Caderno Educação 2016 - Via Amoreiras novembro 2016 - parte 2

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SUPLEMENTO EDUCAÇÃO 2016

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Excellent Global aposta no processo de “imersão” para aprendizado rápido

Escola de inglês prioriza a conversação Escolas de inglês estão por toda a parte, mas a maioria dos brasileiros encontra muitas dificuldades para aprender a falar fluentemente o idioma. A partir dessa constatação, o professor Marcos Shibuta criou a rede de escolas Excellent Global, cuja metodologia não-linear é baseada na filosofia japonesa conhecida como kaizen, que busca a qualidade através do aperfeiçoamento contínuo. Outro diferencial da escola é um processo de aprendizado chamado “Imersão”, um verdadeiro “intensivão”, capaz de fazer com que qualquer pessoa fale com fluência outro idioma num prazo de alguns meses. Em recente passagem por Campinas, onde ministrou o curso na unidade da Vila Marieta, Shibuta ponderou sobre as metodologias. “O grande erro das escolas de idiomas é ensinar primeiro a gramática e a escrita. Basta o aluno pensar que tem que construir corretamente as frases, de acordo com as regras gramaticais, para ele já ficar travado e não conseguir mais falar.

Com unidades em todo o Brasil e em muitos países, a Excellent Global aposta na eficiência da repetição, enquanto método de ensino. As lições são repetidas, seguidas vezes, até que o aluno as domine completamente. “É comprovado cientificamente que o cérebro é programado para esquecer. Por isso, é importante revisar ao máximo as lições. Quando a gente repete sempre um mesmo assunto, o cérebro entende que aquilo é importante e não esquece mais”, garante Shibuta. Professor Marcos Shibuta: metodologia não-linear Na nossa metodologia, o aluno fala a aula inteira, certo ou errado, mas sem medo de errar. Esse é o segredo, estimular o aluno a falar sem parar. Com o tempo, automaticamente, os erros serão corrigidos”, diz o professor. “Muitos brasileiros sabem mais gramática do que os próprios nativos da língua inglesa, o que é surpreendente. Ao mesmo tempo, não sabem se comunicar. Não sabem falar e,

por isso, não são entendidos em inglês”, constata a professora Mariana Nobre, uma canadense que foi criada no Brasil, tem dupla cidadania e sempre se dividiu entre os dois países. “Meus amigos canadenses falam com erros de gramática básica, mas lá ninguém se preocupa com isso. Eles não se incomodam como nós, brasileiros”, comenta a professora, que dá aulas no Rio de Janeiro pelo método da Excellent Global.

Imersão Para atender a urgência do mercado, que precisa cada vez mais profissionais que falem inglês com a fluência de um americano, professor Shibuta criou o processo denominado “Imersão”. E, como o próprio nome sugere, consiste num período em que o aluno “mergulha” em aulas intensivas, falando somente em inglês, pelo menos, oito horas por dia. Esse curso pode durar uma semana, um mês inteiro ou mais. “É como

se o aluno estivesse nos Estados Unidos, sem sair de sua cidade”, explica. “A nossa prioridade não é corrigir o aluno, mas fazer com que ele pratique a conversação. Assim, automaticamente ele saberá se virar em qualquer circunstância, mesmo sem saber 100% das palavras, assim como faz qualquer nativo”, diz Shibuta. O processo de “Imersão” é oferecido na própria escola ou em formato de retiro, quando o aluno sai da cidade e até mesmo do país com o único objetivo de aprender rapidamente o idioma. “A rapidez com que você aprende nesse processo de ‘Imersão’ é algo fantástico. Você se destrava e a fala flui de uma forma surpreendente”, avalia o gerente de vendas Edmar Horácio, que participou de um processo ministrado em Campinas, pelo próprio professor Shibuta. A Excellent Global está localizada na Avenida Angelo Simões, 715, Vila Marieta. Mais informações pelos telefones: 3325-0280 e 3231-0662. WhatsApp: 97414-4641.

A Influência dos pais na escolha profissional dos filhos Daniele Eloise S. Kobayashi *

Antes mesmo de concluir o ensino médio, os jovens se deparam com uma importante decisão e questionamento: por qual curso de graduação optar? Muitos fatores influenciam a escolha, entre eles: os valores, o conhecimento do mercado de trabalho, as características individuais, a situação econômica do país e, principalmente, a família. Por se tratar de um grupo com características peculiares, a família constitui um dos principais fatores que podem colaborar ou dificultar a escolha profissional.

Um dos grandes pesquisadores sobre o desenvolvimento humano, Jean Piaget, apontou em seus estudos que os valores morais, as representações do mundo e a identidade são construídos e constituídos por meio da interação da criança com o ambiente que convive. Assim, a relação com os pais e com outras pessoas próximas pode influenciar nas escolhas, na construção de valores e crenças, bem como na carreira. Os pais depositam nos filhos expectativas em diversos aspectos e, em especial, na escolha profissional. Muitos esperam que o filho escolha uma

carreira que ofereça reconhecimento ou grande retorno financeiro. No entanto, a expectativa pode resultar na falta da satisfação pessoal do jovem. Considerando tal cenário, é importante que os familiares acompanhem e orientem, mas que deixem espaço para o autoconhecimento dos filhos. Conhecer as habilidades e as preferências é o primeiro passo para escolher o curso de graduação. Também é possível recorrer ao apoio profissional, com a realização de testes vocacionais. Os responsáveis também podem, juntamente com os filhos, avaliar o mercado de

trabalho e analisar as competências e habilidades necessárias para determinadas profissões. O apoio e o acolhimento são imprescindíveis. Não ter a aprovação da própria família pode levar ao aparecimento de conflitos e dificuldades emocionais. Outro aspecto importante é a sinalização de que, mesmo depois da decisão tomada, existe a possibilidade de mudança e que a escolha profissional pode ser encarada como algo não definitivo. A decisão deve ser encarada apenas como mais uma etapa da vida e não como “questão de vida ou morte”. Tal percepção auxilia a

redução da cobrança e das críticas e fortalece as decisões. De modo geral, é importante reforçar que os pais podem e devem auxiliar na escolha profissional, por meio de orientações e esclarecimento de dúvidas. Porém, sobretudo, devem reconhecer e respeitar a opção dos filhos. * Daniele Eloise Silveira Kobayashi é graduada em Psicologia e Pedagogia, mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação e coordenadora dos cursos de Pedagogia, Psicologia e Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera de Campinas – unidade Ouro Verde.


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