid 19, os Dias à Mesa vão regressar já no próximo mês de julho com a famosa francesinha.

A iguaria tão carismática da região norte estará em destaque nos dias 2, 3, 4 e 5 de julho, nos restaurantes aderentes, que são nesta edição o Attrevidu; o Barão; a Cervejaria do Neto; o Churrascão Sousa; a Colunata; Combinação de Sabores; El Vagabundo; o Forever; Marco; O Caçarola; Príncipe e Refresco.

Os Dias à Mesa trazem ainda em julho, nos dias 9, 10, 11 e 12, o emblemático Bacalhau, através dos restaurantes Alfa; Amaury; Barão; Bisconde; Casa Pêga; Churrascão Sousa; Combinação de Sabores; Dona Maria Pregaria; El

Vagabundo; Fondue; Moutados; O Caçarola; Outeirinho; Papas na Língua; Páteo das Figueiras; Porta-Enxerto; Príncipe; Refresco; Sara Cozinha Regional; Tanoeiro, Torres; Tosco e Vinha Nova.

Apesar da não realização dos eventos culturais que acompanham habitualmente estes Dias à Mesa, a iniciativa gastronómica vai regressar com toda a qualidade e sabor.

Recorde-se que depois do sucesso alcançado em 2019, os “Dias À Mesa” regressaram em 2020 com mais iniciativas, mais restaurantes aderentes e ainda mais motivos de atração.

Uma das novidades desta edição é o “Passaporte Gastronómico”, que oferece um desconto de 10% nos restaurantes aderentes.

Para além disso, o passa-

porte dá a oportunidade de jantar ou almoçar gratuitamente num restaurante à escolha.

Infelizmente devido à pandemia do Coronavirus, muitas das iniciativas não se puderam realizar, nomeadamente o Cabrito, os Rojões, a Cozinha Internacional e a Galinha Mourisca.

Com a abertura dos restaurantes e do período de desconfinamento, os “Dias à Mesa” regressam reforçando a nova estratégia municipal para o turismo, que alia a gastronomia á animação cultural.

Depois do Bacalhau, os Dias à Mesa voltam em setembro, com a cozinha Vegetariana. Em novembro há espaço para a castanha e para as massas.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Entrevista a Leandro Loureiro

“Exigência, competência e positivismo” Leandro Loureiro é o novo coordenador técnico da formação do Ribeirão FC. Em entrevista ao Viver a Nossa Terra fala do novo desafio e traça objectivos.

Como surgiu a possibilidade de coordenar o futebol de formação do Ribeirão FC? Para ser honesto até foi um pouco por acaso. Estava hà quase 3 anos no Ribeirão e já tinha decidido descansar do futebol no final da época 19/20 e passar mais tempo com a família.

Já tinha comunicado à direção do Ribeirão em dezembro. Um dia (durante o estado de emergência) em conversa com o presidente, em que ele me dizia que uma pessoa tinha rejeitado a oferta de assumir esta posição, falamos na possibilidade de ser eu. A partir desse momento já não houve volta a dar. Tenho, de certa forma, uma dívida para com o Sr Rui Oliveira, pois não fosse por ele eu já não estaria no clube à mais tempo. Achei que encaixava bem no cargo, conheço os problemas do clube e tenho uma ideia muito bem definida do que quero e do que o Ribeirão precisa.

Fale-nos do seu percurso…

Tem sido um percurso longo, e com um pouco de tudo. Tive um longo período de aprendizagem no Trofense, um clube com uma organização acima da média, mas onde os treinadores tem pouca ou nenhuma margem de manobra para as suas próprias ideias.

Estive lá em vários escalões até 2011 e foi onde aprendi muito. Seguiu-se o Alfenense que foi sem dúvida um clube que muito me marcou. Fui muito bem recebido. Tive liberdade total para trabalhar como quis, confiaram em mim e isso deu-me um grande impulso. Implementei as minhas próprias ideias e alcancei

coisas bonitas no clube.

Passados uns anos cheguei ao Ribeirão, mais precisamente em dezembro de 2017. O clube estava a levantar-se aos poucos, mas a formação estava uma desgraça em alguns escalões, em especial no escalão de juvenis que foi o que vim treinar. Muitas trocas de treinadores, confiança da equipa de rastos, e foram uns primeiros meses bem duros. Mas aos poucos fomos implementando uma exigência nova com alegria e positivismo. Dois anos difíceis no escalão de juvenis e outro também difícil no escalão de juniores, sempre em crescendo tanto ao nível de resultados como da estabilidade da equipa.

Agora chegou este novo e difícil desafio de coordenar o departamento de formação, que encaro com muito optimismo.

Em que consiste o atual projeto de formação do RFC e quais são os objetivos ou metas deste projeto?

Este é um projeto de continuidade que está dividido em duas fase bem distintas.

A primeira fase consiste em desenvolver competências técnicas, coordenativos, físicas, sociais, mentais e disciplinares para todos os escalões, mas em especial para os escalões mais jovens, desde os petizes até aos infantis. Estão traçados objetivos para cada um dos escalões. Esses objectivos nesta fase da formação estão relacionados com todos os aspectos que referi anteriormente. Sempre com a crença que serão estas mesmas competências que nos levarão às vitórias.

A segunda fase é desenvolvida principalmente no futebol de onze. Dando seguimento ao trabalho desenvolvido anteriormente, os atletas que chegarem ao futebol de onze terão adquiridas as referidas competências para podermos aí sim pensar de forma mais séria nos resultados.

Se queremos equipas ganhadoras, só é possível com uma boa organização, ideia de jogo, mas acima de tudo com atletas preparados para ganhar. Cumpridores e comprometidos com o clube, desenvolvidos ao nível da técnica, coordenação, equilibrados ao nível mental e físico.

Um treinador de um escalão de iniciados, juvenis ou juniores não pode estar muito preocupado com as competências que já deviam ter sido adquiridas em escalões muito mais jovens.

Nestes escalões exige-se competência e procurar estar em divisões mais altas. Atingindo essas divisões estarão mais preparados para mais tarde poderem ter hipóteses na equipa senior onde o impacto será menor.

Queremos formar jogadores da casa para que atinjam o grande objetivo de toda a formação: Jogar nos seniores.

Depois de ter sido treinador na formação do clube este é um grande desafio? Qual a maior dificuldade para esta época?

Posso dizer-lhe que é um desafio 24 horas. É enorme.

Para esta época temos que resolver um dos graves problemas que temos no escalão de iniciados. Na

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Vamos introduzir acima de tudo uma forma de estar. Exigência, competência e positivismo.

Uma forma de jogar, de treinar e de encarar os desafios com atitudes, ações fortes e um trabalho de continuidade para que jogadores façam a sua formação toda no Ribeirão. época anterior as pessoas responsáveis criaram três equipas quase totalmente preenchidas por jogadores de último ano neste escalão. Ora, esta atitude além de provocar uma despesa ao nível de plantel senior apenas neste escalão, também criou um vazio de atletas para este ano. Isto vai obrigar-nos a ir buscar vários jogadores para a equipa de Sub-15 especialmente, mas também para sub-14.

O objectivo no futuro

a médio prazo passa por formar os jogadores aqui e termos sempre em todos os escalões vários atletas de primeiro e de segundo ano.

Desta forma, teremos sempre equipas base a subir constantemente onde apenas teremos que preencher uma ou outra lacuna ao invés de termos que ir buscar uma equipa inteira, sob pena de não termos atletas suficientes para competir.

Também quero referir neste tema das dificuldades, que ao contrário de

clubes vizinhos, não prometemos a 40 atletas do mesmo escalão que vão jogar todos ou que vão ser os melhores do mundo. Sabemos que há quem faça e isso tem provocado algumas saídas de atletas completamente iludidos. Mas do Ribeirão todos saberão com o que contar, que será trabalhar para alcançar objectivos.

Outro dos problemas é a falta de crianças nos escalões de futebol de 5 e de 7.

Não podemos querer ter 23 jogadores juniores da casa quando temos apenas 20 petizes. E por isso temos que preencher as equipas mais jovens com muitos atletas para podermos também aumentar a exigência.

Ainda assim estou muito optimista. Felizmente temos uma estrutura diretiva e técnica de grande nível e preparados para qualquer desafio. E sinceramente, a minha expectativa é que estes problemas estejam, não só resolvidos, como também ultrapassados a médio prazo.

Na formação, o que vai introduzir?

Vamos introduzir acima de tudo uma forma de estar. Exigência, competência e positivismo.

Uma forma de jogar, de treinar e de encarar os desafios com atitudes, ações fortes e um trabalho de continuidade para que jogadores façam a sua formação toda no Ribeirão.

A formação do Ribeirão, pode a médio prazo ser uma referência?

Claro que sim. E vai ser uma referência.

Coordenar todas estas equipas significa o quê?

Para mim significa, trazer recursos humanos para o clube dar-lhes as diretivas da nossa formação e

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Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

“Todos por Todos” ajuda famílias e estimula a economia local <<< confiar neles para trabalhar, mantendo uma avaliação e melhoramento constantes. Acima de tudo ter uma organização irrepreensível e um grupo de pessoas unidas na mesma missão (direção, treinadores, jogadores e o restante staff ). É frequente dizer-se que o importante da "formação" não são os títulos, mas a capacidade de formar potenciais jogadores para equipas principais.

Concorda?

Eu acredito que não podemos formar um campeão só com derrotas, mas também não o conseguimos fazer só com vitórias.

Ou seja, um campeão faz-se principalmente com vitórias, mas tem que saber ultrapassar dificuldades. Se não houverem dificuldades significa que a exigência está baixa.

Acredito que existem alturas em que o resultado pode ser menos importante, nomeadamente nos escalões de baixo, mas nunca em tempo algum uma equipa do Ribeirão irá disputar algum jogo que não seja com a vontade e a crença da vitória.

Como vê a importância da preparação técnica dos treinadores? É fundamental. Só assim poderemos desenvolver ao máximo as capacidades dos jogadores.

Os treinadores estão qualificados?

Sim. Na formação, qual o papel que cabe aos pais?

Aos pais cabe apenas e só o papel de apoiar e ajudar o seu filho a ser feliz e a tomar as decisões importantes. No jogo, como na vida, as coisas não são fáceis. Há altos e baixos. Vai haver dias em que os jovens vão chegar frustrados e por vezes a chorar a casa após uma semana de treinos difícil, um jogo mau, etc.

Nesses momentos é que eles precisam do apoio dos pais. Com a ajuda deles não precisam de procurar refugios com desculpas, mas sim soluções para ultrapassar obstáculos e resolver problemas. No Ribeirão todos os pais serão bem vindos para apoiar, mas ninguém terá autorização para interferir ou tentar impor seja o que for a qualquer elemento do clube (diretores, treinadores, etc.).

Existe um plano para a formação que será seguido rigorosamente por todos os que cá trabalham.

Da mesma forma que ninguém vai perguntar ao professor de educação física porque é que o seu filho deu 3 voltas ao campo, aqui será igual.

Ao colocarem os filhos no Ribeirão, significa que confiam no clube para formá-los. Por isso apenas tem que nos deixar trabalhar.

O que pediram? Colocar o Ribeirão FC noutros patamares?

Não foi preciso me pedirem, porque não penso noutra coisa todos os dias.

Qual é que acha que é o maior desafio que se levanta?

Neste momento o grande desafio é mesmo preenchermos as nossa equipas mais jovens com o máximo número de crianças. Para quando estas crianças chegarem ao futebol de onze, mais precisamente ao escalão de iniciados já tenham o formato e o “selo” do Ribeirão. E a partir desse momento isto será uma locomotiva que ninguém vai parar.

As condições de trabalho são as ideais?

As condições são boas, mas a direção está a trabalhar para as tornar ainda melhores.

Uma mensagem final como técnico…

O Ribeirão é, neste momento ainda, um gigante adormecido. O despertador tocou agora. Queremos gente do nosso lado para ajudar a levantar o clube e alcançar grandes vitórias. …e como Leandro Loureiro.

Posso assegurar optimismo, trabalho, crença e frontalidade na hora do sim e do não. Sem rodeios e com muita entrega.

COMUNICADO O ano de 2020 principiou com um dos momentos mais difíceis da história da humanidade, devido à pandemia da Covid-19 que assolou o mundo. Esta pandemia acentuou as desigualdades económicas, sociais e culturais em todo o mundo. Vivemos, neste momento, como um laboratório vivo à escala mundial, onde não existe uma resposta científica capaz de dar uma solução a esta problemática luta contra a Covid-19.

Por isso, o Partido Socialista de Ribeirão reconhece e agradece o espírito de missão, sacrifício e combate demonstrado por todos os enfermeiros, médicos, auxiliares, técnicos de imagiologia e análises clínicas que durante este longo período crítico estiveram sempre na linha da frente no combate da Covid-19.

Este reconhecimento e agradecimento estende-se também às instituições de Segurança Social, voluntários, lares e Centros de Dia, assim como à nossa Cruz Vermelha de Ribeirão que mostraram uma enorme dedicação à causa pública e um extraordinário compromisso solidário para com o próximo. Não podemos deixar de manifestar a nossa solidariedade para com todos aqueles que foram diretamente afetados por esta pandemia da Covid-19.

PARTIDO SOCIALISTA DE RIBEIRÃO

“Todos por Todos” é o nome da campanha social lançada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão para ajudar as famílias famalicenses que estão neste momento a passar por dificuldades devido aos efeitos da pandemia da Covid 19, mas também para estimular o comércio tradicional e os produtores locais.

O apoio desenvolve-se no âmbito das Comissões Sociais Inter-Freguesias (CSIF’s), através do programa municipal Famalicão Comunitário, uma lógica de economia circular, isto é, a ajuda parte dos próprios famalicenses e vai beneficiar toda a comunidade local.

Assim, a partir do próximo dia 12 de junho, os interessados em ajudar, sejam particulares ou empresas, podem adquirir junto dos estabelecimentos comerciais da comunida-

de vales que serão depois distribuídos pelas famílias identificadas como beneficiárias, pelas várias CSIF’s.

Os vales poderão ser trocados por bens nos comerciantes e produtores locais identificados com a imagem associada à iniciativa “Todos por Todos”.

De acordo com o vereador do Desenvolvimento Territorial Integrado do município, Augusto Lima, trata-se de “uma campanha solidária abrangente que, por um lado, apela à ajuda dos famalicenses e do tecido empresarial e, por outro, envolve o comércio local, na ajuda às famílias que estão a passar por dificuldades”. Para o responsável “a medida insere-se no conceito de economia circular, beneficiando toda a comunidade local”.

“Através dos vales, as famílias afetadas pela pandemia poderão, no imediato, adquirir os bens que

realmente lhes fazem falta, estimulando ao mesmo tempo o comércio e o consumo local”, acrescentou Augusto Lima.

A medida é concretizada no terreno através das dez CSIF’s existentes no concelho com o apoio dos vários parceiros sociais, cobrindo todo o território do município.

Refira-se que paralelamente decorrerá uma campanha de angariação de bens, que serão também distribuídos pelas famílias.

A medida que foi apresentada esta quinta-feira em reunião do executivo municipal terá uma duração de quatro meses, terminando em setembro. A campanha enquadra-se assim no Plano de Reação Epidémica e de Intervenção Social e Económica do município como forma de contribuir para a mitigação das consequências da pandemia da Covid 19.

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12 Pelo Concelho

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Câmara aprova mais de um milhão de euros para as freguesias O executivo municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou, em reunião de câmara, um pacote financeiro de mais de um milhão de euros para a realização de várias intervenções, sobretudo na rede viária, em mais de uma dezena de freguesias do concelho.

Das várias obras previstas e contempladas nesta tranche destaque para o alargamento da Estrada Municipal 571/1, na União de Freguesias de Mouquim, Lemenhe e Jesufrei, no valor dos 158 mil euros; a beneficiação da Rua dos Caçadores, em Nine, no valor de 141 mil euros; e a requalificação do adro da igreja de Gavião, no valor de 127 mil euros.

O pacote financeiro disponibilizado pela autarquia prevê também a atribuição de um apoio à Junta de Freguesia de Fradelos, no valor de 95 mil euros, para a beneficiação das ruas 5 de Outubro, D. Maria II e D. Sancho I; e de um apoio de 85 mil euros às Juntas da União de Freguesias de Seide e de Vale S. Martinho para a repavimentação da Rua da Boavista e para a construção de um parque de estacionamento junto à igreja paroquial, respetivamente.

A freguesia de Brufe foi também contemplada com um apoio financeiro no valor de 75 mil euros destinado a comparticipar as obras na Travessa Manuel Moreira Maia. Uma intervenção considerada prioritária para a Junta e que irá permitir aumentar a fluidez de trânsito nesta zona da freguesia.

A requalificação da Rua Joaquim Teixeira de Melo e da Avenida do Pinheiro Torto, em Landim, no valor de 62 mil euros; a beneficiação da Rua dos Combatentes, no Louro, no valor de

CUNCORTAVE

Juntamente com as rua D. Maria II e D. Sancho I, a rua 5 de Outubro também vai ser beneficiada em Fradelos

51 mil euros; a primeira fase das obras de requalificação da Rua dos Moinhos, da Rua António Gomes Oliveira, da Rua da Resistência e da Rua do Folão, na União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures, no valor de 40 mil euros; a pavimentação da Rua da Igreja, em Telhado, no valor de 32 mil euros; a beneficiação da Rua do Pombarinho, em Vilarinho das Cambas, no valor de

28 mil euros; a primeira fase da ampliação do adro da igreja paroquial de Oliveira Santa Maria, no valor de 23 mil euros e o alargamento da Rua Capitão Fonseca, em Ruivães, no valor de 17 mil euros são outras das obras contempladas neste pacote de apoios financeiros atribuídos pelo executivo liderado por Paulo Cunha.

Refira-se ainda que na última reunião do executivo municipal

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foram também atribuídos dois apoios não financeiros: um no valor de 3444 euros destinado à elaboração de projetos de iluminação pública para as freguesias de Gavião, Landim, Ribeirão, Oliveira Santa Maria e União de Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei, e outro no valor de 2300 euros para a cedência de material destinado às obras de construção do parque de lazer de Cavalões.

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14 Opinião

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Decisões “estranhas” Numa democracia madura, os governos tratam de forma igual, aquilo que é igual, não discriminam pessoas, nem instituições, nem autarquias. Que o governo socialista tem deliberadamente discriminado Vila Nova de Famalicão, não tenho a menor dúvida. Neste espaço de opinião já tive a oportunidade de o denunciar com vários exemplos. Fi-lo a propósito da Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente, do Programa de Melhoria das Acessibilidades às Áreas de Localização Empresarial, da Casa das Artes, da Loja do Cidadão, da Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos das forças de segurança e do Plano de Despoluição e Recuperação da Bacia Hidrográfica do Ave. Depois há aqueles exemplos que não sendo ainda comprovadamente

possível acusar o governo socialista de discriminação, ficamos na dúvida sobre a justeza das suas decisões em face da “estranheza” das mesmas. Vejamos dois desses exemplos.

Na sequência da aprovação pelo Parlamento do “Estatuto do Cuidador Informal”, que tem como objetivos principais ser o pilar de apoio a todos os Cuidadores, oferecendo resposta e ajuda às mais variadas necessidades destes, no início do corrente ano nasceu em Requião, mas com uma intervenção territorial alargada a várias freguesias, a “Cuidar Maior”, um projeto pioneiro desenvolvido pelo Centro Social e Paroquial de Requião, a Didáxis e a Junta de Freguesia.

Apesar do seu pioneirismo e dele ter nascido no nosso município, ainda assim não fomos escolhidos

Jorge Paulo Oliveira

Apesar do seu pioneirismo e dele ter nascido no nosso município, ainda assim não fomos escolhidos para ser um dos territórios de implementação dos projetos-piloto para ser um dos territórios de implementação dos projetos-piloto previstos no “Estatuto do Cuidador Informal” que permitirá aos cuidadores neles residentes obterem o estatuto de cuidador informal junto dos serviços da Segurança Social usufruindo, entre outros, de benefícios como um subsídio, apoio

técnico e tempo de descanso.

Ora esta exclusão não deixa de ser no mínimo “estranha”, porque desaproveita o saber, a estrutura e uma rede social de suporte já existente, que outros municípios selecionados não dispõem.

Acresce que, no Distrito de Braga, não foi se-

lecionado nenhum município maioritariamente urbano e com elevado número de habitantes, que poderia ser perfeitamente, embora não o único, o de Vila Nova de Famalicão, o que contrasta com os compromissos assumidos pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social quando garantiu que a seleção “iria recair sobre municípios ora rurais, ora urbanos, grandes e pequenos, de modo a se obter vários tipos de necessidades e recursos sociais”.

Questionado o Governo sobre a não inclusão de Vila Nova de Famalicão na referida lista, até ao momento, este nada disse.

Um segundo exemplo, prende-se com a Saúde Mental. No dia 16 de dezembro de 2019, foi divulgado o relatório do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que assinala com

preocupação o facto de ainda não ter ocorrido a integração da assistência psiquiátrica nos Serviços de Saúde Mental, entre outros, no Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA).

Apressou-se o Governo a dizer que no CHMA iria nascer um edifício de raiz para receber a futura unidade de internamento de Saúde Mental. Questionado em qual das suas unidades hospitalares o edifício seria construído, Vila Nova de Famalicão ou Santo Tirso, respondeu a Ministra da Saúde que a unidade seria implementada na segunda e estaria concluída no 2º semestre de 2021. Sobre as razões desta escolha nada disse. É possível que as escolhas do Governo sejam as mais acertadas e justas?

Claro que sim. Mas porque não nos explicam as razões que estão por detrás de cada uma dessas decisões?

Portugal, memória de um povo secular Somos um povo com nove séculos de história, de muita luta memorável e de costumes bastante peculiares de geração em geração. Lembrar a nossa memória secular, leva-nos ao presente, com a luta contra o mortífero coronavírus, que tem ameaçado todo o mundo e o nosso país. Esta crise é uma tragédia sem precedentes na era moderna, com milhares de mortos e infetados.

Após a tempestade, estamos felizmente em fase de desconfinamento e aos poucos o país está a dar passos importantes para a retoma da economia. Depois deste surto nada é como antes, para termos futuro, temos de ter mais proximidade para uma só sociedade, com consciências, valores positivos e, novos líderes. Os nossos antepassados também passaram por muitas enfermidades e conseguiram ultrapassá-las com muito mais dificuldades que nós. Foram grandes heróis, como todos vamos ser certamente. Agora, “é tempo de sepultar os mortos ao chão, os vivos ao pão”, e a vida continua sem parar!

Com este tempo florido que nos tem entristecido, é hora de nos ani-

mar com o belo verão das sardinhadas, lembrando os santos populares e, a riqueza da memória de géneses seculares do nosso povo, que é imortal na nossa história. As aldeias com as suas humildes casas, os espigueiros, as eiras, os moinhos, as pontes, o relógio de sol, as fontes, os nichos, as igrejas e capelas, constituem a identidade cultural das nossas regiões. Temos um Património riquíssimo a perpetuar, que tem vindo a perder elos que garantiam a passagem de geração em geração. É urgente tomar medidas para a eternização deste valor Cultural do país. Os cancioneiros e os romanceiros estão a desaparecer, porque também se extinguiram vários trabalhos agrícolas que os evidenciavam como: desfolhadas, segadas, malhadas, espadeladas, rogas, pastoreio, entre outras atividades ligadas ao mundo rural. As famosas lendas e os contos também desaparecem porque não se fia a lã nos serões à lareira, embora algumas terras nortenhas ainda o façam por anciãos persistentes, alguns a chegar aos almejados 100 anos.

A extinção de inúme-

Firmino Santos

É nas pessoas da terceira idade, que se pode apostar como narradores da memória, dentro das suas possibilidades físicas e psicológicas, em participar na vida social ras práticas e rituais ligados à medicina popular, também levou a esquecer o profano e o religioso, as rezas, superstições, agouros, cantigas, mitos, orações dos antigos cultos sobre a morte. Apesar da supressão de muitos destes rituais do património oral, ainda se mantém os contos populares, falares regionais, as costumadas lengalengas, os jogos infantis e outros jogos verbais, estão bem vivos e a regenerar-se na modernidade, pelos publicitários, políticos e pelo povo falante. É todo este conjunto de tradições orais bem remotas que dis-

tinguem a nossa identidade e que nos diferenciam nos quatro cantos do Mundo, mas podem estar ameaçadas pela globalização que se apodera da nossa sociedade.

Esta é a árvore das nossas raízes que jamais serão cortadas. O Governo deve criar legislação para defender o nosso Património Imaterial Oral das Tradições, nomeadamente de pesquisa e salvaguarda, como existe em vários países e é também uma exigência da UNESCO. É nas pessoas da terceira idade, que se pode apostar como narradores da memória,

dentro das suas possibilidades físicas e psicológicas, em participar na vida social, na qual são úteis.

Quando estas gerações mais velhas desaparecerem, poderão levar consigo todo este enlevo oral. Presentemente ainda existem muitos idosos falantes, que orgulhosamente se sentem relevantes quando podem passar algum de seu vasto património aos mais novos. Com os seus saberes a nossa Cultura continua cintilante.

Existem poucos livros com narrações orais, que passaram de geração em geração que transportam testemunhos e enriquecimento popular, mas só com a ajuda do Ministério da Cultura, das autarquias, das misericórdias, das escolas e editoras, se pode salvar os imensos contos, cantares, lendas e histórias riquíssimas do nosso povo. Muitas das quais eram usuais para manter sossegadas as crianças, enquanto a mãe fazia a lida da casa. Todo, este património de literatura oral tradicional, devia ser também, apresentado ao público através de peças de teatro.

No imaginário, madraços gigantes, escuridões, mouras encantadas, bruxas e

fadas são protagonistas em muitas histórias antigas contadas por géneses, que povoaram também o ilusório das crianças. Ainda hoje, catraios e adolescentes nos seus tempos livres, param para ouvir narração que envolva estas típicas personagens, outras são mais exigentes nos tempos que correm, preferem as redes sociais, que nem tudo as favorecem.

Algumas lendas ainda vivem na memória dos habitantes antigos, ainda é possível às soleiras das portas, encontrar algumas pessoas da terceira ou da quarta idade, que povoam várias aldeias do país, dispostas a narrar histórias originais antigas que guardam dos seus pais, avós e bisavós. Por vezes têm de adaptá-las aos tempos modernos, de modo a que os netos as entendam melhor e as recorde para sempre.

Estas são as pessoas brilhantes de outrora, simples e, acima de tudo humildes que constituíram uma vasta e fascinante herança cultural, na ligação do passado ao presente exuberante de Portugal. A história fascina-nos a alma. Assim, o tenho testemunhado em crónicas e nos livros que já redigi.

Opinião 15

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Uma estrada só para mim Uma estrada só para mim! A frase não é minha, mas foi recolhida por mim, isso sim, numa reunião de “revisão de vida”, quando pedi aos trabalhadores e trabalhadoras presentes, para partilharem como tinham sido as suas vidas nos meses do confinamento imposto. A reflexão foi muito interessante e entre as várias afirmações, houve uma trabalhadora que disse: “eu trabalhei sempre, tive medo, tive e fui mandada parar duas vezes pela polícia, mas a minha empresa não parou e eu continuei a trabalhar.

Quando às dez da noite chegava a hora de parar o trabalho e regressar a casa, metia-me no carro, entrava na estrada e parecia que estava noutro mundo: foi a primeira vez na vida que senti que tinha uma estrada só para mim; as luzes dos postes estavam todas acesas para iluminar a noite, mas não havia pessoas, a estrada estava deserta

e eu não precisava de me desviar de ninguém para chegar a casa mais depressa. Nalguns dias, ao chegar à minha habitação, o meu marido perguntava-me: – já chegaste? – sim não vês?

Tinha uma estrada só para mim!”.

No decorrer desta partilha, ficou-me na memória esta frase: “Uma estrada só para mim”. Desde aquele dia, fui perguntando a mim mesmo, se vivesse sozinho, noutro sítio, longe da chamada civilização, poderia usufruir de tal proveito. Haveria alguém que se preocupasse em construir uma estrada só para que eu pudesse chegar a esse local e poder voltar, com facilidade, ao meio urbano? Certamente que não! Uma pessoa só, pouco vale, mas se viver num sítio com mais gente, ajuda a criar valor e tem outra importância.

As identidades individuais quando emergem nas comunidades, ajudam a que

José Maria Carneiro da Costa

As identidades individuais quando emergem nas comunidades, ajudam a que todos, na diversidade, com funções específicas e complementares, participem na edificação do bem comum. todos, na diversidade, com funções específicas e complementares, participem na edificação do bem comum.

Há momentos em que me apetece fechar os olhos, colocar as duas mãos na frente deles e observar a sensação de não ver. Sim, é uma experiên-

cia interessante, passar a sentir a visão do pensamento sem que os olhos externos sejam capazes de ver. Porque será que entre o pôr e o nascer do sol, há luzes artificiais acesas nos postes ou candeeiros de ruas, caminhos ou estradas? Uma constatação fácil de identificar, é a de ilu-

minar e identificar os espaços a quem por ali passa – será? Creio que não!

As luzes artificiais existem porque há medo! Nós temos medo da noite, do escuro e de quem se serve dela para fazer o mal. A luz ajuda-nos a identificar pessoas, localidades, obstáculos, a saber contorná-los, a encontrar os caminhos ou estradas de ligação, quer nos entroncamentos, quer nos cruzamentos.

A estrada conduz-nos sempre a algum local, seja para o trabalho e regresso, seja para participar noutros eventos. Mas também serve para nos levar a outros sítios de encantar ou desencantar, para ver coisas belas, ou observar situações desagradáveis. As vias de comunicação são artérias, tal como o sangue que circula nas nossas veias, umas mais finas, outras mais grossas, umas visíveis por baixo da pele, outras invisíveis, mas portadoras de vida, percor-

rendo todo o corpo, mesmo durante a noite escura, seja em dias de tempestade, seja em dias de calmaria.

A partilha de utilizar uma estrada só para si, surge porque os seus utilizadores normais, naqueles dias, àquelas horas, estavam recolhidos em casa, porque não tinham mais para onde ir. E a pergunta continuou a martelar a cabeça: será que temos o direito de ter uma estrada só para nós? Certamente que as respostas se multiplicariam por muitos sins e muitos nãos, conforme o ponto de vista de cada um/a, que dariam para escrever outro texto do mesmo tamanho deste. Pessoalmente entendo que as estradas devem servir comunidades inteiras e nunca interesses individuais. Às vezes temos de experimentar individualmente coisas que são de todos, para sentir a grande diferença entre o ter e o ser.

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Opinião 17

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020 V iver a cidadania

Lares de idosos Nos tempos que correm é difícil fugir a temas relacionados com esta realidade em que vivemos mergulhados desde há três meses, a pandemia. Inúmeras notícias, reflexões para todos os gostos, contradições, alarmismos…

Resolvi voltar a um assunto que entronca nesta situação, pois ficou mais visível perante a sociedade portuguesa. Estou a falar da terceira idade e mais concretamente dos lares de idosos.

Quando o Covid 19 se anunciou pelas nossas bandas, foi talvez a situação dos lares da terceira idade que mais impressionou a opinião pública pela quantidade de casos de infeção que surgiram por todo o país, nomeadamente no norte. Abstenho-me de mencionar meia dúzia de casos dramáticos, pois já foi à data bem penalizador para essas instituições que andaram na pena dos media. O dramatismo chegou ao ponto de haver lares a pedir ajuda com sinaléticas à janela e através da comunicação social. E declarações patéticas da ministra da saúde a dizer que as instituições deveriam ter pla-

nos de contingência para acorrer a estes problemas.

Declarações desfasadas da realidade quando nem o governo os tinha para acorrer às deficiências do serviço nacional de saúde.

São José Almeida é uma jornalista do Público que analisa semanalmente, aos sábados, temas pertinentes relativos ao funcionamento da nossa sociedade. Em 30 de maio referia assim o tema dos lares, trazendo à liça situação dos lares ilegais.

“Por fim há a trágica realidade dos lares clandestinos. Nesta dimensão social, o problema é muitíssimo mais complexo do que um problema de desigualdades.

Há uma mentalidade social instalada que desvaloriza os mais velhos, os esquece, os deposita em lares, os marginaliza. Só que a forma como essa desvalorização dos mais velhos é assumida nas sociedades atuais sofre as consequências das desigualdades.

Daí que após a primeira fase, em que a pandemia matou muitos em lares legais monitorizados pela Segurança Social, surgem agora as notícias sobre os lares ilegais”. E essas notícias não foram boas, foram mesmo dramáticas.”

Santos Oliveira

Se esta pandemia servir para alertar consciências em relação aos idosos, algo já se ganha. E têm surgido ultimamente algumas manifestações de uma maior atenção à situação dos lares em Portugal. Essa atenção é uma exigência e uma premência. “É bom que António Costa tenha em conta aquilo que é a realidade do país e não esqueça o combate às desigualdades que tem mantido nos seus programas eleitorais e governativos. Não vale a pena delirar e pensar que se fazem revoluções à custa de uma pandemia, mas o momento que o país vive pode ser uma oportunidade para que consigamos mais coesão, mais justiça e mais igualdade social em

Portugal.”

Não vale a pena inventar problemas. Todos sabemos que este problema dos lares já existe há muito tempo. Mas esta é uma oportunidade não só para refletirmos mas sobretudo para agirmos.

D. Tolentino Mendonça, no seu notável discurso de 10 de junho, abordou esta temática de forma assertiva. Ao abordar a premência de coesão interge-

racional, refere-se assim aos idosos: “A tempestade provocada pelo Covid19 obriga-nos como comunidade, a refletir sobre a situação dos idosos em Portugal e nesta Europa da qual somos parte. Por um lado, eles têm sido as principais vítimas da pandemia, e precisamos chorar essas perdas, dando a essas lágrimas uma dignidade e um tempo que porventura ainda não nos concedemos, pois o luto de uma geração não é uma questão privada. Por outro, temos de rejeitar firmemente a tese de que uma esperança de vida mais breve determine uma diminuição do seu valor. A vida é um valor sem variações. Uma raiz de futuro em Portugal será, pelo contrário, aprofundar a contribuição dos seus idosos, ajudá-los a viver e a assumir-se como mediadores de vida para as novas gerações.

Quando tomei posse como arquivista e bibliotecário da Santa Sé, uma das referências que quis evocar nesse momento foi a da minha avó materna, uma mulher analfabeta, mas que foi para mim a primeira biblioteca. Quando era criança, pensava que as histórias que ela contava, ou as cantilenas com que en-

tretinha os netos, eram coisas de circunstância, inventadas por ela. Depois descobri que faziam parte do romanceiro oral da tradição portuguesa. E que afinal aquela avó analfabeta estava, sem que nós soubéssemos, e provavelmente sem que ela própria o soubesse, a mediar o nosso primeiro encontro com os tesouros da nossa cultura”.

Só percebendo a função dos idosos na formação das gerações atuais se formos capazes de dar-lhes o devido valor e perceber que fazem parte da nossa vivência quotidiana, sem qualquer tipo de discriminação nem favorecimentos benevolentes. E por isso o seu tratamento e acompanhamento deve ser feito de forma natural e apenas regido pelos valores do respeito pela vida humana e a gratidão que é devida a quem foi obreiro da nossa própria vida e da nossa cultura.

Se esta pandemia servir para alertar consciências em relação aos idosos, algo já se ganha. E têm surgido ultimamente algumas manifestações de uma maior atenção à situação dos lares em Portugal. Essa atenção é uma exigência e uma premência.

Orçamento Suplementar, verificamos que a maior preocupação é com a estabilidade das empresas e proteção do rendimento das famílias. Perante um contexto de incerteza, associado às consequências económicas do covid 19, não pode haver uma interpretação de forma rígida das metas do défice, apontando-se antes o compromisso sobre o programa de estabilização da economia de que precisamos nesta fase. Há claramente uma linha de continuidade face ao que se passou nos últimos cinco anos, mas adaptada ao novo cenário associado à pandemia. Esta linha de continuidade tem uma preocupação fundamental com a estabilidade.

Estabilidade no apoio ao rendimento das famílias, na proteção dos seus rendimentos, na manutenção dos postos de trabalho, na capacidade produtiva das empresas e nas suas perspetivas. Trata-se de aguen-

tar o país, para tentar evitar a destruição e a degradação que toda esta crise trouxe.

Assim, o Orçamento Suplementar destina-se essencialmente a acomodar uma alteração muito sensível no plano das despesas e no plano das receitas motivados pela crise sanitária e pela necessidade de acudir a problemas de ordem social e de ordem económica. Não é um Orçamento que se coloque num plano estratégico de recuperação da economia portuguesa porque esse será o Orçamento para 2021. Seria incompreensível perante os portugueses que, numa situação de verdadeira emergência e perante um Orçamento Suplementar para cobrir a despesa feita, para fazer mais despesa e para compensar a receita (que toda a gente percebe que desapareceu), houvesse uma posição radical contrária à aprovação deste Orçamento.

Sentido de responsabilidade Entendo que a discussão pública mais importante neste momento é sobre o Orçamento Suplementar apresentado pelo Governo, na medida em que este é decisivo para traçar o rumo do nosso país nestes tempos tão difíceis. Para já, este Orçamento transmite uma mensagem de confiança e esperança a todos os portugueses. Acentua o caminho de rigor prosseguido na gestão das contas públicas, apostando num horizonte de recuperação da economia nacional que será mais rápida, depois da crise provocada pela Covid-19, do que foi na anterior crise. Estou convicto que se prosseguirmos políticas de cooperação adequadas a nível nacional e a nível europeu como, aliás, está a acontecer, vamos, mais rapidamente do que na anterior crise, conseguir conduzir de novo o país a um caminho de crescimento da economia e do emprego, de confiança e de

sustentabilidade. É justo destacar a estratégia de governação do PS que se tem revelado à altura das circunstâncias.

António Costa foi capaz de apresentar um Programa de Estabilização Económica e Social para Portugal, que aliás o Orçamento Suplementar sustenta, resultante de um processo em que o Governo reuniu com todos os partidos políticos, com os parceiros sociais, ouviu as preocupações da sociedade civil, num espírito de compromisso e sentido de responsabilidade entre todos. Esta dinâmica ampla de discussão constitui uma marca distintiva de Portugal na forma como tem conduzido a resposta aos efeitos da pandemia, incorporando uma parte importante das preocupações e sugestões que resultaram do esforço de convergência entre todos. Efetivamente, a sociedade portuguesa tem mostrado, nesta crise, uma

Nuno Sá

O Governo reuniu com todos os partidos políticos, com os parceiros sociais, ouviu as preocupações da sociedade civil, num espírito de compromisso e sentido de responsabilidade entre todos

resiliência notável. Todos cidadãos, empresas, associações, partidos políticos, administração pública - de forma individual ou coletiva, revelaram um elevado

sentido de responsabilidade e de consenso nacional que só nos fortalece.

Olhando para o Programa de Estabilização Económica e Social e para o

18 Opinião

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

O lado positivo da vida

COVID… e agora?

Já todos sentimos os efeitos da pandemia: confinamento, restrições à nossa livre circulação, privação de muitos hábitos sociais, etc. Alguns milhares experimentaram mesmo os efeitos do novo coronavírus sendo infetados, com ou sem internamento e, infelizmente, houve também mais de mil de duzentas pessoas que perderam a vida por causa desta pandemia. Contudo, as consequências do Covid 19 ainda não passaram, nem se esgotaram. Ainda temos os novos hábitos sociais aos quais temos de nos adaptar e há mesmo uma forte probabilidade da maioria das famílias serem afetadas economicamente, devido à perda do trabalho e/ou outros rendimentos.

A crise económica que estamos a enfrentar e que tende a acentuar-se nos próximos meses traz graves consequências, às quais a comunidade precisa estar atenta, pois o problema do vizinho não é apenas problema do vizinho, mas de toda a comunidade. Uma comunidade sã não se conforma com situações de pobreza e de mal-estar dos seus membros.

Para responder a esta crise resultante da pandemia, o concelho de Vila Nova de Famalicão está em vantagem face à esmagadora maioria dos territórios em Portugal. As duas décadas de trabalho da Rede

Social, as parcerias existentes entre entidades públicas, entidades de cariz social e caritativo e as empresas, constituem uma malha mais apertada, capaz de amparar as pessoas mais vulneráveis.

Claro está que para que esta rede de assistência social possa operar há necessidade de se conhecer os problemas. Por isso, é essencial que todos nos sintamos corresponsáveis, ora alertando para determinadas situações, ora motivando e acompanhando, quando necessário, as pessoas mais necessitadas na procura das oportunidades disponíveis, ora ainda, contribuindo, com o que pudermos, para dotar as instituições com os meios de ajuda.

A coordenar esta Rede Social está o Município que, para além de estar dotado de serviços técnicos capazes de atender às mais diversas situações e de articular com os parceiros da comunidade, também dá o exemplo através da implementação de medidas que procuram colmatar as dificuldades sentidas pelos munícipes. A título de exemplo: - No Setor da Educação estão a ser ajudados os alunos, do 1º ao 12º ano, que não dispunham de meios informáticos para o ensino à distância; e estão a ser disponibilizadas as refeições, em regime de take

Leonel Rocha

É essencial que todos nos sintamos corresponsáveis, ora alertando para determinadas situações, ora motivando e acompanhando, quando necessário, as pessoas mais necessitadas na procura das oportunidades way, para todos os alunos que tenham necessidade, na escola do 1º ciclo mais próxima da sua residência, independentemente do ano ou ciclo de estudos que esteja a frequentar.

- No setor da Juventude foram reforçadas as Bolsas de Estudo para estudantes universitários; e foi criada Linha J, possibilitando uma maior proximidade no aconselhamento e apoio aos Jovens, nas diversas áreas de promoção do bem-estar.

- No setor de Gestão dos Espaços Públicos, foi instituída a isenção de taxas de ocupação de espaço público e de publicidade e possibilidade de alargar as

esplanadas.

- No setor do Ambiente continuam e foram reforçadas os apoios através da redução da tarifa de água e saneamento e isenção destes custos para as IPSS. - No setor Social, através da loja social e dos apoios que o Município disponibiliza à Associação Dar as Mãos, à Tudo pela Vida, à Humanitave, às Conferências Vicentinas e à Reffod, são disponibilizados: bens alimentares e refeições confecionadas; apoios económicos para a medicação, para a luz e gás.

Também o programa Casa Feliz estendeu o seu apoio às rendas, ajudando aquelas famílias que, por perde-

rem rendimento por causa do Covid 19, sentiram dificuldades em pagar a sua renda mensal; - No setor Administrativo-Financeiro foi anunciada a redução do IMI, beneficiando todas as famílias que tem um ou mais filhos; será reduzida, em 10%, a cota municipal do IRS a cobrar às Famílias; e na derrama das empresas serão isentas as empresas cujo volume de negócios vá até aos 250.000€.

- No setor do Empreendedorismo foi criado um selo de produtos locais, valorizando e promovendo os produtos locais; também se avançou com a iniciativa “comércio da vila”, uma plataforma para os lojistas do comércio local poderem vender os seus produtos on line; instituiu-se moratórias para os empreendedores que estão nas nossas coordenadas pelo Município; foi feito um levantamento das empresas que produzem Equipamentos de Proteção Individual, com vista à sua promoção junto das instituições, empresas e população em geral, potenciando as respetivas vendas; foi ainda criado um apoio financeiro a pequenas e micro empresas, para o desenvolvimento de projetos de inovação de combate ao Covid 19.

Todas estas medidas beneficiam os famalicenses em geral, incidindo muito no apoio às famílias. Por to-

das estas razões e ainda por todo o apoio que é prestado ao longo dos anos, mesmo muito anos antes de haver o novo coronavírus, nas mais diversas áreas de atuação da Autarquia tem feito com que Famalicão seja considerado um Município Familiarmente Responsável, tendo recebido esta distinção já por 8 vezes.

A propósito da atenção que é dada às Famílias, não posso deixar passar em claro a comemoração do Dia Internacional da Família, que aconteceu no dia 15 de maio, para lembrar o papel absolutamente decisivo das famílias na construção de uma sociedade mais justa e humanista. A educação informal da família, juntamente com a educação formal das escolas e a educação não formal das instituições são responsáveis por ajudar os cidadãos a terem conhecimentos, competências e atitudes proactivas no desenvolvimento coletivo de uma comunidade. Por isso, quando vemos um território preocupado com todos os seus membros e empenhado em não deixar ninguém para trás nas situações mais difíceis, então podemos concluir que, no seu conjunto, a comunidade deste território está a desempenhar um bom papel na educação, está a construir um Território Educador, onde dá gosto viver, estudar e trabalhar.

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Desporto 19

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

CCDR Desporto retoma atividades

O mês de junho trouxe consigo o regresso das atividades desportivas, dinamizadas pelo CCDR, o atletismo e as aulas de grupo no ginásio das Piscinas.

Cumprindo todas as regras definidas pela DGS, os treinos de atletismo recomeçaram apenas ao ar livre e em grupos reduzidos, quer no Parque da Devesa, quer na zona exterior da escola e das Piscinas de Ribeirão.

Registou-se uma adesão significativa dos atletas dos escalões de juniores, juvenis e iniciados e também de alguns atletas dos

Época 2020/21

Ribeirão FC com nova equipa técnica, 14 renovações e três reforços

escalões de infantis. vas dos nossos atletas são A Federação Portugue- elevadas para ainda podesa de Atletismo e a Associa- rem alcançar boas marcas ção de Atletismo de Braga que lhes permitam atingir elaboraram um programa os objetivos que definiram. de retorno da competição, As aulas no ginásio repelo que ainda se realizarão começaram também no algumas competições de decorrer do mês de junho, âmbito nacional e distrital. primeiro apenas ao ar livre Para melhor preparar e depois já no interior, com estas competições os atle- um número mais reduzido tas dos escalões mais ve- de alunos, fruto da necessilhos recomeçaram também dade de se cumprir cas recom os treinos da Pista de gras.

Atletismo Gémeos Castro Paulatinamente, vamos em Guimarães. procurando regressar às Obviamente com todos rotinas saudáveis, sempre os condicionalismos que com muita preocupação esta situação a RIBEIRÃO em cumprir com as orienGINÁSIO DASimplicou, PISCINAS DE - CCDR motivação e as expectati- tações.

GINÁSIO DAS PISCINAS DE RIBEIRÃO - CCDR

John

Ivan

Baka

O Ribeirão FC substituiu o comando técnico, com a saída de António Carvalho o clube apresentou o Prof. Luís Merêncio como lider da nova equipa técnica, e renovou com 14 atletas e já apresentou três reforços para a época 2020/2021.

O técnico Luís Merêncio de 43 anos será o novo timoneiro da equipa ribeirense, o treinador possui o níbel 2 de Treinador UEFA, e já passou pela formação do Boavista e do Leixões. O técnico terá como adjuntos Hélder Nunes que vem dos

Juniores do Paços de Ferreira, e tem passagens pela formação do Leixões e FC Porto, terá ainda como adjunto David Pinto que vem da formação do Leixões e é formado em Desporto pela FADEUP. A equipa técnica é ainda composta por ....

Quanto ao plantel começa a ganhar forma, com as renovações de 14 atletas, os guarda-redes Rafa e Assunção; os defesas Vitinha, Vieira, Cláudio, Borges e Herculano; os médios Inocêncio, Rui Jorge, Diogo Junior, Rui Pedro, Ricardinho e Diogo Rafael ( Junio-

res) e o avançado Dani.

No que diz respeito a reforços o clube anunciu até ao momento três reforços, o defesa central John, de 24 anos, Ganês que vem do MSK Povazka da Eslováquia, o Ponta de Lança Ivan de 20 anos, da Costa do Marfim e que vem do Oliveira do Douro e do Extremo Baka, de 22 anos que vem do Tirsense, mas já representou o Varzim e Cova da Piedade na 2ª Liga, compondo até ao momento o plantel liredado por Luís Merêncio.

Ruben Gomes

Ribeirão FC com melhores condições para a prática desportiva

Novo horário do Ginásio das Piscinas SEG

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QUA

QUI

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SEG Local 12h30 -13h10

PilatesTER 12h30-13h10

Local / Indoor QUA Cycling 12h30-13h10

QUI Pilates 12h30-13h10

LocalSEX / Indoor Cycling 12h30-13h10

Local 12h30 -13h10

Pilates 12h30-13h10

Local / Indoor Cycling 12h30-13h10

Pilates 12h30-13h10

Local / Indoor Cycling 12h30-13h10

Pilates 18h30-19h10

Treino Funcional 18h30-19h10

Local 19h00-19h40

Crossmove 18h30-19h10

Indoor Cycling 18h30-19h10

Local Pilates 19h30-20h10 18h30-19h10

Pilates Treino Funcional 19h30-20h10 18h30-19h10

Local 19h00-19h40

Body Jump Crossmove 19h30-20h10 18h30-19h10

Dumbbells Indoor Cycling 19h30-20h10 18h30-19h10

Yôga Local 20h30-21h10 19h30-20h10

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Body Jump 19h30-20h10

Karaté Shotokai Dumbbells 20h30-20h15 19h30-20h10

Yôga 20h30-21h10

Karaté Shotokai 20h30-21h15 Karaté Shotokai 20h30-21h15

Junho 2020

Karaté Shotokai 20h30-20h15

Junho 2020

O Ribeirão Futebol Clube melhorou a condição do Complexo Desportivo de Ribeirão, onde na próxima época estará toda a formação do clube, com a instalação de iluminação

LED, depois de um investimento de 25 mil euros por parte da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

O clube a cada dia que passa consegue oferecer

mais e melhores condições aos atletas, sendo um argumento para cativar novos atletas e para potenciar os que actualmente representam o clube ribeirense.

RG

20 Desporto

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Ribeirão FC apresenta Departamento de Formação O clube ribeirense ao longo do mês de Junho foi apresentado as equipas técnicas e os diretores de escalão para a época 2020/2021. A nova época contará com novo coordenador, o Prof. Leandro Loureiro até à data treinador dos juniores assume toda a coordenação da formação do clube, tendo como objectivo conduzir as equipas do clube a outro patamares, dando assim maior competitividade aos atletas e equipas, potenciando no futuro jovens da formação no plantel principal do clube. Na nova temporada existem algumas caras novas na formação ribeirense, mas a maioria são caras conhecidas da terra, com muitos treinadores oriundos de Ribeirão, uma das premissas da direcção para o novo projecto da formação ribeirense. O Viver a Nossa Terra apresenta aqui todos os rostos que farão parte do projecto da formação do Ribeirão FC para a época 2020/2021.

Rui Costa, Vicepresidente Formação

Leandro Loureiro, Coordenador

Simão Araújo, Director Juniores

Jose Couto, Director Juniores

Antonio Carlos, Treinador Juniores

Pedro Pereira, Treinador Adj Juniores

Paulo Lucas, Director Juvenis sub17

Pinto, Treinador Juvenis sub17

Joaquim Azevedo, Treinador Adj. Juvenis sub17

Nuno Moreira, Director Juvenis

Berto, Director Juvenis

João Amorim, Treinador Juvenis sub16

Miguel Ribeiro, Treinador Adj. Juvenis

Sérgio Silva, Director Iniciados sub15

João Moreira, Treinador Iniciados sub15

João Couto, Treinador Adj. Iniciados sub15

Sergio Santos, Director Iniciados sub14

Ruben Oliveira, Treinador Iniciados sub14

Daniel Cruz, Treinador Adj Iniciados

Marcio Ferreira, Director Infantis sub13

Rui Antunes, Treinador Infantis sub13

Marco Marques, Treinador Adj Infantis sub13

Joaquim Loureiro, Treinador Infantis sub12

Miguel Batista, Director Benjamins Sub11

Gonçalo Gomes, Treinador Benjamins sub11

Francisco Rodrigues, Director Benjamins Sub10

Nuno Azevedo, Director Traquinas

Duarte Rei, Director Traquinas

Rui Gomes, Treinador Traquinas sub9, trein. guarda-redes sub17

Virgilio Gomes, Treinador sub10

Catia Gomes, treinadora Petizes

Simão Azvedo, Treinador sub8

Desporto 21

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Move-te regressa para animar Famalicão O verão chegou e em Vila Nova de Famalicão a palavra de ordem é “Anima-te”. Apesar de todos os condicionamentos provocados pela pandemia da Covid19, a autarquia preparou um programa de animação para os próximos meses, que convida as pessoas a saírem e a desfrutarem da vida social na medida do possível.

Para além das propostas culturais e sociais há também desporto com a organização do programa municipal “Move-te”.

Entre 1 e 31 de julho, o Parque da Devesa é o palco principal das aulas de Pilates, Zumba, Hip Hop, Crossfit, Yoga, Hidroginástica, entre outras. Mas o desporto irá também chegar a várias freguesias do concelho.

Importante é ter em atenção as regras que já fazem parte do nosso dia-a-dia e que nos protegem do vírus. Para além da distancia social de três metros entre cada participante, recomenda-se ainda a não participação de grávidas, idosos, ou pessoas com doenças crónicas, pelo seu risco acrescido. Haverá gel desinfetante para aplicar antes de cada aula e é obrigatório a utilização de toalha própria. “É fundamental que as pessoas sejam conscienciosas e responsáveis. Se cada um cumprir as regras, é possível de forma faseada voltarmos a estar juntos e a participar em iniciativas conjuntas”, refere a propósito o presidente da Câma-

ra Municipal, Paulo Cunha.

Assim, as aulas na Devesa, irão decorrer às segundas-feiras e às sextas-feiras e serão divididas em dois blocos de 30 minutos, a iniciar às 19h30 e às 20h15.

Entretanto, a autarquia disponibilizará uma carrinha que irá percorrer diversas freguesias, promovendo aulas de 30 minutos com o seguinte itinerário: às segundas-feiras, pelas 20h00, os professores de desporto irão estacionar em na Alameda da Igreja de Seide S. Paio e pelas 21h00 na Casa de Esmeriz/ Monte Sta. Catarina, em Esmeriz/Cabeçudos. Às

terças-feiras, as aulas irão decorrer pelas 20h00, no Largo Nossa Sra. do Amparo, em Vermoim e pelas 21h00, na Avenida do Rio Veirão, em Ribeirão. Às quartas-feiras, a carrinha do desporto chegará à Junta de Freguesia de Nine, pelas 19h30, e à Praia Fluvial Arnoso Sta. Eulália/ Passal Arnoso Sta. Maria pelas 21h00. Às quintas-feiras, as aulas decorrem às 20h00 no Adro da Igreja de Riba Ave e pelas 21h00 na sede da Junta de Freguesia de Seide S. Miguel.

Por fim, às sextas-feiras, o desporto chega às 20h00 ao Parque Lazer da Carreira, e às 21h00 à Avenida do

Rio Veirão, em Ribeirão.

Paralelamente, serão montados vários palcos desportivos em várias freguesias. Em Mogege, o palco ocupará a Praça de Santa Marinha, onde haverá aulas, aos sábados pelas 10h30. Em Ruivães, as aulas decorrerão no Parque Ruivanense Atlético Clube às quartas-feiras, pelas 21h00. O Parque da Corredoura, em Novais, será o epicentro do desporto, às sextas-feiras pelas 21h00. E por fim, em Joane, o palco ocupará o Parque da Ribeira, onde decorrerão as aulas às sextas e sábados pelas 19h30 e 11h00, respetivamente.

Calendário para Ribeirão Data

Dia

Associação

Aula

7/julho

Terça

CCDR

Fightteam

10/julho

Sexta

Graxa

Zumba

14/julho

Terça

Casa do Povo

Zumba

17/julho

Sexta

CCDR

Localizada

21/julho

Terça

CCDR

Pilates

24/julho

Sexta

Graxa

Zumba

28/julho

Terça

Casa do Povo

Zumba

31/julho

Sexta

CCDR

Pilates

Todas as aulas do Move-te em Ribeirão são às 21h00 em frente à Junta de Freguesia

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Av. 3 de Julho (frente ao Salão Paroquial) 4760-715 Ribeirão - Tel 917495018 / 962392764 e-mail: vilahorto@hotmail.com

22 Cultura

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Lendo e Aprendendo

Almanaque do mês de Julho

A grande maçã

Dia 1 – Dia das Bibliotecas / Dia das Forças Armadas Dia 8 – Dia da Marinha Dia 13 – Dia do Agricultor Dia 21 – Dia da Cevalaria Dia 25 – Dia do Exército Dia 26 – Dia dos Avós

Curiosidades

Estava Filipe II (1527-1598) o filho de Carlos V (1500-1558), tranquilamente no seu gabinete quando um cortesão muito conturbado e pálido lhe comunicou uma notícia: devido a uma queda de cavalo, acabou de morrer uma dama.

- Caiu honesta? – Perguntou o rei - Sim senhor!

- Graças a Deus

Adágios

Cada um tem de viver, com aquilo que tem.

Bem dizer faz rir, bem fazer faz falar.

Beleza sem virtude, erosa sem cheiro.

Boa forma grandeia, quem não diz mal da vida alheia.

Quadras primeiros colonos de Manhattan, mas não os primeiros europeus a ver ou até a reclamar a ilha. Giovanni de Vanazano, navegador italiano, foi o 1º a descobri-la em 1524. Estava ao serviço do rei Francisco I de frança, em cujo nome reclamou a terra.

Cem anos mais tarde, os holandeses tomaram a ilha e a área circundante, recrutando os índios Moicanos para os ajudarem a derrotar os franceses, conservando a colónia até os ingleses os expulsarem de lá, em 1664. De acordo com

a história foi devido à presença holandesa que a cidade se tornou conhecida como a “grande maçã”. O governador da colónia, Peter Stuyvesant, começou a plantar pomares de maçãs, em 1647, daí que o estado de Nova Iorque se tornasse famoso pela qualidade dessas maçãs. Em 1920, os músicos de jazz identificaram Nova iorque e a sua variedade de vida com o maior e mais suculento produto de todo o estado, e a designação icónica ficou.

O porto de Nova Iorque foi durante séculos, para

os imigrantes de muitas nações, o acesso ao novo mundo.

Já no séc. XVII, quando havia apenas poucas centenas de colonos, falavam-se na cidade 18 línguas. O1º grande grupo de imigrantes, depois dos ingleses e holandeses, foram os italianos. Seguiu-se gente de toda a Europa que fugia a perseguições religiosas e políticas. Há escolas que ensinam ao mesmo tempo 20 línguas diferentes conforme a nacionalidade dos alunos.

Sol frio Água no rio.

Sol de inverno, Tarde sai e cedo vai Tempo traz tempo E chuva traz vento

Pensamento

“Falar tem o seu tempo, estar calado também” – Caxtou

Adivinha

Qual é a coisa, qual é ela, que chega à serra e se abica?”

Resposta: a água

A mais famosa pechincha da história americana foi a venda da ilha de Manhattan, em 1626, feita pelos Índios a Peter Minvit da companhia Holandesa das Índias Ocidentais, por uma ninharia, mais exatamente um saco de contas, tecidos e artigos de ferro, no valor de 60 guilders, cerca de 24 dólares. Toda a ilha, agora parte da cidade mais populosa dos USA, ficou-lhe por apenas 41 cêntimos o km2.

Hoje os 58 km2 de Manhattan valem 192 biliões de dólares.

Os holandeses foram os

Esmeraldina Carneiro

Necrologia José Maria da Silva Reis Costa, casado com Maria Amélia da Silva couto, residente na Rua da Vale faleceu em 24-042020 com 80 anos de idade.

Conceição da Silva Ramos Alves, viúva, residente na Porto faleceu em 24-06-2020 com 88 anos de idade.

Carlos Manuel de Azevedo Castro, solteiro, residente na Travessa de Salgueirinhos faleceu em 22-06-2020 com 46 anos

de idade.

Manoel Carneiro Azevedo, viúvo de Maria Benilde Azevedo, residente na Rua Dr. José Leite dos Santos faleceu em 19-062020 com 88 anos de idade.

Ricardo José Moreira Torres, casado com Catarina Filipa Carneiro Leal, residente na Gavião faleceu em 17-06-2020 com 39 anos de idade.

Guilhermina Ferreira da Silva, divorciada, residente na Trofa faleceu em

08-06-2020 com 93 anos de idade.

António Manuel Miranda Moreira, em união de facto com Arlete Maria de Sousa Pereira, residente na Rua Campus Village faleceu em 05-06-2020 com 47 anos de idade.

Olinda da Silva Ferreira, casada com Joaquim Gomes de Azevedo, residente na Rua Portela de Cima faleceu em 02-062020 com 62 anos de idade.

Funerária Ribeirense

Construções Martins & Álvares, Lda. Mário Martins - Sócio Gerente

Alvará 45847ICC

Rua da Portela Nova, 66 4760-722 Ribeirão

Telem.: 96 509 0421 Telef.: 252 492 731

Agência de Seguros Alfredo Santos

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Rua Adelino Costa Campos, 50, Lj 8 4760-719 Ribeirão Telef./Fax. 252 417 194

Cultura 23

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Adeus rugas, ou talvez não Parte 2

Após falarmos da anatomia e fisiologia da pele no artigo anterior, iremos continuar neste tópico, falando do que realmente funciona. Mas antes, falta-nos referir alguns Mitos e Modas - Péptidos, ouro, óleos essenciais. Tudo mitos e modas que só a farão gastar dinheiro. Os péptidos tal como o colagénio, não conseguem atravessar a barreira da pele. O ouro e os óleos essenciais são demasiado irritantes para a nossa pele e não há qualquer prova de que funcionem, em especial o ouro!

Detox, natural, antirrugas, também fazem parte dos mitos e modas, pelo que Saber ler a lista de ingredientes e perceber como cada ingrediente se comporta é de extrema importância. A maioria nada faz, outros conseguem ser ainda mais prejudiciais do que os cremes “normais” (acontece em especial com os cremes de marcas “naturais”). E o que realmente funciona? Engordar:

sim, funciona mesmo! Iremos renovar a gordura da hipoderme, preenchendo os espaços que foram perdidos com a idade (nem tudo é mau no engordar).

Esfoliar a pele: com a idade a nossa pele não fica mais grossa. Com a idade a nossa pele produz mais queratina e mais células mortas que precisam de ser removidas ou então ir-se-ão acumular nas pregas cutâneas. Pregas essas que formarão: rugas! Por isso, toca a esfoliar essa pele ou com produtos químicos (séruns ou tónicos esfoliantes) ou que produtos mecânicos (gel ou creme com esferinhas, mel e açúcar, que ao massajarmos irão remover essas células mortas). A frequência dependerá do vosso tipo de pele ou da necessidade da vossa pele. Retinóis: pois é, estes meninos são fantásticos mas... (há sempre um "mas", lamento) são extremamente sensibilizantes da pele, pois fazem (imaginem só) uma esfoliação muito profunda e agressiva

Estatuto Editorial n

O Viver a Nossa Terra é um jornal regional de publicação mensal com exceção para o mês de agosto. n O Viver a Nossa Terra procura informar os seus leitores dos acontecimentos ligados à sua área geográfica e com pertinência pública. n O Viver a Nossa Terra procura informar e acompanhar a realidade local com rigor. n O Viver a Nossa Terra tem como princípios a isenção, a objetividade e o respeito pela dignidade humana. n O Viver a Nossa Terra é um jornal independente e ideologicamente livre. n O Viver a Nossa Terra respeita o valor da liberdade e da democracia. n O Viver a Nossa Terra quer dar voz a iniciativas locais e ideologias diferenciadas, contribuindo para a formação de cidadãos livres, informados e participativos. n O Viver a Nossa Terra valoriza a diversidade de opiniões e a discussão franca e aberta no respeito institucional e no respeito da lei e dos direitos individuais. n O Viver a Nossa Terra quer chegar a todos os cidadãos sem acepção económica, ideológica, política, social, desportiva, cultural ou religiosa. n O Viver a Nossa Terra procura a maturação e desenvolvimento dos seus conteúdos fugindo do sensacionalismo ou populismo. n O Viver a Nossa Terra pretende estar na primeira linha dos avanços tecnológicos favorecendo o acesso digital à informação.

Nos termos do artº 15.º da Lei de Imprensa com a alteração introduzida pela Lei n.º 78/2015, de 29 de julho

da pele. Devem aplicá-los à noite e, durante o dia, usar protetor solar SPF 30, que deverá ser renovado de 2 em 2 horas! Ácido Hialurónico: funciona. Mas, e o que é o ácido hialurónico?

Nada mais do que uma molécula capaz de reter 1000 vezes o seu tamanho em água (olha a hidratação outra vez!)! Logo, "incha" e preenche a zona onde está porque ocupa mais espaço. É de efeito temporário daí se ter de usar com frequência diária ou bidiária.

Protetor solar: opiniões à parte, está provado que o sol envelhece a pele. Precisamos do sol a hora decentes e não em horas maléficas. Passamos a explicar: o sol das 11h as 17h é extremamente prejudicial para a nossa pele. No entanto, 15min por dia às 12h nem sabe o bem que lhe fazia!

Nas restantes horas (desde o nascer do sol às 11h e das 17h até ao pôr do sol), saia da sombra e seja feliz! O protetor solar basta ter SPF 30 (está mais do que provado cientificamente) e deve

ser renovado de 2 em 2 horas (é importante reforçar esta ideia!). Prevenção: este é o melhor antirrugas de todos. Trate a sua pele desde sempre e não apenas depois das rugas surgirem.

Aí já pouco haverá a fazer.

Bom diagnóstico de neces-

Marta Carvalho martacarvalhomakeupartist. blogspot.com

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Viver a Nossa Terra Preço normal: 10€/ano Com desconto*: 8€/ano

sidades: não adianta usar retinóis ou esfoliar a vossa pele se ela estiver esfomeada. Ou seja, se não lhe derem "comidinha" (entenda-se hidratação ou gordura, consoante o tipo de pele) jamais se livrarão das rugas.

E é difícil fazer compreen-

der as pessoas que é preciso equilibrar e hidratar a pele antes de qualquer outra coisa. O mesmo se passa quando fazem tratamentos anticeluliticos: não adianta fazer massagens modeladoras se a parte muscular está completamente flácida!

Não, primeiro não se trata a celulite e depois a flacidez muscular porque na grande maioria das vezes o que está a provocar a celulite é mesmo a flacidez muscular. Imaginem-se a fazer uma casa: Têm de ter bons alicerces para depois conseguirem fazer as paredes e só depois contruírem o telhado. Aqui é o mesmo: se os alicerces (músculo) não estiverem fortes e seguros, o telhado (pele) começa a ceder e a abrir fissuras (rugas ou celulite).

E pronto, aqui têm toda a verdade sobre os cremes antirrugas, sobre os tratamentos que vos prometem a beleza jovial eterna. Não há milagres.

-20%

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Após transferência deverá apresentar o respectivo comprovativo com o nome completo do assinante via e-mail ou directamente na sede do Clube, de forma a ser emitido o respectivo recibo.

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Farmácias de serviço - Julho

Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

4 9 14 19 24 29 5 10 15 20 25 30 6 11 16 21 26 31 7 12 17 22 27 8 13 18 23 28

Director: Miguel Maia Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Conselho Redactorial: Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Couto, Joana Batista, Manuel Oliveira, Pedro Couto Paginação: Pedro Couto

__________________________

Quantia:____________ Anos:________________________

NIB 0035 2112 00026130230 25 Moreira Padrão Ribeirão/Sanches Trofense 1 Barreto 2 Nova 3

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Entregue na sede do CCDR ou envie o cupão, devidamente preenchido para: CCDR, Av. 3 de Julho, Aptd 7039, 4764-908 Ribeirão Pode também entregar Assinatura no Quiosque Central anual: 10 € (em Frente à Junta de A cobrança será feita anualmente Freguesia de Ribeirão) com entrega do respectivo recibo.

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Esmeraldina Carneiro, Jorge Paulo Oliveira, Firmino Santos, Leonel Rocha, José Maria Carneiro Costa, Marta Carvalho, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá (fotografia), Joaquim Almeida, Leonor Matos, Pedro Oliveira (Atletismo), Rúben Gomes (Futebol).

Gestão financeira: Florinda Silva Publicidade: Ana Mesquita, João Santos Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira, Patrícia Silva

Impressão:

Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga.

Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Escola de Música do CCDR: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

24 Ribeirão

Viver a Nossa Terra, 24 de Junho de 2020

Já viu o que o CCDR tem para si?

Escola de Música

Violino n Piano n Órgão n Viola Flauta n Formação Musical n Cavaquinho Horários a combinar entre aluno e professor

Escola de Atletismo

EB 2,3 de Ribeirão GINÁSIOàs DAS PISCINAS DE RIBEIRÃO - CCDR 3.af - 5.af - 6.af das 18h30 20h00 ES Camilo Castelo Branco DAS PISCINAS DE RIBEIRÃO 2.af - 4.af das 18h30 GINÁSIO às 20h00; Sáb. das 10h00- CCDR às 12h00 SEG

Aulas de grupo no Ginásio das Piscinas

Sede do CCDR

Segunda a Sexta das 18h00 às 19h30 Sábado das 10h00 às 12h00 Tel.: 252493015 - Email: geral@ccdr.pt

QUA

QUI

SEX

SEG Local 12h30 -13h10

PilatesTER 12h30-13h10

Local / Indoor QUA Cycling 12h30-13h10

QUI Pilates 12h30-13h10

LocalSEX / Indoor Cycling 12h30-13h10

Local 12h30 -13h10

Pilates 12h30-13h10

Local / Indoor Cycling 12h30-13h10

Pilates 12h30-13h10

Local / Indoor Cycling 12h30-13h10

Pilates 18h30-19h10

Treino Funcional 18h30-19h10

Local 19h00-19h40

Crossmove 18h30-19h10

Indoor Cycling 18h30-19h10

Local Pilates 19h30-20h10 18h30-19h10

Pilates Treino Funcional 19h30-20h10 18h30-19h10

Local 19h00-19h40

Body Jump Crossmove 19h30-20h10 18h30-19h10

Dumbbells Indoor Cycling 19h30-20h10 18h30-19h10

Yôga Local 20h30-21h10 19h30-20h10

Pilates 19h30-20h10

Body Jump 19h30-20h10

Karaté Shotokai Dumbbells 20h30-20h15 19h30-20h10

Yôga 20h30-21h10

Informações e inscrições

TER

Karaté Shotokai 20h30-21h15 Karaté Shotokai 20h30-21h15

Junho 2020

Karaté Shotokai 20h30-20h15

Viver a Nossa Terra

Junho 2020

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