Viver a Nossa Terra - Fevereiro 2016

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Audição da Escola de Música, 12 de Março, 21h, Escola EB 2,3

Ano 27 - Número 288 - 24 de Fevereiro de 2016 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Carnaval encheu as ruas

Entrevista

CCDR celebra 29º aniversário páginas

Núcleo dos Combatentes com gesto solidário

4e5

página

10

Encontro de Reis foi um sucesso página

Ribeirão FC soma vitórias

página

3

22

Salsa veste Portugal nos Jogos Olímpicos página

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Viv(er) Ribeirão Agenda de Fevereiro 2016 página

CCDR medalhado no Triatlo Técnico da AA Braga

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publicidade

Página 21

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra


2 Ribeirão

24 de Fevereiro de 2016

Editorial

Talentos No final de 2015 a Autarquia Ribeirense convidou todas as associações locais para uma reunião, como foi noticiado pelo VNT, com o objetivo de articularem os seus planos de atividades e de se criar uma agenda cultural/associativa da Vila, que mensalmente é publicada no VNT, entre outros. O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão deu a conhecer uma das suas intenções de atividade a realizar nessa linha de cooperação e lançou, nessa mesma reunião, o repto aos presentes para participarem no I Encontro de Cantares dos Reis. Algumas das associações presentes mostraram imediata disponibilidade em participar nesta iniciativa e foram mesmo parte do sucesso da mesma. A ideia foi ganhando forma e concretizou-se mesmo de forma original. Este, no meu ver, tornou-se um

evento com potencial para ser uma referência Regional nos serões de uma qualquer noite de janeiro onde se juntam diferentes formas de arte. Ribeirão conseguiu presentear uma noite de cantares dos Reis para todas as idades, num formato ousado, mas muito capaz. O salão polivalente da Escola Básica de Ribeirão transformou-se numa verdadeira Casa Portuguesa e encheu de surpresas os participantes e assistentes. A animação daquele que podia ter sido mais um encontro de Reis recaiu no grupo de Teatro Na Hora do CCDR e, assim, garantiu-se uma estreia de um evento cultural de grande nível e índole popular. Para mim, as provas dadas são muitas. Estejamos atentos ao que se passa na nossa terra, pois nela passam-se coisas de muito valor.

É certo que a nossa Vila tem Gente de grande valor espalhada por aí e por além. Não será um desrespeito social e uma perda de recursos não colocarmos esses Talentos, para usar uma linguagem bíblica tão nossa conhecida, ao serviço das nossas gentes? Tenho aqui escrito que urge repensarmos na dimensão das nossas organizações, dos nossos eventos para podermos mudar o nosso olhar sobre as coisas, pois “vê mais longe a gaivota que voa mais alto” - Fernão Capelo Gaivota. Essa altitude passa por unirmos os nossos recursos, os nossos esforços, os nossos talentos, as nossas energias e abandonarmos a teoria provinciana do umbigo que nos encerra em nós mesmos e nos impede de olhar para o lado. E o caricato é que quando mais

Miguel Maia Diretor do Viver a Nossa Terra temos dificuldade em olhar para o lado, mais reclamamos que reparem em nós. Estou certo que as palavras sábias do poeta castelhano António Machado estão certas e nós estamos para seguir em frente - Caminho faz-se caminhando.

Opinião

Viver a Nossa Terra - 27 anos de vida

Maurício Sá Couto

Entrou recentemente no vigésimo sétimo ano desde a sua fundação o jornal Viver a Nossa Terra. Recordar o que foram os anos da sua existência através deste tempo é viver uma vida intensa ao serviço da comunidade, da associação do Clubede Cultura e Desporto de Ribeirão onde está inserida e dos leitores em geral. Folheando as suas páginas neste já considerável historial, verificamos que a sua conduta foi sempre de

estar ao serviço de todos sem excepção de ideologias políticas, todos tendo o seu lugar e o seu “cantinho” como o desmonstram os textos nele publicados. Foi assim desde a primeira hora que o vimos e continuamos a apreciar a pluralidade de opiniões que ele encerra. Numa época em que somos “invadidos” por uma “colmeia” de informações e opiniões nem sempre compatíveis com a verdadeira verdade, não falando na facilidade com

Este jornal procura acima de tudo dar voz a todos mas dentro de um espírito construtivo e dentro da mais sã convivência entre os que para além das suas discordâncias procuram ser isentos e credíveis no que dizem e afirmam.

que todos usam os meios da comunicação através do “Facebook” e de outros instrumentos idênticos em que cada um diz o que quer e o que lhe apetece, este jornal procura acima de tudo dar voz a todos mas dentro de um espírito construtivo e dentro da mais sã convivência entre os que para além das suas discordâncias procuram ser isentos e credíveis no que dizem e afirmam. Neste emaranhado de ideias e opiniões nos quais estamos incluidos,

para além de felicitar toda a “família” deste mensário formulando votos que a sua linha de pensamento continue com a mesma veracidade de sempre. Cumpre-nos também dirigir uma saudação muito especial à autarquia local, associações recreativas, desportivas, culturais, religiosas e de assistência social e a todos aqueles que por diversas formas sob o anonimato procuram e contribuem para o engrandecimento desta terra.

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Director: Miguel Maia

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cláudia Bártolo, Deolinda Silva, Esmeraldina Carneiro, Jorge Paulo Oliveira, Samuel Reis, Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Pedro Oliveira (Atletismo), Rúben Gomes e Filipe Silva (Futebol). Conselho Redactorial: Gestão financeira: Adelino Campos Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, Publicidade: Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira Paginação: Pedro Couto

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”


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I Encontro de Cantares dos Reis O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão organizou, no passado dia 30 de janeiro, na Escola Básica de Ribeirão, o I Encontro de Cantares dos Reis. O salão polivalente transformou-se no palco de uma tradicional casa portuguesa onde a interação dos grupos convidados para atuar neste encontro e a família do “Tone” e da “Maria”

(representação do Grupo de Teatro na Hora) proporcionaram aos presentes uma noite divertida de música, tradição e teatro. A noite iniciou-se com a atuação do Grupo Folclórico da Corredoura - grupo convidado. De seguida, atuou o Grupo de Jovens de Ribeirão, o Grupo Coral da EB 2,3 de Ribeirão, o Grupo de Cavaquinhos do Clube

de Cultura e Desporto de Ribeirão e o Rancho Etnográfico de Ribeirão. Os ribeirenses aderiram a esta iniciativa, que tendo sido um sucesso, mostrou potencial para crescer nos próximos anos. Agradecimentos pela cedência do cenário: Associação cultural e desportiva de Mindelo, João Paulo Dias Serra.

Vi(ver) Ribeirão Agenda Fevereiro

29º Aniversário do CCDR

Almoço comemorativo, dia 28, na Casa do Lindo

Março

fevereiro 2016

Semana Internacional do Desporto

ARCDG - Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da Graxa Segunda a sexta-feira (4 a 10.04)

Semana da Leitura

Dia Internacional do Desporto

Um dia diferente… no Agrupamento

Vigília de Oração

Agrupamento de Escolas de Ribeirão Segunda a sexta-feira (7 a 11).

Agrupamento de Escolas de Ribeirão Sexta-feira, dia 11.

Audições de Instrumento e Classe de Conjunto

CCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Sábado, dia 12, 21 horas, na Escola EB 2,3

Dia do Pai

Centro Social de Educação Sol Nascente Sexta-feira, dia 18.

Dia da Árvore / Dia da Poesia / Semana das Profissões / Dia Mundial do Teatro

Centro Social de Educação Sol Nascente Segunda a sexta-feira (21 a 24.03).

a seguir... Abril

Ribeirão Urban Trail

ARCDG - Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da Graxa Desporto para todos, ao ar livre, Sexta-feira, 10. Hora e local a designar CNE - Agrupamento de Escuteiros, Núcleo de Ribeirão Sábado, 16, na Igreja Matriz, em hora a designar

IV Aniversário 1374 – Promessas

CNE - Agrupamento de Escuteiros, Núcleo de Ribeirão Domingo, 17, na Igreja Matriz, em hora a designar

Dia da Mãe

Centro Social de Educação Sol Nascente Sexta-feira, 29

VIII Mostra de Teatro Escolar

Agrupamento de Escolas de Ribeirão Casa das Artes de Famalicão. Dia e hora a designar.

Caminhada

CCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Dia, hora e local a designar

Concerto da Páscoa

CCDR – Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Dia, hora e local a designar

CNE - Agrupamento de Escuteiros, Núcleo de Ribeirão Domingo, 3, hora e local a designar

Feira do Livro

Centro Social de Educação Sol Nascente Segunda a sexta-feira (18 a 22.04)

Informação da responsabilidade da Junta de Freguesia de Ribeirão


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“O CCDR será sempre o que os Ribeirenses quiserem que seja!” A caminho de completar a sua terceira década de actividade ao serviço da comunidade ribeirense, e não só, o Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão apresenta-se hoje como uma associação de referência. Um caminho com desafios, uns mais fáceis do que outros de ultrapassar, mas todos eles enriquecedores e devidamente reconhecidos ou não fossem as diversas distinções e vitórias alcançadas ao longo dos últimos anos nas diversas valências do clube. Este ano, assinala-se o seu 29º aniversário. Uma data merecedora, como qualquer outra, de partilharmos com os leitores do Viver a Nossa Terra o percurso do clube, mas principalmente proporcionar uma antevisão do futuro de um espaço comum a todos nós. Nada melhor para o fazer do que um dos rostos do CCDR que, desde a primeira hora, acompanha o crescimento desta associação. Convidamos assim o seu actual

presidente, Manuel Santos Oliveira a contar, na primeira pessoa, a história, passada, presente e futura do CCDR.

E tudo começou assim…

Em 2 de fevereiro de 1987, dia em que o grupo dos sócios fundadores se reuniu e decidiu arrancar com um conjunto de atividades de cariz desportivo e cultural para colmatar lacunas existentes nesta recém-

-nascida Vila de Ribeirão (3 de julho de 1986). Como apenas havia futebol sénior e folclore, foram aproveitadas as instalações desportivas da Escola para criar várias modalidades, como voleibol, basquetebol, ténis, iniciação desportiva, manutenção masculina e feminina, atletismo e Karaté (esta no salão da sede da Junta de Freguesia). Mantiveram-se por vários anos estas modalidades com participações em torneios e provas a nível local e regional. Com os tempos algumas foram terminando e hoje mantém-se o atletismo com grande destaque, a iniciação que agora se chama desporto a brincar e o Karaté. Entretanto, criou-se uma secção de fitness com variadas actividades de grupo a funcionar no ginásio das piscinas municipais de Ribeirão. A nível cultural, ain-

Um dos muitos Grandes Prémios de Atletismo de Ribeirão

Títulos Nacionais do CCDR Equipa masculina

Campeã Nacional da 2° Divisão, em 2008. Campeã Nacional da 2° Divisão, em 2010. Campeã Nacional da 3° Divisão, em 2015

Individuais

Tiago Costa, campeão nacional de juniores de pista coberta, no salto em altura, em 2013. Tiago Costa, campeão nacional de juniores de ar livre, no salto em altura, em 2013. Eduardo Sá, campeão nacional de juniores de pista coberta, nos 200 metros, em 2014. Eduardo Sá, campeão nacional de juniores de ar livre, nos 200 metros, em 2014. Elsa Cruz, campeã nacional de sub/23 de pista coberta, no lançamento do peso, em 2015.

da no ano de 1987, organizou-se o concerto “Os Jovens e a Música”, em julho, nas comemorações do 1ºaniversário da vila. Um evento que juntava todos os jovens de Ribeirão que estudavam música em diferentes escolas e viria a repetir-se nos anos seguintes, tendo sido o fermento que tornou possível a criação da Escola de Música do CCDR no início do ano letivo de 199495 e que se mantém hoje com grande pujança. Entretanto começou a ser preparado o projeto deste jornal que iniciou a sua publicação em dezembro de

Libório Silva preside a uma Assembleia Geral do clube 1989 com o título “A Nossa Terra” e que, posteriormente, por imposição legal, passou a chamar-se “Viver a Nossa Terra”. Em 1991 um apoio governamental permitiu uma reconversão tecnológica dos meios com que se faziam o jornal. Como os nossos leitores podem constatar, é mais um projeto do CCDR que se consolidou ao longo dos anos e que é nos dias de hoje uma marca de prestígio nesta zona sul do concelho e nomeadamente na Vila de Ribeirão. Ainda na linha de corresponder a solicitações de caráter cultural foi criado o Centro Inforjovem que funcionava na primeira sede do clube, o edifício da Junta de Freguesia na altura, no souto de Santa Ana. Sob a orientação de Vítor Azevedo e Pedro Couto, dezenas de jovens tiveram desta forma o contato com as novas tecnologias que estavam a dar os primeiros passos. A

promoção de atividades culturais, na sequência do já referido “Jovens e a Música”, teve continuidade em julho de 1990 com a apresentação de um espetáculo de música e dança pela Artave - escola artística do Vale do Ave, e nos anos seguintes teve muitos outros momentos altos com a promoção de diversos Concertos de Natal, na Igreja Paroquial e um concerto com Frei Hermano da Câmara, na Quinta do Palácio Rauliana. Pretendendo apenas recordar alguns dos passos mais significativos dos primeiros tempos do CCDR, não posso deixar de referir o processo relativo à construção de uma piscina. Com o apoio de um conhecido gabinete técnico de Famalicão, foi elaborado um anteprojeto, na sequência de contatos com responsáveis governamentais e visitas a outras piscinas existentes à época. A Câmara Municipal, a nosso

pedido, disponibilizou um terreno na Colina do Ave. Mas, quando se chegou à fase de ter que candidatar o projeto a fundos comunitários, o processo emperrou. A autarquia preferiu avançar com um projeto semelhante noutra vila do concelho. Felizmente tudo isto é passado e hoje temos umas Piscinas Municipais que são um orgulho não só para os Ribeirenses mas também para os Famalicenses.

... com actividades... e pessoas

Todas as pessoas que passaram pela vida do CCDR são importantes. Desde logo o grupo dos sócios fundadores que se disponibilizaram para iniciar esta aventura. Alguns como Abel Serra, António Batista, Alfredo Santos e José Maria Campos estiveram algo envolvidos na vida do clube nos primeiros anos e posteriormente foram cola-

A equipa de jovens que nos primeiros anos fazia o ensacamento do jornal


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Alguns elementos da equipa do jornal, ainda na primeira sede do clube borando quando necessário. Outros como José Araújo Couto, Libório Silva e Manuel Oliveira corporizaram o nascimento do CCDR e têm-se mantido até ao presente como traves mestras desta complexa arquitetura. Mas todos vão correspondendo quando são solicitados e o caso mais significa-

tivo é o de José Sá Duarte que está sempre presente nos momentos de aflição. Contudo, para além dos fundadores, muitos outros sócios têm sido fundamentais neste já longo percurso. Não posso deixar de referir alguns nomes que em determinados momentos tiveram ou têm ainda um pa-

pel significativo em virtude de cargos que ocuparam ou de atividades relevantes que dinamizaram ou ainda dinamizam: Esmeraldina Carneiro, Alexandra Sarmento, Lígia Afonso, Álvaro Santos, Leonel Rocha, Manuel Mesquita, Vítor Azevedo, José Oliveira, Pedro Couto, Pedro Oliveira, Gabrie-

la Gonçalves, Miguel Maia, Ivone Lima, Adelino Campos, Francisco Oliveira, Serafim Sá, Marco Sá, Mariana Silva, Teresa Oliveira, Cátia Sá, António Couto, Ana Isabel Oliveira, Cândido Ferrer, José Manuel Cerejeira Campos. Muitos outros têm dado o seu contributo ao longo das várias direções que se sucederam. O CCDR de hoje, uma associação com estatuto reconhecido mesmo a nível nacional, é fruto das ideias, da dedicação, do trabalho e do contributo de todos os sócios e amigos que se revêm nos seus objetivos e se sentem felizes com os seus êxitos. Não posso deixar de fora destas nomeações importantes patrocinadores das atividades do clube, sobretudo nos seus

Prémio O Minhoto, em 2002 construção do Centro Escolar, a Câmara Municipal cedeu parte da escola de Santa Ana de cima ao clube para a sua sede, redacção do jornal e escola de música.

Datas que marcam…

Em suma, a história de vida do CCDR está também

das Artes, bem como vários títulos nacionais da equipa de atletismo (ver caixa)

Uma mensagem para todos

O CCDR ganhou raízes na sociedade ribeirense. A dimensão das atividades que vem colocando à dis-

CCDR distinguido com a Medalha de Mérito Municipal em 2007 primeiros anos de atividade, como António Pimenta (Angor) e José Alexandre Serra.

… Em várias casas, A equipa campeã nacional da 2ª divisão em 2008

Audição do Centro Popular de Música

mas um único lar

A primeira sede do CCDR foi no edifício da junta de Freguesia, na altura no souto de Santa Ana onde funciona hoje a sede do núcleo da Liga dos combatentes. Foi essa também a primeira redacção do Viver a Nossa Terra e o centro Inforjovem, criado pelo CCDR. Em 2004, por necessidade da Junta de Freguesia desse espaço para instalar o jardim infantil, o CCDR alugou um apartamento na Av. 3 de julho para sua sede, redação do jornal e escola de música que nasceu nesse mesmo ano. Anos mais tarde, na sequência da

ela ligada a grandes datas, e houve muitas, todas relacionadas com grandes eventos concretizados, distinções de grande reconhecimento e títulos e pódios alcançados pelos nossos atletas. Quero contudo sublinha alguns que me parecem mais significativos como o início da publicação do jornal em 1989, a inauguração da escola de música em 1994, a atribuição do Prémio Minhoto, uma distinção atribuída a nível da Região do Minho na categoria de associação que melhor conjuga as atividades culturais e desportivas; a atribuição das medalhas de Mérito Municipal Cultural nos 20 anos do CCDR e nos 25 anos do jornal Viver a Nossa Terra e a organização do Colóquio " A caminho de Pequim" que incluiu uma homenagem ao Professor Moniz Pereira, na Casa

posição de todos dá-lhe um estatuto proeminente desde que Ribeirão é Vila. Felizmente hoje há outras associações também dinâmicas em Ribeirão, mas o CCDR faz o seu caminho e mesmo a nível concelhio é já uma associação prestigiada. Muitos jovens Ribeirenses têm feito no CCDR a sua aprendizagem do que é a vida associativa e por isso estão não só preparados, mas também motivados para dar continuidade ao dinamismo desta associação já libertos da tutela de alguns dos sócios fundadores que se têm mantido no ativo. Está pois assegurada a continuidade desta emblemática associação ribeirense cimentando as suas conquistas e eventualmente lançando-se em novos projetos. O CCDR será sempre o que os Ribeirenses quiserem que seja.


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Carnaval em Valdossos

Os alunos da EB1/J.I. de Valdossos iniciaram a quadra carnavalesca no passado dia 5 de fevereiro com uma ida a Famalicão, onde desfilaram pelas ruas da cidade com trajes típicos da terra, lavadeiras, lavradores, pastores, caçadores, pescadores, de encontro ao tema escolhido: “Costumes e tradições de Fradelos”. Um desfile vivido com muito folia e animação. No final, houve um lanche convívio entre todas as crianças, promovido pela Câmara Municipal. O Carnaval continuou na terça-feira, dia 9, com a participação da escola de Valdossos no XIX Desfile de Carnaval Koklus, em

Fradelos, tendo arrecadado o primeiro prémio na modalidade “Carro”, com o tema: “A Colmeia”. Uma participação dos professores, assistentes operacionais e encarregados de educação da EB1/JI de Valdossos que se revelou fortemente ativa na elaboração do carro alegórico, decorado com valores alusivos à Educação e ao Património Cultural de Fradelos, desde a criação de abelhas; trabalho dos apicultores, produção de mel/cera e malefício das abelhas asiáticas, que em muito têm contribuído para a diminuição dos enxames, tão característicos da nossa comunidade. As crianças puderam

desfilar, vestidas a rigor, com as suas lindas indumentárias de abelhas, acompanhadas pelos apicultores e endereçados com fumadeira, favos de mel, colmeias, cortiços e até um verdadeiro ninho de vespas asiáticas adornava o camião. Apesar do dia chuvoso e ventoso, não houve desânimo e todos os foliões vieram para a rua divertir-se e participar neste corso carnavalesco, tão afamado pelos habitantes e arredores de Fradelos. Reinou alegria e satisfação. A escola aproveita para agradecer a todos as pessoas que ajudaram e contribuíram para a concretização desta grandiosa actividade.

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Fradelos sai à rua mascarado Decorreu, no passado dia 9 de fevereiro, mais uma edição do desfile de Carnaval de Fradelos organizado pela Koklus. Este ano, apesar das condições climatéricas adversas, é de registar a boa afluência quer ao nível de participantes no corso, quer de espectadores espalhados pelas ruas do desfile. Os participantes continuam a surpreender com os mais variados temas tradicionais passando até á política actual, sempre acompanhada da respectiva sátira, o que vem acontecendo ao longo as últimas 19 edições. O desfile continua a ultrapassar as fronteiras da freguesia, tendo captado a atenção de vários participantes de freguesias vizinhas. No decorrer da noite, destaque para a queima dos Galheiros no lugar de Cerejeira, Sapugal/Quinta e da Povoação, evento único no concelho que vem mantendo a rivalidade entre os lugares da freguesia e que proporcionaram animação aos visitantes.

Classificações Individual

Carro

1º.  Viúva Alegre 2º.  Gravateiro Atrevido 3º.  Matador Jiadista 4º.  Vendedor de Limonada 5º.  Pavilhão do Sporting

Grupo

1º. Colmeia 2º.  As Cambalhotas do Milho 3º.  A Estação Ferroviária 4º.  Miss Pesca 2016

Galheiros

1º.  Musical Cats 2º.  Festa da Flor 3º.  As Marias Peixeiras 4º.  Os Minions 5º.  Desinfestação do Zika em Fradelos

1°. Povoação 2°. Cerejeira 3°. Quinta/Sapugal

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EB 2,3 de Ribeirão

Alunos “reflectem” sobre a Democracia Tendo consciência que em Democracia, o imperativo de educar para a igualdade, em contextos globalizados, de massas e de grande diversidade, tornam a função de diretora (e a de docente também), mais complexa e mais exigente, a diretora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, Elsa Carneiro, convocou os delegados e subdelegados de todas as turmas do 2.º e do 3.º ciclo para uma reunião de trabalho. A mesma teve lugar em dias diferentes (14 de janeiro com os alunos do 2.º ciclo e dia 15 com os alunos do 3.º ciclo), devido ao elevado número de alunos para assim haver maior participação e suprir alguns constrangimentos. Nestas reuniões também estiveram presentes os

elementos da Associação de Estudantes com o principal objetivo de se apresentarem aos restantes colegas. Foram abordados vários assuntos, nomeadamente: atividades realizadas ao longo do 1.º período; resultados obtidos pelos alunos no 1º período; sugestões a implementar no 2.º período; in-

formações. A diretora sentiu que os alunos se encontram envolvidos, com responsabilidade, e saiu deste encontro satisfeita e mais rica, por verificar que a Cidadania é vivida pelos alunos de uma forma democrática, participativa e até mesmo reivindicativa.

Encontro com o escritor Pedro Seromenho No passado dia 26 de Janeiro, o escritor e ilustrador Pedro Seromenho encontrou-se com alunos do 6ºano da EB 2,3 de Ribeirão e encantou todos os que participaram neste encontro, pois conseguiu transmitir o grande amor que sente pelas letras. Previamente os alunos tinham estudado a sua obra "A Estrelinha Pálida" o que fez com que este encontro fosse muito interactivo, tendo todos participado de forma entusiástica. Durante a conversa que manteve com os alunos, contou que gostava de entrar na pele das personagens, pegar no lápis e começar a colorir. Mostrou as suas últimas publicações e, à medida que ia falando de cada uma, ia explicando como a sua obra surgia, como se o desenho ganhasse vida própria e saltasse de um mundo para o outro; o que permitiu que todos “mergulhassem” na cor e na magia das suas palavras. “A Nascente de Tinta” foi o seu primeiro livro e demorou cerca de dois meses a escrever; ainda hoje é o livro que mais o marcou. “900 a história de um rei” foi inspirado em D. Afon-

Colheita de sangue em Ribeirão

O Instituto Português do Sangue e da Transplantação realizou 53 colheitas de sangue, de um total de 65 inscrições. Uma colheita de sangue decorrida, no passado dia 14 de fevereiro, na sede da Junta de Freguesia de Ribeirão, promovida pela Associação de Dadores de Sangue de Famalicão, com o apoio da Cruz Vermelha, Associação ADOPTAR e CNE1374 de Ribeirão.

Dra. Marta Cruz Dra. Luísa Tavares Médicas Dentistas Lic. F. M. D. U. P.

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so Henriques e quis dar-lhe uma roupagem diferente para que os jovens pudessem viver esta aventura a trote e, sem darem por isso aprendessem muito sobre História de Portugal. Contou que os seus livros são uma espécie de máquina do tempo: onde se recua 900 anos ou se viaja num búzio mágico ou, ainda, se navega pelas letras que para o escritor são verdadeiras ondas que o transportam para o mundo da fantasia. Confidenciou que adora tornar as coisas divertidas, por isso escreveu o livro “Por que é os animais não conduzem” que fala de prevenção rodoviária e é animado, pois terá toupeiras,

cangurus, touros. Os alunos, fascinados pelo turbilhão de ideias e histórias do escritor, quiseram saber como é que ele tinha aprendido a desenhar, ao que ele respondeu, confessando que tinha nascido com ele a paixão pela ilustração. Um pouco mais tarde começou a escrever e nunca mais parou, porque todos lhe pediam mais e mais, e, como ele tinha muita coisa na cabeça, precisava de “despejar” tintas de cores, desenhos…chamou “Nascente de tinta” ao seu livro, porque as ideias lhe jorravam como uma nascente… Este foi um encontro onde todos ficaram rendidos ao encanto da leitura.

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Centro Social Paroquial de Ribeirão

Assim foi o Carnaval no Centro Social Paroquial

Casa Santa Maria em modo cultural

As últimas semanas foram vividas na Casa Santa Maria com grande entusiasmo, não tivessem sido várias as actividades socioculturais em que os clientes participaram. Logo no dia 28 de janeiro, os

clientes foram à Casa das Artes, em Famalicão, assistir ao filme “Principezinho”. Dias depois, a 10 de fevereiro, voltaram para assistir ao teatro musical com marionetas: “3 porquinhos”. E três dias de-

pois para visualizar o filme “Snoopy & Charlie Brown Peanuts” em 3D. Três programas, três actividades que muito entretiveram e animaram os tão estimados clientes da Casa Santa Maria.

A amizade

A Casa Santa Maria desenvolveu uma actividade do dia 14 de fevereiro, aquele em que comemoram uma das mais belas formas de amar: a amizade. Para celebrar a amizade visitaram os clientes do Centro de Dia e do Lar de Idosos e distribuíram “abraços grátis”, com muito carinho e ternura.

A animação carnavalesca do Centro Social Paroquial de Ribeirão começou, na manhã do passado dia 5 de manhã, com a participação das crianças do jardim-de-infância e os utentes da Casa Santa Maria num desfile pelas ruas de Ribeirão, enquanto os mais velhos faziam uma aula ginástica orientada pelo professor Pedro Amorim, que estava um “sheik” à altura. Neste Carnaval os utentes do Centro Social Paroquial foram super-heróis,

princesas da Disney, amigos do Panda e até “macacos de rabo cortado”, mas também asiáticos e africanos, mas sobretudo foram eles próprios. O “Macaco de Rabo Cortado” foi a peça encenada durante a tarde pelos atores do Lar Santa Ana para o entusiástico público das restantes respostas sociais. Crianças, jovens e idosos viveram em conjunto mais um intercâmbio rico em crescimento e partilha e exibiram os seus disfarces de Carnaval.

O encerramento das festas carnavalescas aconteceu a 7 de fevereiro, com a participação no desfile de Ribeirão. Clientes e colaboradores da Casa Santa Maria juntaram-se aos restantes grupos populares com dois grupos de mascarados “Disney para todos” e “Panda e os amigos”. Boa-disposição e entusiasmo foram dominantes durante todo o percurso, terminando, junto à tribuna do júri, com a exibição de uma coreografia e canção.


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Grupo de Jovens premiado Grito solidário do Núcleo da Liga dos combatentes no Carnaval de Ribeirão Chegou ao conhecimento do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes a situação deplorável em que se encontrava um ex-combatente da Guerra Colonial, José Martins, que prestou serviço na Guiné nos anos de 1973 e 1974, residente nesta vila. Imediatamente o presidente do Núcleo procurou inteirar-se da situação e, após visita domiciliária, encontrou um idoso doente, acamado e a viver em grande pobreza e sem as condições mínimas de dignidade que o seu estado de saúde requeria. Através da rede social facebook foi lançado um grito de alerta apelando à solidariedade em benefício de alguém que é digno de maior respeito por parte de quem tem o dever de zelar

pelos portugueses e, com maior razão, tratando-se de um antigo combatente que prestou serviços relevantes ao seu país. Este grito já começou a surtir efeito. Várias ofertas apareceram de seguida, nomeadamente uma cama articulada para o combatente e uma outra cama para a sua esposa, também ela doente, mas a sua única companhia a tempo inteiro; vários pacotes de fraldas que darão para três meses; e muitas mensagens de carinho e apoio de várias pessoas e entidades. Entretanto, com o apoio da direção central da Liga, o núcleo de Ribeirão atribuiu um subsídio mensal que, sendo simbólico, ajuda este casal a atenuar algumas dificuldades sobretudo para a aquisição de medicamen-

tos. Também o Centro de Apoio Médico, Psicológico e Social ( CAMPS) do Porto da Liga dos Combatentes tem já no terreno os seus técnicos que visitaram o combatente e estão a diligenciar outras formas de o apoiar. O Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes sente obrigação de dar a conhecer à comunidade esta atividade solidária para que todos percebam como esta associação está empenhada em proporcionar condições de dignidade a todos os combatentes. Todos os seus sócios, se estiverem em situação de carência, a ela podem recorrer, bem como podem beneficiar dos vários protocolos estabelecidos com entidades da região onde beneficiarão de interessantes descontos.

Painel cerâmico com memórias da Guerra Colonial No passado dia 7 de fevereiro, cerca de 25 elementos do Grupo de Jovens de Ribeirão (GJR) brilharam no desfile de Carnaval da freguesia. Uma participação que se revelou positiva, e devidamente reconhecida pelo júri que atribui ao grupo o prémio na categoria de "Melhor animação de Rua". Recordando a história dos "Calipes Fumegantes" da Aldeia Nova, o GJR encarnou o papel de terroristas sexys, que invadiam Ribeirão, em busca do suposto petróleo existente que pode-

ria ser a causa do tal fumo. Ao longo do percurso muitas foram as gargalhadas arrancadas a quem assistia ao desfile. Além de toda a animação com que todos os jovens sempre presenteiam os ribeirenses, dois outros elementos do grupo foram recolhendo testemunhos hilariantes da população que esteve presente nesta tarde. Com estes pequenos recortes foi construído um vídeo, ao qual desde já o grupo vos apresenta na sua página do facebook. Para além deste vídeo, foram também tiradas

centenas de fotografias que podem ser consultadas em www.facebook.com/GrupoDeJovensDeRibeirao/ A boa disposição do grupo esteve bem presente ao longo de todo o desfile, o que permitiu tornar o Carnaval de Ribeirão, uma vez mais, memorável. Os animadores do Grupo de Jovens agradecem a todos os elementos que participaram no desfile bem como a todas as pessoas que permitiram que o GJR pudesse uma vez mais sair à rua nesta tarde tão tradicional de Ribeirão.

O Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes tem em preparação um painel cerâmico de 50 metros quadrados, com memórias da guerra, que será colocado no muro ao lado do Monumento às Mães e aos Combatentes da Guerra do Ultramar, cuja inauguração está prevista para o próximo dia 5 de junho. Trata-se de um trabalho que está a ser realizado por um conhecido escultor do concelho e que procura reproduzir situações vividas por todos os que

combateram no Ultramar. O escultor está a executar este painel a partir de muitas das fotos que estão expostas na sede do núcleo que narram as origens e o decorrer deste conflito bem como de memórias pessoais do presidente do núcleo que com ele colabora para que o trabalho final apresente o realismo que se pretende. Como facilmente se compreende, os custos desta obra são significativos e por isso aqui fica o apelo a quem possa colaborar. Mesmo pequenas quantias são importan-

tes, pois, como diz o nosso povo, “grão a grão…” Antecipadamente aqui fica o agradecimento da direção do núcleo. Finalmente solicita-se desde já aos sócios e amigos do Núcleo de Ribeirão da Liga dos Combatentes que reservem o próximo dia 5 de junho para comparecerem na cerimónia inaugural deste memorial e participarem no almoço que se seguirá na Quinta da Alegria. A seu tempo daremos informações mais detalhadas sobre este evento.


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Jovem ribeirense é o novo líder da JSD concelhia Decorreu no passado dia 20 de fevereiro o ato eleitoral para a comissão política e mesa do plenário da Juventude Social Democrata de Vila Nova de Famalicão. Ao sufrágio apresentou-se uma candidatura única. Essa mesma candidatura à comissão política foi liderada pelo ribeirense Pedro Fonseca, com Firmino Costa a encabeçar a mesa de plenário. A lista A obteve 98% dos votos. Em nota de imprensa enviada à comunicação social o agora presidente eleito destaca a capacidade, o interesse por fazer política de uma forma positiva e descomprometida, e a heterogeneidade de uma equipa constituída por jovens de vários pontos do concelho e de diferentes quadrantes da sociedade. A equipa liderada por Pedro Fonseca é constituída pelos vice-presidentes José Carlos Campos, Ricardo Correia e Nuno Moreira, pelo secretário-geral Bruno Silva, pelos secretários-gerais adjuntos Catarina Machado e João Silva, e pelos vogais David Carvalho, Joana Santos Silva, Mário Ferreira, Pedro Oli-

veira Marques, Maurício Salgado, Vítor Silva, Bruno Gomes, Patrick Brás e Isabel Costa. Na mesa de plenário a acompanhar Firmino Costa – Joaquim Almeida, Daniel Cruz e Nelson Vilas Boas. A JSD V.N. Famalicão é uma secção de referência no distrito de Braga e uma das maiores do País, sendo por isso, para os órgãos agora em funções, de elementar importância ampliar a abertura da estrutura, fomentando cada vez mais a proximidade aos jovens e ao forte movimento associativo juvenil presente no concelho, acreditando

que só assim será possível a construção e definição de uma nova geração de cidadãos atentos e proactivos. Inseridos num município que se tem destacado pela positiva, nomeadamente no que toca a educação, de onde se destaca o prémio de melhor município para estudar e o apoio prestado em ação social escolar, Pedro Fonseca considera por isso que as politicas seguidas pelo executivo municipal devem ter reflexo nas próximas eleições autárquicas, em que a estrutura quer contribuir decisivamente para mais uma vitória.

Escuteiros de Ribeirão acolhem novos dirigentes No passado domingo, 21 de Fevereiro, o Agrupamento 1374 de Ribeirão assinalou o dia de Baden Powell, com a promessa de quatro novos dirigentes, que concluíram o seu percurso formativo de dois anos. As cerimónias iniciaram-se com o cortejo, entre a sede do agrupamento e a igreja paroquial, momento que ficou marcado com a apresentação pública da fanfarra do agrupamento. No dia anterior às promessas decorreu, na igreja paroquial, a Vigília de Oração, que simboliza a preparação que antecede a grande festa das promessas. No âmbito do plano de actividades o agrupamento participou, no passado dia 7 de Fevereiro, no 12º Desfile de Carnaval de Ribeirão. Este ano foram premiados com o melhor som os lobitos com o tema “Disney para todos”; os pionei-

Publi-reportagem

Jardins Carriço, Vila Horto

A solução certa para o seu jardim

O grupo Jardins Carriço, Vila Horto inaugurou recentemente as suas novas instalações em Ribeirão. Uma área com dimensões bem generosas mesmo no centro da vila permitindo ao cliente o acesso a uma exposição mais variada de plantas, e à empresa um espaço com melhores condições ao desenvolvimento de produção. Se a empresa Jardins Carriço oferece aos seus clientes as melhores soluções no que respeita à construção e manutenção dos seus espaços verdes, na Vila Horto o cliente tem à sua disposição uma ampla variedade de produtos – flores; plantas de interior e exterior; relva em tapete, semeada ou artificial; terra; pedra decorativa, casca; plantas exóticas; adubos e materiais de jardinagem; vasos ornamentais; sementes, entre outros. Mas juntas, Jardins Carriço e Vila Horto, oferecem aos seus clientes uma panóplia de serviços - construção de jardins exteriores e interiores; manutenção de jardins; limpeza de matas; abate de árvores; sistema de regas automáticas ou manuais; iluminação; transporte de árvores; aluguer de

plantas, aplicação de fitofarmacêuticos, entre outros, todos de encontro às necessidades dos clientes. A nova morada do Vila Horto assume-se como mais um desafio cumprido, a jun-

freguesia, devido à escassez de oferta, permitindo ainda o desenvolvimento de produção e assim o fornecimento a outros viveiros. Uma aposta vencedora, revelando-se o verdadeiro

tar-se a outros que o grupo atravessou desde a sua fundação, em 2008, com a empresa Jardins Carriço, na altura dedicando-se apenas à construção e manutenção de jardins. Três anos depois, a necessidade da Jardins Carriço obter autonomia e deixar de depender de outros viveiros para se abastecer, levou à abertura do Vila Horto, junto ao Rio Veirão. Um espaço de exposição e vendas de plantas que vem também colmatar uma lacuna, existente na altura na

impulso para o desenvolvimento do grupo. Os resultados positivos traduziram-se quer ao nível do volume de negócios, como de clientes. Um cenário de sucesso que o grupo acredita associar-se ao novo desafio que agora se apresenta. Com uma área aproximada de dois mil metros quadrados, as novas instalações da Vila Horto, junto ao salão paroquial de Ribeirão, revela-se um espaço mais apelativo e atractivo para os clientes, com um stock positivo de plantas, com destaque para exemplares únicos, de grande porte. À variedade de oferta, junta-se a mesma linha de actuação de sempre do grupo: confiança, profissionalismo e cumprimento com sucesso dos seus serviços. Para isso, a contínua aposta na formação e na obtenção de maior conhecimento de modo a prestar um serviço mais completo junto do cliente ao proporcionar as melhores soluções.

Produtos Fitofarmacêuticos

ros alcançaram o prémio de melhor grupo com o tema “Os zombies”. As iniciativas do agrupamento só são possíveis com o permanente apoio da comunidade, sendo de destacar o grande apoio de pessoas particulares e das empresas, que possibilitou a criação da fanfarra. O Agrupamento aproveita

para agradecer a colaboração de todos. “Obrigado!” António Almeida

Os produtos fitofarmacêuticos, mais conhecidos por pesticidas, são produtos destinados à defesa das plantas e da produção agrícola. Quer a manipulação dos produtos fitofarmacêuticos, quer o armazenamento e conservação dos mesmos, exige um conjunto de medidas fundamentais em prol da segurança do seu utilizador. Saiba mais em www.aasm-cua.com.pt/defInf.asp?ID=30

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24 de Fevereiro de 2016

Um Carnaval com muita cor e alegria No passado dia 7 de fevereiro, pelo 12º ano consecutivo, o Carnaval da Vila de Ribeirão saiu à rua trazendo muita cor e alegria. O tempo deu tréguas e o desfile começou com saída em Aldeia Nova, passando pelo lugar de Outeiro para terminar junto à tribuna na Av. Rio Veirão. O painel de jurados, composto por Adelino oliveira, Elsa Carneiro, Rui Mota, Miguel Maia e Susana Sousa, teve mais uma vez a difícil tarefa de escolher os premiados, pois a criatividade, a organização e a dedicação eram notórias nos participantes. Para além deste júri, um outro constituído por Catarina Silva, Diana Dias, Elisa Oliveira e Marco Sá, situados em quatro pontos distintos do percurso, avaliaram e escolheram a melhor animação de rua. A organização do desfile, a Associação Recreativa Cultural e Desportiva da Graxa, agradece o apoio da Junta de freguesia de Ribeirão, da Câmara de Vila Nova de Famali-

Prémios Melhor Animação de Rua: Boombastic Melhor Som: Disney para todos Melhor Individual: O Outono Melhor Carro: Miss Pesca 2016 Melhor Grupo: Zombies

Distinguidos sem categoria cão, dos patrocinadores, dos jurados, do apresentador do evento, Ricardo Santos, de todas as turmas de alunas da escola de dança da Associação da

Graxa que abriram e abrilhantaram o desfile com dança e muita animação, e a todos os participantes que fizeram deste, mais um grandioso Carnaval. Com

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o esforço conjunto de todos os intervenientes, o Carnaval de Ribeirão continua a crescer e a melhorar ano após ano.

- Em tempo de crise procure a sua sorte - Jornal de Notícias - As famílias de hoje: viciados em jogos - Escolinha do séc. XXI - A barraca do Lello


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24 de Fevereiro de 2016

O carnaval sai à noite…

“O Carnaval, à noite, volta a sair à rua com as mulheres”, e assim foi na noite do passado dia 7 de fevereiro com a realização do IV Concurso de Carnaval de Ribeirão. Um concurso que teve como finalidade comemorar a época carnavalesca e para tal, os participantes tiveram que percorrer um total de 12 cafés da freguesia, com o objectivo de conseguirem arrecadar um dos prémios a concurso. Esta iniciativa volta a realizar-se após dois anos de interrupção, fruto da criatividade e dinamismo de três mulheres ribeirenses com vontade de retomar uma já tradição na Vila de Ribeirão. São elas Fátima Costa, Sílvia Couto e Paula Santos, que já nas edições anteriores estiveram envolvidas, quer como participantes, quer como júris. É de lembrar que este concurso surge no início desta década, também da criatividade e vontade de um grupo de jovens ribeirenses, com vontade de dinamizar a vila de Ribeirão. Voltando ao concurso deste ano, é de referir que o balanço foi bastante positivo, não só pelo número de participações, no total foram 65, mas também “pelo feedback das pessoas, contactadas, para que, de alguma forma pudessem ajudar/contribuir para que este evento fosse realizável foi o melhor. Desde os proprietários dos cafés, que fizeram parte do percurso, como de outros espaços comerciais, a empresas, a pessoas indivi-

duais, a Junta da Vila de Ribeirão, amigos, e outros, fomos sempre bem recebidas. Todos fizeram questão de nos apoiar e ajudar. Desde a cedência dos espaços, ao contributo para as despesas com os prémios, nos júris, na prestação serviços de divulgação, cartazes, som, ou mesmo simplesmente com gestos de incentivo”, resume a organização. E aproveita para agradecer “a todos, sem particularizar nomes, porque eles sabem quem são, o nosso muito obrigado, porque pudemos contar com eles, e esperamos, não, temos a certeza que poderemos contar com eles numa próxima edição”, que seguramente será diferente e melhor.

Vencedores Categoria de Grupo

1º Motoclube - Escolinha do séc.21 2º Zombies Bêbados 3º Mimos

Categoria Individual

1º Rosaly, a rainha do Carnaval 2º Mexicana Voltou 3º Casal Mais Feliz do Outeiro

Prémios Surpresa 4º Vírus Zica 5º Austríaca.

KS araté Kids hotokai

Mestre Lameira 4ª das 18h45 às 19h30 sáb das 11h às 12h Dos 5 aos 12 anos

Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Os “super-heróis” do Sol Nascente conquistam as ruas de Ribeirão

O passado dia 5 de fevereiro foi o escolhido para o desfile carnavalesco do Centro Social de Educação Sol Nascente. Tendo como base o Projeto Educativo Escolas Criativas, as crianças com a premissa “Se eu fosse um Super Herói, como seria…”

aceitaram o desafio de criar o seu fato de Super Herói. Aos alunos mais velhos do ATL, coube o desafio de escolherem e criarem um disfarce carnavalesco tendo como base a Arte pela qual se expressam, desde a pintura, música, dança até ao

desporto, banda desenhada ou fotografia a panóplia de artes foi diversa. O desafio era grande mas os pequenos Super Heróis superaram com distinção. Um dia que se revelou repleto de cor, música e muita criatividade.

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24 de Fevereiro de 2016

Mundos de Vida

“Há abraços que transformam uma vida” A primeira escola bilingue da região Norte do país está sediada no concelho de Famalicão. Um projecto assinado pela Mundos de Vida. Uma instituição sediada em Lousado, mas com as portas abertas a todos aqueles que se identificam com os seus valores. O Viver a Nossa Terra esteve à conversa com Manuel Araújo, presidente executivo da Mundos de Vida, que não só faz um balanço daquela escola já merecedora do Certificado de Garantia de Qualidade, como do projecto de famílias de acolhimento que tem feito a diferença. Viver a Nossa Terra - O que esteve, há 32 anos, na origem da Mundos de Vida? Manuel Araújo - Em 1984, a nossa primeira ideia foi abrir uma creche e um jardim-de-infância. Era uma necessidade da época que resultava do facto de haver muitas crianças e muitas mães terem passado a trabalhar fora de casa. Para conciliar a vida familiar com a sua nova vida profissional era necessária uma nova resposta social que ajudasse a cuidar e educar os filhos. Foram momentos iniciais de esperança e de generosidade. Aquele começo – na altura, o nosso nome era Centro Social de Lousado – é um dos momentos mais felizes e bonitos da nossa história. VNT - Como surge o nome “Mundos de Vida”? MA - O nosso nome é a nossa identidade. Como todas as instituições, começamos a trabalhar para as famílias mais próximas. A dado momento, criamos serviços para famílias de outros concelhos e, depois, começamos a trabalhar nos distritos de Braga e do Porto. Actualmente, estamos em onze concelhos. Quando dizíamos a alguém o nosso nome – Centro Social de Lousado – começamos a notar dois problemas. As palavras “centro social” eram usadas por centenas de instituições e, por isso, não nos distinguiam dos outros. A palavra “Lousado” dita ao telefone ou a pessoas que não eram da região soava a “Lousada” que é nome de um concelho do Porto. Por estes motivos, era difícil fixarem bem o nosso nome. Decidimos.,

então, procurar um nome original. Estávamos a fazer vinte anos. Aproveitamos aquela data para fazermos a mudança. Tínhamos, na altura, um projeto interno dedicado à infância com o nome de “Mundos de Vida”. Hoje, vemos que foi uma boa escolha. Não só é original como tem significado. Quando se fala de seres humanos, fala-se de diversidade, de respeito pelas diferenças... Cada um de nós, como pessoa livre, tem a sua singularidade. A palavra “Mundos” expressa essa ideia. “Vida” significa movimento, mudança, novi-

dade, renovação. O nosso nome para além de ser único, em si mesmo, encerra uma valiosa mensagem. É um nome feliz. VNT – Também o vosso lema encerra uma valiosa mensagem… MA - “Há abraços que transformam uma vida”. Este é o nosso lema. O mundo é cada vez mais resultado da ciência e da tec-

nologia. No entanto, na história de cada um de nós, ainda mais importante do que as condições materiais que melhorem a nossa vida, é a vontade de sermos felizes. O caminho mais rápido para chegar à felicidade não é através da ciência e da tecnologia, mas do amor. O amor é que é verdadeiramente reparador, especialmente nos momentos mais frágeis. O amor transforma, como os abraços que damos e recebemos. A nossa missão, enquanto instituição, não se circunscreve apenas a um conjunto de serviços de qualidade. Acreditamos, realmente, que “Há abraços que transformam uma vida”. VNT - A Escola Bilingue de 1º ciclo é o projecto mais recente da Mundos de Vida. Falemos dele… MA - Ao longo de trinta anos, os pais das crianças da nossa creche e jardim-de-infância pediram-nos, várias vezes, para abrir uma escola de 1º ciclo. Estávamos, no entanto,

a construir o lar-residência para as pessoas idosas e as casas de acolhimento para as crianças e fomos adiando essa possibilidade. Há dois anos, começamos a pensar se não teria chegado o momento de abrirmos uma escola de 1º ciclo mas também se valeria a pena, quando na região havia muitas escolas, sendo algumas de qualidade. Decidimos que só avançaríamos se

conseguíssemos apresentar algo novo. Uma escola para o nosso tempo que criasse valor para as crianças e para as famílias. Numa região onde existem grandes empresas com dimensão internacional como a Salsa, a Continental e a Leica, levou-nos a pensar na criação de uma Escola Bilingue de 1º ciclo. E pensamos: por

que não lançarmos, aqui na região de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, a primeira escola bilingue de 1º ciclo da região Norte? As nossas crianças passariam a ter acesso a uma formação excelente. Levar as crianças a aprender inglês, de forma natural, logo desde pequenas é um investimento para a vida. E assim foi. Celebramos um acordo com o British Council – a maior

instituição de promoção da língua e cultura inglesa em todo o mundo. Passado um ano, os resultados são bons. Não só está a funcionar, em pleno, a primeira escola bilingue da região norte, como acabou de receber o Certificado de Garantia de Qualidade. VNT – O balanço é então positivo… MA - Estamos muito entusiasmados. Atualmente, a escola tem 24 alunos de 1º ano, metade de meninas e meninos. Em cada ano, uma parte da nova turma é reservada a crianças que frequentaram outros jardins-de-infância, prioritariamente, de famílias de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. A integração é muito fácil. No ano passado, aceitamos dez crianças que vieram de outros jardins-de-infância e, passados três meses, já não é possível distingui-los. Criaram de tal forma laços de companheirismo que parecem que estão todos na nossa da escola desde o tempo da creche. Para corresponder ao interesse das famílias, já abrimos inscrições – a nova turma já está quase complete - para o novo 1º ano, queremos dar tempo aos pais para ver e pensar – escolher a escola primária é uma das decisões mais importante para o futuro dos filhos. Já podemos afirmar que o projeto está a atingir os seus objetivos e a correr muito bem. As crianças, no momento em que aprendem

a ler e a escrever, começam logo a ver e a sentir o mundo através de duas línguas, de forma natural, ao ponto dos pais nos terem já contado que as apanharam, em casa, a brincar às casinhas e a falar com as bonecas em inglês. Estas histórias do dia-a-dia confirmam o valor do projeto e, para nós, também demonstram a justeza do certificado de qualidade que o colégio recebeu. VNT – Outros serviços da Mundos de Vida… MA - A Mundos de Vida na área da infância tem uma creche, um jardim-de-infância, um ATL e a escola bilingue de 1º ciclo. Na área das pessoas idosas tem um lar-residência, um centro de dia e serviços de apoio domiciliário, incluindo o serviço “antes em casa” em que oferecemos cuidadores permanentes para casa das famílias clientes. Na área da família temos duas casas de acolhimento para crianças, um serviço de famílias de acolhimento em onze concelhos e fazemos o atendimento e damos apoio social às freguesias de Lousado, Cabeçudos e Esmeriz. VNT – Falemos desse projecto de famílias de acolhimento… MA - Queremos aumentar o número de famílias de acolhimento nos concelhos onde trabalhamos. Temos planos para alargar o nosso projecto >>>


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O tesouro da Serra do Pilar

VNT – Mundos de Vida, uma casa sem fronteiras… MA - As instalações da Mundos de Vida estão em situadas Lousado, no centro do triângulo formado pelas cidades de Famalicão, Santo Tirso e Trofa. A grande maioria das nossas famílias clientes vivem ou trabalham nesta área. Como seria natural, muitas das crianças e pessoas seniores que usufruem dos nossos serviços são de Lousado. Logo a seguir, o maior número vem da Trofa e de Ribeirão. Para além destes serviços de proximidade, há cerca de dez anos, lançamos o primeiro serviço de acolhimento familiar do país. Hoje, já trabalhamos em onze concelhos dos distritos de Braga e do Porto: Braga, Guimarães, Barcelos, Vizela, Esposende, Famalicão, Trofa, Santo Tirso, Maia, Santo Tirso e Vila do Conde.

Datas a assinalar

Dia 1 – Dia Internacional da Protecção Civil Dia 8 – Dia Internacional da Mulher Dia 8 – Dia de S. João de Deus Dia 8 – Dia Europeu das Vitimas do Território Dia 8 – Dia de Cáritas Dia 15 – Dia dos Direitos do Consumidor Dia 17 – Dia do Mar Dia 19 – Dia do Pai e S. José Dia 20 – Dia da Poesia Dia 20 – Dia Mundial da Juventude Dia 21 – Dia da Floresta e das Arvores Dia 22 – Dia Mundial da Água Dia 23 – Dia da Meteorologia Dia 24 – Dia do Estudante Dia 24 – Dia dos Missionários Mártires Dia 24 – Dia dos Tuberculosos Dia 25 – Sexta-feira Santa Dia 26 – Dia do Livro Português Dia 27 – Dia de Páscoa

Curiosidades

Património Cultural da Humanidade, o morro da Serra do Pilar encerra vários tesouros. Os patrimoniais e histórias são por demais evidentes. O que muita gente não saberá é que, além desses, algures enterrado está escondido um antigo tesouro dos monges do mosteiro que durante seculos ocupou o topo de elevação. Já muitos o procuraram, mas ninguém o encontrou. Um brasileiro afirmava que possuía o mapa do tesouro. Será que o encontrou? O tesouro não lhe escaparia. Era tudo uma questão de, uma vez por todas, interpretar o amarelecido mapa. Sem cuidado, procurou direccionar em função da indicação do rio Douro e do Santuário da Senhora do Pilar. Se a busca do tesouro falhara das outras vezes é porque não orientara o mapa correctamente. Só isso podia justificar as infrutíferas buscas anteriores. Ele tinha a certeza que aquele documento não era falso, apesar da chacota dos habitantes da vila. As circunstâncias como o mapa chegara às suas mãos não lhe levantavam nenhuma dúvida. Tinha lhe sido entregue por um amigo frade no último dia de vida. Tudo começara num Brasil para onde foi procurar fortuna, e a sorte sorriu-lhe e conseguiu amealhar uma pequena fortuna. E foi quando já começava a pensar regressar à pátria que

conheceu o velho frade. Os acontecimentos políticos em Portugal nomeadamente o triunfo dos que tinham implantado um conjunto de leis anticlericais, como a extinção das ordens religiosas, e nacionalização dos seus bens, e os frades viram-se obrigados a abandonarem os conventos. O velho frade que viveu grande parte da sua vida no mosteiro implantado desde do século XVI, no morro de Quebrantes, sobranceiro ao Douro, em Gaia, via-se assim obrigado a abandonar o mosteiro e escolher outro lugar para o fim da sua vida. Decidiu, apesar da idade, rumar para o Brasil. Ora o que ninguém sabia é que o velho monge levava consigo um valioso segredo, que estava decidido a leva-lo para o túmulo. Todavia em virtude da forte amizade que acabou por estabelecer no final da sua vida com aquele português, nunca lhe disse que tinha um segredo, mas já no leito da sua morte pediu ao se amigo que se abeirasse de si e pronunciou as suas últimas palavras, contou que devido às perseguições religiosas, o abade do mosteiro lhe pediu para esconder o tesouro do mosteiro. Cumprindo as ordens reuniu todas as preciosidades e enterrou-as numa das vertentes da Serra do Pilar. O frade era pois o único conhecedor do tesouro e já sem conseguir exprimir as suas últimas palavras, entregou uma folha de papel

e deu-o ao amigo, e faleceu. O amigo abrindo o papel amarelecido viu que se tratava de um mapa com a localização do tesouro. Partindo para Portugal, como já o tinha determinado, dirigiu-se ao Porto, fixando-se na margem esquerda do rio, tendo habitado numa casa na base da Serra do Pilar. De imediato começou a contratar homens para escavar o monte à procura do tesouro. Possuía um sotaque algo estranho aos ouvidos dos habitantes de Gaia. Mas não só era essa a razão que as pessoas rissem dele. A ideia de existência do tesouro era objecto de escárnio das gentes, que queriam ir todos trabalhar para o brasileiro, uma vez que lhes pagava bem. Mas os dias e as semanas iam passando, o tesouro não aparecia e o brasileiro gastou a sua fortuna na sua procura. E agora, só, sem dinheiro, apenas ele com a picareta e o mapa continuava à procura das riquezas. Um dia orientou o mapa noutra direcção, pegou na picareta e embrulhou-se no matagal e nunca se soube nada dele. Teria achado o tesouro? Teria fugido de vergonha do seu tresloucado sonho? Passaram-se anos, e foi encontrado um cadáver de um homem na encosta da serra. Possuía um chapéu brasileiro e a picareta, mas sem tesouro, que continuava algures enterrado na Serra do Pilar e a lenda continua. Esmeraldina Carneiro

O maior estádio do mundo é o Maracanã, no Rio de Janeiro, com a capacidade de 200 mil espectadores, 155 mil dos quais lugares sentados. Um fosso sem água, de 2.30m de largura e mais de 1.5m de profundidade protege os jogadores dos espectadores e vice-versa.

Adágios

Homem mesquinho, depois de comer há frio. Homem morto, não ganha saldo. Homem narigudo, poucas vezes é cornudo. Homem néscio, dá às vezes bom conselho.

Pensamento

“Chama-se justamente de Homem bom não aquele que conhece o bem, mas aquele que o ama” (St. Agostinho)

Advinha

O que é que anda de buraco em buraco, com as tripinhas de rasto?

Resposta: o vinho

<<< “Procuram-se Abraços” a mais concelhos. Até hoje, já encontramos, formamos e acompanhamos mais de cento e vinte famílias com o objetivo de receberem crianças em sua casa para que não precisem de ser institucionalizadas. Estamos a mudar a vida das crianças do distrito de Braga e do Porto e queremos ajudar a mudar o futuro das crianças do nosso país. Para isso, no dia 20 de novembro de cada ano, realizamos a Missão Pijama para a qual convidamos as crianças em idade de creche, jardim-de-infância e de 1º ciclo. No último dia da Missão Pijama, milhares de crianças de todo o país vão para a sua escola de pijama – que significa carinho, a história que se lê à noite e é símbolo de vida familiar – para lembrarem ao país que todas as crianças têm direito a crescer numa família. Passo a passo, abraço a abraço, esperamos construir um país onde as crianças separadas dos seus pais não sejam sempre colocadas em instituições e possam crescer, durante um tempo das suas vidas, no seio de uma família de acolhimento, num ambiente de felicidade, amor e compreensão.

Almanaque do mês de Março

O saber não ocupa lugar

Nem tudo o que trança é chinês Os Ming foram destituídos pelos King (1644-1912), e a sua subida ao trono não foi popular. No entanto, nesta época, era o país com a maior extensão: 13 milhões de km2. Com o fim de humilhar a popu-

lação chinesa e reafirmar os privilégios dos manchus, o imperador Shunzhi obrigou os chineses a adoptar o corte de cabelo mancho com a característica trança. Antes dessa época nenhum chinês usava trança.

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24 de Fevereiro de 2016

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Opinião 17

24 de Fevereiro de 2016

O Lado Positivo da Vida…

Ganhar quando se dá

Leonel Rocha

“Eles pensam que é prudente que um homem zele pelo seu próprio proveito, na medida que as leis o permitam, mas consideram-no como piedoso se ele preferir o bem público ao seu próprio bem”. É com esta citação de Thomas More, do seu livro Utopia, editado há precisamente 500 anos (novembro de 1516), que partilho convosco uma reflexão acerca daqueles que espalham felicidade ao dar um pouco do seu tempo, ao dar um pouco dos seus bens e, sobretudo, ao dar-se um pouco de si mesmo em prol do bem comum, em prol dos outros, pensando na felicidade coletiva. A partir de uma conversa (ficcionada) com um navegador português, que descreve a sua passagem por uma terra longínqua, chamada Utopia, Thomas More, um importante político da Corte do Rei de Inglaterra, vai explanando o seu pensamento sobre a forma como concebia uma sociedade capaz de gerar felicidade para todos os seus membros. No de correr da leitura do livro Utopia, elevei o meu pensamento para aqueles que se esforçam, diariamente, voluntariamente e de forma gratuita, para ajudar os outros a con-

quistarem um pouco mais a sua felicidade e bem estar, ora pelas ações que promovem na área social, na área desportiva, na área cultural, ou na área educativa… A ação das associações e/ou o trabalho comunitário, mesmo através de grupos e projetos mais informais, é uma riqueza incalculável numa sociedade. Quando usufruímos de algo há muito tempo, tendemos a achar que é algo adquirido, que faz parte do nosso dia a dia, levando-nos a pensar que quem o proporciona é porque tem a obrigação de o fazer. De facto, a sociedade conta com um conjunto de atividades e projetos que complementam as nossas educações, que ajudam cada pessoa que deles beneficia a tornar-se um cidadão melhor e, supostamente, tais benefícios deveriam ser proporcionados por quem nos governa, pois a ação política é a criação de condições para a satisfação das necessidades do cidadão, com vista à sua felicidade e realização pessoal e profissional. Sabemos todos que a ação do estado fica muito aquém daquilo que é espectável, quanto mais em relação ao que idealmente todos gostavam de poder contar, para serem mais fe-

Quando usufruímos de algo há muito tempo, tendemos a achar que é algo adquirido, que faz parte do nosso dia a dia, levando-nos a pensar que quem o proporciona é porque tem a obrigação de o fazer.

lizes. Assim, o associativismo e a ação individual ou em grupo não formal, em prol da comunidade e dos seus cidadãos, é de uma riqueza extraordinária, porque além de substituir o estado nas suas funções, poupando imenso dinheiro que o estado não tem, nem nunca irá ter para colocar ao serviço dos cidadãos, nestas complementaridades educativas, consegue proporcionar a todos quantos recorrem aos seus préstimos, oportunidades únicas de bem estar e de crescimento intelectual, de saúde e de felicidade, para além de ser também um conjunto de ferramentas complementares à educação, que ajudará, de sobre maneira, no seu futuro e na sua realização pessoal e profissional. Se temos aqui um conjunto de virtudes e de be-

nefícios que são proporcionadas pelos projetos e atividades desenvolvidas pelas associações e pelos grupos informais, importa lembrar quem é capaz de tirar tempo à sua vida pessoal e familiar, quem é capaz de colocar o seu tempo, os seus conhecimentos, os seus recursos e o seu amor ao serviço dos outros, do bem comum e do desenvolvimento da sua comunidade, sem receber nada em troca. Minto, quando digo sem receber nada em troca… alguns comentários mais ignorantes de quem acha que os voluntários ao serviço do bem comum recebem um ordenado e a tendência de acharmos que receber em troca é uma questão financeira é que levou a proferir tal afirmação, mas, de facto, quem está nesses serviços, nessas funções e nessas missões recebe imenso: recebe sorrisos, recebe a sensação agradável de ver felicidade à sua volta, recebe a satisfação de poder contribuir para o desenvolvimento da comunidade. Não acho, até por estar a falar em causa própria que, tal como apelida Thomas More, ele que foi canonizado como santo da Igreja Católica, por ter dado a sua vida pela coerência da

sua fé e da verdade das causas políticas, que as pessoas que trabalham nas causas públicas de forma voluntária, gratuita e abnegada, sejam pessoas piedosas… mas que tenho uma admiração e uma gratidão enorme pelo seu trabalho, isso tenho. Deixo, aqui, então, toda a minha admiração, o meu muito obrigado e o meu testemunho público a todos aqueles que dão de si para que as nossas crianças e jovens (associação de pais, escuteiros, centros sociais, associação juvenil, departamentos juvenis das associações desportivas e recreativas, organismos eclesiais, como a catequese, o grupo de jovens, clubes escolares, etc) e para que os nossos adultos e os nossos idosos (associações desportivas, culturais, recreativas e sociais) tenham oportunidade de complementar as suas educações, tenham uma maior qualidade de vida e disponham momentos que contribuam para a sua felicidade. Numa sociedade ideal, todos os seus membros sentir-se-iam interpelados em dispor um pouco do seu tempo para servir o bem comum… como seria bom que mais pessoas percebem isto e que se disponham a ganhar quando se dá.

e ver tantos objectos com o emblema do GD Ribeirão, encimados pela imagem de S. Mamede padroeiro da terra que lhe deu o nome, inclusive uma “obra de arte” dum quadro com grandes dimensões bordado carinhosamente pela nossa esposa Margarida Maria, também sócia do clube há longos anos, já não faz parte da actualidade mas é apenas e só uma “relíquia” do que foi e já não é. Jamais aparecerá nos diversos meios de comuni-

cação social o seu nome. É triste, muito triste, na nossa vivência sofrermos este choque. Mas as coisas são como são e não como por vezes desejamos. Resta-nos encerrar este desabafo, já que de desabafo se trata de um apaixonado pelo futebol ribeirense fazer nossas as palavras do ainda presidente da Assembleia Geral “até sempre Grupo Desportivo de Ribeirão” e diremos mais: estará eternamente gravado na nossa memória.

Impensável há anos o seu desaparecimento

Adeus Grupo Desportivo de Ribeirão

Maurício Sá Couto

Como sócio fundador do GD Ribeirão, seu Sócio de Mérito e da AF Braga, corroboramos as palavras do seu Presidente da Assembleia Geral, Artur Leite, filho do grande ribeirense fundador e a quem o clube muito deve, Aurélio da Silva Leite Junior que, além de lamentar o sucedido da sua extinção, deixa um profundo agradecimento a todos que, durante quase cinco décadas fizeram os maiores sacrifícios, alguns doação total, para

o engrandecimento desta colectividade, que por força das circunstâncias, já sobejamente conhecidas, desapareceu do nosso campo desportivo, mas que devido ao bairrismo e amor à terra de um punhado de homens de boa vontade fizeram que através da fundação de um novo clube, o Ribeirão Futebol Clube, renascessem as esperanças que o futebol competitivo nesta terra, não só não acabou como mais ou menos anos voltará à ribalta do panorama despor-

Sentimos uma imensa tristeza ao olharmos ao redor do nosso “cantinho desportivo” e ver tantos objectos com o emblema do GD Ribeirão

tivo em que o GD Ribeirão tanto prestigiou. Mas, uma coisa é certa, sentimos uma imensa tristeza ao olharmos ao redor do nosso “cantinho desportivo”


18 Opinião

24 de Fevereiro de 2016

Eu não acredito

Jorge Paulo Oliveira

É difícil alguém acreditar num Orçamento do Estado quando não se conhece uma única entidade estrangeira ou nacional que valide as suas estimativas e previsões. A Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional, as quatro maiores agências de rating do mundo (Fitch Ratings, Moody's, Standard & Poor's e DBRS), o Conselho de Finanças Públicas, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental e o Conselho Económico e Social são unanimes em considerar a proposta ou as propostas imprudentes e irrealistas. É difícil alguém acreditar num Orçamento do Estado quando, inacreditavelmente, ninguém o as-

sume como sendo seu. Se o PS culpabiliza Bruxelas, o BE, PCP e PEV empurram as culpas para o Governo e para o PS. E andamos nisto. É difícil alguém acreditar num Orçamento do Estado quando os seus próprios progenitores procuram desviar as atenções para outros assuntos. São disso bons exemplos, o lançamento da eutanásia ou da reintrodução do Serviço Militar Obrigatório para o debate público. A que se somam outros como a acusação de que o PSD se esforçara junto da Comissão Europeia para que aquela chumbasse o esboço orçamental ou os ferozes ataques do PS ao Governador do Banco de Portugal.

O esboço enviado para Bruxelas, uma segunda versão apresentada ao Parlamento, logo corrigida com 46 páginas de erratas, a que se juntaram mais umas tantas páginas de erratas para corrigir as erratas. Nunca se viu tal coisa.

É difícil alguém acreditar num Orçamento do Estado quando este ainda não começara a ser discutido no Parlamento e já dele se conheciam quatro

versões. O esboço enviado para Bruxelas, uma segunda versão apresentada ao Parlamento, logo corrigida com 46 páginas de erratas, a que se juntaram mais umas tantas páginas de erratas para corrigir as erratas. Nunca se viu tal coisa. É difícil alguém acreditar num Orçamento do Estado quando este ainda não foi aprovado mas já o próprio Governo reconhece estar afincadamente a trabalhar na preparação de um Orçamento Retificativo para albergar eventuais medidas adicionais destinadas ao cumprimento as regras do Tratado Orçamental. É difícil acreditar num Orçamento do Estado quando o mesmo já causou

danos reputacionais sérios na credibilidade e na imagem do país, não vira a página da austeridade mas agrava-a com uma aumento da carga fiscal em 0,01%, afetando famílias e empresas, eleva insustentavelmente a despesa pública e onera os custos de contexto e de produção das empresas, afetando, por essa via, o crescimento económico e a criação do emprego. Eu não acredito neste Orçamento do Estado que deita por terra a recuperação económica e social alcançada nos últimos quatro anos e abala a reconquista da credibilidade internacional atingida, que tantos esforços exigiu dos portugueses, das empresas e das instituições.

milhões de desempregados, carestia de vida, jovens sem emprego. Países endividados como Portugal, mesmo membro da (UE) afunda-se em défices sucessivos. Não consegue equilibrar as contas com o exterior, com juros elevados e sujeição. O FMI, ou melhor a Troika, estão cá infelizmente, para nos gerir durante vários anos! O cinto do povo já não tem furos para tantos apertos! Perante este desafio, os portugueses têm de ser mais determinados, não gastar mais do que ganham! Só assim, conseguirão baixar a gigantesca dívida que nos atormenta (131%). Aumentar ao máximo as exportações com o exterior, conter as importações e reforçar a nossa economia. – “As mordomias” do Estado e leis absurdas dos vários governos, colocam o país mais débil “devem ser sanadas”, semeia mais pobres e ingratidão aos abnegados portugueses. Hoje a guerra não é só de armas, mas sim, monetária. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. O poderio na Europa e no Mundo, na mão de meia dúzia de magnatas. O desprezo é total contra os mais vulneráveis. Leis precárias de trabalho, não há futuro à

vista para ninguém, o rico só vê lucros, mais lucros! Até quando esta tenebrosa tirania, quer no nosso país, como a nível europeu e mundial? A ambição é intolerância cega. Na Medicina e na Ciência, o dinheiro progride afincadamente em favor da qualidade de vida e da longevidade das pessoas. Aqui os esforços são bem comum. A criatividade ativa sobre a ganância dos homens, chama-se dinheiro, que corresponde à tentação de riqueza mal distribuída. Quando o homem descobrir que a sua felicidade tem um teto na “presunção pensante ” de bens vaticinados à cultura e condições específicas de vida. Então os senhores economistas apavorados, retomarão a esperada paz. No dia dessa descoberta, não mais serão os mercados a estabilizar os preços e a equilibrar as famigeradas economias; serão sim, as consciências dos homens, os que fazem o maldito dinheiro. Os presentes modelos estão caducos. Quando será então, este novo capítulo de felicidade, em que o dinheiro será menor que o Homem? O Homem escravo de si mesmo! Uns tantos a sacrificar os mais sensíveis como sempre…

O dinheiro e a sua realidade

Firmino Santos

O dinheiro é composto de notas e moedas, é um numerário, um símbolo, (cara ou coroa) muitas vezes é uma das maiores ambições perturbadoras do homem em todo o Planeta. Cada país tem a sua própria moeda, salvo os países da (UE) que têm moeda única (Euro €). Em Portugal, passou a circular a 1 de janeiro de 2002, com muita expetativa. Antes era o saudoso Escudo, que nasceu em 22 de maio de 1911. O dinheiro é sem margem para dúvidas, um bem essencial e benéfico a todos, no bom sentido, mas, mal usado ou de aproveitamentos ilícitos, fraudulências de vária ordem, pode ser muito negativo na vida das pessoas, nos governos, ou entre nações. Quer em notas ou moedas tem sempre o seu valor, não dá felicidade, mas ajuda à felicidade de quem quer que seja. Sem ele ninguém vive, tudo se paga pelo seu valor. O “pilim” confunde os mais conhecedores e peritos no trato das suas idealidades. - O futebol movimenta milhões nos chorudos ordenados, na compra de craques jogadores e treinadores, que por vezes não abarcam a rentabilidade esperada, levando as equipas ao endividamento e descida de divisão. Quanta corrupção, ví-

cios, jogos nublados, falsidades, enredos por causa da ganância. Com a maldição de muitas pessoas pelo dinheiro, compra-se a honra e a dignidade, prende-se injustamente, manda-se eliminar fisicamente criaturas, ocorre o tráfico de droga, guerras sujas, um sem número de realidades. Foi com trinta dinheiros malditos, que “Judas Iscariotes” atraiçoou Jesus de Nazaré, morrendo injustamente pregado na Cruz. Na honestidade, é positivo em todos os campos da vida de cada um, como: ordenado, sustento, prendas, compra de casa, de carro, liquidar juros, tratar e pesquisar cura de doenças, férias, donativos, executar obras, enfim: compras ou benefícios, desde uma simples agulha, a uma viagem a Marte! Se fossemos rever, ao longo da História, os conflitos que atentaram e atentam contra a estabilidade e a paz social, sempre encontramos o protagonismo do dinheiro. Até em partilhas, ele lá está a marcar passo, na desunião familiar, os confrontos e o tribunal a julgar. Os conflitos à escala mundial, dos interesses materiais de que o dinheiro é o rosto. Com o petróleo muitas vezes com subidas constantes, as armas para

Se fossemos rever, ao longo da História, os conflitos que atentaram e atentam contra a estabilidade e a paz social, sempre encontramos o protagonismo do dinheiro.

guerras, são uma evidência do valor monetário. O destaque sobre o capitalismo financeiro, em que os dirigentes políticos parecem acreditar, enquanto caminham para o abismo da derrocada (crise). Há vários anos que assistimos, a planos e a esforços dignos, para que haja um bom equilíbrio sócio - económico no mundo e, em vez de resultados positivos, encontramos um agravar das situações. Não é de duvidar da sinceridade e da competência de muitos que procuram endireitar o mundo. Mas, negativamente não têm sido capazes. Intensificam-se medidas que visam tapar buracos e elas abrem roturas que avolumam mais ainda os problemas. Infelizmente o Mundo agora está confrontado, com a famigerada globalização de crise financeira sem precedentes. Falências de toda a ordem, corrupção,


Opinião 19

24 de Fevereiro de 2016

A nossa responsabilidade com as crianças

Nuno Sá

Todos sentimos muito pelo sofrimento e morte de qualquer vida humana, mas o nosso choque e consternação é ainda maior quando se trata da perda da vida de uma criança. Em Portugal, continuam a morrer dezenas de crianças todos os anos devido a maus tratos e violência. Recentemente, fomos confrontados pelas tragédias das meninas afogadas em Caxias e pela queda mortal de um 21.º andar de uma menina de 5 anos deixada sozinha em casa. Sem pretensão, nem moralismos (porque o assunto é demasiado sério para nos arrogarmos o direito do que quer que seja), nunca é demais refletir sobre as nossas responsabilidades. Responsabilidade da comunicação social que deve prevenir e sensibilizar o público para os direitos das crianças. Elas exigem

especiais cuidados e deveres de educação, proteção e afeto. Os jornalistas devem insistir na consciencialização de que os menores devem ser tratados com todo o cuidado, não podendo ser vítimas do mundo dos adultos. Tal deve ser feito sem sensacionalismo e com respeito pelas pessoas, sobretudo pela privacidade dos menores. Choca-me ver imagens em direto de corpos de crianças ou de tentativas de reanimação. Não vislumbro a utilidade de exibir em direto as caras e o desespero de familiares e amigos de vítimas menores enquanto decorrem angustiantes operações de socorro. Não vale tudo para ganhar audiências e vender jornais. O legislador e o regulador nesta matéria terão de tomar medidas que a proteção dos inocentes exige. Responsabilidade do

Vivemos tempos de grande violência social e pressão familiar pelas dificuldades económicas. Tem de haver dignidade humana e colocar as pessoas e não o dinheiro à frente de tudo.

Estado que tem de reconhecer e dar condições de trabalho aos agentes do nosso sistema de proteção de menores. Quero aqui publicamente assinalar o meu enorme respeito e consideração pelo desempenho de todos os profissionais das comissões de proteção de crianças e jovens em risco. O anterior governo PSD/PP decidiu despedir, através do envio para a requalificação, cerca de 700 trabalhadores

na segurança social, sendo na sua maioria técnicos qualificados e experientes destas comissões de proteção de menores. Na altura eu era deputado em exercício de funções com a coordenação os meus colegas do distrito de Braga e da comissão parlamentar de segurança social e trabalho, tomando várias iniciativas contra este esvaziamento que tanto afetaria os mais jovens. Neste contexto, visitei as comissões proteção menores, reuni com os seus responsáveis e quero aqui assinalar o trabalho muito difícil e exigente que estas equipas fazem com total dedicação aos menores. Fez bem o governo PS em parar com estes despedimentos e deve prosseguir na agenda da proteção dos mais indefesos. Responsabilidade da sociedade, em que todos vivemos e da qual todos fa-

zemos parte, no sentido de que tem de ser um espaço coletivo que assuma a prioridade do bem-estar e proteção das crianças, assegurando os instrumentos necessários para proteger os mais jovens dos riscos. Vivemos tempos de grande violência social e pressão familiar pelas dificuldades económicas. Tem de haver dignidade humana e colocar as pessoas e não o dinheiro à frente de tudo. Responsabilidade individual porque cada um de nós, no seu dia-a-dia, pode fazer a diferença para um mundo melhor em que agimos de imediato se conhecermos diretamente uma criança que possa estar em risco. Muitas situações podem vir a estar ao nosso lado, na nossa terra, na nossa rua ou prédio. Com a nossa atenção e ação, eu, tu e nós podemos proteger as crianças.

transportes públicos, onde paira o descontentamento dos portugueses? Onde paira a transparência deste governo? A ver vamos se com tanta austeridade camuflada não nos vamos ver gregos… No orçamento do estado de 2016, que os socialistas transformaram numa manta de retalhos com tanta errata e retificação, o atual executivo brinda os portugueses com um agravamento da carga fiscal, contrariando as promessas de redução de impostos. E promessas leva-as o vento. E é sabido que este governo constitui, ab initio, um erro, espelhando ele próprio a precariedade da democracia portuguesa. E eu, que trato a Constituição

da República Portuguesa por “tu”, sei que o episódio da não eleição de António Costa “coligado” com outros partidos da esquerda, embora constitucional, não pode ser considerado legítimo do ponto de vista dos 55,85% de ribeirenses que elegeram a Coligação PSD/CDS-PP. E já dizia, na sua imensurável sapiência, Francisco Sá Carneiro: “A política sem risco é uma chatice e sem ética é uma vergonha”. Assim, no palco político português, os portugueses têm sido espectadores de uma tragicomédia que confirma o que já todos esperamos do executivo de António Costa: mais austeridade e mais impostos. Não há almoços grátis!

“Ai Costa, a vida Costa”

Isabel Costa

O Orçamento Geral do Estado está na ordem do dia. E bem sabemos quem são os seus atuais protagonistas: o confuso primeiro-ministro (será?) António Costa e o não menos confuso Mário Centeno, a dirigir a pasta das Finanças. E que tão nobre pasta. E que tão embaraçado Ministro. À boa maneira do executivo helénico de Tsípras e Varoufakis, ícone da chamada “esquerda caviar”, também o governo socialista português teima em não chamar as coisas pelos nomes, submetendo as suas políticas orçamentais a uma espécie de cirurgia estética, embelezando aquilo que não podem negar: medidas de austeridade, valendo-

-se de eufemismos que tentam mascarar o óbvio, ou seja, que o governo socialista falhou redondamente nas promessas que afiançou aos portugueses. E os ecos de Bruxelas não me deixam mentir. Até Wolfgang Schauble, ministro das finanças alemão, já endereçou os seus pêsames à dívida pública portuguesa. Assiste-se a uma petulância da Esquerda que, em tempos idos, sempre se esquivou ao diálogo, contribuindo para o défice democrático, vindo agora culpar a Direita pela falta de consenso. A ala da esquerda não pode acusar o PSD de virar as costas ao Costa quando o Costa virou as costas ao país, provando a sua ineptidão para o cargo.

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A ala da esquerda não pode acusar o PSD de virar as costas ao Costa quando o Costa virou as costas ao país, provando a sua ineptidão para o cargo.

De salientar também que a crítica da opinião pública foi feroz quando Pedro Passos Coelho viu na emigração uma oportunidade para os jovens. Contudo, quando António Costa decide aumentar os impostos especiais sobre o consumo, aconselhando aos portugueses a redução do consumo de tabaco e o uso de

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20 Pelo Concelho

24 de Fevereiro de 2016

Desporto Governo distingue PME de Formação ribeirenses com excelência Departamento G.D. Ribeirão Das trinta e duas empresas famalicenses distinguidas, recentemente, pelo Governo com o estatuto de ‘PME Excelência 2015’, destacam-se alguns projectos ribeirenses: A. F. Azevedos Ferramentas, Lda., Argacol – Tintas e Vernizes, S.A., Cuncortave - Fabrico de Cunhos e Cortantes, Lda., e Adalma - Indústria de Carnes, Lda. Em todo o país, o estatuto de PME Excelência 2015 foi atribuído a 1.507 empresas, menos 336 empresas face a 2014, o que se deve a critérios de seleção mais apertados. Apesar de serem menos

empresas, todos os critérios financeiros das PME Excelência deste ano aumentaram consideravelmente. O volume de negócios das PME Excelência passou de 6,9 para 7,8 mil milhões de euros e os resultados líquidos de 471 para 674,4 milhões de euros. O EBITDA também cresceu de 867 milhões, para 1,1 mil milhões de euros. Destaque para o facto do ativo destas empresas ter aumentado 11,7% (de 5,6 para 6,2 mil milhões de euros) e de se registar um nível de exportações superior entre 2013 e 2014. As PME Excelência,

que em 2015 empregavam mais de 57 mil pessoas, são escolhidas entre as PME Líder, e têm de se destacar em diversos critérios para poderem ser selecionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, havendo um ‘ranking’ geral e um ‘ranking’ para o sector do turismo. Todas as empresas têm de estar classificadas entre os três primeiros níveis de ‘rating’ (1, 2 ou 3) do Sistema de Garantia Mútua, baseado nas contas de 2014 e ter uma autonomia financeira (capitais próprios/activo total líquido) maior ou igual a 35%.

Salsa veste missão portuguesa nos Jogos Olímpicos Rio 2016 A Salsa, empresa ribeirense, é a nova patrocinadora do Comité Olímpico de Portugal e vai vestir de denim a Missão Portuguesa aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Assim, na cerimónia de abertura deste evento desportivo mundial, todos os atletas portuguesas desfilarão com um uniforme desenvolvido exclusivamente pelo departamento de estilismo da prestigiada empresa famalicense, como em todas as representações oficiais ao longo de 2016. “A Salsa há muito que ambicionava associar-se a um movimento mundial tão importante como este. É, de facto, um marco muito importante para a história da Salsa e estamos muito felizes por o Comité Olímpico de Portugal permitir associar a esta iniciativa o nosso ADN, o denim”, refere Filipe Vila Nova, fundador da Salsa. Para o Presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Con-

Decorrido mais um mês de trabalho no Departamento de Formação do GD Ribeirão, o GDR mantém as suas equipas nas mesmas posições. Mais importante do que manter as equipas no topo da classificação, o GDR pretende que os atletas cresçam não com os resultados, mas sim com o espírito de grupo e entreajuda existente nos treinos e jogos. A maior vitória para o Departamento de Formação do GD Ribeirão é saber que, passados seis meses desde o início da época, nenhum dos atletas dos quatro escalões desistiu, superando o frio, chuva e algumas notas menos boas

da Escola. Esperamos que até ao final da época este ritmo se mantenha, conciliando os bons resultados com as boas notas na escola e os comportamentos humanos, que nesta fase da vida é a vitória mais importante. Mais uma vez, o GD Ribeirão foi solicitado para que os seus atletas

Resultados Infantis Série H

Infantis Série J

Benjamins Série H

Benjamins Série I

Traquinas

EF F. Vital 0 GD Ribeirão 4

GD Ribeirão 1 Arões SC 1

GD Ribeirão 1 EV.S. Academy 11

Bairro 6 GD Ribeirão 4

GD Ribeirão 5 Cabeceirense 3

GD Ribeirão 8 Cavalões 2

GD Ribeirão 6 Unid. do Cano 1

GD Louro 0 GD Ribeirão 7

UD Calendário 0 GD Ribeirão 14

GD Joane 2 GD Ribeirão 3

Pevidém SC 2 GD Ribeirão 3

GD Ribeirão 0 GD Joane 6

GD Ribeirão 3 GRA. Lagoa 2

Seleção AF Braga

A atleta do Grupo Desportivo de Ribeirão Sara Coutinho foi convocada para a selecção feminina

stantino, este é um momento importante rumo ao Rio 2016. “Conseguirmos que uma marca nacional com o prestígio da Salsa vista os nossos atletas é um motivo de grande satisfação. Será um momento simbólico para

fossem treinar ao FC Porto e Vitória SC. O trabalho desenvolvido na presente época tem sido elogiado pelas estruturas de grandes clubes. No último treino de recrutamento e selecção do FC Porto na zona Norte estiveram presentes três atletas do GD Ribeirão, numa selecção de 11 jogadores de diversos clubes.

da A.F. Braga. O Departamento de Formação do GDR endereça os parabéns à Sara e aos seus cole-

gas de equipa por esta chamada. Departamento Formação G.D.Ribeirão

nós e, certamente, para a Salsa, que é uma marca que partilha alguns dos fundamentos do olimpismo no seu dia-a-dia, na filosofia da empresa e nas próprias relações com os seus trabalhadores.”

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Desporto 21

24 de Fevereiro de 2016

Eduardo Sá em 3º lugar nos campeonatos nacionais SUB 23

Elsa Cruz Vice-Campeã Nacional de Esperanças

Foi no decorrer dos Campeonatos de Portugal e de Sub 23 de pista coberta , realizados este fim de semana, na Expocentro em Pombal, que o atleta velocista do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, Eduardo Sá de 20 anos, subiu ao 3º lugar do pódio nacional de Sub 23, na prova de 200 metros, com um novo recorde pessoal de 21.93 segundos. O atleta Carlos Nascimento, da Escola do Movimento venceu a prova com o tempo de 21,80 seg, em 2º lugar, Ricardo Ribeiro do AJSerra com 21.90 seg. Eduardo Sá, natural de V.N de Fa-

A atleta ribeirense Elsa Cruz sagrou-se Vice-Campeã Nacional de Esperanças (Sub/23), na prova de lançamento do peso, nos campeonatos realizados nos dias 20 e 21 de fevereiro, em Pombal. Com um lançamento de 12.27 metros, marca que é recorde pessoal, Elsa Cruz esteve irrepreensível durante a competição e impôs-se às suas adversárias, tendo apenas sido batida pela atleta Ophelie Oliveira (Juventude Vidigalense), que lançou 12.70 metros. Nos Campeonatos de Portugal, a atleta ribeirense alcançou o 3° lugar do pó-

malicão, voltou a afirmar-se como um dos melhores atletas nacionais nas prova de velocidade, após da época passado ter representado Portugal nos Campeonatos da Europa de esperanças na Estónia na prova de 4x100 metros e de ser campeão nacional de juniores em 2014, na distância. Na prova de salto em comprimento, o atleta sénior, Sérgio Silva de Ribeirão, em representação Associação N.S do Desterro, classificou-se num brilhante 6º lugar nos Campeonatos de Portugal, com um salto de 7, 05 metros. Na prova de 60 metros, o atleta do

CCDR, Miguel Salgado participou e melhorou o seu recorde pessoal, correndo em 7.17 segundos.

CCDR medalhado no Triatlo Técnico da AA Braga Os atletas mais novos do CCDR participaram no Triatlo Técnico da AA Braga, competição realizada no dia 20 de fevereiro no Parque de Exposições de Braga. Nesta prova os atletas competem nas disciplinas de lançamento do peso, 60 metros barreiras e salto em comprimento ou salto em altura (juvenis). Alessandra Silva alcançou o 2° lugar (1277 pontos), no escalão de infantis, assim como Gonçalo Costa (886 pontos), em iniciados. Neste escalão, Pedro Penouco ficou em 3 ° lugar (882 pontos). No escalão de juvenis, Jorge Damião triunfou (951 pontos), tendo Raquel Carvalho alcançado o 2° lugar (1260 pontos). Parabéns a todos!

nato Nacional de Clubes, competição em que a Elsa Cruz, esta época a representar o SC Braga, procurará ajudar à melhor classificação coletiva e melhorar o seu registo no lançamento do peso.

Luis Santos em 5° lugar no Campeonato Nacional de Juvenis O CCDR esteve presente com 3 atletas nos Campeonatos Nacionais de Juvenis que se realizaram no Pombal, nos dias 30 e 31 de janeiro, destacando-se o 5º lugar de Luis Santos na prova de 800 metros com 2.01.42. Rafael Sousa participou nos 3000 metros (10.00.64) e Rui Rocha nos 800 metros (2.08.03).

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dio, confirmando-se como uma das mais promissoras atletas portuguesas nesta disciplina. A época de pista coberta, terminará nos dias 5 e 6 de março, com a realização da Final do Campeo-

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22 Desporto

24 de Fevereiro de 2016

Ribeirão FC ganha consistência Ribeirão FC 2 - CRP Delães 1

O Ribeirão Futebol Clube recebeu a terminar o mês de Janeiro, no Estádio do Passal, a formação famalicense do Clube Recreativo e Popular de Delães, em jogo a contar para a 15º jornada, e venceu o encontro, por duas bolas a uma, vencendo assim o segundo encontro consecutivo em casa. O jogo teve uma casa repleta de publico, que queria continuar a ver o Ribeirão na senda das vitórias e a equipa não defraudou as expectativas dos presentes, apesar de o Delães ter pregado um susto aos ribeirenses, quando aos 25' minutos se adiantou no marcador, aproveitando uma desatenção da defensiva ribeirense, mas o Ribeirão acabaria por igualar a partida poucos minutos depois, aos 30' minutos numa cobrança perfeita de um livre descaído para a direita do ataque ribeirense, Vítor Hugo fazia o primeiro golo, e cinco minutos volvidos o mesmo Vítor Hugo, bisou na partida, da mesma de livre directo, mas agora no flanco esquerdo do ataque colocava o Ribeirão a vencer por duas bolas a uma, resultado que se verificava ao intervalo. Na segunda parte o Delães veio em busca da igualdade, mas a defensiva ribeirense foi sempre capaz de anular as investidas forasteiras. O jogo tornou-se um pouco mais físico e a rosar o duro. Havendo

mesmo um choque de cabeças que acabaria por levar ao abandono de Fábio Sampaio do jogo e consequentemente uma ida ao hospital para ser suturado na cabeça. O Ribeirão acabou a partida reduzido a dez elementos devido a expulsão por acumulação do Ricardo "Gato", mas mesmo assim conseguiu garantir a vantagem e conquistar os 3 pontos, num bom jogo de futebol.

Ribeirão FC 2 - AD Gondifelos 1

Continuando na senda dos jogos disputados no Passal, o Ribeirão recebeu mais uma equipa famalicense, desta feita a AD Gondifelos, e venceu novamente por duas bolas a uma o seu adversário, que se encontrava acima na tabela classificativa, mas que viu o Ribeirão ascender ao quinto lugar por troca com o seu adversário. Quanto ao jogo, foi um verdadeiro jogo de guerreiros e de lutadores, e que certamente encheram de orgulho os ribeirenses, que assistiram à partida, pois os guerreiros ribeirenses deram tudo por tudo para vencer a partida, mesmo contra factores externos a condicionar o seu trabalho. Mais uma vez os ribeirenses começaram por sofrer o golo e depois conseguiram dar a volta ao marcador e vencer o encontro. O Gondifelos veio ao Passal jogar o jogo pelo jogo, e adiantou-se no marcador na cobrança de uma grande pe-

nalidade após derrube do guardião ribeirense, Daniel ao dianteiro forasteiro, mas os homens do Passal queriam mais o tudo fizeram para dar a volta aos acontecimentos, mas antes do intervalo o resultado não se alterou, apesar das muitas tentativas de golo por parte dos ribeirenses. A segunda parte só deu mesmo Ribeirão, e depois de tanto infortúnio, com bolas a bater nos ferros por inúmeras vezes, os ribeirense acabariam por conseguir primeiro chegar à igualdade por Ricardinho, um dos mais inconformados com o resultado, e depois de muitas outras tentativas e novas bolas nos ferros e cortes em cima da linha de golo. O azar ou outras forças externas quiseram que o Ribeirão ficasse reduzido a dez, com expulsão por acumulação de Vitinha, mas mesmo assim os guerreiros ribeirenses não se conformaram e foram em busca do golo do triunfo,

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que acabaria por chegar num mau alivio do defensor visitante e com a ajuda do vento a bola a entrar na baliza e a colocar o Ribeirão na frente do marcador, escrevendo-se direito por linhas tortas, e trazendo justiça ao marcador pois os jogadores tudo fizeram para vencer a partida. Vitória justa, cheia de muito sangue, suor e lágrimas; o sangue que lhes corre nas veias, e que lhes dá forças para enfrentar os adversários e as adversidades, o suor, fruto do esforço e da dedicação que os atletas empregaram no jogo e as lágrimas de alegria pelo dever cumprido e por terem honrado as cores e a camisola do Ribeirão.

Ribeirão FC 1 - CD Lousado 2

Num domingo chuvoso e com temperaturas baixas, o Ribeirão FC recebeu o vizinho CD Lousado num dérbi na sua verdadeira aceção da palavra, de vizinhos, amigos, fami-

liares, mas onde ambas as equipas procuram a vitória, com uma moldura humana excelente, com a melhor casa da época, e não fosse o temporal e o Passal podia ter registado casa cheia. No que ao jogo diz respeito a primeira parte foi dividida de parte a parte com um jogo mais de meio campo, e com jogadas de ataque com relativo perigo junto das duas balizas, conforme o terreno ia proporcionando pois o relvado estava bastante danificado devido ao mau tempo e ao uso intensivo do relvado. Na segunda parte os treinadores jogaram as cartas no jogo para vencerem a partida, e coube ao Lousado adiantar-se no marcador, por um ribeirense Bruno André, mas o Ribeirão não se fez rogado e igualou a partida de bola parada na sequência de um canto, Sampaio fez a igualdade. O jogo voltou a ficar equilibrado e podia pender para qualquer

dos lados, mas o Lousado foi mais astuto e com uma bola jogada nas costas da defensiva ribeirense acabaria por ser mais feliz na partida e fazer o segundo golo que lhe daria a vitória, apesar dos ribeirenses tudo terem feito para igualar no mínimo a partida, mas não conseguiram ser felizes. Foi uma derrota dura de encaixar porque foi dentro de portas, mas de consciência tranquila pois a equipa deixou tudo em campo, mas o adversário foi melhor em campo e os ribeirenses não foram felizes, apesar do esforço despendido e das muitas baixas, ora por lesão, ora por castigos.

Classificação

Na classificação o Ribeirão subiu na tabela classificativa, está em 6º lugar com 26 pontos conquistado, fruto de oito vitórias alcançadas, dois empates e sete derrotas sofridas, tendo marcado até ao momento 27 golos e sofrido 30, tendo ainda um jogo em atraso devido ao adiamento do jogo Ribeirão vs MARCA, devido ao mau estado do relvado. Os próximos encontros do Ribeirão FC são só em Março, com o Ribeirão a deslocar-se a Viatodos a 6 de março; a 13 de março recebe no Passal o Fradelos; a 20 de março desloca-se ao terreno do Bairro e a 27 de março recebe o MARCA para terminar o mês de março. Ruben Gomes

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Sociedade 23

24 de Fevereiro de 2016

Help - Enurese A emissão de urina na roupa e na cama é tradicionalmente associada ao estatuto de “bebé”, que entre os 15 e os 36 meses de idade inicia o treino de deixar as fraldas. No entanto, em crianças a partir dos 5 anos de idade e em adolescentes essa emissão poderá ocorrer repetidamente e, na maioria dos casos, de forma involuntária. A este tipo de sintomas associa-se o diagnóstico de enurese. A eliminação de urina pode ocorrer durante o sono, durante o dia ou em ambos os períodos. Enquanto a incontinência noturna é mais comum no género masculino, a diurna manifesta-se sobretudo no género feminino e raramente surge depois dos 9 anos de idade. Causas de ordem diversa estão na base deste tipo de problemática. O treino do controlo dos esfíncteres tardio, o stress devido a acontecimentos de rutura ou alteração da estrutura familiar (ex.: divórcio vs nascimento de um irmão) a herança genética, défices hormonais e a

capacidade funcional da bexiga são alguns dos fatores de risco apontados. É possível diferenciar a enurese em dois tipos “primário” e “secundário” que se distinguem, respetivamente, pela ausência ou presença de continência urinária numa fase anterior. As dinâmicas familiares sofrem impacto e são gerados problemas relacionais devido a este comportamento. Recorrentemente muitos pais, por desconhecimento, castigam os filhos numa fase inicial. Estes episódios ocorrem fundamentalmente quando existe um histórico anterior de continência e, a manifestação destes sintomas, passa a condicionar e alterar a rotina familiar. Assim, para as crianças e adolescentes, além dos conflitos familiares e sentimentos de culpa inapropriados, torna-se necessário gerir a pressão nas relações com pares. A tentativa de esconder dos colegas e as “desculpas” associadas ao evitamento de atividades sociais são uma constante. Na enurese no-

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O maior desafio de ser pai é aprender a nunca caminhar sozinho! turna, todas as atividades que implicam “dormir fora de casa” são rejeitadas pela criança e angustiam os seus familiares. Os pais são os principais intervenientes na melhoria da criança e/ou adolescente. Devem assim ajudar na gestão da situação, tentando ao máximo entender a problemática e colaborar na sua remissão (desaparecimento). As rotinas associadas à ida à casa

de banho, a limitação da ingestão de líquidos à noite e estratégias de motivação e reforço são recomendadas e exigem a colaboração contínua dos familiares!

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É importante o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Escreva para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas.

Ana Cláudia Bártolo

Desporto Cultura Março

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