Viver a Nossa Terra - Fevereiro 2015

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Ano 26 - Número 277 - 24 de Fevereiro de 2015 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Passos Coelho garante solução à EN14 em 2018

Viver a Nossa Terra celebrou aniversário rodeado de amigos

Há 25 anos nasceu o nosso jornal. Que é de todos.

página

6,7

Sessão de esclarecimento em Ribeirão a 18 de Março

Pedro Couto

PDM está em discussão pública

páginas

Elsa Cruz no topo nacional

5, 19

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21

Entrevista ao pianista Nuno Marques página

páginas

3

página

3

2, 24 publicidade

Tradições carnavalescas em Ribeirão e Fradelos Pedro Couto

página 4 Páginas 12, 13

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra


2 Ribeirão

24 de Fevereiro de 2015

25º Aniversário do Viver a Nossa Terra (Transcrição do discurso do Diretor do Viver a Nossa Terra, Miguel Maia, na abertura do almoço-gala comemorativo do 25º aniversário do jornal)

Há momentos na vida das pessoas e das organizações em que a formalidade se impõem. Hoje é um deles. E é assim que quero saudar de uma forma muito particular o Sr. Presidente da Câmara Municipal Dr. Paulo Cunha, Presidente da Junta de Freguesia Sr. Adelino Oliveira, Mons. Manuel Joaquim - Pároco de Ribeirão, Presidente da Assembleia Geral do CCDR - Sr. Libório Silva, Presidente da Direção do CCDR - Dr. Manuel Santos Oliveira, caros colegas de direção do CCDR, Ex.mos(as) Sr.s (as) Diretores e (as) de várias empresas nossas anunciantes; Caros amigos e amigas É para todos vós que, em nome do Presidente da direção do CCDR e da equipa Redatorial do Viver a Nossa Terra, quero dar as boas-vinda e agradecer a vossa especial presença. É um abraço familiar à nossa equipa de atletismo que não pode estar cá presente porque está no Pombal a disputar o campeonato nacional de clubes de pista coberta. É sempre motivo de grande alegria e júbilo a celebração de 25 anos de existência de um projeto, seja ele qual for. Demonstra maturidade, amadurecimento, maioridade e, acima de tudo, demonstra a conquista de uma identidade. Os desafios de hoje são diferentes, certamente, dos de há 25 anos, mas outros serão, porventura, comuns. Continua a ser vital para a sobrevivência de um meio de comunicação social como o nosso os seus anunciantes, a quem dirijo uma palavra de grande apreço, consideração, estima e agradecimento. São igualmen-

te importantes os nossos assinantes. São eles a razão da nossa existência, dos nossos esforços, enfim, do nosso trabalho. Sendo o Viver a Nossa Terra um projeto associativo é impensável a sua sobrevivência sem o apoio das entidades autárquicas, e desta feito, um agradecimento muito especial à Câmara Municipal na pessoa do seu presidente - Dr. Paulo Cunha. O nosso sincero agradecimento. As palavras a proferir nestas ocasiões são muitas e o tempo para o fazer é sempre escasso, pois, por vezes acabamos por abusar da atenção de quem nos ouve. Vou tentar que hoje não aconteça. No entanto, não posso deixar de evocar algumas pessoas que considero decisivas para que o Viver a Nossa Terra seja o que hoje se nos oferece contemplar. Lembrar duas pessoas que, apesar de eu não conseguir hierarquizar

Ficha Técnica

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Director: Miguel Maia

a sua importância e influência para aquilo que hoje é o Viver a Nossa Terra gostaria que fossem agraciados na sua singularidade: são eles o Professor Santos Oliveira e o Prof. José Araújo Couto. Todas as palavras que de momento não encontro para vos proferir são as que melhor traduzem a minha consideração por este dois senhores. Simplesmente: Senhores professores como vosso pupilo estou profundamente agradecido pelo que tenho em vós aprendido. E falo em meu nome pessoal, mas ousarei faze-lo em nome de todos aqui presentes e por isso peço um grande aplauso para estes dois senhores. Há pessoas que brilham para lá das luzes do palco, sim, que brilham atrás das cortinas. E fazem-no por personalidade ou simplesmente por entenderem que esse serviço alguém o tem de prestar e por isso, com muita humildade, profissionalismo e de-

dicação imensurável o fazem. O jornal só consegue chegar a nossa casa seja pelo correio, seja através da versão online porque há um senhor que está impedido de ter compromissos pessoais ou profissionais ou até mesmo de adoecer nos dias de fecho do jornal. Estou a falar do meu grande amigo Pedro Couto para quem peço este segundo e último aplauso. Naturalmente que o trabalho incansável de toda a redação, na pessoa da Dra. Gabriela é motivo de profundo agradecimento, bem como de todos os nossos colaboradores que, por serem em elevado número me escuso a enunciar os seus nomes: desde os autores dos artigos de opinião, ao Lendo e Aprendendo, ao Depois das Seis, Help, Mais vida Mais cultura, publicidade, secretaria, contabilidade e a todos aqueles que ao longo destes anos deram o seu contributo, sim porque a equipa que hoje conhecemos apenas tem o mérito de dar continuidade a um trabalho cuja fasquia é difícil de transpor. Perdoem-me, mas vou contrariar as minhas palavras e vou ter de pedir, agora sim, o último aplauso. E este vai para todos aqueles e aquelas, grandes e pequeninos que ficam em casa, a cuidar que nada falte, a prepararem-se para o dia seguinte de aulas, quando os membros desta equipa respondem afirmativamente ao desafio da vida associativa. Para as nossas famílias: Este trabalho é tão nosso como vosso. Muito Obrigado! Não sei se vamos estar aqui daqui a 25 anos, mas também não me parece que essa garantia seja importante. Mais importante que isso, para mim, é o facto de hoje estarmos cá e termos motivos para festejar. Por isso: Um bom almoço a todos!

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Catarina Cruz, Cláudia Bártolo, Paulo Costa, Deolinda Silva, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pereira, Jorge Paulo Oliveira, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Conselho Redactorial: Alexandra Sarmento e Pedro Oliveira (Atletismo), Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol). José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Gestão financeira: Adelino Campos Publicidade: Filipe Fonseca, Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos Paginação: Pedro Couto Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga. Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”


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24 de Fevereiro de 2015

Entrevista com Nuno Marques

“Todos os dias é preciso ir à luta e esforçarmo-nos por conquistar algo” De Ribeirão para as melhores salas de espectáculo do Mundo, o ribeirense Nuno Marques é um dos pianistas mais aclamados de Portugal. O que há 20 anos era um sonho, hoje é uma realidade. Nuno vai marcando por onde passa, por todo o Mundo, ao tocar com nomes sonantes da música clássica. Não consegue datar o primeiro dia em que tocou piano, mas sabe que o amor pelas teclas surge muito cedo na sua vida. Nas primeiras aulas na escola CCM/Artave, em Vila Nova de Famalicão, o piano já não era novidade para si, e o namoro começou ali, mantendo-se até hoje. A sua carreira não foi recheada de momentos cor-de-rosa, mas a dedicação e paixão pela profissão, serviram de mote para ultrapassar todas as adversidades. Viver Nossa Terra - O amor pela música começa aos cinco anos. Tu e o piano, foi amor à primeira vista? Nuno Marques - O piano sempre esteve presente na minha vida, desde muito cedo. Não me lembro da primeira vez que toquei piano. Quando comecei com as primeiras aulas, já o instrumento não era um desconhecido para mim. Foi uma relação que se desenvolveu com o tempo e que ainda hoje tento aprofundar. VNT - De que forma a CCM/Artave contribuiu para uma carreira tão bem sucedida? NM – A Artave, que foi a única escola que frequentei nos meus estudos em Portugal, contribuiu decisivamente para a minha carreira. É uma escola completamente vocacionada para a música e para a formação profissional dos futuros músicos, com altos

anos mas ainda assim há muito trabalho a fazer. VNT - De todos os prémios que recebeste, algum que tenha um sabor especial? NM - Todos os prémios são especiais por algum motivo, mas um que teve uma importância acrescida foi a importante bolsa de estudo "Reinhold Scholarship" que recebi da New York University, que patrocinou os meus estudos e que me permitiu a minha vinda para os Estados Unidos.

padrões de exigência e de trabalho que se vêm a reflectir até aos dias de hoje na minha vida, tanto pessoal como profissional. VNT - O amor pela profissão obrigou-te a sacrifícios? NM - O percurso de qualquer músico é sempre marcado por grandes sacrifícios pessoais, sempre em função do seu instrumento e da sua arte. Prefiro sempre concentrar-me nos momentos mais importantes e nas conquistas dos objectivos a que me proponho. Destacaria alguns recitais em Londres ou em importantes festivais em França e em Espanha, ou o meu primeiro concerto em Nova Iorque. O futuro próximo terá também alguns pontos altos como a minha estreia no Carnegie Hall, durante o mês de Fevereiro; ou a minha primeira digressão pela China com oito concertos em Março. VNT - Tocar nas melhores salas do Mundo era algo inimaginável para ti? NM - Tocar nas melhores salas era algo que sempre quis fazer. Ter o prazer de tocar em grandes e importantes centros musicais, em grandes salas e nos melhores instrumentos é importante pois dá- nos a motivação para desenvolver o trabalho diário. Mas, igualmente importantes são os concertos em salas mais pequenas, ou para públi-

VNT - Os portugueses têm dificuldade em valorizar a música feita em Portugal? NM - Há sempre alguma dificuldade em valorizar o que é da casa em detrimento do que vem de fora. Felizmente essa atitude tem vindo a mudar, havendo mais aposta nos jovens músicos portugueses, tal como disse antes, mas esse é um trabalho muito lento e cujos resultados não são imediatos.

cos que não estão tão habituados a ter contacto com a música. Esses concertos também fazem parte da carreira e têm uma grande importância.

zar Berman, Vitaly Margoulis ou Irina Zaritzkaya com quem tive a felicidade de trabalhar directamente e ser testemunha da sua grandeza musical.

VNT - Algum músico marcou o teu percurso até ao momento? NM - Ao longo dos anos tive a sorte de estar em contacto com os melhores músicos, de reputação internacional, que me permitiram absorver os seus conhecimentos e aprender com a sua experiência. Destacaria os grandes pianistas La-

VNT - Ser músico em Portugal é tarefa complicada? NM - É uma tarefa bastante complicada. Além do momento difícil que atravessamos, alia-se um problema geral de falta de público e de oportunidades para os músicos. Não é frequente o hábito de ir a concertos nem de consumir cultura

em Portugal o que faz com que seja mais difícil para os músicos poderem expor-se e mostrar o seu trabalho. Este aspecto negativo tem vindo a mudar nos últimos

VNT - Qual a chave para o sucesso? NM - Trabalho contínuo, todos os dias é preciso ir à luta e esforçarmo-nos por conquistar algo. Estudar e aprender mais para poder trabalhar melhor. Procurar oportunidades e rodearmo-nos dos melhores em todas as ocasiões.

As escolhas de Nuno Compositor: Joly Braga Santos, Bach, Liszt e Debussy Sala de espectáculos: Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e Wigmore Hall de Londres Espetáculo: M. Rostropovich dirigindo sinfonias de Tchaikovsky e Shostakovich com a London Symphony Orchestra no Barbican Centre Disco: "Rachmaninoff plays Rachmaninoff" Cidade: Nova Iorque

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CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos


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24 de Fevereiro de 2015

Alunos à conversa com Mª Teresa Maia Gonzalez

Os alunos do 7º ano da Escola Básica de Ribeirão leram algumas das obras da escritora Mª Teresa Maia Gonzalez e prepararam algumas questões para o encontro do passado dia 11 de fevereiro. A escritora esteve à conversa com os alunos, respondeu às suas perguntas e deu-lhes os parabéns pelo estudo realizado à sua obra, pois verificou que os vários temas abordados na sua

obra foram compreendidos. Aproveitou para alertar os mais novos para os problemas de bullying, referindo que este problema social sempre existiu, mas hoje é mais divulgado pelos meios de comunicação, reflectiu que é preciso ajudar quem pratica bullying e quem é vítima dele. Afirmou ainda que sempre soube que seria escritora, pois "tal como Cristiano Ronaldo nasceu com

o dom de jogar futebol", ela nasceu para escrever e, com a sua escrita, ajudar os outros; acredita que o que faz ajuda a mudar mentalidades e, a transformar o mundo. Perante o interesse dos alunos, Mª Teresa Maia Gonzalez afirmou que ajudar alguém, já é mudar o mundo. Terminou com uma mensagem de alerta: "é preciso estar atento aos irmãos, amigos, pais, filhos".

CCDR promove noite de cinema

O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão levou a cabo uma iniciativa em parceria com o Cineclube de Joane no passado dia 23 de janeiro. Tratou-se da projecção do filme CLOSE-UP de Abbas Kiarostami no auditório da Escola Básica de Ribeirão. O filme é a grande obra-prima deste realizador, inédita e quase desconhecida em Portugal. Neste filme o realizador iraniano leva mais longe a sua arte, baralhando as fronteiras do documentário e da ficção, pondo as pessoas a interpretarem-se a si próprias, recriando acontecimentos reais, e fazendo com que a linha entre o cinema e a vida se esbata. Dado o mote, partiu-se, numa segunda parte, para o debate orientado pelo Dr. Vítor Ribeiro intitulado “A verdade da mentira”. Foi um momento de grande aprendizagem e reflexão sobre o filme visionado. Com esta iniciativa o CCDR quis proporcionar aos ribeirenses momentos de bom cinema e, dessa forma, contribuir para o

Companhia de teatro Andaime apresenta obra de Gil Vicente

Os alunos do 9º ano da Escola Básica de Ribeirão assistiram deliciados à dramatização do "Auto da Barca do Inferno", encenada pela Companhia de Teatro Andaime. Os jovens atores desfilaram a galeria de per-

sonagens tipo encarnando na perfeição cada uma delas: os alunos assistiram atentos e divertidos ao espetáculo que contou com desempenhos brilhantes e momentos hilariantes. De salientar que alguns destes jovens atores já foram alu-

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enriquecimento da cultura cinematográfica, ao mesmo tempo provou o valor das parcerias com outras associações concelhias. Foi uma noite bem passada, na opinião dos presentes.

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nos da escola ribeirense e iniciaram a sua formação teatral no Clube de Teatro Duques e Cenas. Esta atividade foi organizada pelos professores do 9º ano e está integrada no estudo da obra vicentina.

JÁ AB RIU!


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24 de Fevereiro de 2015

Escritora apresenta “Pegadas que ficam” e “Cruz Vermelha na sua Dimensão”

Notícias da Junta de Freguesia

Desfile de Carnaval A Junta de Freguesia agradece a todos quantos participaram no Desfile de Carnaval, orientando, desfilando ou como

espectadores, bem como à ARCDG – Associação Recreativa, Cultural e Desportiva da Graxa, por todo o empenho e

trabalho desenvolvido em colaboração com a Junta de Freguesia.

Deolinda Silva apresenta novos livros em Ribeirão

Plano Diretor Municipal Na sequência da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal de Vila Nova de Famalicão, aprovada na reunião de Câmara realizada a 29 de janeiro de 2015, foi deliberado proceder à abertura do período de discussão pública da respectiva proposta. Deste modo foi publicado o Aviso nº 1729/2015, no Diário da República, referente à abertura do período de discussão pública da re-

visão do PDM, publicado no dia 13 de fevereiro de 2015. O período da discussão pública ocorrerá por um período de 30 dias, desde o dia 23 de fevereiro até ao dia 6 de abril. Tendo como objectivo esclarecer todas as questões que o novo PDM possa suscitar, vai realizar-se uma sessão de esclarecimento em Ribeirão, no próximo dia 18 de março, pelas 21 horas, no Salão Nobre da

Junta de Freguesia. A complementar esta sessão, Técnicos do Departamento do Ambiente deslocar-se-ão à Junta de freguesia de Ribeirão nos dias 20 de março, das 14.30 às 17.30 horas, e 24 de março, das 9.30 às 12.30 horas, onde, através de um atendimento individualizado, cada pessoa poderá obter os esclarecimentos que achar convenientes.

Obras em Aldeia Nova

A requalificação da Avenida de Aldeia Nova, com a recuperação dos passeios, dos estacionamentos e a colocação de novas árvores, está a decorrer a bom ritmo. Finalmente as pessoas estão a ver resolvidos os problemas provocados pelas raízes das árvores lá co-

locadas, que se estendiam o sentimento é de alívio sem controlo pelo solo, e satisfação por uma vez invadindo e degradan- mais se terem reunido do não só a estrada, mas esforços e trabalhar em também muros e habita- prol de todos os ribeirenções. Diariamente ouvía- ses. mos as preocupações das É assim que a Junta pessoas e sentíamos uma de Freguesia trabalha… enorme vontade de poder todos os dias a pensar no ajudar, resolvendo esta bem das pessoas, e é aspenosa situação. Hoje, sim que vamos continuar. Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão

Dra. Marta Cruz Dra. Luísa Tavares Médicas Dentistas Lic. F. M. D. U. P.

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Depois do lançamento em Vilar de Perdizes, em setembro passado, Deolinda Silva vem agora cumprir o desejado, que é o lançamento do mesmo romance - “Pegadas que ficam” – na Vila de Ribeirão. Mas à terra onde passou cerca de três décadas da sua vida, a escritora resolveu brindar com o lançamento de mais uma publicação, intitulada “Cruz Vermelha na sua Dimensão”, ou não fosse ela um dos rostos do núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão. A cerimónia dos lançamentos está agenda para o próximo dia 7 de março, pelas 21h00, no salão nobre da Junta de Fre-

guesia de Ribeirão. “Pegadas que ficam” fala das pegadas da escritora ao longo do seu percurso terreno. Apresenta-se como um livro escrito para os seus filhos, como sublinha a escritora, “para que eles soubessem o que senti por dentro, de situações que desconheciam, ou que conheciam de uma maneira superficial”. E acrescenta: “Um registo de saudade, um registo de esclarecimento, para os vindouros, para que a nossa história os possa ajudar, esclarecer e orientar”. Já no livro “Cruz Vermelha na sua Dimensão”, para além de contextuali-

zar a instituição Cruz Vermelha, a escritora percorre a sua experiência no núcleo de Ribeirão. Uma viagem que teve inicio em 1998, altura em que se lança na criação do núcleo. Na altura, nomeada vice-presidente e, em 2007, presidente. Uma publicação que regista a evolução do núcleo, as conquistas, mas também os momentos mais difíceis. Ninguém é esquecido neste livro. Um testemunho, ma também um reconhecimento.Duas publicações que se juntam assim a “Asas ao Vento”, publicado em 1993, e “Lágrimas de solidão”, publicado em 2001.

Curso de Culinária Adélia Paiva vai dinamizar mais um curso de culinária. As inscrições decorrerão no próximo dia 2 de

março, entre as 19 e as 19h30, nas instalações da empresa Sasia, na Portela, em Ribeirão. Recorde-se que Adélia

Paiva já editou dois livros de receitas de culinária e desde o ano 2000 ministra cursos sempre com boa afluência e sucesso.

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24 de Fevereiro de 2015

Novo eixo rodoviário entre Famalicão, Trofa e Maia deverá estar pronto em 2018

Passos Coelho apresenta solução para a EN14 A criação de uma Variante Norte-Sul em Vila Nova de Famalicão, com ligações diretas às zonas industriais de Ribeirão e Lousado, e a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave de acesso à Trofa é a solução para acabar com o estrangulamento da Estrada Nacional 14, no concelho famalicense. O novo eixo rodoviário foi anunciado, no passado dia 31 de janeiro, pelo Primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, durante uma visita à empresa Continental Mabor, localizada em Lousado. "Uma solução económica e eficiente que contou com a cooperação de todas as instâncias envolvidas, desde a CCDR-N, às Estradas de Portugal (EP), municípios de Famalicão, Trofa e Maia e empresários da região", afirmou Passos Coelho.

A solução, que inclui ainda uma circular à Trofa entre outras beneficiações, foi apresentada pelo Presidente da EP, António Ramalho, que considerou o projeto "inteligente, rigoroso e vantajoso".Em concreto, em território famalicense está previsto o prolongamento do perfil da atual Variante Nascente à cidade (duas faixas para cada sentido) através da Nacional 14, entre Calendário e a Trofa, e a criação de duas novas estradas. Uma que fará a ligação com a Zona Industrial de Sam, em Ribeirão, a partir da rotunda do Sr. dos Perdões, em Ribeirão, – vulgarmente conhecida como rotunda do Lago Discount -, e outra com ligação à Zona Industrial de Lousado, a partir de uma nova rotunda que vai nascer mais a sul e que vai ter ligação com a nova via intermunicipal Famalicão-Trofa. Esta nova artéria, que passará pelas traseiras do Hospital da Trofa, incluirá uma nova travessia sobre o Rio Ave e fará a ligação do trânsito com a autoestrada Porto-Braga (A3) e com a ferrovia (Estação da Trofa). Esta nova via paralela à Nacional 14 terá como função fazer a redistribuição do tráfego de mercadorias de forma mais eficiente, libertando a atual estrada para o tráfego ligeiro. “Isto significa um acesso muito fácil para atravessar todo o concelho famalicense na perspetiva Sul-Norte, entre Ribeirão e Gavião, passando por Lousado, Vilarinho das Cambas, Calendário, Antas e Famalicão", referiu o Presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. E acrescentou: “Será uma nova via rápida, qualificada, confortável e segura”. O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, classificou ainda a solução encontrada como uma “proposta racional que permite a resolução do problema” e adiantou que a obra vai avançar já em 2015 nas duas partes, a norte e a sul, “onde já existem estudos e trabalho feito com as Câmaras Municipais”, e que estará previsivelmente concluída em três anos. Paulo Cunha, destacou também as virtudes e a importância do projeto apresentado, salientando que se trata de uma "solução exequível, adequada e que não compromete o futuro do país e as

gerações vindouras, representando um ato de justiça e merecimento para com esta região". O autarca destacou ainda o facto de "o Primeiro-ministro não ter vindo a Famalicão anunciar nenhuma estrada, mas sim calendarizar uma obra, apresentando um mapa, um cronograma. Sabemos que os meios financeiros estão disponíveis, e já temos um faseamento da execução dessas obras", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, notoriamente satisfeito com a garantia de que “o concelho e a região acabam de ganhar uma obra importante para o presente das empresas e dos cidadãos, mas sobretudo decisiva para o futuro da nossa comunidade". Refira-se que a solução proposta em 2010 representava uma nova "autoestrada" não portajada que implicava custos demasiados elevados para o país e que não fazia o aproveitamento da malha de autoestradas existentes na região. A solução agora apresentada prevê um investimento bastante mais reduzido, explorando as boas acessibilidades já existentes, nomeadamente a A3 e a A7. Recorde-se ainda que a EN14, entre a Maia e Vila Nova de Famalicão, é atravessada diariamente por cerca de 30 mil veículos, uma boa parte deles pesados, e há muitos anos que autarcas e empresários dos três concelhos reclamam uma via alternativa.

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24 de Fevereiro de 2015

Rancho Regional de Fradelos

Presidente da Junta de Ribeirão

Américo Silva é reeleito

“Os ribeirenses vão beneficiar com esta variante” Em Ribeirão existem um conjunto de constrangimentos ao nivel da rede rodoviária, em virtude da E.N.14 há muito se tornar insuficiente para aquilo que são as reais necessidades das pessoas e das empresas. Têm vindo a ser discutidas, ao longo de muitos anos, várias soluções que, embora sendo tempos mais faceis que os atuais, a realidade é que nada avançou. Muitas têm sido as reinvidicações dos autarcas desta região, mas sobretudo dos empresários, que são quem no dia a dia muito sentem a falta de vias capazes de dar mais fluidez ao tráfego das mercadorias. No passado dia 31 de Janeiro, nas instalações da Continental Mabor, por ocasião da comemoração dos 25 anos de atividade, com a presença do sr. 1º Ministro Dr. Pedro Pas-

sos Coelho, do Ministro da Economia Dr. Pires de Lima, Presidentes de Câmara, Presidente do Conselho de Administração Eng. Pedro Carreira, Presidente das Estradas de Portugal Dr. António Ramalho, de mais membros do governo e autarcas, foi apresentado um projeto denominado Eixo Rodoviário da Variante à EN 14. Em tempos ainda próximos, na qualidade de presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão, abordei o Sr. 1º Ministro diretamente em duas ocasiões para lhe dar conta da necessidade de resolver um problema que nos afeta a todos. Por todas estas razões entendo que esta é uma proposta de resolução de um problema latente através de uma solução consentânea com a situação económica do País. Por

No passado dia 21 de fevereiro, o Rancho Regional de Fradelos reuniu com os sócios, nas instalações da escola do Sapugal, em assembleia. Um encontro que serviu ainda para a realização de eleições para o biénio 2015/2016, registando-se uma única lista a sufrágio. Américo Silva,

presidente do Rancho Regional de Fradelos e concorrente às eleições, voltou a assumir o próximo biénio com a ideia de continuar o trabalho que tem vindo a ser feito. E aproveitou para agradecer a todos os Fradelenses pelo carinho que mostraram no cantar das janeiras de porta-a-porta.

Corpos gerentes para 2015/16 Assembleia

um lado vai permitir uma melhor fluidez ao trânsito que circula na EN14 renovada e por outro lado vai criar melhores acessibilidades dentro de Ribeirão facilitando a vida às pessoas e às empresas. Quero deixar uma palavra ao Dr. Paulo Cunha Presidente da Câmara de Famalicão, que nas várias conversas que

temos, sempre se mostrou disponível e muito empenhado para junto dos nossos governantes encontrar uma solução que beneficiasse as empresas e os cidadãos. Desejo que o projeto apresentado se concretize plenamente estando certo que os Ribeirenses muito beneficiarão. Adelino Oliveira

Presidente: Hélder Filipe Figueiredo Carneiro 1º Secretário: Eugénio Campos Fonseca 2º Secretário: Paulina Ferreira Jesus 1º Suplente: Fernando Figueiredo Ferreira 2º Suplente: Nuno Miguel Santos Silva

Direcção

Presidente: Américo Oliveira Silva Vice Pres: António Miranda Carneiro Secretário: Liliana Andreia Silva Ferreira Tesoureiro: Luís Filipe Fonseca Araújo Vogal: Adérito Figueiredo Ferreira Vogal: José Paulo Pontes Moreira Vogal: Manuel Domingos Martins Costa 1º Suplente: Avelino José da Silva Teixeira 2º Suplente: Rui Filipe da Silva Fonseca

Conselho Fiscal Publicidade

Partido Socialista de Ribeirão Comunicado

O desvio da variante e da realidade

O Sr. Passos Coelho veio às terras da variante. Os autarcas da coligação e os seus seguidores receberam-no, emproados a preceito, aplaudiram a sua vinda. Anunciou o P.M. que o desvio da variante passa a ser circular. Os representantes dos concelhos mais exportadores do país rejubilaram, exaltaram-se com a proposta medíocre de um governo míope. A falta de verba não justifica o cancelamento do projecto inicial. Existe dinheiro para comprar aviões de guerra e barcos. Para que servem? Na última vez que estiverem coligados, PSD/CDS compraram submarinos. Agora em final de mandato voltam ao mesmo, depois os outros que paguem e peçam resgates. Apresentamos aqui o nosso veemente protesto por esta alteração simplista ao traçado inicial. Os Portugueses e, em especial, os Cidadãos de Ribeirão necessitam de uma variante e não de andar aos círculos. O Sr. Portas e o Sr. Pires também estiveram em Famalicão, aqui, eles estão como peixes na água, podem dizer o que lhes apetecer, prometer mundos e fundos, apregoar a maravilhosa política económica e social com a qual têm vindo a maltratar os Portugueses. Vieram cá dizer que as exportações de 2014 foram fantásticas, soberbas, mas apenas nos podem construir uma “Circular”. O Sr. Portas apregoa os bons ventos económicos que sopram,

o Sr. Pires enaltece o Portugal “Sexy” e as maravilhosas novidades económicas que aí vêm. E relativamente às exportações, como escreve o Jornal de Negócios em 9 de Fevereiro de 2015, com o título “Exportações de bens têm pior crescimento desde 2009”, prosseguindo, “Apesar do final de ano forte, a venda de bens ao exterior desiludiu em 2014. O crescimento homólogo de 1,9% é o mais baixo desde 2009 e segue a tendência dos últimos cinco anos, com desacelerações consecutivas das saídas de produtos. Os números publicados segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, entre 2010 e 2014, observaram-se as seguintes variações homólogas das exportações: 17,6%, 14,9%, 5,6%, 4,5% e 1,9%”. Depois de ler as estáticas da nossa balança comercial do INE, é impossível ficar impávido ouvir tanta falsidade por parte do irrevogável vice primeiro-ministro e de um ministro da Economia. Eles não vivem cá, eles andam por cá, quando perderem as eleições já têm paraíso marcado. Repudiamos as afirmações proferidas e as perfídias mentiras que cá vieram enunciar. Partido Socialista de Ribeirão

Construções Martins & Álvares, Lda. Mário Martins - Sócio Gerente

Alvará 45847ICC

Rua da Portela Nova, 66 4760-722 Ribeirão

Telem.: 96 509 0421 Telef.: 252 492 731

Presidente: Manuel Pinheiro dos Santos 1º Secretário: Fernando da Costa Fonseca 2º Secretário: Aurélio Machado Moreira 1º Suplente: Manuel Augusto Araújo Azevedo

Associação da Graxa agradece A Associação da Graxa agradece a contribuição de todos os ribeirenses pela contribuição destinada à iluminação da igreja de Ribeirão, na passada época natalícia. Os agradecimentos estendem-se também a todos os elementos que ajudaram no peditório nomeadamente: Manuel Silva, Vitor Sabino, José Sá, Susana Sousa, Rosa Sousa, Tiago Barbosa, Edgar Vale, Ricardo Santos, Tiago Gomes, Sr. Abel, Sr. Jerónimo, Sr. Armindo, Sr. António, Paulo Moreira, e Sr.

Joaquim. As contas foram apresentadas e aprovadas por todos os que participaram no peditório. Mais informa a associação que o número sorteado pela lotaria do Ano Novo é o 42831. O feliz contemplado tem 30 dias para reclamar o prémio no café Sagitário. Deve fazer-se acompanhar do respectivo bilhete. Por lapso, o conteúdo atrás apresentado não foi publicado na edição de janeiro. O Viver a Nossa Terra lamenta o sucedido junto dos lesados.


8 Sociedade

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Ribeirenses pelo mundo

Mais cultura, mais vida

Miguel Araújo

A Emigrante Pequeno Auditório Cineclube de Joane 5 Mar., 21h45 Paixões Cruzadas Pequeno Auditório Cineclube de Joane 11 Mar., 21h45 Um Verão de Amor Pequeno Auditório Cineclube de Joane 26 Mar., 21h45

Natural de Beja, António Zambujo cresceu a ouvir o cante alentejano e essas raízes estão bem patentes na sua música. Foi com um clarinete que fez a sua primeira aparição na música, quando aos 8 anos atuou no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Na crítica, gera consenso quando é definido como uma das mais carismáticas vozes do fado. Fadista, sim, mas os ritmos da bossa-nova brasileira são uma constante em todos os seus discos. “Quinto”, álbum editado em 2012, é o trabalho mais consagrado do músico ao estar 100 semanas no top nacional de vendas, que conta com temas como “Flagrante” e “Fortuna”. Com o platinado disco, tem vindo encantar não só Portugal, mas todo o mundo ao cantar nas mais consagradas salas de espetáculo. “Rua da Emenda” é o mais recente trabalho de Zambujo que será apresentado no próximo dia 21 de março na Casa das Artes.

Música

Quando vier a Primavera Tributo a Fernando Passos Grande Auditório 27 Fev. 21h30 Wim Mertens Duo Grande Auditório 28 Fev. 21h30 Concerto com Piano e Orquestra Música Erudita Grande Auditório 1 Mar. 18h30

António Zambujo “Rua da Emenda” Grande Auditório 21 Mar., 21h30 The Shaman’s Call Sandy Kilpatrick + André Silvestre Grande Auditório 28 Mar. 21h30

Cinema

Mónica e o Desejo Pequeno Auditório Cineclube de Joane 26 Fev. 21h45

Ida Pequeno Auditório Cineclube de Joane 19 Mar. 21h45 Má Raça Pequeno Auditório Cineclube de Joane 12 Mar. 21h45

Teatro

Trago-te na pele Grande Auditório 6 - 7 Mar., 21h30 Portugal, Meu Remorso Dia Mundial do Teatro Grande Auditório 27 Mar., 21h30

Dança

Salpicos Gulosos de Cor Inspirado n` “A Casinha de Chocolate” Grande Auditório 14 - 15 Mar., 21h30 |18h00

Exposições

“Uma sustentável leveza” Exposição de Artur Baptista Foyer

Take-Away (Almoço)

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3 pratos diários à escolha

Diária com 5 menus variados Aberto de 2ª a Sábado das 9h00 às 22h00 Sala com 80 lugares Av. da Indústria, 399 - 4760-706 Ribeirão (frente à Cabelauto) Tlm.: 917871975 - email: greits.restaurante@gmail.com

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“Talvez um dia volte a Portugal” Este mês “viajamos” até ao Canadá, mais propriamente, à cidade de Toronto. Pedro Campos, ribeirense de gema, reside na cosmopolita cidade há sensivelmente cinco anos. O facto de poder amealhar mais dinheiro do que em Portugal e construir uma vida desafogada, fez com que se mudasse de malas e bagagens, com o regresso nos seus planos. Tal não aconteceu! O jovem formou família e hoje, voltar, não é uma certeza. A mudança foi colossal, ao deixar um pequeno país como Portugal para fixar-se naquele que é o segundo maior país do Mundo em área total, que ocupa grande parte da América do Norte. Sente o coração apertado sempre que pensa em Ribeirão, pois é cá que vivem os seus amigos e restante família. Viver a Nossa TerraQual o principal motivo que te levou a emigrar? Pedro Campos - EmiPaís: Canadá Capital: Ottawa Moeda: Dólar canadiano População de Toronto: 2,5 milhões Idioma: Língua francesa e língua inglesa

grei para poder juntar um pouco de dinheiro e ter uma vida mais tranquila. Acabei por ficar mais tempo que aquele que previa. Acabei por formar família, pois tenho mulher e filho. VNT - Que profissão exerces no Canadá? PC - Neste momento sou instalador de Drywall (pladure). VNT - Na tua opinião, quais os principais aspetos positivos e negativos de Toronto? PC - O aspeto positivo é que consegues ter uma vida financeiramente estável. O muito frio que se faz sentir aqui, é, sem dúvida, o pior. No inverno chegamos a ter temperaturas a rondar -42 graus. VNT - Aconselhas os portugueses a emigrar para o Canadá? PC - Sim, mas têm que vir de livre vontade e não por “obrigação”. É um país muito bom para se viver e ter uma vida razoável. Não se ganha mal, mas tem que se trabalhar muito. VNT - Emigrar é um processo complicado? PC - Sim, emigrar é um processo muito complicado. Pelo menos no Canadá tens tratar de todo o processo necessário para ficar legal o que é extremamente difícil.

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VNT - Pretendes voltar a Portugal? PC - Gostava muito de voltar a Portugal e fixar-me e definitivo, mas não sei. A minha esposa não é portuguesa e não seria fácil para ela adaptar-se. Não digo nunca, mas quem sabe não volte um dia. VNT- Sentes saudades de Ribeirão? PC - Sim, sinto. Saudades de tudo, mas principalmente da família e dos amigos. VNT - Uma mensagem para Ribeirão… PC - Um forte abraço para todos os ribeirenses. Paulo Costa

GRE

R E S TA


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10 Cultura

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Depois das Seis

“Mais anda quem tem bom vento que quem muito rema”

Cândido Ferrer

Percorra a historiografia portuguesa dos descobrimentos. Com abundante informação, com tanto por onde escolher, vou começar o meu trabalho pelo fim do reinado de D. João II. O “Príncipe Perfeito” morre prematuramente aos quarenta anos. Sem filho e herdeiro ao trono, D. Afonso falece tragicamente nas margens do Tejo, na Ribeira de Santarém (1475-1491). Morreu tao jovem, deixa viúva e sem filhos, D. Isabel, filha dos Reis Católicos. Este casamento durou apenas sete meses. Então quem sucederá a D. João II no trono? No dizer do cronista Garcia de Resende, D. Manuel sucede a D. João II, por obra e graça de algum mistério ou profecia, pois havendo muitas pessoas vivas que antes dele eram herdeiros, as quais todas faleceram, D. Manuel era o oitavo na linha de sucessão ao trono. É o que digo: Mais anda quem tem bom vento… Foi aclamado rei a 27 de Outubro de 1495. Será chamado de “O Aventuroso”. Este título está aliás de acordo com a singular sorte que lhe coube e que decorre num contexto expansionista já preparado pelo seu antecessor D. João II. Duarte Pacheco Pereira, que serviu tanto D. João II, como D. Manuel, estava convencido de que o seu Príncipe Perfeito não tivesse falecido prematuramente seria dele a glória de ter “chegado” à India. A vida de D. Manuel é vincadamente marcada pela epopeia marítima: Vasco da Gama descobre o caminho marítimo para a India (1497-1499). Pedro Álvares Cabral é o responsável pelo “achamento” do Brasil (1500). Toda a costa ocidental de África é reconhecida assim como do lado do Indico ate à ilha de Moçambique.

A ensombrar este brilhante reinado é o caso da expulsão dos judeus e mouros não convertidos à fé católica. Muitos deles pereceram às mãos da “justiça popular”. Este infeliz episódio aconteceu por imposição dos Reis Católicos e da filha deles, Isabel. Por razões estratégicas de estado, D. Manuel casa com Isabel, viúva do malogrado jovem príncipe D. Afonso. Profundamente ligados à Igreja só aceitam este enlace matrimonial na condição de o rei português expulsar judeus e mouros. Irredutíveis quanto ao processo, D. Manuel não teve outra saída senão aceitar o ultimato. O sonho de uma união peninsular, sob a coroa portuguesa que já vinha dos dois monarcas anterio-

res, tornou agora entrar no pensamento de D. Manuel. Com este fim, e com o sacrifício de muçulmanos e judeus, D. Manuel casa-se com Isabel, em Outubro de 1497. Pouco depois morre D. João, príncipe herdeiro da coroa espanhola. Este triste desenlace faz de D. Manuel e da sua jovem esposa os legítimos herdeiros das coroas de Leão, Castela e Aragão. Porém, quando D. Manuel é reconhecido como legitimo herdeiro, infelizmente, D. Isabel morre ao nascer o seu primeiro filho. O bebé, D. Miguel da Paz, apenas lhe sobrevive pois mais de um ano. Assim se esfumou o sonho de uma Península Ibérica sob a coroa portuguesa. D. Manuel volta a casar. Agora com a sua cunhada

a infanta D. Maria, terceira filha dos Reis Católicos, deste casamento nasceram dez infantes. Destes destacam-se D. João, futuro rei, D. Isabel, que será imperatriz, mulher de Carlos V, D. Henrique que viria a ser cardeal-rei, e D. Duarte, que casará com D. Isabel, filha de D. Jaime, quarto duque de Bragança. Ninguém duvida que D. Manuel nasceu bafejado por uma sorte incrível. Viu a luz do dia este predestinado, em Alcochete a 31 de Março de 1469. Era o nono filho do infante D. Fernando, irmão de D. Afonso V. Foi D. Manuel, se não erro, o único rei português que não era filho ou irmão de rei, excepção feita como é óbvio o caso de D. Afonso Henriques, D. João IV e D. Sebastião, embora este ultimo tenha sucedido a seu avô. O seu nome Manuel foi escolhido pelo facto do seu nascimento ter ocorrido no dia de festa do Corpo de Deus, finais de Maio de 1469. Manuel é assim o Emanuel da profecia, nome que em hebraico significa “Deus convosco”. Por intrigas intestinas, D. João que não era para brincadeiras, mandou degolar D. Fernando, duque de Guimarães e 3º duque de Bragança. D. João com este procedimento conseguiu arrear de pedestal os “Braganças”. A sentença foi cumprida a 20 de junho de 1483. Não ficou por aqui o nosso monarca, outras sentenças foram cumpridas. Nos paços de Setúbal, a 28 de Agosto de 1484, é mor-

to às mãos do rei, D. Diogo 3º duque de Viseu. D. João II chama de imediato D. Manuel. Deu-lhe a conhecer o que sucedeu a seu irmão. D. Manuel sabendo com que linhas se cosia, ouviu e calou. D. Manuel herda do irmão todos os seus bens e títulos. Recebeu ainda o governo da Ordem de Cristo. D. Manuel chegaria ao poder fruto de uma prudência calculada e a decisão de nunca afrontar o rei. Bem conhecia D. Manuel, seu primo e cunhado. D. Manuel era um fervoroso devoto de S. Jerónimo. A Ordem de S. Jerónimo nasceu na Itália em 1377. A entrada da Ordem em Portugal dá-se no final do século XIV. A sua consolidação só haveria de ser efectuada com D. Manuel. Primitivamente o Mosteiro dos Jerónimos ostentou o nome de Mosteiro da Nossa Senhora dos Reis ou Santa Maria de Belém. Ninguém duvida que o Mosteiro de Jerónimos, nos seus motivos decorativos, tem muito a ver com a epopeia marítima. Para lembrar os Descobrimentos, D. Manuel mandou erigir a Torre de Belém. Acompanhemos os últimos anos de D. Manuel. A sociedade medieval europeia começou a dar lugar a uma outra mais moderna. Assim a guerra, a geopolítica, a religião e a cultura, o comércio e as artes sofreram grandes transformações. Temos a Europa do Renascimento que modelou novas sociedades que incrementaram a modernização. A Europa não ficou indiferente à epopeia marítima portuguesa. D. Manuel I foi talvez o monarca mais afamado, entre a opinião pública e política europeia do seu tempo. Deixa o mundo dos vivos a 13 de Dezembro de 1521.

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Cultura 11

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Lendo e Aprendendo

Almanaque de Março

Henri de Toulouse-Lautrec

Datas a assinalar

O visconde Henri de Toulouse-Lautrec, cronista da vida nocturna parisiense, confrontou a sociedade com uma celebração vibrante da Humanidade em todas as suas distorções. Hoje é mundialmente famoso, principalmente pelos seus posters, mas se estes são igualmente soberbos, têm obscurecido o seu brilho como pintor e retratista que pôs uma sensibilidade pungente nos seus estudos das mulheres do "demi monde". Na verdade ele é o Rambrandt da noite. A arte de Toulouse-Lautrec explica o bairro artístico de Paris em toda a sua glória, imortalizando as coristas e os artistas que enchiam as ruas, cabarés e cafés. Foi um desvio revolucionário na arte. A sua obra foi ultrajante, mas não era sua intenção chorar. Apenas queria representar a verdade e não o ideal. Ao fazê-lo, humanizou os seus temas porque eles eram pessoas que conhecia muito bem dando-lhe uma nobreza que a sociedade sempre lhe tinha negado. O seu estio, representações claras, de linhas e cores vivas e vigorosas, muitas vezes irónicas, eram reveladores como os seus temas. Depois de ter resolvido tornar-se artista, a sua família aristocrata fez com que fosse ensinado por um amigo pintor da sociedade. Toulouse-Lautrec desenvolveu o seu estilo próprio contra a sua formação. Sem prejuízo da sua ânsia de agradar, achava-se incapaz de copiar exactamente o modelo. Contra si mesmo, recordou um amigo, exagerava certos pormenores,

distorcia sem tentar ou mesmo sem querer. Um professor seguinte achava esta liberdade de expressão atroz. Aos 19 anos foi-lhe dada uma verba para instalar o seu atelier. Lantrec depressa se tornou famoso pelas suas litografias. Ousadas e claras, o seu estilo antecipa a Arte Nova. Mostraram que a arte não tem de consistir apenas em óleo sob tela e, enquanto posters transformaram a publicidade numa forma de arte. A vasta audiência que isso lhe proporcionou transformou a sua carreira. "Hoje o meu poster está colado nas paredes de Paris", disse a propósito da sua primeira litografia em 1891. As suas litografias apresentavam as grandes estrelas da canção, da dança e do circo da noite de Paris, especialmente de Moulin Rouge. As suas pinturas são notáveis pela sua humanidade como "O Abandono", "Duas Amigas" ou a tocante "Mulher de cabelo ruivo a lavar". Tal como o resto da família, Latrec era um entusiasta do desporto, mas aos 13 anos partiu a coxa esquerda e, um ano depois, a direita. Apesar de uma longa convalescência e tratamentos dolorosos, as suas pernas não cresceram mais. Com o dorso de um homem e pernas de anão era assim

Dia 1 - Dia Internacional da Protecção Civil Dia 8 - Dia Internacional da Mulher Dia 8 - Dia de São João de Deus Dia 11 - Dia da Caritas Dia 15 - Dia dos Direitos do Consumidor Dia 17 - Dia do Mar Dia 19 - Dia do Pai Dia 20 - Dia da Poesia Dia 20 - Dia da Juventude Dia 21 - Dia da Floresta Dia 21 - Dia da Agua Dia 23 - Dia da Meteorologia Dia 24 - Dia do Estudante Dia 27 - Dia do Teatro

Curiosidades

Impressões digitais com 3500 anos: impressões digitais de homens que morreram há mais de 3500 anos, na Grécia Antiga, foram descobertas na Universidade do Cairo. As impressões digitais foram deixadas por homens encarregues de fechar vasos, contendo óleo, e que trabalhavam há cerca de 15 séculos a.C.

Adágios

Aos mortos e aos doentes, não os insultes, nem os tormentas. O diabo sabe muito porque é velho. Olhos que vêm, coração que deseja. Olho que vê, mão que pilha.

Quadras

O meu amor é ourives Já me deu uma aliança Nunca ouvi amor tão firme Apesar de eu ser criança. que se via. A causa devia ser uma doença dos ossos de origem congénita. Existe uma ironia no contraste entre a energia e a sensualidade da sua pintura e o seu estado atrofiado. Nunca se reconciliou com a sua condição. Muitas vezes as suas composições escondem as pernas duas suas figuras. Rodeado de amigos altos, refere-se muitas vezes a "homens pequenos". Mesmo no mundo libertino e de embriaguez, o consumo do álcool de Lantrec era lendário. Ajudou a popularizar o coktail. O "terramoto" composto por absinto, vinho e cognac era o seu favorito. A sífilis acelerou o

seu declínio físico e mental e quando a sua amada mãe saiu de paris, em 1859, foi o colapso mental fatal. Mandado para um hospício, foi aí que pintou uma das suas obras de arte "O Circo". Em breve voltou a Paris, levado para um castelo de família. Depois surgiu a surdez e aos 34 anos faleceu. "Ele que teria gostado de levar uma vida elegante e saudável", escreveu o pai depois da morte do filho, "conseguiu na arte a vitalidade que lhe faltou à sua vida. Foi o homem que criou a imagem de Paris no final do século". Esmeraldina Carneiro

Pensamento

“Com que é que o homem fica ao fim de tudo? Com a esperança.” (Diógenes)

Advinha

Qual é a coisa, qual é ela, que quanto mais cheia, menos pesa?

O saber não ocupa lugar

Joaquim António de Aguiar (1792-1871) É o famoso “mata-frades”. Que se saiba, não matou frade nenhum, deram-lhe esta alcunha porque é dele o decreto que extinguiu as ordens religiosas. No entanto, não se sabe bem se

esta iniciativa foi sua ou de D. Pedro IV, que estava de acordo com o seu ministro liberal, que viveu a Guerra Civil e se esforçou por reformar o país. Foi Várias vezes ministro e chefe de governo.

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos

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12 Ribeirão

24 de Fevereiro de 2015

Fradelos “mascarou-se” a preceito

Centro Social Paroquial festeja o Carnaval Pedro Couto

Mais uma vez, o desfile de Carnaval de Fradelos revelou-se um sucesso, com uma adesão surpreendente. O corso, como habitualmente, saiu à rua no dia de Carnaval, passada terça-feira, e percorreu o centro da freguesia sob o olhar atento de muitos curiosos. Organizado pela Koklus, nesta, que foi a 18ª edição, os participantes voltaram a surpreender com os mais variados temas tradicionais passando pela politica actual, sempre acompanhada da respectiva sátira. É de destacar ainda, nesta edição, a participação das crianças das escolas da freguesia que deram ainda mais alegria ao desfile e aos milhares de espectadores que encheram a totalidade das ruas ao longo do percurso. No decorrer da noite, a tradicional queima dos Galheiros, no lugar de Ferreirinhos e da Povoação. Um evento único no concelho que vem mantendo a rivalidade entre os lugares da freguesia e que proporcionaram animação aos visitantes. A organização aproveita para deixar aqui um agradecimento a todos os participantes, patrocinadores, Junta de Freguesia e Câmara Municipal.

Classificações Carros

1º As Lavadeiras lá de xima 2º Mini Rebanho 3º Portas salva Sócrates 4º Um serão ao borralho 5º O futuro dos corruptos (empate) 5º A última viagem de Sócrates (empate)

Grupos

1º Escola E/B1 J/I de Sapugal 2º Os Flinstones 3º Os cães do governo 4º Tuna Universitária de Fradelos 5º Os Drs. palhaços de nariz vermelho

Individuais

1º O jardim da tia Amélia 2º Laurindo Galinheiro 3º O motorista de Sócrates 4º Nody 5º O homem jornal

Galheiros

1º Povoação 2º Ferreirinhos

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No passado dia 13 de fevereiro, o Centro Social Paroquial de Ribeirão festejou o carnaval, com um desfile, pela ruas da vila, protagonizado pelas crianças do pré-escolar e do centro escolar. Super-heróis, princesas, cowboys, piratas, bruxas, leões, brancas de neve e muitas outras fantasias encheram de alegria e cor por onde passavam. Para os mais pequeninos, foi preparada e concretizada pela equipa pedagógica uma dramatização da história o “Coelhinho Branco”. O coelhinho, a cabra cabrês, o cão, o boi, o galo e a formiga rabiga fizeram com que as crianças embarcassem no mundo da magia e da fantasia. Já as crianças do CATL deram largas à sua imaginação e criatividade para criarem as suas

máscaras de carnaval, que exibiram no desfile que se realizou dentro da instituição. O festejo carnavalesco foi rematado com um baile, onde todas as crianças dançaram ao som de várias músicas. Mas não foram só os mais novos que fizeram a festa. Também os residentes do Lar Santa Ana trouxeram o Carnalval até si, viajando por tradições de diversos pontos do Globo, desde os conhecidos desfiles das redondezas, aos Caretos de Podence , às escolas de samba brasileiras, não esquecendo as nobres máscaras de Veneza. Os idosos do Centro de Dia também não quiseram deixar de assinalar esta data. Vestiram-se a rigor, prepararam alguns petiscos e desfilaram até à Casa Santa Maria para em con-

junto com os residentes realizarem um baile e um lanche convívio. Finalmente, os jovens e adultos integrados no Lar Residencial e Centro de Atividades Ocupacionais tiveram igualmente um Carnaval bem vivido. Ainda no dia 13, alguns clientes integraram o desfile em conjunto com as crianças do Pré-Escolar. Na tarde desse mesmo dia, a diversão foi muita com os idosos do Centro de Dia. Um bailarico que terminou da melhor forma, com um lanche partilhado, onde os clientes de ambas as respostas mostraram os dotes culinários. Já na tarde de domingo, dia 15, clientes, colaboradores e até amigos da Casa Santa Maria se juntaram para ingressar no Desfile de Carnaval organizado pela Junta de Freguesia de Ribeirão e pela Associação da Graxa.


Ribeirão 13

24 de Fevereiro de 2015

Criatividade e alegria marcaram corso de Carnaval de Ribeirão

Desfilaram e encantaram

As ruas de Ribeirão encheram-se de cor e alegria, no passado dia 15 de fevereiro, com o desfile de Carnaval. A 11ª edição voltou a juntar muita gente, quer a participar no corso, quer a assistir. O percurso teve início em Aldeia Nova, descendo pelo Outeiro, para terminar junto

Pedro Couto

Pedro Couto

Pedro Couto

Pedro Couto

à tribuna na Av. Rio Veirão. Imaginação, criatividade, organização e muito empenho era evidente entre os mascarados, dificultando bastante a decisão dos jurados, este ano constituído por Adelino Oliveira, Susana Sousa, Rui Mota, Sílvia Couto e Mariana Silva. Pelo segundo

ano consecutivo, houve três júris de rua, Fátima Costa, Ivone Lima e Cristina Santos. Imaginação, criatividade, organização e muito empenho era evidente entre os mascarados. A organização, Associação da Graxa juntamente com a Junta de Freguesia, aproveita para agradecer a par-

Premiados Sem distinção de categoria

Lobitos do CNE Casa Santa Maria Doutores Palhaços Motoclube de Ribeirão Associação da Pesca de Ribeirão

animação de rua

Pioneiros do CNE

Individual

“Jardim da Amélia”

Carro

“Flinstons”

Grupo

Grupo de jovens de Ribeirão

Som

“Alice no país das maravilhas”

ticipação de todos, inclusive jurados, patrocinadores, a Ricardo Santos apresentador do evento, e a todas as “minnies e mickeys” do grupo de dança da Associação da Graxa, dirigida pela professora Vânia, que abriram o desfile com muita dança, música e animação.

CNE premiado no Carnaval de Ribeirão

Pedro Couto

No passado dia 15 de fevereiro, 150 escuteiros de Ribeirão deram o seu contributo no animado corso carnavalesco de Ribeirão. Os lobitos, a quem foi atribuído o “Prémio sem distinção de categoria”, maravilharam o numeroso público presente, com o tema “Alice no País das Maravilhas”. Durante o percurso, entre Aldeia Nova e a Junta de Freguesia, os Pioneiros, com o seu tema “As Profissões”, cativaram a atenção de todos os prensentes arrecadando, assim, o prémio de “Melhor Animação de Rua”. Os Exploradores participaram com quatro grupos mais um carro, e ao longo do percurso ajudaram os foliões a recordar os “Acontecimentos mais mar-

cantes dos anos 60; 70; 80 e 90”. Para o Chefe do Agrupamento, Leonel Rocha, a participação dos escuteiros no Carnaval é estruturante, na medida em que permite implementar o método escutista, pois os jovens têm a incumbência de preparar toda a sua participação, desde a escolha do tema, até à apresentação em público. Outro aspeto relevante é o facto de esta participação ajudar a cimentar o sentimento de pertença à comunidade Ribeirense. O Chefe Leonel refere que “só com a participação ativa dos ribeirenses, nas iniciativas da Vila, poderemos almejar uma melhor qualidade de vida para todos”. António Almeida

WORKSHOP

KIZOMBA

EB Valdossos

2º prémio para o “grupo” da Escola de Valdossos A Escola de Valdossos está de parabéns pelo 2.º prémio “ Carro” obtido no XVIII Desfile de Carnaval, organizado pela KOKLUS. O tema escolhido foi “ O ciclo da lã – Mini rebanho” pelo que, os professores, auxiliares e encarregados de educação da EB1 de Valdossos participaram na elaboração do carro alegórico, decorado com valores alusivos à educação e ao património cultural de Fradelos, desde a tosquia até à confeção de vestuário.

Vestidas a rigor com as suas lindas roupas de ovelhas, pastores acompanhados do cão de guarda, o entusiasmo das crianças era

evidente. Já as avós demonstraram ao longo do percurso algumas das fases do ciclo da lã: tosquiar, esgadelhar, fiar, ensarilhar, dobar. A alegria e satisfação sentida pelos participantes foram gerais, e no final, todos os intervenientes viram o seu empenho e dedicação ser recompensados, com a atribuição do 2.º lugar, entre tantos outros participantes. A escola aproveita para agradecer a todos as pessoas que ajudaram e contribuíram para a concretização desta atividade.

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Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão


14 Opinião

24 de Fevereiro de 2015

O Lado Positivo da Vida…

Territorialização ou Municipalização da Educação

Leonel Rocha

Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre municipalização da Educação, a prepósito do Programa “Aproximar”, de descentralização de algumas competências que o governo quer passar para os municípios, em diversas áreas, entre as quais a educação. As considerações que têm sido feitas, publicamente, refletem sempre a perspetiva de quem as profere, os seus conhecimentos acerca do processo e os seus interesses. Já vi membros de alguns partidos explanarem, claramente, uma perspetiva ideológica, sem se preocuparem em aprofundar o que se está a querer fazer; já vi sindicatos a defenderem os interesses dos professores, sem antes perceber de que modo é que o processo os envolve e até que ponto é que veriam o seu trabalho mais valorizado e potenciado com esta mudança; já vi autarcas a dizerem um conjunto de generalidades, demonstrando desconhecer o que está em causa neste processo de descentralização de competências e evidenciando pouco conhecimento da ação municipal junto da educação formal. Isto para não falar de algumas declarações proferidas por certas pessoas, que gostam muito de dizer coisas… Em Vila Nova de Fa-

malicão, o processo de transferência de competências está a ser encarado com toda a naturalidade, própria de quem fez e conquistou um caminho de autonomização, através de um grande investimento na área da educação, considerada como determinante para o desenvolvimento do Concelho. Todo o trabalho e investimento do Município Famalicense, no âmbito da Educação, têm sido referenciados, no mundo académico, nas instâncias governamentais e em muitos Municípios, onde Famalicão tem sido convidado a partilhar as suas práticas, como um excelente exemplo de atuação de uma Autarquia na área da educativa, para além das competências previstas por lei. Encaramos, por isso, o programa “Aproximar” como um meio de institucionalizar e legitimar o que já é feito em Vila Nova de Famalicão, entre o Municipio e os diversos atores locais da Educação. O convite do Poder Central, para este novo desafio de transferência de novas competências, aparece como um processo sequencial, desejado pelo nosso território educativo, tendo sido, inclusive, objecto reflexão nas Jornadas Municipais da Educação, ocorridas no início do mês

Maior autonomia das escolas, que

trabalhará melhor, certamente, a sua

própria identidade, potenciada por um trabalho de parceria e de partilha entre as diversas escolas do concelho

de Maio do ano 2014, antes de se vislumbrar qualquer intenção do Governo nesta matéria. Todos os parceiros educativos, unidos no trabalho em prol da educação, através da Rede Local de Educação e Formação (RLEF), sentem que a dinâmica da nossa ação educativa colide com o centralismo do Ministério da Educação. O Estado, ao emanar orientações gerais, embora com as melhores intenções (certamente), acaba por ser castrador de dinâmicas locais, consertadas e partilhadas por todos os parceiros da RLEF, com vista a optimizar o trabalho e os resultados. Penso ser justo dizer, que o Governo também tem a consciência de que o centralismo das decisões é inibidor de dinâmicas locais, que podem contribuir muito para o sucesso educativo e, por isso, este processo é igualmente, desejado pelo Poder Central, na tentativa de concretizar aquilo que,

de uma forma geral, toda a gente, há muito tempo, defende. Desde o primeiro momento que o convite surgiu, em finais de Maio do ano transato, que o Município entendeu tratar-se de uma grande oportunidade para concretizar o desejo de autonomia de todos os parceiros educativos. Logo a partir do início deste processo, no seguimento do convite por parte do Poder Central, os Agrupamentos de Escolas foram sempre informados e envolvidos nele, discutindo as respetivas vantagens e condições. Quando em Julho passado, o Município recebeu os primeiros documentos para análise, estes foram partilhados e discutidos com os Agrupamentos de Escolas, com o conhecimento dos Conselhos Gerais das Escolas e do Conselho Municipal da Educação. É entendimento da Câmara Municipal e de todos os parceiros educativos que a transferência de competências não seja uma mera deslocação dos poderes centrais da Avenida 5 de Outubro, em Lisboa, para a Praça Álvaro Marques, em Famalicão. A Matriz de Competências foi, por isso, escalpelizada por todos os Diretores dos Agrupamentos, tendo sido apresentada uma

proposta que se diferenciava da proposta governamental e que definia, claramente, o que deveria ser da alçada do Ministério da Educação, da Escola e do Municipio, enquanto entidade territorial. A Autonomia preconizada por Vila Nova de Famalicão e vertida nos documentos sujeitos a negociação implica, necessariamente, maior autonomia das escolas, que trabalhará melhor, certamente, a sua própria identidade, potenciada por um trabalho de parceria e de partilha entre as diversas escolas do concelho, aproveitando a proximidade do Município, que passa a ter maiores responsabilidades em se comprometer com o êxito das escolas e pelo envolvimento de outros parceiros da comunidade, chamados a potenciar a educação formal com as suas “educações” não formais, como se espera do Projeto Educativo Local. É por tudo isto, que defendemos uma maior territorialização da Educação, para que os agentes educativos locais possam ter um papel mais decisivo e deliberativo na condução dos seus objetivos, quanto ao sucesso educativo dos seus cidadãos, preocupação última de quantos têm responsabilidade direta ou indirecta no desenvolvimento de qualquer território.

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Opinião 15

24 de Fevereiro de 2015

O Escutismo

Firmino Santos

O Escutismo tem valor, porque inicia nas crianças. Esta atividade privilegia os mais jovens no contato com a Natureza e tenta cultivar ao mesmo tempo o “Sentido de Deus”, tornando-os fortes na fé. O Escutismo procura desenvolver a saúde e o vigor físico pelo toque com o ar puro, pelos jogos, distrações sadias, acampamentos em locais verdes, principalmente torna as crianças e os jovens responsáveis pelo seu próprio corpo. Ser escuteiro é ter um estilo de vida que contribui para a própria felicidade. É o descobrir os grandes valores humanos, ao serviço dos outros. Potencia-os a educar-se no Ser, no Saber e no Agir. Nas suas atividades de escutistas, cada um é levado a conhecer e respeitar os seus próprios limites e capacidades. Ser escuta é participar num espaço de vida e de afeto genuíno, com laços de amizade, fraternidade e de felicidade. A tolerância é um ato de amor ao semelhante. O Escutismo Ca-

tólico Português, integra o Corpo Nacional de Escutas (CNE). A admissão nos escuteiros é uma opção livre e de importância. Inicia-se aos seis anos de idade para ambos os sexos. Na sua primeira etapa, as crianças são conhecidas como “Lobitos”, fase que medeia entre os seis e os dez anos de idade. Assistem a uma Eucaristia de cerimónia, onde é realizado o juramento e bênção do lenço amarelo. Dos dez aos quinze anos, passam a dominar-se “Exploradores”. Nesta fase, o lenço é verde, seguindo-se os “Pioneiros”, “Caminheiros” e “Chefes”. O fardamento mantém-se ao longo de todas as etapas, mudando a cor dos lenços e os losangos. A honra dos escutas inspira por bem: confiança, honestidade, retidão, sinceridade, lealdade, respeito, delicadeza e obediência. Protegem as plantas, os animais e amam a Natureza. Ajudam na construção de um mundo melhor. São o Corpo Na-

A honra dos escutas inspira por bem: confiança, honestidade, retidão, sinceridade, lealdade, respeito, delicadeza e obediência.

cional de Escutas”O Escuteiro, Alerta está”. Têm a sua maneira própria para organizarem tarefas. São caminheiros, criativos, têm os seus estandartes, fanfarra, organizam as procissões nas suas paróquias. Fazem muitos acampamentos saudáveis, são humanitários, apoiam peregrinos e muitas outras tarefas. Em 1857, nasce Robert Baden-Powell na cidade de Londres. Este foi o grande Pai e Fundador do Escutismo no Mundo, o maior Movimento Mundial a servir o bem humano e o amor à Natureza. Em 1900, fim do cerco de Mafeking (África), Robert é

declarado um grande herói. O Escutismo nasce na ilha de Brownsea, em 1907. No ano de 1909, ocorre a primeira grande concentração de escuteiros, no Crystal Palace, em Londres. Baden-Powell, deixa o exército para se dedicar apenas ao Escutismo. Em 1941, faleceu no Quénia (África), com 84 anos. No ano de 1913, é criada a Fundação da Associação dos Escuteiros de Portugal. Passados três anos, foi inaugurado o “Lobitismo”, para as crianças. Em 1923, foi fundado em Braga, o Corpo Nacional de Escutas e em 1929, o (CNE) é filiado Bureau Internacional. O Centenário Mundial do Escutismo e o 150º aniversário do seu Fundador, foi celebrado em 2007, na Inglaterra e foi percorrida como símbolo a “Chama do Centenário”, por vários países, entrou em Portugal passando por Braga, berço do escutismo português. Seguiu para o Porto, no dia 27 de Julho, passou por V.N. de Fama-

licão, Ribeirão, onde teve lugar a sua transferência, a Sul da ponte do rio Ave, aos escutas da Trofa, estando presentes inúmeros escuteiros de todo o distrito do Porto, num grande cordão humano até à Capela de N. Sr.ª das Dores. Na data a Paróquia de Ribeirão, ainda não continha escuteiros para conduzir a importante “Chama”! Felizmente com persistência e um dinamismo impar, surgiu oficialmente o Agrupamento de Escuteiros de Ribeirão. Fundado no dia 14 de Fevereiro de 2013, o Agrupamento 1374, chefiado pelo prezado Ribeirense Dr. Leonel Rocha, conta com um esmerado efetivo de cerca de duas centenas de elementos. Era meu sonho, como de muitos conterrâneos, a existência de Escutas na terra. Parabéns ao Agrupamento que é “Escola de Vida” e um desafio constante para os jovens. O Agrupamento está de parabéns pelo Presépio ao Vivo no Sr. dos Perdões.

Grupo Desportivo de Ribeirão, 47 anos de vida e um glorioso passado

Maurício Sá Couto

Não podia, como sócio fundador desta coletividade ribeirense, deixar passar em claro o dia do seu nascimento. Já la vão 47 anos, ocorridos no passado dia 1, em que um grupo de ribeirenses, em boa hora, resolveu meter mãos à obra, dando seguimento ao gosto do povo desta terra demonstrando através de vários clubes populares que aqui assentaram arraiais, o ultimo dos quais filiado na então “Fnat”, atual “Inatel” formando o Grupo Desportivo de Ribeirão. Para isso muito contou, para além do entusiasmo desses ribeirenses, a colaboração do então pároco Pe. Henrique Faria, de saudosa memória que cedeu graciosamente a utilização do campo do Passal. Reunidas as boas vontades desses amantes da nossa terra, toca a reunir e depois de bem ponderado o assunto, constituíram o elenco diretivo que arregaçando as mangas, como se costuma dizer, foram em frente filiando o clube na Associação de

Futebol de Braga, organizando toda a problemática que envolveu o acontecimento, não descurando um dos pilares mais importantes, a angariação de sócios que, com o entusiasmo de todos e com colaboradores de porta a porta, num ápice contavam-se por centenas a aderência à família desportiva ribeirenses, alguns dos quais mesmo não “ligando” ao futebol fizeram questão de se associar. E assim o clube foi criando raízes ao ponto de nos seus jogos em casa, e mesmo fora, ser acompanhado por grande falange de apoio. E disso somos testemunhas, pois como organizador dos transportes vivemos intensamente o calor, o entusiasmo dessa gente. Haviam jogos que eram uma autêntica romaria, principalmente quando eram de longa distância, como Monção, Mirandela, Bragança, etc. As pessoas saiam cedinho de casa com os seus familiares levaram farnéis e outros cozinhavam pelo caminho.

Deixamos um preito de homenagem e gratidão a tantos que no decorrer de quase cinco décadas deram o seu melhor para honra e gloria do grupo, muitos dos quais já partiram

E quando o clube entrava em campo, o entusiasmo chegava ao rubro, com bandeiras, nesse tempo vendidas pelo artesão, o saudoso Ilídio, a flutuar ao vento. Era Ribeirão que estava representado e os locais agradeciam pois as bilheteiras não tinham mãos a medir. Eles já contavam quando o Ribeirão estivesse na terra deles, era enchente pela certa. Entretanto, os sucessos iam acontecendo ao ponto de chegarmos à 3ª divisão nacional. E quando isso sucedeu na época 1978-1979, foi um autêntico arraial mi-

nhoto, com todas as ruas da nossa vila invadidas por toda a gente, amante ou não do futebol, que sentiam uma alegria enorme pela festa que assistiam e participavam. Nessa altura, grandes jogadores envergaram a camisola do clube entre os quais André, que mais tarde, depois de passar pelo Varzim, viria a ser um jogador de grande valia no FC Porto e da seleção nacional, e ainda hoje quando dá alguma entrevista fala no nosso clube como rampa para o se “estrelato”. E hoje, o seu filho André segue as mesmas pisadas, no Vitória de Guimarães. É como diz o ditado “quem sai aos seus, não degenera”. E com altos e baixo, o clube ora subia, ora descia aos regionais, ate que a sua permanecia tem sido constante no agora denominado campeonato nacional de seniores, onde há bem pouco tempo esteve a um passo de ascensão à 2ª liga. No presente momento as coisas complicaram-

-se um pouco e os resultados não têm sido famosos, mas com a entrada do credenciado técnico Tulipa que conhece bem os cantos à casa, pois aqui já trabalhou, com certeza que os maus momentos passaram e que voltaremos a ter o clube a lutar pelos lugares de prestígio. Nesta hora, deixamos um preito de homenagem e gratidão a tantos que no decorrer de quase cinco décadas deram o seu melhor para honra e gloria do grupo, muitos dos quais já partiram para a eternidade e cuja historia jamais se apagará. Nas pessoas dos saudosos, Adelino Costa Campos, 1º presidente da Assembleia Geral, Adelino Cruz, 1º presidente da Direção, do Pe. Henrique Ferreira de Faria que cedeu o espaço, e do atual presidente Adriano Pereira, saudamos a todos os que vibram e sentem nas “veias” um clube que prestigia e dignifica Ribeirão. Bem hajam!


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24 de Fevereiro de 2015

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Opinião 17

24 de Fevereiro de 2015

Heranças

Nuno Sá

Foi uma palavra que muito me ocorreu nos últimos dias. Estive nas “minhas” escolas, sendo que no meu tempo eram as designadas C+S de Ribeirão e Secundária Camilo Castelo Branco, para sessões do Programa Parlamento dos Jovens. Para além da emoção especial das memórias da mais tenra juventude, encontrei melhores espaços de ensino. A Camilo Castelo Branco é um exemplo de modernidade e a escola do 2.º e 3.º ciclos de Ribeirão está já a preparar-se para também alcançar esse patamar no que toca às suas infraestruturas. Para além do mérito principal das respetivas comunidades educativas, são exemplos da boa herança deixada por políticos e políticas que apostaram nas qualificações e investiram na educação.

Visitei a escola de ensino artístico e de música ArteEduca, em V.N. de Famalicão, recebendo dos seus responsáveis vários apontamentos que indicam a desconsideração do Governo pelo ensino destas áreas. Há uma grave situação de inadequação de instrumentos e de falta de pagamento às escolas do ensino artístico. Vi uma instituição fantástica que serve a missão pública da formação na arte de mais de 400 crianças e jovens. Existem professores que, há mais de 6 meses, não recebem salário porque o Governo bloqueou o financiamento, mas nunca deixaram de vir trabalhar um só dia que fosse! Falaram-me numa herança de visão para a cultura e arte em Portugal, com a assunção das responsabilidades do Estado, que atualmente

não se preserva nem desenvolve. Desloquei-me ao hospital de V.N. de Famalicão para reunir, a minha solicitação, com o Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). Este Centro, além do hospital do nosso concelho, integra o hospital de Santo Tirso e serve a Trofa. Foi-me confirmada a existência de “nuvens negras e sombras perigosas” sobre o CHMA. Está “preto no branco” de um Protocolo, assinado entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, que, na chamada 2.ª fase de transferências, o hospital de Santo Tirso será entregue à Misericórdia local. A concretizar-se esta intenção de transferência, o hospital de V.N. de Famalicão pode

perder serviços, como a maternidade ou a urgência médico-cirúrgico, pelo facto de não cumprir os critérios da Portaria n.º 82/2014, de 10 de Abril, associada ao Despacho do Ministério da Saúde n.º 10319/2014, de 11 de Agosto, que estabelecem que para o nosso Centro Hospitalar manter todas as atuais valências, serviços e especialidades terá sempre de abranger mais de 200.000 habitantes. Ora, com a saída de Santo Tirso é impossível chegar a esta abrangência. Lembrei-me da herança de um Governo que renovou a rede cuidados primários, concretizou o Centro Hospitalar do Médio Ave e que avançou com uma nova urgência e maternidade no hospital de V.N. de Famalicão. Excelente herança que nunca aceitarei que seja destruída. O PSD/CDS-PP fa-

zem todos os esforços para repetir o slogan da herança socialista nas finanças públicas. Manipulam a história, omitem factos e apagam acontecimentos. Para reagir à crise financeira internacional de 2008, a Comissão Europeia, liderada por Durão Barroso e de maioria social-democrata, disse aos Estados Membros para se endividarem e fazerem obras públicas. Durão Barroso e a Europa pediram, ao Governo português de então, que fizesse muito investimento público para salvar a economia e as finanças face à crise 2008. A seguir veio a herança dos bancos falidos e da receita de austeridade europeia. Recordo estas últimas heranças, deixadas pela direita portuguesa e europeia, com muita amargura. Delas o Governo, o PSD e CDS-PP não querem falar.

Saiba o que fazer

Modelo 3 do IRS (2014) Agora que se aproxima a data de entrega da declaração de IRS, achei que seria oportuno esclarecer algumas questões em relação a este assunto, com o objectivo de fazer entender um pouco melhor como funciona esta obrigação anual. Como todos os anos, para além de todas as nossas obrigações, tanto familiares, sociais como profissionais, que às vezes tantas dores de cabeça nos dá, temos no início de cada ano que preparar toda a “papelada para o IRS”, ou seja, juntar os nossos rendimentos, as nossas despesas e os nossos investimentos para preencher a nossa declaração de Rendimentos, mais

conhecido como o “IRS”, acrescido de toda a angústia de não saber se vamos “receber” ou “pagar”, bem, mas como com o Fisco o esquecimento ou qualquer tipo de desleixo sai por vezes muito caro, o melhor é organizarmos toda a documentação necessária para entregarmos a nossa declaração bem preenchida e dentro dos prazos legais, para evitar as dores de cabeça que infelizmente muitos de nós conhecemos. Então este ano, se tivermos rendimentos da categoria A e ou H, ou seja, se recebemos ordenados e ou reformas (Anexo A), o prazo para entregar a declaração de rendimentos

inicia em 1 de Março e termina em 31 de Março de 2015, se for entregue em papel, e de 1 de Abril a 30 de Abril se for entregue via internet – em que terá que ter a senha de Identificação (a senha das finanças) - mas se tiver outro tipo de rendimentos, como por exemplo, se receber rendas de um inquilino, terá que entregar na 2ª fase que inicia em 1 de Abril e termina em 30 de Abril de 2015, se for entregue em papel, e de 1 de Maio a 31 de Maio de 2015 se for entregue via internet. Recapitulando, primeiro temos de organizar “os papeis para o IRS“ para poder saber quais os tipos

de rendimentos a declarar, os impressos a preencher, apurar os valores a declarar e os prazos a cumprir, a seguir temos de definir o agregado familiar, para isso temos de saber o Estado Civil (se é casado ou outra situação) de quem vai preencher o IRS, e a situação dos filhos, saber se quem vai preencher o IRS ou os filhos dependentes são portadores de alguma deficiência que determine um grau de invalidez permanente superior a 60%, e tudo isto vai influenciar o resultado final, ou seja, o valor da “Coleta”, sendo os números de identificação fiscal (NIF ou cartão de contribuinte) ou o Cartão de Cidadão, indispensáveis nas declarações dos rendimentos que tenha recebido e o seu NIB porque assim poderá receber mais cedo, e consoante o tipo de rendimento que recebeu pode fazer “Deduções Especificas” de cada tipo de rendimento, determinados encargos, como por exemplo, propinas pagas nos estabelecimentos de ensino ou rendas pagas, depois ainda há as chamadas “Despesas do Agregado Familiar”, como por exemplo despesas de saúde e de educação, rendas pagas, seguros de saúde,

donativos, em que serão declaradas em impresso próprio (Anexo H), mas temos de nos certificar de que foram deduzidas todas as despesas que são permitidas (existe um impresso próprio para cada tipo de rendimento obtido e para as despesas que tenha tido durante o ano de 2014), porque só assim pagará ,(se for o seu caso), o IRS que é devido. Queria chamar a atenção para uma alteração introduzida no OE 2013, em relação á existência de uma tributação autónoma dos rendimentos prediais (que são as rendas recebidas) - Anexo F - em que temos de pagar uma percentagem do valor recebido das rendas recebidas ao Estado, a não ser que optemos pelo englobamento destes rendimentos, mas nesse caso a pessoa que vai declarar os rendimentos (o Sujeito passivo) terá, obrigatoriamente, de englobar todos os rendimentos sujeitos a englobamento facultativo (ou seja, terá por exemplo de declarar os rendimentos das contas bancárias, ou seja, os juros recebidos). Mas ainda temos as chamadas “Deduções à Coleta“ – sujeitas a limites – que são determinadas

despesas, e as “Retenções na Fonte” de IRS que ainda vão influenciar o “valor a receber” ou o “valor a pagar” às Finanças. É de bom senso guardar, pelo menos 4 anos apos o final de cada exercício, os documentos arquivados, organizados e comprovativos, incluindo o comprovativo do envio do IRS, de forma organizada, porque pode receber uma Notificação do Serviço de Finanças e ser sujeito a uma acção inspectiva (ou seja, pode ter de mostrar o seu IRS para as finanças confirmarem se está tudo bem preenchido de acordo com as informações), e é bom que esteja tudo bem, para evitar que o IRS seja corrigido e as penalizações previstas na lei. Espero, sinceramente, que de alguma forma estas informações possam ser úteis, e no próximo mês irei esclarecer algumas questões importantes para que possa Planear melhor o seu ano Fiscal de 2015. Não quero deixar de lembrar que este texto é meramente informativo e não dispensa a consulta ou apoio de profissionais especializados. Jorge Ferrer Gestor de Empresas e Técnico Oficial de Contas


18 Pelo Concelho

Breves Exposição sobre imprensa clandestina

Até 1 de março, no museu Bernardino Machado, a exposição "A imprensa clandestina e do exílio no período 1926-1974", reúne centenas de títulos clandestinos publicados durante o período salazarista.

Prémio do Conto abre candidaturas

Associação Portuguesa de Escritores abriu candidaturas, até 27 de fevereiro, para o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Edição destina-se a galardoar obras publicadas em livro, de autor português ou país africano de expressão portuguesa, em primeira edição, no ano de 2014. Regulamento em www.apescritores.pt.

Formação em reabilitação de edifícios

A Universidade Lusíada de Famalicão inicia a 14 de fevereiro uma formação em reabilitação de edifícios. Formação integra oito módulos: reabilitação de estruturas de alvenaria, reabilitação de estruturas de madeira, reabilitação de estruturas de betão armado, reabilitação de estruturas metálicas, reabilitação de fundações e solos, reabilitação acústica, térmica e higrotérmica, introdução à metodologia BIM e estudos de casos.

Festival Teatro Amador

Festival de Teatro Amador Terras de Camilo, decorre na Casa de Camilo, em S. Miguel de Seide, de 21 de fevereiro a 16 de maio. ste ano Perto de uma dezena de peças, realização de dois workshops no Dia Mundial de Teatro, a 27 de março. Todas as sessões são de entrada livre.

Primeira escola bilingue

Primeira escola bilingue do 1º ciclo da região vai nascer em Famalicão, em setembro de 2015, e tem a assinatura da Mundos de Vida. A instituição de Lousado rubricou, no passado dia 6 de fevereiro, um acordo de cooperação com o British Council Lisboa.

24 de Fevereiro de 2015

Empresa desenvolveu solução que garante ganho energético nas construções

Caixiave produz janelas com bilhete de identidade As janelas eficientes da Caixiave têm bilhete de identidade. Trata-se de uma etiqueta energética única na Europa, idêntica à que conhecemos dos eletrodomésticos, com classificação ‘Classe A’ testada oficialmente, e que já está a despertar o interesse de outros países. Os produtos inovadores que a Caixiave já colocou no mercado prometem garantir o sucesso no percurso de crescimento e expansão internacional que a empresa famalicense definiu para 2015. Não é por acaso que a Caixiave é líder na Península Ibérica na produção, fornecimento e instalação de janelas e portas eficientes de PVC. A empresa produz 850 janelas por semana, sendo que o PVC está presente em 80% dessa produção. A pensar em fatores tão importantes como a eficiência energética, cuja principal consequência é a redução das emissões de CO2, a qualidade e a diferenciação, a Caixiave tem vindo a desenvolver uma nova linha de janelas eficientes cuja inovação mais recente é uma caixilharia com fibra de vidro incorporada que garante um ganho energético de 60% em relação às soluções tradicionais em alumínio. As janelas eficientes têm a particularidade de possuir uma etiqueta energética com classificação ‘Classe A’ devidamente comprovada pela ADENE – Agência Para a Energia. “É um bilhete de identidade pioneiro em Portugal e único na Europa que países como a França e a Espanha querem também introduzir”, afirmou Carlos Sá, CEO da Caixiave, durante a visita que o presidente da Câmara Municipal de Famalicão efetuou recentemente à empresa no âmbito do roteiro Famalicão Made IN. Com 208 profissionais ao serviço da produção e instalação de janelas e portas de alta gama e

que garantem valor acrescentado às construções imobiliárias, a Caixiave prevê para 2015 um incremento na ordem dos 20%, esperando 15 milhões de euros em volume de negócios, o que significa mais trabalho e mais emprego. A empresa está a iniciar a laboração em dois turnos de forma a capacitar-se para o aumento da produção e vai reforçar o quadro de pessoal com cerca de 16 colaboradores. “Este crescimento deve-se ao investimento permanente em inovação e desenvolvimento e no constante acompanhamento das tendências do sector”, explicou Carlos Sá, assinalando que a Caixiave – que dirige em conjunto com o irmão Luís Sá e o primo Artur Leite – é única no país na produção de caixilharia com laboratório próprio. Paulo Cunha referiu-se à Caixiave como uma empresa com “currículo notável” que lhe permite apresentar-se aos mercados com “saber-feito”, numa alusão às janelas com etiqueta energética que começou a comercializar. “A

Caixiave tem o cuidado de assegurar ao cliente que o que está a comprar corresponde às qualidades intrínsecas do produto. Tem também a capacidade de ‘costumizar’ em função das exigências dos mercados”, notou. O autarca enalteceu ainda o trabalho que a Caixiave tem feito ao nível da reabilitação urbana, tanto em Portugal como no estrangeiro, “produzindo e instalando janelas e portas que preservam a traça arquitetónica do edificado”.

Reforço da internacionalização

A Caixiave nasceu há 21 anos em Ribeirão. Em 2008, no auge da crise, inaugurou as novas instalações, passando de 1.000m 2 de área industrial para os 12.000m 2 atuais. O reforço da internacionalização é um objetivo central para o futuro próximo. Para além do mercado ibérico a empresa tem atividade internacional em mais nove países de três continentes:

França, Angola, Cabo Verde, Brasil, Chile, Colômbia, Marrocos, Moçambique e Argélia. Só o mercado francês absorve 45% da produção da Caixiave. Também o mercado interno será potenciado face às novas exigências de eficiência energética que vão surgir em 2015 e às quais a Caixiave diz estar preparada para dar resposta. A reabilitação urbana é uma das áreas em que vai continuar a apostar. “Temos fornecido e instalado muitas janelas eficientes em obras de reabilitação, sobretudo no Porto e em Lisboa, e, atendendo a que em Portugal existem três milhões de fogos para recuperar, a renovação será claramente uma área em crescimento dentro da nossa atividade”, termina Carlos Sá. A qualidade dos produtos é reforçada com a aposta nas certificações e de outros importantes certificados internacionais. A Caixiave é a única empresa da Península Ibérica com a certificação de qualidade de instalação: a certificação Qualibat.

Famalicão agradece o empenho e dedicação dos professores Entrega e dedição dos docentes famalicenses motivou, no passado dia 28 de janeiro, a habitual homenagem da autarquia aos professores aposentados. “O sucesso que o município de Famalicão conseguiu atingir na área da Educação só foi possível graças ao envolvimento de todos vocês”. Foi desta forma que o Presidente da Câmara Municipal,

Paulo Cunha, se dirigiu aos 33 docentes que lecionaram no concelho e que se aposentaram no passado ano letivo, recebendo das mãos do edil a medalha de reconhecimento municipal. Durante a cerimónia, que decorreu nas instalações da Assembleia Municipal, nos Paços do Concelho, o autarca referiu que “com este gesto, a Câmara Municipal está apenas a interpretar a von-

tade de toda a comunidade famalicense”. Paulo Cunha lembrou ainda que a tarefa de educar não pode ter barreiras, e por isso deixou o desafio a todos os professores presentes para que não vejam na aposentação o fim da sua função de ser educador. “Embora aposentados, é importante que continuem com o vosso desempenho na sociedade,

que continuem a formar e a educar cidadãos. O nosso futuro depende disso”. A emoção marcou, de resto, a tradicional homenagem da Câmara Municipal de Famalicão. Entre os vários professores agraciados pelo Município estiveram a ribeirense Madalena Azevedo Oliveira e a ex-directora do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, Iolanda Sobral Torres.


Pelo Concelho 19

24 de Fevereiro de 2015

Sessão de esclarecimento a 18 Março na Junta de Freguesia de Ribeirão

Novo PDM aponta para mais espaços verdes

A renaturalização do Rio Pelhe em todo o seu percurso urbano da cidade de Famalicão pode vir a ser uma realidade num futuro próximo, prolongando-se para a cidade a valorização conseguida no percurso do rio que atravessa o Parque da Devesa. Este é um dos caminhos para onde aponta o novo Plano Diretor Municipal (PDM), cuja discussão pública vai decorrer entre 23 de fevereiro e 6 de abril próximo. A substituição do leito de cimento, colocado há algumas décadas no percurso citadino mais central, por uma zona ribeirinha natural com percursos pedestres e clicáveis que vão interligar os parques e jardins da cidade famalicense é uma das estratégias apontadas pelo novo instrumento de desenvolvimento e o modelo de organização espacial do território municipal que regista um crescimento de espaço verde na cidade de 90 hectares em relação ao PDM de 1994. O aumento da mancha verde urbana é também fortemente sentida - mais do que duplica - nas vilas do concelho (Joane, Ribeirão e Riba de Ave), reflexo da

valorização que o documento dá aos recursos naturais, tidos como alavanca do desenvolvimento sustentável e sinónimo de qualidade de vida. No total, as áreas verdes urbanas aumentam de 88 hectares para 200. Outras das linhas fortes do documento é o aumento também significativo da área empresarial, prevendo-se, entre outras, a criação de uma nova zona industrial no nó de Seide junto à A7, auto-estrada que liga o litoral norte ao interior do país, com ligação à A3 (Porto-Valença) precisamente em Vila Nova de Famalicão. “Trata-se de assegurar uma estruturação do solo equilibrada mas competitiva”, diz o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, falando “numa visão de futuro que permite almejar mais qualidade de vida, mais desenvolvimento económico e mais emprego.” Novidade no PDM de Famalicão é também a criação de Zonas de Reabilitação Urbana nos núcleos centrais da cidade e vilas do concelho e em zonas de freguesias com declarado interesse patrimonial e cultural. Este nova classifica-

ção reveste-se de particular importância porquanto vai permitir o acesso dos proprietários a incentivos fiscais para a reabilitação de imóveis. Durante o período de discussão pública a Câmara quer que os famalicenses tenham conhecimento das opções e prioridades do documento e quer que os cidadãos se pronunciem. Para isso, foi criado um posto de atendimento personalizado permanente nos Paços do Concelho, que abrirá ao público no primeiro dia da discussão pública, e que será complementado com atendimento personalizado temporário em cinco freguesias, debates, exposições e apresentações à população. “Não queremos que ninguém fique de fora do debate por falta de conhecimento”, refere ainda Paulo Cunha, reforçando que “sustentabilidade, competitividade e atratividade” são as palavras-chave do plano que “define as opções de ocupação do solo, respeitando em primeiro lugar os recursos existentes e criando depois condições para o desenvolvimento sustentável e competitivo do concelho”.

Milhares mascarados em Famalicão

A cidade de Vila Nova de Famalicão voltou a ser o destino, na noite do passado dia 16 de fevereiro, para milhares de pessoas, que não quiseram deixar de "gozar" o Carnaval. Pelas ruas de Famalicão, desfilaram todo o tipo de criaturas possíveis e imaginadas, confirmando a máxima que Famalicão tem o Carnaval mais

divertido de Portugal. E pelo meio um concurso de fantasias. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha “esta é uma outra faceta do Carnaval de Famalicão, uma faceta muito importante e com efeitos muito positivos na economia local”. O Carnaval assume-se também por isso, cada vez mais, como “uma

aposta turística” para a autarquia que apoia, de forma incondicional, esta manifestação popular que nasceu de forma espontânea e genuína. Este ano, a autarquia apostou numa experiência piloto com os transportes públicos, proporcionando autocarros gratuitos a partir de diversos pontos do concelho para a folia.

Seniores abriram festa do Carnaval

O desfile de carnaval sénior saiu à rua na segunda-feira, dia 16 de fevereiro, num cortejo carnavalesco marcado pela cor e pela criatividade. O destino foi o Pavilhão Municipal, onde a festa continuou com a animação e alegria dos cerca de 700 seniores que não quiseram deixar de assina-

lar a data. Este ano a iniciativa contou com a participação de 17 instituições do concelho, cuja imaginação voltou a surpreender o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. “È um dos momentos mais importantes dos festejos carnavalescos no concelho e

uma tradição que, ano após ano, revela que os seniores famalicenses estão cada vez mais disponíveis para fazerem parte do nosso projeto coletivo”, acrescentando o autarca, “hoje dá-se mais uma demonstração da vitalidade do concelho de Famalicão e da força das suas instituições”.

CCDR - Desporto e Cultura ao alcance de todos


20 Desporto

24 de Fevereiro de 2015

Departamento de Formação do GD Ribeirão dois jogos realizados. Os Traquinas venceram por 12 -6 e os Petizes venceram por 15-3. No dia 7 de Fevereiro, o encontro foi na vizinha Trofa com a formação local. As equipas do GD Ribeirão em Traquinas e Petizes venceram todos os jogos realizados.

Taça AF Braga - Juniores

A Escola de Futebol do Grupo Desportivo de Ribeirão continua com o seu processo de desenvolvimento e formação após as férias Natalícias. Depois da realização do Torneio de Natal no Estádio do Passal, e de duas semanas sem jogos, o GD Ribeirão deslocou-se a Vale São Cosme para jogar com o Desportivo local. Numa manhã muito chuvosa, os Ribeirenses foram uns verdadeiros guerreiros e venceram os

O GD Ribeirão esteve presente nos oitavos de final da Taça da Associação de Futebol de Braga no escalão de Juniores. No dia de Carnaval deslocou-se ao Estádio do Merelinense para defrontar a equipa local e perdeu por 2-0, fruto de um jogo com muitos lances polémicos na partida, e sempre em prejuízo do GD Ribeirão.

Taça AF Braga - Juvenis

A equipa de Juvenis A, venceu por 3-2 o Merelinense, em jogo realizado em S. Pedro de

Inauguração agendada para primeiro fim-de-semana de Março Merelim, carimbando a passagem aos quartos finais da Taça. O jogo dos Juvenis B contra o Palmeiras foi adiado. Deste modo, o Grupo Desportivo de Ribeirão pode assim estar presente nos quartos finais, com duas equipas.

Iniciados

Na época desportiva de 2014/2015, o escalão de Iniciados do GD Ribeirão está representado na AF Braga com uma equipa na Divisão de Honra. A equipa é treinada por Arnaldo e Luís Carlos. Neste momento ocupa o 14º lugar, com 15 pontos, fruto de 4 vitórias, 3 empates e 11 derrotas, tendo marcado 16 golos e consentido 40 golos.

Resultados do Departamento de Formação do GD Ribeirão Juniores

Juvenis (sub17)

Juvenis (sub16)

Iniciados

Infantis (sub13)

Infantis (sub12)

Benjamins (sub11)

Benjamins (sub10)

Merelinense 2 GD Ribeirão 0

Merelinense 2 GD Ribeirão 3

GD Ribeirão 0 Famalicão 2

GD Ribeirão 2 Aveleda 6

Oliveirense 2 GD Ribeirão 9

Oliveirense 3 GD Ribeirão 5

GD Ribeirão 10 Oliveirense 0

GD Ribeirão 7 Taipas 5

Maria Fonte 1 GD Ribeirão 1

GD Ribeirão 3 Maria Fonte 0

Pevidem 2 GD Ribeirão 2

SC Braga 3 GD Ribeirão 2

Taipas 0 GD Ribeirão 17

Bairro 1 GD Ribeirão 5

GD Ribeirão 3 Merelim 6

Brito 4 GD Ribeirão 1

GD Ribeirão 2 A. Urgeses 3

A. Urgeses 1 GD Ribeirão 1

GD Ribeirão 1 Moreirense 2

GD Ribeirão 3 Joane 3

GD Ribeirão 1 Joane 5

Joane 1 GD Ribeirão 3

GD Ribeirão 3 Moreirense 6

Famalicão 2 GD Ribeirão 2

GD Ribeirão 2 Famalicão 1

GD Ribeirão 1 Maria Fonte 0

Bragafut 3 GD Ribeirão 6

Famalicão 2 GD Ribeirão 2

GD Ribeirão 2 Famalicão 4

Brito 4 GD Ribeirão 4

GD Ribeirão 8 Brito 0

Piscinas reforça material aquático

No passado dia 13 de Fevereiro, as piscinas municipais de Ribeirão celebraram o São Valentim com uma mega aula de hidroginástica. Nes-

ta aula, com um cenário alusivo ao tema, os utentes e convidados ficaram também a conhecer o novo material aquático, as bandas elásticas, que

GD Fradelos já tem relvado sintético

permitirão um trabalho de reforço muscular, aumentando assim a oferta para as aulas de hidroginástica e natação das piscinas. Num ambien-

te festivo, em que a boa disposição esteve sempre presente, os utentes das piscinas prepararam-se, desta forma, para o dia de São Valentim.

Após vários meses de espera, devido essencialmente a problemas relacionados com o fornecimento da relva sintética, oriunda da Bélgica, os 26 rolos deste material industrial de cor verde chegaram, finalmente, a Fradelos, na primeira semana do mês de fevereiro. Desde Maio do ano passado, o Grupo Desportivo de Fradelos encontra-se sem o seu campo de futebol, devido às obras e como tal os seus 4 escalões tiveram de utilizar campos alugados, nomeadamente, Tougues e Junqueira, nas freguesias do concelho de Vila do Conde, e jogar em campos emprestados pelo concelho de Vila Nova de Famalicão, esperando sempre a rápida conclusão do arrelvamento. Semanas e semanas passaram e o clube começou a sentir algumas dificuldades financeiras derivado das despesas dos combustíveis para o transportes dos seus atletas para os locais

de treino, os custos de aluguer dos campos e o pagamento de algumas obras do campo. Mas a forte ajuda dos patrocinadores e do povo fradelense, na compra de rifas, possibilitaram que o clube fradelense se mantivesse firme. Desde a chegada do tapete verde, que todos aguardavam, os dirigentes do Grupo Desportivo acreditam que poderá ser feita a inauguração do relvado sintético com pompa e circunstância, no primeiro fim de semana de Março, de modo a ser festejado a conquista de um sonho que será um marco para o desporto fradelense. Esta intervenção teve apoio da Câmara Municipal de Famalicão, com uma verba de 190 mil euros para o arrelvamento, e mais de 100 mil euros para as restantes obras por parte da Junta de Freguesia de Fradelos, de alguns particulares, empresas e do Grupo Desportivo de Fradelos.


Desporto 21

24 de Fevereiro de 2015

CCDR entre as melhores equipas nacionais

Decorreu no fim de semana de 24 e 25 de janeiro, nas pistas cobertas em Braga e em Pombal o Campeonato Nacional de Clubes - fase de apuramento, onde participaram 48 clubes de todo país, tendo Clube de Cultura de Desporto de Ribeirão (CCDR) participado com a sua equipa masculina. Após a realização de 15 provas de pista o CCDR apurou-se, brilhantemente, para disputar a 2ª divisão. Nesta fase de apuramento estiveram em grande destaque os jovens atletas do CCDR e campeões nacionais nas suas especialidades, Tiago Costa no salto em altura que venceu com a marca de 2,02 metros e de Eduardo Sá que voltou a evidenciar a sua grande forma ao vencer as provas de 200 metros com o tem-

po de 22.44 seg e a prova de 400 metros com novo recorde pessoal de 50,27 segundos. Também estiveram em destaque Miguel Salgado que melhorou a sua marca no salto em comprimento com 6.23 m e correu os 60 metros em 7.28 segundos; nos 800 metros Diogo Cruz correu em 2.03.44 e ficou em 4º lugar; José Araújo nos 1500m alcançou o tempo de 4.13.33 e Eduardo Cardoso nos 5 km marcha ficou em 3º lugar com o tempo de 24.49.13 minutos. A final do Campeonato Nacional de Clubes disputou-se nos dias 21 e 22 de fevereiro, em Pombal, o CCDR apresentou-se com uma equipa muito jovem, sendo a maioria dos atletas oriundos dos escalões de formação do clube. Nesta fase final o clube alcançou o 8º lugar da 2ª

divisão. Destaque para os 2º lugares alcançados pelos atletas Eduardo Sá, nos 200m (22,23 segundos), Tiago Costa no salto em altura (1,98 metros) e Eduardo Cardoso, nos 5000 metros marcha (24 29, 80 minutos). Esta participação em mais um campeonato nacional evidencia o excelente trabalho que se efetua no CCDR pelos treinadores (Prof. Pedro Oliveira, Pedro Carrasco, Prof. Alexandra Sarmento e Prof. Inês Oliveira) e atletas em todas as disciplinas do atletismo. Os treinadores referem que para poder chegar a um patamar superior de resultados e levar o nome de Ribeirão e Famalicão a nível nacional e internacional torna-se urgente a construção da pista de atletismo em Vila Nova de Famalicão.

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4ª das 18h30 às 19h30 sáb das 11h às 12h Dos 5 aos 12 anos Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Elsa Cruz no topo nacional do lançamento do peso ranças, com a marca de 2,09 metros, tendo apenas sido vencido pelo atleta do SL Benfica Tiago Pereira, também ele com a mesma marca do atleta ribeirense. Já medalhado em vários campeonatos nacionais de juniores e esperanças, o atleta do CCDR volta a subir aos lugares mais altos do pódio, sendo que este resultado de 2,09 metros é um novo recorde pessoal em pista coberta. A atleta Elsa Cruz, do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, sagrou-se Campeã Nacional de Esperanças (escalão de sub/23), no lançamento do peso, nos Campeonatos de Portugal em Pista Coberta, realizados em Pombal, nos dias 14 e 15 de fevereiro. Com um lançamento de 12,11 metros, a atleta ribeirense igualou a sua melhor marca e sagrou-se, também, Vice-Campeã de Portugal, em termos absolutos, numa prova vencida pela atleta do SC Portugal Irina Rodrigues. Nesta competição, que é a mais importante da época de pista coberta, a jovem atleta do CCDR, ainda no seu primeiro ano do escalão de juniores, não se inibiu e exibiu-se a um nível altíssimo, conquistando uma medalha de ouro e uma de prata, afirmando-se como uma das melhores lançadoras portuguesas da atualidade. Este resultado confirmou o excelente momento de forma da Elsa Cruz, que já tinha sido evidente, no dia 7 de fevereiro, quando, em Braga, se sagrou Vice-Campeã Nacional de Juniores, com um lançamento de 11,82 metros. A Federação Portuguesa de Atletismo integrou, desde o início da pre-

sente época, a atleta Elsa Cruz no Plano de Apoio ao Alto Rendimento, plano que visa a melhoria de condições de treino e competição dos melhores atletas portugueses com o objetivo de melhorar o nível desportivo da modalidade e proporcionar condições para obtenção de medalhas em Campeonatos da Europa, Campeonatos do Mundo e Jogos Olímpicos.

Tiago Costa sagrase Vice-Campeão Nacional

Também Tiago Costa esteve em excelente plano na prova de salto em altura, ao sagra-se Vice-Campeão de Portugal e Vice-Campeão Nacional de Espe-

Campeonatos Nacionais de Juniores, de Esperanças e de Portugal

Nos Campeonatos Nacionais de Juniores, realizados no Parque de Exposições de Braga, nos dias 7 e 8 de fevereiro, participaram ainda, a atleta juvenil Sara Rodrigues, que nos 60 metros fez a marca de 8,24 segundos e o atleta júnior Luís Costa, que nos 3000 metros registou o tempo de 9 35,44 minutos. Já nos Campeonatos de Portugal, realizados em pombal, participou também, o velocista Eduardo Sá, que na prova de 200 metros registou o tempo de 22,63 segundos e nos 400 metros, o tempo de 50,47 segundos.

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22 Desporto

24 de Fevereiro de 2015

Tulipa ao leme do GD Ribeirão Depois da saída de António Pereira, logo após o jogo com a Oliveirense, o Presidente Adriano Pereira não perdeu tempo e de imediato contratou Manuel Tulipa, personalidade que marca presença com frequência no estádio do Passal, e que já tinha sido treinador do clube. A este propósito, disse Adriano Pereira: “Para minha satisfação aceitou o convite, é um treinador prestigiado, acreditou na proposta, vamos arrepiar caminho. Vamos tirar o clube desta situação temos projetos futuros. Vai ser conseguido. Fizemos o acordo em poucos minutos, acreditou no projeto, tem grande carácter”. Sobre as primeiras impressões, Tulipa mostrou-se confiante em tirar o clube da posição difícil na classificação e colocá-lo no topo, “porque tem uma história rica e possibilidades para tal”. Acrescenta que pretende, primeiro, analisar todo o plantel, tanto os habituais utilizados e os menos convocados, tirando daí a melhor receita para fazer face aos desafios que o campeonato vai marcar. José Teixeira

GD Ribeirão 1 - Vila Real 0

Vitória muito suada GDR: Cristopher, Bruno Silva, Gil Barros, Varela, James, Onyeka, Hélio Cruz, Diogo Pires, Vitinha e Buba Arbitragem: João Pinho Disciplina: João Faria 77, Filipe 6, Rui Magalhães 9 e 30, Telmo 91 Golos: Ogana 10m g.p.

A jogar com alguns novos jogadores, o Ribeirão entrou a todo o gás, com Onyeka a revelar-se fazer boa parelha com Ogana. O primeiro golo apareceu numa segunda falta, agora dentro da grande área com o braço a impedir a progressão da bola para as redes de Miguel. Estava inaugurado o marcador. A partir daí a reação do Vila Real fez-se sentir, equilibrando o jogo. Aos 20m, Ivo substitui Gil Barros, este por lesão. Aos 30m, o Vila Real ficou desfalcado com a ex-

pulsão de 2º amarelo de Rui. Mesmo inferiorizado de um atleta, visitantes conseguiram equilibrar o jogo, levando intranquilidade ao Christopher, este com boa presença nas redes do Ribeirão. 46m destaque para Varela, num corte providencial para canto, sob a ameaça de Filipe; evitou o empate. Na 2ª metade mais se evidenciou o domínio do Vila Real, valorizando e de que maneira o jogo, conseguindo sobrepor-se ao meio campo ribeirense. Ou por falta de pontaria, ou pela boa prestação de Christopher, o Vila Real não conseguiu evitar a derrota. No final, o VNT escutou a opinião de Manuel Tulipa: “Não foi o melhor jogo que fizemos até hoje. Valeu sim pela vitória, que não acontecia desde o mês de Agosto, vindo a aumen-

tar o grau de satisfação dos jogadores, algo desanimados até agora”. Questionado pelo VNT se a exibição dos novos jogadores o deixara satisfeito, o treinador garantiu que “sim, de certo modo, mas a equipa ainda tem que rodar mais, ficar mais coesa”, acrescentando, “Considero o meio campo o sector mais importante de uma equipa, para produzir um bom jogo; a bola tem que chegar com rapidez á linha avançada. Mas isso consegue-se e conquista-se com tempo. Deixei no banco um jogador que acredito terá uma progressão maior, no meio campo, o Mendonça, fiz substituições imprevistas por problemas físico, fazendo alinhar um jogador que só tem 18 anos, portanto ainda júnior. Tudo isso se consegue com tempo, mas estou confiante”. JT

Novos reforços do GD Ribeirão

Equipa técnica: Treinador de Guarda-redes, Ricardo Henriques; Adjunto, Fernando Pereira

Nome Onyek Crystopher Diogo Pires Abdulahi Olatunji Bráz Gabriel

Clube anterior Nacionalidade Posição preferida Salgueiros Nigéria avançado União da Madeira Luso-francês guarda-redes D.Aves Luso médio Farense Nigéria médio Balantas Nigéria médio Diadema Brasil guarda-redes

António da Costa Azevedo A família de António da Costa Azevedo agradece todas as manifestações de solidariedade que recebeu por ocasião da morte e funeral deste seu querido familiar. Mais informa que a Missa de 30º dia será no próximo dia 3 de Março, às 19h00, na Igreja Matriz da Trofa. A Família

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Desporto Cultura


Sociedade 23

24 de Fevereiro de 2015

Help - A Hipocondria A hipocondria é um quadro onde o individuo evidencia medo e preocupação excessivos de possuir uma condição clinica grave, não diagnosticada. A sobrevaloriza de qualquer sintoma físico simples (e.g. dor de cabeça, náuseas, etc) é uma constante deste diagnóstico. Esses sintomas são interpretados como indicadores de um problema de elevada severidade e, muitas vezes, terminal. Em diversas circunstâncias, as funções normais do organismo são igualmente entendidas como um fator de relevo (e.g. ruídos intestinais). A vida de um doente hipocondríaco sofre assim interferência quer no domínio ocupacional, quer no domínio social. Apesar da realização de diversos exames e dos resultados pouco conclusivos, o doente continua a investir na procura de ajuda médica e questões relacionadas à saúde passam a assumir um papel central.

Características da Hipocondria

Mediante um doente hipocondríaco, é fundamental a adoção de uma postura empática, respeitosa e séria. O sujeito passa a assumir-se hipervigilante em relação às suas próprias sensações corporais. A procura de resposta

Assinatura Viver a Nossa Terra

Sobrevalorização de sintomas simples Interferência significativa na rotina

Preocupação excessiva com a condição clínica Procura crescente de soluções terapêuticas

que justifique cada um dos sintomas é insaciável e desencadeada pela preocupação excessiva que possui. Os livros e a Internet são duas fontes de instabilidade neste tipo de doentes. Para além de não diminuírem a ansiedade, aumentam o leque variado de doenças que o sujeito dispõe para enquadrar no seu quadro de sintomas. Esta convicção do doente leva-o a persuadir os profissionais de saúde à realização de exames complementares que confirmem as suas suspeitas. No entanto, a

frustração associada a um resultado desprovido de alterações significativas fá-lo-á questionar, diversas vezes, a competência do profissional!

Espaço do leitor

Para tornar este espaço mais próximo de si, é importante também o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Envie então todas as propostas ou questões para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas. Ana Cláudia Bártolo

Necrologia António Dias Moreira, casado com Leonilda da Costa Machado, residente na Bragadela faleceu em 15-022015 com 79 anos de idade. Manuel Gonçalves do Couto, casado com Maria Antónia Faria Reis, residente na Rua Dr. José Leite dos Santos faleceu em 14-02-2015 com 77 anos de idade.

Bernardino Sousa Azevedo, casado com Maria da Conceição Oliveira Cunha, residente na Av. Rio Ave faleceu em 11-02-2015 com 71 anos de idade. José da Costa e Sá, casado com Maria Lúcia Sá Azevedo, residente na Rua Paulo VI faleceu em 10-02-2015 com 76 anos de idade.

Agostinho da Silva, casado com Maria Amélia da Costa Faia, residente na Rua D. Dinis faleceu em 08-022015 com 64 anos de idade. Teresa da Costa Ferreira, viúva de Adelino da Silva Oliveira, residente na Rua Alto das Laranjeiras faleceu em 07-02-2015 com 83 anos de idade. Maria Glória Oliveira, viúva de António da Costa e Sá, residente na Rua Camilo Castelo Branco faleceu

Farmácias de serviço

Março

Moreira  Padrão Ribeirão/Sanches Trofense Barreto Nova

3 4 5 1 2

8 9 10 6 7

13 14 15 11 12

18 19 20 16 17

23 24 25 21 22

28 29 30 26 31 27

  Telefones úteis

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Bombeiros V. da Trofa: 252400700 Bombeiros V. de Famalicão: 252301112/252301115 Bombeiros V. Famalicenses: 252322055/252322555 Hospital de Famalicão: 252311611/252311917 Serviço de Emergência em Ribeirão (Cruz Vermelha Portuguesa): 252491266 Hospital da Trofa: 252409100 Centro de Saúde de Famalicão: 252314160/252311677 Segurança Social: 252301230/252301233 (Acção Social) GNR de Famalicão: 252501360 GNR da Trofa: 252418509 CTT de Ribeirão: 252417234 Junta de Freguesia de Ribeirão: 252493582 Junta de Freguesia de Fradelos: 252458590 Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão: 252403890 Centro Social Paroquial de Ribeirão: 252490490 GD Ribeirão: 252493877(bar)/252493385 (Futebol) Câmara Municipal de Famalicão: 252320900 2ª Repartição de Finanças: 252323919 Pároco de Ribeirão: 252491618 Pároco de Fradelos: 252458339 Pároco de Lousado: 252491717 Pároco de Vilarinho: 252322662 Piscinas de Ribeirão: 252411509 Jornal Cidade Hoje: 252301780 Jornal de Famalicão: 252323330 Jornal Opinião Pública: 252308140 Farmácia de Ribeirão: 252416482 Farmácia Padrão (Trofa): 252416141 Farmácia Trofense: 252412543 Farmácia Barreto (Bougado): 252412321 Farmácia Marques (Lousado): 252493142 Farmácia Marques (Fradelos): 252458440 Farmácia Nova (Trofa): 252419262 SOS Ambiente: 800212021

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NIB 0035 2112 00026130230 25

em 07-02-2015 com 91 anos de idade. Emília Moreira da Silva, viúva de Aires Anunciação Azevedo, residente na Fradelos faleceu em 02-02-2015 com 84 anos de idade. Maria Elisabete da Costa Santos, viúva de António Manuel Ferreira Teixeira, residente na Rua Cândido Dias Sá Couto faleceu em 01-02-2015 com 62 anos de idade. António Paulo Xavier Laranji-

nha, casado com Maria Alice Sousa Gomes, residente na Rua Luís de Camões faleceu em 26-01-2015 com 45 anos de idade. Olívia Rodrigues Dias, casada com José Couto Azevedo, residente na Rua Santa Maria faleceu em 26-012015 com 79 anos de idade.

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24 Ribeirão

24 de Fevereiro de 2015

Viver a Nossa Terra festeja 25 anos Cerca de duzentas e cinquenta pessoas entre amigos, sócios, patrocinadores, e suas famílias, juntaram-se, no passado domingo, à equipa diretiva e redatorial para assinalar o 25º aniversário do Viver a Nossa Terra. Um almoço-gala aprimorado com um conjunto de homenagens e atuações da Escola de Música e do Grupo de Cavaquinhos, ambos do CCDR. Entre os convidados deste encontro, encontravam-se os autarcas Paulo Cunha presidente da Câmara Municipal de Famalicão e Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão bem como Monsenhor Manuel Joaquim que presidiram a este evento na companhia do presidente da Direção e da Assembleia geral do CCDR, respetivamente, Manuel Santos Oliveira e Libório Silva. A saudação inicial esteve a cargo do diretor do Viver a Nossa Terra, Miguel Maia, que direccionou a sua intervenção, principalmente, para os agradecimentos junto de todos aqueles que, direta e indiretamente, estão envolvidos neste projeto editorial (ver texto na página dois). Enquanto o almoço decorria, além de várias atuações musicais, foi apresentado um vídeo com diversos testemunhos sobre a importância do Viver a Nossa Terra ao longo destes 25 anos. No momento das intervenções começou por usar da palavra o Presidente da Direção do CCDR, Manuel Oliveira que contextualizou o aparecimento do jornal num tempo em que a vila de Ribeirão começava a afirmar a sua identidade como núcleo importante no concelho quer em termos populacionais quer no que se refere ao seu parque industrial e comercial. E frisou: “É por isso que este jornal não é mais um jornal concelhio que se limita a mensalmente dar conta das notícias do concelho a maior parte delas já apresentadas e repetidas pelos jornais editados em V. N. de Famalicão. O jornal Viver a Nossa Terra nasceu em Ribeirão, com o objectivo de dar a conhecer a realidade Ribeirense reflectida no trabalho das forças vivas locais, quer sejam as associações e clubes, a autarquia, as empresas e a paróquia. Claro que damos relevo especial às notícias concelhias ou até nacionais que tenham uma ligação à nossa terra e às nossas gentes. Dentro do possível vamos também respondendo a solicitações informativas

referentes às freguesias vizinhas onde contamos também com um número significativo de assinantes e leitores. Em termos de opinião estamos abertos à pluralidade e o nosso limite são os valores humanistas que professamos e que procuramos que nunca sejam ultrapassados.” Enalteceu o trabalho associativo, o apoio das autarquias e das empresas e a aceitação dos leitores dentro e fora de Ribeirão, como sendo os esteios que seguram este projecto amadurecido pelas dificuldades que foi ultrapassando. Já Adelino Oliveira sublinhou a importância e o papel preponderante do jornal, quer ao nível local e regional, mas sobretudo quando visto como uma forma de crescimento, referindo-se, em particular, à existência de determinadas rubricas que nem sempre refletem o lado mais positivo mas que são importantes porque ajudam as pessoas a reflectir. Recordou uma das primeiras lutas do jornal precisamente contra um primitivo traçado da variante que se propunha cortar Ribeirão a meio, criando uma divisória na zona mais sensível da freguesia. Felizmente, ao fim de algum tempo, fruto desta contestação que se gerou a vários níveis, tal ideia aberrante foi abandonada. Finalmente, Paulo Cunha começa por definir o Viver a Nossa Terra como “uma ferramenta ao serviço do território (…) de promoção da vila de Ribeirão, mas também das associações”. E ao fim de 25 anos, o autarca não hesita em afirmar que “a missão foi cumprida”, referindo-se ao culminar de cada edição, como um objetivo cumprido. Enfatizou a forma saudável como este jornal foca os acontecimentos não se inibindo de realçar os aspectos positivos do trabalho desenvolvido, um pouco em contraciclo com o que se passa na generalidade da imprensa que está sempre muito mais atenta aos aspectos negativos. Enalteceu o trabalho de toda a equipa que no desenvolvimento deste projecto promove o território e marca uma identidade própria que se percebe nesta Vila de Ribeirão. Antes da abertura do Bolo de Aniversário a direção presenteou as entidades e as empresas anunciantes com uma simbólica lembrança, um quadro com uma réplica da primeira página do primeiro jornal autografada pela primeira equipa redactorial.

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Pedro Couto

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