Revista Liderança Empresarial - Ano 2015 Nº 44

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Liderança Empresarial CRICIÚMA | SC | Nº 44

O que queremos para o Sul? A pauta de desenvolvimento e como as entidades irão cobrar dos representantes políticos

Investimento Infraestrutura Educação Saúde Segurança Pública

NOVO MERCADO

INFRAESTRUTURA

ACIC

Nicho de mercado para as bebidas especiais como as cervejas artesanais

Veja como está o andamento das obras para a região

No novo portal da ACIC associado ganha um guia de negócios www.acicri.com.br |

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Apresentação Mais uma vez a ACIC volta seus olhos para a necessidade de comprometimento dos nossos representantes políticos a fim de que estejam comprometidos com a pauta de reivindicação da nossa região. A Revista Liderança Empresarial traz alguns destes pleitos elencados ainda na campanha eleitoral de 2014 e que serão cobrados durante seus mandatos. Da mesma forma mostramos o andamento das obras de infraestrutura na região e o que ainda resta para serem concluídas. Nesta edição também trazemos um completo material sobre investimentos em bebidas especiais como as cervejas artesanais, o hidromel e o leite de arroz. Novos investimentos que buscam inovar e ganhar espaço como um nicho de mercado com maior valor agregado. Você confere também nesta edição as novidades da ACIC, como o novo portal de notícias e como as empresas associadas podem utilizar a nova ferramenta para mostrar as suas empresas, o Guia Empresarial. Artigos, serviços e outras matérias são ainda destaque. Boa leitura. Ana Sofia Schuster Editora anasofia@agencianovotexto.com.br

EXPEDIENTE | A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Editoração Marina Gabrieli Schuster. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Reportagens Ana Sofia Schuster, Douglas Saviatto Medeiros, Jéssica Pereira e Paula Darós Darolt, Contatos (48) 3461-0900 acicri@acicri.com.br Redação novotexto@agencianovotexto.com.br | (48) 3437-7267 | www.agencianovotexto.com. br Colaboradores Eduardo Sehnem Ferro (advogado), Erick Isoppo (IDB Tranding), Khaled Salama (coach), Daniela Niero, Vanessa Nórdio., Fábio Colonetti - Advogado. Vendas Vilma Martinhago - (48) 9917-1413 - Bruno Henrique Pereira ACIC - Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 Criciúma - SC | www.acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.

Uma instituição financeira que associa uma completa linha de produtos e serviços a grandes valores da vida.

associa tecnologia e eficiência ao que existe de melhor nas pessoas: a união, a solidariedade e a igualdade. O Sicoob é a maior instituição financeira cooperativa

O Sicoob é assim.

do Brasil. Por isso, quem se associa ao Sicoob tem todos os produtos e serviços

também participa dos resultados e vê os recursos captados pelas cooperativas investidos na sua própria região, gerando desenvolvimento, empregos e renda para sua comunidade. O Sicoob é assim. Campanha produzida com a participação de associados do Sicoob, pessoas que já usufruem o que existe de melhor em soluções financeiras.

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CARTÕES Liderança Empresarial

CONTA CORRENTE

POUPANÇA

INVESTIMENTOS

CRÉDITO

CONSÓRCIOS

PREVIDÊNCIA

Central de atendimento: 0800 642 0000 Ouvidoria: 0800 725 0996 Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458 Saiba mais: www.sicoob.com.br


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Sumário 11 | O que queremos para o Sul de SC? Representatividade é um diferencial. Agora é hora de cobrar.

20 | Hospital São José trava sua batalha pela vida ACIC liderou movimento pela manutenção dos serviços e reajuste dos valores pagos mensalmente ao hospital.

34 | Coaching, o elo para o sucesso pessoal e profissional O processo de coaching se tornou em 2014, um dos meios mais procurados para quem busca o êxito profissional e pessoal, porém, há um alerta e devese procurar profissionais capacitados.

40 | 2015: Um ano de ajustes

22 | Novos investimentos para o Hospital São João Batista Sob nova direção, HSJB pretende se tornar novamente o centro médico referência entre Florianópolis e Porto Alegre.

O Brasil passará por 2015 sendo duramente castigado por medidas restritivas, sem que a flexibilização anteriormente promovida tenha gerado os resultados positivos.

44 | O fomento da ignorância como estratégia Sem base intelectual suficiente, nosso discernimento da realidade fica prejudicado, faltam-nos referências.

49 | Sindimetal inaugura nova sede na ACIC Sindicato agora está mais próximo da Associação Empresarial.

28 | Saint Bier: produzida para ser apreciada Instalada em uma das cidades mais alemãs do Estado, em Forquilhinha, empresa prima por qualidade e vive em constante inovação.

51 | Nova diretoria da CDL toma posse Gelson Philippi era o representante da CDL na diretoria da ACIC.

30 | Número de imigrantes ultrapassa 3 mil na região Novos estrangeiros da África do Sul, Gana, Togo e Senegal começam a chegar no Sul do Estado. www.acicri.com.br |

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Editorial Nesse particular momento em que vive o País, onde a conjuntura política e, sobretudo a econômica, nos coloca defronte a uma série de incertezas, com a população se deparando com alguns fantasmas que pareciam devidamente exorcizados de nosso cotidiano, a inflação é um triste exemplo, utilizo-me desse espaço para tocar o sentimento de quem nos prestigia com a leitura da revista “Liderança Empresarial” para dizer que, esse período, significa acima de tudo, superação. Diante dessa realidade, que prefiro entender como desafiadora, devemos, classe empresarial e toda a sociedade, emanar duas atitudes: por primeiro, reconhecer a gravidade dessa situação e cobrar firmemente de nossos mandatários governamentais, soluções imediatas. Essa é a límpida mensagem das manifestações da população que espontaneamente ganhou as ruas em 15 de Março. Concomitantemente, mais pelo bem do País do que propriamente de nossos interesses pessoais, temos a cívica missão de não nos deixar abater. O setor produtivo em especial, ultrajado olimpicamente pelo governo de turno, não pode abster-se da força transformadora que possui, agindo para mitigar os efeitos dos desmandos macroeconômicos vigentes. É hora para acreditar, devemos ousar. Rememorando a história contemporânea do Brasil, identificaremos facilmente acontecimentos que poderiam abalar inapelavelmente o curso do desenvolvimento de nosso País. Porém, somos pródigos em nossa capacidade de resiliência. Conseguimos diante da mais grave crise, palavra que propositalmente venho omitindo no transcorrer desse texto pelo seu aspecto negativo, nos erguer com mais preparo para novas oportunidades. Essas experiências de outrora, nos habilitam a acreditar que as dificuldades de agora são meramente circunstanciais, com prazo proporcional à nossa competência em agirmos com criatividade e inovação. Investimentos programados, devem ser realizados, visto que a capacidade de barganha junto aos fornecedores está potencializada. Novos projetos devem ser desenvolvidos, aproveitando a disponibilidade de profissionais por conta da instabilidade no mercado de trabalho. Pesquisas que evidenciam tendências de consumo, devem ser contratadas agora, quando temos um rearranjo na economia e no comportamento da população. Esses são alguns exemplos de como o setor produtivo pode valerse da atual configuração econômica do Brasil para avançar. Venceremos essa transição de incertezas se assumirmos de forma corajosa a função de dínamo da economia, mesmo porque, quem possui essa prerrogativa, o Estado, carece de credibilidade. A classe empresarial agindo nessa perspectiva, mais uma vez se apresenta como protagonista na indução do desenvolvimento socioeconômico da nação e ratifica sua importância nos momentos difíceis em que o País é acometido. A ACIC, regionalmente, assume a função de liderança dessa reação, apoiando toda e qualquer ação que combata o pessimismo e promova o desenvolvimento. Na leitura da revista encontraremos vários e bons exemplos.

César Smielevski Presidente da ACIC

Diretoria 2014 - 2015 Donato Zanatta Vice-Presidente 1º secretário Valcir José Zanette 2º secretário Carlos Antônio Ferreira Mario Henrique S. Gaidzinski 1º tesoureiro Abel Olivo Neto 2º tesoureiro Alexandro Willemann Cesar Renato Aguiar Filho Delir João Milanezi Denizard Ferrão Ribeiro Edmilson Zanatta Eduardo Zini Bertolli Flávio Spillere Júnior Gelson Philippi Gildo Volpato José Carlos Spricigo Marli Maria Aguiar Miriam Pinto Schelp Moacir Dagostin Nelcides José Damiani Paulo De Moura Ferro Diretora Executiva Maria Julita Volpato Gomes

executivo@acicri.com.br | (48) 3461-0909

Assessoria da Presidência Joselito Pizetti

assessoria@acicri.com.br | (48) 3461-0907

Assessoria de Imprensa Ana Sofia Schuster

anasofia@agencianovotexto.com.br | (48) 9106-1294

ACIC - Associação Empresarial de Criciúma @CesarACIC @acicri

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O que queremos para o Sul de SC?

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Pleitos serão apresentados e monitorados Representatividade é um diferencial. Agora é hora de cobrar. A campanha pelo voto regional foi um movimento de sucesso no pleito eleitoral de 2014, com a eleição de três deputados federais e oito deputados estaduais. A região tem ainda o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, e o Ministro do Trabalho, Manoel Dias. Sejam federais, Geovânia de Sá, Jorge Boeira e Ronaldo Benedet, ou estaduais, Ada de Luca, Valmir Comin, Rodrigo Minotto, José Nei Ascari, José Milton Schaffer, Ricardo Guidi, Luiz Fernando Vampiro e Cleiton Salvaro, estes representantes poderão fazer a diferença pelo Sul do Estado e suas necessidades em saúde, educação, segurança pública, infraestrutura ou outras reivindicações. A pauta está colocada. Itens poderão ser incluídos, mas o que as entidades empresariais desejam é que estas demandas sejam vistas, discutidas e resolvidas. Para tanto provocarão encontros e darão também o apoio para que isso efetivamente aconteça. 12 |

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Política e administrativa Combater a corrupção e a impunidade: Foco em uma gestão pública eficiente, com transparência e responsabilidade. (Federal/Estadual) Promover a reforma político partidária: Adequação e modernização dos processos políticos e eleitorais. (Federal) Promover a redução tributária em nível federal e estadual, adotando as diretrizes do Movimento Brasil Eficiente – MBE. É sabido do impacto negativo que a alta carga tributária produz na economia brasileira, gerando a falta de competitividade. Aplicação de recursos públicos com eficiência. (Federal/Estadual) Modernização da legislação trabalhista em favor da produtividade. Adequar a legislação às novas modalidades de relação profissional entre empresas e trabalhadores, como a jornada de trabalho flexível, entre outros. (Federal) Melhorar distribuição da arrecadação, aumentando o percentual a ser destinado aos estados e municípios; descentralização dos recursos de forma mais justa, mantendo maiores percentuais de verbas na fonte arrecadadora, seja município ou estado. (Federal/Estadual) Criar mecanismos para uma administração pública eficiente, com planejamento estratégico para longo prazo. Eficiência na gestão pública com base em planejamentos de médio e longo prazo. (Federal/Estadual) Melhorar a gestão por parte do Estado na educação, saúde e segurança. Atuar fortemente na reestruturação e melhoria do sistema de educação, saúde e segurança no âmbito de sua competência. (Federal/Estadual) Aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal na esfera federal. Utilização dos mesmos critérios dos estados e municípios para o governo federal. (Federal) Ampliação dos valores destinados ao orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Ampliação do apoio financeiro aos projetos e centros de pesquisas da universidade e empresas. (Estadual) Implantação de programas de incentivo à pesquisa e inovação. Apoio e incentivo às

empresas na implantação de projetos de pesquisa e inovação com foco na competitividade da produção e desenvolvimento regional. (Estadual) Padronização licenciadores procedimentos licenciadores, tais entre outros. (Estadual)

dos regulamentos dos órgãos do Estado. Padronização nos e regulamentos dos órgãos como Fatma, Corpo de Bombeiros,

Implantação de cursos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Criciúma. Oportunizar à população de Criciúma o acesso à formação superior gratuita. (Estadual)

Infraestrutura Conclusão das obras de duplicação da BR 101. Ainda que em fase de conclusão, o trecho Sul necessita urgente da eliminação dos gargalos que impedem o fluxo adequado a uma rodovia duplicada. (Federal) Construção do anel de contorno viário da Grande Florianópolis. Esta obra é extremamente necessária para redução do estrangulamento e congestionamento do tráfego de veículos e cargas no traçado atual da BR 101 na região, com impacto em todo o Estado. (Federal) Implantação da ferrovia litorânea. Transporte alternativo para cargas e conexão entre o Porto de Imbituba e demais portos do Norte do Estado. (Federal) Diversificar a matriz energética com volume, qualidade e custo. Garantir o fornecimento de energia para as atuais e novas empresas da região. (Federal/Estadual) Conclusão do Anel de Contorno Viário de Criciúma. Criar novas alternativas viárias para o escoamento de produção e redução dos congestionamentos nas vias internas das cidades da região. (Estadual) Conclusão da Via Rápida, ligando Criciúma à rodovia BR 101. Manutenção e término da obra, que representa uma alternativa de tráfego entre a BR 101, Criciúma e demais cidades da região. (Estadual) Operacionalização do Aeroporto Regional de Jaguaruna. Propõe-se que seja iniciada a operação deste terminal, que representa um novo eixo de desenvolvimento, com fluxo de passageiros e cargas. (Estadual) Ampliação da operação, construção do acesso e manutenção da gestão pela SCPar do Porto de Imbituba - Atender as demandas por transporte marítimo das empresas do Sul do País que necessitam de agilidade no acesso ao terminal. (Federal e Estadual)

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Como estão as obras pelo Sul

A passos lentos: Nova promessa para Anel de Contorno Viário é final de 2015 Douglas Saviatto Medeiros

A terceira etapa das obras do Anel de Contorno Viário de Criciúma está em construção desde o dia 4 de maio de 2013 e está orçada em R$ 31.843.531,27. Passados mais de um ano e oito meses, a expectativa é de que os trabalhos sejam concluídos em novembro deste ano, tendo em vista que o prazo estipulado inicialmente para a entrega das obras era novembro de 2014. A prorrogação deste prazo ocorre por causa das desapropriações. Ao todo, são 72 desapropriações em um trecho de 6,7 quilômetros de extensão, um valor total a pagar referentes às indenizações de R$ 11,2 milhões. Até o momento, foram pagos aproximadamente 50% deste valor, cerca de R$ 5,5 milhões, restando R$ 5,3 milhões. A obra está 56,02% concluída e conta com três viadutos prontos, no bairro São Simão, no bairro Naspolini e outro sobre a SC 445, no bairro Vila Zuleima. O trecho ainda contará com uma passagem inferior para pedestres, que ainda será construída no bairro São Simão. Os quase sete quilômetros de extensão do terceiro segmento do Anel de Contorno Viário passam por cinco bairros criciumenses, que são: São Simão, Naspolini, Mina do Mato, Coloninha Zilli e Vila Zuleima. Conforme o engenheiro do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), que fiscaliza a obra, Augusto César Sônego, a rodovia contará com uma faixa adicional em um ponto da via, totalizando 2.290 metros. “Neste local, foi preciso

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executar escavações em rocha e rebaixar o terreno. As rochas e solo retirados do corte são utilizados no aterro ao longo da rodovia. As etapas posteriores à terraplenagem são a pavimentação com macadame seco, base brita graduada e capa asfáltica”. O Anel de Contorno Viário tem como objetivo desafogar o fluxo intenso de veículos que trafega pela região central de Criciúma. A obra vai escoar a produção também dos municípios vizinhos. As duas primeiras etapas do contorno viário estão concluídas. A primeira compreende do pontilhão nas imediações da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) até o bairro Liri, em Içara. Já a segunda parte liga o bairro içarense ao trevo nas imediações da Sociedade Recreativa Mampituba, na SC-108. A segunda parte da obra também passa pelo centro de eventos Siso´s Hall.

Início: maio de 2013 Valor: R$ 31 milhões Percurso: 6,7 km Empreiteira: Setep Novo prazo de término: dez 2015 (atraso de um ano)


Início: ainda não definido Valor: R$ 100 milhões com viadutos Executando a obra sem viaduto baixaria 60% do custo Percurso: 10 Km

Incerteza: duplicação da SC-445 na espera Reunião com Raimundo Colombo definirá como será viabilizado o projeto para duplicação Douglas Saviatto Medeiros Está em discussão o projeto de duplicação da SC-445, rodovia Paulino Búrigo, que liga Criciúma ao Balneário Rincão, passando pelo perímetro urbano de Içara. No entanto, o projeto apresentado em 2014 pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) não agradou os empresários e os comerciantes de Içara por onde passa a rodovia. Uma audiência para tratar do assunto será marcada com o governador do Estado, Raimundo Colombo. Nesse encontro estarão presentes integrantes da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) de Içara, integrantes da Prefeitura Municipal e representantes da Câmara de Vereadores. Deputados estaduais e federais eleitos no último pleito também vão estar presentes na audiência, de acordo com presidente da CDL de Içara, Paulo Brigído. “O projeto apresentado divide a cidade com a construção de viadutos ao longo do trajeto. Com as nossas reivindicações, o número de elevados diminuiu, porém, não queremos nenhum elevado”, afirma. Conforme o secretário da Secretária de Desenvolvimento Regional (SDR) de Criciúma, João Fabris, o projeto inicial apresentado pelo Deinfra contava com oito e passou para seis viadutos. “Todas as rodovias estaduais possuem um padrão do Deinfra e o projeto seguiu a linha do departamento. Agora, a viabilização da duplicação não será mais uma vontade da população ou do Deinfra, mas do governador. Ele irá decidir qual o modelo será implantado na rodovia”, explica. A justificativa para a rejeição do projeto ocorre, segundo Brigido, pelo fato dos viadutos isolarem o município. “Tanto os comércios às margens da SC-445, quanto os estabelecimentos em geral serão afetados. O acesso à cidade será prejudicado. Queremos uma continuidade da Avenida Centenário até a BR-101, no bairro Vila Nova. Caso contrário, vai haver um afunilamento na rodovia na aproximação da SC com a rodovia federal”, frisa. Segundo o presidente da Câmara de Vereadores de Içara, Márcio Toretti, este movimento será uma das bandeiras defendidas pelo Legislativo neste ano. www.acicri.com.br |

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Via Rápida concluída em um ano 2015 iniciou com ritmo lento na construção da rodovia que vai ligar Criciúma à BR-101 em aproximadamente dez minutos Com 11 quilômetros de extensão uma das obras mais esperadas de Criciúma e região tem a previsão de um ano para a sua conclusão. A Via Rápida que vai ligar Criciúma à BR-101 em aproximadamente dez minutos segue no início de 2015 em ritmo lento. A nova alternativa vai desafogar o trânsito da rodovia Paulino Búrigo, conhecida como SC-445, que passa pelo perímetro urbano de Içara. A expectativa de que a obra fosse entregue antes do prazo inicial não será confirmada. No trecho urbano na região do bairro Próspera, que compreende em torno de 1,7 quilometro de extensão, os trabalhos devem ser concluídos em abril deste ano. Já no território urbano, os serviços serão concluídos nos primeiros meses de 2016. A obra teve início em março de 2013 com um valor inicial de R$ 92 milhões, sendo R$ 77 milhões da empreiteira Ivani, responsável pela obra no trecho rural, e 15 milhões da Setep, que executa os trabalhos na área urbana. Segundo o engenheiro fiscal da Via Rápida, Clovis Bozzano, ao longo da rodovia serão 17 viadutos, sendo dois no bairro Próspera (um em cada sentido da via). Destes

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elevados, oito estão concluídos, seis estão em andamento e um ainda não saiu do papel. Na avaliação do engenheiro, a construção dos viadutos e as desapropriações são as duas etapas que mais demoram na obra. “São R$ 25 milhões de indenizações para aproximadamente 60 desapropriações. Estes espaços


compreendem tanto residências quanto indústrias. Deste valor, R$ 8 milhões já foram pagos, o restante está em negociação”, frisa. Nos viadutos, de acordo com Bozzano, os trabalhos seguem normalmente, no entanto, nos trechos de terraplanagem não há trabalhadores atuando. Além disso, outro fato que levou a obra a ficar parada, fazendo com que o prazo antecipado para a entrega fosse cancelado foram os sítios arqueológicos. Foram aproximadamente cinco meses de obras paralisadas com profissionais retirando os sítios arqueológicos da região. Ainda segundo o engenheiro, a parte rural está com 45% das obras concluídas e a parte urbana com 80%. Atualmente, cerca de 50 pessoas trabalham para a construção da Via Rápida. Este número ultrapassou os 300 trabalhadores no ponto alto da construção. Quando pronta, quem sair de Criciúma vai chegar ao acesso Sul do Balneário Rincão, na BR-1-101. O local está entre o trevo do bairro Vila Nova, em Içara, e do bairro Quarta Linha, em Criciúma.

Início: março de 2013 Valor: R$ 92 milhões Percurso: 11 km Empreiteira: Setep e ivaí prazo de término: início de 2016

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BR 101 Sul em fase de finalização Com atraso de quase uma década a duplicação da BR 101 no sul de Santa Catarina segue para a conclusão das últimas obras. As fases mais complicadas, consideradas gargalos, ficaram para o final, como a ponte de Laguna, o túnel do Morro do Formigão, em Tubarão, e ainda o alargamento da pista do Morro dos Cavalos. Na ponte Anita Garibaldi os trabalhos são de finalização, com mais de 90% da obra concluída e previsão de entrega para maio. As obras complementares de acesso e asfaltamento do entorno também estão prometidas para maio para a inauguração da obra. Próximo dali, a ponte sobre o Rio Tubarão segue em obras. Em Tubarão também estão em fase de acabamento os acessos ao túnel do Morro do Formigão. As obras complementares compreendem: • 5.875 metros de novas vias laterais em seis trechos; • Uma nova ponte e o alargamento e reforço da ponte para o trânsito do sentido Sul - Norte, no Rio Capivari; • Restauração de 1.080 metros da atual pista no Morro do Formigão; • Construção de 3.080 metros de calçadas nas vias laterais do bairro São Cristóvão; • Quatro passarelas e uma passagem inferior para veículos no acesso aos bairros Sertão dos Corrêas e Vila Cruzeiro, no Km 338,9, em Tubarão. PONTE - Conforme o presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina, Vissilar Pretto, o empreendimento está 97% concluído. “A ponte será entregue no prazo contratual que é maio deste ano. São menos de três meses de trabalho”, frisa Pretto. Em relação à iluminação da ponte, de acordo com Pretto, a empresa responsável pela prestação do serviço já iniciou a compra dos equipamentos e não haverá atraso na entrega da obra por causa da iluminação. Já o desnível de aproximadamente 60 centímetros no trecho estaiado identificado no início deste ano foi corrigido. “Uma situação dessas é comum em uma obra desta envergadura”, comenta o presidente do Dnit.

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prazo de término das obras na BR 101: 2017 Atraso de mais de 10 anos


Túnel do Morro do Formigão em fase de conclusão, mas a ponte sobre o Rio Tubarão não ficará pronta em 2015 Localizado no KM 338 no bairro Fábio Silva, em Tubarão, o túnel conta com uma altura de 11,7 metros, duas faixas de rolamento com 3,6 metros de largura, acostamento com três metros de largura, passagem para pedestres com 1,6 metros de largura e mais um metro de espaço entre a mureta de proteção e o início da faixa de rolagem da esquerda. O túnel possui 900 metros de pista, sendo 530 da galeria e mais 370 metros de acesso. A construção do túnel é a quarta obra para a transposição de maciços rochosos, as outras três estão concluídas e liberadas ao tráfego de veículo, dentro das obras de duplicação da BR-101 Sul. De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Santa Catarina, Vissilar Pretto, a obra está praticamente finalizada. Os trabalhos serão concluídos em maio, no entanto, vários testes devem ser feitos antes da liberação. “Esta obra

juntamente com a Ponte Anita Garibaldi serão dois passos importantes para a duplicação. O tempo perdido na estrada pelos moradores e turistas irá acabar em breve”, frisa. Ponte Cavalcanti, o último entrave - A ponte Cavalcante sobre o Rio Tubarão está sendo erguida e não ficará pronta em 2015. Segundo Pretto, a previsão é que o local seja concluído em fevereiro de 2016, se tornando uma das últimas obras a ficar pronta no Sul de Santa Catarina. Morro dos Cavalos – No fim de 2014 foi liberada para o tráfego de veículos, a quarta-faixa do Morro dos Cavalos, em Palhoça. A iniciativa é paliativa até a construção do túnel de transposição do Morro dos Cavalos, que ainda está em processo de licitação. O local está concentrado entre o KM 232 e o KM 235,3 da BR-101, totalizando 3.358 quilômetros de extensão. O valor licitado para a obra foi de R$ 6,7 milhões. www.acicri.com.br |

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Hospital São José trava sua batalha pela vida ACIC liderou movimento pela manutenção dos serviços e reajuste dos valores pagos mensalmente ao hospital Números gigantescos de atendimentos e uma crise financeira gerada pela desatualização de valores da tabela paga pelo Sistema Único de Saúde. Some-se a isso atrasos nos pagamentos destes repasses e o resultado é o colapso financeiro do Hospital São José de Criciúma. Essa realidade que gerou um déficit de milhões e a iminente paralisação dos atendimentos pelo SUS no Hospital, fez com que a ACIC iniciasse uma mobilização para reverter esse quadro. A diretoria do Hospital esteve na reunião da ACIC no mês de fevereiro onde mostrou claramente o déficit gerado. No encontro a entidade pediu apoio da ACIC para tentar negociar a liberação dos valores devidos ao Hospital. Abraçando a situação, a ACIC promoveu um encontro com os deputados da região e também realizou encontro com o vice-governador e com o secretário de Estado de Saúde.

Já no início de março, esta reunião trouxe novas propostas, onde o Governo do Estado passará o extra-teto mensal para a instituição no valor aproximado de R$ 1,2 milhão. Parte do problema do Hospital está exatamente na falta deste repasse, que não vinha acontecendo nos últimos meses, provocando o acúmulo da dívida da instituição. O Estado também se comprometeu em pagar um auxílio mensal ao hospital de R$ 800 mil, sendo que o valor pago era de R$ 470. Já a quantia de R$ 1,5 milhão reivindicado pelas lideranças para os próximos 120 dias ainda não foi atendida pelo Estado. O total do endividamento do Hospital será levantado em auditoria, com a promessa de que o Estado pagará esta quantia em atraso em parcelas. O cálculo da direção do Hospital é que a instituição tem a receber R$ 22,4 milhões do Sistema Único de Saúde. Deste total, 18,6 milhões são reconhecidos e R$ 3,7 milhões não são reconhecidos.

Além dos pagamentos o Hospital São José reivindica: •Correção das distorções geradas atendimentos e serviços excedentes;

pelos

• Remumeração digna aos serviços prestados; • Garantia de pontualidade nos pagamentos; • Revisão mensal das contas; • Revisão trimestral da contratualização; • Garantia do cumprimento das metas (por ambos); • Definição dos fluxos e contrafluxos de atendimento à população.

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Números que levam a um déficit gigantesco Total de atendimentos 2013: 226.814 84,35%: internação e 8,796%: cirurgia 2014: 228.277 84,21%: internação e 8,885%: cirurgia

Receita SUS Internações: R$ 2,6 milhões Ambulatorial: R$ 1,36 milhão Incentivos: R$ 1,67 milhão Total: R$ 5,73 milhões

Despesa SUS Folha de pagamento: R$ 3,72 milhões Medicamentos: R$ 653 mil Manutenção/Materiais: R$ 2,43 milhões Total: R$ 6,81 milhões

Valores a receber Valor ajuizado: R$ 22,4 milhões Valores reconhecidos: R$ 18,6 milhões Valores recebidos: R$ 4,58 milhões (fev 2015)

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Enfim uma boa notícia para a área de saúde Sob nova direção, HSJB pretende se tornar novamente o centro médico referência entre Florianópolis e Porto Alegre Em uma decisão de coragem e empreendedorismo, os sócios Flávio Spíllere Júnior e Maurício Meller DalToé, da Cliniimagem, assumiram em novembro de 2014 a nova direção do Hospital São João Batista, que devido a falta de recursos estava a poucos passos de fechar as portas. Há 50 anos, o HSJB era um hospital privado de referência entre Florianópolis e Porto Alegre. Agora, a nova diretoria pretende investir em equipamentos e atendimento, aliando à imagem e experiência da Cliniimagem, tornando o São João uma nova referência em medicina no Sul. A entidade, que é de propriedade da família Guglielmi, passava por um período de crise, o que tornou a decisão dos sócios ainda mais complexa e demorada. “Fomos corajosos em pegar

Números do HSJB •Atende 3 mil pessoas/mês de Imbituba a Passo de Torres •Conta com 250 funcionários •Possui 50 leitos incluindo UTI 22 |

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o hospital em uma época que a situação da saúde no Brasil é caótica. Venho acompanhando e em 30 anos só vem piorando e não vejo solução. O HSJB tinha muitos administradores e isso por vezes atrapalha. Nossa primeira etapa, e já concluída foi colocar as contas do hospital em dia através de um significativo aporte financeiro”, comenta Spíllere. Dividida em três etapas, a nova administração pretende recuperar a imagem do hospital em um desafio ousado. Os dois primeiros meses aconteceram com a fase de incorporação. “Após a transição de administração começamos as mudanças. Na primeira etapa implantamos o financeiro, que antes era realizado pelo grupo familiar, essa separação era necessária”, explica o


Cliniimagem à disposição do Hospital

diretor do hospital, Rafael Rocha. A segunda fase será de aprimoramento, onde a administração deverá investir em readequação dos funcionários e estrutura física do hospital. “Vamos formar um time de alto nível, nossos profissionais estarão capacitados para dar um atendimento de excelência, principalmente em hotelaria. Além disso, vamos preparar uma estrutura física imponente que nos dê tranquilidade para receber os pacientes”, complementa Rocha. Na terceira fase, a sofisticação, os projetos devem estar concluídos e a equipe deverá buscar a sofisticação dos serviços e estrutura. De acordo com Rocha, o hospital buscará, além da melhoria nos serviços internos e clínica, também mais parcerias. Há de se ressaltar o apoio maciço da classe médica em geral que atendeu com rapidez e viu com “bons olhos” a real possibilidade de re-estruturação do HSJB , disse Dr. Flavio . E acrescentou :” Também o apoio da ACIC que em algumas oportunidades externou preocupação com a saúde local e com o futuro do próprio HSJB , prestes que estava por fechar suas portas. O resultado desta nova administração , orquestrada pelo jovem empresário Rafael Rocha e sua equipe , já mostra resultados surpreendentes. O Centro Cirúrgico e a UTI que estavam “as moscas” ,hoje estão com taxa de ocupação praticamente total, numa demonstração que teremos que investir sem dúvidas na ampliação do nosso quadro em geral.

De acordo com a equipe, o hospital estava com 20 anos de carência em sua estrutura, o que demanda mais investimentos na área de equipamentos. “A Cliniimagem tem relação com este projeto no HSJB. Vamos refazer o hospital no nosso padrão. Apesar de serem duas administrações diferentes, a clínica estará à disposição do hospital e temos os melhores equipamentos para isto”, comenta DalToé. O hospital atende hoje uma média mensal de três mil pacientes, por mês de Torres à Imbituba. Após a conclusão dos projetos o número deve aumentar, mas deve se manter fiel na filosofia em atender particular, planos e convênios. “Vejo que a medicina em Criciúma está se reerguendo, não é porque estamos no interior que não podemos ter tecnologia de ponta. Administrar o hospital será trabalhoso, mas temos o suporte da Cliniimagem que possui equipamentos que só podem encontrar em São Paulo ou Porto Alegre”, pontua Spíllere.

Construções industriais e comerciais ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

Piso em concreto armado Vigas protendidas de concreto Pavilhões industriais e comerciais Pavimentações em paver e lajotas Bases em concreto Silos em concreto Projetos de engenharia

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Brasil: alto consumidor e potencial produtor de cervejas artesanais Douglas Saviatto Medeiros O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, estando atrás apenas da China e dos Estados Unidos, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil). No Brasil, a cerveja é a bebida alcoólica mais consumida, no entanto, o país encontra uma distância entre o seu potencial produtivo/consumidor de cervejas industriais e artesanais. O site Kirin Holdings mostra os principais consumidores de cerveja per capta e por volume total, em que é possível avaliar que os países com maior número de habitantes, como China, Estados Unidos e Brasil, ainda possuem um espaço para crescimento, visto que o consumo per capta ainda encontra-se 118, 69 e 82 litros abaixo do primeiro consumidor (Republica Tcheca), respectivamente. Conforme essas informações compiladas por um estudo do Sebrae denominado de Potencial de Consumo de Cervejas no Brasil, diante deste cenário, do ponto de vista do potencial de crescimento das cervejarias, em países de baixo consumo como China e Brasil, as cervejarias artesanais ainda continuam sua longa jornada rumo à obtenção de fatiais mais significativas no mercado nacional. De acordo com reportagem publicada pelo site UOL em 2013, no Brasil existiam cerca de 200 microcerve-

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jariais, as quais representam apenas 0,15% do mercado total de cervejas, com perspectivas de alcançar 2% do mercado total nos próximos 10 anos. A perspectiva de crescimento das cervejarias artesanais é alta e conta com um cenário positivo, no que se refere a reduções de consumo de cervejas industriais, ocasionadas pela Lei Seca e pelo aumento dos preços, segundo o site EM Digital. As cervejarias artesanais, segundo o Ministério do Turismo, são montadas, em sua maioria, em estruturas familiares, com a criação e o desenvolvimento de estilo e receitas próprias. Muitas regiões do Brasil estão investindo em rotas turísticas que envolvem produtores de cervejas e pubs que produzem a própria cerveja no local. Os imigrantes alemães são os principais cultivadores da tradição artesanal da cerveja, por isso, várias regiões de colonização germânica do país apresentam fabricação artesanal, em especial nos três estados do Sul do Brasil.


Sul do Estado é pioneiro no país na produção de hidromel Bebida conhecida também como vinho de mel começará a ser produzida no próximo semestre Douglas Saviatto Medeiros O Sul de Santa Catarina será pioneiro na produção de uma bebida até então não explorada comercialmente no Brasil. Uma fábrica é montada desde o ano passado para o início da produção de hidromel, produto também conhecido como vinho de mel. Em uma área de 790 metros quadrados, a fábrica está sendo preparada às margens da SC-449, rodovia que dá acesso ao município de Balneário Arroio do Silva. A produção que iniciará até o começo do próximo semestre será destinada à exportação. Segundo o proprietário da fábrica, Isaac Paes, países como Estado Unidos, China e Alemanha são altos consumidores da bebida. “Nestes países se concentra o público-alvo que carrega a cultura do consumo deste tipo de produto”, frisa. No entanto, segundo o proprietário, a intenção também é inserir o hidromel no mercado nacional. “Penso isso para longo prazo. Neste ano, 40% do espaço da fábrica será ocupado pelos equipamentos adquiridos do Rio Grande do Sul. Vamos fazer os primeiros testes e viabilizar a homologação dos produtos”, destaca. Em 2015, a estimativa é uma produção de oito mil litros por mês, sendo ampliado para 80 mil litros por mês depois que o produto começar a ser lançado no mercado. O investimento total na viabilização da fábrica é de 1,5 milhão. De acordo com Paes, não existe nenhum registro de

uma fábrica especializada em hidromel no país. “A ideia de montar esta fábrica pioneira surgiu em casa. Como meu pai trabalha na produção de bebidas artesanais começamos a produzir em casa. A família aprovou, começamos a levar o assunto a sério e acabamos colocando o negócio, porém, antes deste passo, realizamos pesquisas durante três anos”, lembra. O processo de produção do hidromel leva aproximadamente 30 dias, levando em consideração que 25 são para maturação da bebida. Na produção são utilizados mel, água e algumas especiarias. Somente o fermento é importado. Além do hidromel, que será o carro-chefe da produção, outras linhas serão desenvolvidas como o espumante e o frisante. Paes ressalta que o custo de produção é elevado, mas este não é o motivo para a falta de exploração do produto no mercado. “O hidromel é a bebida mais antiga da humanidade. A justificativa é que o país não tem a cultura deste consumo, uma realidade que queremos mudar ao longo dos próximos anos”, destaca. Ainda conforme o proprietário, o espírito empreendedor foi herdado da família. “Todos da família acabaram colocando algum negócio. Meu pai está sempre empreendendo e este lado empreendedor vem desde criança”, frisa. www.acicri.com.br |

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Kiarroz Fumacense inova e produz bebida de arroz Empresa trabalha na produção da novidade desde 2013 Douglas Saviatto Medeiros O Sul Catarinense é pioneiro na produção de uma bebida através do arroz. Com uma visão empreendedora, a empresa Kiarroz Fumancense, de Morro da Fumaça, produz desde 2013 essa novidade, que leva o nome de RisoVita. Os primeiros lotes da produção foram levados em um primeiro momento para São Paulo e já são encontrados nas prateleiras de Santa Catarina desde fevereiro de 2014. Conforme o superintendente da empresa, Luiz José Damazio, a ideia da produção ocorreu através do planejamento estratégico da empresa na qual surgiram idéias e estratégias diferenciadas para agregar valor ao negócio principal da empresa, o arroz. Este tipo de produção é comum nos países da Europa, assim como as bebidas de soja são conhecidas no Brasil. “Após estudos de mercado e impulsionados por uma população com mais de 45% de intolerância a lactose, clareamos uma visão de negócios e confirmamos duas situações. A primeira delas é em relação à necessidade, principalmente, no Sudeste do Brasil, onde não existe uma indústria especializada, portanto, fomos pioneiros no produto e na tecnologia na América Latina”, afirma. Uma equipe de estrangeiros se deslocou até a cidade de Morro da Fumaça para implantar a tecnologia, no entanto, antes disso, representantes da empresa viajaram em três ocasiões, onde treinamentos foram realizados. Nas grandes redes do Sudeste do país existiam algumas opções de produtos importados, a maioria de marcas italianas e alemãs. “Algumas estratégias no nosso projeto foram, justamente, avaliar os pontos fracos deste negócio e propor

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alternativas que viabilizassem a aquisição no mercado interno frente à importação”, comenta.

Prospecção Na produção são utilizados basicamente água, arroz, óleo de girassol e sal marinho. A prospecção da empresa, segundo Damazio, é fazer que a bebida esteja em todas as lojas de produtos naturais e todas as redes do Brasil. Porém, os desafios são grandes pelo fato do produto ser novo no mercado. “Inovar no Brasil custa caro. Na RisoVita existe uma incidência de 27% de Imposto de Produtos Industrializados (IPI). Já para as bebidas à base de soja, leite e cacau este imposto é reduzido para zero”, compara. Todo projeto RisoVita está em uma estrutura anexa ao Arroz Fumacense. “Aqui fazemos a base da bebida que é o nosso maior segredo. Após a base pronta, enviamos caminhões tanque para uma empresa que realiza a saborização, se necessária, e para a embalagem”, frisa. A empresa tem capacidade para atender todo o Brasil, sendo que a bebida já foi enviada para todos os Estados do país. “Podemos dizer que a fábrica está preparada para atender toda a demanda que brevemente será solicitada”, conclui.


Nova fábrica de cerveja artesanal em Lauro Muller Paula Darós Darolt

Aos pés da Serra Catarinense e do espírito empreendedor da família, nasceu a Lohn Bier, a mais nova fábrica de cervejas artesanais do Sul de Santa Catarina. Inaugurada em outubro de 2014, em Lauro Muller, a ideia nasceu do hobby de um de seus sócios, hoje o atual cervejeiro que já desenvolveu nove receitas especiais para quem aprecia uma boa cerveja artesanal. De acordo com o sócio, Francisco Eduardo Felisbino, é da tradição alemã, marca registrada no sobrenome da matriarca da família, que vem a excelência em seus produtos. “A tradição Alemã de nossos antepassados reflete no dia a dia da empresa e na qualidade superior de nossas cervejas”, assegura. Com uma estrutura de 2mil m², a fábrica conta também com um espaço para receber seus visitantes e apreciadores da marca. O pub com capacidade para 60 pessoas possui uma parede de vidro com vista para o coração da cervejaria, os tanques de fermentação onde ocorre um dos processos mais importantes da bebida. “Inauguramos a cervejaria junto com o pub, sem divulgação. Nos dois primeiros dias não recebemos ninguém, mas a partir do terceiro já começamos a conquistar e fidelizar nossa clientela”, comenta Felisbino. A produção inicial da cervejaria está em 16 mil litros ao mês, mas sua capacidade pode chegar até 32 mil. Em apenas quatro meses a empresa já teve um crescimento considerável, a começar pelo quadro de funcionários, de 11 para 15 colaboradores. “O mercado para as cervejarias artesanais está muito aquecido e acreditamos que nos próximos meses vamos crescer significativamente na produção, já que investimos em parcerias comerciais e

nossos clientes irão aumentar”, revela o sócio-proprietário. A venda da Lohn Bier por enquanto é regional e no próprio pub. Revendedores contratados deverão atender a região de Tubarão, Laguna, Criciúma, Araranguá, Imbituba, Garopaba e arredores. “Já temos mais de 300 clientes cadastrados. Nossa meta é atingir grande parte de Santa Catarina e Rio Grande do Sul até o final do ano”, complementa. Lohn Bier. Cervejas elaboradas com a pura água da serra catarinense De acordo com Felisbino, o processo de produção das cervejas Lohn Bier segue os princípios da lei de pureza alemã, chamada de Reinheitsgebot, que determina que a cerveja deva ser feita com apenas quatro ingredientes: água pura, lúpulo, malte e fermento. Até agora, a marca possui nove tipos de cervejas artesanais: Pilsen, Pale Ale, Viena, Stout, Weiss, Laguna, Goji Berry, Trippel e Quadruppel. Diferente da tradicional Pilsen, as demais cervejas possuem receitas especiais ao paladar de quem sabe saborear uma cerveja artesanal. As receitas levam frutas como butiá, cana de açúcar, goji Berry, entre outras. No Pub da cervejaria também é oferecido o tradicional chopp pilsen. Lohn Bier projeta venda de caldo de cana Além da fabricação da cerveja, a Lohn Bier também está com um projeto em fase de testes, a empresa fará a venda de caldo de cana engarrafado com validade de 60 dias, tudo isso sem a adição de conservantes. “Nosso caldo de cana está em fase experimental. Esta primeira produção possui a adição de limão, também vamos testar com maracujá e abacaxi”, finaliza.

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Saint Bier: produzida para ser apreciada Instalada em uma das cidades mais alemãs do Estado, em Forquilhinha, empresa prima por qualidade e vive em constante inovação Vanessa Nórdio Despertar o consumidor para os novos paladares de cervejas gourmet e aprimorar o gosto pelas cervejas especiais são intenções da Cervejaria Saint Bier. Localizada em Forquilhinha, uma das cidades consideradas mais alemã do Sul de Santa Catarina, a empresa prima por oferecer qualidade e vive em constante inovação, buscando a perfeição na arte da fabricação de cervejas. Com características bem definidas, as cervejas da Saint Bier são

gourmets, produzidas para serem apreciadas. Na Saint Bier, as matérias-primas são selecionadas, o processo de fabricação segue os mais rígidos padrões internacionais de qualidade, e cada detalhe é extremamente importante para que os produtos se tornem altamente harmônicos e agradáveis ao paladar. O nome Saint Bier surgiu em uma forma de homenagear o Estado de Santa Catarina, e significa Santa Cerveja.

Quatro ingredientes e sete sabores Quatro ingredientes e sete sabores. Assim são as cervejas da Saint Bier, que respeita a Lei da Pureza Alemã de 1516 (Reinheitsgebot) onde a bebida é produzida com a utilização de água, malte, lúpulo e fermento. Sendo assim, todas as cervejas Saint Bier apresentam o mesmo composto, ficando as principais diferenças na quantidade utilizada de cada produto e nas temperaturas a que as bebidas são submetidas durante o processo de fabricação. Em suma, a produção das cervejas Saint Bier é privilegiada por passar por um processo dotado de equipamentos de última geração e, principalmente, por contar com as melhores matérias-primas para a preservação dos sabores. A Cervejaria também conta com um laboratório modernamente equipado, que mede uma

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série de indicadores de qualidade nas diversas etapas do processo de fabricação. Atualmente, a Saint Bier conta com sete sabores diversificados: Belgian Golden Ale, Bock, Hefe-Weizen, In Natura, Pilsen, Stout e Weiss.

Cerveja sem glúten Após a realização de pesquisas e testes, a Cervejaria Saint Bier lançou, recentemente, uma das únicas opções nacionais de cerveja sem glúten, a Tássila. Além da novidade, os cervejeiros da marca já estudam a criação de novos estilos da bebida que atendam ao conceito “glúten free”. Segundo o mestre cervejeiro Evandro Janovik, a cerveja sem glúten da Saint Bier é composta por malte de trigo do tipo Sarraceno, lúpulos de amargor e aroma, levedura de alta fermentação e álcool de cereais como complemento. “Alcançamos um sabor bastante semelhante à cerveja convencional da Saint Bier, porém sem glúten”, explica o especialista. Para o sócio-proprietário da empresa, Abrahão Paes Filho, o investimento na área tem sido feito levando em consideração a carência de produtos que atendem as necessidades de clientes celíacos.

Pub Saint Bier Os detalhes do ambiente e o sabor marcante das harmonizações permitem a sensação de viajar para algum tradicional espaço da Alemanha. Quem conhece a Cervejaria Saint Bier, em Forquilhinha, sabe que as características da Europa estão evidentes em cada aspecto. Na casa, além da produção de chopp e cervejas, a harmonização ganha ênfase e aguça o paladar dos apreciadores de uma boa bebida gourmet. No pub anexo à fábrica são servidas opções como o buffet de frios e a batata assada recheada, de quarta-feira a sábado, a partir das 18 horas.

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Número de imigrantes ultrapassa 3 mil na região Novos estrangeiros da África do Sul, Gana, Togo e Senegal começam a chegar no Sul do Estado Douglas Saviatto Medeiros Os estrangeiros não param de chegar à região do Sul de Santa Catarina. Após o ápice da chegada dos imigrantes em junho do ano passado, segundo dados da secretaria de Assistência Social de Criciúma, a maior cidade do Sul do Estado conta, atualmente, com aproximadamente 1.5 mil estrangeiros. Já na região este número chega aos 3 mil. São pessoas que largaram tudo nos seus países com a perspectiva de uma vida melhor no Brasil. As nacionalidades variam do Haiti, na América Central, aos países da África, como Gana e nos últimos meses imigrantes da África do Sul, Togo e Senegal também começam a aportar na região. Além de Criciúma, os imigrantes estão espalhados por ouros municípios, como: Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Morro Grande e Nova Veneza. Em Criciúma, eles estão alojados nos bairros Maria Céu, Mina do Mato, Jardim Angélica e Pinheirinho.

Trabalho Conforme a secretária de Assistência Social de Criciúma, Solange Barp, todos estão empregados. A maior demanda na região é para os frigoríficos. “Como é um trabalho

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individual e não é preciso de uma comunicação direta com outros funcionários, muitos acabam s e n d o empregados nestas empresas. Além disso, os frigoríficos possuem um déficit para o quadro de funcionários”, frisa.

“Para o aprimoramento da língua, segundo a assistência social levam aproximadamente quatro meses de adaptação.”

Ao longo dos meses, com a adaptação do idioma português, os imigrantes acabam se encaixando em outras áreas, como a de confecção. “Em Sombrio, por exemplo, uma empresária contratou cinco imigrantes e, inclusive, vai construir um alojamento para eles”, comenta Solange.

Para o aprimoramento da língua, segundo a secretária, os imigrantes levam aproximadamente quatro meses de adaptação. A secretaria de Assistência Social busca um curso de línguas para os estrangeiros, através do Programa


Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Atualmente, Criciúma possui três casas alugadas com recursos do Governo Federal. Eles ficam nestes imóveis até conseguirem emprego e alugarem outra residência. “O povo de Criciúma acolheu muito bem estas pessoas. Os moradores confiam e acabam alugando. Já os imigrantes pagam sempre em dia, como eles têm medo de serem deportados eles pagam em dia, não fazem desordem”, frisa Solange.

Políticas públicas Mesmo com a inserção destes estrangeiros na região é preocupante a falta de políticas públicas para que o número de imigrantes diminua. Em janeiro, o Grupo de Estudos de Distribuição Especial da População da PUC Minas (Gedep) esteve em Criciúma e levantou informações dos imigrantes

de Criciúma. Ganeses lideram emissão de carteiras de trabalho - Com a vinda dos ganeses para Criciúma, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) de Criciúma registrou em 2014 um aumento significativo de emissão de carteiras de trabalho para estrangeiros. No ano passado, foram 758 carteiras de trabalho emitidas para pessoas que passaram a morar em Criciúma. Conforme Gonçalves, mais de 90% das carteiras são para ganeses.

na cidade. O levantamento encomendado pelo Governo Federal também é realizado nas cidades de Chapecó, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e São Paulo, cidades onde também são registrados um número elevado de imigrantes. As informações são obtidas através de entrevistas com o poder público das cidades, os imigrantes, entidades que prestam apoio para essas pessoas e empresários. O conhecimento da realidade a ser apresentada na pesquisa irá ajudar nos órgãos do Governo Federal a construírem políticas publicas na imigração.

Destas carteiras, 666 foram para homens e 82 para mulheres, além de quatro para homens entre 14 e 18 anos de idade e seis para mulheres desta mesma faixa etária. Ainda em 2014 foram emitidas três carteiras para homens não alfabetizados e uma para mulher. Já em janeiro deste ano, foram emitidas 82 carteiras de trabalho para estrangeiros, sendo 63 para homens e 18 para mulheres. Ainda segundo Gonçalves, muitos ganeses não conhecem a legislação trabalhista e demoram a se adaptar.

Processo dos imigrantes O imigrante que chegar ao Brasil deve procurar a Polícia Federal, onde um documento é entregue para preencher, quase sempre com o auxílio de um brasileiro. Mediante este documento, o imigrante poderá fazer o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a Carteira de Trabalho no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Todo este processo leva, em média, dez dias para ser concluído. “Logo após, eles já estão aptos ao trabalho. Os empresários já podem tomar as medidas necessárias para a contratação do imigrante”, destaca Francisco de Assis Gonçalves, gerente substituto da gerência regional do MTE www.acicri.com.br |

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OPINIÃO | ARTIGO

Fiador de aluguel pode perder a casa que usa de residência Curioso é o fato de que devedor não pode perder a sua residência de moradia, sob o argumento legal que lhe protege que é a garantia do “bem de família” e o fiador do alugue pode. A lei 8.009 de 29 de março de 1.990 descreve que: Artigo 1º: O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. E em seu parágrafo terceiro aparecem as ressalvas, que dentre elas está a da fiança locatícia, veja: Artigo 3º: A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou

Giovani Duarte Oliveira Advogado, Especialista em Direito Processual Civil, Especialista em Gestão Estratégica de Empresas

de outra natureza, salvo se movido: (...) VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. Com isso, fica claro o que muitas vezes as pessoas não se dão conta de que fazendo a fiança de contrato de locação, o seu imóvel que é por ele considerado o “bem de família”, nesse caso responderá pela divida do locatário afiançado.

“Se ele (o fiador) não dispõe de outros bens passíveis de penhora, ele terá de responder com o bem de moradia da família.“

Curioso não? Sim, o devedor não poderá perder o bem de família, mas o fiador do aluguel sim. Por outro lado dá para entender o que o legislador desejou com essa ressalva. Ora, se o fiador faz a fiança de um contrato de locação, ele está legalmente garantindo o pagamento, e se ele não dispõe de outros bens passíveis de penhora, ele terá de responder com o bem de moradia da família, não fosse assim, estaria causando uma insegurança jurídica para o contrato de locação que desejou garantir no momento de sua assinatura. Dessa forma, se o fiador de contrato de locação não dispõe de outros bens que possam servir para a garantia locatícia, deve promover rapidamente a sua exoneração, conforme descrevemos em outro artigo de nosso escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados, entitulado “Eu assinei de fiador e desejo sair desse compromisso”. O ideal ao locador é exigir fazer averbação da garantia de locação na escritura do imóvel oferecido pelo fiador em garantia, sendo que se houver a venda, o comprador será considerado de má fé e a garantia persistirá.

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Banco de Talentos ACIC: mais de 1600 vagas e 9 mil currículos Banco de talentos da ACIC contribui como ferramenta para diminuição do desemprego Quem está interessado em conquistar uma vaga no mercado de trabalho ou procura um novo emprego, a Associação Empresarial de Criciúma – ACIC tem a ferramenta certa. De acordo com o banco de talentos no site da associação, Criciúma e região contam com mais de 1600 vagas de emprego em aberto em diversas áreas que exigem ou não formação específica. O banco de talentos da ACIC é uma forma segura e confiável de você escolher diferentes ofertas de emprego e cadastrar-se às vagas. Além disso, a instituição cumpre um papel importantíssimo na sociedade que é o de diminuir com a taxa de desemprego e elevar a produtividade na região. Para tanto, o banco de talentos também é uma ferramenta para as empresas que por vezes encontram dificuldade no preenchimento de suas vagas, correndo o risco de baixar sua produtividade por falta de mão de obra. Além disso, devido a situação atual de mercado, as pessoas estão trocando de emprego com mais facilidade o que aumenta a rotatividade nas empresas. “Utilizamos o banco de talentos da ACIC há mais de dois anos e ele é uma ferramenta que avaliamos muito positiva. Sempre temos as chamadas “vagas de reposição” em aberto e pelo banco de talentos temos uma maneira mais rápida e fácil de preenchê-las”, comenta o coordenador de Recursos Humanos da Eliane Revestimentos Cerâmico, Wagner Zaccaron. A área industrial é a que mais necessita de colaboradores, no banco de talentos da ACIC, são mais de 690 vagas para esta área. “Nossa rotatividade é considerada normal no setor. Algumas vagas abrem devido a colaboradores que sobem de cargo. Portando, sempre temos mais vagas em aberto na área operacional industrial”, complementa Zaccaron. Além das vagas na indústria, o banco de talentos conta com 652 vagas na área de vendas, 364 no varejo, 252 no comercial e outras 699 vagas, tudo isso na região Sul do estado. Porém, outras vagas registradas para estados vizinhos fazem o banco de talentos alcançar a marca de 3514 vagas no total.

Número médio de vagas:

1600 ofertas

Número médio de currículos:

9000 currículos www.acicri.com.br |

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Coaching, o elo para o sucesso pessoal e profissional O processo de coaching se tornou em 2014, um dos meios mais procurados para quem busca o êxito profissional e pessoal, porém, há um alerta e deve-se procurar profissionais capacitados Paula Darós Darolt Procurado por executivos, empresários, administradores e também por pessoas que buscam uma melhoria na qualidade de vida pessoal e profissional , o Coaching, é a mais nova ferramenta de quem quer alcançar grandes objetivos. Aparentemente novo no mercado, o Coaching já existe no Brasil há mais de dez anos, porém, foi em 2014 que estourou como um dos métodos mais eficazes de transformação e conquista de objetivos pessoais tanto no meio empresarial como no pessoal. O que muitos não sabem é que para se tornar um Coach Profissional e aplicar a técnica em outra pessoa deve-se estudar muito e chegar a uma formação por instituição respeitada e credenciada por organismos de certificação internacional. Passar por cursos de especialização e possuir muitas horas de atendimento ao público. Ser um Coach profissional requer responsabilidade e competência para isso, pois ele estará lidando com o destino da vida das pessoas. Membro da ICF – International Coach Federation – USA, com formação em Coach Profissional pela Corporate Coach International – USA, Master Coach em Coaching e Mentoring pelo Instituto Holos e Coach Certificado pelo The Inner Game International School- USA, Herbert Levy atua como Coach Profissional há dez anos e alerta para os riscos de optar por um profissional não capacitado. “Tem muita gente que usa o termo Coach, mas na verdade não é. Se diz que é um Coach porque leu alguns livros sobre isso e fez um curso de Coaching como tantos que o mercado oferece. É importante verificar o tempo de experiência e suas escolas de formação, pois estamos lidando com o destinos das vidas humanas, algo de extrema responsabilidade”, declara. No Brasil são aproximadamente 15 mil coaches formados em algum instituto ou escola de coaching, mas apenas 550 são credenciados no Brasil pela ICF (International Coaching Federation), considerada a maior organização de credenciamento de Coaches no mundo, onde o coach deve passar por requisitos como horas mínimas de prática de coaching , quantidade de clientes na sua carreira e exames escritos e orais para avaliações de reconhecimento sobre as competências do coach, pois um Coach Credenciado pela ICF possui as credenciais profissionais

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para exercer sua profissão, e isto para o cliente é um diferencia para a escolha do Coach. Ser um coach é ser um bom ouvinte O coaching é desenvolvido em reuniões periódicas, geralmente uma hora por semana, podendo ser presenciais ou a distância em um período de três a seis meses. Durante as reuniões, o Coach irá conversar com o cliente a respeito do desenvolvimento das competências e ações para se alcançar um objetivo, ajudando-o a identificar, esclarecer ou resolver questões que o incomodam. Levy chama a atenção para o Coach que fica dando muitos conselhos e fala mais do que ouve. “O Coach não é uma pessoa que faz consultoria, não é um aconselhador ou um psicoterapeuta. O Coach explora a sabedoria e criatividade de seus coachees (clientes). Por meio de técnicas de perguntas, respostas e feedback, o Coach faz com que a pessoa investigue todo o potencial interior e tome ações focadas que farão diferença para atingir a meta”, explica.

Coaching como ferramenta para alcançar o sucesso profissional O papel do Coach na vida de quem busca sucesso é profissional é como uma alavanca. O Coach ajuda a pessoa a enxergar melhor quem realmente é nos resultados que produz, com mais confiança em suas possibilidades e persistência de ultrapassar os obstáculos. O Coaching também é dividido em duas modalidades. No Coaching executivo o sujeito quer desenvolver mais uma habilidade empresarial e comercial, quer ter mais poder de influencia, mais empatia, mais vínculo. No Coaching de Vida ou Pessoal o individuo busca resolver algo que está limitando-o ou algo que ele anseia demais para melhoria


de sua via, como ser mais organizado, lidar melhor com a família e trabalho, alcançar um objetivo de vida.

contratou, que existe a possibilidade do coachee buscar outros rumos para sua vida e isto não está sob meu controle.

O Coaching serve para tudo e para todos, desde um presidente de empresa, estudantes até uma dona de casa, porém, não adianta fazêlo por pressão, o cliente precisa querer mudar, precisa estar motivado. “O Coaching é mágico e transformador, desde que você queira, somente a partir da motivação é que aparecerão os resultados”, revela.

E o Coaching de carreira?

Coaching Executivo X Coaching de Carreira Como funciona o Coaching Executivo? Herbert Levy – O Coaching Executivo é o Coaching contratado pela empresa para seus executivos e colaboradores. Para avaliar o desempenho ou os potenciais do colaborador da empresa. Meu foco é entregar aquilo que a contratante espera. E acabamos podendo entregar outras coisas para o coachee, outros benefícios secundários. Então, se surge alguma questão do cliente (colaborador da empresa) questionar a possibilidade dele sair da empresa, eu deixo muito claro que quem me contratou foi a empresa. Estou sendo pago não para ajudá-lo a encontrar outro emprego, e sim para melhorar seu desempenho na empresa. Porém deixo claro para a empresa que me

Herbert Levy – O Coaching de Carreira é um outro processo. Cada cliente tem uma necessidade diferente. Tem pessoas completamente sem objetivos, tem aquele que descobriu que não quer mais a carreira e agora não sabe o que fazer, tem pessoas que vem com dúvida entre essa ou aquela atividade, outros já estão bem, mas querem uma ajuda para se realizarem, outros já estão em fase de aposentadoria e buscam o Coaching para completar sua vida profissional no pós aposentadoria. O Coaching de carreira não é só para a pessoa pagar as contas e sobreviver, mas sim a realização pessoal. E a partir disso vamos buscar dos meios que trariam essa realização para ela. Nesse processo a pessoa é levada a pesquisar, investigar, então o Coaching de Carreira fará com que ela descubra o que de fato vai realizá-la e com que ela desenvolva um plano de ação eficiente para chegar ao objetivo. Talvez precise desenvolver competências que lhe faltam. Por exemplo, espontaneidade, se é uma pessoa mais tímida, organização ou administração do tempo, se é uma pessoa desorganizada. E também ajudamos a explorar as competências que essa pessoa já tem.

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Novo portal da ACIC ganha novas ferramentas Endereço eletrônico foi pensando para os associados Já está no ar a partir desta segunda-feira (9) o novo site da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC. Desenvolvido ao longo de 2014, o novo endereço eletrônico da entidade está mais claro, dinâmico e interativo. Todas as ferramentas do site foram pensadas para os associados, deixando as páginas com mais funcionalidade. “Em janeiro o site passou pelos últimos ajustes. Agora, o endereço está pronto para os usuários”, comenta o design e gerente da empresa Virtualiza, responsável pelo novo layout do site, Fábio Fermo. A cara eletrônica do novo endereço da ACIC passou a ser semelhante a um portal de notícias. O intuito é que o site fique mais informativo e, consequentemente, que os conteúdos tenham mais interatividade com os visitantes. O endereço vai ganhar uma nova área, denominada de guia empresarial. A partir deste espaço, os leitores terão a oportunidade de conferir as informações da empresas associadas à entidade, como o horário de atendimento, o local e os telefones de contato. O site vai disponibilizar um espaço com informações para quem quiser investir, ter um conhecimento mais avançado de uma determinada cidade e saber quais suas possibilidades de se instalar no município. Com o propósito de uma maior interatividade e mobilidade, o site também foi desenvolvido para a usabilidade, compatível com os dispositivos móveis.

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Mais agilidade na emissão

e consulta de notas fiscais XML Empresarial é alternativa para organizar, rastrear e armazenas os arquivos XML

XML Empresarial idealizado pela Facisc é a solução criada para organizar, rastrear e armazenar os arquivos XML das notas fiscais eletrônicas. O serviço foi projetado para agilizar a emissão e consulta de notas fiscais, atendendo todas as exigências da nova legislação. Usando o XML Empresarial é possível armazenar todos os arquivos obrigatórios de forma segura e prática. O fisco exige que as empresas arquivem os arquivos XML das Notas Fiscais por até cinco anos. De acordo com a Lei 14.967/09 (Art. 81B), a multa é de R$ 1.000,00 (um mil reais) por arquivo, quando a empresa deixar de guardar os arquivos

O que é um arquivo XML? O XML é um formato de arquivo utilizado na criação de documentos com dados organizados de forma hierárquica, como se vê, frequentemente, em documentos de texto formatados, imagens vetoriais ou bancos de dados. Seu propósito principal é a facilidade de compartilhamento de informações através da Internet. Na Nota Fiscal Eletrônica, o XML é o arquivo que possui todas as informações fiscais, no qual substitui o papel, e deve ser armazenado da mesma forma.

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XML ou deixar de disponibilizar ao destinatário. O diferencial é que o XML Empresarial idealizado pela Facisc possui o módulo de rastreabilidade de arquivos XML, permitindo, assim, que o empresário consiga verificar de maneira simples e fácil todas as Notas Fiscais Eletrônicas emitidas contra o CNPJ das empresas. Desta maneira, é possível visualizar na tela do computador as notas que foram emitidas para a empresa sem receber o arquivo XML, bem como evitar que outras pessoas ou empresas utilizem de maneira indevida o CNPJ da empresa.

Veja os benefícios do XML Empresarial Segurança Usando a tecnologia cloud computing, seus arquivos ficam em servidores "na nuvem", devidamente protegidos de acessos não autorizados. Acesso pelos escritórios contábeis Com a devida autorização, seus arquivos XML podem ser acessados pelo escritório contábil, o que garante mais agilidade e segurança para sua empresa. Baixo investimento Com o XML Empresarial, tudo é feito online. Não há necessidade de maiores investimentos em equipamentos para armazenar e organizar os arquivos. Pronto para a atual legislação A solução idealizada pela Facisc é desenvolvida levando em conta todas as exigências da atual legislação. Compatibilidade O XML Empresarial é compatível com softwares de gestão do mercado, facilitando a integração entre sistemas. Diversos tipos de consulta Com a solução XML Empresarial, é possível realizar diversos tipos de consulta, agrupados por fornecedor ou cliente. Visualização e impressão da DANFE Com o XML Empresarial, você pode visualizar e imprimir as DANFEs emitidas para sua empresa. Auditoria empresarial Através deste módulo, é possível efetuar uma busca completa na base de dados da Secretaria da Fazenda, verificando se existe alguma Nfe emitida contra a sua empresa.


Associados da ACIC podem fazer protesto gratuito de títulos

Protesto de títulos gratuitos. Mais um serviço para o associado da ACIC.

Benefício só foi possível graças ao convênio firmado com o IEPTB/SC por meio da FACISC Os associados da ACIC têm agora a possibilidade de realizar o protesto de títulos sem custos. A ACIC, através da FACISC, firmou convênio com o Instituto de Estudos de Processos de Títulos do Brasil – Santa Catarina (IEPTB/SC), responsável por todos os cartórios de protesto do Estado, com o objetivo de tornar possível que todos os associados possam, de forma gratuita, cobrar as dívidas através do eficiente serviço dos cartórios de protesto. A parceria que se estende à região de Criciúma tornouse possível após os tabeliães de protesto de Santa Catarina posteciparem as taxas de cartório, ou seja, não é mais necessário o credor pagar por um registro enviado ao cartório, as taxas e emolumentos serão pagos pelo devedor no momento em que a dívida for paga ou negociada com o credor.

O Associado ACIC terá todo suporte necessário para realização dos registros que agora é 100% eletrônico, ou seja, o usuário consegue registrar no seu próprio computador. “A redução da burocracia é o nosso maior objetivo, a intenção é tornar o protesto cada vez mais acessível a todos os usuários, e para que isso seja possível, a implantação de novas tecnologias é primordial.” Destaca o Coordenador de Protesto do 2º Tabelionato de Notas e Protesto de Criciúma, Ruhan Pereira. O convênio já está vigente para todo o Estado de Santa Catarina de forma gratuita, não há qualquer tipo de taxa ou mensalidade, basta entrar em contato com a ACIC e solicitar o sistema.

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OPINIÃO | ARTIGO

Alexandre Barbosa é economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi

2015

Um ano de ajustes O Brasil passou por um período experimental na condução de sua economia desde meados de 2011. A ideia por trás das medidas tomadas nos últimos anos foi a de expandir o consumo, estimulando a compra de bens e serviços por parte da população. Dentre as medidas empregadas, destaque para a queda expressiva dos juros – de 2011 a 2012 – para a redução de impostos – mesmo sem redução das despesas públicas – para a concessão de crédito em larga escala – via bancos públicos – e para a contenção de preços públicos – energia, combustíveis e transporte. Imaginava-se que, em resposta ao crescimento do consumo decorrente das medidas adotadas, viriam os investimentos a reboque, que seriam capazes de manter o mercado de trabalho aquecido e, com ele, o consumo. Seria criado, portanto, um círculo virtuoso. Contudo, no início de 2015, já sabemos o resultado da adoção de tais medidas. O consumo avançou mais rápido do que a oferta de bens e serviços, impulsionando a inflação e restringindo o crescimento econômico, ou seja, a pior das combinações. Para reverter tal quadro, medidas de ajuste fiscal – contenção de gastos e aumento de impostos – já estão sendo tomadas desde o final de 2014. Ou seja, o Brasil passará por 2015 sendo duramente castigado por medidas restritivas, sem que a flexibilização anteriormente promovida tenha gerado os resultados positivos. Sabemos que em economia não há “almoço grátis”, mas a sensação que ronda a população é de se estar pagando por um almoço que sequer foi servido. 40 |

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O experimento pró-consumo trouxe marcas negativas, aumentou a incerteza em relação ao futuro do Brasil e tornou o empresário mais cético. Para que o empresário brasileiro possa olhar para frente e acreditar que o Brasil não seguirá os passos de Argentina ou Venezuela, faz-se necessário o ajuste, mesmo que este seja penoso no curto prazo. A alternativa a isto é pior e poderá condenar o país a um caminho muito mais tortuoso, pelos quais já andam trilhando os dois vizinhos já mencionados. O ano de 2015 dificilmente escapará de uma contração no PIB ente (-0,7% e -1,7%), especialmente se o racionamento de energia for confirmado. Adicionalmente, teremos inflação elevada, possivelmente acima de 6,5%, e aumento do desemprego (de 4,8% em 2014 para 6,1% em 2015, a maior desde 2010). Aos exportadores, servirá de alento a taxa de câmbio em ascensão, que sobe na medida em que a situação piora por aqui e melhora no exterior. Um ano de ajuste pode ser o trampolim necessário para um período melhor à frente. Desde 2009 – pós-crise EUA – não se iniciava um ano com tantas incertezas no horizonte e, desta vez, com menos munição do que naquela época. Neste cenário, as melhores perspectivas estão nos segmentos exportadores – indústria e agropecuária. Nos serviços, a taxa de crescimento já tem sido inferior à inflação e será fundamental a capacidade de gestão dos empresários, um desafio importante a ser transposto neste cenário mais adverso.


Fique atento: O Brasil passará por 2015 sendo duramente castigado por medidas restritivas, sem que a flexibilização anteriormente promovida tenha gerado os resultados positivos. Sabemos que em economia não há “almoço grátis”, mas a sensação que ronda a população é de se estar pagando por um almoço que sequer foi servido.

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Por Apenas

O ano de 2015 dificilmente escapará de uma contração no PIB ente (-0,7% e -1,7%), especialmente se o racionamento de energia for confirmado. Adicionalmente, teremos inflação elevada, possivelmente acima de 6,5%, e aumento do desemprego (de 4,8% em 2014 para 6,1% em 2015, a maior desde 2010).

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Foto ilustrativa.

Aos exportadores, servirá de alento a taxa de câmbio em ascensão, que sobe na medida em que a situação piora por aqui e melhora no exterior. Um ano de ajuste pode ser o trampolim necessário para um período melhor à frente. Desde 2009 – pós-crise EUA – não se iniciava um ano com tantas incertezas no horizonte e, desta vez, com menos munição do que naquela época. www.acicri.com.br |

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ACIC apresenta case na Facisc A ACIC participou nos dias 4 e 5 de março em Balneário Camboriú da 10ª Convenção Estadual das Soluções Empresariais da Facisc, a Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. O evento reuniu agentes comerciais das associações ligadas à Facisc estão na cidade para o evento. A Convenção das Soluções empresariais tem uma programação recheada de palestras, workshops, paineis e trocas de experiências voltadas ao desenvolvimentos dos participantes e do incentivo ao associativismo de resultados. A ACIC esteve representada por toda a equipe comercial da associa-

ção e pela Diretora Executiva da ACIC, Maria Julita Volpato Gomes, que apresentou a estrutura da entidade e suas ferramentas comerciais. Hoje a ACIC mantém uma equipe que trabalha na busca de novos associados, na venda de produtos e serviços. A ACIC mantém uma série de ferramentas comerciais como oos cartões de convênio, sistema de nota fiscal eletrônica, consulta de crédito e comunicação. O evento é realizado pela FACISC, com apoio da Certisign, Convcard e IEPTB/SC e apoio técnico do Sebrae/ SC.

Salas do Bloco D são ativadas

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O Bloco D da ACIC começa a ser utilizado neste mês de março. Quatro salas de cursos e treinamentos já estão sendo locadas. A obra do novo bloco da ACIC estão em fase final de construção, com três andares onde serão instaladas diversas salas para qualificação. O bloco está interligado com o Auditörio Jayme Zanatta, através de um amplo hall de circulação e eventos.


Novo núcleo de corretores de seguros O Núcleo de Corretores de Seguros iniciou suas atividades no dia 25 de setembro de 2014, após uma reunião realizada com o objetivo de reativar a antiga Associação de Corretores da Região, que estava desativa a cerca de quatro anos. Conforme o vice-presidente do recente núcleo, Péricles Barcellos, a necessidade da formação ocorreu para que a categoria se unisse. “Essa união é importante para que as necessidades em comum sejam conquistadas, como melhores condições de trabalho”, frisa Barcellos. Levar ao público conhecimentos sobre a importância do mercado segurador e dos profissionais que o compõe também é um dos intuitos do núcleo. “Além disso, estar orientado a ter o respaldo de uma instituição como a ACIC são pontos positivos”, destaca. O núcleo é composto por dez membros fundadores, que representam dez corretoras de seguros. Deste total, os

seguintes membros são: Aleir, presidente; Péricles Barcellos, vice-presidente; Sandra, diretora administrativa e Fabio, diretor financeiro. Em Criciúma, a categoria é composta por 60 profissionais divididos em aproximadamente 30 corretoras de seguros.

Diretoria do Núcleo de Corretores da ACIC Aleir Correa Oliveira - Presidente Péricles Barcellos - Vice-presidente Sandra Brunelli - Diretora Administrativa Fábio Cancelier Dias - Diretor Financeiro

Diretoria tem nova sala de reuniões

A ACIC inaugurou uma nova sala de reuniões da diretoria. A sala dobrou o espaço com uma mesa para 32 lugares. A nova mobília conta com estrutura multimídia e já faz parte das novas reformas da associação, que em março, inicia a operação do novo prédio e as instalações do BADESC no bloco A. A sala do presidente também recebeu um novo local, já que a antiga cedeu espaço para a ampliação da sala de reuniões.

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OPINIÃO | ARTIGO

O fomento da ignorância como estratégia Cesar Smielevski Presidente da ACIC

Historicamente são inúmeros os exemplos de que a política deliberada pelo estado ou poder dominante de fomentar a ignorância como estratégia de envolvimento de parte de sua população, invariavelmente aquela que se encontra em maior grau de vulnerabilidade social, mostrou-se tanto quanto ideal para objetivos e momentos específicos, como também em detrimento de um pleno desenvolvimento, seja pessoal ou federativo. O enredo é simples e espúrio: privando o maior número possível de cidadãos ao acesso a uma plena educação, tem-se uma massa alienada, sem capacidade crítica ou reivindicatória, a mercê de prática assistencialista e propaganda populista, promovidas por um poder reinante que estimula esse círculo vicioso para perdurar-se indefinidamente. Contemporaneamente, tenho conhecimento de resultados de pesquisas que objetivam medir o nível de felicidade em países histórica e intencionalmente ineficientes na proposição de direitos básicos, como saúde, segurança e, principalmente,

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educação à sua população. Impressiona saber que esses resultados estão, respectivamente, no mesmo patamar, quando não acima, daqueles provenientes de países com alto índice de qualidade de vida, cujas administrações públicas cumprem integralmente com suas funções. A região nórdica do planeta pode servir como exemplo. Analisarmos isoladamente um parâmetro que intenta medir o nível de felicidade suscita as mais variadas discussões, porém, defendo radicalmente a oferta, por parte do estado, de um sistema educacional em nível de excelência que automaticamente promova inclusão social. É discutível questionar uma população majoritariamente analfabeta, desassistida das mais elementares condições de subsistência, seu nível de sensação de felicidade. Sem base intelectual suficiente, nosso discernimento da realidade fica prejudicado, faltam-nos referências. É presumível então que nessa condição o estado apareça como único bem feitor, pois uma população que não conhece seus direitos, suas reivindicações repousam em níveis interessantes aos verdadeiros responsáveis por essa vexatória realidade.


OPINIÃO | ARTIGO

Risco de crédito O mercado apresenta altos níveis de concorrência em praticamente todos os setores. Na ânsia de vender, muitas empresas tomam decisões precipitadas, caracterizadas pelo desconhecimento das conseqüências que podem ocorrer futuramente, assumindo risco consideráveis. Conforme o autor José Pereira da Silva descreve no livro Gestão e Analise de Risco de Crédito, “em termos financeiros, enquanto existe expectativa de recebimento de um montante de dinheiro numa data futura ou promessa de pagamento, há um risco da mesma não ser cumprida. Desse modo, o risco de crédito é a probabilidade de que o recebimento não ocorra”. Dessa maneira, pode-se dizer que para toda operação que gera determinada perspectiva de resultado, haverá certo risco, somente o que é fato consumado está livre de risco. Dentre os fatores de risco de crédito, o prazo de uma operação tem peso significativo, pois à medida que o mesmo

Eduardo Sehnem Ferro Controller do escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados Associados

aumenta, o futuro torna-se mais incerto, novos eventos poderão ocorrer e mudar o rumo da empresa, do país ou até mesmo causar grande impacto no cenário mundial. Portanto o prazo estipulado no momento da concessão do crédito é relevante para determinar o grau de risco na operação. Podemos citar também dois tipos de riscos: o sistemático, que é aquele que afeta as empresas em geral, por exemplo, devido a fatores e condições econômicas. E o risco não sistemático que afeta determinadas empresas, por exemplo, problemas gerados em segmentos específicos. Cabe ao analista de crédito assumir ou não os riscos, por isso é importante conhecer com profundidade o processo da empresa analisada, exigir garantias, ter uma política de crédito interna definida, apoiar-se em softwares de gestão de analise de crédito, enfim, montar uma base de dados consistente e contar com ferramentas para uma boa tomada de decisão.

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Agendas e atividades janeiro a fevereiro de 2015 Ao fechar o primeiro mês de atividades de 2015 a ACIC manteve uma extensa agenda de trabalhos, sendo representada pelo seu presidente César Smielevski, e pela diretoria executiva 13 de janeiro • Primeira reunião de trabalho do ano e entrevistas à TV Record e Programa Adelor Lessa.

de

Relações

23 de janeiro • Reunião Gerente do SENAI - Silvio Bittencourt

26 de janeiro • Reunião Colémia Industrial • Entrevista TV Primavera • Reunião consultoria Facisc • Primeira Reunião Ordinária da Diretoria Executiva

28 de janeiro • Encontro com presidente da Câmara de Vereadores - Ricardo Fabris

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• Reunião com o Secretário de Articulação Nacional - Acélio Casagrande • Entrevista na TV Litoral Sul

19 de janeiro • Reunião da Câmara Institucionais - CRI

• Encontro com o gerente regional da RBSTV - Leonardo Pérsigo.

02 de fevereiro • Reunião com a Irmã Líbera do Hospital São José • Econtro com Prefeito Clésio Salvaro

06 de fevereiro • Reuniões no Gabinete do Prefeito de Forquilhinha e na Reitoria da Unesc. Entrevista à Rádio Eldorado.

09 de fevereiro • Na próxima segunda-feira a diretoria da ACIC recebe as 15 horas o deputado estadual Rodrigo Minotto. O encontro está marcado para as 15 horas. • Reunião da diretoria a entidade recebe a direção d0 Hospital São José.


Nos meses de janeiro e fevereiro a ACIC acompanhou as decisões e troca de comando na prefeitura de Criciúma 15/01 Foi realizada na ACIC a coletiva do prefeito Márcio Búrigo, após a decisão em liminar, que determinou o seu afastamento provisório do cargo.

09/02 Já empossado, Clésio Salvaro esteve na ACIC e foi recebido pelo presidente, César Smielevski. Nos dias seguintes a ACIC encaminhou ofício ao prefeito Clésio Salvaro, onde agradeceu o convite feito para sugestão de uma nominata de técnicos com perfis compatíveis à função para, a partir de sua escolha, um destes vir a ocupar a função de secretário do Sistema Econômico da Prefeitura de Criciúma. Em sua resposta ao convite, feito em reunião na ACIC, a entidade, por meio da sua diretoria, optou por não fazer estas indicações.

Representatividade do Sul é destacada A união dos representantes políticos do Sul de Santa Catarina em prol da pauta de desenvolvimento da região foi tema da reunião entre o presidente da ACIC, César Smielevski, e o deputado estadual, Rodrigo Minotto. A conversa tratou da união dos parlamentares em favor do desenvolvimento da região. Para Smielevski, o Sul ganha com esta representatividade, de seis deputados estaduais, três federais e ainda o vice-governador. Minotto destacou a importância de unir os parlamentares para que a região tenha as suas pautas de desenvolvimento atendidas.

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Primeira reunião de 2015 Na primeira reunião da ACIC deste ano projetos antigos foram reafirmados, como o de cobrar e fiscalizar os políticos que representam o Sul, tendo em vista que a entidade foi uma das propolsouras pelo Voto Regional. Também foram destacadas as novidades da entidade, como as reformas que iniciaram há algum tempo com a construção de novos blocos; do novo site da entidade que já está no ar e a nova sala da diretoria. A reunião iniciou com a apresentação da nova administração do Hospital São João Batista, que agora passa ser comandada pelo empresário e também vice-presidente da ACIC, Flávio Spillere.

ACIC reúne-se com Colméia Industrial O presidente da ACIC, César Smielevski, esteve reunido com representantes da Colméia Industrial e da Associação de Moradores do bairro Ana Maria para uma reunião de deliberação de ações para os próximos meses referente às obras da Via Rápida. Em 2014, uma equipe da Prefeitura de Criciúma apresentou um projeto de construção de um viaduto no local, que foi aceito por unanimidade. De acordo com o presidente, a entidade trabalha junto à Colméia para que seja feita a mobilidade da alça de contorno na Via Rápida a fim de que facilite o percurso de quem mora e trabalha aos arredores da região.

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Sindimental inaugura nova sede Sindicato agora está mais próximo da Associação Empresarial O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Extremo Sul Catarinense – Sindimetal, agora está mais próximo da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC e demais sindicatos patronais. O Sindimetal inaugurou em dezembro de 2014 a nova sede no prédio da associação. “É um projeto de algum tempo termos a nossa sede junto da ACIC e agora é realidade. Estamos na casa do empresário e podemos contar com toda a estrutura que a entidade nos oferece”, comenta o presidente do Sindimetal, Guido Búrigo. O evento contou com a participação de demais presidentes de sindicatos patronais, autoridades e do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina – FIESC, Glauco José Côrte, que na oportunidade salientou a importância da união dos sindicatos. “Feliz da cidade que tem empresários que se dedicam pelo coletivo e aqui na região Sul temos este exemplo, são 17 sindicatos. O setor metal mecânico tem um peso muito importante na formação do PIB em Santa Catarina

e contribui significativamente para o crescimento do Brasil”, revela Côrte. Este foi o último sindicato a implantar sua sede na ACIC. Para o presidente da entidade, César Smielevski, o Sindimetal passa a integrar uma equipe que trabalha para alcançar o desenvolvimento do Sul do Estado. “Nosso objetivo é criarmos uma força de cobrança junto aos governos e isso se dará também com a aproximação dos sindicatos patronais e FIESC”, relata Smielevski. Sala do Sindimetal homenageia Mário Búrigo - A sala recebeu o nome do fundador do Sindimetal, Mário Búrigo. O empresário foi proprietário da antiga Mecril, uma das primeiras metalúrgicas de Criciúma e fundou o sindicato em abril de 1975. Com um design moderno e arrojado, a sala projetada pelo arquiteto, Lucas Busato, conta com elementos característicos, sendo a maior parte da estrutura feita em metal.

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Projeto Brinquedo Educativo ganha novos parceiros Sinplasc firmou convênio com Brasken e Cromex para dar continuidade ao projeto que já tem a SATC como parceira A Brasken e a Cromex, são as duas novas parceiras do projeto Brinquedo Educativo. A Brasken, gigante na fabricação de resinas, vai fornecer matéria prima para a fabricação dos brinquedos de encaixa fabricados no projeto. Já a Cromex, fabricante de concentrados de cores e aditivos para plásticos, vai fornecer pigmentos para os produtos. Atualmente o projeto passa pela fase de moldagem das matrizes das pecinhas que serão utilizadas pelas crianças. Esses moldes estão sendo desenvolvidos na SATC. O convênio para esta nova fase do projeto foi assinado no início de março, com a presença das empresas, SATC e do presidente do Sinplasc, Reginaldo Cechinel. O projeto, liderado pelo Sindicato das Indústrias Plásticas do Sul Catarinense (Sinplasc) e a Satc beneficiará estudantes de 4 a 7 anos de creches e escolas municipais da Amrec, Amesc e Amurel, que reveberão kits de brinquedos educativos a partir

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deste ano. De acordo com o presidente do Sinplasc, Reginaldo Cechinel, a ideia surgiu em visitas em creches da região, quando foi observado a carência de brinquedos na instituição. “Procuramos a Satc por ser uma referência e por disponibilizar o curso de engenharia mecânica. A expectativa é que a produção inicie no primeiro semestre deste ano e na metade do próximo ano a distribuição das peças comece”, frisa. A Satc será responsável pelos docentes, pelos equipamentos e softwares para instalação dos brinquedos. O Sinplasc fornecerá os materiais necessários para a construção da ferramenta, da matéria-prima para a produção das peças, o fornecimento de um computador para o aluno projetar a ferramenta e irá custear uma bolsa de estudo para um aluno do curso de engenharia mecânica. O projeto vai atender 44 municípios da região e vai atingir aproximadamente 25 mil crianças. Todo material será desenvolvido no campus da Satc no Laboratório de Conformação Mecânica e Processamento de Polímeros (Lacomp).


Nova diretoria da CDL toma posse Gelson Philippi era o representante da CDL na diretoria da ACIC A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL) realizou a posse oficial da nova diretoria no dia 2 de março em evento no Criciúma Clube. Com mais de 35 anos de experiência no comércio, Gelson Philippi, presidirá a entidade pelos próximos dois anos, assumindo no lugar do empresário Zalmir Casagrande, que esteve a frente da CDL por quatro anos. Gelson chega com a proposta de trabalhar cursos, palestras e projetos que ajudem a qualificar os comerciantes, usando novas ferramentas e estratégicas para períodos de crise. Philippi, que é responsável pela administração das lojas Fátima Papelaria e Fátima Criança, foi convidado a substituir o ex-presidente da CDL, Zalmir Casagrande que nesta administração é vice-presidente Administrativo. Também integram a diretoria: Amilton Martins, Henrique Vargas, Júlio César Moreira Wessler, Elizane Fernandes, Sidnei Godinho, Antenor Felippe, Andréa Gazola Salvalággio, Paula Fabris Casagrande, Clotilde Michels Bastos, Fábio Lourenço, Dirceu Nogueira. No Conselho Fiscal, permanecem Osmar Rocha, Júlio Apolônio Wessler e José Sérgio Búrigo. Sobre o presidente: Gelson Philippi tem 56 anos e atua no comércio de Criciúma há mais de 35 anos. Ao lado da esposa Maria Emilia e do filho Tiago, administra as lojas Fátima Papelaria e Fátima Criança.

NOVA DIRETORIA Gelson Philippi – Presidente Zalmir Antonio Casagrande – Vice-presidente Administrativo Amilton Martins – Vice-presidente Financeiro Henrique Vargas – Vice-presidente de Serviços Júlio César Moreira Wessler – Vice-presidente de Marketing Elizane Fernandes – Vice-presidente Comercial Sidnei Godinho – Vice-presidente Social e Eventos Antenor Felippe – Vice-presidente Patrimônio Andréa Gazola Salvalággio – Vice-presidente de Aperfeiçoamento Paula Fabris Casagrande – Vice-presidente CDL Jovem Clotilde Michels Bastos – Vice-presidente de Núcleo Rio Maina Fábio Lourenço – Vice-presidente de Núcleo Próspera Dirceu Nogueira – Vice-presidente de Núcleo Santa Luzia Osmar Rocha – Conselho Fiscal Júlio Apolônio Wessler – Conselho Fiscal José Sérgio Búrigo – Conselho Fiscal

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OPINIÃO | ARTIGO

Modifique a receita

Khaled Salama Professor, palestrante e Coach

Uma das cenas mais hilárias do filme “Ace Ventura – Um maluco na África” é quando o personagem de Jim Carrey sapateia em cima do local sagrado dos nativos. Aquele lugar não poderia ser tocado e o protagonista mostrou não estar nem aí para isso.

Mas será que o chef Gusteau se tornou quem foi dessa forma? Duvido muito. A sociedade vai nos empurrar, o tempo todo, essas lições. Precisamos ter um belo filtro e saber separar os bons conselhos daqueles que não nos levam a lugar algum.

É claro que, se fosse na vida real, seria um desrespeito. No caso de uma comédia sem compromisso com a realidade, porém, está tudo certo. Esse trecho veio à minha mente quando decidi que iria escrever sobre ter coragem para quebrar algumas “regras”.

Tenha coragem para partir rumo ao próximo degrau. Em “Ratatouille”, o chef Gusteau escreveu um livro chamado “Qualquer um pode cozinhar”. Ele era muito bem-sucedido e queria motivar outras pessoas a se juntarem a ele. Sem medo de sombra.

Quem disse que é preciso comprar casa, fazer festa de casamento e ter filhos, tudo ao mesmo tempo? A ajuda não vem na mesma dose do julgamento, não é mesmo? De vez em quando, penso que é preciso sapatear em locais proibidos por alguma convenção social tola.

“Quem disse que é preciso comprar casa, fazer festa de casamento e ter filhos, tudo ao mesmo tempo?“

Na carreira, não é diferente. Há uma cena do filme “Ratatouille” em que Colette Tatou ensina Alfredo Linguini a trabalhar numa cozinha. Ela afirma que as receitas do chef Gusteau sempre trazem algo inesperado. Ele anota: “Sempre trazer algo inesperado”.

A cozinheira o interrompe e diz: “Algo inesperado é com o chef Gusteau. A gente segue o que está na receita”. Então, o menino apaga a anotação anterior e aceita o ensinamento tido como correto: “Seguir o que está na receita”. É comum ouvirmos afirmações parecidas no dia-a-dia.

Um dos principais pontos do filme é quando o crítico de gastronomia Anton Ego publica o texto dele: “No passado, eu não fazia segredo quanto ao meu desdém pelo famoso lema do chef Gusteau (‘qualquer um pode cozinhar’).

Ele prossegue: “Mas eu percebo que só agora eu compreendo realmente o que ele queria dizer. Nem todos podem se tornar grandes artistas, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar”. A crítica é realmente emocionante. Se a sociedade disser para você seguir a receita, faça como o ratinho Remy. Ignore e crie pratos espetaculares. Experimente novos temperos, novas misturas. A vida é muito curta para que a carne seja temperada só sal ou para pedir Xis Salada sem tomate e alface.

“Precisamos ter um belo filtro e saber separar os bons conselhos daqueles que não nos levam a lugar algum”

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PROPAGANDA:

A ALMA E O NEGÓCIO

por Gutemberg Alves Geraldes Jr.

Coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Satc gutemberg.geraldes@satc.edu.com

Talvez uma das áreas que mais tenha sofrido transformações nas duas últimas décadas tenha sido o mercado publicitário. A espécie de metamorfose que se abateu sobre a publicidade a levou de um ambiente de bichos-grilo, totalmente ligada às artes; até a sua face mais estratégica, voltada à área administrativa. Ou seja, atualmente, se alguém me perguntar o verdadeiro conceito de propaganda, sem sombra de dúvidas eu responderia: resultado! A propaganda, tal qual conhecemos, é um organismo vivo que existe há aproximadamente 150 anos. E como todo organismo com idade semelhante, mudanças, adaptações e reformulações fazem parte da necessidade cotidiana para se manter ativo e, principalmente, atual. Com a perspectiva de recessão do mercado financeiro mundial e a crise socioeconômica que se desenha para o Brasil em 2015, este organismo a que chamamos de publicidade tende a sofrer mais uma de suas gradativas mudanças. O que não quer dizer que esta mudança seja necessariamente pessimista, como muitos preveem. Parece clichê, mas o mercado entende perfeitamente o que a frase “é na crise que mais se deve anunciar” quer dizer. Por quê? Simples! Porque é na crise que o seu principal concorrente está deixando de anunciar, ou melhor, é na crise que o consumidor está apto a formar novas conexões perceptivas sobre as marcas, afinal, o número de anunciantes cai drasticamente. Dessa forma, não existe clichê mais verdadeiro do que “quem não é visto, não é lembrado”. Todos sabem que uma marca não deve propor mudanças de opinião dos consumidores, isso o jornalismo diário, os discursos midiáticos ou até mesmo a época na qual o consumidor está inserido se encarregam de fazê-lo. Uma marca tem que conquistar os consumidores. Olhar no olho, entender suas necessidades, seus desejos, seus anseios. E ele [o consumidor] não vai olhar no olho da marca que 54 |

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não delimitar suas fronteiras, não marcar sua posição. Como se diz no idioma das baladas pelo Brasil afora: - a fila anda! Mesmo o mais desatento estudante de administração, aprendeu que em momentos de crise se anunciam oportunidades. E a publicidade é o grande laboratório gerador e promotor dessas oportunidades. Historicamente, temos visto que as grandes depressões econômicas são a alavanca principal do mercado publicitário. As soluções criativas que resultaram em grandes cases administrativos de anunciantes que acreditaram nos “clichês” que citei anteriormente, têm fomentado um verdadeiro boom no crescimento da publicidade global e, sobretudo, na maturidade do discurso da propaganda. A partir do momento em que a marca deixou de ser um simples espelho natural da identidade corporativa e passou a responder por uma parcela enorme do ativo patrimonial das empresas, o olhar sobre a propaganda nunca mais foi o mesmo. A importância estratégica que a propaganda tem assumido nas grandes corporações, tem demonstrado a mercados menores a necessidade de se alinhar a este pensamento e planejar suas ações, em todos os vértices da empresa, com propósito e sinceridade. Assim, o consumidor percebe a verdade que existe por trás de toda cadeia produtiva da marca. Ou seja, a propaganda não deve ser apenas uma maquiagem a enfeitar números, produtos ou missões de


ilustração: Diego Piovesan Medeiros

revisão: Marli Vitali (SC0903JP)

diagramação: Laboratório de Orientação em Design

tes não têm nada de louco, muito pelo contrário. qualquer que seja a organização. A propaganda deve Mais do que a alma do negócio, a publicidade é deixar transparecer, antes de tudo, a verdade inata um negócio de alma. Capaz de alavancar empresas, à marca. de torná-las rentáveis, de fazê-las alcançar na práSe ainda assim você duvidar da força que o mertica, o sucesso que uma vez foi apenas o propósito cado publicitário terá nos próximos anos, ou ainda, de um Plano de Negócios. Tomando como exemplo a se duvidar dos resultados que ele pode trazer à sua região sul de Santa Catarina, observemos a onda de empresa, basta atentar para os números que envolboas notícias que já temos, e/ou teremos no mais vem esta velha senhora de 150 anos. Observe nas tardar, em uma década: (1) Aeroporto Humberto páginas das grandes revistas, nas contracapas dos Ghizzo Bortoluzzi, em grandes jornais, nos Jaguaruna; (2) Duintervalos comerMais do que a alma do negócio, a plicação da BR-101, ciais das principais publicidade é um negócio de alma. trecho sul; (3) SCPar emissoras de TV, nos Porto de Imbituba, em patrocínios dos mais Capaz de alavancar empresas, de Imbituba; (4) Aeroporinfluentes programas torná-las rentáveis, de fazê-las to Diomício Freitas, de rádio que você, alcançar na prática, o sucesso que em Forquilhinha, (5) diariamente, entra Ponte Anita Garibaldi, em contato, isso deiuma vez foi apenas o propósito de em Laguna; e tantas xando de lado a granum Plano de Negócios. outras notícias que nos de vedete da vez, permitem observar a a internet (promepossibilidade de uma agenda positiva que gire em to retomar este assunto em uma próxima edição). torno e fortaleça as regiões da AMUREL, AMREC e Você acharia mesmo que marcas como Adidas, Nike, AMESC. E nada disso acontecerá sem as decisões e Coca-Cola, Itaú, Santander, HSBC, dentre tantas ouescolhas planejadas, sem o pensamento estratégico tras, investiriam milhões nestes veículos se não atine sem a criatividade do mercado publicitário. Porgissem seus objetivos, ou ainda, se não alcançassem que, como eu mesmo disse, propagada é resultado e o retorno esperado? Como diz o ditado popular: só nenhuma agenda positiva é construída para alcançar quem rasga dinheiro é louco. Grandes empresários, outra coisa senão, resultado! de grandes corporações, com grandes histórias, es-

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Ceusa reune urbanidades, muita sofisticação e toques vintagem em seus lançamentos 2015 Ana Sofia Schuster

A Ceusa trouxe para a Expo Revestir 2015 propostas urbanas, porcelanatos sofisticados e peças que seguem a tendência vintage na decoração de interiores. O mix de novidades não se resume a linhas, mas a inovação em acabamento, com o polimento que dá aos produtos um toque de seda, denominado textura Flossy. Em 2015 a Ceusa reforça o seu foco nos produtos boutique, representados pela Linha Mássima. São diversas coleções onde o design trabalha exclusividade e sofisticação. Exemplo são as peças com acabamentos, formatos e impressão que garantem o diferencial aos ambientes, seja pela paleta de cor com dourados, grafitados e metalizados, ou por conta das novas formas, como cortes hexagonais ou detalhes em faixas para detalhes super exclusivos, ou ainda

no estilo de material usado como fonte inspiradora, como as madeiras, pedras, cimento e metal. No quesito impressão Full HD a linha Mássima complementa seu mix de produtos com revestimentos que remetem ao cobogó (Palais), efeitos de metais entrelaçados que criam verdadeiras jóias em cores dourado (Palais), furta cor

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“O mix de novidades não se resume a linhas, mas a inovação em acabamento, com o polimento que dá aos produtos um toque de seda, denominado textura Flossy.“


(Kingdom) e cristal bacarat (Bacarat). Do encontro do luxo e contemporâne o resultado foi a linha Graffiti, com desenhos geométricos e cores metalizadas, ideal para projetos arrojados. Ainda seguindo o estilo minimalista contemporâneo a Ceusa traz acabamentos que remetem a fluidez do concreto (Hangar), o metal desgastado (Aço Oxidado), as madeiras de demolição (Parquet Teca) e as folhas de papel (Almaço). Já a Linha Sinergia vai totalmente ao urban street, com a proposta de cores que invadem as ruas como o vermelho, cinza e amarelo, com relevos que remetem à sinalização urbana contemporânea. O Aço Oxidado, com acabamento rústico inspirado no aço corten, ora avermelhados, ora escorridos, resgata de forma perfeita a estética deste material que é tendência que não fica de fora das opções porcellanato 80 x 80 cm da Ceusa. Mas nada mais contemporâneo do que o retrô e o vintage. E foi pensando nesta tendência do design de interiores que a Mássima traz linhas geométricas e desenho pop art na coleção Pop, que se encaixa bem na tendência dos ladrilhos. Antigos cartazes também dão o tom retrô,

Revestimentos Ceusa chegam com textura Flossy A Ceusa apresentou na Expo Revestir 2015 porcellanatos com a exclusiva textura super acetinada. Inspirada nos revestimentos acrílicominerais, a textura Flossy garante um acabamento sedoso, tanto aos porcelanatos mais refinados quanto nos padrões mais rústicos. O resultado é um significativo ganho em beleza, técnica e praticidade aos produtos com design Ceusa.

“Vintage também são as Ripas Old Travel, Diário ou Postal, inspirados nos antigos diários e mapas de navegação.“ com uma grande variedade de temas com impressão Full HD que podem ser utilizados emoldurados ou aplicados como o revestimento tradicional. Vintage também são as Ripas Old Travel, Diário ou Postal, inspirados nos antigos diários e mapas de navegação.

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Entre as madeiras, que chegaram e continuam a ter seu espaço no design de interiores, a novidade são as linhas hexagonais, Mix Hex e Demolição Hex.

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Eliane traz mais de150 lançamentos Decortiles ressalta arte e design nos lançamentos da Expo Revestir Fernanda Zampolli

Aliar o design e a inovação nos revestimentos. Com este conceito a Eliane Revestimentos, indústria de cerâmica pioneira na fabricação de porcelanato no Brasil, apresentou mais de 150 lançamentos, divididos em seis coleções, durante a 13ª Expo Revestir – a mais importante vitrine de tendências em arquitetura e construção da América Latina. A coleção 2015 traz o design democrático como forma de evidenciar a importância da diversidade para a marca, que apresenta um mundo rico em texturas, cores e estilos. Diferentes modos de vida revelam jeitos variados de morar:

rústico e urbano, retrô e contemporâneo, extravagante e minimalista, simples e luxuoso. O stand Eliane Revestir 2015 foi projetado pelo arquiteto Alexandre Brunato e composto por três espaços integrados (Eliane, Decortiles e Eliane Técnica), reflete a diversidade e respeito às diferenças. Com traços urbanos inspirados nas ruas das cidades, o design explora as linhas retas, a textura metálica e de ferragem.

”A Coleção 2015 traz o design democrático como forma de evidenciar a importância da diversidade para a marca, que apresenta um mundo rico em texturas, cores e estilos.”

O ambiente da Decortiles contou com áreas de circulação e uma escadaria onde ficou exposta a coleção Pinus, uma das principais da marca. Unindo a necessidade de morar bem com o desejo de autoexpressão, a Decortiles cria produtos que respiram arte, moda e arquitetura.

De acordo com Brunato, parte das ideias trazidas para seus projetos nascem de forma espontânea, surgem de uma intenção e de um propósito. “Mergulhamos nos detalhes das exposições, em paralelo a observação das feiras internacionais e movimentos culturais, que ajudam a definir o caminho do projeto”, explica o arquiteto.

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Calu Fontes assina a coleção 2015 de Ladrilhos Hidráulicos

Já consagrada por seu trabalho cerâmico e sua parceria com a Decortiles, a artista plástica Calu Fontes assina em 2015 a nova coleção de Ladrilhos Hidráulicos, um material supernobre e que atravessa décadas sem perder sua elegância e originalidade. Uma visão contemporânea sobre um material tão clássico.

Conheça alguns dos lançamentos Decortiles

Stark A tendência handmade ganha força na coleção Stark, que funde a urbanidade dos cimentos com o aspecto artesanal das aquarelas. Como uma grande tela, o porcelanato Decortiles recebe belos efeitos de superfície com movimentos orgânicos em nuances de branco e cinza formando belos painéis para pisos e paredes

Sparkles O sofisticado brilho dos metais inspira uma coleção extremamente rica com elaborados grafismos que jogam com a luz. O luxo do ouro e da prata, símbolos de opulência, unem-se ao bronze – uma das principais tendências de cor para as próximas estações – pérola e preto, ícones de elegância e atemporalidade.

Pinus Tradicional da região sul do Brasil, o Pinus ganha importância decorativa na coleção Decortiles 2015 por sua estética genuína e original. Aparentemente simples, ganha funções e aplicações diversas na superfície do porcelanato, reunindo o apelo confortável e minimalista da madeira original com a resistência e durabilidade da cerâmica.

Escandinávia A tendência “cool and calm” do design atual inspira uma estética mais limpa, de cores sutis e texturas delicadas. Símbolo do minimalismo com traços fortes e marcantes, o design escandinavo é a referência para essa coleção que traz a madeira branca com leves nuances de cinza e bege perfeitamente equilibrados sobre a superfície do porcelanato. www.acicri.com.br |

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Cerâmica Portinari aposta em tecnologia e design Expo Revestir 2015 A empresa apresentou 14 novas coleções na feira que é destaque no setor cerâmico A Cerâmica Portinari, uma das maiores empresas de revestimentos cerâmicos do Brasil, levou na Expo Revestir 2015 o mais completo portfólio em acabamentos, com soluções para diversos tipos de projeto. O evento, principal vitrine de tendências para os setores de arquitetura e construção, que aconteceu entre 3 e 6 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, foi palco do exclusivo lançamento de 14 coleções da marca. Em um espaço de mais de 440 metros quadrados (es-

tande nº 245), reproduzindo diversos ambientes de uma casa, a Cerâmica Portinari mostrou o que existe de mais atual em tendências para revestimentos cerâmicos: porcelanatos inspirados nos acabamentos cimentícios, símbolo da arquitetura contemporânea; as placas metalizadas sob o efeito do tempo e da oxidação; as perfeitas reproduções em cerâmica de pedras e mármores nobres; e as peças de formatos e design singulares, com a junção de elementos distintos como a madeira e o mármore, em uma peça única.

“O estande da Cerâmica Portinari objetivou inspirar e envolver os visitantes através da interação com os produtos aplicados em diversos ambientes.“

Dentre os lançamentos destacam-se as coleções Freedom HD, que propõe através da iluminação projetada na superfície com relevos a criação de um fascinante jogo de luz e sombra, tornando as fachadas foco da decoração, a coleção Coffee que apresenta as texturas e cores do mundo do café, e a coleção Oxide HD, inspirada em placas de metais que formavam cabines de pintura de uma antiga fábrica e sofreram com a ação do tempo e a oxidação.

Segundo a arquiteta da marca, Francine Nuernberg, o estande da Cerâmica Portinari objetivou inspirar e envolver os

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visitantes através da interação com os produtos aplicados em diversos ambientes. “Investimos em um espaço para oferecer além da exposição dos lançamentos, ações diferenciadas para atrair e envolver nossos visitantes”. Além de conhecer em primeira-mão as últimas tendências

para o setor, os visitantes puderam também participar de atividades interativas na praça localizada em frente ao estande da Cerâmica Portinari. O espaço conceitual contou com uma praça arborizada com o objetivo de criar um ambiente descontraído dentro da feira.

Coffee: a textura, as cores e as sensações do mundo do café O cheirinho de café invadindo a casa é capaz de despertar sensações prazerosas e lembranças de bons momentos. A ideia dessa coleção é provocar essas sensações não apenas pelo aroma, mas também pelo visual e pelo tato. A textura é como se estivesse tocando o café moído. As cores remetem ao café com tons do pó, do grão, o vermelho de grandes cafeterias e até o branco do açúcar. Os desenhos interpretam situações relacionadas ao café de forma bem subjetiva, como: xícaras vistas de lado e de cima, movimento do barista decorando o café e até a separação do café com leite. Indicado para paredes internas pode ser aplicado misturado de diversas maneiras, tornando o ambiente único e personalizado. Produto: azulejo Tamanhos: 20x20cm Cores: caixa com 25 peças diferentes nas cores white, bege, noce, brown, red e peças com desenho Aplicação: paredes internas

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Economia e sustentabilidade no tratamento de água Empresa criciumense realiza projetos para tratamento e reaproveitamento de água conforme a necessidade do cliente Paula Darós Darolt Com o consumo de água aumentando cada vez mais e as secas em grandes cidades como São Paulo, o custo da água potável no Brasil pode aumentar consideravelmente nos próximos anos, sem contar o risco da falta d’água, que acarretaria uma série de problemas socioeconômicos no país. Pensando na economia e sustentabilidade, a TBM Soluções Industriais, trabalha há pouco mais de três anos com soluções para o tratamento de água, desde a utilização de poços artesianos até o reaproveitamento da água. Com o despertar da população para o eco-sustentável e a sustentabilidade, utilizar um sistema de tratamento de água na própria residência ou na empresa pode ser um passo para diminuir os impactos ambientais causados pela falta de chuva. Ainda que o foco seja industrial, a TBM desenvolve projetos comerciais e residenciais, tudo projetado conforme a necessidade e capacidade do cliente. “Nosso intuito é conscientizar a necessidade de adotar práticas de gestão ambiental, desenvolver soluções para industrias, comércio e residências a fim de minimizar os impactos ambientais ocasionados pelas praticas cotidianas do mundo moderno”, explica o gerente comercial, Gustavo Bitencourt. Através de projetos para tratamento de água, melhoria da eficiência energética, processos de reciclagem, projetos ambientais e de plantas industriais, a TBM auxilia a sociedade em geral para preservação e conservação do meio ambiente. São diversos projetos que contemplam tratamentos, processos de filtragem e reciclagem. Os tratamentos passam por processo de filtragem para a remoção de ferro e manganês, controle de dureza, sulfatos, turbidez, entre outros, tornando a água potável. Outros tratamentos mais simples também fazem a filtragem da água oriunda de poços artesianos, que por vezes possuem uma grande quantidade de minério, o ferro é um dos mais comuns. “Os abrandadores e osmose reversa são essenciais para uso em industrias onde se possui caldeiras e também em processos industriais onde se quer reduzir cálcio. Já a osmose reversa utilizada para desmineralização em processos de produção de alimentos e em todos os outros que necessitam de agua desmineralizada com

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baixo custo de produção”, complementa. Em Criciúma e região, diversas empresas já adotaram o sistema. Grandes exemplos são lavanderias e hotéis, que

possuem um alto consumo de água diário. “São diferentes tipos de tratamento, uns utilizamos a filtragem para água do poço artesiano, para outros fazemos a reutilização da água, porém, todas as duas nos dão garantia de água em uma situação de seca”, comenta. Na indústria não é diferente. A TBM possui tanques em material de composite ou aço para diferentes vazões, podendo ser utilizados como acumuladores de pressão, tanques para filtração, desmineralização ou abrandamento de água, além de bombas dosadoras com controle de vazão e pulsação.


Núcleo de TI traça metas para o ano de 2015 Douglas Saviatto Medeiros Com o intuito de estreitar os laços entre os profissionais de Tecnologia da Informação do Sul do Estado, o Núcleo de Profissionais e Gestores de TI (NTI) objetiva para este ano um trabalho forte na capacitação dos profissionais da região. Ainda pouco explorado pelas empresas locais, os profissionais de TI terão um espaço para trocas de experiências com organizações de palestras, minicursos, fazendo com que as tendências tecnológicas contribuam com o setor de tecnologia da região. Segundo o presidente do NTI instalado na Associação Empresarial de Criciúma - ACIC, Dreyer Zanotto, até a criação do núcleo, a região não contava com nenhuma representatividade na área. “Fundamos o núcleo em julho de 2014, mas, antes disso, já estávamos trabalhando na fundação há pelo menos um ano”, frisa Zanotto. Atualmente, a diretoria é composta por 12 membros. A ideia é facilitar o acesso às informações aos profissionais do Sul catarinense. “Pela falta de um núcleo atuante na região, muitos profissionais acabam se deslocando para outras cidades em busca de novidades e capacitações ligadas ao setor”, lembra o vice-presidente do núcleo, Willyan Goulart.

Em 2014, o núcleo iniciou suas atividades promovendo um evento em parceria com a Gruppen – Inteligência em Tecnologia. O evento objetivou promover o conhecimento e network, além de proporcionar aos profissionais um momento de descontração e confraternização. “Tivemos uma experiência positiva com todas as cadeiras do auditório ocupadas. A ideia também é que os profissionais levem o conhecimento adquirido para dentro das empresas”, completa Goulart. Para este ano também será lançado um canal de tecnologia no Portal Engeplus. Este espaço será mantido pelo NTI com artigos, notícias, calendários de eventos, cursos, além de vagas para a área de tecnologia da informação para a região do Sul do Estado. O investimento neste nicho de mercado ainda é baixo, conforme o presidente do núcleo. “Geralmente, os investimentos acontecem nas organizações médias e grandes. Muitas delas investem quando realmente necessitam dos serviços”, destaca Zanotto. “Acredito que Criciúma também seja um pólo pelas empresas aqui instaladas, no entanto, este nicho acaba sendo pouco explorado na cidade”, ressalta Goulart.

Diretoria Presidente – Dreyer Zanotto Vice-Presidente – Willyan César Goulart Diretor Financeiro – Everton de Villa Torres Vice-Diretor Financeiro – Mauro José Tautz Diretor Administrativo – Diego Angelo Bonfante Bitencourt Vice-Diretor Administrativo – Gustavo dos Santos de Lucca Diretor de Eventos – Rafael Valvassori Bacis Vice-Diretor de Eventos – André Dalsasso Facilitador de Eventos – Ronald José Gomes Diretor de Marketing – Paulo Zanette Duzzioni Vice-Diretor de Marketing – Ronan Bitencourt Facilitador de Marketing – Maurício Junkes Mezari

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É o momento de exportar Ou, em síntese: É uma boa oportunidade para crescer mais e melhor no mercado interno a partir dos benefícios das ações nos mercados externos Miguel Nozar Especialista em Exportação Uma taxa de cambio irreal sempre tem sido um dos principais reclamos dos setores exportadores e, sem dúvida, pode considerar-se como um dos maiores empecilhos que travam a participação de mais empresas e mais produtos na batalha para conquistar uma melhor posição do Brasil no comércio internacional. Agora, especialmente a partir do último trimestre de 2014, temos – para alegria de muitos e tristeza de outros - uma relação real x dólar firme e fortemente favorável ao setor exportador, que já não pode usar a desculpa de um real forte para não realizar negócios pelo mundo afora. É claro que a desvalorização de nossa moeda não é o único fator que alimenta as dificuldades para alavancar maiores exportações, mas, sem dúvida, um dólar mais valorizado representa um auxílio inestimável para fazer os produtos brasileiros mais competitivos no mercado internacional que, é bom lembrar, começa a dar claros sinais de recuperação voltando a um ciclo positivo de aumento da demanda e do consumo de produtos importados. Temos que considerar com especial atenção nossas pequenas e médias empresas (P&M) – que somam 15.000 (75%) do total de exportadores – as quais com uma taxa de cambio mais realística podem receber um grande impulso para mais, melhores e mais diversificados negócios além fronteiras. Não menos importante para aumentar as vendas para o exterior, é o crescimento do número de empresas exportadoras – em 2014 foram menos de 500 as “novas”- que agora, num momento propício, tanto do ponto de vista interno como externo, podem arregaçar as mangas e partir para a conquista de novos mercados para seus produtos e serviços. Para grande

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“Não menos importante para aumentar as vendas para o exterior, é o crescimento do número de empresas exportadoras.“

parte daqueles que não lidam ainda com o exterior, falta apenas uma atitude empreendedora internacional, imprescindível para trabalhar e vencer as dificuldades naturais de entrar em novos mercados. Hoje, num mundo onde o comércio exterior é uma das medidas mais importantes para julgar a capacidade de competir nos cenários globalizados, as exportações brasileiras têm também o rol estratégico de contribuir diretamente para manter e acelerar o processo de desenvolvimento que, convenhamos, nos últimos tempos tem andado de lado registrando índices claramente insuficientes para as necessidades de um crescimento economicamente sustentável. Por outra parte nossas exportações, representando pouco mais de 1% do total mundial, estão fortemente concentradas em poucas centenas de grandes empresas, muitas delas multinacionais, o que, entre outros fatos indica a conveniência estratégica de multiplicar o número de vendedores nos mercados mundiais, motivando a mais empresas - especialmente as pequenas e médias (P&M), notadamente industriais - a competir internacionalmente, tanto pelo significado específico do negócio além fronteiras, como pela percepção de que o sucesso no mercado interno recebe a influência direta das atividades externas, desde que ambos os espaços mantêm, cada vez mais, íntimas relações de interdependência.


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