Além das casas que foram construídas pelas fábricas para moradia de seus operários outra modalidade existente eram as casas patrocinadas por investidores privados para venda ou aluguel. Foi a modalidade de aluguel e venda que prevaleceu, por proporcionar aos investidores uma boa forma de renda e se apresentava como um investimento muito seguro e isento de riscos. Por um longo período a produção de habitações na cidade ficou por conta de empreendedores diversos, incumbidos a construir vilas e habitçoes operárias e o poder público tinha como função apenas facilitar a ação da iniciativa privada reduzindo juros e garantindo um retorno lucrativo. Mesmo com empreendedores de perfil bem variados o tipo de habitação não divergia muito entre si, atendendo sempre o lucro máximo e maior aproveitamento do terreno, o que resultou em uma série de casa em lotes estreitos e uma ao lado da outra gerando fachadas inteiras formadas pelo conjunto de pequenas casas com planta tipo “corredor”, onde os cômodos ficavam todos enfileirados e eventualmente possuiam um armazém a frente. A região se consolidou comum tecido urbano ocupado por casa feitas em série e cortiços localizados em terrenos residuais, intercalados com grandes terrenos ocupados com galpões industriais predominantemente ao longo da linha férrea. O setor leste da Várzea do Tamanduateí atingiu seu ápice em meados da década de 1930, onde se encontrava desamente ocupado e com elevado grau de melhoramentos urbanos e equipamentos implantados, porém apartir da década de 1940 se iniciou o processo de esvaziamento populacional da área gerando inúmeras modificações nesse setor da cidade.
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