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Campo Grande/MS • 1ª Quinzena de Maio/2014

Editorial Saiba se é vantajoso fazer a portabilidade Portabilidade é sempre uma opção benéfica ao consumidor porque traz mais competitividade ao setor, como já foi visto no caso da telefonia móvel. Contudo, quando se trata de financiamentos, é preciso fazer as contas certas para ver se vale a pena migrar de instituição financeira. O principal elemento desse cálculo é o Custo Efetivo Total (CET), que engloba não apenas os juros do financiamento, mas também outros encargos que operações de crédito têm, como seguros obrigatórios e taxas administrativas. O valor do CET deve ser pedido à instituição financeira com a qual o consumidor já firmou o contrato. Com o valor em mãos, é possível barganhar melhores condições junto a outros bancos, segundo o diretor de estudos e pesquisas econômicas da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel de Oliveira. Segundo a associação, em uma simulação de um financiamento de imóvel de 1 milhão de reais, cujo prazo do contrato é de 30 anos (360 meses) e a taxa de juros ao ano é 10%, o CET é de 3,053 milhões de reais. Se uma nova instituição financeira oferecer 9,5% de juros, por exemplo, a parcela cai de 8.841 reais para 8.132 reais por mês e o CET para 2,927 milhões de reais. Se os juros forem reduzidos a 9% ao ano, o CET vai para 2,803 milhões de reais (7,788 mil reais mensais). Ou seja, com a redução para 9,5%, o valor do CET diminui 12,56% e, com a de 9%, ele cai 24,95%.

E x p e d i e n t e

“A portabilidade de crédito é positiva porque os empréstimos de longo prazo são, geralmente, de valores grandes. Qualquer redução, por menor que seja, tem um impacto importante”, diz Oliveira. Segundo o economista, quanto mais antigo for o financiamento, é provável que as condições propostas sejam melhores, já que, no passado, as taxas de juros estavam mais altas. É importante ressaltar que a portabilidade de crédito é diferente da renegociação de dívida. No caso da primeira, apenas se busca novas condições de pagamento. Já na segunda, a pessoa alega que não pode pagar o empréstimo e, por isso, pede o alívio das regras do contrato, como o aumento do prazo ou redução da taxa, muito comum em contratos de crédito consignado. Vale ressaltar ainda que o banco onde o consumidor fez o contrato original tem até cinco dias para fazer uma contraproposta ao cliente. Se não o fizer no prazo, o contrato troca de mãos automaticamente. Além disso, cabe ao novo banco pedir a portabilidade ao original e não o consumidor, assim como a quitação da dívida com a instituição original. A Calculadora do Cidadão, que está disponível no site do Banco Central, permite a comparação entre diferentes opções de financiamento. Ao digitar o número de meses da operação, o valor financiado e o CET (no campo taxa de juros mensal), é possível verificar o valor das prestações e comparar qual banco oferece parcelas mais baratas.

Sempre bem informado

Curta nossa página no Facebook e torne-se um consumidor mais consciente O mundo está cada vez mais cercado de diversos recursos tecnológicos e equipamentos como celulares, tablets e notebooks de última geração, que tornam a vida das pessoas cada vez mais fácil. Por meio deles você participa de reuniões por videoconferência, faz compras, transações bancárias, se mantém informado e se distrai navegando nas redes sociais. Sempre atento as tendências do mercado, o Jornal O Consumidor não perdeu tempo e criou não só o site, que pode ser acessado pelo endereço eletrônico www.oconsumidornews.com.br, como também a fan page na rede social Facebook. Atualmente, 7,5 mil consumidores acompanham diariamente as publicações selecionadas especialmente para tirar as dúvidas do dia-a-dia enfrentadas pelos cidadãos. Os assuntos também se adaptam conforme a época do ano ou a proximidade de datas em que o consumo aumenta, como por exemplo, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Copa do Mundo, Natal, Ano Novo, dentre outras. Um aparelho celular e um ponto de acesso a

internet são suficientes para tornar possível que o cliente tenha ao seu alcance um mundo de informações, uma mais útil do que a outra. No facebook, por exemplo, o consumidor encontra notícias sobre opções e pesquisa de preço de variados pre-

sentes para o Dia das Mães, orientações sobre declaração do Imposto de Renda, feirões que facilitam a compra da casa própria, dicas para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É possível encontrar ainda dicas sobre multas de trânsito, casos em que

o cidadão não precisa de advogado para ingressar com ação na Justiça, como evitar armadilhas de endividamento, como agir caso a companhia aérea venda mais passagens do que a capacidade da aeronave e orientações sobre seguro de veículo. Na fan page do Jornal O Consumidor o cidadão tem acesso a uma gama de assuntos, certamente, todos de seu interesse. Além de orientações e dicas para facilitar as relações de consumo, a pessoa ainda tem acesso a versão impressa do Jornal O Consumidor e, como se não bastasse, ainda pode participar das constantes promoções que são lançadas na página, dentre elas, cestas especiais, personalizadas e ingressos para o cinema, incluindo a pipoca para animar a sessão. Para se manter sempre bem informado sobre seus direitos enquanto consumidor, basta acessar a página do Jornal O Consumidor no Facebook e curtir. Desta forma, as publicações feitas pela equipe apareceram na linha do tempo, no perfil do leitor. Venha, faça parte desse time de consumidores conscientes você também!

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Maioria dos docentes do ensino médio não tem formação na área A maioria dos professores do ensino médio no Brasil (51,7%) não tem licenciatura na disciplina em que dá aulas. Outros 22,1% dos docentes que estão nas salas do ensino médio não têm qualquer licenciatura. Os dados do Censo Escolar 2013 foram compilados pela ONG Todos Pela Educação.

O Nordeste é a região em que faltam mais professores licenciados nas áreas específicas das disciplinas - 66% não são formados na área em que atuam. No Centro-Oeste, o índice é de 60,5%. Na região Norte, o percentual é de 55%. As regiões Sul (41,9%) e Sudeste (42%) são as com as menores carên-

cias de professor. A disciplina com maior deficiência é artes em que apenas 14,9% dos professores são licenciados. Língua portuguesa é a disciplina com mais professores dentro da sala de aula que se formaram na área (73,2%). Em física, 80,8% dos docentes não são formados na

área; na disciplina de química, o índice é de 66,3%. Entre os que não têm licenciatura na disciplina em que dá aulas entram professores que não são especialistas na área --como o professor de física que dá aulas de química ou o formado em ciências sociais que dá aulas de geografia.


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