UTOMIMZ

UTOMI JUNHO 2021

EXPOSIÇÃO DEBAIXO DO SOL Mário Tique expõe 17 Telas na

Fundação Fernando Leite Couto SUNANGAI III Justino Ubakka e o seu mais recente bebé.

Confira toda ficha técnica deste álbum.

HUMBERTO LUÍS

A história do cantor moçambicano que venceu a pandemia da covid19

SEM A AFR NA DA I Moça CA

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TÓPICOS CONTENTS

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AFRIKAN DRUMS “OS MENINOS QUE CONQUISTARAM A EUROPA”

A dupla moçambicana que represnta as típicas batucadas de África

REFLEXÃO 08 MOMENTO QUE É FEITO DO PANDZA VALORIZAÇÃO DA ARTE

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WELCOME TO OUR BRAND NEW MAGAZINE, HERE YOU CAN FIND WHATS NEW ABOUT MOZAMBICAN CULTURE. MAKE SHORE THAT YOU FOLLOW US IN THIS JOURNEY. WE BRING YOU JOY, COLOURS AND PHOTOS TO MAKE SHORE THAT YOU HAVE A HAPPY READING. ALL COPY RIGHTS ARE RESERVED

CLUBE DO LIVRO

Promovendo o Gosto pela Leitura “Já somos reconhecidos internacionalmente, temos amigos que fizeram o Clube do Livro, inspirados em nós, no Brasil, São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa”.

PRÉMIO LITERATURA MOÇAMBICANA ARMANDO ARTUT

DO EDITOR A realização deste sonho foi, para nós, algo difícl e que não teria sido possivel sem alguns apoios. E em primeiro lugar, gostaria de definir o que é Utomi, “Utomi é vida”, traduzido do Changana, uma das principais línguas da região sul de Moçambique.

Não existe povo sem cultura, como tal, não existe vida social sem cultura. É celebrando a vida e cultura que decidimos criar uma revista cultural. Uma revista que nada mais é do que a representação das nossas vivências, das histórias do nosso povo.

Nos últimos anos, muito tem se discutido sobre o papel da comunicação na preservação da nossa cultura. Se observarmos o nosso cenário, muito se tem cobrado deste sector para que alavanque os nossos artistas, custumes e crenças, ou seja, lhe é incobida a tarefa de proliferar conteúdos significativos nesta àrea editorial.

Ora, para supri esta necéssidade criamos a Utomi, uma revista mensal, voltada ao jornalismo cultural.

Nesta primeira edição, convidamos o caro leitor a mergulhar na nossa literatura e, em seguida, informamos-lhe sobre o que está a acontecer no mundo da arte. Para terminar, trouxemos o que de melhor se fe faz nos nossos festivais de música e gastronomia.

FICHA TÉCNICA Editor chefe: Emerso Monjane Editor Gráfico: Emerso Monjane Colunista: Emerso Monajne Revisão: Emerso Monjane, Leontina Vilanculos Fotografia: Emerso Monjane, Hugo Martins, Tómas Mondlane Ilustração: Emerso Monjane utomimz@gmail.com +258 825894430 +258 842748963 Zimpeto, Chefi Michapa

Fotografia: Emerso Monjane

AFRIKAN DRUMS “OS MENINOS QUE CONQUISTARAM A EUROPA” no final da década de 90 que o bairro de Zimpeto, Cidade de Maputo, viu nascer Abel Gabriel e F oiCarlitos Marcelino Cossa, responsáveis por um movimento cultural que tem levado a nossa arte

além-fronteiras. A dupla é conhecida pelo nome de Afrikan Drums, que representa as típicas batucadas de África.

Quando surgiu a dupla?

Sempre fomos amigos, desde a escola primária. Somos praticamente irmãos, o nosso elo transcende a nossa paixão pela música, temos uma relação de irmandade, há quem diga que somos gémeos.

Pelo facto de gostarmos de música e do mesmo género, decidimos criar um grupo. Inicialmente, convidamos outros artistas, amigos e próximos que partilhavam os mesmos gostos musicais e sonhos.

Infelizmente depois de um certo tempo os membros foram se dispersando, e muitos devido a 4

obrigações escolares. No final das contas, apenas restaram dois integrantes, que hoje formam a dupla Afrika Drums.

Actualmente quem são os integrantes da dupla?

A dupla actualmenete é formada por dois integrantes, pelo Afro Fox (Abel Gabriel) e Carpotxa (Carlitos Marcelino Cossa). Ambos deejays e produtores de música do género Afro - House. Actuamos como se de uma só mente se tratasse. As vezes temos divergências de ideias, mas fazemos de tudo para chegar numa concepção.

Como foi o vosso percurso musical?

Não foi fácil, lutamos muito para chegar na posição em que nos encontramos. Tudo mudou em 2017 quando decidimos apostar na qualidade dos nossos trabalhos, apostamos igualmente, em parcerias com deejays internacionais, o que começou a dar mais visibilidade a nossa marca na diáspora. Vários blogues e sites de música começaram a prestar atenção no nosso trabalho, e o ponto mais alto veio quando o maior site de divulgação de música Afro House de Portu-

gal começou a partilhar os nossos trabalhos, atingimos vários países da Europa e África, nomeadamente: França, Luxemburgo, Inglaterra, Espanha, Angola, África do Sul, Cabo Verde e Guine Bissau.

Hoje somos reconhecidos como uma das maiores duplas de Afro House. Somos também donos da nossa própria gravadora digital, a nossa música é comercializada nos maiores motores de busca e venda de música ao nível mundial. Vivemos oficialmente só de música.

Como é ser reconhecido internacionalmente?

Sentimo-nos muito orgulhosos por saber que levantamos e carregamos a nossa bandeira além-continentes. Temos seguidores não só na Europa e África, como também de países como Argentina, na América latina. Infelizmente a maior parte dos nossos seguidores são de fora. Em Moçambique ainda não temos a visibilidade e o apoio que gostaríamos de ter, quem compra a nossa música são estrangeiros, o que financeiramen5

te é bom, pois ganhamos dinheiro com isso, entretanto, gostaríamos de ser mais reconhecidos internamente. Contudo, agradecemos ao apoio dos deejays de Moçambique que tocam a nossa música nas pistas de dança. Ficamos muito felizes quando ouvimos o nosso trabalho nas rádios e televisões de Moçambique, apesar das pessoas não saberem que os proprietários das músicas são daqui.

Tem tido apoio da família e amigos?

Graças a Deus sim. Mas no princípio não foi fácil, geralmente as nossas famílias tendem a desaprovar a escolha de ser artista.

A nossa profissão ainda é muito marginalizada.

Como são feitas as vossas músicas?

Há vezes que começamos os projectos os dois no nosso estúdio de música, outras vezes um inicia na sua casa a ideia principal e outro termina no nosso estúdio.

Já produziram outros artistas?

Sim. Já trabalhamos com muitos artistas, já produzimos para artistas nacionais e internacionais.

Uma parte dos ganhos financeiros é obtido através deste trabalho, somos responsáveis pela criação artística de muitos deejays.

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pandemia. Vamos lançando vários trabalhos para alegrar o público que por conta da pandemia tem sofrido.

“

SOMOS PRODUTO DE ÀFRICA PARA O MUNDO

“

Qual é o maior sucesso musical da dupla?

Com certeza é o “Bo Rastan”. Lançado pela Roots Records, nossa própria gravadora, a música é hino nas pistas de dança e no aplicativo Tik Tok. Temos recebido vários vídeos de fans, especialmente da Guine Bissau a dançarem a música. Todo o artista quando lança um trabalho espera fazer sucesso, mas não tínhamos a ideia de que o sucesso seria tanto.

Como duo tem vivido em tempos de covid?

Não é fácil, mas estamos a enfrentar da melhor forma possível esta crise. Temos noção que a nossa marca cresceu durante a

Qual é o maior sonho dos African Drums?

O nosso maior sonho era viver da música e sermos reconhecidos internacionalmente pelo nosso trabalho. Creio que aos poucos estamos a conquistá-lo. Gostaríamos futuramente de inspirar jovens moçambicanos com talento a apostarem nos seus sonhos.

Temos muito potencial em Moçambique, talentos que se forem explorados devidamente podem render muito a nossa cultura. O nosso sonho é ver a nossa bandeira bem representada na diáspora.

Sohamos com Moçambique melhor para os artistas.

SUNANGAI III

A música moçambica está mais uma vez em festa. Justino Ubakka lança o seu mais recente bebé, um album de treze faixas produzidas por Danger Boil e Nleiser O Alfaiate Musical e masterizadas por Ell Puto.

O trablho discográfico conta com a participação de Aniamo Tamele, Cleyton David, Sidof Davi, Preto, Hernâni Da Silva e Sarmento Sax.

REI DAS SERENATAS

Sem sombra de dúvidas, Humberto Luís é um dos jovens cantores moçambicanos que se reinventou durante a pandemia. Humberto, viu nas serenatas uma nova forma de acturar e de ganhar algum dinheiro, pois todos os eventos e espetáculos musicais estão cancelados.

Considerao o rei das serenatas em Moçambique, Luís tem feito várias surpresas para os casais apaixonados que procurarm os seus serviços.

MOMENTO REFLEXÃO UE PANDZA EM MOÇAMBIQ Por Emerso Monjane

Ilustração: Emerso Monjane

A

O QUE É FEITO DO NOSSO PANDZA?

té hoje discute-se o provável criador deste género musical, a única certeza que temos é que é nosso.

Quem não se lembra do Ziqo da Silva Maboazuda, Denny OG, Dj Ardiles “é só foto”? Houve uma época que era obrigatória a presença das músicas destes artistas nas festas de casamento, noivados, graduações, festivais, programas de entretenimento nas rádios e televisões.

PORQUÊ TUDO MUDOU? São muitas as teorias que apontam para o declínio deste género. Para alguns, o ritmo tornou-se tão atractivo que todos os cantores moçambicanos faziam o mesmo, tornou-se repetitivo, todo mundo fazia igual, a batida era a mesma, e isso cansou os ouvidos do público que clamava por criatividade e novidade. Reclama-se igualmente, dos cantores principiantes que só queriam fazer Pandza por estar na moda, esquecendo-se de convidar a qualidade para as suas músicas, o que vulgarizava ainda mais o género.

Há quem diga que a culpa foi dos fazedores do Hip – Hop que travaram uma luta constante para derrubar os artistas que imigraram do rap para o Pandza. Lembram-se do famoso comboio “Vai Levar Txaia”? Esta música reuniu os melhores fazedores do Hip – Hop moçambicano na altura, com a missão de repudiar o artista Raio X que tinha começado a fazer Pandza. Diversas músicas foram feitas contra artistas do Pandza, muitos artistas foram conotados como traidores, talentosos do “vento”, cantores que seguem para onde o vento favorece.

Outro facto apontado foi o boom da música Afro – 8

House da África do Sul, que agressivamente tomou conta dos nossos festivais, das nossas rádios.

Assistiu-se a uma grande máquina sul-africana que dispunha de enorme talento que resultava no lançamento de vários álbuns de qualidade e que inundavam o nosso mercado musical. Até a nossa rainha Lizah James não resistiu, aliando-se a esta onda que carregava as corres do país do eterno Mande ESTÁGIO DO PANDZA NOS DIAS DE HOJE. Com uma certa convicção podemos afirmar que os que continuam nesta batalha são os artistas da República do Pandza liderados pelo Dj Ardiles.

O estilo que outrora tinha incontáveis fazedores, hoje, aparenta estar abandonado. Até o festival do Pandza que surgiu como uma forma de resgatar os princípios do género que se perderam ao longo do tempo, os convidados na sua maioria são fazedores do género marrabenta. São artistas que inicialmen-

UTOMI

MOMENTO REFLEXÃO!

te surgiram como fazedores do Pandza, mas que hoje são fazedores da nova marrabenta. Está claro que se não fosse pela República do Pandza, este estilo estaria mergulhado no total esquecimento, visto que a maioria dos criadores já não o fazem. Contudo, ficam as boas lembranças de um passado em que a música moçambicana esteve no seu ápice.

VALORIZAÇÃO DA ARTE EM MOÇAMBIQUE políticas claras para a promoção e preservação da

É comum ouvirmos os artistas a reclamarem sobre nossa arte por parte da entidade responsável por gerir

falta de valorização, tornou-se uma canção repetitiva, assuntos ligados a cultura, faz com que as rádios pastodos os fazedores da arte quando são chamados a sem mais músicas internacionais que as nacionais por reflectir sobre o estágio da cultura em Moçambique, exemplo, não há um sistema de cotas. Em contra parapontam o mesmo problema “desvalorização da nossa tida, o próprio povo alega gostar mais dos trabalhos de arte”. Os poucos que conseguem um destaque são fora por estes terem mais qualidade e criatividade. Os chamados de feiticeiros, o M.r Bow que não me deixe artistas em resposta dizem não ter pujança financeira mentir. Parece uma meta muito difícil de se alcançar, para investir muito na divulgação e promoção dos aparenta que o país todo conspira para o fracasso dos seus trabalhos, alegam que o empresariado moçambinossos artistas. cano não apoia os seus projectos. É notório que falta Ao se sintonizar uma frequência da radio é comum união entre os setores aqui envolvidos, falta uma máouvir mais música estrangeira do que a interna. Nos quina cultural responsável saciar a vontade de todos. nossos famosos sociais não pode faltar um amapia- O que aconteceria se todos os setores se unissem? Em no, nos telemóveis das nossas “manas” Rui Orlando, teoria todos saem a ganhar, o Governo abraçando os Anselmo Ralph, Edgar Domingos são os responsáveis artistas consegue através da arte preservar o nosso papela playlist. Não pode faltar aquela foto para o insta- trimónio cultural, consegue de igual modo, um recogram depois de fazer compras na Gucci, não é Guyz- nhecimento internacional. Os empresários apoiando zel Ramos? Quando Taibo Bacar lança sua linhagem os artistas ganham publicidade, e os artistas consede roupa, só partilhamos para fazer memes e críticas. guem satisfazer as necessidades do seu público.

Quem são os culpados deste problema? A Falta de 9

Faça o seu trabalho chegar longe. Este espaço pode ser. utomimz@gmail.com +258 825294430 +258 842748963

UTOMI

conversa com Tómas Mondlane

CLUBE DO LIVRO

Fotografia: Tómas Mondlane

PROMOVENDO O GOSTO PELA LEITURA Em Novembro de 2018, o Centro Cultural Brasil Moçambique (CCBM) organizou uma exposição intitulada “A Língua Portuguesa em Nós”. O evento culminou com a criação de um Clube do Livro, resultante do gosto, compartilhado, pela leitura, entre seus organizadores.

A proposta foi, a princípio, apresentada por Nataniel Ngomane, curador da referida exposição, visando preservar a “Família” criada na cerimónia. “Todo o mundo perguntou o que seria isso de Clube do Livro...” lembra Tomás Mondlane, membro e fotógrafo desse Clube. “Ele explicou, o pessoal concordou e decidimos, então, que teríamos os nossos encontros em

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jardins públicos” relata Mondlane.

O primeiro encontro contou com apenas oito participantes. Contudo, verifica-se um crescimento exponencial desse Clube, sendo que regista, actualmente, várias ramificações, em quase todo o país, e é reconhecido a nível internacional.

RECONHECIMENTO “Já somos reconhecidos internacionalmente, temos amigos que fizeram o Clube do Livro, inspirados em nós, no Brasil, São Paulo, no Museu da Língua Portuguesa.

Temos amigos em Portugal que constantemente interagem connosco, também interessados nesse Clube do Livro. O Clube já rece-

beu visitas de amigos da Alemanha e de alguns outros cantos do mundo. Em Julho do ano passado, fomos convidados a participar do festival de poesia, pelo Centro Cultural Moçambicano-Alemão (CCMA), tendo contado com a participação de escritores de vários cantos do mundo.” Narra Tomás Mondlane.

O primeiro encontro data de 16 de Novembro de 2019, no jardim Tunduro, arredores da Cidade de Maputo. Entusiasmados pela dinâmica, decidiram criar uma página no Facebook, onde partilharam as imagens e outros registos daquela sessão .

Tomás Mondlane conta que após várias sentadas, o Clube foi con-

tactado por pessoas de Namacurra, em Nampula, que também manifestavam interesse em desenvolver uma actividade similar em sua província, de onde veio a derivar o primeiro ramo do Clube do Livro, tendo havido, mais tarde, outras ramificações.

Com as imposições e restrições 13

impostas pela pandemia da covid-19, o Clube viu-se obrigado a interromper suas actividades presenciais, continuando a realizá-las, porém, através de plataformas digitais, o caso do watsapp, entre outras. Há, contudo, informações de que, em alguns cantos do país, já existem sinais de retoma dos

encontros presenciais, o exemplo dos Clubes da Beira e de Maxixe.

Actualmente, configura-se como um dos maiores focos dessa organização cultivar o gosto pela leitura na nossa sociedade.

Lhe sugerimos ler o livro Griots – culturas africanas: linguagem, memória, imaginário.

Muralafrica.paginas.ufsc.br

LITERATURA MOÇAMBICANA O poeta Armando Artur é o vencedor do prémio José Craverinha de literatura edição 2020.

PRÉMIO LITERATURA MOÇAMBICANA O ex Ministro da Cutura e poe-

ta,Armando Artur foi consagrado pela segunda vez a 12 de maio de 2021, vencedor do prémio de Literatura José Craverinha edição 2020, receber o cheque gigante na ordem de 25 mil dólares (mais ou menos um milhão e quatrocentos mil meticais) e algumas lembranças.

A divulgação e premiação da edição 2020 do prémio de literatura José Craverinha teve lugar no hotel gloria, onde a professora universitária Teresa Manjate, na qualidade de presidente do júri anunciou o vencedor. A académica leu a acta que reflecte os encontros e a decisão unânime de todos os membros do júri, nomeadamente, Adelino Timóteo, Ungulani Ba Khosa, José Castiano e Manuel Tomé (em representação da HCB). Assim, no segundo e último encontro, o júri deliberou consagrar Armando Artur com o Prémio Literário José Craveirinha 2020. Na fundamentação, o júri destacou os 10 livros de Armando Artur publicados entre 1986 e 2019 e o facto de possuir obra traduzida para línguas como inglês, francês, sueco e árabe. Por fim, na acta o júri afirma ainda que Armando Artur propõe-se, do ponto de vista estético, a reinventar o ser por via da linguagem e 14

instaura uma forma própria de escrever poesia.

O vencedor teve espaço de exprimir a sua emoção em ser o laureado e ressaltou que a atribuição deste prémio simboliza mais responsabilidade no seu compromisso com o país.

Armando Artur é membro fundador da Associação Pan-africana de Escritores (PAWA), da qual é representante para Moçambique.

Foi Secretário-Geral da Associação dos Escritores Moçambicanos.

Depois de ter sido Vice Presidente do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa e exerceu igualmente o cargo de Ministro da Cultura de Moçambique. Possui obra dispersa em revistas literárias, livros didácticos, antologias e jornais nacionais, e outra traduzida e/ou publicada pelo mundo fora Durante a premiação a ministra da Cultura e Turismo, EdelvinaMaterula desafiou os escritores a continuar a brindar os moçambicanos com o melhor da literatura moçambicana e em particular ao vencedor a ser uma fonte de inspiração para os mais novos.

Por sua vez, o PCA da Hidroelétrica Cahora Bassa, Boavida Muhambe, afirmou que almeja que o prémio sirva de incentivo ao laureado assim como aos outros escritores.

O vencedor já vem coleccionan-

do prémios desde 2002, dentre eles, Prémio Consagração Rui de Noronha (FUNDAC) 2002; Prémio Nacional de Literatura (2004), Prémio BCI de Literatura (2019). Fazem parte das suas obras: Espelho dos Dias (1986);O Hábito das Manhãs (1990);Estrangeiros de Nós Próprios (1996); Os Dias em Riste (2002) – prémio Consagração FUNDAC; A Quintessência do Ser (2004) – Prémio José Craveirinha de Literatura;No Coração da Noite (2007);Felizes as Águas (antologia de poemas de amor);As Falas do Poeta;A Reinvenção do Ser e a dor da pedra (2018); Muery – Elegia em Si maior (2019).

Esta premiação é realizada anualmente desde 2003 em homenagem ao escritor José Craverinha. Vários autores moçambicanos como Paulina Chiziane; Calane da Silva, Ungulane bakakhossa, entre outros foram premiados nas edições passadas.

O Prémio José Craveirinha de Literatura, foi instituído pela AEMO (Associação dos escritores Moçambicanos) e patrocinado pela HCB (Hidroeléctrica da Cahora Bassa), é atribuído aos autores moçambicanos, nos géneros de Poesia, Ficção narrativa e Drama.

O prêmio homenageia o escritor José Craveirinha (1922-2003).

Celebra-se a 18 de Maio, o dia internacional dos museus

Fotografia: Emerso Monjane

DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS

“o futuro dos Museus:

Apesar das visitas serem reduzidas, Materula revelou Recuperar e Reimaginar” é o o seu agrado pelo facto dos lema sob o qual é comemomuseus serem maioritariarado o dia Internacional dos mente visitados por cidadãos Museus. Numa altura em que nacionais. o mundo é assolado pela pan- A celebração da data é feita demia do coronavírus, a mi- desde o dia 18 de maio de nistra da Cultura e Turismo, 1977, por proposta do ConseEdelvina Materula, lamentou lho Internacional de Museus, a redução significativa de para criar um evento anual visitas aos museus, devido a “com o objectivo de unificar esta doença. Além da dimiainda mais as aspirações e esnuição de visitas, os museus forços criativos dos museus e registaram uma queda de 81 chamar a atenção do público por cento da receita devido a mundial para sua actividade. pandemia.

Desde 1992, a celebração desO Presidente da Republica de taca um tema específico que Mocambique, Filipe Nyusi, muda a cada ano, reflectindo decretou no seu comunicado um tema ou questão relevana nação, a 25 de Abril, a reate que os museus enfrentam bertura de Museus, entretan- internacionalmente. Anualto, os mesmos ainda carecem mente, museus internacionais de visitas do público. são convidados a participar 15

do Dia Internacional do Museu para promover o papel dos museus em todo o mundo. Eles fazem isso por meio de eventos e actividades relacionadas ao tema anual. Esse evento oferece a oportunidade para os profissionais dos museus conhecerem o público e alertá-los sobre os desafios que os museus enfrentam e aumentar a conscientização pública sobre o papel que os museus desempenham no desenvolvimento da sociedade. Também promove o diálogo entre os profissionais do museu No dia internacional dos museus vários museus têm entrada gratuita.

Muitas Faces.

UTOMI É ARTE

MÁRIO TIQUE

Fotografia: Emerso Monjane

EXPOSIÇÃO DEBAIXO DO SOL sobre a reabertura das galerias, a exposição foi inspirada com o tema “Debaixo do sol” em histórias bíblicas sobre a na Fundação Fernando Leite vida do Rei Davi.

Couto.

Apesar dos constrangimentos Depois de ter sido adiada em obtidos devido ao encerraFevereiro por ocasião do encermento da fundação em Feveramento dos centros culturais, reiro, Tique usou isso a seu anunciado pelo Presidente da favor e produziu mais quaRepublica, Filipe Nyusi, como dros para a exposição, pois, uma das formas de combater a a princípio sua exposição propagação da Covid19, Denão seria Debaixo do sol. No baixo do sol, do artista plástico entanto, a pandemia chegou a Mário Tique é a primeira exMoçambique e isso lhe exiposição a ser feita na Fundação giu capacidade de adaptação.

Fernando Leite Couto em 2021.

Reformulou os seus projecInaugurada três dias após o detos. Pôs-se a pintar incessancreto do conselho de ministros

Mário Tique expõe 17 telas

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temente para uma individual cheia de cor e imagens verosímeis.

São ao todo 17 telas que fazem parte desta grande exposição, dentre elas: “Donos do Ouro e da Prata”, “Mapiko”, “Gurue”, “Leo e mana Liza”.

Nas 17 telas de pintura de Mário Tique, observam-se imagens de mulheres, homens e crianças a desempenharem actividades diversas. Visto que o autor tenta transmitir a idéia de que tudo acontece debaixo do sol e a vida humana resume-se ape-

MÁRIO TIQUE

DEBAIXO DO SOL Fundação Fernando Leite Couto

nas em vaidade.

Leonel Matusse, em representação a Fundação Fernando Leite Couto, falou da alegria que teve com o comunicado do Presidente da Republica, pois, apesar de terem adoptado novas formas de continuar a realizar actividades e alcançar o seu público, o calor humano já fazia falta. Contudo, reconhece que com a pandemia, a fundação consegue hoje alcançar mais de duas mil pessoas por via de plataformas digitais.

A individual de artes plásticas vai decorrer de 28 de Abril a 30 de Maio de 2021.

Mário Tique é artista plástico e designer gráfico. Em 1992, 17

ganhou o prémio de pintura do Banco Fomento Exterior, português, num concurso internacional com artistas de mais de 30 países. O prémio, avança a nota da Fundação Fernando Leite Couto, deu-lhe a oportunidade de estagiar na cooperativa Árvore do Porto (Portugal), trocando experiências e novas técnicas com artistas portugueses e latino americanos.

Em 1993/94 participou, com Naguib, em exposições de pintura no Porto e em Lisboa (Portugal), tendo tido oportunidade de aprender outras técnicas com Chichorro no seu atelier. Em 1994, rece-

beu uma bolsa para estudar design gráfico em Paris (França), onde desenvolveu a sua aprendizagem em artes plásticas, conheceu outros artistas de várias partes do mundo e visitou museus conceituados. Ainda em França, participou em exposições de pintura em Paris, Lyon e Marsseille.

Em 2009, Mário assume a realização da sua primeira exposição individual no Camões (Maputo). Este ano, depois de um longo período de interregno, Tique volta a expor as suas obras numa individual.

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Montagem gráfica: Emerso Monjane

MINHA PELE ESCURA Maltratada pelos ditos civilizados Que dizem ter descoberto parte da minha civilização Isto me inquieta a alma e o coração Ver meu continente em plena destruição, Só porque a minha pele é escura E bem africana, Forjada durante séculos de lutas e negações De palavreados e mitos dum povo Dito indígena e com falta de cultura Eu nego de pés juntos Que só bailámos ao ritmo da batucadas Africanas desde a nossa existência Minha pele foi forjada na base de chicotadas E com meu suor reguei as machambas Dos colonos.

LIMPOPO DEFECOU SANGUE

Sangue escuro e delicioso Provocando náuseas sob Moçambique Crianças desamparadas sem nem sequer cobertor Para esquivar as noites frias Até os antepassados mataram a sede Com as fezes do limpopo Limpopo defecou sangue Se limpopo defecou sangue então Ela sofre duma doença Que deambulo de esquina em esquina Sem saber onde se instalar Contaminando tudo ao seu redor Até as machambas virgens do limpopo

POETA DOS CUAMBES/ MOÇAMBIQUE 20

UTOMI

I

Nesta secção, fica a par das noviades sobre os maiores concertos de Moçambique.

Aqui, terás as novidades sobre os teus maiores festivais. Convide-nos ao teu evento, use e abuse deste espaço para divulgar as tuas festas.

ESPETÁCULOS MATOLA SUNDOWN 11 DE JULHO

utomimz@gmail.com

MATOLA SUNDOWN Quem não se lembra das tardes animadas no parque dos poetas, daquele risonho por de sol acompanhado por batidas ricas de expressão musical, daquelas deliciosas comidas e bebidas que nos eram servidas. Sundown, não é só um mero festival, é um encontro de povos, de culturas, de sabores que ficam cravados nas nossas mais animadas memórias.

“Foi um belo sonho, que graças a Deus tornou-se realidade” diz Dj Dilson, mentor e organizador do festival. Dilson, foi o autor da ideia que transformou as pacatas tardes de domingo da Matola, em memoráveis tardes de início de semana.

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É também responsável, igualmente, por unir culturas e povos de duas províncias irmãs, nomeadamente, Matola e Maputo.

Realizado mensalmente, no parque dos poetas, das 12h às 21h, o festival englobava um leque de actividades, desde a música, dança e gastronomia. O evento reunia não só os mais conceituados artistas nacionais, como também internacionais. Já escalaram ao palco do Sundown, renomados músicos como: Samething Soweto, Da Capo, Dj Vitoto, Dee Cee, Semi tee, Miano, Kamu Dee, Caiiro, Infinity Boys, Dois Em Um, Dj Nuno Barbosa e Kabbey Sax.

ADIAR, NÃO É CANCELAR Já se passa um ano que os jovens da Matola e Maputo Cidade, não se juntam para celebrar o pôr do sol aos domingos. Muitos eventos culturais foram cancelados ou adiados devido a pandemia da covid19, por não se tratar apenas de uma ameaça à saúde pública, como também uma ameaça à nossa economia e à sociedade como conhecemos. Foi pouco depois do primeiro domingo de Março de 2020, que a equipe do Sundown, através do Dj Dilson, anunciou o adiamento do festival por tempo indeterminado. Desde

que a realização dos eventos foi interdita, a organização clama por uma retomada as actividades.

Pelas razões que conhecemos, as autoridades sanitárias apelam ao reagendamento dos espetáculos, para que o público, promotores e os artistas possam se reencontrar em segurança.

AS BOAS NOVAS Com o relaxamento de algumas medidas de contenção, abre-se novamente um espaço para nos 23

reunirmos, e para a alegria dos seguidores deste festival, a equipe do Matola Sundown anunciou a retoma das actividades para o mês de Julho, concretamente no dia 11.

Estamos, efectivamente, crédulos que o Sundown retoma. “Tudo sacrificamos para podermos estar juntos novamente. Para a segurança de todos, as medidas sanitárias devem ser seguidas à risca,” realçou a organização.

Ao mesmo tempo que cresce a ansiedade de lá estarmos, cresce

igualmente, a dúvida de quem fará parte do leque dos artistas convidados para primeiro evento após pausa.

Ilustração: Emerso Monjane

s

SEMANA DA ÁFRICA ob o lema “Artes, cultura e património: alavancas para

a construção da África que queremos”, a ministra da Cultura e Turismo, Edelvina Materula, efectuou o lançamento da semana comemorativa de África.

Durante a cerimónia, Materula declarou que o governo espera que as celebrações venham estreitar novamente as relações de cooperação, amizade e solidariedade entre os africanos.

A semana comemorativa do dia de África será marcada por actividades de natureza cultural, académica e política.

“Estas celebrações vão decorrer até 25 de maio, dia da África ou da Libertação da África, estabelecido em 1972 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Este dia recorda a luta pela independência do continente africano contra a colonização europeia e contra o regime do Apartheid” disse Materula.

O governo moçambicano espera que as celebrações da semana comemorativa do dia de África sirvam para a renovação de boas relações entre os africanos.

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CURIOSIDADES!

É o terceiro maior continente do planeta terra e um dos mais populosos do mundo.

Apesar da sua exaustiva riqueza, apresenta índices de desenvolvimento muito baixos.

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Fotografia: Emerso Monjane

DICAS PARA VESTIR DE MANEIRA ELEGANTE Um dos maiores problemas com o qual depará-

mo-nos na hora de sair é “o que vestir”, por mais que a pessoa tenha uma variedade de peças de roupa, nem sempre é fácil fazer uma combinação perfeita. Na maioria das vezes as mulheres levam muito tempo tentando montar um look que não só vai deixar ela deslumbrante, como deverá estar relaciondo com o evento. Por isso trazemos estas dicas de moda que irão ajudar a montar todo tipo de look de forma fácil Um traje básico é formado por peças facilmente combináveis, como roupas com cores neutras e tecidos de qualidade. É necessario que a roupa esteja relacionada com o estilo de vida da pessoa, e mais importante ainda, que dêem conforto. Antes de montar um look, há que se ter em conta também as condições climáticas e principalmente as características que a pessoa valoriza.

As camisetas brancas e pretas com manga curta, calça jeans com corte recto, sapatos com salto na cor preta ou cinza, camisa clara clássica, saia justa, calça clássica.

Ao vestir-se para ir a um evento, se o vestido ou a saia forem curtos, o decote deve ser fechado; se a

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roupa chamar atenção, os sapatos devem ser discretos. Evite usar roupas com falsificações de marcas conhecidas, pois vale muito mais usar uma marca menos conhecida, mas que seja autêntica ao invés de uma marca famosa falsificada.

Se está tendo dificuldades na combinação de cores, o preto é uma grande salvação. E ainda pode inovar e explorar diferentes texturas e comprimentos. Se char que é muito sombrio, acrescente um elemento com cor, como uma carteira ou um sapato.

Na hora de escolher os acessórios, lembre-se que o importante é ter acessórios suficientes, de preferência correntes e pulseiras finas e brincos discretos. Muitos acessórios podem estragar um look elegante.

Exercite o seu bom gosto, adoptando o hábito de analisar regularmente o seu visual em fotos, examine a sua roupa com atenção e, sempre que estiver na rua, observe como as outras mulheres estão vestidas. Preste atenção no que você acha que combina para incluir na sua lista.

DICAS PARA MANTER A SAÚDE EM DIA A Organização Mundial de Saúde (OMS),

considera saúde como sendo um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidades”. Ou seja, para estar saudável é preciso estar bem consigo mesmo e com o corpo, sem sentir dores ou até mesmo tristeza. Portanto, é necessário realizar algumas actividades diariamente, para manter a saúde em dia.

1.Beba muita água A água é responsável por realizar reacções químicas, transportar substâncias pelo organismo, regular nossa temperatura. O seu consumo é essencial para a manutenção de funções vitais no organismo e para manter o corpo hidratado. O ideal é que pelo menos dois litros de água sejam ingeridos em um dia.

2.Faça exercícios físicos Os exercícios físicos são essenciais para uma vida saudável e para a prevenção de diversas patologias. Se o seu trabalho exige que você fique sentado por muitas horas, então programe um horário para levantar e caminhar em volta do ambiente. Adopte o hábito de praticar actividades físicas, tendo em conta as suas necessidades e recomendações médicas. Quem pratica exercícios físicos vive mais.

3.Tenha uma boa alimentação Uma alimentação saudável evita complicações cardiovasculares, e combate o aumento desiquilibrado do peso. Varie os alimentos, evite o consumo de gorduras, ingestão em grande quantidade de frutas, verduras, legumes e grãos e diminuía o consumo de açúcar e sal. O uso de bebidas alcoólicas deve ser moderado.

4.Diminua o stresse, ria mais, o riso gera o bem-estar e fortalece as relações sociais; dialogue, uma conversa amigável e compreensiva conserva relações; durma bem, uma noite incompleta pode provocar irritação, atraso de tarefas e sonolência durante o dia; Ouça, fale e entenda.

5.Faça um check-up Fazendo um check-up terá acesso a informações sobre a sua saúde, como nível de colesterol, diabetes, análise de funcionamento de rins, coração e outros órgãos do corpo. Por isso, faça exames.

6.Reserve um tempo para si Reserve um tempo para fazer uma leitura, um passeio, cuidar da beleza, ou momentos de descando. Ter tempo para si próprio garante mais vigor.

7.Elimine os hábitos prejudiciais Repense nos seus hábitos e avalie o que precisa ser modificado ou mesmo eliminado. É possível transformar-se positivamente a qualquer momento, então, faç uma avaliação dos aspectos que precisam ser melhorados na sua vida e tenha mais disposição física e mental.

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Cuide de si, cuide dos outros!

Vamos todos lutar contra este mal.

Junte-se a nós!

Stop Corona!

Fotografia: Hugo Martins

O tomate é um fruto do toma-

teiro, que teve a sua origem nas Américas Central e do Sul. Foi utilizado pela primeira vez como alimento no México, espalhando-se por todo o mundo depois da colonização das Américas pelos europeus.

Existem vários formatos do tomate e cada um com a sua finalidade. O tomate Santa Cruz, tem o formato oblongo e é utilizado em saladas e molhos; o Caqui é redondo, é usado em saladas e lanches; já o Saladete, também tem o formato redondo, porém é exclusivamente utilizado em saladas; existe também o Italiano, que é utilizado principalmente para molhos, mas pode fazer parte de saladas, a sua forma é oblonga, tipicamente alongada; e por fim, temos o tomate Cereja, recorrido como aperitivo, ou ainda em saladas. É um “mini-tomate”, de 33

ALIMENTAÇÃO tamanho pequeno, redondo ou oblongo.

BENEFÍCIOS DO TOMATE Os nutricionistas recomendam o consumo do tomate, dada a sua riqueza em licopeno, vitaminas do complexo A e complexo B e minerais importantes, como o fósforo e o potássio, além de ácido fólico, cálcio e frutose.

O licopeno é um pigmento que actua como antioxidante para proteger as células, portanto, o consumo do tomate ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o colesterol e os níveis de stress oxidativo, e ainda auxília na prevenção de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Reforça ainda a proteção da pele em queimaduras solares.

O cálcio contido no tomate intensifica a proteção dos ossos, bem como dos dentes.

Os altos níveis de licopeno e de

vitaminas do complexo A e C presentes no tomate podem ajudar a reduzir o risco de cancro da próstata, colorretal e do estômago.

O tomate possui ainda grandes quantidades de água e de potássio, o que pode ajudar a reduzir o risco de formação de cálculos renais. Entretanto, se já tiver sofrido de algum problema renal, o aconselhável é consumir sem as sementes.

O fruto é composto ainda por betacaroteno e o alfa caroteno, nutrientes que o corpo converte em vitamina A. Desta forma, acaba contendo grandes quantidades desta vitamina, o que vai proporcionar uma visão, pele e cabelo saudáveis.

Os vegetais e frutos, em particular os tomates e as maçãs, podem ajudar a diminuir o declínio da função pulmonar de um ex-fumador, num período de 10 anos.

Nesta rubrica, o caro leitor vai estar a par dos eventos ainda por decorrer.

19 19 20 28 11

Junho

Junho

Junho

Junho

Julho

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Beira

VIBE CONECTION

Malhampsene

PIPOKING SATURDAUY Matola

DOMINGOS DE INVERNO Maputo

NOTRE DAME DU NIL Matola

MATOLA SUNDOWN

Advice!

C

om o relaxamento das medidas impostas pelo governo para fazer facefacface a pandemia, abra-se um novo capítulo netsa trama que deixou os fazedores da arte a ver navios. É uma luz no fundo do túnel, é um recomeço.

A reabertura dos centros culturais, museus, cinemas e teatros, alegra o público que por muito tempo esteve privado destes prazeres. No entanto, nos é imposto um novo normal, no qual se apela ao comprimento das medidas de prevenção, ao uso da máscara e distanciamento social nos recintos acima citados.

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