Portugues

Page 1


NESTA EDIÇÃO

Tópicos Especiais

Dra. Wendy Kaaki, sobre alunos dos Emirados Árabes em programas de negócios dos EUA

Destaque de Liderança

Entrevista com o Dr. Karim Seghir, reitor da Universidade de Ajman

Entrevista com o Professor Barry O'Mahony Decano da Escola de Negócios, Universidade de Abu Dhabi

Foco Regional

Dr. Bilal Ahmad Pandow sobre Arábia Saudita e Bahrein

Edição especial

Outubro de 2024

Zainab Ahmed Abdi, Universidade de Abu

Dani George Albadine, Universidade de Ajman

Ahmed AlAmeeri, Universidade Sorbonne Abu Dhabi

Tendências Universidade de Westminster sobre IA e educação empresarial

Voz do Aluno
Larisa Bukharina, Universidade Sorbonne Abu Dhabi
Dhabi

Conteúdo

Editorial

Editora-chefe

Laura Vasquez Bass

Tópicos

Especiais

Adaptação de padrões globais para estudantes dos Emirados Árabes Unidos em programas de negócios nos EUA por Dra. Wendy Kaaki

Destaque de Liderança

Fazendo a excelência na educação empresarial acontecer na Universidade de Ajman: uma entrevista com o reitor

Dr. Karim Seghir

Destaque de Liderança

Equilibrando a visão dos EAU e uma abordagem internacional para os negócios na ADU: entrevista com o prof. Barry O’Mahony, Decano da Escola de Negócios da ADU

Avanço na educação: Estratégias da Arábia Saudita e do Bahrein para enfrentar os desafios do Século XXI

por Dr. Bilal Ahmad Pandow

Voz do Aluno

“O contexto local molda a educação empresarial”: como o programa de MBA da ADU está me preparando para iniciar negócios nos EAU e no mundo

por Zainab Ahmed Abdi 35

Voz do Aluno

Voz do Aluno

Transformando aspirações empresariais em realidade: Insights do Programa de Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia (MMCM) da Universidade Sorbonne Abu Dhabi, EAU

por Larisa Bukharina

39

Dos sonhos de Wall Street à realidade dos EAU: Finanças e serviços bancários islâmicos na Universidade de Ajman

por Dani George Albadine

Universidade de Westminster 43

Tendências

Com a enorme transformação da indústria nos últimos anos, como a IA está impactando as pedagogias na educação empresarial?

Voz do Aluno

Bem-vindos à UniNewsletter

Esta edição se concentra em estratégias pedagógicas inovadoras desenvolvidas por educadores da área de negócios

Nota da Editora-chefe

Após ler os diversos artigos desta primeira edição especial da UniNewsletter, é difícil alguém não se sentir animado sobre o futuro da educação empresarial, ou educação em negócios. À medida que os modelos de educação globalizados se tornam a norma em Instituições de Ensino Superior (IES), tem havido um foco crescente na mistura de abordagens globais e locais na educação empresarial, que é um território bem explorado pela literatura sobre o assunto. Nesta edição especial da UniNewsletter, intitulada “Personalizando a educação empresarial: contextos locais em um currículo global”, buscamos nos concentrar especificamente nas estratégias pedagógicas inovadoras desenvolvidas por educadores dentro de programas de negócios para oferecer experiências de aprendizagem diferenciadas e impactantes. Para entregar esses insights a vocês, leitores, reunimos um grupo internacional de renomados líderes, educadores e alunos matriculados em programas de negócios para falar de perspectivas regionais, nacionais, institucionais e de sala de aula sobre o assunto.

Quem abre a edição em nossa seção Tópicos Especiais é a Dra. Wendy Kaaki, com uma visão única sobre como os programas de negócios nos Estados Unidos (EUA) estão adaptando os padrões globais para atender especificamente aos alunos internacionais dos Emirados Árabes Unidos (EAU). A Dra. Kaaki destaca exemplos como a oferta de cursos sobre finanças Islâmicas da University of Georgia e da American University, ou o Projeto de Finanças Islâmicas da Universidade de Harvard, bem como os esforços das universidades para estabelecer mentores para alunos dos EAU que entendam sua religião, idioma e cultura.

Em nossa seção Destaque de Liderança, tivemos o grande privilégio de entrevistar dois líderes renomados da Universidade de Ajman (AU) e da Universidade de Abu Dhabi (ADU). Primeiro, apresentamos o Dr. Karim Seghir, reitor da AU, que conversou conosco sobre as estratégias abrangentes da AU para apoiar aos seus alunos na concretização do lema "Make It Happen" (“Faça acontecer”). Seus inúmeros exemplos incluem o lançamento do centro de inovação da AU, Masar Excellence Center, bem como o fomento da interação entre os setores público e privado na sala de aula por meio de palestrantes, visitas a empresas e resolução de problemas da vida real. Nosso segundo líder em destaque é o professor Barry O'Mahony, decano da Escola de Negócios da ADU. O professor O'Mahony nos guia pela história institucional da ADU, mostrando como, desde o início, esta instituição moldou sua visão universitária e curricular a partir de seu contexto imediato nos Emirados Árabes Unidos, com ênfase na cultura e tradições islâmicas e árabes. Ele também narra como a ADU priorizou certificações internacionais, sendo a única Escola de Negócios nos Emirados Árabes Unidos com selo de acreditação EQUIS da Fundação Europeia para o Desenvolvimento Gerencial, por exemplo.

No Foco Regional desta edição, o Dr. Bilal Ahmad Pandow discute as abordagens da Arábia Saudita e do Bahrein para personalizar a educação empresarial, de forma a adaptá-la para melhor alinhamento com as metas econômicas locais. Ele aduz que ambos os países estão se concentrando em ir “além do petróleo”, promovendo campos como tecnologia, empreendedorismo e sustentabilidade. Por meio de histórias individuais de estudantes, ele comprova que, ao adaptar os princípios globais de negócios para atender às necessidades culturais e econômicas locais, ambos os países estão garantindo que seus alunos estejam preparados para o mercado de trabalho global.

Nesta edição especial, temos o prazer de estrear a nova seção Voz do Estudante, em que destacamos alguns dos principais talentos estudantis do mundo. Nesta ocasião, apresentamos quatro estudantes brilhantes dos Emirados Árabes Unidos, cada um oferecendo a você suas perspectivas únicas sobre vários aspectos da educação empresarial atual. Trazendo peças complementares para nossas entrevistas de liderança estão Zainab Ahmed Abdi, aluna do Mestrado em Administração de Empresas na ADU,

e Dani George Albadine, graduando em Finanças e Bancos Islâmicos na AU. Também temos o prazer de compartilhar insights de dois alunos da Universidade Sorbonne Abu Dhabi; Larisa Bukharina é uma aluna de mestrado em Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia (MMCM), e Ahmed AlAmeeri é graduando em Línguas Estrangeiras Aplicadas.

Por fim, com um olhar para o futuro, fechamos esta edição especial com um artigo em nossa seção Tendências, escrito por três docentes da Escola de Administração e Marketing, parte da Escola de Negócios da Univesidade de Westminster, em Londres, no Reino Unido. Dentro do contexto da história da Univesidade de Westminster como pioneira no desenvolvimento de cursos de comunicação e marketing — a escola foi a primeira na região a desenvolver um curso de mestrado em Comunicação e Marketing — e do contexto global do advento das tecnologias de IA na educação, os autores questionam: "Com a enorme transformação da indústria nos últimos anos, como a IA está impactando as pedagogias na educação empresarial?” Partindo da reformulação de seu curso de Comunicação de Marketing como estudo de caso, a equipe mostra como as pedagogias da universidade para ensinar os princípios tradicionais de marketing se adaptaram para se alinhar à tendência da rápida integração de IA na indústria, com o objetivo de preparar seus alunos para funções onde ferramentas impulsionadas por IA são essenciais. A equipe explica que essa reformulação garante que os graduados permaneçam competitivos em uma indústria em evolução, ao mesmo tempo em que equilibram a experiência técnica com a criatividade humana.

Esperamos sinceramente que você aproveite esta edição especial sobre Educação Empresarial da UniNewsletter tanto quanto nós gostamos de trabalhar com todos esses autores. Como sempre, esperamos que as percepções e questões suscitadas por estes talentosos indivíduos estimulem mais discussões e plantem as sementes para a colaboração internacional entre instituições.

Tópicos especiais

Adaptando padrões globais para Estudantes dos Emirados Árabes Unidos em Programas de Negócios nos EUA

“As instituições de ensino superior dos EUA reconhecem que seus alunos internacionais buscam uma educação que não seja padronizada, mas sim que forneça habilidades globalmente transferíveis e úteis”

Àmedida que a globalização continua a remodelar a economia mundial, a demanda por educação que transcenda fronteiras está aumentando. Nos Estados Unidos, as universidades estão vendo um número crescente de alunos internacionais, especialmente dos Emirados Árabes Unidos (EAU), que buscam diplomas de negócios com a intenção de retornar para casa após a graduação. Para esses estudantes, não se trata apenas de adquirir uma educação; trata-se de se preparar para os desafios e oportunidades únicos que os aguardam no mercado do Oriente Médio, pois muitos já estão visando empregos imediatamente após a graduação. Para atender a essa necessidade, os programas de educação corporativa nos EUA estão adaptando padrões globais, ao mesmo tempo em que permanecem sensíveis às necessidades do mercado local em evolução dos Emirados Árabes Unidos.

Padrões empresariais globais em um contexto local

O currículo básico da maioria das escolas de negócios nos EUA segue padrões globais, como aqueles definidos pela Association to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB), que enfatiza uma compreensão rigorosa de finanças, gestão, marketing, liderança estratégica, tecnologia da informação, recursos humanos e empreendedorismo. No entanto, os alunos dos Emirados Árabes Unidos enfrentam um conjunto distinto de expectativas e oportunidades quando retornam para casa, onde o cenário empresarial é influenciado por uma mistura de valores culturais tradicionais e uma economia em rápida modernização. Isso requer uma educação que equilibre o conhecimento global em negócios e a compreensão do ambiente social, econômico e regulatório do mercado local.

Uma das principais adaptações pedagógicas feitas pelos educadores é a incorporação de estudos de caso e exemplos do Oriente Médio, especialmente dos países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG). As instituições de ensino superior dos EUA reconhecem que seus alunos internacionais, especialmente de áreas como os Emirados Árabes Unidos, buscam uma educação que não seja padronizada, mas sim que ofereça habilidades globalmente transferíveis e úteis. Por exemplo, em janeiro de 2025, a NYU Stern School of Business iniciará um programa de um ano para estudantes dos Emirados Árabes Unidos em Abu Dhabi.

Isso levou alguns programas a oferecer cursos especificamente adaptados às práticas de negócios internacionais no Oriente Médio, com foco em áreas como finanças islâmicas, que são oferecidas na Universidade da Geórgia e na American University. Além disso, o site Harvard Worldwide traz o Islamic Finance Project (IFP), ou Projeto de Finanças Islâmicas, que tem como objetivo “servir como um ponto de convergência para informações sobre finanças e economia islâmicas para acadêmicos, pesquisadores e profissionais da indústria.” Além disso, cursos de gestão intercultural,

Edição Especial|

Dra. Wendy Kaaki

recursos humanos e setor de energia fazem parte do currículo. Esses cursos ajudam os alunos a aplicar em um contexto local as teorias “globais” de negócios que aprenderam, garantindo que estejam melhor preparados para os desafios específicos que enfrentarão ao retornar aos Emirados Árabes Unidos.

Competência e liderança interculturais

A competência intercultural é outra área em que os programas de negócios estão evoluindo para atender às necessidades dos alunos dos Emirados Árabes Unidos. Os Emirados, com sua grande população de expatriados e seu papel como um centro global de negócios, exigem líderes adeptos à navegação em diversos cenários culturais. Os programas de negócios dos EUA estão dando maior ênfase à comunicação intercultural e ao treinamento de liderança, compreendendo que seus graduados frequentemente trabalharão em equipes e ambientes multiculturais.

Adquirir conhecimento, inteligência emocional e capacidade de trabalhar com pessoas de diferentes origens e equipes será diferente dos modelos e experiências em sala de aula nos EUA. Portanto, aprender habilidades interpessoais e aplicar teorias de liderança no ambiente de trabalho será uma vantagem nos papéis que desempenharem.

Muitas universidades também estão aproveitando suas redes de ex-alunos e conexões com empresas nos Emirados Árabes Unidos para oferecer oportunidades de mentoria e estágios que proporcionam experiência prática na região. A NYU Stern School of Business oferece um currículo de MBA de 54 créditos que abrange estágios e projetos com empresas locais, facilitando a aquisição de habilidades práticas em seu país de origem. Enquanto isso, outros programas de bolsas em Abu Dhabi, como o ADEK (Departamento de Educação e Conhecimento - Khotwa RizeUp), oferecem mentoria nos EUA para seus alunos de graduação.

“Os programas de negócios nos EUA estão oferecendo cursos especializados e programas de incubação que apoiam os alunos no desenvolvimento de habilidades empreendedoras”

Falando como um orientador acadêmico e mentor para mais de 140 alunos em Abu Dhabi, posso atestar que os alunos do primeiro ano da faculdade dos Emirados Árabes Unidos precisam de mentores experientes em negócios que entendam a religião, a língua, a cultura e as necessidades dos alunos recém-chegados à medida que se adaptam a um novo ambiente de aprendizagem e cenário cultural/social. Construir confiança e empatia é fundamental para esses alunos e também ajuda a criar relacionamentos duradouros. A mentoria envolve mais do que simplesmente orientar os estudantes sobre quais cursos escolher; trata-se de buscar e fornecer atividades específicas que beneficiem os futuros graduados, como redação de currículos, e garantir que os alunos se tornem fluentes na linguagem dos negócios. É importante, portanto, que os alunos sejam auxiliados por profissionais que pratiquem “ativamente” negócios, conheçam um pouco de árabe e compreendam o mercado de negócios do Oriente Médio para oferecer esse tipo rigoroso de suporte. Essas experiências práticas ajudam os estudantes dos Emirados a fazer a transição entre teoria e prática, tornando seu retorno para casa e para novos empregos mais suave e eficaz.

Foco em empreendedorismo e inovação

O empreendedorismo é um foco crítico para muitos estudantes dos Emirados Árabes Unidos, uma vez que o governo dos EAU promove ativamente a inovação e o empreendedorismo como parte de sua visão econômica de longo prazo. Os programas de negócios nos EUA estão se adaptando a essa demanda, oferecendo cursos especializados e programas de incubação que apoiam os alunos no desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Esses programas incentivam os estudantes dos Emirados a pensar de forma criativa e inovadora, fornecendo-lhes as ferramentas necessárias para iniciar negócios ou trazer novas ideias para indústrias em seu país. É essencial que os estudantes de negócios adquiram habilidades excepcionais e ferramentas empreendedoras, e que garantam que essas ferramentas são ágeis para o mercado local.

Uma das áreas mais significativas em que os programas de negócios dos EUA estão se adaptando às necessidades dos estudantes dos Emirados Árabes Unidos é no campo das finanças islâmicas. Como um dos maiores mercados globais para bancos islâmicos, os Emirados Árabes exigem profissionais bem versados em práticas financeiras compatíveis com a Sharia. Reconhecendo isso, muitas universidades dos EUA introduziram cursos sobre finanças islâmicas, que combinam teorias financeiras ocidentais tradicionais com as diretrizes éticas exigidas pela lei islâmica.

Além disso, os programas de negócios dos EUA estão se concentrando mais em práticas comerciais éticas, alinhando seus ensinamentos com os valores que são importantes nos Emirados Árabes Unidos. Tópicos como responsabilidade social corporativa (RSC), sustentabilidade e governança ética estão ganhando mais destaque nos currículos de negócios, pois essas são áreas cada vez mais priorizadas na economia em evolução dos Emirados.

Transformação digital e proficiência tecnológica

A rápida adoção de tecnologia pelos Emirados Árabes Unidos e seu status como um centro de transformação digital significam que os estudantes precisam ser proficientes em tecnologia. Os programas de negócios dos EUA estão integrando cursos avançados de tecnologia em seus currículos, abrangendo tudo - desde marketing digital até análise de dados e inteligência

Os programas de negócios dos EUA estão dando uma ênfase crescente à comunicação intercultural e ao treinamento em liderança “ “

também preparados para liderar as iniciativas digitais dos EAU ao retornarem para casa. Por exemplo, com o foco do governo dos EAU em iniciativas como Smart Dubai e Vision 2021, que têm como objetivo tornar os Emirados Árabes líderes em inovação digital, estudantes com essas habilidades estão sendo muito requisitados.

A mudança no cenário da economia dos Emirados Árabes Unidos e o compromisso do país em se tornar um centro de negócios global estão impulsionando a necessidade de programas educacionais que equilibrem os padrões globais com a relevância local. As escolas de negócios dos EUA estão adaptando seus currículos para preparar os alunos dos Emirados Árabes Unidos para as complexidades do mercado do Oriente Médio, ao mesmo tempo em que os equipam com as habilidades globais necessárias para a liderança em um mundo competitivo. De competência intercultural até empreendedorismo e finanças islâmicas, esses programas garantem que os estudantes dos EAU possam prosperar tanto globalmente quanto localmente, contribuindo para as ambiciosas metas de seu país de origem.

À medida que mais estudantes dos Emirados Árabes buscam educação nos EUA, a relação simbiótica entre padrões globais e necessidades do mercado local só tende a se aprofundar, criando uma nova geração de futuros líderes empresariais prontos para moldar o futuro dos Emirados Árabes Unidos.

Destaque de liderança

Fazendo a excelência em Educação empresarial acontecer na Universidade de Ajman

Uma entrevista com o reitor da Universidade de Ajman Dr. Karim Seghir

Dr. Seghir, estamos muito felizes pelo senhor estar conosco nesta edição da UniNewsletter para discutir a personalização da educação empresarial. Poderia se apresentar aos nossos leitores, incluindo sua formação acadêmica em negócios e como chegou ao seu papel atual como reitor da Universidade de Ajman (AU)?

Obrigado por me convidar para participar desta edição da UniNewsletter. Nasci na França e fui criado na Tunísia. Obtive um bacharelado em matemática pela Universidade de Túnis, seguido por um Mestrado em Métodos Matemáticos em Economia e Finanças, bem como um Doutorado em Economia Matemática e Finanças pela Universidade Paris 1 Panthéon-Sorbonne.

Antes de vir para a AU, fui reitor da Escola de Negócios da Universidade Americana no Cairo (AUC), onde também fui pró-reitor de Estudos de Graduação e Administração, responsável por acreditações internacionais como a

Association to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB), o Sistema de Melhoria da Qualidade (EQUIS) da Fundação Europeia para o Desenvolvimento Gerencial (EFMD) e a Associação de MBAs (AMBA). Antes de ingressar na Universidade do Cairo, fui professor assistente de Economia na Universidade Americana de Beirute.

Também trabalhei como professor visitante na Pontifícia Universidade Católica no Rio de Janeiro e na Universidade do Chile e fui pesquisador visitante na Universidade NOVA em Lisboa.

Sou reitor da Universidade de Ajman desde 1º de janeiro de 2017. Logo que ouvi sobre a universidade, a posição e a localização, fiquei muito animado. Os Emirados Árabes Unidos estavam ganhando atenção como um centro global de indústria e empreendedorismo entre o Oriente e o Ocidente. Além disso, o cenário do ensino superior do país estava crescendo

“ “

A Universidade de Ajman foi nomeada uma instituição de alta confiança pela Comissão de Credenciamento Acadêmico nos EAU

exponencialmente com a liderança firme e forte do Ministério da Educação.

O Emirado de Ajman, a uma curta distância de carro de Dubai, é bonito e vibrante, com muita atividade econômica e belas praias. Na minha primeira visita, fiquei impressionado com o deslumbrante campus da AU e com o comprometimento de toda a comunidade com a excelência e o impacto social.

Eu soube imediatamente que as possibilidades eram ilimitadascomo de fato provaram sergraças à visão e liderança do Conselho de Curadores, a toda a equipe de partes interessadas

dedicadas e à mistura única de compaixão social e inovação técnica demonstrada por nossa vibrante comunidade. Todos os dias na Universidade de Ajman, somos a prova viva do nosso lema "Faça acontecer"!

Gostaríamos de dar nossos mais calorosos parabéns por sua recente nomeação como Presidente do Conselho Consultivo do Oriente Médio e Norte da África (MENA) da Association to Advance Collegiate Schools of Business (AACSB). O senhor poderia explicar o que essa função envolverá e sua importância para a região do MENA?

A Universidade de Ajman é a primeira universidade privada e sem fins lucrativos nos EAU e em toda a região árabe a receber o credenciamento da WASC Senior College and University Commission nos EUA “ “

É uma honra ser nomeado Presidente do Conselho Consultivo da região do MENA da AACSB. Esta nomeação ressalta meu comprometimento pessoal e profissional com a excelência na educação empresarial. Como presidente do conselho, meu objetivo é contribuir para o avanço da educação em negócios na região, assumindo um papel ativo na formação de seu futuro. Vou me concentrar em introduzir serviços e programas específicos da região, aumentando a empregabilidade de graduados em negócios e promovendo conexões mais fortes entre a academia e a indústria. Por meio desta abordagem proativa, pretendo garantir que as escolas de negócios em toda a região do Oriente Médio e Norte da África não apenas sejam bem representadas, mas também totalmente engajadas na rede global da AACSB, aumentando seu impacto no cenário internacional.

Quais desafios específicos a região do MENA enfrenta no ensino de negócios, e quais oportunidades regionais existem para o crescimento da disciplina? Como a abordagem curricular da Universidade de Ajman reflete esses desafios/ oportunidades?

A região do MENA está crescendo rapidamente. Mais empresas. Mais universidades. Mais alunos. Mais startups. Um ecossistema de empreendedorismo maior e mais interconectado. A região também é caracterizada por uma população jovem, com mais de 55% da população abaixo dos 30 anos, em comparação com 36% da população nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No entanto,

a região do MENA enfrenta um desafio significativo com o desemprego juvenil, particularmente entre graduados universitários. Em alguns países, a taxa de desemprego entre jovens graduados atinge aproximadamente 40%. Um fator fundamental é a incompatibilidade entre as habilidades adquiridas por meio da educação e aquelas

A Universidade de Ajman é classificada pela QS como a instituição de ensino superior nº 477 do mundo, nº 22 na Região Árabe e nº 5 nos EAU “ “

exigidas pelo mercado de trabalho. Abordar essa questão requer alinhar os currículos educacionais com as necessidades do mercado, promover o treinamento vocacional e fomentar o desenvolvimento do setor privado para criar oportunidades de emprego. Resolver esse desafio é o "centro de gravidade" da AU e estamos construindo nosso currículo em torno dele. Algumas das mudanças que já implementamos incluem:

Lançamos o Masar Career Excellence Center para ajudar os alunos a construir capital de relacionamento e atingir metas de carreira, ao mesmo tempo em que os posicionamos como futuros líderes globais para nossos parceiros.

Enfatizamos uma abordagem de ensino prática e centrada no aluno e uma jornada de desenvolvimento centrada no aluno.

Promovemos a interação entre os setores público e privado na sala de aula por meio de palestrantes, visitas a empresas e resolução de problemas da vida real, incentivando os alunos a pensar em soluções regionais para problemas globais.

Nossa ênfase na empregabilidade dos alunos nos ajudou a ganhar a classificação de nº 1 dos EAU e nº 221 do mundo em “Reputação do Empregador”. Estamos profundamente comprometidos em fazer o futuro acontecer agora!

Aproximadamente 29% do emprego total do MENA está no setor público, quase o dobro da média global (excluindo a China). No entanto, um número crescente de alunos e ex-alunos está buscando caminhos empreendedores. Em resposta a essa mudança, a Universidade de Ajman lançou seu Centro de Inovação (AUIC) em 2016. A missão do centro é transformar ideias e tecnologias em empreendimentos comercialmente viáveis, impulsionando o desenvolvimento econômico, a criação de empregos e o empoderamento dos jovens.

O AUIC fornece às startups acesso a recursos essenciais, como corpo docente,

na Região Árabe para estudantes internacionais — e nº 6 do mundo para professores internacionais! “ “

internacionais, incluindo do Global Innovation Institute (GINI), Institute of Innovation and Knowledge Exchange (IKE) e Dubai SME. Tenho orgulho de dizer que nossas startups incubadas geraram aproximadamente AED 17 milhões em receita, AED 5 milhões em investimento e

perspectivas globais?

Para oferecer uma experiência de educação e aprendizagem verdadeiramente global, devemos ter diversas vozes e perspectivas globais no campus. Não há atalho para inclusão! Uma instituição deve refletir o mundo como um todo.

intercâmbio internacional, bem como oportunidades de impacto social dentro e fora dos EAU. A experiência na AU oferece aos alunos a chance de ver o mundo no campus, o que os prepara para fazer parte do mundo real após a graduação. Eles se sentem confortáveis e colaborativos com pessoas em qualquer lugar. Isso é mais do

sociedade mais inclusiva e resiliente. Em outras palavras: excelência, compaixão e inovação trabalhando juntas para o bem maior. E é exatamente isso que buscamos fazer na AU — abrir um mundo de ideias e possibilidades para todos que cruzam essas portas. Para que eles, por sua vez, privilegiados. Um lugar fora do alcance de muitos por causa de seu status socioeconômico. Ou seu local de nascimento. Ou seu gênero. Ou deficiência. Negligenciar a garantia da inclusão no ensino superior traz o risco de perpetuar a desigualdade e sufocar tanto o potencial individual quanto o progresso social.

Na AU, nosso status “sem fins lucrativos” significa que defendemos o acesso. Nossa classificação global e credenciamentos significam que defendemos a excelência. Não há combinação mais poderosa na Terra do que acesso e excelência. É transformador. Amplia a mente. Abre o coração. Muda o jogo. Faz a carreira.

Para que tipo de funções, além das tradicionais, o senhor acha que a educação em negócios pode preparar novos alunos que estão entrando na disciplina para se destacarem? E de que maneiras as universidades podem preparar seus alunos para exercer diferentes funções após a graduação?

A educação em negócios envolve pensamento criativo e resolução inovadora de problemas. Essas são habilidades valiosas para cada graduado e significativas para qualquer carreira. As escolas de negócios devem equipar os alunos para funções em evolução em áreas como Análise de Negócios e IA, Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Consultoria e Assessoria, Tecnologia e Gestão de Projetos — para citar algumas. As escolas de negócios devem adotar uma abordagem interdisciplinar, interconectada, focada no exterior, prática e com suporte de tecnologia para aprendizagem e ensino. Elas também devem colaborar com outras escolas, como engenharia, TI e medicina, pois a maioria dos desafios globais são complexos e exigem abordagens interdisciplinares. Além disso, as escolas de negócios na região do MENA devem fornecer educação executiva relevante e de alto impacto e programas de gerência intermediária que se alinhem às necessidades do

Esses programas devem ser adaptados para fornecer aos líderes e gerentes as habilidades para navegar na dinâmica de mercado em evolução e impulsionar a inovação. Ao promover o pensamento estratégico e a excelência em liderança, essas iniciativas podem desempenhar um papel crucial na melhoria do desempenho organizacional e no suporte ao crescimento econômico sustentável.

Muito obrigado por seus insights, Dr. Seghir. Por fim, gostaríamos de perguntar que tipo de qualidades e práticas o senhor considera importantes para a liderança empresarial ética? E como o senhor tenta modelar essas qualidades e

práticas dentro de sua própria função como reitor da Universidade de Ajman?

Ética e integridade são essenciais em todas as profissões e locais de trabalho, e a liderança ética é baseada em características específicas. Primeiro, a integridade — agir com honestidade, autenticidade e transparência — cria confiança tanto dentro da organização quanto com as partes interessadas externas. Como reitor, priorizo a transparência na tomada de decisões, garantindo comunicação aberta com professores, funcionários, alunos, ex-alunos e parceiros. Isso promove um ambiente onde as pessoas se sentem ouvidas e assumem a

responsabilidade por suas funções no avanço da missão da Universidade.

A empatia é outra característica essencial. Líderes eficazes se conectam com as perspectivas dos outros, independentemente de sua formação. Na AU, temos orgulho de nossa comunidade diversificada, e eu me envolvo ativamente com todos os membros, entendendo seus desafios e aspirações. Essa inclusão garante uma melhor tomada de decisão.

A responsabilização é igualmente importante. Liderança ética significa assumir a responsabilidade pelas próprias ações. Eu lidero pelo exemplo, discutindo abertamente nossas metas e desafios estratégicos,

incentivando um senso compartilhado de responsabilidade em toda a instituição. Essa cultura de propriedade ajuda a levar nossa missão adiante.

Por fim, aprendizado e crescimento contínuos são essenciais. Líderes devem se adaptar e evoluir. Na AU, promovo uma cultura de aprendizado para mim e para toda a comunidade para permanecermos responsivos às demandas em evolução do ensino superior.

Ao incorporar esses valores — integridade, empatia, responsabilidade e um compromisso com o crescimento — pretendo liderar a AU eticamente, preparando nossos graduados para serem e líderes éticos.

17 membros do corpo docente na lista da Universidade de Stanford dos 2% melhores cientistas globais
“ “

Equilibrando a visão dos EAU e uma abordagem internacional para os negócios na Universidade de Abu Dhabi (ADU)

Entrevista com o Professor Barry O'Mahony, Decano da Escola de Negócios da ADU

Professor O'Mahony, estamos felizes que o senhor possa se juntar a nós nesta edição especial da UniNewsletter para discutir a personalização da educação em negócios à luz dos contextos locais. Sempre pedimos aos nossos estimados líderes que comecem se apresentando aos nossos leitores e que expliquem — no seu caso — sua formação em ensino/pesquisa e como o senhor chegou à sua posição atual como Decano da Faculdade de Negócios da Universidade de Abu Dhabi (ADU).

Estou muito feliz com a oportunidade de me apresentar aos leitores da UniNewsletter e compartilhar minha formação e percepções. Minha jornada acadêmica não foi tradicional, pois antes de ingressar na academia, trabalhei na área de hospitalidade. Isso envolveu trabalho internacional, inclusive na Austrália, onde fui membro de uma equipe de liderança que estabeleceu três novos hotéis de luxo. Construí essa experiência na universidade, adotando a gestão de serviços como minha especialização e, mais tarde, minha área de foco de pesquisa. Minha primeira função como decano foi nos EAU em 2016, seguida por dois anos como diretor acadêmico na École Hôtelière de Lausanne, na Suíça. Voltar aos EAU em 2020 como decano da faculdade de negócios da Universidade de Abu Dhabi foi um prazer para mim porque entendi a cultura, a vibração e o ambiente acolhedor dos Emirados Árabes Unidos.

Para alguém com experiência em negócios globais e que está profundamente sintonizado com o contexto local dos Emirados Árabes Unidos, como a ADU equilibra os princípios de negócios globais com as necessidades exclusivas do mercado local e da região do MENA?

A ADU foi criada em 2003 por um grupo de eminentes profissionais de negócios dos Emirados Árabes, então a perspectiva do mercado local foi bem compreendida. Também havia um forte entendimento da visão dos Emirados, e isso estava incorporado à Universidade. Hoje, a

ADU e nossa escola de Negócios continuam a refletir as necessidades do mercado local em nossas prioridades estratégicas. Nosso Conselho Consultivo é composto por profissionais de negócios locais, regionais e internacionais. Na sala de aula, usamos estudos de caso no estilo Harvard que são adaptados aos desafios de negócios locais. Muitos deles emanam das dissertações de mestrado e doutorado de nossos alunos e são publicados internacionalmente. Ao mesmo tempo, a Universidade foi uma das primeiras a adotar acreditações internacionais. Por exemplo, a Faculdade de Negócios foi uma das primeiras nos EAU a obter a acreditação AACSB e ainda é a única Escola de Negócios no país que foi credenciada com EQUIS pela Fundação Europeia para o Desenvolvimento Gerencial. Isso nos coloca entre o 1% das melhores escolas de negócios globalmente, e também nos fornece acesso a benchmarking global e melhores práticas em ensino, aprendizagem e avaliação.

E qual é o papel das parcerias com empresas locais na formação de aspectos do currículo de negócios na ADU, e como essas parcerias ajudam os alunos a adquirir uma perspectiva global?

Hoje, a ADU e nossa Faculdade de Negócios continuam a refletir as necessidades do mercado local em nossas principais prioridades estratégicas

Temos relacionamentos fortes com empresas locais de renome que nos fornecem excepcional suporte, desde o fornecimento de dados da indústria para nossa pesquisa até laboratórios, patrocínio para iniciativas universitárias e bolsas de estudo para nossos alunos. Graças ao suporte da indústria, por exemplo, um de nossos alunos está atualmente estudando em um programa de parceria na University College Dublin totalmente financiado por uma empresa local.

Com a crescente demanda por sustentabilidade e responsabilidade social nos negócios globais, como esses princípios são ensinados de forma a atender as necessidades e políticas do mercado local?

Em termos de tecnologia, quais estratégias ou ferramentas o senhor considerou mais eficazes para personalizar a educação em negócios de acordo com as demandas em evolução do mercado local?

Em primeiro lugar, incorporamos princípios de sustentabilidade e responsabilidade social em todos os nossos programas de negócios. Isso envolve garantir que cada programa tenha resultados de aprendizagem de programa relacionados à sustentabilidade e que o conhecimento e a compreensão dos alunos sobre esses resultados sejam avaliados. Em pesquisa, mais de 60% de nossas publicações se concentram em desafios de sustentabilidade. Os resultados desta pesquisa são refletidos em nosso ensino, e o corpo docente atualiza regularmente seus cursos com base em suas descobertas. A ADU também esteve profundamente envolvida na COP28 em 2023, onde hospedamos vários painéis de discussão de alto nível sobre desafios de sustentabilidade locais e globais. A Faculdade de negócios também é membro da UNPRME, que é um órgão global, e estamos comprometidos com sua missão de “…mudar a educação na área de gestão e desenvolver os tomadores de decisão responsáveis do futuro para promover o desenvolvimento sustentável.”

Como a ADU aborda o ensino de práticas empresariais globais de forma a respeitar e incorporar valores culturais locais?

Além do conteúdo curricular personalizado que desenvolvemos, estamos atentos às tradições locais, às leis e ao contexto religioso. Utilizar um currículo no estilo americano nos permite ensinar nossos alunos sobre a cultura e as tradições islâmicas e árabes, de modo que todos estejam cientes do ambiente cultural, independentemente do currículo do ensino médio que tenham seguido. Nossa abordagem de aprendizagem também reconhece que diferentes culturas têm estilos e preferências de aprendizado distintos, e é importante adaptar nossas abordagens de ensino e avaliação para garantir que sejam respeitosas em conteúdo e justas para todos. Por exemplo, moderamos todas as avaliações para refletir uma compreensão local, ao mesmo tempo em que reconhecemos que a primeira língua de muitos alunos não é o inglês.

Incorporamos princípios de sustentabilidade e responsabilidade social em todos os nossos programas de negócios

Usamos a tecnologia de forma extensiva para aprimorar a aprendizagem, desenvolvendo conteúdos e materiais de apoio para integrar os alunos e facilitar sua transição para a universidade. Temos, por exemplo, uma série de vídeos de “como fazer", que explicam os processos universitários e direcionam os alunos aos nossos serviços de apoio. Monitoramos constantemente as exigências de habilidades locais e globais, não apenas em relação às grandes mudanças trazidas pelo avanço da inteligência artificial, mas também em termos de padrões internacionais nas práticas de negócios e crescimento futuro de empregos. O Fórum Econômico Mundial, por exemplo, reporta anualmente as previsões sobre os empregos do futuro. Nos últimos anos, esse foco passou da tecnologia—especialmente em ciência de dados e IA —para uma ênfase maior nos fatores humanos e em áreas relacionadas, como a economia do cuidado, que, acredito, ganhou destaque durante a pandemia de COVID. Agora estamos vendo um foco maior na transição verde, que é um elemento chave na visão dos EAU, como um dos poucos signatários regionais que busca alcançar emissões líquidas zero até 2050. Portanto, pode-se afirmar que esse fenômeno global levou a uma liderança local, onde os EAU estão na vanguarda dessa revolução tecnológica. Assim, as demandas dos mercados globais e locais coincidem nesse aspecto.

Obrigado, Professor O’Mahony, por seus valiosos insights. Por último, quais são suas esperanças para os graduados da Faculdade de Negócios da ADU? Como o senhor espera que a formação deles na ADU os prepare para enfrentar o mundo dos negócios global, ao mesmo tempo em que preserva as nuances da prática empresarial nos EAU?

Nossas esperanças para nossos graduados são que eles saiam de nossa instituição como líderes globalmente competentes e responsáveis, com uma mentalidade empreendedora capaz de se adaptar a um mundo em constante mudança e a um mercado de trabalho dinâmico. Isso será alcançado por meio de uma aprendizagem contextualizada, baseada em uma pedagogia inovadora que combina conceitos teóricos com insights da indústria, enriquecida pela participação em uma ou mais oportunidades de intercâmbio estudantil, programas conjuntos ou excursões de estudo em universidades parceiras de destaque internacional. Sua confiança será reforçada pela nossa reputação global, onde a Faculdade de Negócios está classificada entre as 101-125 melhores do mundo no ranking de Negócios e Economia da Times Higher Education.

Nossa abordagem de aprendizagem reconhece que diferentes culturas têm estilos e preferências de aprendizagem distintos

“ “

Avanço da educação: Estratégias da Arábia Saudita e do Bahrein para enfrentar

os desafios do século XXI

Dr. Bilal Ahmad Pandow

Professor assistente de Finanças, Politécnico de Bahrein

A região MENA passou por um dramático redirecionamento econômico. Governos de alguns

menos de 30 anos. Os governos responderam aumentando os orçamentos, atualizando os currículos, focando em ciência, tecnologia,

engenharia e matemática (STEM) e adotando o aprendizado remoto online após a COVID-19. Para melhorar, são necessárias reformas direcionadas baseadas em evidências, que abordem questões centrais no desempenho dos alunos e preparar para a competição global.

Adaptar a educação empresarial global para atender às necessidades locais não é algo isento de desafios. Muitos acadêmicos acreditam que a chave está em equilibrar os dois — os alunos precisam entender os princípios globais dos negócios, mas também precisam ser bem versados no cenário econômico local, incluindo regulamentações e expectativas culturais.

O papel da tecnologia e do empreendedorismo no projeto Vision 2030 da Arábia Saudita

Peguemos o projeto Vision 2030 (Visão Saudita 2030) da Arábia Saudita como exemplo. Seu objetivo é reformular completamente o sistema educacional, incentivando a inovação e o empreendedorismo e garantindo que os resultados estejam alinhados com o que o mercado de trabalho exige. Para fornecer à próxima geração as ferramentas de que precisarão, a Arábia Saudita está dando ênfase ao aprendizado digital, fortalecendo o engajamento do setor privado e cultivando habilidades apropriadas ao mundo moderno. O ensino superior no Bahrein também está passando por reformas para preparar melhor os alunos para a força de trabalho moderna, aumentar a qualidade educacional, melhorar o alinhamento dos programas acadêmicos com o mercado de trabalho e estabelecer conexões mundiais. Ambas as nações estão buscando reformas para preparar melhor seus filhos para os desafios do futuro. Agora os estudantes na Arábia Saudita podem receber diplomas reconhecidos em todo o mundo por meio da próspera indústria educacional do país, que foi muito

melhorada por meio de parcerias com outras escolas. O programa “Estude na Arábia Saudita” é fruto desse esforço; ele visa ajudar a atingir o objetivo da Visão Saudita 2030 de ter 3 instituições classificadas entre as 200 melhores do mundo. As principais preocupações são preencher a lacuna de habilidades e alinhar a educação com as metas de desenvolvimento sustentável. Várias faculdades sauditas apareceram pela primeira vez em rankings mundiais graças a parcerias com instituições estrangeiras e ministérios locais, o que está impulsionando ainda mais o progresso. Para atender à crescente demanda, o setor de ensino superior da Arábia Saudita — que é o maior e mais prestigiado da região do Golfo — terá que oferecer 800.000 novas vagas até 2030. À medida que o país busca um futuro mais sustentável e tecnologicamente avançado, tem havido um aumento notável em indústrias especializadas, como tecnologia, energia renovável e inteligência artificial. Além disso, até 2030, a demanda da Arábia Saudita por ensino superior deve atingir 2,75 milhões de vagas.

Esforços do Bahrein para alinhar a educação com as metas nacionais de desenvolvimento Enquanto isso, o sistema de ensino superior do Bahrein testemunhou um crescimento notável em 2024, com o número de docentes chegando a 2.137, o nível mais alto desde 2019. As instituições públicas empregam 65% da força de trabalho, enquanto as instituições privadas representam 34,2%. As professoras constituem 46,8%, mostrando avanços na diversidade de gênero. O número de docentes aumentou em 8,5% de 2023 a 2024 e em 16,2% desde 2019.

Os rankings mais recentes da QS World University Rankings oferecem uma percepção do ensino superior da Arábia Saudita. A Universidade King Fahd de Petróleo e Minerais (KFUPM) ocupa a 101ª posição global, destacando-se na

“Todos os países do MENA reconhecem o quão vital é a educação para o crescimento econômico”
“ “

Os alunos precisam entender os princípios globais de negócios, mas também precisam ser bem versados no cenário econômico local, incluindo regulamentações e culturaisexpectativas

reputação como empregador e no engajamento internacional, mas com resultados moderados na reputação acadêmica. Por sua vez, a Universidade King Abdulaziz está em 149º lugar, com pontos fortes na reputação acadêmica e na reputação como empregador, mas com dificuldades em suas iniciativas de sustentabilidade. Instituições menores, como a Universidade de Ciências Aplicadas do Bahrein, demonstram esforços significativos de internacionalização. Apesar do engajamento internacional, há uma variação significativa nos resultados de emprego entre as universidades sauditas.

Preparando os alunos para o mercado de trabalho global

Vejamos o caso de Abdullah Hakeem, um talento em ascensão na área de TI da Arábia Saudita e

recém-formado na KFUPM. O bot que ele desenvolveu para o WhatsApp, enquanto estava na escola, rendeu condecorações em desafios de inovação. Abdullah também colaborou em um projeto de graduação com a Foodics, maior sistema de ponto de venda do Oriente Médio, após suas incursões no desenvolvimento online e móvel terem conquistado prêmios em concursos regionais.

Uma ênfase semelhante na “experiência prática” é o que faz a Politécnica do Bahrein se destacar. Em seus programas de pesquisa, os participantes adquirem experiência prática em suas áreas. O foco da escola na aplicação do mundo real em seu currículo ajuda os alunos a se tornarem candidatos competitivos; e graduados como Sarah Hammad, a primeira mulher do

“Quando recebem os recursos e o apoio de que precisam,

os professores podem cultivar um ambiente de aprendizagem dinâmico que capacita os alunos a prosperar, criando um efeito dominó de

mudança positiva que repercute em toda a sociedade”

Bahrein a obter um mestrado em inteligência artificial, são a prova viva disso.

Conclusão

O Profeta Muhammad (S.A.A.S) declarou: "Quando uma pessoa morre, suas ações chegam ao fim, exceto por três coisas: caridade contínua, conhecimento útil ou um descendente virtuoso que reza por ela.” Essa poderosa lembrança ressalta a influência duradoura da informação. As instituições de ensino superior estão realizando mais do que apenas aprimorar as habilidades dos professores ao investir em oportunidades de desenvolvimento profissional para docentes e líderes. O que estão fazendo agora impactará gerações futuras. Quando recebem os recursos e o apoio necessários, os professores podem cultivar um ambiente de aprendizado dinâmico que capacita os alunos a prosperar,

criando um efeito dominó de mudanças positivas que ecoam em toda a sociedade.

Alinhar programas com as demandas do mercado de trabalho, criar relações globais e enfatizar experiências de aprendizado prático são objetivos comuns nos planos educacionais da Arábia Saudita e do Bahrein. Isso demonstra que ambos os países estão comprometidos em educar os estudantes para o futuro. Para garantir que os professores tenham os recursos necessários para apoiar o sucesso de seus alunos, esses esforços dependem de programas de desenvolvimento e liderança docente. Essa estratégia inovadora ajuda os alunos no presente e continuará a fazer muito pela sociedade no futuro, demonstrando o potencial transformador da educação.

“Arábia Saudita e Bahrein buscam reformas para preparar melhor seus filhos para os desafios do futuro”

Transformando aspirações empresariais em realidade:

Insights do Programa de Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia (MMCM) da Universidade

Sorbonne Abu Dhabi, EAU

Larisa
“O curso dá uma forte ênfase à compreensão das sociedades e mudanças sociais através do prisma de métodos acadêmicos rigorosos”

iver no mundo empresarial atual, globalizado, dinâmico e em rápida evolução, é cheio de complexidades e desafios — mas também de oportunidades ilimitadas — para jovens adultos. Por isso, é imperativo que os jovens estejam totalmente preparados com o conhecimento adequado, uma educação voltada para o futuro e habilidades para não apenas prosperar em um ambiente empresarial competitivo, mas também impulsionar transformações significativas no mercado.

Por que escolhi a Universidade Sorbonne Abu Dhabi para o meu mestrado

Minha jornada acadêmica em busca do mestrado em Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia (MMCM) na Universidade Sorbonne Abu Dhabi, nos EAU, foi impulsionada pelo desejo de tornar realidade meu antigo desejo de fazer uma contribuição significativa para os mundos empresarial e acadêmico. O programa de mestrado em Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia é uma combinação única de cursos diversificados, que vão de Relações Públicas, Comunicação, Branding, Marketing e Publicidade, Estudos de Mídia e Antropologia da Globalização a vários cursos de Negócios, incluindo Modelos de Negócios, Desenvolvimento Empresarial, Marketing Digital e Planejamento Estratégico, entre muitos outros. O curso dá uma grande ênfase à compreensão das sociedades e das mudanças sociais por meio de métodos acadêmicos rigorosos. Fui incentivada a realizar importantes pesquisas práticas, desenvolver habilidades de pensamento crítico, trabalhar em estudos de caso da vida real e criar meus próprios projetos, o que aprofundou significativamente meu conhecimento e ampliou minha compreensão das tendências atuais em termos de negócios.

Eu escolhi frequentar a Universidade Sorbonne Abu Dhabi devido ao currículo excepcional, enraizado na herança da Universidade Sorbonne em Paris, que incorpora inovação e a excelência dos padrões de educação e pesquisa franceses de primeira classe. O programa também é afiliado à Escola de Comunicação do Centro de Estudos Literários e Científicos Aplicados (CELSA) em Paris, uma das principais escolas de comunicação da França. Além disso, optei pela Sorbonne Abu Dhabi por causa de sua localização central em um próspero centro de negócios e seu foco nas aplicações práticas de conceitos dentro da economia local, que refletem as tendências sociais, culturais e econômicas da região.

Como o Programa de Mestrado em Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia faz a ponte entre teoria e prática?

Como aluna do mestrado, tive a oportunidade única de aprender as teorias mais recentes e as metodologias e estratégias atualizadas, além de ganhar experiência prática com os melhores acadêmicos e profissionais da área. A maioria de nossos professores ilustres vem diretamente da França e frequentemente são líderes em suas áreas, trabalhando para algumas das empresas mais prestigiadas do mundo. Apesar do status internacional, eles frequentemente utilizam empresas locais em estudos de caso, aplicando conceitos globais de economia e marketing ao mercado e ambiente de negócios local. Essa abordagem permitiu uma melhor compreensão tanto da teoria quanto da prática, incentivando-nos como estudantes a avaliar criticamente os espaços de marketing e comunicação nos EAU e na região do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), além de identificar opor-

Como aluna do mestrado em Marketing, Gestão, Comunicação e Mídia, tive a oportunidade única de aprender as teorias mais recentes e as metodologias e estratégias atualizadas, além de ganhar experiência prática com os melhores acadêmicos e profissionais da área

tunidades de mercado globais para a continuidade e crescimento dos negócios. Além disso, a aplicação de estratégias globais ao ambiente de negócios local nos forneceu insights sobre as complexidades das questões de marketing e gestão que precisam de uma adaptação especial para atender às necessidades dos consumidores em uma região específica.

Um estudo de caso local em estratégias de negócios globais

Um curso que se destacou para mim focou na criação de um plano de comunicação estratégico para o rebranding de um produto local nos Emirados Árabes, aumentando sua conscientização e preferência de marca para impulsionar vendas e melhorar o negócio. Dominar a metodologia do plano de comunicação, realizar uma auditoria e pesquisa de mercado para garantir a qualidade da análise, definir os objetivos e recomendações adequadas, identificar o público-alvo, conduzir uma campanha de marketing eficaz e monitorar o engajamento nos ensinou a importância dos "como" e dos

"porquês" na construção de um plano eficaz de comunicação. Também aprendemos como é importante identificar o canal publicitário preferido entre os consumidores dos Emirados. Para alavancar a conscientização da marca no país, concluímos que plataformas de mídia social como Instagram, TikTok e Snapchat são as melhores opções de comunicação para atingir o público mais jovem, enquanto a mídia tradicional continua sendo a melhor forma de engajar a geração mais velha. Usar o mercado local—uma região altamente tecnologicamente avançada com normas culturais diversas—como exemplo prático me ajudou a compreender a importância de uma estratégia de comunicação eficiente que utilize de forma variada tanto mídias digitais quanto tradicionais na influência do comportamento do consumidor.

Como a Sorbonne Abu Dhabi me preparou para um futuro nos negócios

Após concluir o mestrado na Sorbonne University Abu Dhabi, sinto-me confiante e totalmente preparada com as ferramentas

e habilidades necessárias para prosperar no mundo profissional do marketing e comunicações. As habilidades que desenvolvi aqui, sem dúvida, me ajudarão a atingir meus objetivos. Ao olhar para o futuro, vejo a mistura diversificada de culturas e influências comerciais dos EAU como um excelente lugar para buscar uma carreira em marketing. Além disso, a ampla gama de atividades extracurriculares, estágios e eventos de networking que a Sorbonne Abu Dhabi oferece me ajudaram e me apoiarão no estabelecimento de relacionamentos cruciais na indústria local e global. Se eu decidir ficar nos Emirados Árabes Unidos ou expandir para mercados globais, o programa me fornecerá uma base sólida para o sucesso da minha carreira, combinando experiência local com estratégias globais de marketing – e eu estou ansiosa para aplicar o conhecimento que adquiri em situações práticas no futuro.

"O contexto local molda a empresarial"educação

Como o programa de MBA da ADU está me preparando para assumir negócios nos EAU e no mundo

Zainab Ahmed Abdi Aluna do MBA, Universidade de Abu Dhabi
Voz do Aluno
“Sempre fui atraído pelo mundo dos negócios e pela ideia de construir algo do zero”

Como alguém que sempre se interessou por empreendedorismo, minha jornada na educação empresarial começou imediatamente após me formar no ensino médio. Na época, meu pai tinha acabado de abrir um novo negócio, e eu estava animada para ajudá-lo a expandir o negócio da nossa família. Apesar da minha falta de experiência, sempre fui atraída pelo mundo dos negócios e pela ideia de construir algo do zero. Esta experiência prática foi a centelha que acendeu minha paixão por empreendedorismo e inovação.

Alguns anos depois, decidi continuar meus estudos e fui atraída pelo novo programa de Empreendedorismo e Inovação oferecido pela Universidade de Abu Dhabi. O que mais me atraiu neste programa foram os cursos focados em empresas familiares, que se alinhavam perfeitamente com minha experiência pessoal. Tendo visto meus irmãos prosperarem na ADU, não hesitei em escolhê-la como meu próximo passo educacional. Uma das experiências mais impactantes durante meus estudos de graduação foi meu estágio no ADUi, centro de inovação da ADU. O ADUi é o braço de inovação e empreendedorismo da universidade, e este estágio abriu novas oportunidades para mim que eu não esperava. Por meio dessa experiência, adquiri amplo conhecimento do ecossistema de negócios de Abu Dhabi. Tive a oportunidade de participar de conferências e eventos onde me encontrei com reguladores,

empresários e startups que fazem parte do crescente cenário de inovação dos Emirados Árabes Unidos. Essas oportunidades de networking foram inestimáveis, ajudando-me a obter uma compreensão mais profunda do mercado e tornando o aprendizado acadêmico mais tangível. Após meu estágio, entrei para o ADUi como membro da equipe, e pude permanecer envolvida com o cenário de inovação em Abu Dhabi. Essa função me permitiu contribuir com vários projetos enquanto aprofundava meu conhecimento prático e experiência na área.

Depois de concluir minha graduação, o o próximo passo foi fazer um MBA na ADU. A Faculdade de Negócios é a número um nos Emirados Árabes Unidos e tem acreditações AACSB e EQUIS, então eu sabia que estava em boas mãos. O conhecimento que adquiri em meus estudos anteriores também foi um fator-chave na minha decisão. Mas o que realmente me atraiu foi o foco do MBA em gestão estratégica. Como alguém interessada em startups e inovação, percebi que essa especialização me ajudaria a aprimorar as habilidades necessárias para navegar nas complexidades de administrar um negócio em crescimento.

No mundo das startups, a tomada de decisões estratégicas é crucial, especialmente quando se trata de regulamentações e entrada no mercado — duas áreas que são particularmente importantes no mercado em mudança dos EAU. Os cursos de

O ADUi é o braço de inovação e empreendedorismo da universidade, e este estágio abriu oportunidades que eu não esperava. Por meio desta experiência, adquiri amplo conhecimento do ecossistema empresarial de Abu Dhabi

gestão estratégica na ADU me prepararam para o pensamento crítico e a tomada de decisões, o que será essencial à medida que minha carreira avança.

O que diferencia o MBA da ADU é como ele integra o conhecimento local ao currículo, mantendo uma perspectiva global. Por exemplo, ao longo do programa, trabalhei em estudos de caso e projetos diretamente relacionados aos desafios enfrentados pelas empresas nos Emirados Árabes Unidos. A universidade frequentemente recebe palestrantes convidados do mercado local, incluindo reguladores, investidores e líderes empresariais, fornecendo insights práticos que complementam os conceitos teóricos que aprendemos em sala de aula.

Por meio da minha experiência no Centro de Inovação, vi em primeira mão como o contexto local molda a educação empresarial. O foco da ADU na estratégia nacional de inovação dos EAU, combinado com seus esforços para conectar a academia com a indústria, garante que alunos como eu estejam preparados para

enfrentar os desafios empresariais tanto global quanto localmente. Essa abordagem personalizada me deu as habilidades para não apenas ter sucesso no mercado dos Emirados Árabes Unidos, mas também competir na economia global.

A educação empresarial nos Emirados Árabes é única, pois é projetada para abordar a dinâmica de mercado específica da região. Abu Dhabi, em particular, está focada na diversificação para uma economia não petrolífera, tornando a inovação e o empreendedorismo uma prioridade. Esse foco se reflete no currículo da ADU, onde somos constantemente encorajados a pensar sobre como encontrar soluções sustentáveis para desafios locais e internacionais.

Trabalhar no ADUi foi crucial para moldar minhas aspirações de carreira. Como hub de inovação da universidade, ele se concentra em incubar startups, apoiar projetos de pesquisa e promover a colaboração entre a academia e a indústria. Fazer parte do ADUi me proporcionou uma valiosa experiência prática

em gerenciamento de projetos, compreensão da dinâmica de mercado e networking com os principais participantes do mundo dos negócios. Trabalhar com startups também me ajudou a obter uma compreensão mais profunda da jornada empreendedora.

Estou confiante de que meu MBA me fornecerá as ferramentas de que preciso para atingir meus objetivos de carreira. A combinação de aprendizado acadêmico e experiência prática no ADUi me oferece uma educação abrangente que posso aplicar a cenários do mundo real.

Meu objetivo é continuar contribuindo para o crescente ecossistema de empreendedorismo nos Emirados Árabes, principalmente apoiando a inovação e modelos de negócios sustentáveis. As habilidades que adquiri até agora com meu MBA na ADU, juntamente com minha experiência contínua no ADUi, me colocaram no caminho para causar um impacto real no mundo do empreendedorismo e da inovação.

Dos sonhos de Wall Street para a realidade dos Emirados Árabes Unidos: Finanças

e Banco Islâmico na Universidade de Ajman

Dani George Albadine

Graduando em Finanças e Banco Islâmico Universidade de Ajman

Edição Especial| 03

Em 2020, em meio aos desafios de uma pandemia global, tomei uma das decisões mais importantes da minha vida: entrei para a Universidade de Ajman para cursar uma graduação em negócios com especialização em finanças. Agora, aos 22 anos, estou no meu último semestre e pronto para concluir não apenas minha graduação em finanças, mas também uma especialização em banco islâmico. Ao olhar para trás, essa jornada tem sido repleta de entusiasmo, aprendizado e das surpresas que acompanham a busca pela educação superior em um mundo em rápida mudança.

Por que Finanças na Ajman?

A escolha pela graduação em finanças não foi coincidência. Meu amor por investimentos, juntamente com um fascínio precoce por filmes como Wall Street, plantou a semente para um futuro em finanças. Sempre admirei a forma como os mercados financeiros impulsionam as economias e criam oportunidades de crescimento. Para mim, finanças não eram apenas números e planilhas — elas envolviam estratégia, impacto global e “desbloquear” o potencial dos negócios. Essa paixão foi o que finalmente me levou à Universidade de Ajman, uma escolha da qual nunca me arrependi.

Para mim, a Universidade de Ajman se destacou não apenas por sua forte reputação, mas também por sua

localização estratégica nos Emirados Árabes Unidos, um país conhecido por seu crescente setor financeiro e ambiente de negócios dinâmico. Esse contexto local proporcionou uma mistura única de insights do mercado global e regional, algo que eu sabia que seria crucial para minha carreira. Além disso, o currículo de negócios da Ajman é conhecido por integrar padrões internacionais com as complexidades dos mercados locais, tornando-o perfeito para alguém que aspirava trabalhar em banco de investimento.

Uma jornada desafiadora, mas gratificante

Os Emirados Árabes

Unidos, com sua posição como um centro financeiro, são o lugar perfeito para iniciar minha carreira, pois oferecem um mercado dinâmico que ainda está crescendo e se adaptando às tendências globais

Como qualquer estudante, minha jornada acadêmica teve seus altos e baixos. Um dos desafios que não previ foi equilibrar minha graduação em finanças com os cursos adicionais necessários para minha especialização em banco islâmico. As finanças islâmicas, com seus princípios distintos como a proibição de juros (riba) e contratos de compartilhamento de risco, exigiam uma nova maneira de pensar — algo fascinante e desafiador. Essa especialização se tornou um dos aspectos mais gratificantes da minha educação, pois aprofundou minha compreensão das finanças no contexto regional e abriu oportunidades em setores que se alinham com o foco crescente dos Emirados Árabes em instituições financeiras islâmicas.

envolvem teorias complexas e análises quantitativas, foi difícil em um ambiente remoto. No entanto, essa experiência me tornou mais adaptável e resiliente, qualidades que acredito serem inestimáveis no mundo em constante mudança das finanças.

Incorporando conhecimento do mercado local em um currículo global

Um dos aspectos mais marcantes da minha educação na Universidade de Ajman foi a maneira como o programa combina teorias de negócios globais com realidades do mercado local. Por exemplo, quando estudamos sistemas e modelos

liderança do país no setor bancário islâmico global.

Em meus cursos de banco islâmico, os exemplos e estudos de caso geralmente se concentram em como esses princípios são aplicados nos Emirados. Isso não apenas ajuda a entender como as teorias globais podem ser localizadas, mas também mostra a relevância do que estamos aprendendo em um contexto local do mundo real. Foi revelador ver como um país como os Emirados Árabes Unidos, profundamente integrado à economia global, ainda pode manter suas tradições e valores locais por meio de instrumentos financeiros específicos adaptados à sua população.

islâmico... mostram a relevância do que estamos aprendendo em um contexto local no mundo real”

empresas locais. Por exemplo, em um dos meus cursos de finanças, fomos encarregados de criar uma estratégia financeira para uma pequena empresa local para ajudá-la a crescer e expandir suas operações. Este projeto me ajudou a aplicar o que aprendi em sala de aula ao ambiente de negócios local, levando em consideração fatores como comportamento do consumidor, estruturas regulatórias e condições econômicas do mercado local.

Olhando à frente: aspirações futuras

À medida que me preparo para terminar a graduação, meu objetivo

ição que me permita integrar meu conhecimento de finanças convencionais e islâmicas. Os Emirados Árabes Unidos, com sua posição de centro financeiro, é o lugar perfeito para iniciar minha carreira, pois oferece um mercado dinâmico que ainda está crescendo e se adaptando às tendências globais.

Em cinco anos, eu me vejo trabalhando em um banco de investimento líder, talvez um especializado em finanças sustentáveis — área pela qual fui me apaixonando durante os estudos. Também planejo fazer um doutorado em finanças, aprofundando ainda mais meu conhecimento e experiência em um campo que continua a

Universidade de Ajman realmente incorpora o tema desta edição especial da UniNewsletter: adaptar a educação empresarial para contextos locais, mantendo uma perspectiva global. A capacidade de aprender conceitos financeiros globais e aplicá-los ao mercado único dos Emirados Árabes Unidos não apenas enriqueceu minha compreensão de finanças, mas também me preparou melhor para as diversas oportunidades que me aguardam em minha futura carreira.

Domínio de idiomas e estratégia de negócios:

Empresarial Destaca a Diversidade Linguística

Minha decisão de me inscrever no programa de Línguas Estrangeiras Aplicadas da Sorbonne Abu Dhabi não foi motivada apenas pela minha paixão por idiomas; foi uma escolha estratégica que juntou minha aptidão para intercâmbio cultural, comunicação e negócios globais. Ao entrar no meu último ano, minha jornada tem sido de crescimento constante, inspirada pela rica diversidade que os idiomas trazem para o reino dos negócios e das relações internacionais.

Como estudar idiomas é uma abordagem estratégica para os negócios

A escolha de seguir este curso foi influenciada pelo meu desejo de ter uma carreira que abrangesse não apenas os aspectos linguísticos da comunicação global, mas também as complexidades de operar em mercados diversos. Descobri que dominar idiomas como árabe, francês e alemão abriu portas para entender não apenas a gramática e o vocabulário, mas também as nuances culturais que impulsionam negociações e parcerias comerciais bem-sucedidas. Como professor autônomo, pude aplicar essas habilidades na prática, ensinando idiomas para uma ampla gama de alunos. Essa experiência no mundo real reafirmou minha crença de que a fluência no idioma é um trunfo poderoso nos negócios, permitindo que os profissionais se envolvam diretamente com diferentes mercados e comunidades.

A fluência em idiomas é um trunfo poderoso nos negócios, permitindo que os profissionais se envolvam diretamente com diferentes mercados e comunidades

Uma das principais atrações do meu programa atual é sua adaptabilidade. Na Sorbonne Abu Dhabi, aprendemos a ver o idioma não como uma habilidade isolada, mas como parte integrante do kit de ferramentas de um negócio. O currículo integra estudos de caso e cenários do mundo real que mostram como o idioma impacta as práticas comerciais em diferentes regiões. Por exemplo, ao discutir estratégias de marketing, exploramos como as campanhas publicitárias são adaptadas para se alinharem aos costumes locais e ao comportamento do consumidor, ressaltando a importância de entender os contextos culturais.

Enfatizando a linguagem, a cultura e os contextos locais

O que diferencia minha educação em negócios é o quão bem ela equilibra os padrões globais com as necessidades do mercado local. No mundo interconectado de hoje, os currículos geralmente enfatizam as melhores práticas globais, seja aprendendo os fundamentos do comércio internacional, finanças ou gestão. No entanto, o programa da Sorbonne Abu Dhabi garante que também nos concentremos nas necessidades únicas da região do Oriente Médio e Norte da África (MENA), adequando essas estruturas globais às realidades locais.

dos de caso de negócios locais em nossos cursos. Por exemplo, analisamos as estratégias de empresas sediadas nos Emirados Árabes Unidos que se expandiram com sucesso para mercados internacionais, combinando tradições locais com competitividade global. Também estudamos o impacto de regulamentações locais e práticas culturais nas operações comerciais, preparando-nos para os desafios do mundo real que vêm com o trabalho nesta região.

Além disso, muitos dos nossos projetos envolvem diretamente a comunidade local. Por exemplo, em um dos nossos cursos de marketing, usamos o estudo de caso de uma organização local sem fins lucra-

eles. Este projeto me permitiu ver em primeira mão como a linguagem e os negócios se cruzam para criar mudanças significativas na sociedade. Foi uma lição valiosa sobre como a educação pode ser adaptada para atender às necessidades específicas do mercado local, ao mesmo tempo em que adere a padrões internacionais de negócios.

Esta abordagem local-global também é evidente na maneira como nosso programa nos incentiva a pensar criticamente sobre as oportunidades e desafios de negócios únicos na região do MENA. Como autor e artista visual, eu me inspirei em meus estudos, abraçando as artes literárias e visuais como

Língua e negócios podem se cruzar para criar mudanças significativas na sociedade “ “

próximo livro, que devo publicar em árabe (e mais tarde em francês e inglês), baseia-se fortemente nesses temas de interação intercultural, reforçando ainda mais a importância de entender os contextos locais em um mundo globalizado.

Fluente para o futuro

Olhando mais à frente, minhas aspirações futuras de carreira envolvem garantir um estágio de prestígio em uma organização internacional, preferencialmente em serviços ao cliente ou marketing. Sou particularmente atraído por instituições como a Elie Saab Maison, onde espero aplicar minhas habilidades linguísticas e educação

aproveitar meu diploma para conectar empresas globais com mercados locais no Oriente Médio e além, facilitando a colaboração intercultural com benefícios recíprocos.

Concluindo, minha educação em língua e negócios na Sorbonne Abu Dhabi não só me forneceu as habilidades técnicas necessárias para o mundo dos negócios, mas também me deu as ferramentas para me adaptar e atuar em mercados locais. Essa adaptabilidade será crucial à medida que busco futuras oportunidades de carreira, permitindo-me trazer uma perspectiva regional única para a arena global de negócios.

“Meu sonho é aproveitar meu diploma para conectar empresas globais com mercados locais no Oriente Médio e além”

Com a enorme transformação da indústria nos últimos anos, como a IA está impactando as pedagogias na educação empresarial?

Paul Carless, Dra. Dunni Omebere-Iyari e Chris Walker

Escola de Administração e Marketing

Escola de Negócios, Universidade de Westminster

INo final de 2022, quando a IA generativa chamou a atenção da comunidade acadêmica convencional, ficou claro que essa tecnologia poderia permitir que tarefas escritas tradicionais fossem produzidas com o toque de um botão através do ChatGPT. Uma reação impulsiva foi proibir o uso da IA generativa e alertar os alunos sobre as consequências se o fizessem. Nesse ambiente, como o ensino superior deve avançar?

Na Universidade de Westminster, a equipe do curso de bacharelado em Comunicação e Marketing começou a reconhecer que a IA generativa estava rapidamente transformando a prática. Novos papéis foram surgindo, e ser um excelente “engenheiro de prompts” tornou-se essencial para aproveitar ao máximo a tecnologia. Eles começaram a reformular seu programa para abraçar a IA generativa, enfatizando a integração das tecnologias de IA dentro do contexto mais amplo da comunicação e marketing. A Universidade foi

uma das primeiras a reconhecer esse campo emergente há mais de 30 anos, e desenvolveu o primeiro curso de Mestrado em Comunicação e Marketing. O atual curso de bacharelado construiu uma reputação em relação à experiência dos alunos e aos resultados dos graduados, mas a equipe do curso reconhece que as tendências atuais precisam ser refletidas no curso para continuar relevante.

O novo curso que surgiu destaca a fusão de princípios tradicionais de marketing com tecnologias e aplicações de IA de ponta, oferecendo aos alunos uma compreensão abrangente de como a IA está remodelando o campo da comunicação e marketing. Os colegas estão reconhecendo que essas mudanças já transformaram a indústria. "O pensamento criativo se tornará cada vez mais importante à medida que a IA fizer mais do trabalho braçal", afirma Chris Walker, professor do programa de bacharelado em Comunicação e Marketing.

Não é apenas a indústria e nossos módulos que estão passando por mudanças. A maneira como educamos também está mudando. Como professores, podemos incorporar a IA em nossa prática

“ “
“Então a IA veio para ficar? Sim, com certeza. Assim como a eletricidade e a internet”

Um dos principais impulsionadores da mudança no ensino superior é a alteração nas práticas da indústria, e talvez a área de comunicação e marketing tenha sido uma das adotantes mais entusiasmadas da IA. O Publicis Groupe anunciou recentemente um investimento de € 300 milhões em IA e o WPP (grupo de publicidade mais proeminente do mundo) prioriza a IA por meio de um investimento anual de £ 250 milhões em "tecnologia proprietária" para produção criativa de copy, imagens e vídeos. Como explica o CEO da WPP, Mark Read, "A IA está transformando nossa indústria, e a vemos não como ameaça, mas sim como uma oportunidade. Acreditamos que a IA aumentará a criatividade humana, em vez de substitui-la". Outros grupos, como o VCCP, criaram agências especializadas em IA. "Temos fé que a IA, usada com responsabilidade, será um acelerador incomparável da criatividade humana". O Digital Marketing Institute descobriu que "mais da metade sentiu

que suas funções estão mudando devido à tecnologia, enquanto 44% já a usam. Daqueles que usam inteligência artificial, 45% acreditam que ela ajudou a aumentar sua produtividade" e desenvolveram um curso para ajudar acadêmicos a integrar IA em seus programas (isso foi algo que nossa equipe do curso de Comunicação e Marketing adotou para dar o pontapé inicial).

Em apenas alguns anos, a IA se desenvolveu rapidamente e já está sendo amplamente usada na indústria. Nossos alunos precisam estar prontos para esse ambiente de trabalho em constante mudança, e nós também. O Relatório Anual do Índice de Tendências de Trabalho de 2024 da Microsoft e do LinkedIn indica que a maioria dos líderes empresariais (66%) não considerará contratar um candidato que não possua habilidades em IA. Na verdade, 71% dos executivos dizem que preferem contratar um candidato com habilidades em IA. Então, a IA veio para ficar? Sim, com certeza. Assim como a eletricidade e a internet. O autor, professor e guru de marketing, Seth Godin, resume as coisas em sua maneira tipicamente memorável: "A IA é dramaticamente subestimada".

Paul Carless Coordenador do curso
Professora titular
Professor
Dra. Dunni Omebere-Iyari
Chris Walker

tendências atuais do setor.

Mudar o currículo para incluir IA reflete a importância crescente da IA nesta área. Isso significa que conceitos, ferramentas e metodologias relevantes de IA são integrados, garantindo que os graduados estejam bem preparados para atuar no cenário em evolução do marketing impulsionado por IA.

Com a IA se tornando cada vez mais presente nas estratégias de marketing em diversas indústrias, destacar a integração da IA no título do programa ajuda a diferenciá-lo de outros cursos de marketing. Isso o posiciona como inovador e de ponta, atraindo estudantes interessados em adquirir conhecimentos e habilidades especializadas em marketing impulsionado por IA.

Muitos empregadores estão em busca de candidatos com expertise em comunicação e marketing e IA.

ressalta o compromisso do programa em acompanhar as tecnologias emergentes e preparar os alunos para carreiras de sucesso nas comunicações de marketing aprimoradas por IA.

A justificativa para a mudança no curso de bacharelado em Comunicação e Marketing abrangeu cinco aspectos:

Os colegas da equipe do curso atualizaram suas habilidades com a certificação em um curso ministrado pelo Digital Marketing Institute chamado "IA para Marketing Digital". A equipe aprendeu vários aspectos da IA, desde como usar inteligência artificial e análise preditiva para desenvolver estratégias de marketing otimizadas e aproveitar insights orientados por IA, até seus efeitos em SEO, fluxo de automação e mídia social. Foram exploradas ferramentas generativas, como ChatGPT para texto e Midjourney e

Firefly para imagens. É importante ressaltar que o treinamento reconheceu a importância de desenvolver habilidades não relacionadas à IA. Habilidades interpessoais (ou seja, humanas!) se tornarão cada vez mais importantes à medida que o papel da IA aumenta — pensamento estratégico, pensamento ágil e criatividade.

O aprendizado obtido com o treinamento, pesquisa e workshops universitários levaram a atualizações interessantes no curso de Comunicação e Marketing.

O curso agora incorpora IA como parte integrante da pedagogia de quatro módulos. Por exemplo, o módulo atualizado "Gestão de marca (com IA)" agora inclui exemplos de marcas usando IA como parte da experiência/percepção da marca pelo cliente durante as aulas.

O módulo também inclui agora estudos de caso e podcasts discutindo “AI thinking” na atualidade, com tempo de seminário sendo utilizado para

praticar o uso de ferramentas específicas de IA no desenvolvimento de marcas e logotipos. A IA foi incorporada na própria avaliação.

Em outro módulo, "Desenvolvimento criativo: incorporando a IA", serão ensinadas as melhores práticas para geração de imagens e exploradas técnicas para auxiliar o brainstorming e a geração de ideias. Um importante contrapeso é a inclusão de uma análise crítica dos resultados gerados pela IA. Além disso, o pensamento criativo puro se tornará ainda mais presente no módulo, por ser algo difícil para a IA e que a indústria deseja.

O módulo "Marketing digital e direto com integração de IA" usará ferramentas de texto para insights, como o Brandwatch, que pode analisar grandes volumes de dados sociais e de consumidores. Na automação de marketing, os alunos usarão as ferramentas com tecnologia de IA do Mailchimp para organizar e executar campanhas com precisão. Não é apenas a indústria e os nossos módulos que estão passando por mudanças. A maneira como educamos também está mudando. Como professores, podemos incorporar a IA em nossa prática, por exemplo:

para planos de aula ou questões para discussão e, em seguida, refiná-las com base na experiência.

Aprendizagem diferenciada: criar várias explicações de tópicos complexos para atender a diferentes estilos de aprendizagem.

Redigir um modelo de feedback sobre questões comuns nos trabalhos dos alunos e, em seguida, personalizá-lo.

Criação de cenários: gerar cenários realistas para estudos de caso ou exercícios de simulação.

Assistente de pesquisa: usar a IA para reunir pesquisas iniciais sobre tópicos, mas sempre verificar as informações em fontes confiáveis.

A comunicação e marketing é apenas uma das áreas do marketing. À medida que a indústria continua a evoluir, as instituições de ensino superior devem se comprometer a preparar graduados prontos para o futuro, focando em pedagogias sólidas, habilidades prontas para o mercado e ambientes de aprendizagem criativos, além de fomentar parcerias com a indústria para permitir que todos os graduados tenham sucesso no competitivo mercado de trabalho. A atualização do programa de bacharelado em Comunicação e Marketing está alinhada com as demandas do setor, aumenta a relevância do programa e posiciona os graduados para o sucesso no campo em rápida evolução da comunicações e marketing.

Planejamento de aulas: gerar ideias

A IA se

desenvolveu

rapidamente e já está sendo amplamente usada na indústria. Nossos alunos precisam estar prontos para esse ambiente de trabalho em constante mudança, e nós também

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.