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A marca da qualidade em Odontologia Digital chegou a Portugal

Karina Leite Fundadora e Diretora Clínica
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O desejo de se tornar médica dentista e especialista em reabilitação oral surgiu por causa de um problema de saúde da sua mãe. A esta motivação juntou-se o desejo de conseguir cativar os pacientes e fazê-los entender a importância que uma ida atempada ao dentista pode ter para a sua saúde física geral. Karina Leite, hoje uma profissional com mais de 25 anos de carreira reconhecida no Brasil, é a primeira mulher brasileira que internacionaliza o seu nome em prol de odontologia de qualidade e da tecnologia, através da criação, em Portugal, do Instituto Karina Leite, uma marca de qualidade e humanismo nos tratamentos odontológicos, no Brasil.

Com mais de 20 anos de profissão, como se descreve, enquanto profissional?
O meu desejo de me tornar dentista, com especialização em reabilitação oral, teve um propósito de início que foi justamente o desafio de reabilitar a minha mãe, que era um caso muito complicado há 20 anos. Para mim, todos os desafios me estimulam e me servem de inspiração para que eu consiga obter o resultado desejado. Hoje, com mais de 20 anos de profissão, descrevo-me como alguém que vai ajudar as pessoas a melhorarem a sua autoestima, o seu bemestar, a sua saúde geral, a sua oclusão, a sua mastigação, isto porque a reabilitação oral não é apenas colocar o dente que está a faltar. O objetivo é dar um equilíbrio e um conforto neuromuscular no tecido inferior da face e fazer com que as pessoas tenham mais confiança em tratar-se comigo e com a minha equipa, mudando o estigma de medo do dentista que muita gente tem. Uma das características mais importantes que acredito possuiré serfonte de inspiração. Estimularas pessoas e a comunicação. Acredito que sou uma boa comunicadora, tanto com os meus pacientes, como com os meus colaboradores portugueses e brasileiros. Por isso mesmo, também acredito seruma líder, pois uma das funções de um líder é justamente estimular as pessoas a continuarem o seu propósito de vida.
Quais as características que considera importantes para se ser um bom profissional?
Uma das principais características para se tornar um bom profissional é sabermos o que queremos. Temos de ter em mente os nossos objetivos, os nossos propósitos de vida. É muito importante ter paixão pelo que se faz, eu tenho essa paixão, mas também tenho de ter objetivos, tenho de saber onde quero chegar e onde é o meu limite, bem como saber onde a minha competência não me deixa ir e onde tenho de melhorar. Além disso, é fundamental equilibrar os lados profissional, pessoal e o da saúde, para que consigamos sentir-nos bem connosco.
As mulheres são 80% da sua equipa de trabalho. Esta é uma opção clara pelo género feminino, ou existem características e méritos técnicos/profissionais que a levaram aescolheressas profissionais?
80% são mulheres, de facto, mas não acredito que o género influencie diretamente a escolha. Acredito no ser humano como um todo, independente de serhomem ou mulher. Têm de ser pessoas que tenham foco, que queiram realmente vestir a camisa da empresa e queiram crescerconnosco.
Enquanto profissional, já venceu vários prémios, alguns deles logo no início da sua carreira. Que impacto isso teve em si e na sua responsabilização, enquanto profissional?
Foi uma responsabilidade imensa. Imagine sair da faculdade com um prémio de âmbito nacional, que eu venci com um trabalho científico de promoção da saúde oral inovador, baseado na remoção e tratamento de cáries em 300 crianças, bem como na orientação da alimentação e higienização oral dessas mesmas crianças. Houve casos em que mudei a estrutura familiar – havia famílias que tinham uma única escova de dentes para escovar os dentes a cinco filhos! Há mais de 25 anos, isso foi muito inovador. Ao mesmo tempo, é uma grande responsabilidade, porque com um prémio na mão eu senti-me na obrigação de ser uma boa profissional, uma profissional inovadora, visionária, alguém que elevasse o nível da medicina dentária.
O Instituto Karina Leite
No Brasil, já fazem turismo odontológico há alguns anos e, em 2022, surgiu a oportunidade de criar o Instituto Karina Leite em Portugal, que se situa em Oeiras. Quem sãoosvossos pacientes?
Sim, no Brasil já fazem turismo odontológico há alguns anos. No meio da pandemia, recebemos muitos pacientes vindos da Europa que procuravam tratamentos dentários, pela qualidade e pelo valor, que é inferior em relação ao praticado na Europa. Com isso, surgiu-me a questão “porque não também ter o Instituto Karina Leite em Portugal?”. O Instituto Karina Leite nasceu em Oeiras e, hoje, temos muitos portugueses que vêm fazeros seus tratamentos dentários connosco – alguns residentes em Portugal, mas muitos que residem em França, na Suíça e noutros países europeus e que aproveitam as férias para tratar do problema dentário. Temos aproximadamente 30% de clientes que são brasileiros que vieram morar em Portugal, e muitos desses pacientes são indicações dos colegas do Brasil que me conhecem, conhecem o trabalho do Instituto Karina Leite no Brasil e indicam a esses pacientes o nosso instituto em Portugal.
Que conceito inovador trouxe o Instituto Karina Leite para Portugal?
Este conceito surgiu baseado numa tríade: o primeiro ponto é o tratamento personalizado e humanizado – as pessoas aqui sentem-se em casa e isso, para mim, é tudo, porque a nossa maior joia são os nossos clientes; o segundo ponto é a Medicina Dentária Digital, que garante tratamentos mais rápidos, mais previsíveis e de alta qualidade; e o terceiro é o preço – um preço justo. Estes três pontos são fundamentais.
A Odontologia Digital é uma das marcas do Instituto Karina Leite. Que vantagens ela traz aos pacientes e aos próprios profissionaisde saúdeoral?
Com a Medicina Dentária Digital, é possível estar em qualquer lugar do mundo e comunicarmo-nos com o paciente. Por exemplo, se tivermos um caso com um paciente do Brasil, os meus colaboradores fazem um scanner da boca do paciente, mandam via email para mim, eu vejo, analiso, faço os ajustes necessários, reenvio para eles e eles executam, após o meu projeto, a reabilitação oral daquele paciente. Então, hoje, com a internet, com o mundo digital, tornou-se muito mais fácil comunicarmos e resolvermos os problemas.
Que análise faz à Medicina Dentária praticada em Portugal e no Brasil? O que lhe parece que poderia melhorar, em Portugal?
A diferença entre a Odontologia do Brasil e a praticada em Portugal é a quantidade de dentistas que existe no Brasil e a exigência do cliente brasileiro. Como existem muito mais dentistas no Brasil, a facilidade que temos de desenvolver técnicas para corrigir determinados problemas odontológicos é maior. Além disso, a exigência estética dos brasileiros é muito grande. A procura pela estética é grande, e essa exigência do cliente força o dentista a ser, ele próprio, exigente com o seu trabalho e com as soluções que apresenta.