Protector2

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ecoar, Brenna se deu conta de que tinham disparado o alarme de propósito para evitar que o regente invadisse seu território. Blake se uniu a ela junto ao ordenador. —Se por acaso alguém te perguntar, Jarvis acaba de realizar a comprovação mensal do alarme. — De verdade? E o regente que acabam de meter no elevador sabe que se tratava de um simulacão? —Não-respondeu Jarvis sacudindo a cabeça—Se todos soubessem que se tratava de um simulação em vez da realidade, ninguém a teria levado sério. —Seus olhos piscaram com picardia—Além disso, parte de nosso trabalho consiste em nos assegurar de que os regentes estão a salvo dos ataques dos Outros. Se lhe deixássemos ficar porque se tratava de uma simulação, a próxima vez poderia não nos fazer caso quando lhe disséssemos que ia a sério. — E quanto tempo estará fora? —programei o elevador para que fique bloqueado durante meia hora. Doe interveio na conversação. — Vêem estes ganhos? As importâncias individuais são distintas, mas a cifra total retirada é a mesma. —Baixou um dedo pela tela—Aqui, aqui e aqui. — Pode constatar de onde procede o dinheiro? Blake se aproximou da tela e deslizou um braço ao redor da cintura da Brenna. —Poderia lhe seguir a pista. Pelo visto, o juiz Nichols tinha dado com algo. —Mas, para que era o dinheiro? —perguntou Brenna. E o que podia valer tanto como a vida de seu pai? —Suponho que para pagar isto. —Jarvis deixou uma pedra azul em cima do escritório. Esta absorveu a luz dos fluorescentes e despediu um intenso brilho azul por todo o escritório—Se parece em algo ao pó azul que você e Banhe encontrou em Seattle? Trahern assentiu com a cabeça. —Sim, mas nunca encontramos uma pedra tão grande como esta. Onde a conseguiste? —Nos túneis. É a única que encontramos, mas isto não significa grande coisa. Com a quantidade de pequenos terremotos que têm lugar nesta zona, a barreira está tanto tempo apagada como acesa. Temos muitas horas de sonho atrasadas, assim não poderia jurar que nada tenha passado sob nossos narizes sem que nos tenhamos dado conta. —Nós não conseguimos suficiente pó para analisá-lo. Conhece alguém no laboratório em quem confia e que seja capaz de manter a boca fechada? —Já mandei analisar. —Jarvis agarrou a pedra e a esfregou contra sua camisa—Pelo que me hão dito a pedra não existe. Ao menos, não neste mundo. —E segundo o homem do laboratório, o que é? —Ele supõe que se trata de uma espécie estranha de granada, mas tem suas dúvidas. A natureza as produz em distintas cores, mas o azul não é um deles. Queria ficar a mais tempo para determinar que propriedades a feitos tão valiosos para alguém de nosso mundo, mas, embora confie nele, não posso dizer o mesmo respeito a seus colegas. Se um deles descobrisse o que ele estava fazendo, não poderíamos guardá-lo em segredo. Trahern franziu o cenho. —Conheço alguém em Seattle que poderia nos proporcionar algumas respostas. 117


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