Viver a Nossa Terra - Dezembro 2019

Ano 30 - Número 329 - 24 de Dezembro de 2019 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Sabor de Natal

Pedro Couto

Sabe a vinda

a família

a abraço

a festa.

Sabe a alegria

a abrigo

a ajuda

a partilha

a amizade.

Sabe a solidariedade Sabe a luz Sabe a NATAL.

Especial 30º Aniversário do Viver a Nossa Terra

30 anos a viver a nossa terra “1989, o ano “Deu muito “Vida longa que mudou o trabalho, mas ao Viver a mundo” valeu a pena!” Nossa Terra!”

páginas 2, 3, 4 e 5

José Araújo Couto

A Direcção do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão deseja a todos os seus sócios e aos leitores e anunciantes do Viver a Nossa Terra Boas Festas de Natal e um Ano Novo cheio de esperança.

“30 anos ao serviço de Ribeirão”

Alunos da Escola de Música do CCDR brilham na Audição de Natal página 6

José Maria Carneiro Costa tem nova coluna de opinião página 22

Gabriel Maia e Francisco Costa chamados ao Estágio Nacional de Juvenis página 29

António Carvalho é o novo treinador do Ribeirão FC página 28 publicidade

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

2 Especial 30º Aniversário

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Editorial

1989, o ano que mudou o mundo Escolhi como mote desta minha partilha o título do livro de Michael Meyer. De facto o ano de 1989 foi extremamente profícuo para o mundo. Se é verdade que o autor se centra na queda do muro de Berlim, na sua importância e impacto para o mundo, o que é uma inegável e feliz realidade, hoje gostaria de alargar o nosso pensamento por tantos outros acontecimentos que marcaram a nossa história e que ocorreram em 1989.

Para começar gostaria de refletir sobre a atualidade das discussões que ocuparam o ano de 1989. Já nessa altura, com ou sem recurso a populismos mais ou menos aceites, às “Gretas” de então, o mundo percebeu que não há um planeta B e logo em janeiro foi assinado o Protocolo de Montreal para proteger a camada de ozono. Tanta tinta correu sobre a camada de ozono. Sim, concordo com o leitor - a este nível pouco mudou!

Mas se olharmos para o mês de março já somos capazes de perceber que as mudanças foram de facto muito marcantes. Tim Ber-

ners-Lee fez a primeira proposta para a criação da World Wide Web. Quem de nós não passa o dia a ver e escrever o “www.”?

E cá? Quem ainda se lembra do tempo em que não existia o IRS? Pois é, este imposto surge também em 1989 substituindo várias contribuições e protagonizou, como era anunciado na época, a reforma do sistema fiscal.

Foi também no ano em que o Capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho foi libertado que mais se ouviu falar em Skinheads. Este grupo, conhecido por andar de cabelo rapado, agitou o país com episódios de violência e ódio para com quem não era branco ou era de esquerda.

O nosso país, em 1989, viu a luz verde à televisão privada.

Quantos de nós hoje não recordamos esses tempos e a alegria com que vimos o aparecimento de outros canais nas nossas janelas viradas para o mundo.

Em dezembro desse ano o mundo brilhou de esperança com o resultado do encontro entre o Presidente George W. Bush e Mikhail Gorbachov onde anun-

ciaram o fim da Guerra Fria.

Brilhou a esperança quando as Nações Unidas adotaram por unanimidade a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Mas porquê no último mês de 2019 um olhar retrospetivo de 1989 neste espaço? Uma pergunta mais que legítima a do nosso leitor! Pois foi a 24 de dezembro desse mesmo ano que surge a primeira edição do jornal Viver a Nossa Terra, na altura com nome A Nossa Terra.

Também esta singela gota mudou a vida social de Ribeirão.

Esse passo curto, mas que permitiu chegar longe, mudou o quotidiano daqueles que mensalmente o prepararam e continuam a preparar ao longo destes 30 anos.

Esse contributo de dar voz às iniciativas locais abriu a janela de proximidade que deve unir todas as comunidades. Sim, acreditamos que a vida em comunidade é mais rica. Sim, queremos continuar a ser um elemento unificador, imparcial, informativo e discreto.

Não posso deixar de enaltecer e agradecer a todos aqueles

30 anos separam estas imagens, marcados por sonhos, muita persistência e objectivos sempre bem definidos: criar comunidade entre os leitores

Miguel Maia Diretor do Viver a Nossa Terra

e aquelas que desde o primeiro número até ao presente continuam a gastar do seu tempo e a dar de si para que o VNT chegue a nossas casas. O caminho é longo, mas a vontade e perseverança é maior e queremos contribuir com a nossa pequena parcela de mudança.

Obrigado aos nossos assinantes e leitores por estarem aí.

Obrigado aos nossos patrocinadores e parceiros por nos acompanharem nesta jornada.

Parabéns a toda a equipa!

Santo Natal e Próspero 2020!

Ano 30 - Número 329 - 24 de Dezembro de 2019 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Sabor de Natal

Pedro Couto

Sabe a vinda a família a abraço a festa.

Sabe a alegria a abrigo a ajuda a partilha a amizade.

Sabe a solidariedade Sabe a luz Sabe a NATAL.

Especial 30º Aniversário do Viver a Nossa Terra

30 anos a viver a nossa terra “1989, o ano “Deu muito “Vida longa que mudou o trabalho, mas ao Viver a mundo” valeu a pena!” Nossa Terra!”

páginas 2, 3, 4 e 5

José Araújo Couto

A Direcção do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão deseja a todos os seus sócios e aos leitores e anunciantes do Viver a Nossa Terra Boas Festas de Natal e um Ano Novo cheio de esperança.

“30 anos ao serviço de Ribeirão”

Alunos da Escola de Música do CCDR brilham na Audição página 6 de Natal

José Maria Carneiro Costa tem nova coluna de página 22 opinião

Gabriel Maia e Francisco Costa chamados ao Estágio Nacional de Juvenis página 29

António Carvalho é o novo treinador do Ribeirão FC página 28 publicidade

M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”

Especial 30º Aniversário 3

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Entrevista com José Araújo Couto, primeiro director do Viver a Nossa Terra

“Deu muito trabalho, mas valeu a pena!”

Como é estar na linha da frente do Viver a Nossa Terra?

O jornal Viver a Nossa Terra (VNT) é mais um projecto do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR) que nasceu da vontade e empenho da direcção do clube. Tinha o clube lançado algumas actividades desportivas e culturais com as quais se possibilitava à população em geral a ocupação dos seus tempos livres. Consolidadas essas actividades, o CCDR lançou mais este projecto que não se imaginava, na altura, que tomasse esta dimensão. Como presidente da direcção assumi a responsabilidade do seu lançamento.

Deu muito trabalho, mas valeu a pena. Mas, sublinho, é um projecto colegial.

Recorde-nos a aceitação por parte da comunidade…

Penso que a nossa comunidade foi surpreendida com este projecto, mas o retorno que recebemos foi de uma boa aceitação. Particularmente dos nossos emigrantes pois o VNT passou a ser mais um elo de ligação à sua terra de origem. Recordo, a propósito que os primeiros números foram publicados com o título “A Nossa Terra” e que por imperativos legais passou a “Viver a Nossa Terra”.

O que o motivou a aceitar o desafio?

Sempre fui pessoa da acção.

E se a direcção entendeu confiar no meu trabalho aceitei o desafio, sabendo que podia contar com todo o seu apoio. O jornal tinha o seu conselho redactorial, equipa técnica e colaboradores. Muito do meu trabalho prendeu-se com os aspectos burocráticos e legais pois era um caminho a desbravar pela primeira vez.

Com uma vida tão preenchida, já na altura, que papel teve o VNT? Teve um papel muito importante. Tão importante que se na altura ainda tivesse algum cabelo preto na cabeça tinha ficado com os cabelos todos brancos! Deu muito trabalho, muita preocupação, mas também muita satisfação. Foram quinze anos muito preenchidos. É que tinha responsabilidade acrescida como presidente da direcção durante os primeiros sete anos do CCDR. Claro que tudo isto não seria possível se não tivesse em casa uma guardiã que pilotava o barco na minha ausência.

Temos hoje um jornal diferente daquele em 1989?

Tenho o primeiro número assinado pela equipa que o preparou em Dezembro de 1989. É um jornal pequenino, mas cheio de entusiasmo. Só tem comparação com o jornal actual no entusiasmo com que é feito. Os meios técnicos não têm compa-

Pedro Couto

Em 1989 apresenta-se à comunidade ribeirense o Viver a Nossa Terra. Um projeto editorial que perdura nos dias hoje, 30 anos depois.

Testemunha dos principais acontecimentos da Vila de Ribeirão, mas também prova viva da vontade de homens e mulheres. E foi com um desses homens que estivemos à conversa. Para além de pai, marido, educador, professor, activo na vida cívica da terra e co-fundador e primeiro presidente do CCDR (1987-1995), José Araújo Couto foi, há trinta anos atrás, o Primeiro Diretor do Viver a Nossa Terra.

Penso que a nossa comunidade foi surpreendida com este projecto, mas o retorno que recebemos foi de uma boa aceitação. Particularmente dos nossos emigrantes pois o VNT passou a ser mais um elo de ligação à sua terra de origem. ração. A informática – e temos quem sabe tirar dela todas as suas potencialidades- permite fazer do jornal actual uma publicação atraente, elegante e coerente.

Um projeto de imprensa regional sobrevivente…

Graças a múltiplos factores: à direcção do clube e à dinâmica da equipa redactorial; ao apoio de muitos empresários; aos leitores-assinantes e também aos apoios das entidades públicas que sempre, mais ou menos, tiveram em atenção as nossas actividades culturais, sendo o VNT uma actividade cultural por excelência.

Ainda lê o jornal?

Esta pergunta parece trazer uma pequena maldade! Claro que não vou dizer que leio o jornal de ponta a ponta. Mas vou lendo as opiniões e as notícias.

Leio aquilo que me agrada mais.

Até porque é uma forma de estar informado do que se passa na nossa vila e no concelho.

Alguma rubrica favorita…

Gosto de estar informado e por isso gosto de ler as diferentes opiniões para saber o que pensam outras pessoas.

O que mudaria ou acrescentaria?

Não mudaria nem acrescen-

taria nada. Os responsáveis pelo Viver a Nossa Terra são pessoas de reconhecida capacidade que se vissem que alguma coisa teria que ser mudada ou acrescentada, já o teriam feito.

Uma mensagem final aos leitores…

Todo o ser humano deve ter como meta na vida fazer alguém feliz. Se todos lutarmos para concretizar este objectivo, a primeira coisa que acabaria no mundo seria o egoísmo. Sem egoísmo todos seríamos mais felizes. Um Santo Natal e Feliz Ano Novo para todos.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Vida longa ao Viver a Nossa Terra!

Quando o jornal Viver a Nossa Terra nasceu, em 1989, a freguesia de Ribeirão tinha sido elevada a Vila há três anos e por todo o lado se sentia o pulsar dos novos tempos! A vila respirava os ares da modernidade, do fulgor e do progresso.

A criação de um jornal local que refletisse a dinâmica social, cultural e desportiva que se vivia fazia todo o sentido e foi naturalmente que surgiu o Viver A Nossa Terra, um jornal mensal, com uma tiragem média de dois mil exemplares.

Desde então, há 30 anos, que o jornal assume, todos os meses, o papel de mensageiro da informação local e regional, mas também de propiciador da reflexão, da opinião e do conhecimento, aproximando as comunidades.

O Viver a Nossa Terra é um jornal importante nos dias de hoje pelo serviço público que presta, pelo facto de ser um guardião de tradições e identidades e pelo simples facto de prestar informações de âmbito regional que nenhum outro meio de âmbito nacional faz de forma tão profunda e completa.

Pode parecer contraditório, mas num mundo onde a globalização está instalada, o Viver a Nossa Terra é cada vez mais necessário.

Desejo, por isso, uma vida longa ao Viver a Nossa Terra fazendo votos para que continue a trilhar os caminhos do jornalismo de proximidade.

Saúdo toda a equipa do jornal e todos os responsáveis que ao longo destes 30 anos lhe deram corpo e forma.

“Num mundo onde a globalização está instalada, o Viver a Nossa Terra é cada vez mais necessário”

Paulo Cunha, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

30 anos ao serviço de Ribeirão Felicito o Jornal “Viver a Nossa Terra”, pela comemoração de 30 anos de existência.

Numa Vila dinâmica, empreendedora e socialmente responsável, um orgão de informação escrita, que ultrapassa, e muito, as fronteiras da nossa Freguesia, desempenha um papel singular na divulgação dos acontecimentos que diariamente as diversas instituições e a sociedade no seu todo nos oferece.

A imprensa local está perto das populações e tem por isso um papel importantíssimo na formação da consciência coletiva para aquilo que deve ser o caminho a percorrer para conseguirmos uma sociedade mais consciente e melhor informada.

Para um bom desempenho, um orgão informativo pode até ser incómodo, mexer com as consciências, mas que o seu objetivo seja sempre contribuir para melhor clarificação das comunidades.

Servido como é de bons profissionais, desejo que cultivem uma linha editorial dinâmica e coerente, pois estou certo que darão um contributo decisivo para a afirmação da nossa vila e de toda uma região.

Considero que o jornal “Viver a Nossa Terra”, ao longo destes 30 anos, tem desempenhado a sua função de forma eficiente e hoje é já uma referência para todos os que aguardam com interesse a sua chegada mensalmente às bancas ou a casa das pessoas.

Parabéns a todos aqueles que deram início a este orgão de formação e informação e também a todos aqueles que, ao longo dos 30 anos, souberam e sabem honrar o jornal “Viver a Nossa Terra”.

Bem hajam.

Adelino Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão

“A imprensa local está perto das populações e tem por isso um papel importantíssimo na formação da consciência coletiva”

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Foi em 1989 que nasceu

Especial 30º Aniversário 5

Corria o ano de 1989. Um ano marcado por inúmeros acontecimentos em Portugal e um pouco por todo o mundo. Uns mais marcantes do que outros. Desde a Queda do Muro de Berlim e o anúncio do fim da Guerra Fria à entrada em vigor do Protocolo de Montreal, destinado a proteger a camada de ozono. Já por terras lusas, tem início o processo de privatizações das empresas públicas e Portugal sagra-se campeão do mundo de futebol em juniores. Na ordem do dia os temas eram, portanto, diversos, reunindo maior ou menor consenso. Hoje, estamos em 2019. Da mobilidade à sustentabilidade, do digital à participação cívica, da corrupção à violência doméstica. Diariamente somos confrontados com as mais diversificadas temáticas, que direta ou indiretamente afeta a vida de cada um de nós. Foi nesse sentido que o Viver a Nossa Terra, no ano que assinala o seu trigésimo aniversário, desafiou três jovens ribeirenses, com precisamente 30 anos de vida, nascidos portanto no mesmo ano em que este jornal veio a lume pela primeira vez, a partilhar com os leitores a sua visão sobre algumas das realidades que hoje são desafios para as novas gerações.

Participação cívica

Sustentabilidade

Ricardo Santos, Desenhador projetista

Joana Costa, Diretora de Marketing e Comunicação

“Ato ou efeito de participar” “De cidadão ou dos cidadãos; que respeita o interesse público” Se fizer uma pesquisa no dicionário, estes são os significados de participação e cívico respetivamente, ou seja, implica a ação de intervir, participar, compartilhar, ser parte integrante de algo. Apesar de que no quotidiano todos nos dizemos conscientes de quanto devemos ou não ser partícipes de algo, o que vemos na realidade não reflete o que apregoamos.

A participação ativa, crítica, construtiva não é tão grande quanto deveria. Quando falamos de gerações mais jovens, a questão é ainda mais preocupante. A 6 de Outubro fomos chamados a escolher os deputados que compõem o parlamento português. 51.43% dos portugueses preferiram não o fazer. Pensemos: E se estes 51.43% dos portugueses tivessem cumprido o seu dever cívico? Que constituição parlamentar tínhamos hoje? Seria similar?

Seria certamente reflexo da vontade da maioria dos portugueses e não apenas dos que preferiram participar e ser parte integrante duma tão importante decisão.

A participação ativa numa associação, o cumprimento do dever de votar, a presença em eventos sociais, políticos, culturais ou educativo são atos tão simples, mas que influenciam positivamente o nosso meio, a nossa aldeia, vila ou cidade e com isto influenciam o nosso distrito e país.

A participação cívica é fundamental para um bom funcionamento da sociedade, é crucial para que nas sociedades se atinjam valores mais elevados de desenvolvimento humano e social. Mais participação cívica traz benefícios económicos e sociais, mas acima de tudo faz-nos perceber algo: A sociedade somos todos e com trabalho de todos beneficiaremos todos.

Uma palavra que ouvimos cada vez mais, mas será que todos sabemos o que significa e qual a razão desta nova moda?

A crescente preocupação com o impacto ambiental tem levado a que todos nós de uma forma ou de outra nos tornemos mais sensíveis e olhemos para esta questão com uma abordagem mais séria.

Hoje este assunto é aplicado nos mais diversos temas, mas será que todos sabemos o que significa?

A sustentabilidade é a capacidade humana em suprimir as suas necessidades presentes sem afetar as habilidades das gerações futuras, é ao mesmo tempo evitar ao máximo utilizar e muito menos escassear os recursos naturais.

A consciencialização e a adoção de ações de sustentabilidade por parte de TODOS NÓS garantirá num futuro próximo melhores condições de vida para os nossos filhos e netos minimizando problemas ambientais que se tornam cada vez mais fortes e fatais.

Por isso a nossa sociedade, cultura, economia e sector industrial têm feitos grandes esforços para começar a alterar o comportamento humano no sentido da evolução inovação sustentabilidade.

Falando da indústria têxtil focando mesmo a de Vila Nova de Famalicão, que tem valorizado cada vez menos os recursos químicos dando privilégio aos biológicos para criar soluções inovadoras e amigas do ambiente, tem dado grandes e importantes passos para se criarem produtos sustentáveis, que têm captado a atenção de todo mundo pelo fator da inovação tornando-nos pioneiros agregando um valor acrescentado à cidade ao país e ao mundo.

Privacidade e segurança digital Joana Ferreira, Designer de Moda

Foi no final do século XX que a Era Digital veio revolucionar a forma de interagirmos e comunicarmos e permitiu-nos ter acesso a informações além-fronteiras e em tempo real. Hoje, vivemos conectados com o mundo e produzimos informação a um ritmo nunca antes visto. Todos temos o poder de colher e transmitir informação em frações de segundos. Temos acesso a inúmeros websites e aplicações móveis que facilitam o nosso dia-a-dia e proporcionam-nos novas experiências e oportunidades. Mas terá o mundo digital tanto de fascinante como de perigoso e invasivo? À medida que navegamos na internet vamos criando a nossa pegada digital, isto é, um rasto de informação sobre nós. A pegada digital pode ser criada de forma ativa quando disponibilizamos intencionalmente informações sobre nós, como fazemos habitualmente através das redes sociais, onde partilhamos fotos de família, locais onde estivemos, etc. Por outro lado, pode também, ser criada passivamente, quando os dados da nossa atividade na internet são gravados, sem sequer termos conhecimento disso, através do registo dos websites que visitamos, dos locais geográficos onde acedemos, dos temas de interesse que pesquisamos, etc. Existem, ainda, inúmeros website e aplicações que solicitam a introdução de dados e informações pessoais como número de telefone, morada, os dados de acesso à conta bancária, assim como, o acesso à nossa rede de contactos e à nossa localização. Tornou-se tão natural e espontâneo ceder os nossos dados e expor as nossas vidas online, que estamos perder o controlo sobre o que é revelado acerca de nós na internet, quem vê e como é utilizada essa informação.

A falta de leis consolidadas em relação à privacidade digital exige de nós uma atenção e cuidado redobrado de modo a evitarmos situações de invasão da nossa privacidade. Um pequeno deslize pode trazer consequências dolorosas como a exposição pública de fotografias privadas ou até dados bancários. É necessário manter-nos informados e tomarmos medidas em relação à segurança digital. Só assim poderemos evitar situações de furto, falsificação ou perda de identidade.

6 Ribeirão

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Escola de Música do CCDR

Audição de Natal revela jovens talentos Perante uma vasta plateia, os alunos da escola de música do Clube Cultura e Desporto de Ribeirão subiram pela primeira vez este ano letivo ao palco para mais uma audição de Natal.

Esta realizou-se no salão nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão no dia 14 de dezembro pelas 21.00 horas. A assistência ficou rendida ao talento demonstrado em cada atuação. Foi mais um propósito de professores e alunos mostrarem o trabalho realizado durante este período.

Estas audições são fundamentais no processo de

ensino/aprendizagem da música, pois para além de demonstrarem o trabalho realizado provocam nestes alunos a responsabilidade de se apresentarem da melhor forma em público, saindo da sua “zona de conforto” e ultrapassando alguns medos e ansiedades.

Foi uma noite muito agradável e depois dos votos de boas festas, concluiu-se esta atividade com um lanche convívio, proporcionando uma aproximação de toda a comunidade escolar.

As aulas retomarão no dia 6 de janeiro.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Ribeirão 7

Notícias da Junta de Freguesia de Ribeirão

Junta de Freguesia pavimenta novas ruas A Junta de Freguesia de Ribeirão continua a proceder a vários melhoramentos por toda a vila. Foram concluídas as pavimentações das ruas N. S. da Conceição e Combatentes da Grande Guerra. Ao mesmo tempo procedeu-se à construção de um pequeno troço de saneamento na rua Combatentes da Grande Guerra e melhorou-se todo o trajeto das valetas em ambas as ruas.

Por sua vez a rua de S. Mamede, uma via estruturante que liga o centro da Vila à colina do Ave e zona industrial de Sam, continua em obras de alargamentos em zonas mais problemáticas e posteriormente serão construídos passeios e levará um novo piso.

A junta de Freguesia tem consciência de que, conforme se vão realizando diferentes intervenções em toda a freguesia, novas necessidades vão surgindo e por isso tem necessidade de manter esta atenção permanente para ir respondendo a todas as solicitações.

Recolha de lixo A recolha de lixo nos dias 24 e 31 faz-se durante a tarde a partir das 12h.

Ao fim da tarde não devem colocar lixo fora de casa.

Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão

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Mensagem de Natal Natal é tempo de festa, de esperança, de solidariedade, de partilha e de convívio em família. Ruas e casas iluminadas são sinais de alegria, que nos devem fazer refletir sobre a abertura do nosso coração para os outros. O Natal deve ser vivido não como um ritual que todos os anos se repete, mas com a alegria de celebrarmos o acontecimento espelhado no Presépio e que nos faz acreditar que temos quem nos ame, mesmo que por vezes não sintamos muito facilmente.

Neste mundo, em que as guerras parecem crescer a um ritmo assustador, em que a humanidade parece estar a ficar cada vez mais intolerante, temos de continuar a lutar para que não vingue o ódio mas sim a paz. Em meu nome pessoal e de todo o executivo, deixo uma palavra de esperança a todos aqueles que passam por dificuldades na vida e que ainda não encontraram o rumo que desejam. Não desanimem, tenham fé porque o nosso criador para todos tem um projeto. Uma palavra de gratidão aos muitos ribeirenses que no anonimato e sem quererem ser uma estrela, todos os dias contribuem para que uma luz possa brilhar no seio dos que mais precisam. Que este Natal seja um momento em que todos sintamos que é no amor, na paz, na união, na nossa disponibilidade para os outros que a vida faz sentido.

Um Santo Natal para todos os Ribeirenses, lembrando com especial carinho os que mais sofrem e os que estão longe, e que 2020 seja o ano da realização pessoal de cada um e que a todos traga mais felicidade.

Um Abraço, O Presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão, Adelino Oliveira

8 Pelo Concelho

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Luz verde à criação de rede de Serralves mostra transportes entre Famalicão, Ângelo de Sousa Santo Tirso e Trofa na Casa das Artes A Área Metropolitana do Porto (AMP) aprovou na última sexta-feira, por unanimidade, o memorando de entendimento sobre as linhas intermunicipais que atravessam concelhos de Famalicão, Santo Tirso e Trofa e que possibilita a constituição de uma rede de transportes entre os três municípios. A CIM do Ave já havia dado luz verde à pretensão dos três municípios que avançaram para a criação da MobiAve. A Associação de Municípios MobiAve vai gerir a rede de transportes públicos rodoviários dos concelhos de Santo Tirso, Vila Nova de Famalicão e Trofa,

dando corpo a um projeto que começou a ganhar forma em 2017 e cujos responsáveis autárquicos acreditam que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, contribuindo para o aumento da utilização dos transportes públicos em detrimento de viatura própria.

A nova rede de transportes públicos intermunicipal, que será gerida pela MobiAve, foi alvo de um estudo de planeamento sobre a mobilidade de passageiros na área territorial dos três concelhos, tendo em vista a organização de futuras concessões de serviço público de transporte

à população, que terá uma população estimada em cerca de 250 mil habitantes para servir.

O Presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, participou como observador convidado na reunião da AMP e agradeceu o voto de confiança, sublinhando que o projeto em causa vai representar uma melhoria das condições de acessibilidades para os habitantes não só daqueles três municípios, como também dos que diariamente se descolam para aquele território por motivos profissionais.

340 milhões para as empresas famalicenses As empresas famalicenses têm sabido aproveitar de forma positiva os incentivos financeiros do Portugal 2020. 340 milhões de euros é o montante de investimento elegível dos projetos de empresas de Vila Nova de Famalicão já aprovados pelos programas operacionais que mobilizam os fundos europeus e estruturais para o período 2014-2020.

O Compete 2020 (Programa Operacional de Competitividade e Internacionalização) e o Norte 2020 (Programa Opera-

cional Regional do Norte) deram luz verde, até ao momento, a 380 novos projetos de empresas do concelho que se candidataram a verbas comunitárias do Portugal 2020, gerido pelo Governo.

Por partes: o Compete 2020 aprovou 115 projetos (243,2 milhões de euros de investimento) e o Norte 2020 deferiu 265 projetos (95,6 milhões de euros). E são estes 380 projetos empresariais que representam um investimento global elegível de 340 milhões de euros.

A atribuição dos incentivos financeiros europeus potenciou o desenvolvimento de projetos em domínios como a competitividade e internacionalização, a inclusão social e emprego, o capital humano e a sustentabilidade e eficiência no uso de recursos.

Este é assim mais um indicador que revela a determinação das empresas famalicenses em crescer, reforçando a sua competitividade e criando novos postos de trabalho em Vila Nova de Famalicão.

Ginásio das Piscinas

Mensalidades

1 aula/sem. 15 €* (*Yoga 20 €) 3/4 aulas/sem. 25 € 2 aulas/sem. 20 € >4 aulas/sem. 30 €

A presença da obra de Ângelo de Sousa (19382011) na Casa das Artes de Famalicão está estampada nos corredores deste espaço cultural. A par das figuras decorativas que cedeu à Casa das Artes, os famalicenses podem agora apreciar uma nova coleção de obras da autoria do artista, considerado um dos mais importantes da segunda metade do Século XX em Portugal.

Até ao dia 29 de fevereiro, a Fundação de Serralves apresenta no principal espaço cultural de Famalicão a exposição “Ângelo de Sousa: Quase tudo o que sou capaz”, com um conjunto de obras, de vários períodos da sua carreira, de pintura, escultura e desenho que “pretendem sublinhar os paralelismos entre meios artísticos na obra do artista e a importância da contaminação entre aquelas disciplinas para a evolução da sua prática artística”.

A mostra foi inaugurada esta terça-feira, dia 10 de dezembro, com a pre-

sença do vereador da Cultura do município, Leonel Rocha, e da presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho.

“Serralves tem várias obras de Ângelo de Sousa na sua coleção e mostrar o seu trabalho na Casa das Artes é uma forma dos visitantes voltarem a encontrar-se com as suas obras e perceberem o seu contexto”, referiu Ana Pinho.

“Esta exposição é uma feliz combinação das obras da nossa coleção que complementam as obras que estão cá em permanência instaladas pelo próprio Ângelo de Sousa”, acrescentou.

O responsável pelo pelouro da Cultura da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, realçou a aposta do município na criação de novos públicos nas mais diversas áreas artísticas, nomeadamente nas artes plásticas, enaltecendo nesse sentido a importância de parcerias estabelecidas com instituições como Serralves.

Refira-se que Ângelo

de Sousa nasceu, em 1938, na cidade de Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique. O artista faleceu na sua casa no Porto, a 29 de março de 2011, com 73 anos de idade. É considerado uma das figuras mais influentes da arte portuguesa da segunda metade do século XX e é um dos artistas melhor representados na Coleção de Serralves, com trabalhos realizados entre os anos 1961 e 2002, e que abarcam todos os meios artísticos a que ele se dedicou ao longo da sua prolífica carreira: desenho, pintura, escultura, instalação, filme e fotografia.

Recorde-se ainda que com a celebração do acordo de adesão do município de Vila Nova de Famalicão ao Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves, em 2016, iniciou-se uma relação de cooperação entre estas duas instituições, baseada num projeto integrativo de promoção e divulgação cultural e ambiental.

A entrada na exposição é livre.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Prendas únicas e genuínas, petiscos e muita animação no Mercado de Natal O Natal está à porta e em Vila Nova de Famalicão o verdadeiro espírito da época vive-se na rua com as iluminações, as músicas, a animação constante e o convívio. A cidade famalicense é o Lugar do Natal e o epicentro de toda a celebração é o Mercado de Natal, este ano com dois polos distintos, a Praça Alimentar, na Praceta Cupertino de Miranda, e o Mercado Artesanal, na Praça D. Maria II. Com as suas tradicionais casinhas de madeira, o mercado artesanal oferece a possibilidade de encontrar presentes únicos e genuínos com o artesanato típico da época, a joalharia mais original e têxtil de encantar. Ao todo, são cerca de 25 expositores com muito para oferecer até 24 de dezembro. O mercado funciona de segunda a quinta das 14h00 às 20h00 e às sextas, sábados e domingos das 11h00 às 22h00.

Mas a grande novidade deste ano é mesmo a tenda que acolhe a praça alimentar com as bebidas quentes e os petiscos e iguarias que aquecem a alma e acon-

chegam o estômago.

São mais de uma dezena de stands com um pouco de tudo desde as sanduiches, aos vinhos aromatizados tão próprios da época, aos doces de natal e ao chocolate quente. A praça decorre até 5 de janeiro e funciona de segunda a quinta-feira das 11h00 às 20h00 e às sextas, sábados e domingos das 10h00 às 22h00.

Todo o Mercado de natal será animado por um conjunto Coros que vêm da comunidade e que vão animar os domingos com a música natalícia. Trata-se de 10 coros representativos de cada uma das Comissões Sociais Inter-Freguesias do concelho. A cada domingo, atuam dois coros pelas 16h00 e pelas 17h00.

Envolto num ambiente acolhedor, colorido e alegre, o centro da cidade – entre a Praceta Cupertino de Miranda, o Parque da Juventude, a Praça 9 de abril e toda a zona envolvente – acolhe a magia do Natal, com a árvore e o espetáculo multimédia que atrai à cidade milhares de visitantes.

A juntar ao mercado,

vivem-se experiências bem divertidas na Pista de Gelo, ali ao lado, no parque de estacionamento da Praça D. Maria II, bem no centro do núcleo urbano. E enquanto isso, o carrocel, o comboio e os passeios de charrete fazem a alegria dos mais novos, mas também dos adultos.

Mas a magia estende-se até ao Parque da Juventude, onde está montado o Circo de Papel. A iniciativa promovida pelo INAC – Instituto Nacional das Artes do Circo está de regresso com o novo circo e o espetáculo "Jardins", inspirado no conto "O Rapaz de Bronze" de Sophia de

Mello Breyner. O espetáculo destina-se ao público escolar, instituições e também a toda a família, com várias sessões diárias até 3 de janeiro.

Entretanto, o Pai Natal chega à cidade já este domingo, dia 8, com um desfile a partir das 15h00, pelas ruas da cidade até à Cabana

Pelo Concelho 9

Solidária do Pai Natal que vai apelar ao espírito natalício dos famalicenses, na Praça 9 de abril, com música ao vivo e muita animação.

A juntar a todas estas atividades, há ainda outras que apelam ao convívio dos famalicenses, como a Corrida S. Silvestre na noite de 23 de dezembro e o Porto de Encontro’19, na véspera de Natal a 24 de dezembro.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “Vila Nova de Famalicão assume-se como o lugar do Natal e tem muitas razões para o fazer”. “Com esta campanha vamos transformar Famalicão num lugar mágico com espaços para as crianças darem largas à sua imaginação e fantasia, mas também iniciativas que apelam ao espírito natalício de todos os famalicenses”, adiantou o autarca.

Quanto aos que vem de fora visitar a cidade, o autarca diz que “há um mundo de encantar para conhecer e participar. Estamos preparados para receber os turistas que nos queiram visitar e temos muito para oferecer”.

Coros Comunitários animam Natal em Famalicão Até 5 de janeiro, os coros de Natal vão fazer-se ouvir em Vila Nova de Famalicão, levando magia e emoção ao centro da cidade com dez concertos verdadeiramente extraordinários. A iniciativa “Comunidades (en) Coro” decorre no Mercado de Natal, localizado na Praça D. Maria II e envolve no to-

tal perto de meio milhar de participantes, divididos em dez grupos representativos de cada uma das Comissões Sociais Inter-Freguesias do concelho.

A iniciativa decorre todos os domingos até 5 de janeiro com dois concertos, pelas 16h00 e pelas 17h00. Na última semana, irá

realizar-se uma atuação conjunta reunindo todos os participantes num enorme Coro Famalicão Comunitário.

Os coros são constituídos por pessoas das diversas freguesias que foram desafiadas a cantar através do programa Famalicão Comunitário promovido pela Câ-

mara Municipal de Famalicão. Os vários grupos estão a ser orientados por pessoas do próprio território, sendo que o Coro Famalicão Comunitário será dirigido pelo maestro Keith Horsfall.

Keith Horsfall é um músico e professor, envolvido na educação artística há mais de 30 anos. Apre-

senta uma vasta experiência como coordenador de um serviço regional de música, em Dudley, Inglaterra, como dirigente de uma equipa de artes da comunidade e de um centro de artes regional. É o atual presidente do Conselho de Artes de Dudley e também de uma estação de rádio comunitária.

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10 Fradelos

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Presépio gigante em Fradelos O presépio gigante de Fradelos, com figuras em tamanho real, já pode ser visitado. Situado junto à estrada 309, no lugar da Cerejeira, conta este ano com uma novidade, um mecanismo de engenho ou nora puxado por um burro.

Ao todo são 50 figurinos, muitos animais, quase reais, casa e objetos, que totalizam algumas dezenas de representações bíblicas e da vida real, particularmente a campestre.

Para António Silva, um dos elementos do grupo de amigos que desenvolveu este projeto, “este ano a chuva tem prejudicado. Abrimos uma semana mais tarde que o ano passado, mas cada vez apostamos em mais coisas e todos os anos temos mais uma novidade. O presépio era para estar aberto há mais tempo”. Com material a maior parte dele reciclado e dado por amigos e instituições, “o mau tempo estraga as coisas e assim elas não mostram o que deviam mostrar. É o problema do presépio estar ao tempo” adiantou o fradelense.

As visitas podem ser feitas ao fim de semana e a entrada é grátis.

Se alguém estiver interesse, “podemos abrir a qualquer altura. O presépio pode ser visto da estrada, mas passear pelos diversos caminhos e visitar as casas e as construções é outra coisa digna de se ver, particularmente a cabana do nascimento do Menino Jesus”, concluiu António Silva, que dispõe o seu contacto, 916854578, para eventuais marcações. O presépio pode ser visitado até meados do mês de janeiro de 2020.

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Mensagem do Presidente da Junta de Fradelos Mais um ano se passou e mais uma quadra natalícia se aproxima, e eu, na qualidade de Presidente da Junta de Fradelos, julgo oportuno dirigir-vos uma mensagem de Esperança e Solidariedade.

Neste Natal faço votos que o Amor e a Magia, guardados durante todo o ano, estejam presentes nas nossas vidas e que se prolonguem pelo ano vindouro, para que sejam concretizados todos os desejos de um mundo melhor, na união de afetos, trazendo-nos sobretudo amor, esperança e conf iança no futuro…

Esta mensagem é extensível a todos os f ilhos desta terra, incluindo os que vivem e trabalham noutros locais e também aos que, não sendo residentes nesta freguesia estão solidários connosco, fazem dela uma segunda opção para viver.

Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o Novo Ano seja, para todos os fradelenses um ano de ESPERANÇA. Serei sempre um Presidente próximo de todos.

Boas Festas! Feliz Natal! Bom Ano 2020!

O Presidente,

Adelino Costa

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Escola esclarece daltonismo

Escola Básica nº 1 / Jardim de Infância de Ribeirão

Internet segura Hoje em dia, o uso de computadores e similares por parte de crianças e jovens não tem qualquer segredo para eles: é divertido, de fácil utilização e rápido na obtenção de informação ou imagens. Também tem inconvenientes associados, quer na dependência que cria, quer nos riscos relativos à utilização indevida.

Na biblioteca da Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão, para ajudar e esclarecer os encarregados de educação, dois elementos do Destacamento Territorial de Barcelos da Guarda Nacional Republicana (GNR) promoveram uma ação de

sensibilização sobre internet segura.

O uso intenso do computador por parte dos alunos, os cuidados a observar na sua utilização e os riscos que envolve esta ferramenta diária, foram

os tópicos da conversa entre o público e os profissionais do GNR. Em família, a vigilância sobre jogos online, redes sociais, conteúdos impróprios apresentados online e emails duvidosos deverá

fazer parte da rotina como forma de aprendizagem reflexiva.

Nunca é tarde para se aprender a viver no mundo cada vez mais tecnológico.

Caminhada “Onda Rosa” As crianças e alunos da Escola Básica nº1 / Jardim de Infância de Ribeirão associaram-se à campanha “Outubro Rosa-Onda Rosa” promovida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e recolheram gorros e cachecóis oferecidos pelas suas famílias. No dia 25 de Outubro, pela 11 h, iniciou-se uma caminhada pelas ruas mais próximas deste estabelecimento de ensino intitulada “Onda Rosa”. Cada aluno, professor e assistente operacional vestiu uma peça de roupa rosa e transportou um vira-vento rosa na mão. Ao longe, parecia

equipas da ColorADD, do GADI e técnicos da visão (optometristas), para assegurarem os rastreios.

Os alunos tiveram oportunidade de conhecer o código ColorADD que permite aos daltónicos identificar as cores e de vivenciar algo semelhante ao que "vivem" os daltónicos, usando uns óculos apropriados. No final das sessões receberam kits ColorADD. Foi uma experiência muito enriquecedora!

Respeitar a diferença

uma onda rosa a bailar no mar.

O material recolhido foi empacotado em sacos de papel e entregue na

biblioteca da EB de Ribeirão à professora que o fará chegar à delegação da LPCC no Porto.

Esta iniciativa promo-

ve o civismo dos alunos, a solidariedade e o apoio a quem precisa do nosso carinho e amor.

“Boas escolhas alimentares, boa saúde” O programa educativo municipal para a promoção da alimentação saudável em contexto escolar- “NutriEduca” ajudou os alunos na escolha de alimentos saudáveis para o lanche: variar alimentos e não exagerar nos que são apetecíveis mas prejudiciais à saúde. Nas sessões de esclarecimento nas várias turmas também foi abordada a publicidade relativa a alimentos e a leitura de rótulos de alimentos.

Em contexto familiar, os alunos estarão despertos para a qualidade dos alimentos e a sua interferência na saúde e poderão fazer boas escolhas. À proposta de elaboração de sugestões de lanches saudáveis, os alunos “colocaram mãos à obra” e preencheram a folha do calendário do mês de outubro com

No passado dia 29 de novembro, foi implementado às turmas do 3.º ano da Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão, o “Programa ColorADD nas Escolas”. O objetivo deste programa é sensibilizar e alertar os alunos, professores, pais, encarregados de educação e toda a comunidade educativa para a questão do daltonismo.

As sessões (Ação "Ver e Sentir as Cores", Ação de sensibilização, Rastreios) foram dinamizadas por

Ribeirão 11

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência comemorado no dia 2 de dezembro relembra-nos que devemos respeitar as diferenças em cada um de nós para que possamos ter uma vida feliz. Somos todos diferentes: uns são altos, outros usam óculos, uns andam de cadeiras de rodas, outros são cegos...

No início de dezembro, recebemos na Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão a autora Ana Paula Figueiredo e Pedro Figueiredo que nos contaram a história "O piano

sem ré" dramatizada com fantoches manuseados pelos alunos. Uma das personagens era um piano que não tocava a nota musical "ré". Mesmo assim, foi possível criar uma banda musical sem que a nota "ré" estivesse presente na música. Na mesma história, o violino também ficou sem uma corda e os outros instrumentos ajudaram para que a música soasse bem e nem reparassem na falta do violino.

Na vida real também podemos ajudar os outros e respeitar as suas diferenças.

Alunos sensibilizados para a segurança rodoviária

lanches verdadeiramente apetitosos!

Os pais e encarregados de educação foram convidados a participar numa sessão de esclarecimento

sobre alimentos saudáveis.

Ao final do dia, uma nutricionista da Câmara Municipal conversou informalmente com os convidados respondendo às suas ques-

tões e dúvidas. Serão agendadas novas sessões sobre esta temática.

A aprendizagem faz-se ao longo da vida. É sempre tempo de aprender!

A Guarda Nacional Republicana - GNR-visitou a Escola Básica nº 1/ Jardim de Infância de Ribeirão para abordar o tema "Segurança Rodoviária" começando pelas turmas do 1º ano. Os alunos foram questionados e levados a refletir sobre o modo como se devem comportar na estrada como peões ou no carro ou autocarros em viagens mais ou menos longas. Nas ruas não devem correr nos passeios; não brincar; es-

tar atento aos veículos, caminhar pela esquerda e no passeio..No carro, colocar sempre o cinto de segurança ou usar cadeira própria para crianças caso tenham menos de 1,35 m ou menos de 12 anos.

Os alunos estiveram atentos à apresentação e mostraram que aprenderam todas as questões relacionadas com a segurança para evitar consequências graves em caso de acidentes rodoviários.

12 Ribeirão

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Assembleia realça saúde financeira da Cruz Vermelha

A Delegação de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa realizou, no passado dia 10 de dezembro, no salão nobre da Delegação, em Aldeia Nova, a sua Assembleia Geral. Segundo os estatutos, o Presidente da Direção e também Presidente da Assembleia Geral, José Fonseca, começou por justificar o porquê da assembleia acontecer apenas nesta altura, manifestando o compromisso de realizar as Assembleias Gerais de forma regular e atempadamente.

O primeiro ponto de agenda “Apresentação de contas do exercício de 2018” foi apresentado pelo tesoureiro da delegação, Rui Costa, que apresentou as principais despesas e receitas, tendo resultado um saldo positivo final de 53.092,13€.

No segundo ponto de agenda, Rui Costa apresentou o orçamento para 2020, com receitas

previstas na ordem dos 283.600€, provenientes, essencialmente do Município (42.000) e da prestação de serviços por parte da delegação (225.500€).

Os gastos previstos, na ordem dos 276.400€, estão relacionados essencialmente com a manutenção e consumíveis dos meios de transporte e com os custos do pessoal, que no próximo ano, deverá aumentar o número de efetivos.

Entre os custos para 2020, foi particularizado o conjunto de investimentos relacionados com a aquisição de transportes e equipamentos de socorro, manutenção do edifício/ obras e a aquisição de material técnico (camas articuladas e cadeiras de rodas), no valor de 63.000€ No terceiro e último ponto da agenda de trabalhos, nos outros assuntos, José Dias, um ribeirense amplamente reconheci-

Música na Junta de Freguesia

do pelo trabalho que tem realizado em prol do associativismo e vida cívica de Ribeirão, tomou da palavra para referir que, “sabendo já há muito e de outras lides associativas, do valor de José Fonseca, não admira de todo o trabalho, de toda a obra e da saúde financeira que a Delegação de Ribeirão da Cruz Vermelha tem”. Por tudo isto, José Dias referiu que José Fonseca merece um voto de louvor.

O Presidente da Delegação de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa tomou da palavra para agradecer as palavras elogiosas de José Dias e para encerrar os trabalhos da Assembleia Geral, não sem antes agradecer o trabalho dos voluntários, dos socorristas, dos membros da direção e o trabalho de todos quantos se empenham na dinâmica da Delegação de Ribeirão da Cruz Vermelha Portuguesa.

No passado dia 23 de novembro, o Salão Nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão recebeu a banda «Kay Sábio», num evento organizado pelo Município de Famalicão, no âmbito do projeto de descentralização cultural denominado «Há

Cultura!», que visa potenciar os eventos culturais nas freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão.

Os «Kay Sábio» (ex-Medusa) são uma banda de Fradelos constituída por Cândido Vila Verde (guitarra e composição), Rui

Pedro Gomes (bateria), Ângelo Santos (baixo) e Andreia Pereira (voz). Neste mini-concerto, o grupo apresentou alguns originais da autoria de Cândido Vila Verde, num estilo musical enquadrado no pop-rock.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Agrupamento de Ribeirão recebe galardão Realizou-se a II Gala da Educação, no passado dia 1 de dezembro, na Casa das Artes, organizada pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão com o objetivo de homenagear as Escolas pelas distinções alcançadas em participações de âmbito regional (1.º lugar), nacional e/ ou internacional (1.º, 2.º, 3.º classificado e menção honrosa) que obtiveram no ano letivo anterior.

Nesta cerimónia foram distinguidos projetos e concursos distribuídos por diferentes categorias.

O Agrupamento de Escolas de Ribeirão recebeu o Galardão na Categoria Desenvolvimento Positivo e Bem-Estar com a classi-

ficação obtida pelo aluno Daniel Sarmento Carrasco, do 8.º ano, no âmbito do Desporto Escolar (3.º lugar nacional e 1.º lugar regional, em diferentes provas, nomeadamente MegaKm, XV Mega Sprinter, corta-mato regional, corta-mato nacional).

Ribeirão 13

Excelência educativa do concelho orgulha Famalicão “O trabalho desenvolvido diariamente pela nossa comunidade educativa é motivo de grande orgulho para todo o concelho e para a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão”. Foi desta forma que o presidente da autarquia famalicense, Paulo Cunha, enalteceu, no dia 1 de dezembro, a excelência educativa do município, naquela que foi a segunda edição da Gala da Educação.

A cerimónia, que teve lugar na Casa das Artes, ficou marcada pela atribuição de 242 galardões a professores e alunos dos vários agrupamentos de escola do concelho, pela excelência dos resultados obtidos ao nível regional, nacional e internacionalmente pelos projetos educativos desenvolvidos no ano letivo 2018-2019.

Paulo Cunha fala num “percurso meritório e notável”, sinal do muito que já se fez, mas também do muito que se pode conti-

nuar a fazer.

“Quando olhamos para trás ficamos muito satisfeitos com o que fizemos, mas não ficamos confortados com o que aconteceu, porque queremos elevar a fasquia e ambicionar sempre mais. Esta é a dinâmica que Famalicão quer no futuro”, disse o edil na gala deste domingo.

Os galardões atribuídos dividem-se nas seguintes categorias: Património Local e Cultural; Cidadania e Participação; Desenvolvimento Sustentável; Inclusão e Equidade; Desenvolvimento Positivo e Bem-estar; Inovação, Conhecimento e Desenvolvimento Científico; Empreendedorismo e Criatividade. Os agrupamentos de escola Camilo Castelo Branco e Padre Benjamim Salgado foram dos mais premiados.

A cerimónia deste domingo, que foi um dos pontos altos do programa comemorativo do Dia Internacional das Cida-

des Educadoras, ficou ainda marcada pela tradicional homenagem municipal aos professores aposentados. Este ano foram homenageados pelo Município nove docentes que se jubilaram.

Recorde-se que a Gala da Educação de Famalicão é uma cerimónia que visa homenagear os estabelecimentos de ensino da rede pública, privada, particular e cooperativa, e seus agentes educativos (professores e alunos) de Vila Nova

de Famalicão, pelas distinções alcançadas pelas participações em diferentes projetos e concursos de âmbito regional, nacional ou internacional. Esta iniciativa pretende reconhecer e valorizar publicamente, todos aqueles que, em termos educativos, elevam a excelência do nome do Concelho de Vila Nova de Famalicão, constituindo-se, assim, como um importante fator de orgulho para as gentes deste território.

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Uma Escola inclusiva é aquela que aceita e acolhe as diferenças e através delas cresce e aprende.

Agrupamento de escolas de Ribeirão

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Escola do Sapugal

Visita à Escola de Educação Rodoviária Foi com muito entusiasmo que os alunos da turma SAP2 visitaram, no passado dia 28 de novembro, a Escola de Educação Rodoviária.

Nesta visita, foi apresentado um vídeo e uma apresentação que mostravam situações do dia a dia na rua, estradas e passeios, em que os meninos tinham de descobrir quais as regras a cumprir enquanto peões, ciclistas e condutores.

De seguida, foram pôr em prática o que aprenderam. Andaram, à vez, de carrinho, de bicicleta e a pé, pelas estradas e passeios de uma cidade em miniatura, criada nesse espaço para o efeito. Os meninos divertiram-se imenso e chegaram à conclusão que é necessário estar bem atento aos sinais de trânsito para cumprir as regras.

Fruto do trabalho da associação de pais da escola do Sapugal nas diversas atividades realizadas desde o início do ano letivo e do precioso contributo dos pais, foi possível tornar o dia 10 de dezembro inesquecível para todos os alunos desta escola, quer o jardim-de-infância quer o 1.º ciclo. Todos os custos foram suportados na integra pela associação de pais, que segundo a sua presidente Catarina Loureiro: “Tudo o que fazem é

NutriEduca educa para a nutrição O projeto “NutriEduca” é um programa educativo municipal para a Promoção da Alimentação Saudável, em meio escolar. Assenta em dois pontos-chave: Capacitação e Monitoriza-

Musical “A Fábrica do Nicolau”

ção. Além disso insere-se em três áreas prioritárias do Plano Estratégico Educativo Municipal – Educação para a Saúde, Envolvimento Parental e Promoção das Competências Sociais

e Emocionais. No âmbito deste Programa, a Nutricionista Carla Sousa deslocou-se à Escola de Sapugal para fazer uma palestra sobre leitura de rótulos e alimentos processados. Para tal recor-

Alunos premidados pela Porto Editora No passado mês de outubro, e no âmbito das comemorações do mês Internacional da Biblioteca Escolar, os alunos do 3.º e 4.º ano foram visitar as instalações da Porto Editora, na Maia. No fim da visita a Consultora Pedagógica Diana Soares, desafiou os alunos a fazerem trabalhos sobre a “Porto Editora”.

Na escola os alunos empenharam-se. Fizeram pesquisas e elaboraram diversos trabalhos. Destes foram selecionados seis, como os mais criativos. Os autores dos trabalhos selecionados foram premiados com livros da “Porto Editora”.

reu a rótulos de diversos alimentos processados, mais comumente consumidos pelos alunos. Foi uma palestra esclarecedora e motivadora para uma mudança de hábitos.

com muito amor e carinho e sempre em prol do bem-estar de todas crianças da escola.”

O sorriso de felicidade estava bem patente no rosto de todos os meninos nesse dia ao assistir a este musical, que para muitas era a primeira vez. Foi sem dúvida uma experiência única para as todas as crianças que em conjunto com os seus professores e auxiliares veio acrescentar ainda mais magia nesta época natalícia.

Natal na Escola do Sapugal Realizou-se no dia 14 de dezembro no salão paroquial de Fradelos, um espetáculo muito especial onde os meninos e as meninas da escola foram os protagonistas. Ensaiadas pelos respetivos professores e auxiliares proporcionaram um grande e maravilhoso espetáculo. O orgulho dos

pais era evidente nos rostos ao assistirem à atuação dos seus filhos.

O espetáculo teve a colaboração da associação de pais na organização da festa, e terminou com um fantástica atuação destes elementos. No final o pai natal distribuiu presentes a todos os alunos.

Simulacro de incêndio Realizou-se, na tarde do passado dia 6 de dezembro, um simulacro na EB de Sapugal. A atividade, que está inserida no Plano de Prevenção e Emergência do estabelecimento de ensino, envolveu todos os alunos do 1º ciclo, professores e técnicos operacionais.

O simulacro teve como principais objetivos dotar a escola de um nível de segurança eficaz e sensibilizar os professores, funcionários e alunos para a necessi-

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dade de conhecer os procedimentos de autoproteção, em caso de incêndio. Cerca das 15h30m foi dado o alerta e a evacuação de todos os intervenientes decorreu segundo o previsto, para o ponto de encontro definido no plano.

A avaliação geral do simulacro foi positiva uma vez que todos os alunos, professores e funcionários cumpriram as regras estabelecidas no Plano de Emergência da escola.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Festa de Natal apela à magia

A Casa das Artes, de Vila Nova de Famalicão, abriu portas ao Centro Social Paroquial de Ribeirão, no dia 10 de dezembro, para mais uma Festa de Natal este ano subordinado ao tema “O Lápis Mágico”.

Malala Yousafzai, um exemplo de vida vencedor de um Prémio Nobel da Paz, inspirou a Equipa Pedagógica, que adaptou a sua história para poder contá-la ao principal público-alvo: as crianças.

Malala, quando era mais nova, desejava ter um lápis mágico, que bastava desenhar o que desejava para isso se tornar real.

Mas quando fez 10 anos, as meninas do seu vale foram proibidas de ir à esco-

la. Malala pensou no que podia fazer para mudar isso e, ao ver o seu pai a defender o direito à educação das raparigas, percebeu que também tinha uma voz e que podia usá-la, defendendo que todas as crianças têm direito à educação.

Malala percebeu que não precisava de um Lápis Mágico para fazer a diferença, pois com o seu lápis bem real podia escrever e contribuir para que o mundo fosse um lugar mais pacífico. E todos os dias trabalha para realizar esse seu desejo. A sua voz tornou-se tão poderosa e agora fala mais alto que nunca, pois as pessoas juntaram-se a ela e juntas

formaram um coro, defendendo aquilo em que acreditam.

O CSPR aproveita para agradecer a todos os pais e colaboradores que participaram na festa, dando vida às diferentes personagens que embelezaram esta história.

A festa terminou com uma mensagem de esperança natalícia, desejando a todos que “encontrem a magia na vossa própria vida e defendem aquilo em que acreditam. A magia está em toda a parte: no conhecimento, na beleza, no amor, na FÉ e na paz. A magia está dentro de vocês, nas vossas palavras, na vossa voz. Feliz Natal a toda a comunidade CSPR!”

Festa de Natal do Sol Nascente

Uma árvore de Natal muito especial

A Festa de Natal do Sol Nascente, com a colaboração da Comissão de Pais, realizou-se no passado dia 15 dezembro, no Salão Paroquial de Ribeirão.

Neste ano, as colaboradoras Sol Nascente prepararam um teatro, em volta da história “Uma Árvore de Natal muito Especial”, para

escuteiros, depois de terem sido exploradoras, pioneiras e caminheiras. O percurso escutista termina com um compromisso de servir a comunidade num projeto em que cada caminheiro se reveja mais e nele sinta a concretização da sua vocação e a aplicação dos seus conhecimentos e competências escutistas.

Os Projetos de serviço à comunidade das duas primeiras caminheiras a fazer a

Faça publicidade Com o espírito de Natal presente, muita alegria e diversão, através de aulas temáticas, jogos, gincanas aquáticas e megas aulas de hidroterapia e hidroginástica. Foi assim durante toda a manhã do passado dia 07

de Dezembro, nas Piscinas Municipais da Vila de Ribeirão. Os sorrisos e entusiasmo dos mais de 200 participantes, desde os bebés aos mais crescidos, contagiaram tudo e todos que por lá foram passando, não faltan-

do, claro, a presença indispensável do Pai Natal.

A equipa das Piscinas deixa aqui um “Muito obrigado a todos os participantes por terem abrilhantado ainda mais, a nossa festa de Natal!”

todos da família que, apesar de não ser igual às outras, a sua árvore também podia ser bonita e especial.

No final da peça de teatro, a chegada do Pai Natal foi o momento mais aguardado pelas crianças que distribuiu os presentes para todas. Foi uma tarde repleta de magia natalícia.

Caminheiros fazem as suas primeiras partidas O Agrupamento 1374 de Ribeirão, fundado em 2013, fez, no dia 7 de dezembro, na Igreja Paroquial, a primeira cerimónia das partidas de caminheiros. Neste caso, duas caminheiras, a Ana Margarida e a Anabela Araújo, perante a comunidade, comprometeram-se com o seu objetivo final do percurso escutista, servindo a comunidade, à imagem do Homem Novo, Jesus Cristo.

Trata-se de um ritual de saída dos escuteiros, no final do seu percurso como

Natal Aquático 2019

todas as crianças e familiares. Uma peça que fala de uma árvore que nunca era a escolhida e começava a recear que ninguém a quisesse. Esta árvore era diferente das outras, um dos seus ramos era bem mais comprido do que os outros. Simão, ao longo da peça, conseguiu mostrar a

respetiva partida serão no apoio às atividades escutistas, concretamente na seção dos Lobitos. A paróquia congratula-se com este gesto e deseja às caminheiras em partida que sejam verdadeiros testemunhos do Homem Novo.

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16 Pelo Concelho

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Rede de Museus de Famalicão define missão e abraça novos desafios

Férias de Natal em Famalicão são sinónimo de “Dias em Cheio”

No arranque de uma nova década, a Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão que integra doze estruturas museológicas do concelho, deu à estampa o livro “Definir a Missão… da necessidade ao desafio”, lançado em colaboração com o Citcem (Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória); a Fundação para a Ciência e a Tecnologia; a Faculdade de Letras da Universidade do Porto e a associação Acesso Cultura.

O livro que promove a reflexão sobre o papel que cada museu desempenha, a sua missão e os seus desafios para o futuro, coloca a Rede de Museus de Famalicão no centro do debate nacional e internacional sobre “Ser Museu no Século XXI”.

O técnico especialista no Gabinete da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Joaquim Jorge, que apresentou o livro, congratulou o município de Famalicão, “que tem uma Rede de Museus que fez um trabalho importante, que o divulga e publica em

O mau tempo não esmorece a energia e a boa disposição dos mais pequenos e estes foram “dias em cheio” para as quase quinhentas crianças inscritas no programa de ocupação das férias de Natal promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que este ano foi alargado a várias freguesias do concelho, no âmbito do programa Famalicão Comunitário.

A iniciativa começou durou três dias e foram

livro, disponibilizando também em inglês e colocando-o online, acessível a todos.”

Para o responsável, este livro representa “o materializar de um trabalho extenso e profundo concretizado pelos museus de Famalicão”.

Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, “este livro é base de um trabalho ambicioso por parte da nossa Rede de Museus, um trabalho que reflete a cooperação e partilha de experiências das várias estruturas, e que pretende posicionar a rede no panorama museológico nacional”.

O livro é uma edição da Câmara Municipal de Famalicão, sendo o primeiro número da coleção monográfica “Ser e fazer museu no século XXI”, destinada a profissionais de museus e público em geral, onde se partilham diversos temas da museologia no território. Uma publicação, bilingue e adaptada para linguagem clara, está disponível online, aqui.

A Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão é

constituída por doze unidades museológicas – Casa de Camilo: Museu. Centro de Estudos; Casa-Museu Soledade Malvar; Museu Bernardino Machado; Museu Cívico e Religioso de Mouquim; Museu da Confraria de Nossa Senhora do Carmo de Lemenhe; Museu da Guerra Colonial; Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave; Museu de Arte Sacra da Capela da Lapa; Museu de Cerâmica Artística da Fundação Castro Alves; Museu do Automóvel; Museu Fundação Cupertino de Miranda – Centro Português do Surrealismo; Museu Nacional Ferroviário – Núcleo de Lousado.

Desde a sua fundação procura a valorização dos museus que integram a rede, através de uma política de cooperação e articulação entre si, com vista à promoção, valorização e difusão das suas coleções museológicas, bem como de ações de capacitação das equipas que os constituem, como o caso dos Encontros da Rede de Museus de Vila Nova de Famalicão que se iniciaram em 2016.

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muitas as atividades lúdico-desportivas que fizeram as delícias dos mais pequenos e preencheram de uma forma criativa e enriquecedora as férias escolares das crianças famalicenses, tais como visitas ao circo, cinema, desporto, visitas culturais aos museus, insufláveis e muito mais.

No total foram cerca de uma dezena de centros de ocupação dinamizados de forma descentralizada permitindo que as

crianças de uma boa parte das freguesias de Famalicão pudessem desfrutar de umas férias diferentes, sempre acompanhadas por cerca de 80 monitores.

Recorde-se que este ano a Câmara Municipal decidiu alargar o âmbito e o alcance das tradicionais Férias Desportivas e Recreativas organizadas durante as interrupções letivas do Natal e Páscoa, com o projeto “Dias em Cheio – Férias Criativas de Famalicão”.

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Câmara de Famalicão põe o bacalhau, o azeite e a aletria à mesa das famílias carenciadas No Natal há iguarias que são essenciais e que não podem faltar na mesa de consoada das famílias portuguesas. O bacalhau, o azeite e a aletria fazem parte desse menu e para que nenhum deles falte na casa dos famalicenses, a Câmara Municipal distribui pelas famílias carenciadas, cabazes com estes três bens natalícios, aos quais são acrescentados outros.

Esta manhã, num gesto simbólico, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, entregou os cabazes de Natal aos autarcas da União de Freguesias de Famalicão e Calendário, Estela Veloso, e de Bairro, Rui Pedro Alves.

Paulo Cunha assinalou a importância da iniciativa, referindo que se trata “de um gesto solidário que se junta a muitas outras iniciativas que promovemos durante o ano, como o apoio à renda, a casa feliz e outras ações sociais. A Câmara Municipal tem dado sinais claros que expressam a solidariedade”.

Por outro lado o autarca destacou o “papel importante dos presidentes de Junta nesta ação,

Pelo Concelho 17

nomeadamente na sinalização dos casos concretos de necessidade e na entrega dos cabazes”.

Para Estela Veloso a entrega deste cabaz “é uma atenção especial que damos no Natal e que vai juntar-se a muitos outros benefícios que vamos atribuindo durante o ano”. Na União das Freguesias de Calendário e Vila Nova de Famalicão, ao bacalhau, azeite e aletria são acrescentados mais oito bens essenciais.

Por sua vez, o presidente da Junta de Bairro sublinhou que se trata de “um acto simbólico mas que diz muito às famílias. É importante que o essencial não falte às famílias nesta época do ano”.

Refira-se que a entrega dos cabazes resulta de um investimento municipal de cerca de 62.500 mil euros, e chegará a 3700 famílias do concelho, sendo promovida no âmbito da dinamização da Rede Social de Famalicão. Os cabazes entregues pela Câmara Municipal são, em alguns dos casos, depois complementados com outros bens alimentares atribuídos por agentes sociais do concelho.

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Mensagem

O Lugar do Natal O Natal é um tempo que convoca a união das famílias e dos amigos. Mas em Vila Nova de Famalicão queremos ir mais longe. Queremos que os sentimentos de solidariedade e partilha – que estão mais fortes nesta época do ano – abracem toda a comunidade e liguem todos os famalicenses num espírito de alegria e convívio mantendo-se assim durante todo o ano!

Queremos convocar as populações e os famalicenses da diáspora que, por muito longe que possam estar, têm sempre Vila Nova de Famalicão no coração!

Para isso, preparamos um programa natalício para ser vivido em comunidade! Fizemos de Vila Nova de Famalicão o Lugar do Natal, um lugar especial repleto de magia, sonho e alegria, que também queremos prolongar durante o ano.

Desejo a todos os famalicenses um Feliz Natal com saúde e prosperidade.

Boas Festas para todos!

Paulo Cunha, Presidente da Câmara Municipal

18 Lousado

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

GINÁSIO

Escola Básica de Lousado

Opus 8 passou por Lousado

NA HORA DE ALMOÇO

no ginásio das piscinas às 12h30

Segunda Quarta Quinta Sexta

Local Indoor Cycling/Local Pilates Indoor Cycling/Local

Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Yôga Segundas 21h00

PaPI-Opus 8 é filho de Orizuro. Voa por creches, jardins-de-infância e Escolas Básicas porque é lá que encontra os meninos e as meninas com quem gosta de brincar. É ágil e colorido. Canta e viaja ao sabor dos sons e do movimento. A sua chegada é anunciada e a sua visita deixa vontade de o voltar a ver, mais tarde, mais crescido, mas sempre pronto a brincar. E a 21 de novembro veio visitar os alunos do 1.º ano da EB de Lousado. Esta atividade, que visa promover experiências musicais e artísticas desde a primeira infância, envolvendo toda a comunidade, foi um sucesso e as crianças adoraram a magia envolta neste espetáculo.

Dia do Pijama

A Escola de Lousado comemorou o Dia do Pijama no dia 20 de novembro, de forma a assinalar que todas as crianças têm direito a viver numa família.

Neste dia os alunos fizeram tudo vestidos a rigor: de pijama! Brincaram, fizeram jogos, almoçaram, ouviram contar a história da Missão Pijama, cantaram e dançaram o hino.

Imbuídas de espírito solidário, as crianças trouxeram o mealheiro "Casa dos Pijamas", o que com toda a certeza irá fazer a diferença junto de quem mais precisa.

Esta iniciativa tem um valor educativo especial porque promove o valor da solidariedade, o saber partilhar e o sentido da amizade.

Feira Outonal

Decorreu no dia doze de novembro mais uma edição da Feira Outonal. À semelhança das edições anteriores, a feira, atraiu muitos visitantes. Havia barraquinhas para todos os gostos: com venda de frutos, vegetais saudáveis, bolos e doces, trabalhos elaborados em contexto de sala de aula pelos alunos, entre outras coisas.

A adesão por parte dos diversos elementos desta comunidade excedeu todas as expectativas, tornando este um dia de grande entusiasmo, sobretudo para as crianças, dando ainda mais brilho à feira, a presença dos pais e outros familiares. Pode mesmo afirmar-se que foi visível a satisfação de todos os que participaram neste certame. Alunos, corpo docente e não docente agradecem a todos os que participaram ativamente para o sucesso desta Feira, não esquecendo de forma alguma todos aqueles (sem exceção) que visitaram a escola e ajudaram neste sucesso.

Dia de S. Martinho

Comemorou-se no dia onze de novembro o dia de São Martinho, uma das celebrações que marcam o outono, e este dia foi comemorado com muita alegria e grande animação! Esta data, para além da partilha das castanhas assadas, traz-nos à lembrança um valor fundamental que deve crescer, de dia para dia, nos corações de cada um de

nós: a bondade. Neste dia, manda a tradição assar as castanhas e beber o vinho novo, produzido com a colheita do verão anterior.

Por norma, o tempo melhora e o sol aparece, surgindo o verão de São Martinho.

Foi o que se fez na escola de Lousado: durante o período da manhã, as aulas decorreram normalmente, com a leitura e dramatização da lenda de S. Martinho e realização de outras atividades alusivas a esta data festiva.

No período da tarde, celebrou-se o S. Martinho. Até parece que se deu novamente o milagre, pois o sol brilhou mais intensamente e aqueceu o corpo e a alma de todos os que participaram no magusto.

Reciclagem de papel

A reciclagem de papel é o ato de recuperar, de modo total ou parcial, papel que já não é usado, para que seja utilizado como matéria-prima para produzir um novo produto. Com este objetivo, no dia seis de novembro, os alunos de segundo e terceiro ano participaram numa ação sobre reciclagem de papel, orientada pela Engenheira Lia. A Engenheira sensibilizou os alunos para a reciclagem de todo o tipo de lixo e para a importância de realizarem em suas casas a coleta seletiva. As crianças mostraram-se muito recetivas pelo que se pode concluir pelo mérito pedagógico desta atividade.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Empresas de Lousado do Grupo Continental solidárias com a comunidade

À semelhança de anos anteriores, as empresas do Grupo Continental, em Lousado, assumem nesta época natalícia a sua responsabilidade social na vertente do apoio aos mais carenciados da comunidade local. Neste ano as empresas do Grupo Continental doaram cabazes de Natal a instituições de solidariedade da comunidade local. As instituições que receberam os cabazes foram: a Associação de Fradelos, o Centro So-

cial de Cabeçudos, o Centro Social de Calendário, o Centro Social de Esmeriz e o Centro Social de Ribeirão. Embora todos os anos a Continental faça esta doação de cabazes de Natal, este ano foi decidida uma abordagem diferente, tendo em conta um critério mais geográfico variando e estendendo a outras instituições. “Como existem tantas instituições de solidariedade no concelho, pretende-se no futuro e nesta época, abranger todo

o concelho e pelo menos contemplar uma instituição de cada freguesia que presta apoio domiciliário“, referiu Pedro Carreira, Presidente do Conselho de Administração da Continental Mabor em representação das restantes empresas do Grupo sedeadas em Lousado. E acrescentou: “Procuramos cumprir, a nível local e de um modo especial nesta época natalícia, com o nosso dever cívico e solidário, para com as crianças, jovens, pessoas

com incapacidades, famílias carenciadas e pessoas idosas”.

A cerimónia de entrega dos cabazes foi efetuada no dia 1 de dezembro durante o tradicional almoço convívio que se realiza todos os anos e este ano juntou mais de 500 ex-colaboradores da Mabor, Continental Mabor e Continental Pneus Portugal e contou com a participação dos representantes das instituições beneficiadas com os cabazes.

O Grupo Continental em Portugal (Continental Mabor, Continental Pneus, Continental Indústria Têxtil do Ave, Continental Lemmerz e Continental Teves e a recente Continental Advanced Antenna) tem no seu quadro permanente cerca de 3400 colaboradores e o volume total de negócios ascendeu a 1236 milhões de euros em 2018.

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Lousado 19

mobilidade sustentável e conectada das pessoas e dos seus bens. Fundada em 1871, a empresa de tecnologia oferece soluções seguras, eficientes, inteligentes e acessíveis para veículos, máquinas, tráfego e transporte. Em 2018, a Continental alcançou um volume de vendas de 44,4 mil milhões de euros e emprega atualmente mais de 240.000 colaboradores em 60 países e mercados.

Concerto de Advento na Igreja de Lousado

Decorreu, no passado dia 7 de dezembro, na Igreja Paroquial de Lousado o Concerto do Advento protagonizado pelo Manuel Faria Ensemble de Coimbra.

Dirigido por Paulo

Bernardino e Isilda Margarida, neste concerto o Ensemble percorreu o Advento, desde a Anunciação (Ave Maria) à visita de Nossa Senhora à sua prima Isabel (Magnificat) com

particular enfoque sobre composições de autores portugueses dos sécs. XX e XXI. Neste concerto foi estreado, de igual modo, um Ave Maria a 4v. mixtas (1953) do compositor e

padre Manuel Faria, assim como apresentados dois temas originais do diretor artístico deste grupo, Paulo Bernardino – Agnus Dei (da Missa Felix Caeli Porta, composta em 2010)

e Ave, Maris Stella (2001).

No final do concerto o grupo participou na missa vespertina da Solenidade da Imaculada Conceição, celebrada pelo Pe. Abel Maia. É de salientar que o

Manuel Faria Ensemble já havia realizado um Concerto Mariano na Igreja Paroquial de Ribeirão, em maio deste ano, que contou com a participação do organista João Santos.

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

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Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019 Lendo e aprendendo

Almanaque do mês de janeiro

Segredos do cristal carbono. Mas porque é o diamante tão duro, e a grafite tão mole que é usada não só em minas para lapiseiras mas também como lubrificante?

Em termos científicos, há dois tipos distintos de cristais: os que, como o diamante, têm estrutura tridimensional e os que, como a grafite, surgem em camadas.

Cada átomo de carbono num diamante está unido ao mais próximo por todos os lados, por cima e por baixo, num padrão regular de ligação química o mais apertada possível. Na grafite, as ligações laterais são também numerosas e regulares, mas existem poucas para cima e para baixo. As finas camadas de carbono fragilmente unidas, quebram-se com facilidade; é esta qualidade “mole” que torna possível escrever ou desenhar com um lápis, pois as camadas da grafite partem-se e agarram-se ao papel. E a ligação por camada, na grafite, significa

Dia 1 – Dia de Ano Novo / Dia da Paz Dia 7 – Dia da Epifania / Dia da Infância Missionária Dia 24 – Dia Internacional dos Desaparecidos Dia 26 – Dia Internacional dos Escritores e Jornalistas Dia 28 – Dia Internacional dos leprosos Dia 30 – Dia para a não violência e para a paz

Curiosidades

Na Póvoa de Varzim onde tem penetrado a civilização do Porto, a simbólica bacia de latão, pendurada sobre a porta da barbearia, foi substituída por enormes tesouras douradas abertas em X.

Adágios

Cada um colhe conforme semeia.

Caminho começado é caminho andado.

Casa onde entra o sol, não entra o médico.

Casa sem mulher, lanterna sem chama.

Quadras

De vermelho veste a rosa De verde o manjericão De branco veste açucena De luto o meu coração Fui ao jardim passear Espalhar a minha dor Encontrei o teu retrato Na pétala de uma flor

Pensamento

que os átomos podem deslizar uns sobre os outros.

Alguns cristais como o quartzo, ficam carregados de eletricidade quando se exerce pressão. Num relógio de quartzo, a corrente elétrica alternada faz vibrar o cristal, e estas vibrações são tão regulares que o relógio funciona, com a margem de erro de um segundo por ano.

O diamante Culliman,

descoberto na mina Premier, no Transval na África do Sul, em 1905, pesava 3106 quilates, e foi oferecido ao rei Eduardo VII de Inglaterra pelo seu 66º aniversário. O joalheiro de Amsterdão Isaac Asscher foi incumbido de o lapidar: 9 gemas grandes e 100 mais pequenas. A maior é conhecida como a Estrela de África e está incrustada no ceptro real britânico.

Esmeraldina Carneiro

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“Tudo se eleva quando nos elevamos: tudo se deprime quando nos deprimimos.” – Maslem

Adivinha

Quem é, que é, amarelo por dentro, preto por fora e tem asas?

Resposta: um tacho de cobre.

O elo de ligação entre um diamante, um lápis e um floco de neve é o cristal – um dos mais fascinantes métodos de construção na natureza. A palavra cristal provém do grego krystalos (frio) – acreditava-se que uma certa variedade de cristal de quartzo era gelo tão profundamente congelado que nunca derretia.

Em geral, pensamos nos cristais como formas regulares, às vezes lindíssimas, que certos sólidos tomam como o gelo na forma de um floco de neve, ou as faces cintilantes de um diamante. Mas a grafite – a mina num lápis – também é um cristal. Para os cientistas, é qualquer substância sólida cuja estrutura molecular siga um padrão regular. Os cristais podem ter qualquer formato ou tamanho, e a partir de uma grande variedade de substâncias. A calçada dos gigantes, na Irlanda, consiste em cristais de basalto com altura de um edifício de 4 andares, enquanto os cristais individuais de grafite são quase invisíveis. E um único elemento pode produzir cristais muito diferentes uns dos outros. A água cristaliza até num pedaço de gelo, ou na forma delicada de um floco de neve.

Diamantes, grafite e carvão são todos cristais de

Datas a assinalar

O saber não ocupa lugar

O Homem e a paisagem Fui ao Doiro às beindimas Não achei de beindimar Beindimaram-me as costelas - olha só qu’eu lá fui ganhar Por toda a parte o homem conseguiu penosamente conquistar a superfície dos terrenos e adaptá-la às diversas culturas. Aqui, ei-lo que surriba o sopé de um monte; acolá entulha uma cova; mais além, abre um poço e mina a camada subjacente

à procura de um veio mais abundante; eleva num sítio uma parede tosca para segurar a terra, cava noutro uma vala para dar escoamento às águas. O produto desta intervenção – acto cultural esquecediço – é a paisagem que nos rodeia.

22 Opinião

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

O desejo dos outros Um dia destes, um grupo de crianças veio ter comigo e pediu-me para formular “um desejo que não fosse para mim”. Confesso que tive que pensar um bocado. Na altura, entregaram-me uma folha A4 muito bem enrolada, com um lacinho vermelho, quase como quem entrega um diploma ou um certificado, que tinha no seu interior a respetiva pergunta por escrito. Por fora tinha o meu nome e as indicações de 04.

Aquele dia passou, envolvi-me no trabalho, e nem sequer reagi ao escrito do interior daquele papel. No dia seguinte, bateram-me à porta e perguntaram se eu me tinha esquecido do “desejo dos outros”. No meio de tanta barafunda de pa-

péis fiz silêncio, de imediato olhei para o lado e lá estava o papel do lacinho vermelho. Desenrolei e endireitei a folha, onde escrevi: “Gostava que todos os sem-abrigo tivessem uma casa digna”, enrolei novamente e no dia seguinte entreguei.

O mês de novembro terminou, surgiu o dezembro e no dia 04, aquele grupo de 25 meninos e meninas, acompanhados pela docente, apareceram novamente à porta do meu gabinete de trabalho e pediram para falar comigo. A educadora pediu desculpa pela interrupção, que eu desculpei de imediato.

A seguir entramos todos para a sala ao lado.

Nessa sala, as crianças mandaram-me sentar na mesa da frente e eu sentei-

José Maria Carneiro da Costa

Contei a história real dos sem-abrigo da cidade, como vivem, como são alimentados, como se vestem, como se abrigam e como dormem.

-me em cima dela, voltado para elas. Uma delas perguntou: “diga-me o que é um sem-abrigo?” Contei a história real dos sem-abrigo da cidade, como vivem, como são alimentados,

como se vestem, como se abrigam e como dormem.

Disse que não são muitos, mas que são pessoas que merecem dignidade.

Eles perceberam. Depois outra criança perguntou:

“que é uma casa digna?”.

Tive que parar um pouco e pensar numa linguagem que elas entendessem e coloquei-me no papel de entrevistador.

Pedi para me contarem como era a casa de cada um/a. Recebi uma chuva de respostas: desde a cozinha, ao seu quarto individual, passando pela sala de estar, a televisão a playstation, os jogos, o aquecimento, os brinquedos, a água, a luz e muitas outras coisas. Assim chegaram à conclusão que uma casa digna era a casa onde elas moravam. A seguir acrescentei, pois é, mas há gente que mora na rua embrulhada em cartões e roupas velhas e sujas, para não morrer de frio neste tempo de inverno.

As crianças não me

perguntaram porquê, questionaram logo se podiam oferecer um cobertor. Mas eu disse-lhes que talvez, mas o que estas pessoas precisavam era de uma casa tão bonita como a vossa. Uma delas disse.

Pois!?

Então falei-lhes da Associação Dar as Mãos, de que também faço parte, que já conseguiu tirar seis pessoas de dormir na rua, mas ainda necessita de conseguir espaço para outras seis. Já conseguiu roupa e comida, falta agora espaço para descansar e dormir.

Bom, pode parecer uma história infantil, não é! É uma história real, que lhe falta apenas acrescentar as causas e as consequências que levam estas pessoas a ir viver para rua.

por terras longínquas, porque estavam atentos aos sinais que lhes falam da chegada do Messias; muitos dos que estavam mais perto não foram capazes de O visitar ou reconhecer. Os Magos depois de contemplarem toda cena vivida fizeram o caminho de regresso e levaram a outros a feliz notícia do encontro sentido. Hoje como eles, continuamos peregrinos em contínua caminhada. A nossa vida é uma viagem de horizontes.

Com o Natal de Jesus que nos faz memória, tudo o que é pequeno e frágil se converte em desafio para nós. O presépio tem de ser uma Estrela a brilhar com sabor a fraternidade, paz e alegria no nosso mundo e não contendas, rivalidades, divisões, ódios que geram dor, crime, morte, guerras, hipocrisia, injustiça, violência e tudo o que é negativo na vida humana. Vários regimes políticos, económicos e sociais pretendem criar uma sociedade materialista e de ateísmo nos nossos dias. Assistimos ao crescimento do laicismo à indiferença religiosa dos valores condutores

da existência. Varrer Jesus de Nazaré, leva o mundo à arrogância do poder, insensibilidade e indiferença para com os humildes e os famintos. Num mundo onde tudo enfastia, o Natal jamais se esgota. Os homens do nosso tempo estão vitimados pela ganância do poder, do dinheiro e com falta de sentido da vida, perturbados por caminhos inúteis. É difícil trocar a guerra pela Paz e pelo diálogo. Só dando as mãos é que conseguem promover a concórdia e a Liberdade em seu benefício. Então sim! É Natal de verdade.

Parabéns nesta quadra natalícia, pelo 30º aniversário do Jornal “Viver a Nossa Terra” que nasceu pela primeira vez no dia 24 de dezembro de 1989. Este é um grande órgão social e cultural de toda a nossa comunidade, que merece todo o reconhecimento. Que reviva por muitos anos. A todos os que tornaram e tornam possível a sua edição, sinceros parabéns.

A todos o desejo sincero de um Santo Natal e Feliz Ano Novo de 2020, com muita Paz, alegria e repleto de sonhos.

Espírito de Natal Chegou o Natal que é a festa do nascimento de Jesus feito Homem. Com o seu lindo sorriso e as suas belas mãos abertas levantadas, revela-Se na manjedoura de Belém como Salvador de todos os homens e mulheres de todos os tempos. Ele não é apenas Salvador e Messias para um povo, mas para todos os povos e todas as raças, com uma mensagem de alegria e de amor universal. Uma Estrela que se acendeu, a Luz que ilumina e aponta o caminho da Humanidade.

O Natal é, por definição, um tempo de alegria, partilha e união fraterna.

Somos nós que devemos fazer com que o Espírito do Natal se prolongue nas nossas vidas e no nosso mundo. Nesta festa experimentamos um sentimento de alegria e de júbilo porque celebramos um acontecimento importante: a presença de Deus entre os homens, no qual montou a sua tenda entre as nossas tendas, assumiu um rosto, uma linguagem de ternura, fez-se um de nós para mostrar a dignidade que lhe merecemos. Tornou-se pobre no meio dos pobres.

Este tempo natalício leva-nos ao encontro com os outros, no bem-fazer, na abertura, no amor e na alegria de viver. Faz-nos sentir o calor da lareira, leva-nos às origens, à raiz da nossa história, ao nosso álbum de família. É uma oportunidade para revermos rostos alegres, recordarmos as histórias que nos ficaram gravadas para sempre, porque os laços de sangue são inseparáveis no nosso coração. Como a nossa pequenez se transforma numa grande colina de ternura e não num deserto sem vida.

Apesar desta nobre tradição remota em que sempre se viveu, hoje assistimos a um crescente materialismo doentio reduzido ao consumismo desenfreado, apresentando como festa do Pai Natal e não o Nascimento de Jesus.

O Natal é tradicionalmente a festa da família e também uma das principais festas que marcam a vivência cristã. É o dia em que a Igreja celebra a Natividade daquele Menino que nasceu pobrezinho, numa gruta de animais, em Belém, porque foi rejeitado pelos homens daquele tempo.

Firmino Santos

Uma grande estrela disse ao Mundo: É Natal! Jesus nasceu para todos.

O Natal é, sem dúvida, a data mais festejada do cristianismo. É a maior festa do Homem.

Maria e S. José agasalham o pequenino Rei naquela gelada noite, sendo surpreendidos pelos cânticos dos anjos do céu e dos pastores que guardavam os rebanhos. Uma grande estrela disse ao Mundo: É Natal!

Jesus nasceu para todos. O Natal é, sem dúvida, a data mais festejada do cristianismo. É a maior festa do Homem. Não há outro Natal se não aquele que há mais de dois mil anos trouxe a grande Luz e a nova Esperança para todo o sempre.

Esta é a história de Deus

que Se revela e ama a Humanidade. Sem o Natal, não havia Ressurreição!

Os sábios do Oriente vêm de longe, chamados reis, seguiram a Estrela na sua caminhada, que os levou até ao Presépio de Belém para adorar aquele recém-nascido muito especial. Caem de joelhos e prostram-se, oferecendo os seus melhores presentes, reconhecendo assim que aquele Menino é mesmo o Senhor, o Messias anunciado e esperado por todos há séculos. Eles caminharam

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Opinião 23

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Pela nossa saúde O Serviço Nacional de Saúde (SNS) está a ser destruído pelo atual governo socialista. Dizem-nos os factos, os números e as estatísticas. Não é preciso sair de Vila Nova de Famalicão para se chegar a essa conclusão. Veja-se, por exemplo, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que integra o Hospital de Famalicão.

Diz-nos a simples análise comparativa do seu último Relatório de Gestão e Contas (2018), com o último do tempo da governação do PSD/CDS-PP (2015) que as listas de espera para consulta externa, com mais de quatro semanas, em muitas especialidades, se agravaram de forma muito considerável: medicina interna (138%), anestesiologia (39%), dor (450%), oftalmologia (195%), obstetrícia (1.166%, leu bem), pediatria (32%), pedopsiquiatria (400%), psiquiatria (101%), psicologia (139%),

apoio nutricional e dietética (317%).

Diz-nos, também, a simples análise comparativa dos dados constantes dos referidos relatórios que, o prazo médio de pagamento a fornecedores passou de 206 dias, no final de 2015, para os 265 dias a 31 dezembro de 2018, circunstância a que não é alheia a política de cativações do Dr. Mário Centeno.

Diz-nos, ainda, a simples análise comparativa dos dados insertos nos citados documentos de prestação de contas que, a taxa de absentismo no CHMA aumentou 39,85% entre 2015 e 2018. No ano passado cada trabalhador faltou em média, 26,65 dias o que compara com os 19,24 dias de 2015. Considerando o quadro de pessoal do centro hospitalar, em 2018, foram dadas 28.355 dias de faltas, quase metade delas por doença (13.069), espelho das exigentes tarefas

Jorge Paulo Oliveira

Os dados aqui referidos são públicos e não há propaganda que possa afastar a responsabilidade de PS, BE e PCP no estado a que chegamos em Vila Nova de Famalicão e no país. com que são confrontados os trabalhadores, agravadas pela deficiente oferta das condições de trabalho, como vem sendo denunciado pelos sindicatos do setor.

Diz-nos o “Portal da Transparência” do próprio SNS que a divida total a fornecedores do CHMA pas-

sou de 4.6 milhões de euros, em dezembro de 2015, para 9.8 milhões de euros em março de 2019, ou seja, um crescimento de 112%.

Ora todos sabemos as consequências deste endividamento galopante. Significa menor capacidade de investimento, menor disponibilidade para aquisição

de material clínico, menor capacidade de obtenção de material acessório. Significa, portanto, uma pior prestação de serviços de saúde aos seus utentes.

Diz-nos a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), a este mesmo propósito, para que não subsistam dúvidas e na sequência de uma auditoria realizada o ano passado, que o CHMA continua “sem fundos próprios adequados” ao normal desenvolvimento das suas atividades, que “os compromissos assumidos ultrapassam os fundos disponíveis” e que se verifica um “desequilíbrio patrimonial decorrente do aumento das dívidas a fornecedores e do subfinanciamento”.

Por fim, diz-nos o site do Serviço Nacional de Saúde que no Hospital de Vila Nova de Famalicão o tempo médio de resposta à primeira consulta hospitalar em algumas especia-

lidades ultrapassa aquilo que o próprio SNS considera aceitável. Oftalmologia é o caso mais gritante com um tempo de espera de 300 dias, simplesmente o dobro de tempo normal de espera estabelecido.

Tudo isto acontece porque nunca se desinvestiu tanto no Serviço Nacional de Saúde como agora.

Os dados aqui referidos são públicos e não há propaganda que possa afastar a responsabilidade de PS, BE e PCP no estado a que chegamos em Vila Nova de Famalicão e no país.

Como já referi neste espaço de opinião, o funcionamento do Centro Hospitalar do Médio Ave e da sua unidade de Famalicão, à semelhança do resto do pais, só não é pior porque todos quantos nele trabalham, desde médicos, enfermeiros, até ao pessoal administrativo e auxiliar, simplesmente não desistem dos seus utentes.

A coragem e mérito dos que quase ninguém fala Ser autarca é uma importante missão de serviço à comunidade local. A paixão pela nossa terra, o carácter solidário, a motivação altruísta, o elevado sentido de responsabilidade cívica, a ambição pelo progresso, uma elevada consciência da cidadania e a defesa do bem-estar comum são os pilares de um bom autarca. É difícil porque requer entrega permanente, com sacrifício da vida pessoal, desenvolvendo-se quotidianamente num trabalho que nem sempre é visível ou apercebido, pese embora resolva muitos problemas concretos.

Se ser autarca não é tarefa fácil, esta responsabilidade é mais difícil ao nível das freguesias e quanto mais pequena pior. Tudo ainda se torna mais exigente se o eleito local for da oposição porque terá de ter a capacidade de resistir e intervir num cenário em que enfrenta o poder e toda força que a este se associa.

Agora pensemos nas circunstâncias difíceis dos deputados do PS na Assembleia de Freguesia de Ribeirão. O Eduardo Araú-

jo e o André Azevedo têm grande coragem e mérito pelo empenho, dedicação e competência com que desempenham o mandato na Assembleia de Freguesia de Ribeirão. Em treze membros, são os dois únicos representantes da oposição. São onze do poder absoluto, da coligação da direita PSD/CDS-PP, contra apenas dois do PS. Também já foi assim no mandato autárquico anterior, pelo que também quero prestar reconhecimento e gratidão ao meu amigo e camarada Joaquim Soares que encabeçou a lista do PS e assumiu o mandato até ao fim num contexto em que só os grandes homens têm a grandeza e valentia para enfrentar. Há décadas que convivo e trabalho conjuntamente com os meus amigos e camaradas do PS da Vila de Ribeirão, partilhando com proximidade a sua ação política e iniciativas para a Freguesia.

Acompanhei o PS quando teve maioria na Junta de Freguesia e estou também agora com o PS na oposição. Devo dizer que tenho a maior admiração por to-

Nuno Sá

Entendi ser da mais elementar justiça falar publicamente sobre aqueles que, com humildade e de forma abnegada, nunca desistiram de lutar pelas suas convicções e pela sua terra mesmo nas condições mais difíceis. das e todos os que deram e dão a cara pelo PS em Ribeirão, congratulando o trabalho muito meritório que tem sido feito pelo Eduardo Araújo, pelo André Azevedo e pela equipa que os apoia.

Efetivamente, a bancada do PS na Assembleia de Freguesia de Ribeirão tem tido uma postura correta, protagonizando uma oposição muito atenta e ativa.

Logo no primeiro dia a se-

guir às eleições de 2017, afirmaram que em democracia quem mais ordena é o povo, pelo que o povo decidiu, está decidido, mostrando abertura para colaborar com a Junta eleita e colocar o progresso de Ribeirão acima de tudo. Sei que assim o fizeram e têm lutado o melhor que sabem e podem pelo desenvolvimento de Ribeirão e pela melhoria das condições de vida dos Ribeirenses. O

Eduardo Araújo assumiu sem medo e sem complexos o seu papel como primeiro eleito do PS. Com o seu colega de bancada André Azevedo e com o apoio do PS Ribeirão, fez várias intervenções nas reuniões da Assembleia de Freguesia, apresentou muitas preocupações, foi autor de várias propostas e apresentou inúmeras questões à Junta de Freguesia, evidenciando conhecimento da realidade e das preocupações dos concidadãos. O PS interveio sobre muitos assuntos: obras na Avenida Rio Veirão, valorização das margens do Rio Ave, limpeza da floresta e combate a incêndios, manutenção das bermas EN14, pontos negros na segurança rodoviária, abrigos e pontos de paragem transportes (alunos) em Aldeia Nova e Portela, lomba na Rua de Bragadela, passadeira “Carciofi”, trânsito de pesados na Rua da Portela e sinalética informativa Centro Desportivo Belêco, Estádio do Passal e Piscinas. Estes são apenas alguns exemplos concretos da atividade dos eleitos do PS em

Ribeirão que com certeza têm a maior importância para a vida dos seus habitantes. Entendi ser da mais elementar justiça falar publicamente sobre aqueles que, com humildade e de forma abnegada, nunca desistiram de lutar pelas suas convicções e pela sua terra mesmo nas condições mais difíceis. Destes cidadãos exemplares comprometidos com o desenvolvimento do seu território e das suas gentes quase ninguém fala. Aliás, é sintomático o exercício que fiz de procurar na página da internet da Freguesia de Ribeirão informações sobre os eleitos locais, documentos da Assembleia de Freguesia e atas das reuniões porque ou não estavam lá ou as poucas que constavam, estavam muito desatualizadas. Com espírito fraterno, reforçado pelos valores da quadra natalícia que nos devem inspirar todo o ano, apelo a que sejamos gratos e justos sem nunca esquecer ninguém. Aproveito a oportunidade para desejar a todos um Santo e feliz Natal com um 2020 cheio de saúde, paz e felicidades.

24 Opinião

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

V iver a cidadania

Natal diferente Estamos rotinados nas vivências da época natalícia. Na nossa cultura cristã e europeia, o Natal está associado ao frio, à chuva e à neve do inverno, às luzes e cores das cidades, aos presentes do pai natal e à alegria das crianças, aos encontros familiares renovados ano a ano à volta de mesas recheadas quer seja de bacalhau, de polvo, de peru e de toda uma parafernália de doces. Como denominador que deveria ser comum, mas que muitas vezes não é, está o nascimento de Jesus representado na simplicidade do presépio.

Nem sempre o Natal é assim. Usos, costumes, tradições, circunstâncias geográficas ou circunstâncias pessoais alteram esta nossa rotina anual e fazem-nos viver realidades diferentes, sentimentos novos.

Pundanhar, Natal de 1973

É tempo da guerra colonial em Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Os dias e as noites são quentes. Quentes porque as temperaturas sobem sempre acima dos 30 graus durante o dia e raramente descem dos 20 durante a

noite, e porque o ambiente é de permanente tensão. A qualquer momento se corre perigo de vida por emboscadas que nos surpreendem na picada ou por ataques fugazes que descarregam morteiros sobre o aquartelamento.

Mas é Natal. É preciso celebrar. Não há missa, não há presépio, mas há o sentimento que cada um vive das memórias que transporta. Não há bacalhau, nem polvo, nem perú, mas há gazelas adquiridas junto dos caçadores locais, assadas na brasa pela perícia dos nossos soldados cozinheiros. E batata frita para aconchego de todos os estômagos. Não há famílias, mas há comunidade: soldados, sargentos e oficiais reúnem-se à volta da mesma mesa, o que não é comum no dia a dia do aquartelamento. Perpassa por todos um sentimento de camaradagem e de saudade. Cada um, no seu espírito expansivo ou introvertido, vive as suas memórias, e dessa forma estabelece ligação com o Natal da sua casa e da sua família. É festa, embora ensombrada pelo perigo que espreita da mata e que exige uma permanente atenção. Todos têm cons-

Santos Oliveira

Foi um Natal algo diferente. Além das vivências familiares tradicionais, havia algo de novo. Estávamos a construir um projecto inovador. Talvez nem nos nossos melhores sonhos acreditássemos que esta aventura atingisse esta longevidade de 30 anos. Foi um “filho” que nasceu, que a todos nos encheu de emoção e que ao longo destas três décadas de vida mensalmente nos ocupa, nos entusiasma, sempre com um prazer renovado de ver chegar aos nossos leitores notícias e opiniões que ajudam a comunidade a crescer humana e culturalmente. ciência que estas datas festivas são propícias às “visitas dos amigos”. Foi um Natal diferente. A cumprir um serviço que a nação exigiu. Por isso mesmo, um Natal que perdurará na memória.

E V O M S S CRO 3as 20h25 5as 18h40

Flexibilidade Capacidade cardiovascular Capacidade respiratória Resistência muscular Equilíbrio Redução de stress Tónus muscular Espírito de equipa Auto-confiança

Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Vila de Ribeirão, Natal de 1989

O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão, recentemente fundado, dava os seus primeiros passos na implementação de projectos desportivos e cultu-

rais. Era preciso dinamizar esta terra elevada à categoria de Vila, mas que carecia de infraestruturas, de equipamentos, de vida cívica.

Eram estes os desígnios da autarquia e também desta associação que acabara de se formar. Atletismo, várias modalidades praticadas em pavilhão, colóquios sobre temas diversos, concertos musicais, tudo se ia a pouco e pouco implementando com muito esforço e boa vontade. Foi quando, no seio da direção do clube, começou a germinar a ideia de fundar um jornal local.

Contávamos com um grupo de professores do Ciclo para a produção de conteúdos noticiosos e formativos, havia colaboradores para a informática que dava então os primeiros passos, assegurada estava a parte fotográfica por profissional competente. Fez-se uma prospeção por empresas locais que asseguraram o seu patrocínio através dos espaços publicitários. Com muita ilusão e entusiasmo lançámos mãos à obra e antes do final do mês de Dezembro de 1989 estava pronto o primeiro número do jornal “A Nossa Terra”, só mais tarde “Viver a Nossa Terra” por exigências das entidades reguladoras da

comunicação social devido à existência desse título por uma publicação anterior à nossa.

Fizemos questão que este primeiro número chegasse aos leitores antes do Natal. Estabelecemos a data de 24 de Dezembro de 1989 para a edição do primeiro número do novo jornal. Era uma data simbólica. Toda a equipa estava confiante que esta associação ao Natal seria de bom augúrio.

Foi um Natal algo diferente. Além das vivências familiares tradicionais, havia algo de novo.

Estávamos a construir um projecto inovador. Talvez nem nos nossos melhores sonhos acreditássemos que esta aventura atingisse esta longevidade de 30 anos. Foi um “filho” que nasceu, que a todos nos encheu de emoção e que ao longo destas três décadas de vida mensalmente nos ocupa, nos entusiasma, sempre com um prazer renovado de ver chegar aos nossos leitores notícias e opiniões que ajudam a comunidade a crescer humana e culturalmente. Foi um Natal diferente porque teve uma dimensão cívica que a todos nos enche de orgulho.

Opinião 25

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

O Lado Positivo da Vida

O Natal, ou o tempo propício de valorizar a Família, tão importante para a sociedade e tão esquecida pelas políticas e outros agentes responsáveis O título que escolhi para a partilha de hoje, pretende, por si só, ser provocatório e um manifesto político (pois política é toda a ação dos cidadãos em prol da polis – cidade).

Todos os anos festejamos o Natal, festa em que celebramos (com maior ou menor intenção ou devoção) o Nascimento de Jesus Cristo, no seio da Família de José de Nazaré e sua esposa Maria. Por causa disto, ou talvez não, ouvimos, frequentemente, que o Natal é a Festa da Família, a festa em que se reúne a família (normalmente à mesa, símbolo de alegria, confraternização e de diálogo). Também é celebrada, na quadra natalícia (no domingo entre o Natal e o Ano Novo) a Festa da Sagrada Família.

Todo este ecossistema festivo em torno da família nem sempre é utilizado para se refletir na Família e no papel que tem na sociedade. Dificilmente se consegue parar para pensar como a sociedade valoriza ou ataca a família e de que forma é que as políticas nacionais ou locais tratam a família. Já agora acrescento, enquanto cristão, de que forma a Igreja vê a família e lida com os problemas que as famílias enfrentam.

Olhando à nossa volta, vamos constatando: há cada vez mais divórcios; o compromisso matrimonial que sela uma vontade a dois para caminhar juntos num projeto familiar é cada vez mais desvalorizado, entendendo-se que o simples facto de as pessoas se juntarem já é suficiente; a banalização da sexualidade, confundindo-a como um mero ato sexual, que satisfaz os apetites carnais imediatos, em vez de um ato de relação e de caminho a dois é uma realidade usual; cresce o acentuar do individualismo e do egoísmo, motivados pela enorme competitividade que a sociedade nos exige e pela cultura hedonista que nos impele a fazer apenas o que nos dá prazer e a rejeitar o que exige sacrifício; envereda-se pela forma fácil e simplista de se resolver todos os problemas com ruturas e um voltar as costas, em vez de se privilegiar o diálogo e de se cultivar o perdão (no pressuposto que, como humanos, estaremos sempre sujeitos ao erro); as leis laborais que apenas visam o lucro das empresas, esquecem que a aposta nos turnos, ou falta de proteção à maternidade/paternidade ou os baixos salários, motivam a procura da acumulação de

Leonel Rocha

Todas estas constatações são sinais claros que a família está a ser desvalorizada pela sociedade, em geral e pela política, em particular. empregos, contribuindo para a degradação da estrutura familiar; etc, etc, etc…

Todos estes aspetos são adversos à constituição ou manutenção das famílias.

Todas estas constatações são sinais claros que a família está a ser desvalorizada pela sociedade, em geral e pela política, em particular.

A fatura do mal que a sociedade/política vai infligindo à família e a desvalorização que esta tem sofrido está a ter um custo muito elevado e cada vez será pior, se nada for feito.

Constatamos que a taxa de natalidade está em níveis que não conferem a renovação populacional, nem as necessidades da mão de obra para as empresas, nem a sustentabili-

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dade da Segurança Social, de modo a salvaguardar as reformas e o apoio aos mais frágeis; nas escolas vai-se assinalando um número significativo de alunos, que não trazem uma cultura de trabalho, nem uma cultura de respeito pelos outros (colegas, auxiliares e professores), causando graves problemas ao normal funcionamento e ao sucesso dos resultados esperados; na sociedade vemos uma maior ausência do sentido de comunidade, manifestada na falta de respeito pelo outro e até mesmo em atos de vandalismo para como aquilo que é de todos; assistimos a um maior alheamento no que toca à participação cívica, bem exemplificada na galopante

abstenção nas eleições, etc.

Qual a reação dos fazedores das políticas gerais e da generalidade das pessoas? Lamentar problema a problema, sem se preocupar em ir à raiz de todos os problemas e querendo desculpar-se de que é de ser assim, fruto dos tempos de hoje. Efetivamente, é fruto dos tempos de hoje, mas os tempos de hoje são “construídos” pelas pessoas, pela cultura e pelas políticas de hoje.

Ora, se a família não cumpre o seu papel de educar, de preparar homens e mulheres com os valores humanistas da solidariedade e fraternidade, com atitude de trabalho, com espírito de sacrifício, com sentido comunitário de pugnar pelo bem-estar comum, com atitude de respeito para com os outros, incluindo a capacidade de se colocar no lugar do outro, estamos à espera que tais valores e atitudes apareçam do nada, como uma espécie de milagre? É verdade que nem tudo é mau, é verdade que ainda há muitas famílias a fazer bem o seu papel e a pôr em prática aquilo que João Paulo II dizia acerca da família: “família torna-te aquilo que és”. Aliás, a Exortação Apostólica “Familiaris consortio”, de João

Paulo II, apresentada em novembro de 1981, continua a ser uma carta magna do papel da família na sociedade e que a sociedade pouco ou nada lhe liga e porventura a própria Igreja também ainda não tirou dela o cabal proveito (sobre este assunto – família e Igreja - haveremos voltar noutra ocasião). Também é verdade que há alguns Municípios que estão preocupados coma as famílias e procuram apoiá-las nas condições de habitabilidade, na redução de impostos, nas tarifas da água e saneamento, na ação social escolar, no acesso à cultura e ao desporto, etc, como é o caso do Município de Vila Nova de Famalicão, que recebe, há 7 anos a esta parte a bandeira de Município Amigo das Famílias.

Há sinais de esperança.

O Natal pode e deve ser um excelente mote e momento para refletirmos sobre o que se passa com as famílias, sobre as consequências que estamos a ter pelo facto de haver poucos cuidados com as famílias e o que importa fazer para reabilitar e capacitar as famílias com vista à construção de uma sociedade melhor.

Formulo votos de bom Natal e b oa Festa da Família

26 Publicidade

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Empresa

A

Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. é uma empresa fabricante de ferramentas de corte por medida e insere-se no sector da indústria metalúrgica e metalomecânica, oferecendo aos seus clientes um vasto leque de possibilidades personalizáveis.

Apresentando-se no mercado como uma empresa bem estruturada, a Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. distingue-se pela qualidade dos seus serviços e produtos, oferecendo uma resposta eficiente a todos os pedidos e exigências dos seus clientes, dispondo para isso de uma equipa de profissionais qualificados, dedicados e preparados.

Realizando uma aposta constante nas mais recentes tecnologias e soluções, o trabalho especializado da Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. é realizado com maxima precisão via CNC e máquinas manuais, proporcionando assim bons processos construtivos e acabamentos bastante perfeitos.

Fabrica uma grande variedade de produtos tais como fresas, brocas, buris, escareadores, punções, discos, machos ou mandris nos mais variados tipos de materials como o HSS, Metal Duro e o PCD.

História

N

ascida a 12 de Janeiro de 1998, a Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. começa a ser realmente conhecida e a laborar num mercado pouco preenchido por empresas similares onde já ultrapassa os mais de 20 anos de existencia, período esse de forte crescimento e desenvolvimento.

Com a entrada no novo milénio, a Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. elevou o seu nível de exigência, adquirindo equipamento de ultima geração de CNC de alta precisão.

No ano de 2005 a Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. inicia a implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade. Hoje apresenta-se no mercado como uma empresa certificada pelas mais recentes normas internacionais de qualidade, com o principal objectivo de satisfazer os seus clientes.

Em 2018 iniciou-se uma nova etapa ao inaugurar-se as novas instalações em Lousado, Vila Nova de Famalicão.

A nossa história continua no presente com um futuro promissor à nossa frente e com vista à satisfação total do cliente.

Qualidade A Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. tem uma rigorosa política de qualidade, contanto com o certificado Apcer ISO 9001. o cumprimento das especificações A ssegurar estabelecidas e a satisfação das necessidades e expectativas dos nossos clientes;

investimentos em meios técnicos e F azer humanos que permitam uma constante melhoria dos seus produtos e serviços;

a fidelidade entre a AFIPRE, clientes I ncentivar e fornecedores; a melhoria contínua dos processos de P romover fabrico e do sistema de gestão da qualidade; a utilização dos recursos, procurar R acionalizar “fazer bem à primeira”; e estimular a participação de todos E nvolver os colaboradores no trabalho em equipa e no desenvolvimento da empresa.

www.afipre.pt

Rua da Indústria, 145, 4760-810 Lousado - Vila Nova Famalicão Tel. 252 493 531 - e-mail: afipre@afipre.pt

Desporto 27

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Atletas da Afipre Team presentes em várias provas Ribeirão Basquetebol estreia-se nas fases finais Não é para todos!

No passado dia 13 de Dezembro, o Ribeirão Basquetebol teve a sua estreia numa fase final dos Campeonatos Distritais de Basquetebol da Associação de Basquetebol.

Um feito inédito no clube, tendo em conta que se trata de um clube recente. Segundo Paulo Freitas “as finais são para se ganhar” e o Ribeirão “vai entrar nos jogos com o objetivo de dar o seu melhor.

Vão ser três jogos intensos, com três boas equipas. Vamos ver o que conseguimos fazer”. Estar presente na ‘Final Four’ é importante e servirá como incentivo aos jovens atletas do clube.

Paulo Freitas recorrendo à história do clube lembrou que “vencemos o Nível B, só com vitórias, depois tivemos que fazer duas eliminatórias, frente ao Vizela e Famalicense, equipa que foi quarta do Nível 4. Chegamos aqui só com vitórias. Temos consciência que a fase final não vai ser fácil. Todas as equipas querem ganhar e têm os seus argumentos”.

E acrescenta o treinador Paulo Freitas: “É evidente que entrando numa fase final a ideia é ganhar. As expetativas são as melhores.

A equipa é nova, não temos experiências de finais, mas vamos dar tudo por tudo para dignificar o Ribeirão

Basquetebol e alcançar o melhor resultado possível para o clube”.

A falta de experiência pode provocar na equipa alguma ansiedade “que é normal, mas muitos destes miúdos jogaram a fase de acesso no ano passado e depois participaram no Interassociações, o que lhe deu uma grande experiência. Se entramos na final four, em princípio vamos competir numa das provas nacionais da FPB. Trata-se de um bom grupo que tem garra, atitude, concentração, pouco individualismo e uma boa relação entre eles. Uns dos objetivos já foi realizado, ficar em primeiro na nossa série”.

Marcelo Costa e Eduardo Barbosa na marattona do Porto Considerada a prova rainha na região norte, foi no dia 3 de Novembro que apenas dois atletas Afipre Team participaram na 17ª edição da maratona do Porto. O atleta Eduardo Barbosa superou esta prova pela segunda vez consecutiva com o tempo 3h:31s com a 757ª posição da geral, e Marcelo Costa estreante nesta prova com o tempo 3h:29s.

Dias depois, a equipa participa na Corrida Praia do Areinho, uma prova de estrada com a distância de

10 kms em Oliveira do Douro, concelho de Vila Nova de Gaia. Nesta prova a equipa conquistou 5 pódios sendo um o de equipa mais numerosa, Miguel Carvalho 3º lugar sub 23, Chisoka Simões 3º lugar escalão sénior, Hélder Borges 3º lugar escalão vet. 40 e António Rodrigues 2º lugar vet. 60.

Já no dia 24 em Famalicão a equipa marcou presença na 6ª edição da já bem conhecida meia maratona de Famalicão, sendo que o atleta Vítor Mota fez a sua 1ª meia maratona com o tem-

po de 1h 26m e batem o seu record pessoal os seguintes atletas, Chisoka Simões 1h 19m, Jacinto Fonseca 1h 26m e Marcelo costa 1h 35.

A equipa de desporto amador Afipre Team vem por este meio desejar ao Município de Famalicão, Junta de freguesia de Ribeirão, Cruz Vermelha de Ribeirão, a todos os patrocinadores e aos que de alguma forma contribuíram ou colaboraram com a equipa, votos de festa felizes e de um próspero ano novo.

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A Afipre Team conquistou 5 pódios na Corrida Praia do Areinho

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28 Desporto

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Depois das derrotas, a goleada O Ribeirão FC atravessou um período negativo, depois de duas derrotas consecutivas, que culminaram com a saída da equipa técnica liderada por Emanuel Costa e com a entrada de António Carvalho para o leme. Os ribeirenses conseguiram um empate na estreia do novo técnico, que já identificou as lacunas da equipa, esperando poder reforçá-la agora no mercado de inverno. Entretanto o otimismo regressou com a goleada conseguida no último jogo frente ao GD de Serzedelo.

Ribeirão FC 0 - GD Porto D’Ave 1

O Ribeirão FC perdeu no Passal frente ao Porto D’Ave por uma bola a zero, não conseguindo dar seguimento aos bons resultados das últimas jornadas.

Num jogo de fraca qualidade, e com um relvado pesado devido às chuvas que tem asolado o norte do país, Ribeirão e Porto D’Ave proporcionaram um péssimo jogo de futebol, mas foi a equipa forasteira que teve as melhores chances com Rafa a executar boas intervenções a adiar o golo. O único golo da partida surgiu na segunda parte após erro defensivo ribeirense, o dianteiro do Porto D’Ave isolou-se e bateu o guardião ribeirense. Os ribeirenses só conseguiram reagir nos minutos finais, mas foi mais coração que cabeça e sem efeitos práticos no marcador. Com este desaire em casa os adeptos sairam descontentes e demosntraram o seu descontentamento perante o futebol jogado e os resultados.

U. Torcatense 2 Ribeirão FC 1

Depois da derrota caseira, o Ribeirão deslocou-se até ao terreno do União Torcatense e sofreu o segundo desaire consecutivo, perdendo por 2-1.

A formação da casa adiantou-se no marcador através de um remate à entrada da área, sem hipóteses de defesa, reagiu o Ribeirão e à passagem do 39’m, na conversão de uma grande penalidade Vitó igualou a partida, resultado que se manteve até ao intervalo.

Na segunda parte a equipa da casa foi mais forte e chegou ao segundo golo, que lhe ditou a derrota dos ribeirenses, ditando a saída de Emanuel Costa e restante equipa técnica do comando técnico do Ribeirão FC.

Ribeirão FC 2 - Vieira SC 2

O Ribeirão FC empatou a duas bolas na recepção ao Vieira SC. Jogo que ditou a estreia de António Carvalho no comando técnico dos ribeirenses. O Ribeirão entrou melhor na partida e cedo chegou ao golo, aos 9’m, por intermédio de Guimarães, após o golo os ribeirenses começaram a jogar em contra-ataque e deram a bola ao adversário que pouco perigo criou. Na segunda parte os forasteiros vieram mais astutos e igualaram a partida, mas o Ribeirão respondeu em seguida e adiantou-se novamente no marcador por intermédio de Dani, após bom lance de ataque ribeirense, o jogo era de parada e resposta, e o Vieira acabaria por chegar à igualdade já nos minutos finais, fixando o resultado final em 2-2.

Ribeirão FC 5 - GD Serzedelo 0

O Ribeirão arrancou a segunda volta da melhor forma, com uma goleada imposta ao GD Serzedelo por expressivos cinco a zero. Numa primeira parte onde os comandados de António Carvalho foram quem mais procurou o golo, pecou por escassa a finalização, com o golo ribeirenses a surgir aos 37'm por intermédio de Guimarães, colocando o Ribeirão a vencer pela margem mínima ao intervalo. Na segunda parte do jogo só deu Ribeirão e foi ver o avolumar do resultado, com André Gomes aos 49'm a finalizar sem oposição ao segundo poste, aos 58'm foi Vitó a cabecear para o terceiro dos homens da casa, o mesmo Vitó aos 75'm fez o bis da conta pessoal através da cobrança de uma grande penalidade, e aos 80' Guimarães na conversão de um penalti fez o segundo da conta pessoal, o quinto para o Ribeirão que assim regressou aos triunfos de forma categórica.

Este foi o primeiro triunfo dos ribeirenses sob o comando de António Carvalho, num relvado que estava em más condições, devido ao mau tempo que se tem feito sentir no norte do país e com o elevado número de jogos não resistiu ao uso.

Rúben Gomes

Departamento de Formação As equipas de formação do Ribeirão continuam a fazer um percurso positivo nas provas onde estão inseridos, com os Juniores e Juvenis a continuarem nas provas da Taça da AF Braga dos

respectivos escalões e no campeonato ocupam os lugares cimeiros da classificação. Nos Iniciados da divisão de Honra tivemos um mês sem triunfos, mas mantém-se confortáveis na classificação, quanto

às outras duas formações deste escalão a equipa da série D mantém o pleno de vitórias.

De realçar ainda que o atleta Diogo Reis dos Juniores do clube, foi chamado pelo SL Benfica

para inicialmente fazer dois dias de treinos de observação no clube lisboeta, acabando o atleta por ficar cinco dias em treinos de observação pela departamento de formação do SL Benfica.

Resultados do Departamento de Formação Juniores

Juvenis Sub 16

Iniciados - 2ªDiv. E

Benjamins Sub11

Taça Juniores

Iniciados - Div. Honra

Infantis Fut. 9

Benjamins Sub10

Iniciados - 2ª Div. D

Infantis Fut. 7

Traquinas Sub9

Ribeirão FC 8 - Bairro FC 1 Brito SC 2 - Ribeirão FC 2 Ribeirão FC 2 - GD Louro 1 Ribeirão FC 9 - Ruivanense AC 1

Juvenis Sub 17

CRP Delães 1 - Ribeirão FC 6 Ribeirão FC 14 - SP d’Arcos FC 0 GD Fradelos 1 - Ribeirão FC 12

Taça Juvenis

Ribeirão FC 4 - FC Amares 0

Ribeirão FC 1 - U. Torcatense 2 Brito SC 0 - Ribeirão FC 1 Ribeirão FC 2 - CCD Sta. Eulália 0 Ribeirão FC 1 - GD Joane 1 Amigos Urgeses 4 - Ribeirão FC 0 Ribeirão FC 1 - V. Guimarães 1 FC Brufense 2 - Ribeirão FC 1 Ribeirão FC 2 - S. Claudio 0 CRP Delães 0 - Ribeirão FC 3

Ribeirão FC 2 - UD Airão 0 Brito SC 2 - Ribeirão FC 1 Ribeirão FC 0 - Este FC 2 Ribeirão FC 0 - FC Famalicão 5 GD Louro 1 - Ribeirão FC 3 Ribeirão FC 1 - Operário FC 1 Ribeirão FC 0 - CCD S. Claúdio 1 AD Oliveirense 2 - Ribeirão FC 1

SC Braga 15 - Ribeirão FC 2 Ribeirão FC 0 - GD Cavalões 1 Operário FC 1 - Ribeirão FC 4 Ribeirão FC 3 - CCD S. Claúdio 5 AD Oliveirense 1 - Ribeirão FC 16 Ribeirão FC 7 - GD Cavalões 2 Ribeirão FC 3 - GD Cavalões 3

Traquinas Sub8

Bairro FC 1 - Ribeirão FC 8

RG

António Carvalho é o novo treinador do Ribeirão FC

Depois de rescindir contrato com Emanuel Costa e a restante equipa técnica, após uma fase menos positiva da equipa ribeirense no campeonato, a direcção do Ribeirão Futebol Clube não perdeu tempo e encontrou um treinador novo. António Carvalho foi o homem escolhido para guiar os destinos da equipa do Ribeirão FC na Pró-Nacional – AF Braga. Esta é a segunda passagem do treinador pelo clube ribeirense, depois de ter estado aos comandos nas temporadas de 2011/2012 e 2012/2013.

O técnico já passou por equipas como Caç. Taipas, Tirsense, Oliveirense, Leixões, Lousada e Sobrado.

As primeiras palavras de António Carvalho foram de perfeito conhecimento do clube, “o Ribeirão é um clube que conheço bem e que me diz muito, conheço as infraestrutras, conheço as pessoas, conheço as condições, não conheço muito bem a equipa, só conheço três ou quatro jogadores.

Esta época será muito dificil, mas vamos fazer tudo por tudo para tirar o Ribeirão de onde está e colocar num patamar superior,

pois é um clube que merece muito mais pelas condições que oferece”.

A estreia do técnico foi no jogo frente ao Vieira Sc no Passal no jogo que marcou o terminos da primeira volta, e o resultado não agradou ao técnico, pois o Ribeirão empatou a duas boloas, depois de ter estado na frente do marcador por duas vezes não conseguindo segurar o triunfo, concedendo o empate ao adversário que não deixou o técnico satisfeito e apesar da exibição da equipa e dos jogadores ter sido de elevado valor, o técnico resalvou que a equipa na posição de vencedor não pode conceder aos adversários possibilidades de igualar a partida, que o clube em casa tem de mandar e controlar o jogo. Questionado sobre se encontrou lacunas no plantel o técnico frisou que só conseguiu fazer dois treinos com a equipa, e no jogo de estreia no comando técnico deu para ver que o plantel tem algumas carências em duas posições e irá juntamente com a direção encontrar soluções para colmatar essas lacunas.

RG

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Atletas do CCDR medalhados no Torneio Juvenil do Norte O Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão participou no Torneio Juvenil do Norte, tendo os seus atletas alcançado uma excelente prestação, conquistado um total de 5 medalhas.

Esta competição realizou-se no dia 14 de dezembro, na Pista de Atletismo dos Arcos de Valdevez, para atletas do escalão de iniciados e juvenis, dos distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e

Vitórias no Torneio de Salto em Altura

Bragança.

O CCDR participou com uma comitiva de 11 atletas, tendo, uma vez mais demostrado toda a sua qualidade nos escalões de formação, através da presença no pódio em muitas provas, alcance de marcas de qualificação para os Campeonatos Nacionais de Juvenis de Pista Coberta e alcance de recordes pessoais.

Destaque para Francisco Costa, que se sagrou

Campeão Juvenil do Norte na prova de 60 metros (7.37 segundos, com vento -1,9 m/s) e na prova de salto em comprimento (6,05 metros), através do 1º lugar nestas duas provas.

Também Gabriel Maia esteve em excelente plano ao sagrar-se Campeão Juvenil do Norte na prova de 300 metros (37,77 segundos) e Vice-Campeão Juvenil do Norte, na prova de 60 metros (7,47 segundos,

Desporto a Brincar

As crianças do Desporto a Brincar do CCDR, dos 5 aos 12 anos, participaram no dia 30 de Novembro, no Torneio de Atletismo de

Desporto 29

Pavilhão, efetuado em Priscos, realizando provas de saltos, corridas e lançamentos, de uma forma simplificada e lúdica. O resultado

com vento -1,9 m/s).

Alessandra Silva alcançou o 3º lugar na prova de salto em altura, com um registo de 1,47 metros.

Referência ainda para Margarida Cunha, 4ª classificada nos 60 metros (8,26 segundos, com vento -1,9 m/s) e para Tiago Pereira, também 4º classificado na prova de salto em altura (1,72 metros).

No dia 7 de dezembro, no pavilhão da Escola Secundária Camilo Castelo Branco realizou-se o Torneio em Sala de Salto em Altura e os atletas do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão não deixaram os seus créditos por mãos alheias e alcançaram excelentes resultados.

Grande destaque para

as vitórias de Wagner Castro, com 1.33 metros, no escalão de Benjamins B e Infantis; de Tiago Pereira, no escalão de iniciados, com 1,83 metros e de Alessandra Silva, no escalão de juvenis, com 1,57 metros.

Luís Sousa, no escalão de Benjamins B e Infantis foi 3º classificado, com 1,20 metros.

Gabriel Maia e Francisco Costa chamados ao Estágio Nacional de Juvenis

final foi um sucesso, com inúmeros lugares no pódio, muitos sorrisos, e convívio entre todos atletas de clubes e escolas participantes.

Os atletas do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR), Gabriel Maia e Francisco Costa foram selecionados para participar no Estágio Nacional de Juvenis, promovido pela Federação Portuguesa de Atletismo, que se realiza no Centro de Alto Rendimento do Jamor, nos dias 18, 19 e 20 de dezembro.

Ao longo dos 3 dias de duração deste estágio serão abordados vários conteúdos, desde a partida de blocos, técnica de corrida,

técnica e ritmo de barreiras e treino de força.

Quer o Gabriel Maia, quer o Francisco Costa repetem a chamada a estas atividades promovidas pela Federação Portuguesa de Atletismo, uma vez que o Gabriel participou, no mês de novembro, na Concentração Nacional de Juvenis e Juniores do setor de Velocidade e o Francisco Costa já tinha participado em abril, no Estágio Nacional de Juvenis.

Na época passada os jovens atletas do CCDR

evidenciaram-se nas suas disciplinas, assumindo-se como dos melhores atletas nacionais nas provas de 100 e 200 metros, o Gabriel Maia e na prova de 110 metros barreiras, o Francisco Costa.

Este estágio no mês de dezembro, antecede a época de competições de pista coberta, que chegará nos meses de janeiro e fevereiro, onde os atletas procurarão lutar pelos lugares mais altos do pódio e melhorar os seus recordes pessoais.

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Árvores de fruto desde 3.50 euros

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30 Cultura

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019

Espaço do Socorrista

Direitos Humanos A 10 de dezembro de 1948, os 58 estados membros da Assembleia das Nações Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos do Humanos.

Este documento foi criado após a Segunda Guerra Mundial com o objetivo de construir um novo mundo e um futuro sobre novos alicerces ideológicos, de forma a evitar guerras, viver numa paz universal, mas sobretudo fortalecer os direitos de cada individuo. O documento foi traduzido em cerca de 500 línguas para que fosse uma inspiração para cada individuo.

O principal destaque desta declaração é que se reconhece que todos os membros da família humana têm direitos iguais e inalienáveis que constituem o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. Contudo, historicamente a ideologia de di-

reitos iguais e inalienáveis já data de 539 a.C quando Ciro, o rei da Pérsia, escreveu no Cilindro de Ciro, a que se acredita ser a primeira declaração dos Direitos Humanos. Posteriormente, adotou-se documentos como a Declaração de Direitos em 1689 em Inglaterra, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão em 1789 na França e a Carta de Direitos em 1791 nos Estados Unidos.

Mas foi somente na saída da Declaração Universal de 1948 que os governos se comprometeram a tomarem medidas contínuas para garantir o reconhecimento e efetivo cumprimento dos direitos humanos, anunciados na Declaração.

Mas analisando a atualidade, estaremos a fazer jus à Declaração Universal dos Direitos Humanos criada pelos estados membros das Nações Unidas?

As guerras multipli-

cam-se, e desde o 11 de setembro de 2001 que a paz já não reina no mundo.

Atentados terroristas por questões religiosas, tanto na sociedade oriental ou ocidental são cada vez mais frequentes. Os curdos são massacrados desde há sé-

Necrologia Maria de Lurdes Oliveira e Sá Dias, casada com Cândido Augusto Ferrer Oliveira Dias, residente na Rua Adelino Costa Campos faleceu em 18-12-2019 com 83 anos de idade.

José de Azevedo Carneiro, casado com Maria da Conceição Azevedo Paiva, residente na Rua Miguel Azevedo Carneiro Silva faleceu em 10-122019 com 86 anos de idade.

Hernâni Gonçalves Fernandes, casado com Maria Lúcia Pereira de Azevedo, residente na Rua da Guiné faleceu em

culos por serem uma minoria etnológica; desde 2016 que temos assistido ao genocídio do povo rohingya que não são reconhecidos em Mianmar e veem os seus direitos de cidadania, movimento e permissão de residência limitados sendo

assim considerados apátridas. Assistimos igualmente à chegada de migrantes em embarcações, vindos do continente africano em fuga da pobreza, da guerra e em busca de uma vida melhor, do conforto de um lar, de cuidados médicos,

de uma mão amiga que os ajude. Como cidadãos de uma sociedade ocidental afugentamos aqueles que mais precisam. Incutimos o sentimento de desprezo pelos refugiados. Mas outras duas questões colocam-se: desde o dia 10 de dezembro de 1948 quando devíamos ter evoluído favoravelmente, estamos cada vez mais retrógrados e incultos? Como fazer com que as gerações futuras apliquem uma Declaração sobre os direitos de todos e para todos?

Continuaremos a valorizar cada individuo independentemente da sua cor, raça, religião, etnia ou género, por que todos somos seres iguais e todos fazemos parte de uma família humana. Por um mundo melhor, por um futuro onde a paz universal esteja presente no nosso quotidiano.

Sofia Ribeiro, socorrista

Condolências 07-12-2019 com 76 anos de idade.

Alcino Pereira Amorim, casado com Maria Manuela de Sá Ribeiro Amorim, residente na Av. Portas do Minho faleceu em 07-12-2019 com 64 anos de idade.

Maria Celeste Ferreira da Silva, casada com Júlio Gonçalves Pereira, residente na Rua Olívia Presas faleceu em 06-12-2019 com 71 anos de idade.

Manuel Gomes de Sá, viúvo de Ana Carneiro da Silva, residente na Rua do Poço faleceu em 29-112019 com 95 anos de idade.

António Manuel dos Santos Carneiro, casado com Laurinda Costa Silva Carneiro, residente na Rua do Perrinho faleceu em 25-11-2019 com 62 anos de idade.

Maria Conceição Dias, viúva de Mário da Silva Machado, residente na Rua de Gôa faleceu em 22-11-2019 com 101 anos de idade.

Maria Alice Moreira da Costa, casada com Joaquim da Costa Amorim, residente na Av. de Aldeia Nova faleceu em 21-11-2019 com 83 anos de idade.

Funerária Ribeirense

A direção do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão manifesta sentidos pêsames ao dr. Jorge Ferrer, elemento do Conselho Fiscal do CCDR, pelo falecimento da sua mãe.

Medição de áreas Levantamentos topográficos Plantas para IMI (Finanças) Apoio e marcação de obras Partilhas e Tribunais Projectos Telef. 966 665 994 - email: geral@nunolopes.com

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Cultura 31

Viver a Nossa Terra, 24 de Dezembro de 2019 Cuidar

Saúde - a importância dos nossos pés Sabia que 86% dos portugueses têm problemas nos pés? De entre as patologias mais frequentes destacamos as mecanopatias (alterações biomecânicas no pé), as calosidades, as artroses, as infeções fúngicas (como as micoses e o pé de atleta), a patologia ungueal (como a “unha encravada” ou onicocriptose). De entre estas, as mecanopatias e as calosidades são as que mais aparecem no inverno devido ao uso do calçado não adaptado. O calçado deverá ser comprado ao final do dia e ter em atenção não só o comprimento, mas também a largura e a altura do sapato. Não nos podemos esquecer que todos os pés são diferentes embora a forma do calçado seja toda igual. Logo, convém lembrar que a biomecânica do pé difere de pessoa para pessoa: como caminha, como apoia o pé, os desvios rotacionais dos dedos, como os joanetes (etiologia devido a alterações biomecânica, sapatos altos e/ ou

sapatos estreitos, dedos em garra ou em martelo), a profissão (no caso do calçado profissional) e a especificidade do desporto que irá praticar, se for o caso, deverão ser tidos em conta. Quanto mais tempo for usar o sapato, mais confortável deverá ser. Mais do que gastar 100€ num calçado para uma festa, gaste-o no seu calçado do dia a dia onde passará a maior parte do seu dia com eles calçados. Sabia que o calçado é um dos grandes responsáveis pelas patologias do pé? Pense nisso na hora da sua próxima compra. Já no verão, aumenta o número de infeções fúngicas (micoses) e víricas: deriva não só da praia e piscina, mas também dos procedimentos estéticos como o embelezamento das unhas.

Como conselhos diários, convém referir: a higiene

Estatuto Editorial n

O Viver a Nossa Terra é um jornal regional de publicação mensal com exceção para o mês de agosto. n O Viver a Nossa Terra procura informar os seus leitores dos acontecimentos ligados à sua área geográfica e com pertinência pública. n O Viver a Nossa Terra procura informar e acompanhar a realidade local com rigor. n O Viver a Nossa Terra tem como princípios a isenção, a objetividade e o respeito pela dignidade humana. n O Viver a Nossa Terra é um jornal independente e ideologicamente livre. n O Viver a Nossa Terra respeita o valor da liberdade e da democracia. n O Viver a Nossa Terra quer dar voz a iniciativas locais e ideologias diferenciadas, contribuindo para a formação de cidadãos livres, informados e participativos. n O Viver a Nossa Terra valoriza a diversidade de opiniões e a discussão franca e aberta no respeito institucional e no respeito da lei e dos direitos individuais. n O Viver a Nossa Terra quer chegar a todos os cidadãos sem acepção económica, ideológica, política, social, desportiva, cultural ou religiosa. n O Viver a Nossa Terra procura a maturação e desenvolvimento dos seus conteúdos fugindo do sensacionalismo ou populismo. n O Viver a Nossa Terra pretende estar na primeira linha dos avanços tecnológicos favorecendo o acesso digital à informação.

Nos termos do artº 15.º da Lei de Imprensa com a alteração introduzida pela Lei n.º 78/2015, de 29 de julho

Marta Carvalho

diária (lavar os pés todos os dias com água tépida e sabão/ sabonete com ph neutro), secar muito bem os pés, em especial entre os dedos com uma toalha de algodão (se for diabético, optar por uma toalha bran-

ca para o alertar de uma possível ferida que não tenha visto), observar os pés diariamente com um espelho ou diretamente, hidratar os pés com um creme específico para pés (evitando a zona entre os dedos de

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forma a evitar a maceração, micoses e feridas), cortar as unhas de forma reta (não cortar os cantos) com um instrumento desinfetado e de utilização única nos pés, usar meias de fibras naturais (lá ou algodão) e sem

costuras (se for diabético opte pelas de cor branca, beje ou tons claros), use calçado confortável (comprado ao final do dia quando o pé está mais “inchado” evitando assim os pontos de dor que poderão surgir no final do dia) e de preferência com cordões (para poder alargar/ ajustar ao longo do dia), usar chinelos sempre que se encontra em balneários públicos e consultar o seu médico ou podologista pelo menos uma vez ao ano. Cada pé tem um padrão de comportamento em estática e em dinâmica individual e que deve ser avaliado pormenorizadamente pelo seu podologista. A prevenção é o melhor remédio. boas festas e que 2020 seja recheado de muita saúde, realizações e amor!

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Farmácias de serviço - Dezembro Moreira Padrão 2 7 12 17 22 24 27 Ribeirão/Sanches 1 3 13 18 23 25 28 Trofense 4 8 9 14 19 29 Barreto 5 10 15 20 30 Nova 6 11 16 21 26 31

Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Director: Miguel Maia Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Conselho Redactorial: Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, José Couto, Joana Batista, Manuel Oliveira, Pedro Couto Paginação: Pedro Couto

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Colaboradores: Aurélia Azevedo, Esmeraldina Carneiro, Jorge Paulo Oliveira, Firmino Santos, Leonel Rocha, Marta Carvalho, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá (fotografia), Joaquim Almeida, Leonor Matos Pedro Oliveira (Atletismo), Rúben Gomes (Futebol).

Gestão financeira: Florinda Silva Publicidade: Ana Mesquita, João Santos Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira, Patrícia Silva

Impressão:

Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga.

Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Escola de Música do CCDR: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

32 Publireportagem

Cuncortave festeja 35º aniversário O Palácio Rauliana foi o local escolhido pela Cuncortave para celebrar o seu 35º aniversário em ambiente festivo que juntou cerca de 200 pessoas, entre colaboradores e amigos, no passado dia 7 de Dezembro.

O evento, que contou com a presença do presidente da Câmara de Famalicão, Dr. Paulo Cunha, e dos presidentes das Juntas de Freguesia de Ribeirão e Vilarinho das Cambas, Adelino Oliveira e Judite Costa, iniciou-se pelas 18 horas e prolongou-se pela noite dentro, sempre em clima de animado convívio e celebração, para o que contribuiu também a actuação da Banda Myllenium que a todos encantou com as suas músicas e danças.

Um dos momentos mais significativos ao longo da noite foi a homenagem prestada pelos colaboradores da empresa ao seu fundador Manuel Santos e sua esposa Amélia Santos, realçando o bom ambiente que existe nesta empresa e a gratidão que os funcionários sentem relativamente à administração da mesma.

Sérgio Santos, filho do fundador, fez o historial da evolução da empresa que nasceu em 1984 por iniciativa do seu pai, Manuel Santos, que se serviu

da experiência adquirida nas empresas Máquinas Pinheiro e Mecanarte onde trabalhava. Começou com a produção de gradeamentos, portões em ferro e prensas para vinho ao lado da sua residência e só mais tarde, quando as condições económicas foram melhorando, fez novos investimentos e passou a produzir cunhos e cortantes. Em 1996 criou novas instalações e em 1999 nasceu a designação de Cuncortave.

Já em 2002 foi dado mais um passo e a empresa adquiriu as actuais instalações na zona industrial de Vilarinho das Cambas, passando a produzir também caixilharia de alumínio.

Entre 2010 e 2014 a empresa, para fazer face à crise de procura interna, alargou o seu mercado para os continentes americano, africano e europeu. Em 2019 procederam a nova ampliação das instalações e actualmente contam com duas unidades industriais, uma para a produção de cunhos e cortantes e outra para a produção de peças. Actual-

mente a Cuncortave é líder do mercado nacional em produção de cunhos e cortantes e entre os vários prémios recebidos conta-se o estatuto de PME Excelência 2018, atribuído pelo IAPMEI, e a Medalha de Mérito Municipal Económico, atribuído pela Câmara Municipal de Famalicão.

Por sua vez, o presidente da Câmara, Paulo Cunha, numa breve intervenção, louvou este percurso do Sr. Manuel Santos, que, a partir da sua experiência como funcionário, foi capaz de percorrer o seu próprio caminho e fundar uma empresa com a dimensão actual que a Cuncortave apresenta. Enfatizou o trabalho de todos os colaboradores da empresa que contribuem desta forma para fazer de Famalicão um concelho empreendedor e industrializado ao mais alto nível.

Para terminar em ambiente festivo todos os convidados foram brindados com brindes úteis e alusivos à data festiva da empresa Cuncortave.

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