Gente da Nossa Terra | 2018

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gente da nossa terra Um retrato das personalidades que contribuem para o desenvolvimento de nossas cidades

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gente da nossa terra Um retrato das personalidades que contribuem para o desenvolvimento de nossas cidades 2018

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Copyright © 2018 Cruz de Malta Editores Associados Diretor Executivo Rodrigo Malagoli Diretor de Redação Anselmo Brombal Diretor Comercial Márcio Medina

Organizado por Urbem Books Editor Responsável Anselmo Brombal Textos e Pesquisa Anselmo Brombal Michelle Rachel Projeto Gráfico Rodrigo Malagoli Fotografias Arquivos Pessoais Mário Sérgio Esteves Deposit Photos

B868g Brombal, Anselmo, 1953 Gente da Nossa Terra / Anselmo Brombal. - Jundiaí: Cruz de Malta Editores Associados, 2018. 140 p. 1. Biografias, genealogia e insígnia 2. Demografia 1. Título CDU 929(81) CDD 709.2

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Este livro é dedicado às pessoas que acreditaram em seus sonhos, e para realizá-los foram à luta, venceram as dificuldades e hoje servem de exemplo às futuras gerações

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Prefácio A

história dos povos é construída aos poucos. Ano após ano, fatos se acrescentam à história já pronta. Surgem novos personagens, novas formas de moradias, novas tecnologias e novas descobertas científicas. É o andar natural de nossas vidas. Mas, por mais importante que seja uma nova descoberta, por mais sublime que seja um novo fato, existe alguém responsável para que aconteça - o ser humano. A história antiga demais já está consolidada. É do conhecimento da maioria. É ensinada nos bancos escolares. A história recente é resgatada, mostrada e perpetuada por livros como este - Gente da Nossa Terra. Uma missão atribuída a poucos, mas que tem papel fundamental na construção da história das novas gerações. E quando falamos em novas gerações nos referimos a um período não superior a cem anos. Há muito tempo a região de Jundiaí - e também seu entorno precisava de um trabalho deste porte. Acredito que esta seja a primeira de uma série de publicações do tipo. Acredito que será referência para as atuais e próximas gerações. Sim, para as próximas - um livro nunca morre.

Márcio França Governador do Estado de São Paulo

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Apresentação N

ão há como construirmos o futuro sem olharmos para nosso passado. Principalmente quando reconhecemos as pessoas que fizeram parte de nossa história, cidadãos que contribuíram para uma sociedade cada vez mais democrática e inclusiva. Nunca será fácil a missão de administrar uma cidade, mas as biografias de cada um desses grandes personagens sempre nos darão a inspiração para procurarmos o acerto. Daí a importância do resgate de nossa memória. “Gente de Nossa Terra” traz esses grandes exemplos de vida que ajudaram a construir a nossa Jundiaí de hoje. Portanto, é uma grande honra escrever esta apresentação, rendendo as minhas mais sinceras homenagens a essas pessoas tão importantes para nossa cidade. A modernidade nos exige formas de trabalho cada vez mais antenadas à tecnologia e à informação clara e transparente. Sou um prefeito desta nova geração, desta nova forma de fazer política séria e voltada à relação direta com as pessoas. Mas tenho convicção que a minha formação se espelha muito nos exemplos das pessoas e famílias que, de alguma forma, sempre lutaram como cidadãos para uma Jundiaí melhor. E isso é a essência da construção de uma sociedade: a participação de todos para todos, de forma séria e comprometida, independentemente de ideologias ou partidarismo. Para mim, como cidadão, também é uma honra estar presente neste livro. Já ajudei a formar parte da história de Jundiaí com apoio de toda a minha família, mas tenho consciência que há muito ainda a ser feito. Que a construção da Jundiaí do futuro nos permita sempre deixarmos registrados em nossa história os bons exemplos, o nosso trabalho e amor à cidade para qual entregamos nossas vidas.

Luiz Fernando Machado Prefeito de Jundiaí

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Palavra do Editor H

á muitos anos nossas cidades deixaram de contar suas histórias. No passado houve desbravadores, empreendedores e até aventureiros que deram origem aos povoados, desenvolvidos e consolidades com o tempo. É a história oficial, conhecida e ensinada em nossas escolas. Vez ou outra surgem publicações enaltecendo fatos e pessoas, sem contudo mostrar e explicar quem são tais personagens. Nada contra tais publicações. Nada de críticas a seus idealizadores. São iniciativas válidas. Mas estava na hora de nossa região contar com uma publicação que pudesse ser considerada parte da nossa história. A tônica das pessoas aqui apresentadas envolve seu trabalho e sua colaboração para o desenvolvimento de suas comunidades. Pessoas nem sempre conhecidas, algumas até anônimas para o grande público, uma vez que não estão no noticiário do dia a dia, e por não almejarem o reconhecimento público pelo que fazem. Mas essas pessoas precisam ser vistas e lembradas. No futuro - e não muito distante - há de se reconhecer que uma cidade ganhou projeção de excelência pelo trabalho desses possíveis anônimos. Algumas podem até ter caído no esquecimento. Alguém disse há muito tempo que o brasileiro tem memória curta, o que é uma verdade. Este livro tem justamente o propósito de mostrar a atualidade sem deixar de lembrar o passado. Não deixar a história morrer. Não relegar fatos e pessoas. Quiçá projetar o futuro. Um futuro que começou há centenas de anos, quando praticamente todas as cidades da região não passavam de lavouras de café, inicialmente construídas com a mão de obra escrava, e que depois recebeu imigrantes, que aqui se estabeleceram e nos deixaram costumes e cultura, e principalmente, a vontade férrea de vencer com o trabalho. A Cruz de Malta Editores Associados espera assim estar cumprindo seu papel de informar. Reescrever parte da história e legar às futuras gerações um documento histórico e ímpar para a construção de novas vidas.

PS. Este livro não segue as normas da reforma ortográfica em respeito ao que se esmeram em estudar a Língua Portuguesa

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A Região Trazemos, no início deste trabalho, uma apresentação resumida das cidades abrangidas pela circulação da versão impressa do jornal NOVO DIA, que também é produto da Cruz de Malta Editores Associados. São informações oficiais, obtidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Acreditamos que, com isso, possamos estreitar os laços entre as comunidades, mostrando oportunidades de turismo, investimentos, novos negócios e amizades. Fonte: IBGE

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PIB

R$ 4.701.014.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 139.683 População no último censo [2010]: 126.603

Atibaia

Número de eleitores: 105.787

Os bandeirantes do século 17 têm ligação direta na fundação de Atibaia, pois atuavam como desbravadores explorando novas terras. Jerônimo de Camargo fundou uma fazenda de gado e construiu capela sob proteção de São João Batista, em 24 de junho de 1665 – atualmente a data é feriado municipal em comemoração ao aniversário da cidade. Em 1747, distrito de São João Batista de Atibaia. Tornou-se cidade em 1864, e em 1905 passou a se chamar somente Atibaia.

Urbanização de vias públicas [2010]: 33,7 %

Densidade demográfica [2010]: 264,57 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 478,521 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 80,8 % Arborização de vias públicas [2010]: 67 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,9 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 45.197 pessoas População ocupada [2015]: 32,9 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 29,6 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 38.562,69 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,765

PEDRA GRANDE ASSESSORIA DA PREFEITURA DA ESTÂNCIA DE ATIBAIA

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PIB

R$ 3.595.664.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 47.877 População no último censo [2010]: 41.604

Cabreúva

Número de eleitores: 33.340 Densidade demográfica [2010]: 159,87 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 260,234 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 89,7 % Arborização de vias públicas [2010]: 80,4 %

Entre as serras de Itaguaí e do Guaxatuba, no Ribeirão das Pedras, fazendeiros se fixaram no começo do século 17. Em 1830 tornou-se freguesia, e em 1859 tornou-se vila. Em 1906 foi elevada à cidade.

Urbanização de vias públicas [2010]: 40,3 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,3 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 15.196 pessoas População ocupada [2015]: 32,7 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 31,5 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 83.830,70 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,738

VISTA AÉREA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE CABREÚVA

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PIB

R$ 2.815.657.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 98.223 População no último censo [2010]: 86.529

Caieiras

Número de eleitores: 66.251

Caieiras surgiu em 1890, quando o coronel Antônio Proost Rodovalho comprou a fazenda Manguinho, onde se concluía a montagem de uma fábrica de papel. Até 1930, a cidade era constituída pela companhia Melhoramentos de São Paulo. Em 1938 tornou-se distrito, e em 1959 município, instalado no ano seguinte.

Urbanização de vias públicas [2010]: 58,2 %

Densidade demográfica [2010]: 900,37 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 97,642 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 92,1 % Arborização de vias públicas [2010]: 83,6 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,0 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 26.164 pessoas População ocupada [2015]: 27,3 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 33 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 32.096,05 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,781

FORNOS DE CAL ASSESSORIA DA PREFEITURA DE CAIEIRAS

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PIB

R$ 8.728.427.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 73.921 População no último censo [2010]: 64.114

Cajamar

Número de eleitores: 58.408

A povoação de Água Fria, como distrito de Santana do Parnaiba, surgiu em novembro de 1938, em região montanhosa, cortada pelo rio Juqueri. Tornou-se Cajamar em 1944. Tornou-se cidade em 1959 e foi instalada em 1º de janeiro do ano seguinte.

Urbanização de vias públicas [2010]: 32,5 %

Densidade demográfica [2010]: 488,18 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 131,386 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 76,3 % Arborização de vias públicas [2010]: 51,1 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,4 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 44.460 pessoas População ocupada [2015]: 61,9 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 34,4 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 161.338,98 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,728

VISTA AÉREA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE CAJAMAR

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R$ 1.521.943.000

Campo Limpo Paulista

PIB

Cidade que surgiu com a construção da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí. Em 1880 o lugar integrava o bairro de Ivoturucaia, que de acordo com o livro histórico de Manoel Tavares da Silva, possuía posto de telégrafo. Em 1953 tornou-se distrito de Jundiaí, e em 1965 foi emancipada como cidade. Em 1969 passou a se chamar Campo Limpo Paulista.

Urbanização de vias públicas [2010]: 55,1 %

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 82.520 População no último censo [2010]: 74.074 Número de eleitores: 60.409 Densidade demográfica [2010]: 932,92 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 79,403 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 76,4 % Arborização de vias públicas [2010]: 80,8 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,5 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 14.791 pessoas População ocupada [2015]: 18,3 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 32,3 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 20.357,35 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,769

PAÇO DE CAMPO LIMPO PAULISTA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE CAMPO LIMPO PAULISTA

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PIB

Francisco Morato

R$ 1.221.496.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 171.602 População no último censo [2010]: 154.472 Número de eleitores: 119.255 Densidade demográfica [2010]: 3.147,80 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 49,001 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 58,2 % Arborização de vias públicas [2010]: 48,3 %

Uma parte da Fazenda Belém, denominada Campos do Juqueri, foi comprada por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá. A Vila Bethlém servia de acampamento aos operários que construíram o túnel que transpunha a Serra do Botujuru. Com o túnel pronto, a estrada de ferro comprou a área onde hoje está a cidade. Tornou-se cidade em 1965, após plebiscito.

Urbanização de vias públicas [2010]: 17,3 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,3 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 11.153 pessoas População ocupada [2015]: 6,6 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 37,7 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 7.952,23 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,703

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE FRANCISCO MORATO

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R$ 2.326.997.000

Franco da Rocha

PIB

Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica em 1627, época em que o rei de Portugal oferecia sesmarias. O benefício foi dado a Amador Bueno da Ribeira, para que cuidasse dos Campos do Juquery. A estação ferroviária do Juquery foi inaugurada em 1888. O distrito de Franco da Rocha foi criado em 1934. Dez anos depois tornou-se cidade.

Urbanização de vias públicas [2010]: 30,5 %

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 149.502 População no último censo [2010]: 131.604 Número de eleitores: 99.306 Densidade demográfica [2010]: 980,95 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 132,775 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 74 % Arborização de vias públicas [2010]: 73,7 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,8 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 17.476 pessoas População ocupada [2015]: 12 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 39,3 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 18.823,33 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,731

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA ORLANDO JÚNIOR / ASSESSORIA DA PREFEITURA DE FRANCO DA ROCHA

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PIB

R$ 10.303.802.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 239.602 População no último censo [2010]: 201.619

Indaiatuba

Número de eleitores: 155.040 Densidade demográfica [2010]: 646,11 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 311,545 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 97,3 % Arborização de vias públicas [2010]: 93,5 %

No começo, o povoado de Indaiatuba foi um dos bairros rurais da Vila de Itu - havia na época, incentivo do governador da província para a agricultura e criação de novos povoados. Em dezembro de 1830 Indaiatuba tornou-se uma das freguesias de Itu. Sua primeira estação ferroviária foi inaugurada em 1880. Tornou-se cidade em 1906.

Urbanização de vias públicas [2010]: 40,8 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,7 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 84.334 pessoas População ocupada [2015]: 36,5 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 28,1 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 52.628,42 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,788

PARQUE DA CRIANÇA ELIANDRO FIGUEIRA / ASSESSORIA DA PREFEITURA DE INDAIATUBA

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PIB

R$ 4.483.242.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 116.503 População no último censo [2010]: 101.471

Itatiba

Número de eleitores: 77.950

Até 1750 a área não estava ocupada, mas desde 1700 o Rio Atibaia era usado para navegação. Em 1786 foi registrada a presença de 12 famílias originárias de Atibaia e Bragança, atraídas por suas terras férteis. Em 1830 o local foi elevado à categoria de vila com o nome Belém de Jundiaí. Tornou-se cidade em 1876 e no ano seguinte mudou o nome para Itatiba.

Urbanização de vias públicas [2010]: 63,2 %

Densidade demográfica [2010]: 314,90 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 322,276 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 93,8 % Arborização de vias públicas [2010]: 90,3 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,1 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 39.635 pessoas População ocupada [2015]: 35 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 27,1 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 47.237,98 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,778

CONSERVATÓRIO MUNICIPAL ASSESSORIA DA PREFEITURA DE ITATIBA

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PIB

R$ 6.660.940.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 170.157 População no último censo [2010]: 154.147

Itu

Número de eleitores: 122.838 Densidade demográfica [2010]: 241,01 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 640,719 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 97 % Arborização de vias públicas [2010]: 93 %

A data oficial da fundação de Itu é 2 de fevereiro de 1610, com a criação de uma capela dedicada à Nossa Senhora da Candelária. Em 1657 foi elevada à vila por decreto imperial. Em 1842 a Vila de Itu passou à categoria de cidade. Teve destaque na produção de cana-de-açúcar e café. Em 1873, sediou a Convenção Republicana. Cidade com indústrias, tem no turismo seu potencial.

Urbanização de vias públicas [2010]: 52 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,0 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 62.176 pessoas População ocupada [2015]: 37,2 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 29,5 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 43.971,69 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,773

CASA IMPERIAL RENATA GUARNIERI / ASSESSORIA DA PREFEITURA DE ITU

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PIB

R$ 3.102.671.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 57.031 População no último censo [2010]: 44.859

Itupeva

Número de eleitores: 38.744

Região essencialmente agrícola, Itupeva tornou-se distrito de Jundiaí em 1953. Em 1965 desmembrouse de Jundiaí, adotando o nome de Itupeva, após plebiscito. Atualmente recebe grandes empresas, mas não abandonou sua vocação agrícola.

Urbanização de vias públicas [2010]: 32,8 %

Densidade demográfica [2010]: 223,38 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 200,816 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 90,3 % Arborização de vias públicas [2010]: 94,7 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,4 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 26.187 pessoas População ocupada [2015]: 48,4 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 29,3 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 84.719,40 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,762

QUILOMBO ASSESSORIA DA PREFEITURA DE ITUPEVA

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PIB

R$ 1.188.120.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 28.540 População no último censo [2010]: 23.847

Jarinu

Número de eleitores: 20.971 Densidade demográfica [2010]: 114,85 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 207,549 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 51,5 % Arborização de vias públicas [2010]: 49,8 %

Há duas versões sobre a origem da cidade. A mais aceita é a chegada de um casal de povoadores, que lá constituiu patrimônio sob invocação de Nossa Senhora do Carmo, em 1807. O povoado foi elevado a distrito em 1842 como Campo Largo de Atibaia. A primeira tentativa de emancipação aconteceu em 1895. Em 1948 foi desmembrada de Atibaia e tornou-se Jarinu.

Urbanização de vias públicas [2010]: 8,8 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,8 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 8.908 pessoas População ocupada [2015]: 32,4 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 30,5 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 64.951,40 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,733

VALE DAS LICHIAS ASSESSORIA DA PREFEITURA DE JARINU

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PIB

R$ 36.622.896.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 409.497 População no último censo [2010]: 370.126

Jundiaí

Número de eleitores: 292.656

A região era ocupada por índios, até que em 1615 chegaram os primeiros povoadores. Com isso, criou-se a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, elevada à categoria de Vila em 1655. Em 1865, o governo provincial a elevou à categoria de cidade. Com a inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí (São Paulo Railway), em 1867, recebeu indústrias. A transferência da sede da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (fundada em 1872) para Jundiaí fez da cidade um polo ferroviário. Também se instalaram a Companhia Ituana (1873), a Companhia Itatibense (1890) e a Companhia Bragantina (1891). É conhecida como a Terra da Uva.

Urbanização de vias públicas [2010]: 69,2 %

Densidade demográfica [2010]: 858,42 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 431,207 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 96,6 % Arborização de vias públicas [2010]: 81,6 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,5 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 194.522 pessoas População ocupada [2015]: 48,4 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 28 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 98.825,53 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,822

REPRESA DE CAPTAÇÃO E PARQUE DA CIDADE ASSESSORIA DA DAE S/A

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PIB

R$ 11.598.657.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 45.922 População no último censo [2010]: 37.125

Louveira

Número de eleitores: 31.379 Densidade demográfica [2010]: 673,37 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 55,133 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 94,2 % Arborização de vias públicas [2010]: 63,8 %

Fundada em 1639, tem seu nome devido ao primeiro povoador, o espanhol Gaspar de Louveira. Sua estação ferroviária foi inaugurada em 1872. Em 1953 tornouse distrito de Vinhedo, que havia sido emancipada em 1948. Em 1965 tornou-se cidade. A cidade é uma das grande produtoras de uva da região. Nos últimos anos, recebeu inúmeras empresas voltadas à Logística.

Urbanização de vias públicas [2010]: 63,8 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,5 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 19.247 pessoas População ocupada [2015]: 43,9 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 26 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 271.206,13 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,777

FAZENDA LUIZ GONZAGA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE LOUVEIRA

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PIB

R$ 405.855.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 13.232 População no último censo [2010]: 11.769

Morungaba

Número de eleitores: 9.983

O Distrito de Conceição da Barra Mansa foi criado em 29 de junho de 1888 - na região já havia muitas lavouras, tocadas por gente vinda das redondezas. Em 1891, foi o lugar elevado à categoria de Distrito de Paz de Itatiba. Em 1919 o nome Morungaba foi adotado oficialmente. Em 1964 tornou-se cidade.

Urbanização de vias públicas [2010]: 79,2 %

Densidade demográfica [2010]: 80,20 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 146,752 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 88,6 % Arborização de vias públicas [2010]: 98,2 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,0 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 9.015 pessoas População ocupada [2015]: 69,7 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 25,5 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 30.534,01 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,715

RIO JAGUARI RODRIGO MARQUES / ASSESSORIA DA PREFEITURA DE MORUNGABA

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gente da nossa terra


PIB

R$ 4.987.998.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 116.191 População no último censo [2010]: 105.516

Salto

Número de eleitores: 86.553 Densidade demográfica [2010]: 792,13 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 133,057 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 98 % Arborização de vias públicas [2010]: 94 %

A região está entre as primeiras no processo de ocupação do território paulista. Registros históricos mostram a presença de uma aldeia dos índios guaianazes perto da cachoeira, que chamavam Ytu Guaçu - ou Salto Grande na língua indígena. Em 1885, tornou-se distrito com o nome de Salto de Itu. A Proclamação da República, em 1889, coincidiu com a separação de Itu. O nome foi simplificado para Salto em 1917.

Urbanização de vias públicas [2010]: 24 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 2,8 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 34.536 pessoas População ocupada [2015]: 30,2 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 29,6 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 49.036,44 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,780

CASCATA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE SALTO

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gente da nossa terra


PIB

R$ 4.970.627.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 124.024 População no último censo [2010]: 106.793

Valinhos

Número de eleitores: 87.250

O primeiro marco na história de Valinhos registra a concessão de uma sesmaria em 1732. Conta a história que o sesmeiro abriu um caminho novo de Jundiaí aos Goiazes, tendo como paragem um ribeirão chamado Pinheiros. Na época, Campinas ainda era chamada de bairro de Mato Grosso das Campinas, pertencente a Jundiaí. Em 1774, o então bairro de Jundiaí é elevado à categoria de Distrito e, em 16 de novembro de 1797, Campinas tornou-se município. Tornou-se distrito de Campinas em 1896, e em 1953 cidade.

Urbanização de vias públicas [2010]: 77,2 %

Densidade demográfica [2010]: 718,70 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 148,538 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 94,6 % Arborização de vias públicas [2010]: 93,4 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,5 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 51.053 pessoas População ocupada [2015]: 42,5 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 27,5 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 43.589,74 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,819

VISTA AÉREA ASSESSORIA DA PREFEITURA DE VALINHOS

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gente da nossa terra


PIB

Várzea Paulista

R$ 2.368.423.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 118.917 População no último censo [2010]: 107.089 Número de eleitores: 84.627 Densidade demográfica [2010]: 3.049,14 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 35,120 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 92,4 % Arborização de vias públicas [2010]: 79,3 %

Sua história começou em 1867, com a construção da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, na época São Paulo Railway. Passou a ser povoada 19 anos depois com a instalação da primeira olaria. Sua estação ferroviária foi inaugurada em 1891. Denominada distrito de Secundino Veiga, pertencente a Jundiaí. Passou a se chamar Várzea Paulista com sua emancipação, em março de 1965.

Urbanização de vias públicas [2010]: 45,9 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,2 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 19.672 pessoas População ocupada [2015]: 16,9 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 33,2 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 20.622,35 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,759

VIADUTO DOS EMANCIPADORES ASSESSORIA DA PREFEITURA DE VÁRZEA PAULISTA

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PIB

R$ 7.137.263.000

POPULAÇÃO

População estimada [2017]: 75.129 População no último censo [2010]: 63.611

Vinhedo

Número de eleitores: 55.712

Seu antigo nome era Rocinha, como distrito de Jundiaí em 1908. Emancipou-se como cidade em 1948 e passou a chamar Vinhedo. Segundo a tradição, a região ainda agreste, nas cercanias de Jundiaí, era cortada por duas estradas que constituiam as únicas vias de comunicação para servir aos que demandavam para a Capital e Santos. Foi às margens de uma dessas estradas que surgiu a vila. A pequena roça servia de indicação local, daí a razão de sua primeira denominação.

Urbanização de vias públicas [2010]: 51,9 %

Densidade demográfica [2010]: 779,51 hab/km² TERRITÓRIO E AMBIENTE

Área da unidade territorial [2016]: 81,604 km² Esgotamento sanitário adequado [2010]: 95,2 % Arborização de vias públicas [2010]: 86,1 % TRABALHO E RENDIMENTO

Salário médio mensal dos trabalhadores formais [2015]: 3,5 salários mínimos Pessoal ocupado [2015]: 41.133 pessoas População ocupada [2015]: 56,7 % Percentual da população com rendimento nominal mensal per capita de até 1/2 salário mínimo [2010]: 28,2 % ECONOMIA

PIB per capita [2015]: R$ 105.249,04 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010]: 0,817

MATRIZ ASSESSORIA DA PREFEITURA DE VINHEDO

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gente da nossa terra


Gente da Nossa Terra As personalidades a seguir têm publicadas as suas biografias resumidas por ordem alfabética. Há muitas pessoas ainda que deveriam figurar neste livro, mas que por motivos que fogem à nossa vontade estão ausentes. Esperamos, numa próxima edição, contar com as mesmas.

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Adelson Lopes EMPRESÁRIO | santos, sp

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delson Sampaio Lopes nasceu em Santos, em outubro de 1951, filho de Ismênia e Arthur Lopes. Tem dois irmãos - ele é o do meio. Formou-se em Análise de Sistemas, e passou a trabalhar na Assecob - Associação dos Empresários da Construção Civil da Baixada Santista, onde ficou até 1994, quando se aposentou. Pouco depois abriu sua empresa, Adelson Eventos, em Santos, e passou a promover feiras de negócios. A aceitação do público e dos empresários levou-o a abrir uma filial em Rio Claro, em 2000. Em 2003 promoveu a 1ª Feira das Noivas em Jundiaí, e três anos depois mudou-se para a cidade. O sucesso do

empreendimento o levou a promover novas feiras. Em 2004 deu início à Feiccad - Feira do Imóvel, Construção, Condomínio, Arquitetura e Decoração. Em 2008 lançou a feira Educando, e em 2010 a Brasil Log - Feira Internacional de Logística.

100 empresários expositores. É casado com Mônica Juliano Zuchini Lopes, tem dois filhos - André e Cristina - e dois netos. Santista de nascimento, se considera jundiaiense de coração.

Além das feiras, que já se tornaram tradicionais em Jundiaí, Adelson também é o responsável pelos feirões de imóveis da Caixa Econômica Federal, organizando-os, além de Jundiaí, Ribeirão Preto, Osasco, Sorocaba e Campinas. Em cada feira, Adelson movimenta 500 profissionais nas montagens, decoração, movimentação e estrutura. Cada feira envolve também mais de 33

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Adenir Pinto

SOCIÓLOGA E SINDICALISTA | jundiaí, sp

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denir Pinto nasceu em Jundiaí, em fevereiro de 1951, quando seus pais moravam na Vila Progresso. Ele era almoxarife e ela, costureira. Nesse bairro, viveu até os 17 anos, brincando na rua, rodeada de colegas e dos quatro irmãos. Naquela época, Adenir já demonstrava ser líder nata, comandando as brincadeiras e impondo as regras. Muito ligada ao pai, sempre apreciou estar em sua companhia, e até hoje tem boas recordações de quando saíam para pescar e até jogar futebol juntos. Inclusive, Adenir se define uma corintiana de carteirinha, acompanhando os jogos pela televisão e ao vivo sempre que pode. A menina cresceu e terminou os estudos em 1969, no antigo Geva (hoje EE José Romeiro Pereira). Nessa época já trabalhava em um laboratório fotográfico (Foto Mister), no centro de Jundiaí. Em 1971, Adenir prestou vestibular e passou a cursar Ciências Sociais na Unicamp. Logo em seguida, passou no concurso público para o cargo de escriturária no DAE (Departamento de Água e Esgotos) de Jundiaí, sendo admitida em 24 de setembro de 1976. A partir dali, foram 41 anos dedicados à instituição. Mas, como nem tudo são flores, em 1987, foi demitida com mais 180 funcionários, depois de mobilizar a greve que durou 30 dias, a maior já feita ali. Foi reintegrada ao cargo em 1989, depois de lutar pelo seu direito de voltar, conforme a Lei determinava. Enquanto Adenir estava fora, os poucos funcionários que ficaram

na DAE se reuniram para criar um estatuto e fundar seu primeiro sindicato. Foi aí que então a elegeram presidente, em junho de 1989. Os embates internos enfrentados pela sindicalista no trabalho lhe renderam várias retaliações, como a de ficar dois anos sem salário. Mas nada disso a fez retroceder em seus ideais. Fez, inclusive, três anos de Direito para conhecer melhor as leis brasileiras. 34

A partir de janeiro de 2000, o DAE deixou de ser autarquia para tornar-se empresa de economia mista, a DAE S.A. Adenir entrou na negociação para garantir os direitos dos trabalhadores e evitar as demissões que muitos temiam. Em meados de 2017, a sindicalista se aposentou, mas ainda mantém contato com os sindicatos e com os ex-colegas de trabalho.

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Adolfo Mizuta MÚSICO | novo horizonte, sp

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esde seus 14 anos, idade com que chegou à região, Adolfo Mizuta trazia consigo o sonho de fazer boa música. Para ele, àquela época, munido de seu violão, a mesmice já não fazia parte de seu cotidiano, fato confirmado por todas as contribuições de músico à cultura nacional. Nascido em Novo Horizonte (SP) em 20 de junho de 1951, estabeleceuse com os pais japoneses em Várzea Paulista (SP), terminando os estudos no antigo Geva (Ginásio Estadual da Vila Arens), em Jundiaí. Cursou também Técnico em Mecânica no antigo Ginásio Industrial, hoje E.E Antenor Soares Gandra.

de Miguel Haddad, três vezes prefeito de Jundiaí, vereador, deputado estadual e atualmente deputado federal. No início dos anos 2000, o músico juntou-se a três amigos cinquentões e fundou o Quarteto Caminhantes, que teve carreira muito conhecida não só na cidade como em alguns canais de TV que dedicam espaço à música raiz. Desde 2017, o grupo se apresenta apenas de forma esporádica. Mas a contribuição de Adolfo Mizuta para a cidade se deu em dois setores: o cultural, por meio da música, e o administrativo, nas vezes em que ocupou importantes cargos nos governos de Várzea Paulista e Jundiaí.

Porém, entre as décadas de 70 e 80, Mizuta mergulhou fundo no universo musical, trabalhando em composições próprias e em parceria com amigos. Sempre fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, como dirigir uma escola de inglês, participou de alguns grupos musicais, sendo o mais conhecido o Zhen Brasil, com o qual se apresentou em televisão mais de cem vezes. O conjunto de samba, com suas letras jocosas e animadas, por si só atraía a atenção do público por contar com sete músicos de origem oriental em sua formação. Mil cópias do CD foram vendidas no Japão e o conjunto foi até assunto de Mestrado em Nova Iorque. Em Várzea Paulista, cidade onde atuou como assessor do prefeito Clemente Manoel de Almeida, Mizuta chegou a formar uma dupla sertaneja com ele, chamada Quinzinho e Dezesseis. Ao final do mandato político de Clemente, passou a fazer parte do grupo político

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Afonso Machado PROFESSOR | lins, sp

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fonso Antonio Machado nasceu em Lins, interior paulista, em dezembro de 1962, filho de Carmen Escudeiro e Geraldo Garcia Machado. Fez os estudos básicos no Instituto de Educação Experimental de Jundiai, e licenciou-se em Educação Física pela PUC-Campinas. Cursou também Filosofia e Ciências Políticas. Seu mestrado se deu na Faculdade de Educação da Unicamp. Afonso teve seu doutorado com viés dirigido à Psicologia, com a tese Aspectos Psicopedagógicos da Competição Esportiva Escolar. Defendeu sua tese de livre-docência no Instituto de Biociências, da Unesp, em Rio Claro, já totalmente imerso na Psicologia do Esporte. Atuou no esporte competitivo de Jundiaí, onde dirigiu as equipes de Voleibol Masculino, iniciando novo ciclo da modalidade, de modo a levar a cidade ao campeonato em cinco anos consecutivos. Dirigiu, enquanto técnico esportivo, três seleções paulistas e acompanhou voleibolistas jundiaienses à essas seleções. Foi professor na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, autarquia onde também desempenhou a função de vice-diretor, assessor de direção e coordenador de departamentos. É professor e pesquisador na Unesp (Universidade Estadual Paulista), no campus de Rio Claro, lotado no Departamento de Educação Física, onde também coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte (Lepespe). Esteve a frente da Sobrape (Sociedade Brasileira de Psicologia do Esporte)

e da Sociedad Sudamericana de Psicología del Deporte (Sosupe); hoje é vice presidente da Associação Brasileira de Estudos em Psicologia do Esporte e do Exercício (Abepeex). É também membro da ISSP (International Society of Sport Psychology) e da Société Canadienne D´apprentissage psychomoteur et de Psychologie du Sport. Foi um dos fundadores e coordenador do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias (Dehute), nas modalidades mestrado e doutorado, programa nota 5, na Capes. 36

Ministra cursos no País e Exterior, sobre temas como Mídias e esporte, Estados emocionais e tecnologias, Masculinidade no esporte, Medo, vergonha e ansiedade no esporte. Afonso Machado é autor de vários livros sobre Voleibol e Psicologia do Esporte, além de publicar centena de artigos científico-acadêmicos em revistas indexadas. Também coordena a capacitação de pesquisadores na área da Psicologia do Esporte, do Lepespe e conclui sua graduação em Psicologia, na Faculdade Anhanguera.

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Alexandre Mustafá

VICE-PREFEITO DE ITUPEVA | pacaembu, sp

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lexandre Ribeiro Mustafa, ou simplesmente Mustafa, é nascido em Pacaembu, interior paulista, filho de Cláudia e Mohamed Mustafá. É formado em Direito pela Universidade São Francisco, pós-graduado em Formação de Governantes e Dirigentes Públicos pela Escola de Governo de São Paulo e em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem 48 anos, é casado com Rosana e tem dois filhos, Leonardo e Bruno. A experiência na vida pública teve início há 24 anos, quando ingressou na Fundação Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo). Lá ocupou cargos de gerência e direção, sendo considerado pelos amigos e superiores como um profissional sério, ético e de extrema capacidade. O reconhecimento veio com a nomeação para o cargo de diretor financeiro e administrativo da Fundação Itesp, que ocupou até 2016, em São Paulo. Nessa função, pôde explorar todo o conhecimento com projetos, gestão de riscos e também de pessoas. Na vida política, foi eleito presidente do Diretório Municipal do PSDB com apoio de lideranças nacionais da legenda, além de deputados estaduais, vereadores e representantes do partido em Itupeva. Convidado por Marco Antonio Marchi, o Marcão, para ser candidato a viceprefeito na chapa encabeçada por ele, Mustafa não só aceitou o convite como ajudou em propostas para uma cidade melhor. A vitória nas urnas em outubro de 2016 demonstrou

o reconhecimento da população na dupla formada pela experiência política (Marcão já havia sido vereador e presidente da Câmara Municipal) e conhecimento técnico de uma administração pública. Em pouco mais de um ano, o viceprefeito Alexandre Mustafa - que também acumula a função de secretário de Governo da Prefeitura

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de Itupeva — tem colaborado para obtenção de recursos estaduais e federais, além do inédito projeto de regularização fundiária no município, dentre outros projetos inovadores que fazem parte do programa de governo da atual gestão.

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Alexandre Pereira

ADMINISTRADOR DE EMPRESAS | caieiras, sp

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lexandre Pereira nasceu em Caieiras, em julho de 1980, filho de Lídia e Paulo Pereira. Passou boa parte de sua infância em Franco da Rocha, onde ficou até os 16 anos. Depois, mudou-se com a família para Jundiaí, onde está há 21 anos. Sua convivência com cidadãos trabalhadores e humildes, desde a infância, levou-o à percepção de que era preciso lutar diariamente pelo futuro dos filhos. A convivência, e a natural influência, formou-o de tal forma a transformá-lo num incansável defensor da luta pela melhoria dos serviços públicos e batalhador por causas sociais. Alexandre Pereira disputou sua primeira eleição para deputado estadual em 2014, conseguindo mais de 60 mil votos. Tornou-se suplente, e de março a novembro de 2015 assumiu cadeira na Assembléia Legislativa. Nesse período, percorreu praticamente todo o Estado de São Paulo. Ouviu trabalhadores, entidades de classe, associações - e com seus dirigentes buscou formas de melhorar suas cidades, principalmente nas questões sociais. Seu trabalho chamou a atenção de secretarias e ministérios. Em 2016 foi convidado - e aceitou - para a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização da Reforma Agrária (Incra) no Estado de São Paulo. Tornou-se o superintendente - cargo que exerceu de julho de 2016 a março de 2018. O Incra é o principal instrumento do Governo Federal para promover assentamentos e reforma agrária. Em

sua gestão, teve especial atenção para os programas de Agricultura Familiar. Atualmente, é o secretário geral do Solidariedade no Estado de São Paulo. Alexandre Pereira é casado com Érica e tem dois filhos - Lucas e João Pedro. 38

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André Benassi

ADVOGADO E POLÍTICO | jundiaí, sp

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ndré Benassi nasceu em Jundiaí em 1937. Começou a trabalhar cedo. Aos oito anos já acompanhava a família na colheita de café. Em decorrência de uma enfermidade, Benassi foi poupado do trabalho na roça e incentivado a estudar. Fez faculdade de Direito e pós-graduação em Direito Administrativo. Foi bancário e ajudou a fundar a associação que deu origem ao Sindicato dos Bancários. Após sair do banco passou a advogar. Atuou como advogado no Sindicato dos Ferroviários por dez anos, tendo oportunidade de ganhar causas importantes em favor dos trabalhadores, como pagamento em dobro para domingos e feriados. Foi também advogado prestador de serviço do Banco Itaú e do Banco Federal de Crédito. O primeiro cargo político de André foi como vereador, eleito pelo antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), ocupando o cargo nos períodos 1969/1973 e 1976/1978. Ao assumir o Legislativo colocou em prática um trabalho com a comunidade, mostrando para as pessoas que era possível desenvolver parcerias. Foi aí que começaram a ser organizadas as sociedades de bairros em Jundiaí. Em 1978 foi eleito o 19º deputado estadual mais votado do MDB, num total de 53 candidatos do partido. Atuou na Assembléia até 1983, participando no fortalecimento do partido em diversas cidades. A união de partidos resultou na formação do PMDB no Estado de São Paulo. Em 1983 assumiu a Prefeitura de Jundiaí pela primeira vez,

desenvolvendo importante trabalho de parceria com a população, cujo resultado teve repercussão nacional. Surgiu, então, o Plano Comunitário de Pavimentação, dando início ao processo de desenvolvimento nos bairros que reflete até hoje. Outras melhorias e transformações também ocorreram ainda na primeira gestão, como a construção do Paço, inaugurado em 1988, novas represas e adutoras, a Estação de Tratamento de Água e a Estação de Tratamento de Esgoto. Teve início, também, o processo de despoluição do Rio Jundiaí. Houve investimento no transporte coletivo, com a criação das linhas interbairros, na Saúde, Educação e em ações sociais. Em 1992 foi eleito novamente prefeito de Jundiaí. De

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1993 a 1996, Benassi mais uma vez colocou Jundiaí na vanguarda. O Teatro Polytheama foi restaurado com projeto inovador capitaneado por Lina Bo Bardi; houve mais investimentos em estradas vicinais; teve início o processo de implantação do sistema integrado de transporte coletivo; foi finalizada a despoluição do Rio Jundiaí, além da ampliação da calha do rio que acabou com as enchentes na região ribeirinha. Benassi também teve importante atuação no Congresso Nacional. Foi duas vezes deputado federal (1991/1992 e 1999/2002). Atuou como membro efetivo da Comissão de Constituição e Justiça; conduziu, como presidente de outras comissões especiais, importantes projetos, inclusive de reforma constitucional.

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Ana Cristina Lazzati PROFESSORA E EMPRESÁRIA | são paulo, sp

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rofessora de História e empresária, Ana Cristina Lazzati é paulistana, nascida em agosto de 1962 e apaixonada pelas memórias de nosso País. Estudou em grandes instituições de ensino da Capital, como os colégios Sion e Rio Branco, graduando-se em 1982 no curso de História pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tão logo obteve seu diploma, conseguiu vaga como professora em uma das escolas em que havia estudado na infância, o Colégio Rio Branco. Em 1987, Ana decidiu fixar residência em Jundiaí, pois suas vindas a passeio, muito embora sua família paterna já fosse da terra, a fizeram optar por

uma vida mais tranquila e próxima da natureza. Sua ligação com Jundiaí é antiga. Sua avó paterna, Concetta Rappa, era filha de imigrantes italianos - Sperandio Rappa e Adele Fava - que uma vez desembarcados em Santos (1887) foram enviados para o Núcleo Colonial Barão de Jundiaí. Não se conheciam, mas aqui casaram e tiveram sete filhos, dentre eles Concetta, que se casou com seu avô, Aldo Lazzati, também imigrante italiano. Aldo e Concetta tiveram seis filhos - um deles Leopoldo Gabriel Rappa Lazzati, que é o pai de Ana, casado com Regina Célia Lazzati. Por aqui, também lecionou na Escola Divina Providência. Anos mais tarde, 40

a professora se afastou das salas de aula para se tornar empresária, inaugurando um pet-shop em região nobre da cidade. Ali, faz questão de prestar todo o atendimento aos clientes, que buscam serviços como banho e tosa para seus animais de estimação e também artigos para o cuidado em casa. A empresária também é colecionadora de peças e objetos usados pelos soldados durante a Revolução de 1932 e se dedica à presidência da Sociedade dos Veteranos de 1932 - MMDC (20º. Núcleo de Correspondência da cidade de Jundiaí) e atua como palestrante, mantendo acesa a história militar do País, pois defende que um povo sem memória é um povo sem história.

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Antonio Carlos Albino

ADVOGADO, CORRETOR E POLÍTICO | mineiros do tietê, sp

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ntonio Carlos Albino nasceu em Mineiros do Tietê (interior paulista) em dezembro de 1965, filho de Beatriz e Sebastião Albino (lavradores descendentes de italianos), numa família de quatro filhos - ele e as irmãs Sônia, Áurea e Fátima. Estudou em escolas públicas da cidade natal, e ainda criança passou a trabalhar para ajudar a família. Engraxou sapatos, foi office-boy da Caixa Econômica Estadual (já extinta), guardinha mirim, e trabalhou em padaria, entregando pães e leite de madrugada, antes que os cortadores de cana saissem para o trabalho. Mais crescido, fez o Técnico de Contabilidade em Jaú. Foi também almoxarife e gerente de Recursos Humanos. Formou-se em Direito na Unianchieta após sua aposentadoria na Polícia Civil, onde ficou 27 anos como investigador, sempre em Jundiaí. Fez também a pós-graduação em Segurança Pública e Privada em Campinas, pela Faculdade Anhanguera. Numa viagem à Argentina, após a aposentadoria, conheceu de perto e entendeu o nacionalismo dos argentinos - foi então que decidiu que era hora de se doar à sociedade, colaborar no que pudesse, ou como ele mesmo afirma, dividir o peso. Filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Estabelecido no Parque Residencial Eloy Chaves, em Jundiaí, onde mora há muitos anos, Albino ali instalou seu escritório de advocacia e sua empresa de consultoria imobiliária, além da empresa NGA Gerenciamento de Riscos.

Disputou sua primeira eleição em 2016 pelo PSB e foi eleito vereador com 2.345 votos. Na Câmara tem atuação destacada por sua postura e pelos debates sobre projetos de lei. Antonio Carlos Albino é casado com Nelci, tem três filhos (Carla, Rodrigo e Felipe) e quatro netos - Gabriela, Viccenzo, Ana Clara e Manoela.

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Antonio Carlos Mangini

PRESIDENTE DA CÂMARA DE CABREÚVA | sorocaba, sp

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ntonio Carlos Mangini nasceu em Sorocaba em novembro de 1966, filho de Cordélia e Antonio Benedito Mangini. O casal teve três filhos, e Antonio Carlos, único homem. Suas irmãs são Regina Célia e Sandra Helena. Fez seus estudos iniciais na Escola Estadual de Primeiro e Segundo Graus Getúlio Vargas. Graduou-se em Gestão de Recursos Humanos e é pos-graduando em Segurança Pública. Sua capacidade de observação e preocupação com assuntos de interesse público levaram-no a disputar a eleição para vereador em 2004, em Cabreúva. Com uma campanha simples, conseguiu se eleger - na época, os 2.043 votos o tornaram recordista - fora até então, a maior votação da história de Cabreúva - quase 11% dos votos. De 2009 a 2011, Antonio Carlos Mangini ocupou uma secretaria em Itu - a de Segurança, Trânsito, Transporte e Defesa Civil. Novamente se destacou, e isso lhe valeu convite para ocupar outro cargo público em Itupeva, o de Corregedor da Guarda Civil Municipal de Itupeva, onde ficou de 2013 a 2016. Nesse mesmo ano, elegeu-se novamente vereador em Cabreúva - e novamente conseguiu outro recorde, superando o anterior - 2.393 votos, ou quase 10% dos votos em disputa na cidade. Pela segunda vez, também foi eleito presidente da Câmara pelos demais vereadores. Atualmente, Mangini é o presidente do Diretório do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Cabreúva.

Antonio Carlos Mangini é casado com Valdirene Aparecida Beato Mangini e tem três filhos - Gabriela Caroline, Matheus Vinícius e Maria Clara.

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Antonio Carlos Nasi MÉDICO | itapevi, sp

Nascido na Capital em setembro de 1952, Antonio Carlos Nasi é o mais velho de uma família de três irmãos, filhos de Anissita Haddad e Euvaldo Pedro Nasi. As irmãs são Dalvani Amália Caramez e Aparecida Luíza Fernandes. A família morava em Itapevi, e foi lá que Antonio Carlos fez seu curso primário (Escola Marechal Rondon) e o ginásio (Ginásio Estadual de Itapevi). O colegial foi em outra escola estadual, em Carapicuíba. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Jundiaí (faz parte da 4ª turma) em 1977, e em seguida prestou o Serviço Militar. Em 1979 mudou-se para Itupeva, onde mora até os dias atuais. Já trabalhava na região, e logo conseguiu seu primeiro emprego como médico, na antiga Sifco (hoje Dana) em Jundiaí. Prestou concurso e tornouse médico da Secretaria Estadual da Saúde (1978) e passou um ano no Centro de Saúde de Barueri. Também deu aulas no Colégio Técnico de Enfermagem e na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí. A política está nas veias. O pai é um dos emancipadores e o primeiro prefeito de Itapevi. Sua irmã Dalvani, que já foi prefeita de Itapevi, é casada com o deputado estadual João Caramez, que também já foi prefeito da cidade; sua outra irmã, Aparecida Luíza, já foi vereadora e hoje é secretária de Saúde de Itapevi. A amizade com a família Caramez vem de longa data. Desde a época de estudante Antonio Carlos Nasi esteve ligado a movimentos sociais, como as

comunidades da Igreja Católica. Em Itupeva, foi convidado a integrar um grupo político liderado pelo então prefeito Dorival Raymundo (já falecido). Nomeado diretor de Saúde, Nasi foi o responsável pela implantação da rede de postos de Saúde em Itupeva, e pela elaboração do plano de Saúde, consequência da municipalização. A convite do grupo, tornou-se viceprefeito, eleito com José Luiz Sai. Quatro anos depois se candidatou a vereador - e foi o mais votado naquela eleição. Após quatro anos na Câmara, candidatou-se a prefeito, sem sucesso,

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desistiu da política. Voltou para a Secretaria Estadual da Saúde e foi diretor regional na Capital, em Sorocaba e em Campinas. Hoje aposentado pelo Estado, atua como médico do Trabalho em diversas empresas da região. Nasi casou-se em 1978 com Tereza Elizabeth. Tem três filhos: Carlos Eduardo, advogado; Thiago Augusto, biólogo, e Ricardo Felipe, formado em Rádio e TV, e que hoje se dedica à fotografia. Tem também duas netas, Melissa e Lívia.

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Antônio Finati Pacheco CIRURGIÃO DENTISTA | jundiaí, sp

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cirurgião dentista Antônio Finati Pacheco, nascido em agosto de 1956 em Jundiaí, é um dos profissionais mais lembrados da região pela sua dedicação ao trabalho e ao próximo. Formado em Odontologia em 1980 pela Universidade Metodista, é especializado em odontopediatria e tem dois filhos que também escolheram ser dentistas, assim como ele. É casado com Glauce Lucena Alves e juntos paparicam os netos Maria Clara, Rafael e Heloísa. Pacheco não se deteve apenas ao seu consultório quando o assunto

é trabalho. Atuou como docente na Faculdade de Odontologia da Universidade São Francisco e também foi delegado do Conselho de Odontologia de São Paulo na seccional de Jundiaí. Em 2012, foi candidato a vereador pelo PSDB, ficando suplente. Filantropo, o dentista já presidiu o Rotary Clube Leste e desde 2015 é presidente do Instituto Jundiaiense Luiz Braille, entidade referência no atendimento a pessoas com deficiência visual.

seriedade do trabalho desenvolvido no local. Então, passou a ser voluntário nas atividades do instituto, ocupando vários cargos de diretoria até chegar à presidência. Pacheco considera a vida um constante processo de aprendizado e evolução, e acredita que o melhor caminho é fazer a diferença na vida das pessoas.

Todavia, sua participação com o grupo teve início há quinze anos, quando foi convidado a acompanhar uma criança assistida e se impressionou com a

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Armando Possani COMERCIANTE | jundiaí, sp

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rmando Possani é jundiaiense da gema. Nascido em novembro de 1924, manifesta grande satisfação em contar a todos que nasceu na avenida São João, na mesma casa onde mora nos dias de hoje com a esposa, Odilla Vassalo. No mesmo lugar, criou filhos, netos e bisnetos que sempre o visitam para ouvir suas memórias. Filho caçula do imigrante italiano Alissandro Pozzani, teve onze irmãos, todos já falecidos. Por conta das dificuldades com o idioma, seu pai acabou registrando-o como Possani em vez de Pozzani, erro que corrigiu indiretamente quando foi registrar os filhos Roberto e Lourival Pozzani. A infância se passou no pequeno armazém da família, onde todos contribuíam com seu trabalho. Os negócios se ampliaram com a fundação do pastifício Pozzani; porém, por conta de mudanças significativas na economia, em 1932 a família acabou perdendo tanto o comércio quanto a fábrica que produzia macarrão. O governo confiscou os cavalos que transportavam as entregas e depois suprimiu o fornecimento de farinha de trigo, levando os negócios à falência em pouco tempo. Entretanto, com esforço, a família conseguiu adaptar um cômodo da casa onde vivia e abrir outro armazém de secos e molhados, referência no bairro da Ponte São João. Na época, o estabelecimento de Possani era apenas um das mais de dez quitandas abertas na mesma avenida. Em sua longa história de vida, o comerciante se destacou não somente pela qualidade de seus produtos,

mas também pela força de suas idéias. Graças a sua capacidade de comunicação, conseguiu trazer para o bairro a primeira agência da Caixa Econômica Federal, em 1965, sendo um dos porta-vozes da vizinhança durante a gestão do ex-prefeito Pedro Fávaro. Homem culto e articulado, Armando Possani considera que seu maior legado para a família tenha sido a honestidade e, em especial a oportunidade dada aos filhos de concluir os estudos em período de crise nacional dando o devido valor à educação.

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Aylton Mário de Souza CIRURGIÃO DENTISTA | jundiaí, sp

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e tradicional família jundiaiense, o cirurgião dentista Aylton Mário de Souza nasceu em março de 1940 e desde os 11 anos de idade, ajudava a família trabalhando como office boy. Aos 14 anos começou trabalhar na Companhia Paulista de Estradas de Ferro (depois Fepasa) como escriturário. A trabalho, mudou-se para a Capital, onde ficou seis anos e teve oportunidade de concluir sua primeira graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, com apoio da empresa onde era empregado. Sob influência de seu irmão mais velho, Clodoaldo de Souza, que já era dentista, ingressou na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e especializou-se em prótese dentária em 1969. Com isso, após 11 anos trabalhando na Fepasa, pediu exoneração para montar seu próprio consultório. Também influenciado pelo pai, maestro Paulo Mário de Souza, Aylton participou da Orquestra Universal durante muitos anos de sua juventude, tocando contrabaixo em bailes de todo o País, atividade que foi abandonando aos poucos para se dedicar por completo a seus pacientes. Em 1976, Aylton casou-se com a professora Margarida Maria Cunha, com quem teve dois filhos, Paulo, também dentista, e Fabiana Cristina, procuradora federal. Fazendo um curso após o outro, foi aos Estados Unidos fazer mestrado e trouxe seu diploma para Jundiaí em 1982, em uma época em que não havia tantos especialistas com formação acadêmica e internacional,

ganhando destaque em toda a região. Participou de mais de 40 congressos na área odontológica no Brasil e de mais de 30 eventos semelhantes na América do Norte, América do Sul e Europa. É gabaritado e reconhecido, tanto que foi convidado a assumir o cargo de presidente da Fumas (Fundação Municipal de Assistência Social) de Jundiaí em 1990 e a participar das eleições municipais como candidato a vereador em 1992, nas quais foi eleito 46

e reeleito (em 1996) pelo PTB. Foi também presidente da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas (APCD Regional de Jundiaí) nos biênios 1975-1976, 1977-1978, 1981-1982 e 1987-1988. Atualmente, Ayrton atende apenas os pacientes mais antigos, de forma esporádica, que fazem questão de atendimento com excelência recheado de boas histórias.

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Carla Basson

TENENTE-CORONEL DA POLÍCIA MILITAR | são paulo, sp

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Polícia Militar marca a vida da tenente-coronel Carla Danielle Basson desde criança. Seu pai foi policial, trabalhou nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e se aposentou como sub-tenente, antes de seguir carreira no Exército. Nascida na capital paulista em fevereiro de 1972, veio para Jundiaí com apenas um ano de vida. A profissão exercida pelo pai era motivo de admiração, mas Carla desejava poder contribuir ainda mais com a sociedade. Por isso, depois de ver uma palestra dos cadetes da PM na escola onde estudava, no Jardim Carlos Gomes, ficou encantada com a possibilidade de ingressar na Academia Militar do Barro Branco, na Capital. Prestou vestibular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foi aprovada para o curso de Engenharia, mas o sonho dentro de si a conduziu aos rigorosos exames da Academia Militar, sendo aprovada em 1991. Depois de concluir a escola que forma os oficiais da Polícia Militar (PM), passou por diversas unidades, chegando a integrar as equipes da Força Tática, em Jundiaí. Na cidade, também comandou o extinto Pelotão de Trânsito e duas companhias dos dois batalhões. Por sua colaboração para a cidade, em setembro de 2007 Carla recebeu o título de Cidadã Jundiaiense. Além de mestrado e doutorado profissional em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública — que a habilitaram a subir na carreira dentro da PM — a tenente-coronel é formada

em Direito pela Faculdade Anchieta, de Jundiaí. Em dezembro de 2017, Carla deixou o 35º. Batalhão da Polícia Militar de Campinas, onde ficou dois anos no comando, para assumir o 49º. BPMI de Jundiaí, onde está atualmente. Carla foi a primeira mulher a comandar um pelotão da PM e é a primeira a comandar um batalhão em Jundiaí. Seu filho Enzo, de 18 anos, é estudante de Direito na mesma instituição em que estudou a mãe, e também pensa em seguir carreira policial no futuro.

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Carla Borges

CAPITÃO AVIADORA | jundiaí, sp

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arla Alexandre Borges nasceu em Jundiaí em 1983, cidade onde sua família mora até os dias atuais. Sua vocação para a aviação militar vem desde criança — em 1986, quando assistiu ao filme Top Gun, sua inspiração ficou definida. Além do filme, visto muitas vezes, Carla lia livros e revistas e frequentava eventos para ficar perto dos aviões. Ela também frequentava o aeroporto de Jundiaí, observando os aviões em pouso e decolagem. Seu quarto, em vez de bonecas, tinha miniaturas de aviões. Aos vinte anos, formou-se aviadora no curso de Formação de Pilotos da Força Aérea Brasileira (em Pirassununga, interior paulista), integrando a primeira turma feminina da Academia de Força Aérea (AFA). Nesse período de quatro anos pilotou aviões como o T-25 e T-27 (Tucano). Carla foi também a primeira mulher a fazer parte do Esquadrão Escorpião (Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação - 1º/3º GAv), baseado em Boa Vista (Roraima), quando voou com o Super Tucano no patrulhamento da fronteira, após curso em Natal, no Rio Grande do Norte. Como tenente, fez o curso de Liderança de Esquadrilha — pré-requisito para integrar um esquadrão de primeira linha e liderar até quatro aeronaves de caça. Após concluir o curso, foi transferida para o Primeiro Esquadrão do Décimo Sexto Grupo de Aviação (1º/16º GAv), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para fazer o curso da aeronave A-1. Em maio de 2011 tornou-se a primeira

mulher a pilotar um caça da Força Aérea, o AMX A-1, decolando da Base Aérea de Santa Cruz, e passou a fazer parte da elite da aviação militar. Com 100 horas de treinamento, foi declarada apta a pilotar o AMX A-1. Em dezembro de 2016 tornou-se piloto do avião presidencial (Airbus A-319), depois de 210 horas de treinamento (150 de vôo e 60 em simulador). Atualmente é ela quem transporta o presidente da República em suas viagens pelo país e em vôos internacionais. Para comandar o avião presidencial, a oficial foi selecionada

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por conselho formado pelos integrantes do Grupo de Transporte Especial. Carla Borges tem servido de exemplo e estímulo para outras mulheres que querem seguir carreira militar — a Força Aérea Brasileira hoje tem 16% do seu efetivo formado por mulheres, e Carla é uma das pioneiras.

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Carlos Henrique da Silva Martins CORONEL DO EXÉRCITO - COMANDANTE DO 12º GAC | rio de janeiro, rj

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arlos Henrique da Silva Martins nasceu no Rio de Janeiro em fevereiro de 1973. É o mais velho dos três filhos do casal Raimunda Pascoal e Edson José Martins. Sempre estudou em instituições públicas. Seus primeiros passos ocorreram na Escola Municipal Cardeal Arco Verde (Rio de Janeiro).

Assim começava a relação de identidade com o 12º GAC, unidade detentora do maior poder de fogo do Comando Militar do Sudeste (CMSE) e, por conseguinte, de todo o Estado de São Paulo. Essa primeira passagem em Jundiaí durou até o final de 1997, oportunidade na qual desempenhou diversas missões.

Aos nove anos, foi estudar no Colégio Militar de Brasília, tendo em vista seu pai, praça da Marinha do Brasil, ter sido transferido para aquela cidade. Como consequência da carreira do pai, acabou retornando para sua cidade natal, onde continuou seus estudos no Colégio Militar do Rio de Janeiro (Imperial Collegio Militar da Corte) até 1988.

Em 1998, já no Comando de Fronteira Solimões — 8º Batalhão de Infantaria de Selva (CFSol/8º BIS), sediado em Tabatinga/AM, foi destacado para comandar o 3º Pelotão Especial de Fronteira (3º PEF), em Japurá-Vila Bintencourt, que tem a missão de garantir a soberania brasileira na fronteira com a Colômbia.

Nesse ano, prestou concurso e foi aprovado na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas. Em 1989, ao cursar o então 3º ano do Científico, identificou-se ainda mais com os já conhecidos valores e princípios castrenses. Ainda nesse ano, pensou em seguir os passos de seu pai. Entretanto, tendo em vista não ter atingido a idade mínima exigida para matrícula na Marinha e como também havia criado grande afinidade com o Exército Brasileiro, seguiu para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (Rio de Janeiro). Após quatro anos em regime de internato, foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Artilharia em dezembro de 1993, e classificado no 12º Grupo de Artilharia de Campanha — Grupo Barão de Jundiahy (Jundiaí), que completará 100 anos em 18 de outubro de 2019.

Ainda em 1998, concluiu o Curso de Operações na Selva (COS “B” 98/2) conduzido pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus (AM). Em agosto de 1999 foi promovido a capitão. Em 2000, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde serviu no 21º Grupo de Artilharia de Campanha — Grupo Monte Bastione (21º GAC). No ano seguinte, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), recebendo o título de Mestre em Ciências Militares. Após o curso, foi classificado na 3ª Bateria de Lançadores Múltiplos de Foguetes (3ª Bia LMF), em Cruz Alta (RS), onde permaneceu até 2005.

dentro da nova sistemática de ensino do Exército Brasileiro. Em 2007, foi promovido a major. Foi transferido, em 2009, para a 14ª Circunscrição de Serviço Militar (14ª CSM), em Sorocaba, onde permaneceu até 2013, quando foi promovido ao posto de tenente-coronel e aprovado no Concurso de Admissão à Escola de Comando e Estado Maior do Exército — Escola Marechal Castelo Branco (Eceme). Retornou ao Rio de Janeiro no biênio 2014-2015. Com a conclusão do curso na Eceme, foi classificado na 11ª Região Militar — Região Tenente Coronel Luiz Cruls. Em maio de 2016, foi nomeado comandante do Grupo Barão de Jundiahy, vindo a assumir o comando da Unidade em dezembro desse mesmo ano. Em agosto de 2017, foi promovido ao posto de coronel Dentre suas condecorações, destacamse as medalhas do Pacificador, Militar de Prata, Corpo de Tropa — Bronze, de Serviço Amazônico e Marechal Trompowsky. O coronel Silva Martins é casado com Daniela desde 1996 e tem dois filhos: Caroline, nascida em 2004 e Pedro Henrique, nascido neste ano (2018).

Em 2005, foi transferido para o 14º Grupo de Artilharia de Campanha — Grupo Fernão Dias (14º GAC), em Pouso Alegre (MG). Foi o primeiro Instrutor Chefe do então recém-criado Curso de Formação de Sargentos (CFS),

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César Farali

VEREADOR EM ITUPEVA | kaloré, pr

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ésar Adriani Farali nasceu em Kaloré, Estado do Paraná, em novembro de 1971. É filho de Maria dos Santos e José Farali, e o quarto numa família de oito irmãos - Celso, Sérgio, Célia, Selma, Sidney, Silvana e Simone. Fez seus estudos na cidade natal, no Colégio Abraham Lincoln, onde se formou Técnico em Contabilidade. Em 1993 começou a trabalhar na Coca-Cola, em Jundiaí, seis meses após sua inauguração. Na empresa, fez outros cursos, como o técnico mecânico, e lá ficou até o ano 2000. Em 1998 mudou-se para Itupeva, onde mora até hoje. César sempre esteve envolvido em movimentos sociais e religiosos. É ligado à Igreja Católica e o coordenador regional do Encontro de Casais com Cristo. Sua região abrange parte de Jundiaí (setor Oeste), Itupeva e Cabreúva. Dentro da igreja, participa também de outros movimentos, notadamente os de assistência social. Desde 2005 é voluntário da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Itupeva, e nela também exerceu a função de diretor de Marketing e Social durante dois anos. O trabalho mereceu o reconhecimento não só de Itupeva, mas também de cidades vizinhas. Também sempre envolvido em movimentos políticos, César participou de campanhas em Itupeva, coordenando grupos de discussão e de trabalho voluntário em ruas, colaborando para a eleição de diversos prefeitos e vereadores. Em 2012 candidatou-se a vereador, tornando-se

suplente. Dois anos depois ajudou montar o Solidariedade, e chegou à vicepresidência do Diretório Municipal. Em 2016 candidatou-se novamente a vereador e ficou suplente. Contudo, com o afastamento definitivo do titular por motivos particulares, César Farali assumiu a vaga no dia 1º de março de 2018. César casou-se em Itupeva com Maria Aparecida Silva, e com ela tem um filho, Matheus Lucas, hoje com 16 anos.

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Clarisvaldo de Favre ADVOGADO | jundiaí, sp

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atural de Jundiaí, o advogado Clarisvaldo de Favre nasceu na Vila Arens em julho de 1943, em plena IIª Guerra Mundial. Não por coincidência, é grande colecionador de artigos relacionados ao tema, tendo inclusive, um acervo de 60 DVDs e dezenas de livros. Na verdade, seus avós chegaram ao Brasil a bordo do navio Bretagne em 1887, premidos pelas dificuldades econômicas que a Itália atravessava. A única solução era partir para a América em busca de oportunidades. O clã aportou em terras brasileiras e trabalhou não apenas no campo, mas também em atividades como carpintaria, elétrica, padaria e alfaiataria. Seu pai foi alfaiate dos 7 aos 72 anos. Paupérrimos e analfabetos, porém, cheios da garra típica de seu povo, os pais alimentavam a esperança em volta do rádio, ouvindo as notícias da guerra pela BBC de Londres, que fazia transmissão em língua portuguesa. A ligação de Clarisvaldo com a família e suas raízes italianas é muito forte. Instalados em Morangaba e Itatiba logo que vieram da Comune di Piave, no Veneto, têm uma família numerosa, contudo, o analfabetismo de Mauro e Prima, avós do advogado, mais a forma empírica como eram realizados os registros de nascimento, causaram várias grafias diferentes para o sobrenome dos filhos. Alguns saíram Favre, outros Fabro, enquanto o nome correto seria De Faveri. Por isso, o jundiaiense, que compreende bem o idioma italiano, esteve algumas vezes na Itália e chegou a jantar lá com parentes em busca de informações

sobre suas origens. Obteve a cidadania italiana em 23 de novembro de 2007 e elaborou uma árvore genealógica. A história de sua família o inspirou, quando saiu do cartório onde trabalhava como office boy, serviu o Exército, em 1962 e decidiu estudar. Foi o primeiro membro dos Favre no Brasil a se formar. Fez curso técnico em Contabilidade, mas desde a época em que estava no cartório, com seus quinze anos, admirava os advogados que entravam e saíam do estabelecimento. Em 1970, iniciou sua graduação em Direito, pelas Faculdade Padre Anchieta. Dois anos mais tarde, já era estagiário num escritório de advocacia. Formado, se tornou sócio do antigo patrão, com quem trabalhou até 1996. Durante a sociedade, Clarisvaldo teve a idéia de construir um prédio na rua do Rosário em parceria com outros oito 51

advogados. Por conta da instabilidade econômica do país, com bloqueios de bens e sem financiamentos, o grupo ergueu o Edifício Santo Ivo, patrono dos advogados. A edificação dispõe de oito pavimentos e levou também oito anos para ser concluído, de 1988 a 1996. Outras realizações importantes marcaram a vida de Favre. O casamento com Renata Picchi, em dezembro de 1975 foi uma delas. Tiveram um casal de filhos, Fernanda e João Renato, ambos advogados. Na comemoração dos 30 anos da formatura de sua turma, em 1999, Clarisvaldo foi o orador. Ex-articulista de jornais da região, hoje atua menos em seu escritório, mas continua sendo filatelista e palmeirense roxo. Ou melhor, verde.

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Claudia Feres MAESTRINA | são paulo, sp

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laudia Feres nasceu em São Paulo em abril de 1963, mas logo se mudou para Jundiaí, onde passou sua infância. Foi aluna de escolas tradicionais na cidade, como o Conde de Parnaíba, o Geva e o Instituto. Formada em Composição e Regência pela Unicamp, após um período em Cincinnati, nos Estados Unidos, Claudia obteve o título de Mestre em Música pela Northwestern University (Chicago). Por aqui, sua primeira experiência foi na Escola de Música de Jundiaí em 1981, sendo premiada com a Medalha de Honra por seu trabalho como diretora artística da Orquestra Jovem de 1982 a 1986. No ano seguinte, em 1987, Claudia venceu o concurso para jovens regentes, promovido pela Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Em 1990, participou do 42º Concurso Internacional da Primavera de Praga, na República Checa. De 1991 a 1994 foi regente titular e diretora artística da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. Participou do International Institute for Conductors em Kiev, onde regeu a Orquestra Sinfônica Nacional da Ucrânia. Desde 1997, a maestrina dirige a Escola de Música de Jundiaí, onde coordena a Orquestra de Câmara de Repertório. Entre 1999 e 2003 foi diretora artística da Orquestra de Câmara de Jundiaí. Desenvolvendo várias atividades ao mesmo tempo, no período de 2002 a 2006 esteve à frente da Orquestra Filarmônica de Mulheres no Projeto Avon Women in Concert,

apresentando-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, em Curitiba e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com as sopranos Barbara Hendricks e Kiri Te Kanawa. Ainda nesse projeto, Claudia Feres se apresentou com artistas consagrados da música popular. Dentre as regências já feitas, Claudia já se apresentou à frente das orquestras sinfônicas de Porto Alegre, do Estado de São Paulo, Municipal de Campinas, Amazonas Filarmônica, Orquestra Jovem de Brasília e de Campinas, Orquestra de Câmara da Unicamp, Camerata Fukuda, Sinfonia Cultura, Orquestra de Câmara de Blumenau, Opera Giocosa del Friuli VeneziaGiulia, Northwestern University Orchestra e North Shore Chamber

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Orchestra. Além de idealizadora dos projetos Concertos Matinais de Londrina (PR) e Concertos Astra de Jundiaí, Claudia também ensinou Regência na Faculdade Souza Lima na capital paulista. Foi regente titular da Orquestra Juvenil de Heliópolis do Instituto Baccarelli entre 2011 e 2014. Em 2011 foi nomeada Regente Titular e Diretora Artística da Orquestra Municipal de Jundiaí. Com tanto trabalho e dedicação, a maestrina inspirou o filho Raffaele Stasi, nascido em 1996, a também estudar Música. Seu desejo é continuar servindo de inspiração às futuras gerações fazendo regência, a atividade que mais lhe dá alegria e prazer.

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Clemente Manoel de Almeida ADVOGADO E POLÍTICO | borda da mata, mg

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lemente Manoel de Almeida nasceu em dezembro de 1951 em Borda da Mata, Estado de Minas Gerais, filho de Maria Felipe e Manoel Caetano de Almeida. É o segundo de uma família de sete filhos - Cirilo de Alexandria, Clotilde, Donizete, Maria Glorete, Maria de Fátima e Celinho. Por um problema de saúde, ainda bebê foi trazido para Jundiaí — passou um ano e meio internado no Hospital São Vicente. O pai e a família se estabeleceram em Campo Limpo Paulista — Manoel acabou indo trabalhar na antiga São Paulo Railway, depois Estrada de Ferro Santos a Jundiaí. Ainda jovem começou trabalhar - foi engraxate, balconista de farmácia, bateu tijolo em olaria e conseguiu emprego na estrada de ferro. Estudou em escolas públicas — exceção dos dois anos passados no Seminário de Guaratinguetá Frei Galvão. Depois formou-se técnico em Eletroeletrônica no Divino Salvador. Também fez o curso de Direito na Unianchieta, formando-se advogado. Formado, ganhou promoção e passou a trabalhar como desenhista projetista na própria EFSJ, indo depois para a Siemens e em seguida para a Sifco. A política já estava nas veias — seu pai foi um dos emancipadores de Campo Limpo Paulista e também vereador e presidente da Câmara da cidade. Foi quando se pensou em montar o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) em Várzea Paulista. Clemente foi chamado e até visto com alguma reserva pelos mais experientes. O objetivo era eleger um vereador.

O ano era 1976, e o partido acabou elegendo quatro dos nove vereadores — renovação de 100% da Câmara. Clemente tornou-se presidente, e quando o mandato foi estendido para seis anos, voltou à presidência. Em 1982 foi eleito prefeito de Várzea Paulista em votação histórica — mais de 70% dos votos. Deixou a Prefeitura em 1988 e foi ser secretário de Serviços Públicos em Jundiaí. Em 1990 elegeu-se deputado estadual. Em 1992 concorreu à Prefeitura de Jundiaí — ficou em segundo lugar. Em 1996 novamente foi eleito prefeito de Várzea, e reeleito em 2000. Deixou a política de lado

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temporariamente para se dedicar à família. Clemente também é compositor. Fez músicas infantis para a Turma do Balão Mágico e para Fofão. Tem mais de 100 músicas gravadas por sertanejos como Milionário e Zé Rico, Matogrosso e Matias, Irmãs Galvão e Dalvan. Continua compondo, em todos os gêneros. Clemente Manoel de Almeida é casado com Gislaine Rossanelli Guedes e Almeida. Tem seis filhos — Tânny, Donny, Clemente Filho, Manuela, Lara Maria e Helena Maria — nenhum envolvido em política. Tem quatro netos — Leonardo, Rafaela, Lucas e Victor.

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Cristiano Lopes

VEREADOR E EMPRESÁRIO | jundiaí, sp Cristiano Vecchi Castro Lopes nasceu em Jundiaí em maio de 1974. É casado com a advogada Daniela Magalhães e pai de duas meninas, Luísa e Paula. Empresário, é formado em Gestão de Empresas. Desde cedo é apaixonado pelo esporte e pela velocidade. Cristiano Lopes teve a vida dedicada ao motocross desde os 14 anos e fez história na modalidade ao levar o nome de Jundiaí várias vezes ao lugar mais alto do pódio. O jundiaiense figura no ranking dos grandes ídolos do país no motocross e em 2018, após seis anos, anunciou seu retorno às pistas. Com seu tradicional número 26 na moto, Cristiano Lopes defende a equipe

IMS Racing na disputa do Campeonato Brasileiro da modalidade na categoria MX4. Ao longo de sua brilhante carreira dentro das pistas, conquistou mais de vinte títulos, sendo 15 paulistas, cinco Campeonatos Brasileiros, além de ter sido campeão latino-americano e campeão sul-americano. Cristiano Lopes representou o Brasil no Motocross das Nações nas três primeiras edições em que o Brasil esteve – 1997, 1998 e 1999, respectivamente na Bélgica, Inglaterra e Brasil. Em 2013 foi convidado para entrar na política por conta de sua experiência

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como empresário e como esportista. Foi secretário de Esportes e Lazer de Jundiaí de janeiro 2013 até abril 2016. Em três anos, o número de atendimentos das escolinhas da Prefeitura saltou de 70 mil para 141 mil, um recorde absoluto, e criou seis programas voltados à prática esportiva, entre eles o Circuito do Esporte, Torcendo por Jundiaí e Energiza. Em 2016, Cristiano Lopes participou de sua primeira eleição para vereador e, graças a sua história de vida e o seu comprometimento com as causas públicas e sua experiência na secretaria de Esportes e Lazer, foi eleito com 2.669 votos.

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Dalmo Gatti

ECONOMISTA E MÚSICO | jundiaí, sp

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ascido de maio de 1951 em Jundiaí, Dalmo José Gatti começou a se interessar pela música ainda na infância, quando já gostava de se apresentar nas festinhas da família, fazendo graça com seu violão. Criado no centro da cidade, na região da Praça das Bandeiras, frequentou as principais escolas da época, como Conde de Parnaíba, Ana Pinto Duarte Paes e Divino Salvador. Como era comum naquele tempo, optou por fazer curso técnico em Contabilidade e, na sequência prestou vestibular em Economia. Formou-se na Faculdade Padre Anchieta e conseguiu vaga para estagiar no antigo Banco Nossa Caixa. Dalmo fez parte da primeira turma de estagiários encaminhada pelo CIEE (Centro de Integração EmpresaEscola). Em 1974, também participou no Projeto Rondon, colaborando na unidade do INPS da época, hoje INSS. Posteriormente, passou pelo Banco Safra e também pelo extinto Nacional, exercendo o cargo de gerência, em 1976. Deixou a empresa em 1994, um ano antes de sua falência. Inquieto, Dalmo não se contentou em tocar apenas um instrumento. Autodidata, foi atrás de aprender cavaquinho, bateria e teclado. Mas como queria se apresentar em casas maiores, iniciou estudos musicais em um conservatório para a obtenção do registro profissional na Ordem dos Músicos do Brasil. A idéia era passar a viver da música, o que fez tão logo se desligou do emprego no banco onde trabalhava. Fundou então, em parceria com o

amigo Paulo Calasans, a Banda Kripta, encerrada em 2014. Com o conjunto, Dalmo trouxe o primeiro trio elétrico para Jundiaí, o Perdidos no Arco, que durou apenas dois carnavais, mas divertiu muita gente. Durante 25 anos, Dalmo também produziu jingles comerciais e políticos em um estúdio de gravação improvisado, porém bastante popular. 55

Em apenas um ano, chegou a fazer 55 deles para as eleições. Hoje o músico toca apenas ocasionalmente, em eventos especiais, e procura passar mais tempo junto aos filhos Marcelo e Fernanda, além de Benjamin, seu neto de 3 anos.

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Davi Poit

PROFESSOR | são paulo, sp

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avi Rodrigues Poit é paulistano, nascido em março de 1961, casado com Andrea desde 1993 e pai de dois rapazes, Caio e Luca. Desde jovem, Poit se destacava pelo seu empenho, mesmo nas atividades mais simples, na escola e também no Exército. Aos 15 anos de idade, prestou vestibular para o Centro Preparatório de Oficiais da Reserva (CPOR), sendo admitido na arma de Artilharia. Ficou um ano estudando em período integral. Em 1980, durante uma das atividades do Exército, veio com sua equipe para Jundiaí e na ocasião conheceu o 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) e a Escola Superior de Educação Física (Esef). Ficou impressionado com ambos, e aproveitando a existência de uma vaga para o cargo de oficial do Exército disponível na cidade, pediu transferência da Capital para o interior. Ficou no posto até 1991, onde também era atleta, praticando tiro ao alvo, pentatlo, corrida rústica e de orientação. Tornou-se 1º tenente. Em 1982, já morando em Jundiaí, passou a ser aluno de Educação Física, se formando em 1983. Para poder assumir aulas como professor, fez sua primeira pós-graduação em voleibol e, em seguida, em didática. Em 1988, Poit começou a lecionar na Esef. Mesmo ainda estando no Exército, em 1984 o professor também se dedicava às aulas de Karatê em sua academia na rua Torres Neves. Em 1985, recebeu o convite para ser diretor na Associação Esportiva Jundiaiense, fechou sua escola e lá trabalhou até o seu fechamento em 2004. Em 1994,

Poit abriu sua segunda academia de artes marciais, a AJK, na avenida Nove de Julho, conciliando várias atividades ao mesmo tempo. Depois de cumprir seu período no Exército, o professor e atleta recebeu convite do ex-prefeito Walmor de Souza Martins para assumir a Diretoria de Esportes da cidade, entre 1991 e 1992. No ano seguinte, passou a lecionar na rede pública estadual. No final da década de 1990, Poit escreveu seu primeiro livro e anos mais tarde lançou outros dois, todos relacionados à área de Educação e Esportes. Grande medalhista dentro e fora de Jundiaí, em 2005 Poit foi convidado a organizar a abertura dos Jogos Regionais na cidade e, com a ajuda de sua equipe de trabalho, fez o evento no Estádio Jayme Cintra, que foi bastante elogiado.

carreira acadêmica, o que lhe rendeu títulos importantes como Mestre e Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas e São Paulo, respectivamente. Além disso, já ministrou cursos e proferiu palestras nos maiores congressos de Educação Física do Brasil. Em 2016, atuou como professor do Comitê Olímpico do Brasil (COB), no curso avançado de Administração do Esporte e foi um dos condutores da Tocha Olímpica – Rio 2016 em sua passagem por Jundiaí. Em 2017, o atleta e professor assumiu o cargo de diretor da ESEF, recebendo 70% dos votos dos professores, funcionários e alunos em lista com três candidatos à vaga. O interessante é que ele é o primeiro formado da Escola Superior de Educação Física a assumir o posto em 45 anos.

Davi Poit continuou investindo em sua

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Douglas Tufano

PROFESSOR E ESCRITOR | são paulo, sp

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ouglas Tufano é paulistano, nascido na Mooca em 1948, filho de Lourdes Nunes Tufano e João Tufano. Está em Jundiaí desde 1980. Formado em Letras (Português e Francês) e Pedagogia pela Universidade de São Paulo (USP), é considerado atualmente uma das maiores autoridades em Língua Portuguesa da região. Douglas também é formado em Língua e Literatura Italiana pelo Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro. Foi professor da rede pública do Estado e também de escolas particulares, ensinando Português, Francês e Literatura Brasileira e Portuguesa. Atualmente, dá aulas em cursos de Redação para exames vestibulares e cursos de História da Arte e História da Cultura no Centro de Estudos e Lazer da Melhor Idade (Celmi) em Jundiaí. Como professor de História da Arte, tem monitorado grupos de estudantes e professores em visitas a museus de arte no Brasil e no exterior. Também faz palestras e cursos de atualização para professores de todo o Brasil, a convite de secretarias de Educação e de escolas particulares. É autor de vários livros didáticos e paradidáticos para os ensinos Fundamental e Médio nas áreas de Redação, Gramática, Literatura e História da Arte, tais como o Dicionário Ilustrado — 1500 palavras (Prêmio Jabuti — melhor livro infantil de 1996), Português fácil: tira-dúvidas de redação, Questões éticas em Machado de Assis, A carta de Pero Vaz de Caminha (indicado como Altamente recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), Jean-

Baptiste Debret: vida e obra, Auto da barca do inferno — Gil Vicente (texto original com adaptação em português moderno), Navegando pela lingua portuguesa (história da origem da nossa língua para o público juvenil), Navegando pelo dicionário (dirigido ao público infantil explicando o que é um dicionário e como explorá-lo), Navegando pela Mitologia Grega (deuses, mitos e lendas), Almanaque de História da Arte - Egito, Grécia e Roma (introdução para jovens), Coleção Gramática fundamental (1º ao 9º ano do Ensino Fundamental), Coleção Na 57

sala de aula (livros com a biografia e seleção de textos dos principais escritores, como Machado de Assis, Camões, Fernando Pessoa e outros. Douglas considera-se jundiaiense de coração. A dedicação ao trabalho lhe proporcionou a Medalha Petronilha Antunes, dada pela Câmara de Vereadores. Participou, e ainda participa, de programas em rádio e TV em assuntos sobre Educação. Douglas Tufano é casado com Célia e tem três filhas — Fabiana, Renata e Cláudia.

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Douglas Augusto PREFEITO DE ITATIBA | itatiba, sp

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ouglas Augusto Pinheiro de Oliveira nasceu em Itatiba em abril de 1988, filho de Isabel Alves Pinheiro e Vanderlei Aparecido de Oliveira. Tem uma irmã, Camila Fernanda, e é noivo de Mayara Aparecida de Oliveira Lopes. Douglas é formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, o que lhe permitiu, como concursado, exercer a função de Auditor Fiscal de Rendas na Prefeitura de Itatiba — atualmente está licenciado. Douglas se destacou desde cedo por seu trabalho. Uma vez formado, passou a dar aulas de Economia, Administração e Logística na Escola Técnica Estadual Rosa Perrone Scavone. Atualmente, em função da Prefeitura, está licenciado da Etec. Sua vocação política foi despertada cedo — aos 24 anos se elegeu vereador pelo Partido Popular Socialista (PPS). Na Câmara, mais uma vez se destacou durante os quatro anos do mandato, o que lhe valeu convites para disputar a Prefeitura. Itatiba tem 116 mil habitantes e 77 mil eleitores. Candidatou-se em 2016 e venceu, tornando-se o mais jovem prefeito da região, contando a RMC (Região Metropolitana de Campinas, a qual pertence Itatiba) e o Aglomerado Urbano de Jundiaí, donde Itatiba tem proximidade. Na Prefeitura, Douglas ainda enfrenta outra realidade — Itatiba foi tida como a Capital do Móvel Colonial no Brasil. Hoje tem atividades diversificadas em todos os setores — industrial, comercial e de serviços. Quando

assumiu a Prefeitura, encontrou dívidas de R$ 37 milhões vencíveis em curto prazo. Com orçamento apertado - 26% na área de Saúde e 25% obrigatórios na área da Educação — Douglas ainda tem o funcionalismo público para pagar. Mesmo assim tem investido em melhorias para os Bombeiros e para a Guarda Municipal.

proporcionar mais empregos aos itatibenses, pretende instalar um polo industrial e logístico ao longo da rodovia Dom Pedro, uma das que passam pela cidade, também caminho obrigatório para quem vai ao Circuíto das Águas. O Orçamento de Itatiba para 2018 é de quase R$ 400 milhões.

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Durval Lopes Orlato

ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E POLÍTICO | jundiaí, sp

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urval Lopes Orlato nasceu em Jundiaí em abril de 1964. Formou-se em Mecânica Geral pelo Senai em 1978. Trabalhou durante 19 anos na Metalúrgica de Produtos Automobilísticos Petri S/A (hoje Takata), em Jundiaí, começando como aprendiz de ferramenteiro e chegando a coordenador de projetos de Engenharia, sua última ocupação nessa empresa. Concluiu sua graduação em Administração de Empresas em 1990, e pós-graduação em Gestão de Pessoas, em 2008, no Centro Universitário Padre Anchieta. Em 1994, passou a atuar como voluntário na Pastoral da Terra e Moradia, em comunidades de baixa renda de Jundiaí. Participou da Renovação Carismática Católica durante 14 anos. Em 1996, foi eleito vereador em Jundiaí pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Nas eleições de 2000 foi reeleito vereador pela mesma legenda. Em 2002, foi eleito deputado federal com 95.591 votos. Assumiu o mandato na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2003. No Congresso Nacional, foi membro das comissões de Saúde, Higiene e BemEstar Social; de Educação; de Defesa da Criança, do Idoso e da Pessoa com Deficiência, além de relator da Comissão de Seguridade Social e Família. Conhecido também por campanhas contra a legalização do aborto e por suas proposições em favor de melhores condições de vida e da educação infantil. Em 2006, candidatou-se à reeleição e recebeu 70.201 votos nominais, o que

lhe deu a suplência. Em 2008 foi mais uma vez eleito vereador em Jundiaí para o período de 2009 a 2012.

do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (universidade federal) para a cidade, dentre outras.

Em 2012 foi eleito vice-prefeito de Jundiaí com 139.614 votos ao lado de Pedro Bigardi. Cumpriu o mandato até dezembro de 2016, atuando também com secretário de Educação do município. Na pasta implantou projetos históricos como o fornecimento de uniforme e kit escolar a todas as crianças da Rede de Ensino Municipal, além da implantação

Desde 2017 ocupa o cargo de secretário de Governo e Gestão em Campo Limpo Paulista. Durval Orlato é casado com Maria Eugênia Bizestre Orlato, tem três filhos e três netos.

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Edilson Carvalho

SINDICALISTA | vitória de santo antão, pe

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dilson Severino de Carvalho nasceu em Vitória de Santo Antão, Pernambuco (distante 50 quilômetros da capital, Recife), em janeiro de 1969, filho de Maria Otília e Severino José de Carvalho. A família é composta de seis irmãos - Ednaldo, José, Eliel, Everaldo e Eduardo. Aos nove anos, mudou-se para São Paulo com a família, e foi morar na Barra Funda, onde iniciou seus estudos. Pouco depois, mudou-se para Campo Limpo, e trabalhou durante algum tempo numa indústria local, a Metalúrgica Caramuru. Com a chegada da chamada idade do Serviço Militar, Edilson voltou a Pernambuco e se alistou no Exército. Foi dispensado por excesso de contingente. Voltando a Campo Limpo, empregouse na antiga Companhia Industrial e Mercantil Paoletti (que foi vendida ao grupo Parmalat e em seguida para outro grupo — atual Indústria Cavinique), em Cajamar, como operador de máquinas. Lá fez cursos, e tornou-se técnico em manutenção. Entrou para o movimento sindical em 1992, a convite, exerceu cargos em sua diretoria e hoje é o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Jundiaí e Região. A base do sindicato engloba oito cidades e 12 mil trabalhadores. Edilson mora em Várzea Paulista há mais de 18 anos e está há mais de 30 no mesmo emprego. É casado há 25 anos com Lucinéia Rodrigues e tem duas filhas — Juliana, biomédica, e Rafaela, que cursa Psicologia. Embora longe da terra natal há muitos anos, Edilson lembra com orgulho que

sua cidade (Vitória de Santo Antão) é o lugar onde nasceu a Caninha Pitu, e que por ela passa um rio, o Tapacurá, responsável por 25% do abastecimento de água de Recife, onde é possível se apanhar os pitus (camarões de água doce). 60

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Edison Maltoni COMERCIANTE | jundiaí, sp

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dison Severo Maltoni nasceu em maio de 1969, na Ponte São João, em Jundiaí, bairro onde mora até hoje e também onde empreendeu seu negócio no setor de informática. Com propensão a vendas, negociações e desafios diários, Edison galgou conquistas em seus 48 anos e atualmente acumula várias funções, além do comando de suas empresas. É presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio), da Câmara de Dirigentes Lojistas de Jundiaí (CDL), 1º secretário do Conselho do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (CCV), diretor da FecomercioSP, conselheiro do Sesc no Estado de São Paulo e vice-presidente regional da Federação das CDLs. Edison nasceu no extinto Hospital da Ponte. No bairro, estudou na unidade do Sesi e na Escola Pedro de Oliveira. Mais tarde, formou-se em Ciências da Computação com ênfase em Análise de Sistemas, na Faculdade Padre Anchieta. Filho do ex-vereador e deputado Jayro Maltoni, falecido em 2010, e de Olga Maltoni, que ainda vive na Ponte São João, Edison é o caçula dos sete filhos do casal. Sempre envolvido em questões de liderança foi duas vezes presidente do Rotary Club Jundiaí Leste. Ao contrário do pai, prefere não se envolver na política e, embora muito conhecido em Jundiaí e Região, nunca quis concorrer a cargos na administração municipal. Entre 2013 e 2015, teve passagem rápida pela Prefeitura, onde foi diretor de Comércio e Serviços, e Assessor Executivo da Cijun (Companhia de Informática de Jundiaí).

Edison sempre esteve ligado ao voluntariado, fazendo doações ou ajudando de alguma forma instituições que cuidam de idosos, crianças, entre outras do município. Herdou esse espírito de solidariedade do pai, que muito contribuiu para essas causas. Ele expressa sua paixão por vender, mas também se revela seduzido pela arte de cozinhar – uma herança da mãe – e por carros antigos, fascínio que lhe concede prazer na reforma dos automóveis, na busca por peças originais, nas negociações e passeios.

cozinhando, é nesse período que sua mente abstrai das responsabilidades corporativas e das questões ligadas ao comércio e também quando se deleita com a proximidade da família. Se o ramo empresarial mantém a saúde financeira da família Maltoni, as paixões pavimentam a alegria e o bom humor que revestem esse jundiaiense em sua rotina atribulada. Edison Maltoni é casado com a pisicóloga Cristina Biagini Maltoni desde 1995 e tem dois filhos, Naira e Augusto.

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Edmir Lourenço

MÉDICO E PROFESSOR | campinas, sp O médico otorrinolaringologista Edmir Américo Lourenço nasceu e cresceu em Campinas, se destacando pela sua educação e amor aos estudos. De seu pai, Américo Lourenço, herdou algumas virtudes, entre as quais a de respeitar os princípios da igualdade, exercitar a honestidade, o esforço e cultivar a credibilidade. Do avô, Custódio Lourenço, adquiriu garra e a alegria de viver. Aluno dedicado, no último ano antes de terminar os estudos, Edmir se matriculou no Curso Vestibular Adolpho Lutz e se propôs a estudar muito, como sempre, para ingressar na Faculdade de Medicina de Jundiaí. Passou em 34º lugar entre 1.250 candidatos, na primeira lista de aprovados daquele ano. Formou-se médico em dezembro de 1975. Logo no primeiro ano de residência médica, casou-se com Eurilan, com quem está há 47 anos, somando o tempo de namoro e noivado — tiveram um casal de filhos e hoje têm dois netos. Desde 1977, o médico também atua como professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e é ainda professor titular concursado desde junho de 2008. Concluiu o Mestrado em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço em 1997 e o Doutorado em Medicina em 2001, ambos pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp - Escola Paulista de Medicina). Atualmente é diretor da Faculdade de Medicina de Jundiaí. Edmir já recebeu dois títulos honoríficos dos quais se orgulha: o

de Cidadão Jundiaiense e a Ordem do Mérito Municipal, em 1987 e 1990, respectivamente. É torcedor do Santos Futebol Clube desde a infância, influenciado por Pelé, mas sempre teve grande simpatia pelo Guarani Futebol Clube, de Campinas. Executa pinturas em óleo sobre tela, esculturas em argila e madeira e gosta de escrever poesias, além de jogar xadrez nas horas vagas.

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Eduardo Luiz Carbonari POLICIAL MILITAR | jundiaí, sp

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mbora vindo de família radicada há mais de 100 anos em Jundiaí, o coronel Carbonari, como é conhecido, nasceu na capital paulista, na Zona Norte, em 15 de dezembro de 1946, onde concluiu boa parte dos estudos, passando por colégios salesianos e técnicos. Na infância, ajudava a família no pequeno armazém de secos e molhados, fazendo serviços de balconista e entregador. Como era comum aos descendentes de italianos, o sustento de sua família, vinda da região do Trento, estava intimamente ligado ao cultivo e comércio de produtos agrícolas, com destaque para a uva Niágara. Ainda garoto e indeciso sobre qual carreira seguir, matriculou-se em dois cursos técnicos — o primeiro o de Química Industrial e o segundo de Contabilidade. Abandonou os dois logo no segundo ano, próximo às formaturas. Nem o cargo de agente bancário no antigo Banco Brasul o convenceu a prosseguir com os estudos. Entretanto, por influência do tio, coronel Altino Magno Fernandes, em 1966 Carbonari decidiu entrar para a Academia de Polícia Militar do Barro Branco, onde concluiu o antigo Colegial. Já no ínicio da década de 1970, foi enviado à cidade de Araçatuba (SP) como aspirante a oficial, onde se casou e morou durante 10 anos. Ali também nasceram dois de seus filhos. O terceiro deles nasceu em Jundiai, quando foi promovido a tenente no 11º Batalhão da Polícia

Militar, unidade em que trabalhou durante quase vinte anos. Como sempre preferiu estar nas ruas em contato com a comunidade, o coronel Carbonari foi ao Canadá em 1995 para conhecer a Polícia Comunitária, modelo que posteriormente passou a ser implantado pelas policias no Brasil. Em 2006, depois de participar de vários cursos na área de Segurança e chegar ao topo da carreira, promovido a coronel, o militar passou para a reserva da corporação, após 40 anos de serviço.

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Contudo, a proximidade com a população e o dinamismo de sua atuação lhe renderam o convite para ocupar o cargo de coordenador da Defesa Civil em 2013, na gestão de Pedro Bigardi, eleito prefeito de Jundiai em 2012. Durante sua administração, implantou ferramentas mais modernas de alerta e mobilização da população por ocasião de desastres naturais. Recebeu inclusive premiação (em nome da cidade), já que Jundiaí foi considerada, por organismos internacionais, cidade resiliente na questão de desastres.

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Eduardo Santos Palhares ADMINISTRADOR DE EMPRESAS | jundiaí, sp

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duardo Santos Palhares nasceu em Jundiaí em dezembro de 1957, filho de Graça e Mário Couvert Palhares. Tem um irmão, João Batista, quatro filhas (Carolina, Juliana, Patrícia e Mariana) e quatro netos (Lucca, Elis, Alice e Luigi). Estudou em escolas públicas de Jundiaí e formou-se em Administração de Empresas pela UniAnchieta. Seu trabalho começou na empresa da família, uma distribudora de leite, aos 14 anos. A empresa está completando 70 anos, mas mudou de ramo — atualmente se dedica à administração de imóveis. Foi diretor do Clube Jundiaiense em 1981 e de 1984 a 1987. Em 1990 tornou-se presidente do CJ até 1993 - o mais novo até então em sua história. Voltou ao mesmo cargo de 1995 a 1997. Sob sua presidência o Clube Jundiaiense retomou o Baile do Havaí. Para dar grandiosidade ao evento, Edu Palhares visitou outros clubes, e se espelhou o Baile do Havaí da Ilha Porchat. Hoje o baile consta no calendário oficial de eventos de Jundiaí. Também sob sua administração, o CJ ganhou dinamismo, fruto da troca de experiência com outros clubes, como o EC Pinheiros (Capital). Isso chamou a atenção de políticos, e em 1992 foi candidato a vice-prefeito (com Ary Fossen) a convite do então prefeito Walmor Barbosa Martins. Em 1998 assumiu a superintendência da Fumas (Fundação Municipal de Ação Social) com a missão de promover oportunidades de moradias populares. Dos 18 núcleos de

submoradias da época erradicou 16. Em 2005 assumiu a presidência da DAE S/A. Em quatro anos levou Jundiaí da 44ª colocação no ranking do Instituto Trata Brasil para a 1ª. Promoveu a troca das redes antigas e dinamizou o serviço. Em 2009 assumiu novamente a Fumas, onde ficou até 2012, implantando um novo programa de construção de casas populares. Em 2017 voltou à DAE. Na presidência da DAE tem o desafio de modernizar a empresa, estabelecendo um plano estratégico para os próximos anos, com a ampliação dos horizontes da DAE na área de saneamento. Em 2018, ajudou a empresa a conquistar R$ 59 milhões de investimento com o Governo Federal para levar 38 km de novas redes

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coletoras de esgoto a bairros no extremo da cidade, estudos e projetos para o planejamento de construção de novas represas no Vetor Oeste, ações para redução de perdas e ampliação da capacidade de tratamento da ETA-A. Além de mais R$ 19 milhões para a construção de quatro novos reservatórios de água tratada. Palhares também foi o presidente do Paulista Futebol Clube que mais títulos conquistou em sua história. Juntamente com a Parmalat, investiu nas categorias de base, revelou jogadores e implantou administração profissional. Em 2004, o Paulista foi vice-campeão do Estado; em 2005, campeão da Copa do Brasil e no ano seguinte disputou a LIbertadores da América. Em 2010 deixou o Paulista.

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Élvio Santiago

PINTOR E ESCRITOR | bragança paulista, sp

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lvio Alvarez Santiago é artista conhecido da região, mas também reconhecido internacionalmente por meio de algumas exposições. Nasceu em Bragança Paulista em agosto de 1937. Vive em Jundiaí, onde mantém ateliê e chega a passar horas a fio trabalhando com suas tintas e pincéis. Sempre envolvido com criação e design, na juventude prestou concurso público para o cargo de ilustrador no Instituto Agronômico, na cidade de Campinas, onde trabalhava durante o dia. À noite, era locutor de rádio. Assim foi por quatro anos, quando decidiu regressar a sua cidade natal para se casar com a então namorada Leoneta Apparecida Paulinetti. O casal oficializou a união em janeiro de 1967 e teve três filhos, Cristiane, Luciane e Rodrigo. Na década de 1970, pouco tempo depois de seu casamento, Santiago graduou-se em Artes Plásticas pela Faculdade de Ciências e Letras de Bragança Paulista e posteriormente concluiu mais um curso superior, formando-se pedagogo pela Universidade de Guarulhos. Mesmo sem ter pessoas conhecidas em Jundiaí, o professor veio para a cidade com a família em 1971, quando passou a cursar Educação Artística na Capital, na Escola Superior de Artes Santa Marcelina. Habilitado para lecionar nas escolas da região, Santiago foi trabalhar na escola municipal Professor Adoniro Ladeira, que na época funcionava na Vila Rio Branco. Foram 33 anos dedicados ao ensino das artes em escolas públicas e particulares tanto em Jundiaí quanto

em São Paulo, até que se aposentou em 1990. Por tantas contribuições à Educação, à Cultura e à Arte, recebeu o título de Cidadão Jundiaiense em outubro de 1985, enquanto ainda estava na ativa. Como artista plástico, Santiago participou de mais de 300 exposições nacionais e 30 internacionais. Tem

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obras espalhadas em 21 países, como Portugal, Espanha, França, Itália, Suíça, Bélgica Alemanha, Japão e Estados Unidos. São 12 mil pinturas a óleo, 40 mil gravuras e 16 livros publicados pelo artista, voltados aos públicos infantil e adulto.

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Erenaldo Barbosa CONTADOR E PROFESSOR | jundiaí, sp

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renaldo Barbosa de Souza e Silva nasceu em Jundiaí em setembro de 1968, filho de Neuza de Souza e Silva e Luís Barbosa da Silva. É o mais velho dos quatro irmãos - Éber, Eliana, Renata. Erenaldo sempre viveu na região da Vila Progresso e Jardim do Lago. Estudo na escola do Sesi da Sifco (CE 179), na escola estadual Geralda Bertola Facca, no Jardim do Lago e na escola estadual Paulo Mendes Silva, na Vila Progresso. Passou pela Escola Técnica Estadual Vasco Antonio Venchiarutti (Etevav); formouse técnico em Contabilidade no Acnhieta, local onde fez em seguida a faculdade no mesmo segmento. Integrou também a primeira turma de pós-graduação em Finanças e Controladoria da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) em Jundiaí. Erenaldo trabalha desde a juventude. Ajudou os pais, que tinham farmácias no Jardim do Lago, Jardim Santa Gertrudes e no Ivoturucaia. Também foi ajudante numa funilaria de um primo e depois ajudante de mecânico. Aos 18 anos, entrou para a Sifco (hoje Dana) como office-boy, e lá ficou cinco anos (1987 a 1991). Os cinco anos seguintes foram passados na Klabin, como analista contábil. Depois empregou-se na Flocotécnica, onde ficou dois anos. Saindo de lá, tornou-se consultor empresarial na área financeira, atendendo inúmeras empresas da região. Há dois anos assumiu um escritório de contabilidade, o Lions. Paralelamente a esses trabalhos, Erenaldo lecionou Contabilidade e

Contabilidade de Custos no Senac de Jundiaí. Também lecionou na Universidade Paulista (Unip) matérias como Contabilidade Gerencial, Estrutura e Análise de Balanço, Planejamento Estratégico, Tributário e Plano de Negócios. Como professor, foi orientador de TCCs (Trabalho de Coclusão de Curso) e integrou inúmeras bancas avaliadores. Na Unip, ficou oito anos. Erenaldo também presidente a Abeca (Associação Brasileira dos Bacharéis

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em Economia, Ciências Contábeis e Administração de Empresas de Jundiaí e Região) desde 2004. Foi diretor da Fundação Jaime Rodrigues, responsável pela gestão do Hospital Universitário de Jundiaí. Erenaldo também é músico - sempre que pode toca trombone de vara, baixo tuba ou contrabaixo na igreja Assembléia de Deus.

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Eri Campos

JORNALISTA E PRESIDENTE DA CÂMARA DE ITUPEVA | paranavaí, pr

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rivaldo Evangelista Campos —Eri Campos — nasceu em Paranavaí (PR) em março de 1966. É formado em Jornalismo, e pós-graduado em Teoria da Comunicação e Administração Pública Municipal. Seu mestrado é em Comunicação e Mercado. Após trabalhar em diversos lugares, mudou-se para Itupeva em 1992 e sentiu que ali seria seu lugar. Esteve no Exército Brasileiro e na Guarda Civil Metropolitana da Capital e, empreendedor por natureza, já atuou em ramos diversos, como Comunicação, Seguros e Construção. Em 2012 candidatou-se a vereador e foi eleito. Em 2016 foi reeleito, e em 2017 passou a ocupar o cargo de

presidente da Câmara. Eri lecionou em faculdades da região e foi também diretor de uma emissora comunitária em Itupeva, a 105,9 FM. É membro fundador e vice-presidente da Academia Itupevense de Letras e criador do Clube do Livro de Itupeva.

tempos de universidade sempre esteve envolvido em movimentos de representação social. Já disputou uma eleição para deputado estadual. Eri é casado há 31 anos com a professora Nalva Campos e tem dois filhos.

Em duas oportunidades esteve à frente da área de desenvolvimento e assistência social de Itupeva. Presidiu o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Com muita experiência na vida política, Eri Campos atua como uma espécie de conselheiro dos mais novos, e tem na ponderação e humildade suas principais virtudes. Desde seus

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Ewerton Pernambuco MÚSICO E PROFESSOR | jundiaí, sp

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werton Tomasini Pernambuco nasceu em Jundiaí em março de 1949. Típico jovem jundiaiense, estudou em escolas tradicionais da cidade, como Conde de Parnaíba, Divino Salvador e no antigo Instituto de Educação. Durante o Ensino Médio, cursou técnico em Agrimensura na ETEVAV, se formando agrimensor, profissão que seguiu durante mais de 20 anos. Curiosamente, em 1978, terminou a faculdade de Engenharia Civil na Universidade São Francisco e passou a lecionar na mesma escola em que se formou como técnico. Ficou na entidade durante 13 anos. Em 1976, Ewerton casou-se com a professora de Artes e Design Ana Maria Adolpho Pereira. O casal teve três filhos e agora já são avós de duas

meninas. As coisas na vida do professor aconteceram muito rápido e em pouco mais de uma década, assumiu aulas no técnico e abriu sua própria escola de música, desejo antigo que adiava, apesar da vocação. É músico autodidata (toca teclado e piano), tendo estudado apenas sanfona com professores particulares na juventude, período em que também providenciou sua formação no Conservatório Musical de Jundiaí, em meados de 1965. Assim como seus outros dois irmãos, as missas celebradas ao som do órgão de tubo na Catedral serviram de inspiração para seu ingresso no mundo musical, tamanha a admiração 68

que nutria pelas melodias vindas do instrumento. Hoje os três são pianistas. Como muitos estudantes secundaristas, Ewerton também fazia parte de bandas de rock, tendo acompanhado Os Morcegos (1965), Los Gringos (1968) e The Things (1970) como tecladista. Encerrados esses grupos, o músico se apresentava no Clube Jundiaiense tocando Bossa Nova e, de 20 anos para cá participa de gravações e shows de alguns cantores da cidade como Silvana Mecatti, Regina Wacked, Tom Curti e Bia Silveira. Ewerton já teve mais de 800 alunos de todas as idades — o mais idoso completou 80 anos e agora começou aulas de teclado.

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Fernando Leme do Prado EDUCADOR | jundiaí, sp

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jundiaiense Fernando Leme do Prado, filho e neto de professores da cidade, nasceu em junho de 1948, e tem uma história permeada pela Educação. Hoje é grande especialista em aprendizagem, tendo Mestrado e Doutorado na área. Quando Fernando tinha 6 anos, seu pai, José Leme do Prado Filho, então professor de História, foi convidado a assumir o Colégio Luiz Rosa como diretor, juntamente com seu avô. A família esteve à frente da instituição até 2012, quando foi passada a outro professor. Fernando cursou o antigo primário na Escola Paroquial Francisco Telles, o ginásio na escola que a família dirigia e terminou o colegial no antigo Instituto de Educação, atual EE Bispo Dom Gabriel, em 1966. No ano seguinte, com o sonho de ser professor, entrou na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC) para estudar Licenciatura em Matemática. Durante o curso, começou lecionar no Colégio Rosa e também cursar Física simultaneamente, na mesma faculdade. Em 1970, foi diplomado professor de Matemática. Em 1972, passou a auxiliar a família na direção da escola para em 1975 se tornar diretor, após concluir a graduação em Pedagogia na Faculdade Padre Anchieta. Fernando comemora ter ficado 37 anos à frente da escola enquanto também exercia outras atividades na área educacional, como presidente da Associação Nacional das Escolas Técnicas e Tecnológicas (Anet) entre 2003 e 2013 e conselheiro municipal de Educação entre 2004 e

2010, além de ter escrito dois livros — Os Novos Cursos de Graduação Tecnológica (2006) e Metodologia de Projetos (2011). Por sua dedicação ao ensino jundiaiense, em 2003 recebeu o título honorífico Ordem ao Mérito Municipal da Câmara de Vereadores. Durante a gestão no Colégio Luiz Rosa, o professor concluiu seu Mestrado em Educação em 2001, pela Universidade de Campinas (Unicamp), seguido pelo Doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 2005, cuja tese preparou na Universitat de

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Barcelona, na Espanha. Em 2014, Fernando foi convidado a integrar a equipe de professores da Faculdade de Medicina de Jundiaí, onde permanece até hoje, nas disciplinas Didáticas e Metodologias, para os cursos de Mestrado e Doutorado. O professor é, ainda, palestrante sobre temas ligados à Educação e viaja o Brasil compartilhando seu conhecimento. Ainda em 2018, pretende lançar seu terceiro livro, baseado em metodologias ativas.

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Gerson Sartori

POLÍTICO E LÍDER SINDICAL | jundiaí, sp

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erson Henrique Sartori nasceu em Jundiaí, no Hospital São Vicente, em março de 1967, filho de Cleusa e Antonio Sartori. Estudou em escolas públicas e trabalhou em fábricas. É formado em Gestão de Recursos Humanos. Na década de 1990 ingressou no Sindicato dos Alimentícios de Jundiaí e Região, e pouco depois passou a ocupar um cargo de suplência em sua diretoria. Em 1992 foi eleito dirigente sindical, e sua dedicação e rápida adaptação às questões sindicais o levaram para a diretoria estadual da Central Única dos Trabalhadores em 1994. Em 1996 foi eleito presidente do mesmo sindicato, reeleito em 1999, na mesma época em que estava à frente da Comissão Municipal de Empregos.

de Jundiaí, e sua chapa chegou aos 60 mil votos, elegendo a maior bancada de vereadores. Em 2001 passou para a direção da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo. Em 2004 foi eleito vereador e assumiu a presidência da Comissão de Finanças da Câmara de Jundiaí. Em 2008 disputou a Prefeitura de Jundiaí, não conseguindo se eleger. Nos primeiros anos da década 2000, Gerson teve acesso a ministros, deputados e senadores, traduzindo Jundiaí como cidade que pode se tornar modelo para o Brasil. Em 2012 elegeu-se vereador novamente e foi escolhido presidente da Câmara por unanimidade. Durante sua presidência, a Câmara mudou

o horário das sessões (antes de manhã, para o período noturno), implantou a Tribuna Livre (espaço para manifestação de qualquer cidadão) e conseguiu a implantação do Bilhete Único no transporte coletivo. Conseguiu também articular a aprovação do projeto Emprega mais Jundiaí. Em 2014 disputou eleições para deputado federal, tendo conseguido mais de 44 mil votos. No início de 2017 assumiu a presidência do PDT em Jundiaí. Gerson é casado com Adriana, psicóloga com mestrado e hoje cursando doutorado na Faculdade de Medicina de Jundiaí, e tem duas filhas — Isabela, estudante de Direito, e Roberta, aluna de Medicina.

Em 2000, disputou a vice-prefeitura 70

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Gustavo Martinelli VEREADOR | jundiaí, sp

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ustavo Martinelli nasceu em dezembro de 1985 em Jundiaí, filho de Inês e Valdir Aparecido Ferreira Martinelli. Tem dois irmãos, Rodrigo e Érica. Casou com Ellen Camila, vizinha e amiga de infância, em janeiro de 2015, após sete anos de namoro. Tem um filho, Arthur, de oito meses. Continua morando na região, agora no Jardim Ipanema. Gustavo passou a se destacar quando cursava a 7ª série na Escola Estadual Rafael Mauro, na Vila Maringá. Elegeuse presidente do grêmio estudantil: dos 500 alunos, 409 lhe deram seus votos. Em 2002 passou a cursar o Ensino Médio na Escola Estadual Joceny Vilela Curado, na Vila Comercial. Novamente foi eleito presidente do grêmio estudantil — dos 1.200 alunos, 900 escolheram Martinelli. Com a vocação política despertada, tornouse líder comunitário da região Sul de Jundiaí, organizando mutirões, festas populares, eventos beneficentes e pedindo, na Prefeitura, melhorias para a mesma. Concorreu à Câmara pela primeira vez em 2004, a convite de Ary Fossen. Teve boa votação, mas não foi eleito. Em 2005, a convite de Ary Fossen, eleito prefeito, assumiu a administração do Complexo Esportivo Francisco Dal Santo, na Vila Rami. Como administrador, conseguiu a reforma do complexo esportivo, colocando o campo de futebol do Dal Santo como o melhor gramado do interior do Estado. Criou festas com professores e alunas da ginástica, como a da Primavera, que se tornou uma das mais tradicionais da cidade. Criou também a Copa Jundiaí de Futsal

com o professor Regis Bellodi, dentre outras conquistas. Em 2008, Martinelli se elegeu vereador — foi o mais votado do PSDB, com 3.081 votos. Nesse mandato, votou contra aumento de 62% nos salários de vereadores. Conseguiu R$ 1 milhão em verbas do Estado para iniciar o Complexo Esportivo da Vila Comercial. Ocupou cargo na Mesa Diretora da Câmara e presidiu a Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Turismo. Em 2012 Martinelli foi reeleito — 5.118 votos. Foi o mais votado entre os 409 candidatos e um dos mais votados da história da cidade. No segundo mandato foi membro das comissões de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo, de Participação Legislativa, de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto, Lazer e Turismo. 71

Em 2016, foi novamente reeleito, e dessa vez o mais votado da história de Jundiaí. Conseguiu 7.217 votos. É presidente da Câmara até 31 de dezembro de 2018. Tem importantes projetos que se tornaram lei, principalmente os em defesa da Serra do Japi, Parlamento Jovem e da transparência dos atos públicos. Na presidência da Câmara, sua gestão econômica possibilitou a devolução de R$ 11 milhões aos cofres públicos, valor 51% maior que o devolvido em 2016. Os recursos foram aplicados na Saúde, em especial no Hospital São Vicente de Paulo. A devolução é fruto de boa gestão e esforço de Gustavo Martinelli em contribuir com a recuperação do município que atravessa momento econômico delicado, com queda de receita e aumento de despesas.

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Henrique Pereira de Souza Neto TENENTE-CORONEL DA POLÍCIA MILITAR | são paulo, sp

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atural de São Paulo, Henrique Neto nasceu em março de 1966, herdando o nome do avô, que lhe serviu de inspiração quando, aos 15 anos, decidiu ingressar na carreira militar. Seu pai foi sargento da Polícia Militar: o avô foi soldado e lutou na Revolução de 1932. Muitos de seus parentes também seguiram carreira como policiais. Na época de cursar o antigo ensino colegial, optou por prestar concurso público para concorrer a uma das 35 vagas destinadas a estudantes secundaristas interessados em seguir carreira na Academia de Polícia Militar do Barro Branco. Foram mais de 11 mil inscritos. Henrique Neto foi aprovado e passou cinco anos na instituição. Formou-se aspirante a oficial aos 20 anos, e ficou 9 meses em cidades do interior, retornando ao 2º Batalhão da Capital, onde foi promovido a 2º tenente. Casou-se nesta época e logo teve Pietro, seu único filho, hoje pai de Lorena, 7 e Heitor, 4. Henrique Neto não se ateve apenas a questões militares. Cursou Administração na Universidade Mackenzie em 1990 e também se formou em Direito em 1996, pela Unip. Neste mesmo período, assumiu a disciplina de Direitos Humanos na Academia do Barro Branco, como docente nos cursos de bacharelado. No doutorado da instituição, passou a lecionar Chefia e Liderança. Em 36 anos de serviço, o militar desempenhou muitos trabalhos dentro da corporação. Atuou no Trânsito, no Palácio do Governo e no planejamento da segurança de eventos esportivos,

como as maratonas da Capital. Em 2000 Henrique Neto foi ao Rio de Janeiro fazer curso de aperfeiçoamento em Operações de Alto Risco junto ao Batalhão de Operações Especiais (BOPE). Em 2003, decidiu se transferir para o interior depois que seu filho ficou em meio ao fogo cruzado em uma rua de São Paulo, onde moravam. Chegou a Jundiaí como capitão, trabalhando um ano na Força Tática. Em seguida, comandou Companhia de Indaiatuba e foi chefe da Divisão Operacional em Campinas. Em 2009, retornou a

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Jundiaí como Major e assumiu o cargo de coordenador operacional do 49º BPM-I (Jundiaí), onde permaneceu um ano e meio. Mesmo já tendo sido alvejado duas vezes, Henrique Neto, que assumiu como Tenente-Coronel em 2016 o 11º Batalhão da PM (Jundiaí), sempre desempenhou seu papel na corporação com energia, admiração e compromisso com a sociedade. Ainda em 2018, passará a ser um oficial da reserva, levando consigo o sentimento de dever cumprido.

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Íbis Cruz

ECONOMISTA E POLÍTICO | santana do parnaíba, sp

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bis Pereira Mauro da Cruz nasceu em setembro de 1934, em Santana de Parnaíba. Caçula de onze filhos, cresceu em ambiente politizado e cheio de ideais, pois muitos de seus parentes, inclusive um de seus irmãos, ocupavam cargos no governo, além de terem sido voluntários na guerra. Bom aluno, adorava ler livros de Filosofia e, até hoje credita ao hábito da leitura a paixão pela vida. Íbis cursou Técnico em Contabilidade no Colégio Luiz Rosa e, anos mais tarde, formou-se em Economia pela Faculdade Padre Anchieta, já morando em Jundiaí, juntando-se à parte de sua família materna que residia na cidade. Sua carreira profissional teve início em 1953 quando entrou na Receita Federal como auxiliar de coletoria. Foi promovido a auditor posteriormente. Seu desempenho teve destaque, o que lhe proporcionou ocupar também cargos como o de delegado da Receita e em áreas como assessor do Banco Nacional de Habitação (extinto BNH) e chefe de gabinete da Secretaria de Esportes na gestão do ex-presidente Jânio Quadros. Aos 25 anos, casou com Eunice e teve duas filhas, Maria Thereza, médica, e Ana Lúcia, arquiteta. Íbis ganhou três netos. Como servidor da RF, Íbis deu a idéia de ampliar a rede de pagamento dos impostos, que antigamente só podia ser feito na coletoria — os bancos passaram a recebê-los em 1964. A proximidade com gestores públicos e suas idéias à frente de seu tempo, lhe renderam o convite para concorrer às eleições para deputado federal

em 1966, pela antiga Arena (Aliança Renovadora Nacional). Não foi eleito, e em 1972 disputou a Prefeitura de Jundiaí. O interessante era que as pesquisas mostravam que Íbis era o último colocado. Tornou-se prefeito. Na época, a cidade vivia outro cenário econômico e carecia de infraestrutura. Foi então que Íbis deu início às obras para buscar outras alternativas e resolver o problema de abastecimento de água. Em 1975, a Prefeitura assinou a outorga de retirada de água do Rio Atibaia e o ligou a uma represa de armazenamento. Durante os quatro anos em que governou, Íbis mudou muita coisa — a cidade contava com um médico e ele

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contratou 70. Havia uma ambulância e ele comprou mais 14, construindo ainda as primeiras 14 UBSs de Jundiaí. O Corpo de Bombeiros lhe conferiu o título de Bombeiro Honorário por conta da compra de equipamentos para a corporação. As principais avenidas da cidade foram construídas ou asfaltadas no governo de Íbis, como as dos Imigrantes, Nove de Julho, Frederico Ozanam e 14 de Dezembro. Sua carreira política teve um hiato de 40 anos a partir de 1975, antes do término de sua gestão, por conta de um atentado sofrido por sua família. Em 2016, retornou ao cenário político como candidato a prefeito mais uma vez, ficando em 6ª colocação.

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Inos Corradin

PINTOR E ESCULTOR | vogogna, IT

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ascido em 14 de novembro de 1929 em Vogogna, na Itália, Inos teve infância humilde em um contexto sem muitas perspectivas. A falta de oportunidades de trabalho na cidade natal, que contava com apenas 1.500 habitantes, fez com que a família do jovem se mudasse para o Brasil em 1951, vindo para Jundiaí. Para ele, acostumado aos vilarejos da Itália, a cidade era um lugar fabuloso, onde se podia encontrar de tudo um pouco. Por isso, Inos se encantou pela nova morada e decidiu que aqui seria seu segundo local de nascimento. Na verdade, o pintor já tinha alguns parentes espalhados por Jundiaí, como a família Rappa, que convidou Archangelo Corradin, seu pai, a trabalhar como pedreiro. Boa parte do bairro Chácara Urbana foi construída pelas mãos do italiano, contando com Inos na função de servente. Apesar de trabalhar em serviços braçais no interior, o artista gostava de visitar São Paulo, na esperança de conseguir uma oportunidade como pintor. Em 1952, durante um desses passeios, encontrou uma galeria uruguaia chamada Politone, onde fez teste e foi aprovado. No ano seguinte, Inos fez sua primeira exposição individual, na Bahia, onde a dificuldade com o idioma teve de cair por terra. Voltou fluente em português, com um leve sotaque baiano. Em 1954, foi contratado pela Prefeitura de São Paulo para pintar o cenário e também parte da indumentária do balé em comemoração aos 400 anos da fundação da cidade. Tais eventos conferiram visibilidade à carreira do

artista, que já expôs em vários países europeus e da América do Norte. Ao todo, são aproximadamente 420 exposições ao redor do mundo. Com a ajuda de seu marchand Josef BarTzion, Inos expôs também em Tel Aviv, Israel. Em 1993, a Prefeitura de Jundiaí homenageou o artista italiano pelos seus 40 anos de pintura, organizando uma exposição retrospectiva no Paço, com obras emprestadas por inúmeros colecionadores. Seu sucesso refletiu na composição de vários livros. Em 1997 o pintor lançou a obra La Visione Incantata, simultaneamente no Brasil e na Europa. Ao longo dos anos 2000 lançou outros livros na Europa e no 74

Brasil, além de fazer trabalhos de ilustração. Em 2008 foi lançado o documentário Inos, sobre sua vida artística e pessoal. Tanta agitação e prestígio, porém, não o impediu de aproveitar a vida e formar uma bela família. Casado com Maria Helena desde 1960, que conheceu durante o breve período em que trabalhou em Ibiúna, no interior de São Paulo. O casal tem três filhos Sérgio, Sandro e Paula. Aos 88 anos, Inos ignora as recomendações médicas e continua trabalhando até aos domingos. Em 2017, Inos Corradin foi homenageado pela escola de samba campeã de São Paulo, a X-9 Paulistana.

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Israel Bernardi CICLISTA | jundiaí, sp

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eus pais foram tentar a vida no interior de São Paulo quando ele nasceu, em Pompéia, em outubro de 1941, e voltaram à Jundiaí, cidade onde sempre moraram, em meados de 1945, trazendo Israel Bernardi nos braços. Três anos depois, se instalaram na casa localizada na Ponte São João, onde Bernardi mora até hoje. Já são setenta anos no mesmo endereço. Garoto ativo, logo aos 13 anos começou a trabalhar como mecânico de automóveis, ofício no qual se aposentou, depois de trabalhar em algumas fábricas da região. Mas apesar de trabalhar duro nas oficinas, Bernardi sempre cultivou o gosto pelo esporte, em especial o

ciclismo. A primeira bicicleta que comprou foi em 1959, na mesma época em que ganhou seu primeiro prêmio como competidor em Jundiaí. Em 1982 recebeu o título de Cidadão Jundiaiense e cinco anos mais tarde, recebeu a medalha de Mérito Esportivo.

O objetivo do atleta é ensinar às filhas Sandra e Simone, aos netos e bisneto Leonardo, que a vida deve ser levada de uma forma leve e com muita alegria, sempre fazendo o que se gosta. Israel não para — em qualquer passeio ciclístico ele pode ser visto pedalando e esbanjando disposição.

Bernardi coleciona em sua casa nada mais nada menos que quase mil prêmios, entre troféus e medalhas, quando foi campeão em Ciclismo e também em Natação. Inclusive, está há 55 anos participando de competições e é o maior vencedor com a camisa de Jundiaí nas disputas de Jogos Regionais e Abertos do Interior.

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João Carlos Castilho de Andrade JORNALISTA | são paulo, sp

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astilho de Andrade, como ficou conhecido, nasceu na Capital em 1948, filho de Irene e João. Dos 10 aos 20 anos viveu em Jundiaí, quando se tornou jornalista profissional (1968), e passou a escrever para um jornal semanário (Jornal da Cidade, em seu início), criado por um grupo de jornalistas jundiaienses — dentre eles Sandro Angelo Vaia e José Eduardo Borgonovi, o Castor. Castilhinho chegou ao jornal atendendo a convite, publicado no próprio jornal. Na época, cursava o 3º ano Clássico no GEVA (Ginásio Estadual da Vila Arens), hoje EE José Romero Pereira. Sua primeira reportagem foi escrita há 50 anos, e foi sobre Nélson Prudêncio, atleta de salto triplo. Prudêncio, morador em Jundiaí, havia disputado a medalha de ouro na Olimpíada do México, e depois de um duelo difícil (o recorde mundial foi quebrado), ficou com a medalha de prata. Era o assunto do dia em Jundiaí. Castilho foi trabalhar no Jornal da Tarde (já extinto) do Grupo Estado, em 1970, época em que a censura ficou mais rígida. No JT, fez coberturas de corridas de Fórmula 1, de Copa do Mundo, Jogos Pan-Americanos e Olimpíadas. Foi o autor da primeira grande reportagem projetando o piloto Ayrton Senna. Outros jundiaienses, orientados por Sandro Vaia e Castor também acabaram na imprensa paulistana, como Paulo Brito, Edson Higo do Prato, Ademir Fernandes e Afrânio Bardari. Castilhinho trabalhou também na equipe de esportes da Rádio Globo,

ao lado do narrador Osmar Santos, chamado “O Pai da Matéria”. Mas sempre teve o automobilismo de competição nas veias — são 48 anos, desde que Émerson Fittipaldi venceu sua primeira corrida de Fórmula 1 nos Estados Unidos. Atualmente, Castilho é diretor de imprensa do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, cargo que ocupa desde 2006. Com um detalhe: continua não gostando de dirigir.

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João Carlos Figueiredo ADVOGADO | jundiaí, sp

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oão Carlos Figueiredo nasceu em Jundiaí em julho de 1962, filho de Lenny Pizzoccaro e Waldemar Figueiredo. Tem uma irmã, Maria Cristina. Passou a infância e juventude na Vila Arens — fez os estudos primários no Sesi da Sifco, depois estudou no Colégio Divino Salvador. Formou-se em Direito pela Unianchieta. Em sua carreira, exerceu diversos cargos de importância na cidade, nunca deixando de se dedicar a causas beneficentes e sociais. Foi secretário e depois presidente da 33ª Subsecção da Ordem dos Advogados (OAB), em Jundiaí e presidente da Associação de Assistência aos Hansenianos de

Jundiaí. Foi diretor jurídico e de futebol do Paulista Futebol Clube e presidente do Conselho Deliberativo do Clube Jundiaiense. Foi presidente da Associação Paulista de Entidades de Previdência Estadual e Municipal e da Abipem — Associação Brasileira de Institutos de Previdência Estaduais e Municipais.

João Carlos Figueiredo é casado com Alba Maria Prado Correa e Figueiredo. O casal tem duas filhas: Giovanna, que é oceanógrafa, e Marinna, psicóloga.

Preside atualmente o Iprejun (Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Jundiaí) pela segunda vez. No campo político, João Figueiredo foi assessor especial do então prefeito Miguel Haddad. Presidiu o Partido Popular Socialista (PPS) de Jundiaí.

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João Carlos José Martinelli ADVOGADO, JORNALISTA E PROFESSOR | jundiaí, sp João Carlos José Martinelli nasceu em Jundiaí em julho de 1954. Terminou os estudos primários na escola Siqueira de Moraes, concluindo o ensino secundário no antigo Instituto de Educação, hoje conhecido como Escola Estadual Bispo Dom Gabriel, no Anhangabaú. Em 1977, formou-se em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC), fazendo estágio na Procuradoria da Prefeitura de Jundiaí. Recém-formado, se casou com a psicóloga Ivone Maria Orsini, com quem tem quatro filhos: João Paulo, Carina, Daniel e Felipe. Mesmo enquanto estagiava, Martinelli já escrevia para jornais.

Posteriormente, passou a contribuir com veículos como Jornal da Cidade, Diário de S. Paulo e TV Tupi. Ocupou vários cargos como repórter, redator e editor. Na verdade, logo aos 14 anos, o jornalista auxiliava Mariazinha Congílio em sua coluna voltada para a vida dos famosos, o que lhe conferiu uma experiência precoce nas redações.

99 coletivas, é presidente da Academia Jundiaiense de Letras desde 2015. Participou de projetos acadêmicos na Itália e Inglaterra. Atualmente, Martinelli advoga em escritório próprio e tem uma coluna em jornal em Jundiaí, além de escrever para o blog Paz.

Na vida acadêmica, a dedicação de Martinelli culminou com seu Mestrado em Ciências Jurídicas e Sociais também pela PUCC em 2004. Atualmente é professor titular do Centro Universitário Padre Anchieta. Cultiva o hábito de ler antes de dormir, mas escrever livros também é outra paixão. Autor de 68 obras individuais e 78

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João Tosi

VEREADOR | itupeva, sp João Carlos Tosi nasceu em 1º de setembro de 1989, em Itupeva, onde passou sua infância na companhia dos pais, João Roberto Tosi e Vera Lúcia Correa Tosi. Há muito tempo, quando Itupeva ainda era comarca de Jundiaí, sua família foi ativa na luta para que a cidade conquistasse sua emancipação política e administrativa. Para tal, tiveram o privilégio de contar com o trabalho de José Tosi (já falecido), que foi vereador na primeira legislatura da cidade. Até hoje sua família contribui para o progresso e desenvolvimento econômico da cidade por meio da geração de emprego e renda, pois atua em diversos setores como imóveis e

varejo. João Tosi também é empresário, mas sempre estudou em escolas públicas como a EE Manoel José da Fonseca e na Escola Técnica Vasco Antônio Venchiarutti (Jundiaí), onde se formou como técnico em Logística. Em 2010, conseguiu seu primeiro trabalho formal na empresa Wogel, onde ficou durante cinco anos como encarregado de Logística, para em seguida trabalhar na Prefeitura de Itupeva.

então prefeito Ricardo Bocalon. Foi eleito vereador de Itupeva com 472 votos, pelo PDT. Engajado, o jovem vereador acredita no poder que a Educação exerce sobre a sociedade e soma esforços para investir em políticas sociais e outros projetos de caráter sustentável.

Antes de se eleger vereador, João desenvolvia vários projetos junto aos jovens da cidade e acabou entrando na vida política em 2016 a convite do

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José Antonio Parimoschi

ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E ECONOMISTA | jundiaí, sp

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osé Antonio Parimoschi nasceu em Jundiaí em junho de 1966, filho de Idalina e José Pedro Parimoschi. Administrador de empresas pósgraduado na 1ª turma de Gerente de Cidades pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 1997. Aluno do MBA em Finanças Empresariais, na FGV. Nos anos de 1998 e 1999 foi professor da pósgraduação do curso de Gerente de Cidade da FAAP. Ingressou na administração pública na Prefeitura de Jundiaí em 1995, após ter atuado na iniciativa privada, como secretário de Finanças e presidente do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos, atual Iprejun. De 1997 a 1998 atuou na assessoria especial do prefeito de Jundiaí, acumulando a presidência da Comissão Municipal de Empregos. Nesse período também coordenou o Projeto Jundiaí Cidade Saudável, desenvolvido em parceria com a Universidade de Toronto, no Canadá. De 1999 a 2002 atuou em Brasília como chefe de gabinete do deputado federal André Benassi. Foi secretário executivo e depois secretário geral de Administração da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo de 2003 a 2004, na mesa presidida pelo deputado Sidney Beraldo, atual Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. De 2005 a 2012, ocupou o cargo de secretário de Finanças de Jundiaí, tendo participado dos conselhos de Administração da Cijun — Cia de Informática de Jundiaí e da Fundação TV Educativa de Jundiaí, órgãos da

administração indireta do município. De 2013 a 2016, ocupou os cargos de subsecretário de Planejamento no Governo do Estado de São Paulo e, depois, como secretário adjunto de Planejamento e Gestão. Atuou como membro titular dos conselhos Fiscal da Cpsec — Cia. Paulista de Securitização e da Emplasa (este ainda atuante) e integrou o Conselho Curador da Fundação Seade.

e Finanças de Jundiaí e presidente do Conselho de Administração da Dae S/A e membro do Conselho da Cijun; e presidente do Conselho Municipal de Regulação e Controle Social. Respondeu interinamente pela Educação de Jundiaí de maio a setembro de 2017 É casado com Kátia Cristina Fruchi Parimoschi e tem duas filhas — Thaís e Pietra.

Atualmente é Gestor de Governo

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José Brombal PADRE | vinhedo, sp

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osé Brombal nasceu em agosto de 1927 no então Distrito da Rocinha, hoje a cidade de Vinhedo, filho de imigrantes italianos, Maria Furlan e Anselmo Brombal, que chegaram ao Brasil para trabalhar em lavouras de café — foram designados para a Fazenda Santa Gertrudes, da família Queiroz Telles. É o mais velho de seis irmãos (Ana, Antonio, Luiz e Malvina, já falecidos, e Marino). Em 1940 mudou-se com a família para Jundiaí, indo trabalhar inicialmente na Cerâmica São Pedro (fundada em 1944 por João Ferrara), e depois como carpinteiro e marceneiro na empresa da família Filippini, na Vila Arens, onde se aposentou. Em 1952 casou-se com Olinda e com ela teve 12 filhos (Anselmo, Paulo, Maurílio, José Carlos, Plínio e sete Marias — Aparecida, José, Conceição (já falecida), Salete, Ana, Graça, e Cláudia). Sempre ligado a movimentos católicos, fez parte da Congregação Mariana, dos Vicentinos e do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (De Colores). Em 1986, com a morte de Olinda, passou a dedicar-se totalmente à Igreja. Logo tornou-se diácono, e em 1995, a convite do então bispo diocesano Dom Roberto Pinarello de Almeida, foi ordenado padre, um dos primeiros após o Vaticano autorizar a ordenação. De fala simples, usa exemplos bíblicos para a vida atual em suas pregações. Ditados antigos, ensinados por seu pai, também são citados (“uma gota de mel apanha mais moscas que um barril de vinagre”), e faz da paciência com todos sua virtude. Trabalhou em diversas paróquias,

como a Santa Terezinha, na Vila Rio Branco, onde foi auxiliar do padre Norberto Savieto, e a São José Operário, no Retiro, e foi capelão do Hospital São Vicente de Paulo. Foi também orientador espiritual da Pastoral da Mulher Marginalizada, da Catedral. Atualmente é o vigário paroquial da Catedral Nossa Senhora do Desterro. Também faz celebrações religiosas na Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, na Praça das Bandeiras. Em 2017, a Câmara de Vereadores de Jundiaí lhe deu a Medalha do Mérito Religioso.

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José Renato Nalini JURISTA | jundiaí, sp

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ex-secretário de Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, nasceu em Jundiaí em dezembro de 1945, filho de Benedicta e Baptista Nalini. Tem quatro filhos (João Baptista, José Renato, Ana Beatriz e Ana Rosa) e sete netos. Formou-se em Direito pela PUCCampinas em 1971. Vinte anos depois (1991) tornou-se Mestre em Direito Constitucional, e em 2000, Doutor em Direito Constitucional, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Ingressou no Ministério Público paulista em 1973, e três anos depois, em novo concurso, na Magistratura paulista. Foi promotor público e juiz em diversas cidades paulistas, como Votuporanga, Itu, São Paulo, Ubatuba, Barretos, Monte Azul Paulista, Itu, Jundiaí e São Paulo. Passou a lecionar em 1969, passando pelo antigo Instituto de Educação de Jundiaí, PUC-Campinas, Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, faculdades de Engenharia de Barretos, Direito da UniAnchieta, Direito da USP, São Judas, Unip, FAAP e Uninove, onde hoje atua na área da Pós-Graduação em sentido estrito. Foi vice-presidente e presidente do extinto Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo, Corregedor Geral da Justiça do Estado (2012-2013) e presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (2014-2015), onde se destacou pela modernização do Judiciário paulista. Foi secretário estadual de Educação até março de 2018. Escreveu dezenas de livros com foco na Ética, Filosofia e Formação de Magistrados. O livro Ética Geral

e Profissional está na 13ª edição. Além disso, produz artigos que figuram em obras coletivas e revistas especializadas, jornais e demais publicações. Integra Bancas de Mestrado e Doutorado, orienta pósgraduandos e profere palestras e conferências em inúmeros espaços. Eleito imortal da Academia Paulista de Letras em 2003, foi seu presidente em dois mandatos e também integra inúmeras outras academias, assim como conselhos consultivos de órgãos como a SOS Mata Atlântica e o Conselho Editorial da Revista da USP. Integrou o Instituto de Estudos Avançados da USP, representando a sociedade civil, reconduzido pela 82

Reitoria para mais um mandato. Foi diretor adjunto da Escola Nacional da Magistratura e atuou como membro da comissão instituída pelo Ministro da Justiça para auxiliar a elaboração de projeto da Reforma do Judiciário junto à Secretaria específica. Para a implementação das Escolas de Magistratura no Brasil, em companhia de outros magistrados, cursou Formação para Formadores, visitou estabelecimentos congêneres na Europa, América Latina, Estados Unidos e Japão. Participa hoje do Conselho da Fundação Innovare, que premia e reconhece boas práticas no sentido da melhoria da prestação jurisdicional.

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Josette Feres

MUSICISTA E PROFESSORA | brotas, sp

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osette Silveira Mello Feres nasceu em agosto de 1933 em Brotas, interior de São Paulo. Viveu sua infância na região de Campinas, onde fez ginásio e curso de Magistério. Aos nove anos, passou a ter aulas de piano com a professora austríaca Maria Wagner, formada pelo Conservatório de Viena. Na adolescência, Josette iniciou seus estudos de Música com o professor Benedito Dutra, a quem credita quase tudo o que sabe sobre teoria, leitura e escrita musical. A paixão pela arte aumentou sua dedicação, tanto que em 1950 entrou no Conservatório Musical Carlos Gomes, em Campinas. Aos 14 anos, começou a lecionar piano e, em 1953 foi ao Rio de Janeiro para se formar pelo Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, onde conheceu Heitor Villa-Lobos. Três anos mais tarde, Josette prestou concurso de títulos e provas para professora da rede oficial de ensino do Estado de São Paulo, ficando no cargo até 1983, quando se aposentou. Em 1960, a musicista casou com Samy Feres, engenheiro civil. O casal teve 5 filhos: Roberto, Renato, Cláudia, Sônia e Luciana. Cláudia e Luciana seguiram seus passos e até hoje ajudam a mãe em atividades ligadas à música.

do País e já com os filhos crescidos, Josette conheceu as aulas com bebês de Walkyria Passos Claro, de São Paulo, dando início à sua pesquisa e seu trabalho com musicalização para bebês. Para desenvolver seu método, a musicista se debruçou sobre estudos internacionais a respeito do tema e assim conheceu os trabalhos das norte-americanas Barbara Andress, Donna Brink Fox e Grace Nash. Em 1994, apresentou seu trabalho com bebês no seminário da ISME Early Childhood Connections, em Missouri, nos Estados Unidos. Tal experiência lhe deu a possibilidade de escrever quatro livros: Bebê — música e movimento e a série Iniciação Musical — brincando, criando e aprendendo, publicados pela Editora Record. Hoje, Josette continua lecionando em sua escola de música em Jundiaí, fundada em 1971, e também ministra cursos para professores de escolas de música, creches, escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Em fase mais tranquila, gosta de se dedicar também à jardinagem e à leitura, além de paparicar os netos Beatriz, Fernanda, Silvia, Raffaele, Clara e Luca.

Membro da International Society of Music Education, em 1993 Josette foi convidada a participar de seminários na Hungria e nos Estados Unidos. Lá, pôde expor a metodologia de sua prática pedagógica para educadores de todo o mundo e também se aprofundar nos métodos e teorias de Kodály, Orff, Suzuki, Willems e Martenot. Após todo o aprendizado adquirido dentro e fora 83

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Jota Júnior

JORNALISTA E VEREADOR | campinas, sp

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osé Cirineu Júnior — ou Jota Júnior — nasceu em junho de 1968 em Campinas. Radialista e jornalista, sempre trabalhou pela população, mesmo antes de chegar à Câmara de Vereadores de Itupeva, eleito pelo partido Solidariedade em 2016 — foi o quarto mais votado da cidade. Dentre seus trabalhos nessa época, levou adiante um projeto de combate à evasão escolar e a campanha Cidade Limpa, chamada Blitz do Lixo. Na imprensa, discutiu inúmeros temas ligados à Segurança Pública, Saúde, Educação, Abuso Infantil e outros de interesse popular, procurando conscientizar os cidadãos sobre seus direitos. Jota Júnior é membro atuante da Igreja do Evangelho Quadrangular desde os 14 anos — mesma época em que começou a trabalhar, e desde então acredita na união de fé e trabalho como receita de sucesso. Com pouco mais de um ano de mandato, Jota Júnior tem um projeto de lei aprovado, cinco proposituras em andamento, além de ofícios, requerimentos e indicações para atender as demandas da população. Conseguiu mais de R$ 2 milhões em emendas parlamentares, para serem usados em Saúde, Segurança Pública e obras de recuperação e infraestrutura de ruas e espaços públicos. É um dos responsáveis pelo novo perfil da Câmara de Itupeva, com presença constante nas ruas — quatro dias após sua posse, em janeiro de 2017, fez caminhada pelos bairros, ouvindo a população, um fato um tanto incomum na época.

Preocupado com a crise econômica e o desemprego, Jota Junior trouxe programas importantes como o PEQ — Programa Estadual de Qualificação — Time do Emprego e Frente de Trabalho. Conseguiu trazer o Incra para Itupeva, que atende mais de 300 produtores rurais que careciam dessa assistência. Ele também luta pela implantação de CEP por rua, que vai possibilitar o aumento na cobertura de entrega de correspondências; também luta para levar Saneamento e Infraestrutura

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para bairros como Vila São João, onde a água parada nas ruas ameaça a saúde dos moradores há mais de 20 anos. Trabalha pela implantação de ônibus sistema circular para substituir o sistema perimetral existente atualmente, e quer a implantação de uma linha de ônibus Itupeva a Campinas, uma das regiões metropolitanas de maior expressão econômica no cenário nacional. Jota Júnior é reconhecidamente um dos vereadores mais atuantes de Itupeva.

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Júlia Heimann ESCRITORA | rio de janeiro, rj

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úlia Fernandes Heimann nasceu no Rio de Janeiro e muito jovem veio para Jundiaí, em 1972. Formou-se em Pedagogia e também é contista, poetisa, trovadora e articulista de vários veículos de comunicação. Tem dez livros publicados e é membro da Academia Jundiaiense de Letras desde sua fundação, onde ocupa a cadeira 27. Foi eleita para presidir a entidade de 2001 a 2003 e, reeleita, continuou no cargo até 2005. Como presidente, promoveu oficinas literárias, concursos e palestras, divulgando o trabalho da entidade e de seus participantes. Em sua gestão, a AJL recebeu da Câmara a Medalha Petronilha Antunes

por conta dos trabalhos culturais desenvolvidos. Também membro da Academia Feminina de Letras e Artes, foi sua presidente entre 2006 e 2008. Em 2004, ao término de uma oficina literária, fundou com os participantes o Grêmio Cultural Professor Pedro Fávaro, tendo sido sua primeira presidente. É ainda membro da Academia Louveirense de Letras e Artes, ocupando a cadeira 15, participando das coletâneas publicadas pela entidade e como membro do Conselho Consultivo. Em 24 de novembro de 2006, a escritora recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Joaquim Candelário de Freitas durante cerimônia no 85

Teatro Polytheama. Tem participações literárias em 190 livros. Sem nunca parar de produzir, lecionando Literatura no Criju desde 2008, faz visitas às escolas e interage com os alunos, contando histórias, declamando poesias e fazendo adivinhações. Todos os anos, ao término das aulas, Júlia organiza um livro com textos dos próprios alunos para distribuição. Por sua contribuição para a cidade, Júlia recebeu o título de Cidadã Jundiaiense em agosto de 2008 e em abril de 2012 foi-lhe dado o troféu Aflaj — Destaque Acadêmico.

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Laurindo Lopes LÍDER SINDICAL | alto alegre, sp

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atural de Alto Alegre, interior de São Paulo (cidade próxima a Penápolis e Promissão), Laurindo Lopes chegou a Jundiaí em 1969, atraído pelas oportunidades de trabalho como motorista carreteiro. Entretanto, só fixou residência em 1972, conseguindo emprego na antiga indústria Andrade Latorre, fabricante de fósforos, e também na Madeireira Japi. Em 1979 casou-se com uma jundiaiense, nascendo três filhos dessa união. Lopes se orgulha de ter trabalhado como motorista, seja de ônibus, quando era funcionário da Auto ônibus Três Irmãos, ou de caminhões,

quando cruzava as estradas de todo o País transportando diversos tipos de produtos. A dedicação com que exercia seu ofício fez com que estivesse sempre envolvido em assuntos relativos à categoria profissional, sendo convidado a ocupar seu primeiro cargo dentro do Sindicato dos Rodoviários de Jundiai no ano de 1984. A partir daí, não parou mais, assumindo outras posições dentro da entidade. Em 2000, Laurindo Lopes foi eleito presidente do sindicato pela primeira vez, ficando no cargo até 2017, enquanto também era secretário executivo da Federação dos Rodoviários do Estado de São Paulo, 86

onde permaneceu durante sete anos. Sua conduta e postura à frente do sindicato o tornaram respeitado tanto pelo sindicato patronal quanto pelos trabalhadores rodoviários. Defensor do diálogo, não mediu esforços para tirar a conotação de confronto, tornando-se exemplo para outros líderes sindicais. Atualmente, Laurindo é tesoureiro no Sintracargas (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes de Cargas Secas e Molhadas e Empresas de Logística e Setor Diferenciado de Jundiaí e região).

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Luiz Fernando Machado PREFEITO DE JUNDIAÍ | patos de minas, mg

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ascido na cidade de Patos de Minas (MG) em outubro de 1977, filho de Valquíria e Gildo. Tem um irmão, Frederico. Mudou-se aos três anos de idade para Jundiaí, onde passou a sua infância no Jardim Cica, fez seus estudos da pré-escola à faculdade. Formou-se em Direito pela UniAnchieta. Sua atuação no Diretório Acadêmico atraiu a atenção do então prefeito Miguel Haddad, que o convidou a presidir o Conselho Municipal da Juventude de Jundiaí. Em 2004 foi eleito vereador (o 8º mais votado) e dois anos depois tornouse presidente da Câmara — o mais jovem de toda a história da cidade. No legislativo municipal, Luiz Fernando foi responsável pela criação do projeto de lei que garante a isenção do pagamento de parquímetros na região central de Jundiaí para os deficientes físicos. Sua atuação motivou outro convite, e em 2008, foi eleito vice-prefeito. Na Prefeitura, atuou em favor da liberação de um dos maiores investimentos já conseguidos para a segurança pública na história do município — R$ 2 milhões a partir do Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), que viabilizou a compra de novos equipamentos e viaturas para a Guarda Municipal. Foi deputado federal em 2010 — o mais votado do município, com 30% dos votos válidos. Sua atuação como parlamentar garantiu mais de R$ 14,2 milhões para investimentos em cidades do Estado de São Paulo. Em Brasília, também atuou como membro titular de importantes comissões e

apresentou a PEC da Responsabilidade Eleitoral, repercutida em todo o Brasil, com o objetivo de instituir a obrigatoriedade da elaboração e do cumprimento de plano de metas por parte dos candidatos ao Poder Executivo, com base nas propostas feitas na campanha eleitoral. Em 2012 concorreu à Prefeitura de Jundiaí, obtendo no primeiro turno 90 mil votos. Em 2014 elegeu-se deputado estadual com quase 150 mil votos. Na Assembléia Legislativa, a sua atuação em favor da segurança pública novamente ficou em evidência por estar à frente de ações que permitiram a reforma do prédio da Delegacia Seccional de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia sobre Entorpecentes (Dise) de Jundiaí, além da entrega de viaturas para as polícias Civil e Militar. Os investimentos do Governo do Estado somaram R$ 5, 6 milhões. 87

Em 2016 foi eleito prefeito de Jundiaí com 116 mil votos no segundo turno. Luiz Fernando tem mantido uma gestão caracterizada pelo austero controle e ampla transparência na utilização dos recursos públicos. Uma das primeiras medidas foi a redução em 30% dos cargos em comissão uma economia de R$ 9 milhões no ano e quase R$ 40 milhões até o término do mandato. Luiz Fernando providenciou junto ao Governo do Estado R$ 15 milhões como auxílio para custeio do Hospital São Vicente de Paulo. Outra ação na Saúde foi a realização da maior campanha de vacinação já realizada na cidade, a da Febre Amarela, destaque em todo o Brasil. Luiz Fernando é casado com Vanessa e tem dois filhos, Lucas e Gabriel.

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Marcelo Gastaldo

ENGENHEIRO E POLÍTICO | jundiaí, sp Marcelo Roberto Gastaldo nasceu em outubro de 1967 em Jundiaí, filho de Maria Aparecida de Camargo e Francisco Gastaldo. É o caçula numa família de sete filhos — tem os irmãos Vanda, Maria do Carmo, Conceição, João, Wilson e Fernando. Os pais, lavradores, trabalhavam como meeiros em fazenda de café no então Distrito da Rocinha, que pertencia a Jundiaí — hoje município de Vinhedo. Mudaram-se para Jundiaí logo depois de comprar uma área no bairro do Engordadouro e passaram a plantar uvas, onde a família está até os dias atuais. Marcelo estudou em escolas públicas de Jundiaí, como a Fábio Mendes e a Albino de Melo, no Engordadouro, a Joaquim Candelário de Freitas (Vila Hortolândia), Conde de Parnayba e Antenor Soares Gandra (Centro). Formou-se em Edificações no antigo Colégio Técnico de Jundiaí, hoje Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti Em seguida, formou-se em Engenharia Civil pela Universidade São Francisco. Marcelo logo despertou sua vocação política. Foi diretor técnico da Fumas (Fundação Municipal de Ação Social) em Jundiaí e assessor do então deputado Ary Fossen. Disputou sua primeira eleição a vereador em 1996, não conseguindo os votos necessários. Em 2000 novamente foi às urnas e foi suplente, exercendo o mandato durante 30 dias. Em 2004 elegeu-se vereador, reelegendo-se em 2008, 2012 e 2016. Foi presidente da Câmara em 2015 e 2016, e é o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)

em Jundiaí. Como vereador, instituiu a Semana em Defesa da Vida e dos Valores Familiares, comemorada concomitantemente com o Dia do Nascituro. Sempre ligado a movimentos religiosos e causas, Marcelo tem participação ativa na Paróquia Santa Rita de Cássia, no bairro Cecap — há anos, por exemplo, é um dos organizadores e um dos atores da encenação da Paixão

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de Cristo durante a Semana Santa, representando o sacerdote Caifás. O terreno onde foi construída a igreja de Santa Rita foi doado por sua família, e Marcelo foi o engenheiro responsável por sua construção, de forma voluntária.

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Marco Antonio Marchi PREFEITO DE ITUPEVA | itupeva, sp

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arco Antonio Marchi, o Marcão, nasceu em Itupeva em outubro de 1975, filho de Neusa Maria Fredo e Antonio Marchi (Turcão). Sempre morou e trabalhou em Itupeva. É formado em Ciências Contábeis, e desde a juventude se preocupou com trabalhos que possam colaborar com o desenvolvimento de sua cidade. Essa preocupação o levou a apoiar e participar de iniciativas, com entidades sociais e afins, na preservação e resgate de tradições culturais, artísticas e religiosas da cidade. O trabalho foi notado, e em 2004, a convite de lideranças itupevenses, candidatou-se e se elegeu vereador — foi o segundo mais votado. No ano seguinte, sua liderança o levou a ocupar a presidência da Câmara. Em 2008 Marcão Marchi foi reeleito, e dessa vez com um recorde — foi o candidato a vereador mais votado em toda a história de Itupeva, o que redobrou seu ânimo e disposição para o trabalho. Dentre suas conquistas nesse período está o trabalho que garantiu recursos para a construção do Centro de Convivência do Idoso de Itupeva (CCI). Em 2012 disputou a Prefeitura de Itupeva, mas não teve o número de votos necessários. Em 2016 voltou à disputa e foi eleito. Ao assumir o cargo, escolheu como objetivo recuperar a cidade financeira e administrativamente. Em pouco mais de um ano de mandato, Marco Marchi já garantiu a instalação de duas empresas multinacionais em Itupeva. Também conseguiu mais de mil vagas em

cursos profissionalizantes gratuitos, destinados aos moradores de Itupeva. Também criou a Sala do Empreendedor — incentivo aos novos projetos e ao empreendedorismo. Uma das tradições de Itupeva também foi resgatada por Marco Marchi — a reativação da Banda Marcial, que estava paralisada há quatro anos. Ao mesmo tempo, determinou a compra de novos instrumentos para suas apresentações. Sua experiência política, respeito e prestígio junto às lideranças estaduais e federais já garantiram outras

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melhorias para Itupeva. A cidade já faz parte do programa Internet para Todos, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Também conseguiu em Brasília, junto ao Ministério das Cidades, recursos de R$ 50 milhões para a construção da primeira represa de Itupeva, num projeto que vai garantir o abastecimento de água para os próximos 30 anos. Marco Antonio Marchi é casado com Daniela.

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Maria Cristina Castilho de Andrade PROFESSORA | são paulo, sp

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ascida em São Paulo em 1954, filha de João Castilho de Andrade e Irene Portugal, formou-se em Letras e iniciou sua carreira no Sesi (Serviço Social da Indústria). Também lecionou nas Escolas Padre Anchieta durante dois anos. Durante quatro anos foi a encarregada do Posto Cultural do Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) em Jundiaí. Foi diretora administrativa da Secretaria de Educação de Jundiaí, coordenadora de Cultura (1985-1988) e assessora especial da Secretaria de Atividades Socio-Culturais do Ministério da Cultura. Também foi assessora do então deputado federal André Benassi e sua chefe de gabinete de 1993 a 1996, na Prefeitura de Jundiaí. É responsável pela criação e implantação da Casa da Cultura de Jundiaí; foi a primeira presidente da Academia Juvenil de Artes e Letras de Jundiaí. Fundou, em 1979, a Associação Jundiaiense de Música Sertaneja. Cristina também é responsável pelo início da revitalização e restauração do Teatro Polytheama de Jundiaí. Reorganizou na Diocese de Jundiaí a Pastoral Carcerária, e em 1994 criou a Sociedade Maria de Magdala, Ong destinada à promoção social da mulher excluída e seus filhos. Colaboradora contumaz, teve — e ainda tem — crônicas publicadas em jornais locais, no da Diocese de Jundiaí — O Verbo, e também no jornal Nova Aliança, de Abrantes, Portugal. Em 2001, participou do IIº Seminário Internacional Cristianismo —

Filosofia, Educação e Arte, promovido pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde proferiu palestra sobre o tema Situações-limite: Mulheres de rua e Presidiários. Também em 2001, teve suas crônicas publicadas pela revista Mirandum, da Editora Arvo Comunicación (Universidade de Salamanca, Espanha), e na Videtur-Letras 2, da Editora Mandruvá, em parceria com a Universidade de São Paulo. 90

Ainda em 2001, Maria Cristina Castilho de Andrade lançou seu primeiro livro — Nos Varais do Mundo/Submundo, pela Edições Loyola. Atualmente dirige a Casa da Fonte, um projeto sócio-cultural mantido pela Companhia Saneamento de Jundiaí, numa região considerada carente. Recebeu da Câmara a Medalha Petronilha Antunes (1985) e o título de Cidadã Jundiaiense (1986).

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Maurício Ferreira PROFESSOR | jundiaí, sp

Maurício Ferreira nasceu em Jundiaí em abril de 1962, filho de Philomena e José Antonio Ferreira. Chegou ao mundo pelas mãos da parteira Rita, numa casa do Anhangabaú, onde hoje é o Parque da Uva. Tem dois irmãos — Márcia e Mateus. Formou-se em Técnico de Publicidade na Escola Professor Luiz Rosa e em Direito pela Universidade São Francisco. É pós-graduado em Legislação Trabalhista e Gestão de Pessoas. Advogado inscrito na 33ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Jundiaí), leciona Direito e Cidadania na Escola Luiz Rosa desde 1996 e na Faculdade Anhanguera desde 2010. Historiador nato, mantém o maior acervo de imagens fotográficas históricas de Jundiaí e Região — o acervo começou quando tinha seis anos de idade, incentivado pelo avô paterno José Ferreira, o vô Zeca. As imagens são publicadas em redes sociais, vistas e comentadas diariamente por milhares de pessoas. As fotografias, catalogadas por temas e por épocas, tornaram-se referência em qualquer pesquisa para estudantes e por profissionais de Comunicação. É considerado o maior acervo histórico da cidade, suplantando até mesmo os oficiais. As fotos — todas digitalizadas — são fornecidas por famílias de Jundiaí e Região algumas emprestadas, outras cedidas definitivamente. Maurício Ferreira mantém um sebo (loja de livros usados) no Centro de Jundiaí, que reúne livros e discos (CDs e LPs) dos mais variados gêneros. Acredita que o sebo é uma chance de leitura para quem não pode comprar

livros novos por causa do preço, seja para estudo seja pelo hábito de leitura. O acervo fotográfico, disponível na Internet, é aberto a qualquer interessado — Maurício é de opinião que o conhecimento deve ser compartilhado, e não restrito a normas e pagamentos. Maurício é casado com Solange e tem dois filhos — Pedro Henrique e Beatriz. 91

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Max Gehringer

ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, PALESTRANTE E ESCRITOR | jundiaí, sp

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ax Gehringer nasceu em Jundiaí em 1949, no bairro da Ponte, neto de suiços e italianos. Trabalhou na juventude como pintor de cartazes no antigo Cine Vila Arens, officeboy na antiga Cica, e atendente de enfermagem. Formou-se como técnico em Contabilidade e Administração de Empresas. Com carreira bem sucedida, dirigiu grandes empresas, como a Pepsi, Elma Chips, Pepsico Foods, nos Estados Unidos, e Pullman. Decidiu então dedicar seu tempo a escrever e fazer palestras. Foi colunista das revistas Você S/A, Exame e Vip, publicadas pela Editora Abril. Ainda escreve para as revistas Época e Época Negócios, da

Editora Globo. Tornou-se conhecido por suas colunas em várias revistas, na rádio CBN (onde está nas manhãs de segunda a sexta) e no programa Fantástico, da TV Globo. Uma pesquisa do jornal Gazeta Mercantil em 1999 o colocou como um dos 30 executivos mais cobiçados do mercado. Em 2005 e 2006 foi um dos cinco finalistas do prêmio Top of Mind na categoria Palestrante. Escreveu os livros Relações Desumanas no Trabalho, Casa da Qualidade, Comédia Corporativa, Não Aborde Seu Chefe no Banheiro, Big Max Vocabulário Corporativo, O Melhor de Mr Max, 30 Lições de Carreira e de

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Vida, Arregace as Mangas, Máximas e Mínimas do Mundo Corporativo, O Melhor de Max Gehringer na CBN, Pergunte ao Max, Emprego de A a Z, Clássicos do Mundo Corporativo, Pílulas de Sabedoria da Professora Etelvina, Coleção Carreira e Sucesso (10 fascículos), Superdicas Para Impulsionar Sua Carreira, Almanaque dos Mundiais, O Sucesso Passo a Passo (Globo), A Grande História dos Mundiais (e-book), Quem Mexeu no meu Trema (e-book), Aprenda a ser Chefe, Todas as Respostas e Benvirá.

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Miler Bairros

ADMINISTRADOR | porto alegre, rs

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atural de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Miler Bairros nasceu em 5 de outubro de 1981. Filho mais velho, tem duas irmãs, Fabiane e Dienifer. Sua história na rede hoteleira começou muito cedo, aos 19 anos. Até o momento, soma 13 prêmios e reconhecimentos da Accor Hotels, sendo 2 deles internacionais. Quem o vê hoje não imagina o trabalho duro, a dedicação e os sacrifícios que fez até receber o convite para gerenciar o Ibis Hotel Jundiaí. Miler trabalha desde os 14 anos e lutou muito para poder se formar em Ciências Contábeis pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; foi apenas um de seus inúmeros cursos, como a pós-graduação em Administração e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas, concluída em 2017. Mas foi por causa de um estágio da faculdade que as portas do ramo hoteleiro se abriram para ele. Maio de 2001 marca o início de uma carreira de sucesso, que começou como auxiliar administrativo, passando pelo departamento financeiro, programas de trainee gerencial e sub-gerência, até chegar a assumir sua primeira gestão em 7 de setembro de 2009, no Ibis Hotel Caxias do Sul. A ascensão como administrador acompanhou o crescimento da rede Accor no Brasil. Em 2004, por exemplo, quando assumiu o departamento financeiro do Ibis Hotel Porto Alegre Aeroporto, a rede possuía apenas 24 hotéis. Hoje são mais de 195 na América Latina. O prazer em servir, oportunidade de

relacionar-se com pessoas e histórias diferentes e o dinamismo do dia a dia são o combustível de Miler para fazer o que faz. Antes de chegar a Jundiaí, fez a abertura de dois hotéis da rede em Novo Hamburgo (Rio Grande do Sul), em 2013, e em Mogi das Cruzes (São Paulo), em 2014. A cada novo hotel, novos desafios, mas também novos prêmios em reconhecimento, como as duas premiações internacionais que recebeu na mesma época, na sede da Accor em Paris. A primeira foi por Excelência em Gestão e a segunda por 93

Gestão de Equipe. Com toda essa bagagem, foi convidado a assumir o Ibis Hotel Jundiaí Shopping em 2015. E de lá para cá, a cidade que o acolheu também já o homenageou várias vezes com os prêmios Destaque Excelência Setor Hoteleiro (2016), Amigo do Grupo Barão de Jundiay (2017) e Personalidade Empresarial (2017). Casado com Jeanine em 2007, Miler é pai dos pequenos Pietro, 7 anos, e Lívia, de 5 anos.

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Miguel Haddad DEPUTADO FEDERAL | jundiaí, sp

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iguel Moubadda Haddad nasceu em Jundiaí, em outubro de 1957, filho de imigrantes libaneses. É o mais novo de quatro irmãos. Formado em Direito pela UniAnchieta, iniciou sua carreira política em 1982, quando se elegeu vereador. Em 1988 foi reeleito e em 1992 disputou o cargo de viceprefeito de Jundiaí, sendo eleito. Em 1994 elegeu-se deputado estadual. Dois anos depois foi eleito prefeito, com ampla maioria de votos, se reelegendo em 2000, exercendo o segundo mandato até 2004. Voltou a ser eleito prefeito em 2008, com fim do mandato em 2012. Em todas as eleições para prefeito conseguiu vitória no primeiro turno. Em 2014 elegeu-se deputado federal com quase 170 mil votos. Em Jundiaí conseguiu 91% dos votos válidos necessários para ocupar o cargo. No Estado de São Paulo, ocupa a função de vice-presidente do Diretório Estadual do PSDB. Foi também presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) do Estado de São Paulo e do Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), formado por sete cidades. Em suas passagens pela Prefeitura de Jundiaí conquistou reconhecimento nacional: Jundiaí foi considerada a melhor cidade do País em gestão pública. Como prefeito, criou os terminais urbanos e organizou o transporte coletivo. Também fez importantes reformas no Centro e nas principais vias da cidade, como a obra de modernização e contenção da avenida Nove de Julho, que eliminou as enchentes que afetavam os bairros do entorno. Outra conquista importante obtida

em sua gestão foi o tratamento dos recursos hídricos — Jundiaí foi a primeira cidade do País a tratar 100% do seu esgoto, sendo reconhecida nacionalmente pelo feito e tendo inspirado outros municípios. Como deputado tem atuação destacada. Votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff, a favor da cassação do mandato de Eduardo Cunha e pela abertura da investigação em relação ao presidente Michel Temer nas duas oportunidades de votação. Também apoiou o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) do Teto dos Gastos Públicos, 94

foi favorável à Reforma Trabalhista e votou contra do Fundo Partidário para financiamento de campanha dos partidos. Em relação às emendas parlamentares para o Aglomerado Urbano de Jundiaí (AUJ), indicou mais de R$ 35 milhões para as sete cidades da região, com destaque para os R$ 6,5 milhões enviados ao Hospital São Vicente e os R$ 2 milhões indicados para a Guarda Municipal de Jundiaí. Miguel Haddad é casado com Maria Rita Steck Haddad e tem duas filhas, Maria Cláudia e Maria Fernanda.

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Nelson Manzatto JORNALISTA | jundiaí, sp

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elson nasceu em Jundiaí em novembro de 1950, filho de Angelina e Alcindo Manzatto. Tem cinco irmãos, dentre eles um padre. Começou no Jornalismo em 1970 como revisor do Jornal da Cidade em Jundiaí. Um ano antes, trabalhara na Rádio Santos Dumont (hoje Rádio Cidade) elaborando boletins. Cursou Jornalismo na PUC-Campinas, formando-se em 1976. Em 1977 deixou o Jornal da Cidade e participou da criação do Jornal do Clube Jundiaiense, lançando, a seguir, o Clubes Jornal. Em 1980 foi para o Jornal de Domingo (Campinas) a convite. No ano seguinte tornou-se seu editor-chefe. Em 1984 mudou-se para o Diário do Povo

(Campinas), assumindo as editorias de Política e Economia. Em 1990 tornouse editor-chefe do Diário do Povo, ali permanecendo até julho de 1992. No mesmo ano mudou-se para o Diário Popular (SP), onde foi subeditor de Economia. Voltou a Jundiaí em 1996 para fazer campanha política. No ano seguinte foi trabalhar na Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Jundiaí. Também foi contratado como editor de Política e Economia do Jornal de Jundiaí. Em 2000 deixou a Prefeitura e tornouse editor-chefe do Jornal de Jundiaí, permanecendo no cargo até 2007, quando se aposentou. No mesmo ano, passou a dar aulas na Faculdade de Jornalismo Prudente 95

de Moraes (Itu), e no ano seguinte acumulou aulas na Faculdade de Campo Limpo Paulista, onde ficou até 2009. Em 2010 voltou para a Prefeitura, onde ficou até o final de 2012. Escritor talentoso, publicou livros — em 1997 ganhou concurso de Romance, promovido pela Secretaria da Cultura de Jundiaí. Conquistou diversos concursos literários (inclusive um internacional). Casado com Rita de Cássia, tem um filho, Alexandre. Atualmente mantém o blog Histórias de Jornal. A convite, tornou-se ministro da Eucaristia e cursa o segundo ano de Teologia, preparando-se para o Diaconato Permanente.

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Paulo Accioli

EMPRESÁRIO E PALESTRANTE | gongogi, ba

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aulo Accioli é um típico exemplo de carreira construída com esforço, trabalho e competência. Nasceu em setembro de 1964 em Gongogi, na Bahia, filho de Alvina Soares e Manoel Accioli numa família de 27 filhos, 15 vivos. Fez seus estudos no Colégio José Araújo Pereira, em sua cidade natal. Aos 17 anos mudou-se para São Paulo (Capital) e estudou Processamento de Dados no Colégio Brasília. Formouse em Administração de Empresas pela Universidade São Marcos; sua pós-graduação foi em Marketing, pela Escola Superior de Propaganda e Marketint (ESPM). Na Fundação Getúlio Vargas fez o MBA em Gestão Comercial e Varejo. Trabalhou com executivo em diversas empresas de porte — uma delas a Astra, de Jundiaí — até que em 2004 montou sua primeira empresa, a Accioli Construtores e Associados, que dirige até os dias atuais. Três anos depois montou a Eco Brasil Piscinas e Designer, especializada na construção de piscinas, energia solar para banho e piscina e energia fotovoltaica (geração de energia solar). Sua carreira profissional o levou para outros caminhos — passou também a fazer palestras sobre vendas e marketing. Já fez palestras em todo o Brasil, exceto nos estados de Rondonia e Acre. Consultor em Gestão Empresarial, é constantemente procurado por grandes empresas para orientar sobre soluções de negócios. Mais de 30 anos de atuação no mercado levaram Paulo Accioli também a escrever artigos para

publicações especializadas, notadamente sobre vendas e empreendedorismo; e já está organizando um livro sobre o tema. Além das empresas, Paulo também é apresentador da TV Que passa, em programa sobre motivação empresarial, conselheiro de Educação Empresarial da Unicol Business Clube e diretor da Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Itupeva. Já recebeu convites para participar de administrações públicas, mas recusouos por acreditar em seus ideais de

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empreendedor e em seu trabalho como palestrante, incutindo idéias e otimismo a outros empresários. Atualmente, a Eco Brasil conclui as piscinas do Clube Gran Ville São Venâncio, em Itupeva (2 piscinas em alvenaria, uma de 240 e outra de 490 metros quadrados), e a automação da piscina do Resort Santa Angela, em Jundiaí. Paulo é casado com a também empresária Roberta (sua sócia) e tem uma filha, formada em Fisioterapia.

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Paulo Furuta FOTÓGRAFO | hokkaido, JP

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ascido em Hokkaido (Japão) em agosto de 1932. Chegou ao Brasil com três meses de idade e logo depois perdeu a mãe. Foi então criado pela irmã mais velha. Depois de algum tempo na capital paulista, a família mudou-se para Londrina, no Paraná. Aos dez anos, começou aprender o trabalho em laboratório fotográfico. Aos 25 anos mudou-se para Jundiaí, onde iniciou sua carreira como repórter fotográfico. Trabalhou na revista Sirene, especializada em assuntos policiais. Também prestava serviços, nessa época, para a revista Intervalo, cobrindo shows e entrevistas com artistas famosos. Em 1959 foi

contratado pelo Diário de Jundiaí, onde ficou 13 anos. Com o fechamento do Diário, passou um ano no Jornal de Jundiaí.

assim que Xuxa desceu do palco, Furuta a fotografou. Estava escondido embaixo do palco, onde os seguranças nem sonharam em procurá-lo.

Com Arlindo Cardoso, o Carijó, que viria a ser companheiro inseparável, montou o primeiro semanário de Jundiaí, o JundNews, que durou alguns anos. Depois disso transferiuse para o Jornal da Cidade, que havia ajudado a fundar, onde, com Cardoso, produziu reportagens comerciais, e com a redação, cobertura de todos os assuntos.

É viúvo de dona Wanda, com quem teve duas filhas: Eliana, que deixou sua carreira no Banco Itaú para se dedicar ao negócio de motos junto com o marido, e Margarete, que fez carreira em auditoria e consultoria em renomada empresa multinacional.

Uma de suas proezas foi a cobertura do show da Xuxa, no Estádio Jayme Cintra, quando driblou 200 seguranças:

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Paulo Sergio Martins

DELEGADO DE POLÍCIA E VEREADOR | são paulo, sp

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aulo Sergio Martins nasceu em novembro de 1957 na capital paulista, filho de Florinda e Florêncio Martins. Tem uma irmã, Ivone, e dois filhos, Otto e Yeda. Estudou Engenharia Eletrônica na FEI durante quatro anos, mas não concluiu o curso. Cursou Direito na PUC São Paulo e Administração Pública na Fundação Getúlio Vargas. Fez pósgraduação em Segurança Pública e Privada na Fundação Anhanguera. Iniciou sua carreira policial como operador de Telecomunicações no final da década de 1970, passando depois a trabalhar como investigador de Polícia em diversas unidades de São Paulo. Prestou concurso e foi aprovado como

Delegdo de Polícia em Minas Gerais e exerceu a função durante três anos naquele estado. Em 1989 prestou concurso para delegado de Polícia em São Paulo e, aprovado, assumiu a função no mesmo ano. Passou por todas as cidades do Vale do Ribeira e Campo Limpo Paulista. Em 1990 foi transferido para Jundiaí, passando por todas as unidades da região e sub-região. Atualmente é titular do Centro de Inteligência Policial na Delegacia Seccional de Polícia de Jundiaí

e Quadrilha, Crimes de Colarinho Branco, dentre outros. Em 2008, atendendo a convites, disputou eleições para vereador em Jundiaí, sendo eleito. Reeleito em 2012 e 2016 — sempre pelo PPS, partido que presidiu durante algum tempo.

Como policial, fez cursos de especialização, como na Swat (Estados Unidos e Brasil), Lavagem de Dinheiro, Sonegação Fiscal, Formação de Bando 98

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Pedro Bigardi

ENGENHEIRO, PROFESSOR E POLÍTICO | jundiaí, sp

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edro Antonio Bigardi nasceu em Jundiaí em dezembro de 1959, filho de Encarnacion e Antonio Bigardi, numa família de sete filhos. São seus irmãos José Carlos, Lurdes, Nelson (já falecido), Luiz, Antonio e Marcos. De origem humilde, precisou trabalhar cedo para ajudar a família (tradicional do bairro Vianelo, em Jundiaí). Vendeu pipoca para custear os estudos. Formado em Engenharia Civil, trabalhou durante 30 anos na Prefeitura de Jundiaí, onde entrou por meio de concurso público. Também prestou serviços em outras prefeituras da região. É considerado um dos responsáveis pelo início da erradicação de favelas na cidade. Coordenou projetos habitacionais — como de moradias populares, na Fumas (Fundação Municipal de Ação Social), entre as décadas de 1980 e 1990. Também atuou como professor de Gestão e Pós-Graduação em Planejamento Ambiental. Seu conhecimento do serviço público o levou à política. Em 1996 disputou uma eleição pela primeira vez. Em 2000, 2004 e 2008 também disputou eleições. Em 2010 elegeu-se deputado estadual e destacou-se na Assembléia Legislativa. Em um ano e meio de mandato conseguiu R$ 5 milhões em emendas parlamentares para cidades da região. Foi também o responsável pela aprovação da lei que destina recursos do programa Nota Fiscal Paulista para entidades culturais e esportivas do Estado de São Paulo. Em 2012 foi eleito prefeito de Jundiaí. Durante seu mandato (2013-2016) criou programa habitacional para

famílias de baixa renda e entregou 1.500 moradias nos bairros Novo Horizonte, Jardim São Camilo (resultantes da remoção de áreas de risco) e Vila Ana. Revitalizou espaços públicos, criou quatro novos parques, iniciou a construção de quatro UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e passou a distribuir kits de uniformes escolares aos alunos da rede pública municipal. Também introduziu o Bilhete Único no transporte coletivo de Jundiaí. Pedro

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também foi responsável pela execução do Complexo Viário de Jundiaí, o conjunto de alças e viadutos na Via Anhanguera, junto com o Governo do Estado e concessionária da rodovia, a CCR Autoban. Pedro é casado com Margarete e tem uma filha, Patrícia. Tem na família seu principal valor, e não abre mão dos encontros de família nos fins de semana.

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Priscilia Queiroz EMPRESÁRIA | santos, sp

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ascida em Santos (litoral de São Paulo), em janeiro de 1975, é filha de Antenor Luis dos Santos e Francisca Inácio de Queiroz. Graduada na Faculdade AELIS (Santos) em Turismo, possui especialização em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Começou a trajetória com 14 anos, como datilógrafa, depois passou trabalhar com controle de material, se tornou assistente e depois roteirista, chefe de OPEC e então executiva de contas. Aos 17 anos foi trabalhar na Rede Globo, onde adquiriu conhecimento e experiência na área comercial. No decorrer do tempo, Priscilia recebeu proposta que iria fazer dela uma empreendedora – assim ela passou a vender planos de telefonia corporativos, logo que o chip GSM chegou ao Brasil. Assim como na emissora, ela ganhou muita projeção na área comercial, mas ainda faltava algo. Assim, ela voltou para a emissora e seguiu na área comercial. Depois de 17 anos na empresa, a veia empreendedora falou mais alto e ela decidiu arriscar e abrir a TV Cena, que com credibilidade se tornou líder no setor indoor em Jundiaí. Casou logo no início da caminhada profissional, mas seu ex-marido foi vítima de uma bala perdida. Com essa perda, ela e alguns amigos decidiram criar uma ONG voltada ao assistencialismo: Clube Amigos do Amauri. Com essas inspirações, o movimento da gratidão se tornou parte da sua vida. E outro projeto surgiu, a Semana do Bem, com o único objetivo

— fazer e espalhar o bem. Com isso o foco da ONG passou a ser outro e recebeu outro nome, Tutores do Bem, e continuou levando conhecimento e solidariedade para os jovens. Com o contato direto com seus clientes, Priscilia ouviu histórias de sucesso, necessidades e dúvidas de empresários, onde a motivou a construir outro grande negócio: o canal no Youtube Empresários in Cena. Segundo ela “conhecimento e boas

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idéias precisam ser compartilhados”. Devido a esses movimentos, muitas empresas e pessoas a procuram para dar treinamento comercial e palestras para suas equipes. Deu tão certo com resultados positivos que ela enfim, descobriu o seu propósito: compartilhar os conhecimentos, experiências e insights e principalmente falar das vendas.

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Reinaldo Basile

ADVOGADO, PROFESSOR E RADIALISTA | são paulo, sp

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einaldo Basile brinca que foi a São Paulo em 1º. de maio de 1941 só para nascer, pois a residência de sua família já era em Jundiaí quando ele chegou, após onze anos de casamento de seus pais, Reynaldo de Montalvão Basile e Isaltina Ferraz de Barros Basile. O pai trabalhava na Cia. Paulista de Estradas de Ferro, e a mãe era professora. Basile foi criado com mais um irmão e aos 17 anos conseguiu emprego na Rádio Santos Dumont, como uma espécie de faz tudo. Ficou nessa condição poucos dias, já que seu talento não passou despercebido ao dono da emissora, sendo convidado a colaborar com os programas. A inexperiência com os microfones não o impediu de se tornar radialista em setembro de 1958 e desde então, nunca mais parou de fazer entrevistas, reportagens e até radionovelas. Entre vários de seus feitos no rádio está a vinda do cantor Roberto Carlos a Jundiaí em 1964, com Jerry Adriani e Wanderléa. Também entrevistou seu ídolo de infância, o mexicano Miguel Aceves Mejía. Em 1997, saiu da Rádio Difusora e foi contratado pela Rádio Cidade (antiga Rádio Santos Dumont) para ficar mais dois anos — até hoje não conseguiu parar, tamanha sua paixão pela profissão. Durante muito tempo, Basile comandou programa informativo diário e outro musical aos sábados. Ficou conhecido como “A Voz da Cidade”. Sua coleção abrange seis mil LPs e mais três mil CDs. Além do rádio, Basile investiu em outras profissões. Em 1965, se formou

em Direito pela PUC Campinas e começou a advogar, além de lecionar disciplinas jurídicas na UniAnchieta e Faculdade de Medicina de Jundiaí, onde ficou 15 anos. Tempos depois, começou a dar aulas em instituições de ensino superior em outras cidades. Basile também foi Juiz de Casamentos entre 1971 e 1975. Como profissional de destaque, surgiu a oportunidade de concorrer ao cargo de vereador em 1969. Eleito, ficou quatro anos, apesar dos convites para que continuasse a carreira política. Presidiu o Clube de Advogados de Jundiaí e foi vice-presidente da 33ª

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Subsecção da OAB de Jundiaí em 1975/1976. Em 2008, Basile se aposentou como professor. Casado desde 1972 com Lizete Offa, influenciou dois de seus três filhos (Cintia, César e Cássio) a seguirem a carreira jurídica. Os dois mais velhos são juiz do Trabalho e advogada, respectivamente; o caçula é empreendedor na área de Informática. Hoje, aos 76 anos, o radialista acorda às 5 horas e se atualiza com as notícias dos portais da Internet, de onde seleciona a informação que será passada em seu programa.

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Reinaldo Rabelo LÍDER SINDICAL | campinas, sp

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aulista de Campinas (SP), Reinaldo Dias Rabelo nasceu em 14 de novembro de 1968 e tempos depois se mudou com a família para a região, onde moraram por muitos anos. Seu pai mudou de cidade em busca de emprego, e conseguiu trabalho em uma granja, enquanto a mãe cuidava de seus outros cinco irmãos. Rabelo começou a trabalhar cedo, aos 12 anos, e se orgulha de ter registro em carteira desde aquela época. Seu primeiro trabalho foi como ajudantegeral, onde ficou algum tempo. Conseguiu emprego como ajudante de motorista em uma loja de materiais de construção e pouco tempo depois tornou-se motorista profissional na empresa. Em 1988, Reinaldo começou trabalhar na Casa Garcia Materiais para Construção (Vila Arens) como motorista entregador, em Jundiaí. Posteriormente trabalhou para outras empresas do setor de cargas, quando, a convite de Jacinto Ricci, iniciou sua militância sindical, sendo eleito membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Jundiaí, em 1992. Passou por outros cargos, chegando a secretário-geral, posto que ocupou até seu desligamento do sindicato, em 2016, para assumir a presidência do Sintracargas (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Cargas Secas e Molhadas e Empresas de Logísticas e Setor Diferenciado) de Jundiaí e Região. Desde 2009, Rabelo lutava pela criação de uma entidade específica para a defesa dos trabalhadores do transporte

de cargas e similares. Porém, havia entraves que atrasaram a liberação da Carta Sindical para a regularização definitiva, que ocorreu em outubro de 2016. Somando mais de 30 anos como trabalhador no ramo de cargas, iniciou a defesa da categoria durante a greve no pátio da antiga fábrica da Cica (Companhia Industrial de Conservas Alimentícias), onde os motoristas cruzaram os braços mais de oito dias, em um período de muita repressão,

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mas que resultou em conquistas. Devido a sua marcante participação nas negociações em favor dos motoristas da região, surgiram convites para Rabelo ingressar na carreira política. Atualmente é vice-presidente do PDT em Jundiaí, enquanto também ocupa o cargo de diretor de Educação Sindical e Eventos da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (FTTRESP).

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Renata Sene

PREFEITA DE FRANCISCO MORATO | francisco morato, sp Renata Sene nasceu em Francisco Morato em maio de 1978, filha de Marta, professora, e de Jair Sene, vereador na cidade. Ingressou no Ensino Fundamental em 1985, na Escola Fanny Goldberg e Belém da Serra. Em 1994, passou a cursar o Magistério da Escola Estadual Professora Celestina Valente Legenfelder, formando-se em 1997, apta para lecionar em Educação Infantil e Ensino Fundamental. Seguindo os passos da mãe, começou a trabalhar no serviço público em 1997 como professora. Em 1998 iniciou sua graduação em Serviço Social, formando-se em 2001, mesmo ano em que começou seu trabalho como assistente social na Prefeitura de Francisco Morato como funcionária efetiva. Tornou-se coordenadora da Secretaria de Assistência Social (2005- 2008) e conheceu de perto a realidade de Morato, e pode desenvolver projetos voltados à população mais humilde. Ávida por conhecimento, Renata fez outros cursos, dentre eles Gestão de Administração Pública em 2008 (MBA). Em 2009 atuou como perita social do Juizado Especial Federal, em Jundiaí. No mesmo ano, fez pós-graduação em Administração de Projetos Sociais no Instituto Aleixo, na Capital. Nesse mesmo ano, e até 2012, atuou como Assistente Social no Fórum de Francisco Morato. Em 2012, Renata passou a ministrar palestras e prestar assessoria em conferências de Assistência Social e Direitos da Criança e do Adolescente

— e nesse mesmo ano concluiu sua pós-graduação em Psicopedagogia na Faculdade Paranaense Isepe. Novamente passou a coordenar a Secretaria de Assistência Social de Francisco Morato em 2013, ficando no cargo até 2015, quando se afastou, já pensando em concorrer à Prefeitura. Em 2016 passou a cursar mestrado em Ciências Sociais pela Universidade de Matanza, de Buenos Aires (Argentina). Filiada ao PRB (Partido Republicano Brasileiro), foi eleita prefeita de Francisco Morato em 2016.

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Ricardo Bocalon

PROFESSOR E POLÍTICO | jundiaí, sp

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icardo Alexandre de Almeida Bocalon nasceu em Jundiaí em junho de 1972, filho de Maria e Osvair Bocalon — é o segundo filho do casal, que teve quatro (dois homens e duas mulheres). Fez seus estudos em Jundiaí, e terminou-os no antigo Instituto de Educação, hoje EE Bispo Dom Gabriel. Estudou História e Geografia, tornando-se professor. Ao mesmo tempo, acompanhou o grupo Raulzito e seus Panteras, que tocava rock e fazia cover de Rauel Seixas em Jundiaí. Bocalon ingressou na Apeoesp (Associação dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). Passou a dar aulas em Itupeva,na escola Monsenhor Artur Ricci, onde conheceu Idelma Bortolato, com quem se casou. Juntos, atuaram também como catequistas em Itupeva. O casal tem um filho, Arthur, hoje com 11 anos. Em 2011 Ricardo Bocalon publicou seu livro, Gestão Pública e Participação Popular. Foi secretário de governo, chefe de gabinete e consultor de políticas públicas. Concorreu ao cargo de prefeito de Itupeva em 2004, 2008 e 2012, quando então se elegeu. Duas vezes presidiu o Aglomerado Urbano de Jundiaí. Como prefeito de Itupeva, recebeu duas vezes o prêmio de Prefeito Empreendedor, concedido pelo Sebrae; a cidade ganhou prêmios também da revista IstoÉ e Exame; e até um prêmio internacional, relativo a um projeto inovador na área de Educação de Primeira Infância, que Bocalon recebeu nos Estados Unidos, das mãos

de Hillary Clinton. Criou em Itupeva o Pronto Socorro Infantil, conseguiu a instalação de novas empresas, e na área da Educação implantou no currículo municipal cinco novas disciplinas, incluindo Robótica. Desde 2017 Ricardo Bocalon está à frente da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), e comandou o maior programa de democratização do ensino universitário

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no Estado — em menos de seis meses, com apoio do governador Márcio França, implantou centros da Univesp que hoje atendem quase 40 mil alunos gratuitamente. Antes de Bocalon, a Univesp contava com dois mil alunos em dez cidades — atualmente são 243 polos implantados em 145 cidades. Seus vestibulares foram os maiores da história do Estado — mais de 200 mil inscritos.

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Roberto Antônio Japim Andrade MÉDICO E POLÍTICO | são paulo, sp

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oberto Antônio Japim Andrade nasceu em São Paulo (Capital) em outubro de 1956, filho de Faustina Japim e Mozart Regato de Andrade. Sua infância e adolescência foram em Pirassununga, interior paulista. Aprovado em vestibular, mudou-se para Campinas. Cursou Medicina na Universidade de Campinas (Unicamp). Também na Unicamp, se especializou em Nefrologia. Cursou também especialização pela Sociedade Paulista de Terapia Intensiva. Após concluir os estudos, mudou-se para Jundiaí, onde trabalhou em hospitais como o antigo Game (Guarulhos Assistência Médica), Paulo Sacramento, Santa Rita, Sobam, Santa Elisa e Casa de Saúde Domingos Anastásio. O cuidado com o ser humano e a identificação com a profissão nasceram quando Japim ainda era criança e dizia que pretendia trilhar esse caminho quando adulto. Em 1989, num encontro de enfermeiros em Jundiaí, conheceu Tereza Cristina Carignato Censi de Andrade, com quem casou em março de 1991. Com ela, Japim morou em Várzea Paulista durante dois anos e depois mudou-se para Campo Limpo Paulista, onde reside atualmente. Desde 1995 mantém consultório em Campo Limpo, a princípio no Jardim Marsola, com o médico Walter Osvaldo Espinoza Salgado. Em 1997 passou a trabalhar com a esposa, que é dentista, com quem divide consultório na Vila Tavares. Sua vida política começou em 2000, quando foi candidato a vice-prefeito.

Em 2012 tentou ser prefeito, mas ficou na segunda colocação por pequena diferença. Em 2016 Japim foi eleito prefeito de Campo Limpo Paulista assumiu o cargo em janeiro de 2017, destacando-se pela gestão e equilíbrio das contas públicas e retomada do crescimento da cidade. É filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Japim Andrade tem um filho, Henrique Angelo Censi de Andrade, nascido em 2004.

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Rodolfo Gragnani (Rudy) CANTOR E PRODUTOR | jundiaí, sp

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jundiaiense Rodolfo Gragnani, mais conhecido como Rudy, é cantor e produtor de eventos. Nasceu em 1971, filho de Dalva e Mário Gragnani. Sua inspiração para a carreira artística foi Elvis Presley, um dos maiores ídolos do rock´n roll, cuja morte ocorreu em 1977, durante sua infância. Porém, tudo começou quando Rudy tinha 12 anos e fazia sucesso em apresentações escolares e festinhas de aniversário ao interpretar o Rei do Rock. Autodidata, sempre ia acompanhado de seu violão. Como os convites para cantar em eventos foram aumentando, o cantor sentiu a necessidade de se especializar e procurou o professor Mário Luis Borin para aperfeiçoar a técnica vocal, com quem estudou durante mais de duas décadas. Aos 17 anos, fez seu primeiro show profissional na Feira da Amizade, na Barraca dos Motoqueiros, que lhe rendeu popularidade imediata. Vieram os convites para festas, formaturas, bares e bailes do Havaí, entre outros. Foi nesta época que começou a usar o codinome Rudy, abreviação de Rudolph, em inglês. Até que, em 1991, apresentou-se no programa Mulheres, da TV Gazeta, cuja visibilidade lhe rendeu o convite para cantar com a orquestra Scalla Music nos principais hotéis, bufês e casas de renome da Capital. A partir daí, Rudy foi ganhando cada vez mais espaço. Uma conquista marcante foi ter ficado entre os dez finalistas do FestiValda, que contou com duas mil bandas do Brasil todo.

Também participou de caravanas de shows para divulgar o Baú da Felicidade. Dessa fase em diante o cantor manteve sempre a média de 200 shows por ano. Em 2002, Rudy lançou dois CDs e, em 2006 fez sua primeira viagem à cidade de Viareggio, na Itália, onde nasceram seus avós. Lá recebeu sua cidadania italiana e o título de Cidadão Viaregino. Já esteve na casa de Elvis Presley, em Memphis, e já cantou em Las Vegas, no cassino Harrah´s.

entrevistas na TV Educativa de Jundiaí, chamado Rudy&Cia, onde recebia artistas da música e do teatro. Lançou vários CDs (dois de Natal e outros quatro, gravados ao vivo, no Clube Juventus (Jundiaí), onde se apresenta desde 2009 todas as sextas-feiras, com sucessivos recordes de público cantando músicas nacionais e internacionais. Em 2012 Rudy recebeu da Câmara de Jundiaí a Medalha de Honra ao Mérito por sua carreira, no Teatro Polytheama.

Rudy já teve um programa de

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Roque Agostinho

ADVOGADO E FUNCIONÁRIO PÚBLICO | bragança paulista, sp

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oque José Agostinho nasceu em Bragança Paulista em junho de 1942, filho de Ignez e Octávio. Tem o irmão Rodolfo (China) e Márcia (adotiva), já falecida. Seu avô Olympio era maquinista da antiga Estrada de Ferro Bragantina. Estudou em Jundiaí — foi a primeira turma a se formar no Divino Salvador — e no antigo Instituto de Educação. Em Bragança, concluiu o curso de Direito e foi o orador da turma. Sua mudança para Campo Limpo, então Distrito de Jundiaí, se deu quando o pai, marceneiro, procurava novas oportunidades. Lá chegando, o pai comprou o Bar do Brasílio, transformado logo em primeiro centro comunitário. Sua entrada no meio político se deu

com o convite para uma reunião do PSP, cujo líder regional era o médico Nicolino de Lucca. No partido, tornouse seu secretário. Em 1962 começou o movimento de emancipação de Campo Limpo Paulista, e Roque participou ativamente. Na primeira eleição Roque se elegeu vereador pelo Partido Republicano, mas licenciou-se para assessorar o primeiro prefeito, Adherbal da Costa Moreira — voltou à Câmara após a morte de Adherbal. Roque passou a vida no serviço público. Foi chefe de Gabinete de 17 autoridades, como os ex-prefeitos Alcebíades Grandizolli e Jorge de Maio Velasco (Campo Limpo), Toninho Ribas e Messias Cândido da Silva (Cajamar), Benedito dos Santos Neto (Louveira), 107

Walmor Barbosa Martins (Jundiaí), na Casa Civil durante o governo de Paulo Maluf e na Administração Regional da Freguesia do Ó, na Capital. Aposentou-se em 2010. Hoje desenvolve atividades culturais (é filatelista) como exposições. Está incumbido pelos companheiros de farda (serviu o Exército na 2ª Cia. de Comunicações em 1961) a montar o acervo fotográfico da unidade militar, de 1958 a 1972. Palmeirense convicto, ganhou o tratamento de Excelência pelo costume de tratar todos com esse título. Está terminando um livro com o título Eu também já fui Excelência. Roque é casado com Maria Cecília (1972), tem dois filhos — Camila e Thiago — e um neto, Matteo.

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Silvio Gregio Neto EMPRESÁRIO | jaú, sp

Nascido em Jaú, interior paulista, em agosto de 1950, Silvio Gregio Neto é filho de Leonor Rodrigues e Manoel Silvério. Passou a infância em fazenda, e mal saído dela passou a trabalhar em usina de açúcar no setor de manutenção de carros e caminhões. Estudou mecânica por correspondência, até que em 1967, com 17 anos de idade, resolveu mudar-se sozinho para Jundiaí, em busca de oportunidades. Ficou na casa de parentes. Semanas depois conseguiu emprego na concessionária da Auto Union (DKW Vemag) em Jundiaí, época em que os carros da marca eram populares e difíceis — tinham três cilindros e motor de dois tempos. No mesmo ano, foi enviado à fábrica da Volkswagen para aperfeiçoar seus conhecimentos. No ano seguinte, já na concessionária Jundiauto, passou a líder de equipe, depois chefe, consultor e gerente de serviços. Com a extinção da DKW, que havia sido comprada pela VW, Silvio se dedicou ao padrão Volkswagen de mecânica. Passou então a fazer parte da Junta Consultiva de Assistência Técnica — uma espécie de câmara, que reunia gerentes de todo Brasil, para ouvir problemas enfrentados na rotina das concessionárias e apresentar soluções. A Junta se instalou dentro da fábrica, e as reuniões tinham participação inclusive do presidente da empresa. Um dos casos mais conhecidos foi o lançamento do antigo Passat, em 1974, que precisou passar por adaptações no Brasil, a conselho da Junta, uma vez que o modelo alemão não se prestava às condições

brasileiras.

concessionárias Ford.

Duas vezes Silvio foi o Gerente Campeão do Brasil (1988 e 1990), recebendo da VW o Troféu Chave de Ouro — Melhor Assistência Técnica do Brasil. Em 1998 passou para o Grupo Daruj, e sua primeira missão foi implantar e gerenciar a concessionária Ford em Jundiaí, que estava desativada. No ano seguinte fez o mesmo em Piracicaba. Em 2002 voltou a Jundiaí para mudar a agência, e em 2003 foi para a Capital, no mesmo grupo, para implantar novas

Em 2006 inaugurou sua própria empresa, dedicada à manutenção de veículos, e há oito anos faz parte da Bosch Car Service, a maior rede de assistência técnica do mundo (no Brasil são 1.800 centros). Recebeu a melhor nota de avaliação da Bosch em todo o Brasil.

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Silvio tem um filho, duas netas e um bisneto.

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Tarcísio Germano de Lemos ADVOGADO | tietê, sp

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m dos mais conhecidos advogados paulistas é Tarcísio Germano de Lemos. Nasceu em abril de 1930, em Tietê (SP). É viúvo de Therezinha Dias Lemos e tem cinco filhos: Tarcísio Filho, Marco Aurélio, Lia Valéria, Jorge e Maria Elisa — exceto Jorge, todos advogados. É advogado desde 1957, formado pela PUC Campinas na turma de 1956. Sua pós-graduação, com especialização em Direito Penal, foi pela PUC-São Paulo. Tarcísio, além de advogar (fez mais de mil júris), ocupou diversos cargos públicos. Foi vice-prefeito de Jundiaí (1969-1973), quatro vezes vereador (maio a julho de 1956 - 1960 a 1963 - 1964 a 1969 - 1977 a 1982 e 1983 -1988). Presidiu a Câmara em 1985 e 1986. Também foi secretário de Educação em 1969 e 1970, secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura de 1989 a 1991, comandante da Guarda Municipal de Jundiaí de 1990 a 1992, presidente da Região Metropolitana de Jundiaí em 1970, presidente do Planidil (Plano de Desenvolvimento Industrial de Jundiaí) de 1970 a 1972. Tarcísio também presidiu o Aeroclube de Jundiaí e a Academia de Letras Jurídicas de Jundiaí e foi vicepresidente do Clube Jundiaiense; foi também coordenador da Presidência, para o Estado de São Paulo, da Associação dos Vereadores do Brasil. Tribuno por excelência, foi orador oficial de diversas turmas acadêmicas, entidades culturais e congressos políticos. É autor das leis que instiuiram o Hino e a Bandeira de Jundiaí.

Além da atividade política e do Direito, presidiu a 33ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil - época em que foi comprada a Casa do Advogado. Foi professor de Direito Penal, Processo Penal e Introdução à Ciência do Direito em Jundiaí. Como procurador judicial, atuou nas prefeituras de Vinhedo e Cajamar; assessorou a Faculdade de Medicina de Jundiaí. Também tem sua veia jornalística — foi redator dos jornais A Folha e O Jundiaiense nas décadas de 1950 e 1960. Honrarias não lhe faltam. É Cidadão Honorário de Trenton (New JerseyEUA), Cidadão Honorário de Jundiaí, Sócio Honorário do Aeroclube de Jundiaí, Vereador Honorário da Câmara

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de Jundiaí (1989). Dentre muitas homenagens, estão a da Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística, do Instituto Histórico e Cultural Pero Vaz de Caminha, Governo do Paraguai, União Cultural Brasil-México, Medalha Petronilha Antunes (da Câmara de Jundiaí), Polícia Militar do Estado de São Paulo e Troféu Bandeirantes, como o Advogado Criminal do Ano. Foi também membro relator do Congresso Nacional dos Advogados sobre a Reforma do Código de Processo Penal. Publicou diversas obras, dentre elas O Tribuno e a Tribuna, Os Direitos Humanos dos Plebeus e dos Párias e Eu e Petronilha.

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Teddy Filho MÚSICO | jundiaí, sp

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cantor Christian César da Cunha, conhecido como Teddy Filho, nasceu em Jundiaí em novembro de 1972, envolvido pela arte e pela música. Filho do cantor jundiaiense Teddy Milton, ídolo da Jovem Guarda, Christian completou seus estudos no Sesi 189 (Vigorelli) e logo foi procurar trabalho. Conseguiu seu primeiro emprego como balconista na Panificadora Central, em 1986. Em seguida, trabalhou em grandes empresas da região como a Astra e, posteriormente, passou a se dedicar ao comércio. Entretanto, apesar do trabalho formal, Teddy Filho não deixou a veia musical morrer, conciliando suas apresentações à rotina diária. Há mais de 20 anos porém, o cantor se dedica exclusivamente à música, fazendo shows na região de Jundiaí em bailes, casamentos e casas noturnas. Em seu repertório estão incluídas as canções que marcaram gerações, executadas com o acompanhamento de violão, gaita e percussão, que o próprio cantor toca simultaneamente. Christian, quando se apresenta, é um verdadeiro showman — envolve o público, atende a pedidos de músicas dos mais variados gêneros e não tem vergonha de dizer um “não conheço” quando aparecem pedidos inusitados. Apesar da irmã Kátia, também cantora, fazer shows, raramente se apresentam juntos. Teddy — ou Christian — já se apresentou em programas de rádio e TV. Nunca se valeu da paternidade famosa para conseguir shows e apresentações. Prefere demonstrar seu talento e sua versatilidade para impor

seu estilo. Admira Elvis Presley, considerado o “Pai do Rock”, toca muitas de suas músicas, mas não deixa de lado boleros, salsas, sambas, rock brasileiro e até tangos. E raramente recorre ao caderno de letras e pautas musicais — está tudo na memória. Teddy Filho sempre recebeu o apoio da esposa Dora e do filho Guilherme, que aos 19 anos já dá sinais de que vai seguir carreira musical como o pai e o avô, falecido em 2005.

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Thomás Antonio Capeletto de Oliveira ADVOGADO E POLÍTICO | itatiba, sp

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ascido em Itatiba (SP), Thomás Antonio Capeletto de Oliveira, de 39 anos, é conhecido como Dr. Thomás Advogado, ou simplesmente Dr. Thomás. Referência em Direito Trabalhista em Itatiba e região, é o mais popular defensor dos direitos do trabalhador na cidade e entorno, mantendo inclusive canal em rede social onde tira dúvidas. Apresentando o Direito e a Cidadania de forma descomplicada, é acompanhado por milhares de seguidores. Além de profissional prestigiado em sua área, há seis anos entrou para a vida pública, eleito vereador pela primeira vez para legislatura 2013 2016, aos 34 anos, pelo PSDB. Reflexo de seu bom trabalho, na eleição de 2016 conquistou sua reeleição pelo mesmo partido, desta vez com marca histórica: foi o vereador mais votado da história de Itatiba numa única eleição. Inspiração política herdada de seu tio, o professor José Wilson, vereador nas décadas de 1970 e 1980. Jovem e com futuro político promissor, Thomás é sensível especialmente às causas sociais. Além de defensor dos direitos do trabalhador, traz como bandeiras a luta pela inclusão social, pelo esporte e pelo bem-estar dos idosos. Essa motivação vem desde a adolescência, quando começou a representar a cidade em competições de Natação. Thomás foi vencedor de inúmeras disputas estaduais e nacionais, tendo ajudado — juntamente com seu irmão, o também advogado e nadador Thales — a levar o nome da cidade e região às piscinas de todo o país.

Mesmo não mais competindo, Thomás ainda é nome prestigiado na natação local, sendo um dos idealizadores e mantenedores do Projeto Primeiras Braçadas, que já atendeu gratuitamente mais de 200 pessoas em cinco anos, divulgando inclusão e igualdade no esporte para pessoas com deficiência (física, visual, auditiva e intelectual), além de nadadores idosos. Destes, muitos hoje representam Itatiba em competições Brasil afora. Mantém ainda na cidade mais dois 111

outros projetos focados na saúde e bem-estar: grupos de capoeira e vôlei para crianças e adolescentes, todos com atendimento gratuito. Thomás soma à trajetória de vida anos como professor universitário, atividade que hoje não tem exercido dada sua atuação pública. Na carreira profissional acadêmica, passou pelas principais salas de aula da região, ministrando disciplinas dentro do Direito e da Administração.

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Valdemar Bertazzoni COMERCIANTE E ADVOGADO | jundiaí, sp

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aldemar Bertazzoni é filho de Angelina Guirelli e Ferrucio Bertazzoni e tem uma irmã, Norma. Nasceu em abril de 1941 e fez os estudos em Jundiaí. Estudou Química Industrial na Escola Oswaldo Cruz, na Capital, e formado, passou a trabalhar na antiga Promeca. Também formouse em Direito pela Universidade São Francisco e fez mestrado de Direito Tributário na PUC São Paulo, além de inúmeros cursos de especialização. Seu pai mantinha em Jundiaí uma fábrica e uma loja de móveis, iniciada no mesmo ano em que Valdemar nasceu. Após seis anos na Promeca (1962-1968), demitiu-se e pretendia ir para outra indústria, a Voight, mas acabou indo ajudar o pai na loja, onde está até os dias atuais, na Ponte de São João. Em 1972 recebeu convite para participar de uma reunião de comerciantes, que resultou na fundação da Câmara dos Dirigentes Lojistas (na época havia somente duas na Capital). O primeiro presidente foi Juverci Pereira da Silva, dono da antiga Silvatex. Após seis meses, Juverci renunciou, e Bertazzoni, então vice, assumiu a presidência, onde ficou até há poucos anos. Em 1982 Valdemar fundou, juntamente com outros comerciantes, a Associação Profissional do Comércio, transformada em Sincomercio em 1986, por autorização do Ministério do Trabalho. A Carta Sindical foi assinada pelo então ministro Almir Pazzianotto. Com o tempo, o Sincomercio aumentou sua base, passando a englobar outras cinco cidades. Na época, conseguiu um posto da Junta

Comercial do Estado de São Paulo, hoje escritório regional. Durante sua gestão à frente da CDL e Sincomercio, Bertazzoni foi responsável por inúmeros eventos, como a Semana do Consumidor. Construiu a atual da sede da CDL, na rua Senador Fonseca, e fez a compra de duas casas na rua Prudente, demolidas para a construção da sede do Sincomercio. Também implantou a Câmara Intersindical de Conciliação Trabalhista, hoje extinta. Ele é também um dos responsáveis pela instalação 112

do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) em Jundiaí, do escritório regional do Sebrae, do Sesc e do posto de expedição de Certificado Digital. Aos 76 anos, Bertazzoni tem uma rotina impecável — vai à academia de ginástica todos os dias antes de abrir a loja, hoje sob comando dos filhos. É casado com Valéria e tem quatro filhos (Adriana, Aline, Luís Gustavo e Maria Graziela) e uma neta, Alice.

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Valmir Lazary EMPRESÁRIO | santo andré, sp

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almir Antônio Volpe Lazary nasceu em Santo André em agosto de 1959. Neto de italianos, trouxe em suas raízes a garra e a vontade de crescer por meio de seu trabalho e esforço pessoal. Fez curso técnico em Eletrônica aos 15 anos e com 16 já trabalhava com registro na empresa Eluma, no ABC paulista. Ficou dez anos desenvolvendo diversas atividades e, quando se desligou, ocupava o cargo de supervisor de Almoxarifado. Em 1981, conciliava a ocupação com a faculdade de Matemática. O contato direto com as tendências em tecnologia colaborou para que implantasse na empresa onde trabalhava os primeiros equipamentos de Informática. Recém-formado na primeira graduação, logo iniciou o curso de Jornalismo na Universidade Metodista do ABC, obtendo o diploma de jornalista em 1984. Aos 26 anos, passou a trabalhar na Lafonte Fechaduras, em São Paulo, como gerente de compras, durante quatro anos. Nesse período, se casou com Silvana, artista plástica — tem dois filhos, Henrique e Guilherme, que hoje são ator e especialista em audiovisual, respectivamente. Em 1990, durante visita a um fornecedor, surgiu a oportunidade de adquirir sua primeira empresa, a Sinotic, que estava a ponto de fechar. Porém, sempre alinhado com o mercado, Lazary vislumbrou futuro diferente para ela. O negócio consistia na produção de peças para comunicação visual, sendo ampliado em 1996, quando o empresário passou

a atender grandes redes varejistas como Walmart, Extra, Carrefour, Pão de Açúcar, Boa, Covabra, entre outras. Uma das maiores conquistas foi ter oportunidade de atender também 20 lojas em Angola, no continente africano, e também no Uruguai, além de todos os estados brasileiros. Neste ínterim, Lazary montou sua segunda empresa, a Pettroperfil, especializada na produção e instalação de perfis plásticos para gôndolas de supermercados. A idéia surgiu depois que conheceu o produto durante visita a Chicago, nos Estados Unidos, se tornando uma das pioneiras no Brasil. Só em 1998, a empresa forneceu 500 mil metros de perfis para as grandes redes varejistas. A Pettroperfil está instalada em Itupeva, e por isso, em 2000, o empresário se mudou para a cidade.

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Nove anos depois, Lazary foi dono da União Glass, processadora de vidros, a qual vendeu em 2012. Hoje, se dedica exclusivamente à gestão das duas empresas, Sinotic e Pettroperfil. Logo que fixou residência em Itupeva, se envolveu com a Apae da cidade como voluntário. Faz questão de colaborar de todas as formas possíveis, inclusive, conhecendo seus assistidos e suas famílias. Por isso, em 2005, recebeu convite para presidir a entidade, ficando de 2005 a 2009 e, depois, a pedidos da comunidade, retornou ao cargo entre 2012 e 2014. No período em que esteve fora, foi nomeado secretário da Assistência Social de Itupeva, a convite do prefeito da época, Ocimar Polli. Em 2016, voltou a colaborar na Prefeitura, como chefe de Gabinete do ex-prefeito Ricardo Bocalon.

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Verci Bútalo

PRESIDENTE DO GRENDACC | lucianópolis, sp Nascida em julho de 1944 em Lucianópolis, interior de São Paulo, Verci Andrêo Bútalo é filha do alfaiate Francisco Andrêo, já falecido, e de Maria Elisa Caetano Andrêo, se mudando com eles para Bauru ainda na infância, onde pôde concluir seus estudos. Em maio de 1964, Verci casou com Gilberto Antônio Bútalo e teve três filhos. Durante nove anos, trabalhou como promotora de vendas de produtos cosméticos para ajudar nas despesas do lar. Apesar de ser mãe e dona de casa, não se esquecia de ajudar as instituições de amparo às pessoas, reservando um tempo para elas em sua rotina. Ironia

do destino ou não, um dos filhos de Verci foi acometido por um câncer e foi aí que ela sentiu ainda mais as dificuldades de tratamento de uma criança.

da instituição, já tendo ocupado por um curto período o cargo de vicepresidente.

Por isso, em 1994 iniciou atividades em prol da criação de uma associação beneficente e sem fins lucrativos de apoio às crianças com câncer, sendo que, mais tarde, se tornaria responsável pela construção e inauguração do Grendacc, o primeiro ambulatório pediátrico especializado em câncer e doenças hematológicas de toda a região de Jundiaí, em 2002. Com luta e determinação, em 2017, a cidade ganhou o Hospital da Criança. Hoje, Verci Bútalo é diretora-presidente 114

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Dom Vicente Costa

BISPO DIOCESANO DE JUNDIAÍ | birkirkara, MT

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om uma vida dedicada à religião, Vicente Costa nasceu em janeiro de 1947, em Birkirkara, na ilha de Malta, Europa. Cresceu na ilha maltesa e ainda na infância, em 1958, ingressou no Seminário Menor de Malta. Depois, cursou Filosofia na Universidade de Malta, de 1964 a 1968. No ano seguinte, veio ao Brasil para cursar Teologia, desembarcando em janeiro de 1969. A escola que o recebeu foi a Studium Theologicum, de Curitiba (PR), onde ficou de 1969 a 1971. Sem descanso, iniciou novos estudos no Instituto Teológico, também na capital paranaense, entre 1971 e 1972. Foi ordenado diácono em outubro de 1972 e em dezembro de 1972, em Malta, foi ordenado sacerdote. O estado do Paraná recebeu Dom Vicente. Foi vigário paroquial da Catedral de Maringá em 1973, pároco em São Jorge do Ivaí, de 1974 a 1978, passando para Sarandi (Rio Grande do Sul), de 1979 a 1984. Entre 1985 e 1987 foi coordenador da Pastoral da Arquidiocese de Maringá. No mesmo ano partiu para Roma, onde, na Universidade Gregoriana, fez mestrado e doutorado. Sua tese foi sobre a comunidade joanina, segundo Raymond E. Brown. Quatro anos mais tarde, voltou ao Brasil para assumir novamente a coordenação da Pastoral Arquidiocesana de Maringá até 1994, reassumindo como vigário paroquial na catedral de Maringá de 1994 a 1997. Também entre 1991 a 1998 lecionou no Instituto Paulo VI em Londrina

(PR) e, de 1996 a 1998, no Centro Interdiocesano de Teologia de Cascavel (PR). No dia 1º de julho de 1998, o Papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar da Arquidiocese de Londrina. Escolheu como lema de vida episcopal Quodcumque dixerit vobis facite (Fazei tudo o que Ele vos disser), sendo sagrado bispo em 19 de setembro de 1998 por Dom Murilo Krieger, em Maringá.

Londrina em outubro de 1998. No dia 9 de outubro de 2002 foi nomeado bispo da Diocese de Umuarama (PR), tomando posse no dia 13 de dezembro de 2002. Sete anos depois, em 30 de dezembro de 2009, o Papa Bento XVI o nomeou para a Diocese de Jundiaí. Dom Vicente Costa tomou posse como quinto Bispo de Jundiaí no dia 7 de março de 2010 na presença de oito mil fiéis e outros bispos católicos.

Iniciou suas atividades episcopais em 115

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Virgílio Torricelli

ADMINISTRADOR DE EMPRESAS E ECONOMISTA | rio das pedras, sp

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irgílio Torricelli nasceu quando a Europa vivia a 1ª Guerra Mundial — 1916 — em Rio das Pedras, interior paulista, filho de imigrantes italianos, Augusta Joana e Adolfo. Veio para Jundiaí aos cinco anos. Passou pela Escola Paroquial Francisco Telles, fez ginásio e curso de Perito Contábil no Ginásio Rosa. Fez outros cursos de extensão, como Finanças Públicas, Legislação Trabalhista, Direito Municipal, Tributos Municipais dentre outros. Deu aulas na Escola Padre Anchieta de 1946 a 1952. Foi admitido no serviço público em 1937, tendo exercido os cargos de escriturário, sub-contador, contador, diretor da Fazenda, e chefe de Gabinete de dois prefeitos — Vasco Venchiarutti e Luiz Latorre. Foi também diretor da Câmara e assessor da presidência. Foi delegado regional do Conselho Federal de Contabilidade. Também foi vice-prefeito de 1964 a 1968. Durante 30 anos trabalhou numa das lojas mais tradicionais da cidade (já extinta), Rei das Roupas Feitas, onde chegou à gerência. Foi fundador e presidente da Associação dos Contabilistas de Jundiaí e da Cooperativa de Consumo dos Funcionários Públicos de Jundiaí. Também ajudou fundar o Tênis Clube de Jundiaí, onde foi secretário. Também ajudou a fundar a Apae e o SOS (Serviço de Obras Sociais). Ajudou a criar a Associação dos Hansenianos de Jundiaí e o Banco de Olhos, hoje sob responsabilidade do Instituto Luiz Braille. Fundou uma empresa, a NVP, que construiu o Cemitério Parque dos

Ipês. Participou ainda de inúmeros conselhos de entidades beneficentes. Recebeu inúmeros títulos honoríficos, tais como Servidor Emérito da Câmara, Honra ao Mérito da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí, Cidadão Jundiaiense. É sócio honorário do Aeroclube de Jundiaí desde 1965. Em 2004, escreveu o livro A Saga de um Imigrante. Nele, conta a história do pai, que foi jardineiro, enfermeiro

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e depois diretor da antiga Societá Fratellanza Italiana, depois Casa de Saúde Domingos Anastasio. Virgílio foi casado com Eglantina Bertelli, já falecida, e tem quatro filhos: Eunice, já aposentada como professora, Eliana, também professora aposentada, Tânia, que é paisagista, e Enéas, formado em Química. É um dos mais respeitados maçons do Brasil.

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Walmor Barbosa Martins ADVOGADO E POLÍTICO | guaranésia, mg

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ineiro de Guaranésia, Walmor Barbosa Martins nasceu em abril de 1931, filho de João e Alvarina, que o trouxeram para Jundiaí aos 4 anos. Na cidade, montaram uma farmácia. O menino foi criado em meio à natureza e às travessuras. Costumava brincar na rua e nadar nos rios Jundiaí e Guapeva, quando a atividade ainda era possível. Entretanto, encontrava refúgio em meio aos livros e revistas que compunham a biblioteca do pai, o que contribuiu para a formação de suas idéias e de seu caráter. Estudou no extinto Grupo Escolar da Vila Arens. Na adolescência, fez curso de contabilidade no Colégio Rosa e, aos 18 anos, foi soldado do Exército em 1949. Com sua formação, logo arrumou trabalho em um escritório como contabilista e decidiu ingressar no ensino superior. Formou-se em Direito pela PUC de Campinas em 1958. Elegeu-se vereador duas vezes — o mais votado em ambas as eleições, exercendo mandatos como titular para as 4ª e 5ª legislaturas. Em 1968, foi eleito prefeito. No mês seguinte, o governo militar baixou o Ato Institucional número 5 — o AI 5. A cidade estava crescendo, porém, sua infraestrutura não acompanhava essa realidade. Walmor colocou em prática uma série de mudanças. Houve quem achasse que estava louco. Entre as principais estavam a limpeza do Rio Jundiaí e a criação do DAE, em 1969. No mesmo ano, criou o 1º concurso público da prefeitura, de onde selecionou os melhores profissionais da época. Com sua equipe de ponta,

colocou em vigor o Plano Diretor que havia elaborado seis anos antes, enquanto vereador, com o também advogado Tarcísio Germano de Lemos. Ainda em 1969, Walmor criou o Distrito Industrial de Jundiaí. A região chegou a contar com mais de 900 companhias gerando milhares de postos de trabalho. Com isso, surgiu também a necessidade da abertura de creches para as mães trabalharem, coisa que não havia até então. Em poucos anos, inaugurou 27 escolas, e trouxe o Sesão para Jundiaí. Em 1971, Jundiaí recebeu pela primeira vez a visita de um presidente da República. O Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) de Jundiaí era o mais eficiente do país, e o então presidente Emílio Garrastazu Médici veio à cidade para a formatura de mais de oito mil alunos.

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Ainda conseguiu colocar a Faculdade de Medicina de Jundiaí em atividade. Construiu o prédio da Câmara, instalou o Pronto Socorro no Hospital São Vicente, fez o viaduto da avenida Jundiaí. Em 1988, foi eleito prefeito mais uma vez. Construiu a avenida dos Ferroviários, instalou emissários de esgoto às margens de todos os rios e córregos (canalizou parte deles), e trouxe para Jundiaí a maior fábrica do mundo da Coca-Cola. Inaugurou dois centros esportivos, o Dal Santo e o José Raymundo, além do Romão de Souza. Criou a Guarda Municipal Feminina e também trouxe a Escola Superior de Educação Física (ESEF) para a cidade. É casado com Elena e tem três filhos — Walmor Júnior, Cristina e Luciana.

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In Memorian Muitos dos que ajudaram construir nossas cidades já se foram. Conservar a memória, mostrar o trabalho e o quanto contribuíram para o crescimento e progresso das comunidades é uma obrigação de nossa editora. A seguir, parte daqueles que no passado nos deram tudo o que temos nos dias atuais.

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Adelino Brandão

Adoniran Barbosa

PROFESSOR E ADVOGADO

CANTOR E COMPOSITOR

belém, pa | 1926-2004

valinhos, sp | 1910-1982

Antonio Adelino Marques da Silva Brandão nasceu em Belém, no Pará, em setembro de 1926. Mudou-se para Jundiaí para dar aulas no antigo Instituto de Educação, hoje Escola Bispo Dom Gabriel. Antes havia lecionado em Araçatuba, Guararapes, Andradina e Cafelândia.

João Rubinato (Adoniran Barbosa) nasceu em Valinhos em agosto de 1910, filho dos imigrantes italianos Ferdinando e Emma Rubinato. Ainda criança mudouse com a família para Jundiaí, que, em 1924 mudouse novamente — dessa vez para Santo André. Aos 22 anos foi para a Capital, onde se empregou como vendedor de tecidos.

Brandão passou também por Franca, São José do Rio Pardo e Bragança Paulista, como professor universitário. Sociólogo, professor, advogado, escritor, jornalista, conferencista e historiador, Adelino Brandão era um especialista em folclore. Mas tornou-se notável por estudar e conhecer profundamente a obra de Euclides da Cunha, Os Sertões.

Nessa época começou a participar de programas de calouros em emissoras de rádio, adotando o pseudônimo de Adoniran Barbosa. A explicação: Adoniran em homenagem ao seu melhor amigo, e o Barbosa em homenagem ao cantor Luís Barbosa. Em 1934 conquistou o primeiro lugar no concurso carnavalesco promovido pela Prefeitura de São Paulo com a marcha Dona Boa, feita em parceria com J. Aimberê.

Recebeu inúmeros prêmios e homenagens de universidades em todo o Brasil, em reconhecimento ao seu trabalho de preservação da memória de Euclides da Cunha. Dentre os prêmios, o Educadores do Brasil, em 1987, conferido pelo Ministério da Educação. Em Jundiaí escreveu durante muitos anos em jornais.

Em 1941 foi convidado para trabalhar na Rádio Record, onde ficou mais de 30 anos como atôr, humorista, discotecário e locutor. Em 1955 alcançou seu primeiro sucesso — Saudosa Maloca, gravado pelo conjunto Demônios da Garoa.

Brandão também foi fundador da Academia Jundiaiense de Letras e membro da Academia Jundiaiense de Ciências Jurídicas. Morreu no dia 21 de novembro de 2004.

Lançou outras músicas em seguida, como Samba do Arnesto, em 1956, Abrigo de Vagabundo, em 1959 e a eterna Trem das Onze, em 1964. Suas composições

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versaram sobre o cotidiano de imigrantes italianos e seus descendentes, com histórias vividas no Brás, Bixiga e Barra Funda.

Além de ferramentas, a Mechanica chegou a fabricar aparelhos de gasogênio, usados em automóveis durante a 2ª Guerra Mundial. Como conde Siciliano, passou a morar na Capital, num palacete na Avenida Paulista, demolido nos anos 1970.

Nas músicas, empregou o linguajar desses imigrantes, como o uso da palavra “réiva”, em vez de raiva. Uma de suas últimas composições foi Tiro ao Álvaro, gravada por Elis Regina em 1980. Adoniran morreu na Capital no dia 23 de novembro de 1982.

Alexandre Siciliano morreu em 19 de fevereiro de 1923 e está sepultado no Cemitério da Consolação, na Capital. A Escola Senai de Jundiaí leva seu nome em reconhecimento ao pioneirismo e trabalho.

Alcides Antonio Marques

Dom Amaury Castanho

MÚSICO

vinhedo, sp | 1919-2001

3º BISPO DA DIOCESE DE JUNDIAÍ

Nascido em Vinhedo em 1919, Alcides mostrou vocação musical desde cedo, aprendendo a ler partituras e a tocar com o pai, Luiz Marques. Aos 12 anos, tocava saxofone na Banda de Vinhedo. Mudando-se para Jundiaí, passou a tocar nas bandas União Brasileira e Paulista, além de eventuais conjuntos para bailes.

campinas, sp | 1927-2006

Em 1944, com amigos músicos, fundou a orquestra que fez história durante décadas em Jundiaí e no Estado de São Paulo, a City Swing. Ficou em sua direção durante 50 anos e foi sucedido pelos filhos. Alcides morreu em Jundiaí em março de 2001.

Conde Alexandro Siciliano EMPRESÁRIO

san nicola arcella, IT | 1860-1923 Alessandro Vincenzo Siciliano nasceu em San Nicola Arcella, na região da Calábria, na Itália, em maio de 1860. Filho de família pobre, imigrou para o Brasil aos nove anos, em companhia de um cunhado. Logo passou a trabalhar no comércio e colocou sua criatividade em ação. Poucos anos depois, patenteou uma máquina para beneficiar arroz e café.

Dom Amaury Castanho nasceu no distrito de Sousas, de Campinas, em setembro de 1927. Fez os estudos primários no distrito e os secundários no Seminário Diocesano Santa Maria, em Campinas. Sua formação superior se deu na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Licenciou-se em Filosofia em 1947 e em Teologia em 1951.

Siciliano fundou a Companhia Mechanica e Importadora, com fábrica em Jundiaí (depois Sifco do Brasil e atualmente Dana). A Mechanica nasceu da Ferraria Agrícola, que fabricava enxadas e outros instrumentos voltados à agricultura. Em 1958 a empresa associou-se a norte-americanos e a fusão deu origem à Sifco.

Foi ordenado padre na igreja Gesu, em Roma, em outubro de 1951. Em seguida, voltou ao Brasil. De 1952 e 1968 foi professor, secretário geral e diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Foi também capelão de casas religiosas e assistente eclesiástico da Juventude Estudantil Católica. Entre 1956 e 1969 foi o responsável pela Redação e Administração do jornal A 120

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Ary Fossen

Tribuna, semanário da Arquidiocese de Campinas. Ele tinha registro de jornalista desde 1952.

ECONOMISTA E POLÍTICO

Em 1969, a pedido do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Agnelo Rossi, transferiu-se para a Capital, tornando-se responsável pela Pastoral dos Meios de Comunicação da Arquidiocese. Entre 1969 e 1974 foi diretor da Redação do jornal O São Paulo, organizou o Centro de Informações Ecclesi (CIEC). Nesse ano voltou para Campinas.

jundiaí, sp | 1937-2012

Foi nomeado bispo auxiliar de Sorocaba pelo Papa Paulo VI em julho de 1976. Foi sagrado na Catedral de Campinas em outubro do mesmo ano, no dia em que completava 25 anos de sacerdócio. Em dezembro de 1980, o Papa João Paulo II o nomeou bispo diocesano de Valença (RJ) onde ficou até abril de 1989, passando a ser bispo coadjutor de Jundiaí com direito à sucessão de Dom Roberto Pinarello de Almeida. Seu lema era Fundamentum Christus Jesus (O fundamento é Cristo Jesus). Em outubro de 1996 tomou posse como 3º bispo diocesano de Jundiaí. Criou novas paróquias, ordenou 25 presbíteros e 35 novos diáconos permanentes, e constantemente escrevia em jornais locais. Em janeiro de 1999 inaugurou a Nova Cúria, o Museu Diocesano Cardeal Dom Agnelo Rossi, a Livraria João Paulo II e o Centro Diocesano de Recursos Áudio Visuais Catequéticos.

Ary Fossen nasceu em Jundiaí em janeiro de 1937, filho de Gioconda Maria Callegaro e Arderico Fossen. Trabalhou desde cedo e, formado em Economia, entrou para o Serviço Social da Indústria (Sesi), onde fez carreira e ficou durante 40 anos, ocupando inclusive o cargo de diretor regional. Sua vocação para a política foi despertada com o convite do então prefeito Walmor Barbosa Martins nos anos 1970, para ocupar o cargo de Diretor da Fazenda. Foi vice-prefeito de Jundiaí duas vezes (1977 a 1982 e 1997 a 1998). Foi candidato a prefeito de Jundiaí três vezes, em 1982, 1992 e 2004, quando então se elegeu.

Quando completou 75 anos apresentou sua renúncia. Em 2004 passou a diocese para Dom Gil Antonio Moreira (4º bispo diocesano). Passou a ser bispo emérito, e mudou-se para Itu. Morreu no dia 1º de junho de 2006 no Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, onde estava internado desde o dia 9 de maio para tramento de um câncer no fígado.

Em 1996 elegeu-se vice-prefeito (prefeito eleito foi Miguel Haddad), e em 1998 elegeu-se deputado estadual, reeleito em 2002. De 2005 a 2008 foi prefeito de Jundiaí, e em 2010 voltou à Assembléia Legislativa.

Está sepultado na cripta da Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí.

Quando eleito deputado pela primeira vez, foi convidado pelo então governador Mário Covas para ser o secretário da Casa Civil. Ary preferiu não aceitar, por entender que seu trabalho na Assembléia era mais útil para a cidade. Na AL foi presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e da Comissão de Finanças e Orçamento. Em 2002, a ONG Voto Consciente o

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colocou como um dos onze melhores deputados paulistas.

de 1896. Credita-se ao seu avô, João Batista de Faria Paes o gosto pela pintura, principalmente aquarelas. Diógenes ficou em Jundiaí até 1920, quando se mudou para a Capital para estudar Desenho e Pintura com Antonio Rocco e John Appleby.

Ary Fossen foi casado com Marialice Mohor Fossen e teve três filhos — Marcelo Augusto (engenheiro mecânico e fiscal de renda), Josele (dentista) e Maurício (advogado e juiz de direito). Tem cinco netos (duas meninas e três meninos). Foi o primeiro diretor regional do SESI (Jundiaí).

Suas obras mais interessantes retratam cenas de Jundiaí, como uma sala de aula da escola da professora Nhazinha Gata, ou Pharmácia Boa Prosa, lugar onde se reuniam nomes importantes da cidade, como Carlos Salles Block, o farmacêutico Zacharias de Góes e o prefeito Valdomiro Lobo da Costa.

Como deputado, conseguiu levar para Jundiaí o AME (Ambulatório Médico de Especialidades), a Fatec, o Poupatempo, além de conseguir a duplicação da rodovia Dom Gabriel, a recuperação da rodovia Tancredo Neves e a construção do Complexo Rodoviário Xisto Cereser.

Diógenes Duarte Paes produziu também óleos sobre tela. Sua primeira exposição importante, com 50 trabalhos em aquarela, aconteceu em São Paulo em 1946. Em 1948 expôs na livraria do Mappin, então a loja mais sofisticada de São Paulo.

Ary também trouxe para a região o 49ª Batalhão da Polícia Militar, o 4º Batalhão da Polícia Rodoviária e o 19º Grupamento do Corpo de Bombeiros. Ary Fossen morreu em 19 de julho de 2012 e seu corpo está sepultado no Cemitério Parque dos Ipês, em Jundiaí.

Em 1951 teve no Museu de Arte de São Paulo a Exposição de Desenhos Folclóricos. Entrosado com a vida jundiaiense, Paes fez parte da Banda Aurifulgente, grupo carnavalesco que havia sido fundado em 1915.

Major Sucupira

Diógenes Paes criou a bandeira de Jundiaí, vencendo concurso público para tal. Escreveu em diversas públicações locais e da Capital. Morreu em 1964, e hoje dá nome à Pinacoteca, no Centro de Jundiaí, e a uma escola no bairro do Retiro.

MILITAR E TABELIÃO

desconhecido, ce | 1843-1897 Carolino Bolivar de Araripe Sucupira nasceu no Ceará. Ainda jovem, participou da Guerra do Paraguai, fazendo parte dos Voluntários da Pátria. Atingiu o posto de major, destacando-se nas batalhas de Curuzu, Humaitá, Lomas Valentinas e particularme Avai, quando passou a ser chamado Herói do Avaí.

Domingos Anastásio MÉDICO

paola, IT | 1875-1938

Com o fim da guerra, prestou concurso público para o Tabelionato Official de Jundiaí — foi o primeiro colocado entre 18 candidatos. Mudou-se então para Jundiaí, onde teve destacada atuação. Em 1888, por exemplo, ajudou a fundar a Sociedade Comemorativa 13 de maio, destinada a promover a integração dos escravos recém-libertos.

Domingos Anastásio nasceu em março de 1875 em Paola, província de Cosenza, na Itália. Começou estudar na mesma cidade. Em 1898, formou-se médico em Roma. Domingos chegou ao Brasil em 1904, desembarcando no Rio de Janeiro. Foi para Minas Gerais e depois São Paulo, clinicando durante algum tempo em Campinas. Mudou-se para Jundiaí em 1909.

Morreu em Jundiaí em 16 de fevereiro de 1897, aos 54 anos. Seu corpo está sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí.

Começou trabalhando no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo, onde ficou 14 anos. Nessa época, já se dedicava a atender os menos favorecidos. Em contato com imigrantes italianos, surgiu a ideia de criar uma instituição hospitalar destinada à colonia italiana. Foi criada então a Societá Fratellanza Italiana

Diógenes Duarte Paes PINTOR E DESENHISTA jundiaí, sp | 1896-1964 Diógenes Duarte Paes nasceu em Jundiaí em janeiro

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(depois Sociedade Jundiaiense de Socorros Mútuos), posteriormente Casa de Saúde (1924).

passou a integrar o antigo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

Começava nessa época a lenda Domingos Anastásio. Indo às casas dos menos favorecidos, atendia-os sem cobrar pelas consultas. Na maioria das vezes levava remédios, e quando não os tinha, dava dinheiro para que o paciente não interrompesse o tratamento.

Exerceu a profissão de psicólogo em consultório particular e trabalhou também na área de Recursos Humanos da Krupp Metalúrgica Campo Limpo S.A. Em Jundiaí, presidiu o PMDB (que sucedeu o MDB) e a Sociedade Beneficente São João. Foi também membro do Conselho do Clube Jundiaiense e do Conselho Municipal de Saúde da Prefeitura de Jundiaí.

Domingos Anastásio morreu em 20 de julho de 1938, vítima de AVC (na época era chamado derrame cerebral). No mesmo ano, a Casa de Saúde passou a ostentar o seu nome. Era casado com Emília Michelina de Anastásio. Foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. Há uma praça em sua homenagem, entre as ruas Rangel Pestana e Torres Neves.

Considerado um excelente articulador, era disputado pelos partidos e coligações para traçar estratégias e montar equipes em época de eleições. Eduardo Rabello morreu aos 64 anos em 10 de setembro de 2014. Deixou a esposa, Maria Zélia e a filha Fernanda.

Eloy Chaves

Eduardo Rabello

EMPRESÁRIO E POLÍTICO

PSICÓLOGO

pindamonhangaba, sp | 1875-1964

jundiaí, sp | 1950-2014

Eloy Marcondes de Miranda Chaves nasceu em Pindamonhangaba, interior paulista, em dezembro de 1875, filho de Cândida Marcondes e do coronel e diplomata José Guilherme de Miranda Chaves. Fez os estudos secundários no Colégio Dom Pedro II, na Capital.Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

José Eduardo Rabello Portella nasceu em Jundiaí em março de 1950, filho de Nadua Nader e Abilio Rabello Portella. Teve um irmão, Wanderley. Fez seus estudos no antigo Instituto de Educação, hoje Escola Estadual Bispo Dom Gabriel, e nas Escolas Padre Anchieta. Formou-se em Psicologia pela Faculdade São Francisco, de Itatiba. Desde cedo, porém, teve a vocação política despertada, participando de movimentos estudantis. Aos 19 anos,

Aos 20 anos já era promotor de Justiça em São Roque. De lá transferiu-se para Jundiaí, onde passou a

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Enério Martinelli

advogar. Fundou o Colégio Santo Antonio e iniciou-se na política como vereador em Jundiaí, depois deputado federal. Foi também secretário de Justiça e Segurança Pública entre 1912 e 1918. Foi o primeiro a propor lei em 1923, criando a primeira Caixa de Aposentadoria e Pensão dos Ferroviários, base da atual Previdência Social, donde resultaria o atual INSS – Eloy é chamado Pai da Previdência Social.

JOGADOR DE FUTEBOL jundiaí, sp | 1935-1994

Em 1902, com José Teles, Edgar de Sousa e Aguiar de Andrade organizou a Empresa Elétrica de Jundiaí, que em 1927 foi transferida para a Light. Como industrial, criou a S.A Industrial Jundiaiense, resultado da compra da Companhia Jundiahyana de Tecidos e Cultura S.A., em sociedade com Olavo Guimarães, em 1910. A empresa foi vendida em 1940 e passou a se chamar Companhia Fiação e Tecidos São Bento S.A. Dois anos depois, associado ao empresário português Antônio Cintra Gordinho e ao engenheiro alemão Hermman Braune, instalou a Companhia Ermida de Papel e Celulose (hoje Bignardi), também em Jundiaí. No mesmo período, tornou-se um dos principais acionistas da S.A. Central Elétrica Rioclarense.

Enério Martinelli nasceu em Jundiaí em agosto de 1935. Iniciou sua carreira em 1949 no Nacional Atlético Clube, e logo transferiu-se para o Dragão Mecânica, equipe ligada à antiga Companhia Mechanica e Importadora, depois Sifco do Brasil, e atualmente Dana. Em 1952 foi para o Paulista Futebol Clube, onde se tornou mais conhecido.

Foi também o principal acionista do extinto Banco do Commércio e Indústria de São Paulo S.A. (Comind), maior instituição financeira privada do Brasil na primeira metade do século 20 e o maior operador brasileiro no comércio internacional de café. Foi também um dos maiores produtores de café do Brasil. Em suas terras, cultivou também eucalipto, cana-deaçúcar e laranja.

Famoso pela potência de seus chutes (era conhecido como O Canhão do Interior), formou com Jaú e Nicanor Iotti o trio responsável pela defesa do Paulista. Marcou muitos gols - quantidade considerada alta tendo em vista que ela era um defensor. Participou da primeira partida do Paulista no atual Estádio Jayme Cintra em maio de 1957.

Atualmente, na Fazenda Ermida, na casa-sede construída em 1860 está o Museu Eloy Chaves, com acervo cultural que remonta ao século 17. Eloy Chaves se casou com Almerinda Pereira Chaves, com quem teve dois filhos, Vail e Antonieta. Morreu em 18 de abril de 1964.

Em 1963 Martinelli foi para o São João de Limeira, e anos depois voltou a Jundiaí. Para não se afastar do meio, passou a arbitrar jogos da Liga Jundiaiense de Futebol de Campo e Salão, além de competições internas do Clube Jundiaiense. Martinelli morreu em março de 1994.

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Francisco Oliva

Oliva empenhou-se na administração da empresa que, na década de 1960 passou a utilizar o plástico em seus produtos.

ENGENHEIRO E EMPRESÁRIO casa branca, sp | 1926-2014

Foi de Oliva a idéia de fabricar e patentear o assento de plástico para vasos sanitários, em 1965. O produto teve aceitação imediata, virando referência no mercado e copiado por outras empresas. Isso garantiu o pagamento de royalties para a Astra, que capitalizada, diversificou sua linha de produtos na década de 1970, quando cresceu a taxas expressivas. Nos anos 1980, Oliva apostou na qualificação e profissionalização do quadro da Astra, com base, em boa medida, no currículo do curso de Engenharia de Produção que ele tão bem conhecia. Em 1994, Oliva criou a Finamax, financeira que atua nas áreas de crédito, financiamento e investimento. Hoje, com mais de 20 anos de atuação e 66 agências espalhadas por 53 cidades do interior paulista, é uma das maiores financeiras independentes do Brasil. Na segunda metade dos anos 1990, afastou-se da rotina diária dos negócios, mas permaneceu na presidência do Conselho de suas empresas, que só deixou quando a saúde não permitiu, em 2012. Representantes da família, bem preparados durante vários anos, assumiram a sua posição nas companhias. Oliva morreu no dia 27 de novembro de 2014.

Paulista de Casa Branca, nascido em janeiro de 1926, engenheiro civil de formação, Francisco de Assis Cechelli Oliva foi empresário inquieto e discreto. Seu nome antecede e vai além da história das empresas que fundou em Jundiaí, tornando-se referência na indústria, no mercado imobiliário e na área financeira.

Durante sua trajetória, utilizou sua representatividade junto ao mundo dos negócios para o fomento social, cultural e educacional da região de Jundiaí, criando e patrocinando projetos tradicionais como os Concertos Astra-Finamax e a Olimpíada Estudantil Astra de Matemática.

O início da trajetória de Oliva foi em sua pequena empresa de engenharia civil, a Oliva & Mattar, e em consultorias que prestava a várias companhias nos campos de organização, racionalização do trabalho, custos e análises econômicas. Além disso, lecionava na Escola Politécnica da USP, sendo um dos fundadores do curso de Engenharia de Produção. Casou em 1953 com Anna Maria Mattar — uma união que durou toda sua vida. Do casamento vieram três filhas, cinco netos e quatro bisnetos. Em 1955, entrou para o mercado imobiliário com o loteamento do Jardim Ana Maria. Os negócios na área dariam origem mais tarde à empresa FA Oliva, uma das mais conceituadas e representativas incorporadoras da região de Jundiaí. Pouco depois, em 1957, associou-se a oito pessoas na criação da marcenaria Astra, inicialmente voltada para fabricação de acessórios para banheiros em madeira.

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Dom Gabriel Paulino Bueno Couto

Jayro Maltoni POLÍTICO

1º BISPO DIOCESANO DE JUNDIAÍ

ribeirão preto, sp | 1928-2010

itu, sp | 1910-1982

Jayro Maltoni nasceu em Ribeirão Preto, interior paulista, em janeiro de 1928, filho de Laurinda Costa e Bazilio Maltoni. Pouco depois, a família mudou-se para Jundiaí.

Dom Gabriel Paulino Bueno Couto nasceu em Itu em junho de 1910. Estudou no Seminário Arquidiocesano e Provincial de São Paulo em Pirapora do Bom Jesus, que era dirigido pelos Cônegos Premonstratenses. Em seguida entrou para o Convento do Carmo, em Itu, e daí para Roma, onde concluiu sua formação carmelita.

Jayro cursou Técnico de Contabilidade na antiga Escola Técnica de Comércio Padre Anchieta (Jundiaí) e Tecelagem, na Capital. Em 1946 tornou-se secretário do deputado estadual José Romeiro Pereira, ficando em seu gabinete até 1949, ano em que passou a trabalhar no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários do Estado de São Paulo (Iapfesp), onde ficou até 1969.

Ordenado padre em Roma em julho de 1933, ficou por lá até 1946. Nesse período foi retor do Colégio Internacional Santo Alberto, da Ordem do Carmo. Devido à precariedade de alimentos durante a Segunda Guerra Mundial, contraiu tuberculose. Em dezembro de 1946 foi sagrado bispo, quando então voltou ao Brasil.

Em 1968 foi eleito vereador em Jundiaí pelo antigo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Em 1970 foi eleito deputado estadual, renunciando à vereança. Na Assembléia, foi 2º secretário da Mesa Diretora durante dois anos (1971-1972), e presidiu a Comissão de Administração Pública (1973-1974). Também presidiu o Paulista Futebol Clube.

Foi bispo auxiliar de Jaboticabal, Curitiba, Taubaté e São Paulo. Em 1966 foi nomeado bispo da recém criada Diocese de Jundiaí, tomando posse em janeiro de 1967. Seu lema foi Fillius Ancillae Tuae (Filho da Tua Serva). Dom Gabriel é o criador do Seminário Maior da Diocese, inaugurado em janeiro de 1980. Morreu em 11 de março de 1982 e foi sepultado na cripta da Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí

Em 1974 Jayro foi reeleito e presidiu diversas comissões da Assembléia, inclusive a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou irregularidades na Secretaria Estadual de Transportes em 1978. Integrou outras comissões de inquérito, e

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em 1978 foi eleito deputado federal.

engenheiro praticante (uma espécie de estagiário) em 1908. Na empresa, fez carreira destacando-se por suas idéias e seu trabalho, chegando à presidência da mesma em 1950, onde ficou até 1961.

Pouco depois de assumir cadeira na Câmara dos Deputados desentendeu-se com o partido e se filiou ao PDS (Partido Democrático Social) quando ocorreu a reorganização partidária. Na Câmara, foi membro das comissões de Transporte e de Trabalho e Legislação Social.

A história de Jayme Cintra está intimamente ligada à do Paulista Futebol Clube, fundado em 1909 por funcionários da Cia. Paulista. Foi um dos responsáveis pela construção e iluminação do estádio, que hoje leva seu nome. O estádio foi inaugurado em 30 de maio de 1957 com um jogo amistoso entre Paulista F.C. e Sociedade Esportiva Palmeiras. A área do estádio havia sido doada pela empresa que loteou o Jardim Pacaembu, a Companhia Cabuçu. No ano seguinte, o Paulista transferiu-se definitivamente para o estádio.

Em 1982 concorreu à Prefeitura de Jundiaí pelo PDS, mas não se elegeu. No ano seguinte deixou a Câmara e afastou-se da vida pública - dedicou-se à lavoura num pequeno sítio de sua propriedade em Itupeva. Jayro foi homenageado com duas medalhas: da Independência, em 1972 e do Ipiranga, em 1981. Casou-se com Olga Trevisan Maltoni, com quem teve sete filhos. Morreu em julho de 2010 e está sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí

Jayme Cintra morreu no dia 1º de junho de 1962. Foi casado com Isabel Paes Leme de Melo Matos e teve três filhas: Rita, Antonieta e Isabel de Ulhôa Cintra e Toledo Piza.

Jayme Cintra ENGENHEIRO

Jorge Haddad

campinas, sp | 1886-1962

ENGENHEIRO E POLÍTICO olimpia, sp | 1955-2015

Jayme Pinheiro de Ulhôa Cintra nasceu em Campinas no dia 1º de maio de 1886, filho de Angélica Florence e Delphino Pinheiro de Ulhôa Cintra. Formou-se em Engenharia Civil na antiga Escola Politécnica, atual Universidade de São Paulo (USP).

Jorge Nassif Haddad nasceu em Olímpia, interior paulista, em dezembro de 1955, filho de Ivonel e Nassif Haddad (já falecidos). A família mudou-se para Jundiaí em 1960. Jorge fez seus estudos nas escolas Pedro de Oliveira e Ana Pinto Duarte Paes, e em seguida, formou-se em Engenharia Civil pela

Como primeiro aluno da turma, garantiu sua entrada na Companhia Paulista de Estradas de Ferro como

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Universidade São Francisco. Seu único irmão, William Nassif, é médico cardiologista.

Lucas, João Vitor, Isabele e Guilherme. Xarrua participou ativamente da emancipação de Campo Limpo Paulista. Candidatou-se a vereador na primeira eleição realizada no município e foi o mais votado. Depois, elegeu-se novamente como vereador e foi presidente da Câmara. Apesar da pouca escolaridade, impressionava com seus discursos em palanque nas campanhas e era elogiado por todos. Participou de congressos e foi preso político na época do AI-5.

Com vocação nata para a política, Jorge elegeu-se vereador em 1982, com mandato de seis anos. Em 1988 foi reeleito. Nos dois anos seguintes presidiu a Câmara de Jundiaí. Reelegeu-se novamente em 1992, e novamente presidiu a Câmara (1993-1994). Em 1996 disputou a Prefeitura e não foi eleito. Foi secretário de Recursos Humanos da Prefeitura e diretor administrativo da Câmara durante 12 anos. Hábil político, Jorge era querido até por seus adversários, que dele discordavam, porém o respeitavam. Em 2001, ganhou o título de Cidadão Jundiaiense.

Seu maior desafio foi se tornar um político vindo de um bairro considerado de baixa renda e ter sido eleito com o maior número de votos na primeira eleição. Após sua morte, foi homenageado com o nome de uma rua no bairro Jardim Corcovado e de uma escola no Distrito de Botujuru.

Jorge morreu no dia de seu aniversário de 60 anos — 22 de dezembro de 2015 — vítima de câncer. Estava internado no Hospital Nove de Julho, na Capital. Jorge foi velado no Plenário da Câmara e sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí

Seu hobby era a leitura. Corintiano doente, ia aos estádios torcer pelo time. Sua filosofia era trabalhar para cuidar da família e fazer o seu melhor como político, porque a política estava em suas veias. Era um homem cumpridor de suas obrigações.

José de Souza Xarrua

José Xarrua era também um abnegado que lutava pelo povo de sua cidade quando vereadores ainda não recebiam remuneração e muitas vezes tinham de tirar do seu próprio bolso para exercer o cargo.

FERROVIÁRIO E POLÍTICO mogi-guaçu, sp | 1928-1989

José Xarrua nasceu em Mogi-Guaçu em novembro de 1928; seu sobrenome era Xarrua com X, mas assinava com Ch. Morou no Distrito de Botujuru, em Campo Limpo Paulista, e posteriormente mudou-se para a Vila Imape, na mesma cidade.

Morreu no dia 31 de março de 1989 em razão de infarto agudo do miocárdio.

Trabalhou como cabineiro na Rede Ferroviária Federal e se aposentou na mesma função. Foi, ainda, administrador do cemitério do município de Campo Limpo Paulista. Era autodidata, inteligente e culto, apesar de ter cursado apenas o ensino primário. Foi casado duas vezes e teve oito filhos: Claudio de Souza Xarrua, com 69 anos, aposentado, Nadeje de Souza Xarrua Grandisoli, falecida, Heleni de Souza Xarrua, advogada, 64 anos, Neiva de Souza Xarrua Pagamisse, 57 anos, do lar, Gislaine de Souza Xarrua, Elton Raphael de Souza Xarrua, 34 anos e Lidiane de Souza Xarrua, 29 anos. Tem nove netos: Susie, 45 anos, Priscila, 41 anos, Elisangela, 36 anos, Peterson, 40, Ana Cláudia, 33 anos, Cristine Letícia, 29 anos, Nicolas, 25 anos, Gabriel, 18 anos e Gabriel, de 5 meses, além de seis bisnetos: Thiago, Devair Júnior,

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José Pacheco Netto Júnior

Comercial e Empresarial de Jundiaí (ACE) em 1953. Foi 1º secretário da primeira diretoria da 33ª Subsecção da Ordem dos Advogados de Jundiaí, presidente da Liga Jundiaiense de Futebol de Campo e Salão e presidente do Clube Comercial (futebol amador).

PROFESSOR E ADVOGADO taiuva, sp | 1912-1990

José Pacheco Netto Júnior foi casado com Maria José Cravinhos Pacheco Netto e teve duas filhas, Maria Rita e Mariana Cravinhos. Está sepultado em Jundiaí, no Cemitério Nossa Senhora do Desterro.

Lázaro de Almeida (Arquimedes) FARMACÊUTICO E POLÍTICO valinhos, sp | 1916-1995

José Pacheco Netto Júnior nasceu em Taiuva, interior paulista, em 1912, filho de Laura de Moraes Netto e José Pacheco Netto. Era neto de Benedito Feliciano de Moraes, que foi prefeito de Jundiaí de 1904 a 1906. A família mudou-se para Jundiaí em 1914. José Pacheco, que ficou conhecido como Zito Netto, foi diretor do Grupo Escolar do bairro do Caxambu, professor do antigo Ginásio Rosa e da Escola Industrial Antenor Soares Gandra. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Na área política, foi vereador três legislaturas seguidas (1952 a 1963). Em 1962, presidiu a Câmara de Jundiaí. Em outubro de 1980, recebeu da Câmara o título de Vereador Honorário.

Lázaro de Almeida, que hoje dá nome ao prédio principal da Câmara, foi um dos mais longevos vereadores de Jundiaí. Nasceu em Valinhos em 1916, e morreu em Jundiaí em 1995. Ganhou o apelido de Arquimedes ainda jovem por causa de seu trabalho — entrega de remédios e aplicação de injeções em domicílio.

Teve intensa atividade em todos os meios de Jundiaí. Foi fundador, presidente, governador e Companheiro Paul Harris do Rotary Clube de Jundiaí - Distrito 459. Também participou da comissão de criação do Senai em Jundiaí, atual Escola Senai Conde Alexandre Siciliano. Presidiu a Comissão de Fundação da Faculdade de Medicina de Jundiaí.

Em 1962 o Conselho Regional de Farmácia reconheceu-o como farmacêutico prático. Montou uma farmácia na Vila Arens, e além disso participava de peças teatrais e comédias. De boa conversa e facilidade de comunicar, Arquimedes foi uma espécie de orador oficial da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Vila Arens.

Zito Netto foi também presidente da Associação

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Foi também apresentador dos inúmeros festivais que os padres salvatorianos promoviam no antigo Cine Vila Arens. Em 1948 elegeu-se vereador, reelegendose sucessivamente até 1978, deixando a vida pública em 1982. Foi oito vezes presidente da Câmara e quatro vezes presidente do Congresso Estadual dos Municípios.

comprando a escola, e imprimindo ritmo dinâmico, expandiu o negócio, abrindo filiais. Acredita-se que sua auto escola seja responsável por 15 mil CNHs. Até que em 1977 associou-se a Mário Zan, um dos sanfoneiros mais famosos do Brasil, e abriu a San Remo, na avenida Nove de Julho, quase nos baixos do viaduto da avenida Jundiaí. O sucesso da casa foi grande, e pouco tempo depois, sozinho, Luiz mudou a casa para a rua Marechal, no prédio em cima dos Correios. Como apareceram interessados, Luizinho acabou vendendo a San Remo.

Foi presidente da Associação Atlética Ipiranga e do Paulista F.C. É de sua autoria a lei de criação da Guarda Municipal de Jundiaí, em 1949, durante uma sessão em que valeu sua experiência, pois havia outros vereadores interessados no assunto. Esperou-os irem embora para colocar o projeto em votação. Em 1982, em sua despedida, recebeu o título de Vereador Honorário de Jundiaí.

Foi então que montou em Porto Seguro, na Bahia, a Banana Reggae, em sociedade com o rei da lambada. Ficou por lá pouco mais de um ano. Quando voltou, montou outras duas casas — a Sagitarius, em Jundiaí, e a Aquarius, em Pirassununga (interior de São Paulo). A saudade o trouxe de volta para Jundiaí.

Luiz Panzonatto

Até que em 1996 montou o Rei da Noite, título que lhe fora dado por jornalistas locais, na antiga Fábrica de Tecidos São Bento, na Vila Arens. Lá ficou durante 11 anos. Em 2007 levou o Rei da Noite para o Clube Ipiranga, também no mesmo bairro, até que em maio de 2012 mudou-se para o prédio atual, ao lado do Ipiranga.

EMPRESÁRIO

capivari, sp | 1943-2013

Luizinho notabilizou-se pelas promoções que fazia em suas casas, como a Noite do Apagão, a Vai tomar no Fusca (onde era sorteado um Fusca com mil latas de cerveja), o Baile do Hawaí e a Noite Caribenha. Arrojado, trouxe shows memoráveis para Jundiaí, como Roberta Close (que foi capa da revista Playboy), Cauby Peixoto, Leonardo, Raça Negra, Eduardo Costa, Rita Cadillac e Sargentelli e suas Mulatas que não estão no mapa. Depois de sua morte, o Rei da Noite passou a ser dirigido pelos filhos, com o mesmo arrojo do pai, trazendo novos shows para a cidade. A casa, considerada uma das maiores da região, tem 4.800m² e estacionamento para 150 carros.

Luiz Panzonatto nasceu em Capivari (interior paulista) em dezembro de 1943, filho de Araceli Gomes e Luiz Panzonatto. A família se mudou para Jundiaí em 1950, quando adquiriu uma pensão na avenida Fernando Arens, a Pensão Panzonatto.

Luizinho morreu no dia 12 de setembro de 2013. Deixou os filhos Luiz Ricardo, Adriana, Daniela e Luiz Júnior. Foi sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. Em seu túmulo, um violão — desejo em vida, que foi atendido pelos filhos.

Luizinho, como ficou conhecido, trabalhou desde cedo. Foi engraxate até entrar na Vigorelli do Brasil. Foi também taxista, até se empregar como instrutor na Auto Escola São João. Pouco tempo depois, acabou 130

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Mário Matheus de Paula Madureira

Madureira morreu em julho de 2010 em Brasília, vítima de infarto. Era casado com Lilia Matilde Mazzuia Madureira e deixou quatro filhos - dois deles militares: Andrea Fernanda, Thaís Helena, Tânia Beatriz e Mário Henrique. Está sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí.

GENERAL DE DIVISÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO rio de janeiro, rj | 1951-2010

Nelson Foot PROFESSOR

jundiaí, sp | 1935-1994 Nelson Foot nasceu em Jundiaí em maio de 1908, filho Amy Tinson e Alfred Foot. Cursou o Ginásio José Bonifácio, de propriedade do professor Giácomo Ítria. Estudou também com o professor João Luiz de Campos no Colégio Dom Pedro. Como professor, passou por diversas escolas paulistas. Foi diretor da Escola Normal de Santa Rita do Passa Quatro, onde também lecionava Latim, Português e Inglês. Foi professor de Português e Inglês na Escola Técnica de Comércio Professor Luiz Rosa, de Jundiaí, além de dar aulas de Latim, Inglês e Francês em escolas estaduais. Também trabalhou na Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Mário Matheus de Paula Madureira nasceu no Rio de Janeiro. Mudou-se para Jundiaí com os pais, em 1964 — seu pai, Alfredo de Paula Madureira, também era militar, e na época de mudança tinha o posto de major. Posteriormente foi promovido e comandou unidades militares em Jundiaí.

Nos anos 1930 publicou no jornal A Folha uma coluna com o título de Questiúnculas da Língua Portuguesas era considerado uma autoridade no assunto. Em 1942, esteve no grupo que constituiu em Jundiaí a Casa de Castro Alves, no Gabinete de Leitura Ruy Barbosa, da qual foi presidente por aclamação.

Mário estudou no antigo Instituto de Educação, hoje Escola Estadual Bispo Dom Gabriel. Em seguida, cursou a Escola de Cadetes do Exército, em Campinas. Ficou em Jundiaí até 1972. Serviu em diversas unidades militares, e em 1998, como tenente-coronel, voltou a Jundiaí para comandar o 12º Grupo de Artilharia de Campanha — Grupo Barão de Jundiahy, onde permaneceu dois anos.

Foi o responsável pela implantação do Senai em Jundiaí, e também seu primeiro diretor, de 1944 a 1969. Foi também membro de comissões que trataram da instalação da Faculdade de Medicina de Jundiaí, do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí e do Colégio Técnico, atual Etevav. Além de professor, foi filólogo, historiador, articulista e poeta. Nelson Foot morreu em 20 de janeiro de 1984. Em reconhecimento ao seu trabalho, foi dado seu nome à Biblioteca Municipal de Jundiaí.

Foi promovido a General de Divisão do Exército em março de 2009. Transferido para Brasília, ocupou cargos administrativos. Foi diretor do Departamento de Logística do Ministério da Defesa do Serviço Militar do Exército. Também como Oficial General comandou a 1ª Brigada de Infantaria da Selva em Boa Vista (Roraima) e também foi chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Leste.

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Pedro Geraldo de Campos

Pedro recebeu da Câmara dos Vereadores de Jundiaí a Medalha Petronilha Antunes e o Diploma do Mérito Jornalístico. Da Ordem dos Parlamentares do Brasil recebeu a Medalha Ulysses Guimarães.

EMPRESÁRIO

jundiaí, sp | 1927-2000

A passarela do km 55 da Via Anhanguera leva seu nome por sugestão do então deputado estadual Afanázio Jazadji. Também o Terminal Urbano do Parque Cecap, em Jundiaí, tem seu nome. Pedro Geraldo de Campos era casado com Lúcia Moraes de Campos e teve quatro filho: Paulo, Regina, Vera e Pedro Paulo. Morreu em fevereiro de 2000, e está sepultado no Cemitério Parque dos Ipês.

Dom Pedro Roeser ABADE

württemberg, DE | 1870-1955 O abade Dom Pedro Roeser nasceu em novembro de 1870, no reino de Württemberg (sul da Alemanha, filho de Maria e Joseph Roeser. Seu nome de batismo é Edmundo. Aos 24 anos ingressou na Abadia de Beuron, sendo ordenado sacerdote em 1898 (outubro), e como era costume na época, adotou o nome Pedro.

Pedro Geraldo de Campos nasceu em 10 de setembro de 1927. Desde cedo teve aptidão para negócios e vontade de trabalhar. Fez de tudo — dirigiu carreta, vendeu cera para assoalho, e com sacrifício montou uma das maiores fábricas de velas do país, a São Geraldo, em Jundiaí.

Após sua ordenação, foi transferido para a Bélgica, e em 1899 embarcou para o Brasil, com destino à Serra do Baturité, no Ceará, onde foi prior e instrutor na Residência Nossa Senhora da Conceição. Estudou o idioma e os costumes brasileiros, e em 1905 foi naturalizado. Um ano depois foi nomeado abade do Mosteiro de Olinda, em Pernambuco.

Nos anos 1970 formou sociedade com o advogado Gustavo Leopoldo Maryssael de Campos, e juntos assumiram o Jornal da Cidade, fundado pouco antes por um grupo de 22 jornalistas. Na década seguinte, o JC passou a ser um dos principais jornais do interior paulista.

Preocupado com Educação, idealizou a criação de uma escola de Medicina Veterinária e Agricultura, inspirado nas Landwirtschaftliche Hochschule alemãs. Ao serem fundadas as Escolas Superiores, em novembro de 1912, deu-se início à construção de edifícios anexos ao Mosteiro de São Bento, em Olinda. Em 1914 ingressou no Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambucano, fazendo parte da Comissão de Arqueologia e Etnografia.

A sociedade com Gustavo foi desfeita, e Pedro assumiu a direção do jornal. Sempre primou pelas novidades, visitando feiras e exposições. Numa delas, comprou uma rotativa off-set em 1976 — uma das mais modernas da época. Com isso, o jornal ganhou cores e qualidade de impressão. Sob sua direção, o jornal também foi um dos primeiros do país a migrar para a tecnologia de Informática.

Foi depois transferido para Santos e de lá para Sorocaba. Em agosto de 1931 transferiu-se definitivamente para o Mosteiro de São Bento de Jundiaí. Em 1931 fundou a Casa da Criança de Jundiaí, ainda ativa, que atualmente atende 200 crianças. Em 1940 fundou a Congregação das Oblatas Missionárias

Sua maneira de conversar e sua insistência em colocar o jornal a serviço da coletividade lhe valeu o título informal de General Civil da Comunicação.

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de Santa Úrsula, dedicada a obras sociais e catequese rural. Em 1943, Dom Pedro fundou o Aprendizado Agrícola Olavo Guimarães.

de Jundiaí pelo Papa Paulo VI, e logo se tornou bispo coadjutor. Adotou o lema Divinitas Evangelizare Christi (Proclamar as riquezas de Cristo).

Dom Pedro recebeu o título de Cidadão Benemérito de Jundiaí em 1948 e a comenda da Grã Ordem do Cruzeiro do Sul, maior condecoração do governo brasileiro, em junho de 1953. Dom Pedro morreu em Jundiaí no dia 5 agosto de 1955.

Em 1982, com a morte de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, tornou-se bispo diocesano de Jundiaí, exercendo a função até 1996, quando renunciou — tornou-se então bispo emérito. Morreu em Roma em 28 de junho de 2002. Seu corpo foi trazido para Jundiaí para ser velado. Está sepultado na cripta da Catedral Nossa Senhora do Desterro.

Dom Roberto Pinarello de Almeida

Teddy Milton

2º BISPO DA DIOCESE DE JUNDIAÍ amparo, sp | 1927-2002

CANTOR

Dom Roberto Pinarello de Almeida nasceu em Amparo em dezembro de 1927, filho de Olga e Sebastião Rodrigues Almeida. Estudou em Amparo e depois no Colégio Diocesano Santa Maria Seminário Menor, em Campinas. Em 1945 foi para Roma, onde cursou o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, licenciando-se em Filosofia Pura e Teologia Dogmática na Universidade Gregoriana. Em junho de 1952 foi ordenado padre em Roma.

jundiaí, sp | 1943-2005

De volta ao Brasil, cursou a Faculdade Nossa Senhora da Assunção. Em seguida foi para os Estados Unidos (Houston-Texas), onde cursou Administração Universitária. Passou por estágios em minas de carvão em Charleroy, na Bélgica, e de Administração Universitária em Monterrey, no México. Foi professor nas faculdades de Filosofia, Odontologia, Ciências Econômicas e Contábeis e de Direito. Foi também o primeiro diretor do Colégio de Aplicação Pio XII. Tornou-se vice-reitor quando a Universidade Católica foi elevada à Pontifícia Universidade. Tornouse ainda seu vice-reitor acadêmico e vice-retor administrativo entre 1970 e 1980.

Milton da Cunha nasceu em Jundiaí, em fevereiro de 1943 e bem jovem iniciou sua carreira musical. Tony Campello, um de seus produtores, lhe sugeriu o nome artístico Teddy Milton, que adotou durante toda a sua carreira como cantor.

Exerceu ainda inúmeros cargos e lecionou em instituições como a Faculdade Casper Líbero, Escola Técnica de Comércio São Luiz, de Campinas e Colégio Diocesano Santa Maria. Também foi assistente de congregações marianas, assistente espiritual da Escola de Cadetes do Exército de Campinas.

As primeiras apresentações foram em Jundiaí, na época do Senai, mais precisamente na Vila Arens, aos 16 anos. Em seguida, passou a fazer parte da Orquestra Universal como crooner, regida por Aylton de Souza. Ficou aproximadamente onze anos no grupo. Mas em 1964, aos 19 anos, lançou seu primeiro compacto solo A Casa do Sol Nascente, versão de Fred Jorge para a música The House of Rising Sun, composta por Alan

Em 1970 deveria tomar posse como bispo de Ilhéus, na Bahia, mas problemas de saúde o impediram. No ano seguinte foi nomeado bispo auxiliar da Diocese

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Price e interpretada pelo conjunto The Animals. Com esse trabalho, Teddy Milton conquistou o disco de ouro.

para iniciar sua carreira profissional na construtora de seu pai. Em 1947 foi eleito prefeito de Jundiaí. Projetou e construiu o viaduto da Ponte de São João, a avenida Jundiaí, o Parque Comendador Antonio Carbonari (Parque da Uva), o Ginásio de Esportes Nicolino de Lucca, o Bolão — esse último teve o projeto premiado no Salão Paulista de Belas Artes.

Devido a problemas com a gravadora, depois de dois álbuns, Teddy assinou contrato com a gravadora Epic e gravou mais dois discos. Nessa nova fase, teve a oportunidade de viajar por vários países da América do Sul levando sua música. Foram várias aparições na televisão brasileira, fazendo sucesso ao participar em rede nacional do Programa Sílvio Santos, Programa do Chacrinha, Astros do Disco e Jovem Guarda. Em 1966 participou de shows no Teatro Glória, ao lado de Rossini Pinto e Erasmo Carlos. Cantou também com Roberto Carlos em Jundiaí, no Teatro Polytheama.

Como prefeito, também incentivou a instalação de novas empresas na cidade, como Duratex e Standart Brands (depois Fleischman&Royal). Também doou terrenos para a Faculdade de Engenharia Industrial de Jundiaí (que não foi implantada) e para o antigo Instituto de Educação, atual EE Bispo Dom Gabriel. Na mesma época, projetou obras particulares, como o edifício S. Rappa (antigo Cine Ipiranga, hoje Textil Abril) em Jundiaí, o estádio do Paulista Futebol Clube e o estádio do Primavera, no Jardim do Lago.

No ano seguinte, Teddy se casou com Clarice Aparecida Corrêa da Cunha, em 27 de maio, com quem ficou 35 anos e teve os filhos Christian Cesar e Kátia Regina.

Deixou a Prefeitura em 1951 e continuou com projetos, como o edifício da Telefônica de Jundiaí, a Galeria Bocchino e as fábricas da Cica — hoje Telhanorte — (Companhia Industrial de Conservas Alimentícias) em Jundiaí e Monte Alto.

O cantor morreu em 25 de janeiro de 2005, prestes a completar 60 anos, por complicações decorrentes de um AVC. Entretanto, aos amigos e fãs ficaram as lembranças do rapaz sempre simpático cuja característica pessoal que era de conversar com as pessoas todas as tardes pelo bairro da Bela Vista, em Jundiaí.

Em 1955 foi novamente eleito prefeito de Jundiaí. Nessa sua segunda passagem pela Prefeitura, construiu a represa do Moisés, terminou a avenida Jundiaí e calçou 300 mil metros quadrados de ruas. Conseguiu do Estado a criação do Ginásio Estadual da Vila Arens (Geva), abertura de estradas para o Caxambu e Itupeva, ampliação do aeroporto (então um campo de aviação) e o convênio para criação da Escola Técnica de Construção Civil, depois Colégio Técnico de Jundiaí e hoje uma Escola Técnica que leva seu nome.

Vasco Venchiarutti

ARQUITETO E POLÍTICO araraquara, sp | 1920-1980

Vasco Antonio Venchiarutti nasceu em Araraquara (interior paulista) em maio de 1920, filho de imigrantes italianos — Antonieta Gáspari e Giácomo Venchiarutti. O sonho de ser arquiteto permeou sua infância. Em 1942 entrou na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. No segundo ano de faculdade associou-se a outros estudantes que organizaram um escritório de desenho de Arquitetura, ajudados pelo arquiteto Sérgio Bernardes. Passou a desenhar para Oscar Niemayer, Afonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira e Burle Marx.

Vasco também projetou diversos prédios hospitalares para a Fundação Anita Pastore D´Angelo, em São Paulo, o atual Hospital Universitário, o prédio da Faculdade de Medicina de Jundiaí, além de outros em diversos estados. Também projetou o Centro Esportivo Dal Santo. Foi presidente da Associação Esportiva Jundiaiense e do Aeroclube de Jundiaí. Em 1966 recebeu da Câmara o título de Cidadão Jundiaiense. Vasco foi casado com Liliana Paschoal e não deixou filhos. Morreu em agosto de 1980 e está sepultado no Cemitério Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí.

Ainda estudante, projetou o edifício Nicolau Carderelli, em frente à Catedral Nossa Senhora do Desterro, em Jundiaí. Formou-se em 1946, retornando a Jundiaí

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Cruz de Malta A Cruz de Malta Editores Associados nasceu de uma união vista como impossível — um publicitário, um economista e um jornalista, com diferenças de idade e opiniões. Quase quatro anos após seu início, a empresa continua inovando, apresentando sempre novos projetos editoriais para um mercado de mais de um milhão de pessoas

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Anselmo Brombal

Márcio Medina

JORNALISTA | jundiaí, sp

ECONOMISTA | jundiaí, sp

Anselmo Boaventura Brombal nasceu em Jundiaí, em abril de 1953, filho de Olinda e José Brombal — é o mais velho da família de doze filhos. Trabalhou como cartazista no antigo Cine Vila Arens, como contínuo na antiga Cica e escriturário na Ferráspari. Com pouco mais de 16 anos foi trabalhar na antiga Rádio Santos Dumont (hoje Rádio Cidade) como discotecário e locutor.

Márcio Roberto Viccioli Medina é nascido em Jundiaí em março de 1972, filho de Éden e Delazir Medina numa família de quatro filhos. Depois de trabalhar em diversas empresas privadas, como Meias Aço e Astra, ambas em Jundiaí, tornou-se assessor político.

Aos 17 anos ingressou no Jornal da Cidade como revisor, e depois passou a repórter. Trabalhou em Sorocaba, nos jornais Cruzeiro do Sul e Manchester News, na Argos Industrial, no Instituto Universal Brasileiro e na Cia Hering, em Blumenau (Santa Catarina). Voltou a Jundiaí em 1988, no Jornal da Cidade, onde ficou até 2004. No ano seguinte publicou a revista Cidades, que durou poucos meses. Em 2010 fundou o Jornal do Eloy Chaves, que circulou até 2015. Em 2014 formou sociedade com Rodrigo Malagoli e Márcio Medina e passou a editar o Jundiaí Notícias, que em 2017 passou a se chamar Novo Dia. É formado em Jornalismo pela Faccamp. Divorciado, tem três filhos — nenhum jornalista.

Trabalhou na Câmara de Vereadores de Jundiaí e Itatiba, e na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Formado em Economia, especializou-se em assessoria política e sindical. Em 2013 passou a fazer seu trabalho na Agência Rod, e no ano seguinte associouse a Rodrigo Malagoli e Anselmo Brombal no lançamento do Jundiaí Notícias, hoje Novo Dia. Na empresa, exerce a função de diretor comercial, onde desenvolve projetos de ampliação de circulação e veiculação de publicidade, além de responder por outros produtos da Cruz de Malta Editores Associados. Divorciado, tem dois filhos: Arhur, terminando o curso de Medicina Veterinária na Unesp de Jaboticabal, e Ana Carolina, terminando o Ensino Médio.

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Rodrigo Malagoli PUBLICITÁRIO | jundiaí, sp

Rodrigo Arthur Malagoli dos Santos nasceu em Jundiaí em maio de 1982, filho Arthur Barbosa dos Santos Filho e Lúcia Eliane Malagoli. Desde a adolescência envolveu-se com comunicações. Aos 14 anos trabalhava como contra-regra e iluminação cênica na Cia. Paulista de Artes. Aos 15 começou a desenvolver outro trabalho, o de designer gráfico. Aos 21 anos abriu sua primeira agência e conseguiu clientes como Philips PIP, Hexis Científica, Correias Mercúrio, Oerlikon Balzers dentre outros. Também foi diretor de arte em outras agências, até que em 2013 fundou a Agência Rod, atendendo clientes como Planet Girls, Sapori e elaborando campanhas políticas, sindicais e partidárias para Jundiaí e Região. Em 2014, juntamente com os sócios Anselmo Brombal e Márcio Medina fundou o Jundiaí Notícias, hoje redenominado Novo Dia. Rodrigo é formado em Propaganda e Marketing, Marketing Digital e especializado em Marketing Político pela PUC Campinas. É casado com Ana Claudia Zorzi, gestora ambiental e tem uma filha, Alanis, nascida em novembro de 2017.

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1ª Edição | 2018 Todos os direitos desta edição reservados à Cruz de Malta Comunicação Integrada Ltda. Rua João Café Filho, 102 Jardim Danúbio, Jundiaí, SP 13215-081 2709-0264/ 2709-0274 contato@portalnovodia.com.br www.portalnovodia.com.br 11

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gente da nossa terra “A trama da vida se tece de infinitos fios e infinitas vozes, presentes e passadas. Muitas vezes, sem percebermos, estamos retomando ideias que circularam antes de nós, estamos trilhando caminhos abertos por tantos outros. Conhecer quem foram e o que fizeram aqueles que já não estão entre nós é preservar a herança que deixaram, os ideais que plantaram e, sobretudo, o exemplo que nos legaram. Mas é importante também saber quem são e o que fazem os que estão hoje, ao nosso lado, vivendo o mesmo tempo. A correria da vida frequentemente nos impede de erguer a cabeça e olhar em volta. Por isso, um livro como este tem uma preciosa função — registrar algumas pessoas que estão ajudando a construir o mundo em que vivemos. Deixar marcado o lugar que cada uma ocupa e o trabalho que vem fazendo. O tempo arrasta tudo, isso é inevitável. Por isso, preservar a memória é lançar uma rede para o futuro, é não deixar morrer a chama da vida para passá-la às mãos dos que virão.” Douglas Tufano, sobre o Gente da Nossa Terra

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