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Seguramos - "O seguro para animais de estimação tem uma procura crescente"

“O seguro para animais de estimação

Ezequiel Silva é o diretor geral da SEGURAMOS uma empresa com quase 25 anos de existência, mas cuja história de mediação de seguros começa em 1962. Atualmente, opera na categoria de Corretores, está no Top 15 do ranking da categoria e no Top 5 no que respeita à rede de parcerias de que dispõe em território nacional. Nesta entrevista, o destaque vai para os seguros para animais de estimação e aqueles relacionados com novas ameaças, com o de Cyber Risk.

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ASEGURAMOS foi criada há cerca de 25 anos. Com toda a evolução social e do setor dos seguros que teve lugar, que análise faz ao posicionamento no mercado da SEGURAMOS? A SEGURAMOS é uma empresa bem estruturada e organizada, com ambição, objetivos e estratégia claramente definidos, e tem crescido de forma sustentada ao longo dos seus quase 25 anos de existência como sociedade e muito acima do mercado nos últimos anos. Como marcos importantes na nossa evolução, assinalamos a entrada do GRUPO PROEF - um grupo empresarial de re fe rê n c i a a n í ve l n a c i o n a l e internacional - no capital social da SEGURAMOS, em 2003, a alteração para a categoria de Corretores, em 2008, e a Certificação em Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001:2008, desde 2010 e ininterruptamente até hoje. O crescimento alcançado ao longo dos últimos anos permitiu-nos escalar posições no Ranking de Corretores Portugueses, integrando, neste momento, o Top 15 desse mesmo ranking. Para esta performance tem contribuído de forma indelével o bom relacionamento que mantemos e cultivamos com as seguradoras, clientes e parceiros, o profissionalismo e empenho dos nossos colaboradores, a aposta no segmento de PME´ s e a nossa vasta rede de Parceiros de Negócio (Mediadores e Pdeads). É uma das apostas estratégicas da SEGURAMOS e dispomos atualmente de uma das maiores redes de parcerias a operar no território nacional, no Top 5 em número de parceiros. Fruto deste crescimento expandimos também a presença física em oito estabelecimentos abertos ao público (Porto, Lisboa, Braga, Estarreja, Famalicão, Felgueiras, Guimarães, Lisboa e Trofa), e apostámos em lojas franchisadas com parceiros de negócio em vários concelhos do país. Quais as soluções de seguros que têm maior procura, por parte de empresários e clientes particulares? De uma forma geral são os obrigatórios, sendo os mais comuns os seguros automóvel e acidentes de trabalho, este último mais no contexto empresarial. Logo a seguir estão os seguros de vida e multirriscos habitação associados ao crédito habitação. A grande maioria dos empresários opta por contratar, juntamente com o Acidentes de Trabalho, apólices de multirriscos que salvaguardem os imóveis, equipamentos e existências, assim como apólices de responsabilidade civil. Comum a ambos os segmentos é o crescimento da procura por seguros de saúde, ramo que tem crescido nos últimos anos sempre acima das expectativas.

Ezequiel Silva

Diretor Recentemente, os portugueses aumentaram o número de animais de estimação na família, para o que muito contribuiu a pandemia. A SEGURAMOS notou, igualmente, um impacto na procura do seguro

tem uma procura crescente”

para animais de estimação? Quais as coberturas? Sentimos um impacto grande na procura face ao existente na nossa carteira, predominantemente na contratação de apólices para cães de companhia e assistência. Em Portugal não existe um sistema público de saúde animal, pelo que os cuidados de saúde animal são caros e os clientes têm procurado soluções cada vez mais abrangentes que garantam não só a responsabilidade civil pelos danos que o animal possa causar a terceiros, mas também o reembolso de despesas relacionadas com acidentes e cirurgias, internamento, vacinas, etc, do próprio animal. As seguradoras estão atentas a esta realidade e a oferta no mercado é bastante satisfatória. Os clientes podem contratar apólices com diferentes escalões de proteção, uns mais básicos, apenas com acesso a cuidados de saúde a preços convencionados em consultas, vacinas, exames auxiliares de diagnóstico, internamentos e cirurgias; outros, mais abrangentes, que permitem o reembolso de despesas médicas e de medicamentos em caso de acidente e/ou cirurgia devido a doença, assim como o reembolso de despesas de internamento por cirurgia. O cliente pode ainda complementar a apólice com coberturas opcionais, como, p. ex., Eutanásia, Funeral e despesas com a vacinação anual. Continuará a ser um produto com grande procura por parte dos clientes. Os riscos de ataque cibernético e a necessidade de segurar outros equipamentos tecnológicos são questões que, há alguns anos, não se colocariam. Como estão as seguradoras a adaptar-se à velocidade de evolução da tecnologia e da sociedade e a responder em conformidade com os riscos inerentes? A ameaça do cibercrime aos negócios é cada vez maior e estudos recentes reforçam que os ataques cibernéticos são um dos principais riscos e dos que geram maior preocupação para os negócios em todo o mundo nos próximos 10 anos. Uma apólice cyber risk é, portanto, uma necessidade. Esta pode cobrir o incidente informático e suas consequências,

como a interrupção do negócio e as consequentes perdas de exploração, disponibiliza um serviço de primeira intervenção e de resposta a incidentes e pode incluir também extorsão cibernética, assim como a responsabilidade por falha na segurança cibernética, incluindo os custos da defesa do segurado em que este incorra por reclamações contra ele efetuadas.

Há no mercado várias seguradoras, nacionais e internacionais, generalistas e de especialidade, na vertente de cibersegurança, com oferta de soluções para este risco, e que por um lado, veem uma oportunidade de fazer crescer a sua carteira nesta linha de negócio, por outro lado, tendo em conta a cada vez maior frequência, complexidade e severidade dos ataques informáticos, aliado à falta de maturidade das organizações no que a práticas de prevenção em cibersegurança diz respeito (ou ausência delas), têm tido um maior cuidado e rigor na análise e subscrição deste tipo de riscos.

“Em Portugal não existe um sistema público de saúde animal, pelo que os cuidados de saúde animal são caros e os clientes têm procurado soluções cada vez mais abrangentes que garantam não só a responsabilidade civil pelos danos que o animal possa causar a terceiros, mas também o reembolso de despesas relacionadas com acidentes e cirurgias, internamento, vacinas, etc... ”

Como vê a evolução da Seguramos? O caminho passa pelo crescimento? A SEGURAMOS vai continuar a crescer. Esse é o único caminho.

Vamos continuar a apostar fortemente no segmento de PME´ s e na oferta de soluções integradas, na Rede de Parcerias, protocolos com instituições e estamos também muito atentos e ativos relativamente a oportunidades que possam surgir de aquisição de sociedades de mediação e corretagem. Como já referi, integrámos o Top 15 do Ranking dos Corretores Portugueses, mas ambicionamos ser uma referência a nível nacional, com maior relevância, continuando a escalar posições no ranking e consolidar a nossa posição dentro do Top 10 nacional, onde esperamos estar no final do atual exercício.

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