

linha diret� temosnovidades!
«Parecia que já tinha feito aquiloum milhão de vezes»
Luana Jorge tem 11 anos e foi a grande vencedora do passatempo Zoomarine, publicado na edição n.º 218. Ganhou um bilhete para nadar com os golfinhos e conta-nos como tudo aconteceu.

Vencedores do passatempo Nintendo Switch
Recebemos mais de 150 participações no passatempo da edição n.º 219. Como imaginas, não foi fácil escolher os textos vencedores! A todos os participantes damos os parabéns pelas histórias que muito nos divertiram.
Queres ser consultorda VISÃO Júnior?
Temos boas notícias: as inscrições ainda estão abertas, por isso, envia-nos a tua proposta. Andamos à procura de pessoas entre os 7 e os 15 anos que queiram ajudar-nos a fazer a revista.
A Minha Cena
Este é o nome da nova secção da visaojunior.pt e é muito especial porque é tua! Gostavas de partilhar a tua opinião sobre um assunto de atualidade?
Ensinar a fazer algo em que és mesmo «pro»? Contar-nos uma experiência única que tenhas vivido? Envia-nos o teu texto, junta-lhe fotos e vê-o publicado em visaojunior.pt.



Escolas Repórter


– O nosso mundo
Sabemos que na tua escola – e na tua terra – há muito a acontecer e nós queremos que os alunos e professores nos contem tudo. Têm um jornal da escola? Mostrem-nos! Que tal uma reportagem sobre a vossa comunidade ou uma entrevista a alguém que queiram apresentarnos? Este espaço é vosso.

envia os teus trabalhos para
vjunior@visao.pt
sumári�
Este é uma edição especial da VISÃO Júnior, que reúne artigos e matérias publicadas em diversos números da revista. O objetivo é dar uma ideia geral dos temas habitualmente escolhidos nas edições mensais da VISÃO Júnior e da sua forma de abordagem.

A VISÃO
Júnior é uma revista de informação geral feita e escrita a pensar no público entre os 7 e os 14 anos. Trocamos as notícias e a atualidade por miúdos.
A VISÃO
Júnior está à venda na primeira quinta-feira de cada mês.
A VISÃO
Júnior é feita por jornalistas profissionais da redação da revista VISÃO e a sua leitura é recomendada pelo Plano Nacional de Leitura 2027.
os nossos contactos
Rua Fonte de Caspolima – Quinta da Fonte. Edifício Fernão de Magalhães, 8. 2770-190 Paço de Arcos
segue-nos aqui:

vjunior@visao.pt visao.sapo.pt/visaojunior/
Canal VISÃO JÚNIOR revista_visao.junior
VISÃO JÚNIOR
VISÃO JÚNIOR
Um poster destacável!
Plano familiar de tempo de ecrãs
As páginas centrais desta revista são para arrancar, com muito cuidado, e, depois de preenchidas, pendurar aí em casa num sítio onde toda a gente as veja. Queremos ajudar a que por aí haja menos discussões e conflitos por causa de telemóveis, tablets e outros ecrãs. A ideia é que, juntos, tu e os teus pais (e o resto da família) definam regras claras para todos. Esperemos que ajude!
Capa: fotografia de Ambra, aluna da escola Mermaid Apnoe Academy, montada em cima de uma imagem do fundo do mar
notícia�
Quem é o novo rei de Inglaterra
Nome como rei: Carlos III
Nomes próprios de nascença:
Carlos Filipe Artur Jorge
73 anos (faz anos a 14 de novembro)
Foi educado para ser rei
É pai de dois filhos, William e Harry
Casado com Camilla Parker-Bowles


Foi casado com a princesa Diana, de quem se divorciou. Diana, que é a mãe dos seus filhos, morreu num acidente de carro
É um defensor do ambiente: aos 20 anos, já dizia que era preciso combater a poluição
Christopher é o mais jovem jogador de uma equipa sénior no Reino Unido
Um recorde no futebol
Christopher Atherton tem 13 anos e quebrou um recorde no futebol britânico. Em setembro, alinhou pela equipa sénior do Glenavon, num jogo da Taça da Liga da Irlanda do Norte, e tornou-se o mais jovem de sempre a atuar numa competição sénior no Reino Unido. Nesse dia, Christopher tinha precisamente 13 anos e 329 dias e, além de bater um recorde, fez um brilharete em campo, pois participou na jogada que resultou no sexto golo da partida. Se o jogo tivesse acontecido dez dias antes, teria quebrado outro recorde, mas mundial. Esse pertence a Souleymane Mamam, que jogou pela seleção do Togo numa partida da qualificação para o Mundial 2002. Souleymane tinha 13 anos e 319 dias. Foi por pouco, Christopher!

O maior dinossauro da Europa

A descoberta de parte de um esqueleto de dinossauro, em Monte Agudo, em Pombal, revelou-se impressionante. Este é o maior dinossauro escavado em Portugal e, tendo em conta o tamanho dos ossos encontrados – várias vértebras e costelas –, os paleontólogos acreditam que poderá ser o maior da Europa (vê na imagem ao lado). Agora, os fósseis serão analisados em laboratório, para que se tente descobrir de que espécie se trata. Para já, sabe-se apenas que o animal pertence ao grupo dos saurópodes, os dinossauros herbívoros e quadrúpedes, com caudas e pescoços muito compridos.

Oeiras invadida por... Ciência!
Não é uma invasão de extraterrestres, mas as atividades do Festival Internacional de Ciência (FICA) são tantas e tão diferentes que podem parecer vindas de outros planeta! O festival realiza-se em Porto Salvo, concelho de Oeiras, entre os dias 10 e 16, e tem entrada gratuita. Nos dias 15 e 16, o programa é especial para famílias. Arte generativa, já ouviste falar? E instalação imersiva? Já dançaste os hits do TikTok numa pista de dança com quadrados perfeitos? Encontras tudo isso no FICA!




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A pianista mais jovem do mundo?
Hoje com 15 anos, Alexandra Dvogan começou a estudar piano aos 4 e meio. Com apenas 7, ficou em primeiro num concurso internacional e, desde aí, tem ganhado prémio atrás de prémio! São tantos que não temos espaço para falar deles. No dia 28, esta adolescente russa, que gosta de desenhar e adora ballet, vai dar um concerto a solo na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Alexandra viaja com a família e tem um regime especial na escola, que não a obriga a assistir às aulas.

O que é a varíola dos macacos?
Tem-se falado muito de uma doença chamada varíola dos macacos. Causa feridas na pele, nomeadamente na cara, na planta dos pés e nas palmas das mãos, além de febre e dores do corpo e de cabeça, que passam ao fim de algumas semanas. É contagiosa, mas não com a mesma facilidade da Covid: para a apanhar, é preciso tocar nas pequenas feridas que o doente tem, não basta as pessoas estarem no mesmo espaço. A varíola dos macacos é uma variante de uma doença muito antiga chamada varíola, que afetava sobretudo os bebés e que desapareceu do mundo em 1979 (a palavra certa é «erradicada») porque a vacina era obrigatória em toda a parte. Em Portugal, as pessoas foram vacinadas contra a varíola até 1977. Por isso, quem tem mais de 50 anos está protegido da doença. Se for necessário, as pessoas que correm mais risco de apanhar a varíola dos macacos podem vir a ser vacinadas.
julho
Leituras encenadas, Teatro Lu.Ca, Lisboa, 16h30
‘Monstrinhos Sensitivos’, oficina de mecânica para maiores de 8 anos, Pavilhão do Conhecimento, Lisboa, 11h30 e 14h30

‘Como Se Faz Um Livro?’ Workshop de Cátia Vidinhas, para crianças entre os 6 e os 12 anos, Biblioteca Municipal do Porto.
Peça de teatro ‘Meus Amigos Monstros’, Teatro da Malaposta, Loures, 16h
Exposição ‘Dos Pés à Cabeça’, Fundação Berardo Lisboa
Dia Internacional Nelson Mandela
Oficina de Realização, Cinemateca Júnior, Lisboa
Dia Mundial dos Avós
Dia Mundial da Conservação da Natureza
‘RAINHA DA NET – AO VIVO’
Este é o nome do espetáculo que Mafalda Creative vai apresentar nos dias 8 e 9 de julho na Super Bock Arena (Pavilhão Rosa Mota), no Porto.
Miúdos a Votos!
a voto� a Votos! Miúdos
Sim, tu vais poder votar nestas eleições muito sérias – só que em vez de eleger políticos, serão livros. Propõe o teu livro favorito como candidato!

Há livros que lemos e de que gostamos tanto que quere mos que toda a gente à nossa volta os leia! Já te aconteceu? En tão vai ter com um dos teus pro fessores e pede-lhe que inscreva a tua escola em «Miúdos a Vo tos: quais os livros mais fixes?», uma iniciativa da VISÃO Júnior e da Rede de Bibliotecas Escola res que cruza leitura e cidadania. A ideia é os alunos organizarem, eles próprios, a eleição dos livros mais fixes. Tal como numas elei ções políticas, nestas também há recenseamento, candidaturas, cam panha eleitoral, votação e escru tínio. Assim, metendo as mãos na massa, ficas a perceber melhor como são as eleições políticas!
calendário
A partir dos livros mais votados na edição anterior, a equipa de ‘Miúdos a Votos’ sugere outros que te podem interessar

Campanha especial de assinaturas para escolas
Porque a VISÃO Júnior acredita que ler é mesmo muito importante, temos uma campanha de assinaturas para as escolas com um preço e condições superespeciais



UM ANO DE ASSINATURA
edições
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DOIS ANOS DE ASSINATURA
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VANTAGENS DESTA ASSINATURA
A escola recebe todos os meses um exemplar em papel e tem também acesso à versão digital
Acede a todo o arquivo da revista. Lá estão artigos de 220 edições, sobre temas de História, Geografia, corpo humano, vida animal, espaço, etc. Muitos destes artigos cruzam-se com as metas de aprendizagem

Acompanha a par e passo todas as fases de «Miúdos a Votos»
E que tal ler a VISÃO Júnior na sala de aula, no período dos 10 Minutos a Ler?
E porque não usar a revista para leitura orientada dentro da sala de aula?
Vamos tomar conta do mar?
Vamos tomar conta do mar?
Os oceanos são fundamentais para a saúde e o bem-estar do planeta. Treze dicas para não estragarmos a praia nem o mar
sem carro
Os oceanos sofrem muito com o efeito de estufa, provocado pelos gases libertados pela poluição, nomeadamente dos automóveis. Por isso, uma boa forma de ajudar o mar é ir para a praia a pé, de bicicleta ou de transportes públicos, evitando o uso do carro.
sem plástico

Não usar garrafas de plástico nem materiais de deitar fora para levar comida para a praia. Os plásticos são os grandes inimigos do mar e o plástico que lá vai parar dá cabo dos sistemas marinhos e dos animais. Mas não vás comprar uma garrafa reutilizável toda bonitinha! Usa o que tiveres em casa.
sem neoprene
Se és surfista: já há fatos térmicos feitos com materiais mais ecológicos (ou seja, mais amigos do mar) do que o neoprene, de que habitualmente são feitos os fatos. Também há pranchas com resinas mais amigas do ambiente. E recicla as tuas pranchas!

sem químicos
Pede aos teus pais para comprarem um protetor solar ecológico. Os protetores solares tradicionais têm químicos que fazem mal aos animais e plantas que vivem no mar.
sem lixo
Se na praia não houver ecopontos, traz o lixo contigo e coloca-o na reciclagem.
sugestão
Com uns óculos de mergulho,podes ver o que há debaixo deágua e descobrir os bichinhose plantas que lá vivem. Depoisdisso ficarás com toda a certezamais desperto para a importância

semmesmolixo,
Nunca deixar nada, mas mesmo nada, na praia. Seja a bola de jogar raquetes, lixo ou uma beata.
com cuidado
Se deitares o lixo nos caixotes da praia, tem a certeza de que esse lixo não vai voar. É que se tal acontecer vai direitinho para o mar... com respeito Respeita o ambiente e tudo o que te rodeia: não apanhes animais nas rochas nem pises plantas.
com amor
Se vires uma estrela-do-mar, não a apanhes. Ela morrerá!
Mas como cuidar da praia começa bem antes de lá chegar...
Evita sempre comprar comida ou alimentos embalados em plástico.
Nunca uses balões. Os balões são terríveis, porque os peixes confundem-nos com comida e comem-nos.


Diz aos teus pais para não deitarem óleo alimentar pelo cano ou pela sanita, pois acaba no mar. O mesmo acontece com as cotonetes.
O lixo que vai parar aos mares não é só o lixo que deixamos na praia. Por isso, recicla tudo o que puderes. E produz o mínimo de lixo que conseguires.
Conselhos feitos a partir das ideias de Violeta Lapa e Eunice Maia, da expedição Missão Atlantis

Sempre a subir!
Sempre a subir!
A escalada é o desporto ideal para quem gosta de sentir a adrenalina e estar no meio da Natureza. Treina a força, a agilidade e, claro, a coragem

Isto é fácil. Se não olhar para baixo, estou bem!», diz-nos lá de cima Francisca Cardoso, de 7 anos. Esta é a primeira vez que escala uma parede de rocha, mas ninguém o diria, tal é a determinação com que sobe. Teresa Jesus, a monitora, vai-lhe dando indi cações: «Avança com o pé esquerdo e agarra a fenda que tens acima da ca beça.» Num instante, Francisca chega ao topo: «É giro. Sinto-me quase um macaco!»
Estamos em Penha Garcia, no distrito de Castelo Branco, a acompanhar o treino de um grupo de jovens da Ida nha Climbing Team. Daniel Salgueiro tem 6 anos e, tal como Francisca, es treia-se hoje na rocha. Já está equipado e começa a subir. Cá em baixo, uma co
A SENSAÇÃO DE SE CHEGAR AO TOPO E VER A PAISAGEM É MUITO BOA
Como começar a praticar escalada?
A escalada é um desporto que pode ser praticado a partir dos 3 ou 4 anos, por isso, se, depois de leres esta reportagem, tiveres vontade de experimentar, força aí! O melhor sítio para começares são os ginásios de escalada ou os rocódromos, com paredes artificiais que se chamam «boulders » e em que podes treinar-te. Não são muito altas, e as quedas são amparadas por um colchão, pelo que é muito seguro. Não precisas de equipamento, apenas de umas sapatilhas que podes alugar. Se tiveres menos de 12 anos, terás de ir acompanhado por um adulto. Deixamos-te algumas sugestões de sítios onde podes «trepar pelas paredes».
Grande Lisboa Altíssimo
Agualva-Cacém; tel.: 21 426 1039; www.altissimo.pt
Vertigo Lisboa; tel.: 21 132 0947; www. vertigoclimbing.pt
Vertical Wall
Olival Basto; tel.: 21 937 3030; www.verticalwall. pt
Grande Porto São Rock Climbing
Porto; tel.: 22 092 4810; www. saorockclimbing.pt


Murus
Vila Nova de Gaia; tel.: 22 772 2177; www.murus.pt
The North Wall
Porto; tel.: 22 117 7406; www. thenorthwall.pt
Já estou equipada!
Este é o material necessário para se escalar na rocha
Cordas
Muito resistentes, podem aguentar mais de duas toneladas. Têm outra característica: são um bocadinho elásticas para, em caso de queda, evitarem esticões que magoem o escalador
Mosquetões
Prendem o arnês à corda, e a corda à parede
Descensor (cinzento )

Ajuda a controlar a folga da corda, durante a subida e a descida em rappel
Pés-de-gato
Sapatilhas próprias para a escalada, de borracha, que aderem bem à parede

Capacete

É obrigatório, pois evita
«cabeçadas» na rocha e protege das pedras pequenas que se podem soltar
Gri-gri (peça )
azul
Se o escalador se soltar da parede, durante a escalada, este aparelho funciona como um cinto de segurança dos carros e trava automaticamente a corda, evitando a queda
SINTO-ME QUASE UM MACACO!
Arnês
Uma espécie de cinto, que fica preso nas pernas e na cintura. É nele que se prendem as cordas, garantindo-se assim que o escalador fica pendurado e não cai

lega dá-lhe segurança, ou seja segura a corda, garantindo que não há acidentes. Pouco a pouco, Daniel vai subindo e, quando chega ao topo, é o momento de fazer rappel para descer. É aí que tem de pôr-se na posição correta. «Faz o “A”!», diz-lhe a monitora cá de baixo, e, apesar de parecer um código, Da niel sabe o que isso significa e abre as pernas para «caminhar» pela parede abaixo. No final, confessa-nos que gos tou mais de subir: «Quando descemos, parece que vamos dar uma cambalhota para trás.» Mas ninguém dá! «A esca lada é um desporto muito seguro», ga rante Teresa.
Depois de todos experimentarem aquela parede, passam para outra, mais lisa e vertical, com cerca de 10 metros de al tura – o que corresponde, mais ou me nos, ao terceiro andar de um prédio. Flor Curto, de 10 anos, está encarre gada de abrir a via. Em linguagem de

descomplicómetro
O QUE É A INFLAÇÃO DE QUE TANTO SE FALA AGORA?
É provável que já tenhas ouvido dizer, na rádio ou na televisão, que a inflação está a subir. Pois, bem, vamos explicar-te o que isso quer dizer!









É normal alguns preços subirem e outros descerem. Mas se tudo passa a ser mais caro (quando há um aumento generalizado dos preços), então diz-se que há inflação.








€ € € € € €



O que está a acontecer na Ucrânia também tem influência. A Rússia é um grande produtor de gás natural (que é uma fonte de energia), e, para tentar convencer a Rússia a parar com a guerra, muitos países deixaram de lhe comprar gás. Então, passou a haver menos gás natural para comprar, o que faz com que o preço aumente. Além disso, a Ucrânia produz matérias-primas importantes, como o trigo (com que se faz farinha).



Quando há inflação, com o mesmo dinheiro podemos comprar menos coisas.
A generalidade dos preços está a subir porque aumentou o preço da energia (que inclui a gasolina, o gasóleo, o gás e a eletricidade). Ora, como para produzir ou transportar qualquer coisa é preciso energia, seja massa para comermos, um par de calças ou um tijolo, os preços aumentaram.

A inflação é calculada com base nos preços de um grande cabaz de produtos, como comida, roupa, energia, mas também no preço de coisas que se fazem, como arranjar o automóvel ou ir ao cabeleireiro (chamam-se serviços). Cada produto tem um peso diferente na conta que é feita para se calcular a inflação. As coisas mais utilizadas valem mais: por exemplo, o pão tem mais peso nessa conta do que um selo do correio.



UM DIA, VOU SER





















ECONOMISTA!
€
€







€Mas esse não é o único motivo. Durante a pandemia, as pessoas pouparam dinheiro. Agora que já podem sair, estão a gastá-lo. E, quando há mais gente a comprar (ou seja, quando há mais procura) e menos coisas para

FACTOS LOUCOS
FLOR


pesa apenas dois
açúcar
mundo é a Estátua

Unidade. Situada
de altura (o mesmo do que seis Cristos-Rei e meio
UM
a
hora




#
A caminho de Marte
de MarteA caminho
A «estrada» para o Planeta Vermelho está a ficar com muito trânsito. A sério!
O robô dos norteamericanos
O Perseverance tem novas tecnologias e promete fazer maravilhas
Vai tentar produzir oxigénio a partir de dióxido de carbono (o ar de Marte é composto por 95,97% de dióxido de carbono e apenas 0,1% de oxigénio)
Aparelhos que analisam a luz
Tem 3 metros de comprimento (sem contar com o braço) e 2,2 de altura
Radar que mapeia o subsolo

O sistema de câmara permite fazer tanto imagens panorâmicas como imagens muito aproximadas
É capaz de analisar a composição química daquilo que for recolhido Novos instrumentos medem a temperatura, a humidade, a intensidade e a velocidade do vento

ar de Marte, que é diferente do nosso Tem meio metro de altura
navegação e duas câmaras (uma a cores e outra a preto-ebranco)A missão espacial da China em direção a Marte partiu a meio de julho quer dizer «esperança» em árabe, e é a primeira vez que um país árabe tenta ir ao Espaço. No dia 23, foi a vez de a China lançar a Tianwen-1 (palavra que significa «questionar a vontade dos céus»). Uma se mana depois, saiu dos Estados Unidos da América a missão Perseverance. Os cientis tas preveem que todas as sondas cheguem a Marte em fevereiro de 2021. São sete

Dito assim, parece uma brincadeira, mas é mesmo verdade: o cami nho para Marte está a ficar com muito trânsito! É que, no último mês, partiram três missões espaciais diferen tes em direção ao quarto planeta mais próximo do Sol, Marte. No dia 19 de julho, partiu a missão Amal, dos Emirados Árabes Unidos. « Amal»


Um vulcão extinto em Marte, chamado Monte Olimpo, é a montanha mais alta do sistema solar. Mede cerca de 25 quilómetros, o que quer dizer que é três vezes mais alto do que o monte Evereste, a montanha mais elevada da Terra. A sua base também é enorme, com um diâmetro de cerca de 600 quilómetros, mais ou menos o comprimento de Portugal, desde Albufeira, no Algarve, até Valença, no Minho. ... e as maiores tempestades de poeira
As tempestades de poeira em Marte são tão grandes que chegam a cobrir o planeta por inteiro, durante meses.
Isso tem que ver com o seu sistema de ventos.
meses de viagem, pois Marte fica a cerca de 220 milhões de quilómetros da Terra.

A bordo, não vão pessoas, mas robôs ou satélites que recolherão informações para os cientistas depois tratarem. Os norte-americanos (cuja agência espa cial se chama NASA) querem descobrir se houve vida em Marte, no passado, e para isso contam com a ajuda de um ro ver, um robô-carro. Será o quinto robô deste género a chegar ao Planeta Ver melho, mas este é dotado de uma habi
Sabias que...
... a Terra é o terceiro planeta do sistema solar e que Marte é o quarto? ... a cor avermelhada de Marte é porque tem muitos materiais ricos em ferro?
... Marte é muito frio? Nos polos, a temperatura chega aos 125 graus negativos ... um ano de Marte equivale a dois na Terra?
lidade nova: tem um helicóptero, a que deram o nome de Ingenuity, que tentará voar. Vai lá ficar durante um ano (o que equivale a dois na Terra). Os pedaci nhos de rocha e de terra recolhidos de vem chegar à Terra só daqui a 11 anos. Como é que eles vão saber se já lá houve vida? Procurando fósseis de micróbios nas rochas e estudando o clima. Os cientistas querem perceber porque é que Marte se tornou tão frio.
Texto: Cláudia Lobo Fotos: NASA e Getty
Marte tem a montanha mais alta do sistema solar...
Bolo Bolo na canecana caneca
Ingredientes
2 colheres de sopa de leite
3 colheres de sopa de óleo
1 ovo
2 colheres de açúcar
2 colheres de sopa bem cheias de chocolate em pó



2 colheres de sopa de farinha
1 colher de café de fermento em pó
e ainda...
1 caneca
Micro-ondas
Parte o ovo para dentro da caneca e bate-o com um garfo. Junta o óleo e o leite.
Numa tigela, junta o açúcar, a farinha, o fermento e o chocolate em pó. Mistura.
Coloca essa mistura na caneca. Mexe muito bem com um garfo. Se tiveres laranjas em casa, junta umas raspas da casca.


Leva ao micro-ondas durante três minutos na potência máxima. Se ao fim desse tempo parecer ainda mal cozido no meio, põe mais 30 segundos a 1 minuto.

Bem-vindos a Portugal!
Antem, Misha, Dasha e Bohdan são jovens ucranianos. Como eles, muitos milhares de pessoas deixaram a Ucrânia e vieram para Portugal, para fugir à guerra
Vinnytsia

Mtiveram de fugir do país, desde que, em fevereiro, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, deu ordem para invadir a Ucrânia. Já deves ter ou vido notícias sobre esta guerra e sobre os refugiados, que é o nome que se dá às pessoas obrigadas a fugir do seu país e a procurar abrigo noutros sítios. Vá rios países estão a acolher refugiados, e a Portugal já chegaram mais de 24 mil, nomeadamente quase 9 mil crianças. É o caso dos primos Antem e Misha Yam nych e de Dasha e Bohdan Dziz, que viviam em Vinnytsia, uma cidade a 200 quilómetros da capital da Ucrânia, Kiev. Vieram de carro, com os pais de Antem e de Misha, e a mãe de Dasha e de Boh dan. Agora, os sete estão em Salvaterra de Magos. Quando viram na te levisão as notícias da guerra e dos refugiados, Zélia e Carlos Soares anuncia ram, numa página do Facebook de ajuda à Ucrânia, que tinham
uma casa vazia e que podiam acolher quem precisasse. Poucos dias depois, re ceberam um telefonema a perguntar se esta família podia ocupar a casa. Foi aí que os encontrámos a jogar à bola. «O meu sonho é ser jogador do Sporting. É o meu clube!», diz-nos Antem, 16 anos. Antem e a família chegaram há duas se manas, mas já tinham ouvido falar de Portugal. Os quatro primos são fãs de
Portugal já recebeu mais de 24 mil refugiados. Cerca de 9 mil são menores

futebol e conhecem muitas equipas por tuguesas. «Eles são todos do Sporting, menos eu que sou do Porto!», esclarece Bohdan, 15 anos.
O futebol é uma paixão, mas também é uma distração: enquanto jogam, esque cem-se, por um bocadinho, da família e dos amigos que ficaram na Ucrânia. «Tenho saudades dos meus avós, mas falamos com eles todos os dias. Dizem -nos para não nos preocuparmos, por que estão bem», conta Misha, 11 anos. «A nossa cidade, ainda não foi muito bombardeada, mas já destruíram o aero porto e a antena de televisão. Os nossos

Carlos e Zélia ao centro, rodeados por (da esq. para a dir.) Antem, Misha, Dasha e Bohdan. Em cima, Viktoria Dziz e Ruslan e Svetlana, os pais de Antem e de Misha

Refugiados de outras guerras
Esta não é a primeira vez que o nosso país acolhe refugiados de guerra. Nos últimos anos, por exemplo, chegaram a Portugal pessoas vindas da Síria e do Afeganistão. Durante a II Guerra Mundial, que durou de 1939 a 1945, Portugal também recebeu pessoas, muitas delas crianças, oriundas de países ocupados pelos nazis alemães. Foi graças a Aristides de Sousa Mendes, cônsul português em França, que muitos refugiados conseguiram entrar em Portugal. O governo português proibira a emissão de vistos para judeus e outros grupos de pessoas, mas o cônsul desobedeceu às ordens e assinou milhares destes documentos, que lhes permitiam entrar no nosso país, salvando a vida de muita gente.
amigos contam-nos que têm medo e, quando ouvem as sirenes, têm de ir para os abrigos subterrâneos», ex plica-nos Bohdan. «Não percebemos esta guerra...» Graças à internet, os quatro primos conseguem falar com os amigos e têm aulas online. «Os professores conti nuam a ensinar, apesar de a nossa escola ter sido fechada para receber pessoas que fugiram de outras cidades e não têm
Se ficaste curioso, vê as nossas sugestões de livros sobre este tema em visaojunior.pt

Que comilões!Que comilões!
Os jardins zoológicos estão fechados devido à pandemia, mas, lá dentro, a vida dos animais continua igual. Nós fomos assistir à «hora do lanche»
No Jardim Zoológico de Lis boa reina a calma. As por tas fecharam a 15 de janeiro e, desde aí, não há visitantes, não se ouve o habitual riso das crian ças nem se veem caras espantadas. Os únicos que se espantaram fo ram os animais, quando se aper ceberam da presença da equipa da VISÃO Júnior, e alguns até se aproximaram, para nos verem me lhor. Em Vila Nova de Gaia, no Zoo Santo Inácio, as portas tam
bém estão fechadas. É agora um lugar silencioso, apesar do insis tente cumprimentar das araras e do chilrear distante de pássaros. Sem público, a rotina dos animais mantém-se. Desde que as portas fecharam, os animais só interagem com os seus tratadores, que conti nuam a cuidar deles: a limpar as suas instalações e a alimentá-los a horas certas, com alimentos fres cos. E podemos garantir-te que há por ali muitos comilões!

Rebentos de eucalipto e mimos, por favor!
Assim que sentiram chegar a tratadora Filipa Cardoso, os pachorrentos coalas foram ao seu encontro. Gulosos, adoram comer os rebentos de eucalipto e sabem que vem aí paparoca fresquinha. Comem 20 espécies diferentes de eucalipto, mas escolhem apenas as folhas mais jovens e a comida é trocada duas vezes por dia. Mas, além de comer, também gostam de mimo: enquanto Stephanie Leandro arranjava os ramos, ainda houve tempo para colinho.
Sabias que…
O Jardim Zoológicode Lisboa foi oprimeiro na Europaa ter coalas?


Já lá vão maisde 30 anos.
Sabias que…
Por baixo do solo do seu espaço no zoo, existem muitos túneis e galerias aquecidas com três metros de profundidade? É ali que têm as crias.

‘Ovos, queremos ovos!’
É isto que parecem dizer as curiosas suricatas, que, ao que soubemos, adoram ter visitantes... e ovos. Gostam tanto que Filipa Cardoso, antes de lhos dar, tem de os partir e servi-los num recipiente. Se os desse inteiros, eles agarravam-nos e fugiam, e a tratadora ficava sem saber quem comeu e quem ficou de barriga vazia! Mas, além de ovos, as suricatas apreciam um outro pitéu: insetos. Mas esses não comem todos os dias. Tal como tu, têm uma dieta variada, que inclui fruta, carne e peixe. Nada mal, não achas?
Sabias que…
panda-vermelho
dentição de omnívoro,tubo digestivo decarnívoro mas a sua dieta é herbívora?principalmente
Fruta docinha
O panda-vermelho é tímido e gosta de ficar no seu canto, bem lá em cima, nos ramos das árvores. Contudo, assim que sentiu o cheiro a bananas lá veio, cheio de apetite. Esta tarde, o lanche foi banana e maçã, frutos que ele muito aprecia, mas também não recusa um bambu fresquinho. Ao ver a câmara do fotógrafo, lá lhe voltou a timidez. Escondeu-se na sua casa, como quem diz: «Quando todos se forem embora, eu encho a barriga com bananas!»


BOM DIA! Língua, para que te quero!
Quem também gosta de dar ao dente são as elegantes girafas. São tão altas que os comedouros, depois de cheios, têm de ser pendurados, para ficarem à altura da sua cabeça. Da sua dieta fazem parte o feno de luzerna, legumes e uma ração especial para herbívoros, que vemos aqui a ser preparada pela sua tratadora, Rute Silva. Que chique! Comem duas vezes por dia, e o seu comedouro é especial: as barras verticais têm uma distância de apenas dois centímetros entre si, para que as girafas tenham de usar a língua, tal como fazem na Natureza, por entre as folhas das acácias.
Sabias que…
Em todos os zoosdo mundo, só há20 -angola?girafas-deAqui, vivem seis.

O rei asiático
Os dias de chuva parecem agradar aos leões-asiáticos, uma espécie que vive «confinada» na floresta de Gir, na Índia. Apesar de pouco curiosos, com a chegada do tratador, André Cascalho, os felinos acabam por se aproximar do túnel de vidro. São alimentados três vezes por dia, com cerca de quatro quilos de carne, cortada em pedaços generosos. E, um dia por semana, há apenas ossos, para roer. Já depois da refeição da manhã, ficamos «cara a cara» com Itar, o único macho do grupo que levanta a pata, numa espécie de cumprimento.
Sabias que… Podes apadrinhar um animal, ver o teu nome junto do seu habitat e entrar no Zoo Santo Inácio todos os dias, sem pagar bilhete?


O lago mais animado
Cheira a mar no lago dos pinguins-de-humboldt que, mal sentem a presença da tratadora, fazem fila junto à água. Esta manhã, serviu-lhes petinga, mas poderia ser cavala, lula ou crustáceos. Sempre dados à mão, duas vezes por dia. Depois do mergulho, os divertidos pinguins regressam rapidamente ao ponto de partida.

Sabias que…O leão-asiáticoé diferente doafricano? Tem umajuba mais pequenae napregasbarriga.
O teu corpo está cheio de coisas nojentas, malcheirosas, repugnantes.
Mas sabias que te ajudam a sermais saudável? É verdade: esta porcaria é boa!
coisas do nosso corpo Grande arroto
Os arrotos
são gases que o nosso corpo expulsa pela boca. Aliás, há quem lhes chame «puns que apanharam o elevador»! Ao mastigarmos os alimentos ou pastilha elástica, por exemplo, engolimos ar que vai para o estômago. Uma dica: não fales muito enquanto comes. Se bebermos refrigerantes, também estamos a ingerir gás, só que neste caso é dióxido de carbono. Algum desse gás é absorvido pelo corpo, mas uma parte sai por onde entrou e lá vem aquele arroto barulhento que faz tremer paredes!

Ran h oca boa

Ranho, macacos ou catotas. Seja qual for o nome que dás ao muco do teu nariz, a verdade é que é sempre nojento. Principalmente quando é verde e escorregadio. Mas, na realidade, ele protege-te. Produzido pelas membranas mucosas, este fluido viscoso prende as partículas minúsculas de sujidade, como o pó e os pólenes que te entram pela narigonça adentro, impedindo-os de chegar aos pulmões, o que provocaria doenças. Mas o ranho não tem sempre a mesma cor. Se está tudo bem, ele é transparente; mas quando o teu corpo está a lutar contra uma infeção provocada por um vírus ou uma bactéria, fica verde ou amarelado.

Produzimos todos os dias entre um litro e um litro e meio de muco. A maioria desce naturalmente pela garganta
Suor e chulé
A transpiração é a maneira natural que o nosso corpo tem de se arrefecer e evitar que atinjas uma temperatura demasiado alta, quando está muito calor lá fora ou fazes exercício físico.

Também ajuda a libertar toxinas. Há partes do corpo em que o suor é muito malcheiroso. Isso acontece nas zonas mais peludas, como as axilas. Ali existem glândulas apócrinas, que produzem um suor com muitas proteínas que atraem as bactérias que causam o tal pivete.
As axilas, o rosto, as palmas das mãos e os pés são as zonas onde há mais glândulas do suor − ou sudoríparas.
Só nos pés, há cerca de 250 mil.
admira que fiques tonto quando tiras os ténis...
Feri d as com líqu i d o e cro stas

Já sabes como tudo se passa: estás a andar de bicicleta e, de repente, catrapum! Grande trambolhão, joelho esfolado, sangue e, passado uns dias, uma ferida com pus e uma crosta feiosa e enrugada. OK, não é bonita, mas não a arranques! Quando te magoas ou fazes um corte, o teu corpo envia um sinal ao cérebro que põe imediatamente em ação uma série de químicos, proteínas e umas células especiais chamadas plaquetas. Todos juntos, vão formar uma crosta sobre a ferida, que vai protegê-la e ajudá-la a curar, até que fique coberta por pele novinha em folha. Uns dias depois, aparece o exsudado, um líquido claro que ajuda o processo de cura. É nojento, mas eficaz!
Se tirares a crosta de uma ferida, a probabilidade de ficares com uma cicatriz aumenta

Consegues sobreviver sem telemóvel?
Assinala com SIM ou NÃO todas frases que têm a ver contigo e descobre se consegues sobreviver sem telemóvel
1. eu tenho telemóvel.
Sim Não
2. Uso o telemóvel dos meus pais.
Sim Não
3. Quando não tenho nada para fazer, ponho-mea mexer no telemóvel.
Sim Não
4. Raramente desligo o telemóvel durante as aulas.
Sim Não
5. O meu telemóvel já tocou durante um filme no cinema.
Sim Não
6. Ver vídeos ajuda-me a adormecer.
Sim Não
7. A primeira coisa que faço mal acordo é espreitar o telemóvel.
Sim Não
8. Tenho conta em diferentes redes sociais (Instagram, Tik Tok, Snapchat...).
Sim Não
9. A última coisa que faço antes de dormir é ver aplicações no telemóvel.
Sim Não
10. Uso uma bateria externa para carregar o telemóvel quando necessitar.
Sim Não
11. Quando vou na rua, levo sempre os auriculares nos ouvidos.
Sim Não
12. Aborreço-me quando não tenho likes nas minhas publicações.
Sim Não
PONTUAÇÃO
13. Troco com os meus amigos, pelo menos, 25 mensagens por dia.
Sim Não
14. Uso muito o telemóvel quando estou em casa com os meus pais.
Sim Não
15. Um dia gostava de ser uma personalidade famosa das redes sociais.

Sim Não
Texto: Fernando Carvalho
Pontua cada NÃO com zero pontos e cada SIM com 5 pontos. Soma-os e consulta os resultados na página 48 da tua VISÃO Júnior.
descobre o intruso






























O dia em que a liberdade venceu
Há 48 anos, terminou uma terrível ditadura que durou outros 48 anos
De certeza que já ouviste falar no 25 de Abril de 1974, tanto na es cola como em casa. Os teus avós, provavelmente, gostam de lembrar essa data. Foi o dia em que os militares der rubaram uma ditadura que já durava há 48 anos – tantos quantos os que passa ram, desde então, até agora.

Não sabes bem o que é uma ditadura?
No dia 25 de abril, Marcelo Caetano escondeu-se no quartel do Carmo, em Lisboa, e os militares, para que ele se rendesse, ocuparam o largo
Oliveira Salazar
É um governo imposto pela força e em que é proibido criticá-lo. Durante mui tos anos, o chefe da ditadura foi Salazar e, quando este adoeceu, em 1968, suce deu-lhe Marcelo Caetano. Nesse tempo, não havia partidos políticos nem deba tes, e as «eleições» (entre aspas) eram a fingir, visto que só uma lista podia fazer campanha livremente e a vitória dos candidatos que defendiam a política do governo estava sempre garantida.

As mulheres só podiam votar se tives sem completado o curso secundário. Pouca gente estudava e, durante muito
tempo, só o 3º ano era obrigatório. Na ditadura, até os ajuntamentos com mais de três pessoas eram dispersos pela polícia. Portugal era muito pobre, mas os jornais não podiam escrever que a população vivia mal, que muita gente morava em barracas, que um grande número de bebés morria e que havia milhões de pessoas que não sabiam ler. Ainda por cima, tudo o que saía nos jornais e nas revistas, antes de ser publi cado, tinha de ser lido por uns homens (a chamada Comissão de Censura) que podiam proibir ou cortar o que achas sem que era «subversivo», quer dizer: o
que era contra a posição oficial do go verno. A televisão, criada em 1957, só dizia bem do governo.
E havia uma polícia política, a PIDE, que escutava tudo o que era dito, vigiava e prendia as pessoas, se achasse que elas criticavam o governo. Essa PIDE tinha informadores em muitos sítios. Até pa recia que as paredes tinham ouvidos... Se, por um lado, algumas das pessoas que criticavam o governo não chegavam a ser presas, por outro, elas podiam per der o emprego e só dificilmente con seguiriam arranjar outro – se fossem
funcionários públicos estavam desgra çados para o resto da vida. De vez em quando, o próprio regime –o governo do chamado «Estado Novo» – organizava manifestações de apoio ao ditador, trazendo, em autocarros, pes soas de todo o País. Mas é claro que manifestações contra o governo eram proibidíssimas e, quando as havia, a po lícia batia nos manifestantes e levava -os presos.
Guerra ‘escondida’
Além de sofrer esta terrível ditadura, o País esteve metido, de 1961 a 1974,

Salgueiro Maia, um dos militares que fizeram a Revolução

Este póster tornou-se um dos símbolos mais conhecidos da Revolução


numa guerra nos territórios africanos de Angola, Moçambique e Guiné. Esses territórios eram governados por Portu gal, mas queriam ser independentes, e os soldados portugueses combatiam os guerrilheiros que lá lutavam. Era obri gatório ir à tropa, e a maior parte dos jo vens ficava aí por quatro anos, dois deles a combater em África. Nessa guerra de 13 anos morreram cerca de 7 500 ra pazes portugueses e muitíssimos mais ficaram portadores de deficiência física ou psicológica.
Mas não penses que se falava dessa guerra como se fala agora desta a que estamos a assistir, entre a Rússia e a Ucrânia. Não. A televisão e os jornais estavam proibidos de se referir a ela. Mas as pessoas sabiam bem que a guerra existia, porque todas as famílias tinham alguém a combater «no Ultramar»...
Cartaz do MFA, que quer dizer Movimento das Forças Armadas, nome do grupo de militares que fez o 25 de Abril
Se calhar, às vezes ouves dizer que «no tempo de Salazar é que era bom». É um disparate. Não existe nenhum re gime tão bom como o da democracia, que é aquele em que vivemos desde que triunfou a liberdade. A democracia tem defeitos? Claro, como tudo o que é hu mano, mas nada que se compare aos horrores de se viver numa ditadura.

A ‘Revolução dos Cravos’
A guerra em África (Angola, Moçambique e Guiné), que tinha começado em 1961, só terminou com o 25 de Abril. Nela morreram cerca de 7 500 militares portugueses
Leste lá atrás que foram os militares que derrubaram a ditadura. E é ver dade. Como o regime se apoiava ne les, ninguém esperava que viesse dali a mudança. Muitos jovens oficiais es tavam cansados da guerra e não gos taram de ver os milicianos (os que vão para a tropa, mas não são militares de profissão) a serem equiparados a eles, bastando para tal que frequentassem um curso rápido. Fundaram, então, em

1973, o Movimento dos Capitães (que mais tarde passaria a chamar-se Movi mento das Forças Armadas) e começa ram a fazer reuniões em que discutiam uma maneira de mudar as coisas. No dia 25 de abril de 1974, as tropas saíram à rua, em Lisboa e noutras ci dades portuguesas, para ocupar pontos importantes e derrubar o governo. Ora, as pessoas não tardaram a juntar-se aos militares, subindo para os tanques, gri tando vivas à liberdade e cantando can

Passatempo ganha este livro

O que os brócolos têm que ver com o 25 de Abril?
A animadora de rádio e apresentadora de televisão Ana Markl acaba de publicar o livro Avó, Onde É que Estavas no 25 de Abril?, em que Manu, farto de comer brócolos, começa uma revolução. Este é pretexto para a avó lhe explicar o que se passou, de facto, no 25 de Abril! Podes ganhar um dos três livros que temos para oferecer, se nos enviares, para vjunior@visao.pt, a fotografia de um cravo que inventares com os materiais que quiseres!


ções proibidas. Assim, o que era para ser um golpe de Estado trans formou-se numa verdadeira revolu ção, mas sem que houvesse sangue derramado. Quando uma florista ofereceu cravos aos soldados e um deles se lembrou de introduzir o pé de uma das flores no cano da espingarda G-3, nasceu a de signação de «Revolução dos Cravos».

QUE O
ofereceu? MANIFESTAÇÕES
Antes do 25 de Abril, até o facto de um grupo grande de pessoas estar na rua foi proibido
Podes pensar que, por ter acontecido há quase 50 anos, o 25 de Abril não tem nada que ver com a tua vida. Redondo engano! Descobre o que tens a agradecer à Revolução dos Cravos
Podes dizer li vremente o qu e pensas
18
PARTIDOS POLÍTICOS
Antes do 25 de Abril, havia uma única organização política autorizada, chamada União Nacional e depois Ação Nacional Popular Eleiçõeslivres e justas
Além de nem toda a gente poder votar, e de não serem permitidos partidos políticos, o resultado das eleições podia ser alterado para favorecer o governo. Foi o que aconteceu em 1958, quando o general Humberto Delgado se candidatou a Presidente da República ESTARES NA UNIÃO EUROPEIA
Antes do 25 de Abril, quando queria sair do País, uma mulher casada tinha de ter autorização do marido
A TUAOPINIÃO
SER TIDA EM CONTA
A Convenção dos Direitos das Crianças foi assinada por Portugal, em 1981. Se tivéssemos continuado a viver em ditadura, provavelmente o documento não tinha sido assinado
ESTUDAR
Em 1970, um quarto dos portugueses não sabia ler nem escrever. Só em 1973 passou a ser obrigatório andar na escola durante 8 anos, ou seja, até ao atual 8º ano, e muitas crianças trabalhavam. Hoje, a Constituição (que é a lei que regula todas as outras leis de um país) diz que toda a gente tem direito a educação gratuita e que a escola deve dar as mesmas oportunidades a todos
TER UM MÉDICO
Claro que antes as pessoas também iam aos médicos! Mas foi só depois do 25 de Abril que foi criado o Sistema Nacional de Saúde. E a Constituição portuguesa diz que a saúde deve ser tendencialmente gratuita
PAZ
Angola, Guiné e Moçambique faziam parte de Portugal, mas queriam ser países independentes. Desde 1961 que havia guerra nestes territórios, para onde iam combater os portugueses. Quando chegavam aos 20 anos, os rapazes eram chamados para o serviço militar obrigatório e, depois, podiam ir para a guerra em África
Não seres preso por dizeres o que pensas
As pessoas que não concordavam com as ideias do governo eram muitas vezes presas e torturadas. Havia um polícia só para espiar e prender quem tinha ideias políticas diferentes. Chamava-se PIDE. Calcula-se que tenham estado presas mais de 30 mil pessoas e algumas foram mortas
Se não tivesse havido a revolução do 25 de Abril, Portugal viveria numa ditadura e, por isso, não teria sido aceite na União Europeia. É por fazermos parte da União Europeia que podemos viajar livremente para uma série de países, só com o cartão de cidadão e usando euros Hoje, podes ler os livros, ver os filmes, as peças de teatro e ouvires as canções que quiseres. Antes, havia um grupo de pessoas encarregado de ler, ver e ouvir tudo. Se houvesse ideias ou informações de que o governo não gostasse, estas eram cortadas. Chamava-se a isto “censura”
"Anãomatemática é para totós"
Amatemática está presente em tudo o que nos rodeia e quase consegue fazer «ma gia». Há até quem lhe chame «matemágica». Os matemáti cos conseguem calcular quantas sardinhas há no mar e traçar a rota que uma nave tem de fa zer para chegar à Lua. Agora, em tempo de pandemia, tam bém são eles que calculam as «curvas» e os «picos» de que ouvimos falar nas notícias, que ajudam os governantes dos paí ses a decidirem o que temos de fazer para evitar o aumento de
contágios. Maria João gosta de tudo o que é números e é fã de Rogério Martins, matemático, investigador e apresentador do programa Isto é Matemática , que a SIC exibiu em 2016/17. «Nessa altura, não o via na TV, mas agora vejo-os todos no YouTube. E muitas vezes, até perceber tudo o que Rogério explica!», diz-nos. Apaixonada por matemática e astronomia, a jovem repórter encontrou-se com o seu ídolo no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e quis saber tu-di-nho.

Sempre gostou de matemática?
Nem por isso. Quando tinha a tua idade, a matemática era para mim uma disciplina como outra qualquer. Só mais tarde, por volta dos 18 anos, quando tive de candidatar-me à facul dade, é que me apaixonei pela matemática.
«Não era brilhante» um aluno
Queresser um repórter Júnior?
Gostavas de entrevistar alguém cujo trabalho admiras? Fazer uma reportagem? Ser jornalista por um dia e ver o teu trabalho publicado na revista? Escreve-nos para vjuniorreporter@visao.pt e faremos tudo para realizar o teu pedido. Coloca o teu nome e o telefone dos teus pais!

Maria João e Rogério Martins, autor e apresentador do programa da SIC Isto é Matemática
QUE LIVRO VAIS LER A SEGUIR?
A CASA SUSPENSANAS ÁRVORES
Ted Kooser e Jon Klassen
Era uma vez uma casa onde vivia uma família feliz.
Era uma vez um pai, um filho e uma filha. O tempo tratou de os fazer crescer e, aos poucos, a casa vai ficando abandonada mas rapidamente a Natureza trata de recuperá-la e fazer dela uma casa muito especial.

HÁ UMA RAPOSA NA MINHA ESCOLA
de Lola Dupin, Olivier Dupin e Ronan BadelO animal mais matreiro, mais atrevido e mais manhoso é a raposa! São bichos ardilosos que às escuras ou às claras fazem o que querem sem que ninguém se aperceba. Este livro conta a história de uma escola onde, um dia, apareceu uma raposa. Uma criatura que, assim que chegou, tratou logo de espalhar a maldade por todo o lado. Mas uma maldade esquisita, com alvos que, sem razão para tal, começaram a ser atacados sem que ninguém desse por isso. Esta é uma história fantástica que te vai mostrar de uma forma muito simples a maneira como o bullying acontece. A escola e o mundo lá fora está cheio de raposas, mas a nossa voz pode afastá-las porque também elas se assustam e têm medo. E na tua escola, há raposas?

POSSO FALAR-TE
EM VERSO?
António Torrado e José FazendaUm livro de poesia de um dos mais importantes escritores portugueses de sempre é mesmo aquilo que a tua prateleira mais precisa. Uma obra com 25 belos poemas de António Torrado, sobre a Natureza, sobre ti e sobre aquilo que faz bater os nossos corações.

MÃE, AINDA NÃO
POSSO IR DORMIR...
Maria Inês Almeida e Paulo GalindroQuando chega a hora de ir para a cama, as desculpas amontoam-se umas atrás das outras: tudo serve para ficar acordada mais um bocadinho. Descobre as razões que esta menina vai arranjar para ficar longe da cama só mais um bocadinho.
passatempo
Então, mãos à obra!
Numa
envia o teu trabalho com O SELO até dia 1 de novembro
PARA ESTA MORADA
VISÃO JÚNIOR
Rua da Fonte de Caspolima – Quinta da Fonte, Edifício Fernão Magalhães, 8 2770-190 Paço de Arcos ATENÇÃO
Escreve no trabalho o teu nome, idade, morada, e-mail e contacto telefónico dos teus pais
AAAHHH!

Guilherme Karsten
Um barulho enorme faz eco pelas ruas e ninguém sabe verdadeiramente de onde vem. Donde virá esse grito tão assustador? Uma história muito divertida e curiosa sobre um ruído insuportável que vai virar a vida das pessoas de pernas para o ar.
SELO passatempoQueresganhar estelivro?
A FADA DAS MULTIPLICAÇÕES

João Pedro Mésseder e Helder Teixeira Peleja
Na Escola dos Jacarandás, toda a gente adora aprender e brincar. E também se diz que por lá existe uma fada genial, que sabe multiplicar como ninguém. Uma história divertida para ler e reler enquanto aprendemos a tabuada.


como poupar
odinheiro e tu dinh€iro?
Porque outubro é o mês da poupança, vamos ensinar-te tudo sobre como poupar dinheiro e, ao mesmo tempo, ajudar o planeta
O que é poupar?
Poupar não é só pôr dinheiro de parte para usar no futuro. É, também, não desperdiçar. E isto é válido também para o planeta: evitar o desperdício ou reutilizar o que já temos são formas de poupar. Hoje em dia, fala-se muito em sustentabilidade, que é termos aquilo de que precisamos sem prejudicar
o ambiente, a nossa saúde, sem esgotar os recursos para as gerações futuras e gastando menos. Quer se trate de poupar dinheiro para o futuro ou de poupar o nosso planeta, o importante é começar já. Há pequenas coisas que podes mudar no dia a dia e que fazem a diferença no planeta e na tua carteira!

A palavra mealheiro vem das primeiras moedas portuguesas: os dinheiros! Quando alguém precisava de metade de 1 dinheiro, cortava a moeda ao meio. Essas metades chamavam-se «mealhas», e daí surgiu «mealheiro», que é o sítio onde normalmente pomos os trocos de lado. Muitas pessoas têm um porquinho mealheiro. Mas porquê um porquinho, e não outro animal? Pensa-se que

na origem estão os mealheiros ingleses, que eram feitos de uma argila chamada pygg. Certo dia, um oleiro confundiu a palavra piggy com pig (porco) e, desde aí, os potes usados para guardar dinheiro passaram a ter a forma de um porco! Há também uma tradição que diz que um mealheiro é como um porco que cresce à medida que o vamos «alimentando» com moedas.


O QUE FAZER PARA POUPAR DINHEIRO E, AO MESMO TEMPO, POUPAR O PLANETA?
Vender (ou doar) o que tens e que já não usas é um ato sustentável: consegues algum dinheirinho (ou ajudas outros) e, ao mesmo tempo, contribuis para que se fabriquem menos produtos que no futuro iriam criar mais lixo e poluição.


Não vás ao supermercado com fome. Quando estamos de barriga vazia compramos sempre coisas de que não precisamos.
Apaga as luzes
quando sais de uma divisão, e substitui lâmpadas antigas por lâmpadas economizadoras ou de baixo consumo. Poupas energia e dinheiro.
Ao tomar duche, escovar os dentes ou lavar as mãos, fecha a torneira quando não estiveres a usar a água. Assim, poupas um dos recursos naturais mais importantes e cada vez mais em falta. E a tua carteira agradece!


Sabias que se podem usar produtos como o vinagre, o bicarbonato de sódio ou limão para fazer produtos de limpeza caseiros? Assim não se agride o meio ambiente e a saúde com detergentes industriais.
desafio
Pensa em dois objetivos para os quais irás poupar: a) um até ao Natal (objetivo de curto/médio prazo); b) um para o final do ano letivo (objetivo de médio/longo prazo).
1
Define um objetivo concreto;
2
Avalia quanto dinheiro vais precisar para lá chegar;
3
Depois de carregar o telemóvel, retira o carregador da tomada. Se não o fizeres, continua a gastar energia.
Não deites fora a comida que sobra. Podes misturar com outros alimentos e aproveitar para o dia seguinte. Evita ao máximo o desperdício alimentar.
Sabias que ao deixar o computador ou a televisão em stand-by eles continuam a consumir energia?
QUANTO SE DEVE POUPAR
Sempre que conseguires guarda 10% do dinheiro que te dão (mesada, presente de anos, etc.). Por exemplo, se receberes 10
euros, deves pôr de lado 1 euro (10%, a décima parte). Ou 2 euros, se fores muito poupado e conseguires guardar 20%!
Estima quanto dinheiro tens de guardar todos os meses e durante quanto tempo para o alcançar;
4
Identifica três imprevistos que podem atrapalhar os teus planos e pensa como os podes ultrapassar.
JOGOS Quente, quente!
Na sala de espera do hospital, estão escondidos 30 termómetros. Toca a procurar Quente, quente!



NA FRUTARIA DA FREDERICA
A Frederica passa horas a brincar com os frutos de plástico da sua frutaria. Desvenda o peso de cada fruto para que, no final, a balança marque 24 quilogramas. Uma pista: o limão pesa quatro quilogramas.
QUEM ÉS TU, CAPIVARA?
Originária da América do Sul, a capivara é o maior roedor do mundo: pesa cerca de 50 quilos e tem 1,20 metros de comprimento. Quando nascem, os filhotes já estão cobertos de pelo e têm os dentes todos! Duas das três afirmações seguintes são verdade. Consegues desvendar a mentira?

As capivaras são os maiores animais roedores do mundo inteiro.
Um grupo de capivaras pode ter até 100 elementos, nas épocas mais secas. Quando mergulha, uma capivara consegue ficar debaixo de água até perto de uma hora.

SÓ SE ESTÁ BEM PERTO DA ÁGUA
TANTAS BOLOTAS
As bolotas saíram para dançar. Consegues descobrir onde está escondida a noz?

soluções
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NIPC: 514674520.
Gerência da TRUST IN NEWS: Luís Delgado, Filipe Passadouro e Cláudia Serra Campos.
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Editora: Paula Barroso
Conselho editorial: Fernando Carvalho
Textos: Fernando Carvalho, Luís Almeida Martins, Patrícia Brízido, Francisca Cunha Rego
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Fotografia: Fernando Negreira (pesquisa), José Carlos Carvalho, Lucília Monteiro, Luís Barra e Marcos Borga
Revisão: Maria João Carvalhas, Rui Carvalho e Teresa Machado
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PÁG. 12 DESCOBRE O INTRUSO
Uma girafa no cupcake, com o creme roxo; um gato dentro do cesto; um flamingo no canto inferior direito; uma tartaruga junto ao esqueleto do lado direito.
PÁG. 23 CABO LINCE
O cabo Lince foi entregar a carteira ao ucraniano Vítor, pois pertencia-lhe. Ele informara que o seu pai se chamava Ihor Rostoksky, o que significa que próprio deveria chamar-se Victor Rostoksky. Ora, como vimos, no alfabeto cirílico «v» escreve-se «b» e «r» escreve-se «p». Daí as iniciais BP (e não VR).
PÁG. 44 OBSERVA E DESCOBRE
Assinatura
PÁG. 46 A ÚLTIMA
PÁG. 47
QUEM ÉS TU, CAPIVARA?
A frase falsa é: «Quando mergulha, uma capivara consegue ficar debaixo de água até perto de uma hora.» Na verdade, a capivara consegue aguentar-se até 5 minutos debaixo de água, o que é fantástico para um mamífero terrestre.
O mistério da
carteira perdida
O cabo Lince já estava um bo cado cansado de ver na televi são as notícias sobre a guerra na Ucrânia, que pouco varia vam de dia para dia. Mas, ao olhar para as imagens, achava graça à forma como os nomes das terras apareciam escritos nos painéis indicativos das estradas. Por exemplo, V escrevia-se B, I escrevia-se H, R escrevia-se P, S escrevia-se C... Num dia de folga, até se pôs a conversar sobre isto no café, com um imigrante ucraniano, que falava português e era co nhecido por Vítor, e com o pro fessor Benvindo, que ia sempre
tomar um carioca quando ti nha um furo entre duas aulas. Depois juntou-se ao grupo o sr. Bento, da farmácia. – É o alfabeto cirílico – disse o professor. – O alfabeto grego também é diferente do nosso...

– Ah, ah! – riu-se o ucraniano Vítor. – Nós estamos habitua dos, claro, e achamos estra nhas as vossas letras ocidentais.
O meu pai até costumava di zer: «Ou eu não me chamo Ihor Rostoksky ou aquelas letras usa das no Ocidente são uma grande trapalhada!»
– De pequenino se torce o pe pino – proferiu judiciosamente
o farmacêutico.
Conversaram durante mais al guns minutos e, às tantas, o professor Benvindo despediu -se, logo seguido daí a pouco pelo sr. Bento da farmácia e a depois pelo ucraniano Vítor. Lince, que ficou sozinho, re parou a certa altura que havia uma carteira caída no chão, de baixo da mesa. Apanhou-a e no tou que estava marcada com as iniciais BP. Abriu-a e verificou que continha 25 euros em no tas, mais algumas moedas, mas havia nenhum documento iden tificativo.
«Terá sido o professor Benvindo que a deixou cair?», pensou. «Ou o sr. Bento? Os nomes de ambos começam por B…». Mas em breve lhe cessaram as dúvi das. Passou a mão pelo queixo e decidiu: «Já sei de quem é! Vou entregá-la a…»

