Revista Liderança Empresarial - nº 47

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Criciúma I SC I n. 47

BRASIL 2016: UM ANO PARA FICAR NA HISTÓRIA

Entidades repercutem a mudança de Governo

presidente

CÉsAR SMIELEVSKI “A população não está entregando um cheque em branco ao governo Temer. Só está dando um voto de confiança, acreditando que vai trabalhar pelo bem do país, dentro dos limites constitucionais. Mais nada.“

PROJETOS

CULTURA

ACIC inicia ano com novos QUALIFICAÇÃO

Cultura ACIC segue com PROJETOS valorização de artistas locais e ACIC inicia ano com novos projetos

projetos e agenda deeventos pautasepela Empreender realiza qualificaçãocomunidade em diversos segmentos

agenda de pautas pela comunidade

QUALIFICAÇÃO Empreender realiza eventos CULTURA e qualificação Cultura ACIC segueem comdiversos valorização segmentos de artistas locais www.acicri.com.br I 1


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FIESC - CIESC - SESI - SENAI - IEL

ApresentAÇÃo

EXPEDIENTE

O Brasil vive um período de mudanças e uma crise econômica que se aprofundou a ponto de elevar o índice de desemprego a casa dos dois dígitos e nenhuma perspectiva de mudança. Então o primeiro semestre do ano foi marcado por manifestações que levaram à aprovação da abertura do processo de impeachment da Presidente da República, pelo Congresso Nacional. A ACIC e as entidades empresariais ligadas à Facisc não se furtaram em entrar neste debate tão importante para o país. Manifestaram-se através de documentos veiculados aos seus associados e na grande mídia. Clamavam por mudanças, sob pena de o país chegar a um ponto de difícil retorno. A Revista Liderança Empresarial registra na sua edição de número 47 este momento por que passou e ainda passa o Brasil. A reflexão do momento feita pelo nosso presidente César Smielevski e como A Facisc e Fiesc estão percebendo esse momento. A ACIC também empossou em 2016 a nova diretoria executiva, tendo o presidente César Smielevski sido reconduzido para mais dois anos a frente da entidade. Novos nomes foram convidados a compor a diretoria, conforme a nominada publicada nesta edição. Também trazemos os principais acontecimentos que a Associação promoveu neste ano de 2016, com muitos eventos, novos projetos e ações que visam o desenvolvimento do nosso associado e do sul de SC. Projetos como o Cultura na ACIC seguem consolidados e uma nova parceria com a Unesc traz o Café com Ciência, que traz informação científica ao grande público, com temas ligados à saúde e qualidade de vida. A ACIC também reúne as entidades educacionais em um novo projeto o MAIS, onde será proposto um grande evento em parceria com faculdades e universidades do sul visando a promoção do conhecimento entre comunidade acadêmica e setor empresarial. Confira ainda perfis empresariais, artigos e a movimentação dos Núcleos do Programa Empreender.

A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma.

Ana Sofia Schuster - Editora

SUMÁRIO 12 17 18 24 28 30 34

Projetos ACIC 2016 Programa Empreender Segurança Cooperativismo Educação Cultura ACIC Investimento

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Edição: Ana Sofia Schuster Assessoria de Imprensa ACIC.

NÃO É SÓ APOIO. É UNIÃO.

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Editoração: Marina Gabrieli Schuster. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Reportagens Ana Sofia Schuster, Douglas Saviato Medeiros, Tati Lemos, Jessica Pereira. Contatos: (48)34610900 acicri@ acicri.com.br Redação: novotexto@agencianovotexto.com. br (48) 34377267 agencianovotexto. com.br Colaboradores: César Smielevski, Valcir Zanette, Igor Drudi e Rafael Rocha Vendas: Vilma Martinhago - (48) 9917-1413 - Bruno Henrique Pereira, Verônica Debiasi - (48) 9949-0135. comercial@acicri.com.br ACIC - Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 - Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 - Criciúma-SC|www. acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.

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DIRETORIA 2016/2017 César Smielivski - Presidente Valcir José Zanette - Vice-presidente Edmilson Zanatta - Secretário Carlos Antônio Ferreira - Tesoureiro Alexandro Willeman da Silva Celito Heinzen Cardoso Eduardo Zini Bertoli Enéas da Silva Ribeiro Flávio Spillere Júnior Gildo Volpato Gilmar Menegon Ilka Barato Marcelo Vieira de Sá Maria Salete Budni Milanezi Mario Henrique Soratto Gaidzinski Miriam Pinto Schelp Moacir Dagostin Paulo de Moura Ferro Rafael Antunes Rodrigo Fontanella Zalmir Antônio Casagrande DIRETORA EXECUTIVA Maria Julita Volpato Gomes I executivo@acicri.com.br | (48) 3461-0909 ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA Joselitto Pizetti I assessoria@acicri.com.br | (48) 3461-0907 ASSESSORIA DE IMPRENSA Ana Sofia Schuster I anasofia@agencianovotexto.com.br | (48) 9106-1294 6 I LIDERANÇA EMPRESARIAL

PALAvrA do presidente César Smielevski

ACIC - Associação Empresarial de Criciúma

@CesarACIC @acicr

Com os acontecimentos na esfera política se sucedendo a uma velocidade em que o fato relevante noticiado ontem, passa a ser mera história em razão do impacto causado pela mais recente publicação, fomos, especialmente nos últimos dois anos, envolvidos por uma realidade que nos obriga a buscar informações e discutir com nossos pares para entendê-la minimamente. Um comportamento imprescindível para protegermos nossas empresas das inevitáveis consequências econômicas oriundas deste processo, cada vez mais dinâmico e irregular. Porém, esse cenário que requer atenção redobrada, não deve

propiciar a inobservância da quarta revolução industrial, em pleno curso em países de economias avançadas, com efeitos no Brasil proporcionais a nossa capacidade de colocar os pré-requisitos desse fenômeno na agenda de desenvolvimento de médio e longo prazo. Essa “revolução” tem como distinção às anteriores (a primeira pelo inusitado da máquina a vapor, a segunda, caracterizada na energia elétrica e no processo de montagem, seguindo com mecatrônica e robótica), a capacidade de não afetar somente a forma de produção, mas, principalmente, mudar o comportamento da sociedade. Por isso, nossas mentes devem estar preparadas para essa radical mudança que como uma onda virá, e seus efeitos, para o bem ou mal, serão sentidos na medida que mais rápido a aceitamos, entendemos e nos preparamos. A internet das coisas, a conectividade dos produtos com seus clientes, o big data, elementos que estruturam a quarta revolução industrial, farão com que a interação cliente-tecnologia-produto ocorra on line, exigindo do parque industrial brasileiro uma inteligência compatível aos concorrentes internacionais e a um mercado consumidor exigente e infiel. A obrigatoriedade de um patamar de qualidade mais elevado na produção e a robotização de funções com alto grau de repetibilidade, afetarão sensivelmente o mercado de trabalho. Objeto das discussões do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, no início desse ano, lideranças e autoridades mundiais estimam que essa revolução vai ocasionar o desaparecimento de 5 milhões de empregos no mundo nos próximos cinco anos. Agregando essa informação ao que estamos vivendo no País em termos de redução da oferta de trabalho, devemos eleger a qualificação do trabalhador brasileiro como o maior desafio posto hoje à sociedade. Se a educação mostrou-se fundamental em diferentes períodos de nossa história, agora, mais do que nunca, tornou-se vital para aquilo que pretendemos do futuro. Com o apoio de sua diretoria e associados, a ACIC, dentre seus projetos como o “Prêmio ACIC de Matemática” em sua terceira edição, “Escolas na ACIC”, “Uma escola. Uma empresa”, “Cultura na ACIC” e o “Triple C: Conhecimento Corporativo e Cultural”, enfatiza a importância da educação e contribui, dentro de suas possibilidades, para tornar possível esse salto de qualidade na formação dos jovens. A preparação para esse novo tempo que não tolera lentidão, tem que ser iniciada agora e de maneira organizada, entre governo, instituições de ensino e empresários. É fundamental que esses parceiros discutam um novo currículo educacional, apropriado para o tamanho desse desafio, com a clareza que temos que preparar nossos estudantes para as profissões do futuro, que ainda não são conhecidas. Boa leitura.

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// CAPA //

Entidades repercutem mudança de governo ACIC, FACISC e FIESC analisam momento político e troca de governo As entidades organizadas acompanharam de forma atenta e atuante o processo que culminou com a aprovação do impeachment da Presidente da República. ACIC, Facisc e Fiesc manifestaramse mostrando a insatisfação e a preocupação com os rumos do país. Após a votação na Câmara e no Senado Federal, o setor empresarial vive a expectativa sobre o novo momento do país. Em uma primeira análise, após a mudança no governo, o presidente da ACIC, César Smielevski, salienta o papel das entidades organizadas. “Todos fizeram seu papel. As entidades empresariais, a mídia “bem intencionada” e a população, por sua vez, fizeram o seu papel. Milhares de pessoas se mobilizaram nos movimentos que antecederam o impeachment. A justiça cumpriu o seu papel através da lava jato. Polícia Federal, Ministério Público Federal e Judiciário. E também temos que dar o devido crédito ao Supremo Tribunal Federal.”, analisa Smielevski. A Facisc - Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina também analisa que o momento é de mudança de posturas. Conforme manifesto da entidade, independentemente do resultado do

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processo de impeachment, é necessário que ocorra um imediato ‘choque de gestão’ pois a classe empresarial não suporta mais as dificuldades, a total instabilidade econômica gerada por uma política econômica equivocada e pela corrupção, que, pouco a pouco, estão destruindo a segurança jurídica, fundamental para o mercado funcionar. “Esperamos que este ciclo que se inicia possibilite uma melhor gestão da aplicação dos recursos públicos, a redução da máquina pública, o combate total à corrupção; bem como as reformas necessárias”, analisa Ernesto João Reck, presidente da Facisc. As mudanças no governo federal também foram repercutidas pela Fiesc – Federação das Indústrias do Estado de SC. Durante encontro na Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, o presidente da entidade, Glauco José Côrte, salientou que as turbulências vividas no país são oriundas, principalmente, do desequilíbrio das contas públicas, da baixa qualidade da governança do setor público e da falta de confiança no governo, que conduziram a economia a um ciclo de baixo crescimento. Defendeu medidas para resgatar a confiança dos investidores

e dos empresários e, entre elas, a garantia da sustentabilidade fiscal sem aumento da já exorbitante carga tributária, “mas pelo controle de qualificação dos seus dispêndios; segurança jurídica nas relações de trabalho, além de acelerar o processo de concessões ao setor privado na infraestrutura.” O presidente da Fiesc vê um futuro onde novos rumos despontam no horizonte do cenário político e econômico. Segundo ele, a ação proativa, estratégica e engajada é o que definirá o futuro da estrutura produtiva. “A indústria está disposta a empreender e, nessa ocasião especial, convidamos, através da Fiesc, todos os agentes a trabalhar por uma nova realidade e um novo ambiente institucional. O mundo está mudando. Consolida-se um novo paradigma, caracterizado pela maior conectividade e baseado na inovação como vantagem competitiva, identificado pela internet das coisas e manufatura avançada. A indústria catarinense prova, continuamente, com toda sua força, ao superar os desafios e se renova”, conclui.

Momento para mostrar a força da sociedade

Passado o processo de votação da primeira fase do afastamento percebeu-se que as entidades e instituições democráticas permanecem muito sólidas, com ações dentro da legalidade e da constituição. “Este momento é didático. O que vimos foi a força da rede social. As redes sociais potencializaram e continuam a impulsionar esse processo. O povo brasileiro está consciente, mas a mudança também veio fortalecida com a rede social. É um divisor de águas daqui para frente”, observa o Presidente da ACIC. Priorização do partido governante e suas necessidades em detrimento das prioridades da nação levou à mobilização pela saída da Presidente. “Vivenciamos a prática de uma visão ideológica e não técnica. Paralelo a isso tivemos um seríssimo problema de incompetência e inépcia, que gerou uma série de problemas, como as pedaladas fiscais, o gigantesco volume de recursos mal empregados, o rompimento da lei de responsabilidade fiscal, que acabou ensejando na volta da inflação e uma herança recebida com problemas fiscais, mas não deste tamanho que se apresenta hoje”, observa. Somando-se a tudo isso operações como a Lava Jato comprovaram o alto índice de corrupção, atingindo todos os níveis do governo federal. “Ao longo do tempo tudo isso ficou muito visível para quem acompanha

política e economia. As entidades empresariais são as que mais acompanham a política e economia. Têm uma proximidade muito grande com a classe política. Começou então uma pressão porque diante desse quadro recessivo não se via nenhum planejamento ou perspectiva de solução do problema. Pelo contrário, as medidas que afundaram o país cada vez mais estavam sendo potencializadas. A economia estava afundando em uma velocidade cada vez maior, a tal ponto que a esperança seria solapada caso a presidente Dilma fosse mantida no poder. Chegamos a um ponto onde não se tinha mais retorno.”

A população não dá cheque em branco

Passado o processo inicial de afastamento, a análise que se faz é da necessidade de seriedade na condução do governo que assume. “Quem colocou Michel Temer na cadeira de Presidente não foi o Congresso, não foi o Senado, não foi o partido dele e não foi por uma atitude pessoal dele. Quem colocou ele foi a sociedade, pelos movimentos populares. Ele foi instado ao poder. A população não lhe deu cheque em branco. Só se está dando um voto de confiança, acreditando que o substituto vai trabalhar pelo bem do país, dentro dos limites constitucionais. Mais nada.”, destaca Smielevski. Para o presidente da ACIC o presidente Temer deve

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// CAPA // trabalhar com uma equipe qualificada que respeite o mercado e as instituições. “A tendência é que as coisas comecem a melhorar. Óbvio que vai haver resistência de quem saiu do governo. Sai um governo estatizante, que não respeitou o mercado. Na minha análise, quanto mais o estado cresce, quando deveria privatizar, crescem proporcionalmente duas “filhas”: a ineficiência e a corrupção. Enquanto isso, empresas privatizadas só geram lucro e impostos. O governo anterior ignorou o mercado. Tudo é o mercado. Movimenta toda a economia. O governo ignorou tudo isso. Achou que dando empréstimo a custo baixo e isenção de impostos iria melhorar a vida do brasileiro, mas errou, apenas piorou”, conclui. O afastamento da presidente Dilma Rousseff e a posse do vice Michel Temer que, assumiu formalmente como presidente em exercício, ao mesmo tempo que traz novos desafios ao país, produz um certo alívio na classe empresarial. Conforme divulgado na Carta de Conjuntura da Facisc, a inversão do momento que o Brasil se encontra acontecerá somente, com a retomada da confiança necessária do empresariado que certamente voltará a investir, contratar e expandir

seus negócios. Para tanto, é fundamental cautela e muito diálogo para que o país saia do eixo recessivo. Para isso os gargalos estruturais do país, como a infraestrutura de baixa qualidade, a carga tributária elevada, a grande burocracia, entre outros fatores que também compõem o bloqueio frente à competitividade das empresas, não podem deixar de entrar na agenda macroeconômica, para que seja possível construir-se um caminho de crescimento sustentável e de longo prazo. Independentemente do resultado do processo de impeachment é necessário que ocorra um imediato ‘choque de gestão’ pois a classe empresarial não suporta mais as dificuldades, a total instabilidade econômica gerada por uma política econômica equivocada e pela corrupção, que, pouco a pouco, estão destruindo a segurança jurídica, fundamental para o mercado funcionar. “Esperamos que este ciclo que se inicia possibilite uma melhor gestão da aplicação dos recursos públicos, a redução da máquina pública, o combate total à corrupção; bem como as reformas necessárias”, analisa Ernesto João Reck, presidente da Facisc. Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina.

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Michel Temer acompanhou a posse da diretoria da ACIC em março de 2014

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// PROJETOS // com múltiplas funções, seguindo uma tendência mundial de ambientes corporativos, onde o conhecimento funde-se com a cultura e com a inovação.

Projetos ACIC 2016

Ao longo de 2015 foram realizadas diversas exposições que tomaram conta do local, iniciando pela Bienal de Design, que trouxe um público super eclético para palestras e mostra de criações. Também sediou exposições do Cultura ACIC e eventos com estandes de empresas e mini exposições de produtos e serviços.

Entidade foca na agenda de Conhecimento, Cultura e Inovação A ACIC iniciou o ano de 2016 reforçando os trabalhos com foco no conhecimento, cultura e inovação. Iniciado em 2015 o Cultura na ACIC fecha ao primeiro semestre com duas mostras concluídas. Novidades que a ACIC também lança em 2016 são os projetos Café com Ciência, em parceria com a Unesc, e o projeto Mais, uma iniciativa da Unisul e que está sendo desenvolvido em parceria com as demais entidades de ensino superior de Criciúma e Região. Confira nesta e nas próximas páginas estes projetos.

Projeto Mais Promover a união entre Academia, classe empresarial e sociedade; reunir, atualizar e capacitar profissionais; auxiliar no processo de profissionalização progressiva do mercado e valorizar o sul de SC incentivando o turismo de eventos. Esses são alguns dos objetivos do Projeto MAIS - Marketing, Administração, Inovação e Sinergia. O Programa está garantindo a participação de todas as entidades educacionais em uma rede colaborativa e garantindo que o conhecimento existente entre elas permita a realização do 1º Congresso Sul-brasileiro de Marketing, Administração, Inovação e Sinergia (Mais), que será promovido através da união e integração de todas essas instituições. Com isso, UNESC, UNISUL, SENAC, SATC, ESUCRI, SENAI e UNIBAVE, juntamente com a parceria do Sebrae, e tendo como agente motivador a ACIC têm mantindo encontros onde está sendo realizado o processo de cocriação e alinhamento das diretrizes para a realização do Congresso. O foco do do evento serão os profissionais da área de Marketing, Administração, Psicologia, Propaganda, Jornalismo, Design, Moda, Mídias Sociais, Gráficas, Fotógrafos Publicitários, Agências de Modelos, entre outros. Além disso, os acadêmicos das áreas envolvidas também poderão participar. Durante um dos encontros com os reitores das universidades, o presidente da ACIC, César Smielevski,

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reafirmou a importância do evento para toda a região. “Com a realização desse Congresso nós vamos criar um valor intangível, um valor difícil de mensurar. É a união de todas as escolas de ensino superior do Sul de Santa Catarina. Vocês são formadores de opiniões e forte formadores de tendências”, destacou. O evento está previsto para os dias 24 e 25 de outubro. A equipe é composta por representantes de cada instituição que juntamente com a Acic e o Sebrae estão definindo estratégias e formatos para que o Congresso seja realizado e possa entrar definitivamente, para o calendário dos grandes eventos de Criciúma e região. “Nós somos grande, então vamos pensar grande”, afirma Smielevski.

Triple C Concluída a obra física no primeiro semestre de 2015 e finalizada toda a instalação dos equipamentos e mobília, o “Centro de Conhcimento Corporativo e Cultural” da ACIC está em pleno funcionamento. Nos três andares do espaço do Bloco B, o Auditório Modular Jayme Antônio Zanatta, a ACIC tem realizado cursos diariamente, locado espaços para empresas e instituições promoverem eventos e também tem realizado exposições do projeto Cultura ACIC. Com isso a entidade garante um espaço

Cultura ACIC Primeiro ano com um extenso calendário de atividades e em 2016 segue com agenda fechada em todo o primeiro semestre. O projeto é liderado pelo presidente César Smielenski e pela coordenadora de cultura da ACIC, Iara Gaidzinski. Tem ainda um grupo de trabalho formado por voluntários como o mentor do projeto, médico Benito Gorini Borges, o artista plástico Carlos Ferreira, a interante da Câmara da Mulher Empresária, Maria Salete Budny Milanez, o artista Nunes Teixeira, e toda a equipe técnica da ACIC. A primeira mostra de 2016 foi “O legado de Jussara Guimarães”, fazendo um resgate do trabalho da artista plástica, com exposição e ciclo de palestras. O Projeto trouxe ainda o show do violonista de Vitor Garbelotto e a exposição de Nunes Teixeira, que faz uma mostra completa da sua obra em pinturas a óleo e murais.

Café com Ciência A ACIC e Unesc iniciaram no mês de abril o projeto Café com Ciência, que faz parte do Programa Ciência & Comunidade. Este programa tem objetivo de estabelecer um diálogo informal com a comunidade levando orientações e informações a respeito da saúde que possam contribuir para vida diária das pessoas. O primeiro encontro abordou o tema alcoolismo, seguido das palestras sobre Alzheimer e Stress. Ao longo do ano já foi definida agenda para as demais palestras do projeto. Para o presidente da ACIC, César Smielevski, a entidade tem em seu trabalho o objetivo de disseminar conhecimento pela educação – um exemplo é o projeto do Centro de Conhecimento Corporativo, o Triple C. Neste sentido, segundo ele, o “Café com Ciência” está dentro do pensamento da associação. “A Unesc foi a provocadora e a ACIC aceitou essa parceria. Nossa expectativa com o Café é de trazer novos conhecimentos, em um momento descontraído, se trabalhar novas terapias”, afirma.

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// ACONTECE NA ACIC //

// ACONTECE NA ACIC // Forcri encaminha sugestão de emenda ao Legislativo As entidades que integram o Fórum de Criciúma (Forcri), incluindo ACIC, CDL, OAB, Rotary Clube, Lions Clube e Maçonaria, juntamente com o Conselho Municipal de Segurança, encaminharam no dia 12 de janeiro à Câmara de Vereadores de Criciúma uma sugestão de emenda ao Projeto de Lei que cria da Secretaria de Segurança Pública de Criciúma. As atribuições do colegiado seguem o que rege a legislação nacional já estabelecida, de analisar a alocação e aplicação dos recursos públicos e monitorar os objetivos e metas das políticas municipais de segurança pública.

Comandante da PM apresenta dados sobre segurança Os diretores da ACIC receberam no dia 12 de fevereiro o comandante do 9ºBatalhão de Polícia Militar de Criciúma, tenete-coronel Evandro Fraga. No encontro, Fraga fez a apresentação dos dados relativos à segurança pública em Criciúma no ano de 2015. Foram apresentados dados como a redução do número de efetivo nos últimos anos, sendo que atualmente a cidade possui 249 PMs em seu efetivo. Conforme o Coronel Fraga, o ideal seriam 350 homens.

Polícia Civil pede apoio para melhores condições Representantes do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol) estiveram no dia 23 de fevereiro na ACIC, pedindo apoio da entidade referente às atuais condições de trabalho da categoria. O presidente do sindicato, Arilson Carlos Nazário, entregou ao presidente da associação, César Smielevski, um ofício que formaliza a oferta de parceria para discutir e construir soluções para a segurança pública na cidade de Criciúma, bem como na região Sul do Estado.

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Serviço de cafeteria e restaurante disponível na entidade A ACIC conta com um novo espaço de qualidade para a gastronomia desde o fim do mês de janeiro. O restaurante C+N Gourmet foi inaugurado com a presença do presidente da entidade, César Smielevski, e diretores da entidade. O C+N Gourmet funciona, das 9 às 21 horas, de segunda-feira a sábado, com cafeteria, restaurante e com diversas opções saudáveis. O local possui 320 metros quadrados.

Plenária Regional da Facisc em Urussanga A Plenária Regional realizada no dia 1º de março contou com as explanações de todos os presidentes, que abordaram assuntos distintos, como: segurança pública, investimentos nos municípios e a atual situação econômica do Brasil. O presidente da Associação Empresarial de Urussanga (ACIU), Ademir Manuel Lopes, destacou a necessidade da construção de uma área industrial para o município de Urussanga.

ACIC recebe título Amigos do Design O curso superior de Design da Unesc homenageou a ACIC com o certificado “Amigos do Design”. O título foi entregue à diretora executiva da entidade, Maria Julita Volpato Gomes, na aula inaugural do curso superior de Design da Unesc, realizada no dia 3 de março. Além da ACIC, outras 13 empresas que colaboraram com curso desde a sua implantação foram homenageadas. Os estudantes que fizeram parte da primeira turma entregaram os certificados.

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// PROGRAMA EMPREENDER //

// ACONTECE NA ACIC // Academia Criciumense de Filosofia concede título à entidade O presidente da ACIC, César Smielevski, recebeu um diploma no dia 6 de maio da Academia Criciumense de Filosofia (ACF). Entregue pelo presidente da academia, Pedro Paulo de Miranda, o diploma refere-se ao título de “Sócio Benemérito”, em reconhecimento ao espaço cedido para academia na entidade. No local, reuniões são realizadas, cooperando com a produção da educação e da cultura do município.

Núcleo de Corretores de Seguros faz ação social Um aparelho ar condicionado foi doado para uma família moradora do bairro Operária Nova, em Criciúma, no dia 29 de abril. A doação foi realizada pelo Núcleo Setorial de Corretores de Seguros da ACIC ao verificar a necessidade da família que luta pela vida do filho de um ano e dois meses de idade. O pequeno Mateus convive com cardiopatia, uma anormalidade na estrutura do coração presente em recém-nascidos.

Evento reúne mulheres empresárias Integrantes da diretoria do Conselho Estadual da Mulher Empresária (Ceme/ Facisc) e as coordenadoras de Núcleos de Mulheres Empresárias estiveram reunidas nos dias 28 e 29 de abril, onde passaram por capacitações. Representando diferentes regiões do Estado, as mulheres receberam em um dos dias uma capacitação com a neurocoaching para liderança, Richeli Sachetti. O objetivo foi melhorar a performance e o posicionamento das empresárias enquanto líderes empresariais.

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Vitor Garbelotto conta história da música popular O violonista Vitor Garbelotto se apresentou no dia 10 de maio na entidade e contou um pouco da história da Música Popular Brasileira, com composições do início do século XX, de Ernesto Nazareth, João Pernambuco e Chiquinha Gonzaga. Garbelotto trouxe ainda clássicos de Tom Jobim e Radamés Gnattali. A apresentação fez parte do Cultura ACIC.

Cidade Portinho promove ação educativa Projeto atendeu crianças entre cinco e 11 anos Douglas Saviatto Parar no sinal vermelho, respeitar a faixa de pedestre, ter gentileza ao volante. Condições básicas no trânsito foram repassadas para crianças através do projeto Cidade Portinho, uma parceria entre o Núcleo de Corretores e Seguros e a Porto Seguro. A iniciativa envolveu crianças de escolas públicas e privadas da região em uma estrutura montada na Satc. No local as crianças trafegavam de bicicleta em um circuito que simulava as vias de uma cidade com cruzamentos, semáforos, faixa de pedestres e outros elementos comuns às ruas e avenidas. Com sete anos, a aluna do segundo ano, Lívia Rita Gomes, repassou aos pais todas as orientações recebidas pelos monitores. “Temos que seguir todas as regras para que os acidentes não aconteçam. Eu já conhecia algumas e vou continuar repassando aos meus pais”, conta. Durante todo circuito pela estrutura, orientadores acompanharam os futuros motoristas e deram orientações em relação à conduta no trânsito. Ao chegarem ao local, as crianças foram orientadas por monitores e assistiram um vídeo com boas e más condutas no trânsito. Posteriormente, elas exploraram o circuito e receberam multas fictícias quando não cumpriram as leis. Ao fim do percurso, todas receberam uma carteira de motorista mirim e um bloquinho de multas, no qual puderam multar os pais no dia a dia. Segundo o gerente da Porto Seguro regional de Criciúma, Walter Lattarulo, a Cidade Portinho já atendeu mais de 369 mil crianças em mais de 85 cidades. “A ideia foi orientar as crianças sobre a importância das leis e do bom comportamento no trânsito, pois muitas delas virarão motoristas e lembrarão da experiência que tiveram para gerar a gentileza e a segurança no trânsito. Outro intuito do projeto foi conscientizar os pais das crianças participantes por meio da informação que o próprio filho aprendeu durante o percurso”, frisa.

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// PROGRAMA EMPREENDER //

// SEGURANÇA //

ACIC e entidades conseguem ativação das novas câmeras de segurança Equipamentos ajudarão na detenção de infratores e servirão para auxiliar a Polícia Civil em investigações Foram instaladas no mês de abril 25 novas câmeras de vigilância em Criciúma, em um total de 100 equipamentos enviados pelo Governo do Estado. O restante está em processo de instalação e tem previsão de operar até o início de julho. As câmeras, além de ajudar na detenção de infratores, servirão para auxiliar a Polícia Civil em investigações. A prefeitura de Criciúma será responsável pela manutenção dos equipamentos e a Polícia Militar pelo monitoramento. “As câmeras serão muito importantes para contribuir na segurança da população. Cada equipamento equivale a seis policias”, comenta o comandante do 9° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Evandro Fraga. Os pontos escolhidos para a colocação do material foram mapeados pela Polícia Militar. Antes das novas câmaras serem instaladas já havia outras 45 espalhadas pela cidade. De acordo o prefeito Márcio Búrigo, os cabos utilizados são tosos de fibra ótica, o que fará com que a imagem tenha uma melhor qualidade e facilitará na identificação e prisão dos bandidos.

Audiência pública Promovida pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) foi sediada ACIC uma audiência pública que tratou sobre a insegurança na região Sul do Estado. Ocorrido no dia 14 de março, o encontro somou três horas e meia de relatos de violência e carências na segurança pública na região e um rol de demandas que foram transformadas em um documento entregue ao governador do Estado, Raimundo Colombo.

Escolas na ACIC reúne estudantes A Associação Empresarial de Criciúma – ACIC promoveu na manhã desta quarta-feira, dia 11, a quarta edição do Projeto Escolas na ACIC. Na primeira edição de 2016 estiveram presentes 105 alunos da Escola Vilson Lalau, do Bairro Cristo Redentor, em Criciúma. A iniciativa tem como principal objetivo aproximar as escolas, principalmente as localizadas nas áreas de maior vulnerabilidade social do município da entidade. Além da visita, os estudantes acompanharam a palestra motivacional com atleta de bicicross Marco Aurélio Tocha, que falou um pouco da sua trajetória de vida e dos títulos conquistados em sua carreira. “Queremos que estas crianças e jovens saibam que existe outro mundo além daqueles que elas vivenciam nos locais onde moram. Além disso, a intenção é plantar uma sementinha de empreendedorismo e valorizar cada vez mais a questão da cidadania”, explica o presidente da ACIC, César Smielevski.

O Projeto idealizado pela ACIC conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Criciúma e também das Faculdades Esucri. “Desde a primeira edição nós apoiamos esta ação porque acreditamos que esta é uma forma de mostrar que existe algo melhor além dos bairros que estes jovens residem e a melhor forma de fazer isso é trazendo estes estudantes para verem de perto tudo isso”, explica a coordenadora de marketing da Esucri, Daniela Mafioletti. A iniciativa também foi aprovada pelos representantes da escola Vilson Lalau. “Os nossos alunos conseguem, por meio de ações como esta, conhecer o que a cidade oferece. Eles ultrapassam os muros da escola e conhecem uma realidade diferente. É uma grande oportunidade para eles perceberem que podem chegar onde desejarem, bastar sonhar e estudar para isso”, afirma a auxiliar de direção, Ana Paula de Souza dos Santos.

A construção do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) foi um dos problemas elencados. No dia 28 de março, a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (SJC) lançou o edital de licitação de concorrência pública para construção do Centro. Mas as boas notícias pararam por aí. As várias manifestações dos deputados, empresários, policiais civis e militares, representantes de associações de bairros, entidades e técnicos ligados à educação, prefeitos, vereadores, integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Promotoria de Justiça e demais presentes elencaram uma lista de necessidades na área. Carências que vão desde a falta de efetivo policial e estrutura de trabalho para as policias, até investimentos em políticas futuras para redução dos índices de criminalidade. “Queremos que o governo cumpra o que está na lei quanto ao número do efetivo”, cobrou o delegado de polícia, Márcio Campos Neves. Para o presidente de Acic, César Smielevski, o documento redigido a partir da audiência foi entregue nas mãos do governador Raimundo Colombo. “Vamos acompanhar e cobrar a resolutividade destes pleitos, porque já realizamos uma audiência em 2014 e em nada fomos atendidos”, destacou.

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// AUTOMAÇÃO //

// PARCERIA //

ACIC fecha parceria com a empresa Globo Distribuidora Preocupados com o meio ambiente de nossa região e com a reutilização dos resíduos gerados pelas empresas e o seu correto destino. ACIC fecha parceria com a empresa Globo Distribuidora de Auto Peças. Empresa devidamente licenciada com as normas da FATMA, com registro 361638/2015, tem o intuito de fornecer as empresas da região segmentadas na reposição de peças, seja linha leve ou pesada, que geram em seus processos e serviços peças metálicas contaminadas ou não com óleo. A Globo oferece coleta, transporte e reciclagem de resíduos catalogadas como Classe II-A. Como exemplo: Amortecedores, molas e

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juntas homocinéticas. Em comprimento com a lei federal 12.305/2010 e a estadual 15.251/2010, todas as empresas que em seus processos e serviços geram resíduos sólidos são responsáveis pelo seu correto destino. Deste modo, é extremamente importante adotar este serviço para quem esta segmentado na reposição de peças. Com a parceria, para as empresas que estão associadas na ACIC, ganharão 50% de desconto em um prazo de 6 meses por tempo determinado em contrato, sem taxa adicional por Kg, ou taxa de adesão.

Menos é mais Marcos Aurélio Rosa Duas palavras se aplicam bem ao cenário econômico atual, principalmente no que se refere aos custos de produção e a atividade econômica do pais de maneira geral, atividade esta que segundo boletim econômico 2016 da FACISC (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina) teve queda de 4,11% em 2015. Indo de encontro a este cenário a ECO AUTOMAÇÃO trabalha com foco em soluções para todos os seguimentos da indústria, soluções na eficiência energética, ganho de produtividade, adequação de maquinas para atendimento a norma

NR12 , melhorias nos processos, automatização da produção e controle, desenvolvimento de supervisórios para gestão produtiva, e demais melhorias e projetos buscando com menos recursos obter mais lucros e melhores resultados. Instalada em Criciúma a 2 anos e com unidades em Joinville e Goiânia, a ECO AUTOMAÇÃO conta com uma equipe técnica de alto nível de especialização para especificações de produtos e soluções, principalmente voltadas as indústrias do sul do estado.

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// PARCERIA //

A importância da gestão, gerenciamento e administração

Desfile de emoções e alegria

Valcir José Zanette – Coord. da Câmara de Gestão do Observatório Social de Criciúma

Os looks do período mais frio do ano estiveram em evidência nos corpos de mais de 20 cadeirantes que participaram do desfile promovido pela Associação Vida Ativa São José, que completou dez anos de criação no mês de maio. O evento aconteceu no dia 24 de maio, na ACIC, parceira do evento. Uma explosão de alegria. Este foi o sentimento da presidente da Vida Ativa, Maria Luiza Lessa, momentos antes de entrar na Anuncio Revista ACIC_19x13.psd.pdf 1 16/06/16 15:03 passarela. “Este desfile para nós é muito significativo, pois faz com que o

Pessoas se unem em forma de Instituições; Empresas ou Entidades Sociais, quando torna-se necessário a gestão. Na boa gestão se utiliza, além do conhecimento técnico, a Administração, os ramos do Direito, Contabilidade, Economia, Matemática, Psicologia, Estatística, Informática e Sociologia. O bom gestor tem que ter um bom conhecimento dos princípios básicos de Administração, que são: Planejamento, Organização, Controles, Informações e Direção. Além de complementos sobre essas áreas como: ser comunicador e saber exercer liderança.

povo perceba que os cadeirantes têm direitos e que somos todos iguais”, destaca. As roupas, calçados e acessórios foram doados pelo Núcleo de Moda da Associação Empresarial e os ajustes nos corpos dos cadeirantes foram realizados pelos acadêmicos do curso de graduação de Design de Moda Senai/Unesc. De acordo com a coordenadora do curso, Charlene Vicente Amancio Nunes, esta foi uma oportunidade dos alunos pensarem de forma prática, a funcionalidade, a ergonomia e a vestibilidade de uma roupa. “Por meio de projetos sociais como este é possível que eles vivenciem as dificuldades de trazerem esta experiência para a criação de novos produtos de moda relacionados a este público”, avalia. No fim do desfile uma das modelos surpreendeu o público entrando na passarela vestida de noiva, casando-se no palco do auditório e emocionando os espectadores. Vida Ativa – A Associação Vida Ativa São José completa dez anos de história no próximo domingo, dia 29. A entidade é um grupo interdisciplinar sem fins lucrativos de apoio voluntário aos cadeirantes e seus familiares.

Dentro de uma empresa se tem a gestão de RH, Financeira, de Produção, Comercial, Inovação. Já na Administração Pública a Gestão se aplica na Educação, Saúde, Infraestrutura, entre outras. No mundo em que vivemos, cada vez mais profissionais de todas as áreas estão ou poderão estar envolvidos com Gestão, quer seja na área privada ou até mesmo na área pública. Por esta e outras razões que as universidades deveriam ter um programa voltado para o conhecimento sobre Gestão. Uma matéria inserida em todos os cursos, pois tais profissionais poderão fazer, num futuro próximo, a gestão de hospitais, clínicas, escritórios, instituições de ensino ou até mesmo cuidando melhor da administração da própria vida com a família. É nisso que se propõe o Observatório Social de Criciúma. Contribuir para que se tenha uma boa Gestão, quer seja no particular, mas principalmente nas áreas da Administração Pública.

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Conclamamos os representantes de nossa sociedade, com o objetivo de que, com Gestão eficiente, podemos chegar ao Desenvolvimento Social, Econômico, Educacional, de Segurança, Saúde, Infraestrutura, Cultura e Meio Ambiente.

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// COOPERATIVISMO //

Sobras do Sicoob Credisulca somam mais de R$ 22,330 milhões em 2015 O valor representa 19,10% de crescimento em comparação com 2014 Os associados ao Sicoob Credisulca se surpreenderam com os resultados apresentados pela cooperativa, no exercício 2015. Em Assembleia Geral Ordinária (AGO), realizada no mês de fevereiro, em Turvo, a direção da cooperativa anunciou o valor de sobras de R$22.383.380,68 milhões. O valor é resultado das operações realizadas pelos associados durante todo o ano de 2015 e representa um crescimento de 19,10% em comparação com 2014.

e esses números expressam o empenho de nossos colaboradores para um atendimento de excelência, humanizado. 2015 foi um ano difícil economicamente para o país, mas a Credisulca acreditou que investir e apresentar soluções financeiras eficientes aos nossos associados seria um diferencial, e agora colhemos os resultados. Para 2016 temos o compromisso de elevar esses números”, destacou Dagostin.

João Júnior Colodel, associado e conselheiro “O maior diferencial da do Sicoob Credisulca, cooperativa é a mescla ressalta a importância da cooperativa para em trabalhar com sistemas a comunidade, tendo modernos, de eficiência nas em vista o retorno das sobras para a economia operações em conjunto com local, movimentando a atendimento personalizado, região. “O desempenho de 2015 foi excelente, onde você pode sentar e e como conselheiro eu conversar com o seu gerente pude acompanhar o com calma, isso dá confiança trabalho desenvolvido pela cooperativa para chegar a para a realização de esse resultado, que agora retorna para a comunidade bons negócios” e auxilia a economia local, movimentando indústria e Parte do valor das sobras, agora será devolvido comércio. O maior diferencial da nossa cooperativa aos associados, sendo 50% para a conta corrente é a mescla em trabalhar com sistemas modernos, e 50% na conta capital. Segundo o presidente do de eficiência nas operações em conjunto com um Sicoob Credisulca, Romamim Dagostin, o valor já está atendimento personalizado, onde você pode sentar disponível nas contas a desde a primeira semana de e conversar com o seu gerente com calma, isso nos março. “Esse resultado só foi possível com a confiança dá confiança para a realização de bons negócios”, que nossos associados depositam na cooperativa, afirmou o associado. Os dados foram apresentados pelo contador do Sicoob Credisulca, Nelson Gabriel, e mostraram que a cooperativa cresceu como um todo em 2015, com destaque para o patrimônio de referência, que somou 91.436.972,67 milhões, um crescimento de 30,24% em relação a 2014. Esse índice é uma metodologia de cálculo normatizada pelo Conselho Monetário Nacional, onde é possível medir a capacidade financeira do Sicoob Credisulca.

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OS ASSOCIADOS DO SICOOB CREDISULCA COMEMORAM A DISTRIBUIÇÃO DAS SOBRAS DE 2015 São mais de

R$ 22 milhões em sobras,19,1% a mais do que em 2014. O patrimônio de referência também aumentou 30,24%. Alcançar esses resultados foi possível graças à confiança e parceria de nossos associados. O Sicoob Credisulca renova o compromisso de continuar oferecendo produtos e serviços financeiros diferenciados aos seus cooperados, para que juntos possamos continuar a crescer e desenvolver as comunidades onde atuamos.

Credisulca www.credisulca.coop.br

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// CAFÉ COM CIÊNCIA //

// PORTAL ACICRI.COM.BR //

Conheça a estrutura da ACIC no tour virtual no site

Pesquisadores da Unesc apresentam temas de saúde

Usuários podem fazer uma imersão pelos espaços da associação Douglas Saviatto O site da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) conta com uma nova plataforma de interação com os seus usuários. É o Street View na empresa, uma ferramenta que permite passeios panorâmicos em 360º dentro de empresas e estabelecimentos. Com esta nova possibilidade, é possível sentir-se dentro dos ambientes a quilômetros de distância do local. De acordo com o gerente de projetos da Virtualiza, Fábio Fermo, empresa responsável pela criação do Street View no site da ACIC, os consumidores podem fazer uma imersão pelos espaços da associação. “Quando um usuário procura por uma instituição, ele consegue ver as fotos. No entanto, esta ferramenta possibilita mais, ou seja, que todos os detalhes sejam explorados por todos os ângulos”, frisa. É assim desde o fim de 2015 no site da Associação

Empresarial de Criciúma. Através da página da ACIC na internet, o usuário acessa o campo “Tour Virtual”, e pode desfrutar deste diferencial. A estrutura externa e interna, passando pelos auditórios e a sala da direção são alguns dos locais permitidos pelo tour virtual. Este recurso no Brasil começou em 2014 e está ligado ao setor do Google Maps. Este método, que é coordenado pelo Google, é realizado por fotógrafos e agências de confiança, que se inscrevem no Programa Google Street View Trusted para ter acesso a recursos especiais de suportes e publicação. Ao conseguir a cerificação, o fotógrafo ou a agência de confiança podem usar o selo de confiança e ser notificado quando as empresas solicitarem sessões de fotos. Esta ferramenta também é utilizada em museus, monumentos e hotéis, por exemplo. O usuário pode acessar a ferramenta através de computadores, tabletes, celulares por meio de pesquisas ou aplicativos.

Confira abaixo o diferencial desta ferramenta, segundo o Google Street View: Tours virtuais ajudam a duplicar o interesse nas fichas de empresas. As pessoas que visualizam uma ficha com um tour virtual têm duas vezes mais probabilidade de mostrar interesse em fazer uma reserva. E especialmente entre as pessoas de 18 a 34 anos, os clientes em potencial são 130% mais propensos a fazer uma reserva com base em um tour. Duas em cada três pessoas querem mais tours virtuais. Entre as pessoas entrevistadas, 67% desejam que mais fichas de empresas tenham tours virtuais. Quanto aos demais, 26% foram indiferentes e 7% afirmaram que é desnecessário ter mais tours virtuais. 26 I LIDERANÇA EMPRESARIAL

Evento é realizano na ACIC aberto à comunidade O projeto “Café com Ciência”, uma parceria entre Unesc e ACIC, iniciou em maio, com o tema Alcoolismo e Saúde, com palestra do professor doutor da Unesc, Eduardo Rico. No encontro abordou as consequências e os impactos provocados pelo consumo da bebida alcoólica, além da dependência e do consumo de álcool na adolescência e nas mulheres gestantes. De acordo com o pesquisador, cada vez mais as pessoas consomem quantidades maiores de bebidas alcoólicas e mais cedo. “É uma questão de saúde pública. O alcoolismo causa impactos na vida pessoal, no emprego, na família, no governo. Uma das formas de frear este consumo exagerado é trabalhando com a prevenção e o esclarecimento do que este consumo pode acarretar na vida do indivíduo e em toda sociedade”, frisa. A Doença de Alzheimer foi o tema da segunda edição do Café com Ciência. A doença, ainda revestida de muitos mitos, foi aprofundada pela professora

e doutora da Unesc, Josiane Budni. De acordo com a especialista no assunto, iniciativas como esta são fundamentais, pois existem muitas dúvidas em torno da patologia. “O Alzheimer não tem cura, portanto, podemos contribuir para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida, mesmo ele portando a doença ao longo de vários anos”, explica. O Café com Ciência tem a coordenação do Professor Doutor Ricardo Pinho. É voltado para toda comunidade, com objetivo é estabelecer um diálogo informal com a comunidade levando informações e orientações a respeito da saúde que possam contribuir para a vida diária das pessoas. Os encontros irão acontecer nas últimas quartas-feiras de cada mês na sede da Acic. Para um dos diretores da Acic, Edmilson Zanatta, a parceria com a universidade quer aproximar os cidadãos de assuntos inerentes à saúde pública, evidenciando a promoção da saúde do cidadão.

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// EDUCAÇÃO //

// SAÚDE DO TRABALHADOR //

Centro do Trabalhador SESI Estrutura passa a atuar com foco na prevenção e vai apoiar indústria na promoção da saúde de seus profissionais como fator de competitividadeO espaço, que antes atendia por SESI Clínica, foi completamente remodelado e agora integra os serviços de assistência médica e promoção da saúde. As instalações oferecem ambientes dinâmicos e de interação, além de estimular e apresentar oportunidades práticas de como se adotar hábitos saudáveis.

Presidente da ACIC visita inovações do Sesi Escola Encontro teve como principal objetivo conhecer as atividades desempenhadas pela instituição escolar

A estrutura conta com espaços interativos que exploram os temas atividade física, gerenciamento do stress, alimentação saudável, comportamento preventivo e relacionamentos. A expectativa é atender, mensalmente, cerca de 1,2 mil industriários do município e região. A diretora regional do SESI, Jovilde Parisoto, disse que o centro objetiva informar, motivar e oportunizar ao trabalhador um melhor entendimento e reflexão sobre a saúde. Além do acesso aos equipamentos interativos, os trabalhadores que utilizarem os serviços do Centro

poderão responder um questionário eletrônico sobre saúde e estilo de vida. O documento fornecerá informações e orientações básicas sobre os temas ligados ao estilo de vida do trabalhador e que merecem maior atenção durante o atendimento.

Jéssica Pereira O Sesi Escola recebeu no mês de março a visita do presidente da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, César Smielevski. O encontro foi acompanhado pelo vice-presidente regional Sul da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Diomício Vidal, além de professores, diretores e representantes do SENAI, SESI, FIESC e ACIC. O encontro teve como principal objetivo conhecer as atividades desempenhadas pela instituição escolar. “As duas entidades estão andando na mesma direção, porém paralelas. Muitas vezes fazemos um trabalho idêntico e que não tem muita força, mas se juntarmos as entidades ganharemos muito mais. Queremos trabalhar para massificar aos nossos alunos a educação por Lego, algo que o SESI já faz hoje. Isso está sendo pensando como uma complementação ao Prêmio ACIC de Matemática. Teríamos assim o teórico com a aplicação da prova

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e o prático que seria realizado com a ajuda dos professores e do Lego. É uma ideia a ser pensada para colocarmos em prática”, ressalta o presidente da ACIC, César Smielevski. O objetivo de elevar a educação na região também é compartilhado pelo vice-presidente regional Sul da FIESC, Diomício Vidal. “Nós temos aqui duas entidades que congregam a indústria e o comércio e que unidas podem promover uma parceria que dará um grande passo para a evolução da educação na nossa região”, reforça. Para a diretora do SESI, Jovilde Parisotto, a visita realizada nesta quarta-feira valoriza ainda mais o trabalho da instituição. “Nosso trabalho fica na vitrine e possibilita que nós possamos trabalhar em novos projetos que envolvam outras instituições. Se estamos à frente em algumas tecnologias, podemos nos unir para melhorar a educação, especialmente a matemática de toda a região”, garante.

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// CULTURA ACIC //

// CULTURA ACIC //

Mostra resgata obra de Jussara Guimarães O Cultura ACIC, iniciativa da entidade para valorizar os projetos culturais, artistas e produções de toda a região teve como primeiro evento de 2016a exposição e ciclo de palestras em homenagem à artista Jussara Guimarães. O Legado de Jussara Guimarães aconteceu de 30 de março a 11 de maio com a amostra obras da artista que faleceu em 19 de maio de 2011. “É uma material rico em história que irá mostrar toda a pesquisa que ela fazia para a produção de suas peças. Será a primeira exposição oficial do trabalho da Jussara após a sua morte. Com isso, queremos iniciar um resgate

que irá fortalecer o trabalho que ela nos deixou”, explica o jornalista e artista plástico,César Pereira, curador da exposição, que conviveu com Jussara em seu ateliê nos três anos antes do falecimento da artista. A exposição O Legado de Jussara Guimarães reuniu alguns de seus trabalhos, muitos ainda em fase de pesquisa, outros já resolvidos e acabados e outros ainda em pleno curso da execução, que estavam em seu atelier no bairro São Simão. Além da exposição o evento trouxe palestras sobre a área de cerâmica destacados nestas páginas.

Jussara Guimarães no mundo acadêmico Aproximadamente 60 peças da artista foram expostas na associação

As professoras universitárias da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) palestraram sobre o tema O Legado de Jussara Guimarães no Mundo Acadêmico. De acordo com a professora de cerâmica e escultura da Unesc, Odete Calderam, Jussara teve um desempenho importante para a arte urbana de Criciúma e dos municípios vizinhos. “Mostramos algumas esculturas pela cidade e a importância da arte que ela nos deixou”, frisa.

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Design e tecnologia A arte na Cerâmica Industrial foi o tema do terceiro evento relacionado a exposição. O ato realizado contou com a presença do diretor da Ceusa, Gilmar Menegon, e o gerente de Tecnologia Cerâmica da Eliane, Sérgio Ruzza que apresentaram os trabalhos desenvolvidos nas empresas e exaltaram a importância da arte no processo industrial.

Painel internacional O último evento relacionado a exposição O Legado de Jussara Guimarães O painel internacional “Europa Brasil - Integração da Cerâmica Artística” foi ministrado pelo artista italiano Giuseppe Della Giustina. “A cerâmica artística é algo que faz muito bem a todos nós. Aqui no Brasil não existe uma tradição com relação a este processo, o que é um paradoxo, já que existem muitas pessoas interessadas na cerâmica aqui, muito mais do que na Europa, por exemplo”, aponta Della Giustina.

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// CÂMARA DA MULHER EMPRESÁRIA //

// ASSOCIAÇÃO DOS JOVENS EMPREENDEDORES //

“Por que falamos mulher empresária e não homens empresários?”, provoca filósofa

Carlos Zilli, da Imaginarium, fala de empreendedorismo na crise

Evento foi realizado pela Câmara da Mulher Empresária em alusão ao Dia Internacional da Mulher

A Associação dos Jovens Empreendedores (AJE) promoveu no dia 2 de março a palestra “Empreendedorismo na Crise”. O palestrante convidado pela associação, que é membro do Conselho de Administração da Imaginarium, Carlos Zilli, ressaltou sua trajetória de três décadas atuando em grandes corporações.

Em alusão ao Dia Internacional da Mulher uma palestra sobre ética e competência foi ministrada pela filósofa e doutora, Terezinha Azerêdo Rios. Realizado na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), o evento reuniu mais de 200 pessoas e foi organizado pela Câmara da Mulher Empresária de Criciúma (CMEC), em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH). Terezinha fez quatro provocações: reflexão, mulher,

ética e competência. “Em relação à mulher, ainda tenho esperança de um dia não termos um dia somente para nós, mas que todos os dias sejam de todos”, frisou. A filósofa também falou sobre a cultura machista. “Porque chamamos de mulher empresária e não falamos homens empresários? Essa é uma cultura machista dos homens e também das mulheres”, comentou. A palestra teve como tema “Pare e Pense: Mulher, Ética e Competência”.

Evento reuniu jovens empreendedores na ACIC

Em sua fala, Zilli abordou como as empresas podem passar por um período de crise sem sofrer arranhões. Além disso, o palestrante destacou como as empresas podem construir e manter a reputação de uma marca. A Imaginarium é líder de mercado

no segmento de artigos para presentes e decoração. A palestra reuniu cerca de 180 pessoas e marcou a abertura do calendário de atividades da associação em 2016 e apresentou a diretoria do biênio 2016/2017. Na ocasião, com a presença do prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo; e do presidente da Câmara de Vereadores, Daniel Freitas; foi assinado o projeto de lei municipal que estabelece o dia 1° de outubro como o Dia Municipal do Empreendedorismo. O dia 1º de outubro foi escolhido por ser o dia de fundação da associação criada em 1995.

Para a coordenadora da Câmara da Mulher Empresária, Vera Marli Antonini, a intenção foi proporcionar uma grande reflexão. “Neste mundo de tantas atribuições, as mulheres estão em evidência seja dentro de casa ou no campo profissional. Com o tema pare e pense, cumprimos o papel e levamos as pessoas para uma reflexão sobre esta nova realidade”, destaca. Terezinha é membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Formação de Educadores, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), e atua em projetos de educação continuada de profissionais de diversas áreas, em organizações públicas e privadas. Ela também é autora dos livros: Ética e Competência e Compreender e Ensinar – por uma docência da melhor qualidade; Filosofia na Escola – o prazer da reflexão; e Vivemos Mais! Vivemos bem? Por uma vida plena.

Terezinha Azerêdo Rios Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Formação de Educadores - da Faculdade de Educação da USP Autora dos livros: Ética e Competência e Compreender e Ensinar – por uma docência da melhor qualidade; Filosofia na Escola – o prazer da reflexão; e Vivemos Mais! Vivemos bem? Por uma vida plena. 32 I LIDERANÇA EMPRESARIAL

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// INVESTIMENTO //

Nações Shopping: investimento, geração de empregos e lazer Empreendimento possui mais de 170 lojas em uma área de 90 mil metros quadrados Um dos maiores empreendimentos do Sul do Estado foi entregue à população Sul catarinense no dia 16 de abril. Foram pouco mais de 14 meses de construção do Nações Shopping e mais 300 profissionais em diferentes frentes de obras. Um investimento de R$ 250 milhões no empreendimento com 90 mil metros quadrados de área construída. Junto com as 15 ancoras/megalojas e 170 lojas satélites, o empreendimento traz consigo novidade e tecnologia. Segundo o idealizador do empreendimento e presidente do Grupo Almeida Junior, Jaimes Almeida Junior, o ritmo de crescimento nas áreas do interior é 30% maior do que nas capitais. Em Criciúma, pesquisas de mercado foram realizadas e constatado a necessidade da construção deste tipo de empreendimento. “O Nações Shopping fará de Criciúma a capital do consumo e do entretenimento no Sul do Estado, substituindo as capitais Florianópolis e Porto Alegre. Vamos entregar muito mais do que as pessoas possam esperar”, adianta Almeida. Os trabalhos na estrutura foram concluídos no fim do mês de março, 14 meses após o início da construção da obra. Até o dia 16 de abril, dia da inauguração, o shopping esteve em pré-operação. A partir de 2017, segundo Almeida Junior, quando todas as lojas estiverem em funcionamento, o faturamento estimando pelo Nações Shopping será de R$ 500 milhões ao ano, resultado que irá trazer um retorno financeiro para

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Presidente da ACIC, César Smielevski, fez a entrega de um troféu ao presidente do Grupo Almeida Junior

Criciúma entre R$ 4 e R$ 5 milhões ao ano. Diferenciais - Serão seis salas de cinema com telões de última geração, além de uma academia com investimento de R$ 6 milhões e equipamentos importados. O Nações Shopping será o primeiro do país a contar com 100% de lâmpadas em LED, que segue uma linha de sustentabilidade e de economia de energia. O estacionamento tem sensores que irão indicar as vagas disponíveis para que o cliente não perca tempo em procurá-las. Além disso, o empreendimento terá um aplicativo, no qual será possível conferir todas as ofertas e o trailer dos filmes que estarão em cartaz no cinema, por exemplo. “É uma plataforma interativa. Um jeito para nos comunicarmos mais facilmente com o nosso público”, destaca o empresário. Acesso – A construção do empreendimento fez com que o entorno do estabelecimento fosse alterado. Grande parte das mudanças ocorreram no sentido Criciúma/Içara, onde a calçada e parte do canteiro que divide os sentidos da Avenida Jorge Elias de Lucca foram removidos. O local ganhou uma faixa de desaceleração para que os motoristas que seguirem no sentido oposto do empreendimento possam acessar a estrutura. Já no sentido Içara/Criciúma um semáforo foi implantado para que os carros acessem o Nações Shopping através da faixa de desaceleração. Ainda neste sentido da avenida, também foi viabilizado um acesso do estacionamento para a Jorge Elias de Lucca.

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// COMEMORAÇÃO //

// COMEMORAÇÃO //

Transportes Ouro Negro: gestão que valoriza o capital humano

A empresa completa 15 anos e tem nos seus colaboradores a base essencial para o sucesso Tatiana Lemos A máxima “de pai para filho” acontece com bastante frequência no mundo dos negócios. Filhos que assumem, depois de um bom tempo, a gestão da empresa que até então era controlada exclusivamente pelo pai. Segundo o IBGE, só no Brasil mais de 90% das empresas são familiares. Além disso, as pesquisas mostram que de cada 100 empresas familiares abertas e bem-sucedidas, 30 chegam à segunda geração e 15 à terceira. Números que demonstram o quanto o planejamento e a preparação dos sucessores são fatores importantes para a continuidade do negócio.

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Foi com essa missão que Priscila Zanette assumiu a frente da Transportes Ouro Negro, após a triste perda do seu pai, Amilton João Zanette, no final de 2012. Mesmo após anos trabalhando na empresa, ela se viu com um grande desafio pela frente, com apenas 27 anos, assumia a direção da empresa que seu pai havia começado. De certa maneira, ela já vinha se preparando desde seus 17 anos quando começou a trabalhar na companhia. Durante anos trabalhando ao lado do pai, teve a oportunidade de passar por áreas diferentes da organização incluindo os setores

Para isso, a empresária destacou o papel importante dos profissionais que ficaram ao seu lado, entendendo a constante transformação do mercado e acompanhando as mudanças que se fizeram necessárias. “Temos profissionais com mais de 15 anos de empresa, desde a época do meu pai. E eu não abro mão disso. É uma relação de muita confiança. Eles são parte da nossa história”, ressalta. Com uma gestão voltada para a qualidade e produtividade, a Transportes Ouro Negro, aposta no capital humano da sua empresa na busca constante de processos cada vez mais eficientes. Assim, a direção da empresa desenvolve continuamente um conjunto de ações para atingir os melhores resultados. Segundo Priscila, é dever de cada setor da empresa dominar a sua área e buscar conhecimento para aprimorar os processos. “O profissional tem que ter a visão do que ele faz e do que pode ser mudado para melhorar os processos, ao invés de esperar que alguém de fora venha dizer”, acrescenta.

A Transportes Ouro Negro

Na prática, a empresa faz a sua parte oferecendo ferramentas para que todos tenham condições de evoluir e crescer junto com a companhia. “Nós estimulamos nossa equipe a estudar e fazer cursos de especialização, além dos treinamentos internos que oferecemos”.

A Transportes Ouro Negro comemorou, no dia 1 de abril, 15 anos de história. Fundada em 1983, a empresa que começou pequena, com apenas dois veículos, evoluiu e expandiu seu mercado de atuação. Hoje, com uma sede superior a 3365m2, conta com mais de 25 unidades distribuídas entre os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas gerais, estando entre as mais importantes transportadoras do Brasil.

A procura incansável pelo aprimoramento faz parte do perfil da diretora da empresa, que também busca o tempo todo, fontes que possam lhe deixar ainda mais preparada. “O mercado muda muito rápido e temos que estar sempre nos atualizando”, enfatiza Priscila.

Com mais de 800 colaboradores transporta 10 mil toneladas por mês de diferentes produtos, com uma frota constantemente atualizada de veículos de pequeno, médio e grande porte para efetuar suas entregas. Todos os produtos transportados têm hora certa para chegar obedecendo um prazo de 24h a 72 horas. A empresa transporta cargas fracionadas com filiais e parceiros estrategicamente posicionados próximos aos grandes centros produtores do país, garantindo agilidade no processo de coleta e entrega. Através do site da empresa, na opção Sistema de Atendimento ao Cliente, o cliente ainda tem a opção de rastrear as cargas em trânsito. A Transportes Ouro Negro é referência no setor de transportes devido a sua constante busca de aperfeiçoamento e melhorias de serviços. “Temos um plano de expansão e nossa meta é, em cinco anos, triplicar a nossa empresa. Estamos planejando e nos preparando para isso”, ressalta Priscila.

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financeiro, de contabilidade e RH. A experiência lhe permitiu conhecer os processos, as pessoas, os pontos fracos e fortes da empresa fazendo com que ela, ao assumir o controle, usasse sua autonomia para marcar uma nova fase da Transportes Ouro Negro através de seu espírito inovador.

O legado: de pai para filha, tradições que se consolidam também na empresa Durante os anos de empresa ao lado do pai Amilton João Zanette, Priscila só intensificou o amor e a admiração que sentia pelo seu grande mentor. Não consegue descrevê-lo em poucas palavras, tampouco destacar suas melhores qualidades. “Difícil destacar uma qualidade mais importante dele, mas acredito que talvez seja a transparência. Ele era um líder. Sabia o que falar e como falar com as pessoas. Ele tinha muito carisma e era muito admirado por todos”, conta Priscila. Além disso, Priscila destaca a visão de negócios que Amilton tinha. “Ele sempre foi muito ousado e tinha uma visão extraordinária para os negócios. O empreendedorismo foi uma marca forte dele”, complementa. O supervisor do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da Transportes Ouro Negro, Anselmo Langer, reforça o pensamento da Diretora da empresa. Com mais de 15 anos na companhia, ele nunca sentiu vontade de trabalhar em outro lugar. “Entrei aqui, primeiramente pela amizade que eu tinha com o Amilton, e estou até hoje porque além de ser apaixonado pelo que eu faço, a Ouro Negro é uma empresa fantástica para se trabalhar. Aqui eles estão sempre inovando e ajudando os colaboradores, promovendo treinamentos e oferecendo oportunidades para o nosso crescimento”, enfatiza Langer.

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// SEGURANÇA //

// GESTÃO //

Terceirização no setor de segurança privada Mercado de vigilância patrimonial armada, desarmada e monitorada ganha nova opção no Sul Inaugurado há seis anos, o Condomínio Residencial Venezia, no bairro Santa Luzia, sempre contou com vigilância humana em tempo integral, inclusive com reforço no período noturno. A prestação do serviço nunca foi encarada como despesa pelos cerca de 800 moradores. Mas como um importante investimento, segundo o síndico Reginaldo Flores. “Tendo em vista o aumento da criminalidade na região, a meta agora é ampliar a rede de segurança do condomínio com câmeras, elevação dos muros e até mesmo a implantação de cercas elétricas”, afirma preocupado. Diante do clima de insegurança e da ineficiência do poder público, é cada vez maior o número de pessoas e empresas que recorrem à vigilância privada, um segmento em forte ascensão no país, nos últimos 10 anos, com crescimento de 74%, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). São quase R$ 40 bilhões investidos, por ano, com seguro e contratação de trabalhadores em segurança. O Sindicato dos Empregados nas Empresas de Vigilância e Transportes de Valores da Região Sul (Sinvac) não possui dados atualizados. Mas o presidente Bento Acelino de Freitas garante que “o crescimento da atividade na região também foi significativo na última década”. Atualmente, 22 empresas prestam serviços terceirizados na área de vigilância patrimonial, com cerca de 1,2 mil trabalhadores.

Nova opção no mercado Na área de terceirização de serviços e administração logística há oito anos, a empresa TecServ, de Criciúma, viu na área de segurança privada a oportunidade de expandir seu ramo de atuação. Foi fundada então a

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Empretec Vigilância Patrimonial, certificada e autorizada pela Polícia Federal, que comemora crescimento considerável nos últimos meses. “Oferecemos vigilância patrimonial armada, desarmada e monitorada. A entrada no mercado foi burocrática, mas seguimos corretamente todos os trâmites para oferecer um serviço de qualidade e credibilidade aos nossos clientes”, afirma o sócio-proprietário Davi da Silva Teixeira.

Benefícios da terceirização O sócio-proprietário da Empretec chama atenção para os benefícios da terceirização de mão de obra na área de segurança patrimonial. “O contratante não precisa pensar em recrutamento, seleção, treinamento ou acompanhamento dos profissionais. Nós oferecemos o pacote completo. Outro benefício é a substituição ágil, em caso de necessidade, sem falar na redução de custos com encargos e a despreocupação com questões jurídicas”, orienta Teixeira.

Habilidades essenciais do gestor de finanças Crise é oportunidade para profissionais se destacarem no mercado Em um mundo tão competitivo e em constantes mudanças, é cada vez mais imprescindível e relevante tomar decisões financeiras assertivas para garantir a sobrevivência das empresas, independente do ramo de atuação. Em tempos de crise, a necessidade de um gestor financeiro competente é ainda maior, segundo a especialista em planejamento financeiro e professora da Faculdade Senac, Julien Ariani de Souza Laudelino. “Gerenciar bem as finanças é a principal ferramenta estratégica para que os empresários sejam capazes de planejar, determinar e controlar suas metas financeiras de curto e longo prazo, por meio da análise da situação financeira da empresa e orientando à tomada de decisões sobre o negócio”, afirma. Diante desse contexto, o mercado de trabalho exige profissionais de finanças cada vez mais qualificados e atualizados aos novos conceitos que transformam as demandas do mundo corporativo para gerenciar os

recursos da empresa, com foco na gestão empresarial, visando controle, maximização do lucro e geração de valor. Essa é a proposta da pós-graduação em Estratégias Financeiras e Custos, que acaba de ser confirmada pela Faculdade Senac em Criciúma e segue com inscrições abertas. “Para quem está prestes a assumir uma nova função em uma empresa ou deseja mudar de área, essa pós-graduação é ideal. É também uma oportunidade de ampliar a rede de contatos profissionais, ou seja, seu networking”, afirma a coordenadora dos cursos de pósgraduação, Ivone Mallmann. O objetivo da pós-graduação em Estratégias Financeiras e Custos é promover o conhecimento teórico, crítico e de decisão no gerenciamento eficaz de estratégias financeiras e custos de uma organização, proporcionando habilidades de formação gerencial, análise de investimentos, mecanismos de controles internos e formulação e implantação de estratégias empresariais.

A Satc, cliente da empresa, incrementou há pouco tempo o número de vigilantes que atuam nos mais de 51 mil metros quadrados de área, no bairro Universitário. A segurança dos alunos, considerada o maior patrimônio, é realizada 24 horas por dia, 365 dias ao ano com a ajuda de 340 câmeras de segurança, além de vigilância humana. “Nossa segurança sempre foi orgânica, com pessoas diretamente ligadas à instituição, porém sentimos a necessidade de reforçar a equipe e optamos pelo custo-benefício dos colaboradores terceirizados”, explica o gerente do campus, Luiz Augusto Faraco.

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// GESTÃO DE PESSOAS //

// GESTÃO DE PESSOAS // A pesquisa A pesquisa que qualificou a empresa entre as melhores para se trabalhar levou em consideração aspectos nas companhias que oferecem os ambientes de trabalho mais atrativos do Estado com base no nível de confiança dos funcionários em cinco dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.

AGPR5 entre as melhores empresas para se trabalhar Prêmio foi concedido pelas revistas Amanhã e Great Place to Work Ana Sofia Schuster A empresa de automação, mecânica e tecnologia AGPR5 l A5Group recebeu o prêmio Melhores Empresas Para Trabalhar em Santa Catarina, concedido pela Revista Amanhã e Great Place to Work. A premiação foi realizada em Florianópolis, onde as 30 empresas com as mais inovadoras práticas de gestão de pessoas do Estado receberam seus troféus em evento realizado no Centro Sul. A empresa criciumense, que este ano completa 16 anos, ficou em terceiro lugar entre as melhores médias empresas para trabalhar em SC, entre 100 e mil colaboradores. A AGPR5 emprega 170 colaboradores e está instalada em uma área de sete mil metros quadrados. Para o diretor presidente da AGPR5, Alvaro Ghedin, o prêmio representa a coroação de 15 anos de realizações da AGPR5 que foi constituída na busca de transformar conhecimentos em resultados com geração de valor ao cliente. “Para que isso aconteça as pessoas que compõe o time têm que estar comprometidas em um ambiente de confiança mútua e na empresa, de modo a termos um excelente lugar para trabalhar e como consequência óbvia teremos as realizações e resultados”, destaca.

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A empresa A AGPR5 atua nos segmentos de tecnologia e automação, sistemas, mecânica e infraestrutura, subdivididos em 13 unidades de negócios. A empresa iniciou suas atividades no ano 2000 na Midisul Incubadora, onde desenvolveu um sistema de automação e plataforma para fábricas de nutrição animal, rações e premix. A partir dali agregou novas expertises e instalou sua sede própria, com sete mil metros quadrados de área construída. A equipe AGPR5 é formada por times com administradores, contadores, designers, técnicos das mais variadas áreas, tecnólogos, analistas de sistemas, engenheiros e até operadores com grande experiência de chão-de-fábrica, que aliada a motivação de fazer o melhor produto e com tecnologia de ponta é capaz de fornecer soluções completas para seus clientes. Entre as equipes 05,84% possuem pós-graduação (MSc./Especialistas), 17,53% possuem curso superior completo, 20,78% têm curso superior em andamento, 16,23% com curso técnico completo, 7,15% curso profissionalizante e 10,39% ensino médio completo.

Os critérios de avaliação são os mesmos que o GPTW aplica em outros 52 países e se orientam pelos questionários respondidos pelos próprios colaboradores

de cada empresa. O resultado permite entender como funciona o dia a dia dentro das organizações e seu modelo de gerenciamento em recursos humanos. Anualmente a empresa investe aproximadamente 3,5% do faturamento em PD&I, com soluções inovadoras e diferenciadas para que estas venham a agregar valor aos seus processos ou fábrica. Cada área é composta pelos setores com seus respectivos líderes e/ou apoio a líderes. As unidades maiores ou estratégicas também contam com co líderes, sendo que todos possuem geralmente mais de cinco anos de empresa e formação no PDL da AGPR5 Instituto.

Tintas Farben é a segunda empresa mais inovadora de Santa Catarina A Tintas Farben recebeu o prêmio pela 5ª colocação geral entre as 50 empresas mais inovadoras do Sul do Brasil. Entre as empresas catarinenses do ranking de Campeãs de Inovação de 2015, conferido pela Revista Amanhã, a Tintas Farben é a 2ª mais inovadora. Em meio a grandes marcas, como Whirpool e Grendene, a Tintas Farben ficou classificada no ranking das mais inovadoras do Sul do país à frente de empresas como, Embraco, Bematech Grupo Weg e foi considerada a grande revelação de 2016. “Esse prêmio reflete o reconhecimento que todos os funcionários tem feito na busca por inovação. Toda inovação que se faz na Farben hoje, especialmente nos processos, é voltada para o fim de satisfazer nosso cliente, para poder reinvestir e continuar oferecendo os melhores produtos para o mercado”, salienta Vice-Presidente da empresa, Edimilson Zanatta. Das seis dimensões analisadas na pesquisa, a Tintas Farben destacou-se em quatro e lidera três delas: Criatividade e Desenvolvimento Inicial, Estrutura e Cultura Organizacional e Tratamento e Orientação à Inovação. “Em todos os setores da Tintas Farben estimulamos e damos liberdade à equipe para pensar em soluções baseadas na inovação e estabelecemos projetos para que possam ser aplicadas na prática as melhores ideias. O prêmio é fruto de um trabalho coletivo. Para nos é motivo de muito orgulho ser uma das grandes revelações do ano, mostra todo nosso esforço em prol da inovação, mostra que a criatividade tem de estar presente não só nos produtos, mas sim em todo o modelo de gestão”, salienta o também Vice-Presidente da empresa, Edilson Zanatta.

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// CRICIÚMA //

// CRICIÚMA //

A série de eventos do movimento Criciúma, Aqui Se Faz inclui prestação de serviços, ações de incentivo à prática de exercícios físicos, participação nos principais eventos que movimentam a cidade e entradas ao vivo nos programas da RBS TV de diversos pontos importantes de Criciúma.

RBS lança campanha “Criciúma, Aqui Se Faz” Série de ações e conteúdos especiais valorizam boas iniciativas da cidade. A ACIC também participou do vídeo institucional da campanha em Criciúma Uma cidade com traços fortes no empreendedorismo e produtividade, que investe em ações sociais e de promoção da cultura – e ainda marca presença no futebol nacional. Para valorizar as iniciativas que fazem de Criciúma um polo regional, no Sul de Santa Catarina, a RBS TV, o Diário Catarinense e a Atlântida lançam a campanha Criciúma, Aqui Se Faz com uma série de ações e conteúdos especiais nos veículos de comunicação. O movimento foi apresentado em primeira mão a empresários,

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autoridades e formadores de opinião na noite desta terça-feira (19) em evento realizado na cidade. – A mobilização de nossos veículos é fundamental para mostrar ao Estado todo o potencial criativo e empreendedor dos catarinenses. Assumimos um compromisso com Santa Catarina de valorizar seus povos e culturas por meio de movimentos como o Criciúma, Aqui Se Faz – destaca o diretor-geral da RBS TV, Mário Neves. O lançamento para o público ocorreu nesta quarta-

feira (20) no Jornal do Almoço, da RBS TV, que convidou a população a se juntar ao movimento, ajudando projetos que contribuam para a construção de uma cidade cada vez mais desenvolvida. No telejornal, foi exibido o vídeo institucional da campanha com depoimentos de moradores, além de reportagens sobre iniciativas locais de sucesso no âmbito do empreendedorismo. O Diário Catarinense também publicou na edição de hoje uma matéria especial sobre o tema. Na TV, no jornal e na rádio Atlântida, já estão sendo veiculadas peças da campanha publicitária do projeto. A série de eventos do movimento Criciúma, Aqui Se Faz inclui prestação de serviços, ações de incentivo à prática de exercícios físicos, participação nos principais eventos que movimentam a cidade e entradas ao vivo nos programas da RBS TV de diversos pontos importantes de Criciúma. O primeiro evento da programaçãointegra o projeto Frutos do Conhecimento, numa ação de caráter social e educativo que realizará a coleta de livros doados pelos moradores. Toda a cobertura e divulgação estarão na RBS TV, no Diário Catarinense e na Atlântida. Valorização regional – O movimento Criciúma, Aqui Se Faz é resultado do investimento na valorização das culturas locais. Já há alguns anos, a RBS TV aposta em campanhas regionais, como Joinville Faz Bem, Viva Blumenau e Chapecó, Aqui Tudo Acontece. Agora, com o novo projeto em Criciúma, os veículos ganham força na produção de conteúdos multimídia e realização de eventos que impactam o público local.

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// ARTIGO //

// EDUCAÇÃO //

IEL oportuniza a entrada no mercado de trabalho Conhecimento aliado a inovação estão entre os diferenciais do Instituto Euvaldo Lodi Jéssica Pereira O impulso para entrar no mercado de trabalho pode vir das mais variadas formas. Para a jovem Tairine da Silva Motta, de 25 anos, de Criciúma, a oportunidade se deu graças ao estágio oportunizado pelo Instituto Instituto Euvaldo Lodi – IEL de Criciúma. “Comecei a trabalhar nas Empresas Rio Deserto em junho de 2013, com um ano de estágio não obrigatório e depois mais seis meses de estágio obrigatório. Depois desse período fui contratada pela empresa em janeiro de 2015. É uma grande oportunidade para todos que querem ter um diferencial no mercado. Nós aprendemos no dia a dia aquilo que vimos em sala de aula, além de ter todo o suporte necessário para o aprendizado dentro da empresa”, garante Tairine formada no curso de Técnico de Segurança no trabalho. O IEL atua como agente de integração, oportunizando aos estudantes que desejam entrar no mundo do trabalho aliar conhecimentos teóricos à prática empresarial; e, às empresas, a descoberta de novos talentos e futuros profissionais que trazem conhecimento técnico qualificado e práticas inovadoras.

Gestão da inovação vista como prioridade O IEL trabalha forte no sentido de valorizar a inovação. Um dos trabalhos desenvolvidos pelo instituto foi realizado na empresa Eliane Revestimentos Cerâmicos. O programa Núcleo de Apoio à Gestão

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da Inovação (Nagi) foi concluído e, segundo o gerente de tecnologia cerâmica da empresa, Sérgio Ruzza, o programa trouxe muitos benefícios, além de oportunidades. “Quando fomos apresentados viram ali uma oportunidade. Primeiramente para plantar uma semente educacional e, em segundo lugar, por ser uma ferramenta que cria condições para ter um aprendizado na estrutura da inovação”, explica. “Foi muito importante todo esse trabalho realizado, já que conseguimos eliminar dúvidas e seguirmos no caminho que une educação e inovação”, complementa Ruzza.

Programa valoriza novos talentos Realizado pelo Instituto e CNPq, o programa visa fomentar projetos de inovação através da alocação de bolsistas conectando a indústria brasileira às melhores práticas inovadoras. O Inova Talentos é destinado a empresas e instituições com projetos de inovação em temas de interesse para toda a indústria do país. “Vivemos uma situação política e econômica que deve servir de estímulo e incentivo para que a indústria e o trabalhador busquem a inovação e o IEL tem essa competência. A Fiesc tem como objetivo melhorar a indústria e este programa do IEL é uma ótima oportunidade para fazermos diferente”, reforma o vice-presidente regional Sul da FIESC, Diomício Vidal

Variação cambial x Competitividade exportação A situação econômica atual desperta no empresário brasileiro um instinto natural de sobrevivência, de busca de alternativas para enfrentar a tempestade e, se possível, usar os fortes ventos a favor de seu barco. Quem acompanha o mercado financeiro, ou mesmo quem não está tão atento assim a estes números, com certeza tem consciência que nossa moeda desvalorizou muito nos últimos anos. Mas será que isto é muito ruim para o país? Como minha empresa pode utilizar este novo cenário dentro de seu plano estratégico para crescer?

que a mudança foi considerável. Enquanto no Brasil a variação cambial foi superior a 70%, muitos de nossos vizinhos tiveram variação muito menor.

A desvalorização da moeda gera efeitos positivos e negativos ao país. Neste artigo, tentaremos falar dos efeitos positivos.

- Naquele ano, o desembolso de um importador do Uruguai seria de aproximadamente 2.000.000,00 pesos uruguaios

Primeiro, é importante destacar que são muitos fatores que influenciam no câmbio. É extremamente difícil falar de tendências. Contudo, o cenário que está ganhando mais força sugere que as taxas de câmbio podem continuar entre 3,50 – 4,00 US$ por um período longo de tempo.

- Para SUA EMPRESA receber os mesmos R$ 200.000,00 hoje a conversão seria aproximadamente US$ 52.000,00

Se olhamos mais atrás e avaliamos a variação cambial dentro do período de 2 anos, verificaremos

- Ou seja, redução de custo de aproximadamente 18%

Na prática significa dizer que, se não houve variações em custo de produção/matéria prima, a taxa de câmbio nos deixou mais competitivos. Acompanhe o exemplo: - PRODUTO A em 2014 no valor de R$ 200.000,00 seria equivalente a aproximadamente US$ 90.000,00

- O desembolso de um importador do Uruguai na aquisição seria aproximadamente 1.675.000,00 pesos uruguaios

Veja a variação cambial em outros países da América do Sul: Moeda x US$ Brasil Paraguai Uruguai Argentina Chile Bolívia Colômbia Peru Venezuela Equador

04.05.14 2,22 4.350,50 22,67 8,00 563,50 6,77 1.925,00 2,81 6,29 1,00

14.03.16 3,80 5.720,00 31,84 15,21 682,40 6,79 3.170,00 3,41 6,28 1,00

Variação cambial % 71% 31% 40% 90% 21% 0% 65% 22% 0% 0%

+Competitividade 23% 18% 11% 29% 41% 4% 29% 42% 42% %

* Elaborado por Audace Trade O cenário apresentado reflete o cambio oficial de cada país. Nota-se claramente que a situação do Uruguai reflete-se em maior ou menor grau em praticamente todos nossos vizinhos.

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// ARTIGO //

Sobre pessoas e a empatia Igor Drudi e Rafael Rocha | w​ww.vivaomultiverso.com Pense em um processo no qual para se resolver os problemas das pessoas, elas são inseridas na construção da solução, de modo que esta não somente atende de forma muito clara e objetiva a problemática, como também gera um alto impacto sistêmico e sustentável devido a integração das múltipla competências envolvidas nestes times heterogêneos. Estas tendem a ser orientados por crenças, as mecânicas comportamentais (muitas destas inconscientes) e paradigmas do indivíduo que genialmente resolve o problema. Gênio, aliás, tem origem no termo indo­ europeu gen ou gnê, que significa “gerar, engendrar, fazer nascer”. E isso não faz mais sentido, um a​lpha que impõem uma solução e todos acatam. Por muito tempo foi assim majoritariamente. Mas hoje o poder mudou de posição, quem decide e orienta as decisões é a​ c​rowd.​Algo como um “gênio coletivo”. De um pais de mais de 200.000.000 de pessoas, onde aproximadamente 42% com idade entre 15 e 39 anos e 80% vivendo no ambiente urbano, a interação dos diferentes mindsets entre as gerações propiciam novas perspectivas, novos valores, novos paradigmas. Da geração que viu um país se consolidar, fomos de uma infância analógica para

uma adolescência que amadureceu com a internet. Essa é a grande maioria no mercado de trabalho hoje. Assim, a cr​owd é​f​omentadora e construtora do mundo, não somente influenciando as demais gerações, como também consolidando novos paradigmas, considerando as vivencias dos mais experientes e os novos drives da geração atual. Mas é preciso não ficar apenas num discurso bonito. É​preciso ter mecanismos e estar consciente, evitando o nosso próprio boicote egocêntrico, d​e forma que o processo seja realmente autêntico.​E isso é empatia. Vai além das metáforas “vestir os sapatos dos outros” ou “ver com os olhos dos outros”. É preciso realmente espelhar o outro em si mesmo de forma a compreender legitimamente suas emoções e anseios, sem julgamento de valor. É um processo de coragem e foco, e só depende do próprio individuo, e não do outro. Se compreender e se perceber são fatores primordiais antes de se conectar (ou emular) com o outro. Se solidarizar, experimentar um sentimento de companheirismo, “#tamojunto”, é outra coisa, e se chama simpatia. É muito fácil ultrapassar a

“Se compreender e se perceber são fatores primordiais antes de se conectar (ou emular) com o outro. Se solidarizar, experimentar um sentimento de companheirismo, “#tamojunto”, é outra coisa, e se chama simpatia.”

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linha tênue entre ambos os contextos. Mas não precisa ser um processo sisudo, gelado, já que a própria e​ mpatia vem do grego EMPATHEIA,​“paixão, estado de emoção”, de E​ N,​“em”, mais P​ATHOS,​“sentimento”. Precisamos espelhar a paixão do outro. Não como ver um filme, mas como ser o personagem principal, em cada detalhe, cada respiração. Agora, imagine um processo onde ser empático é uma máxima a ser aplicada. De forma que todos são incentivados a expressar esse comportamento, encorajando as pessoas a não darem “opinião” ou “achismo”, mas que busquem um profundo entendimento sobre as pessoas que estão envolvidas no processo (ou no chamado “problema”), dando muita importância em cultivar uma propriedade partilhada das ideias. Pois, quando uma nova ideia surge, é a ideia da equipe e não de um indivíduo. E não fica por aí. E se novamente as pessoas envolvidas não ficassem somente como alvo de pesquisa, mas participassem do processo, seja em ideação, prototipação ou validação?! Onde a necessidade de heterogeneidade e de variação na capacidade humana é comum e estimulada, não considerada especial ou diferenciada, e afeta a maioria de nós para alguma parte de nossas vidas. Desta forma, pode­se dizer que o processo é poderoso e influencia profundamente as nossas vidas diárias e o nosso senso de confiança, conforto e controle, seja como participantes ativos (envolvidos no projeto, na busca pela solução da situação problema) ou seja como futuros consumidores da solução. É baseado na crença de que ao conectarmos as pessoas para cocriar conseguimos extrair o melhor delas e para elas, e é assim que a Multiverso trabalha. Não é só um discurso bonito mas uma prática intrínseca da nossa forma de ajudar as empresas e os empreendedores a tornar os seus negócios relevantes nesse novo mundo.

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// Artigo //

Seis dicas para introduzir sua empresa no mercado internacional Dica 1 A taxa cambial é importante, mas não deve ser o único fator a ser considerado na tomada de decisão para o ingresso da empresa no comércio internacional. A desvalorização do real perante o dólar norteamericano torna os preços dos produtos brasileiros mais atrativos no exterior. Este cenário acaba naturalmente despertando o interesse das empresas brasileiras pela exportação. Sem dúvida, o câmbio atual favorece o início de um projeto de exportação. Entretanto, é muito importante que as empresas tomem cautela para não cair na armadilha de entrar no mercado internacional simplesmente motivado pela taxa cambial, sem capacitação e planejamento estratégico.

Dica 2 Realize a habilitação para operar com exportação perante à Receita Federal. A habilitação para utilizar o Siscomex (Sistema Integrado de Comércio Exterior), também conhecida como habilitação no Radar, consiste no exame prévio daqueles que pretendem realizar operações de comércio exterior. Toda pessoa física ou jurídica, antes de iniciar suas operações de comércio exterior deve preencher os formulários de habilitação, bem como enviar documentos contábeis requeridos pela Receita Federal, com o intuito de receber a homologação deste órgão e consequentemente obter a sua habilitação.

Dica 3 Planejar, planejar e planejar. Desenvolva um projeto de planejamento de exportação antes de qualquer etapa.

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O primeiro passo para iniciar o planejamento de exportação é desenvolver um bom projeto de planejamento. A empresa deverá criar uma equipe de projeto que se responsabilizará pelas atividades necessárias para o desenvolvimento do planejamento. A equipe irá criar os planos de ação, as metas e o cronograma de execução destas atividades. Dentre as atividades mais comuns do planejamento estão: • Desenvolvimento de uma metodologia para segmentação dos mercados alvos: buscar selecionar ferramentas de gestão que auxiliem as empresas a identificar o perfil dos potenciais clientes no paísesalvo. • Identificar todos os stakeholders envolvidos no processo de exportação. Esta atividade é fundamental, pois auxilia a empresa no desenvolvimento dos parceiros de negócio.

Dica 4 Execute o planejamento de exportação conforme o projeto. A execução do planejamento é a etapa mais importante para as empresas que querem ingressar no mercado internacional. Entretanto, é comum que empresas façam o planejamento sem o desenvolvimento de um projeto o que dificulta muita a sua implementação. Outras vezes, e ainda pior, as empresas desenvolvem o projeto, mas não seguem o mesmo no momento da execução, gerando desperdício de tempo e recursos preciosos da empresa. É muito importante que a execução do planejamento tenha como base e diretriz, o projeto realizado previamente. Isto garantirá que a empresa siga um cronograma e o orçamento préestabelecidos.

Eventuais adaptações e ajustes podem se fazer necessários, e não tem nada de errado nisso. Por isso, muitas empresas adotam a ferramenta de gestão chamada Ciclo PDCA - planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act). Esta metodologia tem como maior objetivo a melhoria continua de projetos e processos. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria durante a execução do planejamento, é hora de checar e colocar em ação atitudes para promover a mudança necessária e, então, adaptar as atividades com o objetivo de atingir os resultados desejados com mais qualidade e eficiência.

Dica 5 Prepare-se para investir Muitas empresas querem iniciar um projeto de exportação sem qualquer comprometimento de investimento. Gestores alegam que os lucros obtidos com as vendas de exportação serão reinvestidos em melhoria de produtos e processos, viagens de prospecção ou participação em feiras de negócio. Costumamos dizer que se a empresa não está disposta a fazer um investimento prévio na exportação, é porque ainda não está preparada para exportar. O melhor a fazer é aguardar o melhor momento, evitando atropelar etapas, pois certamente entrar de forma errada no mercado internacional é pior do que não entrar.

Dica 6 Desenvolva parceiros especializados O

comércio

internacional

possui muitas peculiaridades que diferem do modelo de negócio nacional. Além dos aspectos operacionais, jurídicos, contábeis e cambiais, há ainda uma série de habilidades que dependem muito da vivência internacional, tais como a habilidade em idiomas estrangeiros, a compreensão das diferenças culturais, a assimilação dos diferentes estilos de vida e formas de negociação internacional. O desenvolvimento de uma equipe de exportação é caro. Além disso, pela demanda crescente do comércio internacional, são profissionais disputados pelo mercado. Uma alternativa para a minimização dos custos fixos operacionais é a terceirização dos serviços de exportação através de empresa especializada, conhecida como Comercial Exportadora ou mais comumente Trading Company. Estas empresas possuem profissionais capacitados para dar suporte na gestão de todos os processos que envolvem a exportação, tais como habilitação do Radar, análise de mercados internacionais, seleção do melhor canal de distribuição, prospecção de clientes no exterior, formação de preços, análise da legislação que envolve o produto a ser exportado, gestão logística e de despacho aduaneiro, suporte durante todo o processo comercial, bem como suporte na cobrança internacional. A seleção de bons parceiros pode ser um divisor de águas entre o sucesso e o fracasso no ingresso ao mercado internacional.

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// Artigo //

A teoria da janela quebrada César Smielevski - Presidente da ACIC Pesquisadores de Harvard, publicaram um artigo baseado num estudo realizado nos anos 80 que correlacionou fatores sensoriais com comportamento coletivo. O estudo consistiu em deixar estacionado dois automóveis de mesma cor, placa e modelo, em ruas de cidades com características distintas em termos de criminalidade. Um dos veículos foi “deixado” no bairro do Bronx em Nova York. Região pobre, conhecida à época como um dos lugares cujos índices de violência lideravam a estatística criminal no País. O outro veículo foi estacionado em uma rua da cidade de Palo Alto, região rica, com notória qualidade de vida entre seus habitantes, na Califórnia. O processo de saqueamento do veículo situado em uma das ruas do Bronx, foi imediata à constatação que ninguém vinha reclamar a sua propriedade. Sem mais o que pudesse ser furtado, os saques deram lugar ao vandalismo até a depredação total do veículo. Em Palo Alto, onde concomitantemente estava sendo realizada a outra parte do experimento, ao cabo de uma semana, o carro-amostra continuava intacto, sem sofrer um arranhão sequer. Diante dos prévios resultados, encaminhou-se a parte final do experimento,

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quebrando, propositalmente, uma janela deste último carro, deixando-o no mesmo local com a avaria exposta. Esta intervenção proporcionou a mesma reação obtida no bairro do Bronx. Paulatinamente, o veículo de Palo Alto começou a ser atacado por delinquentes. Os retrovisores foram arrancados, ato contínuo, os pneus, e por fim, todas as auto partes. Recolhido e compilado os dados, o estudo concluiu que a violência ocorre e se intensifica quando se tolera os delitos menores. O fato precedente, a janela quebrada e não reparada imediatamente, convidou uma parcela da coletividade a comportarse ao arrepio da lei. Trazendo esta teoria para a nossa realidade, podemos constatar que certos tipos de infração que “aceitamos” por banal e que não são severamente repreendidas em sua origem pelo poder público, tem o poder de multiplicar o dano exponencialmente. As pessoas de bem devem estar alertas à este fenômeno e cobrar dos gestores púbicos a coibição exemplar, à luz da lei, dos atos infracionais que avistados sob o ponto de vista pontual e isolado não representam grandes ameaças a vida ou ao patrimônio, mas que tem o poder de disseminar a desordem e condenar uma sociedade.

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