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Capta Design: a estratégia é a inteligência e o design é a ferramenta

Capta Design

A estratégia é a inteligência e o design é a ferramenta

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Há 13 anos no mercado, a Capta Design tem como losoa “we are here” . Apesar do estúdio estar localizado no Porto, as soluções de design chegam a qualquer parte do globo. Atrair, Captar e Conquistar são as palavras-chave para esta empresa que oferece serviços que vão desde o design gráco ao web design. O diretor da Capta Design, Hermínio Sampaio, realça a importância de “dar conforto ao cliente” .

Hermínio Sampaio

Diretor Como é que avalia o comportamento da Capta Design no mercado?

Até hoje, temos sido resilientes e conseguido, com mais ou menos dificuldade, levar o projeto em frente. Houve uma adaptação ao mercado. Começámos o projeto com cinco sócios e, passado alguns meses, éramos três sócios de áreas distintas que se complementavam. Com as oportunidades do mercado, a parte de design de interiores começou a ser mais um hobby, ou seja, desenvolvemo-la mais por gosto. O core business da empresa é sempre o desenvolvimento Brand Design, comunicação e multimédia, web design e marketing.

Quando vos chega um cliente, quais são as preocupações que a Capta Design tem para identicar as necessidades dos projetos? Mais do que vendermos design, nós vendemos soluções. Só conseguimos vender soluções quando o cliente se sente confortável e confiante. Nós vemos os clientes como pessoas e, portanto, a nossa primeira abordagem é tentar perceber a visão deles, quais as emoções. Mesmo que achemos que essa visão não é a mais correta, tentamos compreender o porquê. Gostamos que as pessoas fiquem orgulhosas e que os seus traços de personalidade estejam sempre presentes, que se revejam no projeto. A segunda fase passa por analisar a estratégia e perceber o que é que resulta ou não. Tudo isto se consegue dando conforto ao cliente.

Q ue projetos já realizados traduzem esse modo de atuação? Há um projeto que começou de uma forma muito simples e ganhou uma dimensão enorme a nível nacional e europeu, na área da cosmética: a Purple Professional. Todos os projetos que temos feito, por exemplo, para a “Tendinha dos

Clérigos” , desde a decoração do bar à criação de toda a comunicação e merchandising. Além disso, posso referir uma casa de turismo, a “Casa do Avô” , em

Cinfães, que representa bem a visão que nós temos, é um dos projetos que olhamos com muito orgulho. Temos estado ainda a trabalhar com a Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. Fizemos o branding comemorativo dos 50 anos, as medalhas de carreira e agora estamos a desenvolver toda a comunicação para os eventos que vão decorrer durante o ano.

As empresas chegam às pessoas através da sua marca. Nesse sentido, qual é a sua opinião sobre a importância das marcas na sua ligação com o público? Nem todas as marcas conseguem criar uma ligação afetiva com os seus públicos. Acima de tudo, uma marca tem de ser representativa da pessoa, ou seja, tem de espelhar a sua visão. O próprio empreendedor tem de perceber que, ali, tem de estar a essência dele para, posteriormente, conseguir criar ligações com o público-alvo. A marca também tem de ser verdadeira nos valores que transmite, porque as pessoas começam a ter cada vez mais o seu próprio critério e a ser mais opinativas.

O mercado nacional ainda é tradicionalista? Existe uma tradição, por uma questão de conforto. Ouvimos muitas vezes “se resultou até agora, porque hei-de mudar?” . São tudo entraves que as empresas vão criando, porque pensam que têm de fazer tudo ao mesmo tempo. Quando feitas de forma faseada, os gastos são mais controlados. Sendo mais controlados, conseguimos perceber se a estratégia está a funcionar ou não. Há ainda um erro que é cometido muitas vezes: dá-se mais importância à quantidade do que à qualidade. Uma publicação tem de ser feita como se fosse um outdoor. Nas redes sociais, também só temos uma fração de segundo para captar a atenção. Se temos muita coisa a comunicar ao mesmo tempo de uma forma não assertiva, só estamos a pôr lixo na internet.

Quais os principais objetivos a atingir por parte da Capta Design no futuro? A Capta Design tem um projeto em mente, que não sabemos quando vai acontecer, mas que sabemos que vai acontecer. Gostávamos muito de desenvolver um projeto mais direcionado para o desenvolvimento pessoal de consciencialização de bem-estar físico e emocional, aliando tudo isso à experiência e à proteção animal e ambiental.

Finalizo agradecendo a quatro pessoas em especial que abraçaram esta viagem: Pedro Ribeiro, Sérgio Martins, Beatriz Barge e Marcus Sepúlveda.

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