Viver a Nossa Terra - Abril 2015

Caminhada Pé-ante-pé pelo Gerês - 9 de Maio

Ano 26 - Número 279 - 24 de Abril de 2015 - Publicação mensal - Propriedade do Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão - Diretor: Miguel Maia - Assinatura anual: 10€

Autarcas visitam Avenida de Aldeia Nova requalificada

Câmara Municipal reuniu com associações em Ribeirão e Fradelos páginas

3e7

Hugo Fernandes é o novo presidente da Arian-Vida 5 página

Lares recebem Visita Pascal página

6 e 19

GD Ribeirão com novo treinador Entrevista com Artur Leite, presidente da direcção do Sol Nascente página

3

página

21

página

10

Marchas Antoninas 2015

Escuteiros inauguram “Torre dos Guias”

Queres participar na Marcha de Ribeirão? Aparece nos ensaios na Escola EB2,3 e inscreve-te.

* DESCONTO NÃO ACUMULÁVEL

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M. Miranda Azevedo, Lda. Patrocina a embalagem do Viver a Nossa Terra

2 Ribeirão

24 de Abril de 2015

Pé-ante-pé pelo Gerês

Nota de gratidão

CCDR organiza caminhada em Pitões das Júnias

Vai realizar-se no próximo dia 9 de maio uma caminhada em Pitões das Júnias (Gerês), uma organização conjunta do CCDR e da Escola EB,2,3 de Ribeirão.

O Trilho de Pitões das Júnias, também conhecido pelo Trilho do Mosteiro e da Cascata, tem a sua par-

tida e chegada a Pitões e desenrola-se ao longo de 4,5 km, num terreno algo irregular, pelo que é considerado de dificuldade média, não aconselhável a crianças ou pessoas com alguma dificuldade de locomoção. Ao longo do percurso podem observar-se formações graníticas de

grande beleza, apreciar as deslumbrantes paisagens do Gerês, visitar as ruínas de um antigo mosteiro e vislumbrar uma das muitas cascatas da região do Barroso.

A partida será pelas 8h00, junto da Escola, e a chegada prevê-se para cerca das 18h00. O almoço

Caminhada

pode ser num restaurante local ou em pic-nic, tendo cada pessoa de declarar a sua opção no ato de inscrição. As inscrições, limitadas aos lugares disponíveis no autocarro, devem ser feitas na sede do CCDR ou na Escola e o custo da viagem e seguro é de 10€.

Partida: junto ao cemitério de Pitões das Júnias Chegada: Aldeia de Pitões das Júnias Extensão aproximada: 4.5km Duração média: 2 horas Altitude máxima: 1132 metros Altitude mínima: 950 metros Dificuldade: média

H

á vinte e um anos o Viver a Nossa Terra convidou o Engenheiro Cândido Ferrer para colaborador. Desde então, sem falhas, com estudo, investigação e entusiasmo, os leitores foram brindados com pedaços de prosa de agradável leitura e muita erudição sobre os mais variados temas de cultura geral. Pelas reacções que nos chegavam, temos a certeza que a rubrica “Depois das seis” sempre teve muitos fervorosos leitores não só pelos conteúdos abordados, mas também pela peculiar forma coloquial e quase intimista que este nosso colaborador sempre deu aos seus textos. O Engenheiro Ferrer informou-nos que a partir de agora irá fazer uma pausa na sua colaboração. Desde já lhe manifestamos toda a nossa gratidão por este trabalho gracioso ao longo de tantos anos e aguardamos que um dia destes regresse ao convívio dos nossos leitores.

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Jornal “Viver a Nossa Terra” Número de Registo: 115254 Depósito Legal: 19.814/90

Propriedade e Edição: Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão Número de identificação de pessoa colectiva: 501 828 567

Director: Miguel Maia

Colaboradores: Aurélia Azevedo, Cândido Ferrer, Carlos Paiva, Cláudia Bártolo, Paulo Costa, Deolinda Silva, Esmeraldina Carneiro, Fernando Pereira, Jorge Paulo Oliveira, Samuel Reis, Pedro Fonseca, Directora de Conteúdos: Gabriela Gonçalves Firmino Santos, Ivone Lima, Leonel Rocha, Maurício Sá Couto, Nuno Sá, Estúdio Sá e Foto Silva (fotografia), Pedro Oliveira (Atletismo), Conselho Redactorial: José Teixeira e Victor Ribeiro (Futebol).

Miguel Maia, Gabriela Gonçalves, Gestão financeira: Adelino Campos José Couto, Manuel Oliveira, Pedro Couto Publicidade: Filipe Fonseca, Ana Mesquita, José Teixeira, João Santos Assinaturas e Expedição: Ana Isabel Oliveira Paginação: Pedro Couto

Impressão: Diário do Minho, Limitada Sucessora Rua de Santa Margarida, nº 4, 4719 Braga.

Sede do CCDR, Viver a Nossa Terra, Centro Popular de Música: Av. 3 de Julho, 92 - Vila de Ribeirão Apartado 7039 - 4764-908 Ribeirão Telefone/Fax: +351 252 493 015 e-mail: jornal@ccdr.pt - Internet: www.ccdr.pt Tiragem média: 2000 exemplares

M. Miranda Azevedo, Lda. e PLÁSBEIRÃO - Plásticos de Ribeirão, Lda. patrocinam a embalagem do jornal “Viver a Nossa Terra”

Ribeirão 3

24 de Abril de 2015

Paulo Cunha ouve associações ribeirenses Foram cerca de vinte as associações e organizações que, no passado dia 14 de março, corresponderam, pelo segundo ano consecutivo, ao convite do Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha para o habitual roteiro associativo.

A reunião realizou-se no Salão Nobre da Junta de Freguesia, estando a abertura a cargo de Adelino Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia, como anfitrião do encontro que reuniu responsáveis da autarquia e das associações locais. O autarca lembrou que aquele encontro é sinal que as promessas eleitorais deste executivo são cumpridas. “O Dr. Paulo Cunha não se esqueceu que prometeu uma política de proximidade. Se o provou no ano anterior, este ano reforçou esse seu compromisso”, sublinhou.

Por seu turno, o Presidente da Câmara manifestou a vontade que todas as juntas de freguesias do concelho, à semelhança do que a Vila de Ribeirão já tem feito, encontrem um dia de festa, com a "prata da casa", mas que mostre a vitalidade

associativa, conte a sua história, fale de si.

Como segunda ideia a transmitir nas suas palavras introdutórias esteve o motivo daquele encontro.

E o motivo é “ouvir as populações, representadas pelos responsáveis das diferentes associações, sobre as necessidades e anseios da população”. Para Paulo Cunha isso é ir além de um mero orçamento participativo, pois este dedica apenas uma parte do orçamento camarário e o Presidente considera que os munícipes podem ter uma participação ativa na gestão do orçamento no seu todo. Para se conseguir essa perceção,

afirma Paulo Cunha, é necessário estar no terreno.

A escassez dos recursos obriga a mais rigor, a uma maior informação da realidade e essa sensação vai-se sentindo mês a mês buscando uma prospeção, mais que viver do e no dia-a-dia. Foi ainda referido a importância da inclusão da requalificação da Escola Básica de Ribeirão na primeira lista de escolas a usufruírem desta requalificação. É, sem dúvida, uma obra importante para a Vila.

Seguiram-se os contributos dados pelos presentes.

Uns contribuíram para reforçar a ideia da importância deste encontro, pois o

do ano passado mostrou-se frutífero e foram atendidas, na generalidade, as propostas efetuadas. Outros lançaram novos desafios, como a descentralização da cultura construída na sede de concelho, passando pela sensibilização do executivo para a falta de um espaço onde se possa levar a cabo eventos culturais que melhor responda às exigências dos eventos. Outros apresentaram algumas fragilidades que vivem no seio da sua associação às quais, em alguns casos, foi dada uma resposta positiva aos seus pedidos.

As questões ligadas à educação, participação dos encarregados de educação, se-

Miguel Maia

Miguel Maia

gurança nas imediações da escola e da Igreja Paroquial, bem como a salvaguarda de espaços verdes nos terrenos envolventes à Igreja Paroquial foram outras temáticas abordadas.

Para finalizar o encontro, Adelino Oliveira lembrou Paulo Cunha de alguns projetos que estão para serem executados, nomeadamente no campo das acessibilidades.

Notícias da Junta de Freguesia de Ribeirão

Avenida de Aldeia Nova requalificada

Ribeirão continua a melhorar… com as obras a serem realizadas!

Foi no pretérito dia 18, sábado, pelas 11 horas, que Ribeirão recebeu a visita do Sr. Presidente da Câmara, Dr. Paulo Cunha, para, in locuo, poder verificar as obras agora con-

cluídas de requalificação dos passeios na Avenida de Aldeia Nova. Desta vez as máquinas deslocaram-se àquela avenida onde, até há algum tempo atrás, as raízes das árvores invadiam os passeios e muros danificando-os e tornando-os intransitáveis.

Assim a obra se foi fazendo… primeiro, cortando as árvores responsáveis pelo mau estado da avenida… seguidamente, tratou-se da inevitável recuperação dos passeios, no final, foram plantadas novas árvores e a área envolvente ficou bastante melhorada.

Segundo as palavras do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “é sempre um prazer ver o trabalho realizado pelas juntas de freguesia deste concelho que, com tão poucos recursos, conseguem realizar autênticos milagres de gestão, e é por isso que o Município não pode deixar de apoiar estas obras tão necessárias para quem diariamente passa por estes desagradáveis obstáculos… a Junta de Freguesia de Ribeirão é um testemunho vivo desse dinamismo”. Por sua vez, Adelino Oliveira, Presidenta da Junta de Freguesia, referiu que “é nosso apaná-

gio não desanimar e muito menos desistir de lutar pelo bem-estar dos ribeirenses… assim, baseado numa programação participada dos trabalhos a realizar, com perspicácia e persistência lá se tem conseguido contornar as dificuldades ouvindo os moradores, sentindo as suas necessidades de modo a que os ribeirenses vão continuando a usufruir de melhores condições de habita-

bilidade e melhores acessos às suas residências”.

Uma outra obra em execução, quase já concluída, é na Rua dos Açores, uma parte que se encontrava ainda em terra batida, onde está a ser feita a pavimentação, o que vai facilitar significativamente a vida não só dos moradores daquela zona, mas também o acesso das viaturas de emergência da institui-

ção lá existente.

São obras que pelo esforço desenvolvido e sensação de conquista que representam, vamos sentindo, pela confiança demonstrada por todos, passo a passo, simultaneamente um agradável sentimento de dever cumprido e uma enorme vontade de continuar a trabalhar cada vez mais e melhor por Ribeirão e pelos Ribeirenses.

Matrículas na Escola O Agrupamento de Escolas comunica que as Matrículas no 1º ano do 1º Ciclo e Pré-escolar (JI), pela 1ª vez, estão a decorrer entre 15 de abril e 15 de junho, na secretaria do Agrupamento, EB 2,3 de Ribeirão. Documentos a apresentar: fotocópia do Cartão de Cidadão, (se ainda não o tiver, Assento de nascimento); Boletim de vacinas atualizado; Declaração médica; 1 foto atualizada (tipo passe); fotocópia do Cartão de Cidadão dos pais / EE - Encarregado de Educação (se não tiver, Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuin-

te); fotocópia do comprovativo de residência (recibo de água ou luz, …); Declaração da entidade profissional dos pais / EE (se a residência não for na área de influência da escola); no caso pais separados, documento de regulação do poder paternal; se o EE não for um dos pais, é obrigatório o documento a delegar poderes assinado por ambos.

As crianças no Pré-Escolar que pretendam continuar a frequentar o mesmo Jardim, devem fazer a renovação de matrícula junto da Educadora de Infância do educando.

Espaço cedido à Junta de Freguesia de Ribeirão

4 Ribeirão

24 de Abril de 2015

46 Escuteiros “casaram com o Escutismo”

Curtas

Elsa Cruz

Música, cinema ou teatro: Música Calor ou frio: Calor Sapato ou sapatilha: Sapatilha

Câmara Municipal cede terreno de 5000 m² ao Agrupamento 1374 do CNE

Viagem inesquecível: Viagem ao Brasil

Campo escutista nascerá em Ribeirão

Se eu fosse um animal era… um leão Música favorita: Hall of fame Filme favorito: Velocidade Furiosa Não consigo viver sem... a minha família perto de mim Odeio... Pessoas falsas Gostava de conhecer o/a...

Ator Alex O’Loughlin

jornal@ccdr.pt

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Elsa Cruz é jovem atleta do CCDR detentora de vários títulos nacionais e regionais.

O Agrupamento 1374 do CNE de Ribeirão assinalou, no passado domingo, dia 19 de abril, no âmbito das comemorações do seu segundo aniversário, as promessas de 46 escuteiros (Lobitos, Exploradores e Pioneiros).

A cerimónia teve início, de manhã, com a inauguração da “Torre dos Guias”.

Este espaço, que pretende enfatizar a importância que os guias têm nas suas equipas, foi inaugurado pelo Assistente do Agrupamento, Monsenhor Manuel Joaquim e Adelino Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia.

De seguida, os 180 escuteiros do Agrupamento seguiram em cortejo, encabeçado pela fanfarra

do Agrupamento 124 de Lousado (Agrupamento Padrinho), para a Eucaristia, onde decorreram as promessas. Na mensagem que dirigiu aos escuteiros o Assistente do Agrupamento incentivou-os a viverem comprometidos e a cuidar do casamento que assumiram com o Escutismo.

No dia anterior, na vigília de oração, o assistente tinha referido que os escuteiros, na caminhada de preparação para as promessas, tinham estado a namorar com o escutismo.

A vigília de oração, vivida sob o mote “Escuteirar, Caminhando com S. Tiago” (tema do agrupamento para este ano), foi um momento propício para a reflexão na caminhada

realizada e preparar espiritualmente a Festa das Promessas.

A cerimónia teve também um cariz social, pois os escuteiros foram convidados a trazer um bem alimentar, que será utilizado pelos Pioneiros do Agrupamento, no empreendimento que vão realizar, entre os dias 30 de abril e 3 de maio, com os sem abrigo da cidade do Porto.

No final, o agradecimento do Chefe Leonel a todos que estiveram envolvidos na iniciativa, aproveitando, ainda, para assinalar a forte presença dos pais, considerando-os “indispensáveis parceiros no casamento dos filhos com o escutismo”.

António Almeida

Numa altura que comemora o seu segundo aniversário, assinalado no passado dia 14 de abril, o Agrupamento 1374 do Corpo Nacional de Escutas (CNE) de Ribeirão foi presenteado pela Câmara Municipal de Famalicão com um novo terreno que irá servir como campo escutista.

Aquele que já é o maior agrupamento de escuteiros do país, com quase duas centenas de membros, vai contar muito em breve com um novo espaço com 5 000 metros quadrados, localizado na Colina do Ave. A garantia foi deixada pelo presidente da autarquia famalicense, Paulo Cunha, nos habituais encontros entre o executivo municipal e o tecido associativo concelhio, que na última semana passou por Ribeirão.

“Esta era uma das necessidades mais prementes do nosso grupo”, refere a propósito o chefe-adjunto do agrupamento, Miguel Silva. “Este terreno é fundamental para que possamos desenvolver atividades ao ar livre, entre as quais, alguns acampamentos. É uma ajuda preciosa para que possamos continuar a servir os objetivos do escutismo e a apoiar na dinamização da comunidade ribeirense”, acrescentou.

Uma decisão que o edil famalicense considera ser “útil e vantajosa” para todos. “Deixamos de ter um terreno desaproveitado, colocámo-lo à disposição da comunidade e colmatamos uma necessidade do CNE, criando condições para que o agrupamento de Ribeirão possa ir ainda mais longe”, disse Paulo Cunha.

Ribeirão 5

24 de Abril de 2015

“Pela credibilidade, confiança e altruísmo” Arian-Vida tem um novo presidente. Eleito, no passado mês de fevereiro, para dirigir a associação durante o triénio 2015-2017, Hugo Fernandes revelou ao jornal Viver a Nossa Terra que “alargar o âmbito de intervenção da associação e apoiar ainda mais cidadãos” está no cerne do seu plano de ação.

Viver a Nossa Terra - Quem é o novo presidente de direção da Arian?

Hugo Fernandes - Psicólogo de profissão, tenho experiência profissional em associações de solidariedade social enquanto psicólogo e enquanto coordenador.

Nasci em Setúbal, mas tenho uma ligação muito forte a Famalicão e a Ribeirão em concreto pela partilha de laços afetivos e familiares. Candidatei-me à presidência da Arian-Vida porque tenho um especial carinho pelo trabalho social e considero que as IPSS’s têm uma importância indispensável, como entidades de apoio às pessoas.

Para além disto, encontro-me plenamente alinhado com os valores e filosofia institucional desta associação. Conheço a Arian-Vida desde a sua fundação e desde essa data que sou voluntário.

VNT - Como surgiu o desafio para dirigir a associação?

HF - Comecei a trabalhar com a Arian-Vida nas campanhas de angariação de vestuário e de donativos para os cabazes alimentares.

Entretanto, tenho acompanhado o trabalho e esforço desenvolvido pelos membros desta entidade para tentarem cumprir a sua missão social, fazendo chegar à população mais necessitada variados produtos de primeira necessidade. O caminho até à minha candidatura foi progressivo e natural, deveu-se a uma cada vez maior integração no seio desta associação e ao facto de acreditar que a mesma é uma mais-valia para o público que acompanha. Na minha opinião, a Arian-Vida tem dado um grande contributo social e ambiciono apoiar o desenvolvimento de novos projetos, que impulsionem o crescimento desta instituição, para que consiga alargar o

Grupo de Jovens de Ribeirão

Boa disposição no Dia Mundial da Juventude

seu âmbito de intervenção e apoiar ainda mais cidadãos.

VNT - Projetos a médio e longo prazo...

HF - Atendendo à atual conjuntura social, económica e política mostra-se difícil a realização de projetos sólidos e duradouros. Salienta-se, contudo, a nossa ambição em alargar o âmbito de intervenção da instituição para novas áreas sociais de relevo, como é o caso da formação. A curto prazo é mais fácil “levantar o véu” e dizer que, para dar resposta ao crescente número de pessoas que a nós recorrem todas as semanas, pretendemos desenvolver novos projetos de angariação de fundos, por via de ações ligadas à cultura e ao desporto.

VNT - Como define a Arian-Vida?

HF - A Arian é sem dúvida uma entidade social, solidária e de base humanista. É uma associação que até ao dia de hoje sobreviveu e sobrevive sem nenhuma subvenção, acordo, financiamento ou outra forma de apoio económico por parte do estado. Sabemos dos constrangimentos orçamentais existentes e por isso não desistimos.

Estamos a tentar garantir o apoio da Segurança Social para a abertura de um projeto destinado à população de Ribeirão.

Sobrevivemos com o esforço e dedicação e devoção dos membros voluntários da direção e, tão ou mais importante, através dos voluntários e mecenas, que constantemente nos

apoiam e dão o seu contributo, em troca de uma recompensa moral que não vai além da nossa gratidão e reconhecimento. Todo o trabalho desenvolvido tem como único objetivo a melhoria das condições de vida e da sustentabilidade das famílias que acompanhamos. Construímos um ideal de solidariedade pela pessoa humana e acreditamos que o nosso esforço tem valido a pena.

VNT - Faz então um balanço positivo da atividade desenvolvida até ao momento?

HF - O balanço que faço das atividades desenvolvidas pelas anteriores direções é francamente positivo. Penso que existiu um constante esforço em desenvolver a Arian-Vida e em apoiar a população, apesar dos escassos recursos financeiros e humanos. Foram levadas a cabo obras importantes, como o restauro de habitações, a atribuição de cadeiras de rodas, os cabazes, en-

tre outras obras que, com certeza, fizeram a diferença para aqueles que delas usufruíram. Para além deste aspeto, as anteriores direções alicerçaram esta entidade com pilares de credibilidade, confiança e altruísmo, sendo estas as linhas diretrizes que também quero seguir.

VNT - Um caminho a seguir com toda uma equipa...

HF - Seguramente!

A atual equipa da Arian conta com pessoas responsáveis, voluntariosas, dinâmicas e versáteis, com um forte gosto pelo trabalho social e pela prática da solidariedade. Continuamos a contar com alguns dos membros da direção anterior, que servem de suporte para a nova direção e com voluntários empenhados.

VNT - Uma mensagem final…

HF - Gostava de aproveitar este momento para convidar todas as pessoas a conhecer a Arian-Vida.

No passado dia 29 de março, Domingo de Ramos, celebrou-se o Dia Mundial da Juventude e, como é habitual, o Grupo de Jovens de Ribeirão aproveitou o dia para festejar a vivacidade, “tendo sempre em mente a fé que os mantém”.

A celebração deste dia começou com participação ativa na eucaristia, animando desde a parte do coro, às leituras, passando também pelo ofertório. Tal como acontece em anos anteriores, o Grupo de Jovens ofereceu raminhos de oliveira, previamente benzidos, a to-

dos aqueles que participaram nesta eucaristia, com a mensagem "Felizes os puros de Coração, porque verão a Deus", proferida pelo Santo Padre Francisco.

O dia prosseguiu com um almoço partilhado no Parque de Avioso, na Maia, onde permaneceram o resto da tarde em convívio, realizando diversas atividades e jogos, sempre com boa disposição e espírito de equipa.

O Grupo agradece a todos os jovens que participaram neste dia, “marcado pela alegria de viver e pela felicidade em ser um jovem cristão”.

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6 Fradelos

24 de Abril de 2015

Escola Básica de Valdossos

Alunos sensibilizados para uma alimentação saudável Os alunos do 3.º e 4.º anos da E.B.1 de Valdossos, em Fradelos, participaram numa palestra do CEAB, palestra esta que vai de encontro ao projeto-escola «Receitas Saudáveis» que se está a desenvolver desde o início do ano letivo. Nesta palestra abordaram-se assuntos ligados ao aparecimento da agricultura no mundo, à necessidade da prática de agricultura biológica, salientando-se as vantagens da manutenção deste tipo de agricultura para a saúde das pessoas. Os alunos ficaram a conhecer melhor algumas técnicas a aplicar neste tipo de agricultura, como a compostagem para a formação de adubo natural em substituição dos adubos químicos. Ficaram mais sensibilizados para o facto de ser

importante o consumo de produtos biológicos para se conseguir uma vida plena em saúde. Compreenderam que alguns animais ajudam a «trabalhar a terra» e/ou a proteger as culturas (sapos, aranhas, joaninhas, minhocas…), também que alguns restos de alimentos (cascas, caroços de frutos, borras de café…) podem servir para

adubar o solo, tornando-o mais rico.

Com o que aprenderam nesta palestra, os alunos mostraram-se motivados e entusiasmados com a ideia da criação de pequenas hortas em casa, e também se mostraram animados com a continuação da manutenção da horta biológica existente na escola.

Koklus organizou Torneio de Ténis de Mesa

Visita Pascal percorreu as casas fradelenses

No dia de Páscoa, 5 de Abril, cerca de 50 pessoas, pertencentes aos vários movimentos religiosos da Paróquia de Fradelos, na companhia do Pároco, Padre António Machado, divididos em oito cruzes,

de eliminatórias, reuniu cerca de 20 jovens, que para além da competição existente, aproveitaram para conviver entre todos. Para promover este torneio, a organização abriu o Casa

do Povo durante a semana para quem quisesse pudesse treinar.

Os vencedores foram: 1º. José Luis Carneiro, 2º.

José Pedro Fernandes, 3º.

Samuel Reis.

Dra. Marta Cruz Dra. Luísa Tavares Médicas Dentistas Lic. F. M. D. U. P.

Participamos no programa de saúde oral:

Cheques Dentista

Horário

- Cirurgia oral - Odontopediatria - Ortodontia - Implantologia - Prótese fixa / Prótese removível - Branqueamento dentário

2ª a 6ª: 9H00 - 12H30

e 14H00 - 20H00 Sábado: 9H00 - 12H30 Complexo Habitacional de Bragadela, Loja 35 - Ribeirão

Telef.: 252 492 778

guida celebrada uma Eucaristia às 20 horas. No final como é hábito foi realizado um jantar com todos participantes das Visitas Pascais de Fradelos e Vilarinho das Cambas.

Samuel Reis

Padre António Machado celebrou aniversário Cerca de 200 paroquianos de Fradelos e Vilarinho de Cambas reuiram-se no Salão Paroquial fradelense para festejar, no passado dia

A Casa de Povo de Fradelos acolheu, no passado dia 18 de Abril, um torneio de ténis de mesa organizado pela Koklus - Associação Juvenil de Fradelos.

O torneio, com formato

visitaram centenas de casas pela freguesia. Com o objetivo de espalhar a boa nova de "Cristo Ressuscitado", as cruzes partiram às 14 horas da Igreja Paroquial e regressaram por volta 19h45, sendo de se-

8 de Abril, o 57º aniversário do seu Pároco. Inicialmente, celebrou-se a habitual Eucaristia das 19 horas e de seguida, o jantar por volta das

20 horas. O convívio e alegria não faltaram, cantando-se por fim os parabéns ao Padre António Machado.

SR

Fradelos 7

24 de Abril de 2015

Autarquia famalicense reúne com associações de Fradelos No passado dia 24 de Março, o edil famalicense, Paulo Cunha, e o seu vereador das freguesias, Mário Passos, reuniram com as associações e os movimentos de Fradelos num encontro anual para ouvir as necessidades e ambições deste corpos associativos.

Inicialmente, como era inevitável, começou-se por falar da situação da Extensão de Saúde de Fradelos.

Paulo Cunha afirmou que após a manifestação, de 17 de Março, falou com o presidente ARS Norte a pedir médicos de qualidade para a Extensão de sáude desta freguesia. O edil famalicense informou que como existe falta de médicos de família no país, estes, quando existe algum concurso, escolhem USF (Unidade de Saúde Familiar) em vez das Extensões de Saúde, devido principlamente aos ordenados que podem auferir e à localização das mesmas.

O mesmo afirmou que caso o processo deste centro de saúde piore, haverá uma solução de transportes para encaminhamento dos utentes para uma USF. De seguida, a ASCRDF (Associação Social Cultural Recreativa e Desportiva de Fradelos) interveio lembrando um problema antigo devido à falta de parque para a creche que detém. Informou que por vezes a creche para poder fazer a vontade às crianças, esta tem de transportá-las até um parque de Outiz, algo que o presidente desta associação acredita que é algo desagradável. O presidente da Câmara pediu uma sugestão para a locali-

zação de um parque de Fradelos, sendo um dos lugares mais falados a zona envolvente da Azenha de Chaves, junto à beira rio.

Por sua vez, a Associação de Pais da Escola de Sapugal fez um agradecimento público à Koklus pela ajuda na concretização de um piquenique e atividades desportivas para as crianças no dia Mundial da Árvore. Ainda, esta pediu esclarecimento sobre as obras que ficaram prometidas, na Escola, devido à presença de infiltrações. A esse propósito, a autarquia famalicense afirmou que é um processo que está praticamente em fase arranque e começará logo que a meteorologia permitisse.

Já a Associação de Pais da Escola de Valdossos agradeceu, em primeiro lugar, à autaquia pelas obras ocorridas na escola. De seguida, fez uma queixa, em parceria com a de Sapugal, relativamente à qualidade e quantidade de comida servida, bem como, a hora em

que esta é entregue. Paulo Cunha informou que se encontra num roteiro de visitar e almoçar nas escolas do concelho de forma a que haja um controlo mais apertado. Este pediu às associações que fizessem registos das queixas com provas para entregar às autoridades competentes de modo a que se possa em último a rescindir com a empresa responsável pela entrega de almoços.

Seguiu-se a AMEF (Associação Musical e Educativa de Fradelos) que este ano assinala o seu 10º aniversário, propondo-se a criar mais atividades dentro da freguesia, como por exemplo, a restauração de um tear e criar o ciclo do linho. Esta associação relembrou que a Casa da Cultura tem tido algumas limitações devido ao espaço disponível, pois para albergar 96 alunos tem sido complicado. O edil afirmou que ia ver que contributo é que poderia dar.

De seguida, foi proposto à Câmara Municipal a elevação de Fradelos a vila, ten-

Mais cultura, mais vida

Sílvia

do em conta o cumprimento dos vários pressupostos existentes, lembrando que poderia haver muitos benefícios para a freguesia. O edil afirmou que há ganhos a nível semântico, bairrismo e simbólico, mas a nível substancial e financeiro não haveria ganhos. Afirmou ainda que neste momento esta situação de elevação de vilas está congelado na Assembleia da República.

O GDF (Grupo Desportivo de Fradelos) relembrou que, há precisamente um ano, o clube de futebol interveio para pedir a requalificação do parque de jogos, devido às péssimos condições do terreno de jogo. O elemento do GDF afirmou que “como sabemos pedir, também sabemos agradecer”, felicitando a execução da promessa por parte da junta de freguesia e da câmara municipal, possibilitando deste modo dar melhores condições aos jovens de Fradelos.

Finalmente, a Conferência de São Vicente Paulo agradeceu à autarquia o donativo dado. E o Grupo Folclórico Santa Leocádia pediu algum material dispensável para as suas atividades.

Por fim, Paulo Cunha anunciou que a Câmara encontra-se a promover mostras associativas pelas freguesias do concelho, e que a autarquia famalicense está disponivel para dar apoio em com facultação de equipamento e no apoio da logística do evento. Um momento para mostrar a freguesia e que esta está viva com todo o seu tecido associativo.

Samuel Reis

Primeiramente produzida em 1995, da autoria de Albert Ramsdell Gurney JR, “Sílvia” é uma comédia adaptada em português. A peça relata a vida de Gonçalo e Catarina, numa fase em que os seus filhos vão para a universidade e o casal resolve mudar-se de malas e bagagens para Lisboa. Um dia, na rua, Gonçalo encontra “Sílvia”, uma cadela abandonada, por quem rapidamente nutriu um sentimento muito forte, ao ponto de a acolher em sua casa. A vida do homem era aborrecida, até que “Sílvia” surge na sua vida e passam a ser inseparáveis. Catarina não vê com bons olhos a entrada da cadela em casa, pois ladra e é inconveniente para as visitas. Paulo Pires, Gabriela Barros, Manuela Couto e Heitor Lourenço sobem ao palco da Casa das Artes, no dia 16 de maio, para dar vida a “Sílvia”.

Música

… Ainda Abril Café-Concerto 24 Abr. 21h30 Tralhas Melódicas Café-Concerto 25 Abr. 21h30 Áurea Soul Notes Acústico Grande Auditório 23 Mai. 21h30

Dança

A Cantora Careca Atelier Baú dos Segredos Grande Auditório 13 e 14 Mai. 21h30 Sílvia Grande Auditório 16 Mai. 21h30

Cinema

O Sétimo Selo Cineclube de Joane 30 Abr. 21h45

Catabrisa Pequeno Auditório 29 e 30 Abr. 10h30 e 14h30

Extensão Indie Lisboa Cineclube de Joane 7 Mai. 21h45

Assim, tipo... Dança contemporânea Grande Auditório 1 Mai. 21h30

As asas do vento Cineclube de Joane 14 Mai. 21h45

Teatro

Um Olhar a Preto e Branco e Um País na Sombra da Luz Grande Auditório 8 e 9 Mai. 21h30 Amor e Baco Atelier Baú dos Segredos Grande Auditório 11 e 12 Mai. 21h30

Salò ou os 120 dias de Sodoma Cineclube de Joane 20 Mai. 21h45 Pasolini Cineclube de Joane 21 Mai. 21h45

Exposição

Brotam da Montanha Miguel Neves Oliveira Foyer 2 a 31 Mai.

8 Pelo Concelho

24 de Abril de 2015

Mostra de Oferta Formativa em Famalicão

O Centro Cívico da cidade famalicense acolhe, até à próxima sexta-feira, a Mostra de Oferta Formativa. Uma iniciativa, inserida na Quinzena da Educação, que visa proporcionar aos jovens um maior conhecimento das alternativas esco-

lares e formativas do ensino secundário concelhio, tornando-se uma mais-valia no processo de tomada de decisão vocacional. A edição deste ano conta com a participação de 15 entidades de formação e educação da Rede Local de Educação

e Formação, incluindo cursos profissionais, cursos de aprendizagem e cursos cientifico-humanísticos. Destina-se, sobretudo, aos alunos a frequentar o 9º ano de escolaridade, pais, encarregados de educação, professores e comunidade em geral.

PDM avança com a aprovação dos famalicenses Os famalicenses aprovam o novo Plano Diretor Municipal (PDM), proposto pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Esta é a primeira conclusão a tirar depois de findo o período de discussão pública do documento que decorreu entre 23 de fevereiro e 6 de abril.

“Ao longo de 30 dias úteis, os famalicenses foram convocados das mais diversas formas a pronunciarem-se sobre o modelo de organização e desenvolvimento que defendemos para Famalicão para os próximos dez anos, e a resposta foi muito positiva”, explica o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, em jeito de balanço.

No total, a autarquia recebeu mais de um milhar de participações, sendo que foram registadas pouco mais de 400 reclamações grande parte relacionadas com a classificação do solo como Reserva Agrícola Nacional (RAN). “Um número perfeitamente aceitável e

expectável”, assinalou o autarca, salvaguardando, no entanto, que “todas estas reclamações merecem uma análise aprofundada e individualizada e uma resposta adequada de acordo com a legislação”.

Para além das reclamações, as outras participações relacionam-se com sugestões e pedidos de esclarecimento “o que reflete bem o interesse e o sentido cívico e participativo dos famalicenses por este documento”, acrescenta o autarca.

Neste âmbito, os assuntos variaram entre a defesa da área verde, as questões da mobilidade e da reabilitação urbana e a capacidade industrial e empresarial do concelho.

Paulo Cunha lembra que “a elaboração do PDM resulta de um processo complexo que demorou vários anos a desenvolver, envolvendo mais de duas dezenas de entidades locais, regionais e nacionais”. Esclarecendo ainda que “no

Braço têxtil da Continental ganha músculo Em mais uma jornada do roteiro Famalicão Made IN, o autarca famalicense, Paulo Cunha, visitou recentemente a C-ITA, sendo já uma das principais empresas têxteis a nível nacional, mas sobretudo o único cluster têxtil do país.

Nasceu em 1950 em Lousado, em simultâneo com a Continental Mabor, para produzir os tecidos em tela para os pneus da vizinha do lado. Mas hoje, muito mais do que produzir tecidos para pneus e interiores de automóveis, é também o centro de competências de têxteis do futuro da multinacional alemã que emprega cerca de 200 mil trabalhadores em 46 países. Ou seja, é considerada o braço têxtil do poderoso Grupo Continental. É no Centro Certificado de Prototipagem e Teste da C-ITA que alunos de mestrado da Universidade do Porto e da Universidade do Minho exercem pesquisa e investigação de forma permanente. O que leva Eduardo Diniz, responsável pela fábrica, a afirmar que “os pneus de hoje e os do futuro passam por

Famalicão”. “Somos a excelência têxtil da Continental e estamos preparados para desenvolver a qualquer momento os tecidos que o grupo venha a precisar”, sublinha.

Uma vantagem competitiva em todo o mundo e um aspeto altamente diferenciador é o que a C-ITA conquistou com o facto de ter saído da sua “zona de conforto” – expressão que o pre-

sidente da Câmara Municipal usou para enaltecer a sua “força, dinâmica e ambição”. O certo é que a empresa famalicense, com 187 trabalhadores, regista desde 2002 um crescimento

que diz respeito à classificação do solo, nomeadamente à definição da área de RAN, a autarquia pouco pode fazer, sendo uma competência das entidades nacionais”.

Acima de tudo, “os famalicenses demonstraram que estão informados e interessados no futuro do concelho, com responsabilidade e sentido inter-geracional”, congratulou-se Paulo Cunha, sublinhando que “aquilo que queremos para Famalicão é, acima de tudo, um concelho sustentável, competitivo e atrativo”.

Terminado o período de discussão pública, segue-se a elaboração do relatório de ponderação das reclamações , sugestões, observações e pedidos de esclarecimento, procedendo-se depois à elaboração da versão final da proposta do Plano, que será oportunamente submetida, em breve, à consideração do executivo municipal e das entidades competentes.

constante, fortemente impulsionado pelo investimento de 4,5 milhões de euros realizado em 2014 que permitiu aumentar a sua capacidade produtiva. Os novos equipamentos tecnologicamente avançados alavancaram a produção para as 16 mil toneladas de tecido por ano, mais de metade para exportação, sobretudo para as empresas do grupo na Europa.

Aberto um novo rumo, regressou a confiança de que é possível transformar, num curto espaço de tempo, uma indústria tradicional num sector de ponta. Pelo menos para o presidente da Câmara Municipal de Famalicão. “A Continental ITA é um dos pilares fundamentais da competência têxtil que Famalicão tem e o país recuperou, com uma componente tecnológica muito apreciável e uma presença em vários sectores da economia”, alega.

Para o autarca a empresa é um também verdadeiro exemplo de como é possível chegar mais longe. “Em 2008, apesar da crise, cresceu. E hoje produz, exporta e emprega cada vez mais”.

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Pelo Concelho 9

24 de Abril de 2015

Espaço Help é “porto seguro” para jovens famalicenses

Aqui não existem nomes, nem perguntas pessoais. Existe o anonimato, o sigilo, a reserva da privacidade. Existe a confiança, o conforto e o desabafo. É assim, o novo espaço Help, criado na Casa da Juventude de Vila Nova de Famalicão que quer ajudar os jovens do concelho a ultrapassarem situações difíceis como a violência, o bullying, o stress escolar, os distúrbios alimentares, entre outros. O serviço é efetuado através de atendimento presencial por profissionais competentes da área da psicologia durante todos os dias úteis, para além de uma linha de apoio gratuita e um endereço de e-mail. “À pergunta: Está aí alguém? A Casa da Juventude responde: Sim, estamos aqui!.” Afirmou o presidente da Câmara Municipal de

Famalicão, Paulo Cunha, que apresentou o projeto, recentemente. Para o autarca, este serviço representa “uma nova ferramenta colocada ao serviço dos jovens entre os 12 e os 35 anos. Porque os jovens debatem-se com vários problemas que precisam de ser ultrapassados, como a violência, as questões da sexualidade, o bullying, entre outros, que suscitam a necessidade de termos no terreno uma resposta personalizada e adequada”, acrescentou.

Acima de tudo, o espaço Help será “um porto seguro, um abrigo confortável que acolhe, direciona e dá condições para os jovens resolverem muitos dos seus problemas”, referiu ainda.

Refira-se que os serviços disponibilizados destinam-se a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 35 anos, do concelho. O es-

paço pretende dar resposta a diversas situações de caráter psicológico, nomeadamente violência (familiar, na relação íntima, comunitária ou autoinfligida); stress escolar e familiar, perda/luto, orientação sexual e identidade de género, bullying físico, verbal, sexual, social, homofóbico ou cyberbullying, problemas de ansiedade, problemas de humor ou ainda problemas de caráter alimentar.

A equipa do Espaço Help é constituída por profissionais competentes da área da psicologia, que se comprometem a dar um acompanhamento personalizado e ajustado às necessidades dos jovens. A equipa do Espaço Help trabalhará em parceria com diferentes entidades para responder, de forma eficaz, aos pedidos em questão.

Mais 68 famílias são ajudadas a pagar as rendas No âmbito do programa “Casa Feliz – Apoio à Renda”, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, o presidente famalicense, Paulo Cunha recebeu, recentemente, mais 68 beneficiários para receber o apoio 2015, deixando-lhes uma palavra de conforto e de otimismo. “Este programa tem um grande objetivo que é criar condições para que as famílias em situação de carência económica possam suportar as rendas e evitar despejos por falta de pagamento”, destacou, referindo que “a Câmara Municipal

e o presidente da Câmara têm de estar onde são mais necessários, junto de quem mais precisa”. Desta vez, foram apresentadas 134 candidaturas, tendo sido contemplados com o apoio 68 beneficiários, implicando um investimento municipal de mais de 74 mil euros. Os apoios são divididos em três escalões A, B e C, correspondendo a 100 euros, 75 euros e 50 euros. Refira-se que a Câmara Municipal criou em 2005, o programa Casa Feliz com apoio às obras, onde as famílias que mais precisam têm direito a uma ajuda financei-

ra que pode chegar aos 5 mil euros, para reabilitar as suas casas, proporcionando as condições mínimas de bem-estar. Neste âmbito, já foram beneficiadas várias centenas de famílias.

Em 2012, o programa Casa Feliz foi alargado com o apoio à renda. Aqui o objetivo é, precisamente, apoiar as famílias famalicenses que se encontrem a viver em habitações arrendadas e que, de uma forma temporária e inesperada, se vejam sem condições financeiras para cumprirem os contratos celebrados com os seus senhorios.

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24 de Abril de 2015

Centro Social de Educação Sol Nascente

“Uma referência ao nível do ensino em Ribeirão” A caminho de duas décadas de atividade ao serviço de toda a comunidade, o Centro Social de Educação Sol Nascente é uma IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social, que procura, de ano para ano, enriquecer os serviços sempre em prol da mais completa formação junto do seu principal público – os mais novos.

Atualmente, perto de duas centenas de crianças, dos quatro meses de vida aos sete anos de idade, estão distribuídas pelas três valências existentes: Creche, Jardim de Infância e ATL. Serviços reforçados com um alargado conjunto de atividades.

Até aqui nada parece diferir da restante oferta existente nas proximidades. Pois o fator diferenciação está, segundo Artur Leite, fundador e diretor desde a primeira hora, no facto da instituição ser já uma referência ao nível do ensino em Ribeirão, “revelando uma forma diferente de estar no ensino e investindo na preparação das crianças e jovens, tendo como objectivo proporcionar renovadas condições e oportunidades para sucesso do ensino-aprendizagem, numa abordagem esssencialmente voltada para o futuro”.

E é na senda desse objetivo que se concentra o plano de ação do Sol Nascente, nomeadamente na modernização dos espaços, na diversificação e inovação ao nível da qualidade alimentar, e no desenvolvimento das novas tecnologias para abrir a escola aos pais permitindo o acompanhamento diário e interativo do seu dia-a-dia.

Mas outros desafios serão acrescentados à atividade do Sol Nascente, como re-

vela Artur Leite, referindo-se à diversificação das atividades extra curriculares, o que deverá acontecer já em Setembro, com a inclusão do ténis.

Novidades que pretendem assim complementar a oferta formativa da instituição. É de destacar que, ao nível do pré-escolar, o plano curricular continuará a incluir aulas de inglês e outras dedicadas ao desenvolvimento da motricidade, assim como todas as demandas sugeridas nas metas para a educação pré-escolar.

Na sala de cinco anos, o serviço de psicologia começou há alguns meses a entevistar todas as crianças com a finalidade de averiguar qual o nível de maturidade de cada uma

para frequência do 1º ciclo. “Esta individualização do serviço prestado numa

fase que é crucial, é um dos trunfos que a instituição orgulhosamente guarda como forma de garantir o sucesso na transição entre níveis de ensino, uma vez que a psicóloga continua a apoiar muito de perto as crianças do 1º ano que optem por continuar a frequentar a instituição após o horário de aulas e durante as pausas letivas”, explica Artur Leite.

Já no âmbito do Centro de Actividades e Tempos Livres, o presidente de direção revela que “a equipa está a acompanhar os desenvolvimentos da actual conjuntura educativa e a reunir esforços para actuar: a escola de hoje coloca a tónica fundamentalmente

nas áreas estruturantes ligadas ao domínio da língua e do raciocínio matemático”, acrescentando, “mas temos uma forte crença que podemos dar resposta a estas exigências muito pela diversificação da forma como abordamos estes dois pilares”. Defendendo, ainda nessa linha, a importância de haver mais tempo de recreio e actividades orientadas ao ar livre, “soluções às quais a instuição pretende recorrer para dar resposta a este grande desafio”. Voltando ainda à oferta de serviços em prol do bem-estar dos mais novos, é de lembrar a inserção na equipa de trabalho de uma enfermeira, motivada pela quantidade de utentes que fre-

quentam a idade de creche, e que visa coordenar toda a prática em torno da promoção de uma melhor saúde, quer ao nível da verificação dos procedimentos nesta área, quer relativamente ao esclarecimento e acompanhamento de pais e colaboradores.

E por falar em pais, “e porque as famílias se encontram no cerne do nosso pensamento estratégico”, o Sol Nascente revela que já se encontra em formação focalizada para as necessidades efectivas dos pais na área da alimentação e higiene, desenvolvimento e comunicação, “para que possam, eles também, responder aos desafios do futuro”, remata Artur Leite.

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Cultura 11

24 de Abril de 2015

Lendo e Aprendendo

Almanaque do mês de Maio

As arribas do Douro

Datas a assinalar

Dia 1 - Dia Mundial do Trabalhador Dia 3 - Dia da Liberdade de Imprensa Dia 3 - Dia do Sol Dia 3 - Dia da Mãe Dia 5 - Dia Mundial do Coração Dia 9 - Dia da Europa Dia 12 - Dia Mundial dos Enfermeiros Dia 18 - Dia Mundial dos Museus Dia 21 - Dia Mundial contra a Obesidade Dia 22 - Dia do Turismo Dia 23 - Dia das Forças Armadas Dia 25 - Dia de África Dia 27 - Dia do Bombeiro Dia 29 - Dia Nacional do Bombeiro Dia 31 - Dia Mundial sem tabaco Dia 31 - Dia Europeu dos Vizinhos

Curiosidades

Maior palácio residencial do mundo: Palácio do Vaticano, na cidade do Vaticano, um enclave situado em Roma, Itália. Ocupando uma área de 5,5 ha tem 1400 salas, capelas e salões, as mais antigas das quais datam do século XV.

Adágios

Antes homens sem dinheiro, que dinheiro sem homem.

A necessidade faz os homens espertos.

Ao homem aplicado todos lhe dão a mão.

Quadras

Fui ao lar buscar o lume, queixei-me de uma faísca, namorei-me dos teus olhos, logo à primeira vista.

"Douro, rio e região, é certamente a realidade mais séria que temos. Nenhum outro caudal nosso corre em leito mais duro, encontra obstáculos mais encarniçados, peleja mais arduamente em todo o caminho (...) no Verão, um calor de forja na terra de xisto e transforma a corrente numa alucinação de lava a mover-se, no Inverno, até os olhos das videiras choram de frio".

Não é apenas o rio, o leito e as suas margens altafiladas que merecem uma prolongada estada. As arribas com as fantásticas paisagens, a abundante caça, a pesca e os monumentos históricos, as aldeias carac-

terísticas de pedra e xisto, a magnifica cozinha e os deliciosos vinhos. Tudo merece uma demorada visita.

Assombrado por tão interessante lugar, Unamuno, o filósofo exclamou com espanto: "Dios, es el paisaje mas bello de España intera".

Ainda há poucos anos, o rio Douro despenhava-se livre e louco pelas estreitas gargantas e penhascos profundos existentes neste espaço transmontano e leonês. Hoje já não é assim.

Domesticado por represas hidráulicas portuguesas e espanholas, o Douro foi travado em vários pontos. À visão bravia das margens naturais, o homem

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acrescentou a calmaria das albufeiras, lugares ideais para lazer. Começando por Almeida jóia arquitectónica militar com uma fortaleza em forma de estrela. Mais adiante Escalhão e Barca d’Alva que só passou a ser portuguesa pelo tratado de Alcanisses assinado por D. Dinis e Castela. Entre Figueira e Barca, ao longe distinguem-se os olivais e vinhedos de Guerra Junqueiro.

Uma estrada serpenteada e difícil leva-nos a Freixo de Espada a Cinta que é a terra com mais casas manuelinas existentes em Portugal.

Esmeraldina Carneiro

Pensamento

Fui ao mar para embarcar, um pé dentro, outro fora, lembraram-nos meus amores, não embarco nesta hora.

“Cada homem deve descobrir seu próprio caminho” (Sartre)

Advinha

é branca, não é papel é verde, não é limão é vermelha, não é sangue é preta, não é carvão

Resposta: a noz

O rio Douro nasce em Espanha, nos picos de Urbión, a 2000 metros de altitude, corre até à Foz, passando pelo Porto sempre numa corrente enorme.

Passando Barca d`Alva, o rio é português. O Douro internacional constitui o sulco mais escavado e impressionante da Península Ibérica. Nesta região bela e estranha, há um amontoado de fragas graníticas e penhascos gigantescos.

A visão dos fraguedos ciclópicos do Douro que separa o planalto de Miranda do Douro e Mogadouro do planalto de Zamora, inspirou estas palavras a Sant‘Ana Dionísio: " Mais poderosa que duas ou três linhas Siegried juntas, esta escavação profunda do Douro foi, pode dizer-se, durante séculos, um dos escudos mais fortes e seguros (e politicamente menos dispendiosos) que Portugal possuiu na sua longa linha de contacto com Espanha, sempre saudosa e discretamente apetente de uma Península Ibérica una e monolítica".

Outrora o intransponível lugar foi palco de lutas entre as gentes transmontanas de Mogadouro e os moradores da terra fronteiriça Leonesa de Fermoselle: "as rixas eram frequentes de lado a lado. De um lado e do outro os povos belicosos transpunham o rio por meio de cordas ou traves encostadas".

Mudam-se os tempos e as mesmas rochas de granito intransponíveis continuam a servir de temática poética ou realista de escritores que ali têm matéria para as suas obras.

Lembremos Miguel Torga:

O saber não ocupa lugar

O parquímetro Hoje transformado no pesadelo de muitos automobilistas, o parquímetro foi um invento de Carlton Magee em 1932. Este escritor do diário Oklahoma City fez eco das queixas de homens de negócios que tinham dificuldade de estacionar os carros no centro da cidade. Para resolver

o problema, Magee teve a ideia de colocar nas praças um aparelho para controlar, mediante pagamento, o tempo de estacionamento dos carros. Consistia numa série de alavancas que guiavam uma agulha sobre uma escala graduada, o que permitia saber o tempo que tinha sido inserida a moeda.

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Escola EB 2,3

Alunos à conversa sobre o Holocausto

Os alunos do 8º e 9ºano da Escola Básica de Ribeirão participaram na atividade “Um livro/um filme”. Leram o Diário de Anne Frank e viram o filme. Perante o interesse demonstrado por esta obra, foi convidado um representante da associação para memória e ensino do Holocausto - “Memoshoá”, que levou os alunos a pensar e a questionar a atualidade do tema.

António Martins, vice-presidente da “Memoshoá” e formador na

área dos direitos humanos/ holocausto, começou por falar da diáspora do povo judeu e esclareceu os presentes sobre os horrores cometidos durante a 2ª Guerra Mundial. Falou das vítimas, dos perpetuadores, dos colaboracionistas, dos guetos, da raça ariana, do extermínio e dos campos de concentração, conceitos que os alunos ainda mal conheciam. Os alunos mostraram-se chocados com os milhões de vítimas, pois não tinham noção da dimensão nem da cruelda-

de desta guerra.

Aristides de Sousa Mendes foi um nome referido como um justo português que defendeu os direitos humanos durante este período negro da História mundial.

Foram ainda referidos algumas obras e filmes que abordam esta temática que os alunos mostraram todo o interesse em consultar.

Neste encontro, todos foram sensibilizados para não permitir que este horror se repita.

Aurélia Azevedo

Casa Santa Maria “em cena” No âmbito da comemoração do Dia Mundial do Teatro, assinalado no passado dia 27 de março, o grupo de dramatização da Casa Santa Maria, do Centro Social Paroquial de Ribeirão, andaram envolvidos na teatralização da peça “Os Ovos Misteriosos”, de Luísa Ducla Soares.

Uma história que sintetiza o amor que podemos ter por quem precisa: “Trata do teu pinto. Não ligues aos outros. - Dizia a pata.

Mas como podia ela abandoná-los depois de os ter chocado com tanto amor?

Que outra mãe iria tratar deles? Era feliz, mas vivia num desassossego... Mas ela de todos gostava. De todos cuidava…”

Com esta história, pretende a Casa Santa Maria deixar a seguinte mensagem: “Assim como a galinha tratou de todos os animais com amor, também nós deveríamos olhar para a diferença com tolerância e isentos de preconceitos, alheios ao que os outros pensam. Aceitarmos a diferença não é mais do que percebermos que não somos, nem nunca seremos, todos iguais, porque somos humanos e dotados de caracteristicas que não podem ser comparadas. Todos somos diferentes mas, no fundo, tão iguais nos nossos medos, emoções e sonhos!

Como a galinha tão bem fez, respeitarmos a diferença, acolhermos e acarinharmos aqueles que precisam de nós, tratar daqueles que amamos, só nos poderá trazer alegria!”

Assim, “foi com muito prazer e orgulho”, que o grupo se apresentou em

vários palcos e para vários públicos, nomeadamente para os utentes da Unidade de Apoio Especializado em Multideficiência da Escola Básica Júlio Brandão, da Estrutura Residencial para Idosos, para as crianças do pré-escolar e para os idosos do Centro do Dia e, finalmente, na Casa Santa Maria.

O segundo grande acontecimento promovido

pela Casa Santa Maria, foi a ida, no passado dia 6 de abril, de um grupo ao Estádio do Dragão ver o jogo F. C. Porto- Estoril (5-0).

Um momento de convívio vivido com grande emoção por todos. A Casa Santa Maria aproveita para agradecer a todos os envolvidos pela colaboração prestada, desde a logística aos voluntários, e ao F. C. Porto pela recetividade.

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Ribeirão 13

24 de Abril de 2015

Centro Social e Paroquial de Ribeirão

Alice Cardoso partilha histórias com os mais novos

No passado dia 27 de Março, a escritora Alice Cardoso esteve no Centro Social Paroquial de Ribeirão, proporcionando um momento de promoção da leitura e dos livros infantis. Alice Cardoso partilhou as suas histórias, o que está por trás de cada livro e a importância dos mesmos.

Os meninos de cada

sala escolheram um livro da sua autoria e desenvolveram trabalhos sobre a história e ilustração do livro. A escritora foi mesmo presenteada com um momento de leitura de um poema e um pouco de dança ballet, momentos protagonizados por duas crianças da instituição.

Aos mais pequenos, Alice Cardoso revelou

ser importante criar, desde cedo, hábitos de leitura nas crianças. A escritora começou a trabalhar com este público com o intuito de conhecer o gosto de cada uma delas.

“Comecei a escrever as primeiras histórias para os meus alunos. Só mais tarde é que foram editadas. Nunca senti que queria editar livros, sinto,

sim, muita vontade de escrever para a faixa etária que mais admiro”. Confessa Alice Cardoso, com o seu primeiro livro publicado no ano de 2006.

Como não podia deixar de ser, os meninos mais curiosos fizeram perguntas à escritora, especificamente sobre a construção das personagens. O livro sobre o qual

fizeram mais perguntas foi “Alana, a bailarina da água”. A esse propósito, Alice Cardoso revelou ter gostado “imenso de criar a personagem “Alana”, dar-lhe aspeto, personalidade, criar o seu mundo e toda a linha condutora da coleção (preservação da natureza). Neste momento, são seis os títulos da coleção “Alana”, em Língua Portuguesa, estando também já publicados em língua francesa, italiana e turca.”

A visita da escritora ao CSPR não terminou sem antes autografar os livros que cada criança tinha comprado.

Rancho Etnográfico de Ribeirão em Bordéus

Maio será um mês em grande para o Rancho Etnográfico de Ribeirão. A agenda é promissora e vai permitir ao grupo ribeirense levar a cultura folclore bem longe.

Bordéus, em França, é o próximo destino internacional, entre os dias 22 e 25 de maio. Um convite que surgiu por intermédio da Associação de Folclore Português.

Mas antes, outros trabalhos e atuações estão previstos. Como sendo a participação do grupo na Feira das Trocas, que decorre em Famalicão, de 8 a 10 de maio, onde o Rancho Etnográfico de Ribeirão pretende promover a sua coletividade e, sobretudo, angariar fundos para a grande viagem a Bordéus. Segue-se a 17 de maio, uma atuação em Gondomar.

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14 Opinião

24 de Abril de 2015

As realidades que o país não pode deixar de discutir

Jorge Paulo Oliveira

O PEC

Nuno Sá

Estou certo que a História não deixará de registar que houve um Governo que chamou a Troika e um outro que libertou Portugal da Troika.

Foi com um Governo Socialista que Portugal deixou de conseguir financiar-se nos mercados e teve de pedir a ajuda externa. Os socialistas, os mesmos que anteriormente levaram o país às portas da bancarrota e pediram a intervenção externa (Mário Soares em 1977 e 1983), chamaram a Troika em Maio de 2011 e com ela negociaram a austeridade que atiraria milhares de portugueses para o desemprego e para a pobreza.

Relegados para a oposição, indisponíveis para qualquer consenso, os socialistas renegaram, na primeira ocasião, o Memorando de Entendimento e cavalgaram o descontentamento social. Todas as oportunidades eram boas para exigir eleições antecipadas e,

perante o clamor da rua, invariavelmente prescreviam que a austeridade fosse aliviada com mais divida e mais défice. A austeridade, diziam, apenas nos conduziria à recessão, esta a mais desemprego, que nos compeliria a nova austeridade até à bancarrota. Era o tempo da “espiral recessiva”.

As previsões do Governo eram sempre irrealistas e todos os dias ficcionavam pela impossibilidade de cumprimento do programa de ajustamento, pugnando por mais tempo e mais dinheiro. Foi também o tempo da inevitabilidade do segundo resgate.

Pelo meio, os socialistas votaram favoravelmente propostas da esquerda mais radical, a favor da rejeição do Tratado Orçamental que sempre sustentaram, da nacionalização da economia que sempre reprovaram e até da saída do euro que sempre defenderam.

Não posso deixar de escrever sobre o novo programa económico do Governo que foi apresentado pelo Primeiro-Ministro Passos Coelho há bem poucos dias. O novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e o Novo Plano Nacional de Reformas (PNR) têm uma enorme importância para a vida dos portugueses porque preveem as principais decisões políticas previstas pelo PSD/CDS-PP para os próximos tempos. Lendo estes documentos apenas se espera que as eleições legislativas deste ano tragam um novo rumo para Portugal e rápido. Os partidos do Governo apostam num cenário de insanidade política e social que urge travar.

O programa que o Governo se prepara para

apresentar para os próximos quatro anos representa uma verdadeira ameaça às condições de vida das pessoas. Um dos melhores exemplos é o novo corte de 600 milhões de euros nas pensões. Os pensionistas serão ainda mais penalizados com a Contribuição Extraordinária de Solidariedade em 2017, mas, se o PSD/CDS-PP continuassem a governar, já em 2016 alargam-se as penalizações para outros. Maior trapalhada do que isto não é possível e o mais grave é que se trata da realidade da vida dos portugueses mais vulneráveis.

Percebe-se que o Governo está a perder o norte, ao apontar um calendário proposto para a reposição dos salários dos trabalhadores da Administração Pública e da sobretaxa do

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As previsões do Governo eram sempre irrealistas e todos os dias ficcionavam pela impossibilidade de cumprimento do programa de ajustamento, pugnando por mais tempo e mais dinheiro.

Foi

também o tempo da inevitabilidade do segundo resgate.

Pelo meio desresponsabilizaram José Sócrates pela bancarrota a que o país chegou em 2011 e procuraram sempre a sua reabilitação política.

Pelo meio apaixonaram-se e desapaixonaram-se politicamente pelo francês François Hollande, pelo alemão Sigmar Gabriel e pelo italiano Matteo Renzi.

Resta o grego Aléxis Tsípras.

O que mais tem danificado a economia portuguesa são os sucessivos cortes nos rendimentos das famílias, dos funcionários públicos, dos pensionistas e de quem recebe prestações sociais.

IRS ao mesmo tempo que apresenta mais cortes brutais nos já parcos rendimentos dos reformados e pensionistas. Nem vale a pena o Governo tentar tapar o sol com uma peneira, porque as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro refletem, de facto, o verdadeiro programa que

Pelo meio os portugueses assistiram ao “assalto” ao poder. António Costa apeou António José Seguro por aquele não descolar das sondagens mas, desde então, as sondagens tendem em piorar. A liderança mudou, mas os socialistas continuam sem oferecer aos portugueses propostas concretas de governação.

Ao contrário de todas as apostas socialistas, não houve espiral recessiva.

O Governo de Coligação PSD/CDS-PP superou todas as metas orçamentais a que o país estava adstrito, libertou Portugal da Troika e fê-lo regressar aos mercados pelo seu próprio pé.

As famílias e as empresas portuguesas foram sujeitas a gigantescos sacrifícios, mas os resultados positivos da governação estão à vista de todos. A taxa de desemprego, apesar de dramaticamente elevada, desce há dezenas de meses, a confiança dos consumidores e

dos empresários recupera paulatinamente, a atividade económica cresce e converge com a média dos países da zona euro, os juros da dívida pública batem recordes históricos, as exportações apresentam resultados sólidos, Portugal sobe nos rankings da Competitividade, a brutal carga fiscal começou a ser atenuada e os cortes nos salários e pensões gradualmente repostos.

Há ainda um longo caminho a percorrer, as dificuldades não foram todas ultrapassadas. O crescimento e a recuperação estão em marcha mas não ao ritmo de que gostaríamos. O governo não esconde essa realidade e mesmo arriscando a perder votos, como vimos nas últimas semanas, assume com frontalidade o que dele se pode esperar.

São estas as realidades e não outras que o país que não pode deixar de discutir nas próximas eleições legislativas.

pretende apresentar para os próximos quatro anos, caso viesse a ganhar as próximas eleições legislativas, retomando um conjunto de políticas, algumas já chumbadas pelo Tribunal Constitucional, e que trouxeram o país até à tragédia económica e social em que hoje se encontra.

Obviamente, ninguém pode estar disponível para consensualizar com o Governo uma redução global de 600 milhões de euros nas pensões públicas, considerando estarmos perante mais um corte inconstitucional e um regresso ao aprofundamento da austeridade. O que mais tem danificado a economia portuguesa são os sucessivos cortes nos rendimentos das famílias, dos funcionários públicos, dos pensionistas e de quem recebe presta-

ções sociais. Esta política de cortes não funciona e é chocante que o Governo não tenha aprendido nem um pouco com o passado, repetindo as opções erradas. Mais uma vez se quebra o contrato de confiança com os cidadãos porque a sobretaxa em IRS, medida extraordinária que apenas duraria enquanto vigorasse o programa de ajustamento, mas que depois o Governo disse que retiraria integralmente em 2016 se a receita fiscal corresse bem, vai afinal ser atirada até ao final da próxima legislatura, em 2019!

Assim, temos um PEC para estabilizar o empobrecimento e um Plano de Reformas para reformar de vez as pensões! PSD/ CDS-PP querem assim e até 2019! Nem quero imaginar.

TALHO DE BELÊCO Av. Rio Veirão, 211 - Vila de Ribeirão Telefone 252 414 233

Opinião 15

24 de Abril de 2015

Viver a cidadania

O meu 25 de abril

Santos Oliveira

Não vivi a revolução de 25 de abril de 74. Destacado em Moçambique, província de Cabo Delgado, só na manhã do dia 26 conseguimos captar informações via rádio, na picada entre Pundanhar e Nhica do Rovuma, durante uma acção de protecção a uma coluna de abastecimento. Entre ruídos e muita turbulência transmitida pelas ondas artesianas, tivemos conhecimento de que um golpe militar tinha acontecido em Lisboa e a confusão instalara-se na capital. Apenas nos dias seguintes, a conta-gotas, fomos conhecendo outros detalhes em que o fim da guerra colonial era uma hipótese que nos abria alguma esperança de deixar aquele “buraco” onde estávamos enfiados há muitos meses. Os tempos seguintes foram complicados porque havia muita contra-informação e a Frelimo queria negociar em posição favorável. Sucederam-se ataques e emboscadas que deram origem a feridos e mortos numa fase em que era suposto que não acontecesse pois oficialmente a guerra tinha acabado.

Regressei em Dezembro de 74 e vivi toda a época revolucionária de 75, com golpes e contragolpes, assaltos a sedes partidárias, ocupações de terras, grandes manifestações, sessões

de esclarecimento do Movimento das Forças Armadas (MFA) e a emoção democrática das primeiras eleições livres de 25 de abril de 75, precisamente um ano depois da revolução.

Seguiram-se anos em que os governos se sucederam quer com PS, quer com PPD/PSD, quer os dois juntos ou mesmo incluindo o CDS/PP. Foi feito um grande esforço por implantar direitos, desenvolver as actividades económicas, libertar as autarquias dando-lhes capacidade de decisão e também de endividamento. O Estado, na ânsia de reconstruir um novo País, assumiu tutelas a todos os níveis, substituiu-se às empresas, geriu muitas vezes sem critério empresarial e foi-se endividando para além do razoável vendo-se na necessidade de pedir resgates a entidades credoras internacionais que custavam sempre grandes sacrifícios, cortes nos salários, redução de direitos.

Este último resgate foi o terceiro no pós-25 de abril e sempre fruto de má gestão e de esbanjamento para além do razoável com Governos a gastar para além do razoável. Referindo-nos apenas ao último endividamento basta recordar os sonhos faraónicos de Sócrates com auto-estradas

A capacidade e seriedade das nossas classes dirigentes têm sido postas em causa por múltiplos exemplos de empresários, políticos e altos funcionários que sobrepõem os seus interesses pessoais aos interesses de quem servem

em duplicado e triplicado, com projectos de TGVs e novos aeroportos, com aumentos de salários em véspera das eleições de 2009 quando a situação do País já estava à beira do abismo.

E assim chegamos à situação actual em que o Governo se viu forçado a medidas extraordinárias de cortes a todos os níveis, criando porventura situações de grande desagrado e até de injustiça, forçando a reestruturação de atividades pouco ou nada rentáveis o que originou desemprego e emigração.

Entretanto, aliviados da pressão das entidades credoras, começa-se a ver a luz ao fundo do túnel, o peso dos cortes adivinha-se que vai ser suavizado mas, em vésperas de elei-

ções, já soam as trombetas dos vendedores de ilusões, aliás e por coincidência os mesmos que antes contribuíram para a situação de desespero de que estamos a tentar sair.

O 25 de abril foi importante porque nos trouxe o fim da guerra, criou todas as condições para a democracia, proporcionou-nos a liberdade de expressão, a liberdade de associação, a autonomia das autarquias, o incentivo ao desenvolvimento do País, a possibilidade de sermos pessoas mais realizadas e felizes.

A capacidade e seriedade das nossas classes dirigentes têm sido postas em causa por múltiplos exemplos de empresários, políticos e altos funcionários que sobrepõem os seus interesses pessoais aos interesses de quem servem, de quem produz, de quem luta no dia-a-dia pela sobrevivência. Por isso os ideais de abril devem todos os anos ser renovados porque muito há a fazer para que Portugal seja o País que todos sonhamos.

Mas importa que os sonhos tenham em conta a realidade do que somos e do que podemos fazer para melhorar, sem quimeras, sem promessas vãs, sem ilusões eleitoralistas. Competência e seriedade precisam-se sempre e só assim abril faz sentido.

Nota de

que é difícil combate-lo.

O Papa Francisco tem sido incansável no seu apostolado virado para os mais indefesos, para os jovens, para os que sofrem perseguições de toda a ordem.

Esperamos que a sua persistência, o seu grande amor aos que mais sofrem, os seus constantes apelos à paz, à moralidade, ao bom senso, não sejam esquecidos e ignorados e que deiam os frutos desejados. É uma voz de Deus que é escutada ate por muitos que não professam qualquer religião, mas que vêem no Papa, nos seus exemplos, alguém que apesar do lugar de "chefe" da Igreja Católica, deixa todas as mordomias, em troca do

bem-estar dos que mais precisam.

A esperança é a última a morrer, diz o povo e com razão. Nem sempre a tempestade há-de continuar a perseguir-nos. Um dia virá, que este emaranhado de nefastos acontecimentos rumará para a bonança.

Como católicos, herança deixada pelos nossos antepassados, esperamos que as igrejas, catedrais, se voltem a encher de fieis e tudo seja diferente deste mundo conturbado que estamos a viver e a passar.

Tem a palavra os mais novos, são esses que nos hão-de transportar para um mundo mais sereno, mais humano, mais justo. Disso não tenho menor dúvida.

esclarecimento

Na edição de março do Viver a Nossa Terra, Nuno Sá, na sua coluna de opinião, faz algumas afirmações incorretas que devem ser esclarecidas. Assim, os terrenos para a implantação das piscinas não foram adquiridos no mandato do Sr. Heliodoro Rodrigues mas no mandato de José Reis, adquisição levada a cabo pela Câmara presidida pelo Arquitecto Armindo Costa, aliás com a oposição dos vereadores socialistas. O abastecimento de água iniciou-se em toda a vila no Executivo anterior ao do Sr. Heliodoro, presidido por mim, tendo depois tido continuidade em todos os mandatos seguintes. Também a toponímia (atribuição dos nomes de ruas) se iniciou neste mandato cujo trabalho foi desenvolvido por uma comissão, presidida por mim, e onde se destacou a colaboração do Prof. José Araújo Couto, secretário da Junta de Freguesia, e de Abílio Gomes, vogal da Assembleia de Freguesia. No mandato de Heliodoro Rodrigues procedeu-se efectivamente à atribuição dos números de polícia e nesse e nos mandatos seguintes todo esse trabalho foi sendo ampliado e estendido a toda a Vila de Ribeirão.

Factos são factos, opiniões são opiniões. Ambos devem ser respeitados.

As voltas e reviravoltas que o mundo dá

Maurício Sá Couto

Estamos num mundo em que as mudanças se sucedem a todo o momento, não só a nível tecnológico como com as mudanças por vezes bruscas do tempo. É raro o dia em que não somos surpreendidos pelos mais terríveis crimes contra a humanidade, não só em guerras com grau "como todas as guerras" de malvadez e destruidoras da humanidade, como com actos selváticos das maiores barbaridades entre as próprias famílias, pais contra filhos, filhos contra pais, mulheres contra os homens, homens contra as mulheres, crianças, até bebés sujeitas a maus tratos que, muitas vezes, os levam à morte, e de uma forma tão cruel nos

deixam perplexos e indignados.

Tudo isto, na minha opinião, fruto de uma sociedade "apodrecida" dos bons costumes, de uma sociedade em que lhe falta valores, de uma vivência pacifica onde não abunda e escasseia o amor em plena essência da palavra.

Quanto a nós, é a falta de Deus e dos bons princípios que invadem as pessoas, a começar pela internet, e pelos diversos meios de comunicação social, jornais, rádios,televisões, tele moveis que para além de serem instrumentos de grande utilidade até para fins científicos, trazem o reverso da medalha, com programas, livros que em nada digni-

A esperança é a

última a morrer, diz o povo e com razão.

Nem sempre a tempestade háde continuar a perseguir-nos.

ficam sociedade, mas que "atraem" as pessoas, a juventude, que vão no engodo, no enredo, e deixam-se conduzir por caminhos que levam à perdição.

Também não podemos, como se costuma dizer, meter tudo no mesmo saco.

Felizmente ainda há uma parte da sociedade que luta contra este estado de coisas, só que o mal está tão entranhado em certos sectores

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24 de Abril de 2015

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Opinião 17

24 de Abril de 2015

As geminações ligam Portugal ao mundo

Firmino Santos

A globalização entre as várias vertentes conhecidas, veio também estabelecer conhecimentos e proximidades entre os povos.

Deixou de haver barreiras e assim, nasceram relações de amizades, intercâmbio, negócios, troca de conhecimentos, ações de âmbito internacional, turismo - surgiram as geminações entre vilas e cidades portuguesas, com outros municípios nos quatro cantos do mundo, graças também a iniciativas dos nossos emigrantes.

Se houve tempos em que as geminações eram entendidas como meio para promover viagens ao estrangeiro numa vertente especialmente cultural, hoje os acordos entre municípios são vistos como auspiciosas alavancas para o progresso empresarial local. E, mais ainda, são oportunidades de intercâmbio científico

entre câmaras municipais, que envolve várias associações, escolas, e laços de confraternização sociável.

Uma geminação bem viva e duradoira, tem de ser bem modelada sem afogo, com muita cooperação e amizade, convergindo positivamente em localidades (irmãs) de muito afeto.

Não foi fácil a geminação entre a cidade de Leiria e “Olivença” em Espanha. Como sabemos, esta terra diz-se ser pertença portuguesa desde a sua reconquista pelos Templários em 1230. Castela apoderou-se da vila e nunca a entregou, apesar de um Tratado, entre os dois países em 1807. Depois de muito diálogo esta geminação nasceu em 1984, o que é de enaltecer!

Em muitas localidades geminadas no exterior existem aspetos muito positi-

As geminações são uma entrada para potenciar as relações das empresas locais com o exterior, proporcionando proximidade com novos mercados e alavancando as exportações nacionais

vos, constituem uma porta aberta pelas suas salutares universidades, núcleos da indústria aeroespacial, estágios profissionais e outros estudos cooperantes de grande interesse para os nossos jovens. Promove-se apoios de assistência, nas vertentes de obras em escolas, campos de futebol, recolha de alimentos, roupas, livros, material escolar, instalação de pequenas bibliotecas, água, saneamen-

to e novas tecnologias. Há a oportunidade de viajar os vários intercâmbios entre adolescentes, visitas organizadas, espetáculos, colónias de férias, acolhimento entre famílias, ativividades culturais e desportivas envolvendo as vastas delegações.

Escolas, comunidades e associações constituem positivamente a face visível das geminações, que são muito interessantes, mas têm que obedecer a um plano de trabalho enérgico e mútuo, que obriga a investimentos, hoje difícil pela crise que nos aflige.

O contexto contemporâneo não poderia ser mais propício às geminações. Os municípios apostam cada vez mais na promoção de parcerias internacionais, envolvendo o setor empresarial, e vêem nas ligações além fronteiras oportunidades de negócio que urge

prosperar. As geminações são uma entrada para potenciar as relações das empresas locais com o exterior, proporcionando proximidade com novos mercados e alavancando as exportações nacionais, muito ansiadas para o equilíbrio da nossa economia e fulcral para o tecido empresarial português. Os contatos comerciais, são uma via muito importante para internacionalizarmos ainda mais as nossas empresas, prestigiadas em qualidade e inovação.

O sucesso das geminações são uma mais-valia para fazer a ponte das vilas e cidades entre Portugal e o Mundo, precisamos de trabalhar de mãos dadas, apostar nas capacidades que temos e no futuro, - que o 25 de abril de 1974, nos legou em Democracia, Liberdade e Paz.

intelectual ou de liderança.

Não será pela ausência de capacidade de organização e de assertividade. Muito menos pela falta de espirito crítico, de persistência, resiliência e de coragem.

Nem tão pouco pela falta delas, pois de ano para ano o número de mulheres na política tem vindo a crescer consideravelmente. Acredito até que o instinto maternal seria uma mais-valia para a governação de um país.

Senão vejamos o quadro internacional: Hillary Clinton, candidata à Presidência dos EUA ou Dilma Roussef, atual presidente da Republica Federativa

do Brasil.

Ao contrário do que muitos pensam, a “galinha da vizinha não é melhor que a minha”. Mas para tal, é imperativo que se trave esta tradição masculina de acesso a cargos políticos e principalmente que se abula a discriminação que ainda existe na nossa sociedade nos vários meios, não só por parte dos homens como pelas próprias mulheres.

Feito isto, Portugal provará que apoia a igualdade de géneros, e que não haverá bons homens políticos, ou boas mulheres políticas, mas sim excelentes profissionais políticos.

Mulheres à Presidência

Catarina Machado

Muito se tem especulado sobre as próximas eleições Presidenciais, mesmo estando ainda a um ano delas. A maior parte dos candidatos assume que em princípio se candidatarão, ou que em princípio não o farão, quando o que realmente importa é se finalmente o serão.

Discute-se sobre as listas VIP; sobre os “habeas corpus” feitos a torto e a direito como se de uma moda se tratasse; da queda do Espírito Santo (que de santo tinha pouco); ou do jovem de 16 anos que já não pode adquirir qualquer bebida alcoólica num estabelecimento, quando o

acesso a festivais continua a ser livre e onde de tudo se consome (sendo o vinho o menor dos problemas).

E o que realmente importa? A taxa crescente de emigração jovem, a crescente desistência do ensino superior, o aumento do número de casos de violência doméstica no namoro?

Tudo parece estar parado à espera das eleições.

Voltemos a elas então. Foram referidos os seguintes nomes: Santana Lopes, Marcelo Rebelo de Sousa, Portas, Paulo Morais, Nóvoa, Oliveira Martins, Rui Rio, Henrique Neto, Guterres e mais recentemente Paulo Freitas do Amaral.

É de estranhar que passados 40 anos do 25 de Abril, faltem mulheres à corrida a Belém.

Sim. Porque não uma candidata à Presidência da República?

Nada de estranho até aqui? A mim parece-me que sim. É de estranhar que passados 40 anos do 25 de Abril, faltem mulheres à corrida a Belém. Sim. Porque não uma candidata à Presidência da República? Não será certamente pela falta de capacidade

18 Sociedade

24 de Abril de 2015

Companhia 5042 reúne em convívio

Monumento às Mães e aos Combatentes da Guerra do Ultramar

Sorteio da Liga dos Combatentes

Pedro Couto

A companhia 5042 dos ex-combatentes do ultramar reuniu, no passado dia 28 de Março, para o seu habitual almoço-convívio. Desta vez, em Ribeirão.

Uma iniciativa que se realiza anualmente com o objectivo de "recordar tempos passados e claramente manter a proximidade e união possível entre aqueles que ainda cá estão".

Um encontro feito em vários pontos do país cor-

respondendo à terra de cada um dos elementos da companhia. Este ano, a organização ficou a cargo de Jorge Sá, em Ribeirão.

O nono convívio contou com a presença dos antigos militares e familiares, aproximadamente 120 pessoas, que se encontraram inicialmente em Santa Ana, junto à sede dos ex-combatentes em Ribeirão, seguindo-se a missa com o Pároco Monsenhor Manuel Joaquim.

Para a festa terminar na Casa do Lindo, onde foi servido o almoço marcado pela boa disposição entre os participantes.

A organização do evento aproveita para deixar um especial agradecimento a Ferreira dos Santos, como presidente e representante do Núcleo da Liga dos Combatentes de Ribeirão, ao Monsenhor Manuel Joaquim, e a Nuno Ferreira, da Casa do Lindo.

Vai realizar-se no próximo dia 3 de maio, domingo, pelas 21h, no salão nobre da Junta de Freguesia de Ribeirão, na presença de entidades oficiais, um novo sorteio das rifas vendidas para angariação de fundos para a construção do Monumento em Homenagem às Mães e aos Combatentes da Guerra do Ultramar.

Como é do conhecimento público, este sorteio estava previsto para a lotaria de S. João de 2014.

Aconteceu que os números premiados nessa lotaria não incluíram os números dos talões vendidos pelo Núcleo da Liga dos Combatentes de Ribeirão, pelo que nenhum dos prémios foi atribuído. Como é vontade da Comissão

Administrativa do Núcleo que todos os prémios sejam efectivamente atribuídos, vai proceder-se a este novo sorteio em que serão considerados apenas os talões vendidos. As pessoas contempladas com os números premiados terão trinta dias para reclamar os respectivos prémios na sede do Núcleo da Liga dos Combatentes de Ribeirão.

Recorda-se que os prémios são os seguintes: 1º - estadia de 7 noites em regime de alojamento em apartamento para 4 pessoas, no empreendimento Madeira Beach Club no Hotel Pestana Carlton na Madeira; 2º - estadia de 7 noites em regime de alojamento e pequeno-almoço para 2 adultos e 1 criança

(até 11 anos), no Vilabaleira Thalassa Hotel no Porto Santo; 3º - 1 fogão em inox a lenha, com instalação para aquecimento central, fornecido pela empresa Fogões Silva, Lda. O Monumento às Mães e Combatentes da Guerra do Ultramar, executado pelo Escultor Professor Salvador Vieira, implantado no Jardim de Santa Ana, em Ribeirão, foi inaugurado em 1 de Junho de 2014, com a presença de centenas de sócios e amigos e diversas entidades oficiais. Quem ainda desejar colaborar nas despesas deste monumento e ao mesmo tempo habilitar-se aos prémios em jogo, pode adquirir talões das rifas que sobram até à hora do sorteio.

Alvará nº 41697

Construtor Civil Rua Leões da Fonte, Nº 10 4760-224 Ribeirão

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Sociedade 19

24 de Abril de 2015

Speed meeting coloca políticos e jovens frente a frente O conceito de speed meeting – encontros rápidos – ainda é recente no nosso país e normalmente não serve para “fazer” política. Mas no próximo dia 25 de abril, a partir das 14h30, a Casa da Juventude de Vila Nova de Famalicão será palco de um speed meeting democrático envolvendo cinco políticos do panorama europeu, nacional e local. O eurodeputado Nuno Melo, o deputado à Assembleia da República, Jorge Paulo Oliveira, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, e os vereadores da autarquia famalicense responsáveis pelos pelouros da Juventude e Família, Mário Passos e Sofia Fernandes respetivamente.

Os responsáveis têm 15 minutos cada para responder às questões e debater com os jovens diferentes temas da política atual. O conceito passa principalmente pela troca de ideias, num debate informal, entre o poder político e os jovens, com o objetivo de debater temas atuais e fomentar uma participação ativa

e comprometida das novas gerações.

O primeiro momento será dedicado ao tema “Poder e Transparência política”, com Jorge Paulo Oliveira, segue-se Paulo Cunha com “Cidadania ativa”. “Portugal e a Europa” dá o mote para o meeting com Nuno Melo, e caberá a Mário Passos falar sobre “Políticas municipais jovens”. Sofia Fernandes abordará a temática “Igualdade de género na política”.

No final, os participantes terão a oportunidade de apresentar as suas conclusões aos decisores políticos.

A iniciativa está inserida no programa comemorativo do 41.ª aniversário do 25 de Abril, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Para Paulo Cunha trata-se de uma atividade “carregada de interesse e criatividade, bem própria dos nossos jovens”. “É com estas iniciativas que cumprimos Abril, promovendo a participação cívica e envolvendo as novas gerações na discussão de assuntos relevantes para a sociedade”.

Visita Pascal em Ribeirão

Pedro Couto

Pedro Couto

Ribeirão viveu de forma festiva a Páscoa de 2015. Como vem sendo habitual, após as Eucaristias Pascais vividas ao longo da manhã, os Grupos da Visita Pascal percorreram todos os lugares e ruas da vila entre as 14 e as 21horas visitando as residências que se dispuseram para os acolher. Alguns grupos eram enquadrados por

um sacerdote, outros apenas formados por leigos jovens e adultos, todos contudo portadores da mesma mensagem cristã de alegria e paz personificada na imagem do Cristo Ressuscitado.

Foram 1107 as casas que receberam o Compasso, um número muito inferior às existentes nesta vila, fruto naturalmente do hábito há muito im-

plantado de muitas famílias se juntarem em casa de outros familiares para este momento festivo.

Após a Missa celebrada no final desta jornada, todos os componentes dos Compassos reuniram-se para jantar e conviver no Centro Social e Paroquial de Ribeirão dando assim continuidade às vivências festivas de mais um Dia de Páscoa.

Documentos históricos da oposição democrática acessíveis na Internet Uma carta que Álvaro Cunhal escreveu a partir da Penitenciária de Lisboa ao advogado famalicense Armando Bacelar, fazendo a sua defesa em 4 de janeiro de 1956, uma carta datilografada e assinada por Mário Soares a comunicar também a Armando Bacelar o fim das relações pessoais e políticas que os uniam, datada de julho de 1969, ou ainda uma fotografia icónica do dia 1 de junho de 1958, com a rua Adriano Pinto Basto, no centro de Famalicão, apinhada de gente à espera de Humberto Delgado, aquando da sua anunciada vinda ao norte, o que não se verificou por ter sido detido pela PIDE em Coimbra, são alguns dos documentos históricos que a partir de sábado, 25 de abril, vão estar acessíveis a toda a gente através da internet.

A Biblioteca Digital “A opo-

sição democrática em Vila Nova de Famalicão” ficará disponível a partir das 15h00, e o momento será assinalado simbolicamente na Biblioteca Municipal Camilo

Castelo Branco, com a apresentação pública do portal.

O evento será um dos pontos altos das comemorações do 41.º aniversário do 25 de abril, em Fa-

malicão. O programa começa pelas 10h00, nos Paços do Concelho, com o hastear da Bandeira e a sessão solene e decorre ao longo de todo o dia com diversas iniciativas.

Para já estão disponíveis para consulta cerca de 900 documentos, nomeadamente cartas, fotografias, panfletos, relatórios, circulares, requerimentos, entre outros, de um total de mais de 1500 testemunhos datados entre 1945 e 1974 e que mostram bem quais foram as movimentações e a ações da oposição democrática no concelho e na região.

Os documentos integram os espólios doados à Biblioteca Municipal por um conjunto de personalidades locais ligadas à oposição do regime, nomeadamente, Joaquim Loureiro, Armando Bacelar, Margarida Malvar, Macedo Varela, João Ribeiro, Manuel F. Cunha,

Eduardo Ribeiro, José Santos Ferreira Reis e Artur Sá da Costa.

Para Paulo Cunha “com esta biblioteca digital pretende-se preservar algumas das fontes mais importantes da nossa história local contemporânea, assim como divulgar e disponibilizar um conjunto vasto de documentos produzidos na luta contra o fascismo e perceber, desta forma, o alcance que o movimento da oposição democrática atingiu em Vila Nova de Famalicão e noutras localidades do país”.

Refira-se que esta biblioteca digital, disponível no sítio web da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, contribuirá, desta forma, para um melhor conhecimento do processo de oposição, desencadeado um pouco por todo o país, mas com especial destaque aos acontecimentos vividos em Famalicão e pelos Famalicenses.

20 Desporto

24 de Abril de 2015

Stª Eulália de Vizela 1 - GD Ribeirão 1

GD Ribeirão 1 - AD Oliveirense 1

Deixou escapar três pontos Complicaram-se, ou quase, as esperanças para a manutenção, focalizadas nesta última jornada, por sinal, um jogo com o adversário, hipoteticamente mais directo.

E começou bem a equipa do Ribeirão, conseguindo colocar-se na posição de vencedor, graças à perspicácia de Isaiah, marcando para a sua equipa.

Pois, mas a satisfação

para os adeptos tanto os que assistiam ao jogo, como aqueles que seguem o jogo pelos meios de comunicação existentes,acabou por ruir, ou quase, quando a insistência da equipa de Sta Eulália acabou por dar fruto, conseguindo o empate, aproveitando as distracções da defensiva ribeirense, que desperdiçou três pontos.

No final do jogo, acabou por contentar-se com um

Empate ajuda pouco

ponto, alimentando ainda a esperança de uma escorregadela dos adversários mais directos(Stª Eulália-Tirsense) ou outro. Porque ainda muita coisa pode acontecer.

Manuel Tulipa era a imagem da insatisfação, relegando o resultado para várias condicionantes que enfrenta (equipa jovem, lesionados, jogadores que treinam menos...).

José Teixeira

Vila Real 2 - Ribeirão 1

Comprometeu-se em casa do último Com um onze inicial composto por Cristopher, B. Silva, Gil Barros, Varela, Isaiah, Ogana, Mendonça, Vitinha, Buba, Boa Morte e Ola. Equipa idêntica à que habitualmente inicia os jogos. Mas foi a equipa anfitriã, o Vila Real, última classificada, que tomou a iniciativa do jogo, obrigando os ribeirenses a pouco se aventurarem do meio campo para a fren-

te e uma boa no poste de Cristopher pareceu assustar ainda mais os minhotos.

Apenas nos minutos finais da primeira parte a equipa do Ribeirão esboçou o sinal lembrando que também fazia parte do jogo e discutir o resultado final.

Mas complicaram-se as coisas em favor dos transmontanos, como que a lembrar a máxima «para cá do Marão mandam os que cá

estão»; e mandaram mesmo!

Marcaram primeiro, respondendo o Ribeirão com o empate mas mais uma vez e nos minutos finais claudicaram com Rui Magalhães assinando o golo da vitória.

Uma derrota para a equipa do Passal, em casa do último classificado, empatado em pontos, que vai obrigar o clube a recorrer a uma máquina de calcular.

JT

Carlos Cunha é o novo treinador

Arbitragem: Renato Mendes (AF Braga) Intervalo: 1-0 Golos: Ogana 32, Jorginho 61 Disciplina: Hélio Cruz30, Varela44, Everard51, Jorginho75, Ricardo96, M.Pedro97 GDR: Christopher, Bruno Silva, Gil Barros, Varela, Ogana, Onyeka, Hélio Cruz, Diogo Pires, Buba, Boa Morte e Olatunji. Treinador Carlos Cunha.

Jogo entre duas equipas do mesmo concelho, com objectivos diferentes. Oliveirense com a manutenção praticamente garantida,

apesar de jogar sem o treinador habitual, tendo o lugar sido ocupado pelo director Ferreira, auxiliado por dois jogadores (disse),valorizou o jogo, e a prova disso foi a forma como abordou o jogo, e acabou por conseguir o empate, num lance protagonizado por Jorginho num remate pleno de habilidade.

Ribeirão a precisar de pontos, agora sob a batuta de Carlos Cunha, muito interventivo a incitar os seus jogadores durante todo o jogo, acabou por não ser capaz de conseguir os três pontos, onde alguns jogadores pecam pelo elevado grau

de imaturidade, conforme nos revelou o próprio treinador, Carlos Cunha.

Marcou primeiro o Ribeirão por Ogana, recebendo a bola de um pontapé de canto. De cabeça enviou a bola para as malhas.

Maior destaque para Diogo Pires, com uma actuação mais positiva.

Carlos Cunha, continua a “acreditar na manutenção, porque matematicamente ainda é possível, não atiro com a toalha ao chão, e só vou contar com os jogadores que se sintam capazes de lutar até ao final”.

JT

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Após a derrota na última jornada em Vila Real, Manuel Tulipa deixou vago o seu lugar. De imediato foi chamado Carlos Cunha (ex treinador do Limianos), natural de Ponte de Lima, tendo já assumido o cargo. Desta feita, o novo técnico do Grupo Desportivo de Ribeirão tentará nas seis jornadas que restam, manter o clube no Nacional de Seniores, tarefa que se antevê hercúlea.

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24 de Abril de 2015

Juvenis (sub-17)

Departamento de Formação GD Ribeirão

Torneios de Páscoa

Petizes - Tirso Cup

Infantis (sub13) - Tadim Cup

Em cima da esquerda para a direita: Ricardo (treinador), Pedro Cerdeira (diretor), Simão (treinador-adjunto), Olímpio, Martins, João (adjunto), Eduardo (massagista), Nuno, Vítor, Amorim, Sousa, Victor Ribeiro (diretor), Simão, Cláudio e Rúben (colaborador). Em baixo: Cerdeira, Costa, Campos, Gomes, Sá, Jonas, Zé, Santos, Miguel, Gonçalo, Cruz, Pestana e Paulo.

Infantis (sub12) - Famalicão As equipas de formação do Grupo Desportivo de Ribeirão aproveitaram a paragem dos campeonatos no fim-de-semana de Páscoa para participar em diversos torneios. O saldo foi bastante positivo, pois em quatro participações, o GD Ribeirão obteve dois primeiros lugares e um segundo lugar.

Os Petizes estiveram presentes na 1ª Edição da Tirso Cup com mais 16

Benjamins (sub10 - Famalicão

equipas, que decorreu no Estádio do Tirsense, em Santo Tirso. Foi uma manhã muito divertida para o escalão mais novo do clube. No Torneio Infantil de Famalicão, o GD Ribeirão teve representado por duas equipas, a equipa de Benjamins (sub-11) e a equipa de Infantis (sub-12). A equipa de Benjamins arrecadou o 2º lugar, perdendo apenas na final com o FC Famalicão, enquanto a

equipa de Infantis venceu todos os seus jogos e foi o grande vencedor do Torneio, derrotando na final o Ruivanense por 1-0. A equipa de Infantis (sub-13) esteve presente em Braga, no Torneio de Páscoa de Tadim. A equipa Ribeirense saiu de Braga com o 1º lugar, vencendo equipas como o Sporting, Dragon Force e Benfica. Na final venceu por 4-2 o FC Amares.

Aproximando-nos a passos largos do final das competições da presente época, a equipa de Juvenis (sub-17) do Grupo Desportivo de Ribeirão continua a lutar pela melhor classificação possível.

No campeonato distrital de Juvenis, na divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, esta equipa continua a bater-se pela melhor classificação sendo atualmente, esse objetivo o 2º lugar.

Após 26 jornadas, fruto de 17 vitórias, 3 empates e

6 derrotas, o GD Ribeirão obteve 54 pontos, com um registo de 61 golos marcados e 15 sofridos, ocupando assim, a 3ª posição.

No que diz respeito à Taça da AF Braga no escalão de Juvenis, a equipa ribeirense classificou-se para as meias-finais da mesma, indo medir forças em campo neutro com o vencedor do jogo Marinhas – Vizela.

Em face dos resultados já alcançados, o balanço desta época é positivo, não nos podendo esquecer no

entanto, que o caminho se faz caminhando e as metas definidas para esta época ainda estão em fase de concretização.

Resta-nos continuar a trabalhar para que esta evolução continue o seu decurso, estando cientes a direção, os treinadores e os atletas que estas são as estratégias que o GD Ribeirão traduz como as sementes semeadas no presente, que trarão os saborosos frutos do futuro, beneficiando desta forma o clube e os nossos admiráveis atletas.

Resultados do Departamento de Formação do GD Ribeirão Juniores

Juvenis (sub17)

Juvenis (sub16)

Iniciados

Infantis (sub13)

Infantis (sub12)

Benjamins (sub11)

Benjamins (sub10)

GD Ribeirão 3 Merelinense 1

Sandinenses 0 GD Ribeirão 4

Moreirense 5 GD Ribeirão 0

Vizela 4 GD Ribeirão 2

GD Ribeirão 11 Prazins 0

GD Ribeirão 0 EFG Benfica 4

Guisande 3 GD Ribeirão 3

Avidos Lagoa 5 GD Ribeirão 0

GD Prado 2 GD Ribeirão 3

GD Ribeirão 2 Merelinense B 1

GD Ribeirão 1 V. Guimarães 4

GD Ribeirão 0 V. Guimarães 3

Ruivanense 2 GD Ribeirão 3

Ruivanense 4 GD Ribeirão 2

GD Ribeirão 1 S. Braga 7

GD Ribeirão 0 V. Guimarães 7

GD Ribeirão 4 Pevidém 0

Ribeirão 2 Merelinense 1

Lousado 6 GD Ribeirão 2

GD Ribeirão 6 Ponte 2

GD Ribeirão 7 Operário 0

Ruivanense 4 GD Ribeirão 1

Ruivanense 1 GD Ribeirão 2

Prado 5 GD Ribeirão 1

Moreirense 1 GD Ribeirão 0

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22 Ribeirão

24 de Abril de 2015

Bodas de Ouro

Para assinalar o 50º aniversário de casamento, de Manuel Rodrigues da Costa e Maria José Rodrigues Cruz, será celebrada na Igreja Paroquial de Ribeirão uma celebração litúrgica no próximo dia 24 de abril, pelas 19h.

A celebração das Bodas de Ouro será testemunhada pela família do casal, que aproveitam assim para homenagear

o casal: “Muitas lutas que passaram juntos, sempre alcançado vitória. Vocês são os nossos grandes exemplos de vida.

Sempre com garra e dedicação aos desafios lançados. Construíram uma grande família, filhos, netos e sonhos realizados.

Em vocês temos um grande orgulho. Temos sorte de vos ter como pais, sogro, sogra e avós! Felizes 50 anos de casados!”.

Susana Azevedo Susana Patrícia Silva de Azevedo, filha de Delfim Maia de Azevedo e Maria Arminda Cunha e Silva concluiu a licenciatura em Solicitadoria na Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave. Viver a Nossa Terra deseja à Susana Azevedo os maiores sucessos pessoais e profissionais.

Casa do Povo acolhe palestra sobre saúde e qualidade de vida

No passado sábado, dia 18 de abril, realizou-se na Casa do Povo de Ribeirão uma Palestra sobre “Saúde e Qualidade de Vida”.

Numa época em que ninguém consegue fugir do stress do dia-a-dia e que o envelhecimento precoce e os radicais livres são tão falados, a audiência com cerca de 50 pessoas ouviu explicar como “a àgua é importante para o nosso organismo”, como também “devemos ter em atenção

o PH, que seja o mais alcalino possível 7 ou mais, e quando é tratada magneticamente pode auxiliar no tratamento de vários problemas de saúde”, referiram a propósito os oradores convidados, profissionais da área da saúde, Daniel Carneiro e Paulo Almeida. Garantiram que “a água tratada magneticamente é altamente benéfica à saúde, principalmente associada a alimentos ricos em minerais, por possibili-

tar um alto grau de alcalinização no organismo, tendo como efeito principal o restabelecimento natural do organismo por não estar mais sob a agressão dos radicais livres e da acidez, prevenindo assim as doenças degenerativas”.

Desta forma, asseguraram que a tendência é que o uso da água tratada magneticamente faça uma limpeza das impurezas do corpo, promovendo o rejuvenescimento dos órgãos humanos.

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Sociedade 23

24 de Abril de 2015

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Assinatura Viver a Nossa Terra

Bulimia Nervosa

A bulimia é uma perturbação do comportamento alimentar que afeta maioritariamente o sexo feminino. Caracteriza-se pela ocorrência de episódios de voracidade alimentar (ingestão de alimentos em demasia), seguidos de comportamentos compensatórios (tomando como exemplo, o uso de laxantes, o jejum, a prática de exercício físico intensivamente, etc.). Embora surjam alguns adolescentes com um quadro clínico associado ao diagnóstico de bulimia nervosa, esta problemática tem maior incidência no início da idade adulta, estando muitas vezes associada a uma distorção da imagem corporal.

A etiologia (origem) desta psicopatologia é múltipla podendo estar na base de traços de personalidade disfuncionais, de um contexto familiar e social que exacerbe a importância da aparência física ou até mesmo de um início da puberdade precoce. Contrariamente ao que o senso comum defende, as perturbações alimentares não se definem por meros “caprichos” ou “manias” e os sintomas de bulimia não devem ser minimizados. Vários estudos comprovam que

u a v i mo mo v p ã u u ç o l a r s s ã i n e v e p i p ã dm r a o d d cm e a p mo o d ã e

b i i r o b s ç o u d e u a d d

p l ç n o ã d o t a g r s v u t d i s t e r e c m l o o e e am a o p p i o p u d a a l omv s e ã u ã a r i o ã n p g e uma

os pacientes bulímicos possuem inclusivamente menor ativação cerebral (no córtex pré-frontal e lateral apical), comparativamente a indivíduos saudáveis, e alterações no volume (da massa cinzenta).

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NIB 0035 2112 00026130230 25

Necrologia António Maria Teixeira Coelho, casado com Rosa de Neiva Rodrigues, residente na Rua Bartolomeu Dias faleceu em 19-04-2015 com 66 anos de idade.

Maria Emília de Sá Couto Reis, viúva de António da Silva Couto, residente na Rua

A Família de António Maria Teixeira Coelho agradece todas as manifestações de solidariedade que recebeu por ocasião da morte e funeral deste seu querido familiar.

Informa que a Missa de 7º dia será celebrada no Sábado, 25 de Abril, pelas 19h00, em Ribeirão.

Farmácias de serviço

Maio

Moreira Padrão Ribeirão/Sanches Trofense 1 Barreto Nova

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12 13 14 15 16

17 18 19 20 21

22 23 24 25 26

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aprenda a estar alerta para o surgimento desta psicopatologia.

Para tornar este espaço mais próximo de si, é importante também o seu contributo. Tem dúvidas? Sugestões de tema? Envie então todas as propostas ou questões para cbartolo.jornalvnt@gmail.com e encontrará aqui as suas respostas.

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António Maria Teixeira Coelho

Telefs. (351) 252 493 579 e 252 493 331 Fax. (351) 252 491 222

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Espaço do leitor

Agradecimento e Missa de 7º dia

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Bombeiros V. da Trofa: 252400700 Bombeiros V. de Famalicão: 252301112/252301115 Bombeiros V. Famalicenses: 252322055/252322555 Hospital de Famalicão: 252311611/252311917 Serviço de Emergência em Ribeirão (Cruz Vermelha Portuguesa): 252491266 Hospital da Trofa: 252409100 Centro de Saúde de Famalicão: 252314160/252311677 Segurança Social: 252301230/252301233 (Acção Social) GNR de Famalicão: 252501360 GNR da Trofa: 252418509 CTT de Ribeirão: 252417234 Junta de Freguesia de Ribeirão: 252493582 Junta de Freguesia de Fradelos: 252458590 Unidade de Saúde Familiar de Ribeirão: 252403890 Centro Social Paroquial de Ribeirão: 252490490 GD Ribeirão: 252493877(bar)/252493385 (Futebol) Câmara Municipal de Famalicão: 252320900 2ª Repartição de Finanças: 252323919 Pároco de Ribeirão: 252491618 Pároco de Fradelos: 252458339 Pároco de Lousado: 252491717 Pároco de Vilarinho: 252322662 Piscinas de Ribeirão: 252411509 Jornal Cidade Hoje: 252301780 Jornal de Famalicão: 252323330 Jornal Opinião Pública: 252308140 Farmácia de Ribeirão: 252416482 Farmácia Padrão (Trofa): 252416141 Farmácia Trofense: 252412543 Farmácia Barreto (Bougado): 252412321 Farmácia Marques (Lousado): 252493142 Farmácia Marques (Fradelos): 252458440 Farmácia Nova (Trofa): 252419262 SOS Ambiente: 800212021

Fonte das Lágrimas faleceu em 16-04-2015 com 88 anos de idade.

António da Costa e Sá, casado com Natalina da Silva Couto, residente na Rua da Vale faleceu em 07-04-2015 com 74 anos de idade.

Maria Rosa Rodrigues

Moreira, viúva de Manuel Alves de Azevedo, residente na Rua da Portela faleceu em 2903-2015 com 99 anos de idade.

Maria Elisabete da Silva Pereira Santos, casada com António Amorim Santos, residente na Rua Camilo Castelo Branco faleceu em 19-03-2015 com 48 anos de idade.

Funerária Ribeirense

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24 Ribeirão

24 de Abril de 2015

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Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão

Prof. Cátia Costa