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625 Ao longe, um grito soou, e depois outro. Estremeci. — Estou sem tempo, — eu disse. — O que você vai fazer? Ele abriu os olhos lentamente. Ele ergueu a mão e tocou minha bochecha. — Vou fazer o que você quer. — Te devo a minha vida. — Virei o rosto, beijando sua mão. — Diga a eles que lutamos, mas que Shay não estava aqui. Ele não tem cheiro humano agora. Eles não saberiam como segui–lo quando ele cheira a um lobo. — Diga–me você vai voltar para o bando, para mim. — Seus olhos brilhavam com lágrimas. — Eu não quero perder você. Eu não conseguia falar. Lágrimas brotaram nos meus olhos e me afastei dele. Mas Ren me pegou em seus braços. — Você o ama? — Seus olhos procuraram os meus. — Não me pergunte isso , — eu disse, ainda queima os lábios da minha confissão a Shay, agora picadas com este engano. – Isto não é sobre o amor. É questão de sobrevivência. — Não, Calla. — Sua voz tornou–se silenciosa. — Isto é apenas sobre o amor." E então ele estava me beijando. Seus lábios se moviam sobre o meu numa carícia lenta, correndo as mãos sobre o meu corpo, cada toque me implorando para ficar. Eu poderia dizer que ele acreditava que nunca iria me beijar de novo. Parte de mim queria demorar,agarrada a ele, sabendo todas as


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