Valor local fev 2017

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Valor Local

Sociedade

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Inauguração do Museu “Escaroupim e o Rio” novo Museu “Escaroupim e o Rio” está concluído e pronto para abrir portas ao público. A inauguração está marcada para dia 25 de fevereiro (sábado), pelas 15 horas, na aldeia do Escaroupim, Salvaterra de Magos. Este Museu pretende ser um contributo à memória das várias comunidades ribeirinhas do Tejo, um lugar de afetos, um local de encontro e preservação de tradições e memórias. O espaço resulta da reabilitação

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e ampliação da antiga escola primária da aldeia avieira do Escaroupim, num investimento de cerca de 150 mil euros realizado pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. O Museu “Escaroupim e o Rio” constrói um percurso expositivo que dá a conhecer a importância do rio Tejo e dos seus afluentes, enquanto elemento de fixação humana e evidencia as atividades socioeconómicas que durante séculos foram exploradas e

rentabilizadas pelas comunidades locais. O novo Museu dispõe ainda de sanitários públicos para servir todos aqueles que visitam o Escaroupim e vem ampliar a oferta turística naquela aldeia, juntandose ao Núcleo Museológico da Casa Avieira, aos passeios de barco no Rio Tejo, à observação de aves, ao parque de merendas, ao restaurante panorâmico e ao miradouro natural sobre o rio Tejo.

Memórias das comunidades ribeirinhas passam a estar visitáveis

Presidente dos bombeiros de Azambuja esclarece posição sobre polémica com a Cruz Vermelha presidente dos Bombeiros Voluntários de Azambuja, André Salema, dirigiu-se à última Assembleia Municipal de Azambuja com o intuito de, no seu entender, “elucidar” sobre os mais recentes acontecimentos que motivaram uma troca acesa de palavras entre o comandante dos bombeiros local, e a Cruz Vermelha de Aveiras de Cima nas páginas da última edição do Valor Local. Segun-

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do o dirigente, a Cruz Vermelha, e demais atores que contestaram a posição dos bombeiros, os mesmos não têm razão para se indignar com a participação efetuada por Armando Baptista, comandante dos voluntários locais, ao ter comunicado junto da Autoridade Nacional de Proteção Civil, entre outras entidades, questões relacionadas com o socorro e a alegada não habilitação da CVP para

o efeito. Porquanto já em 2002, elementos da anterior direção dos bombeiros questionaram igualmente a aquisição de uma viatura especial de salvamento e socorro (veículo tanque dotado de equipamento de desencarceramento). Na altura já a Autoridade Nacional de Proteção Civil respondera no sentido de ser necessário o celebrar de um protocolo entre bombeiros e

Cruz Vermelha. Não deixando de ser contudo legítima a aquisição de equipamentos e veículos de socorro. A sua utilização fora do âmbito de um instrumento orientador de partilha de competências e responsabilidades já se assumia contudo como “abusiva e extravagante”. À época, a ANPC respondia assim aos bombeiros de Azambuja e Cruz Vermelha e também às entidades congéneres

de Amares e Vila do Conde a braços com situações semelhantes. O presidente dos bombeiros distribuiu por todas as bancadas partidárias da assembleia municipal documentação trocada pela anterior direção sobre este assunto com as entidades que superintendem o socorro e a atividade deste tipo de associações. Da documentação consta ainda o tema que já não é novo de ser criada

uma secção dos bombeiros de Azambuja na CVP de Aveiras de Cima, que ainda não terá encontrado eco suficiente junto de quem de direito em Aveiras, e que no entender de Salema “seria uma resolução para o problema cuja solução já foi proposta pela direção dos Bombeiros de Azambuja à CVP de Aveiras de Cima, aguardando-se parecer da CVP nacional”.

Posto da GNR de Aveiras de Cima não vai encerrar ão está previsto o encerramento do posto da GNR em Aveiras de Cima. A garantia foi dada ao Valor Local pelo comandante de destacamento de Alenquer. Marco Pinheiro salienta não ter informação sobre o assunto e isso mesmo terá transmitido ao candidato à Câmara de Azambuja pela Coligação pelo Futuro da Nossa Terra, Rui Corça, que se reuniu com elementos daquela força no dia 20 de fevereiro. Outra fonte da GNR garantiu ao Valor Local que não fazia sentido eliminar o posto, tendo em conta que a parcela de terreno para a construção do novo quartel já tinha tido luz verde do município. Tanto na reunião de câmara como na da assembleia municipal, António Torrão presidente da junta (CDU), manifestou a sua preocupação sobre o assunto pedindo ao presidente da câmara Luís de Sousa (PS) para tomar boa nota, sendo que Sousa salientou estar à espera de uma reunião com os responsáveis da GNR. O Valor Local sabe que o assunto

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já foi abordado pela população de Aveiras que manifestou também a sua preocupação, tendo em conta que a GNR tem vindo a desmantelar quartéis como foi o caso do posto de Manique do Intendente há meia dúzia de anos atrás. António Torrão lembrou a necessidade de segurança naquela vila do concelho e lembrou que a GNR também patrulha Alcoentre e o alto do concelho, nomeadamente Manique e Vila Nova de São Pedro que até há poucos anos tinha um posto da GNR na Praça dos Imperadores. A notícia pelos vistos revelou-se como mais um mito urbano posto a correr. Há cerca de dez anos a Junta de Aveiras de Cima cedeu à GNR a sua antiga sede. Até ali a Guarda Nacional Republicana lutava contra falta de condições numa casa velha e degradada. Esta era uma mudança provisória, já que o objetivo é que a GNR apenas ali permanecesse, até que o novo quartel esteja pronto em terrenos da Quinta do Mor.


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