Protector2

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Brenna sobre a cama. Cometeu o engano de tornar-se a rir quando ela soltou um grito. A raiva cresceu no interior da Brenna, quem se equilibrou sobre o Blake como um tigre ao jugular. Para ser uma mulher muito mais pequena que ele, tinha bons punhos. Blake retrocedeu de um salto enquanto se esfregava a mandíbula. — Maldita seja, Brenna, isto doeu! Ela o olhou zangada, até que se deu conta de que lhe tinha produzido um arroxeado. A tensão se desvaneceu enquanto ela pedia desculpas. —Sinto muito, não queria... Blake voltou a rir o que não ajudou a melhorar o humor da Brenna. —Sim que queria, e é provável que eu o merecesse; mas me disse que podia suportar estar junto a mim mesmo que me invade a necessidade de lutar. Brenna lhe lançou um olhar de irritação. —Só queria aparecer diante de seus amigos. Pois bem, já pode ir a jogar. —Então acrescentou—E tome cuidado. Blake lhe deu um beijo que garantisse que ela seguisse excitada e preocupada até que ele retornasse e pudessem terminar o que tinham começado. —Não saia da habitação. Não posso me concentrar se tiver que me preocupar com o que está fazendo. Ela assentiu com a cabeça, afundou a cara no peito do Blake e lhe deu um longo abraço. —Falei a sério, Blake, me prometa que tomará cuidado. —Prometo carinho. E quando esta briga tenha terminado, concentraremos em resolver o assassinato de seu pai para que possa voltar para sua vida normal. O aspecto da Brenna era de grande fragilidade, enquanto Blake agarrava outra espada do armário e saía da habitação. Quando fechou a porta, perguntou-se se alguma vez reuniria as forças suficientes para afastar-se dela de maneira permanente. Ritter contemplou os resultados das provas e franziu o sobrecenho. Aquele não era um bom momento para que a barreira se apagasse e se acendesse como um maldito ioiô. Claro que agora ao menos sabia que Blake Trahern estava ali, embora não o tinha averiguado graças aos dois palhaços que pagava para que o encontrassem. Não, sabia por que tinha tropeçado, por acaso, com um relatório médico do doutor Crosby enquanto realizava a inspeção mensal do departamento médico. Não podia mostrar interesse pelo relatório, porque os tutores se tornaram muito reservados com os expedientes de seus pacientes. Ainda recordava a época em que os tutores se consideravam pouco mais que guardiães de um zoológico. Mas isto tinha mudado. Inclusive se um dos tutores da zona de Seattle virtualmente vivia com um dos paladinos. A idéia fez que lhe arrepiasse o pêlo. O que acontecia com aquela mulher para que aceitasse a uma criatura mutante como amante? Chegou à cerca exterior do complexo desejando não ter que descender às cavernas. Se confirmava que Trahern estava ali abaixo com seu velho amigo Jarvis, a filha do juiz devia estar pelos arredores. Certamente, escondida em um hotel das imediações, pois os dois paladinos deviam querer vigiar a de perto. Terei que reconhecer que aqueles trogloditas tinham um profundo sentido da lealdade. Quando se tivesse encarregado do Trahern, iria a pelo Jarvis por não lhe haver informado do paradeiro de seu amigo. Arriscava-se a provocar uma rebelião 112


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