Revista ACIC 38

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LIDERANÇA EMPRESARIAL

Sozinhos vamos mais rápido, mas unidos chegaremos mais longe.

CRICIÚMA | SC | Nº 38 | R$ 9,99

Inovação engrena no Sul A difusão das tecnologias potencializa em todos os setores da economia a expectativa por novidades

INDÚSTRIA

DESENVOLVIMENTO

SAÚDE

Cide Damiani recebe Ordem do Mérito Industrial

Ferrovia Tereza Cristina ligada aos trilhos do Brasil

Tabela SUS protagoniza ações pela saúde pública




Apresentação A inovação é a certeza de futuro para empresas e empreendedores. Uma região que pensa em inovação com certeza pensa em um futuro melhor. É sobre este tema tão importante para municípios, empresas e profissionais que esta edição destaca em sua matéria principal. O repórter João Pedro Alves mostra quais os projetos de parques tecnológicos para o sul e como as entidades educacionais estão se preparando para projetos de inovação. Inovação também foi o tema do discurso do empresário Vilson Hermes, na Fiesc, ao receber a Ordem do Mérito Industrial da CNI. Além deste conteúdo a revista destaca a premiação concedida pela Fiesc ao fundador da Damyller, Cide Damiani. A revista traz uma reportagem sobre os 69 anos da Associação Empresarial de Criciúma - ACIC, onde a repórter Paula Darós Darolt aborda a ampliação do Centro Empresarial, já com previsão de conclusão do novo auditório para o final de 2013. A ACIC também inicia um novo trabalho focado na ligação da Ferrovia Thereza Cristina, ao lado das ACIS de Tubarão e Imbituba. As articulações sobre esta nova bandeira e da Via Rápida também são pautas da revista. O Hospital São José, sua estrutura e o desafio de manter o atendimento à população de todo o sul de SC são pautas de reportagem do jornalista João Pedro Alves, que mostra como a entidade trabalha para captar recursos e investir em novos serviços. A edição traz ainda artigos de especialistas, como César Smielevski, Liége Búrigo, Heloísa Jeremias, Débora May Pelegrin, Moair Barcelos e a coluna de Joice Quadros. Reportagens sobre o Núcleo de Móveis da ACIC, a Feagro e o turismo no sul completam mais esta edição, que busca a cada número mostrar potencialidades, desenvolvimento e cases de sucesso do sul catarinense. Destaque também para a editoração da jornalista Cibele Plácido de Córdova.

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Ana Sofia Schuster Editora

EXPEDIENTE | A revista Liderança Empresarial é uma publicação da ACIC - Associação Empresarial de Criciúma. Edição Ana Sofia Schuster | Assessoria de Imprensa ACIC. Projeto Gráfico Fernando Mangili. Editoração Cibele Córdova. Fotos Novo Texto Comunicação e Divulgação. Reportagens Ana Sofia Schuster, João Pedro Alves e Paula Darós Darolt. Contatos (48) 3461-0900 acicri@acicri.com.br Redação novotexto@agencianovotexto. com.br | (48) 3437-7267 | www.agencianovotexto.com. br Vendas Valdeci Seibert - (48) 3461-0903 | (48) 9917-5547 | Rua Eernesto Bianchini Góes, 91 - Próspera - CX Postal 73 - CEP 88815030 - Criciúma - SC www.acicri.com.br | Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, sendo que a ACIC não se responsabiliza pelas opiniões por eles emitidas.

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Sumário

12 | Unir e inovar para crescer A difusão das tecnologias potencializa em todos os setores da economia a expectativa por novidades

15 | Produtividade, eis a palavra César Smielewski, vice-presidente da ACIC e presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Criciúma

43 | É pelas pessoas que o coração das empresas deve bater: pelos colaboradores e consumidores!

44 | Crédito financeiro gera grandes negócios na região 46 | Hospital São José em busca de alternativas

16 | Entidades protagonizam cenário mais competitivo Incubadoras e institutos de educação, pesquisa e tecnologia promovem iniciativas que trazem valor agregado ao mercado da região

Instituições de saúde que atendem pelo SUS enfrentam sérias dificuldades financeiras. Hospital São José, referência na região, cresce em estrutura de olho nos balanços

48 | Grito pela saúde

18 | Setor de tecnologia desponta em Criciúma

50 | Em meio às potencialidades do Sul

20 | Um salto em tecnologia com o CTCL

Além do esporte e um time que representa o estado no Campeonato Brasileiro da Série A, Criciúma também vem investindo em eventos culturais que atraem turistas para a região

Instituição de ensino inaugurou complexo de pesquisas para o carvão

22 | Cide Damiani recebe Ordem do Mérito Industrial Cerimônia foi realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e encerrou a Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense

26 | ACIC completa 69 anos de prestação de serviços ao empresariado 30 | Sua empresa da internet 32 | As redes sociais como ferramentas para a propaganda 34 | Ferrovia Tereza Cristina ligada aos trilhos do Brasil Entidades empresariais querem incluir Ferrovia Tereza Cristina à malha ferroviária nacional

36 | ACIC acompanha andamento das obras da Via Rápida

54 | Núcleo de Móveis: uma parceria que deu certo Integrantes do Núcleo de Móveis da ACIC montaram um Show Room e hoje trabalham de forma associada

56 | Feagro se destaca como a maior feira de gado Jersey do mundo 58 | Jovem: grande precursor na geração de novos negócios 59 | Um incentivo às notícias positivas do Sul Catarinense 60 | União estável e seus aspectos Débora May Pelegrim, Bacharel em Direito, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados e Associados, na área de Direito de Família e Sucessões

61 | Educação para o futuro: projeto Despertando Talentos

O empreendimento faz parte do Pacto por Santa Catarina e conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)

38 | Fiesc elenca os setores portadores de futuro para a indústria catarinense 39 | Empresa do sul do estado é referência nacional na gestão de farmácias e drogarias

62 | Rodada de Negócios divulga novas coleções na região Sul 63 | A controladoria como sistema de gestão de resultados 66 | Mercado Sul

40 | Coaching Executivo e as Organizações

Por Joice Quadros



Editorial O Estado brasileiro não cabe mais no PIB nacional O Brasil vive um momento onde é preciso ser ágil sobre os próximos passos a serem dados, a fim de colocar novamente a economia nos trilhos e o país no rumo do crescimento. O cenário ideal nos remete a um ajuste das contas do governo, redução das taxas de inflação à meta dos 4,5% e estancar a queda do PIB, colocando-o pelo menos no patamar de crescimento de 3 a 4%. Porém o cenário real, que percebemos é que o governo cresce a níveis bem mais altos e está ficando maior do que o nosso PIB. Arrecada 37% do PIB e gasta 39%. O que falta para fechar a conta da gastança, pede emprestado. Outro fato que nos assusta é que o governo gasta mal. E os investimentos em infraestrutura vivem dias de atraso ou obras nem iniciadas. Esta cultura infelizmente chega à sociedade, incluindo aí a classe empresarial, que ao invés de buscar melhores resultados via produtividade e inovação, virou refém das benéces do governo e seus benefícios fiscais temporários. É mais fácil pedir do que trabalhar. Porém, este jogo é por demais arriscado e precisa ser revertido. O que se pede é que o governo deixe de ser a o gerador da inflação do país e que a sociedade cobre efetivamente uma mudança de postura. Chega de isenções, que seja feita então uma reforma tributária séria, definitiva e que contemple a todos os empresários, não apenas os amigos do governo ou gere consumo. O rumo que está sendo seguido lembra muito a monarquia, com uma sociedade servil e pagadora de impostos, sem nenhum retorno efetivo. No entanto, nosso foco deve ser aquele dos países que apostaram na alta qualificação, inovação e automação. Na educação que gera crescimento. Temos muitos exemplos, como Japão, onde as limitações territoriais nunca foram empecilho, mas talvez uma motivação. Nosso Estado não cabe no PIB. Está cada vez maior e a nossa produção menor. O governo gasta mais com 3 milhões de aposentados do que com 40 milhões de estudantes. O Brasil está ao contrário, pois a sociedade é que deve comandar. Este sentimento de indignação que vem das ruas claramente que é o momento reflexão. De transformar o que não está dando certo hoje, pois certamente não vai funcionar também no futuro. É urgente mudar e para melhor. Reforço mais uma vez o apelo pela educação porque faz parte de todo este movimento. Temos que criar um fanatismo pelo ensino no Brasil. Que vai nos potencializar e preparar para a concorrência mundial, porque quem detém a educação, terá condições de crescer e ser independente, pagar pelos serviços e viver numa sociedade onde cada vez menos o governo terá ingerência. Uma sociedade independente e com recursos para pagar pelos seus serviços. Um país do futuro.

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Liderança Empresarial

Olvacir José Bez Fontana Presidente da ACIC

Diretoria 2012 - 2013 Olvacir José Bez Fontana César Smielewski Nelcides José Damiani Iraide Piovesan Venício Neves Pereira Delir João Milanez Denizard Ferrão Ribeiro Diomicio Vidal Donato Zanatta Eduardo Zini Bertoli Flávio Spillere Junior Gilmar Menegon Hélcio Ramos de Jesus Julio César M. Wessler Lenir Dal Sasso Schambeck Luiz José Damázio Maria Julita Volpato Gomes Marli Maria Aguiar Michel Alisson da Silva Rui Inocêncio Tito Lívio de Assis Góes Valcir José Zanette

Presidente 1º secretário 2º secretário 1º tesoureiro 2º secretário



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Lideranรงa Empresarial


Inovação Há muito lideranças que atuam na diretoria da Associação Empresarial de Criciúma - ACIC e no setor empresarial do Sul catarinense vêm batendo na tecla de que o crescimento efetivo da região passa pelo investimento em inovação. Aliada à infraestrutura e à educação de qualidade, a educação forma o tripé do desenvolvimento. Ações começam a ser efetivas neste sentido e a ACIC acompanha e participa de forma efetiva. Seja através dos projetos de parques tecnológicos ou em iniciativas de menor vulto, a região começa a galgar passos neste novo rumo, como mostram as páginas seguintes.

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Unir e inovar para CRESCER João Pedro Alves | CRICIÚMA

A difusão das tecnologias potencializa em todos os setores da economia a expectativa por novidades, continuamente. Pessoas e empresas querem saciar os anseios da rotina, agilizar processos, resolver problemas e necessidades. Promover inovação torna-se indispensável a quem deseja prosperar na Era Digital. A mesma percepção une entidades e a classe empresarial de Criciúma na articulação pelo crescimento da cidade e região 12 |

Liderança Empresarial

O movimento capitaneado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CMDE) coordena as ações para nascerem produtos, processos industriais e serviços inovadores. Os chamados atores da inovação da cidade, congregados por esse objetivo, estão constituindo uma rede interligada para criar oportunidades a empreendedores locais desenvolverem ideias que tragam novidades e agreguem valor. Esse processo recebe o estímulo do Governo do Estado, através do Programa Inova@SC. A ação da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (SDS) provocou em Criciúma e outras 11 cidades polo de Santa Catarina o agrupamento dos atores da inovação visando identificar e potencializar as chamadas vocações regionais. Estão agrupados, no primeiro momento, o poder público (Estado e municípios); instituições de educação, pesquisa e desenvolvimento (como as universidades, o SENAI e o SEBRAE); associações empresariais e incubadoras de negócios. A junção das iniciativas gerou, na avaliação do presidente do CMDE e vice-presidente da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), César Smielevski, uma união e organização antes não existente em todo o Sul de Santa Catarina. “A nossa região está abrindo o olho que só vai conseguir as coisas através da união, e não com os bairrismos de até algum tempo atrás. O pessoal do Norte (do Estado) é unido e dotado de uma estratégia de atuação e por isso conquistou avanços muito mais significativos”, observa.


Instituições de Ensino, Pesquisa e de Desenvolvimento e de Apoio à Inovação:

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Entidades signatárias do Inova@SC Sul - Criciúma

UNESC | Universidade do Extremo Sul Catarinense; SATC | Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina; SENAI/Criciúma | Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Criciúma; INSITE | Incubadora de Negócios e Inovação; IPROI | Instituto Pró-Inovação do Sul Catarinense.

O planejamento da SDS prevê a edificação de um prédio para servir como âncora do Inova@SC Sul. Criciúma sediará a estrutura destinada à Região Carbonífera (AMREC) e Extremo Sul (AMESC)

Associações: ACIC | Associação Empresarial de Criciúma; CDL | Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma; AJE | Associação de Jovens Empresários de Criciúma; AMPE | Associação de Micro e Pequenas Empresas.

Órgãos governamentais: PMC | Prefeitura Municipal de Criciúma; CMDE | Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Criciúma; SDR/AMREC | Secretaria de Desenvolvimento Regional da AMREC; SEBRAE/Criciúma | Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas de Criciúma e região.

A cidade de Criciúma e o Sul, na estrutura do Inova@SC, compõem o polo com a vocação de produção de materiais e química (cerâmica, metais, plásticos) e tecnologia da informação. Caracterizado pela variedade de matrizes econômicas espalhadas pelas regiões, o Estado centralizou os outros núcleos, também obedecendo ao que cada região tem de pontos fortes. “A rede catarinense está montada e, a partir de agora, vamos partir para um processo de desenvolvimento sustentável para que Santa Catarina cresça do jeito que a gente quer, para trazer mais do novo e não mais do mesmo”, pontua o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Paulo Roberto Barreto Bornhausen. O planejamento da SDS prevê a edificação de um prédio para servir como âncora do Inova@SC Sul. Criciúma sediará a estrutura destinada à Região Carbonífera (AMREC) e Extremo Sul (AMESC). Aos representantes das entidades, liderados pelo CMDE, cabe o entendimento para formatar o que de fato haverá entre as quatro paredes da construção que vai reunir o “ecossistema da inovação”. “O prédio vai ser o local onde algumas coisas vão ser facilitadas.

O polo já existe, só está cada um do seu lado. Hoje existe uma estrutura que quer inovar, mas está desorientada”, acredita o diretor da incubadora InSite, Valmor Rabelo. As instituições agregadas, no entendimento do reitor da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Gildo Volpato, propiciarão a condução de um ciclo completo para se chegar a um produto gerando o desenvolvimento regional. O Inova é uma possibilidade ao empreendedor de concretizar suas ideias. “O empreendedor vai ter um espaço para orientação, acompanhamento e supervisão para desenvolver o seu produto para incluir na cadeia produtiva com o capital de conhecimento dos atores da inovação”, garante. A edificação projetada para Criciúma atende ao padrão da SDS, com 4,5 mil m² de área construída. O terreno foi cedido pela Unesc, situado no bairro Sangão, nas imediações do Parque Científico e Tecnológico (Iparque). Incubadoras de tecnologia, laboratórios de pesquisa, espaços para treinamentos, educação profissionalizante ou qualquer outra iniciativa de inovação e tecnologia estão entre as repartições possíveis previstas no prédio. “Há alguns anos era uma área horrível, cheia de ruína. A realidade mudou completamente, hoje existe um grande espaço de pesquisa e extensão, onde borbulha inovação e desenvolvimento. O Inova representará algo importante a agregar em uma das vias de acesso à cidade”, exalta o reitor. Ainda caberá ao CMDE e às demais organizações o planejamento e a execução do modelo de governança da estrutura a ser construída. O otimismo domina os gestores diretamente envolvidos por conta do engajamento efetivo de todos os representantes de entidades. “A gente tem que contar com a força política para tocá-lo para frente, não só o lado técnico. Estamos mostrando a nossa forma de agir e a força criada aqui no Sul para tocar esse projeto para frente, em função da necessidade que a região possui desse tipo de empreendimento. Começamos por Criciúma por ser a referência e o catalisador das coisas, mas a ideia é regional”, enfatiza Smielevski. Tamanha sinergia convence Gildo de que o movimento está consolidado. “A participação do Governo do Estado certamente acelera o processo, porém essa mobilização já foi saudável para nós criarmos, via CMDE, o nosso movimento próprio de inovação. Então vai acontecer o Inova@SC, com ou sem o Estado”, confia. www.acicri.com.br |

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Novo Texto Comunicação

Bornhausen apresenta programa para

competitividade Palestra “A Nova Economia Catarinense, a BMW e Você” aconteceu em parceria com o Sebrae na ACIC CRICIÚMA

Os resultados sobre a atual economia de Santa Catarina e os impactos da instalação da montadora alemã BMW no estado foram discutidos, em junho, durante palestra na Associação Empresarial de Criciúma – ACIC. O evento reuniu lideranças políticas e empresariais para uma discussão com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, e o diretor-superintendente do Sebrae-SC, Guilherme Zigelli. O Programa Nova Economia@SC é um dos quatro programas do Plano SC@2022 desenvolvido pelo Governo do Estado, com o objetivo de elevar Santa Catarina a um estado máximo de inovação e competitividade. A parceria acontece com o Sebrae-SC, a qual constatou por meio de um diagnóstico, em 2010, o que a sociedade pensava sobre o futuro. “Descobrimos não termos a certeza de que este futuro seria bom, e que os setores que anteriormente foram o auge da economia podem não ser mais suficientes para mantermos um ritmo satisfatório. São setores importantes, com certeza, e continuaremos lutando em prol de todos eles, mas verificamos que os dois novos pilares

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Perspectivas para uma nova economia Para atender todo o Programa são envolvidos quatro projetos que fomentam os negócios e estimulam a abertura de novos mercados: Juro Zero; Desenvolvimento Territorial; Economia Verde e Fortalecimento dos Polos Industriais. O Programa conta com R$ 70 milhões de investimentos injetados na economia catarinense entre 2011 e 2014, sendo que das 342 mil empresas existentes no estado, mais de 99% são MPEs. Segundo o Sebrae-SC, 93 mil microempreendedores individuais (MEIs) foram formalizados desde 2009. De acordo com o presidente interino da ACIC, César Smielewski, juntamente com demais entidades do setor a ACIC está empenhada em trazer empresas e obras estruturantes que alavanquem o Sul de Santa Catarina quando comparado à região Norte. “Já estamos com muitas conquistas, como a finalização da duplicação da BR 101, Via Rápida, Aeroporto Regional de Jaguaruna, entre outros tópicos. No momento, inclusive, estamos lutando pela interligação da Ferrovia e do Porto de Imbituba à malha nacional. O que

da nova economia catarinense são o conhecimento e a inovação com base nas Micro e Pequenas Empresas (MPEs). Assim, otimizamos o trabalho para sair

queremos é fazer com que Criciúma e região conquistem a relevância econômica que em outra hora já tiveram”, pontua. A montadora alemã entrou no programa do Governo de Santa Catarina de atração de empresas de setores estratégicos, conhecido como Pró-Emprego. Bornhausen ressalta que o estado não estava no roteiro da BMW mas, pelo contrário, Santa Catarina escolheu a BMW. “Fomos buscar a número um do mundo para o estado número um do Brasil. E quem ganha com isso são as pessoas. Precisamos de novos parceiros, mais do novo e não mais do mesmo”. Para o prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, o evento é uma iniciativa que busca reverter a desaceleração do Sul. “Não há outra melhor solução do que a busca de novos empreendimentos. Na verdade, o Sul está crescendo, mas não de modo a acompanhar o Norte do estado. Agora, precisamos trazer novas plantas que retomem o desenvolvimento regional e sejamos caracterizados pelos grandes empreendedores que buscam grandes empreendimentos”, destaca o prefeito.

da casa das dezenas para um número de grandes proporções, abrangendo desde catadores de lixo até empresas como a BMW”, enfatiza Bornhausen.


César Smielewski Vice-presidente da ACIC e presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Criciúma

PRODUTIVIDADE, eis a palavra Comecemos este pequeno artigo por definir o que é produtividade: é a quantidade de bens e serviços que um trabalhador pode produzir a cada hora de trabalho. Ora, se um trabalhador, hipotético, ganha R$ 100,00 /dia e durante um dia ele produz uma determinada peça, há de se supor que o custo de mão-de-obra para produzir tal peça foi de R$ 100,00. Se sua capacidade de produzir aumenta para 02 peças /dia, mantendo o mesmo salário, o custo de cada peça caíra para R$ 50,00, isto é, redução de 50% no custo da mão-de-obra. Apesar da simplicidade do exemplo, o que está acontecendo no Brasil é que houve um aumento real do custo da mão-de-obra nos últimos tempos sem a contrapartida da produtividade, desta forma, continuamos produzindo a mesma coisa e o país perdeu competitividade. Por este motivo estamos observando o aumento de faturamento das empresas, estas com suas linhas de produção a pleno vapor, porém com redução em seus lucros. É uma dicotomia. As empresas estão trabalhando mais e ganhando menos. Sabemos que a produtividade do trabalhador brasileiro está muito aquém da média mundial se não quisermos perder o bonde da história, teremos que inverter esta equação nos próximos tempos. A palavra-chave que alavanca a produtividade chama-se INOVAÇÃO. A inovação passa por diversas etapas, inclusive pela simples troca de sequência de máquinas na linha de produção melhorando a relação

“tempos e movimentos”. Agora, a inovação de verdade passa por algo pouco usual no Brasil: Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Não existe maneira de o Brasil ser competitivo se mantendo abaixo da média mundial neste campo. Todos os países mais evoluídos passaram por este choque de produtividade. Ultimamente, a China registrou avanços acima dos demais países em termos de investimento na área de P&D e os Estados Unidos responde pela metade do esforço mundial neste campo. Não é à toa que são os dois maiores PIB do mundo. O Brasil se mostra muito aquém do necessário. A participação do setor privado nacional nos investimentos em P&D corresponde a 0,6% do PIB, enquanto que em economias mais desenvolvidas este número salta para 2% do PIB. Sendo assim, isto nos leva a pensar que o empresário que queira perpetuar sua empresa dentro de um feroz ambiente de competição, terá de lançar mão de P&D e, paralelamente, prover seus colaboradores de um esquema de treinamento intensivo e contínuo, até porque, tecnologia não é finita. É interessante pensar que isto não é despesa, mas investimento. Se ficarmos nesta inércia de baixa produtividade, acreditando que naturalmente as coisas se resolvem, possivelmente não estarei mais aqui para escrever e nem vocês para ler. Portanto, vamos nos mexer porque quando cada um faz a sua parte, o todo ganha, e assim com atitudes corajosas e inteligentes no presente, garantiremos o futuro.

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Entidades protagonizam cenário mais competitivo Incubadoras e institutos de educação, pesquisa e tecnologia promovem iniciativas que trazem valor agregado ao mercado da região João Pedro Alves | CRICIÚMA

Uma das definições mais comuns para a palavra inovação, segundo o diretor da InSite Incubadora, Valmor Rabelo, indica o termo como “o que se faz para solucionar o problema dos outros”. O papel cumprido por instituições em Criciúma classificadas como atores da inovação entra exatamente nesta seara. Incubadoras e entidades educacionais, por meio de centros de pesquisa, promovem o surgimento de projetos diferenciados ao mercado por empresas que não têm recursos e conhecimento para realizá-los. Criciúma, apesar de abrigar plantas industriais de expressiva importância no mercado nacional – por vezes internacional -, possui como base da economia as micro e pequenas empresas. O município endossa os dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que apontam 99% das 342 mil empresas catarinenses como micro e pequenas empresas. O órgão oferece apoio a esse nicho com capacitações e consultorias visando a competitividade. “Com preparo, formação e técnicas de gestão aos empreendedores, conseguimos fazer com que as empresas chegassem, em média, a ser 10% mais competitivas em relação às concorrentes”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SC, Carlos Guilherme Zigelli. Muitas dessas empresas de micro, pequeno e médio porte, de acordo com o diretor do SENAI de Criciúma, Sílvio Bitencourt da Silva, não possuem a função de pesquisa, inovação e desenvolvimento instalada dentro das próprias estruturas.

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Para isto, o apoio de instituições e entidades se faz fundamental para o desenvolvimento de novas ideias. Ele acrescenta que a comunicação entre estes órgãos gera possibilidades de projetos ainda maiores e mais ousados. “Sabemos que hoje, quando discutimos ciência e tecnologia, vivemos num ambiente tão complexo que dificilmente teria uma única instituição que daria conta de todas as especialidades e todos os recursos necessários. Então, no sentido em que você consegue estabelecer uma rota de cooperação entre SATC, Senai, Unesc e outros que estão envolvidos, você ganha em escala, com número de pesquisadores, equipamentos instalados e ampliar a rede de relacionamentos”, explica Silva.

Em crescimento As próprias instituições possuem conexões com outros órgãos, conforme as áreas de operação. O Senai em Criciúma atua fortemente as cadeias produtivas das indústrias de materiais (cerâmica, polímeros, químicos em geral, metais e outros) e têxtil nas áreas de educação e análises. A Unesc, através do Parque Científico e Tecnológico (Iparque) congrega pesquisas acadêmicas e aplicadas, em breve com empresas incubadas. A cidade ainda possui um trabalho em franco crescimento visando a recuperação ambiental e o aproveitamento do carvão mineral através do Centro Tecnológico do Carvão Limpo

Centro Tecnológico do Carvão Limpo (CTCL) da Satc. O empreendimento recentemente inaugurado tem a função de conduzir pesquisas e apoiar o setor carbonífero, promovendo o desenvolvimento tecnológico e a inovação científica


(CTCL) pertencente à SATC. O campo de atuação, unindo o trabalho de Unesc, SATC e SENAI, aliado a uma rede estadual subsidia expectativas e possibilidades infinitas, de acordo com Silva. A pluralidade de segmentos de Criciúma contribui para o número de 28 segmentos industriais atendidos nas 38 unidades do Senai em Santa Catarina. “Ao observar os institutos do Senai e os outros de Criciúma, percebese que há uma complementariedade. Em Chapecó, temos uma força muito grande no setor de alimentos. Daqui, os nossos pesquisadores podem colaborar com os daquela região desenvolvendo embalagens, que respondam às necessidades dos empresários de lá”, exemplifica o gestor do Senai.

Comunicaçãoo Satc

Inovação não ocorre por acaso O caminho escolhido por muitos empreendedores, especialmente no início da montagem de uma empresa, começa por uma incubadora de negócios. Em Criciúma, atualmente, a maior concentração deste grupo está na InSite, localizada no Centro da cidade. Em espaços como este, surgem produtos ou modelos de negócios diferenciados do mercado. Boas ideias que, de acordo com quem está ligado diretamente à inovação, não surgem de um lampejo. Para produzir algo inovador, conforme o diretor da InSite, Valmor Rabelo, não há a necessidade de possuir a genialidade de Albert Einstein, por exemplo. “Muitas ideias que chegam aqui não são exatamente inovadoras, mas acabam adquirindo potencial de inovação com o trabalho de consultoria realizado por nossa equipe. Talvez seja a padronização e a organização de um modelo de negócio um objeto considerado inovador para o mercado, mas isso exige administração, psicologia, vendas, estruturas de sites, por exemplo. Todas essas são tecnologias dominadas. Basta saber usar”, indica. Um modelo de negócio diferenciado é exatamente o que propõe uma das empresas incubadas na InSite, a WMF – We Make Fashion. O empreendedor Giovani Gamba Pagani idealizou um site na internet, no qual estilistas oferecem os portifólios com croquis

para peças de roupas a empresas de confecção. As indústrias também podem utilizar o espaço virtual para descrever demandas e “provocarem” os designers a traçarem as roupas de acordo com os pedidos. O site, antes de ir ao ar, já recebeu prêmios. A WMF foi uma das 20 selecionadas entre 208 inscritas para participar do projeto Startup SC, do Sebrae e receberam um programa especial de capacitação de quatro meses. O empreendimento online conquistou ainda o Prêmio Sinapse da Inovação. “Foi observada uma oportunidade de negócio, mas a ideia só se tornou real com o apoio, a estrutura e o networking da InSite”, conta Pagani. A ousadia compõe o planejamento de Pagani. Segundo ele, o portal pretende atrair para o ambiente digital 10% do mercado “offline” catarinense e congregar gente de diversos lugares. “ Visamos não somente Santa Catarina, mas o mundo todo, conectar todos os profissionais de moda com toda a cadeia produtiva dessa gigantesca industria do ramo da moda.”, afirma o empreendedor criciumense.

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Setor de tecnologia desponta em Criciúma Divulgação

Tecnnic oferece inovações para o mercado de implementos rodoviários e chama a atenção para a capacidade da região crescer neste mercado João Pedro Alves | CRICIÚMA

O tino empreendedor aliado ao investimento em inovação torna a empresa Tecnnic, situada na Vila Macarini, no Grande Rio Maina, diferenciada no mercado de tecnologia. O empresário Ricardo Luiz dos Santos abriu a empresa na condição de empreendedor individual, atualmente emprega 26 pessoas e projeta ampliação da produção e da equipe para breve. Ricardo enveredou-se para o próprio caminho profissional aos 19 anos. Ele era um dos muitos criciumenses formados no curso técnico em Eletrônica da SATC trabalhando no Norte do Estado e resolveu utilizar o conhecimento para abrir um negócio. Para isso, procurou a incubadora do MIDISUL, do Senai (hoje extinta). “Fiquei quatro anos e comecei com produtos de menor valor agregado. Nesse período, tive uma ajuda muito importante para elaborar o plano de negócio”, relata. A história da empresa começou a mudar após a participação em uma feira. No evento, a engenharia de uma empresa da região que produz implementos rodoviários entrou em contato com Ricardo para estabelecer uma parceria. “Desde que ingressamos neste mercado, entramos em uma escala progressiva. Atualmente ampliamos a atuação para a área de guindastes. Temos uma parceria que estabelece o fornecimento exclusivo dos nossos produtos a uma fabricante de

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Equipe da empresa com um guindaste emprestado para a realização de teste de novos equipamentos

Caxias do Sul (RS)”, revela. A Tecnnic dedica um grupo de funcionários a produzir inovações. Antes de entrar na linha de produção em escala, todos os produtos passam pelos setores de projetos e protótipos, onde, respectivamente, são idealizados, montados e testados. “São equipamentos que demandam uma engenharia muito grande e levam Até um ano para ser desenvolvidos antes de lançarmos. Um de nossos produtos, por exemplo, controla o quanto de peso o guindaste está carregando e mede inclinação do veículo. Isso não existe no mercado”, ressalta.

Na região devemos ter mais de duas mil pessoas atuando nesta área, o que nos faz identificar a formação um novo cluster nesse setor (...) César Smielevski Presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CMDE)


Divulgação

Desafio: manter profissionais qualificados em Criciúma

Um dos produtos da linha da TECNNIC. Equipamento destinado ao monitoramento de inclinação em guindastes articulados, amenizando os riscos de tombamento e danos ao equipamento

O mesmo destino adotado por Ricardo no início da trajetória profissional é adotado por muitos criciumenses graduados em tecnologia. Segundo o presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico (CMDE), César Smielevski, Criciúma deve incentivar o surgimento de novas empresas deste setor. “Não temos áreas disponíveis para a instalação de empresas de grande porte. Indústrias ligadas à tecnologia empresas demandam pouca área e também podem trabalhar em prédios, ou seja, ocupam pouca terra. São negócios

com produtos de alto valor agregado e que pagam bons salários por trabalhar com muitos especialistas, elevando a qualidade da nossa mão de obra”, observa o presidente. Smielevski argumenta ainda que o apoio à retenção destes profissionais preparados desencadeia uma possibilidade de abertura de ainda mais negócios e ramos em Criciúma. “Na região devemos ter mais de duas mil pessoas atuando nesta área, o que nos faz identificar a formação um novo cluster nesse setor. Praticamente todos os trabalhadores têm curso superior e são bem remunerados. Isso gera um desdobramento tremendo na economia regional. Agora precisamos pensar em oferecer condições para atrair esses profissionais para cá”, reflete o presidente do CMDE.

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UM SALTO

em tecnologia com o CTCL

Paula Darós Darolt | CRICIÚMA

Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, esta é uma etapa fundamental que dará suporte para uma indústria mais sustentável, já que as térmicas são vistas como importantes para a segurança energética.“É necessário desenvolvimento tecnológico para que as operações de lavra e beneficiamento de carvão tenham seu impacto ambiental minimizado e também para que a redução de passivos ambientais seja feita com o melhor custo benefício”, explicou. O evento de inauguração contou com a presença de dezenas de autoridades que reafirmaram a importância de pesquisas na área do carvão mineral, já que este foi inserido no leilão de energia. Para o senador Luiz Henrique da Silveira, os 22 hectares da SATC com laboratórios e todo o desenvolvimento em pesquisa, podem ser comparados com o Vale do Silício, que investiu e garantiu a expansão da

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Ampliando seu parque tecnológico a Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina – SATC, deu mais um passo para o desenvolvimento não só da região Sul como de todo o setor carbonífero. Em abril, a instituição inaugurou o primeiro prédio do Centro Tecnológico de Carvão Limpo – CTCL, um projeto desenvolvido desde 2007 e que recebeu apoio do Ministério das Ciências, Tecnologia e Inovação, Governo Federal e Estadual, e recursos da FAPESC, FINEP e Eletrobrás no valor de R$ 7,7 milhões de reais. Com objetivo de desenvolver tecnologias de baixo carbono e tecnologias limpas para o carvão mineral e outros segmentos parceiros, o CTCL será um agente importante de pesquisa, desenvolvimento e inovação, além da formação de recursos humanos da cadeia produtiva do carvão mineral. Para o diretor executivo da Satc e presidente da Associação Brasileira do

Instituição de ensino inaugurou complexo de pesquisas para o carvão

indústria digital nos EUA. “A SATC é uma escola que vai capacitar jovens e pessoas para transformar o carvão mineral bruto em derivados que vão aumentar significativamente o valor agregado deste produto tão importante”, assegurou. Apoiando toda a iniciativa de desenvolvimento de tecnologia, a Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, também esteve no evento representada pelo vice-presidente, César Smielewisk. “Quando se trabalha com um produto de valor agregado e com salários compatíveis com os profissionais, promovemos o crescimento na região. O CTCL será uma grande ferramenta para isto, gerando novos produtos derivados do carvão, não só para energia mas, tantas outras”, comenta.

Senador Luiz Henrique da Silveira compareceu no evento de inauguração, juntamente com dezenas de autoridades políticas e empresariais

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Comunicação SATC

Um prédio verde, para um projeto verde

Um dos focos de pesquisa do espaço são os projetos de recuperação ambiental da bacia carbonífera de Santa Catarina

Nesta primeira etapa, a instituição inaugurou o prédio I, parte do complexo do CTCL, que abriga três núcleos de trabalho. O Centro de Documentação e Rede de Informação do Carvão (Cedric) que reúne documentos, livros e revistas sobre a atividade carbonífera. Há ainda o Núcleo de Conversão, onde estão sendo desenvolvidas pesquisas na área de gasificação e combustão do carvão mineral. O terceiro Núcleo é o de Meio Ambiente, que realiza o monitoramento, avaliação e acompanhamento das áreas de recuperação ambiental, bem como desenvolve pesquisas com recursos da Fapesc, Finep E CNPQ. “Estamos nos voltando à pesquisa e ao desenvolvimento do setor de maneira sustentável”, ponderou o presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc) e presidente

de Honra da Satc, Ruy Hülse. Inovando em tecnologia, o CTCL também ousou com sua arquitetura sustentável, sendo o primeiro “prédio verde” da região Sul do estado. O edifício foi projetado e construído para ter mais eficiência energética. A construção recebeu a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, emitida pelo Inmetro, sendo um dos cinco primeiros a recebê-lo. Um dos focos de pesquisa do espaço são os projetos de recuperação ambiental da bacia carbonífera de Santa Catarina. “Com a ampliação de espaços para o CTCL temos condições de ampliar projetos para atender a uma demanda regional. Também estamos ampliando as parcerias com outras entidades brasileiras e internacionais”, explica o diretor executivo da Satc, Fernando Zancan.

Visita especial

Ampliação do espaço

O prédio um foi visitado pelo ministro em exercício do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Rodrigues Elias. Em virtude de compromissos em Porto Alegre no período da tarde, Elias conheceu a estrutura pela manhã. O espaço possui investimentos do Ministério feitos via Finep. “Vamos continuar apoiando boas iniciativas que visem o desenvolvimento de pesquisa e tecnologia na indústria brasileira”, ponderou. *Com informações da assessoria de imprensa da SATC.

O complexo de pesquisa segue em expansão com a construção dos demais prédios do CTCL. O prédio II abrigará o Laboratório de Combustíveis Sólidos (LCSatc), a previsão é de que as obras sejam concluídas em novembro de 2014. De acordo com o coordenador do CTCL, Júlio Cezar Quintão Gomes, esta nova edificação será a mais completa do Sul do estado. “Este outro laboratório será destinado para análises de estruturas mineiras, químicas e caloríficas, atendendo empresas de toda região”, explica.


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Divulgação FIESC

Cide Damiani recebe Ordem do Mérito Industrial

Divulgação FIESC

Cerimônia foi realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e encerrou a Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense Ana Sofia Schuster| FLORIANÓPOLIS

O empresário Cide Damiani, fundador da Damyller e vice-presidente da ACIC, recebeu no dia 24 de maio a Ordem do Mérito Industrial Catarinense. A mais alta comenda da indústria catarinense foi entregue em solenidade que marcou os 63 anos da Federação das Indústrias de Santa Catarina. A Fiesc também homenageou com Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina os empresários Carlos Alberto Biezus (da Seta Engenharia, de Concórdia), Carlos Kracik Rosa (Minusa Tratorpeças, de Lages), Manoel Arlindo Zaroni Torres (Tractebel Energia, de Florianópolis) e Vicente Donini (Marisol, de Jaraguá do Sul). O industrial Vilson Hermes, presidente do Grupo Dass, de Saudades, recebeu a Ordem do Mérito Industrial

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da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a mais alta condecoração da indústria nacional. Em seu pronunciamento o presidente da Fiesc, Glauco José Corte destacou “a coragem com que iniciaram, expandiram e mantém os seus empreendimentos é bem a marca do industrial catarinense, que não se curva diante das crises e das dificuldades. São verdadeiros apóstolos da esperança”, enfatizou ele, referindose aos empresários condecorados. A Fiesc homenageou ainda os Sindicatos Patronais com o Mérito Sindical, conferido aos sindicatos que cooperam para o fortalecimento da representatividade empresarial catarinense e que permanecem filiados à entidade há 25, 30 e 40 anos. Neste

ano, 16 organizações de todo o Estado foram homenageadas. Um dos momentos de maior emoção foi a homenagem feita a Walter Orthmann, o brasileiro que trabalha há mais tempo na mesma empresa. Aplaudido de pé, Orthmann recebeu homenagem pelo elevado grau de profissionalismo, comprometimento e dedicação. Ele completou 75 anos de trabalho na Renauxview, empresa têxtil de Brusque. Em sua fala, Walter disse que começou a trabalhar aos 15 anos para ajudar na renda familiar. “Na época, trabalhar com essa idade não era problema”, ressaltou ele, quando foi interrompido pelos aplausos de uma plateia de 400 pessoas. “O trabalho engrandece e nos mantêm vivos”, salientou.


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A trajetória de um empreendedor do Sul A trajetória vitoriosa do fundador da Damyller, Cide Damiani, foi reconhecida pela Fiesc com a Ordem do Mérito Industrial Catarinense. “A medalha significa o reconhecimento de um trabalho árduo e a dedicação de empreendedores que buscam atuar em prol do desenvolvimento do estado, gerando emprego e renda”, comenta o empresário. Para Cide é uma honra representar a força empreendedora do sul do estado. “A Damyller, com 34 anos, é fruto do trabalho de pessoas que abraçaram um sonho que começou com 7 máquinas e 10 funcionários; e hoje leva um pouquinho da indústria catarinense a todos os estados brasileiros. Não sei se mereço tanto, mas estou muito feliz e orgulhoso de poder dividir essa homenagem com meus irmãos, família, amigos e todos os colaboradores Damyller.” Cide Damiani.

Cide Damiani foi um dos homenageados e recebeu a mais alta comenda da indústria catarinense, durante solenidade que marcou os 63 anos das FIESC

Cide percebeu cedo sua vocação para os negócios. Em uma época em que o setor de carvão tinha predomínio na região sul do estado, Cide resolveu diversificar e empreender no setor de vestuário. Em 1979, aos 22 anos, fundou a Damyller. Era uma pequena fábrica de calças de veludo, com dez funcionários e

sete máquinas de costura. Hoje a empresa possui 2,3 mil funcionários e 2 parques fabris. Sendo que a matriz, em Nova Veneza, tem mais de 53 mil metros quadrados e produção mensal de 180 a 200 mil peças, que são vendidas em mais de 100 lojas próprias em todos os estados brasileiros e em lojas multimarcas.

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É essencialmente divino o mundo da inovação. Quem evolui consegue se manter a bordo dele. Mas quem inova é que define onde ele vai chegar Vilson Hermes Presidente do Grupo Dass, de Saudades

a inovação foi fundamental para que o grupo DASS, em 33 anos, saltasse dos 11 para 11 mil colaboradores e 14 unidades fabris, e se transformasse num dos maiores produtores de artigos esportivos do mundo. A Revista Liderança

“Não é nada fácil falar à uma plateia tão importante quando não se está acostumado a discursos, mas o faço com muita alegria e honra, pois receber tamanho reconhecimento não me permite ficar calado, pelo contrário, tenho o dever de dizer que este reconhecimento é fruto do trabalho, da dedicação e competência de quase 11 mil pessoas, de quem tenho orgulho e admiração. Iniciamos nossa pequena empresa em 1980. Havia 11 colaboradores envolvidos. O capital que tínhamos naquele momento eram algumas máquinas, e muitas dúvidas. Passaram-se 33 anos, agora são 11 mil colaboradores. E que capital temos agora? Continuamos com algumas máquinas e muitas dúvidas. Porém, as máquinas são mais silenciosas e as dúvidas, mais barulhentas!! O nosso lucro foram esses 11 mil colegas e essa sensação curiosa de que algo muito importante aconteceu em nós próprios durante esse tempo. Tudo o que se quer quando se inicia um empreendimento é adquirir experiência naquilo que se vai fazer ser conhecido naquele ramo, encontrar formas e formatos que vão garantir e carregar aquele negócio à frente ao longo dos anos. No início de nossos negócios, muitas vezes achamos essas formulas, e somos capazes até de repetir isso algumas vezes. Essas realizações iniciais acabam confirmando nossa educação: aprendemos que ter experiência é um patrimônio. Entretanto, o maior desafio de um empresário que se tenha por experiente, é ter a humildade de não transformar a empresa em vítima de suas

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Empresarial publica o discurso de Vilson Hermes, que com certeza é um texto para ser lido e guardado, como um guia de vida e de como o foco na inovação deve ser uma missão diária daqueles que trilham o caminho do empreendedorismo.

Vilson Hermes foi condecorado com a Ordem do Mérito Industrial da CNI

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O industrial Vilson Hermes, foi condecorado com a Ordem do Mérito Industrial da CNI, no dia 24 de maio, na Fiesc. Em seu discurso de agradecimento falou da sua trajetória como empreendedor e destacou de forma muito clara como

certezas. É ter a lucidez de que de definitivo mesmo só se podem passar os valores, os princípios fortes, os fundamentos, para o negócio seguir em frente. Quanto às escolhas feitas, mesmo que tenham dado certo, é melhor não passar tanta certeza assim. Nossa maior luta é aprender a nos desapegar do que nós próprios criamos, que conquistamos, que deu e que está dando certo. Começar a mudar enquanto ainda está dando certo, talvez seja o gesto mais empreendedor, que hoje me dou conta de que eu possa ter sido capaz de ter. A inovação, a inquietude sobre o que é melhor, antes de ser um desafio intelectual, é um desafio cultural para nós e para nossas equipes. Ainda somos de uma geração que foi educada basicamente para a repetição e não para a mudança. É uma luta de cada um consigo mesmo. Costumamos nos sentir mais seguros quando as coisas são


Fernando Willadino Divulgação FIESC Divulgação FIESC

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previsíveis, quando se repetem, quando permitem deduzir padrões. É uma cilada a espreita de qualquer organização. Em certo momento, aprendi a dolorosa diferença entre evolução e inovação. Porque o que hoje é inovação em algum tempo se tornará a linha demarcatória de sobrevivência para os que vêm atrás. A teoria de darwin, pode ser contestada na evolução das espécies, mas é realidade que se reproduz de forma impressionante dentro das organizações. Entre as empresas, também há as que são eliminadas pela linha de corte da evolução. Há as que sofrem à evolução, e ganham mais um ciclo de vida até a próxima oportunidade de desaparecer. Inovação, por sua vez, está no outro extremo: é oferecer solução nova, diferente e melhor para algo que ainda pode estar funcionando. Evolução é pressão de fora para dentro; Inovação é pressão de dentro para fora. O maior ativo que construímos em todo esse tempo talvez seja essa hipermáquina de duvidar, chamada Dass, formada hoje por 10.569 peças genuínas, que fazem da possibilidade de questionar, de duvidar também o motivo de sua realização pessoal. Entregamos produtividade e qualidade para garantir o nosso hoje. Mas aprendemos a duvidar de nossas próprias certezas, para garantir o nosso amanhã. Somos um grupo com 12 fábricas no Brasil, quatro em Santa Catarina, quatro na Bahia, três no Rio Grande do Sul e uma no Ceará. Uma na Argentina e uma no Paraguai. Atuamos no segmento esportivo, fazendo a gestão de marcas como Fila, Tryon e Umbro e produzindo para marcas como Nike, Adidas e Converse, comercializando mais de 13,5 milhões de pares de calçados, mais de 5,5 milhões de peças de confecções, além de bolas e acessórios. Nosso avanço sobre os 32 países da América latina iniciou em 2007, um desafio importante para quem nasceu numa cidade de apenas 3 mil habitantes, hoje já bem maior: talvez 5 mil. Com cinco subsidiárias comerciais em: Buenos Aires, Montevidéo, Santiago, Lima e Cidade do México e com distribuidores em outros países, fazemos a gestão comercial desse continente latino. Ao todo 1.800 pessoas estão dedicadas nas operações fora do Brasil, de onde vêm 38% de nossa receita. Inauguraremos, em breve, o nosso novo centro de criação e desenvolvimento de calçados, um empreendimento que estará na fronteira dos padrões globais de tecnologia. Será, sem dúvida, o mais completo centro de desenvolvimento de calçados da américa latina, com laboratórios de biomecânica, matérias primas, produtos, sistemas e ambientes adequados para a criação de calçados. Winston churchill – ex-primeiro ministro inglês disse certa vez que “um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade que encontra, já um pessimista vê dificuldade em cada oportunidade que encontra” Não há duvida, de que em Santa Catarina e no Brasil como um todo, há milhares de empreendedores otimistas por sua coragem e disposição de investir. Apesar de que muitas vezes nossos governantes multiplicam as incertezas e geram insegurança, não aquelas que são saudáveis oriundas da competição no mundo dos negócios, mas são dificuldades desnecessárias que desequilibram nossa competitividade em relação ao mundo exterior. Por último, gostaria de relembrar o que disse o Papa Francisco recentemente no domingo de páscoa: a novidade de deus não é como as inovações do mundo, que são todas provisórias, passam e procuram-se outras sem cessar. A novidade que deus dá à nossa vida é definitiva. Olhem que determinação fantástica. É mesmo uma dádiva essa ideia de mundo onde as inovações sejam todas provisórias, que passem e que procurem-se outras sem cessar. É essencialmente o divino mundo da inovação. Quem evolui consegue se manter a bordo dele. Mas quem inova é que define onde ele vai chegar. Agradeçamos a deus por ter criado um mundo de oportunidades. Muito obrigado”. www.acicri.com.br |

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ACIC completa 69 anos de PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ao empresariado Paula Darós Darolt | CRICIÚMA

Fundada em 18 de junho de 1944, a ACIC está completando 69 anos de prestação de serviço à comunidade e ao empresariado da região. Alcançando quase sete décadas, a entidade inicia um ano de comemorações por muitas conquistas. A ACIC representa o empresariado industrial, comercial e de serviços e trabalha em sua missão a promoção do desenvolvimento econômico, cultural e social da região 26 |

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Ao visar o início das comemorações dos 70 anos, que acontecerão em 2014, a ACIC prepara a ampliação do seu Centro Empresarial. Em apenas cinco anos, a ACIC vai praticamente duplicar a sua atual estrutura, que já é a maior entre Florianópolis e Porto Alegre. O novo bloco e o novo auditório têm o objetivo de atender a alta demanda do setor empresarial da região e deve ser inaugurado no final deste ano. A ampliação da sede tem dois novos blocos, C e D. O Bloco C dispõe de um Auditório Modular com 540 lugares e 939,46 m², e o Bloco D é composto por três pavimentos e salas para as entidades parceiras em um total de 2.164,74 m² de área. A obra, que deve ficar marcada na história da entidade, conta com recursos do Funturismo e com o apoio também da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e do

Governo de Estado de Santa Catarina. A ACIC tem mantido uma posição de liderança no processo de desenvolvimento regional, promovendo pautas de trabalho e ações pontuais que permitam o avanço da nossa região nos quesitos de infra-estrutura, educação, saúde, geração de empregos e renda. Somente no ano passado, a entidade contabilizou a participação efetiva para a realização de grande feitos na região como a construção da Via - Rápida, participação no plano diretor participativo com emendas relacionadas às áreas industriais, intensificação dos trabalhos realizados pelo conselho de desenvolvimento econômico, implantação do comitê pela educação, entre outros. Para o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, a cada ano, a entidade fica mais inovadora e influenciadora para o desenvolvimento no Sul.


Associação Empresarial de Criciúma em números

1 mil 3.863 m²

é o número aproximado de associados de área construída

170

vagas de estacionamento privativo

300

locações mensais para realização de reuniões, palestras, cursos e congressos

21.328 30 mil

usuários dos cartões de convênio

acessos mensais no portal

“Nós trabalhamos para melhorar a vida do cidadão da nossa região. Através dos treinamentos e palestras que a ACIC oferece, podemos capacitar o empresariado e o colaborador, qualificando também a nossa mão de obra”, comenta. Fontana fala ainda que a ACIC promove a integração entre o associado e todas as outras empresas do Sul. “Aqui é a biblioteca do empresariado. Realizamos os encontros e formamos os líderes do empreendedorismo para o desenvolvimento”, salienta. Para que o Sul esteja em constante desenvolvimento, a ACIC, em parceria com outras entidades empresariais, tem levantado estas necessidades de investimentos e trabalhado junto aos governos para a efetiva realização. Em 2013 novamente tem atuado fortemente para que novos projetos sejam encaminhados, mantendo uma pauta de ações e pleitos contínua. Um deles, definido recentemente é ligação da Ferrovia Tereza Cristina à malha ferroviária nacional.


Com mais de mil associados a ACIC é a maior associação empresarial do sul catarinense e com uma das maiores estruturas do sul do Brasil. Seus sócios , usufruem de diversas ferramentas e produtos para o desenvolvimento de suas empresas e qualificação de suas equipes. Na sua sede, o Centro Empresarial de Criciúma, a entidade disponibiliza de uma área de 3.863 mt² de área construída onde abriga entidades parceiras e para a realização de reuniões e eventos, além de um estacionamento fechado para 170 veículos. A sede da ACIC é atualmente um dos melhores locais e mais preparados para a realização de reuniões e congressos, recebe

aproximadamente 300 locações mensais, com 2 auditórios, de 180 e 90 lugares e 10 salas de aula. A ACIC oferece vários serviços como soluções empresariais. Sendo uma entidade de autoridade de registro para certificação digital, a ACIC também dispõe de consulta de crédito através da Boa Vista. Outra ferramenta de sucesso da entidade são os cartões de convênios, que contam com 297 empresas conveniadas no serviço, 908 empresas credenciadas para operar com o cartão e 21.328 usuários. No banco de talentos no site da entidade, o acesso mensal alcança o número de 150 visualizações. São 700 vagas de emprego cadastradas e mais de 900 currículos.

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Núcleos Setoriais: promoção das micro e pequenas empresas

Núcleos Setoriais Associação dos Jovens Empreendedores de Criciúma - AJE

Núcleo de Base Tecnológica

Núcleo de Motomecânicos

Associação do Núcleo de Móveis

Núcleo de Moda

Rede de Mercados Top Compras

Câmara da Mulher Empresária

Núcleo de Empresas Gráficas

Rede Farmácias ACFARMA

Núcleo de Automecânicos

Núcleo de Mecânica Pesada

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Em parceria com o SEBRAE, a ACIC mantém o programa empreender com os núcleos setoriais, que juntos, realizam reuniões, compras coletivas, palestras, cursos e demais ações para promover uma maior capacitação e crescimento no setor. Atualmente com 13 grupos, os núcleos setoriais se destacam na região como a Câmara da Mulher Empresária, Associação dos Jovens Empreendedores, Núcleo de Moda, entre outros. Para o consultor dos núcleos, João José Camargo, a ACIC tem um peso fundamental no desenvolvimento dessas empresas. “Muitas empresas iniciam a participação nos núcleos com algumas deficiências como na gestão das empresas, qualificação dos colaboradores e falta de novos mercados. Com a participação nos Núcleos, através da troca de experiências e com planejamento de ações que trabalhem estas deficiências, conseguimos sanar estes problemas e fazer com que as empresas de desenvolvam e despontem no mercado.” comenta.

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Estrutura para o desenvolvimento e em prol da qualificação


NDA Arquitetura Novo Texto Comunicação

ACIC deve finalizar a construção do Auditório até novembro As obras contam com recursos do Funturismo, com o apoio também da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, e do Governo de Estado de Santa Catarina A ACIC está a um passo de inaugurar parte da ampliação da sua sede que já é a maior entre as capitais e o melhor centro empresarial do Sul do estado. Com uma área atual de mais de 3 mil metros quadrados, a ACIC irá inaugurar no final deste ano um auditório modular e em 2014, pavimentos com novas salas para entidades parceiras. Com arquitetura moderna e arrojada, os novos blocos do centro empresarial foram planejados para receber eventos de pequeno, médio e grande porte. O auditório, com capacidade para 600 pessoas é modular e conta com uma estrutura completa para eventos, sendo os sistemas de iluminação e acústica os mais modernos do mercado. As obras que iniciaram no segundo semestre de 2012 seguem dentro do planejado. O bloco C, que envolve o auditório modular de 939.46 m², está com previsão de entrega para o final do mês de outubro. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Flávio Souza, no último mês, os trabalhos realizados no auditório foram dedicados a ampliação do camarim, com as etapas de estrutura, alvenaria, instalações elétricas e hidrosanitárias.

“Realizamos a estrutura do palco, regularização do contrapiso da parte interna do auditório, instalação de infraestrutura para som, imagem, luz e climatização. Avançamos também com o serviço de reboco e instalações elétricas”, explica Souza. Já no bloco D, que abrange 2.164,3 m², com três andares e salas para entidades parceiras, as obras seguem com prazo de entrega previsto para o mês de jun de 2014. Neste setor foi concluída a parte de alvenaria de vedação externa, estrutura de concreto, instalação da cisterna e das caixas d águas, fossa e filtro. “Ainda este mês vamos iniciar a instalação do ACM tanto no bloco C quanto no bloco D”, complementa o responsável. Mensalmente, mais de 300 eventos comerciais, de qualificação, entre outros, são realizados nos 11 auditórios da ACIC. A partir da ampliação, a entidade vai receber mais três mil metros quadrados de área construída. As obras contam com recursos do Funturismo, com o apoio também da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e do Governo de Estado de Santa Catarina. www.acicri.com.br |

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Sua empresa na Internet Como verificar se o site estรก sendo bem visualizado

por Elias Rafael de Souza Analista Web Portal SATC elias.souza@portalsatc.com

52,7% Google Chorme

27,9% Mozilla Firefox

12,7% Internet Explorer

4,0% Safari

1,7% Opera

Porcentagem relativa dos cinco navegadores mais utilizados. (Fonte: W3schools, abril/2013)


Browser, um programa de computador que permite aos usuários navegar na internet. Mais conhecido como navegador, facilita o acesso a páginas da World Wide Web, mais conhecida como internet. Houve um tempo em que o Internet Explorer era “o browser” do mercado. Montar um site para outro navegador seria perda de tempo. Com a evolução da internet e a popularização das tecnologias, este monopólio foi perdendo força. Novos browsers foram surgindo no mercado, e todos passaram a ter a mesma função, possibilitando o uso da internet para o usuário, mas com diferenças de processamento. Uns sendo mais rápidos, com várias versões em uso e cada um com sua peculiaridade. Hoje, cinco browsers dominam o mercado: Google Chrome, Mozilla Firefox, Safari (Apple), Opera e o Internet Explorer (Microsoft). Dados de janeiro de 2013 sobre os cinco navegadores mais usados atualmente, publicado pela W3schools, um dos maiores sites de desenvolvedores da web, indicam que o Chrome é o mais popular (veja infográfico ao lado). Esta disputa entre os browsers exige esforço maior da parte dos desenvolvedores, pois cada navegador tem padrão de visualização diferente do outro. Portanto, um site nunca fica milimetricamente igual em todos os navegadores, sem contar com diferentes sistemas e diversas plataformas em dispositivos móveis, como smartphones e tablets, que mudam bastante. Por isso, os desenvolvedores devem sempre criar sites no padrão web. Um padrão básico de programação que cada browser deve seguir. Se o desenvolvedor quiser ir além, tem que tomar muito cuidado em códigos que rodam em alguns navegadores e em outros não. Sem a orientação de um teste que verifique a visibilidade do site, corre-se o risco de pecar na credibilidade

ao mostrar um bom conteúdo para o cliente e de ter uma grande rejeição na visualização do website. Primeiro, para saber se o website está sendo bem visto, é necessário fazer testes de usabilidade e visualização nos cinco principais browsers citados anteriormente. Segundo, uma pesquisa bem direcionada ao público que mais irá acessar o site pode ajudar na avaliação e obter resultados mais concretos para ajustes e melhorias. Terceiro, um teste com alguns usuários servirá para verificar a boa visibilidade do website, identificando problemas de usabilidade ou erros não detectados, permitindo perceber o motivo do usuário seguir determinado caminho para achar um conteúdo, e se isso foi fácil ou não. A realização destes testes mostra dificuldades sentidas pelo usuário. Por meio dos registros das verbalizações durante o teste, se observa: Se o usuário é capaz de realizar as tarefas propostas; O tempo que o usuário demorou para achar uma informação; Se esta informação foi relevante para o usuário; Se os caminhos foram eficientes ou não; Se foi bem identificada a funcionalidade do website; Se, ao chegar no website, o usuário foi impulsionado a seguir em frente dentro dele.

Com estes testes é possível ter conhecimento da usabilidade e visibilidade do website com base na experiência do usuário. Quando for contratar alguém para desenvolver sites, verifique se o responsável pelo desenvolvimento conhece estas diretrizes. Se for o caso, contrate um responsável de análise de usabilidade para que lhe dê um rela-

site nunca fica milimetricamente “ ...um igual em todos os navegadores...

ilustração: Jan Raphael Reuter Braun

revisão: Cláudio José Toldo (SC0640JP)

diagramação: Laboratório de Orientação em Design


As redes sociais como ferramentas para a propaganda Cada vez mais a tecnologia auxilia o empresariado na hora de divulgar a marca e facilitar o relacionamento com o cliente Paula Darós Darolt | CRICIÚMA

Trabalhar com a imagem de uma empresa não é tão fácil e nem um pouco barato. Os custos para a confecção de outdoor ou publicações em jornais e panfletagem podem ser um tiro no orçamento quando feitos sem planejamento. Porém, um mercado ainda pouco explorado pelas empresas começou a dois anos no Brasil e vem tomando conta da internet, são as Fan Pages, uma ferramenta da rede social Facebook, destinada para empresas ou marcas. De forma gratuita, você consegue divulgar uma mensagem para um número infinitamente maior de pessoas e ainda ter o fedbaack do consumidor da informação.

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Com a vinda das redes sociais e a sua ascensão no mundo virtual, ficou muito mais fácil e dinâmico “conversar” com o seu cliente através de uma página na internet como o facebook, por exemplo. Antes mesmo desta rede social, o Orkut já continha milhares de perfis, porém eram perfis de pessoas com nome de entidades utilizando o meio como propaganda de um negócio. Além das tradicionais mídias como: propagandas em rádios, TV’s e anúncios, o empresariado ainda aposta no site, mas todos estes meios não medem o retorno efetivo para o anunciante. Nas redes Facebook,

Twitter, Flickr, entre outras, o anunciante tem a oportunidade de receber instantaneamente a resposta, opinião ou idéia de quem leu a informação.

A rede social como investimento Ao mesmo tempo em que é necessário um administrador para cuidar das finanças da empresa, também é fundamental uma pessoa especialista interligada na rede. O simples fato de ter uma Fan Page ou qualquer outro perfil, não significa que você está inserido no mundo virtual e isto seja ponto positivo para a empresa. A má administração


das páginas ou uma única postagem errada pode acabar com toda a moral e o trabalho de anos construindo uma imagem da empresa. Pensando nisso, algumas empresas já oferecem no mercado, profissionais capacitados em análise de mídias sociais para desempenhar a tarefa do gerenciamento da sua rede social. É mais seguro destinar esta atividade a quem entende do assunto, garantindo sucesso nas publicações e retorno

positivo para a empresa. De acordo com o gerente comercial da Virtualiza, Thales Duarte, existem poucas empresas que desenvolvem este trabalho, mas ainda há um vasto campo em clientes para ser explorado. “Criciúma principalmente tem um mercado muito promissor nesta área. Deve-se ao fato de termos muitas indústrias em vários segmentos, porém, agora é que o mercado está aquecendo para as mídias sociais”, explica.

Os custos para investir em um analista de mídias sociais para a sua empresa podem sair bem mais baratos do que você imagina. Segundo Thales, o retorno para a empresa é imediato, além disso, é possível ter uma análise de aproveitamento de cada postagem. “Diferente de um outdoor ou anúncio no jornal, onde a imagem vai ser visualizada mas, você não saberá a idea do receptor da imagem, nas redes sociais existe a opção de comentar, curtir e compartilha a idéia. Dessa maneira, conseguimos mensurar tanto as visualizações como o aproveitamento daquela informação”, declara. Segundo a analista de mídias sociais, Pratrícia Loch, a rede social é um espaço livre, onde as pessoas têm espaço para comentar positivamente ou negativamente. “Nós fizemos com que a empresa tenha um espaço mais aberto com o cliente e de uma forma mais agradável. A rede social se torna um canal de relacionamento que antes não existia, pois a marca não ouvia o que o cliente tem pra dizer”, afirma. Desta maneira, a propaganda ou relacionamento, começa a ser mais próximo, e a empresa conhece o cliente e o seu público. “Para iniciar os trabalhos, nós temos que conhecer o publico alvo. Determinamos de que maneira trabalhar e quais áreas atingir. Não é simplesmente pedir para o seu amigo curtir a página, tem que dar retorno”, complementa Patrícia. Há dois anos desempenhando este trabalho, a Virtualiza já consta

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Negócio para quem oferece, lucro para quem contrata

em seu portifolio o sucesso de algumas empresas que investiram na comunicação virtual. “Temos diversos casos de empresas que não tinham comunicação nenhuma com o seu público ou clientes. O facebook, por exemplo, acabou se tornando um canal para expor várias idéias da empresa, dessa maneira agregamos clientes e aproximamos a empresa do público”, conta Thales. Entre os cases de sucesso, a Virtualiza destaca uma empresa de grande faturamento, uma no segmento da alimentação, entre outras. “Este serviço se encaixa pra qualquer padrão de faturamento. Não quer dizer que empresas pequenas não vão ganhar com isso, muito pelo contrário, o trabalho desenvolvido é que é diferente para cada um”, explica a também analista de mídias sociais, Caroline de Oliveira. www.acicri.com.br |

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Ferrovia Tereza Cristina ligada aos trilhos do Brasil

Ana Sofia Schuster com colaboração das jornalistas Elke Schuck (ACIT) e Vanessa Mendes (FTC) | CRICIÚMA

Ligar a Ferrovia Tereza Cristina à malha ferroviária nacional é uma antiga reivindicação do sul catarinense e que entra agora na pauta das prioridades das entidades empresariais de Criciúma, Tubarão e Imbituba. Com essa ligação um resultado imediato será a possibilidade de ampliação do escoamento das cargas desta ferrovia pelo Porto de Imbituba. A definição desta prioridade aconteceu em reunião dos presidentes da ACIC, Olvacir Bez Fontana, ACIT, Eduardo Nunes, e ACIM, Adilson Silvestre, juntamente com a direção do Porto do Imbituba, na ACIC. Do encontro ficou definido que a mobilização envolverá os representantes políticos da região e demais entidades empresariais, incluindo a Fiesc. O novo diretor do Porto de Imbituba, Marcelo Vargas Schlichting, da SC Par, acompanhou o encontro e também deve participar do grupo de trabalho. “Além de alavancagem econômica forte, passaríamos a ter uma ferrovia que traria mais cargas para o sul”, observou o presidente da Associação Empresarial de Imbituba, Adilson Silvestre. O primeiro passo neste sentido foi a formação de um grupo de trabalho, com a coordenação do presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana. Também caberá a ACIC montar os encontros com os deputados . “Vamos buscar apoio técnico e político para viabilizar esta nova bandeira do sul”, destacou Fontana.

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Comunicação FTC

Entidades empresariais querem incluir Ferrovia Tereza Cristina à malha ferroviária nacional


Ferrovias de SC

Com unic açã o

FTC

Comunicação FTC

A proposta da ligação da ferrovia poderia ser viabilizada através de projetos de integração ao Oeste catarinense, a ferrovia da integração, ou ainda pela ferrovia translitorânea, ligando aos demais portos. A ideia da integração com o oeste teria como foco o transporte de granéis, utilizando Imbituba como porto de escoamento, uma vez que a estrutura portuária existente já possui perfil graneleiro.

Porto como ponto de escoamento O Porto de Imbituba mantém um perfil que atenderia tanto a operação com granéis, com retroárea primária de 490 mil metros quadrados, projetada para até 6 milhões de metros quadrados para instalação de terminais e indústrias, formando uma plataforma logística a menos de seis quilômetros da BR 101. Imbituba mantém ainda a operação de contêiners, via Santos Brasil, realiza a movimentação do Tecon Imbituba já opera dois serviços de linhas regulares: Costa Oeste da América do Sul, operado pela Hamburg Sud e CSAV, e Golfo do México e Caribe, operado pela Hamburg Sud. Aos poucos, o Brasil está acordando para a necessidade de incentivar o transporte ferroviário. Dois grandes projetos são vislumbrados para Santa Catarina. Um deles é a ligação do Oeste com o porto de Itajaí através da Ferrovia da Integração. Já a Translitorânea liga a FTC e o porto de Imbituba a Araquari, no Norte do Estado, interligando com a ferrovia América Latina Logística. A proposta da ligação do Sul poderia ser viabilizada por meio da Ferrovia da Integração, ou ainda pela Ferrovia Translitorânea, ligando aos demais portos. A ideia da integração com o Oeste teria como foco o transporte de granéis, utilizando Imbituba como porto de escoamento, uma vez que a estrutura portuária existente já possui perfil graneleiro. O deputado estadual Valmir Comin (PP) coloca que o

Governo Federal precisa compensar o prejuízo que causou a região, quando optou por duplicar primeiro a parte Norte da BR-101. “Na verdade, a interligação por meio de rodovias é uma necessidade que já demorou a acontecer”, pondera. “O custo médio do transporte rodoviário no Brasil é de R$ 110 por tonelada, ferroviário cai para R$ 75 e hidroviário dai por R$ 45 por tonelada”, explica Comin. “O setor intermodal ficou invertido por todos esses anos. Para se ter uma ideia, em 1960 o país possuía 30 mil quilômetros de ferrovias, e em 2000 esse número caiu para 22 mil quilômetros. Devíamos estar em 80 mil quilômetros de ferrovias”, enfatiza o parlamentar. Comin salienta que para que os projetos saiam do papel é necessário força política. “A bancada do Sul na Assembleia Legislativa está unida com as entidades empresariais, e vamos em busca da integração da malha ferroviária. O ideal é que essa ligação já começasse com o Rio Grande do Sul”, pontua. O deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB) coloca que o projeto da rodovia Translitorânea está bem adiantado. “Pela primeira vez, o Governo Federal está disponibilizando mais recursos para a infraestrutura ferroviária do que à rodoviária”, relata o parlamentar. “Nossa ferrovia está nos planos, o projeto está aos cuidados do DNIT, e estamos cobrando”, completa. Benedet exemplifica a importância da ligação ferroviária à indústria local. “A cerâmica, por exemplo, torna-se bem mais competitiva no mercado nacional”, pontua. www.acicri.com.br |

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DESENVOLVIMENTO

ACIC acompanha andamento das obras da

Via Rápida

R$ 1,7 milhão

era o faturamento estimado no primeiro ponto

R$ 2,3 milhão

é o valor real executado no primeiro ponto

R$ 2,7 milhão

era o faturamento estimado no segundo ponto

R$ 3,2 milhão

é o valor real executado no segundo ponto

Novo Texto Comunicação

As obras nos dois trechos da SC-446 estão à frente dos cronogramas e os dados apresentados nas últimas reuniões de avaliação do andamento das obras são positivos. A área urbana está 21% à frente do previsto, e a rural, 11%

Números da Via Rápida

Além do presidente do Deinfra, Paulo Meller, diretores e engenheiros, representantes das prefeituras e vereadores da região, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC), Olvacir Bez Fontana, policiais militares, associações de moradores e das universidades Unisul e Unesc e da ferrovia participaram da reunião. Segundo Meller, os pagamentos por serviços executados dão uma boa avaliação do ritmo de trabalho. No primeiro ponto, sob responsabilidade da empresa Setep, o faturamento estimado era de R$ 1,7 milhão, sendo que o executado totalizou R$ 2,3 milhões. No outro lote, da empresa Ivai, o cronograma era de R$ 2,7 milhões e

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finalizou em R$ 3,2 milhões, somados os dois primeiros meses de medições. O adiantamento dos serviços também foi constatado na terceira etapa do Anel Viário de Criciúma. A medição apontou um faturamento de R$ 3,2 milhões contra R$ 2,9 previstos. “Estes dados são comprovados pelo desembolso financeiro”, disse Meller. Além disso, o Deinfra apresentou todos os movimentos de tráfego possíveis na ligação da Via Rápida com o trânsito municipal. “Também estamos realizando perfurações de até 35 metros de profundidade e sondagens eletrogeofísicas de até 60 metros para descartarmos a possibilidade de minas de carvão”, acrescentou Meller.

É a primeira obra que eu vejo que está à frente do previsto. Isso se deve ao fato dos recursos estarem garantidos e dinheiro em caixa para realizar as medições Olvacir Bez Fontana Presidente da ACIC


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O presidente da ACIC se mostrou muito satisfeito com os resultados. “É a primeira obra que eu vejo que está a frente do previsto. Isso se deve ao fato dos recursos estarem garantidos e dinheiro em caixa para realizar as medições. Continuando assim, veremos a Via Rápida, luta de tantos anos da ACIC, pronta antes do tempo previsto”, comenta. Até o final das obras a ACIC continua

participando por meio da Comissão de acompanhamento. “O nosso papel desde o início deste projeto continua sendo o mesmo: acompanhar, fiscalizar e ser parceira do estado. Auxiliando ao máximo para que esta obra seja entregue o mais rápido possível”, finaliza Fontana. O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Moreira autorizaram o início da implantação da SC-446 em 5

de fevereiro. O novo acesso a Criciúma está incluído no Pacto por Santa Catarina – Infraestrutura, e terá 12,7 quilômetros com 17 viadutos. No lote urbano da Via Rápida, o Governo do Estado investirá R$ 5 milhões, no rural, R$ 77 milhões. Este é um investimento do Governo do Estado, através do BID. A estimativa é que a rodovia diminua o tempo do trajeto entre o centro de Criciúma até a BR 101 de 25 minutos para nove minutos.


INDÚSTRIA

Fiesc elenca os setores portadores de futuro para a indústria catarinense Ana Sofia Schuster | FLORIANÓPOLIS

Estudo realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) aponta 13 de 56 setores e áreas estudadas como os mais promissores para a região Sul de Santa Catarina PIB INDUSTRIAL (R$ BILHÕES) - 2010 Norte

O estudo Setores Portadores de Futuro para a Indústria Catarinense, realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), apontou 13 de 56 setores e áreas estudadas como os mais promissores para a região sul de Santa Catarina. Cerâmica, Meio Ambiente, Turismo, Metal-mecânico e Metalurgia, Têxteis e Confecções, Tecnologia da Informações & Comunicação, Agroalimentar, Bens de Capital, Construção Civil, Economia do Mar, Produtos Químicos e Plásticos, Energia e Saúde. Os setores Economia do mar, que inclui recursos minerais e marinhos, alimentos do mar, portos e transporte marítimo, energias oceânicas e turismo, e ainda Saúde, que incorpora equipamentos de saúde, fármacos e cosméticos, foram novidades deste estudo. Ainda conforme o documento, de 2006 a 2011 o setor que mais cresceu na região foi o de Vestuário e Acessórios, com índice de 75%. O mesmo setor foi o que mais gerou empregos em 2011, contabilizando 19.179 mil trabalhadores. O estudo foi apresentado pela Fiesc dentro da Jornada Inovação e Competitividade da Indústria Catarinense, o Programa de Desenvolvimento Industrial Catarinense. A iniciativa pretende formular, até 2014, um documento com os principais pontos críticos que afetam o desenvolvimento da indústria no Estado. O objetivo geral deste projeto será: analisar o futuro da indústria e identificar os setores industriais mais promissores, baseado nas vantagens competitivas do nosso estado em relação às tendências de futuro, possibilitando colocar Santa Catarina em uma posição competitiva em nível nacional e internacional. A identificação dos segmentos foi feita a partir de estudos sobre tendências tecnológicas e industriais mundiais, que foram comparadas com as características de cada região de Santa Catarina. A escolha teve a participação de empresas convidadas, sindicatos, representantes do governo e pesquisadores, que participaram de seis seminários regionais. A partir de agora, o Programa de Desenvolvimento da Indústria entrará em sua segunda fase, quando serão identificadas as estratégias de desenvolvimento para cada um desses segmentos (chamadas de “Rotas Estratégicas Setoriais”). Painéis com especialistas ajudarão a realizar os diagnósticos, com identificação da situação atual, objetivos a serem alcançados no futuro e o que precisa ser superado ou potencializado. O presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, ressalta o alinhamento do programa com a missão da entidade de promover um ambiente favorável ao desenvolvimento da indústria. “Buscamos analisar as perspectivas e tendências de futuro para o setor, para com isso realizar ações antecipatórias capazes de situar o Estado em uma posição competitiva de destaque no cenário nacional e internacional”, explica.

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14,9

Vale do Itajaí

11,0

Oeste

8,1

Sul Grande Florianópolis Serrana

5,2 3,5 1,9

CRESCIMENTO DOS 10 SETORES QUE MAIS - 2006 | 2011

CRIARAM ESTABELECIMENTOS Vestuário e Acessórios

378 (75%)

Serviços para Construção

287 (11%)

Reparação de Veículos

230 (28%)

Construção de Edifícios Alimentos

219 (23%) 102 (18%)

Produtos de Metal

84 (19%)

Móveis

78 (27%)

Máquinas e Equipamentos

73 (40%)

Prod. de Minerais Não-metálicos

64 (65%)

Serv. de Arquitetura e Eng.

59 (26%)

CRESCIMENTO DOS 10 SETORES QUE MAIS GERARAM EMPREGOS - 2006 | 2011 4.829 (175%)

Vestuário e Acessórios Alimentos

2.747 (263%)

Produtos de Metal

2.715 (290%)

Construção de Edifícios

2.592 (204%)

Prod. de Minerais Não-metálicos Máquinas e Equipamentos

2.425 (76%) 2.287 (21%)

Veículos e Carrocerias

1.824 (66%)

Serviços para Construção

1.556 (104%)

Alimentação

772 (29%)

Tecnologia da Informação

763 (34%)

Fonte: IBGE (2010b); SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (2010); BRASIL (2011a); CNPq (2012).


EMPRESA DO SUL DO ESTADO É REFERÊNCIA NACIONAL NA GESTÃO DE FARMÁCIAS E DROGARIAS A TRIER SISTEMAS surgiu em meados de 1992, com o nome de POD1, na cidade de Braço do Norte, sul de Santa Catarina. Uma cidade industrial que demonstrou grande demanda pela automação na gestão de processos. Foi dessa forma que a POD1 iniciou seu trabalho na região, dedicando-se a desenvolver softwares para diversos segmentos. Mais tarde, em 1994, a empresa lançou um software para o gerenciamento de Farmácias e Drogarias. A aceitação desse produto foi muito grande, onde a empresa verticalizou todas as suas ações e estratégias para o mercado farmacêutico. Daí em diante, a empresa passou por diversas evoluções e reciclagens para suprir suas

necessidades, onde teve um crescimento sólido e planejado. Inovação era a palavra que fazia parte constante do planejamento da empresa, o que resultou no desenvolvimento de um novo software com a melhor tecnologia do mercado. Com uma linguagem totalmente inovadora para o varejo de automação comercial, a empresa trouxe exclusivamente para o segmento farmacêutico, seu novo sistema desenvolvido em tecnologia JAVA. Aproveitando o momento de inovação e renovação dentro da empresa, resolveu-se modificar sua figuração no mercado, onde a empresa apresentou um novo nome e uma nova marca, que agora se chama TRIER SISTEMAS. O nome e marca veio inspirados na

cidade mais antiga da Alemanha, TRIER, de onde partiram os antepassados do fundador da empresa, e que agregam tradição e inovação tecnológica, representando uma nova trajetória em nossa história. Uma nova identidade que reflete uma empresa em constante evolução e preparada para o futuro. Atualmente, a TRIER SISTEMAS é a melhor e maior empresa de gestão para farmácias e drogarias do BRASIL. Preocupada com seus clientes a empresa pretende cada vez mais investir em tecnologia, inovação e profissionais capacitados, valorizando e disponibilizando ótima oportunidade de crescimento em suas carreiras e qualidade de vida. www.acicri.com.br |

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Coaching Executivo e as Organizações

Liége Inocêncio Burigo Pedagoga, Especialista em Gestão Empresarial, Mestre em Educação e Coach Formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching – IBC. Integrante da Câmara da Mulher Empresária de Criciúma - CME

As transformações no mundo empresarial têm sido muito intensas, exigindo dos profissionais um investimento contínuo na expansão e renovação de suas competências de cunho técnico e relacional. As posições de liderança exigem a renovação de habilidades, atitudes e comportamentos que nem sempre são facilmente desenvolvidos e praticados. O Coaching executivo é uma metodologia de desenvolvimento profissional inovadora, cujo valor, impacto e contribuição estão sendo cada vez mais reconhecidos no cenário organizacional em função dos resultados favoráveis apresentados. Consiste num relacionamento profissional entre um coach especializado e seu cliente (coachee) em geral alguém que ocupa uma posição de liderança numa estrutura organizacional. Aborda fundamentalmente questões relacionadas com a otimização do uso do potencial do cliente, seu desempenho e contribuição para o desenvolvimento da organização. Tanto o indivíduo quanto a organização recebem benefícios do coaching. O Coaching Executivo adota uma abordagem sistêmica, focaliza o cliente como parte do seu contexto de trabalho, considerando os aspectos que facilitam e/ ou restringem o equacionamento da problemática a ser trabalhada. Sua metodologia caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

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FOCO

AUTO FEEDBACK

PROCESSO PERSONALIZADO

na transferência da teoria para a prática, voltada para resultados observáveis nos aspectos pessoal, profissional e organizacional, uma vez que mudanças pessoais e profissionais impactam a produtividade e os resultados da organização como um todo. Uma nova expressão que utilizamos para significar “aprendizagem contínua através da reflexão sobre os resultados alcançados pelas nossas ações” e que contribui para expandir nossa consciência e nossa capacidade de auto observação. Atende as necessidades específicas daquele momento e daquele determinado contexto. Esta especificidade permite obter resultados com maior agilidade, uma vez que se focaliza a eliminação/neutralização das causas e não o tratamento dos efeitos.

APRENDIZAGEM CONTINUADA

Ao buscar opções e analisar a viabilidade destas, o cliente entra em contato com novas maneiras de realizar o trabalho e novas formas de agir que serão incorporadas aos seus conhecimentos, habilidades e experiências. Esta condição contribui para diversificar e ampliar o leque de competências interpessoais, gerenciais e de liderança do cliente permitindo que ele otimize o uso do seu potencial.

FORMATO FLEXÍVEL

O cliente poderá optar por sessões individuais e/ou com sua equipe, definir a periodicidade, duração, local, após discutir os prós e contras de cada uma das escolhas com o coach e chegarem a um consenso.

OPORTUNIDADE DE REFLEXÃO E DIÁLOGO

O processo de coaching cria um espaço na agenda do cliente em geral sobrecarregada de compromissos e situações inesperadas, para trocar ideias com o coach a respeito de seu grau de satisfação/insatisfação no trabalho, dos eventuais conflitos entre valores pessoais e valores da organização, da sua carreira, desafios, temores, inseguranças, relacionamento com pares subordinados e superiores hierárquicos e suas contribuições para a empresa.


Oportunidades desta natureza são raras no mundo empresarial, marcado pela pressão, pela competição, pelas demandas constantes por resultados. Estes fatores tendem a gerar estresse, ambiguidade nos relacionamentos entre pessoas, falta de confiança e de solidariedade. Quanto mais elevada a posição do executivo na estrutura organizacional,

Os clientes são pessoas capazes e responsáveis por suas ações e pelas consequências que delas resultam

Partindo destes princípios, torna-se claro que o papel do coach não é criar ou alimentar a dependência, trazer soluções prontas É, sim, colaborar com o cliente para que ele desenvolva sua capacidade de auto-observação, autoconsciência, autocontrole e assuma responsabilidade por suas opções e decisões. Desta forma, terá condições de continuar crescendo como pessoa, como executivo e como líder, uma vez encerrado o processo de coaching. Num momento em que as lideranças estão substituindo as gerências e a aprendizagem está assumindo o papel da instrução, o processo de coaching se firma como um instrumento de desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional eficaz, impactante e focado na ação e na procura constante do aperfeiçoamento. Conseguir mais e melhores resultados com menos recursos, continuará a ser o mantra

maior tende a ser sua solidão, pois a maioria das questões ligadas ao seu próprio desempenho/ desafios do seu cargo ou natureza do seu relacionamento com seus subordinados diretos são confidenciais, impedindo-o de comentar/discutir estas questões. O coach, sendo um profissional “de fora”, confiável e neutro, constitui um parceiro ideal com quem ventilar estes assuntos

Os clientes tendem a subutilizar parte do seu potencial que precisa ser estimulado e resgatado

das empresas, pois apesar dos extraordinários avanços da ciência e da tecnologia, estamos diante da escassez crescente de recursos. Como afirma Laurence Lyons, “O sucesso corporativo está agora intimamente relacionado à maneira como os executivos pensam, agem e interagem” e o coaching é um convite e uma oportunidade ímpar para que analisem suas crenças a respeito de si mesmo e do mundo à sua volta, revejam suas ações e interações e o papel que representam nas corporações. Muitos dos que ocupam posições de liderança evitam olhar-se no espelho e serem honestos consigo mesmo, quando se trata de reconhecer seu estilo de liderança e respectivas desvantagens. O coaching propicia este olhar, não com a finalidade de crítica, mas como uma oportunidade de aperfeiçoamento pessoal e profissional. Coaching é um processo que, por sua sutileza e impacto, pode ser considerado uma arte, a arte do diálogo e da interação, apoiada nas ciências do comportamento, da comunicação interpessoal. Pressupõe experiência, sensibilidade, familiaridade com o mundo corporativo, capacidade de observação, intuição, empatia e competência relacional apurada.

confidenciais, trocar informações, discutir alternativas de ação. Como se pode observar, as causas mais comuns são de natureza intangível, relacionadas com competências ditas “soft”, cujo equacionamento implica mudanças comportamentais do cliente. O coaching apoia-se em princípios humanísticos dentre os quais destacamos:

Os clientes têm capacidade de mudar, se assim o desejarem

Coaching executivo em suma, é uma alavanca poderosa à serviço das lideranças e das organizações. Sua missão é contribuir para o desenvolvimento de condições que propiciem ambientes de trabalho menos estressantes, pessoas para as quais exista um sentido no que fazem e organizações que constituam comunidades de trabalho onde predomina a harmonia, a oportunidade de aprender, trocar, partilhar, crescer e desenvolver suas potencialidades. O coaching executivo é uma metodologia que veio para ficar, pois oferece um espaço precioso e necessário para a reflexão e a oportunidade das pessoas reconhecerem e utilizarem suas forças. Permite, também, que passem a pensar de maneira diferente e a ver as coisas de uma perspectiva renovada. Coaching não opera milagres, mas propicia aos executivos e empresários a possibilidade de fazerem descobertas surpreendentes a seu respeito e a respeito das pessoas à sua volta. São estas descobertas que farão com que eles utilizem melhor a imensidão de recursos que permanece intocada na grande maioria das organizações contemporâneas a espera de alguém que os descubra www.acicri.com.br |

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PERÍODO: 20/08/2013 - 22/08/2013 CURSO: LIDERANÇAS E PREMISSAS


É pelas pessoas que o coração das empresas deve bater: pelos colaboradores e consumidores! Se é grande ou pequeno, não importa. O que importa é que o objetivo de todo empresário é fazer as coisas darem certo. Porém, muita coisa do que se fazia, há algum tempo, dava certo, mas não dá mais certo hoje. Um dos principais gargalos a considerar é a cultura da própria empresa. O mercado mudou muito rapidamente e continua se mexendo. A mudança não acontece apenas em nível de consumidores, mas também de colaboradores. Este termo ‘colaboradores’ tem tudo a ver com a necessidade de ‘colaborar’. Funcionários desejam colaborar, fazer parte dos acontecimentos. Clientes (ou consumidores) têm muitas coisas a dizer sobre uma empresa ou sobre uma marca. Colaboradores também! Falta pesquisa, falta pensar mais. Vivenciamos a era do Marketing 3.0, o marketing voltado para o ser humano. Consumidores agora são tratados como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito. Segundo Kotler, em seu livro Marketing 3.0, “As pessoas se importam mais com empresas que se importam com elas”. Clientes são pessoas, funcionários são pessoas. Que tal se importar mais com essas pessoas? Uma vez, muitas empresas não contavam com concorrentes no mercado e, talvez por isso, acomodaram-se de certa forma. Agora, alguns concorrentes estão chegando perto e alguns já passaram muitas empresas. Já se perguntou por quê? De uma forma resumida: porque as coisas mudaram e muitas empresas ainda não! O bom nessa história toda é que, em muitos casos, ainda dá tempo! Cada empresa tem sua realidade e cabe aos profissionais de marketing estudar cada cenário e ajudar a construir uma nova realidade. Isso mesmo, ajudar a construir! Fazer juntos! Só que para isso é necessário alguns ingredientes: uma grande quantidade de humildade; uma porção de conhecimento; e uma pitada de ação. Dar o primeiro passo, depois o segundo, o terceiro e, assim vai. Claro que isso resume um processo amplo, muito mais amplo. Todo crescimento, seja de uma pessoa ou de uma empresa, precisa ser construído de forma consciente, organizada e ética. Pesquisar para Planejar, tudo com muita seriedade. Fazer Gestão e Gestão é resultado. Pensar o marketing para o

Heloísa Jeremias Consultora de Marketing e Professora do Curso de Publicidade e Propaganda da Unisul/Tubarão Graduada em Publicidade e Propaganda e Especialista em Gestão Empresarial contato@heloisajeremias.com.br www.heloisajeremias.com.br

Dica de Leitura!

Este livro é o resultado de um trabalho sistemático e permanente do corpo de consultores do “Madia Mundo Marketing”, mapeando, rastreando, organizando e analisando informações, com o objetivo de identificar as mais importantes tendências do marketing e dos negócios para os próximos anos. Autor: Francisco Alberto MADIA de Souza

resultado, algo que tem uma dimensão enorme no mundo dos negócios. No livro Marketing Trends 2013 o autor fala algo sensacional e muito atual: “Colaboradores e clientes não querem mais TRABALHAR nem COMPRAR. Querem ter uma experiência irresistível de colaboração e uma experiência memorável de compra”. Pense nisso: quando o coração da sua empresa bater forte por seus colaboradores e consumidores, o coração deles também baterá forte pela sua empresa. www.acicri.com.br |

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NEGÓCIOS

Crédito financeiro gera grandes negócios na região Direção da Rodobens Consórcios esteve em Criciúma e se reuniu com empresários Deize Felisberto | Jornal A Tribuna | CRICIÚMA

A presença do superintendente nacional da Rodobens nossa mobilidade financeira que é o crédito financeiro, junto, Consórcio, Francisco Coutinho e do gerente geral, Jardel obviamente, com o conceito que o empresário aqui necessitava Zimmermann, no mês de abril, reuniu diversos empresários e criou o que chamamos de grandes negócios, então ele viabiliza, clientes do crédito financeiro através do representante credenciado através dessa modalidade, que no caso é o crédito financeiro, em Criciúma, Paulo Bens. O evento buscou aproximação com os oportunidades para que o empresário possa estar construindo ou clientes atuais e a prospecção de novos negócios. De acordo com aumentando a sua fábrica, comprando novos empreendimentos, o superintendente nacional, Francisco Coutinho, Criciúma é uma é uma coisa um pouco maior do que estávamos acostumados a praça muito importante dentro do portfólio da Rodobens. “Nós ver no mercado como um todo nesta modalidade”, acrescenta temos grandes negócios aqui. A cidade foi quase que o berço Coutinho. do desenvolvimento do que chamamos de grandes negócios O diretor da Anel Marcas e Patentes e Virtualiza Agência de aproveitamento desta Interativa, Silvio Caetano, modalidade financeira de utilizou o crédito créditos e a captação de financeiro da Paulo recursos para alavancar Bens para construir a grandes obras”, explica nova sede da empresa. Coutinho. Conforme ele, “Contratamos em janeiro a Rodobens faz parte de a Paulo Bens para a um grupo empresarial construção da sede das do qual é formado por empresas que ficarão duas grandes empresas localizadas no mesmo a “Rodobens Negócios espaço. Já iniciamos a Imobiliários” e a obra que tem previsão Francisco Coutinho “Rodobens Negócios e de conclusão para Superintendente nacional Soluções”. A matriz da dezembro deste ano da Rodobens Consórcio Rodobens fica localizada com 500 mil metros em São José do Rio quadrados”, conta Preto, em São Paulo. O superintendente observa ainda que a Paulo Caetano. A opção pela modalidade, segundo ele, foram as boas Bens começou um trabalho com o grupo há quase 13 anos em taxas de juros e uma negociação desburocratizada. Criciúma onde focou em grandes negócios do setor imobiliário. Já o empresário Célio Brogni, da Pedecril, encontrou no “Ele conseguiu encontrar um conceito interessante que uniu a crédito financeiro a maneira mais rápida de construir sua fábrica. “A

Nós temos grandes negócios aqui. A cidade foi quase que o berço do desenvolvimento do que chamamos de grandes negócios de aproveitamento desta modalidade financeira de consórcios e a captação de recursos para alavancar grandes obras

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Liderança Empresarial


Deize Felisberto

assessoria da Paulo Bens foi a pessoa chave para a questão de valores e custos do investimento que ficaram bem inferiores a de outros tipos de capitalização. A obra iniciou em outubro do ano passado e deverá ser concluída até o final deste ano”, destaca o diretor. Conhecedor da Rodobens há quase 20 anos, o diretor da Poligress Shop, Valdemir Darós, possui hoje mais de 70 cotas de crédito financeiro e têm outras a contemplar. “Conheço a Rodobens desde o ano de 1984 porque a empresa sempre administrou os créditos financeiros da Mercedes. Com a Poligress adquirimos várias cotas e alavancamos os negócios da empresa”, enfatiza Darós.

Mais de R$ 500 milhões investidos na região Nos últimos cinco anos a Paulo Bens gerou na região mais de 10 mil empregos diretos e investiu mais de R$ 500 milhões. “Criciúma é uma cidade pequena com um pulmão muito grande. O que nós queremos passar é a seriedade e a transparência do nosso trabalho. Muitas vezes vamos conversar com os empresários e o pessoal até acha estranho e diferente os valores dos custos operacionais que nós temos, então eu sempre digo que a Paulo Bens, através da Rodobens na região, não é um laboratório, existe é está comprovado. Precisamos trazer dinheiro novo para a região. Temos que fazer exportação do novo produto interno para agregarmos dinheiro. Este é o fato mais importante da Paulo Bens, que vem fazendo isso com o sistema consorcial. Nós utilizamos este sistema para viabilizar recursos para a construção de pavilhões industriais”, expõe Paulo Bens.

PROJETO FINANCEIRO De acordo com Bens, o objetivo é transformar a operação financeira consorcial em um projeto financeiro. “Muitos empresários por não conhecerem a operação, acham que não existe um dinheiro tão barato, isto porque o empresário está acostumado a ir ao banco e pagar taxas mais altas. Porque pagar caro se existe uma opção melhor? A escolha consorcial hoje é uma porta, uma alavanca e uma ferramenta que o empresário tem que sentar para conhecer”, conclui Bens. www.acicri.com.br |

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SAÚDE

Hospital São José em busca de alternativas Instituições de saúde que atendem pelo SUS enfrentam sérias dificuldades financeiras. Hospital São José, referência na região, cresce em estrutura de olho nos balanços

Entre os principais direitos determinados na Constituição Federal consta o acesso universal à assistência em saúde. Na prática, a absoluta maioria da população brasileira enfrenta severas dificuldades para usufruir desta prerrogativa, principalmente os dependentes do sistema público. O caminho para conseguir uma consulta, tratamento ou cirurgia é penoso, exige a espera em longas filas em muitos casos. Cidadãos e profissionais da saúde, que convivem com baixas remunerações, compartilham ainda o problemas estruturais por todo o país. Diante da dificuldade de manter espaços para atendimento, especialmente em média e alta complexidade, os governantes recorrem aos hospitais filantrópicos para amenizar o problema. Os altos custos de manutenção de infraestrutura, equipamentos e folhas salariais condicionam os entes públicos a investirem recursos nestas casas de saúde, de acordo com o vice-presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Santa Catarina (AHOESC) e assessor da direção do Hospital São José de Criciúma, Altamiro

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Bittencourt. “O gasto chega a ser duas vezes maior se o Estado possuísse um hospital geral de abrangência regional como um São José”, informa. Existem 2100 hospitais filantrópicos e santas casas no Brasil, conforme dados da AHOESC. Estas fundações respondem, em média, por 60% dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no país. Por conta da defasagem da tabela de remunerações estabelecida pelo Ministério da Saúde, as instituições, a cada R$ 100 gastos pelo SUS, têm o retorno de R$ 65, correspondendo a um prejuízo de 35%. A dívida somada deste grupo, ao final de 2012, somou 11,2 bilhões. O acúmulo de saldos negativos desencadeia uma forte tendência das casas filantrópicas pelo fim do atendimento pelo SUS, inclusive no Sul de Santa Catarina. O maior hospital da região, o São José, não segue o caminho, mas sente os reflexos deste processo com o aumento significativo de pacientes procurando atendimento. “Um das situações que enfrentamos é a transformação da nossa maternidade

João Pedro Alves

João Pedro Alves | CRICIÚMA


em um grande ambulatório. Estamos fazendo entre 900 e 1100 consultas por mês em um espaço que deveria ser um centro obstétrico”, conta o diretor técnico do hospital, o médico Agenor Silvestre. Único hospital geral a atender pelo SUS em Criciúma, o São José cumpre um papel decisivo para o sistema de saúde da cidade e toda a região. Em 75 anos de existência se tornou um referencial importante por possuir a maior estrutura hospitalar do Sul. Dos 310 leitos, 210 estão credenciados pelo SUS e 18 dos 21 leitos de UTI estão aptos a receberem pacientes pelo sistema público. A associação dos 35% de prejuízo para cada atendimento pelo SUS faz saltar os olhos ao apreciar a prestação de contas de 2012. O relatório apresentado pela direção do hospital aponta, em quase todos os serviços, mais de 70% dos serviços prestados a pacientes acolhidos graças ao SUS.

Estatísticas Hospital São José

Percentual SUS

219.328 atendimentos

76%

17.069 internações

74%

8.604 cirurgias

72%

118.128 atendimentos

75%

urgência e emergência

15.180 atendimentos

96%

ambulatoriais

11.217 atendimentos

92%

obstétricos

Salvo pela grandeza Por tratar-se de uma razão social filantrópica, o Hospital São José recebe investimentos das três esferas de governo. Estes recursos compõem um dos fatores que contribuem para mantê-lo prestando serviços pelo SUS. Segundo Bittencourt, a continuidade também passa diretamente pela quantidade de serviços prestados. “Aqui nós realizamos procedimentos de média e alta complexidade, o que nos outros hospitais filantrópicos da região há muitas limitações. Estes serviços são um pouco melhor remunerados pelo Ministério da Saúde”, pondera. A ginástica financeira para as casas de saúde de menor porte, conforme Altamiro, envolve a execução de muitas ações comunitárias. Com pouco pagamento do SUS e menores investimentos do Estado e dos municípios, os gestores arrumam alternativas para a sobrevivência. “Se faz rifas, sorteios, bingos, bazares com produtos cedidos pela Receita Federal oriundos de apreensões, cada um se vira como pode”, relata. A estrutura do principal hospital da região está em obras para ficar mais ampla até o fim do ano que vem. A edificação, com verbas do Governo do Estado, prevê a instalação de 20 novos leitos de UTI, oito salas cirúrgicas, 35 leitos de internação. Os investimentos chegam a aproximadamente R$ 12 milhões.

Listagem com procedimentos aponta a defasagem da Tabela SUS e o tamanho do prejuízo das casas de saúde

“Estamos com projetos junto ao Governo Federal, também na ordem R$ 12 milhões, para a compra de equipamentos”, informa Bittencourt. Ainda para este ano, um novo equipamento deverá entrar em funcionamento para atender uma grande demanda regional. O segundo aparelho de acelereador linear para a ala de radioterapia, com nova casamata, proporcionará maior acesso ao tratamento do câncer para toda a região.

Plano de saúde O terceiro fator preponderante para o desenvolvimento do Hospital São José é possuir um plano de saúde próprio. Ao final de 2012, 9438 beneficiários tinham a carteirinha. Mais de 250 médicos, 12 hospitais e 168 clínicas encontram-se credenciados para atender pelo plano, que visa a parceria com os empresários da cidade para crescer ainda mais. “Estamos ampliando cada vez mais para termos potencial de investimento no corpo clínico e na estrutura do hospital. Vamos fazer em breve um trabalho de divulgação para sensibilizar e atrair os proprietários de empresa, que nos ajudariam proporcionando qualidade de vida aos seus colaboradores”, ressalta.

PROCEDIMENTO Apendicectomia AVC Broncopneumonia Cesariana Colecistectomia Curetagem DPOC Enteroinfecção pediátrica Enteroinfecção lactente Herniorrafia inguinal Histerectomia total Intoxicação alimentar Parto normal Septicemias adulto Diárias UTI nível adulto

CUSTO REAL 621,23 1635,00 999,83 708,96 1346,67 349,65 1077,58 778,47 875,10 629,23 1295,05 955,00 582,38 2906,38 843,36

TABELA SUS 253,59 389,83 524,07 395,68 447,16 109,21 453,48 285,40 293,57 298,55 412,32 285,40 412,32 793,69 410,92

EQUIVALENTE 40,82% 24,94% 52,41% 55,81% 33,20% 31,23% 42,08% 36,66% 33,54% 43,12% 31,83% 29,88% 70,79% 27,30% 48,72%

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Grito pela saúde Criciúma endossou movimento nacional pela saúde e reuniu o equivalente a 1% do necessário para a criação de projeto de lei de iniciativa popular no Congresso Nacional João Pedro Alves | CRICIÚMA

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Mesa redonda com médicos e representantes da Frente Parlamentar Catarinense em defesa do movimento “Tabela do SUS Reajuste Já” e “Saúde + 10”

Diversas razões em conjunto suscitam os problemas da saúde pública encarados no dia-a-dia pela população. Quase todos têm como origem financeira. Falta de recursos monetários para a manutenção, contratação de profissionais e melhoria estruturas físicas e equipamentos aos gestores. Por outro viés, o contingente de trabalhadores do setor lida com baixos salários e a demanda de pacientes muito acima do razoável para prestar atendimento. Na ponta, o cidadão lida com as consequências de todo o contexto. Diante de tantos anseios, a sociedade, apoiada em diversas entidades, montou uma estratégia de ação conjunta para cobrar atitude do Governo Federal para resolvê-los. O Movimento Nacional pela Saúde Pública congrega dezenas de entidades em defesa de duas bandeiras. Com a

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campanha “Saúde+10”, em todo o Brasil estão sendo recolhidas assinaturas para incluir na Constituição Federal como obrigação da União a destinação de 10% do produto interno bruto (PIB) para a área da saúde. Em paralelo, as organizações promovem o “Tabela SUS, Reajuste Já!”, visando o aumento dos valores pago pelo Sistema Único de Saúde a consultas e procedimentos. A cidade de Criciúma engajou-se nesta mobilização sob a coordenação da Câmara de Vereadores. Em ações distribuídas em pontos estratégicos, os criciumenses engrossaram o rol de assinaturas para a consolidação do projeto de Lei de Iniciativa Popular proposto pelo movimento nacional. O deputado estadual presidente da Frente Parlamentar pela Saúde Catarinense, José Milton Scheffer, recebeu

aproximadamente 15 mil assinaturas. O órgão liderado por parlamentares da Assembleia Legislativa coordena as ações no Estado. Para chegar ao Congresso Nacional, o Brasil precisa de 1,5 milhão de signatários. “A coleta de assinaturas foi um primeiro passo, agora precisamos pressionar o Congresso a colocar o projeto de Lei de Iniciativa Popular em pauta. E estou confiante que conquistaremos este objetivo com base no engajamento dos políticos e toda a sociedade. Todos têm ideologias e bandeiras políticas diferentes, mas deixou-se isto de lado e foi erguida uma única bandeira: a de lutar pela saúde de todos os catarinenses”, enalteceu Scheffer, ao comentar o envolvimento das lideranças nas três esferas do poder.


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Uma das mobilizações para o reajuste da Tabela SUS aconteceu durante o jogo do Criciúma pela Série A

Carência histórica de investimentos Hospitais e profissionais de saúde vivenciam a defasagem da tabela SUS desde 1996. Ao longo destes 17 anos, em apenas uma oportunidade houve incremento, mas recaiu sobre parte da lista de serviços cobertos. Índices acumulados no período apontados pelo presidente da Regional Médica da Zona Carbonífera (RMZC), Ricardo Martins, justificam o clamor pelo aumento e ressaltam esta necessidade. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 230% e o salário mínimo cresceu 338% neste hiato da tabela SUS. “Os maiores problemas estão nos procedimentos de média complexidade, nos quais a diferença de valores chega a 200%. Por essas razões os hospitais estão fechando e não têm condições de suportar tamanhos prejuízos”, alerta. Martins integra a rede municipal, composta atualmente por aproximadamente 250 médicos que atendem pelo SUS nas unidades de saúde. A baixa remuneração afasta os profissionais, dificultando a transformação em realidade o atendimento universal apregoado na Lei do SUS. “É uma legislação completa e justa, mas esbarra na falta de investimentos, ainda mais que a saúde é um dos setores que mais gera demanda”, observa o deputado José Milton Scheffer. Além da Tabela SUS, o movimento pede a obrigatoriedade do Governo Federal em estipular um percentual do PIB à saúde. Este item compunha a Emenda Constitucional número 29, porém acabou excluído antes da sanção da presidente Dilma Rousseff,

em 2011. A regulamentação colocou os Estados no compromisso de destinar 12% dos investimentos para a saúde e os Municípios o equivalente a 15% da receita. “A União também deve ter esta responsabilidade. Os municípios não têm condições de arcar com o custeio e a manutenção desses serviços sozinhos”, afirma a secretária do Sistema Municipal de Saúde de Criciúma, Geovânia de Sá. O índice obrigatório tem sido ultrapassado com larga margem pelo Município de Criciúma. No primeiro semestre de 2013, os investimentos em saúde superam os 25%, segundo Geovânia. “Por sermos referência na região e termos gestão plena dos serviços, acabamos recebendo pacientes dos municípios vizinhos e isso gera custos. Não podemos negar atendimento a pessoas de outras cidades”, salienta a secretária. “Para se ter uma idéia, hoje estamos em 192 mil habitantes e mais de 250 mil cartões SUS cadastrados por Criciúma”, complementa. Caso o projeto de Lei de Iniciativa Popular alcance o objetivo, com o aumento para 10% do equivalente ao PIB, a saúde brasileira teria o reforço de R$ 15 bilhões anuais. Conforme dados levantados pelo Movimento Nacional em Defesa da Saúde, atualmente o Governo Federal destina 3,5%, índice abaixo dos sulamericanos Chile e Argentina (4% cada) e Uruguai (9%). A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o investimento na ordem de 8% do produto interno bruto. www.acicri.com.br |

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TURISMO

Em meio às potencialidades do Sul Além do esporte e um time que representa o estado no Campeonato Brasileiro da Série A, Criciúma também vem investindo em eventos culturais que atraem turistas para a região Paula Darós Darolt | CRICIÚMA

Com uma forte abrangência no Sul Catarinense, o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares – Sindihoteis, com sede em Criciúma, está desenvolvendo um trabalho em busca de novos sócios e o fortalecimento da categoria. Recentemente lançou um site e está interligado com os clientes por redes sociais como o facebook. “O sindicato está buscando estruturar-se para aparecer no mercado. Se estivermos organizados vamos unir e fortalecer a categoria”, enaltece a presidente Mara Regina do Amaral. Uma das grandes novidades para o setor hoteleiro e gastronômico está nos investimentos do sindicato. O novo site www.sindihoteis.net é uma porta para ofertar empregos e contratar profissionais com mais facilidade, além de poder conferir as notícias relacionadas aos associados. De acordo com Mara, o banco de talentos no site é uma boa oportunidade para fomentar empregos na região. “Temos dificuldade em encontrar profissionais para trabalharem em nossa área. Sendo associado do sindicato, você pode ter acesso aos

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currículos de candidatos interessados”, explica. As vantagens em ser associado ao sindicato não param por aí. Em constantes reuniões, os associados discutem e participam de eventos para qualificar a categoria. Mara lembra também que além de uma maior distribuição dos eventos de grande porte, informações privilegiadas são compartilhadas entre os associados e negociações coletivas. “Precisamos de boas idéias que vão buscar benefícios e redução de custos para nosso setor. Temos um espaço muito amplo para ser explorado e quanto mais sócios, mais ações poderemos realizar como; cursos, palestras e encontros”, complementa.

Mercado aquecido Sediando eventos esportivos de grande porte no estado como os Jogos Abertos de Santa Catarina - Jasc e Jogos Abertos Brasileiro - Jabs, Criciúma também está comemorando com o Criciúma na série A do campeonato brasileiro. Todos estes


vizinhos por sua vez, não deixam a desejar. Nova Veneza, Siderópolis, Urussanga e outras cidades ao redor da capital do carvão já são conhecidas nacionalmente pela gastronomia típica italiana. “Criciúma tem uma vantagem em ficar no meio de todas estas cidades. Estamos vendo um crescimento muito grande para o setor”, assegura. Nova Veneza é uma das cidades que mais tem atraído turistas para Criciúma. O tradicional Carnavalledi Venezia traz turistas de todos os lugares do país. “Este é um evento muito importante para nós. Depois da aparição na Ana Maria Braga e Fantásticos, o movimento aumentou muito e quem vem a primeira vez, volta e traz mais alguém junto”, revela Mara.

Tiago Maciel

eventos vêm aquecendo o setor hoteleiro na região, já que trazem centenas de atletas e grandes delegações para o município. “Os eventos esportivos são os mais esperados pelos hoteleiros. Tanto no Jabs e Jasc contabilizamos um número expressivo de hospedes nos hotéis da cidade. Com os jogos do Criciúma não é diferente, pois não é só a delegação do time que vem para a cidade, os torcedores também ficam hospedados aqui”, explica. Além do esporte, Criciúma também vem investindo em eventos culturais que atraem turistas para a região como o encontro de corais. Os municípios

Ulisses Job | Jornal da Manhã

Ramom Martins

A aproximadamente 50 km de Criciúma, o Balneário Morro dos Conventos está entre os pontos turísticos mais conhecidos

O Sindicato abrange os municípios de

Sindicato forte é sindicato unido Mara comenta que toda esta movimentação tem o objetivo de atrair mais associados. Com um número significativo de participantes, o Sindihotéis planeja diversas ações para enaltecer o Sul e trair turistas para a região. “Juntos podemos conquistar melhores negociações e até mesmo trazer novos atrativos para o município e região. Além da realização de eventos, queremos trazer palestras de renome nacional para capacitar o setor hoteleiro e gastronômico”, afirma a presidente.

Criciúma, Içara, Urussanga, Nova Veneza, Morro da Fumaça, Cocal do Sul, Sangão, Treviso, Siderópolis, Forquilhinha, Morro Grande, Meleiro, Maracajá, Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Timbé do Sul, Turvo, Ermo, Jacinto Machado, Sombrio, Santa Rosa do Sul, Praia Grande, São João do Sul e Passo de Torres continua www.acicri.com.br |

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Criciúma e região como potencialidades turísticas Situada entre a serra e o mar, Criciúma recebe durante o ano todo, turistas que optam por conhecer diversas cidades do Sul. Hospedando-se em Criciúma, o visitante tem a vantagem

de ficar no centro de cidades com gastronomia típica Alemã e Italiana. Além disso, o município está próximo a praias e à serra catarinense pelo segmento de Lauro Muller.

Anderson Machado

Machado Fotografia

O baile de máscaras e a comida típica italiana *Colaboração Flávia Bortoloto

Bem próximo a Criciúma, aproximadamente 22 km, está a Capital Catarinense da gastronomia Típica Italiana. Lá a comida é o carro chefe quando se fala de motivações para o turista visitar Nova Veneza. A mesa do imigrante é uma das mais saborosas do mundo. Salames, queijos e vinhos são apenas algumas das delícias que a cozinha italiana oferece. Os restaurantes servem o que há de melhor nesta cultura gastronômica, conservada através de gerações pelos descendentes dos italianos que vieram no século XIX. O Baile de Gala, um pré - evento da Festa da Gastronomia é uma festa inspirada nos luxuosos bailes italianos. Nova Veneza com os participantes trajados com roupas da época e de gala, usando máscaras, consegue recriar o ambiente de magia e diversão da cidade de origem. O Carnavalle di Venezia Como o nome insinua, é um baile, realizado durante a Festa da Gastronomia, que retrata exatamente o carnaval de Venezia, na Itália. O mistério envolve os participantes que vem de varias partes do país em busca do charme e autenticidade de uma das mais conhecidas festas populares do mundo. Com trajes e máscaras coloridas os personagens se divertem dançando em meio ao público da festa, ao som da tradicional música italiana. Muitas das máscaras usadas no baile foram trazidas da Itália, e a maior parte é confeccionada em Nova Veneza. O Carnevale inicia com uma concentração dos foliões trajados a caráter na Praça Humberto Bortoluzzi, de onde partem em desfile pelas ruas da cidade em direção ao local da Festa da Gastronomia, na Praça da Chaminé.

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Localizado em Nova Veneza, o Hotel Bormon desenvolve diversas ações em prol do meio ambiente e configura-se como uma das hospedagens mais requisitadas

Morro dos Conventos: destino certo para curtir as férias *Colaboração Renata Rocha

A aproximadamente 50 km de Criciúma, o Balneário Morro dos Conventos está localizado no extremo sul catarinense, distante de 10 km do centro de Araranguá e é o ponto turístico mais conhecido do município. Paredões com mais de 80 metros de altura, dunas, grutas, um rio de águas cristalinas e o mar fazem do Balneário Morro dos Conventos o endereço de muitos turistas, seja para desfrutar da tranquilidade e das belezas naturais quanto para a prática de esportes. Quem procura comodidade, lazer e conforto, encontra nos campings, hotéis e pousadas lugares aconchegantes e de excelentes serviços com piscinas, quadras de esporte, restaurantes e farmácias. Já quem procura aliar as belezas com a prática esportiva, encontra desde o surf, vôo livre e sandboard, até rapel. Para quem aprecia os esportes náuticos, windsurf, e jetski são as opções. As paisagens deslumbrantes permitem ainda passeios de aventura nas antigas trilhas que circundam o local. No inverno, do alto do Morro, é possível a observação das baleias francas que visitam o litoral de Santa Catarina para procriar e amamentar seus filhotes. Outro grande atrativo do Balneário é o mirante. Do alto do Morro, é possível avistar as dunas, a beira da praia e o espetacular encontro das águas do Rio Araranguá com o mar, além de apreciar o farol, de 8 metros de altura, que dá um brilho a mais ao local e completa o cenário do principal cartão postal da Cidade das Avenidas.


Cleber Bonotto

Urussanga, terra do vinho e das tradições Com o título de Capital Catarinense do Vinho, Urussanga é um município colonizado por italianos. Fundado em 1878, a cidade possui o maior núcleo italiano em área urbana de Santa Catarina. O cultivo da uva e a produção do vinho foram as atividades que deram grande destaque ao município, garantindo à região o selo de Indicação de Procedência Geográfica pelo vinho

Goethe no ano de 2012. Como atrativos, a cidade realiza duas grandes festas já tradicionais, sendo elas a Festa do Vinho e a Ritorno Alle Origini, esta última com o objetivo de resgatar as tradições, enquanto a primeira visa colocar o vinho em destaque nacional, com shows nacionais, feiras de exposição, além de desfile típico e a escolha da rainha e princesas da festa.

Sua localização geográfica é privilegiada, estando próxima ao mar e das montanhas da serra catarinense. Urussanga, com suas belas paisagens naturais e construções tombadas, faz parte do roteiro Encantos do Sul e, anualmente, recebe turistas de todo o Brasil em suas vinícolas e restaurantes, mostrando a gastronomia típica italiana e a calorosa receptividade de seus habitantes.


ASSOCIATIVISMO

Núcleo de Móveis: uma parceria que deu certo Integrantes do Núcleo de Móveis da ACIC estruturam um Show Room e trabalham de forma associada Paula Darós Darolt | CRICIÚMA

Uma parceria que deu certo. Com um pensamento diferente do convencional, onde o sigilo e a concorrência falam mais alto, algumas empresas fabricantes de móveis em Criciúma resolveram unir-se para crescerem juntas. Integrantes do Núcleo de Móveis da Associação Empresarial de Criciúma – ACIC, elas criaram um Show Room e há seis anos vêm colhendo os frutos de uma parceria associativista que agrega conhecimento, troca de experiências e uma clientela mais do que satisfeita. Atualmente, o Núcleo de Móveis da ACIC é formado por sete empresas, que mensalmente participam de cursos, treinamentos, palestras, compras em conjunto, missões empresariais, feiras com fornecedores e indústrias. “O núcleo só vem contribuir para o fortalecimento das empresas associadas através da troca de experiências, qualificação e realizando atividades em conjunto, aumentado assim a sua competitividade e resultado”, explica o coordenador de núcleo da ACIC, João Camargo. Formado há 14 anos, o Núcleo de Móveis resolveu inovar e criar um centro que expusesse todos os materiais das empresas associadas ao núcleo e assim, alcançar um grupo maior de clientes. De acordo com o presidente do núcleo, Jairo Menegasso Luiz, a ACIC foi a chave para chegar até o Show Room Núcleo de Móveis. “A ACIC foi uma ponte do projeto empreender do Sebrae, que visa os núcleos setoriais, depois tivemos diversas reuniões com este tema, abrir um espaço para mostrar nosso produto, aí surgiu a ideia do Show Room do Núcleo. Montamos em dezembro de 2006 e hoje estamos felizes com o resultado”, comenta. O Núcleo funciona com um regimento interno, rodízio de clientes onde todos trabalham e recebem oportunidades de forma igualitária. Neste caso, as sete empresas associadas são

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Além do Show Room, o consumidor pode conhecer os serviços pelo site: www.nucleodemoveis.com.br

chamadas de unidades de produção, para registrar a marca “Núcleo de Móveis”. Para o associado Reginaldo Nunes, o núcleo é o centro de todo o trabalho. “Como cada empresa tem a sua marca, nós a chamamos de unidade de produção. O cliente vem até o Show Room, escolhe um produto, obtém um projeto e aí nós destinamos qual unidade de produção irá fabricar. Tudo isso depende do prazo de entrega do cliente e outros fatores”, explica Reginaldo.

Associativismo para o desenvolvimento Desde a sua formação, os 13 núcleos da ACIC já despontam representatividade no mercado. São empresas que se sobressaem em qualidade, prestação de serviços


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e satisfação do cliente. Para o coordenador dos núcleos, a troca de experiências é um dos fatores mais importantes. “Como os problemas do setor são iguais, através do trabalho do Núcleo e com ações em conjunto que solucionam ou minimizam esses problemas, as empresas melhoram sua gestão, reduzem custos e aumentam seu faturamento, conquistando mercado”, complementa Camargo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o setor moveleiro catarinense é o maior exportador brasileiro de móveis, seguido pelo estado do Rio Grande do Sul e São Paulo. Ainda que o principal pólo de produção seja o extremo Oeste, Criciúma também se destaca por dezenas de empresas fabricantes, de pequeno e médio porte. Para Reginaldo, com o aquecimento do setor da construção civil, o setor moveleiro também está com grandes oportunidades. “Temos muito para explorar aqui. Criciúma é referencia em questão de qualidade, como a construção civil está em alta, nosso setor também cresce”, afirma.

As luzes embutidas são Led’s. Na imagem, o led é instalado atrás do vidro e se propaga até a frente do móvel, dando um ar de conforto e modernidade ao ambiente

Espaço completo para satisfazer o cliente No Show Room o cliente se sente em casa, pode visualizar diversos cômodos em exposição, sempre na última tendência e com o que há de melhor em tecnologia para oferecer ao cliente. “A ideia é esta, que o cliente se sinta em casa e possa encontrar tudo em um só lugar. Temos duas designers prontas para atender e montar o projeto no gosto do cliente”, complementa Nunes. Antenados em todas as novidades no mundo dos móveis, além de oferecer móveis de qualidade, o Núcleo tem a preocupação em trabalhar as tendências mundiais. “Essas tendências já aparecem na escolha dos acessórios e ferragens que utilizamos. As marcas Hettich, empresa alemã, possui um nível de tecnologia fantástico, atendendo assim os clientes mais exigentes com ferragens de qualidade, pois

elas são fundamentais para funcionalidade dos móveis”, explica a designer de interiores, Bruna Corrêa. Além das ferragens e acessórios da Hettich, o Núcleo também dispõe de organizadores (porta talheres, pratos, panelas, armazenamento de alimentos) para cozinha com a linha InnoTech, que auxilia no melhor aproveitamento de espaço, gerando uma organização pratica e funcional na cozinha. “As gavetas InnoTech são três modelos de cores diferentes. Utilizada com o sistema de corrediça Quadro (não fica aparente nas laterais do móvel). Tem regulagem totalmente intuitiva, sem necessidade de ferramentas. Há opções de extração total ou parcial, com amortecimento integrado, fecho toque ou sistema de fechamento automático, além de amplo mix de organizadores internos”, relata. www.acicri.com.br |

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AGRONEGÓCIOS

75 Expositores 30 Gados Leiteiros 10 Gados de Corte 16 Ovinos 04 Suínos

Feagro se destaca como a maior feira de gado Jersey do mundo Quem pensa que a inovação só existe para meios tecnológicos está enganado. A 10ª edição da Feagro em Braço Norte, mostrou que o progresso no mundo do agronegócio está bem evoluído. Na maior bacia de gado leiteiro do estado, a feira bateu recordes em negócios, visitantes e maior exposição de gado Jersey no mundo

Paula Darós Darolt | BRAÇO DO NORTE

Mais de 18 milhões em negócios, este é o resultado da 10ª Feagro em Braço do Norte. O evento que atraiu cerca de 55 mil pessoas no Parque de Exposições Huberto Oenning, bateu o recorde mundial em exposição de gado Jersey e apresentou novidades para a agroindústria, desde maquinários e insumos até animais com potencial genético. Há 10 anos, a Feagro vem construindo uma história no ramo da agroindústria, considerada atualmente com uma das maiores feiras do ramo no mundo, a feira conseguiu bater o recorde mundial em exposição de gado Jersey, que até então, era mérito da cidade de Louisville, no estado americano de Kentucky. Neste ano, foram para a pista 381 animais, 18 a mais que a detentora do recorde mundial. Segundo o juiz canadense Patrice Simard, a Feagro pode ser considerada a maior exposição de gado Jersey do mundo, porém, falta ainda a conferencia de alguns resultados para concretizar o título. Este grande feito não veio por acaso, segundo o coordenador geral do evento, Adir Engel, este já era um dos principais objetivos para 2012. “Isto é mérito de todos. Trabalhamos o ano inteiro para que a feira fosse um sucesso e conseguíssemos bater o recorde.

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Buscamos apoio junto aos expositores e o resultado esta aí”, afirma. Além das exposições de animais, o evento contou com estandes de maquinários e implementos agrícolas, seminários sobre produção de fumo, leite, suínos e peixes e premiação de animais. “Temos muitos atrativos para quem vem visitar a Feagro. A premiação dos animais é um dos momentos mais esperados, afinal, é um reconhecimento pela qualidade do animal, o que vai gerar valor agregado para o produtor na hora da venda”, explica. Para o presidente da Associação Empresarial do Vale do Braço do Norte – ACIVALE, Silvio Bianchini, a Feagro é uma excelente oportunidade de crescimento para o empreendedorismo na região. “A Feagro é muito importante no segmento econômico da nossa região que se destaca na agroindústria. A maioria dos expositores são associados e existe um movimento muito grande para trazer gente de fora e conhecer nossos expositores”, comenta. Bianchini salienta que a Feagro fomenta a indústria regional. “São muitos visitantes, a cada ano a Feagro recebe mais gente. Isso movimenta o comercio, hotelaria e nosso agronegócio. Quem vem uma vez traz mais gente no próximo ano, é um ciclo vicioso”, complementa. Já para o diretor geral da Feagro, Marcos Della Giustina, o resultado não poderia ser melhor. “Estamos sem dúvida felizes com este resultado. Batemos recorde de público, negócios e exposição do gado Jersey, o próximo passo agora é entrar no guinness book”, declara Giustina que almeja a Feagro no livro dos recordes. O expositor Dilnei Favro, proprietário da Etagro, equipamentos para suinocultura e avicultura afirma que expõe na FEAGRO há 9 anos. “Aqui é uma ótima oportunidade de divulgar o negócio. Nesta feira nós ficamos mais próximos do cliente”, comenta.


A inovação que vem da Serra

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de produtos e garantia de venda. “No Rio Grande do Sul é mais Comum, aqui ainda é novidade. Trazer esta ideia para as pessoas que visitam a Feagro, pode ser mais uma alternativa para projetos menores e fonte de renda extra”, explica. Paulo explica que cria duas raças de ovelha em sua propriedade, Lacaune, de origem francesa e Milcsschaf, de origem alemã. “Em média nós tiramos 1,5 lts de leite por dia de cada ovelha. A cada lactação conseguimos coletar 300 lts de leite em nossa propriedade”, conta. Além da diversificação na produção, Paulo comenta que as ovelhas leiteiras atraem também o turismo rural, além disso, o processo de venda pode ser tratado direto com o comprador. “A forma cooperativista nos permite garantia de venda, mas como o produtor faz o processamento na própria fazenda e trabalha de forma legalizada, permite também que a venda seja feita na propriedade, atraindo turistas que procuram a produção artesanal”, explica.

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Sabia que... Agricultores da serra catarinense encontraram na ovelha, a fonte de renda para o sustento familiar. Uma cultura já bastante desenvolvida no Rio Grande do Sul, mas que começa ganhar espaço em Santa Catarina. Do leite da ovelha, se produz iogurte e queijo, processados e fabricados na própria fazenda e comercializados em cooperativa. O proprietário da fazenda Pinheiro Seco, em Bom Retiro, Paulo Gregianin, que trabalha com as ovelhas leiteiras desde 2006, conta que a inovação na agroindústria promove a diversificação

As ovelhas leiteiras chegaram no Brasil em 1992, vindas da França para o Rio Grande do Sul. Ainda que a cultura já viesse dando certo há algum tempo, em Santa Catarina elas chegaram apenas em 2006, no oeste do estado, iniciando em Chapecó e hoje já é uma cultura desenvolvida pelos agricultores também em Bom Retiro e outras cidades vizinhas

A EDUCAÇÃO ABRE NOVOS CAMINHOS PARA A INDÚSTRIA CATARINENSE. Para que haja inovação e produtividade na indústria é preciso conhecimento. Por isso, o Movimento A Indústria pela Educação, iniciativa do Sistema FIESC, mobiliza as indústrias para contribuir com a elevação do nível educacional dos trabalhadores. Conheça as ações e estratégias educacionais propostas pelas entidades do Sistema FIESC (SESI, SENAI e IEL) e faça a adesão ao Movimento. Para saber mais sobre as ações que estão promovendo a competitividade da indústria catarinense, acesse: www.fiescnet.com.br/aindustriapelaeducacao


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AJE CRICIÚMA

Jovem: grande precursor na geração de novos negócios O jovem é o principal responsável pela força empreendedora do país. Um estudo do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBGE), Sebrae em parceria com a London Business School, Babson College e Global Entrepeneurship Monitor (GEM) apontou que o grupo dominante de novos empresários está na faixa etária de 18 a 34 anos Felipe Godoy | CRICIÚMA

Segundo a pesquisa, jovens adultos de 25 a 34 anos são os maiores responsáveis pela criação de novas empresas: 22,4% do total. Já 7,4% de toda nova iniciativa empresarial vem da juventude de empresários com idade entre 18 e 24 anos. O Brasil e a Rússia são os únicos países que pertencem ao G20 cuja maioria dos empreendedores está até os 24 anos. De acordo com dados de 2009, entre os jovens, 15% dos brasileiros já estão à frente de um negócio próprio, mais do que americanos (14%) ou indianos (12%) – ambos tradicionalmente empreendedores. No país, governo, entidades e stakeholders vêm promovendo medidas para assessorar os promissores executivos. E com objetivo de auxiliar estes jovens no desafio de empreender, a Associação de Jovens Empreendores de Criciúma (AJEC) tem como objetivo promover um ambiente onde os associados possam se capacitar, prospectar negócios e também aumentar a sua rede de contatos.

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“Temos orgulho de participar e vivenciar o cotidiano de muitos empresários que encontram na nossa associação uma ferramenta de apoio para desenvolver suas empresas”, comenta o presidente da AJEC, Eduardo Zini. Para o empresário e presidente da ACIC, Olvacir Fontana, o jovem exerce um papel fundamental na geração de renda e emprego para o município de Criciúma. “O futuro empreendedor é o jovem de hoje. Este jovem empreendedor será o novo líder do amanhã. Então, para que tenhamos um futuro pautado pelo crescimento, é fundamental prepararmos os jovens. As mudanças que o mundo terá fazem parte do perfil deste jovem. O jovem empreendedor é o novo, ele é a mudança”, revela.

A AJE serve como ferramenta e incentivo para o desenvolvimento de muitas empresas. Roberto Glislere Filho, 26 anos, há mais de cinco participa da entidade e tem acompanhado encontros com empresários reconhecidos como Olvacir Fontana, Cesar Smilialeski e Sinésio Volpato. “Participar da AJE gera credibilidade, visibilidade na cidade e fomenta negócios indireta ou diretamente. Percebemos nestes eventos que é preciso empreender com muito rigor, inovação e atuar junto de bons profissionais para ajudar a construir nossa empresa”, opina. Glislere sempre trabalhou com vendas. Como comercial na Xerox à experiência na imobiliária do seu pai trouxeram conhecimentos para que ele vislumbrasse um negócio no mercado da construção civil. Hoje ele é diretor da SG Construções situada em Criciúma e responsável por executar mais de 300 residências em toda a região.


PRĂŠMIO ACIC DE JORNALISMO

Um incentivo Ă s notĂ­cias positivas do Sul Catarinense Com mais de uma dĂŠcada de histĂłria e objetivo de premiar as notĂ­cias positivas do Sul Catarinense, a 13ÂŞ edição do PrĂŞmio ACIC de Jornalismo estĂĄ com inscriçþes abertas atĂŠ o dia 26 de julho. Promovido pela Associação Empresarial de CriciĂşma – ACIC trata-se de uma promoção das potencialidades econĂ´micas, culturais, sociais e polĂ­ticas de toda a regiĂŁo e a premiação estĂĄ prevista para acontecer em outubro. Durante o lançamento do PrĂŞmio, estiveram presentes representantes da imprensa criciumense e diretoria da ACIC. AlĂŠm das categorias tradicionais de Jornal Impresso, TelevisĂŁo, RĂĄdio, Web, AcadĂŞmico e Fotografia, o concurso irĂĄ premiar os trabalhos nas

As inscriçþes envolvem as reportagens veiculadas no período de 15 de maio de 2012 a 26 de julho de 2013. O regulamento e a ficha de inscrição podem ser visualizados no site da ACIC, em

categorias especiais “A Força da IndĂşstriaâ€? e “Educação para o Futuroâ€?, esta anunciada durante a premiação em 2012. De acordo com o presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, a nova categoria especial tem por objetivo fomentar a educação no paĂ­s, jĂĄ que estĂĄ ĂŠ uma das bandeiras da entidade. “Faz parte das bandeiras da ACIC promover o desenvolvimento tambĂŠm na educação, pois a educação ĂŠ a base de tudo. Precisamos mudar os Ă­ndices do IDEB e garantir um futuro melhor em mĂŁo de obra qualificada e capacitadaâ€?, explica. O PrĂŞmio ACIC de Jornalismo jĂĄ

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entregou centenas de trofĂŠus e faz histĂłria na carreira jornalĂ­stica de muitos profissionais na regiĂŁo. Com o apoio da Associação Criciumense de transporte Urbano – ACTU, Sindicato da IndĂşstria de Extração de CarvĂŁo do Estado de Santa Catarina – Siecesc, LJ InformĂĄtica, Sicredi, Sindigraf, Faculdade Satc, e Universidade do Extremo Sul Catarinense – Unesc, a participação ĂŠ gratuita e exclusiva a profissionais de imprensa e estudantes de comunicação que apresentarem trabalhos relacionados aos temas.


Débora May Pelegrim Bacharel em Direito, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), colaboradora do Escritório Giovani Duarte Oliveira Advogados e Associados, na área de Direito de Família e Sucessões

União estável e seus aspectos A União Estável foi reconhecida a partir da Constituição Federal de 88. Em 1994 foi criada uma lei que estipulou o prazo de cinco anos para reconhecer a união estável e também disciplinou o direito aos companheiros a alimentos e a sucessão. Outra lei em 1996 reconheceu a união estável mesmo que um ou ambos tenham impedimento para o casamento. Reconhecida como entidade familiar, a União Estável deve ser convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família como dispões o artigo 1.723 do Código Civil Brasileiro. Hoje em dia não é mais exigido lapso temporal da união estável, vai depender do caso concreto provar que vivem uma união pública, continua, duradoura e com o objetivo de constituição de uma família. Caso a União Estável não tenha contrato será adotado o regime de comunhão parcial de bens, ou seja: se comunicam os frutos adquiridos durante a convivência. Os bens por herança ou

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doação para só um dos companheiros não serão divididos, mas os frutos sim. Poderá se adotar outro regime de bens por meio de contrato de escritura publica ou particular, adotando o regime de bens que satisfazer melhor o interesse das partes.

A dissolução da união estável se opera, pelos seguintes modos distintos: Pelo falecimento; Pelo casamento entre as partes; Pela vontade das partes; Pelo rompimento da convivência, seja por abandono do lar ou por quebra dos deveres inerentes à união estável (deslealdade, sevícia, conduta desonrosa); Por força maior ou caso fortuito.

Ocorrendo a dissolução da União Estável por falecimento de um dos companheiros, deve-se garantir à companheira (o) sobrevivente o direito real de habitação, quer por analogia à regra aplicada ao casamento, por incidência do comando expresso no art. 7º, parágrafo único da Lei n. 9.278/96, considerando que o dispositivo legal encontra-se em vigor, haja vista que não restou revogado pelo Código Civil de 2002, enquanto viver ou não constituir nova união ou casamento, relativamente ao imóvel destinado à residência da família. Convém ressaltar, que o companheiro (a) terá direito a herança em caso de falecimento de seu companheiro (a) se os bens tiverem sido adquiridos onerosamente durante a união estável. Não podemos esquecer que o convivente sobrevivo não se classifica como herdeiro necessário, podendo o falecido por meio de testamento dispor da totalidade dos bens, sempre respeitando a legítima dos herdeiros necessários.


EDUCAÇÃO

Educação para o futuro: projeto Despertando Talentos A ACIC lançou este desafio ao Senai e à Fiesc e agora Criciúma terá o projeto piloto desta iniciativa, que vai garantir aos talentos um futuro diferente Olvacir Bez Fontana

Presidente da Associação Empresarial de Criciúma - ACIC

A Associação Empresarial de Criciúma - ACIC fez a provocação e o Senai Criciúma traz de forma inédita em Santa Catarina um projeto para atender aos jovens com talento acima da média. O projeto despertando Talentos, nasceu como uma sugestão da diretoria da ACIC a fim de valorizar as crianças e jovens que se destacam pela capacidade intelectual, mas muitas vezes acabam sendo talentos desperdiçados. Com base nesta premissa, o diretor do Senai em Criciúma, Silvio Bittencourt da Silva, apresentou à ACIC este projeto pioneiro, que tem objetivo de reunir estudantes de reconhecido alto desempenho para aprimoramento técnico e profissional. O projeto piloto será feito através de uma seleção entre os 210 estudantes dos cursos de aprendizagem industrial do Senai em Criciúma, reunindo um grupo de 12 a 16 alunos. Este projeto que terá como base uma metodologia com base na educação por competências, vai identificar talentos e garantir um ensino diferenciado que permita qualificá-los e inserir no mercado de trabalho ou empreendedorismo. O objetivo é iniciar no segundo semestre, envolvendo ainda a ACIC e empresas que serão “madrinhas”, e absorverão os estudantes após o treinamento. O presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, comemorou a apresentação e avaliou como um presente de aniversário para a entidade, que em junho comemorou seus 69 anos de atividade. “A ACIC lançou este desafio ao Senai e à Fiesc e agora Criciúma terá o projeto piloto desta iniciativa, que vai garantir aos talentos um futuro diferente”, destacou o presidente da ACIC. “Este é um sonho que eu sempre tive. Identificar os melhores potenciais e garantir um estudo que lhes permitisse ampliar toda esta capacidade.”, observa. www.acicri.com.br |

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Rodada de Negócios divulga novas coleções na região Sul Colaboração Solange Pierdoná

Com a participação de 46 expositores formados por indústrias de confecção da região Sul catarinense, foi realizado no mês de junho a 17ª Sul in Moda – Rodada de Negócios com apresentação das coleções de inverno 2014. Durante dois dias, o evento reuniu compradores de todas as regiões de Santa Catarina, além de Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. A Sul in Moda é promovido pelo Núcleo de Moda do Sul Catarinense e tornou-se um evento consolidado e é o único neste modelo entre Florianópolis e Rio Grande do Sul. Outra novidade deste ano foi o Encontro de Blogueiras, com um bate-papo sobre “A influência dos blogs no mundo”, mediado pela jornalista de moda Samira Campos, com a participação das blogueiras Flávia Desgranges, do blog Fashion Coolture, Amanda Sasso, do blog Fofochic, e Juliana Silveira, do blog Juliana Silveira. Nesta edição 10 empresas expuseram pela primeira vez no Sul in Moda, e a participação de 20 empresas foi garantida pelo incentivo do Programa Nova Economia, projeto do Sebrae em parceria com Governo do Estado, por intermédio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável. Em viagem pelo Sul do Estado para divulgar os resultados do programa Nova Economia, o diretor superintendente do Sebrae SC, Guilherme Zigelli, constatou a evolução do evento. “Percebe-se que houve melhora na qualidade dos produtos e nas vendas”, afirmou. O Núcleo de Moda Sul Catarinense surgiu a partir de uma iniciativa do Sebrae e, para Zigelli, a participação dos empresários é imprescindível para o sucesso da entidade e do setor. “A participação expressiva dos empresários, junto com o Sebrae, resulta no crescimento, na diversificação e na ampliação do setor, além de melhorar a qualidade dos empresários”, conclui. O prefeito de Criciúma, Márcio

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A participação expressiva dos empresários, junto com o Sebrae, resulta no crescimento, na diversificação e na ampliação do setor (...) Guilherme Zigelli

Diretor superintendente do Sebrae SC

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Búrigo e todo seu secretariado também prestigiaram o evento. “Fiquei impressionado com a qualidade e a logística da Rodada de Negócios. O evento tem uma dinâmica interessante, a entidade está de parabéns”, ressaltou o prefeito. Os alunos do curso superior de tecnologia Design de Moda do Senai participaram ainda montando looks com peças das empresas expositoras da 17ª Sul in Moda – Rodada de Negócios. O evento contou com o apoio da ACIC, Sebrae, Sindivest e Fiesc.

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A CONTROLADORIA COMO SISTEMA DE GESTÃO DE RESULTADOS Na edição anterior desta revista publiquei um artigo que tratava à respeito das Pequenas e Médias Empresas e seu grau de utilização de Ferramentas de Governança Corporativa, onde mencionei que o aumento do nível de Competitividade entre as Empresas para os próximos anos exigirá que as mesmas revejam seus Modelos de Gestão, principalmente quanto ao seu “Painel de Controle” a ser utilizado para que possam ter Visão de futuro, Planejamento e Gerenciamento consistente, equipe Comprometida e Inovadora e capacidade para Mudanças bruscas nas suas Estratégias. Por conta desta situação, nasce, definitivamente, nas Empresas a necessidade de adotarem a Controladoria, órgão responsável pela implantação de um Sistema de Gestão de Resultados, incluindo, principalmente, Planejamentos e controles por intermédio dos Indicadores de Desempenho. A Controladoria vem com a proposta de construir os Processos necessários para que a Empresa possa ter seu Norte bem definido e bem gerenciado, a fim de trazer as melhorias necessárias

com Foco nos Resultados. Sem a Controladoria a Empresa é como um barco sem leme, sujeito a acidentes no percurso. Para tanto, é fundamental que a Controladoria tenha conhecimentos nas áreas de Recursos Humanos, Contabilidade, Financeira, Industrial, Logística, Comercial, Custos, Tecnologia da Informação, Suprimentos e Tributária, fornecendo Informações didáticas, claras e precisas, além de interpretar os Fatos, auxiliando a Gestão da Empresa como Conselheiro imparcial. Afinal, a Competição é uma realidade em todos os seguimentos empresariais, e ter Gestão com Qualidade é fundamental para a Perenidade do negócio. Podemos concluir, portanto, que a Controladoria é, na prática, responsável por criar um Sistema de Gestão de Resultados com as condições adequadas para garantir maior assertividade do Processo Decisório da Empresa, sobretudo quanto à necessidade de equacionar a Produtividade eficiente com menor Custo e maior Lucro.

Moair Barcelos Graduado em Ciências Contábeis com PósGraduações em Controladoria, Direito Empresarial e Auditoria. É Certificado em English Business pela Kaplan International Center de San Francisco, CA, USA. Já atuou como Contador, Auditor, Controller e Professor. Atualmente é Executivo e Consultor em Gestão Empresarial

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8ª Copa SESC Acicard

Integração entre empresas e colaboradores Com 20 partidas na fase de classificação a Copa SESC Acicard reuniu dez equipes, que disputarão ao longo de junho as finais e a grande decisão do novo campeão do torneio. O evento já faz parte do calendário anual do SESC Criciúma e da agenda da ACIC, onde as entidades buscam aproximar empresas e seus colaboradores. As partidas acontecem sempre nos domingos pela manhã, no campo de Futebol Suíço do SESC Criciúma. Com mais esta edição o evento já reuniu mais de 80 equipes ao longo das suas realizações. A ACIC e SESC agradecem a todas as empresas participantes e aos atletas e torcidas que abrilhantam a cada ano a competição.

Sideópolis FME

Assoc. Atlet. Angeloni/HB Transporte

IBJ Barcellos

Unitá Veículos


Juventude E.C/ Postos Anel Viário/SD Serralheria// Naturatty Sucos

Serviço Social da Indústria - SESI

Padoim Eng. Proj./Fênix Com. de Mat. Eletr.

Goes e Nicoladeli

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Os Galáticos

Domínio Sistemas

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Joice Quadros joicedequadros@hotmail.com

Mercado Sul Disseram Primeiro semestre agitado Gás natural poderá faltar comprometendo a abertura de novas empresas. Sindiceram toma a frente das discussões porque são as cerâmicas que mais usam o gás natural.O carvão mineral volta ao centro das discussões e entra no leilão de energia nova que vai acontecer em agosto. Geração térmica está a todo o vapor no país depois das frustrações (não anunciadas) com as fontes eólicas, solar e hidráulica a fio d´água, que dependem exclusivamente das condições climáticas. Para fechar

o semestre, virou questão judicial os alvarás para construção civil de Criciúma que foram emitidos até seis meses antes de entrar em vigor o novo Plano Diretor de Criciúma. Pelas contas do Sinduscon, poderão ser impedidas de construir cerca de 60 empreendimentos e 1500 unidades. E fechamos assim o primeiro semestre de 2013, com o povo na rua pedindo mudanças e muitas novidades . Uma boas, outras nem tanto, e outras, ainda, dependendo do ponto de vista de cada um.

Consumo cai e economia perde R$ 27 bi Nas contas de consultores econômicos especializados, o Brasil deverá perder R$ 27 bilhões em 2013. É um valor que seria usado na compra de bens e de serviços e que deixa de circular na economia. Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro deu uma verdadeira freada nas compras, caindo quase pela metade (4,5%) no primeiro trimestre deste ano, em

relação ao mesmo período de 2012 (8,4%). O maior tombo foi nos móveis e eletrodomésticos, que caíram de 15,8% do ano passado para 1% este ano. Então está explicada a ação do governo federal que abriu linha de crédito especial para a compra de móveis e eletrodomésticos. Afinal, justificou o governo, quem faz uma casa quer equipá-la. Pode ser bondade, mas com uma dose forte de pressão do mercado.

69 anos de comemorações

ACIC comemorou seus 69 anos juntamente com ex-presidentes no dia 18 de junho

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“A aparente sensação de bem-estar no Brasil é uma fachada”. Editorial do Financial Times, em maio

Número

2% é a previsão atual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No início do ano falavam em 3,5% e o Ministro Guido Mantega chegou a falar até em 5%.

Meio & Mídia Sandro De Mattia lançou dia 18 de junho na CDL de Criciúma a nova campanha da TV Litoral Sul. Com uma grande variedade de programas, são mais de 30, o diretor da TV planeja consolidar a emissora na telinha do criciumense apostando nos assuntos da região. Atualmente são mais de 40 mil telespectadores potenciais.

Movimentação intensa nas emissoras locais de rádio no mês de junho. Milioli Neto e Michele Veiga deixam a Transamérica. Michele vai para a Difusora. Adelor Lessa deixa a Som Maior e tira um tempo para pensar novos projetos. Dênis Luciano deixa a Eldorado e vai para a Som Maior News. Jota Del Fabro deixa a Eldorado e vai para a Hulha Negra. Silmar Vieira e Alisson Silva voltam para a Eldorado.




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