3ª Edição Jornal Viva Cascais - Carlos Carreiras

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Grande Entrevista

Carlos Carreiras: a força da natureza que mudou Cascais Queixa na CNE, mobilidade, saúde, educação e projetos para o futuro.

O candidato Viva Cascais fez um balanço dos últimos anos e projetou os próximos quatro.

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Assembleia Municipal

Vereação

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Descubra quem é Pedro Mota Soares

Conheça a equipa para a vereação do próximo mandato

Espaços verdes

Respirar, viver e aproveitar o melhor que a natureza tem para oferecer. Pág. 10

Educação

O maior investimento de sempre nas nossas escolas públicas.

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Editorial

CASCAIS FACT CHECK A VERDADE DOS FACTOS Educação

Em Cascais foi a Câmara que atribuiu computadores e tablets aos alunos dos escalões mais baixos?

Nuno Piteira Lopes

Diretor de Campanha Viva Cascais npl@vivacascais.pt

Tem bom remédio: vá votar.

Acredita que os políticos são todos iguais?

Então vote num qualquer que não faz diferença.

Acredita que Cascais está a avançar. Então vote para não parar.

Acredita que são sempre os mesmos que ganham? Então vote num diferente.

Acredita que isto está ganho? Então vote para ter a certeza disso.

Acredita que o seu voto não muda nada?

Então vote que mal não faz.

Acredita que tem mais do que fazer num domingo. Então vote para não ter tanto trabalho.

Acredita que está zangado com a política?

Então vote que nós não estamos zangados consigo.

Acredita que o seu partido não ganha. Então vote que de outra maneira perde mesmo.

Acredita que é preciso ganhar o melhor?

Então vote no melhor.

Acredita que não percebe o suficiente para ir votar? Então vote para começar a perceber.

Acredita que não é preciso ir votar? Então vote para ter mesmo razão.

Acredita que o voto não é coisa para si?

Então vote, pelos outros.

Acredita que isto tem que levar uma volta.

Então vote e traga um amigo também.

Vote em nós. Vote nos outros. Vote em branco. Vote nulo. Vote em quem quiser e como quiser. Mas vá votar.

Não concorda com nada daquilo que lhe disse? Tem bom remédio. Vá votar.

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A educação é uma das maiores preocupações da autarquia. Por isso a Câmara de Cascais tem apostado em dar as melhores condições possíveis aos alunos do nosso concelho.

Para além das 8 mil refeições distribuídas aos alunos, fundamentais para uma alimentação equilibrada, a edilidade não tem parado de investir nas escolas, seja através de obras de requalificação, que ultrapassam os 2,5 milhões de euros por ano, seja através dos mais variados apoios.

Com o confinamento a que todos fomos sujeitos, os alunos viram o seu método de ensino completamente alterado.

Das aulas presenciais passaram para o ensino à distância. No entanto, nem todos estavam dotados tecnicamente para esta mudança.

O Governo através do seu ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, veio de imediato a terreno dizer que o Estado assumiria a responsabilidade de dotar todos os alunos dos escalões mais baixos com os meios necessários para uma aprendizagem online totalmente eficaz.

Para muitos pais, a eficácia dessa resposta

Verdade iro

deixou muito a desejar, o que “obrigou” a Câmara de Cascais a assumir esse papel para evitar que os alunos dos escalões A e B do concelho não ficassem prejudicados com a inércia do estado.

Vamos, por isso, através da análise dos factos, verificar se esta situação corresponde à verdade.

Em meados de fevereiro, na Assembleia da República, o Ministro da Educação garantiu aos deputados que dentro de poucos dias cerca de 300 mil alunos receberiam os primeiros computadores.

No entanto, no início do mês seguinte, milhares de alunos em Cascais desesperavam pelos equipamentos.

No dia três de abril, num investimento que superou os 320 mil euros, a autarquia entregou aos agrupamentos de escolas do concelho, 1700 kits com tablets ou computadores e routers de acesso à internet, colmatando, desta forma, a falha do estado para com estes alunos. Assim, declaramos como VERDADEIRA a acusação que diz que a autarquia substituiu o papel do governo no processo da entrega de computadores aos alunos do primeiro ciclo.

Nova frota MobiCascais

Candidato à Presidência da Assembleia Municipal de Cascais

Saúde

Verdade iro

Em Cascais as consultas são gratuitas?

Com a pandemia COVID-19, muitos dos nossos hábitos foram, forçosamente, alterados. Passámos a dar importância a pequenas coisas, às quais não ligávamos, e começámos a encarar a vida de forma diferente. Afinal esta pandemia mexeu com o que mais precioso podemos ter, a saúde.

No entanto, com a COVID-19 não vieram apenas os problemas de saúde. Os problemas socias, agravados por uma crise económica sem precedentes, também ficaram destapados. Por essa razão a autarquia criou um mecanismo de consultas gratuitas para os munícipes. Será verdade?

Vamos a factos!

No dia 21 de abril de 2020, a Câmara de Cascais lançou o Vida Cascais, um programa pioneiro no nosso país, que consiste numa nova rede de Serviços Locais de Saúde e Solidariedade Social. Esta rede oferece uma cobertura universal e gratuita a todos residentes na área dos serviços de saúde, bastando a estes serem portadores do Cartão Viver Cascais.

Dos vários serviços prestados, destacam-se as Teleconsultas de Medicina Geral, Familiar e de Pediatria que podem também ser efetuadas em Cabine de Saúde – que resulta de um projeto desenvolvido com a Médis e a Fundação Cascais.

Assim, à afirmação que a Câmara Municipal de Cascais disponibiliza consultas médicas totalmente gratuitas para os seus munícipes, assinalamos como VERDADEIRA.

QUEM É PEDRO MOTA SOARES? Um corredor de fundo A simplicidade e a maneira prática com que encara a vida, são fatores que diferenciam Pedro Mota Soares dos muitos políticos da sua geração.

Essa postura nunca foi esquecida, mesmo quando assumiu cargos de enorme importância para o país.

Advogado de profissão, viu na política um meio para conseguir construir uma sociedade mais justa, onde a solidariedade e a igualdade são fatores fundamentais.

O seu trabalho na Ação Social é, por isso, reconhecido e serve de exemplo para muitos.

Casado e pai de dois filhos, tem na família a força e a coragem necessária para enfrentar os muitos desafios a que se propõe. Quem o conhece sabe do gosto que tem pelo desporto e pelas suas “maratonas”.

O paredão de Cascais, junto ao mar, é o trajeto que mais prazer lhe dá.

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“Quem vem para este trabalho, tem que vir preparado.”

Marcamos encontro para as 16h30. Carlos Carreiras chega 5 minutos antes. “Nunca gostei de andar atrasado”, apresenta-se o candidato com voz firme. “Vamos a isto?”, diz em tom de desafio à entrevistadora, com a energia, força e confiança que os cascalenses reconhecem a quem liderou Cascais na maior crise das nossas vidas. O palco da conversa é o Parque Urbano da Quinta da Carreira, um espaço verde magnífico, recentemente aberto, onde à hora da entrevista se passeiam dezenas de pessoas.

Muitas abordam o entrevistado, interrompem a conversa para uma saudação de punho fechado – a moda imposta pela Covid-19. A pandemia também será tema mas, antes de lá chegar, arrancamos por outro dos temas quentes da campanha: as polémicas com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) Sr. Presidente, sei que esta entrevista é feita na posição de candidato, mas hoje em dia é impossível separar o candidato do Presidente. Carlos Carreiras é só um e um só. Começo por lhe perguntar: como é que encarou esta “proibição” da Comissão Nacional de Eleições, que lhe limita a liberdade de expressão nas suas redes sociais pessoais?

A CNE ainda não percebeu que há o candidato-presidente (que é presidente ainda), o candidato-candidato e o homem. Perante esta disfunção, reagi mal. E porquê? Porque estando limitado na minha liberdade, tudo o que os partidos opositores quiserem fazer de mal ao candidato a presidente, conseguem fazê-lo sem contraditório. Isto não orgulha a Democracia.

Veja-se o caso do Partido Socialista, que tem apostado numa lógica de prometer que vai fazer tudo aquilo que nós já fizemos. O PS pode comunicar tudo: mentiras, engodos, falácias, demagogias. Eu não posso comunicar os factos.

Acho que é uma incongruência.

Isto acontece porque a CNE é uma estrutura cristalizada no tempo, vem de 1978 sem mudanças, incapaz de atrair quadros competentes e, pior, altamente partidarizada. Há aqui uma fixação grande por parte do Bloco de Esquerda, que se habituou a fazer queixinhas – o que já não é novidade. A novidade é que agora tem a companhia da Iniciativa Liberal. Os extremos aproximam-se…

Não consigo compreender tudo isto, nem os cidadãos percebem. Mas também vou ser franco: neste momento é tudo tão incongruente que se torna difícil respeitar... Repare, dos vários processos que me colocaram nas eleições anteriores - e foram muito mais do que nestas - ainda sou arguido num deles. Veja o caricato de tudo isto: o Sr. Presidente da República foi a uma escola do concelho, na abertura do ano escolar, e teceu um conjunto de elogios à escola, aos professores e a mim. Eu é que levei com o processo. Até perguntei ao Sr. Procurador-Geral: “olhe, mas diga-me quanto tempo é que eu tenho de reação para tapar a boca ao Sr. Presidente da República, e se com isso não serei depois acusado de outros crimes bastante mais graves.” Isto é ridículo, é uma caricatura do que devem ser instituições moderadoras fortes.

Quem anda na rua percebe que o Presidente é uma pessoa muito querida. Praticamente toda a gente reconhece que tem obra feita em muitas áreas. Gostaria, por isso, de falar de algumas delas.

Vamos começar pela mobilidade.

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Quando em 2016 a autarquia lança o sistema MobiCascais, as habituais vozes lançaram muitas críticas. Hoje, passado 5 anos, Cascais tem um moderno sistema de transporte rodoviário totalmente gratuito para quem em Cascais vive, trabalha ou estuda. Para além da gratuitidade, que é a medida que “salta mais à vista”, quais foram as principais conquistas na mobilidade?

Tenho muito orgulho em sermos pioneiros no país, e um caso raro no mundo, em que a política transformou o transporte público num bem gratuito e universal para os cidadãos. Há fatores tangíveis e outros não tangíveis.

Começo pelos primeiros: toda a gente em Cascais vê hoje autocarros modernos, vê que multiplicamos as linhas e os Km percorridos. Locais do concelho que nunca tinham sido servidos por transpor público, estão pela primeira vez ligados à rede. Por exemplo, só para São Domingos de Rana criámos 7 novas rotas, algumas delas, como a M21, que aproxima Talaíde; ou como a M35, que aproxima Trajouce. Tudo isto representa ganhos para os cidadãos (ganhos económicos, de tempo e de liberdade) e ganhos para o concelho (menos trânsito, menos emissões de C02).

Quanto aos ganhos intangíveis, vou contar-lhe uma história. Como os cascalenses sabem, gosto de andar na rua a ouvir as pessoas – é um dos privilégios deste trabalho. Certo dia, no âmbito de uma qualquer iniciativa que não sei precisar, um senhor aborda-me. Já tinha uma certa idade, era da Malveira. Aproximou-se de forma gentil e agradeceu-me os autocarros. Eu perguntei-lhe: “Mas agradecer o quê? O senhor não precisa de agradecer nada.” Ele retorquiu: “Olhe, eu fiquei viúvo, não sou muito de frequentar cafés. Estava sozinho em casa. A partir do momento em que o senhor pôs este passe gratuito, eu passei a sair de casa, viajei por todo o concelho, conheci coisas que só ouvia falar. Já sou amigo dos motoristas e já tenho amigos que são outros passageiros. Esta foi a melhor medida que o senhor tomou para combater a solidão”. Histórias destas fazem-nos acreditar que, de facto, é possível mudar o nosso mundo para melhor. É possível democratizar as oportunidades.

O sucesso do nosso sistema de mobilidade mede-se nos mais de 100.000 titulares de cartão que permite viajar gratuitamente na rede. Ou seja, já estamos a falar em cerca de 50% da população de Cascais aderente ao plano de mobilidade. Resumindo: fomos inovadores, rasgamos fronteiras, testámos novos limites às políticas públicas e hoje, dá para ver nas ruas do país, temos candidatos de norte a sul a dizer que prometem transporte gratuito, inspirados no modelo de Cascais.

Em 2017, ainda longe de adivinharmos tudo o que se passou nos últimos tempos, o Viva Cascais colocou a Saúde no primeiro eixo estratégico do seu programa. Não entrando pelo combate à pandemia, Cascais avançou na Saúde em que aspetos?

Em primeiro lugar, na definição de prioridades.

A questão da saúde é absolutamente fulcral, todos nós compreendemos isso. Nós tínhamos poucos equipamentos de saúde e os centros de saúde estavam deteriorados. Havia também uma percentagem elevada de cidadãos sem médico de família. Esse foi o motivo para nós começarmos a fazer investimento.

Pedimos ao Ministério da Saúde que nos indicasse

onde é que havia falhas de unidade de saúde familiar, e onde é que era necessário ter equipamentos de Saúde. Não sendo uma responsabilidade do município - é uma competência legal do Governo Central – nós, ainda assim, estabelecemos o objetivo de fazer três grandes intervenções em unidades de saúde: uma em São Domingos de Rana, que ficará concluída em novembro, ampliando o edifício; o novo centro de saúde de Carcavelos, que já assinamos o contrato de empreitada e vai seguir a sua construção; e, mais tarde, o Centro de Saúde de Cascais que ficará instalado no antigo edifício dos SMAS e que terá valências do Instituto de Medicina Legal - que está a abarrotar em Lisboa.

Tratamos do hardware. Mas fomos mais longe. Como na mobilidade, fomos inovadores. Lideramos pelo exemplo. Evoluímos nos serviços, como a teleassistência, com consultas à disposição de todos os cidadãos, 365 dias por ano, 24 horas por dia, e que é muito fácil acesso. Lançaremos, ainda neste mandato, o projeto “bata branca”, que é um projeto de entre ARSLT e a Santa Casa da Misericórdia de Cascais, em que a Câmara basicamente é o facilitador e financiador, em grande parte, e permitirá que aqueles que não tenham médico de família, que os centros de saúde ainda não respondam, possam, através deste projeto “bata branca”, passar a ter o médico de família.

Mas, também não satisfeitos com isso, entendemos, dentro da linha estratégica que definimos para o conselho, é preciso atrair universidades. Está em andamento o projeto da Faculdade de Medicina da Universidade Nova, a Nova Medical School. Um projeto que vai ter agregado uma escola de pós-graduações do melhor que há no mundo.

Estamos, também, a reforçar a colaboração com a Escola Superior de Saúde de Alcoitão, que é uma referência internacional na recuperação física e, portanto, é uma forma de nós respondermos a um dos anseios básicos da população.

A nossa aposta é em todas as frentes, ou seja, não descurando nenhuma das componentes que são essenciais para uma saúde de qualidade para o cidadão. O próximo mandato reforçará, por isso, o papel da saúde, de uma Saúde de grande qualidade e para todos, como pilar essencial do nosso Estado Social Local.

Também na Educação Cascais avançou.

Assim de repente, lembro-me das várias unidades de ensino que foram requalificadas e do programa que permitiu que centenas de alunos do concelho tivessem meios digitais que lhes permitiram ter um ensino de forma remota.

Neste campo, o que destaca dos últimos 4 anos?

Para nós, a escola tem de ser a sede da cidadania. Uma escola cuidada obriga um cidadão a ter um respeito maior pelo espaço. Isso refletir-se-á em adulto, onde terá um maior respeito pela envolvente e pelo espaço público. Por isso, temos investido muito na requalificação das escolas.

Por isso, temos investido muito na requalificação das escolas. Um investimento que supera os 60 milhões de euros.

Este investimento foi todo aplicado para projetos de real importância para os nossos alunos, não foi para ficar bem nos discursos.

Requalificámos escolas do primeiro e segundo ciclo, tornando-as absolutamente extraordinárias.

Respostas

Rápidas Qual é o seu prato favorito?

Quem me conhece dirá, logo, bife com batatas fritas, porque sou fanático por batatas fritas, ou seja, eu era fanático por batatas fritas antes de ter o problema que tive no coração.Hoje em dia, um bom bacalhau.

Onde gosta mais de passear no concelho?

Gosto muito da nossa costa e de tudo o que tenha a ver com natural em estado bruto. A nossa serra oferece-nos, de facto, essa possibilidade.

Se tivesse de definir o nosso concelho numa palavra, qual seria?

Tinha de ser uma palavra muito comprida para eu poder pôr várias palavras. Mas acima de tudo, um concelho solidário, um concelho coeso e com uma boa relação intergeracional. Acho que o futuro passa muito por estas 3 palavras.

O seu dia de trabalho tem quantas horas?

Normalmente, um dia de trabalho não tem menos de 12 horas. Não é exagero e inclui os fins-de-semana. Quem vem para este trabalho, tem que vir preparado para estar à disposição da comunidade e isso obriga a trabalhar bastante.

Tem algum talento escondido?

Defeitos tenho bastantes. Normalmente, não gostamos de expor os nossos defeitos.

Um talento escondido, não tenho... Eu acho que, e pode ser um bocadinho de abuso da minha parte, mas eu acho que sou muito transparente.

Qual é a característica que mais aprecia em si?

Isso é muito difícil... Vou dar uma positiva e uma que as pessoas identificam como negativa. O que me dá mais gozo é ser um fazedor, é ser um concretizador, fazer as coisas acontecerem. Alguns dizem que sou teimoso, mas prefiro trocar por resiliente.

O que é que lhe arranca um sorriso fácil?

Ver os meus netos, por exemplo, a sorrir, para mim, cria-me um sorriso direto. Mas há muita coisa, há muita coisa que me faz sorrir.

Numas autárquicas o que vale mais, os partidos ou as pessoas?

Claramente as pessoas. Há uma identificação do eleitorado com a personalidade, o que não tem que ser necessariamente bom.

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Algumas estavam mesmo em condições completamente degradadas. Em todas elas, estamos também a fazer investimentos em hardware e equipamentos didáticos.

Diretamente para os alunos, para além do transporte rodoviário totalmente gratuito, uma das medidas que me deu maior satisfação, foi o melhoramento efetivo da qualidade das refeições. O custo que o Ministério da Educação paga (ou pagava) por refeição é tão baixo que nenhuma empresa, por muito que queira, consegue preparar refeições com a qualidade exigida e que os alunos merecem. Por isso, também nessa matéria, substituímos a responsabilidade do governo, e aumentámos, substancialmente, o custo da refeição. Hoje, em Cascais, os nossos alunos têm mais qualidade nas cantinas escolares. Uma medida que, do ponto de vista social, tem um impacto tremendo na vida destas crianças.

Também temos introduzindo medidas inovadoras no processo de ensino. Durante este ano letivo, vai ser implementado um aparelho que consegue situar o nível de aprendizagem dos alunos, identificando as suas dificuldades, por exemplo, no processo de leitura. Assim, os alunos com maior dificuldade ficam sinalizados para que tenham um acompanhamento direcionado para recuperarem no processo de aprendizagem. Este método tem sido utilizado, com excelentes resultados, em alguns países do norte da Europa. Tal como na mobilidade ou na saúde, o denominador na Educação é inovar e não deixar ninguém para trás.

Estamos no Parque Urbano da Quinta da Carreira, um local que há mais de 40 anos não tinha qualquer utilidade e que hoje é um espaço excecional.

Para quem o acusa de betonizar o concelho, o que lhes diz?

Quando assumi a presidência da Câmara nós tínhamos 3 parques verdes urbanos, hoje temos 28. Mesmo assim, não estou satisfeito e vamos aumentar esse número de parques verdes urbanos.

Neste momento está programado chegarmos aos 40 parques verdes urbanos, sem considerar Pág 6

todos os corredores ecológicos que têm a ver com as ribeiras, que são o principal valor ecológico do concelho - depois do litoral e do Parque Natural.

Já requalificámos a Ribeira das Vinhas, estamos em plena intervenção na Ribeira de Sassoeiros, e iremos requalificar a Ribeira de Caparide.

Todas as outras serão requalificadas também.

Em relação ao betão, isso é uma conversa que é recorrente entre a oposição. Não tendo ideias para o concelho, não conhecendo a realidade no terreno, não havendo mais criticas a fazer, dedicam-se a uma mentira acreditando que se a repetirem muitas vezes ela se torna verdade.

Pois cá estamos para dizer: não é verdade.

Só para lhe dar uma ideia, a anterior gestão, que foi do PS, em 8 anos aprovou muito mais construção do que nós em 20 anos. O que nós fizemos foi conter os perímetros urbanos. Cascais não podia continuar a crescer para fora, por isso, redirecionamos o mercado para o miolo urbano, que vai se deteriorando e ficando envelhecido e, em alguns casos, degradado.

Isso tem um efeito muito grande, porque uma casa abandonada ou uma casa que não é recuperada não está apenas a prejudicar o seu proprietário, está a contaminar todos os outros proprietários à volta e a vida comunitária. Facto: emitimos muito menos licenças em 20 anos, do que o Partido Socialista fez em 8 anos.

A betonização é um mito. Mas a revolução verde está em curso. Temos feito uma aposta sem precedentes no verde. Basta, por exemplo, ir à Quinta do Pisão, ir ao Parque Natural, para perceber as diferenças desde que passamos a liderar Cascais. Muitos dos que nos criticam nem devem conhecer o Parque Natural. Como sabem dou valor à proximidade proporcionada pelas redes sociais. Muitas vezes a proximidade com o disparate: outro dia vi um comentário muito enfurecido, acusando-nos de “estar a desbastar e a cortar as árvores todas no Parque Natural”.

Bom…das duas uma: ou isto é pura ignorância ou é demagogia dos que pretendem espalhar o medo para daí tirar dividendos políticos. A ação de “desbaste” era no Parque Natural mas sobre árvores invasoras que prejudicam a flora autóctone, porque

são agressoras. Enfim... a ignorância e a maldade fazem parte da vida e quanto a elas estou completamente vacinado. Já tenho mais doses desta vacina, do que qualquer outra, portanto, já não me incomoda.

Dia 26 de setembro, os cascalenses vão elegê-lo para o seu terceiro e último mandato à frente da Câmara Municipal de Cascais.

Este é um cargo que ocupa há 10 anos e que, sabemos, o faz com grande paixão. Este lugar sempre foi uma ambição?

Pode surpreender, mas nunca foi uma ambição.

A vida traz-nos sempre surpresas, e esta tem sido é uma belíssima surpresa. Tinha uma vida profissional antes de estar na Câmara, onde me sentia realizado, pois tive a oportunidade de executar projetos que me divertiam (no sentido de me motivarem). Mas, confesso, nenhum deles me deu tanto prazer ou me realizou tanto quanto a Presidência da Câmara.

Foi muitas vezes, na comunicação social, associado a outros cargos. Desde lugares governativos até a outras autarquias. Não vou, obviamente, pedir-lhe para nos contar quais foram os convites, mas qual a razão, ou razões, pela qual os declinou a todos.

Eu nessas matérias respondo sempre como o outro: “nem confirmo, nem desminto.”

Em relação à segunda parte da pergunta, aquilo que me realiza, mesmo, é o poder local e na terra que eu amo. É muito gratificante porque tem a ver com uma coisa fundamental, que é a proximidade às pessoas. Eu gosto de estabelecer relações de proximidade e de fazer acontecer. Nas autarquias, desde que se tenha vontade, determinação e que se tenha estratégia, para não andarmos aos ziguezagues na implementação, é possível fazer acontecer.

Portanto, essa tem sido sempre a minha aposta.

Para mim, política executiva é apenas autárquica e somente em Cascais. É conhecido por não virar a cara à luta. É um homem de combate e o medo, como diz o outro, não lhe assiste.

No entanto deve, ao longo destes 10 anos, ter

tomado decisões muito complicadas e difíceis. Qual foi, e porque foi, tão difícil tomar?

Se calhar vou surpreendê-la, porque a mais complicada para mim foi um dia que chegaram as comemorações dos 650 anos e havia uma matéria que era absolutamente fundamental que tinha a ver com o Foral da Vila com mais de 500 anos, que estava completamente degradado. Era preciso recuperá-lo, e vieram-me pedir uma autorização para que o Foral saísse da Câmara Municipal de Cascais e pudesse ir para o laboratório que ia reconstituí-lo. A assinatura daquele papel foi das coisas em que a mão mais pesou, porque, isto foi antes de umas eleições, e eu pensava “e se houver algum problema, um acidente, e se às tantas se tudo isto se estraga”, era o desastre total nesse processo.

Nas decisões tem de haver confiança no rumo que se quer seguir e tratar tudo dentro da lei e por igual. Ou seja, não pode haver discriminação ou porque é alto, ou porque é gordo, ou porque é rico, ou porque é pobre. Por isso, as decisões podem ser mais duras, mas têm de ser tomadas.

Adiar uma decisão, diz-me a experiência de vida, normalmente, cria mais problemas do que agir no momento correto.

Também tenho uma outra particularidade no processo de decisão. As decisões devem ser solitárias, porque assim o exige, pese embora me aconselhe com o máximo de pessoas indicadas para cada processo de decisão.

Agora, a decisão é solitária, o que implica que seja também solidária com quem as executa, para não existir um “passar culpas” para quem está mais abaixo.

Apenas numa década, o Presidente revolucionou Cascais. O trabalho está à vista de todos. O que é que lhe falta fazer, e quais são os grandes desafios para o próximo mandato?

Em primeiro lugar, eu não sou um revolucionário, sou um reformista.

O mundo anda a uma velocidade muitíssimo grande, só o facto de ficarmos parados quer dizer que nos atrasamos, porque os outros continuam a avançar. O que vai marcar para o futuro, talvez sejam essas iniciativas que saem mais fora do comum. Ou seja: mais transportes públicos modernos e eficazes; um parque educacional absolutamente extraordinário; equipamentos de saúde de topo; mais ensino superior e de reconhecimento nacional e internacional, por exemplo.

Já referimos que assume este cargo com muita paixão. Até agora, qual foi o momento que mais prazer lhe deu como edil de Cascais?

O maior prazer de todos, é sentir que resolvi uma questão importante, não para o concelho, não para o geral, mas para aquela pessoa que estava, de facto, com um grande problema e a quem consegui, através do meu trabalho ajudar a resolver.

Eu lembro-me sempre de um senhor que uma vez entrou na Câmara, aos gritos, exaltado, porque estava a viver numa garagem porque lhe foi embargada uma obra – um problema com o banco – que dizia: “só tratam dos problemas dos ricos, eu que sou pobre, ninguém quer saber de mim”. As coisas lá foram vistas, analisadas e encontrou-se um caminho para resolver, e resolveu-se.O que é curioso, é que ainda antes de ter o problema resolvido, ele dizia “não sei como é que lhe vou agradecer”, e depois, quando o problema ficou resolvido, foi ter com um colega e perguntou “como é que eu posso agradecer ao Presidente?”. Como é obvio, não aceitei nada. Apenas cumpri com as minhas obrigações. Fiquei muito satisfeito por ter resolvido o problema daquela família.

Abriu o caminho a uma nova geração de autarcas. Considera que têm estado à altura do desafio?

Um dos fatores de não desenvolvimento do país é que tivemos uma revolução em 74 e, naturalmente, a classe dirigente da época abandonou as funções que desempenhava e entrou uma classe dirigente muito mais nova, classe essa que, de alguma forma, se tem perpetuado no poder até hoje. Isso não rejuvenesceu nem arejou a classe política.

Portanto, uma das minhas primeiras preocupações, desde o início, foi ir à frente, em cunha, para abrir caminho para as novas gerações, quer seja a nível da realização dos projetos, quer seja a nível da competência. Estas gerações estão muito bem preparadas para o futuro.

Cada vez mais, temos de apostar nesta dinâmica, dando-lhe competências e conhecimento, preparando-os para os desafios.

Para terminar, Sr. Presidente. Como é que quer ser lembrado por todos os cascalenses?

O meu grande sonho, porque eu quero continuar a viver em Cascais e, de preferência, durante muitos anos, é ouvir: “Aquele tipo foi Presidente de Câmara e nem foi mau. Foi um bom Presidente de Câmara”. Isso deixar-me-á realizado.

QUEM É

CARLOS CARREIRAS? UMA FORÇA DA NATUREZA QUE MUDOU CASCAIS Gestor de profissão, foi por influência de Sá Carneiro que veio para a política, e foi por causa de Cascais que nela continuou. Nascido em Lisboa e criado em São Domingos de Rana, fez do concelho o seu projeto de vida, o qual, através da sua força de vontade e capacidade de liderança, mudou a realidade de Cascais e de quem aqui vive.

Homem de humor refinado, educação exemplar, boa disposição e uma sinceridade desarmante, é particularmente conhecido pela sua saudável teimosia: se é “para fazer” é mesmo para ficar feito e, de preferência, antes do tempo previsto.

Paixão, vontade e competência são algumas das ferramentas que usa para ultrapassar o “impossível”.

Dono de uma personalidade e maneira de estar na vida, que lhe valeram muitos convites para outros voos, algo que foi sempre recusando. O compromisso com Cascais ainda hoje prevalece sobre tudo o resto.

Católico e admirador confesso do Papa Francisco, tem na família o grande pilar da sua vida. São as cinco filhas e os três netos quem mais lhe fazem os olhos brilhar.

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A equipa para a Câmara Municipal de Cascais

MIGUEL PINTO LUZ

Um dos quadros mais promissores da sua geração

JOANA BALSEMÃO

As saudades trouxeram-na de volta

FREDERICO P. ALMEIDA

O seu rosto e nome são cada vez mais familiares em Cascais e no país. Para o Miguel a pontualidade é sagrada e o tempo é de ouro. É também por isso que a tecnologia e a inovação lhe captam a atenção. São raros os gadgets e as apps que este engenheiro informático não conhece.

Esta paixão transporta-a para o seu trabalho, na visão que tem de Cascais enquanto concelho moderno, inteligente e cada vez mais eficiente.

Foi essa incessante sede de conhecimento que o tem levado num brilhante percurso académico. Da Licenciatura no técnico ao doutoramento na Universidade de Roterdão passando pelo MBA na AESE. As Conferências do Estoril, que ajudou a fazer crescer, são um bom testemunho da sua personalidade: um desejo de aprender com os melhores.

Joana Balsemão, viveu em Oxford e em Bruxelas, mas a paixão por Cascais fê-la voltar às origens.

As saudades da família, por quem é muito apegada, e da Praia do Guincho, que frequenta durante todo o ano, foram duas razões suficientemente fortes para trazê-la de volta a casa.

Mãe de três filhos, que a deixam a palpitar de orgulho, não esconde que é uma “mãe-galinha”.

O seu coração é tão grande que até sobrou espaço para o Caju, cão que adotou na Associação São Francisco de Assis.

O Ambiente e a Cidadania são as suas grandes paixões, e considera-as indissociáveis. Por isso, coabita-as no seu trabalho como uma enorme entrega, na esperança de deixar um planeta muito melhor do que aquele que encontrou.

Gosta de praticar desporto e corre junto ao mar logo pela manhã, e de deslizar na prancha de paddle sempre que o vento amaina.

Frederico Pinho de Almeida nasceu em Lisboa, mas foi em Carcavelos onde sempre viveu, cresceu, fez amigos e constituiu família. Estudou na Polónia, mas as saudades da sua terra deram-lhe a certeza que regressaria para nunca mais sair.

Casado e pai de dois filhos, é neles que encontra a inspiração para construir um mundo melhor.

Para o Frederico, a igualdade de oportunidades, a justiça social e a educação de qualidade são objetivos pelos quais luta diariamente.

Gosta de desporto, principalmente futebol onde faz uma “perninha” na equipa de veteranos do Carcavelos – e costuma correr frequentemente. No entanto, os amigos dizem que não tem grande pulmão. Já o coração está ocupado pelo seu Belém. São os “azuis do Restelo” que o fazem suspirar. Na equipa reconhecem-lhe a capacidade de trabalho “invulgar” e um trato pessoal “à antiga”.

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NUNO PITEIRA LOPES

Um vereador todo-o-terreno

Nuno Piteira Lopes nasceu, estudou, viveu e trabalhou sempre em Cascais. Nem se imagina longe do concelho. Nas férias, quando opta por mudar de ares, o regresso é o que lhe enche o coração. É casado e pai de três filhos. A agitação e o barulho não têm pausa, nem à mesa, onde gosta de reunir com toda a família para almoços, que o próprio faz questão de preparar. Gosta de estar com os amigos e com os filhos porque acredita que esta partilha é a melhor maneira de aprender e preparar a próxima geração.

O desporto é uma paixão. Fã de futebol e de padel mas é no boxe que encontra o escape que necessita para aliviar o stress. Atento, dedicado e disponível, é um verdadeiro “autarca do terreno”, onde são raras as pessoas que não conhece pelo nome.

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Um cavalheiro à antiga

A envergadura dos desafios e a velocidade a que hoje gira o mundo exige dos governos respostas rápidas e audazes. Resolver os problemas do dia-a-dia dos cidadãos exige equipas sólidas e competentes.

Equipas com capacidade de trabalho e provas dadas, conhecedoras do concelho e das pessoas do concelho.

Esta é uma equipa que dá a cara.

Os cascalenses conhecem-nos. Sentimo-nos honrados por nos confiar a missão de fazer Cascais um lugar melhor.

Consigo, connosco, Cascais continuará a avançar.

Carlos Carreiras

CARLA SEMEDO

Cascais é morabeza

Filha de pais cabo-verdianos, Carla Semedo nasceu em Lisboa. No entanto, toda a sua educação familiar foi feita com origem nas suas raízes. Não espanta, por isso, que tenha uma vida de trabalho dedicada às causas e à ação social, na busca de um mundo igual para todos.

Quem se relaciona com ela, destaca a determinação como uma das suas principais características, pois, para a Carla, o impossível é coisa que não encontra nos seus projetos.

Para a Carla, este desafio é totalmente novo, mas para o qual está muito motivada, pois a oportunidade de trabalhar com um líder como o Carlos Carreiras e desenvolver projetos que podem fazer a diferença na vida das pessoas, são tónicos muito fortes que estimulam o seu “morabeza”.

FRANCISCO KREYE

Uma vontade sorridente

FREDERICO NUNES

O caçula do grupo da vereação

Nascido e criado em Cascais, Francisco Kreye, desde sempre, mostrou ser um grande apaixonado pela sua terra. Por isso, ainda muito jovem, decidiu ajudar na construção de um concelho melhor e ingressou na Juventude Popular, onde exerceu funções de liderança.

Simpático, divertido e de grande educação, o Francisco sorri com a mesma facilidade com que os outros se enganam a escrever-lhe o nome. Não espanta, por isso, que, nas muitas viagens que fez, tenha criado amigos um pouco por todo o lado.

Quem o conhece melhor, diz que o Francisco é um apaixonado pela família, principalmente pelos seus dois sobrinhos, por quem os olhos brilham.

É o mais novo de todos os vereadores. Poucos meses depois de tomar posse, a pandemia mudou-lhe os planos. No entanto, mesmo em época de distanciamento, não deixou de estar próximo dos clubes e dos jovens do nosso concelho. Para o Frederico, o voluntariado é para ser levado a sério. Para além de coordenar os voluntários que colaboram com a CMC, também o próprio dá o exemplo. Não são raras as vezes que o vemos a distribuir bens alimentares por quem mais precisa. É fã de redes sociais e a sua presença online é constante. Se tivéssemos de escolher um hashtag que o descrevesse, seria #sonho, pois é pelos sonhos dos jovens que dedica o seu trabalho.

DIANA VALE

ZECA DUARTE

Para a Diana não há impossíveis e o verbo “desistir” não entra no seu vocabulário, seja em português, em francês ou em inglês, idiomas que domina na perfeição. Acredita em causas e defende-as com uma força que deixa qualquer um rendido. Tem na solidariedade e no humanismo a sua vocação, e está sempre pronta para ajudar quem mais precisa. Adora viajar, pois sente que absorção da cultura e dos hábitos dos locais que visita enriquecem-na como pessoa. Em todas as viagens vem com histórias para contar e com novos conhecimentos. Apesar de adorar correr o mundo, é em Cascais que gosta de viver. Descobriu-o quando morou em Paris e Bruxelas, cidades que adora, mas que não sente como “suas”. No entanto promete não parar, pois o Mundo é demasiado grande enquanto não o conhecer todo.

Para o Zeca, mesmo perante as dificuldades, a vida pode ser levada com um enorme sorriso.

Essa maneira de estar, que contagia com quem ele priva, não o permitiu ficar de braços cruzados durante o confinamento. Como o Zeca gosta de pessoas, e precisa de as ver felizes, “pulverizou” alegria diretamente da sua janela para os seus vizinhos.

Através da música, essa iniciativa trouxe esperança e resiliência, e a Urbanização do Parque de São Domingos ganhou uma nova vida e uma nova identidade. Quem lá mora, passou de simples vizinho, completamente desconhecido, a “diamante”. No bairro todos ficaram a conhecer-se, e os “olás” tornaram-se habituais entre quem lá vive. O Zeca e os seus vizinhos transformaram o bairro, que não se define pelas dificuldades, mas sim pela forma como as ultrapassam!

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ANCELIANA RAMOS

Mulher de contas certas

Quem conhece a Anceliana, destaca de imediato a sua incansável capacidade de trabalho e de empenho. Formada em Gestão e mestre em Economia e Inovação, esta jovem de 25 anos é super-minuciosa quando o assunto são contas.

Nascida em São Tomé, de onde, para além da família e dos amigos, o que sente mais falta é do calor e da fruta, é em Cascais que se sente bem e onde escolheu viver.

No entanto, considera-se uma cidadã do mundo, e tem como sonho visitar todos os países do continente africano, que diz ser o “berço da humanidade”.

Gosta de ler, principalmente os livros da sua conterrânea Alda Espírito Santo - de quem coleciona todas as suas obras literárias – e adora dançar sanguazuza, um estilo são-tomense que a faz transportar para a sua terra natal.

O mundo é de quem não sabe desistir

Dar alegria aos outros

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Respirar, viver e aproveitar o melhor que a natureza tem para oferecer.

Equilibrar espirito urbano e a natureza para uma maior qualidade de vida.

A pandemia e os confinamentos fizeram-nos repensar o valor que damos aos espaços públicos e ao ambiente. Prosperidade, saúde e bem-estar também significam, mais do que nunca, mais espaços verdes, acessíveis a todos, sejam em ambiente natural ou urbano, grandes parques ou pequenos jardins de proximidade.

Em Cascais, temos orgulho da aliança verde que construímos nos últimos anos. Assumimos o compromisso de aumentar significativamente o espaço verde do concelho e pusemos em marcha uma regeneração verde integrada.

Quando chegarmos ao final deste mandato em apenas 4 anos, teremos recuperado, criado ou transformado 25 hectares de área verde dentro do concelho. Espaços que estavam inacessíveis, esquecidos ou que teriam como destino mais construção e que, pelas mãos da Autarquia, foram transformados em novos espaços verdes de usufruto público, aumentando, assim, drasticamente as áreas naturais dentro dos perímetros urbanos.

Em apenas 4 anos, criámos, como nunca, zonas verdes de estadia e de lazer, zonas verdes de conectividade com novos corredores ecológicos de ligação entre localidades (que permitem o passeio e atravessamento por caminhos naturais, entre verde e linhas de água), zonas verdes de produção com vinhas, hortas e pomares urbanos. O verde passou a ser a nota dominante em muitos bairros e ruas. Levámos a regeneração verde a todas as freguesias, abrimos mais de 15 espaços verdes (com dimensão superior a 400m2) e investimos mais de 2,5 milhões de euros. Requalificámos a Ribeira das Vinhas, que liga Cascais ao Parque Natural,

Revolução Verde em marcha: em 4 anos recuperámos mais de 250 mil m de espaços verdes.

que pode ser percorrida a pé ou de bicicleta.

Criámos o novo Parque do Penedo (S. Domingos de Rana), o novo Parque do Bairro das Caixas (Parede), o novo Parque do Outeiro da Vela (num dos locais mais disputados para a construção em Cascais).

Devolvemos à população três novos bosques – o Bosque 25 de Abril (em Carcavelos), Outeiro dos Cucos (em Alcabideche) e Ribeira dos Mochos Norte (em Cascais) – e muitos outros pequenos jardins de proximidade.

A 30 de julho, terminámos a recuperação de 6 hectares que serão o ovo grande Parque Verde Urbano da Quinta da Carreira (São João do Estoril).

Vinha de Carcavelos

Ainda relançámos a tradição da produção de vinha em Carcavelos, no Mosteiro de Santa Maria do Mar, e estamos, neste momento, a requalificar os seus espaços verdes, tudo para desfrute público. Assim, estamos mais perto de cumprir o nosso ambicioso plano: todos os cidadãos de Cascais terem pelo menos um espaço verde a 400 metros de suas casas. Este é o resultado do esforço que temos vindo a desenvolver. Temos vindo a substituir locais onde, porventura, surgiriam prédios, por ambientes naturais requalificados e abertos a todos. Vamos continuar com esta regeneração verde em Cascais, proporcionando maior oferta e maior acessibilidade ao espaço natural e, assim, promovendo um ambiente urbano e estilos de vida mais saudáveis para todos.

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O maior investimento de sempre nas nossas escolas.

Sobe eDesce

Sobe

Segunda fase da requalificação das Varandas de Cascais está concluída!

As escolas públicas do concelho parecem novas.

E estão novas. O investimento foi um dos grandes compromissos de Cascais há quatro anos.

A Educação é um dos pilares mais importantes de uma sociedade desenvolvida. Sem escolas de qualidade não transformamos as sociedades. As Escolas desempenham um papel fundamental na formação e preparação dos jovens, aumentando assim, as oportunidades futuras de sucesso.

A responsabilidade é enorme em Cascais, porque queremos continuar a fazer sempre mais e melhor. Fazer mais e melhor, é olhar para o futuro dos nossos cidadãos. É olhar para a qualidade da educação das nossas crianças. Por acreditarmos neste ideal, nos últimos 5 anos, continuámos a investir fortemente na manutenção e requalificação da rede de Jardins-de-infância e Escolas de 1º Ciclo, num valor superior a 15 milhões de euros. Apesar de ser competência do Estado Central, construímos a nova Escola Básica Integrada Santo António da Parede, num investimento de 2 milhões de euros, que aumentou a oferta educativa e a qualidade do nosso parque escolar.

A Educação é mesmo uma paixão, por isso nunca iremos ficar parados. Executámos investimentos de mais de 50 milhões de euros nas escolas de 2º, 3º ciclo e Secundário, dando lugar a modernos edifícios escolares nos próximos anos, como será o exemplo da nova Escola Secundária de

Foram mais de 50 milhões de euros investidos nas escolas de 2º, 3º ciclo e Secundário.

Cascais - um projeto único e inovador, que esteve parado nos corredores do Estado Central mais de 40 anos.

Queremos oferecer aos nossos alunos as melhores infraestruturas escolares, para que se sintam melhor na sua escola. Não esquecemos os contextos pedagógicos.

Por isso continuamos a investir fortemente no “software” das nossas comunidades educativas.

Pretendemos uma transformação educativa para que os alunos de Cascais possam construir escolhas determinantes na concretização de um futuro feliz.

Segunda fase da requalificação das Varandas de Cascais está concluída!

Em julho de 2020 deflagrou um incêndio de grandes proporções na zona das Varandas de Cascais, em Alcabideche. Para além das dificuldades que um combate em zona florestal junto a habitações provoca, os mais de 250 bombeiros destacados para o local viram a sua ação dificultada pelo estacionamento desordenado que existia em toda a zona.

Por isso, a autarquia requalificou de forma total todos os acessos e estacionamento da zona, tornando-a, desta forma, mais segura, confortável e com uma oferta de estacionamento muito superior.

A próxima fase diz respeito à recuperação de toda a área florestal ardida.

Desce

Boa parte do programa eleitoral da oposição a Carlos Carreiras já está feita!

A oposição da coligação Viva Cascais tem lançado para o espaço público um conjunto de medidas que pretende aplicar no caso de vitória eleitoral. Ate aqui tudo bem.

O insólito surge porque a maioria delas já estão concretizadas e, em alguns casos, contaram com voto contra dos atuais proponentes.

O descontrolo nas propostas é tão grande que até chegam a usar imagens de Paris como se fossem de Cascais. É caso para dizer: “Isto é brincar com quem vota”.

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VOTE COLIGAÇÃO VIVA CASCAIS

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