Património Artístico de Almada (III) Texto
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Boletim n.º 40 junho 2016
ISSN: 1647-1075
Separata
Património Artístico de Almada (III) Apresentação
Projeto Audiovisual Prof. Louro Artur
Prof.ª Maria de Lourdes Albano Presidente da Direção Dando continuidade ao projeto de edição Património Artístico de Almada, do Prof. Louro Artur, primeira Separata do Profalmada n.º 37, junho de 2015, segunda Separata do Profalmada n.º 39, abril de 2016, eis a terceira Separata, a divulgar com o Profalmada n.º 40, jul-ho de 2016. Um projeto de pesquisa artística que amplia a informação e o conhecimento sobre o património histórico-cultural de Almada. Deste modo, a Associação de Professores do Concelho de Almada também cumpre a sua missão cívica e institucional de serviço à Cidade. De facto, como diz a UNESCO, a educação é um tesouro a descobrir porque assenta em quatro pilares de aprendizagem ao longo da vida toda, e de toda a vida: aprender a conhecer (...); aprender a fazer (...); aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros (...); aprender a ser (...) (cf. Relatório Internacional, 1996, p.77-87). Não é bastante celebrar o aniversário do 25 de Abril como memória histórica. É fundamental desenvolver uma atitude de reflexão e promoção de atividades e projetos no sentido do desenvolvimento social e da cidadania democrática. Para o regime do Estado Novo o analfabetismo não era um problema social, no entanto foi consentindo o catecismo do ler, escrever e contar, a partir dos anos 50 do século XX, cultivando e instilando uma visão da vida e do mundo em que a cultura é supérflua para o povo e, por isso, apanágio de elites. Uma pobreza maior e mais profunda que a pobreza da sobrevivência/subsistência. Estamos perante um desafio sócio-histórico que tem por nome Educação. Pois, como adverte Sophia de Mello Breyner Andresen em Cantata de Paz: Vemos, ouvimos e lemos Não podemos ignorar Vemos, ouvimos e lemos Não podemos ignorar D’África e Vietname Sobe a lamentação Dos povos destruídos Dos povos destroçados Vemos, ouvimos e lemos Relatórios da fome O caminho da injustiça A linguagem do terror (...) Nada pode apagar O concerto dos gritos O nosso tempo é Pecado organizado.
Vitral do pintor Louro Artur – Igreja do Pragal