Protector1

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Laurel se sentou e lhe lançou um olhar irado. —me dê o lençol. Estou nua e tenho frio, ou é que não te deste conta? Devlin sorriu de uma forma muito masculina e lhe lançou o lençol. —Pois sim que me dei conta. E se Cullen e D.J. Não estivessem em caminho, estaria encantado de que seguisse assim. Laurel se envolveu no lençol com lentidão a fim de proporcionar ao Devlin o melhor dos espetáculos e, a julgar pelo brilho de seus olhos, ele sem dúvida valorou seus esforços. Devlin a rodeou com os braços e lhe deu um comprido beijo. Depois, separou-se dela pouco a pouco. —Trahern e outros querem falar sobre o que está passando. Quando tivermos ouvido o que querem nos dizer, riscaremos planos. A Laurel não gostou de como soava aquilo. —Que planos? O que é o que não me está contando? —Até que não averigüemos algo mais, não me sentirei tranqüilo sabendo que está sozinha no laboratório. Se o homem que se oculta detrás destes ataques é um dos guardas, não está segura no laboratório. —Você tampouco o está, mas segue retornando às trincheiras. Você é tão vulnerável como eu. Devlin arqueou uma sobrancelha lhe recordando, sem palavras, que ele era um guerreiro treinado e capaz de defender-se a si mesmo. Entretanto, os dois sabiam que as balas podiam derrubar a um Paladino com mais facilidade que uma espada. E, uma vez abatidos e sangrando, os Paladinos eram tão vulneráveis como qualquer outro homem. Devlin soltou a Laurel e retrocedeu uns passos. —Agora mesmo, não temos tempo para isto. A menos que queira nos servir café vestido só com um lençol e um sorriso. —Então saia para que possa me vestir Devlin. Assistirei a sua reunião, mas depois terei que ir ao laboratório. Devlin se passou a mão pelo cabelo em sinal de frustração. —Laurel, sei que isto te resulta difícil, mas, por favor, não faça nada até que tenhamos falado. Ou confiava nele ou não confiava. —De acordo. Esperarei. Devlin lhe deu um beijo rápido nos lábios e, justo ao mesmo tempo, soou o timbre da porta. Quando esteve sozinha, Laurel se lavou o dente escovou-se o cabelo e se perguntou que roupa ficar. Se ficar a roupa de trabalho, Devlin podia tomar-lhe a mau. Por outro lado, ficar um moletom tampouco lhe parecia bem. Ao final, decidiu-se por seus melhores nos cubra e uma camiseta de manga curta. Em caso necessário, podia voltar a trocar-se, quando Trahern e companhia se foram. Depois, ficaram umas sandálias, inspirou fundo e se dirigiu ao salão. Outros já tinham chegado. Quando se deu conta de que era a primeira vez que estava com eles como amante do Devlin, em lugar de como Tutora, sentiu uma repentina quebra de onda de acanhamento. Devlin não estava à vista, mas lhe ouvia transportar na cozinha. Por favor, que estivesse preparando café! Uma boa dose de cafeína seria bem recebida. 122


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