Quando vamos sozinhos gerimos à nossa vontade o tempo, o ritmo, as paragens. Se acompanhados, a gestão do tempo tem que ser mais elaborada - alinhar horas de partida ou de chegada - o ritmo deve ser o adequado para garantir que todos vão confortáveis - a regra é que o ritmo do mais lento regula o dos restantes - cada paragem, nem que seja para uma simples fotografia, é sempre mais demorada.
Viajar em grupo é, sobretudo, um exercício permanente de consenso. E de respeito mútuo: salvaguardar as distâncias, não ultrapassar ou efectuar manobras desnecessárias, alertar quem vem atrás sobre obstáculos, não perder de vista o elemento que vai à nossa frente nem o que nos segue, etc. A segurança do grupo e de cada um é o valor principal a salvaguardar. Para que todos desfrutem. E assim dar razão ao título desta charla: “ninguém fica para trás!”
Há todavia uma outra diferença não menos substancial. Quando viajamos em grupo temos a tendência natural de nos fecharmos sobre nós próprios