Revista acic 40

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Liderança Empresarial Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe.

CRICIÚMA | SC | Nº 40

Um motivador e influenciador para o Sul de SC As realizações da Diretoria da ACIC, liderada pelo empresário Olvacir José Bez Fontana, durante a gestão 2012/2013

GESTÃO E INOVAÇÃO

A união de entidades em busca de novos rumos para a região

INFRAESTRUTURA

ACIC defende bandeiras em prol do desenvolvimento

EDUCAÇÃO

Iniciativas que buscam desafiar a qualidade de ensino






Apresentação A Revista Liderança Empresarial chega à sua edição de número 40 neste final de 2013 com uma pauta especial. Criada para dar uma dimensão maior às notícias da ACIC, à economia do Sul e do seu desenvolvimento, a revista tem atingido o seu objetivo e nesta quadragésima edição vem reforçar tudo isso, mostrando o saldo de mais uma gestão da Associação Empresarial de Criciúma. A pauta de capa da revista faz um justo reconhecimento ao presidente Olvacir Bez Fontana, que nos seus quatro anos de gestão foi um motivador de todos na entidade, inclusive da razão de existir desta publicação. Ao assumir a ACIC, em 2010, Fontana desafiou a todos os colaboradores a atingirem novas metas e nosso objetivo, enquanto área de comunicação, era ampliar a tiragem da revista, aumentar o número de matérias e fazer com que mais pessoas recebessem seu conteúdo. E por conta deste desafio a revista passou de 1,5 mil para 6 mil exemplares, quadruplicando sua tiragem e dobrando seu conteúdo. Além deste desafio, Fontana foi um divulgador e apoiador da Revista da ACIC estimulando a equipe a procurar melhorar a cada dia sua qualidade editorial. Nesta edição trazemos o resultado desta gestão, que foi renovada em 2012, um desafio novo. Foram muitas ações e pautas. Uma gestão que não deixou de se fazer presente em praticamente todos os debates e ações realizadas em prol do desenvolvimento do Sul nos últimos dois anos. Também definiu bandeiras e trabalhou para que estas se transformassem em realidade. Um novo olhar para a educação, a necessidade de garantir a infraestrutura que permita investimentos na região, a ampliação da estrutura da entidade, beneficiando tanto seus associados quanto a comunidade. Foram ações que deixaram o campo das ideias e viraram ações efetivas, como veremos ao longo desta edição. O Sul precisa deste trabalho da sua associação empresarial. A sua missão é esta e está sendo cumprida. Ana Sofia Schuster Editora

EXPEDIENTE | A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Projeto Gráfico Fernando Mangili. Editoração Cibele Córdova. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Foto de Capa Ulisses JOB. Reportagens Ana Sofia Schuster, João Pedro Alves e Paula Darós Darolt. Contatos (48) 3461-0900 acicri@acicri.com.br Redação novotexto@agencianovotexto. com.br | (48) 3437-7267 | www. agencianovotexto.com.br Vendas Valdeci Seibert - (48) 3461-0903 | (48) 9917-5547 | Vilma Martinhago - (48) 9917-1413 Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 - Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 Criciúma - SC www.acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.


ANS - n 329339


Sumário 14 | Um céu sem limites

40 | Criciúma 2030: roteiro do desenvolvimento

Presidente da ACIC, Olvacir José Bez Fontana, fala sobre os desafios enfrentados frente à entidade para a jornalista Joice Quadros

Por Márcio Búrigo - Prefeito Municipal de Criciúma

16 | Presidente da ACIC integra diretoria da Facisc

Diretores da entidade ampliam representação do Sul também na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc)

18 | A busca pela transformação regional em polo de inovação 18 | Associação lidera projeto pela melhoria da telefonia celular 19 | Segurança Pública pauta diferentes discussões 22 | ACIC inaugura maior auditório modular do Sul Governador Raimundo Colombo marca presença em Criciúma para inauguração do auditório único na região

24 | ACIC elenca reivindicações ao Ministro do Trabalho e Emprego 26 | Empresários propõem medidas para indústria junto a ABIMAQ 27 | Encontros fortalecem parcerias internacionais 28 | Promoção de 20 anos e premiações marcam o ano da Farben 30 | ACIC cria Comitê de Educação e elenca prioridades para o ensino Os resultados dos estudos do Grupo serão impressos e distribuídos a várias entidades e instituições empresariais, políticas e educacionais da região

32 | Um olhar para a educação Por Mafalda Rosso Izidoro, coordenadora do Comitê de Educação ACIC

34 | Considerações finais da obra Educação: um perfil em foco

41 | ACIC prepara lançamento do Observatório Social de Criciúma 42 | Movimento Brasil Eficiente apresenta perda de competitividade 43 | Entidades elencam ações prioritárias ao futuro Prefeito 44 | ACIC acompanha sanção do Plano Diretor Participativo 45 | Startup criciumense produz sistema de Business Intelligence 48 | Infraestrutura: muitas conquistas no caminho Após décadas de lutas e reivindicações com foco principal nas carências da infraestrutura da região sul de Santa Catarina o ano de 2013 chega ao fim com novas perspectivas

52 | Em prol do carvão, ACIC representa Fiesc em Brasília Após décadas de lutas e reivindicações com foco principal nas carências da infraestrutura da região sul de Santa Catarina o ano de 2013 chega ao fim com novas perspectivas

57 | Testamento Por Débora May Pelegrim, Bacharel em Direito, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados e Associados, na área de Direito de Família e Sucessões

58 | Os desafios das mulheres no atual mundo corporativo Por Marion Nagel Backes, coordenadora da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma (CME).

60 | A customização como diferencial competitivo para as marcas 62 | Como agir na busca de uma oportunidade Por Claudia Monari, consultora da Career Center, especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Carreira

64 | Um novo desafio para a empresária Ana Milanez

35 | Entidade expõe ideias inovadoras de estudantes

A empresária, ex-coordenadora da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma e ex-integrante da Diretoria da ACIC, segue em 2014 para uma missão voluntária da Pastoral da Criança no Maranhão

36 | ACIC premia profissionais de Jornalismo da região Sul

66 | Os resultados de uma gestão no Conselho Estadual da Mulher Empresária

37 | Associados competem Copa Sesc Acicard 38 | ACIC traça novos rumos junto ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Empresários e representantes do poder público unem-se com a Fundação Dom Cabral para elaboração de uma metodologia de estudo com base nos pontos mais relevantes de crescimento para Criciúma durante os próximos anos

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Liderança Empresarial

Vice-Presidente Regional Sul e Extremo Sul do CEME, Lenir Dal Sasso Schambeck, avalia participação durante quatro anos

68 | Rodada de Negócios aposta em compradores da região Sul Além das empresas que atuam nos segmentos feminino, masculino, infantil, desta vez a Rodada contará com a presença de três expositores de acessórios

70 | Mercado Sul | Por Joice Quadros



Editorial Para onde vamos? É chegado mais um final de ano e a perspectiva de 2014 remete à reflexões sobre o que se fez e projeções futuras sobre o que se pretende fazer, qual o caminho do Brasil em 2014. Sob a ótica do empresariado e a sua realidade existe uma dúvida sobre qual o modelo de economia que estamos vivendo. Parafraseando um recente artigo da Exame “temos Estado demais e mercado de menos”. Sob esta ótica fica a certeza de que não teremos novamente uma economia de mercado ou liberal, mas sim o velho modelo Estado centralizador. Infelizmente o que percebemos é que o Brasil vive uma economia amarrada ao Estado, onde pouco se consegue caminhar pelas próprias ações de gestão, mas vivem em função das decisões e dos humores do governo. O Estado mantém o seu foco em situações que mais interferem do que ajudam, com leis ambientais, trabalhistas e sanitárias cada vez mais complexas, que ultrapassam o benefício social, beiram o retrocesso econômico e fogem totalmente ao bom senso. O resultado desta política é que nossas empresas ficam absorvidas em resolver e atender as regras impostas e não conseguem crescer. Vivemos um momento onde o governo atrofia o mercado com esta burocracia, atrofia a inovação dos que tentam empreender e crescer. Um país eficiente não precisa deste braço paternalista do governo. Um país eficiente precisa da presença mínima do governo, onde a população possa adquirir seus próprios serviços com os recursos do seu trabalho e não esperar pelo governo. Infelizmente o modelo brasileiro mantém um governo gerador da renda social ou da social dependência. Aqueles que tentam sair desta política atrasada, empreendendo e buscando um caminho diferente, resta a burocracia e o acirramento das leis. Aliado a tudo isso, vemos um processo educativo de pouquíssima eficiência, o que nos permite visualizar a curto prazo um quadro preocupante. A classe empresarial almeja que em 2014 o cidadão brasileiro reconheça em si a capacidade de gerar renda, de caminhar com suas próprias pernas. As questões estão postas e o Brasil precisa desafiar seus filhos. Só existiremos como Estado efetivamente democrático quando ultrapassarmos esta era do assistencialismo. Seguindo modelos bem sucedidos. Eles estão aí, no mundo inteiro e só nos resta segui-los. Uma destas lições e talvez a mais importante é investir na educação, pois o país só é desenvolvido com uma população educada e com capacidade de empreender. Tudo que for contrário a isso é um retrocesso.

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Olvacir José Bez Fontana Presidente da ACIC

Diretoria 2012 - 2013 Olvacir José Bez Fontana César Smielewski Nelcides José Damiani Iraide Piovesan Venício Neves Pereira Delir João Milanez Denizard Ferrão Ribeiro Diomicio Vidal Donato Zanatta Eduardo Zini Bertoli Flávio Spillere Junior Gilmar Menegon Hélcio Ramos de Jesus Julio César M. Wessler Lenir Dal Sasso Schambeck Luiz José Damázio Daniel Preve Marli Maria Aguiar Michel Alisson da Silva Rui Inocêncio Tito Lívio de Assis Góes Valcir José Zanette Diretora Executiva Maria Julita Volpato Gomes

Presidente 1º secretário 2º secretário 1º tesoureiro 2º secretário


Planejamento

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Gestão 2012-2013

Os resultados da gestão renovada em 2012, com novos desafios, pautas e ações. Uma gestão que não deixou de se fazer presente em praticamente todos os debates e ações realizadas em prol do desenvolvimento do Sul nos últimos dois anos, que também definiu bandeiras e trabalhou para que estas se transformassem em realidade. Um novo olhar para a educação, a necessidade de garantir a infraestrutura que permita investimentos na região, a ampliação da estrutura da entidade, beneficiando tanto seus associados quanto a comunidade. Foram ações que deixaram o campo das ideias e viraram ações efetivas, como veremos ao longo desta edição.

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ENTREVISTA

Um céu sem limites Nos últimos quatro anos, o empresário Olvacir José Bez Fontana, dedicou muito do seu tempo à ACIC - Associação Empresarial de Criciúma, onde foi presidente por dois mandatos, iniciados em 01 de janeiro de 2010. Com dois focos principais: a melhoria da gestão da entidade e o envolvimento com as bandeiras do desenvolvimento regional Por Joice Quadros

Nesta entrevista, ele faz um balanço deste período e revela que, a partir da agora, vai priorizar seu tempo na gestão de sua empresa, a Construtora Fontana. Quanto ao associativismo, vai sim dedicar sua atenção na qualidade de presidente do Conselho Superior da ACIC, função historicamente desempenhada pelo último presidente da instituição, e como diretor da Fiesc - Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina e diretorsecretários da Facisc – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina. Participação em cargo público eletivo, como vem sendo especulado há algum tempo, não está nos planos imediatos do empresário. Liderança Empresarial - Em que condições o senhor assumiu a presidência da ACIC? Olvacir Fontana – A ACIC já estava em seu novo prédio. Nossos primeiros desafios foram pagar o saldo devedor da construção, implantar uma nova gestão, ver as oportunidades para gerar novas receitas e elaborar nosso Planejamento Estratégico. Liderança Empresarial – Estes desafios foram atingidos? Olvacir Fontana – Sim. Nós quitamos o saldo devedor e elaboramos nosso Planejamento Estratégico, onde triplicamos a receita da instituição, sem pedir nova contribuição financeira ao associado, e dobramos o espaço físico

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da sede da ACIC. Quitamos a dívida e geramos novos recursos. Tivemos apoio do Governo do Estado que aportou R$ 1 milhão para as obras de ampliação da sede. Renovamos nosso quadro profissional e implantamos treinamentos periódicos. Liderança Empresarial – Em sua gestão, a ACIC esteve sempre muito envolvida com bandeiras de desenvolvimento regional. Quais as principais que o senhor destacaria? Olvacir Fontana – Obras de infraestrutura como a BR 101, aeroporto... mas a principal foi a Via Rápida. Durante várias temporadas de verão nós panfletamos a importância desta rodovia, que agora já está aí, quase pronta. Liderança Empresarial – O senhor vem falando já há algum tempo na Via Rápida e o projeto foi concebido no seu período de Secretário de Estado do Planejamento... Olvacir Fontana – Exato. Fui secretário de Planejamento em 2006, quando Eduardo Moreira assumiu o governo interinamente, na ausência do governador Luis Henrique da Silveira e, depois, com a renúncia de Luis Henrique, quando Eduardo assumiu até o final do mandato. Neste período nós construímos o projeto da Via Rápida. Liderança Empresarial – Qual o objetivo maior que define seu mandato na ACIC? Olvacir Fontana – Vejo que o objetivo maior é o de influenciar a sociedade

e estimular que as pessoas invistam para evoluir, progredir. Nosso objetivo é o de influenciar o prefeito, a Câmara (vereadores), os associados para que tenham boas práticas de gestão voltada para resultados. Liderança Empresarial – Em todas as áreas? Olvacir Fontana – Nós temos que ter práticas de gestão para resultados para incentivar a competição e para isto nós temos que ter conhecimento e melhorar nossa competitividade. Nós temos que ter competência para competir com o mundo ou vamos ser dominados por quem tem o conhecimento e vai nos usar. Competência na área empresarial, pública, da saúde, da educação. Nós temos que aprender a resolver problemas e ter consciência que as soluções estão nas mãos do cidadão. Liderança Empresarial – O senhor liderou uma comitiva da ACIC até a cidade de Maringá(PR) que já tem implantado o “Observatório Social”. A ACIC pretende implantar este mecanismo de controle social aqui em Criciúma? Olvacir Fontana – O objetivo do Observatório Social é o olhar de fora, da sociedade, sobre as práticas de gestão, de licitação dos órgãos públicos, com a meta de redução de custos e aumento da produtividade. Ao observar algum problema, vai-se, primeiro, conversar com o responsável pelo órgão, que pode ser a prefeitura, a Câmara Municipal, a


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visão estatística da realidade de ensino no Brasil. Nossa proposta é a mudança de gestão para melhoria dos resultados. Liderança Empresarial - Como o senhor deixa a ACIC ao final de seu mandato? Olvacir Fontana – A ACIC tem hoje uma estrutura física que atende bem aos empresários, com uma média de 350 eventos por mês, entre reuniões, palestras, seminários, treinamentos. Queremos que a ACIC seja a “biblioteca” do empresário, não de livros, mas onde ele vai para trocar conhecimento. No âmbito externo, a ACIC busca influenciar a melhoria da gestão e a inovação das empresas e órgãos públicos. Estamos participando do planejamento da cidade a longo prazo, analisando para onde a cidade vai crescer e como chegar lá, quais oportunidades estão postas. Liderança Empresarial – Quais são suas novas metas ao encerrar seu mandato na ACIC? Olvacir Fontana – Vou me dedicar à empresa Fontana. No associativismo, continuo colaborando como primeiro secretário da Facisc, diretor da Fiesc e presidente do Conselho Superior da ACIC. Vou continuar ajudando e partipando do desenvolvimento da sociedade.

universidade, o hospital, ou outro. Se na houver solução, o Observatório Social age para resolver. A estrutura do Observatório Social já está sendo montada na ACIC e estamos chamando para conversar entidades e instituições como o Rotray, Lions, CDL e Promotoria Pública. Liderança Empresarial – Não se configura como uma gestão paralela? Olvacir Fontana – Não é este o objetivo. Não é uma afronta, é ajudar na gestão. Já temos o aval do prefeito e da Câmara

(vereadores) de Criciúma. Liderança Empresarial – Outro tema levantado pela ACIC, a exemplo do que vem ocorrendo com entidades empresariais em todo o país, é a questão educacional. Como a ACIC está conduzindo este processo? Olvacir Fontana – Estamos provocando o debate na sociedade. Na ACIC, temos um núcleo dedicado e este tema, que lançou uma cartilha. Promovemos uma palestra com o Gustavo Iochpe, onde tivemos uma

Liderança Empresarial – O que o senhor diria para os associados da ACIC ao apagar das luzes de 2013? Olvacir Fontana - Estejam atentos, muito atentos. Procurem criar sistemas de proteção de seus negócios para enfrentarem situações difíceis. Observem os movimentos mundiais e de mercado. Estejam atentos nos movimentos de abertura e fechamento do mercado, que está funcionando como uma sanfona. Ano político (2014) é para trabalhar com precaução e se dedicar na busca de novas tecnologias. www.acicri.com.br |

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GESTÃO 2012 - 2013

Presidente da ACIC integra diretoria da FACISC Diretores da entidade ampliam representação do Sul também na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) “A entidade tem como meta influenciar para que novas ideias venham contribuir para o desenvolvimento do estado. O espírito empreendedor já existe no catarinense, precisamos fomentar ainda mais”. Com esta frase o presidente da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC passa a integrar a diretoria da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – Facisc, como diretor secretário, ampliando assim a participação da entidade no interior do Sul do estado. A solenidade de posse aconteceu em paralelo ao Congresso Empresarial da Facisc, em outubro, onde também foram empossadas as diretorias do Conselho Estadual da Mulher Empresária, do Conselho Estadual do Jovem Empreendedor de SC, do Núcleo Estadual de Automecânicas, do Conselho Estadual dos Núcleos de Comércio Exterior e da Fundação Empreender. A cerimônia aconteceu no Resort Costão do Santinho, em Florianópolis, e contou com a presença de representantes das ACI’s de todo estado. Entre as autoridades que prestigiaram o evento, o secretário de desenvolvimento econômico, Paulo Bornhausen, representando o governador do Estado Raimundo Colombo; o deputado estadual, Darci de Matos, representando a Assembleia Legislativa; os deputados Federais, Edinho Bez e Celso Maldaner; e o senador Paulo Bauer. Do Sul, as integrantes da Câmara da Mulher Empresária, Maria Salete Budni Milanezi e Iara Maria Gaidzinski, foram empossadas como diretoras de projetos na nova diretoria do CEME. Passaram a fazer parte da diretoria do Cejesc, o presidente da Associação do Jovem Empreendedor de Criciúma, Eduardo Zini, como diretor administrativo e

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Cristiano Brasil como vice-presidente extremo Sul. Educação também é uma das bandeiras da Facisc, e a nova diretoria do CEME deverá trabalhar em cima de projetos voltados a este tema. “Vamos representar o nosso núcleo e trabalhar o tema junto à Facisc, a qual é também uma das fortes bandeiras da ACIC. Para nós é um desafio muito grande”, pontua Iara Maria.

ACI’S reúnem-se em plenária conjunta Reunindo aproximadamente 60 representantes das ACI’s das regionais Sul e Extremo Sul, em Araranguá, durante o mês de novembro foi realizada mais uma edição da plenária conjunta da Facisc. Motivados pelo o alinhamento estratégico das regionais, os representantes desenharam um plano de desafios para os próximos anos, com prioridades que serão definidas posteriormente em encontros com os presidentes das Associações e encaminhadas à Facisc pelos consultores regionais. O vicepresidente André Gaidzinski, reforçou a importância dos dirigentes participarem enviando as prioridades regionais, complementando assim as ações do planejamento estratégico da entidade. Orientando os dirigentes, o supervisor da Facisc, Clóvis Consoli, iniciou os trabalhos ao apresentar o mapa estratégico da Federação, expondo as diretrizes de atuação da entidade: representatividade, responsabilidade sócio empresarial, melhoria do ambiente empresarial e fortalecimento do Sistema Facisc. O diretor executivo da Federação, Gilson Zimmermann, apresentou também um


Durante a plenária, em novembro, ACI’s traçam plano de desafios a ser executado pelos próximos anos

perfil da entidade com destaque para a abrangência estadual e o posicionamento de destaque como referência nacional em soluções empresariais e programas, como por exemplo, o Empreender. No encontro também foram discutidas e votadas moções referentes aos serviços da Junta Comercial de Santa Catarina e melhorias na distribuição de gás natural na região. Foi apresentado ainda o projeto do Terminal Intermodal Sul, formado por um consórcio e que pretende fazer a diferença tornando-se um portal de oportunidades de empregos e negócios. A próxima plenária será realizada em Sombrio.

Representação na Fiesc Ampliando a representação da ACIC em instituições que buscam o desenvolvimento de Santa Catarina e, principalmente, do Sul do estado, o empresário e vice-presidente da ACIC, Diomicio Vidal, está à frente da vice-presidência Regional Sul da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) desde 2011. O presidente da ACIC, Olvacir Fontana é também diretor-secretário da Fiesc. Um dos principais tópicos discutidos em conjunto pelas entidades refere-se aos prejuízos do atraso nas obras de duplicação da BR-101 Sul sobre o desenvolvimento da região. O estudo foi apresentado em março deste ano, em Criciúma, em evento que reuniu os pesquisadores da Unisul, imprensa e

lideranças políticas e empresariais. A ACIC esteve representada ainda nas reuniões da Câmara de Direitos Trabalhistas da FIESC, com os vice-presidentes Tito Lívio Góes, Donato Zanatta e Maria Julita Volpato Gomes, destacando-se abordagens sobre p programa de inclusão da pessoa com deficiência, menor aprendiz e o cumprimento da legislação com as cotas. As discussões resultaram em encontro realizado, em julho de 2013, em Criciúma, com o Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Na ocasião, a ACIC entregou um documento com solicitações voltadas à reforma trabalhista no país.

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A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

A busca pela transformação regional em polo de inovação No intuito de estabelecer e consolidar estratégias que promovam o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina, por meio da inovação, a ACIC recebeu juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, Unesc e Satc, os responsáveis pelo Inova@ SC para a apresentação da proposta do Planejamento do Polo de Inovação de Criciúma. O evento fez parte de

uma parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Coordenado pelo professor Sergio Luiz Gargioni, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), o programa INOVA@SC integra um plano maior chamado SC@2022 – Estado Máximo da Inovação.

Associação lidera projeto pela melhoria da telefonia celular A ACIC liderou por meio de seu vice-presidente, César Smielevski, o andamento da lei das antenas de celular, na Cãmara de Vereadores de Criciúma. A ACIC encaminhou também, em 2012, ofício às operadoras de telefonia Tim, Claro, Vivo e BR Telecom para reivindicar

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uma posição dessas empresas para a melhoria dos serviços na cidade, incluindo a instalação de novas antenas. Em resposta, apenas a Telefônica/VIVO enviou um ofício mostrando as ações e providências por parte daquela empresa quanto ao solicitado.


Segurança Pública pauta diferentes discussões GESTÃO 2012 - 2013

O Comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, Coronel Márcio Cabral, participou de reunião da diretoria da ACIC acompanhado do subcomandante, Major Evandro Fraga, e do respeonsável pelo policiamento de rua, Major Cristian Dimitri. Cabral apresentou os números apontados pela PM durante o ano de 2012, que no comparativo com o ano de 2011, os números mostram uma redução nos índices de violência, resultado do aumento do efetivo policial destacado no município ao longo do ano. Aliado a isto, ações como um aumento das viaturas e rondas, das operações policiais, qualificação da frota e o destacamento de um oficial diariamente até as 22 horas permitiram que os números de roubos, assaltos, homicídios e tentativas de homicídios tivessem redução.

Vigilância interativa As empresas de Criciúma que possuem vigilantes próprios podem aderir ao projeto de vigilância interativa, implantado pela Polícia Militar no ano passado. Os estabelecimentos que possuem vigilante no período das 22h às 6h devem fazer contato com a ACIC ou diretamente com a Polícia Militar. O primeiro passo é o treinamento do vigilante com quatro horas/aula. Após esta etapa inicia o trabalho de ronda diária feita pela PM, que colhe a assinatura do vigilante, que comprova a ronda. De acordo com o Comandante do 9º BPM, Coronel Márcio Cabral, esta ronda visa criar uma relação de confiança entre

Representantes da Polícia Militar apontam índices do município de Criciúma durante reunião de Diretoria da ACIC

o profissional da vigilância, que informa sobre situações suspeitas que possam acontecer durante o seu turno. Com isso a ronda permite a prevenção dos delitos.

Secretária de Justiça fala do sistema prisional A Secretária de Estado de Justiça e Cidadania, Ada Lili Faraco De Luca, apresentou na sede da ACIC um panorama da situação prisional no estado e sensibilizou os empresários para a importância do programa Começar de Novo. Ao lado da Secretária Adjunta, Maria Elisa S. de Caro, Ada De Luca explicou que o país necessita urgente de ações que re-

vertam o quadro de crescimento da população carcerária. Segundo dados apresentados, o Brasil possui 496 mil detentos, para uma capacidade prisional de 300 mil. Santa Catarina possui 16,9 mil presos, para uma capacidade de 10,5 mil. Ainda que a oferta de vagas tenha crescido 46,9% de 2005 a 2011, não consegue atender ao progressivo aumento de pessoas presas, que já supera os 75% no mesmo período. O programa “Começar de Novo” foi criado em 2009 pelo Conselho Nacional de Justiça, em conjunto com a iniciativa privada, para dar oportunidade de trabalho aos presos e incentivar a ressocialização. De acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), a cada três dias trabalhados, é descontado um dia da pena.

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GESTÃO 2012 - 2013

ACIC inaugura maior auditório modular do Sul Governador Raimundo Colombo marca presença em Criciúma para inauguração do auditório único na região

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O Governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, confirma a liberação de recursos para a construção do Bloco C do Centro Empresarial de Criciúma, ampliando assim a estrutura de cinco mil metros quadrados. Moreira conheceu o projeto do novo bloco e recebeu do presidente da ACIC o pedido de liberação de R$ 1 milhão para a obra. A ACIC encaminha também, formalmente, o projeto à Secretaria de Desenvolvimento Regional para inclusão nos recursos do Funturismo.

Entre as prioridades do segundo mandato da Diretoria da ACIC configura-se a construção do novo bloco da ACIC, com um auditório modular e novos espaços para entidades que querem se instalar junto ao Centro Empresarial.

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deve ser inaugurado em 2014. Em pouco mais de um ano, o Centro Empresarial de Criciúma tornou-se um gigante na região da grande Próspera. O novo auditório chama atenção não só na capacidade, mas por ser modular, permitindo a divisão em duas plateias, único na região. O projeto proporciona conforto e qualidade com divisórias retráteis que garantem o isolamento acústico. Todo o controle do sistema audiovisual é também automatizado para o palestrante e equipe de apoio. O presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, destacou o foco da entidade na gestão e na eficiência, que têm permitido novos investimentos com recursos próprios. “Geramos recursos pela eficiência, tudo com trabalho da associação. O que temos feito é na direção da inovação, da tecnologia, da gestão”, salientou Fontana. Ele reforçou ainda pontos importantes da pauta de trabalho da atual diretoria da ACIC, como a educação, o desenvolvimento regional, das ações da entidade propositivas à educação, ao desenvolvimento e à inovação. A parceria do município com a ACIC foi destacada pelo prefeito Márcio Búrigo, onde dois projetos já estão em andamento. O Criciúma 2030 está montando um planejamento estratégico para o município, que está sendo elaborado juntamente entre ACIC e Prefeitura, com o apoio

31 julho 2012

20 dezembro 2011

Datas que marcaram a amplição do Centro Empresarial

05 janeiro 2012

A Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) recebeu seus associados e comunidade do Sul no dia 29 de novembro para inauguração do seu mais novo espaço para eventos. Com capacidade para 600 lugares e estrutura de última geração em qualidade de acústica, climatização, sonorização e iluminação, o auditório modular é uma nova referência no Sul de Santa Catarina. A inauguração programada contou com a presença de autoridades e do Governador Raimundo Colombo. A obra recebeu recursos do Funturismo, que destinou R$ 1 milhão, dos R$ 2,3 milhões investidos no auditório. O espaço, anexo aos blocos A e B, do Centro Empresarial de Criciúma, possui 940 metros quadrados. No local, a fachada em formas retas, em dois volumes alia materiais como o alumínio, o vidro, a cerâmica e a madeira. “Cada espaço do auditório foi pensado para ser o melhor do Sul do estado. Trata-se de uma obra importante porque abre novos espaços para as atividades do setor, para convenções de vendas e realização de grandes palestras, por exemplo, fortalecendo nosso objetivo de ser a biblioteca do empresário”, explica o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana. As obras de ampliação do Centro Empresarial contam ainda com um quarto bloco de três pavimentos com espaço para locações de novas entidades parceiras e que

A ACIC recebe as propostas das empresas candidatas para a construção dos novos blocos do Centro Empresarial.


da Fundação Dom Cabral. Búrigo também falou do lançamento do Observatório Social, que será lançado pela ACIC como uma ferramenta para controle das licitações em Criciúma. O auditório conta ainda com telões laterais ao palco, para visualização total por parte do público. Com esta ampliação, a ACIC passa a ter a maior sede e o melhor espaço das associações empresariais desde Florianópolis a Porto Alegre. Com os dois novos blocos, a entidade passa a ter mais de 7 mil m² de área construída, além do amplo espaço de estacionamento. Reflexo disso são os seus mais de mil associados, 300 locações mensais para realização de reuniões, palestras, cursos e congressos, 21.328 usuários dos cartões de convênio, além dos 140 mil acessos mensais no portal da entidade. As obras, que iniciaram no início de setembro de 2012, contam com recursos do Funturismo, com o apoio também da Secretaria

de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e do Governo do Estado de Santa Catarina.

Empresário Jayme Antônio Zanatta recebe homenagem Jorge Zanatta. Quatro anos mais tarde, um novo projeto deu origem a Industrial de Plásticos Zanatta Ltda, a Inza. Em 1978 fundou também ao lado do tio a Imbralit, iniciando o setor de telhas de fibro cimento no Sul de Santa Catarina. Com a bagagem profissional adquirida, em 1987, é eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Criciúma. Um pouco mais tarde, já em 1989, inicia a construção da Indústria de Plásticos Tubozan Tubos de PVC e, em 1991, funda a Farben S/A Indústria Química, Fábrica de Tintas Técnicas para setores de móveis de exportação e metal mecânica. Com o forte apelo empreendedor, Jayme, em 1992, foi escolhido para presidir a Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina, Facisc. Além da entidade deixou seu nome registrado também no Sinplasc, Fiesc, Rotary Clube e na Associação Empresarial de Criciúma, a ACIC.

Aproximadamente 500 pessoas participaram da palestra “Os Desafios da Esducação” com o economista e articulista da Revista Veja, Gustavo Ioschpe, considerado, portanto, o primeiro evento realizado no Auditório Modular.

29 novembro 2013

O governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, oficializou a liberação de R$ 1 milhão à ACIC, com recursos do Funturismo, os quais constituem a verba de construção do Auditório Modular.

23 novembro 2013

Com a presença de autoridades políticas, empresariais e imprensa, a ACIC e a Engenharia Castanhel assinam o Contrato de Construção dos Blocos C e D do Centro Empresarial. O projeto arquitetônico é do escritório NDA Arquitetura.

09 novembro 2012

03 setembro 2012

O ponto emocionante da inauguração ficou por conta da homenagem feita ao ex-presidente da ACIC, empresário Jayme Antônio Zanatta. Ele foi surpreendido com a homenagem, anunciada ao final da solenidade e ao lado da esposa, filhos e demais familiares, agradeceu aos criciumenses a surpresa, a quem também destaca o sucesso na carreira de empresário. Nascido em 11 de setembro de 1934, no interior de Morro da Fumaça, é filho dos agricultores Domingos Zanatta e Otília Frasson. Com infância humilde, trabalhou na lavoura da família e aos 12 anos mudou-se para Criciúma. Alguns anos depois, com a experiência adquirida no comércio, decidiu investir no próprio negócio, nascendo a Jorge Zanatta e Cia, com atuação no comércio de máquinas e tratores agrícolas e ferragens em geral. Em 1970 iniciou a carreira como industrial, criando a Indústria de Embalagens Plásticas Canguru, em sociedade com o tio

Um evento com a presença de mais de 200 convidados e do Governador do Estado, Raimundo Colombo, marcou a inauguração do novo auditório da ACIC – Associação Empresarial de Criciúma, batizado de Jayme Antônio Zanatta. www.acicri.com.br |

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A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

ACIC elenca reivindicações ao Ministro do Trabalho e Emprego Para intensificar a competitividade do setor produtivo brasileiro, a Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) entregou, em julho de 2013, ao Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, um documento com solicitações voltadas à reforma trabalhista no país. O encontro aconteceu na sede da instituição e contou com a presença de entidades

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Liderança Empresarial

empresariais, sindicatos patronais e lideranças políticas da região Sul de Santa Catarina. De acordo com o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, são necessários investimentos em qualificação de mão de obra, incluindo a educação como foco para o desenvolvimento da produtividade nacional, além de


reforma tributária, desoneração dos encargos trabalhistas, aperfeiçoamento de infraestrutura e logística, entre outras. “Precisamos enfatizar que estamos enfrentando um choque entre capital e trabalho, e estas duas premissas devem andar juntas, não existe apenas um lado. Somos um país com PIB que tem crescido menos que a maioria dos países da América Latina. Estamos atrasados e mudanças precisam ocorrer. Isso implica um modelo de crescimento e desenvolvimento da capacidade produtiva por meio da educação, do conhecimento e da flexibilização das leis trabalhistas para maior afinação entre

capital e trabalho”, pontuou Fontana. O Ministro concordou com a ACIC ao enfatizar que os investimentos massivos na educação são necessários para o Brasil se destacar como uma nação em potência. “E o Ministério possui o papel fundamental de protagonizar grandes debates como este, com o objetivo de construirmos um país melhor para todos. Estamos em uma democracia em que existe vez e voz tanto para os empresários como para os trabalhadores. A educação é uma revolução permanente e o que nos falta ainda, porém, é qualificação, ou seja, inovação em mão de obra capacitada

para melhorarmos a qualidade dos serviços. Vamos estudar todos os itens do documento entregue pelos empresários e darei uma resposta em breve. Quero ser útil para o Sul e parceiro da região”, enfatizou Manoel Dias. A ACIC aproveitou a oportunidade para se posicionar favorável à pauta apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a qual elenca 101 sugestões de modernizações trabalhistas, como o desenvolvimento de estratégias para o tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas.

Ministra Ideli Salvatti fala sobre programas de incentivo A ACIC promoveu ainda em 2013 o encontro com a Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a qual ministrou uma palestra sobre o tema “Programas de Incentivo do Governo Federal para o Setor Produtivo”. No evento foram abordados temas relacionados à duplicação da BR101, investimento nos aeroportos, influência dos portos catarinenses, a competitividade do setor financeiro com reduções dos juros bancários e das taxas de energia, por exemplo, entre outros assuntos. De acordo com o presidente interino da ACIC, César Smielevski, as reuniões e discussões da entidade ultrapassam a microeconomia, sendo a macroeconomia um destaque, já que as ações governamentais são as maiores incentivadoras para a decisão e realização de investimentos pela classe empresarial. “Aproveitamos a oportunidade e importância da Ministra na hierarquia da Administração Federal

para externar aquilo que é recorrente nas pautas da ACIC, já que esta desempenha uma inegável influência na região e suas bandeiras conseguem unanimidade por privilegiar, justamente, a coletividade”, pontua Smielevski. Para a Ministra, o Sul tem sido prioridade nas discussões do Governo Federal e por isso a importância do debate com o setor empresarial. “Estamos em constante preocupação em oferecer ao Sul as mesmas condições de desenvolvimento de outras regiões de Santa Catarina e também do Brasil. Este debate respeita o papel relevante que Criciúma possui frente à região, fazendo que tenha a atenção que precisa”, destacou Ideli. Para o vice-presidente da ACIC, Delir Milanez, umas das principais movimentações da região Sul envolve o setor cerâmico, e são necessárias reavaliações sobre as concessões do gás natural, assim como para as taxas de câmbio. “Estamos preocupados, pois

há uma desindustrialização, ou seja, um sucateamento da indústria nacional. Precisamos ampliar as discussões sobre o tema”, complementou.


A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

Empresários propõem medidas para indústria junto a ABIMAQ O setor industrial e os riscos enfrentados pela indústria de transformação do país foram analisados por lideranças empresariais da região de Criciúma, juntamente com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquina e Equipamentos – ABIMAQ, Luiz Aubert Neto. A palestra “A Desindustrialização e a Reindustrialização Brasileira”, focou na reversão do quadro de primarização da economia enfrentado no país, além das medidas que possam minimizar a invasão dos produtos importados no mercado brasileiro e a perda da competitividade frente aos concorrentes internacionais, aumentando assim a produção nacional e

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Liderança Empresarial

geração de empregos no Brasil. Também foram discutidas as consequências dos juros altos, do câmbio valorizado, da guerra fiscal encarada pelas empresas, entre outros assuntos. “O tema é de extrema importância e apenas veio a confirmar uma direção: de que temos que influenciar nossos amigos, vizinhos, no condomínio de casa, os trabalhadores, ou seja, todos a nossa volta a criar mudanças. E isso vem de baixo, a partir dos pequenos, criando movimentos de influência e consequente mudança. A conclusão é que depende de cada um de nós”, ressaltou o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana.


Encontros fortalecem

GESTÃO 2012 - 2013

parcerias internacionais A ACIC promoveu durante a gestão 20122013 diversas reuniões com representantes do exterior com o intuito de firmar novas parcerias e obter conhecimentos sobre o cenário competitivo internacional. Em abril deste ano o coordenador do Departamento de Projetos Internacionais da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, Arthur Galli Rebelatto, falou sobre oportunidades de intermediações para parcerias comerciais, a busca de negócios na Alemanha, possibilidade de Transferência de Tecnologia Alemã (SES) e ainda sobre oportunidades de participação em rodadas de negócios promovidas pela Câmara com empresas alemãs. Estiveram presentes na reunião, diretores da ACIC, empresários convidados, o prefeito de Forquilhinha, Vanderlei Alexandre, representante da Facisc e presidentes de associações empresariais regionais e outras entidades de classe. Em julho também deste ano, o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, embarcou para a Alemanha, onde aconteceu o Seminário Técnico na Baviera para Especialistas, Gestores e Executivos do Brasil sobre as energias renováveis e eficiência energética. Além de uma visão geral sobre o modelo energético da Baviera, os participantes puderam obter informações junto a fabricantes sobre os produtos e soluções de maior destaque no mercado. Entre os destaques da programação do seminário técnico, estiveram inseridas visitas nas centrais de biogás, recepção de prefeitos de cidades alemãs e turismo sobre sustentabilidade pela cidade de Neumarkt.

Coordenador do Departamento de Projetos Internacionais da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, Arthur Galli Rebelatto, falou sobre oportunidades de intermediações para parcerias comerciais

Fontana participa do Seminário Técnico na Baviera voltado a especialistas, gestores e executivos do Brasil, sobre energias renováveis e eficiência energética

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Promoção de 20 anos e premiações marcam o ano da Farben O ano do vigésimo aniversário foi de comemorações, investimentos, promoções e premiações para a Farben Tintas. Em 2013, a indústria içarense teve muito a celebrar, culminando com a homenagem que o seu fundador recebeu da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) que deu o nome de Jayme Zanatta ao seu mais novo auditório. Além dos 20 anos de uma história sólida e crescente, a promoção “Com a Farben você ganha mais”, que sorteou três veículos Hyundai HB20 e teve o piloto de Stock Car, Cacá Bueno, como garoto-propaganda, representou um crescimento de 20% nas empresas participantes da campanha. Foram 540 mil cupons cadastrados nas três etapas da promoção e 1.478 revendas. Ao longo de 2013, as revendas Farben de todo Brasil foram mobilizadas a participar da campanha. Era preciso que a revenda se cadastrasse para oferecer descontos especiais aos clientes e dar a eles o direito de ter um cupom a cada R$ 50,00 em compras para concorrer a três carros HB20 0km. Foram três sorteios e os premiados foram Luciano Henrique Eckardt, de Lajeado (RS); Jacó João Bohn, morador de São José do Sul (RS); e Maria Eliane de Amorim Morais, de Limoeiro (PE). Para

Investimentos A Farben, em 2013, concluiu a ampliação da Fábrica de Resinas aumentando sua capacidade produtiva de 300 para 900 toneladas por mês. Desta forma a empresa alcança sua autossuficiência em um dos principais componentes das tintas e garantindo a qualidade de seus produtos e a sua competitividade. Seguindo o seu planejamento para o ano, a Farben também finalizou o projeto do novo parque fabril, anexo à matriz, que irá dobrar a capacidade produtiva para seis milhões de litros por mês e atenderá a demanda o mercado interno e externo para os próximos anos. O investimento da nova unidade é na ordem de R$ 50 milhões e o início das obras está previsto para 2014.

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Liderança Empresarial

Diretoria junto ao garoto propaganda da promoção, Cacá Bueno, em entrevista coletiva realizada no Costão do Santinho Resort

entregar os veículos Hyundai HB20, a Tintas Farben promoveu eventos nos três municípios, sempre com a presença do piloto Cacá Bueno e atrações especiais.

Ações sociais e comerciais são reconhecidas Para fechar com chave de ouro o ano, a Farben Tintas recebeu três prêmios que coroaram as ações sociais e comerciais que foram realizadas. Pela sucursal catarinense da Associação Brasileira de Recurso Humanos (ABRH), a empresa foi reconhecida no Prêmio Ser Humano, na categoria Socioambiental, pelo projeto do Coral Vida e Canção, que é formado por funcionários e amigos da Farben que há quase 15 anos se reúnem para levar alegria a hospitais e asilos da região. Também por conta da sua proximidade com a comunidade, a indústria içarense recebeu o certificado de Responsabilidade Social da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. “Esse reconhecimento é importante para valorizar o trabalho

dos nossos funcionários, por isso queremos agradecer, pois sem eles isso não existiria. A função da empresa não é só ganhar dinheiro, é fazer o trabalho de uma forma consistente com o lado social. Esses prêmios só nos animam e nos motivam ainda mais para continuar buscando mais ações sociais e de sustentabilidade”, afirma o diretor administrativo da Farben, Edmilson Zanatta. Já na Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp), a empresa foi o destaque em vendas na categoria Thinner Automotivo. “Esse prêmio vem mostrar a nossa participação no mercado de São Paulo e no mercado competitivo ao lado de multinacionais”, comenta a supervisora de vendas para a região, Sirlei Pedroso.


GESTテグ 2012 - 2013

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GESTÃO 2012 - 2013

ACIC cria Comitê de Educação e elenca prioridades para o ensino Os resultados dos estudos do Grupo serão impressos e distribuídos a várias entidades e instituições empresariais, políticas e educacionais da região Como uma das principais bandeiras defendidas pela Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, a educação pautou diversas discussões durante a gestão 2012-2013, marcando reuniões e palestras com especialistas e a formação de um Comitê de Educação, coordenado pelo vice-presidente da ACIC, Iraíde Antônio Piovesan. Em setembro de 2012, a entidade convidou profissionais para dar início a uma discussão sobre as melhores propostas sobre o tema em Criciúma, a partir de uma ampla análise sobre casos bem sucedidos e também a serem melhorados. O trabalho se propôs também a traçar o perfil de saída dos alunos do ensino básico. O trabalho do Grupo, coordenado pela professora Mafalda Rosso Izidoro, conta com a participação de professores da SATC, Unesc, Secretaria de Educação do Município e do Estado, Sesi e Bairro da Juventude. Tratase de um rizoma das gerações, incluindo propostas para educação em nível familiar, ensinos fundamental, médio, técnico e superior. Os resultados do Grupo serão impressos e distribuídos a várias entidades e instituições empresariais, políticas e educacionais da região. A proposta atua em quatro frentes: identificação das necessidades e expectativas do mercado de trabalho para formação profissional na região; elaboração e publicação de um perfil cognitivo e atitudinal do aluno egresso em cada nível de ensino da Educação Básica, Profissional e Superior e divulgação da perspectivas de empregabilidade na região como fator motivador da formação escolar básica pelas várias entidades da sociedade. A efetivação destas propostas e como ela poderá ser colocada em prática também será trabalhada a partir do estudo Educação – Um Perfil em Foco. Todo o projeto foi repassado aos diretores da ACIC, os quais reafirmaram a necessidade de focar na educação, um modo de mudança da realidade regional. O trabalho deve ser utilizado para que gestores públicos e privados possam utilizá-lo como guia para promover ações de sensibilização e prática nos seus setores de educação, com novos valores, comportamentos e atitudes.

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Liderança Empresarial

Gustavo Ioschpe provoca plateia a mudar a educação brasileira Desafiar educadores, pais e instituições de ensino a promoverem uma mudança na educação brasileira, foi um dos objetivos propostos pelo economista e especialista em Educação, Gustavo Ioschpe, a convite da ACIC em 23 de novembro. O também articulista da Revista Veja trouxe informações e instigou a plateia a promover a mudança no sistema de ensino brasileiro. Aproximadamente 500 pessoas participaram no evento, que foi o primeiro a ser realizado no Auditório Modular da entidade. “Vim para Criciúma para falar da educação como


Entre as propostas da ACIC está a implantação de placas do IDEB com as as notas de cada escola

ferramenta para o desenvolvimento do país, bandeira esta que também é levantada pela ACIC. O problema encontrado hoje na educação é sistêmico e precisa de uma melhoria como um todo” explica o economista. Ioschpe, baseado em pesquisas, trouxe informações do que pode fazer a diferença na hora do aprendizado e do repasse de conhecimento na sala de aula. “Precisamos convencer a sociedade que a educação é importante e que estamos mal. Toda mudança gera resistência, mas se quisemos uma reforma para valer no sistema educacional precisamos do apoio popular. É preciso se conscientizar que investimento não é sinônimo de boa educação. Países que investem muito menos estão formando profissionais muito mais qualificados”, relata. Para Gustavo, algumas ações podem fazer o diferencial. “As pesquisas mostram que não importa um computador em sala de aula, um quadro diferente ou investimentos grandes em infraestrutura. O que faz a diferença realmente são outras coisas, como uma biblioteca na escola, livros em sala de aula, laboratórios e uma máquina de xerox, para diminuir o tempo de cópia de material pelos alunos. O recrutamento seletivo do professor também é importante. Muitos dos concursos não significam que o professor estará preparado para atuar em uma sala de aula. Além disso, a escola precisa estar aberta aos pais. Mostrar para eles quais os objetivos da instituição e as metas de aprendizado”, reforça. Segundo o Presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, a entidade está empenhada em difundir a educação como

forma de garantir o desenvolvimento do país. “O objetivo da ACIC é procurar influenciar positivamente as pessoas e, desta forma, melhorar a sociedade. O desenvolvimento só virá se houver conhecimento e uma sociedade mais justa só será possível se houver educação”, instiga Fontana. Para a professora da rede municipal de ensino de Criciúma, Arlete da Silva Marcos que leciona há 15 anos, a palestra foi desafiadora. “Ele tocou em vários pontos chaves e desafiou a nós, professores a fazermos a diferença. Isso é muito importante para que a educação cresça”, enaltece. A mesma opinião foi compartilhada pela professora Elisete Dagostin que atua na rede estadual. “Precisou vir um economista proferir essa palestra, mostrar dados relevantes para dizer aquilo que vivenciamos na sala de aula. É necessário deixar a acomodação de lado e partir para a prática, só assim poderemos fazer a diferença”, explica. A palestra também contou com a participação dos pais. “Sou uma mãe preocupada com a educação dos meus filhos. Leio todos os artigos do Ioschpe e compartilho de todas as suas ideias. Pena que nenhum dos professores deles estivesse aqui para aprender um pouco mais”, conta Silvia Coral, de Meleiro. O evento contou também com a participação da Prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo e do vice Verceli Coral, além da Secretária de Educação Olnete Bez Fontana e do Reitor da Unesc, Gildo Volpato. “Ioschpe provocou o debate com essa palestra. Fez pensar e refletir que temos muitas fragilidades que precisam ser mudadas”, complementa.

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ENSINO | ARTIGO

Um olhar para a

educação

Por Mafalda Rosso Izidoro - Comitê de Educação ACIC A educação que antes era tida como responsabilidade da família e da escola, agora toma novas proporções e é foco da preocupação e reflexão da sociedade em geral, que vê na educação a solução para muitos problemas e a possibilidade de resgatar valores que tem se perdido ao longo do tempo. Em resposta a um convite da ACIC, educadores(as) representantes de vários segmentos da educação criciumense, aceitaram o desafio de propor uma reflexão sobre a educação em nível municipal e consequentemente, seus reflexos em âmbito nacional. O trabalho e estudo deste grupo resultou na publicação do livro intitulado: Educação - Um perfil em foco, que resgata em documentos já existentes a essência da educação brasileira nos diferentes níveis de escolarização, sem esquecer a importante contribuição da Família como base e parceira deste processo. Ao traçar um perfil cognitivo e atitudinal mínimo a ser desenvolvido em cada uma destas etapas, reforça-se que para estreitar o diálogo entre mercado de trabalho e a escola, o currículo escolar precisa contemplar conteúdos e aprendizagens significativas, de aplicação no dia-a-dia do estudante. Este documento não tem a pretensão de ser conclusivo, mas de incitar a discussão do tema na busca de soluções mais concretas

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Liderança Empresarial

para melhoria da educação e por isso comunga da concepção de rizomas¹ apresentando um pensar sobre a educação de modo poético, criativo, não linear, com possibilidades de novas alternativas e realidades, aberto à complementação. Dado este passo inicial, espera-se que a leitura e discussão propostas nesse livro, inspirem a ação nas escolas em busca de estratégias para garantir o desenvolvimento deste perfil mínimo em cada nível de ensino e o engajamento efetivo dos demais segmentos da sociedade para criação e manutenção de políticas públicas que viabilizem a educação de qualidade que precisamos e merecemos para o desenvolvimento regional.

¹Rizoma um caso de sistema aberto. Um sistema é um conjunto de conceitos. (...) Um sistema aberto é quando os conceitos são relacionados a circunstâncias e não mais a essências. Mas por um lado os conceitos não são dados prontos, eles não preexistem: é preciso inventar, criar os conceitos, e há aí tanta invenção e criação quanto na arte ou na ciência. (DELEUZE; GUATARI, 1980, p.01).


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Considerações finais da obra Educação: um perfil em foco No tempo em que o Comitê de Educação ACIC dedicou-se a pensar sobre o assunto educação, abordou diferentes posicionamentos relativos à grandiosidade do tema. Muitas questões foram debatidas e caminhos apontados em busca da qualidade da educação, a qual vem sendo definida como prioridade tanto no plano político regional quanto nacional. Nessa edição, discorreu-se sobre o cenário educativo e abordou-se a história, as leis, as perspectivas e os projetos educacionais relacionados com o assunto.

Nem tudo que foi abordado acabou fazendo parte dos textos, mas tantas informações justificaram o foco principal, que é o desenvolvimento do ser humano como indivíduo pleno de possibilidades. Para o grupo ficou claro que, diante desse tempo, a educação formal precisa receber mais atenção por parte de todos os setores, considerando que as gerações antes levavam décadas para sofrer transformações e tinham assim mais tempo de assimilação e adaptação diante das mudanças. Atualmente, configuram-se e diferenciam-se muito mais rapidamente,

- a responsabilidade da família é suprir as necessidades básicas de uma criança, no que diz respeito ao conforto, aos cuidados e ao afeto; - muitas famílias brasileiras ainda não conseguem garantir o bem-estar de seus filhos, nem atender suas necessidades básicas; - o ensino escolar não pode ser confundido com a educação, na sua totalidade; - a qualidade do ensino, no Brasil, ainda é muito baixa, em relação a outras nações em desenvolvimento; - o analfabetismo (real ou funcional) ainda é um grande problema brasileiro a ser resolvido; - a escola ainda mantém o seu papel de detentora do conhecimento formal, mas precisa se adequar aos novos tempos, sob pena de perder a sua função; - os processos educativos tradicionais incompatibilidade com as novas gerações;

apresentam

- o investimento na capacitação, na aquisição e no uso da tecnologia, por parte de todos, é algo que se vislumbra na tentativa de promover a aceleração ao conhecimento; - a escola em período integral precisa ser estendida a todos com estrutura e projetos pedagógicos adequados para o pleno desenvolvimento dos estudantes e preparação para o trabalho;

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Liderança Empresarial

por consequência do mundo globalizado, dos avanços tecnológicos, das diferentes configurações na composição familiar e dos novos e constantes apelos da sociedade. Assim as gerações convivem e relacionam-se com seus diferentes modos de pensar e agir. Esse convívio nem sempre é harmônico, seja ele na família, na escola e/ou no mercado de trabalho. Daí a importância de assimilar que atualmente a aprendizagem não é estanque e de pensar, quem sabe, em reaprender coletivamente. Eis algumas considerações:

- ações educativas isoladas não podem ser consideradas como formas de solução ao modelo educacional vigente, porque a educação é um direito de todos; - a participação das instituições representativas da sociedade civil seria uma forma importante de acompanhar e controlar o uso das verbas destinadas à educação pública; - o mercado de trabalho brasileiro precisa de profissionais mais bem preparados para ter competitividade no cenário mundial; - como protagonista e mediador, o professor desempenha papel fundamental em toda melhoria almejada. Essa função exige maior empenho desse profissional que, além do reconhecimento social e financeiro, precisa de formação inicial e continuada que oportunize a articulação entre a utilização de tecnologias e a ação pedagógica. O professor deve ter a oportunidade de discutir como se aprende e como se ensina, identificar a própria prática e de transformá-la; - as empresas que querem se diferenciar no mercado devem investir em um ambiente propício à elevação dos níveis educacionais de seus trabalhadores, indo além da competência técnica, desenvolvendo também competências pessoais que possam resultar em inovações, melhoria da qualidade dos produtos e serviços, redução de custos operacionais, maior produtividade e, sem dúvida alguma, maior qualidade de vida para todas as partes envolvidas. Conclui-se, então, que a realidade da educação brasileira na região Sul não é a desejada, mas é superior a de outras regiões e que o êxito das mudanças necessárias demora mais do que uma década para produzir impactos. Deve-se estar ciente de que muitos desafios ainda estão por vir!


Entidade expõe ideias inovadoras de estudantes Um banco de carro que facilita o acesso do cadeirante, um sistema de lavagem de parabrisas que usa a água da chuva e um cinto de segurança automático foram os três primeiros colocados entre 21 ideias que viraram invenções desenvolvidas pelos estudantes do curso profissionalizante de mecânica de automóveis, do Bairro da Juventude. Em dezembro de 2012, doze destes trabalhos foram expostos e julgados na ACIC – Associação Empresarial de Criciúma. Eles fizeram parte de um concurso criado entre a Unesc e ACIC, onde os vencedores receberam como prêmio tablets e camisetas do Criciúma E.C. O projeto de incentivo ao empreendedorismo foi coordenado pelos alunos de administração de empresas

da Unesc, que participam do projeto de extensão direcionado à capacitação de empreendedorismo, plano de negócio e responsabilidade social. Nos encontros com os acadêmicos, os jovens realizaram uma pesquisa de mercado para identificar necessidades, criaram planos de negócios e a partir daí foram elaborando as idéias, mais tarde transformadas em protótipos. Ao todo foram 54 estudantes do Bairro da Juventude a participar do projeto, que resultou em 21 ideias. Além da ACIC os trabalhos foram apresentados na Unesc e no próprio Bairro da Juventude. Os acadêmicos Vilciney José Villan e Ana Paula Silva dos Santos contam que o trabalho foi motivador e serviu como um aprofundamento da matéria estudada

GESTÃO 2012 - 2013

em sala de aula. Ao desenvolverem um assento de carro que facilita a acessibilidade de cadeirantes, os estudantes Guilherme Alves, Djonatan Josefino e Lucas Henrique, percorreram todas as etapas de um processo baseado na inovação. Pesquisaram mercado, analisaram a viabilidade técnica e financeira e seguiram rumo ao um protótipo que representasse exatamente a ideia concebida. Após esta experiência vencedora, o grupo sabe das dificuldades e desafios de empreender, mas acredita que é tentando que se consegue atingir os objetivos. “Existia o desejo do nosso grupo de montar uma oficina mecânica e hoje nós já sabemos os caminhos para tentar no futuro”, contam os jovens.

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A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

ACIC premia profissionais de Jornalismo da região Sul Pelo 13º ano consecutivo, a ACIC realizou o Prêmio ACIC de Jornalismo. O concurso tem o objetivo de incentivar a elaboração de notícias positivas para o Sul catarinense, promover as potencialidades econômicas, culturais, sociais e políticas de Criciúma e região, além de valorizar e prestigiar o trabalho dos jornalistas, fotógrafos e estudantes de Jornalismo. A premiação aconteceu em 17 de outubro na sede da ACIC. Em 2013, o Prêmio recebeu 95 trabalhos inscritos nas categorias Televisão, Rádio, Jornal Impresso, Fotografia, Web e Destaque Acadêmico, além das duas categorias especiais, a

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Liderança Empresarial

Força da Indústria e Educação para o Futuro. Desde a sua primeira edição, EM 2000, o Prêmio já contabiliza mais de 900 inscrições. Para o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, o Prêmio é uma maneira de incentivar, promover e propagar o desenvolvimento do Sul. “A ACIC sempre procurou influenciar a sociedade e assim melhorarmos nossa economia. Hoje eu vejo a força do Sul e vocês jornalistas sempre nos motivaram a isso. A informação é o conhecimento dos que vão fazer o futuro, e com o acréscimo da categoria em prol da educação, podemos transformar o futuro do nosso país”.


GESTÃO 2012 - 2013

Associados competem Copa Sesc Acicard Há oito anos a ACIC, juntamente com o Sesc Criciúma, promovem a Copa Sesc/Acicard de Futebol Suíço, reunindo os associados à ACIC e com cadastro atualizado no SESC. Os jogos são realizados aos domingos no campo de gramado sintético do Sesc, incluindo confraternização e recreação com os familiares. Em 2013 o torneio foi vencido pela Unitá Veículos, que derrotou o Juventude E.C/Postos Anel Viário/

SD Serralheria/Naturatty Sucos na final. Segundo a técnica da área de desenvolvimento físico e esportiva do Sesc, Kelli Marinha Scaini, o objetivo da competição foi de promover a saúde com o esporte e dar oportunidade para que mais pessoas participem de uma

competição esportiva. “A Copa Sesc/ Acicard surpreendeu com equipes bem equilibradas e com bastante qualidade técnica. Conseguimos realizar uma excelente competição integrando os profissionais das empresas participantes”, disse.

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GESTÃO 2012 - 2013

ACIC traça novos rumos junto ao Conselho de Desenvolvimento Econômico Empresários e representantes do poder público unem-se com a Fundação Dom Cabral para elaboração de uma metodologia de estudo com base nos pontos mais relevantes de crescimento para Criciúma durante os próximos anos Considerado o marco público de início ao projeto, desde agosto de 2012 a Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), autoridades e representantes da sociedade civil organizada vem trabalhando para planejar um novo cenário na região para os próximos 17 anos. Alicerçados pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico de Criciúma (CMDE), o qual atua com o objetivo de identificar problemas, buscar soluções e estabelecer diretrizes para a retomada do crescimento e fortalecimento da economia, o Planejamento Criciúma 2030 toma a frente dos trabalhos. Liderado pelo vice-presidente da ACIC, César Smielevski, o trabalho das entidades junto ao CMDE busca resgatar o princípio de desenvolvimento econômico com base na instalação de novas indústrias na região, além de aumentar as taxas de renda da população. “E alcançar o sucesso no projeto Criciúma 2030 consiste em gerar o planejamento com a participação da sociedade, criar mecanismos de execução e acompanhamento das diretrizes e metas. A própria estrutura do Conselho, constituído por 16 profissionais de variadas áreas específicas, reúne um bom cabedal de informações para a administração municipal”, observa Smielevski. A ideia é utilizar os moldes aplicados pela cidade paranaense de Maringá, a qual conta com a participação da sociedade ao propor novas ideias para serem aplicadas em diferentes projetos. “Tudo tem dado certo em função de que nós conseguimos fazer em Maringá uma integração entre os poderes, com participação voluntária e apartidária das pessoas”, explica a secretária executiva do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Márcia Santin. Em agosto deste ano, uma comitiva integrada pelo

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Liderança Empresarial

presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, pelo presidente do CMDE, César Smielevski, pelo assessor da presidência da ACIC, Mário Gaidzinski, e o membro do Comitê Gestor da Prefeitura de Criciúma, Celito Cardoso, participou também de outro encontro com o Conselho de Maringá (PR). O grupo buscou conhecer a sistemática de atuação e o planejamento da cidade para 2047, visto que o município já possui o planejamento até 2030, além de ações como o Observatório Social e a participação da comunidade no Conselho de Segurança.

Metodologia e participação da Fundação Dom Cabral O Planejamento Criciúma 2030 será desenvolvido por equipes de diversos segmentos, selecionadas e integradas para viabilizarem os estudos e a metodologia de trabalho, em uma parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) para estruturação das bases conceituais. A partir de encontros preliminares entre ACIC, FDC, CMDE, Comitê Gestor do Governo do Município de Criciúma e empresários, estão sendo detalhadas as matrizes do planejamento, construídas por meio de um modelo que envolve a dimensão econômica da região e dois eixos temáticos: Negócios e Socioeconomia; e Sustentabilidade. Estas duas abordagens ainda serão subdivididas em quatro outros pilares: Clusters, Infraestrutura, Meio Ambiente e Gestão Pública. “O modelo, em síntese, busca estabelecer as linhas norteadoras do planejamento expressas em seus eixos, e os roteiros de análise em seus pilares, tudo isso em uma relação sistêmica onde todos


Professor da Fundação Dom Cabral, Michel Alfredo Abras, durante uma das reuniões sobre o Planejamento Criciúma 2030

são simultaneamente influenciados e influenciadores”, detalha o professor da FDC, Michel Alfredo Abras. Os trabalhos envolvem macrofases, sendo a primeira a de Diagnóstico dos Pilares do Modelo. Ela inclui levantamentos de estudos e documentos sobre a região Sul do estado, identificação das lideranças regionais, nivelamento conceitual, identificação de projetos estruturantes e complementares, plano de negócios de cada projeto e identificação de fontes de funding. Em seguida, serão implementadas as ações para cada pilar.

Entidades pedem apoio para projetos de inovação e criação de Secretaria A ACIC e o CMDE solicitaram também, em abril deste ano, à Prefeitura de Criciúma a criação de uma Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, para centralizar as ações que podem auxiliar o município a retornar ao ranking das cidades mais ricas de Santa Catarina. Para o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, Criciúma vive um momento de grandes oportunidades, com investimentos em infraestrutura, um novo Plano Diretor e vários projetos de centros tecnológicos. “Precisamos agora aproveitar tudo isso e trazer investimentos novos e gerem produtos de alto valor agregado. Precisamos que a Prefeitura seja a motivadora deste novo momento com a Secretaria e também com o Conselho de Desenvolvimento Econômico liderando este processo”, destacou Fontana.

Casa do Empresário fortalece a categoria O trabalho desenvolvido pela Casa do Empresário, do sistema Econômico do Município de Criciúma, tem sido referência também na região, consolidado com o apoio das entidades da classe empresarial, destacando-se a Associação de jovens empreendedores (AJE), a Câmara dos diretores lojistas (CDL), a Associação dos Micros e pequenos empresários (AMPE) e a Associação empresarial de Criciúma (ACIC). www.acicri.com.br |

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PLANEJAMENTO | ARTIGO

Lucas Sabino

Criciúma 2030: roteiro do desenvolvimento

Por Márcio Búrigo - Prefeito Municipal de Criciúma Entidades de diversos setores comprometidas com o desenvolvimento, capitaneadas pela Associação Empresarial (ACIC) conduzem o Criciúma 2030, um estudo preparado para balizar o crescimento econômico da cidade. Esta reunião de líderes da sociedade civil organizada, com o acompanhamento do Poder Público, terá como produto um plano que traduzirá o que essa sociedade deseja para o município daqui duas décadas, imaginar como se espera o município onde habitarão nossos filhos e netos. A elaboração do planejamento estratégico determinará em quantidade e de que maneira se dará o avanço da cidade e este documento permanecerá estabelecido como uma carta especialmente para os gestores do Paço Municipal, que, independente de denominações partidárias, certamente não deixarão de cumprir este acordo firmado com a sociedade. O processo ocorre em consequência ao advento das obras estruturantes pleiteadas durante os últimos anos. Ao passo que estes desejos se tornam realidade, as autoridades e o empresariado ficam provocados a darem uma resposta. Os ditos gargalos do desenvolvimento em pouco tempo estarão sanados ou atenuados. Chega a vez de Criciúma agir. Por constituirmos papel de liderança regional, teremos função decisiva para

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Liderança Empresarial

viabilizar este progresso em todo o Sul do Estado. Percebe-se que a movimentação no sentido desejado emergiu na cidade, através do empreendedorismo e do comprometimento com o próprio ambiente em que vivemos por parte dos homens públicos, dos setores público e privado. Sinal flagrante de que as rusgas outrora incrustadas em diversos segmentos da sociedade, especialmente na política, ficaram para trás. Somente com tal maturidade e sinergia poderemos almejar um crescimento sólido e ordenado. Avançar nas áreas cruciais para o bem-estar dos cidadãos requer obrigatoriamente a sustentação do desenvolvimento econômico. O sistema que nos rege exige que, especialmente os municípios, gerem riqueza para viabilizar a manutenção dos serviços de qualidade. É fundamental estimular a instalação de novas empresas, criar novos postos de trabalho, preferencialmente com produtos de alto valor agregado que necessitem de mãode-obra especializada e, consequentemente, bem remunerada. Os caminhos para viabilizar os nossos anseios estarão transcritos no Plano Criciúma 2030. A sociedade criciumense passará a constituir uma espécie de plano de voo ou manual de uso para quem estiver à frente dos setores responsáveis pelo desenvolvimento do município, nas esferas pública e privada.


ACIC prepara lançamento

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do Observatório Social de Criciúma Após acompanhar o trabalho implantado em Maringá, no Paraná, em visita do presidente, Olvacir Bez Fontana, do seu vice, César Smielevski, e do assessor Mário Gaidzinski, a ACIC está finalizando a equipe que vai compor o Observatório Social de Criciúma. O projeto já vinha sendo gestado ao longo do segundo semestre de 2013 e agora segue para sua montagem final, em paralelo ao projeto Criciúma 2030, que também segue em andamento na Associação. O projeto é uma parceria entre órgãos públicos e entidades privadas, podendo ser ampliada a outras entidades com caráter que adquirem produtos e serviços. O objetivo de lançar o OS é permitir que a sociedade acompanhe e fiscalize de forma técnica as compras públicas em nível municipal, desde a publicação do edital de licitação até o acompanhamento

da entrega do produto ou serviço, de modo a agir preventivamente no controle social dos gastos públicos tem feito com que muitas cidades catarinenses criem o sistema de Observatório Social. Maringá é o município criador desta instância não governamental e desde 2006, a fim e acabar com um histórico de desvios de recursos públicos por administradores municipais. O caso virou notícia internacional e mostrou a força da comunidade no controle do dinheiro público. Políticos foram presos e o modelo de observatório social foi disseminado em pelo menos 10 Estados, sendo em Santa Catarina 12 cidades têm o sistema implantado. Além do acompanhamento das licitações, o Observatório Social trabalha em várias outras ações junto à comunidade e aos órgãos públicos, como:

O sistema hoje possui um órgão central, chamado Observatório Social do Brasil (OSB), com todas as informações sobre o que acontece nos observatórios pelo país e como montar este modelo. O trabalho dos observatórios começa com o monitoramento das licitações, desde a análise do edital

até a entrega dos bens ou a execução dos serviços licitados. Com o passar do tempo, poderão ser monitorados outros aspectos do gasto público. Existem aplicativos específicos para o acompanhamento de licitações que podem ser disponibilizados. À medida que o Observatório for

A educação fiscal, demonstrando a importância social e econômica dos tributos e a necessidade do cidadão acompanhara aplicação dos recursos públicos gerados pelos impostos. A inserção da micro e pequena empresa nos processos licitatórios, contribuindo para geração de emprego e redução da informalidade, bem como aumentando a concorrência e melhorando qualidade e preço nas compras públicas. A construção de Indicadores da Gestão Pública, com base na execução orçamentária e nos indicadores sociais do município,fazendo o comparativo com outras cidades de mesmo porte. E a cada 4 meses realiza a prestação de contas do seu trabalho à sociedade.

ganhando experiência, as atividades poderão ser diversificadas, sempre na perspectiva de controle do gasto público. Os observatórios também podem atuar em atividades culturais, voltadas para o exercício da cidadania e a discussão sobre a importância social dos tributos. www.acicri.com.br |

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A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

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Liderança Empresarial

Movimento Brasil Eficiente apresenta perda de competitividade A partir de propostas consistentes, o Movimento Brasil Eficiente é uma organização que busca reduzir a distância entre os países desenvolvidos e o Brasil. Desta forma o grupo tem trabalhado, articulando várias frentes, como a coleta de 1,4 milhão de assinaturas que permitam encaminhar um projeto de iniciativa popular ao Congresso para redução da carga tributária. Também promove eventos que sensibilizem a comunidade para a necessidade de reformas. O trabalho do movimento foi apresentado em setembro deste ano na Associação Empresarial de Criciúma (ACIC) pelo empresário Carlos Rodolfo Schneider, coordenador do MBE em âmbito nacional. Schneider apresentou um completo diagnóstico de como o Brasil tem perdido competitividade e um exemplo é o inchaço do Estado. “Na Alemanha existem 170 funcionários em cargos de confiança. No Reino Unido são 300 e no Brasil 22 mil”, observa. Na lista de erros um dos mais impactantes trata da

política tributária que penaliza o setor empresarial e por consequência tem feito com que o Brasil cresça menos que os demais países em desenvolvimento. Schneider destacou ainda o problema do tamanho do Estado, que contribui significativamente para a perda de competitividade do país. “Algumas coisas vão evoluir. Estamos ganhando batalhas. Mas tudo vai depender da mobilização, da vontade da sociedade de fazer a mobilização para voltarmos à rota de crescimento”, observou Schneider. Para o movimento, o Brasil precisa buscar uma meta de carga tributária que chegue pelo menos aos 30%, bem abaixo dos 36,3% praticados hoje. O país possui 88 impostos, taxas e contribuições em vigor. Dados apresentados na palestra demonstram que as empresas brasileiras gastam R$ 45 bilhões ao ano para manter pessoal, sistemas e equipamentos no acompanhamento das modificações da legislação. A palestra de Schneider mostrou


muitos outros indicadores de que o Estado investe, mas não tem retorno, porque gasta mal. O Brasil ocupa a incômoda 58º posição no ranking de eficiência no setor público. O peso dos impostos tem feito com que as empresas também tornem-se pouco competitivas. Aviltadas pelo custo Brasil, perdem o poder de competitividade porque não conseguem investir para modernizar e competir com a concorrência. Países que há duas décadas tinham parque industrial menores que o Brasil hoje

estão muito à frente. “Em 1980 o parque industrial brasileiro era equivalente a Tailândia, Malásia, Coréia do Sul e China somados. Em 2010 representou 8% da soma desses países.”, mostrou. O MBE também atua junto ao Congresso Nacional, trabalhando para encaminhar projetos para simplificação fiscal e para que o governo federal seja incluído na Lei de Responsabilidade Fiscal, a exemplo de estados e municípios. Até hoje a lei que inclui o governo federal não foi regulamentada. GESTÃO 2012 - 2013

Entidades elencam ações prioritárias ao futuro Prefeito Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL), AssociaçãoEmpresarialdeCriciúma(Acic), Associação de Jovens Empreendedores (AJE) e Associação das Micro e Pequenas Empresas de Criciúma e Região (Ampe) promoveram durante o segundo semestre de 2012, e novamente no início de 2013, diversos encontros com candidatos a prefeito de Criciúma. As quatro entidades elaboraram um documento com reivindicações aos candidatos, em que o objetivo era obter o comprometimento do eleito com a promoção de ações que as entidades julgam necessárias para o desenvolvimento do município e da região. O presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, salientou a importância de mais atenção voltada para a educação. “Nós, da ACIC, realizamos debates muito intensos a assuntos que refletem no desenvolvimento

do nosso município, e um dos principais é a educação. Apontamos que a causa do problema está na falta de recursos e gestão”, comentou. A presidente da AMPE, Adriana Marquezini, parabenizou os candidatos pelo comprometimento com as entidades e reafirmou a importância do empresariado no desenvolvimento. “Nossa cidade está com mais de 200 mil habitantes e se cresceu é porque as pequenas e grandes empresas vieram para cá, temos que fazer com que elas continuem aqui”, declarou. Para o presidente da CDL, Zalmir Casagrande, os encontros foram importantes para pontuar as propostas das entidades. Casagrande também pediu ações urgentes quanto ao recolhimento do lixo na cidade, serviço de verificação de óbito e estacionamento nas calçadas das vias públicas.


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No PDP, a ACIC lutou pela viabilização de áreas como o Anel Viário; Jorge Lacerda; Luiz Rosso; Via Rápida; Sebastião Toledo dos Santos e BR-101

ACIC acompanha sanção do Plano Diretor Participativo A Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, representada pelo vice-presidente César Smielevski e pelo assessor da presidência, Mário Gaidzinski, acompanhou em 28 de dezembro de 2012, no gabinete do prefeito Clésio Salvaro, a sanção da lei que faz vigorar o novo Plano Diretor Participativo (PDP) do município. Além da equipe do atual governo, estiveram presentes ainda o ex-prefeito Anderlei Antonelli, vereadores da Câmara Municipal de Criciúma e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL, Zalmir Casagrande. Transformando-se em um projeto

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Liderança Empresarial

polêmico e com apelo popular, o PDP estava em discussão desde o ano 2000 contabilizando um total de 123 reuniões até a versão final. Enviado pelo governo do município, o projeto da lei estava na Câmara de Vereadores desde 15 de dezembro de 2009, quando em novembro de 2012 foram aprovadas 146 emendas. A ACIC participou diretamente em 17 emendas que visam atrair indústrias para Criciúma. Para Smielevski este é um passo de extrema importância para o desenvolvimento da cidade, pois abre espaço antes não existente para as empresas.


Startup criciumense produz sistema de Business Intelligence A empresa de tecnologia “UpQuery”, criada há três anos em Criciúma investiu em um produto totalmente inovador e hoje destaca-se não apenas em Santa Catarina, mas concorre com softwares feitos no exterior. O sistema de Business Intelligence (BI) desenvolvido pela UpQuery hoje é rodado em empresas como Estaleiro Schaefer Yachts de Florianópolis. “o passo dado por nós é extremamente ousado pois nossos concorrentes são grandes empresas de fora do pais fazendo com que o desafio seja maior ainda, estamos lutando contra gigantes.” destaca Luiz Fabiano dos Santos, sócio da empresa. O sistema da UpQuery é disponibilizado aos executivos, presidentes, diretores e gerentes de grandes empresas, onde são disponibilizadas todas as informações financeiras, comerciais e operacionais de forma on-line e imediata para que suas decisões sejam tomadas com mais segurança, confiabilidade e agilidade. Trata-se de um trabalho muito inovador e uma prática que ainda deve ser algo utilizado no cotidiano dos empresários assim como a Internet. Em outros países e em grandes empresas aqui no Brasil isso já é realidade e necessidade imediata. “Oferecemos ferramentas de gerenciamento de desempenho corporativo para clientes de qualquer segmento, buscando acelerar a tomada de decisão com base em informações. Trabalhamos com uma grande variedade

de especialidades incluindo diferentes sistemas operacionais, ERP e Bancos de Dados. Nossa filosofia é fornecer ao cliente medidas para acompanhar o negócio e concentrar esforço sobre a gestão.” Conta Santos. A UpQuery, define Luiz Fabiano dos Santos, é uma empresa de consultoria dedicada a maximizar a eficiência e rentabilidade de seus clientes. “Proporcionamos maior precisão e agilidade no planejamento, e elaboração dos projetos, reduzindo a complexidade da gestão de negócios. Desenvolvendo trabalhos em parceria com seus clientes, respeitando seus valores e características próprias.”, finaliza. O sistema pode ser usado em qualquer dispositivo com acesso a Internet como LapTop, Ipad e Tablets.

O que é Business Intelligence (BI) Trata-se de um conjunto de metodologias, processos, arquiteturas e tecnologias que transformam dados brutos em informações significativas e úteis. Ele permite que os usuários de negócios a tomar decisões mais informadas com dados em tempo real que podem colocar a empresa à frente de seus concorrentes. Tradicionalmente, os principais recursos como relatórios e análises têm sido o foco de opções de tecnologia de BI, mas como esses recursos são uma commodity, um novo conjunto de possibilidades surgiu. Novas pesquisas mostram que a tecnologia está evoluindo e que as empresas na vanguarda das novas tendências podem ganhar vantagem competitivas em seus setores. Um completo conjunto de sistemas de planejamento para avaliação e execução de estratégias corporativas, acelerando a tomada de decisão com base em informações.

Av. Santos Dumont, 86 - Pinheirinho - Criciuma - SC - 88804-500


GESTテグ 2012 - 2013

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Lideranテァa Empresarial


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47 Daniel BĂşrigo | Jornal da ManhĂŁ


GESTÃO 2012 - 2013

Infraestrutura: muitas conquistas no caminho Após décadas de lutas e reivindicações com foco principal nas carências da infraestrutura da região sul de Santa Catarina o ano de 2013 chega ao fim com novas perspectivas Ana Sofia Schuster | CRICIÚMA

A realização de obras nos gargalos da BR 101, anel de contorno viário e a via rápida, juntamente com ações fortes em favor dos modais de ferrovia, porto e aeroporto fez com que muito se evoluísse. Hoje o pensamento de entidades que lutaram e agiram por estes investimentos é jogar o foco para a busca de investimentos empresariais, pois a infraestrutura necessária se não

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está totalmente concluída ou ainda não é a ideal, já evoluiu de forma significativa. Ao longo dos seus quatro anos como presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana foi um guerreiro implacável para que isso acontecesse. A percepção dele e do grupo que esteve na ACIC é de não adiantaria uma BR 101 duplicada, se não houvesse um acesso eficiente

das cidades da região. Por conta disso foi gestado todo o conceito da Via Rápida que, de ideia, virou projeto de animação gráfica virou uma obra de R$ 100 milhões. Coube à ACIC pensar grande. Ver o futuro e projetar as ações necessárias para tornar a região atraente aos investimentos”, destaca Fontana. “A Via Rápida vai ser um prolongamento da BR 101 para dentro de Criciúma”.


Da mesma forma que a Via Rápida tornou-se a pauta obrigatória e luta diária de muitas idas e vindas a Florianópolis e Brasília, a ACIC focou na importância do anel de contorno viário, pois elas “são as artérias que vão irrigar Criciúma e região para o desenvolvimento”. Os trechos mais complexos foram licitados e hoje estão com obras a pleno vapor, o que vai dar uma nova mobilidade à região metropolitana de Criciúma. A Região Sul de Santa Catarina é proprietária do melhor porto de Santa Catarina. Esta convicção, acompanhada da certeza de que é pelo Porto de Imbituba que passam as melhores perspectivas de investimentos econômicos na região, faz com que as associações empresariais do sul, lideradas por Imbituba, Tubarão e Criciúma a focarem seu trabalho neste modal. Muitos encontros foram realizados em 2012 e 2013 para trabalhar na questão da administração

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do porto e nos investimentos necessários para sua maior eficiência. A ACIC tem sido fundamental nessas tratativas, sediando encontros com representantes do governo Federal e do Estado, para desatar nós como a obra do calado que vai permitir a ampliação das operações do porto. O transporte ferroviário é sem dúvida um diferencial estratégico da região, principalmente pela possibilidade de ligação deste com as cidades do sul de Santa Catarina ao Porto de Imbituba. Mas a limitação da Ferrovia Tereza Cristina quanto à sua ligação ao resto do país fez com que lideranças empresariais iniciassem uma nova mobilização para muda esta trajetória. As reuniões em parceria com as entidades empresariais, FTC, Porto de Imbituba e lideranças políticas foram fundamentais para que o governo federal sinalizasse o que tem feito para mudar esta realidade. O resultado foi um grande encontro sediado na ACIC, tendo a entidade como coordenadora da comissão pela ligação férrea do sul com o restante do país, onde foi

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Liderança Empresarial


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apresentado o projeto do Denit para a Ferrovia Litorânea. A boa notícia é que o projeto está em fase de conclusão, com data para a metade de 2014 ser entregue e partir para uma licitação”, destaca o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana. As entidades continuam acompanhando e já visualizando a inclusão dos valores para a realização da obra, um novo desafio para o sul. Já a BR 101 sul e seus gargalos foi e continua a ser pauta da ACIC. Nos últimos dois anos a entidade acompanhou o desenrolar da licitação a ponto Anita Garibaldi, bem como lutou para que fosse feito o projeto dos demais gargalos. “Ainda que sem uma decisão final da sua duplicação, a criação da quarta pista do Morro dos Cavalos já é um avanço e o túnel em Tubarão uma grande vitória”, destaca o presidente da ACIC Olvacir Bez Fontana. A entidade também cobrou do governo Federal a qualidade das obras da duplicação, que ainda inacabadas já aparentavam deterioração.

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A Ç Õ E S GESTÃO 2012 - 2013

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Liderança Empresarial

Em prol do carvão, ACIC representa Fiesc em Brasília A fim de sensibilizar o Governo Federal na priorização do uso do carvão mineral na geração de energia, a ACIC acompanhou em março deste ano, em Brasília, a Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral de Santa Catarina. O presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, foi ainda o representante da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em nome do presidente Glauco Côrte. Os integrantes da Frente Parlamentar Mista reuniram-se na Câmara dos Deputados para uma discussão sobre as ações a serem desenvolvidas e, em seguida, acompanharam a posse do deputado federal Afonso Hamm como novo presidente da Frente Parlamentar, na ASBAC. O principal objetivo da comitiva é sensibilizar o governo federal para implementação de uma política que torne as usinas termelétricas a carvão mineral uma prioridade estratégica no Brasil. O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) destaca a importância deste segmento e a luta para inclusão das usinas a carvão mineral nos leilões de energia renovável para entrega em cinco anos (A-5), promovidos pelo Ministério de Minas e Energia. Com o aval do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o carvão mineral deveria ser incluído nos leilões de energia renovável do Governo Federal para a entrega em cinco anos. Para Fontana, a reunião foi positiva, sendo que a Fiesc luta para a inclusão do carvão mineral nos leilões já que a indústria não pode correr o risco de uma possível falta de energia. “A preocupação que a Fiesc tem colocado, é falta de planejamento. Não podemos esperar uma


seca para pensar em inserir o carvão como fonte de energia. Tudo isto já deveria ter sido pensado e as usinas já estarem prontas. A Fiesc luta por este planejamento a longo prazo, não podemos afetar a produção de nossas indústrias, o crescimento já está abaixo da média mundial e com problemas na energia só pioraria a situação econômica do país”, explica.

Desafios da térmica a carvão nos leilões O baixo preço oferecido pelo megawatt/hora foi o principal entrave para a aprovação da Usina Termelétrica Sul Catarinense (Usitesc) no 16º Leilão de Energia Nova A-5, em agosto deste ano. A decisão saiu no processo promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Para se tornar competitiva comercialmente, o valor do megawatt/hora deveria ficar entre R$ 170,00 e R$ 190,00. O preço-teto definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi de R$ 140,00/MWh. Diversas ações têm sido desenvolvidas em parceria com a ACIC durante a Gestão 20122013 em benefício do carvão mineral, visto que o investimento previsto com a Usitesc é de R$ 2 bilhões e geração de 1,5 mil empregos diretos apenas na fase de construção. Entre as vantagens ainda, o consumo de 1,5 mil toneladas de carvão deve aumentar o transporte da Ferrovia Tereza Cristina (FTC), acrescentando os investimentos na malha ferroviária, e as cinzas produzidas irão para uma fábrica de cimento. O presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina - Siecesc, engenheiro Ruy Hülse, aproveitou o encontro realizado pela ACIC no início de 2013 com a Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para solicitar apoio do Governo Federal para o carvão. “Com as recentes dificuldades energéticas enfrentadas pelo país, demonstra-se a necessidade de utilização de todas as fontes de energia. Sugerimos, portanto, que o carvão mineral seja incluído nos leilões de energia, e que sejam concedidas as mesmas vantagens para nos tornarmos competitivos como, por exemplo, linhas de crédito para modernização das minas”, relatou Hülse. www.acicri.com.br |

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RETROSPECTIVA 1 20 dezembro 2011 Conselho Superior da ACIC reelege diretoria liderada por Olvacir Bez Fontana e composta por 21 membros, sendo oito novos nomes.

7 25 abril de 2012

3 14 janeiro de 2012 A nova diretoria da ACIC faz sua primeira reunião de trabalhos.

4 15 março de 2012

2 05 janeiro de 2012 O Governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, confirma a liberação de recursos para o novo bloco da ACIC.

Comitiva liderada pelo presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, reúne-se com o prefeito Clésio Salvaro para discussão de ações para o crescimento econômico de Criciúma.

O trabalho de oito empresários, empreendedores e diretores da ACIC foi reconhecido pela Câmara de Vereadores durante homenagem.

5 20 março de 2012 A ACIC encaminha ofício às operadoras de telefonia Tim, Claro, Vivo e BR Telecom para reivindicar uma posição sobre melhorias.

8 02 maio de 2012 ACIC acompanha obras no aeroporto regional de Jaguaruna e dragagem do Porto de Imbituba.

6 03 abril de 2012 A Diretoria da ACIC toma posse para o mandato 2012-2013. A Associação de Jovens Empreendedores (AJE) também foi empossada durante o evento.

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10 18 18 setembro de 2012 Consul da Argentina em Santa Catarina, Emilio Julio Neffa, participa de reunião na ACIC.

23 29 outubro de 2012 21 17 outubro de 2012 Seminário em parceria com o sistema Fiesc sobre sustentabilidade.

24 07 novembro de 2012

19 27 setembro de 2012 Presidente da Abimaq discute desindustrialização com empresários.

20 15 outubro de 2012 Diretoria conclui revisão do planejamento estratégico.

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Liderança Empresarial

Grupo de trabalho pela Educação faz primeira reunião.

22 23 outubro de 2012 ACIC participa do lançamento de edital para administradora do Aeroporto Regional de Jaguaruna.

Governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, entrega recursos da construção do auditório multiuso do Centro Empresarial de Criciúma. No evento, também foi anunciado o vencedor da licitação referente à obra da Via Rápida do município.


9 03 maio de 2012 12º Prêmio ACIC de Jornalismo lança categoria especial para a Indústria.

11 18 junho 2012 10 31 maio 2012 Via Rápida é anunciada, em Criciúma, pelo Governador Raimundo Colombo e Vice, Eduardo Pinho Moreira.

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ACIC completa 68 anos de sucesso.

12 25 junho de 2012 Comitiva visita Aeroporto Regional de Jaguaruna, juntamente com o secretário estadual de Infraestrutura, Valdir Cobalchini.

13 17 julho de 2012

15 24 agosto de 2012

ACIC cria grupo para discutir e adequar lei das cotas para deficientes.

Lideranças definem medidas para crise no agronegócios.

16 03 setembro 2012 ACIC e Engenharia Castanhel assinam contrato de construção dos Blocos C e D.

14 30 julho 2012 Diretoria recebe propostas para a construção dos novos blocos do Centro Empresarial.

17 11 setembro de 2012 ACIC, CDL, Ampe, AJE e sindicatos patronais iniciam encontros com candidatos à Prefeitura de Criciúma.

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30 22 fevereiro de 2013

Secretária de Justiça, Ada Lili Faraco De Luca fala do sistema prisional e apresenta programa Começar de Novo.

ACIC acompanha reunião técnica para início das obras da Via Rápida.

Ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, palestra na ACIC sobre “Programas de Incentivo do Governo Federal para o Setor Produtivo”.

26 27 novembro de 2012

29 05 fevereiro de 2013

31 19 março de 2013

INOVA@SC é apresentado na ACIC.

Diretora Executiva da ACIC participa do Programa de Geração de Receitas e Serviços Progerecs, em SP.

Presidente da ACIC acompanha comitiva pelo carvão e representa Fiesc em Brasília.

25 26 novembro de 2012

27 28 novembro de 2012 ACIC acompanha sanção do Plano Diretor Participativo.

28 15 janeiro de 2013

32 19 abril de 2013 Governador visita obras da Via Rápida e libera verbas para Anel Viário. www.acicri.com.br |

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19 maio de 2013 Entidades iniciam luta pela 33 malha ferroviária.

24 maio de 2013

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O 34empresário e diretor da ACIC, Cide Damiani, recebe Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina.

36 18 junho de 2013 ACIC completa 69 anos de prestação de serviços ao empresariado.

37 21 junho de 2013 Entidades avaliam efeitos de decisão judicial sobre construção civil.

38 04 junho de 2013

38 25 junho de 2013

Bornhausen apresenta 35 programa de inovação e competitividade para o Sul.

ACIC recebe Moção de Aplauso na Câmara de Vereadores.

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44 07 outubro de 2013 39 12 julho de 2013 Presidente da ACIC participa de evento sobre Energias Renováveis na Alemanha.

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40 29 julho de 2013

41 02 agosto de 2013

Grupo de Educação apresenta trabalho à Diretoria.

47 11 novembro de 2013 Presidente da ACIC enaltece importância do Fórum Parlamentar Catarinense.

Trabalho do Movimento Brasil Eficiente é apresentado na ACIC.

48 23 novembro de 2013

43 03 outubro de 2013

ACIC defende educação com palestra de Gustavo Ioschpe.

ACIC amplia estudos para elaboração de plano de desenvolvimento do município com a Fundação Dom Cabral. Liderança Empresarial

Reunião de Diretoria debate gestão do Porto de Imbituba.

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42 23 setembro de 2013

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45 14 outubro de 2013

ACIC elenca reivindicações ao Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.

Governo do Município lança projeto Criciúma 2030 na ACIC.

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Fontana toma posse na nova diretoria da FACISC.

49 29 novembro de 2013 ACIC inaugura Auditório Modular e duplica sede.


JURÍDICO | ARTIGO

Débora May Pelegrim Bacharel em Direito, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados e Associados, na área de Direito de Família e Sucessões

Testamento

T

estamento é o ato personalíssimo e unilateral de disposição de última vontade do autor da herança. Pode ser modificado a qualquer tempo pelo testador. O testamento deve obedecer a forma estabelecida em lei, sob pena de nulidade. O testador que não tem herdeiros necessários - os descendentes, os ascendentes e o cônjuge - pode dispor de todo o seu patrimônio, para uma ou mais pessoas. Já o testador que tem herdeiros necessários deve reservar a eles a metade dos bens prevista em lei, mas poderá dispor, mediante testamento, da parte disponível de seus bens, ou seja, a outra metade.

No testamento o testador poderá determinar qual bem será atribuído para uma pessoa, ou apenas mencionar as pessoas, que receberão todos os bens que o testador tiver no momento do seu falecimento, ou seja, disposição de última vontade. Somente no momento do falecimento do testador, que será transferido o patrimônio aos herdeiros. O testamento público é uma das formas do testamento ordinário, este podendo ser adotado por qualquer pessoa capaz e em qualquer condição, que deve ser feito pessoalmente pelo interessado perante um tabelião de notas. O artigo 1.864 do Código Civil traz os requisitos essenciais para a realização do testamento público sendo estes:

1

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Ser escrito por tabelião ou por seu substituto legal em seu livro de notas, de acordo com as declarações do testador, podendo este servir-se de minuta, notas ou apontamentos

Lavrado o instrumento, ser lido em voz alta pelo tabelião ao testador e a duas testemunhas, a um só tempo; ou pelo testador, se o quiser, na presença destas e do oficial

Ser o instrumento, em seguida à leitura, assinado pelo testador, pelas testemunhas e pelo tabelião

Convém ressaltar, que o testamento pode ser revogado, é o ato pelo qual o testador, pelo mesmo modo e forma pelas quais instituiu o testamento, revoga este, tornando-o ineficaz. A revogação poderá ser total o parcial. Qualquer pessoa, maior de 16 anos, que esteja em plena

capacidade e em condições de expressar sua vontade perante o tabelião pode fazer um testamento público. A lei exige a presença de 2 (duas) testemunhas para o ato, as quais não podem ser parentes do testador nem do beneficiário.

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MULHER EMPRESÁRIA | ARTIGO

Os desafios das mulheres no atual mundo corporativo

Marion Nagel Backes

Coordenadora da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma (CME). marion@wernerbackes.com.br

Muito se tem falado sobre a importância da liderança feminina. Hoje o maior problema enfrentado não é mais o de adentrar no mercado de trabalho, mas, sim, buscar o equilíbrio das situações Sabemos que a vida profissional acaba sendo bem diferente da dos homens, pois fazemos malabarismos para equilibrar bem a concorrência entre a demanda da carreira, da família, dos filhos e dos seus próprios interesses. Num passado muito recente, as mães que trabalhavam se sentiam culpadas por não cuidar de seus filhos. Já as mães que só cuidavam deles, sentiam-se culpadas por terem abandonado suas carreiras. Hoje, essa geração de mulheres podem fazer suas escolhas e elaborar estratégias, tanto para ter uma carreira profissional como poder conviver com sua família e, em especial, com os filhos. No início da carreira, o esforço no trabalho é muito importante e em especial saber fazer bem aquilo que faz. Não é necessário a preocupação do fato ser mulher e nem ter medo de ser mulher. Existem algumas características atribuídas, por especialistas em liderança, às executivas brasileiras, que dizem serem elas, autoconfiantes,

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duronas, femininas, democráticas, focadas em resultados e boas formadoras de equipes. Embora nacionalidade e gênero não sejam determinantes na avaliação dos administradores, não podemos negar que as mulheres têm uma habilidade bastante valorizada no mundo competitivo moderno que é a resiliência. Podemos somar a ela a versatilidade, que em cenários de mudanças fazem a diferença. Além disso, incentivada pela constante busca por inovações, quase sempre com poucos recursos, outra marca importante da mulher é a criatividade. Não podemos culpar a falta de condições para a ascensão feminina na hierarquia corporativa. Deve-se é ir a luta, com ambição e a mente repleta de conhecimentos. Por falta de autoconfiança, por não levantar a mão, por recuar quando deveríamos fazer acontecer, nós nos refreamos de várias maneiras. Reduzimos nossas expectativas do que podemos realizar, comprometendo nossas metas profissionais para dar espaço a companheiros e filhos.

MAS AS MULHERES TÊM CONDIÇÕES DE VIDA CADA VEZ MELHORES... No Brasil, as mulheres gestoras, representam apenas 5% dos presidentes de empresas e 20% dos diretores. No contexto de trabalho atual cada vez mais complexo, certos comportamentos atribuídos ao estilo feminino de comando vêm se destacando no mundo corporativo até mesmo como mais adequados. O aprimoramento técnico é a nova receita para o sucesso, assim como o desenvolvimento da inteligência intuitiva, da boa comunicação e disposição de atuar em conjunto, olhando de forma


21%

é o crescimento de mulheres empreendedoras num período de 10 anos

mais humana as relações de trabalho. Dados obtidos da pesquisa anual do SEBRAE em parceria com o DIEESE, o numero de mulheres empreendedoras cresceu 21% em um período de 10 anos, ante 9,8% do masculino no mesmo período. Então, de cada dez empresas brasileiras, três são comandadas por mulheres. Um destaque interessante desta pesquisa é que 41% das mulheres empresárias têm idade entre 18 e 39 anos e 52% entre 40 e 64 anos. São jovens e cerca de 40% delas são chefes de família e a maioria tem um filho. O setor que mais emprega as mulheres brasileiras é o comércio, gerando 42% dos empregos. A Câmara da Mulher Empresária de Criciúma com seus 16 anos de atuação em nossa cidade, é um núcleo reconhecido e respeitado pelas ações desenvolvidas junto à comunidade empreendedora feminina. Somos um grupo que busca o desenvolvimento integral sem nunca esquecer da nossa missão que visa capacitar lideranças, unir forças em torno de um objetivo comum, através do associativismo. Empreender é ter visão, planejamentos estruturados com diretrizes e critérios de excelência. Núcleo fortalecido e com metas é o caminho para o aprimoramento profissional das nucleadas com responsabilidade empresarial.

41%

das mulheres empresárias têm idade entre 18 e 39 anos e 52% entre 40 e 64 anos

Levantamento realizado pelo SEBRAE com dados da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), mostra que o empreendedorismo por oportunidade das mulheres subiu

de 39%, em 2002, para 65% no ano passado. Isto significa que aumentou a motivação por empreendedorismo e que menos mulheres abriram seus negócios por necessidade.

É notório que além do aumento do numero de empreendedoras em nosso país, ocorre também mais qualidade nos negócios comandados pelas mulheres assim como a busca maior por cursos, oficinas e consultorias sobre como investir e melhor administrar suas empresas. Acreditamos que o preconceito ainda é nossa maior barreira

A Câmara da Mulher, diante desta realidade, burca a união das mulheres para superar a desconfiança e buscar cada vez mais espaço num mercado altamente competitivo. Hoje, o perfil das mulheres

empreededoras tem se modificado, chamando a atenção para a capacidade de gestão e a busca por conhecimentos o que antes apenas haviam as histórias de superação das dificuldades.


A customização como diferencial competitivo para as marcas por Diego Piovesan Medeiros Coordenador do curso de Design Gráfico da Faculdade Satc diego.medeiros@portalsatc.com

Possivelmente você já ouviu falar em customização, já tenha comprado algo customizável, ou até já pensou em investir em um serviço ou produto customizável para sua marca. Mas você já se deu conta do quanto a customização pode ser um diferencial competitivo? Primeiramente precisamos pensar no consumidor contemporâneo, feito de mudanças, de tendências, de estímulos, de condições culturais, sociais e até midiáticas. Nos tempos atuais, o consumidor é o foco central da vida social, ganhando autonomia de escolha em meio a uma diversidade gigantesca de marcas, produtos, objetos. Isso faz com que as necessidades dos consumidores tenham a tendência de se tornarem ilimitadas e insaciáveis. Cada ser humano possui uma personalização de desejos que evoca necessidades diferentes de seu amigo, colega ou companheiro. Essa relação de necessidade pessoal muitas vezes não é atendida pelos produtos tradicionais, que não se diferenciam dos demais. Nesse sentido, o design é um dos campos de atuação profissional que mais tem a contribuir para as transformações sociais, sobretudo pelo seu caráter de inovação. A criação de um objeto que leve em conta as características focadas no usuário requer que o processo de projeto implique em atender expectativas e requisitos de várias necessidades, consequentemente com reflexos em características como desempenho, usabilidade e interação com seu público,

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além de reflexos na sociedade. Você já se deu conta de que a liberdade de escolha do consumidor é derivada do fenômeno da alta industrialização, onde os produtos e serviços precisam ser mais atraentes e diferenciados, pois existe uma grande concorrência de mercado? Para atender essa diferenciação, surge a customização, que subverte alguns aspectos da hegemonia industrial e faz com que o “fazer por você mesmo” se torne cada vez mais usual. Essa escolha pode ficar puramente no ato da compra, ou levar os consumidores a serem pós-criadores das mercadorias adquiridas. Pode-se notar a constante transformação e força que a customização vem ganhando com alguns exemplos de produtos em que o usuário tem liberdade de personalizar suas características já existentes, com cores, formas, arranjos formais ou simplesmente texturas. A customização está presente nos processos que envolvem a customização em massa, na indústria automotiva, em casos de customização pós-produção e até mesmo em personagens de realidade virtual em jogos de videogame. Você já deve ter se envolvido com alguma dessas situações. Em uma cultura em que cada vez mais a sociedade busca se diferenciar, seja no modo de se vestir, no mobiliário, na casa, as pessoas sentem a necessidade de recursos que lhe deem autonomia, seja na escolha ou até na execução. O acesso a ferramentas de produção


e informação facilitaram a intervenção e a iniciativa dos consumidores. Muitas pessoas têm alcançado altos níveis de consciência do design e da alfabetização visual. Em toda sociedade há uma demanda sem precedentes e um acesso às ferramentas de auto-publicação, como blogs, instagram, youtube e as demais mídias digitais. As pessoas querem fazer e participar da sua própria mídia e, com isso, muitos consumidores desejam ser menos dependentes do império corporativo, desejando um redirecionamento do fluxo de consumo para os seus próprios fins. Ou seja, ser mais únicos, possuir mais produtos únicos. Mesmo assim, é importante apontar que os consumidores não precisam ter o know-how, experiência e habilidades práticas para customizar seus produtos. Além disso, os consumidores podem se confundir com o grande número de opções disponíveis. Não podemos tornar o processo de customização para o consumidor como algo complicado e assustador. Assim, os designers podem criar um kit de ferramentas como embalagem, ponto de venda, materiais, para apoiar os consumidores na sua escolha. Uma vantagem óbvia e potencial da customização é

a maior satisfação do cliente. Outra vantagem potencial sugerida por esse exemplo é estratégico e muitas vezes a customização serve como elemento competitivo nas indústrias, restaurantes, bancos, vestuário, diferenciando produtos. Em um mercado repleto de concorrência, a customização de produtos e serviços é uma estratégia interessante para estimular a fixação de longa duração do produto e, assim, contribuir para uma sociedade sustentável, pois os consumidores podem perceber o produto customizado como insubstituível. Se o produto é percebido como insubstituível, outros produtos no mercado não podem transmitir um significado semelhante ao do proprietário. Substituição e eliminação de um tal produto é assim percebido como uma perda do seu significado especial. Como resultado, a experiência de ligação a um produto é provável que dure ao longo do tempo, resultando na longevidade deste. Uma marca que busca customizar seus produtos ou serviços seja em níveis mais baixos, muitas vezes pode até estar prolongando o ciclo de vida de seus produtos e até de sua marca. Mas isso é tema para uma próxima discussão.

“ Uma vantagem óbvia e

potencial da customização é a maior satisfação do cliente

revisão: Cláudio José Toldo (SC0640JP)

Matéria publicada na revista Letraset. Disponível em: http://goo.gl/pPbUhK

diagramação: Laboratório de Orientação em Design

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Divulgação

RECURSOS HUMANOS | ARTIGO

Como agir na busca de uma oportunidade Currículo bem elaborado, networking, preparação para entrevista e o bom marketing pessoal, são as principais ferramentas para alcançar uma oportunidade profissional. Independente de estar ou não ativo no mercado, o processo de busca requer dedicação e planejamento

Existem diferentes formas de empregabilidade no mercado de trabalho atual. Diariamente surgem demandas em alta, como é o caso de prestadores de serviços, colaboradores e freelancers, o mercado já não é o mesmo e há a necessidade de adaptação. É importante ser flexível, aproveitar as oportunidades e estar aberto a aceitar novos desafios e, o principal, fazer um projeto de carreira. Veja algumas dicas utilizadas no processo de transição de carreira e que podem ajudar a se destacar no mercado: -

Traçar

perfil

profissional

e

autoconhecimento: identificar quais são as competências adquiridas na trajetória profissional e as que ainda têm que desenvolver. Refletir sobre o impacto que causou nas empresas que trabalhou.

- Currículo: é o momento de apresentar resultados alcançados e isso demonstra o quanto pode trazer da sua experiência para a empresa, além de proporcionar uma preferência do recrutador entre os concorrentes. Comente os cargos exercidos, as atividades realizadas e o período

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em que trabalhou nas empresas, é importante mostrar quais vantagens o profissional trouxe no período em que exerceu a função. “Existem dois tipos de currículo, o funcional (muito tempo na mesma função) e o cronológico (crescimento por período/empresa), porém em ambos é essencial colocar o impacto/resultados que causou na empresa e quais as competências adquiridas. Isso irá demonstrar que o profissional busca resultados e o quanto tem de segurança e consciência das suas potencialidades. - Divulgação do currículo: não adianta fazer um currículo perfeito se não souber divulgá-lo, faça uma lista de sites que considere importante realizar cadastro bem como empresas com áreas de interesse. Chama atenção para quem não é profissional no mercado, “infelizmente existem pessoas que agem de má fé e a informação do mercado pode ajudar a identificá-las. Outra opção é saber fazer e utilizar o networking e o marketing pessoal. - Networking: atualmente, manter uma rede de networking é questão de sobrevivência e aprendizagem, pois é uma forma de troca de conhecimentos.

Segundo dados da Career Center 63% de seus clientes são recolocados no mercado por meio de networking. Então essa é a hora de procurar por todos os cartões de visitas que recebeu até hoje. Separe pelo menos 60 nomes, avalie cada um deles e prepare-se para restabelecer contato. Em uma reunião com esses contatos, trocam-se ideias, conselhos, informações sobre setores de trabalho e competências.


- Redes e comunidades virtuais: o ano de 2009 intensificou a troca de informações por meio de redes sociais e comunidades virtuais devido ao interesse dos profissionais conhecerem as mudanças trazidas em função da crise econômica. Uma excelente oportunidade para gerar ideias e conhecer pessoas. Vale lembrar que o networking pessoal ou virtual necessita ser exercitado ao longo da carreira, pois é uma forma de manter a empregabilidade alta.

- Preparação para entrevista: o que sabe sobre nossa empresa? Perguntas como esta podem surpreender o profissional durante a entrevista, portanto descubra tudo o que puder a respeito da empresa. Informações básicas como atualidades sobre o mercado em que está inserida, sua origem, número de funcionários, localização, principais produtos e concorrentes darão suporte na hora da entrevista. Cuidar da apresentação pessoal, da empatia a ser criada e não chegar atrasado são fatores

fundamentais a serem priorizados. - Durante a entrevista: a entrevista de trabalho muitas vezes causa temor, mas ela deve ser encarada como um momento de apresentação das suas competências e habilidades, ou seja, uma oportunidade de exposição. Não existe fórmula para enfrentar uma entrevista, porém há um conjunto de fatores compatíveis com seus objetivos e o da empresa, que pode levar ao sucesso desta fase. Algumas dicas podem ajudar nesse processo, como responder somente o que for perguntado e evitar respostas prontas e decoradas; apresentar o perfil pessoal e de carreira destacando os pontos fortes e fracos; e falar do motivo de desligamento da empresa, quando houver, de forma clara e objetiva. Acima de tudo gerar uma relação agradável com um entrevistador também pode garantir contatos futuros, além de privilegiar você entre os demais candidatos. - Marketing Pessoal: 85% dos profissionais em processo de transição de carreira afirmam que o marketing pessoal é seu ponto fraco. No Brasil existe mesmo esta cultura, mas que esse conceito é necessário para criar empatia, ter seu trabalho reconhecido e valorizado e ampliar oportunidades de crescimento dentro e fora de uma empresa. Para um profissional, fazer marketing pessoal significa, em primeiro lugar, mostrar suas realizações e seus resultados, sempre ressaltando o “como” e tomando cuidado para não ser arrogante.

“Não adianta fazer um currículo perfeito se não souber divulgá-lo. Fça uma lista de sites que considere importante realizar cadastro bem como empresas com áreas de interesse”

- Salário: a dica é comentar sobre salário somente ao final da entrevista. É importante primeiramente saber sobre e cargo disponível, se necessário comente seu último salário e benefícios, quando questionado, e sempre esteja aberto para negociação. Outra dica é conhecer os benefícios da empresa antes de falar sua faixa salarial. Além dessas dicas, é importante manter a energia positiva que irá mostrar naturalmente o interesse e entusiasmo pelo que faz.

Por Claudia Monari - Consultora da Career Center, especializada em gestão estratégica de Recursos Humanos e Carreira www.acicri.com.br |

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Um novo desafio para a empresária Ana Milanez A empresária, ex-coordenadora da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma e ex-integrante da Diretoria da ACIC, segue em 2014 para uma missão voluntária da Pastoral da Criança no Maranhão Ana Sofia Schuster | CRICIÚMA

“Há requisito para se administrar a segunda metade da vida: começar a criá-la bem antes de entrar nela”. Esta frase de Peter Drucker poderia definir muito bem o momento que vive a empresária Ana Peruchi Milanez. Ela foi professora por 30 anos, atuou ao lado do marido da empresa da família e assumiu os negócios após o seu falecimento. Em 2013 Ana executou sua meta de encerrar as atividades da empresa, dívidas e pagamentos e após 13 anos como licenciada de uma grande marca de confecção, decidiu trilhar um novo caminho. O futuro ainda não estava totalmente claro para Ana e na busca desta resposta contou com a ajuda de uma consultora e logo no quarto encontro a missão foi dada como encerrada. Para Ana estava muito claro qual seria o próximo passo e ele na verdade não era nenhuma novidade em sua vida. Aos 63 anos ela decidiu se dedicar ao trabalho social, uma atividade que a acompanhou em paralelo ao magistério e como empresária e por conta desta decisão aceitou convite para permanecer um ano em missão voluntária, no interior do Maranhão. “Vejo que existe um novo paradigma de iniciar essa nova fase, com esse novo olhar sobre a vida e sobre o trabalho. Daqui pra frente o meu olhar será este, dar muito mais do que ganhar”, resume. Ao longo da sua vida a Pastoral da Criança e o trabalho voluntário estiveram sempre presentes, mas dividiram espaço com a família e o trabalho. Hoje, com os filhos crescidos, e sem os afazeres da empresa, Ana dá um novo foco ao voluntariado, junto à entidade que viu nascer na região pelas mãos da amiga Irmã Ilda Arns, que implantava o projeto idealizado pela médica Zilda Arns.

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Ana Milanez participou dos primórdios da Pastoral, em 1985, como palestrante sobre métodos anticoncepcionais. Na época a professora de escolas como São Bento e Marista também dava aulas nos cursos de noivos. O marido José Milanez também era atuante na comunidade, nas atividades da etnia italiana, na ACIC e no Sindivest, onde foi um dos fundadores da Acicred, hoje com a bandeira do Sicredi. José Milanez faleceu em 2005 e a partir daí a empresa criada por ele foi assumida pela esposa, ao lado dos três filhos. Assim como o marido, Ana também participou da ACIC, como membro e coordenadora da Câmara da Mulher Empresária. Representou a Câmara no Conselho Estadual e também foi integrante da diretoria da ACIC em várias gestões. Neste novo momento junto à Pastoral, Ana segue com um grupo de 18 pessoas treinadas para o acompanhamento de uma comunidade carente no interior do Maranhão. Ela foi convidada na festa dos 28 anos da Pastoral na Diocese de Criciuma, feito pela coordenadora nacional da entidade, Ir. Vera Altoé . A ideia de trabalhar como voluntária por onze meses em missão da pastoral foi aceita na hora. No Maranhão a entidade mantém um projeto modelo para o país, na cidade de Marajá do Sena,

que deixou de ser o pior IDH (índice de Desenvolvimento Humano) do país, por conta da atuação da Pastoral. Ana parte em janeiro e permanece ao lado de outros três voluntários na periferia de São Luiz, capital.. Lá o grupo vai trabalhar no mapeamento de mulheres grávidas e crianças de até dois anos, orientando e atendendo os casos de risco. Neste contato a Pastoral também forma novos líderes da própria comunidade, que continuarão o trabalho após o término da missão dos voluntários. “Nosso pensamento é que, se daquelas mulheres atendidas conseguirmos formar lideranças e estas continuarem dali em diante, já vai ter valido a pena passar este tempo longe da nossa cidade, da nossa família”, observa Ana. A viagem do grupo está marcada para janeiro de 2014 onde retorna ao Maranhão por 11 meses. O grupo já esteve naquele Estado, onde recebeu treinamento e conheceu as condições do trabalho que será realizado em 2014. Ana conhece todas as carências por qual irá passar, mas ela está preparada para iniciar esta nova fase. “Com um novo olhar da vida, da profissão. Daqui pra frente o meu olhar vai ser este. Vou ganhar muito mais do que doar”, resume.


Os resultados de uma gestão no Conselho Estadual da Mulher Empresária Vice-Presidente Regional Sul e Extremo Sul do CEME, Lenir Dal Sasso Schambeck, avalia participação durante quatro anos

Encerrando a gestão 2010-2013, a vice-presidente Regional Sul e Extremo Sul do Conselho Estadual da Mulher Empresária, Lenir Dal Sasso Schambeck, avalia de forma positiva os resultados dos últimos quatro anos. Abrangendo uma área que vai de Garopaba até São João do Sul, o CEME conta com sete núcleos em total funcionamento, sendo que todos estão desenvolvendo seus trabalhos dentro das diretrizes traçadas pelo conselho. “A presença do CEME junto aos Núcleos foi fundamental para que todos fizessem seus alinhamentos, buscando através dos Consultores Regionais a padronização dos seus processos”, afirma Schambeck. Lenir fala ainda que o planejamento estratégico elaborado juntamente com esses profissionais deu maior agilidade e profissionalismo aos Núcleos. “Atualmente todos sabem o que querem e onde querem chegar, traçam seus objetivos e sua

missão”, complementa. Com uma participação efetiva na Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina – FACISC, o CEME esteve presente em 100% das plenárias da federação, quer sendo representado pela vice-presidente ou por outra diretora. “Essa participação foi fundamental para a divulgação do Conselho e conscientização dos presidentes das Associações Comerciais e Industriais do papel que eles desempenham na criação de novos núcleos”, revela. O resultado está comprovado na criação de cinco novos núcleos nessas regionais. Todos os Núcleos são convidados a participarem das plenárias e ao menos uma integrante de cada núcleo comparece, o que demonstra a mudança de pensamento e atitude. “Essa participação ampliou a visão das mulheres quanto ao associativismo e a importância da troca de

Ter a oportunidade de atuar como Vice Presidente Regional Sul e Extremo Sul nos últimos quatro anos foi muito relevante em minha vida. Nesse período pude conhecer pessoas de diferentes lugares, com pensamentos divergentes, mas com um objetivo comum, o crescimento. Isso me fez compreender melhor a importância do associativismo, o saber ouvir e compreender os motivos que leva cada ser humano a agir dessa ou daquela maneira. Levar o nome do Conselho em todas as reuniões que pude participar foi de extrema responsabilidade, mas ao mesmo tempo de muito orgulho por ter sido confiada a mim essa tarefa. Sempre que nos propomos a fazer parte de grupos precisamos ter em mente que quando os representamos não falamos somente por nós, mas falamos por uma entidade. Foram anos de aprendizado e de ensinamentos também, e isso considera de extrema valia na condução de minha vida pessoal e empresarial. Muito obrigada pela oportunidade de ter convivido com mulheres tão especiais. Desejo todo o sucesso a essa nova diretoria.

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Para o Conselho Estadual da Mulher Empresária, capacitar e compartilhar experiências têm sido um dos métodos fundamentais para agrupar mulheres em torno do associativismo e na busca de melhorias para suas empresas ideias com outras integrantes”, comenta Schambeck. Nas Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) realizadas na Regional Sul, não foi diferente. As três edições contaram com a participação do CEME e das empresárias da região, uma importante oportunidade para que cada Núcleo mostrasse os trabalhos que vinham sendo desenvolvidos em suas cidades, ao mesmo tempo em que puderem contar com a presença da Presidente do CEME, sua Vice e outras diretoras. “Essa aproximação despertou nas empresárias a vontade de participar ativamente na diretoria e o resultado aparece na nova chapa. Dos sete Núcleos, cinco estão sendo representados. Esse é um fato bastante relevante e que comprova o bom trabalho que foi realizado”, lembra. O Conselho esteve presente, em todas as cidades para oferecer seu apoio, direto ou indiretamente, mostrou os caminhos a seguir e juntos buscaram soluções para muitos problemas enfrentados pelos Núcleos. Outro ponto positivo foi o intercâmbio entre eles. Os eventos promovidos por um Núcleo eram divulgados através da VP que procurava disseminar por meio de suas coordenadoras, facilitando assim essa troca de ideias e busca de conhecimentos. As perspectivas em relação ao futuro do Conselho nessas regionais são muito boas. Existem possibilidades para criação dos Núcleos de Jaguaruna, Sombrio e Forquilhinha. “A semente foi plantada,cabe agora regá-la para que continue dando bons frutos. Isso se dará através das AGOs do CEME, das plenárias da FACISC e do constante contato com os Consultores Regionais e os Presidentes das Associações Comerciais e Industriais”, finaliza.

Lenir Dal Sasso Schambeck

O CEME foi responsável pela abertura e integração de várias câmaras de mulheres em 39 municípios catarinenses. Em sua busca pela integração das associações e de todas as mulheres empresárias, promove encontros egionais e estaduais


18ª SUL IN MODA

Rodada de Negócios aposta em compradores da região Sul Além das empresas que atuam nos segmentos feminino, masculino, infantil, desta vez a Rodada contará com a presença de três expositores de acessórios Solange Pierdoná | CRICIÚMA

O Núcleo de Moda Sul Catarinense promove nos dias 6 e 7 de janeiro a 18ª Sul in Moda – Rodada de Negócios. O evento será realizado no Siso´s Hall, em Criciúma, para apresentar as coleções de outono/inverno 2014 das indústrias de confecção que participam da Rodada. A 18ª Sul in Moda contará com 50 empresas expositoras, vindas de várias regiões do estado. Na sua maioria são empresas associadas ao Núcleo de Moda Sul Catarinense e instaladas em Criciúma e região, mas empresas do Vale do Itajaí e oeste catarinense também se integram ao evento. Além das empresas que atuam nos segmentos feminino, masculino, infantil, desta vez a Rodada contará com a presença de três expositores de acessórios. O diferencial deste ano é a presença ampliada de compradores vindos da própria região Sul catarinense. Desde o encerramento da última Rodada, em junho, o Núcleo de Moda intensificou o trabalho de captação de visitantes das cidades da Amrec, Amesc e Amurel. A ideia foi divulgar a Sul in Moda para as redes de lojas e magazines localizadas nas cidade próximas, convidando estes compradores a conhecer a moda produzida na região. Aproximadamente 200 clientes são esperados. Compradores do Paraná, Rio Grande do Sul e demais áreas catarinenses também foram convidados.

Expectativa de negócios Os organizadores da 18ª Sul in Moda – Rodada de Negócios esperam um incremento de 5% nas vendas em comparação ao volume da 16ª Rodada, que comercializou aproximadamente 70 mil peças.

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Mais sobre o Núcleo de Moda Sul Catarinense O Núcleo de Moda Sul Catarinense foi fundado em maio de 2005 pelo Programa Proder Comcenso, desenvolvido na região por meio da parceria entre entidades públicas e privadas, além da Acic (Associação Empresarial de Criciúma) e Sebrae-SC. Iniciou com 30 empresas e atualmente conta com 60 empresas associadas. São indústrias de confecções dos municípios de Araranguá, Criciúma, Cocal do Sul, Nova Veneza, Içara, Urussanga, Morro da Fumaça, Sombrio, Tubarão, Gravatal, Jacinto Machado e Braço do Norte.


Ação Social Nesta edição o Núcleo de Moda Sul Catarinense realiza mais uma ação social, desta vez em prol da Casa Guido. Cada expositor será convidado a doar duas caixas de leite (24 unidades) à instituição. A Casa Guido é uma entidade

criada por voluntários com o objetivo de dar suporte às famílias que têm crianças com câncer. Além de ser um ponto de apoio durante o tratamento, fornecendo alimentação e espaço para banho e descanso, a Casa presta atendimento psicológico, assistencial

e em outras áreas. Localizada em Criciúma, estrategicamente próxima ao Hospital São José, a Casa Guido tem abrangência em todo Sul de SC, sendo que a grande maioria das famílias assistidas são de fora de Criciúma.

Sobre a Sul in Moda: Rodada de Negócios A Sul in Moda – Rodada de Negócios é realizada há nove anos e é o principal evento promovido pelo Núcleo de Moda Sul Catarinense. É um momento em que os expositores - indústrias de confecção da região Sul Catarinense – apresentam e comercializam suas coleções a potenciais compradores vindos de todas as regiões do Estado, além de Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A Sul in Moda tornouse um evento consolidado e é o único neste modelo entre Florianópolis e Rio Grande do Sul, sendo realizada em duas edições por ano (janeiro e junho), lançando as coleções de cada estação: inverno e verão.

Principais ações do Núcleo de Moda Sul Catarinense Qualificação e aperfeiçoamento de mão de obra através de consultorias, workshops e oficinas para o segmento. Redução de custos através da Central Coletiva de Compras. Participação nos principais eventos nacionais do setor: Fenim, Senac Moda e Informação, Rio Fashion Business, Moda do Senac São Paulo – Inverno e Verão, Pret à Porter, Premiere Vision, e Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Sebrae. Apoio a ações voltadas à confecção. Promoção de duas missões internacionais por ano, nas quais já foram visitados lugares como Itália, Londres, Paris, Barcelona, Amsterdã e Nova Iorque, onde os empresários participaram de feiras e visitas, além de fazer pesquisas técnicas e de tendências. www.acicri.com.br |

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Joice Quadros

joicedequadros@hotmail.com

Mercado Sul O que pensam os empresários Nos dias atuais, as empresas não esperam chegar o final do ano para avaliarem suas atividades e traçarem novos caminhos para o ano seguinte. Com a rapidez com que as coisas acontecem, é necessário estar sempre atento em possíveis

mudanças de rumo. De qualquer forma, o calendário assinala que o ano acaba em 31 de dezembro e recomeça outra vez em 1º. de janeiro e é sempre importante saber o que pensam os empresários, com suas avaliações e perspectivas:

“2013 foi um ano de grandes mudanças no mundo, com economias se consolidando, a Europa se reestruturando e os EUA voltando a crescer. A grande alavanca do mundo continua sendo a China, uma ditadura socialista com economia capitalista”. “As mudanças ocorridas em 2013 vão se refletir no desenvolvimento mundial em 2014. Europa, China e Estados Unidos, que puxam o desenvolvimento, vão estar bem melhor depois das mudanças em 2013. A China vai continuar sendo o motor do mundo. É um país que estimula a competição e investe na educação”. Olvacir Fontana Presidente da Associação Empresarial de Criciúma

“2013 foi um ano atípico, apreensivo e de muitas incertezas”. “2014 vislumbra uma melhor estabilidade para a indústria. Por ser um ano político, eles terão que fazer coisas mais sérias para ganharem votos. Até agora ficou tudo só em muita conversa. Eles vão ter que realizar investimentos, oferecerem crédito e tentar retomar a confiança do investidor”.

Disseram “A indústria química está despontando agora na região, mas vai ser o maior polo do Estado”. Empresário Jayme Zanatta, com a visão de quem, na década de 1980, falava que teríamos “apagões” no Brasil e liderou a compra do terreno onde hoje está construída a nova sede da Associação Empresarial de Criciúma

Número

US$ 4,82 bilhões Foi o montante dos investimentos externos em Santa Catarina de 2008 a 2012. Os setores que mais receberam aportes foram metal (36,8%), energias renováveis (25,3%), automotivo (16,4%) papeis e embalagens (11,1%), indústria naval (3,2%), plásticos (2,7%), software e TI (1,6%), motores e turbinas (1,4%). Os dados são da Apex-Brasil e da FDI Markets.

Rogério Mendes Presidente do SIMEC – Sindicato das Indústrias Metal Mecânicas do Caravággio e da Feira Sul Metal e Mineração, que será realizada em Criciúma de 06 a 09 de maio de 2014

“2013 não foi o ano esperado na economia. Continuamos com os mesmos problemas de infraestrutura como a BR 101, o aeroporto, os portos, que atrapalham muito nosso setor. Não sei por que aqui tudo é tão difícil!” “Em 2014 talvez a economia não melhore e ainda é ano de Copa do Mundo e tudo vai parar. Não esperamos grande novidades. Somos otimistas é em relação aos nossos investimentos em inovação e tecnologia, que não param e não sofrem com estes problemas”. Antenor Novakoski Presidente da ACOMAC – Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção da Região Sul de SC 70 |

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