A Criança Que Fui O Adulto Que Sou

A CRIANÇA QUE FUI

O ADULTO QUE SOU

Um olhar consciente da Educação Positiva sobre a criança interior

Fabíola Lima

Mariana Martinson

Renata RA

Simone Almeida

Vanessa De Paiva

“A infância é um chão que pisamos a vida inteira” Lya Luft

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ESTE E-BOOK FOI ELABORADO POR PROFISSIONAIS DEFENSORES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA DA FORMAÇÃO EM ATUAÇÃO CONSCIENTE PELA ESCOLA DA EDUCAÇÃO POSITIVA FABÍOLA LIMA Mãe do coração da uma jovem adulta a Daiane, de um jovem adulto Pedro Augusto e de um adolescente Luiz Felipe.

Sou pedagoga, terapeuta parental e educadora parental.

A natureza é onde me conecto.

Acesse @fabiolaedparental

MARIA NA MARTINSON Mãe do Vinícius, cuja chegada a fez perceber que, para educá-lo, precisaria se autoeducar e, nesse caminho de autoconsciência, entendeu que o seu propósito era dar voz às crianças e aos adolescentes, com o intuito de quebrar ciclos violentos oriundos da educação tradicional.

Bacharel em Direito por formação, fez transição de carreira e atua, hoje, como Educadora Parental.

Acesse @mari.martinson

RENATA RA Mãe do Pedro, economista, adora cachorros, apaixonada pela natureza e sempre curiosa por novos conhecimentos.

No caminho do autoconhecimento e por acreditar que a educação tradicional não fazia o menor sentido, iniciou seus estudos na área da parentalidade.

Acesse @passosdeconsciencia

SIMONE ALMEIDA Mãe da Letícia, uma adolescente que diz que hoje se sente liberta para ser quem é. Publicitária e educadora parental em Educação Positiva, com a missão de ajudar famílias a educar e viver com mais liberdade, autenticidade e amor.

Acesse @simonealmeida.ep

VANESSA DE PAIVA Mãe do Thomas e do Oliver. Apaixonada por observar o comportamento humano e entusiasta sobre entender os efeitos do trauma, buscou a Educação Positiva para ‘ser uma mãe melhor’ e descobriu o fascinante caminho do autoconhecimento. Ainda não atua nas redes sociais mas como mãe expatriada está sempre atenta à sua volta para desmistificar a educação tradicional para sua comunidade de forma pessoal.

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INTRODUÇÃO Você já vivenciou a experiência de prometer a si mesmo que jamais agiria de maneira violenta com a sua criança e, de repente, se vê gritando, batendo, castigando ou violentando essa criança de alguma forma?

Você já se sentiu impotente e desesperançoso ao ter uma reação desproporcional a alguma atitude dos seus filhos?

Você lê, estuda, faz cursos e, ainda assim, enfrenta dificuldades para lidar com as suas emoções e com o que acontece internamente em você ao se relacionar com a sua criança?

E se te disséssemos que todo esse mal-estar está diretamente ligado às suas vivências na própria infância?

E se te disséssemos que as suas reações de hoje foram totalmente moldadas e são diretamente impactadas pela criança que, um dia, você foi?

E o que você sente ao saber que um dos caminhos para lidar com as suas questões emocionais de hoje, passará, necessariamente, por olhar de maneira honesta para tudo o que viveu no passado?

“Tudo que acontece na infância volta integralmente para a sociedade” Alice Miller

Então, convidamos você para se entregar a essa leitura, com o intuito de compreender melhor sobre o que é a criança interior, por se tratar de um conceito importante e que será um caminho necessário e fundamental na sua jornada por uma parentalidade positiva e mais consciente.

Aproveite o percurso e tenha uma boa viagem com esse e-book, que foi elaborado por nós com todo o nosso carinho!

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O QUE É A CRIANÇA INTERIOR? A Criança Interior é o conjunto de memórias, desejos e sentimentos que nos acompanham desde a nossa infância até os dias de hoje, como adultos. Ela é a guardiã do nosso mundo emocional! É o nosso inconsciente! A criança interior é a representação do conjunto de experiências que vivemos na infância e que podem ser vivenciadas de duas formas:

Criança Essencial É aquela criança que nasce conectada com as suas necessidades mais básicas, capaz de pedir o que precisa e que confia que terá um adulto responsivo, que atenderá às suas necessidades milimetricamente, assim como acontecia no útero materno.

A criança essencial é confiante, espontânea, genuína, criativa e se relaciona com o mundo de forma autêntica. É muito honesta, vulnerável e depende da ressonância empática de um outro.

Criança Interior Ferida Oriunda do desamparo que ocorre quando a criança não tem um adulto que perceba e nem atenda às suas necessidades, obrigando-a a abrir mão da sua expressão emocional, por falta de capacidade de prover as suas próprias necessidades sozinha.

A criança interior ferida sente dor por necessidades não satisfeitas, reprime as emoções e cria mecanismos de defesa para que a psique não permita que as lembranças do desamparo vivido ressurjam.

Chegamos ao mundo com uma potência infinita, como uma esfera sem bordas ou limites.

Mas, ao sermos controlados, limitados e oprimidos pelos nossos adultos de referência, nos diminuímos para cabermos na caixinha pequena demais, apertada demais, de uma sociedade limitada e limitante.

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seguintes maneiras

dependência emocional rigidez e insensibilidade necessidade de controle falta de autoestima insegurança, dúvidas e medos projeção das nossas faltas nos outros ao criticarmos, julgarmos e nos queixarmos ao não assumirmos responsabilidades através de gritos, agressões e manipulações práticas de violências visíveis e invisíveis vícios, excesso de trabalho e impulsividade transtornos alimentares e compulsões ao nos colocarmos no papel de vítima hipervigilância e defesa ao culparmos um outro (especialmente a criança) por tudo que não recebemos quando precisamos A criança interior controla, inconscientemente, a vida do adulto, determinando as decisões que toma, as emoções que sente e como esse adulto percebe a si mesmo e ao mundo. Ela age através das nossas reações automáticas e não através de lembranças ou memórias explícitas.

Tornamo-nos adultos, mas a criança que fomos um dia permanece viva dentro de nós!

“A experiência nos ensina que temos apenas uma única arma duradoura na luta contra as doenças mentais: a descoberta e aceitação da história, única e específica, de nossa infância.”

Alice Miller

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“A criança que fui chora na estrada.

Deixei-a ali quando vim ser quem sou; Mas hoje, vendo que o que sou é nada, Quero ir buscar quem fui onde ficou.”

Fernando Pessoa -8-

COMO A DINÂMICA FAMILIAR IMPACTA NA CRIANÇA ESSENCIAL E NA CRIANÇA FERIDA? O comportamento como comunicação O bebê humano não chega ao mundo sendo uma página em branco!

Ao contrário do que se imagina, a criança chega ao mundo trazendo registros sobre quem é, sobre o seu potencial interno e sobre quem poderá tornar-se no mundo, esperando ser acompanhada, protegida e atendida em suas necessidades pelos seus adultos cuidadores, assim como a semente de uma planta, que traz um registro sobre o potencial de planta que se tornará, necessitando somente ser alimentada, regada, protegida e acompanhada, para que floresça e torne-se exatamente aquilo que nasceu para ser.

A criança pede o que precisa através de seu comportamento, pois o bebê humano chega ao mundo extremamente imaturo neurológica e cognitivamente, e por isso, só consegue se expressar através do seu corpo. E é importante salientar que essa criança mostra de muitas formas suas necessidades, sendo o choro a sua última tentativa de ser atendida.

Quando a criança pede o que necessita através do choro e não é atendida por qualquer motivo que seja, inclusive por exigências sociais baseadas numa visão totalmente adultocêntrica e patriarcal, que acredita (equivocadamente, diga-se de passagem) que essa criança não deve ser atendida pelos seus adultos de referência para não se tornar “mimada”, ela começa a abrir mão de lutar por suas necessidades para conseguir sobreviver, iniciando um processo de acúmulo de necessidades não atendidas desse indivíduo, que ficarão registradas em seu corpo até a sua vida adulta, gerando reações automáticas desproporcionais em suas relações, principalmente, ao se tornar mãe ou pai.

Chegamos na nossa vida adulta acreditando que somos os detentores do saber e que precisamos agir sobre o comportamento das nossas crianças, assim como fizeram conosco, tentando moldá-las, controlá-las e submetê-las, para que se tornem aquilo que nós, adultos, entendemos ser o melhor para elas.

E nos tornamos, assim, pais carpinteiros, que moldam a criança ao seu bel prazer, acabando com a sua essência autêntica, quando deveríamos ser pais jardineiros, que usam do seu amor e confiam totalmente na natureza amorosa e compassiva da criança, para ajudá-la a se desenvolver em toda a sua potência de vida.

Como fomos feridos em nossas infâncias, acabamos por ferir as nossas crianças, alimentando um ciclo transgeracional de dor e violência.

“Não atender a essas necessidades (necessidades humanas) leva a uma existência tolhida, por mais elevados que sejam nossos pensamentos e realizações.” Bessel Van Der Kolk, M.D.

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É POSSÍVEL SAIR DO CICLO DE REATIVIDADE, VIOLÊNCIA E DOR ORIUNDOS DA DINÂMICA INCONSCIENTE DA CRIANÇA INTERIOR FERIDA? A autorresponsabilidade como caminho de cura Você pode ter chegado até aqui e estar se perguntando: “Mas existe um caminho para sair desse ciclo de dor e criar meus filhos de forma mais consciente e menos reativa?”.

E a nossa resposta para você é SIM!! É absoluta e perfeitamente possível!

Tudo começa por termos a coragem de nos conectarmos verdadeiramente com a nossa criança interior, nomeando com honestidade tudo o que nos aconteceu e olhando com complacência para a nossa própria infância, integrando a nossa história!

E o caminho para nos conectarmos com a nossa Criança Interior é enxergarmos e nomearmos as nossas necessidades não atendidas, é revisitarmos a nossa própria história através de experiências criativas e corajosas, acessando o cérebro emocional, para resgatarmos o que não foi vivenciado ou o que foi invisibilizado no nosso passado. É fundamental aprendermos a acessar o nosso cérebro emocional nesse processo, pois ele é capaz de responder a mais de 40 milhões de impulsos nervosos por segundo, enquanto o nosso cérebro racional responde a apenas 40 impulsos nervosos por segundo. (Dr. Bruce Lipton) Ou seja, sem acessarmos o nosso cérebro emocional, sem entendermos os nossos gatilhos, nossas crenças e sem criarmos intimidade com as nossas emoções e com o que acontece internamente nos nossos corpos, não conseguimos sair do ciclo de reatividade ao nos relacionarmos com as nossas crianças, pois o cérebro emocional “rouba” a nossa capacidade de pensarmos de forma lógica, o que nos faz agir por impulso, ou seja, reagir ao invés de, verdadeiramente, agir.

Ao não termos tido nossas necessidades atendidas lá atrás, tivemos que construir máscaras, que formam o nosso ego, para que pudéssemos sobreviver com o mínimo de sanidade.

O ego tentará sempre nos manter no lugar mais confortável possível, que é aquele de culpar o outro por tudo o que nos faltou, pelo que sentimos, por como a nossa vida está, e permanecemos nesse lugar infantil, esperando que alguém venha nos salvar, nos perceber e nos atender nessas necessidades que não se dissiparam com o passar do tempo.

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E é nesse momento que precisamos parar e rebobinar a fita da nossa vida, para que sejamos capazes de reavaliar a nossa infância através do nosso próprio olhar e sentir, e não pelo discurso enganado daquilo que nos contaram sobre nós mesmos.

E esse olhar honesto para a nossa própria história, para a nossa própria infância e para tudo o que nos faltou, nos faz alcançar a autorresponsabilidade por cuidar do que nos aconteceu, ao invés de derramarmos sobre as nossas crianças uma dor que não foram elas que nos causaram.

A autorresponsabilidade, portanto, é a maneira com que hoje nós, adultos, podemos enxergar as nossas necessidades não atendidas e podemos agir no sentido de efetivamente atendê-las. É compreendermos que o que acontece nas nossas vidas hoje, o que pensamos, sentimos, fazemos, como adultos que somos, é de nossa total responsabilidade e não nos cabe mais impormos a outras pessoas a responsabilidade por supri-las.

Ao reconhecermos a nossa criança interior ferida, podemos materná-la, validando seus sentimentos, expressando emoções, satisfazendo necessidades não atendidas, cuidando dela no momento presente e isso fará com que sejamos capazes de separar, verdadeiramente, aquilo que é nosso, daquilo que diz respeito aos nossos filhos e a todos aqueles com quem nos relacionamos.

Assim, conseguimos quebrar o ciclo de violência transgeracional no qual estamos inseridos, não permitindo que tais ciclos continuem sendo vivenciados pelas próximas gerações.

“Não podemos mudar em nada o nosso passado, não podemos desfazer os males que nos foram imputados na infância. Mas podemos nos mudar, “consertar”, reconquistar nossa integridade perdida. Isso é possível à medida que decidimos observar mais de perto o conhecimento sobre o passado arquivado em nosso corpo, e colocá-lo mais perto da nossa consciência.”

Alice Miller

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DICAS DE ATIVIDADES QUE AUXILIARÃO VOCÊ A ACESSAR E A SE CONECTAR COM A SUA CRIANÇA INTERIOR A nossa criança interior pode ser acessada através de inúmeros exercícios: visualizações, brincadeiras, músicas, fotos, sonhos, retomando planos que tínhamos na nossa infância, desenhos, etc.

Pode ser acessada, também, por processos como: terapias, escrita terapêutica, reflexões e processos de autoconhecimento.

As atividades realizadas para acessarmos a criança interior tem por objetivo ajudar-nos a resgatar o vínculo com essa criança que fomos um dia, ensinando para ela hoje o que não lhe foi ensinado lá atrás.

E para ajudarmos você a iniciar nesse processo, trazemos 3 exercícios muito simples e potentes para começar a acessar a sua criança interior.

Vamos tentar?

Exercício no 1: Escrita Terapêutica A escrita terapêutica não se refere a uma técnica de cura de nenhuma espécie, mas sim, a um recurso que promove autoconhecimento, reflexões, reconhecer suas qualidades, exteriorizar sentimentos, acessar com honestidade emoções, dores e traumas, diminuir estresse e ansiedade, organizar pensamentos, aumentar autoestima, melhorar humor, auxiliar nos relacionamentos, estimular o cérebro e a criatividade e exercitar a gratidão. Esses benefícios só virão com a prática.

Materiais necessários Lápis e caderno (é interessante escrever manualmente).

Como começar Escrevendo seus pensamentos e sentimentos, para ter um melhor conhecimento de si mesmo.

Essas descobertas nos auxiliam a dar passos mais firmes e consistentes em direção às transformações que almejamos.

Melhor momento Essa prática pode ser feita em qualquer momento do dia, quando sentir vontade de colocar seus sentimentos e pensamentos para fora, ou agradecer por algo.

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Exercício no 2: Técnica de Ajuda Imediata Quando usar No momento em que perceber que vai "explodir" (exemplo: quando percebo que vou gritar, bater ou quando algo está me incomodando muito - choro, birra e etc).

Empurre lentamente suas mãos ou costas contra uma parede ou porta.

O que você sente por dentro? É agradável, desagradável ou neutro?

Note 3 sons dentro da sala e 3 sons fora.

Procure três objetos com a cor azul.

Achou?

Respire, procure outro.

Beba um copo d’água lentamente.

Sinta a água passando por sua boca e garganta.

O que você sente por dentro? É agradável, desagradável ou neutro?

Nomeie 6 cores que você consegue ver ou 6 objetos de mesma cor.

O que você sente por dentro? É agradável, desagradável ou neutro?

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Exercício no 3: Meditação para Acessar a Nossa Criança Interior Quando usar A meditação para acessar a nossa criança interior tem o intuito de nos colocar mais próximos e íntimos da criança que fomos e que ainda vive dentro de nós.

Essa meditação pode ser feita diariamente e é uma forma muito potente de maternarmos a nossa criança interior, criando uma consciência maior dos nossos gatilhos e nos tornando mais atentos ao que nos acontece internamente.

Então, aproveite essa oportunidade para mergulhar nesse caminho de autoconhecimento e autoconsciência.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base em tudo o que foi trazido, podemos notar que a criança que fomos um dia continua viva, atuante e vibrante dentro de cada um de nós e que ela interferirá diretamente nas nossas interações na fase adulta.

Chegamos nesse mundo trazendo duas necessidades básicas: de autenticidade (pedindo pelo que precisamos e esperando sermos atendidos na medida dessa necessidade) e de amor incondicional, sendo que o amor e o apego são a base para a sobrevivência da espécie humana.

Quando o bebê ou a criança pede por sua necessidade e não é atendida de forma responsiva pelos seus cuidadores, ela entende que, se pedir pelo que necessita, perderá o amor desses adultos. E nesse momento, por entender que há um risco à sua sobrevivência, a criança desiste de pedir pelo que precisa, o que gerará "feridas internas" que permanecerão abertas e pulsando até a fase adulta.

Portanto, olhar para a criança interior que nos habita é um caminho essencial para uma vida mais equilibrada emocionalmente, coerente e harmoniosa, principalmente, quando nos importamos com a qualidade das relações que construímos em nossas vidas e com o tipo de parentalidade que queremos exercer com a chegada dos nossos filhos.

Quando as crianças chegam em nossas vidas, muitas vezes nos vemos inseridos num ciclo de dor e violência indesejados. Começamos a replicar comportamentos, sem nos atentarmos ao fato de que replicamos, exatamente, o que vivenciamos.

E começamos a buscar o conhecimento para fazer diferente, mas sem êxito, afinal, ficamos presos no racional quando, na verdade, precisamos acessar o nosso emocional.

Uma parentalidade positiva e mais consciente passa por conhecermos nossos gatilhos internos, aprendermos a acolher as nossas dores, atendermos às nossas necessidades, para que possamos agir como adultos maduros em nossa relação parental.

O caminho do autoconhecimento é a chave para estarmos mais atentos, conscientes e conectados com o momento presente.

Olhando com coragem, honestidade, compassividade e acolhimento para a nossa criança interior ferida e por tudo o que vivemos na nossa infância, poderemos integrar as questões pendentes e buscar pela reconexão com a criança essencial que ainda existe em nós, sendo os nossos filhos a bússola mais confiável para nos guiar nesse caminho de volta à nossa essência!

Com amor, Fabiola, Mariana, Renata, Simone e Vanessa - 15 -

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA NA ELABORAÇÃO DO E-BOOK Volta ao Lar - John Bradshaw O que Aconteceu na Nossa Infância e o que Fizemos com Isso - Laura Gutman O Poder Do Discurso Materno - Laura Gutman Pais Tóxicos - Susan Forward Não Perceberás - Alice Miller

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SUGERIDA Acolhendo a Criança Interior - Cassia Fernandes Acolhendo sua Criança Interior - Stefanie Stahl O Reencontro da Criança Interior - Jeremiah Abrams

IMAGENS Angelina Teresa - needpix.com Elena Medvedeva - istockphoto.com Tony Luciani - slrlounge.com Banco de Imagens - canva.com Banco de Imagens - canva.com

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E S C O L A D A E D U C A C A O P O S I T I V A . C O M . B R