Vilas Magazine | Ed 199 | Agosto de 2015 | 32 mil exemplares

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Tribuna do Leitor Coleta de lixo comercial Gostaria de expressar o sentimento de muitos colegas comerciantes de Vilas do Atlântico e de Lauro de Freitas, com os quais tive a oportunidade de discutir sobre a coleta de lixo pública, que hoje não é mais realizada pelo município para o comércio, agora se tornou um luxo para nós, comerciantes. As vias são legais, apesar de discutíveis do ponto de vista da Constituição, segundo nossa assessoria jurídica, mas o que temos discutido e nos mobilizado é com relação à maneira como mais esta cobrança nos foi imposta. Sim, mais esta. Ao que nos consta, Lauro de Freitas não possui grandes indústrias, não tem força no turismo, sendo o comércio, portanto, uma força motriz importante na economia da cidade, que gera muitos empregos diretos e indiretos. Temos as taxas de IPTU, contas de água, luz, telefone, caras taxas de alvarás de publicidade, de saúde, e em contrapartida, o que temos? Temos de pagar seguranças privados, ou nos alocarmos em shoppings ao custo de condomínios altíssimos para cobrir este e outros serviços, nossos funcionários se queixando constantemente de assaltos no transporte público, falta de pontos de ônibus em diversos lugares, asfalto sofrível, e agora mais esta novidade: vamos pagar pela coleta de lixo. O lixo é uma questão não só de saúde pública, mas ambiental muito importante. Concordamos que ações para minimizarmos os danos causados pelo excesso de lixo gerado sejam tomadas, porém discutidas de forma produtiva. A exemplo, ao invés da imposição da coleta privada, poderiam ser feitas propostas de ações de coleta seletiva, de reciclagem, e que estas ações fossem utilizadas para reduzir o volume de lixo gerado, através de parcerias com cooperativas, como a Cooperativa de Catadores e Agentes Ecológicos de Lauro de Freitas, entre outras que existem e que poderiam ser desenvolvidas, com a união de todos. O que tenho visto, é que esta iniciativa, só incentiva alguns comerciantes a jogarem seus lixos em qualquer lugar, desde que não na sua porta, para não ter que pagar, e isso é uma contramão neste assunto. Portanto, proponho a união dos comerciantes para discutirmos o assunto, com novas ideias, e uma nova negociação, para não sofrermos mais este impacto em nosso orçamento. Solicito à redação da Vilas Magazine que publique esta mensagem, assunto de grande importância para o comércio local. Que o tema seja abordado em uma de suas próximas edições. Thalita Cáceres.

O sofrimento do Rio Sapato Embora a revista Vilas Magazine tenha denunciado, exaustivamente, sobre as obras que estão sendo realizadas pela Conder, no Rio Sapato, em Vilas do Atlântico, o nosso querido rio continua sofrendo com mais esse ataque da gestão pública. Nas imediações do final da Av. Praia de Copacabana, onde plantamos e cuidamos de diversas árvores frutíferas, inclusive formando os cílios protetores do rio, a Conder está cometendo um crime ambiental, em razão de uma obra interminável, insensata, para não dizer incompetente, assistida pela gestão municipal. Há cerca de um mês, uma máquina arrancou todo o capim que se encontrava na margem interna do rio, que constitui uma parede de cerca de dois metros de altura, em ângulo em torno de 40º, deixando essas margens sustentadas por areia. Com as chuvas deste período, essas paredes, sem a proteção do capim que as seguravam, passou a sofrer erosões e consequentemente, destruir as árvores plantadas. Como esse crime está ocorrendo em uma via pública, com bastante visibilidade para todos que por ali passam, acreditamos que a prefeitura de Lauro de Freitas tenha conhecimento do fato. Lamentavelmente, nenhuma iniciativa foi tomada para solucionar o problema. Vamos continuar fazendo nossa parte. Jaime de Moura Ferreira. Vilas do Atlântico.

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Observações sobre texto de saúde Sobre a seção Saúde & Bem-Estar, páginas 46 e 47 da edição de julho, há um tópico muito controverso com o assunto horário para tomar sol, em referência ao asunto principal: ossos. Para os ossos, o melhor sol é o ultravioleta B (UVB) e estes raios começam as 10 e terminam as 15 horas e quanto mais próximo do sol à pique, melhor!. Fora deste período é a zona de conforto dos dermatologistas e não para os ossos. Confiram abaixo alguns sites que dão dicas de qual o melhor horário para tomar sol com referência à vitamina D, ou D3, que na medicina moderna não é classificada como vitamina e sim como hormônio. Por último tem um vídeo com o médico cardiologista e nutrólogo Lair Ribeiro, que comenta sobre Vitamina D. Não estão em forma de link, copie e cole no cabeçalho de seu navegador: l uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/09/14/noticia_saudeplena,145410/vitamina-d-saude-que-vem-do-sol.shtml l www.ebc.com.br/noticias/saude/2013/11/vitamina-d-tempo-idealde-exposicao-ao-sol-depende-do-tom-de-pele l globotv.globo.com/rede-globo/bom-dia-brasil/v/luis-fernandocorrea-explica-qual-o-melhor-horario-do-sol-para-produzir-vitamina-d/2793751/ l www.enxaqueca.com.br/blog/sol-cura-mata/ l www.youtube.com/watch?v=XbaCDbBA3Ug Creio que suas fontes, pelas suas especialidades, dr. Caio de Souza e dr. Fábio Cardoso, não compactuam com o horário mencionado para tomar sol com efeito benéfico para os ossos. Sobre o leite e seus derivados como benefícios, vale a pena assistir a palestra do médico Lair Ribeiro, na qual ele menciona que o leite faz mal ao organismo humano: www.youtube. com/watch?v=eZZD4cuvfd8 Tem também outra palestra, mais abrangente, sobre o mito do leite e derivados - por que estamos sendo enganados: www.youtube.com/ watch?v=8dEOeWVgEjA Sobre ossos e cálcio, valeria a pena uma matéria sobre cloreto de magnésio. No Google Acadêmico vocês podem encontrar 22.600 artigos técnicos em português. Carlos Marcel. Somos gratos, sr. Marcel, pelas suas observações. Alguns conteúdos editoriais publicados na revista Vilas Magazine, são fornecidos pela Agência Folhapress, do jornal Folha de São Paulo. A matéria em questão é de propriedade da agência. Vamos encaminhar à eles suas observações, pelas quais somos muito agradecidos. Accioli Ramos. Diretor-Editor. Esta foi a primeira vez que me manifesto em assuntos da “nossa” revista Vilas Magazine. E subiu ainda mais o meu conceito da seriedade de quem a dirige. Obrigado pela atenção. Carlos Marcel.

Buraqueira de Lauro de Freitas A convivência com a buraqueira nas ruas de Lauro de Freitas é muito antiga. A condição de nossas ruas e calçadas, que sempre foi péssima, chegou ao seu pior momento no período de chuvas que estamos atravessando. Em um momento de profunda reflexão, cheguei à conclusão de que o bairro de Buraquinho é o único cujo nome faz jus à sua situação, seja qual tenha sido o motivo real de seu nome. Sugiro então, que por uma questão de justiça, os outros bairros sejam renomeados para que não deixem para Buraquinho esse privilégio. Miragem poderia mudar para “Buracão”, Vilas do Atlântico poderia mudar para “Buraco Negro”, o Centro poderia mudar para “Brocadeira” e afinal, o município poderia passar a se chamar “Furico”. Marvio Martins.


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