Viver a Nossa Terra - Julho 2018

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Ano 29 - Número 315 - 24 de Julho de 2018 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Escuteiros de Ribeirão celebram aniversário no novo Campo Escutista 10

Vi(ver) Ribeirão 2018 um sucesso no novo espaço

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CSPR premiado pela Missão Continente

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Maria João Barbosa (CCDR) 4º lugar europeu página páginas

14 e 15

Ribeirão FC

Campeonato começa em casa

Sessão Solene do 32º Aniversário da Vila de Ribeirão

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Presidente da Junta recorda obras por realizar páginas

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Boas férias

À semelhança de todos os anos, o Viver a Nossa Terra não se publica no mês de Agosto. Regressamos em Setembro.

Liga dos Combatentes atribui condecorações e evoca grande Guerra de 1914-18

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Sessão Solene do 32º Aniversário da Vila de Ribeirão

Presidente da Junta recorda obras por realizar Decorreu, no passado dia 3 de julho, a Sessão Solene do 32º Aniversário da Vila de Ribeirão, no Salão Nobre da Junta de Freguesia, que juntou ribeirenses, simpatizantes e representantes de entidades públicas locais e concelhias. A sessão iniciou com a atriz ribeirense Sílvia Correia a ler um poema sobre a Vila de Ribeirão, para deleite dos presentes que, na sua maioria, desconhecia a existência de tal obra. Mais adiante na cerimónia, o pároco de Ribeirão, Monsenhor Manuel Joaquim clarificou que este poema havia sido escrita pelo Padre Valdemar Gonçalves. A Sessão Solene foi apresentada pela Secretária da Assembleia de Junta, Carla Vieira, sendo a mesa que presidia esta cerimónia composta pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, o Presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão, Adelino Oliveira, o Secretário da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão, Luís Ângelo, o Presidente da Assembleia de Freguesia, Álvaro Santos, e, por último, Monsenhor Manuel Joaquim Fernandes, Pároco da Vila de Ribeirão. O primeiro a discursar foi o Presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, que começou por recordar que “Ribeirão atingiu o estatuto de Vila a 3 de julho de 1986, após 12 anos

de democracia em Portugal”. Referiu, de igual forma, que, antes da elevação a Vila, se viveram “

”, no entanto, que se acreditava que tal tornaria Ribeirão uma “terra mais evoluída, mais desenvolvida, com acesso a condições e serviços que não existiam, ou estavam longe de satisfazer os anseios legítimos da população”. Neste seguimento, deixou uma palavra de agradecimento a todos os envolvidos na obtenção do título de Vila, tendo destacado o importante papel dos autarcas locais durante este período. Adelino Oliveira também salientou as dificuldades sentidas ao longo dos primeiros anos após a obtenção do estatuto de Vila, no que respeita às condições e equipamentos existentes, nomeadamente, “dissonâncias ideológicas e políticas, que impediram os responsáveis da Câmara de perceberem a dimensão e importância desta comunidade”, num período em que, outras regiões do concelho, iam recebendo “investimentos que passaram ao lado de Ribeirão”.

Por outro lado, o autarca destacou a perseverança dos ribeirenses ao longo de todo este período, referindo que os “novos tempos trouxeram à Câmara de Famalicão novas pessoas, sem preconceitos ideológicos, que começaram a dar valor a esta comunidade que, cada vez mais, se ia afirmando na sua dimensão demográfica, na potencialidade das suas empresas e associações, e na persistência dos seus autarcas, sempre atentos e reivindicativos”. Também referiu que “os últimos 15 anos foram uma corrida contra o tempo

perdido”, destacando que as piscinas e o centro escolar “ajudaram a transformar Ribeirão num polo de atração e desenvolvimento da zona sul do concelho”. Para além do investimento efetuado em infraestruturas locais, o Presidente da Junta salientou, de igual modo, a importância do papel das instituições e associações locais, que desenvolvem “um notável serviço de apoio às populações, quer ao nível cultural e desportivo, quer no apoio social e educativo às crianças e aos jovens, bem como aos mais idosos e doentes”. Comentou, igualmente, o papel das empresas estabelecidas em Ribeirão que, “apesar dos constrangimentos a que estão sujeitas pelo atraso na resolução da alternativa à EN14 (…) são elas as impulsionadoras do trabalho e do rendimento familiar, que permite a muitas famílias terem níveis de vida dignos”. De seguida, dirigiu a palavra ao Presidente da Câmara, no sentido de o recordar dos “sonhos que continuamos a acalentar”, começando por demonstrar o “desejo de requalificar esta sede de junta”. Também referiu a intenção de,

até ao final do seu mandato, “ver concretizada a construção de uma zona de lazer”, pois “a falta de um espaço destes, é uma lacuna de que Ribeirão padece, quando tem condições naturais e geográficas que podem ser aproveitadas, quer junto ao Rio Veirão, quer nas margens do (Rio) Ave”. No seguimento do arranque das obras da alternativa à EN14, aproveitou, de igual forma, para solicitar a realização de obras nos troços de estrada adjacentes à mesma, nomeadamente, a Avenida da Indústria, “de forma a facilitar a circulação dos muitos veículos que a utilizam sobretudo a partir da Zona Industrial de Sam - e que, ao mesmo tempo, garanta a segurança dos peões”. Adelino Oliveira disse que confia no bom senso do Presidente da Câmara, acreditando que “saberá equacionar tudo o que poderá ser realizado, pois, desta forma, desenvolve-se Ribeirão e desenvolve-se o concelho de Vila Nova de Famalicão”. Terminou a sua intervenção dirigindo-se aos ribeirenses, salientando o clima de festa e pedindo para que “desfrutem deste

ambiente de união, de convívio e de alegria”. Uma comunidade precisa de realizações materiais mas também de valores De seguida, tomou a palavra Monsenhor Manuel Joaquim que, após saudar os presentes, partilhou “só três pensamentos”. Começou por abordar o poema sobre a Vila de Ribeirão - apresentado no início desta cerimónia -, dizendo que ficou “muito contente em ouvir declamar o hino de Ribeirão”. No entanto, dada a autoria não ter sido exposta, sentiu-se na obrigação de esclarecer a origem do mesmo, afirmando que “quem andou à volta deste hino, quem pediu a um colega, sacerdote e poeta, o Dr. Valdemar Gonçalves, para o escrever, fui eu”. Reforçou esta constatação dizendo que “estava a ouvir as estrofes e a lembrar toda a conversa que fui tendo com esse senhor”. No segundo ponto do seu discurso, o Monsenhor, destacando a importância da “vida espiritual desta comunidade”, demonstrou satisfação com o “desenvolvimento industrial, cultural, enfim, material” ve-

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rificado na Vila, contudo, que “gostava que não se esquecessem do desenvolvimento espiritual” e dos “valores morais e éticos”, na medida em que também os considera importantes “para o equilíbrio de uma pessoa, de uma comunidade”. Reforçou esta ideia referindo que “podemos ad-

por todo o apoio prestado. As suas últimas palavras foram de apreço e satisfação com o facto de a Vila de Ribeirão estar “cada vez mais bela” e desejando que “não esqueçamos as nossas raízes”. Depois desta intervenção, Carla Vieira assumiu a palavra dando início à ce-

Findada a parte da cerimónia referente à entrega das distinções aos ribeirenses que se destacaram neste último ano, o Presidente da Junta presenteou os convidados que compunham a mesa da sessão solene, dando, de igual forma, uma lembrança a cada um deles.

ministrar, podemos cuidar, mas, para conseguir isso, é preciso, que cultivemos estes valores (éticos e espirituais)”. Monsenhor Manuel Joaquim concluiu a sua intervenção congratulando o 32º aniversário da Vila de Ribeirão, assim como os atuais e anteriores autarcas, assim como a Câmara Municipal de Famalicão

rimónia de entrega de lembranças, com o objetivo de distinguir as pessoas e instituições ribeirenses “pelo mérito alcançado nas suas atividades de âmbito político, social e desportivo”. O Presidente de Junta, acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal, distribuíram pequenos troféus perante o olhar atento do público presente no local.

As ambições do Presidente da Junta são para concretizar De seguida, tomou da palavra o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que iniciou a sua intervenção destacando o significado histórico da elevação de Ribeirão a Vila, acreditando que, a proposta que foi levada à Assembleia da República

há 32 anos atrás, “foi alicerçada naquilo que eram as características desta comunidade, aquilo que era a força deste território” e que “o que estava na mente dos precursores, e de todos quantos tiveram o gesto de promover esta classificação, estava aquilo que Ribeirão poderia ser no futuro”. Para o autarca, “o estatuto de Vila não é uma forma de premiar o território”, mas sim, “uma forma de estimular o território, de incentivar as suas forças vivas, as suas gentes, os seus autarcas, os seus empresários e movimento associativo, tudo aquilo que faz uma comunidade no seu todo”. Destacou, de igual modo, que o estatuto de Vila não é somente um “ato normativo praticado”, nem pode ser “uma mera sessão solene, com discursos alusivos ao que nós já fomos e ao que nós queremos ser”, mas que deverá ser “um momento para que nós nos questionemos, para que nós coloquemos um pouco mais de nós ao serviço deste processo, ao serviço deste percurso, porque no fundo é de um percurso que se trata”. Salientou a importância da participação de “todos os cidadãos, todas as entidades - sejam instituições, sejam associações, sejam empresas”, pois “todos fazem parte deste processo e cada

vez mais é fundamental essa comparticipação, essa coresponsabilização da comunidade”. Este apelo, por parte do Presidente da Câmara, à participação ativa dos cidadãos locais nos desígnios da freguesia e do concelho, deve-se ao facto de sentir que, “ao longo dos anos, as instâncias nacionais vão-se afastando cada vez mais das dinâmicas locais”. Neste sentido, “estão mais longe do ponto de vista do envolvimento”, o que torna “mais difícil convocá-las, para aquilo que são os nossos desígnios”. Mencionou ainda, que acredita que um dos desafios que o poder local enfrenta atualmente, refere-se a “continuar a contar com essas instâncias, continuar a estimular o seu envolvimento”, assim como “sermos mais resilientes, estarmos mais próximos, sermos mais «resposta» para aqueles que são os nossos problemas”. Paulo Cunha acredita que, dada a proximidade da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal com a população local, que estas entidades sentem “o conforto e o envolvimento da comunidade”, compreendendo que “só dessa forma é que conseguimos vencer os desafios”. Reforçou esta ideia dizendo que “cada vez mais, as pessoas procuram fazer parte da solução em vez de fazer só parte, não diria do problema, mas de quem tem uma necessidade ou quem espera uma resposta” e que “cada vez mais, vemos empresas, vemos associações, vemos cidadãos, a colocarem-se e a cerrarem fileiras para ajudar a resolver o problema”. A importância do envolvimento dos cidadãos foi o foco do discurso do Presidente da Câmara, que referiu que “tem tido genuínos e muito valorizados contributos da comunidade” e que “este é um caminho que pretendemos continuar a trilhar (…) o caminho do envolvimento”. Neste seguimento, elogiou o exemplo da Vila de Ribeirão no que concerne ao envolvimento da comunidade nos assuntos locais, referindo que é “uma comunidade repleta de bons

exemplos”. Salientou que “é este o rumo que nós temos que seguir, para a boa afirmação de uma comunidade”, e que é através do entrecruzamento das competências da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal e da própria comunidade, que “permite que nós possamos chegar a este presente e que, acima de tudo, possamos ambicionar o futuro”. Seguidamente, fez referência às questões que lhe foram dirigidas pelo Presidente da Junta, dizendo que, este último, “não trouxe aqui reivindicações”, mas sim, que “partilhou ambições”. O Presidente da Câmara referiu, ainda, que espera que, no futuro, “essas ambições sejam concretizadas aqui na Vila de Ribeirão”, pois esta é “uma vila que merece continuar um caminho de progresso, um caminho de desenvolvimento, harmonioso, articulado, compaginado com referências e materiais”. De igual modo, aproveitou as palavras proferidas pelo Monsenhor Manuel Joaquim, para destacar que, o referido caminho, deverá ser algo “onde a dimensão do tangível deve conviver com o intangível”, pois não são “menos necessárias do que essas outras ambições”. Na conclusão da sua intervenção, Paulo Cunha reforçou o compromisso de “continuar a partilhar com a freguesia”, na pessoa do Presidente de Junta, as ambições para Ribeirão, “na certeza de que, a partir da Câmara Municipal, continuaremos a fazer tudo o que está ao nosso alcance pelas nossas comunidades”. Antes de desejar os parabéns à Vila de Ribeirão, o Presidente da Câmara mencionou, ainda, que “Ribeirão merece que essas ambições sejam concretizadas”. Terminada a sessão solene, foi no átrio do edifício da Junta de Freguesia de Ribeirão que ocorreu o corte do bolo e a partilha do mesmo com os ribeirenses presentes, assim como simpatizantes e representantes de entidades públicas que se encontravam no local. Joana Batista Fotos: Estúdio Sá


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Distinções da Junta de Freguesia

António Pereira (columbófilo e Campeão Nacional de Fundo)

Marco Cruz (ornitólogo e campeão do Mundo de Aves Exóticas, Troféu Diamante Gold)

Beatriz Costa (jovem chef e representante de Portugal nos European Young Chef Awards)

Rúben Amorim (atleta de artes marciais e Campeão Nacional de Alex Ryu Jitsu no escalão de juvenis)

Gabriel Maia (atleta do CCDR, Campeão Nacional do Olímpico de Jovem – 80 metros -, Campeão Nacional do Olímpico de Jovem – estafeta 4 x 80 metros -, Vice-Campeão Nacional de Juvenis – estafeta 4 x 100 metros – e líder do ranking nacional de iniciados – 80 metros)

Maria João Barbosa (Atleta do CCDR, Campeã Nacional do Olímpico Jovem – estafeta 4 x 100 metros -, Vice-Campeã Nacional de Juvenis – 100 metros -, atual recordista nacional de juvenis – estafeta 4 x 100 metros e estafeta Medley -, e representante de Portugal no Troféu Ibérico de Sub-18, no «ISF Gymnasiade 2018» e no Campeonato da Europa de Juvenis - representada pela mãe)

Ângela Pereira (praticante de hipismo e Campeã da Região Norte de Equitação de Trabalho)

Pedro Matos (atleta do CCDR especializado em 110 metros barreiras -, Campeão Nacional de Juvenis, Campeão Nacional de Juvenis do Desporto Escolar, Vice-Campeão Nacional do Olímpico Jovem, convocado da Federação Portuguesa de Atletismo para o Troféu Ibérico Sub-18 e representante de Portugal no «ISF Gymnasiade 2018»)

Francisco Costa (atleta do CCDR, Campeão Nacional do Olímpico de Jovem - estafeta 4 x 80 metros -, Vice-Campeão Nacional do Olímpico de Jovem – 100 metros barreiras -, Vice-Campeão Nacional no Triatlo Jovem e Vice-Campeão Nacional de Juvenis – estafeta 4 x 100 metros - representado pela treinadora Alexandra Sarmento)

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Cruz Vermelha de Ribeirão (representada pelo atual vice-presidente da Direção, António Pereira - distinção pelo seu 20º aniversário)

Grupo Caixiave (representado por um dos sócios fundadores, e atual Presidente do Conselho de Administração, Eng. Carlos Sádistinção pelo seu 25º aniversário). Ribeirão Futebol Clube (representado pelo Presidente Hugo Couto, esta equipa de futebol subiu de divisão nos escalões Sénior, Juvenis e Iniciados)

Motoclube de Ribeirão (representado pelo atual Presidente António Costa - distinção pelo seu 20º aniversário)

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Caixiave: há 25 anos a crescer Atualmente com 280 trabalhadores, a Caixiave, uma empresa reconhecida internacionalmente e uma referência no sector, assinala este ano o seu 25º aniversário. Um percurso merecedor de ser comemorado e foi isso que aconteceu no passado dia 29 de junho ao convidar todos os colaboradores, de todas as sucursais, para um dia repleto de actividades (torneio de futebol, sueca, insufláveis). Uma festa que se estendeu aos familiares dos colaboradores e que começou bem cedo com o lançamento de dezenas de balões azuis e laranjas, dando início à abertura dos torneios. Eram 10 as equipas constituídas por colaboradores dos diferentes setores da empresa. Terminadas as atividades, todos os colaboradores, familiares, entre outros convidados, foram-se preparar para os aperitivos seguido de jantar e animação. A festa contou com cerca de 650 pessoas, entre os

convidados estavam o Presidente da Câmara, Paulo Cunha, os vereadores Leonel Rocha e Augusto Lima, bem como o Presidente da Junta de Ribeirão, Adelino Oliveira. No discurso do CEO Carlos Sá não faltaram agradecimentos à família, aos colaboradores, fornecedores, parceiros, clientes e também à banca.

Crescimento e sucesso

Foi em 1993 que os atuais acionistas, com mais 6 pessoas motivadas e com muita força de vontade, deram início ao projeto Caixiave, numas instalações com 1000 m2. Em 1994 estavam a abrir mais duas delegações em Lisboa e Covilhã, um pequeno passo mas muito importante para o crescimento da empresa. A Caixiave deixava de ser uma empresa regional para se tornar numa empresa de âmbito nacional. Em 2001 começaram a implementar diversas certificações, como é o exemplo

da ISO 9001. Este procedimento permitiu credibilizar a empresa a nível internacional. A empresa foi crescendo até 2002 com constantes ampliações, dentro das li-

mitações do espaço em que estava integrada, adquirindo mais três naves industriais contiguas, o que permitiu ter 4 000 m2 de área de produção. Foram igualmente adquiridos vários equipamentos modernos que possibilitaram grandes melhorias de produção e de produtividade. Em 2002, abriram uma delegação em Angola e, passados dois anos, em 2004, abriram a sucursal em Espanha. A Caixiave alargou assim a atividade para o exterior, tendo esta estratégia

de raiz com 12000 m2, e um investimento na ordem dos 5000000 euros. Em Julho de 2008, estavam a inaugurar as atuais instalações, ano em que se instalou a crise financeira a nível mundial, muitas empresas não resistiram, o nível de confiança em Portugal diminuiu, o desemprego aumentou... Avizinhava-se um período de muita instabilidade. E foi com alguma dificuldade que a Caixiave resistiu. Nesse mesmo ano, e de forma a contornar a crise,

ka). Em 2015 iniciou-se um período de maior estabilidade para o País. Os índices de confiança começaram a recuperar. E o grupo Caixiave, sempre a pensar no futuro, realizou mais um investimento a nível produtivo com a integração de uma nova tecnologia para ombrear com as mais reputadas empresas do sector a nível internacional. Em 2017 criaram uma nova unidade de produção com 2500 m2, inteiramente dedicada ao setor do Alu-

sido fundamental para sustentar a dinâmica de crescimento que imprimiam desde a criação do projeto. Mas o passo mais importante foi dado em 2006, quando os administradores tomaram a decisão de criar uma unidade de produção

iniciou-se um período de exportação para o mercado Francês, sendo que, em 2010, foi criada a sucursal França. Foi no período entre 2011 e 2014, que o setor mais sentiu os efeitos da crise, com Portugal sobre o efeito de um resgate (troi-

mínio. Mais uma iniciativa para satisfazer e acompanhar da melhor forma as necessidades dos mercados onde atuam. A história da Caixiave salda-se por um grande sucesso que se pretende seja para continuar.


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Liga dos Combatentes atribui condecorações e evoca grande Guerra de 1914-18 Decorreu no passado dia 8 de julho a comemoração do aniversário do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes. Após a Eucaristia, celebrada na Igreja Paroquial em memória dos combatentes falecidos, seguiu-se uma cerimónia no Jardim de Santa Ana. Começou com uma oração por Monsenhor Manuel Joaquim, toque a finados e guarda de honra por militares da Escola de Serviços da Póvoa de Varzim e deposição de flores no Monumento às Mães e Combatentes da Guerra do Ultramar pelas entidades civis e militares presentes, nomeadamente os presidentes da Câmara e da Junta de Freguesia, o presidente da Direção Central da Liga, o comandante da Escola de Serviços e o presidente do Núcleo de Ribeirão. Após a entrega de Medalhas das Campanhas de África a vários combatentes, a Liga Central, na pessoa do seu presidente, general Chito Rodrigues, concedeu Medalhas de Honra ao Mérito grau Ouro ao presidente da Câmara, Paulo Cunha, ao presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, ao pároco de Ribeirão, Monsenhor Manuel Joaquim, e ao presidente do Núcleo de Ribeirão, José Ferreira dos Santos, pela forma dedicada e altruísta como têm contribuído para o engrandecimento deste Núcleo de Ribeirão e como têm dignificado as causas dos combatentes. Aos sócios combatentes Manuel Azevedo Rocha e Manuel Santos Oliveira foram-lhes concedidas medalhas de Honra ao Mérito grau Prata, pela

Estúdio Sá

forma como se empenharam na vida do Núcleo enquanto foram membros da direção e nomeadamente pelo contributo para a concretização do Monumento.

Não chega condecorar

A primeira a usar da palavra foi Sílvia Correia, filha de um combatente. Depois de aludir à forma como os seus pais se conheceram durante a guerra, fez uma forte declaração de amor filial e simultaneamente de crítica ao abandono a que estão votados os combatentes. “O meu pai é um soldado de Portugal. Traz com ele uma herança de terror e sofrimento, mas dele dependeram vidas que salvou; dele dependeram pessoas que alimentou, dele dependeu o país que se emancipou. Quantos soldados como o meu pai não foram internados em hospitais psiquiátricos, quantos não morreram de desespero por recearem a noite e a escuridão, quantos não acabaram sós no degredo por não terem uma jovem donzela que o quisesse receber? O meu pai é um herói. Como heróis são todos aqueles que dedicam as suas vidas à luta de causas nobres e em prol dos outros, camuflando-se nas sombras da história, perdendo anos de vida. A minha mãe é uma heroína, porque soube amar um homem com todos os seus defeitos e virtudes. E dos pesadelos noturnos percebe o que foi a guerra, dos desabafos sabe ouvir, e destes momentos de recordação dolorosa, todos aprendemos

um pouco mais de história na primeira pessoa. Portugal, hoje é futebol é turismo, e por vezes esquece-se dos valores humanos; de quem o defendeu e que hoje não recebe qualquer recompensa monetária, social, reconhecimento, respeito. Portugal é fruto das conquistas, das vitórias, de «um povo unido que jamais será vencido». Quando os governantes deste magnífico país pararem, desligarem os meios de comunicação social e pensarem na memória do seu povo, vão perceber que a educação, a justiça e segurança, a cultura e a saúde são os pilares de que deve depender a sustentabilidade do país. Que não chega condecorar; Que não chegam palavras eloquentes e bonitos Estúdio Sá

discursos, Que não chega estar, é preciso agir.” “Os nossos pais precisam ser recompensados em vida pela luta que travaram. Precisam que lhes sejam atribuídas reformas

so de cavalheiros, da velha guarda, perdura como exemplo, bem patente nas nossas memórias, símbolo do respeito, da amizade do trabalho deveras árduo, mas visível e fisicamente implan-

que dá a voz a quem não a tem, exigem e eu estou do lado deles, até que a morte me obrigue a calar e carregado de memórias vou trabalhar, para ser capaz de as deixar para os vindou-

equivalentes ao que o país lucrou com as suas prestações. Precisam ser reconhecidos em vida. Por cada túmulo do soldado desconhecido há um soldado conhecido que sofre”.

tado neste espaço com sacrifício, com suor, paixão e acima de tudo, também com amor à causa, com história que outros tentam ocultar ás novas gerações, talvez com vergonha do que fizeram e agora, querem ser heróis, mas a verdade é de facto uma palavra do nosso dicionário que frequentemente é ignorada e por vezes traçada pela mentira, pelo desprezo e pela ignorância!” Realçou a sua luta pessoal e do Núcleo que dirige sempre ao dispor de quem precisa: “Sou um homem

ros, que não têm culpa daquela tragédia e exigem saber a verdade.” E recordou as palavras do Presidente da República nas cerimónias ocorridas na Batalha: “Sr. 1º Ministro, os combatentes da guerra do ultramar carecem urgentemente de apoios, como seres humanos e heróis nacionais!” Na sua intervenção, o presidente do Núcleo fez questão ainda de agradecer penhoradamente o apoio das entidades presentes na concretização dos objectivos do Núcleo, com um

Esquecimento e ingratidão

José Ferreira dos Santos, presidente do Núcleo, tomou a palavra de seguida para denunciar a forma como o País esquece a guerra do ultramar e a ingratidão de que são vítimas os combatentes. “O nosso compromis-

Estúdio Sá

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Museu da Guerra Colonial quer criar Centro de Investigação e Estudo <<< realce especial para os contributos dados pela Liga Central e pela Câmara a quem dedicou palavras de grande apreço: “Sr. Presidente Paulo Cunha, antes de mais, aproveito em nome do Núcleo, declarar publicamente que Vª Exª, é e foi, ao longo do nosso ainda curto reinado, uma fonte de apoio, digna de ser registado. Sabemos reconhecer e, por isso, temo-lo como um amigo e se possível, no futuro, ser um sócio desta Instituição”. O general Chito Rodrigues usou da palavra seguidamente. Depois de realçar o trabalho importante e meritório que este

Núcleo desenvolve no contexto dos muitos núcleos espalhados pelo país, reiterou o papel da Liga como defensora dos direitos dos combatentes e reivindicou mais uma vez a necessidade de os combatentes terem um estatuto que lhes permita ter uma vida digna e se sintam compensados por tudo o que deram à Pátria. Por último, usou da palavra o Presidente da

Câmara que, numa breve intervenção, saudou os presentes pelo empenho nesta causa e reafirmou o apoio que a autarquia tem dado e continuará a dar a todos os que se empenham em repor a justiça para quem tanto se sacrificou.

Evocação da 1ª Grande Guerra

Seguiu-se a inauguração de um painel em azulejo, no muro contíguo à sede, representando cenas alusivas à 1ª Grande Guerra, bem como um memorial com todos os Expedicionários do Concelho de Famalicão, na parede frontal da sede do Núcleo, obra esta que teve uma comparticipa-

ção especial da Câmara de Famalicão. Este memorial recorda, por freguesias, todos os soldados participantes nesta guerra de 191418. As cerimónias terminaram com uma visita ao novo consultório médico do Núcleo, no res-do-chão do edifício, que estará ao serviço dos combatentes para consultas de psicologia e rastreio de outras doenças.

No âmbito das comemorações do 17º aniversário do Museu da Guerra Colonial, sediado em Ribeirão, o presidente daquele equipamento, Augusto Silva, manifestou o desejo de criar um Centro de Investigação e Estudo inteiramente dedicado à Guerra do Ultramar. O desafio foi lançado ao ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha. No horizonte está a criação de um polo científico que chamará até si a autarquia, o mundo académico e, segundo manifestou hoje o representante do Governo, o próprio do Minis-

tério da Defesa Nacional. “Se for o caso, o Ministério lá estará disponível para se envolver, para promover e sentar todas as pessoas à mesa para que possamos continuar a melhorar o trabalho deste Museu”. José Azeredo Lopes disse ainda que a “preservação da nossa história é condição indispensável para a construção da nossa identidade” e mostrou-se surpreendido pelo facto de Vila Nova de Famalicão concentrar “cada vez mais conhecimento sobre um período da nossa história recente que teve muitas consequências históricas”. Para o edil famalicense esta é uma ambição legítima do museu. “O que se fez até

agora, a forma como se conseguiu reunir documentos, artefactos, histórias, memórias e vivências faz com que a partir de agora surga esta ambição de darmos uma pouco mais de cientificidade ao projeto”. A centralidade nacional que o Museu da Guerra Colonial confere a Famalicão foi outro dos aspetos realçados pelo autarca. “A sua unicidade no contexto nacional faz deste museu e do nosso concelho um ponto de passagem obrigatório para todos quantos querem investigar, descobrir e estudar este período da história nacional”. Recorde-se que o Museu da Guerra Colonial foi inaugurado a 23 de abril de

1999, através de uma parceria entre a Câmara de Famalicão, a Associação Dos Deficientes das Forças Armadas e a ALFACOOP (Externato Infante D. Henrique de Ruilhe). Em 2012 foi transferido para as suas atuais instalações, no Lago Discount. A sua exposição permanente retrata o itinerário do combatente português nas três frentes da Guerra Colonial, na qual Portugal se envolveu entre 1961 e 1974. Mais do que um espaço museológico, é um local que pretende transmitir ao visitante um real conhecimento sobre este período da História de Portugal, contado por quem a viveu e sentiu na primeira pessoa.

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Moto Clube de Ribeirão há 25 anos sobre rodas A Associação Moto Clube de Ribeirão assinala este ano o seu 20º aniversário. Fundado em 1998 por Luis Miguel, Miguel Ferreira e Carlos Marques, a associação iniciou a sua atividade no café Paris, cujo proprietário cedeu gentilmente um pequeno espaço para aí receberem os primeiros associados. Logo nos anos seguintes, organizou-se as primeiras concentrações motard em Ribeirão, aliás “muito bem recebidas pela população local e com um êxito e uma adesão assinalável”, recordam. O resultado conseguido e a organização eficiente levaram o Moto Clube de Ribeirão, em parceria com mais dois clubes do concelho de Famalicão, a organizar uma concentração de nível concelhio. O sucesso foi alcançado, as expectativas superadas, levando a uma nova edição logo no ano seguinte, embora com menos adesão, pois eram centenas de concentrações espalhadas pelo país na mesma altura, retirando deste modo os aficionados uns aos outros. Atualmente, e a ní-

vel interno, o Moto Clube mantêm os seus cerca de 100 associados, com a direção a cargo de Antonio Costa. Desde o ano 2000, a associação vive uma evolução constante. Em meados da década do novo milénio, mudaram as instalações para uma casa com maior espaço situada na Rua da Formiga. Entretanto surgiu nova oportunidade de mudança para um espaço cedido pela Junta de freguesia de Ribeirão, nas escolas de cima de Santa Ana. Inúmeros eventos foram realizados, que muito or-

gulham o clube. Alguns em prol da sociedade, outros como forma de angariação de fundos para causas sociais. Ajudaram a Liga Portuguesa contra o Cancro, participaram nos passeios de Pais Natal promovidos pelo Município do Porto. Mas também ajudaram os meninos com doenças terminais participando na operação “pijaminha” recolhendo e oferecendo pijamas para os hospitais. Integraram ainda os cortejos carnavalescos da freguesia e do concelho, e, claro, as já famosas concentrações de motas antigas que já vai na

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sua IX ª edição. Em prol dos associados, o Moto Clube organiza o magusto e o almoço de Natal, juntando a família Motard em harmonia e convívio e participando em iniciativas de outros Moto clubes. “Quanto ao que nos une, as duas rodas”, recordam a visita a muitos locais “representando o Moto Clube e consequentemente a freguesia de Ribeirão, cujo nome tem sido levado a vários continentes”, rematam. Alguns dos locais mais emblemáticos visitados pelos associados do

Moto Clube foram: Ilhas Britânicas, 1999; Noruega, 2000; Ilha de Man, 2001; França, Castelos du Loire, 2002; Bordéus e Normandia, 2003; Marrocos, entre 2004 e 2016; Áustria, Alemanha, Polónia 2007; Estados Unidos da América, 2009; Itália e Córsega, 2011. Ainda entre 2016 e 2018 realizaram o passeio habitual pela Galiza, percorrendo as estradas de Santiago e dos Picos de Europa, “um local sagrado para os aficionados desta modalidade”, revelam. E acrescentam: “Em muitos dos locais visitados fazemos

amigos, partilhamos conhecimentos e convidamos a visitar a nossa região”. 25 Anos depois, o Moto Clube de Ribeirão deixa um pensamento “As duas rodas servem essencialmente para desfrutarmos da paisagem e permite-nos conhecer lugares e sítios que apenas as motas lá chegam. Os motards são solidários e apaixonados pela sua vivência. É uma forma única e peculiar de vida, é verdade, mas o gozo de fazer parte da natureza quando se rola é sublime. Há vinte anos que assim é. Venham lá mais , muitos mais…”.

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Ribeirão 9

24 de Julho de 2018

13º aniversário do Pólo da Biblioteca de Ribeirão

Baú de Recordações

Que fotografias são estas? Sarau em dia de Na continuidade da deixar o vosso testemunho ficos muito antigos, refe- aniversário rubrica “Baú de Recor- podem contactar Estúdio rentes a acontecimentos dações” Viver a Nossa terra quer lançar um desafio mensal aos leitores. Apresentamos duas fotos antigas e convidamos os leitores a identificá-las e a contar o que entenderem sobre elas. Será publicado na próxima edição, em que também será publicado nova fotografia. Para

Sá no horário de funcionamento ou CCDR, pelo email geral@ccdr.pt ou telefone 252493015 (entre as 18h e as 19h30) e contar o que entenderem. Desde já fica o nosso agradecimento pela colaboração. O Estúdio Sá teve acesso a dezenas de milhar de negativos fotográ-

da vida quotidiana da nossa região. Ao longo da última década tratou da sua digitalização e arquivo. Agora, com a ajuda dos leitores do Viver a Nossa Terra, tencionamos descobrir os nomes, datas, lugares e circunstâncias em que as fotografias foram feitas.

No passado dia 29 de Junho, decorreu no Pólo da Biblioteca de Ribeirão um Sarau Cultural para comemorar o 13º aniversário daquele equipamento. Uma festa que contou

com a presença de muitos convidados, entre músicos e um declamador, bem como representantes da Câmara Municipal de Famalicão, da Junta de Freguesia de Ribeirão e da

Divisão de Bibliotecas e Arquivos. Por último, os agradecimentos estendem-se a todos os que honraram com a sua presença contribuindo para o sucesso deste Sarau.

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10 Ribeirão

24 de Julho de 2018

Escuteiros de Ribeirão celebram aniversário no novo Campo Escutista

O novo Campo Escutista de Ribeirão acolheu, nos dias 14 e 15 de julho, cerca de 400 escuteiros, de 12 Agrupamentos, para comemorar o V aniversário do Agrupamento 1374, do CNE de Ribeirão. No ACANIV, que decorreu sobre a égide do imaginário, “Não há ensino que se compare ao exemplo”, destaca-se a realização das atividades típicas por secção e o fogo de conselho,

no sábado. No dia seguinte o ponto alto foi a celebração da eucaristia, presidida pelo assistente do agrupamento, Monsenhor Manuel Joaquim, que incentivou os escuteiros a viverem as máximas do escutismo, sem nunca esquecer que o mais importante é sempre o nosso próximo, as pessoas. No decorrer da celebração fizeram as suas promessas dois dirigentes, um explorador e um pioneiro.

No final da Eucaristia as entidades presentes deixaram uma mensagem a todos os escuteiros. O Presidente da Junta Freguesia de Ribeirão, Adelino Oliveira, reiterou a disponibilidade da Junta de Freguesia para continuar a apoiar os escuteiros, como tem feito desde a sua fundação. Já Carlos Pereira, Chefe de Núcleo de Vila Nova de Famalicão, deixou palavras de alento a todos os

escuteiros reforçando que o lema “Sempre Alerta para Servir”, idealizado pelo fundador do movimento, Baden-Powell, deve acompanhar a vida quotidiana de todos. Por sua vez, a Vereadora da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Sofia Fernandes, destacou o contributo que o movimento escutista confere ao forte dinamismo associativo, existente no concelho de

Famalicão, reconhecendo que esta simbiose projeta o movimento e o Município para “fora de portas”. Ao felicitar o Agrupamento de Ribeirão, pelo V aniversário, Sofia Fernandes, referiu que o Municipio estará sempre, na linha da frente, para apoiar todos os agrupamentos do Núcleo de Famalicão. As palavras finais foram dirigidas por um escuteiro bastante dedicado ao movimen-

to, Leonel Rocha, Chefe do Agrupamento 1374 de Ribeirão, que demonstrou o quanto estava feliz, com todos aqueles que ajudaram a que o ACANIV fosse uma realidade, deixando uma mensagem de agradecimento a todas as entidades, particulares, empresas e autarquias que estiveram de mãos dadas com o Agrupamento, convidando-os a manter viva esta ligação.

Pedro Santos avança para a liderança do PSD Ribeirão Chama-se Pedro Santos e é candidato à liderança do Núcleo do Partido Social Democrata em Ribeirão para o próximo biénio com o slogan “Primeiro Ribeirão Primeiro as pessoas, primeiro o interesse público, primeiro os militantes”. Ribeirense, marido, pai e funcionário da Continental Mabor, apresenta-se aos militantes de forma totalmente descomprometida e disponível para dar o seu contributo à freguesia. Pedro Santos acredita convictamente que apenas com a motivação e o sentido de responsabilidade necessários para a tarefa à qual se propõe é que conseguirá responder aos anseios e expectativas do povo ribeirense. Características essas que levam o candidato a apelar à exigência dos militantes e dos Ribeirenses. “Não podemos eleger responsáveis políticos apenas por amiguismos. Ribeirão merece mais desenvolvimento, mais reivindicação e de mais, muito

mais autonomia face aos órgãos de Famalicão. Em Ribeirão, primeiro mandam os Ribeirenses” e no entender do candidato de há uns anos a esta parte perdeu-se esta característica tão genuína e desde sempre reconhecida aos Ribeirenses e aos nossos políticos. “Passamos de reivindicativos para um núcleo passivo, acéfalo e sem capacidade de pensar e agir pela própria cabeça, em prol de Ribeirão. Aos interesses de Ribeirão sobrepuseram-se os interesses dos órgãos políticos concelhios e municipais em nome de uma amizade entre pessoas e não em nome de projetos e obras para a Vila.” Apoiante convicto de Rui Rio desde a primeira hora, entende que é fundamental para o PSD de Ribeirão afirmar a freguesia no concelho. Para tal, o partido precisa de ser rejuvenescido. “Temos que abrir o núcleo aos ribeirenses, sejam estes militantes ou apenas simpatizantes com a matriz

social democrata. O núcleo não pode ser algo fechado e circunscrito à Junta de Freguesia”. Defende que ambos os órgãos são importantes, que desempenham papéis diferentes, mas complementares, e apenas com um esforço colaborativo é que po-

demos continuar a crescer e prosperar. Dada a importância histórica do Partido Social Democrata na Vila de Ribeirão, quer pela sua dimensão, quer pela sua posição no concelho de Vila Nova de Famalicão, o can-

didato afirma que é inexplicável e de lamentar o desaparecimento do núcleo social-democrata da freguesia. “Num período em que por imposição legal terão que haver mudança de protagonistas na freguesia, estes momentos são sempre oportunidades para o PS e a única forma de se combater essa "ameaça" é com um PSD mais forte do que nunca. Exatamente o contrário daquilo que tem sido seguido pelos atuais dirigentes do PSD de Ribeirão. Não têm iniciativa, não têm projeto e muito menos ambição para Ribeirão.” Este órgão encontra-se sem Comissão Política em funções há precisamente um ano, quando em julho de 2017 o mandato da equipa até então liderada por Paula Cristina Santos chegou ao fim. Quanto ao mandato do biénio entre 2015 e 2017, Pedro Santos defende que não há palavras para descrever o trabalho recente do PSD em

Ribeirão, uma vez que este “pura e simplesmente não existiu”. O candidato espera que o calendário eleitoral seja definido o quanto antes, “uma vez que esta apatia em nada beneficia o PSD, e em nada dignifica a Vila de Ribeirão. O partido não pode estar parado, é necessário retomar a atividade, a irreverência e o bairrismo que sempre nos caracterizou, e que infelizmente se perdeu por completo nos últimos anos”, conclui. Pedro Santos refere também não entender a postura da concelhia de Famalicão “uma vez que é a este órgão que compete a marcação de eleições nos núcleos do PSD nas freguesias. Um ano sem núcleo do PSD de Ribeirão, um dos maiores exemplos de dinamismo a nível distrital e nacional, apenas nos faz concluir que o amiguismo se sobrepõe a tudo o resto e inclusivamente ao sentido democrático”.


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12 Ensino

24 de Julho de 2018

Agrupamento promoveu seminário sobre “Literacia Fílmica”

Para os alunos que terminam o 9.º ano de escolaridade

Elsa Carneiro

Na sequência do I Ciclo de Cinema e Educação em contexto de agrupamento, a Escola Básica de Ribeirão organizou um seminário que contou com a presença de diversos convidados das áreas do audiovisual e da educação, nomeadamente Vítor Ribeiro, programador de cinema, Paulo M. Faria, que tem doutoramento em Ciências da Educação e João Paulo Braga que é um apaixonado pelo cinema. Durante a tarde do dia 2 de julho todos os presentes tiveram oportunidade de ouvir falar de cinema e

da aventura que é transmitir aos alunos a magia do cinema. Recordou-se os primeiros passos do cinema desde os irmãos Lumiére, ao cinema de Charlie Chaplin, passando pelo mítico “Cinema paraíso” até chegar aos dias de hoje. Um grupo de docentes partilhou a experiência de projetar o filme de Manoel de Oliveira “Aniki bóbó” e contou como os alunos estavam fascinados com aquela história a preto e branco de dois rapazes que gostavam da mesma menina; o espan-

to dos castigos na escola primária- as traumatizantes “orelhas de burro”, às brincadeiras e lengalengas ainda hoje cantadas. Referiram o espanto pelas brincadeiras na rua, a liberdade que os jovens daquele tempo e que hoje já não se verifica. Deste seminário o que ficou retido na sensibilidade de todos foi a importância de se falar sobre cinema, de se projetar filmes, de se ler sobre cinema, pois só assim é possível estimular nos nossos jovens a responsabilidade e o espírito crítico.

Como diretora e professora aproveito a oportunidade que o Viver a Nossa Terra me proporciona para dedicar algumas palavras de apreço aos alunos do nono ano que agora terminam uma etapa (final do terceiro ciclo) e iniciam uma nova etapa. Estas palavras de reconhecimento do trabalho desenvolvido por estes alunos vão para a família, primeira responsável pela educação das crianças; para as associações e coletividades, que proporcionaram diversas opções a nível social e cultural; para as empresas que contribuíram para o desenvolvimento das aprendizagens, através da disponibilização de recursos; para as Juntas de Freguesia pelo apoio prestado; para a Autarquia, que com os seus projetos complementou a educação formal e, por úl-

timo, mas de uma forma muito especial, para os professores que, pela sua dedicação e profissionalismo, souberam motivar estes alunos, ajudando-os a descobrir e a apropriar-se do seu próprio talento e das suas potencialidades. Certa de que os alunos que agora terminam o nono ano de escolaridade e que deixam esta Escola reconhecem também o mérito dos profissionais (docentes e não docentes) que fizeram parte do seu sucesso e que de alguma forma participaram no seu percurso escolar, em particular, e no seu percurso educativo, em geral, atendendo que todos foram o núcleo da construção dos seus saberes. A todos os alunos desejo um futuro cheio de sucessos. * Directora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão

Informação

Manuais escolares para o ano letivo 2018/2019

Informa-se os Encarregados de Educação que deverão consultar a página do Agrupamento de Escolas de Ribeirão (www.eb23-ribeirao.pt) ou o blog

(omundoencantadoderibeirao.weebly. com) da Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão para obter informações.

Festa Final de Ano em Valdossos A festa de encerramento do ano letivo da EB de Valdossos decorreu no exterior dos pavilhões da Transfradelos, que na pessoa de Avelino Reis, cedeu o espaço e palcos. A festa teve como um dos palcos o carro alegórico usado no desfile de Carnaval da freguesia, "A caravela de Valdossos", e toda a envolvência foi de enorme festa e animação. A primeira parte foi preenchida com a atuação da Banda TOP da Porto Editora, como prémio pelo 1º lugar da escola no passatempo "Máscaras de Carnaval". Seguidamente, teve lugar um espetáculo que consistiu em recordar "Os Descobrimentos", no qual participaram todos os alu-

nos. Para fechar, nada melhor que a entrega dos diplomas e canção dos finalistas para os alunos do pré-esco-

lar (5 anos) e 4º ano. Em paralelo, realizou-se também uma feirinha com produtos da terra e, como

não podia deixar de ser, funcionou um serviço de "comes e bebes", que ficou a cargo da Associação de Pais.

A escola agradece à Junta de Freguesia, na pessoa do seu presidente Adelino Costa, pela colaboração

prestada, e à Associação de Pais, que tornaram possível esta maravilhosa e divertida festa.


Ensino 13

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Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão

Entrega de diplomas a finalistas

A manhã do dia 21 de junho foi diferente e animada para os alunos e crianças da Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância. Como forma de agraciar os alu-

nos finalistas do 1º Ciclo e as crianças finalistas do Jardim de Infância pelo seu percurso académico, houve entrega de diplomas, canções, dança e uma apresen-

tação de artes marciais. Uma festa que contou com a presença da diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, dos pais e encarregados de educação.

O ano letivo chegou ao fim e nada como um dia divertido, mágico e diferente. E foi o que aconteceu no dia 22 de junho. Logo pela manhã, os autocarros esperavam pelos alunos e crianças da Escola Básica nº1 / Jardim de Infância de Ribeirão para lhes proporcionar um dia mágico em

Penafiel no espaço de diversões Magikland. No espaço havia possibilidade de variadas diversões: comboio panorâmico, carrinhos infantis, carrinhos de choque, carrocel, roda panorâmica, Castelo Fantasma, piscina… Na hora do almoço, cada aluno abriu o seu far-

nel e, para refrescar, à tarde, um gelado adoçou o paladar. Os professores, educadoras, assistentes operacionais e elementos da Associação de Pais orgulham-se dos momentos agradáveis que proporcionaram aos alunos e crianças.

Visita ao Magikland

O Centro Social e Paroquial de Ribeirão (CSPR) foi uma das 23 instituições vencedoras do concurso Missão Continente 2018 com o projeto “Estufas Acessíveis em Hidroponia”, hortas adaptadas a pessoas com deficiências e incapacidades. O prémio foi atribuído em sessão solene que ocorreu no início do mê de julho nas instalações do Centro Social Paroquial, com a presença de um representante da instituição promotora, bem como o presidente da Câmara, Paulo Cunha, o presidente da Junta, Adelino Oliveira e Monsenhor Manuel Joaquim, presidente do Centro Social Paroquial. Trata-se de um apoio, no valor de 23 mil euros, que será destinado à expansão da estufa existente para os 1000 m2, para produção de hortícolas em sistema de hidroponia acessível a pes-

soas com mobilidade reduzida. Pretende-se com esta iniciativa a integração social e profissional de 20 pessoas com deficiência ou incapacidade. A produção será consumida pelos utentes do CSPR, nas cerca de 600 refeições diárias. Recorde-se que este projeto nasceu em meados de 2015, quando o Centro Social sentiu necessidade de diferenciar as atividades ocupacionais para as pessoas com deficiência e incapacidade (PCDI) integradas nas respostas sociais. Após apresentação de uma candidatura para instalar uma estufa para a produção de hortícolas em hidroponia, com 200 m2 de área de produção e 100m2 de área técnica, estavam lançadas as sementes para a estruturação das atuais hortas acessíveis em hidroponia. Atualmente contam com 1000m2 de área de produ-

ção: 550m2 com produção em sacos de cultivo – fibra de coco; 450m2 com produção em NFT; 100m2 de área técnica. Simultaneamente, cerca de 2000m2 estão a ser cultivados ao ar livre. É sem dúvida um projeto vencedor ou não fossem as várias distinções já alcançadas: BPI Capacitar – Ano 2015; Selos Famalicão – Visão 25 (Ano 2016); SANOFI – Prémio Saúde Sustentável (Ano 2017); EDP Solidária – Inclusão Social (Ano 2017) e Missão Continente (Ano 2017). “As hortas acessíveis são, claramente, uma aposta numa vertente inovadora, sustentável, diferenciadora e que promovem a solidificação de uma comunidade solidária com uma forte aposta na igualdade de oportunidades e na inclusão de públicos socialmente desfavorecidos”.

ALUGA-SE

Visitas internas No final de cada ano letivo, os estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar de Ribeirão são convidados a visitar as instalações da Escola Básica nº 1 / Jardim de Infância. Acompanhadas da educadora e de uma assistente operacional, as crianças que irão frequentar o 1º Ciclo a partir de setembro fazem uma visita de reconhecimento ao espaço. Entram nas salas do 1º ano, reconhecem os seus

CSPR premiado pela Missão Continente

SALA/ESCRITÓRIO C/ 48m2 (Excelente localização)

amigos, fazem algumas perguntas, sentam-se na biblioteca como se fossem assistir a uma apresenta-

ção, dão umas corridas no campo de jogos e regressam ao espaço deles.

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14 Ribeirão

24 de Julho de 2018

32º Aniversário da Vila de Ribeirão As comemorações do aniversário da vila estenderam-se ao longo de 10 dias, entre 29 de junho e 8 de julho, com um foco especial na sessão solene do dia 3 de julho e o Viver Ribeirão que decorreu entre os dias 5 e 8 de julho, em novo espaço, na Avenida Rio Veirão. Múltiplas demonstrações culturais e desportivas proporcionaram aos ribeirenses momentos de animação e lazer de excelente qualidade. Estes momentos começaram com o sarau comemorativo 13º Aniversário do Polo da Biblioteca de Ribeirão. Seguiram-se o 30º Festival de Folclore de Ribeirão, organizado pelo Rancho Etnográfico de Ribeirão; o Passeio de Bicicletas Antigas, da responsabilidade da ARDLA; exibição da Fanfarra do CNE de Ribeirão; vários espetáculos de Dança da Associação da Graxa e da Casa do Povo; demonstração de Artes Marciais Alex Ryu Jitsu e de aulas de fitness da responsabilidade do CCDR

que decorrem no ginásio das Piscinas; vários espetáculos musicais da Escola de Música do CCDR e do Grupo de Cavaquinhos e exibição da recentemente formada Orquestra Sinfónica do Ave, dinamizada por Ribeirão Musical; exibiu-se também a Marcha de Ribeirão, que alcançou um honroso 2º lugar nas Marchas Antoninas do concelho; O Motoclube de Ribeirão promoveu o Passeio de Motos Antigas; e a USF de Ribeirão organizou a “III Caminhada Pela Saúde; houve Largada de Pombos, pelo Grupo Columbófilo de Ribeirão; e foi organizado um Torneio da Sueca; a Associação de Pesca foi a responsável pelo Concurso de Pesca nas Margens do Ave. Como vem sendo habitual, aconteceu mais um espetáculo Moda Ribeirão, em que várias lojas apresentaram os mais variados produtos, desde vestuário, acessórios, Joalharia, otica e artes florais (3M, Floral, Lojinha Moda, Nova Avenida, Vox, Dama, Sonhei

Agradecimento da Junta de Freguesia “A Junta de Freguesia quer deixar aqui os agradecimentos, muito justos, às instituições, associações, a todas as pessoas, artistas, artesãos, bem como ao comércio ribeirense, que se disponibilizaram e aderiram a todas estas iniciativas, mostrando, não só os agradáveis espaços de que dispõem, mas sobretudo a qualidade do que fazem ao longo do ano. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, pois só com o seu apoio foi possível dar às comemorações do 32º Aniversário o brilho que as mesmas tiveram. Por último, agradecemos e congratulamo-nos com os muitos ribeirenses que ao longo das comemorações se uniram a nós e, com a sua presença, contribuíram também para o sucesso das mesmas”.

Assim, Lazarus, Principessa, Dioro, Alainafflelou e Leandro), com a participação também de institutos de beleza (Clarisse Fernandes, Fátima Costa, Sandra Morais, Novo Look, Sandra Ferreira, Agda Faia,

Romy Alves, Marta Carvalho, Ana Silva, Flôr de Pele e Extrato). Muitos Ribeirenses participaram como modelos com glamour e mestria. É de assinalar também a participação de várias

associações e instituições, bem como de alguns artesãos em nome individual, nos stands que estiveram montados no recinto, a que não faltaram também algumas especialidades gastronómicas.

Tudo isto atraiu centenas de Ribeirenses que, ao longo destes dias, se congregaram neste espaço renovado, apreciando e aplaudindo todas as demonstrações artísticas que ocorreram. Fotos: Pedro Couto


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RibeirĂŁo 15


16 Pelo Concelho

24 de Julho de 2018

Fado Violado, Maria Quê, The CityZens e The Black Wizards no cartaz deste ano da iniciativa "Verão em Famalicão"

Piruka, Augusto Canário, folclore e fado animam evento

O mês de agosto está ao "virar da esquina" e com ele traz também muita e boa música para ouvir na Praça D. Maria II, uma das mais centrais do concelho de Vila Nova de Famalicão e que por estes dias é local de excelência para um passeio em família. A proposta é da iniciativa "Verão em Famalicão", promovida pela Câmara Municipal, que regressa nos fins-de-semana de 10 e 11 e de 17 e 18 de agosto, com quatros sugestões de concertos para animar as noites de verão dos famalicenses. No primeiro fim-de-semana do evento, atuam na Praça D. Maria II o projeto musical Fado Violado, no dia 10, e Maria Quê, no sábado, dia 11. Já no seu segundo fim-de-semana, a iniciativa "Verão em Famalicão" dá palco às bandas The Cityzens, na sexta-feira, dia 17, e "The Black Wizards", no sábado, dia 18. Todos os concertos começam às 21h30 e são gratuitos.

O início de setembro representa para muitas pessoas o regresso das férias e a preparação para um novo ano escolar mas, em Vila Nova de Famalicão, estes são dias de grande animação com a Feira de Artesanato e Gastronomia, um evento que funciona como plataforma de encontro e convívio dos famalicenses, atraindo cada vez mais turistas. De 31 de agosto a 9 de setembro, Vila Nova de Famalicão acolhe, assim, “a maior Feira de Artesanato e Gastronomia do Minho, que é inquestionavelmente um cartaz turístico-cultural de referência nacional, com um intenso e diversificado programa de animação popular”, como refere o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, na sua mensagem de apresentação do evento. Trata-se da 35.ª edição da Feira, “35 anos de crescimento, consolidação e elevação da qualidade”, acrescenta o autarca. À riqueza do artesanato nacional juntam-se os sabores inconfundíveis da gastronomia numa conjugação de saberes e sabores únicos e

Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão Noites de verão com música na Praça D. Maria II começa a 31 de agosto

Fado Violado

Fado Violado, projeto musical português que cruza o fado com o flamenco, nasceu há dez anos em Sevilha pelas mãos de Ana Pinhal e Francisco Almeida.

Depois de vários espetáculos ao vivo, em Portugal e no estrangeiro, o grupo está de olhos postos no regresso às gravações com vista ao sucessor de "A Jangada de Pedra" o seu primeiro disco editado em 2015 com produção de Daniel da Silva, que se junta ao grupo em concerto com uma segunda guitarra.

Maria Quê

Maria Quê, o encontro onde o gosto pelo canto e pela harmonia se cruza com a cultura dos tempos, duas vozes que reinterpretam cantares tradicionais. Das Marias antigas, às Marias de hoje, da recolha ao transporte para os tempos atuais, ficam histórias que ainda são nossas: a lavoura que matou fomes, os amores para sempre, a guerra e a saudade..., por Juliana Ramalho e Catarina Silva.

The CityZens

Formados em 2014 em Vila Nova de Famalicão, The CityZens é um projeto constituído por Jorge Humberto – guitarra e voz, Luís

Grupo Fado Violado Maria Quê The Cityzens The Black Wizards

Ribeiro – baixo e Rui Ferreira – bateria. No 1º ano de existência, a banda lançou um EP homónimo com 3 temas. O álbum, Medicine For Open Minds, foi gravado no AMPstudio. É um disco com 12 temas, mostra a sonoridade marcadamente Rock n´Roll da banda, que passeia ainda por universos Folk Rock psicadélico, Soul Rock e Blues Rock.

The Black Wizards

Os The Black Wizards, composta por Joana Brito (voz e guitarra), Paulo Ferreira (guitarra), João Mendes (baixo) e Helena Peixoto (bateria), expressam-se através das camadas rockeiras que caracterizaram os 60's e os 70's. Em 2015, a edição de Lake of Fire projetou a banda para um estatuto consideravelmente mais elevado. O segundo disco What the Fuzz!, lançado em 2017 é o reflexo de todo o percurso da banda e torna esta uma das mais promissoras bandas do panorama nacional.

Dia 10 de Agosto, 21h30 11 de Agosto, 21h30 17 de Agosto, 21h30 18 de Agosto, 21h30

genuínos. No recinto do antigo campo da feira semana reúnem-se ao longo de dez dias mais de 100 artesãos – muitos deles a trabalhar ao vivo – representantes das várias regiões do país e perto de uma dezena de restaurantes e tasquinhas com as iguarias mais tradicionais. Por aqui, há ainda espaço para os produtores que trazem consigo os vinhos, queijos, presuntos e doces mais puros oriundos de todo o país. É inegável o prestígio que o evento tem alcançado nos últimos anos, facto que Paulo Cunha atribui “à forte aposta da autarquia na organização e promoção da Feira, que tem levado a uma natural seleção do melhor e mais autêntico artesanato nacional a par dos mais genuínos sabores da nossa gastronomia”.

Piruka, Augusto Canário, folclore e fado

Este ano, a grande novidade da Feira de Artesanato e Gastronomia é a noite de 6 de setembro, dedicada à juventude com a participação do rapper “Piruka”. Para o presiden-

te da Câmara Municipal a autarquia “tem tido a preocupação de atrair para ao certame as novas gerações de forma a transmitir-lhes tradições ancestrais”. Para além do rapper “Piruka”, o evento garante animação diária e constante através da participação de quase três dezenas de artistas musicais, donde se destaca a presença de Augusto Canário & Amigos no dia 4 de setembro, os famalicenses Charles Band Dickens e Rosamate a 7, o projeto cultural Vozes do Minho e Costinha no dia 8, e o fado de Carina Amarante e Patricia Costa, a encerar a 9 de setembro. Pelo meio, haverá muita alegria com os ranchos folclóricos do concelho, as concertinas e os cantares ao desafio. Helena Fernandes com Banda Jazz e a Banda Medusa de Fradelos sobem ao palco no dia 3. “São muitos e de grande qualidade, os artistas que vão animar a nossa Feira de Artesanato e Gastronomia”, sublinha Paulo Cunha, referindo que a autarquia “volta a apostar na prata da casa”. Refira-se que o evento é de entrada livre.

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Pelo Concelho 17

24 de Julho de 2018

Festival multicultural e amigo do ambiente está de regresso

“Move-te” pôs mais de quatro mil pessoas a mexer

Depois de uma estreia promissora, o “Mel :: Piquenique das Artes” tem regresso marcado ao Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, entre os dias 3 e 5 de agosto. O festival, organizado pelas Associações Elogio Vadio e Fértil Cultural com o apoio da Câmara Municipal, promete voltar a adoçar os primeiros dias de agosto, com perto de uma dezena de concertos, espetáculos de teatro, conferências, entre outras propostas. As famílias são mais uma vez o público alvo, num festival com propostas heterogéneas promotoras da convivência intergeracional e intercultural. Do programa destacam-se os concertos, no dia

Mais de 4 mil pessoas aceitaram o desafio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e começaram o verão da melhor forma, praticando exercício físico e participando nas aulas do projeto Move-te. O programa desportivo, promovido pela autarquia famalicense em parceria com cerca de 30 instituições desportivas e ginásios do concelho, terminou esta terça-feira, 31 de julho, depois de um mês inteiro de muita atividade física, com 60 horas de exercício físico ao ar livre com acompanhamento

4, da mais antiga banda portuguesa de Jazz Tradicional – os Dixie Gang, dos Krash Volts, da banda “O bom, o mau e o Azevedo” e dos The Twist Connection, cujo álbum “Stranded Downtown” foi considerado pela rádio Antena 3 como um dos melhores discos portugueses de 2016. No último dia sobem novamente ao palco do Mel os Dixie Gang, o projeto de improviso Alchera e, diretamente do Nordeste brasileiro, o forró pé-de-serra dos Forró Miór, considerada pelo Le Monde como “uma das mais inspiradas e renomeadas bandas deste género tradicional brasileiro”. “O Tempo” foi o tema escolhido para a segunda

edição do Mel, que pretende utilizar a expressão artística como forma facilitadora da interação cultural e da consciência social, ambiental e ecológica. Nota também para a conferência “O tempo que temos”, no dia 3, na Casa do Território, para a performance artística do coletivo The Fictionary Players e para os espetáculos “Mariela” e “Red Cloud Marionetas”, este último do Teatro Dom Roberto. De resto, refira-se ainda que durante os dias do festival e ao entrar na Devesa os participantes serão confrontados com espaços cénicos que convidam ao seu livre usufruto. Para sábado, dia 4, está agendado um Piquenique/Jam Session a partir das 20h00.

Cheque-veterinário ajuda famílias carenciadas e incentiva a adoção As famílias famalicenses com cães ou gatos que não têm condições financeiras para os tratamentos médico-veterinários dos seus animais de companhia vão ter acesso ao cheque-veterinário, criado pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão em parceria com a Ordem dos Médicos Veterinários. A medida abrange também as pessoas que adotarem animais no Centro de Recolha Oficial (CRO) de Famalicão e a própria população animal residente no

CRO, nomeadamente na vacinação, desparasitação e esterilização para controlar a reprodução. "O abandono e maus-tratos aos animais combate-se criando condições às famílias para conseguirem manter os seus animais em casa”, explica o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, acrescentando que “o cheque-veterinário é um apoio ao nível de cuidados de saúde para os animais destinado às famílias carenciadas do concelho, mas também para

incentivar a adoção de animais”. O “Cheque Veterinário” representa um investimento inicial de 15 mil euros por parte do Município e tem como objetivo criar uma rede de cuidados primários médico-veterinários para animais em risco, nomeadamente no que se refere à vacinação, desparasitação e esterilização, bem como outros tratamentos e urgências 24 horas. A esta parceria juntaram-se já dez clínicas veterinárias do Concelho.

de professores habilitados, entrada livre e para todas as idades. O Move-te cresce de ano para ano e isso é algo que deixa o presidente da autarquia muito satisfeito. "Fico muito agradado por ver que os famalicenses voltaram a responder positivamente ao desafio que lhes lançamos, sobretudo por se tratar de um projeto que tem como fim maior o bem estar físico e mental da nossa comunidade", disse Paulo Cunha. Recorde-se que o Move-te decorreu em oito espaços do concelho, no Parque Devesa e nas Pisci-

nas Municipais, em Famalicão, no Parque do Quinteiro, em Oliveira S. Mateus, na Sede da União das Freguesias de Seide, na Avenida do Rio Veirão, em Ribeirão, no parque da Ribeira, em Joane, na Praça de Santa Marinha, em Mogege, no Parque da Corredoura, na União das Freguesias de Ruivães e Novais. Pilates, Zumba, Hip Hop, Crossfit, Yoga e Hidroginástica foram apenas alguns exemplos das cerca de 25 modalidades que preencheram o calendário deste ano do projeto.

Famalicão incansável na proteção da floresta Oitenta e cinco hecta- de prevenção contra incên- ignição e um período mais res de limpeza associada às áreas industriais do concelho e à rede viária municipal, vinte quilómetros de caminhos florestais intervencionados e trinta e sete ações de sensibilização sobre prevenção de incêndios florestais, são alguns dos números do trabalho de prevenção até agora efetuado pela equipa operacional da Proteção Civil da autarquia de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do programa municipal de defesa e vigilância da floresta. Os dados foram avançados recentemente pelo vereador da Proteção Civil da autarquia famalicense, Ricardo Mendes, no decorrer da apresentação à imprensa deste dispositivo municipal, que se encontra reforçado desde o dia 1 de março depois da decisão da autarquia de alargar o período

dios e de aumentar para 15 o número de operacionais afetos ao programa, de forma a intensificar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo de todo o ano na limpeza e reparação de caminhos florestais. Refira-se que para além do trabalho de prevenção, desde 1 de julho, primeiro dia do período crítico de incêndios, que este conjunto de efetivos passa também a fazer trabalho de vigilância móvel e fixa para prevenir e detetar eventuais focos de ignição. Também a este nível há novidades. A vigilância a partir da torre de Santa Catarina, em Calendário, vai passar a ser feita, a partir deste verão e a título experimental, com recurso a meios eletrónicos, o que, segundo explicou o autarca local, “permitirá uma maior precisão do local de

alargado de vigilância”. Recorde-se ainda que à semelhança dos anos anteriores, a autarquia famalicense socorreu-se de 8 desempregados para reforçar o trabalho da proteção civil a este nível, tendo apresentando uma candidatura para o efeito à Medida Contrato Emprego Inserção do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). A equipa operacional de proteção civil é atualmente composta por sete operacionais permanentes, a que se juntam ainda os cinco elementos da Equipa de Sapadores Florestais, resultado de uma parceria entre o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, a Associação de Silvicultores do Vale do Ave e a Câmara Municipal de Famalicão.


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24 de Julho de 2018

Lendo e aprendendo

Almanaque do mês de Agosto

O Conde Andeiro

Datas a assinalar

Dia 1 – Dia do aleitamento materno Dia 3 – Dia Mundial do canhoto Dia 9 – Dia Mundial da população autóctone Dia 12 – Dia das migrações Dia 15 – Dia de Assunção da Nossa Senhora Dia 23 – Dia da abolição e tráfico da escravatura Dia 31 – Dia da Solidariedade

Curiosidades

Igreja para 100 mil crentes: Só existe no mundo uma igreja onde podem orar 100 mil crentes ao mesmo tempo: a catedral de S. Pedro em Roma.

Adágios

Terra branca não dá bom pão De grão na mão terra de pão Terra negra dá bom pão Aduba a terra e verás como medra.

Quadras

com um pequeno grupo de amigos. Depois de cumprimentar a rainha e os nobres que a acompanhavam, pediu ao Conde Andeiro que lhe desse uma palavra em particular. O amante de D. Leonor desconfiou, fez um sinal aos seus homens para que fossem buscar armas, e ficou só com o Mestre de Avis. Num recanto da sala, trocaram umas palavras em voz baixa. De repente D. João, Mestre de Avis, empunhou uma espada e desferiu um golpe no adversário, que não morreu de imediato, mas foi morto por Rui Pereira, amigo de D. João. Aos 26 anos, embora filho de rei, não sonhava com a coroa, e temia pela própria vida pois D. Leonor e seus amigos não lhe iriam perdoar a morte do Conde Andeiro. Por essa altura já Lis-

boa estava em alvoroço. O povo acorria alarmado com os gritos do pajem de D. João dizendo “Matam o mestre nos paços da Rainha! Acudi ao mestre que o matam!” Álvaro Pais, um rico mercador e muito amigo do Mestre, montou a cavalo e dirigiu-se também ao palácio gritando que matavam o mestre. Juntou-se grande multidão junto às portas do paço querendo invadi-lo, mas D. João, Mestre de Avis, assomou a uma das janelas e disse: “Amigos, sossegai que eu estou vivo e são”. O biso de Lisboa, D. Martinho, recusou- se mandar tocar os sinos da Sé e o povo revoltado atiriou-o da torre dizendo “Morra quem é traidor”. Perante a insurreição que se desencadeara, D. João hesitava. Sabia que o rei de Cas-

tela viria invadir Portugal. Pensou em fugir para Inglaterra, mas desistiu quando os ricos homens, mercadores e o povo lhe deram todo o apoio em dinheiro, armas e munições. Aceitou o título de Regedor e Defensor do Reino e preparou-se para a guerra. Deram-se várias batalhas e levantamentos por esse Portugal fora mas foi na célebre batalha de Aljubarrota de 14 de agosto que Portugal se livrou dos espanhóis; D. Nuno Alvares Pereira, usando a tática do quadrado, desbaratou o grande exército castelhano. A paz, depois de tantos anos, volta ao país e a D. João chamaram-lhe “O de Boa Memória”. Camões dedicou-lhe um dos maiores elogios nos Lusíadas: “Viva o famoso rei que nos liberta”. Esmeraldina Carneiro

Eu hei-de-te amar menina, Eu hei-de-te amar bem cedo; Eu hei-de-te amar de dia, Que de noite tenho medo. Eu tenho sete lencinhos Todos sete são de linho Eu tenho sete amores Mas só um é meu vizinho

Pensamento

“O homem é senhor de tudo o que sabe, mas é escravo de tudo o que ignora” – Rohden

Adivinha

Delgada, delgacela Corre vila e castelo Resposta: A laranja

Ao assassinar sem dó nem piedade o Conde Andeiro, o mestre de Avis pôs em marcha uma revolução que garantiu a independência do país. Quando subiu ao trono em 1367, D. Fernando herdou uma grande fortuna que lhe foi deixada pelo pai D. Pedro I. Mas as suas sucessivas guerras e a peste negra tiveram graves consequências económicas e levaram o rei a desvalorizar a moeda várias vezes. Medidas como a Lei das Sesmarias de 1375 e a criação da Companhia das Naus tentaram fazer frente à crise e desenvolver a agricultura e o comércio, mas sem resultados. O caracter do com o cognome de “O Formoso” também influenciou a política. Fernão Lopes chamou-lhe “amador de mulheres”. A paixão por Leonor de Teles, mulher já casada, levou-o a violar um tratado, criou má vizinhança, chocou Portugal, e reforçou a influência de um sector da nobreza, encabeçado pelos Menezes, da família da nova rainha. Como chefe militar permitiu também que Lisboa fosse ocupada por um rei Castelhano. Camões resumiu assim o seu reinado: “Um fraco rei faz fraca a forte gente”. D. Fernando morreu em 1383 e já D. Leonor de Teles assumia abertamente a sua relação com o nobre galego João Fernandes Andeiro. No dia 6 de dezembro de 1383, D. João Mestre da Ordem de Avis dirigiu-se ao palácio real

O saber não ocupa lugar

Basílica da Estrela A Basílica de Estrela em Lisboa, entregue às Carmelitas Descalças, foi a grande obra edificada no reinado D. Maria I. Mas outras medidas ficaram para a história. A iluminação pública nas ruas da capital, imposta à força por

Pina Manique, em 1780, foi um passo para a civilização. Tal como a criação da Academia das Ciências de Lisboa em 1770 por iniciativa do Duque de Lafões e a Casa Pia também impulsionada por Pina Munique.


20 Opinião

24 de Julho de 2018

Viver a cidadania

Monumento à Vila de Ribeirão… o seu significado

Santos Oliveira

Quem esteve presente na sessão solene comemorativa do aniversário da Vila de Ribeirão verificou que a Junta de Freguesia ofereceu a individualidades e instituições, que se distinguiram ao longo do último ano, réplicas do monumento que está implantado no início da Avenida 3 de Julho, junto à EN14. Trata-se de miniaturas executadas pela Cerâmica do Bairro da Fundação Castro Alves, que já noutras situações têm simbolizado a Vila de Ribeirão. Provavelmente grande parte dos presentes na sessão solene, como aliás muitos Ribeirenses, não conhecem o significado daquilo que representa esta miniatura e a razão de ser da forma que foi conferida ao Monumento à Vila de Ribeirão, erigido em 3 de julho de 1987, precisamente no 1º aniversário da elevação a vila. Importa, pois, fazer um esclarecimento

para que este símbolo seja contextualizado e entendido. Em 1986, quando foi aprovada na Assembleia da República a elevação de Ribeirão a vila, esta nossa terra tinha os requisitos necessários para tal título, nomeadamente o número de habitantes exigido, bem como indústria e comércio significativos, algumas associações, e os equipamentos minimamente necessários, a saber, sede da Junta de Freguesia, Casa Mortuária, escolas do 1º e 2º ciclo, posto de correios, posto de saúde, agência bancária, entre outros. Na década de 80 vivia-se uma época de crescimento e de expansão dos serviços públicos e por isso todos ansiávamos pela criação de novos serviços e valências. Todos em Ribeirão tínhamos consciência das muitas limitações que havia nesta freguesia. Faltava-nos ainda muito do que se considera básico, como

Em Ribeirão optou-se por algo que sugerisse também a realidade do que éramos e ao mesmo tempo sugerisse as ambições que estavam nos pensamentos e desejos de todos.

rede viária minimamente aceitável, água e saneamento. Queríamos um Centro de Saúde com condições, queríamos a implantação do 3º ciclo, queríamos melhorar os equipamentos existentes e criar outros que permitissem a prestação de melhores serviços à população. Sinal deste querer que existia em Ribeirão é o aparecimento, à época, de associações como o Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão e instituições como o Centro Social Paroquial, que vieram conferir novo

dinamismo às atividades desportivas, culturais, educacionais e de apoio à infância e à 3ª idade. Esta era a realidade e estas eram as ambições dos Ribeirenses no tempo da elevação a vila. Quando a Junta de Freguesia pensou em celebrar o 1ºaniversário deste importante evento, teve em consideração toda esta realidade: o que éramos e o que queríamos ser. Era importante assinalar a data com um monumento que transmitisse os sentimentos dos Ribeirenses. O escultor famalicense Augusto Costa foi convidado para se associar a este propósito. E surgiu a ideia de juntar vários blocos de granito, símbolos do querer e da força que a todos nos movia, apresentados de forma tosca, sem floreados, para significar o muito que havia para fazer. Ribeirão era um diamante por lapidar. Assim se pensou e as-

sim se fez. Muitas autarquias optam por esculturas polidas, bem delineadas, certamente artísticas. Em Ribeirão optou-se por algo que sugerisse também a realidade do que éramos e ao mesmo tempo sugerisse as ambições que estavam nos pensamentos e desejos de todos. Hoje vivemos felizmente uma realidade diferente. Ribeirão é cada vez mais uma vila em que nos sentimos bem, com muitas realidades novas, embora todos ambicionemos sempre mais e melhor porque, satisfeitas certas necessidades, outras surgem. O dinamismo é a marca que nos acompanha. O Monumento à Vila mantém todo o seu significado. O que éramos, talvez uma freguesia ainda sem polimento, mas de cabeça erguida, à espera de melhores dias. Que foram chegando, fruto do empenho de muitos e do desejo de todos.

Ensino obrigatório até ao 12.º ano é positivo

Firmino Santos

A Educação é a pérola mais preciosa do ser humano no aprender e saber para a vida. Cerca de uma década depois da entrada em vigor da lei que obriga os jovens a permanecerem na escola 12 anos, ou até completarem 18 anos, o balanço é sem dúvida positivo. Se para muitos continua a ser um sacrifício estudar e ir para a escola todos os dias, a verdade é que muitos destes jovens garantem uma formação superior àquela que teriam se tivessem saído do ensino no 9.º ano de escolaridade. As escolas adaptaram-se a estes jovens, oferecendo-lhes, sobretudo, mais resposta no ensino profissional, ajudando-os a qualificarem-se numa área específica, o que lhes ajuda a abrir mais as portas no mercado de trabalho. Muitos deles, até optam por mudar os seus objetivos e prosseguem estudos inscrevendo-se num curso técnico superior, ou mesmo numa licenciatura que os conduz a uma janela de oportunidades, sucesso e bem-estar

nas suas vidas. A descida do abandono escolar gradualmente foi salutar, chegou a atingir uma taxa próxima dos 40%, presentemente ronda os 12,6% e quem tem grande mérito por esta descida são: as escolas, os seus professores, os seus funcionários, os pais ou encarregados de educação, as comunidades e até empresas que contribuem para que haja cada vez mais alunos a concluir a escolaridade obrigatória. Este é um trabalho de mérito para as nossas futuras gerações. Um estudo do Ministério da Educação prevê que em 2020, a taxa de abandono escolar se fixe nos 9,9%, um bom indicador de evolução no ensino em Portugal. Esperamos que assim aconteça! Para se superar estes índices positivos, as escolas tiveram de enfrentar, com maior ou menor dificuldade, uma adaptação a uma nova realidade e, hoje, concluir o 12.º ano é tão vulgar, como era terminar o 9.º ano há 20 anos. No início o impacto foi grande para

Estamos na União Europeia e os nossos alunos têm de ter as mesmas qualificações que os restantes colegas

alguns professores do secundário, que não estavam habituados a conter alunos que não gostavam de estudar e, para se evoluir foi necessário encontrar estratégias bem definidas. No ensino básico, os docentes já se tinham adaptado, quando a escolaridade passou a ser obrigatória até ao 9.º ano e o mesmo caminho foi necessário fazer no secundário como é óbvio. O alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano levou a que alguns alunos continuassem a estudar. Aqueles que não querem o ensino regular têm a possibilidade de ter um currículo mais profissional, o que irá refletir-se em termos laborais, porque as bases serão melhores e terão, assim, uma melhor prepa-

ração para o seu futuro de vida. O ensino profissional também veio ajudar a aumentar o interesse pela escola aos alunos que não gostavam do ensino tradicional. Não se pode pensar que é um curso mais fácil, porque hoje os cursos profissionais são também exigentes, pois preparam os jovens para o mercado de trabalho com conhecimento e mestria. Esta escolarização também coopera para uma diminuição da indisciplina escolar que era um ponto negativo inveterado. Quem tem mais formação tem facilidade em aprender, em integrar-se e adaptar-se com o tributo de mais competências para o mercado laboral. Hoje temos cidadãos com maior nível escolar e estão mais próximos de ingressar num curso superior, tanto no país como além- fronteiras. Estamos na União Europeia e os nossos alunos têm de ter as mesmas qualificações que os restantes colegas, para que todos os países possam evoluir para

um futuro promissor em direitos e deveres, uma sociedade com cidadãos com maior nível de estudos académicos. Como se verifica, muitos tiram licenciaturas no estrangeiro, ou vice-versa; é a questão de equidade e igualdade em tempos da globalização galopante. A invasão do dia-a-dia pelas novas tecnologias está a obrigar a escola a adaptar-se a esta nova realidade. A motivação e o interesse dos alunos são inquestionáveis pela força da ciência tecnológica presente. Ir à escola nunca deve ser uma “seca” para quem estuda, pelo contrário, quem vai para a escola deve sim tomar consciência que estudar é uma arte, conduz a um alto grau de cultura, promove o desenvolvimento e o dinamismo humano. Finaliza mais um ano escolar e as férias já espreitam para se retemperar energias bem merecidas. Para todos umas sublimes férias de repouso, convívio e tudo de melhor que a vida nos proporcione. Felicidade sim, solidão não.


Opinião 21

24 de Julho de 2018

Estamos a perder a “escola de proximidade”

Jorge Paulo Oliveira

Não sou do tempo em que para se poder prosseguir os estudos pré-universitários era preciso sair de Vila Nova de Famalicão. Mas já sou do tempo em que as escolas estavam sobrelotadas. Depois, felizmente, tudo mudou radicalmente. Resultado das politicas públicas da administração central e da autarquia, Vila Nova de Famalicão tornou-se mesmo num “Município Educador”, com um parque escolar globalmente razoável e uma oferta diversificada e territorialmente distribuída, a que devemos acrescentar a mobilização de todos os agentes educativos em torno desse objetivo e no seu envolvimento em diferentes programas e proje-

tos, contruídos sempre de forma muito participada. O sucesso está à vista de todos e não se estranha o reconhecimento de Vila Nova de Famalicão como uma referência nacional na educação pelas boas práticas das escolas que integram a sua rede. Tudo isto está, porém, a ser posto em causa por circunstâncias que representam um efetivo obstáculo à manutenção de uma rede escolar de qualidade, a única capaz de oferecer as condições necessárias ao desenvolvimento das diferentes atividades educativas. O parque escolar público está hoje sobrelotado. Não vale a pena negá-lo. Há escolas dos 2º e 3º ciclo e ensino secundário onde

O mês de agosto é aquele em que a maioria das atividades e das pessoas estão em período de férias, sendo propício a realizar balanços a que o nosso Governo não deve escapar. É o momento certo de, em síntese, registar a avaliação dos riscos, dos sucessos, da obra e das ambições por realizar. Pode dizer-se do Governo do PS que ainda não fez tudo quanto havia para fazer e nem tudo o que fez foi bem feito, mas não faltaremos à verdade se dissermos que já fez muito e bem. Não o fez sozinho. Contou com o apoio e impulso dos seus parceiros parlamentares, donde partiu para chegar onde chegou, numa convergência que nunca prejudicou, e que nunca prejudicará, a identidade e a autonomia de cada uma das diferentes forças políticas. Uma cooperação tão inovadora e tão recompensadora para o nosso País e para os portugueses, sendo estes últimos quem tem o maior mérito pelo seu trabalho diário e empenho no desenvolvimento da nossa Pátria.

Este ano Portugal terá um crescimento económico superior quer ao do conjunto da UE quer ao da ZE. Estaremos a convergir com a Europa pelo segundo ano consecutivo e ao fim de 17 anos. Atenção que não devemos ignorar os sinais de riscos, desde os que podem resultar do crescendo das tensões geopolíticas e da desunião na Europa, ao abrandamento das economias europeias, à evolução em outras potências económicas, à recuperação de outros mercados de destino turístico ou a alterações da política comercial global que afetam países destinatários das nossas exportações. Mas, se é avisado alertar o Governo para os perigos e contingências, também é justo assinalar muitos aspetos positivos adquiridos, reconhecendo, embora, que há ainda muito a fazer. O Serviço Nacional de Saúde conta com melhores respostas, mais profissionais, mais investimento, e menos défice acumulado, menos pagamentos em atraso e menos dívida. Na Educação temos bons resultados: o número

Chegámos até aqui porque o governo, com base num preconceito ideológico e sem ouvir os demais atores que intervêm na execução das políticas públicas, decidiu acabar com os contratos de associação

o número de salas de aula é manifestamente insuficiente obrigando ao desdobramento de horários com todas as consequências negativas que se conhecem ao nível do sucesso educativo. E, se também é de igual modo verdade que há esco-

las do mesmo grau de ensino onde o número de salas de aula é suficiente, não é menos verdade que se tornou insuficiente a dimensão dos seus espaços complementares como ginásios, recreios, salas de convívios ou bibliotecas. Chegámos até aqui porque o governo, com base num preconceito ideológico e sem ouvir os demais atores que intervêm na execução das políticas públicas, decidiu acabar com os contratos de associação, não cuidando de saber se o parque escolar de ensino público estava preparado para receber vagas significativas de alunos. Não estava, nem estão, como se antevia. A sobrelotação e a falta de capacidade de resposta da rede concelhia de ensino

público é de tal forma expressiva, que muitas famílias famalicenses são obrigadas a verem os seus filhos prosseguirem os estudos fora do concelho, deixando os pais de poderem continuar a beneficiar dos apoios que a autarquia famalicense concede a quem vive e estuda neste território. O Dr. Paulo Cunha, Presidente da Câmara Municipal, na sua intervenção proferida por ocasião do aniversário da elevação de Vila Nova de Famalicão a Cidade, dizia que temos que “tentar somar à escola de qualidade que já temos, a escola de proximidade que já tivemos”. Nem mais. Por incrível que pareça, voltamos a um tempo que pensávamos nunca precisaríamos de voltar.

valor dos últimos 16. A economia já cresceu 5,4%, o consumo privado 5,9%, o investimento 14,5% e as exportações 14,7%. São esses os resultados que dizem que o caminho é certo e bom. O Salário Mínimo Nacional e as pensões continuam a aumentar, tal como as prestações sociais, particularmente as vocacionadas para o combate à pobreza infantil. O rendimento disponível das famílias já cresceu 8%, e nos últimos dois anos quase 400 mil pessoas deixaram de estar em risco de pobreza e em situação de privação material severa. Portugal é o país da ZE que mais diminuiu o desemprego desde janeiro de 2016 com menos 34 mil jovens desempregados do que em 2015. Contudo, mesmo nas áreas da governação que apresentam estes bons resultados, ainda existem dificuldades, problemas e desafios ambiciosos. Assim, é necessário o Governo prosseguir uma agenda de políticas reformistas que melhorem a eficiência e a estabilidade dos regimes de proteção social

– desde as funções públicas da Saúde, às da Educação, da Segurança Social, dos Transportes ou da Habitação. Uma agenda de políticas reformistas, do ordenamento do território à sustentabilidade ambiental, da organização e garantias do trabalho à competitividade económica, das políticas de inovação às da ciência e da incorporação tecnológica, da cultura, de qualificação das administrações públicas, de valorização dos nossos recursos naturais desde a floresta ao mar. Para tudo isso, o Governo do PS terá de continuar a mobilizar as energias progressistas e defender um Estado prestigiado e forte, que garanta a segurança interna e uma justiça próxima dos cidadãos. Um Estado moderno, ágil, eficaz, inteligente e estrategicamente empreendedor, que estimule a participação cívica e que contribua para a coesão social e territorial. Em suma: fazer do Governo um dos motivos do Portugal vencedor que todos desejamos.

Balanço

Nuno Sá

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Em 2017, Portugal passou a ter a melhor posição de sempre no ranking europeu de inovação. A confiança dos consumidores está em máximos de 21 anos e o clima económico no melhor valor dos últimos 16.

de jovens que não estuda nem trabalha está ao nível mais baixo de sempre, o abandono escolar diminuiu significativamente, invertendo-se também a tendência de redução do insucesso escolar. Alcançamos a melhor posição dos últimos 14 anos no ranking mundial da competitividade e o stock de investimento estrangeiro cresceu mais de 8 mil milhões de euros desde 2015. Em 2017, Portugal passou a ter a melhor posição de sempre no ranking europeu de inovação. A confiança dos consumidores está em máximos de 21 anos e o clima económico no melhor

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22 Opinião

24 de Julho de 2018

Tourear o animal ou educar o Homem?

Isabel Maria Costa

“Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.”, nas palavras do filósofo Kant. Existem atualmente grupos que exageram na cautela que devemos ter para com os animais, que inevitavelmente são necessários para a nossa subsistência. Ainda assim, de um Homem para um Animal essa importância deve ser celebrada com o maior respeito. O reconhecimento do papel que os animais desempenham na sociedade não é apenas justificado numa dimensão prática, sendo eles fonte de sustendo alimentar. Já que as políticas de sustentabilidade para com o seu consumo ou trato não podem ser negadas à luz da razão, mas também devem ser justifica-

das numa máxima em que a compaixão que devemos ter uns para com os outros deverá também ser estendida aos animais. Dito isto, será digno lucrar com o sofrimento de animais por mero lazer? As tradições são práticas basilares na preservação da nossa cultura, o que deve ser motivo de orgulho, mas não quer dizer que devam ser algo imutável. Assim, algumas tradições devem ser questionadas em prol do próprio desenvolvimento da sociedade e as touradas são uma delas. Independentemente das posições ideológicas de cada um, o entendimento de que o Estado deve impor posições sobre esta temática não é justo. Se a tauromaquia não lucra por si só, não sendo sustentável, também

Existe já uma panóplia de atividades lúdicas ou de entretenimento ao dispor de cada um de nós para alguém entender, no seu questionável discernimento, que os touros devem servir esse propósito.

é sinal de que deve acabar. Tendo o Estado de tomar uma posição, essa será sempre pela verdade e a verdade não está no lucro sobre o sofrimento. Existe já uma panóplia de atividades lúdicas ou de entretenimento ao dispor de cada um de nós para alguém entender, no

seu questionável discernimento, que os touros devem servir esse propósito. Desde 2009 que vários municípios têm canalizado apoios financeiros para essas práticas, o que, diga-se, não está certo nem é revelador de uma grande consciência, quer social, quer económico-financeira. Mais ainda numa sociedade onde são amplamente debatidos e aceites os direitos e a proteção jurídica do animal. Em termos de erário público, não deve o contribuinte ser onerado com a alocação de verbas ao financiamento desta atividade. Isto porque, sobretudo nos últimos tempos, temos visto que há uma “subsidiodependência” na ordem dos milhões de euros. Isto posto, a tourada

não é uma atividade lúdica, é uma atividade lunática defendida por aqueles que acreditam no sacrifício de um animal para bel-prazer de outro, ainda que racional. Assistimos, nos últimos dias, a este debate firmado na casa da democracia. Resultou o chumbo da abolição das touradas, incompreensivelmente. Não sou de radicalismos, mas andou bem o nosso vizinho, município da Póvoa de Varzim, ao aprovar o fim das touradas no concelho. A pergunta que se impõe é: o que deve suplantar o quê? A violência contra os animais, que não têm como se defender, ou alimentar o ego e o índice de felicidade dos aficionados? Pense-se e repense-se.

Homenagem a Agostinho Fernandes

Maurício Sá Couto

Vila Nova de Famalicão é grande, no 33º Aniversário da elevação a cidade, ao homenagear diversas personalidades do concelho, entre as quais o Dr. Agostinho Fernandes. Foi com imensa alegria e particular satisfação e júbilo que acolhemos a alta distinção de sócio honorário de V. N. de Famalicão, atribuída pelo seu presidente Dr. Paulo Cunha, ao famalicense de gema Dr. Agostinho Fernandes. Para além de Presidente do Município vários anos, onde dignificou a sua missão, passado esse período não se acomodou, mas, pelo contrário, envolveu-se numa ação altamente dignifican-

te no campo social, e daí a obra que fundou e dirige na “nossa” cidade; mas não só, a sua cultura e seu espirito de escritor, foi muito para além de quando se estreou nos meandros da política como vereador da cultura. Até ao momento são inúmeras as publicações, a última das quais, “Poemas à Margem do Tempo”, em que comemora 50 anos de poesia, 1967-2017, e que teve a gentileza de nos ofertar com uma significativa dedicatória. Não é novidade para as pessoas mais idosas ribeirenses, que sempre fizemos tudo para acompanhar a vida política, social e desportiva e estar presen-

Para além de Presidente do Município vários anos, onde dignificou a sua missão, passado esse período não se acomodou. te nesses momentos, e por isso estamos muito gratos por todas as manifestações de carinho que sempre re-

cebemos das forças vivas de Ribeirão, e demais instituições sociais, recreativas e religiosas que sempre nos

apoiaram. E nesse sentido estamos também gratos a muitos outros amigos, entre os quais está o prezado amigo Dr. Agostinho Fernandes que esteve presente em várias homenagens que, por bem, acharam atribuir-nos. Resta-nos “abraçá-lo” pela honrosa condecoração que recebeu. E, como diz o povo, e bem, por de trás de um homem, está uma grande mulher, e essa é a sua esposa, Dra. Bernardette, para quem vai um beijo muito grande. Finalmente queremos felicitar todos os homenageados em nosso nome e da minha esposa Margarida Maria. Bem hajam!

António M. C. Silva PINTOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Desporto 23

24 de Julho de 2018

Ribeirão FC iniciou época 2018/19 com 25 atletas O Ribeirão Futebol Clube iniciou os trabalhos da temporada 2018/2019. Um regresso aos trabalhos com oito caras novas e com reforços para todos os sectores. O plantel do Ribeirão conta actualmente com 25 jogadores, mas ainda não está fechado. O grupo, liderado por Mário Jorge, apresentou-se ao trabalho no passado dia 16 de Julho. Formado maioritariamente por jogadores que faziam parte do plantel da época transata, tem, contudo, oito reforços: o guarda-redes Marco Costa, os defesas Rui Herculano, David Pinto e Flávio Almeida, os médios Rui Pereira, Rui Jorge e Alex Ribeiro e o avançado Sócrates. Ainda às ordens de Mário Jorge estão os juniores Dias, Rui Pedro e João Viana, que

integrarão os trabalhos da pré-temporada da equipa sénior. Relativamente a objetivos, o presidente Hugo Couto foi claro ao afirmar que “o clube fez uma aposta clara na continuidade dos atletas que deram o título na época passada. Fizemos poucas aquisições, mas que achamos, em conjunto com a equipa técnica, pertinentes para “vários lugares no terreno de jogo e que trazem mais qualidade à equipa”. Quando perguntamos ao presidente se o Ribeirão é candidato, a resposta foi perentória, dizendo que “o clube subiu dois patamares seguidos e este será um ano de consolidação”, mas prometendo que “o clube encarará todos os jogos com vontade de vencer respeitando sempre os adversários que irá defron-

tar”. O presidente fez ainda um apelo aos adeptos ribeirenses, ”que se façam sócios e que tragam mais sócios para o clube, pois precisamos de todos para construir um Ribeirão maior e melhor”, referindo ainda que “é importante ter mais gente no Passal, para atingirmos outra dimensão”, dizendo que “os adeptos são o décimo segundo jogador e nós queremos proporcionar aos adeptos bons jogos para podermos atrair mais adeptos ao estádio”. Quanto ao plantel, Hugo Couto diz que neste momento o plantel é constituído por 25 atletas, no entanto ainda não está fechado, até porque temos nesta altura atletas em observação e podemos ainda fazer ajustes até ao início da época. Ruben Gomes

Plantel do Ribeirão FC Guarda-Redes

Pedro Almeida, João Cruz e Marco Costa (ex-Ponte Barca);

Defesas

Vitinha, João Paulo, João Pedro, Tiago Pereira, Borges, Rui Herculano (ex-Aliança Gandra), David Pinto (ex-Serzedelo), Flávio Almeida (ex-Junior);

Médios

Vitó, Helder Araújo, Vitor Hugo, Ricardinho, Simão Oliveira, Rui Jorge (ex-Serzedelo), Rui Pereira (ex-Caç. Taipas), Alex Ribeiro (ex-Junior);

Equipa Técnica

Mário Jorge (Treinador), Carvalhinho (Treinador-adjunto), Ricardo (Preparador Fisico), Jorge Couto (director-desportivo).

Avançados

Hilário, João Tiago, Maicon, Marques, Dani, Socrates (ex-Ninense).

Departamento de Formação Na próxima época a formação ribeirense estará sob a coordenação do ribeirense Filipe Silva. Formado em Desporto e com o I Grau de Treinador de Futebol será o coordenador da formação. Este ano a formação do Ribeirão conta com a equipa de Juniores, orientada por João Mendanha que já foi o responsável pela equipa a partir do meio da temporada passada e conta com vários regressos de atletas ribeirenses ao clube da terra natal e com muitas renovações do plantel anterior. Nos Juvenis, o clube terá duas equipas, uma de sub17 que será orientada por Leandro Loureiro que transita da

época passada. Licenciado em Educação Física e detentor do II nível de Treinador de Futebol, irá contar com grande parte do plantel da época passada, tendo recebido mais reforços de alguns regressos ao clube da terra; no mesmo escalão teremos os sub16 que serão orientados pelo ribeirense António Carlos que se sagrou campeão de Iniciados e que irá orientar um plantel fortemente constituído pelos campeões que orientou na época passada. Nos Iniciados o clube também terá duas equipas, uma (sub 15) a competir na I divisão, que será orientada pelo técnico Cristiano Santos, que já

desempenhou iguais funções em clubes como o Leixões e o Dragon Force e tem formação UEFA nível C, além de ser formado em Desporto; já os sub14 serão orientado pelo técnico Luís Ribeiro, que possui o nível I da UEFA e já teve passagens pelo Tirsense, Ringe e pela academia do Sporting, e irá orientar muitas atletas que forma campeões dos Infantis na época passada. Quanto aos mais jovens, na próxima edição do jornal iremos revelar quem são os treinadores e daremos ainda mais informações acerca dos planteis. RG

Pró-Nacional começa em casa

A estreia do Ribeirão FC no campeonato da Pró-Nacional será no Passal, frente ao UD Airão. Foi este o resultado do sorteio, que ocorreu no passado dia 16 de Julho, no auditório da AF Braga. O jogo frente ao Airão está marcado para 19 de Agosto. Refira-se que o primeiro classificado da Pró-Nacional garante a subida ao Campeonato Nacional.

Calendário do Ribeirão FC Jor

Data

Jogo

19/08

Ribeirão - Airão

26/08

Santa Maria - Ribeirão

02/09

Ribeirão - Forjães

09/09

Cabreiros - Ribeirão

16/09

Ribeirão - Prado

23/09

Amares - Ribeirão

30/09

Ribeirão - Arões

07/10

Pevidém - Ribeirão

14/10

Ribeirão - S. Paio D’Arcos

10ª 4/11

Porto D’Ave - Ribeirão

11ª 11/11

Ribeirão - Joane

12ª 18/11

Santa Eulália - Ribeirão

13ª 25/11

Ribeirão - Esposende

14ª 02/12

Vieira - Ribeirão

15ª 09/12

Ribeirão - Ninense

16ª 16/12

Berço - Ribeirão

17ª 30/12

Ribeirão - Brito

Futebol Feminino A equipa sénior feminina, com novo treinador para a época 2018/2019, será orientada por Bruno Pacheco, que treinou a equipa de sub19 e seniores do Boavista FC, e que terá como adjunto o treinador de guarda-redes Aurélio Pinheiro que veio do plantel masculino ribeirense para o feminino. Com a vinda do novo técnico e com o regresso de António Costa como responsável diretivo do departamento de futebol feminino, o plantel começa a ganhar forma com as quinze renovações de Adriana Couto, Adriana Gomes, Márcia Machado, Emília Oliveira, Daniela Teixeira, Patrícia Pereira, Margarida Barbosa, Andreia Coelho, Ana Azevedo, Rita Azevedo, Soraia Gomes, Maria Oliveira, Cláudia Penedo, Cristiana Pinheiro, Mariana Moreira

e conta já com cinco reforços: Ana Cerqueira (ex- Valadares), Marayane Castro, Andreia Denise e Helena Correia (ex- Amorim), Bruna Rocha (ex- Rio Ave) e a internacional portuguesa de sub17 Adriana Rocha (exCasa Povo de Martim). São ainda esperadas mais reforços para o plantel de Bruno Pacheco que conta ter 24 atletas no plantel senior. Quanto à formação, a treinadora das Sub19 será Ana Cerqueira, que, além de ser atleta do plantel sénior, será ainda treinadora da formação ribeirense. A nova técnica tem formação em educação física e irá orientar as mais jovens na nova época. Quanto às atletas, o plantel ainda está a ser formado, no entanto irão continuar Mariana Ribeiro, Sara Sousa, Inês Santos e Sara Coutinho,

além de algumas atletas que irão fazer parte do plantel senior poderem ainda ser utilizadas neste escalão, casos da Adriana Rocha, Maryane, Maria Oliveira, Mariana Couto, sendo que em Setembro, aquando do início dos trabalhos da nova época, serão apresentadas mais atletas. Na próxima temporada haverá mais novidade no feminino com a criação da equipa de sub 15 que irá competir no Nacional de Iniciados Feminino e que contará com as atletas que marcaram presença na festa do futebol feminino. São elas Anamar Pereira, Letícia Cruzeiro, Maria Gaspar, Beatriz Igreja, Inês Santos, Sara Coutinho, além de mais atletas que chegaram ao clube. RG

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24 Desporto

24 de Julho de 2018

Maria João Barbosa (CCDR) 4º lugar no Campeonato da Europa de Atletismo A atleta do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, Maria João Barbosa, esteve presente nos Campeonatos da Europa de Juvenis, que se realizaram em Gyor – Hungria, de 5 a 8 de julho, tendo alcançando um brilhante 4º lugar, na prova da estafeta medley (100 – 200 – 300 – 400 metros), tendo inclusive batido o recorde nacional com o tempo de 2.10.85 minutos. A atleta de 17 anos do CCDR participou ainda na prova dos 100 metros, tendo efetuado o tempo de 12.22 segundos, classificando-se no 24º lugar em 49 atletas participantes. A presença nestes Campeonatos da Europa é o culminar de uma época excecional da atleta Maria João Barbosa, que já tinha sido chamada para representar a seleção nacional no Torneio Ibérico e na ISF Gimnasíadas 2018. Para o sucesso desta época, acrescem a estas participações internacionais, os títulos de Campeã Nacional do Olímpico Jovem nos 4x100 metros, Vice-Campeã Nacional nos 100 metros, quer no Olímpico Jovem, quer no Nacional de Juvenis de Ar Livre, quer ainda o 3º lugar nos 60 metros nos Nacionais de

Juvenis de Pista Coberta. No decorrer da época integrou as equipas da seleção portuguesa que são recordistas nacionais na es-

tafeta de 4x100 metros e estafeta medley, sendo ainda recordista distrital no escalão de juvenis, juniores e seniores nos 100 metros.

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Época desportiva marcada pela excelência de resultados

Com o mês de julho chega ao fim mais uma época desportiva do atletismo, sendo que a que agora termina pode ser adjetivada de grande sucesso. De facto, em 2017-2018 o Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão apresentou-se a um nível muito elevado, quer ao nível do número de atletas envolvidos, quer ao nível dos resultados desportivos alcançados. Com uma equipa técnica composta por 5 treinadores, e com mais de 90 atletas filiados, desde os escalões de benjamins até seniores, o CCDR foi o 2º clube com mais atletas filiados na Associação de Atletismo de Braga, número muito significativo e que deixa boas impressões para a próxima época, pelo facto de muitos destes atletas pertencerem aos escalões de iniciados e juvenis. Ao nível dos resultados desportivos destacam-se os 4 títulos de campeões nacionais e os 9 pódios nacionais alcançados pelos jovens atletas do nosso clube (ver caixa). Os atletas juvenis Pedro Matos e Maria João Barbosa, foram ainda selecionados pela Federação Portuguesa de Atletismo para o Troféu Ibérico de Sub/18 e a Maria João Barbosa, depois de alcançar a marca de qualificação, foi também convocada para o Campeonato da Europa de Sub/18, que decorreu em Gyor –

Hungria. Nestes campeonatos, alcançou um brilhante 4º lugar na estafeta medley. Estes dois atletas, foram ainda selecionados pelo Ministério da Educação – Desporto Escolar para a ISF Gimnasíadas 2018, que decorreram em Marrocos. Ainda ao nível nacional, referência meritória para os atletas José Moreira e Alessandra Silva, que alcançaram o 4º lugar no Campeonato Nacional de Juvenis, nas provas de 2000 metros obstáculos e no triplo salto, respetivamente. Em competições interassociações, o nosso clu-

be teve atletas selecionados para representar a Associação de Atletismo de Braga no Triatlo Técnico Nacional, no Olímpico Jovem Nacional e no Tretatlo Nacional, facto que comprova também, a relevância do CCDR no panorama regional. O excelente desempenho nesta época que agora termina, evidencia, uma vez mais, a relevância do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão no desenvolvimento da modalidade no concelho de Vila Nova de Famalicão, tal como o bem fazendo há 30 anos a esta parte.

Campeões nacionais

-  Pedro Matos, nos 110 metros barreiras, no Campeonato Nacional de Juvenis; -  Gabriel Maia, nos 80 metros, no Olímpico Jovem Nacional; -  Francisco Costa e Gabriel Maia, nos 4x80 metros, no Olímpico Jovem Nacional; -  Maria João Barbosa, nos 4x100 metros, no Olímpico Jovem Nacional.

Lugares no pódio

-  Maria João Barbosa, Vice-Campeã Nacional nos 100 metros, no Campeonato Nacional de Juvenis e no Olímpico Jovem Nacional e 3ª classificada nos 60 metros, no Campeonato Nacional de Juvenis de Pista Coberta; -  Pedro Matos, Vice-Campeão Nacional, nos 110 metros barreiras, no Olímpico Jovem Nacional e no Triatlo Técnico Nacional e 3º classificado nos 100 metros, no Campeonato Nacional de Juvenis; - Francisco Costa, Vice-Campeão Nacional nos 100 metros barreiras, no Olímpico Jovem e no Triatlo Técnico Jovem; -  Pedro Rodrigues, Gabriel Maia, Francisco Costa e Pedro Matos nos 4x100 metros, no Campeonato Nacional de Juvenis.


Ribeirão 25

24 de Julho de 2018

JUMP!

no ginásio das piscinas

Quintas 19h35 Prof. Ana Rita Ferreira

CCDR

Desporto Cultura

Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

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26 Desporto

24 de Julho de 2018

Atletas da Afipre Team batem recordes pessoais

No passado dia 9 de Junho, a Afipre Team participou pela 1ª vez na 4ª Meia Maratona Sunset de Caminha, considerada uma das mais bonitas de Portugal. Nesta prova, três convidados amigos da equipa Bota & Siga, nomeadamente os atletas António Barbosa, Carlos Ribeiro e Nuno Ramos, juntaram-se à equipa ribeirense vestindo a mesma camisola e destacando a equipa no evento. Naquela que foi a sua 2ª meia maratona, o atleta Hélder Borges bateu o seu tempo pessoal fazendo o tempo oficial abaixo de 1h30m. De igual modo o seu colega de equipa An-

tónio Carvalho, conseguindo os dois ficar entre os 50 primeiros classificados da geral. De referir os atletas Marco Andrade e Heitor Costa por terem conseguido também bater o seu tempo pessoal. Entre os convidados destacou-se o atleta Eduardo Barbosa que consegui 75º lugar da geral. No dia seguinte, a atleta Fátima Costa participou no 9º Grande Prémio Bernardino Machado, uma prova bem conhecida da cidade famalicense, com a distância de 10 kms, tendo a atleta conseguido o 6º lugar entre os séniores. Dias depois, Fátima Costa participou na emble-

mática corrida de São João no Porto e conseguiu o 19º lugar sénior, 758º da geral, num total de 1766 participantes. Já a 23 de junho, a equipa participou novamente numa prova concelhia, desta vez em Gavião, numa prova curta de 6 Kms. Embora dificultada pelo calor que se fazia sentir nesse dia, a prova permitiu ao atleta António Carvalho ficar no 35º lugar da geral. No ultimo dia do mês, mais uma prova concelhia, desta vez em Jesufrei, onde o atleta Marco Andrade fez uma excelente prestação, conseguindo a 13º lugar da Geral.

Ribeirenses sobem ao pódio no karaté

No passado dia 12 de maio, realizou-se mais um Campeonato Nacional de Alex Ryu Jitsu-Open, no Pavilhão Terras de Vermoim, em Vila Nova de Famalicão. O evento, que contou com a participação de mais de 300 atletas, oriundos de diversos pontos do país, destacou-se pela excelente organização e pelo convívio e respeito entre todos os estilos presentes. Em representação da Associação Dragonclub,

estiveram as academias Alex Ryu Jitsu de Ribeirão e Cavalões, lideradas pelo mestre Carlos Sá e Instrutor Manuel Campos. De destacar os excelentes resultados dos atletas ribeirenses que, após várias eliminatórias, conquistaram lugares de pódio: Ruben Amorim sagrando-se campeão nacional, e Salvador Meneses vice-campeão na disciplina de Light-contact (nas respetivas categorias). Os atletas de Cavalões

também marcaram a sua presença no pódio. Em vice-campeão ficaram, Ana Novais, Inês Oliveira, Jorge Silva e José Silva (Light-Contact). Em Knock-Out (K.O.) disciplina de máxima potência, o atleta Miguel Leitão conquistou o 1º lugar do pódio, vencendo na final por K.O no decorrer do 1º assalto. A Academia de Ribeirão treina às terças e sextas, na Casa do povo de Ribeirão, das 19:30 às 21:00h.

Necrologia César Pereira Martins, casado com Maria de Fátima Sousa Santos, residente na Rua Belêco d’Aquém faleceu em 16-072018 com 70 anos de idade.

Manuel António Silva Cruz, casado com Maria Cândida da Costa Pereira Cruz, residente na Rua de Gôa faleceu em 12-072018 com 82 anos de idade.

Funerária Ribeirense

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Sociedade 27

24 de Julho de 2018

Cuidar

7 essenciais de viagem Uma das grandes dificuldades na hora de fazer a mala é saber que básicos e essenciais levar connosco, em especial se só levamos a mala de mão. Começando pelo rosto, a água micelar é um produto 2 em 1: limpa e tonifica a pele, o que nos permite saltar um passo e poupar tempo na hora de nos prepararmos para sair. Não esquecer de passar o rosto por água depois de usar a água micelar. O creme hidratante também não pode faltar. Verifique na internet qual a temperatura e o tipo de humidade existente no local para onde vai e adapte o seu hidratante ao local: se for muito húmido, um sérum hidratante poderá ser o suficiente ou um creme com consistência em gel; se for um local com pouca humidade, opte por um creme hidratante mais

rico. O fator de proteção solar também não deverá faltar (deverá reaplicar a cada 2 horas): em creme, spray, com cor ou sem cor, as opções são muitas e para todos os tipos de pele. Use um para o rosto e outro para o corpo (se tiver pele problemática). O cabelo, as orelhas e a planta do pé são zonas que são muitas vezes esquecidas na aplicação de protetor mas que devem ser igualmente protegidas. A água termal ajuda não só a refrescar como também a proteger, ao mesmo tempo que repõe os níveis de hidratação na pele. Várias marcas lançaram este ano no mercado águas termais com fator de proteção e também brumas hidratantes com proteção. Como são em spray, são uma forma bastante prática de reaplicação da proteção solar. O creme hi-

Estatuto Editorial n

O Viver a Nossa Terra é um jornal regional de publicação mensal com exceção para o mês de agosto. n  O Viver a Nossa Terra procura informar os seus leitores dos acontecimentos ligados à sua área geográfica e com pertinência pública. n  O Viver a Nossa Terra procura informar e acompanhar a realidade local com rigor. n  O Viver a Nossa Terra tem como princípios a isenção, a objetividade e o respeito pela dignidade humana. n O Viver a Nossa Terra é um jornal independente e ideologicamente livre. n  O Viver a Nossa Terra respeita o valor da liberdade e da democracia. n  O Viver a Nossa Terra quer dar voz a iniciativas locais e ideologias diferenciadas, contribuindo para a formação de cidadãos livres, informados e participativos. n  O Viver a Nossa Terra valoriza a diversidade de opiniões e a discussão franca e aberta no respeito institucional e no respeito da lei e dos direitos individuais. n  O Viver a Nossa Terra quer chegar a todos os cidadãos sem acepção económica, ideológica, política, social, desportiva, cultural ou religiosa. n  O Viver a Nossa Terra procura a maturação e desenvolvimento dos seus conteúdos fugindo do sensacionalismo ou populismo. n  O Viver a Nossa Terra pretende estar na primeira linha dos avanços tecnológicos favorecendo o acesso digital à informação. Nos termos do artº 15.º da Lei de Imprensa com a alteração introduzida pela Lei n.º 78/2015, de 29 de julho

Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

dratante corporal é outro item que não pode faltar: este deverá ser mais rico pois com a exposição ao sol, com a água do mar e com o vento, tende a secar mais do que o que acontece no resto do ano. Pós-solar ou “normal”, hidratação não pode faltar. O último produto que não deve faltar na sua mala é o esfoliante: esfoliações regulares irão permitir um bronzeado mais uniforme assim como uma pele mais bonita e brilhante. Evite as horas de maior calor mesmo usando chapéu ou proteção solar alta. É possível bronzear nas horas de segurança. A sua saúde e a sua proteção são mais importantes do que um bronzeado. Pense nisso! Boas férias! Marta Carvalho Instagram: @martacarvalhomakeup

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Agosto

Moreira  Padrão Ribeirão/Sanches Trofense 1 Barreto 2 Nova 3

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9 14 10 11 15 16 12 17 13

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Moreira  Padrão Ribeirão/Sanches Trofense Barreto 1 Nova 2

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Setembro

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18 19 20 21 22

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com entrega do respectivo recibo.

Director: Miguel Maia

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Esmeraldina Carneiro, Jorge Paulo Oliveira, Firmino Santos, Leonel Rocha, Marta Carvalho, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá (fotografia), Joaquim Almeida Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Pedro Oliveira (Atletismo), Rúben Gomes (Futebol). Conselho Redactorial: Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Couto, Joana Batista, Manuel Oliveira, Pedro Couto Paginação: Pedro Couto

Gestão financeira: Florinda Silva Publicidade: Ana Mesquita, João Santos Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira, Patrícia Silva

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Escola de Música do CCDR: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares


28 Ribeirão

24 de Julho de 2018

Audição final do ano da Escola de Música do CCDR

Alunos aplaudidos de pé Teve lugar no Salão Paroquial de Ribeirão, no passado dia 14 de julho, a audição Final do ano letivo 2017/18 da Escola de Música do CCDR. Os alunos das diferentes classes de instrumento lecionadas nesta escola apresentaram-se em público para mostrarem todo o trabalho desenvolvido durante o último ano lectivo. Assumiram com toda a responsabilidade a condução de todo o espetáculo provocando na assistência reconhecidos aplausos das cuidadosas apresentações. Depois de uma hora e um quarto de atuações, e já no final, ficou em toda a comunidade escolar o sentimento de dever cumprido e a necessidade de um descanso merecido. Aos professores, aos pais, à direção do CCDR e aos alunos, um agradecimento por todo o trabalho realizado. A Escola de música do CCDR vai agora de férias e regressará em setembro. Fotos: Miguel Maia

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