Anais da Fisiounichristus 2017

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ANAIS DA FISIOUNICHRISTUS 2017 E IX ENCONTRO DE EGRESSOS DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS

FORTALEZA – CE 2017 ISBN 978-85-9523-024-8


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FISIOUNICHRISTUS 2017 E IX ENCONTRO DE EGRESSOS DE FISIOTERAPIA UNICHRISTUS

26 a 28 de Setembro de 2017 em Fortaleza, Ceará

Anais da FisioUnichristus e IX Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus: FISIOTERAPIA: HUMANIZAÇÃO E TECNOLOGIA

DRA. ROMINA ANDREA DE ARRUDA MOURÃO DRA. CINTIA MARIA TORRES ROCHA SILVA DRA. MARIA CYMARA PESSOA KUEHNER

ISBN 978-85-9523-024-8


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FORTALEZA – CE 2017

COORDENAÇÃO DO EVENTO DRA. ROMINA ANDREA DE ARRUDA MOURÃO

COMISSÃO ORGANIZADORA

DRA. ROMINA ANDREA DE ARRUDA MOURÃO DRA. CINTIA MARIA TORRES ROCHA SILVA DRA. MARIA CYMARA PESSOA KUEHNER

ISBN 978-85-9523-024-8


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Ficha catalográfica elaborada por Tereza Cristina Araújo de Moura – Bibliotecária – CRB-3/884

F528a

FisioUnichristus Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus (9. : 2017 : Fortaleza, CE) Anais da FisioUnichristus e IX Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus – Fisioterapia: humanização e tecnologia [recurso eletrônico] / Organização: Romina Andrea de Arruda Mourão, Cintia Maria Torres Rocha Silva e Maria Cymara Pessoa Kuehner; 26 a 28 de Setembro de 2017, Fortaleza, Ceará. – Fortaleza : EdUnichristus, 2017. 1.028Kb; E-book- pdf 49 p. ISBN 978-85-9523-024-8 1. Fisioterapia - Egressos. 2. Iniciação Científica. 3. Atuação do Fisioterapeuta. I. Mourão, Romina Andrea de Arruda. II. Silva, Cintia Maria Torres Rocha. III. Kuehner, Maria Cymara Pessoa. IV. Título. CDD 615.82

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EDITORIAL Prezados leitores, A FisioUnichristus 2017 e IX Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus apresentaram como tema: “FISIOTERAPIA: HUMANIZAÇÃO E TECNOLOGIA”, Coordenado pela Coordenação Geral do Curso de Fisioterapia, na pessoa de dra. Romina Andrea de Arruda Mourão, e contou com a colaboração da Coordenadora de Pesquisa do Curso de Fisioterapia dra. Cintia Maria Torres Rocha Silva e a professora do Curso de Fisioterapia Maria Cymara Pessoa Kuenher. A FisioUnichristus e Encontro de Egressos de Fisioterapia da UNICHRISTUS é um evento que vem se solidificando e proporcionando aos participantes a oportunidade de aprimorar os conhecimentos, por meio de palestras e cursos em áreas emergentes da Fisioterapia. Apresenta como objetivo geral envolver discentes, docentes e egressos da Unichristus, e de outras Instituições de Ensino Superior, no conhecimento de diferentes assuntos e técnicas de assistência fisioterápica nas diversas áreas de atuação da Fisioterapia. Gostaríamos de agradecer a todos os autores que enviaram seus estudos em forma de resumos, pois contribuíram cientificamente com o engrandecimento do nosso evento. Todos os trabalhos listados neste documento passaram por uma rigorosa e criteriosa avaliação, foram julgados a partir de um edital elaborado pela Comissão Organizadora, e posteriormente expostos no formato apresentação Pôster. As avaliações dos resumos foram do tipo cega, assinadas por revisores preparados, éticos, críticos e confiáveis, os quais foram convidados pela comissão organizadora do evento, e não apresentavam qualquer vínculo com os resumos enviados. Todos os resumos foram pontuados entre zero (0) e dez (10), obedecendo aos critérios de avaliação sugeridos pela comissão organizadora, tanto para análise do resumo escrito, quanto para as apresentações dos trabalhos durante o evento. Ao todo, recebemos 49 resumos, e destes, 38 foram selecionados para apresentação em formato Pôster. Neste documento, apresentamos os 38 resumos selecionados, e devidamente apresentados no evento. A comissão organizadora da FisioUnichristus 2017 e IX Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus agradece a todos que participaram da realização deste evento, assim como todos os profissionais dos vários setores que contribuíram direta ou indiretamente para o seu sucesso. Comissão Organizadora FisioUnichristus e IX Encontro de Egressos de Fisioterapia Unichristus

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SUMÁRIO 1. PREMIAÇÕES ...............................................................................................................................12

1.1 MODALIDADE PÔSTER.. ...........................................................................................................12 1º LUGAR – FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA: ABORDAGEM EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FORTALEZA ...........................................................................................................................................................12 Mikaelle Alves Santos; Cristine Cavalcante Camerino; Andrea Stopiglia Guedes Braide; Márcia Cardinalle Correia Viana. 2º LUGAR – EFEITOS DA HIPERÓXIA NA ASMA: DADOS DA LITERATURA ..........................................................................................................................................................13 Marcelle Ferreira Moura; Márcia Coelho Lopes; Samilla Lopes Cavalcante; Mirizana Alves De Almeida. 3º LUGAR – LOW PRESSURE FITNESS PARA DIÁSTASE ABDOMINAL: REVISÃO DE LITERATURA .........................................................................................................................................................14 Patricia Santos Silveira; Melissa De Queiroz Carvalho;

Suzana Almeida De Oliveira Neta;

Renata Bessa Pontes.

2. APRESENTAÇÃO PÔSTER ......................................................................................................15

A FISIOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA .........................................................................................................................................................15 Caroline Almeida Breidenbach; Samilla Lopes Cavalcante; Maria Jaqueline Braga Bezerra.

A METODOLOGIA ATIVA NO ESTUDO DA ANATOMIA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA ........................................................................................................................................................16 Ártemis Holanda Monte ; Tatianny Bandeira Barbosa; Luciano Nogueira Filho.

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ALTERAÇÕES DA ACUIDADE VISUAL EM CRIANÇAS TÍPICAS: REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................................................................................17 Marília Rocha De Sousa; Jucileide De Menezes Rocha; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo. ALTERAÇÕES FUNCIONAIS PÓS-RADIOTERAPIA EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO ........................................................................................................................................................18 Leticia Costa Bezerra; Mariana Lima Fernandes; Maria Jaqueline Braga Bezerra. ASPECTOS RESPIRATÓRIOS DE BRONCODISPLÁSICOS: DADOS DA LITERATURA .......................................................................................................................................................19 Ana Angélica Da Silva Freire; Ana Maria Pereira Tomás;Maria Valdeleda Uchoa Morais Araújo; Mara Marusia Martins Sampaio Campos. ASSOCIAÇÃO DA MASSAGEM MODELADORA E ENDERMOLOGIA NA REDUÇÃO DA ADIPOSIDADE LOCALIZADA .......................................................................................................................................................20 Glaudiane Silva Paiva; Jucileide de Menezes Rocha; Luciana Kelly Dias Almeida;

Renata

Bessa Pontes. ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO CUIDADO DE IDOSOS COM ALZHEIMER .......................................................................................................................................................21 Ártemis Holanda Monte; Marina Santos Câmara; Verônica Oliveira Aguiar; Selene Maria de Oliveira Schramm. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE PELO ÍNDICE DE KATZ DE IDOSAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA ......................................................................................................................................................22 Brenda Almeida Dantas; Selene Maria De Oliveira Schramm. BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA INTRADIALÍTICA NO PACIENTE RENAL CRÔNICO .....................................................................................................................................................23 Adriane Sampaio Cavalcante; Carla Ruthielly De Lima Freitas; Natália Rodrigues de Moura; Renata Bessa Pontes. CHIKUNGUNYA: DADOS OFICIAIS DO DATASUS E SECRETÁRIA DE SAÚDE- ESTADO DO CEARÁ ......................................................................................................................................................24 Francisca Nayara Queiroz Farias; Jucileide De Menezes Rocha; Mirizana Alves De Almeida. ISBN 978-85-9523-024-8


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CHIKUNGUNYA E FISIOTERAPIA: SEQUELAS E TRATAMENTO – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. .......................................................................................................................................................25 Emanuela Marques Pereira; Bárbara Isis Neves Souza; Caroline De Oliveira Viana; Germana Albuquerque Costa Zanotelli. CONHECIMENTO DE MULHERES PRATICANTES DE PILATES SOBRE FISIOTERAPIA NO ASSOALHO PÉLVICO ......................................................................................................................................................26 Veronica Oliveira Aguiar; Maria Iêrêdi Nobre Mendonça; Taissa Lisboa Demetrio;

Mônica

Cordeiro Ximenes Oliveira.

DESEMPENHO PSICOMOTOR DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO ACOMPANHADAS EM INSTITUIÇÃO DE REFERÊNCIA ......................................................................................................................................................27 Marília Rocha De Sousa; Andréa Stopiglia Guedes Braide; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo. DESENVOLVIMENTO MOTOR DE PREMATUROS: UMA REVISÃO DE LITERATURA .....................................................................................................................................................28 Ana Maria Pereira Tomás; Ana Angélica Da Silva Freire; Marusia Martins Sampaio Campos; Kellen Yamille Dos Santos Chaves. DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA ....................................................................................................................................................29 Samilla Lopes Cavalcante;

Caroline Almeida Breidenbach; Thaynara Campos De Sousa;

Mariana Lima Fernandes. ESTUDO COMPARATIVO DO ENTENDIMENTO SOBRE PRESSÂO ARTERIAL DE DISCENTES DE FISIOTERAPIA .....................................................................................................................................................30 Andreza da Rocha Abreu; Vitória Façanha Arruda; Andressa Silva Pinheiro; Renata Bessa Pontes. ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO EM PACIENTES COM LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR ...................................................................................................................................................31 Melissa de Queiroz Carvalho; Suzana Almeida de Oliveira Neta; Patrícia dos Santos Silveira; Renata Bessa Pontes. ISBN 978-85-9523-024-8


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FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO SONO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA ...................................................................................................................................................32 Manuele Amanda Oliveira Paiva; Maria Jaqueline Braga Bezerra.

FISIOLOGIA DA MULHER: REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................................................................................33 Karla Evangelina Fonseca Barreira; Geovanni Moura De Andrade; Mirizana Alves De Almeida; Magnely Moura Do Nascimento. FISIOLOGIA PEDIÁTRICA ....................................................................................................................................................34 Mayara Cristina Lima Martins; Beatriz Carneiro Da Mota; Mirizana Alves De Almeida; Magnely Moura Do Nascimento. FISIOTERAPIA MOTORA EM PREMATUROS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: REVISÃO INTEGRATIVA ...................................................................................................................................................35 Mariana De Sousa Lima; Mara Marusia Martins Sampaio Campos; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS NO PACIENTE COM HANSENÍASE ...................................................................................................................................................36 Carla Ruthielly De Lima Freitas; Adriane Sampaio Cavalcante; Fernanda Mota De Castro; Karoline Sampaio Nunes Barroso. FISIOTERAPIA NO RECÉM-NASCIDO PREMATURO COM PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL ..................................................................................................................................................37 Adriane Sampaio Cavalcante; Natália Rodrigues De Moura; Márcia Cardinalle Correia Viana; Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo. INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM UM PACIENTE COM CHIKUNGUNYA: RELATO DE CASO ..................................................................................................................................................38 Luana Amaral Paz; Mikaelle Kelly Alves Santos; Márcia Cardinalle Correia Viana;

Andréa

Stopiglia Guedes Braide.

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INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA PÓS-CIRURGIA DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO ...................................................................................................................................................39 Marina Santos Câmara; Cristine Mayara Cavalcante Camerino; Taissa Lisboa Demetrio; Marcia Cardinalle Correia Viana. MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS, UMA REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................................................................................40 Thaynara Campos Sousa; Samilla Lopes Cavalcante; Mara Marusia M. S. Campos; Kellen Yamille S. Chaves. NARRATIVAS DAS MULHERES PARTICIPANTES DO PROJETO QUATRO VARAS SOBRE A TERAPIA COMUNITÁRIA ..................................................................................................................................................41 Ivo Santana De Sousa; Brena Pereira Nascimento; Mônica Cordeiro Ximenes De Oliveira. NÍVEIS DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE PELE EM IDOSOS ...................................................................................................................................................42 Halana Duarte Teixeira; Mayla Araújo Amâncio; Renata Bessa Pontes. NIVEL DE CONHECIMENTO DE ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE PRESSAO ARTERIAL ...................................................................................................................................................43 Rebeca Da Rocha Félix; Caroline De Oliveira Viana; Maria Fernanda Mendes Felismino; Renata Bessa Pontes. PERFIL DO INSTRUTOR DE PILATES NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA: DADOS PARCIAIS ...................................................................................................................................................44 Amannda Facundo Oliveira; Sânia Pinho Figueirêdo. QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: PRODUÇÃO CIENTÍFICA ...................................................................................................................................................45 Artur Paiva Dos Santos; Eltyanne Almeida Coelho Dias; Brena Pereira Do Nascimento; Andréa Stopiglia Guedes Braide.

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RELAÇÃO ENTRE ALGIAS NA COLUNA VERTEBRAL E DISFUNÇÃO CRANIOMANDIBULAR: REVISÃO NARRATIVA ...................................................................................................................................................46 Maylla Araujo Amancio; Karoline Nunes Sampaio; Mariana Fernandes Lima; Maria Cymara Kuehner Pessoa. SÍFILIS CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................................................................................................47 Suzana Almeida De Oliveira Neta; Melissa De Queiroz Carvalho; Adriane Sampaio Cavalcante; Mara Marusia Martins Sampaio Campos. TRATAMENTOS NÃO FARMACOLÓGICOS NO PORTADOR DE DISAUTONOMIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ...................................................................................................................................................48 Cristine Cavalcante Camerino; Mikaelle Alves Santos; Andrea Stopiglia Guedes Braide; Márcia Cardinalle Correia Viana. UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO E SOLUÇÃO DE JESSNER EM MULHERES COM RUGAS ...................................................................................................................................................49 Suzana Almeida de Oliveira Neta; Patrícia dos Santos Silveira; Melissa de Queiroz Carvalho; Renata Bessa Pontes.

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1. PREMIAÇÕES 1.1 MODALIDADE PÔSTER

1º LUGAR –FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA: ABORDAGEM EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FORTALEZA MIKAELLE ALVES SANTOS1; CRISTINE CAVALCANTE CAMERINO1; ANDREA STOPIGLIA GUEDES BRAIDE2; MÁRCIA CARDINALLE CORREIA VIANA2. 1 2

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Introdução: As doenças do sistema cardiovascular e respiratório estão entre as principais responsáveis pela morbimortalidade da população no Brasil. A severidade dessas doenças tem grande influência na funcionalidade e na qualidade de vida de seus portadores. A fisioterapia nesse contexto visa promover benefícios pulmonares e cardíacos melhorando a dinâmica respiratória e o condicionamento cardiovascular, através de orientações e prevenção de possíveis complicações dessas afecções. Objetivo: Caracterizar os atendimentos de Fisioterapia Cardiorrespiratória em uma Clínica Escola de Fortaleza. Metodologia: Estudo com caráter descritivo, documental e exploratório. Realizado na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Unichristus entre os anos de 2015 e 2017. Realizado um levantamento de 43 prontuários de pacientes admitidos no setor. Os pacientes foram divididos em dois grupos: GP – Pneumopatas (n=30) e GC – Cardiopatas (n=13) e as variáveis analisadas foram: sexo, idade, profissão, diagnóstico, presença de comorbidades, tabagismo, queixa principal, terapêutica utilizada e quantidade de sessões a que foram submetidos. Resultados: Os prontuários do GP apresentaram 15 pacientes do sexo masculino e 15 do sexo feminino com média de idade de 58,9 anos. Quanto à profissão, 46,6% dos homens eram aposentados e 26,6% das mulheres eram donas de casa. O diagnóstico mais comum em homens foi o de bronquiectasia (26,6%) e nas mulheres o de DPOC (20%). As comorbidades mais comuns foi HAS em homens e sedentarismo em mulheres. Em relação ao tabagismo 40% dos homens e 60% das mulheres foram tabagistas. A queixa principal mais frequente foi dispneia (76,6%) em ambos os sexos. A Terapia de Expansão Pulmonar (90%) foi a terapêutica mais utilizada para os dois sexos no GP. Já os prontuários do GC 8 pacientes eram do sexo feminino e 5 do sexo masculino com média de idade de 55,6 anos. Quanto à profissão, 60% dos homens eram aposentados e 50% das mulheres eram donas de casa e/ou aposentadas. O fator diagnóstico cardiovascular mais comum em homens foi HAS (60%) e em mulheres o arritmia (50%). As comorbidades mais comuns foram diabetes em mulheres (12,5%) e a dislipidemia em homens (40%) destacando como influencias negativas dos hábitos de vida o etilismo (80%) em homens e sedentarismo (87,5%) em mulheres. Em relação ao tabagismo 80% dos homens foram tabagistas, mas 62,5% das mulheres negam terem sido tabagistas. A queixa principal mais frequente foi dispneia (76,9%) em ambos os sexos. Terapêutica mais utilizada neste grupo foi o programa de Reabilitação Cardiometabólica para os homens (60%) e a Reabilitação Cardiovascular para mulheres (62,5%). Conclusão: Foi observado ao longo do estudo que o motivo de admissão mais frequente ao serviço de fisioterapia cardiorrespiratória ambulatorial foi bronquiectasia, DPOC, HAS, dislipidemia, diabetes e arritmia. A queixa mais frequente em todos os casos foi à dispneia. De acordo com a patologia de base, a terapêutica apresenta eficácia se for desenvolvida com assiduidade promovendo melhora da funcionalidade, habilidades de vida diária e qualidade de vida. Palavras-chave: Fisioterapia. Epidemiologia. Assistência Ambulatorial. ISBN 978-85-9523-024-8


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2º LUGAR – EFEITOS DA HIPERÓXIA NA ASMA: DADOS DA LITERATURA MARCELLE FERREIRA MOURA1; MÁRCIA COELHO LOPES1; SAMILLA LOPES CAVALCANTE1; MIRIZANA ALVES DE ALMEIDA2. 1 2

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Introdução: A exposição a altas concentrações de oxigênio (O 2) ou sua administração por um prolongado período de tempo podem provocar lesões pulmonares e sistêmicas em seres humanos e em outros animais. No processo de hiperóxia, o principal mecanismo causador de lesões é o estresse oxidativo, pois ocorre uma maior formação de espécies reativas de O 2, que são capazes de modificar outras moléculas, como proteínas, carboidratos, lipídeos e o ácido desoxirribonucleico (DNA). Por essa razão, os pacientes com doenças respiratórias crônicas, como a asma em grau exacerbado, estão mais expostos a esses riscos, pois fazem uso de oxigenoterapia por longos lapsos de tempo e ventilação mecânica prolongada. Objetivo: Analisar a literatura a respeito dos estudos já desenvolvidos que relatam os efeitos da hiperóxia na asma. Metodologia: Para tanto foi realizada uma revisão de literatura de artigos indexados nos portais: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), publicados em português dos últimos 10 anos (2007 –2017). Tanto para a pesquisa quanto para a seleção dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores: “hiperóxia”, “estresse oxidativo”, “lesões pulmonares” e “asma”, inseridos nas plataformas de busca de maneira cruzada. Inicialmente, foi realizada uma triagem por meio da leitura dos títulos, sendo selecionados os artigos para que tivessem seus resumos lidos. Após essa etapa, foram escolhidos os que seriam lidos por completo e, por fim, desses foram selecionados os que seriam utilizados para fundamentarem este estudo. Resultados: Foram encontrados 100 artigos no Medline,30 no Lilacs e 90 no Scielo. A metodologia dos 10 artigos selecionados foi variável, abrangendo experimento animal e estudo em humanos. Em todos eles, foi apresentado o processo de hiperóxia como responsável pela formação das espécies reativas de O2, muitas vezes designadas de radicais livres. Nessa situação, os pulmões são frequentemente expostos a gases e partículas oxidantes, favorecendo a formação de lesões celulares e aumento nos níveis de oxidantes, que podem ser presenciados em diversas doenças pulmonares, como no enfisema pulmonar, na asma e em outras doenças alérgicas. A respeito da asma, verificou-se que os processos inflamatórios pulmonares são resultantes de um aumento do estresse oxidativo nas vias aéreas, podendo promover efeitos na função respiratória, como contração da musculatura lisa peribrônquica, hipersecreção de muco e exsudação vascular. Conclusão: Após a análise dos estudos foi constatado que a hiperóxia, por meio do mecanismo de aumento do estresse oxidativo contribui para a persistência e exacer bação da resposta inflamatória presente na asma. Palavras-chave: Hiperóxia. Estresse oxidativo. Asma.

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3º LUGAR – LOW PRESSURE FITNESS PARA DIÁSTASE ABDOMINAL: REVISÃO DE LITERATURA PATRICIA SANTOS SILVEIRA1; MELISSA DE QUEIROZ CARVALHO1; SUZANA ALMEIDA DE OLIVEIRA NETA1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: O Low Pressure Fitness (LPF) é um sistema de treino baseado na técnica hipopressiva, que combina a liberação miofacial, a neurodinâmica e a reeducação respiratória. Surgiu como uma alternativa de para o treinamento muscular no pós-parto, veio contrapor a realização dos exercícios abdominais tradicionais. Objetivos: Avaliar a diminuição da diástase abdominal em mulheres no pós- parto. METODOLOGIA: Revisão da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e portal de periódicos SciELO, utilizando os descritores: Diástase Muscular, Exercícios Respiratórios, Postura, publicados de 2013 a 2015. Resultados e discussão: Foi possível observar que durante a realização do LPF existe grande ativação dos músculos abdominais e dos músculos do assoalho pélvico melhorando a tonicidade muscular. Conclusão: Observou-se que o método Low Pressure Fitness é capaz de ativar a musculatura abdominal, mostrando um eficaz resultado em mulheres com diástase abdominal melhorando assim a aparência estética.

Palavras Chaves: Diástase Muscular. Exercícios Respiratórios. Postura.

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2. APRESENTAÇÃO PÔSTER A FISIOTERAPIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA CAROLINE ALMEIDA BREIDENBACH1; SAMILLA LOPES CAVALCANTE1; MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA2. 1 2

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Introdução: Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa com características de uma degeneração progressiva que acomete tanto os neurônios motores superiores (NMS), localizados no córtex motor e tronco encefálico, quanto os neurônios motores inferiores (NMI), localizados na medula espinhal 1-4. É a degeneração comumente do corno anterior da medula, do núcleo motor dos nervos cranianos do tronco encefálico e das vias córtico-espinhais e córtico-bulbares. Objetivo: Constatar a contribuição da Fisioterapia na melhora da qualidade de vida dos pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de busca de artigos, publicados no período de janeiro de 2007 até janeiro de 2017, nas bases de dados eletrônicas: PubMED (MEDLINE), LILACS, SCIELO e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: “Fisioterapia” (“Physioteraphy”), “Esclerose Lateral Amiotrófica” (“Lateral Amyotrophic Sclerosis”), “qualidade de vida” (“quality of life”). Como critério de inclusão, utilizou-se artigos que apresentassem a manutenção e prevenção de alterações funcionais através da Fisioterapia, como melhora da qualidade de vida em pacientes com ELA, estudos clínicos do tipo relato de caso, ensaios e estudos de coorte. Por fim, elaborou-se uma tabela contendo as seguintes informações: autores, ano de publicação, tamanho da amostra, intervenção e resultados. Resultados: A pesquisa originou 46 publicações, das quais de acordo com os critérios de inclusão foram selecionadas 7, as quais eram mais relevantes considerando a temática referente a ELA, alterações funcionais e intervenções utilizadas pela Fisioterapia como forma de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com a doença. Conclusão: A qualidade de vida de um indivíduo se baseia em uma conexão entre aspectos físicos, psicológicos, grau de independência, relações interpessoais e com o meio ambiente, religião e percepções de saúde. Em meio a isso, a Fisioterapia se mostra essencial para o portador de ELA, se mantendo presente durante o processo evolutivo da doença, utilizando-se de condutas baseadas em avaliar as funções comprometidas e ainda não acometidas pela degeneração neuronal, educar paciente e cuidadores, prescrever exercícios adequados, prevenir complicações, manter o tônus muscular e amenizar quadros álgicos. Palavras-chave: Fisioterapia. Qualidade de vida. Esclerose Lateral Amiotrófica. Funcionalidade.

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A METODOLOGIA ATIVA NO ESTUDO DA ANATOMIA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA ÁRTEMIS HOLANDA MONTE1 ; TATIANNY BANDEIRA BARBOSA1; FILHO2. 1 2

LUCIANO NOGUEIRA

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Introdução: A disciplina de Anatomia Humana é um dos primeiros conteúdos com que o aluno se depara ao ingressar em um curso da área da saúde e apresenta índices de reprovação altos. Por ser um conteúdo amplo e com detalhes minuciosos, muitos alunos têm dificuldade na sua fixação. Estudos mostram que a memorização de inúmeras estruturas torna o processo de aprendizado desestimulante e monótono. Durante o programa de monitoria da disciplina de anatomia humana foram implementados jogos como metodologia ativa, trabalhando a interação e participação dos alunos, tornando o processo ensino-aprendizagem mais dinâmico e didático. Além dos jogos, durante o programa, também foram aplicados simulados práticos, com peças anatômicas no laboratório, e teóricos com questões de concursos a partir dos conteúdos abordados em sala. Utilizaram-se também mapas conceituais, tabelas comparativas, questionários e desenhos morfológicos, respeitando os assuntos discutidos em sala. Essa metodologia foi aplicada desde agosto até dezembro de 2016 no grupo 1, formado por alunos do semestre 2016.2. Objetivo: Analisar se o mesmo perfil de rendimento dos alunos da disciplina de Anatomia Humana 1, do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Christus, manteve-se com implementação de metodologia ativa durante o processo de monitoria na turma de 2017.1. Métodologia: O conteúdo das aulas foi administrado pelas monitoras e ao final de cada período foram realizados os jogos, que se desenvolveram em duas fases: a primeira um jogo de mímica e a segunda um jogo de memória. Na mímica foram selecionadas palavras chaves que indicavam alguma estrutura anatômica do conteúdo abordado, então dividia-se o grupo de alunos em dois, com quantidades equivalentes, um dos participantes do grupo realizava a mímica para os colegas do seu grupo tentarem adivinhar a palavra, caso conseguissem identificar a teriam que responder 2 perguntas corretamente para ser pontuado. Na segunda fase, foi realizado o jogo da memória, onde foram feitas 12 perguntas em papéis na cor rosa e as 12 respostas em papéis com a cor azul, esses papéis eram distribuídos na mesa com as faces escritas voltadas para baixo, cada grupo em sua vez selecionava uma pergunta e uma resposta e identificavam se elas eram correspondentes, se não os dois papéis eram virados de volta e a vez passava para o outro grupo, no final do jogo o grupo que tivesse mais perguntas corretas ganhava a segunda fase. Resultado: Foi constatado - com a utilização de um gráfico comparativo - que esse tipo de metodologia ajudou aos alunos a captarem o conteúdo de forma mais eficiente, aumentando o rendimento na disciplina traduzido por uma quantidade maior de alunos tirando notas acima da média. Aumentou também a interação com os colegas, melhoria da participação e maior fixação do conteúdo ministrado. Conclusão: A utilização de metodologias ativas e lúdicas, no ensino de anatomia humana, contribui satisfatoriamente para o aprendizado do aluno, aumentando sua capacidade de fixação do conteúdo e interação com a matéria. Palavras-chave: Fisioterapia. Anatomia. Metodologia.

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ALTERAÇÕES DA ACUIDADE VISUAL EM CRIANÇAS TÍPICAS: REVISÃO DE LITERATURA MARÍLIA ROCHA DE SOUSA1; JUCILEIDE DE MENEZES ROCHA1; MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO2. 1 2

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Introdução: Desde o nascimento e durante a infância, a criança vivencia oportunidades de estímulos visuais, repercutindo na organização e funcionamento do sistema visual. A visão é o mais sofisticado dos sentidos, favorecendo o conhecimento do ambiente, registrando posições, pessoas e objetos. Sendo fundamental nos primeiros anos de vida, pois estimula à crescente aprendizagem e desenvolvimento viso-cognitivo. Entende-se por acuidade visual o grau de aptidão do olho em discriminar os detalhes espaciais, capacidade esta, essencial para o desenvolvimento infantil. Objetivo: Identificar as alterações da acuidade visual em crianças típicas. Metodologia: Foi realizado um estudo de revisão literária no período de maio a julho de 2017, onde priorizou-se a pesquisa de artigos originais e de revisão, escritos em português, nas bases de dados Scientific Electronic Library Online, Google Acadêmico, PUBMED e Periódicos CAPES. Foram encontrados 17 artigos publicados entre 2000 e 2017, através da busca com os descritores: acuidade visual, cruzado com criança e baixa visão. Dos 17 artigos selecionados, após triagem, sete apresentaram relevância sobre o tema abordado. Resultados: Na análise das referências apresentadas, observou-se que crianças que apresentam baixa visão podem apresentar atrasos no desenvolvimento de outras funções, como as motoras, cognitivas ou de linguagem, além de comprometer o desenvolvimento socioafetivo e favorecer o aparecimento de deficiências secundárias e comportamentos estereotipados. Há evidências de que crianças que recebem pouca estimulação visual no ambiente em que vive, tendem a não utilizar o corpo para explorar o ambiente e nem as mãos para manipular objetos, podendo desenvolver comportamentos de autoestimulação, caracterizados como movimentos sem função, como balanceios corporais e movimentos repetitivos com as mãos. Foi observado que geralmente a deficiência visual sem uma intervenção oportuna, pode causar um empobrecimento das vivências pessoais, prejudicando as experiências sensório-motoras e outras habilidades que são mediadas pela visão. A avaliação da acuidade visual e a atenção aos problemas oculares devem ser iniciados precocemente, pois quanto maior for o atraso na determinação das deficiências visuais, menores são as chances de recuperação e correção do problema. Conclusão: Os trabalhos mostraram variados testes para o diagnóstico de déficit da acuidade visual, não havendo uma escala padrão que avalie esta condição. A maioria dos estudos apontaram que as alterações são detectadas na fase da escolaridade, comprometendo o diagnóstico precoce. No entanto, há poucos estudos nesta área, havendo a necessidade de mais pesquisas que abordem essa temática. Palavras-chave: Acuidade visual. Baixa visão. Criança.

ISBN 978-85-9523-024-8


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ALTERAÇÕES FUNCIONAIS PÓS-RADIOTERAPIA EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO LETICIA COSTA BEZERRA1; MARIANA LIMA FERNANDES2; MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA2. 1 2

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Introdução: O câncer de cabeça e pescoço apresenta-se como carcinomas epiteliais, carcinomas espinocelulares e suas variantes histológicas, surgidos na mucosa do trato aerodigestivo superior. Embora seja um dos cânceres mais curáveis entre as malignidades de adultos, sendo que seu impacto sobre a sociedade e os indivíduos é significativo, medido não apenas pela mortalidade, mas também pelas morbidades funcionais, psicológicas, estéticas, agudas e crônicas vivenciadas pelos pacientes. A expressão “tumores de cabeça e pescoço” compreende um grande número de neoplasias com diferentes características histológicas, resultantes de diferentes locais anatômicos, como a cavidade oral (lábios, língua, assoalho bucal e palato duro), faringe (orofaringe, a hipofaringe e a nasofaringe) e laringe, além da porção cervical do esôfago, seios paranasais, glândulas salivares, tireóide, paratireóide e pele. É uma invasão tumoral que ocorre quando há invasão dos músculos elevadores da mandíbula: temporal, masseter e pterigóide ou próximo à articulação temporomandibular, ou ainda decorrente do espasmo reflexo do músculo. Objetivo: Identificar as alterações funcionais de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia. Materiais e Métodos: Pesquisa de campo, descritiva, observacional, transversal com abordagem quantitativa. A população é composta por pacientes com câncer de cabeça e pescoço que estão em tratamento no Centro Regional Integrado de Oncologia (CRIO). A coleta de dados ocorreu após ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unichristus sob o parecer n°: 62663616.5.0000.5049 de acordo com as normas vigentes na Resolução Nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde/Ministério da Saúde. A seleção dos pacientes foi realizada aleatoriamente, tendo com critério ser paciente do CRIO e que estivesse em tratamento de câncer de cabeça e pescoço. A coleta de dados ocorreu no período de março á junho de 2017, uma vez semanalmente, no qual foi utilizado um questionário elaborado pela pesquisadora. Na qual contém variáveis como: gênero, data de nascimento, residência, profissão, peso, altura, história clínica de tabagismo, etilismo, o diagnóstico do câncer, se estava na radioterapia ou na fisioterapia, se havia presença de tecido cicatricial, edema, trismo, aderências, encurtamentos severos de face, etc. Resultados: Foram selecionados 32 pacientes, dentre os quais 18 estavam somente em radioterapia, e 14 em tratamento fisioterápico pós radioterapia. Destes apenas um paciente do gênero feminino, a maioria com idade entre 65 e 75 anos, residindo no interior (80%), fumantes e etilistas (97%), com câncer de laringe (49,6%). Em relação ás alterações funcionais, como: edema na radioterapia (82,5%) e edema após fisioterapia (16,5%), trismo em radioterapia (71,5%) e trismo em fisioterapia pós radioterapia (27,5%), pacientes com encurtamentos em radioterapia (33%) e em fisioterapia (78%), aderência na radioterapia (66%) e em fisioterapia (63,9%), em relação á dor na radioterapia (66%) e em fisioterapia (35,5%). Conclusão: Evidenciou-se neste estudo, que os pacientes são comumente encaminhados à fisioterapia após radioterapia. Sugere-se fisioterapia durante á radioterapia com o objetivo de prevenir deformidades, como encurtamentos e aderências que tanto interferem na funcionalidade. Desta forma proporcionará ao paciente uma melhora nas alterações funcionais ocasionadas pela radioterapia. Apresentaram uma diminuição das deformidades e melhora nas alterações funcionais ocasionadas pela radioterapia. Palavras-chave: Câncer. Fisioterapia. Radioterapia.

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ASPECTOS RESPIRATÓRIOS DE BRONCODISPLÁSICOS: DADOS DA LITERATURA ANA ANGÉLICA DA SILVA FREIRE1; ANA MARIA PEREIRA TOMÁS1;MARIA VALDELEDA UCHOA MORAIS ARAÚJO2; MARA MARUSIA MARTINS SAMPAIO CAMPOS2 1 2

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Introdução: A displasia broncopulmonar (DBP) é considerada a principal causa de complicação respiratória em crianças prematuras. A identificação e compreensão de alterações das funções respiratórias, ventilatórias e funcionais de broncodisplásicos, proporciona um maior entendimento da doença e, consequentemente, uma melhora das estratégias de tratamento e prevenção envolvidas em seu manejo. Objetivos: Analisar a literatura a respeito dos estudos já desenvolvidos que relatam como se apresenta os aspectos respiratórios de broncodisplásicos. Metodologia: Para tanto foi realizada uma revisão de literatura de artigos indexados nos portais: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Electronic Library Online (Scielo), publicados em português. Tanto para a pesquisa quanto para a seleção dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores: “função”, “respiratória” e “displasia broncopulmonar, inseridos nas plataformas de busca de maneira cruzada. Foram selecionados 10 artigos, dos quais apenas 6 foram utilizados. Resultados: O estudo evidenciou que pacientes com Displasia Broncopulmonar (DBP) tem apresentado um aumento da incidência de infecções respiratórias quando comparados a prematuros sem (DBP), crises de broncoespasmo e necessidade de reinternação no primeiro ano de vida ainda é alta. Quanto a estudos histopatológicos foram observados, redução do número de alvéolos, espessamento do septo interalveolar, desarranjo de tecido elástico e fibroso, dilatação de ductos e hiperdistensão alveolar, além de redução do calibre e hipertrofia do músculo liso das vias aéreas, atelectasias e espessamento capilar, em análises de casos típicos de (DBP). Foram identificadas alterações na função pulmonar de broncodisplásicos e diminuição da tolerância ao exercício dos mesmos, o transporte de gases diminuído durante o repouso e ao exercício. É considerada uma boa expansibilidade torácica a elevação na altura do esterno cerca de 1/2 cm de expansibilidade torácica. Conclusão: Um melhor entendimento das alterações funcionais do sistema respiratório que ocorrem durante o crescimento de recém-nascidos broncodisplásicos é essencial para determinar possíveis danos respiratórios e propor estratégias de prevenção e tratamento da doença pulmonar crônica durante a infância. Palavras-chave: Displasia Broncopulmonar. Infecções respiratórias. Função pulmonar.

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ASSOCIAÇÃO DA MASSAGEM MODELADORA E ENDERMOLOGIA NA REDUÇÃO DA ADIPOSIDADE LOCALIZADA GLAUDIANE SILVA PAIVA1; JUCILEIDE DE MENEZES ROCHA1; LUCIANA KELLY DIAS ALMEIDA1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: A adiposidade localizada é caracterizada como o excesso de reserva de tecido adiposo em determinadas áreas do corpo, não estando necessariamente associada à obesidade. O tecido adiposo é uma forma de tecido conjuntivo. A gordura corporal desempenha funções importantes no corpo humano, mas quando em excesso pode causar sérias alterações para saúde, além disso, é indesejável aos padrões estéticos da sociedade. A massagem modeladora e a endermologia são recursos da fisioterapia dermato funcional, os quais têm como objetivos, retirar lipídeos contidos nos adipócitos. A Fisioterapia aplicada à Dermatofuncional tem por objetivo tratar de forma eficaz os distúrbios dermatofuncionais. Esta eficácia traduz-se por vasto conhecimento dos principais recursos utilizáveis na estética, o que leva o fisioterapeuta a avaliar profundamente o problema antes de eleger o tratamento mais adequado. Objetivo: Associar as técnicas de massagem modeladora e endermologia na redução da adiposidade localizada nas regiões de abdome e de flancos. Metodologia: Foi realizado um estudo de caso, com uma voluntaria do projeto Dermafisio na Clínica Escola de Fisioterapia do Centro Universitário Christus com dez atendimentos no período de um mês. Resultados: Foram encontrados na associação da técnica de massagem modeladora e endermologia, dados que demonstraram uma significante redução de 4cm das medidas perimétricas de regiões de abdome e flancos. Conclusão: O Fisioterapeuta em Dermatofuncional proporciona vários benefícios melhorando a estética e a imagem corporal assim associando as técnicas de massagem modeladora e endermologia, tendo como função a redução de adiposidades localizadas. Foram eficazes na redução da adiposidade localizada através de técnicas especificas e com grande satisfação da paciente. Palavras-chave: Adiposidade. Gordura. Massagem.

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ATUAÇÃO INTERDISCIPLINAR ALZHEIMER

NO

CUIDADO

DE

IDOSOS

COM

ÁRTEMIS HOLANDA MONTE1; MARINA SANTOS CÂMARA1; VERÔNICA OLIVEIRA AGUIAR1; SELENE MARIA DE OLIVEIRA SCHRAMM2. 1 2

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Introdução: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e trouxe consigo um aumento na prevalência das demências, sendo a doença de Alzheimer (DA) a principal delas. A DA é caracterizada como um distúrbio progressivo e irreversível que afeta a memória, a cognição, a linguagem e a capacidade de aprendizagem, levando a alterações na funcionalidade e a incapacidade. Por ser uma doença que gera impacto multidimensional na pessoa doente e em sua família, são necessárias intervenções integradas de profissionais da saúde para evitar a fragmentação do cuidado e possibilitar minimizar as incapacidades e maximizar as capacidades dos indivíduos acometidos. Objetivo: Destacar as evidências encontradas na literatura sobre a atuação interdisciplinar dos profissionais de saúde nos cuidados de idosos com DA. Metodologia: Trata- se de um estudo de revisão de literatura com coleta de dados realizada com os descritores “Idoso”, “Alzheimer” e “Pesquisa Interdisciplinar”, a partir das bases de dados PubMed e a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). O critério de seleção foram artigos indexados que retratavam a atuação interdisciplinar em idosos portadores da DA nos últimos dez anos, em português e inglês. Resultados: A busca inicial resultou em um total de 230 estudos, dos quais 22 foram considerados elegíveis para análise por se adequaram aos critérios de seleção previamente estabelecidos. Os resultados mostraram que as ações interdisciplinares foram efetivas no cuidado ao idoso com DA. Os principais benefícios observados foram a melhoria dos problemas comportamentais, retardo do declínio funcional e da função cognitiva e a diminuição do uso de drogas psicotrópicas. Conclusão: As ações em equipes interdisciplinares oferecem cuidados efetivos para os idosos com DA, como também para idosos frágeis em geral. Demonstram apoiar, estimular e melhorar a independência dos idosos, ajudando-os a se adaptarem as limitações funcionais e emocionais, maximizando seu nível cognitivo, e consequentemente melhorando sua qualidade de vida e de seus familiares/cuidadores, uma vez que são esses que dão suporte para o indivíduo enfrentar as dificuldades relacionadas a doença. Ressalta-se também que intervenções educacionais e serviços e instituições específicas para o cuidado de idosos com demência necessitam ser expandidos, pois proporcionam mais eficácia aos cuidados necessários ao doente e aos de seus cuidadores . Diante das limitações impostam pela a gravidade da DA e do crescente número de idosos afetados tornam-se cada vez mais necessárias ações interdisciplinares no cuidado ao paciente. Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Pesquisa interdisciplinar. Assistência integral à saúde.

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AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE PELO ÍNDICE DE KATZ DE IDOSAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA BRENDA ALMEIDA DANTAS1; SELENE MARIA DE OLIVEIRA SCHRAMM2. 1 2

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Introdução: O Brasil é um país que envelhece de forma acelerada. A população brasileira de hoje é de aproximadamente 206 milhões de pessoas. Desse total, 22,9 milhões são constituídos de indivíduos idosos, com predominância de mulheres. As mulheres acumulam, no decorrer da vida, desvantagens, baixa escolaridade, solidão pela viuvez, dentre outros, além de apresentarem maior probabilidade de serem mais pobres do que os homens, dependendo, assim, de mais recursos externos. Acrescenta-se aqui que à medida que a idade avança, existe uma progressiva perda de recursos físicos, mentais e sociais, a qual tende a despertar sentimentos de desamparo no idoso aumentando a demanda por instituições de longa permanência. Infere-se que quanto maior o tempo de institucionalização, maior a debilidade do idoso, uma vez que a institucionalização acelera e/ou acentua a velocidade das perdas funcionais. Objetivo: Avaliar a funcionalidade de idosas de uma instituição asilar utilizando o índice de Katz. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de campo, de natureza quantitativa, transversal e descritiva. A pesquisa foi realizada no período de junho a agosto de 2017 na Casa de Nazaré, a instituição de longa permanência situada em Fortaleza, que abriga mulheres idosas. A população do estudo foi composta por 33 idosas que habitavam na instituição, e a amostra constou de 17 delas, com idade compreendida entre 63 e 90 anos, e tempo de moradia na instituição entre 6 meses a 15 anos. Foram excluídas as que tinham menos de seis meses na instituição e as que se encontravam impossibilitadas em responder o instrumento utilizado para a coleta dos dados. Resultados: 10 mulheres apresentaram independência em todas as funções: tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro, locomoção, alimentação e continência. 4 delas apresentaram independência para todas as funções exceto tomar banho, vestir-se, ir ao banheiro, alimentação e outra função adicional, 1 dependente em ao menos 3 funções e 2 apresentaram dependência em todas as 6 funções. Conclusão: Embora a pesquisa tenha sido realizada em uma instituição asilar, constatou-se que a maioria foi considerada independente na sua funcionalidade. Entretanto ressalta-se a importância do incentivo e da prática na realização de atividades físicas nas instituições de longa permanência como uma forma de postergar as limitações que a idade traz. Tornam-se necessários estudos com uma população mais abrangente de idosos institucionalizados usando um instrumento de avaliação similar ao que foi utilizado, uma vez que o grupo constituído para a presente pesquisa foi muito reduzido. Palavras-chave: Atividade física. Idosos. Funcionalidade.

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BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA INTRADIALÍTICA NO PACIENTE RENAL CRÔNICO ADRIANE SAMPAIO CAVALCANTE1; CARLA RUTHIELLY DE LIMA FREITAS1; NATÁLIA RODRIGUES DE MOURA1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: A doença renal crônica é considerada um problema de saúde pública no Brasil, gerando impacto significante na qualidade de vida dos pacientes, envolvendo aspectos clínicos, psicológicos e socioeconômicos. A hemodiálise funciona como um rim temporário, realizando a filtração sanguínea e removendo os solutos urêmicos, restabelecendo o equilíbrio hidroeletrolítico do organismo. É realizada no paciente em repouso, onde a circulação se encontra estagnada, gerando um atraso no equilíbrio homeostático, limitando sua eficácia. O declínio físico no paciente renal crônico é conhecido pela diminuição do grau de força muscular ou pela redução progressiva da funcionalidade, sendo resultado de alterações sistêmicas, que induzem a sintomas como a dispneia, fadiga, dor nos membros inferiores, hipertensão arterial sistêmica, fraqueza muscular generalizada, anemia e síndrome urêmica. A fisioterapia intradialítica ativa a circulação sanguínea através do exercício físico, melhora a capacidade funcional e força muscular, reduz os fatores de riscos cardiovasculares, beneficiando diretamente na qualidade de vida e no processo de hemodiálise dos nefropatas crônicos. Objetivo: Identificar na literatura os benefícios da fisioterapia intradialítica no paciente renal crônico. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Lilacs, MedLine, SciElo e Google Acadêmico, publicados de 2008 a 2016, nos idiomas português, inglês e espanhol, utilizando os descritores: reabilitação, rim e diálise. Como critério de inclusão, utilizou-se artigos que apresentassem estudos clínicos e relatos de caso abordando a fisioterapia durante a hemodiálise. Resultados: Dos 43 artigos pesquisados, foram selecionados de acordo com o critério de inclusão oito artigos que comprovaram os benefícios da fisioterapia intradialítica, onde foi utilizado treinamento muscular inspiratório, alongamento e fortalecimento muscular, exercícios isotônicos e isométricos, exercícios aeróbicos e facilitação neuromuscular proprioceptiva. Foi constatado que os pacientes melhoraram a distância percorrida, a pressão inspiratória máxima, a capacidade funcional, houve diminuição das câimbras características do paciente renal, aumento do nível de saúde mental, melhora no desempenho físico e aumento de força muscular nos membros inferiores, aumento na depuração da ureia, além de benefícios musculares e cardiorrespiratórios verificados pela melhora da pressão arterial em repouso. Conclusão: Por meio dos artigos revisados, alongamentos, fortalecimento muscular, exercícios físicos aeróbicos, isotônicos e de resistência, possuem efeitos no desenvolvimento da capacidade funcional, função muscular e contribuição para a qualidade de vida de nefropatas crônicos. Assim, a fisioterapia intradialítica contribui na prevenção e na melhoria de várias complicações clínicas e psicossociais apresentadas pelo paciente renal crônico. Palavras-chave: Insuficiência Renal Crônica. Fisioterapia. Diálise Renal.

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CHIKUNGUNYA: DADOS OFICIAIS DO DATASUS E SECRETÁRIA DE SAÚDE- ESTADO DO CEARÁ FRANCISCA NAYARA QUEIROZ FARIAS1; JUCILEIDE DE MENEZES ROCHA1; MIRIZANA ALVES DE ALMEIDA2. 1 2

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Introdução: A palavra Chikungunya é de origem africana que significa "aqueles que se dobram", que assemelha à aparência encurvada dos pacientes atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, leste da África Oriental, em meados de 1952 e 1953. No Brasil, o vírus surgiu pela primeira vez em 2014, sendo uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti de proliferação acelerada que é o mesmo vetor da Dengue, Zika Vírus e Febre amarela. No Ceará em 2016 houve um aumento considerável na transmissão, atribuindo como um cenário que atingiu, simultaneamente, um elevado número de indivíduos, passando a ser considerado um problema de saúde pública pelas condições sanitárias frágeis e as muitas lacunas no conhecimento de tal doença. Pesquisas apontam a possibilidade de o vírus ser transmitido por mosquito comum (muriçoca/pernilongo). OBJETIVO: Neste contexto, detectou-se a necessidade de relatar o quadro epidemiológico oficial da Chikungunya no Brasil e no estado do Ceará. Metodologia: Realizou-se um estudo do tipo documental, transversal e de abordagem quantitativa, por meio de pesquisas nos sites: http://datasus.saude.gov.br e http://www.saude.ce.gov.br. Resultados: Constatou-se que em 2017, os cinco primeiros estados, respectivamente, com maiores casos apresentados foram Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Rio de Janeiro. No Brasil, totalizaram-se 80.949 casos prováveis, 28.225 confirmados com 138 óbitos. O Ceará apresenta um total de 49.516 casos suspeitos, 31.482 confirmados, 5.773 descartados, distribuídos em 139 municípios sendo que os cinco primeiros atingidos respectivamente foram Fortaleza, Caucaia, Beberibe, Pacajus e Senador Pompeu. O primeiro com 30.231casos notificados, 20.864 confirmados e 20 óbitos. Segundo Caucaia com 5.045 casos notificados, 2.887 confirmados e três óbitos. Terceiro, Beberibe, com 444 casos notificados, 85 confirmados e um óbito. Quarto, Pacajus, com 672 notificados, 67 confirmados e um óbito. Quinto, Senador Pompeu, com 247 notificados, um confirmado e um óbito. Dos casos confirmados, 20.596 concentraram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos e o gênero feminino sendo predominante em todas as faixas etárias à exceção das idades até 14 anos. Foram confirmados 26 óbitos, sendo 13 do gênero masculino e 13 do gênero feminino, com idades entre 10 dias e 92 anos. Conclusão: Os dados observados aqui apontam para a necessidade de mais trabalhos que relatem os dados epidemiológicos, as repercussões sobre a saúde pública. Há necessidade de padronização e obrigatoriedade da notificação para que os dados possam ser fidedignos da real situação em que se encontra o Brasil e o estado do Ceará. Palavras-chave: Chikungunya. Ceará. Brasil.

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CHIKUNGUNYA E FISIOTERAPIA: SEQUELAS E TRATAMENTO – UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. EMANUELA MARQUES PEREIRA1; BÁRBARA ISIS NEVES SOUZA1; CAROLINE DE OLIVEIRA VIANA1; GERMANA ALBUQUERQUE COSTA ZANOTELLI2. 1 2

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Introdução: O vírus Chikungunya (CHIKV) é um alfa vírus transmitido por meio da picada da fêmea infectada do mosquito aedes aegypti e aedes albopictus. A doença de Chikungunya (CHIK) em seres humanos é caracterizada por início repentino. Tal doença tende a apresentar-se em duas fases: aguda e crônica. Na fase aguda os indivíduos apresentam febre alta, erupção cutânea, mialgia e poliartralgia debilitante. Já a fase crônica caracteriza-se por dor articular persistente com prolongamento dos sintomas por semanas e até anos comprometendo a qualidade de vida do paciente. A infecção pelo vírus Chikungunya provoca uma série de agravos, entre eles, a artrite, que se desenvolve na fase aguda da doença, mas mais da metade dos casos de manifestações musculoesqueléticas podem ser prolongadas no tempo e, em alguns casos, tornar-se crônica. Diante disso o fisioterapeuta atua com técnicas e recursos que atuam diretamente nos sinais e sintomas da doença resultando na diminuição de edemas, redução da dor (queda de 80%) e dos nódulos típicos da artrite reumatoide, assim como aumento da força e amplitude de movimento. Objetivo: Esse trabalho propôs-se a realização de uma revisão sistemática da literatura sobre a Chikungunya, suas sequelas, destacando a artrite crônica, e a atuação da fisioterapia no tratamento dessa doença. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico referente a publicações dos últimos 10 anos, realizada nas bases de dados MEDLINE, LILACS e portal de periódicos SciELO, utilizando os descritores: Chikungunya; artrite crônica; artrite crônica e fisioterapia, onde foram encontrados 26 artigos. Resultados: De acordo com as evidências verificou-se que a principal queixa entre pacientes acometidos com a Chikungunya e com sequelas relacionadas a artrite crônica foram dores e edemas, principalmente nas mãos, punhos, joelhos e pés. Além do domínio "limitação por aspectos físicos" e "limitação por aspectos emocionais", sendo este um dos componentes mais comprometidos. A etiologia desses aspectos emocionais em pacientes com artrite crônica pode estar relacionada a diversos fatores, tais como dor, diminuição da capacidade funcional, duração e atividade da doença. Dentro das intervenções fisioterapêuticas, podemos citar a hidroterapia como recurso muito utilizado na reabilitação desses pacientes devido às propriedades físicas e efeitos fisiológicos da água, bem como a cinesioterapia por proporcionar funcionalidade no que se refere a ganho de amplitude de movimento articular e consequentemente redução da dor, promovendo qualidade de vida relacionada à saúde uma vez que há redução dos sintomas de dor e rigidez articular, além de relaxamento e sono posterior. Conclusão: Nota-se que a doença Chikungunya desenvolve como sequela a artrite crônica que necessita indispensavelmente da atuação fisioterapêutica para reduzir a sintomatologia dolorosa e assim proporcionar qualidade de vida do paciente. Palavras-chave: Chikungunya. Artrite crônica. Artrite crônica e fisioterapia.

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CONHECIMENTO DE MULHERES PRATICANTES DE PILATES SOBRE FISIOTERAPIA NO ASSOALHO PÉLVICO VERONICA OLIVEIRA AGUIAR1; MARIA IÊRÊDI NOBRE MENDONÇA1; TAISSA LISBOA DEMETRIO1; MÔNICA CORDEIRO XIMENES OLIVEIRA2 1 2

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Introdução: As disfunções do assoalho pélvico acometem mulheres de idades variadas e alguns fatores como aumento de peso corporal, peso do útero em gestação, partos, cirurgias pélvicas, obesidade, idade, prolapso uterino, dentre outros, podem aumentar a incidência dessas disfunções. A prática do pilates é muito indicada para beneficiar a musculatura pélvica já que promove a conscientização corporal e um bom condicionamento muscular. A fisioterapia, na equipe interdisciplinar no cuidado à paciente com disfunções pélvicas é vista hoje como um dos desafios para o profissional de saúde que compreende que um diagnóstico deve permitir a intervenção apropriada à singularidade de cada um. Objetivo: Identificar o conhecimento de mulheres praticantes de pilates sobre a Fisioterapia no assoalho Pélvico. Metodologia: Pesquisa de campo de natureza qualitativa realizado na Clínica Deborah Freire Fisioterapeutas no Município de Fortaleza, nos meses de Agosto de 2016 a março de 2017. Para a coleta dos dados foram realizadas 6 entrevistas com mulheres de 35 a 55 anos de idade, praticantes de Pilates na clínica e que buscaram o atendimento no período da coleta de dados. O estudo foi analisado através da análise de narrativa. A Pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética da Unichristus nº098/16. Resultados: Nas entrevistas as informantes relatam sobre o conhecimento da fisioterapia para o assoalho pélvico: “Não, o que eu escuto falar e eu não sei se tem a ver é: quem tem bexiga “arriada”, quem tem problema no períneo, fazer fisioterapia, fazer essas atividades, após a menopausa, quem teve muitos filhos, eu fazia uma associação assim” (M -1). “Não. Só ouvi falar que existem aquelas pacientes com incontinência urinaria que se beneficiam, como também aquelas mulheres que querem parto normal que vão trabalhar o pré-parto e depois do parto também, o meu conhecimento se restringe a isso.”(M-2). “Primeiro de tudo foi muito bom a informação, é muito ruim você não saber o que está acontecendo com o seu corpo, a ignorância, a partir do momento que eu tomo conhecimento da existência dessa musculatura e sou orientada de como posso cuidar dela fico muito feliz” (M-3). Conclusões: Com o estudo compreendemos que existe o interesse das mulheres, principalmente, quanto ao cuidado com sua saúde genital, e de como se dá a prevenção e o tratamento das alterações geradas no assoalho pélvico. No entanto, as entrevistadas relataram pouca ou nenhuma indicação acerca do benefício do pílates nessa musculatura. Assim, tornar-se necessário um comprometimento maior no que compete aos profissionais, que assistem a saúde da mulher, sobretudo, que passem as informações que possam esclarecer de maneira que viabilizem a compreensão do seu corpo e as suas diferentes funções. A guisa de conclusão ressaltamos que torna-se significativo uma reflexão, por parte dos profissionais da saúde, quanto ao seu papel no processo de educação em saúde. Palavras-chave: Pilates. Assoalho Pélvico. Fisioterapia.

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DESEMPENHO PSICOMOTOR DE CRIANÇAS COM ACOMPANHADAS EM INSTITUIÇÃO DE REFERÊNCIA

BAIXO

PESO

MARÍLIA ROCHA DE SOUSA1; ANDRÉA STOPIGLIA GUEDES BRAIDE2; MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO2. 1 2

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Introdução: O desenvolvimento infantil é considerado um processo amplo, de transformações complexas e contínuas, no qual a criança é estimulada em suas habilidades para a realização de funções motoras, cognitivas e sociais. Compreende-se como desempenho psicomotor a aquisição funcional de todo o corpo da criança, sendo esta uma etapa essencial para as aptidões futuras. Várias causas podem desencadear o atraso no desempenho psicomotor e, dentre elas, o baixo peso. Objetivo: Caracterizar o perfil psicomotor e sociodemográfico de crianças com baixo peso acompanhadas em instituição de referência. Metodologia: estudo de campo, observacional, documental, transversal e de abordagem quantitativa. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados a Bateria Psicomotora de Vítor da Fonseca – adaptada e a consulta nos prontuários. A amostra foi composta por 34 crianças, de quatro a seis anos, com o quadro de baixo peso e acompanhadas no setor da Psicomotricidade. A coleta ocorreu no período de abril a julho de 2017 no Instituto da Primeira Infância – IPREDE, após aprovação do Comitê de Ética (parecer n°125058/2016) e seguiu os preceitos éticos da Resolução 466/12. Resultados: Os resultados preliminares informam que 16 crianças apresentaram a faixa etária de até 5 anos de idade e 17 com mais de cinco anos de idade. Destas crianças, 18 eram do gênero feminino e 16 do gênero masculino. Foi constatado que o peso médio das crianças ao nascer foi de 2.420g e estatura média de 41 centímetros. O peso atual médio destas crianças foi de 15.460g e a estatura média de 103 centímetros. No que diz respeito aos dados familiares, 79,4% estavam acompanhadas pelas mães e 20,6% pelas avós, das quais 32,4% deste geral estudaram até o ensino fundamental e 67,6% até o ensino médio. A renda mensal apresentada foi de 70,6% de até 1 salário mínimo e 29,4% de 1 a 3 salários mínimos. No que se refere ao desempenho psicomotor, 19 crianças (55,8%) apresentaram o perfil dispráxico, onde todas estas evidenciaram alterações nos fatores psicomotores: equilibração, lateralização, noção de corpo, estruturação espaço-temporal, praxia global e praxia fina. Conclusão: As alterações do desempenho psicomotor apresentadas neste estudo caracterizaram uma relação direta da condição nutricional com a disfunção psicomotora, que ora estimulada com a psicomotricidade e regularidade alimentar, pode promover a melhora do déficit identificado, aproximando-se do perfil eupráxico. Palavras-chave: Desempenho psicomotor. Desenvolvimento infantil. Criança.

ISBN 978-85-9523-024-8


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DESENVOLVIMENTO MOTOR DE PREMATUROS: UMA REVISÃO DE LITERATURA ANA MARIA PEREIRA TOMÁS1; ANA ANGÉLICA DA SILVA FREIRE1; MARUSIA MARTINS SAMPAIO CAMPOS2; KELLEN YAMILLE DOS SANTOS CHAVES3. 1

Acadêmica Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza - Ce Docente Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza – Ce 3 Fisioterapeuta, Fortaleza-Ce. 2

Introdução: A prematuridade é reconhecida como um importante fator de risco para distúrbios do desenvolvimento motor, uma vez que promove uma interrupção na progressão do desenvolvimento das estruturas cerebrais, podendo afetar eventos importantes, como a sinaptogênese e a mielinização. Objetivo: Analisar a literatura a respeito dos estudos já desenvolvidos sobre o desenvolvimento motor de prematuros. Metodologia: Foi feito uma análise de artigos publicados nos buscadores científicos: Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (Scielo), publicados em português dos últimos 11 anos (2006 – 2017). Foram utilizados os descritores: “Desenvolvimento motor”, “prematuridade” e “Fatores de risco”. Resultados: Foram encontrados 70 artigos no Google acadêmico, e 30 no Scielo. Por fim, foram selecionados 10 artigos para fundamentação do estudo. A metodologia abrangeu revisões de literatura e artigos originais. Os estudos relacionados ao desenvolvimento motor na prematuridade descreveram que esta leva a maior risco de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em relação aos nascidos a termo. Crianças com déficit de desenvolvimento motor merecem atenção e ações específicas, já que os problemas de coordenação e controle do movimento poderão se prolongar até a fase adulta, o que pode levar a prejuízos secundários de ordem psicológica e social, como baixa auto-estima, isolamento, hiperatividade, entre outros, que por sua vez dificultam a socialização de crianças e o seu desempenho escolar. Conclusão: A prematuridade é um importante fator de risco para retardo do desenvolvimento neuropsicomotor. O diagnóstico precoce dos distúrbios de desenvolvimento é de grande importância, pois possibilita a antecipação das ações de intervenção, podendo reduzir os riscos de sequela. Palavras-chave: Desenvolvimento motor. Prematuro. Fatores de Risco

ISBN 978-85-9523-024-8


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DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES ENTRE JOVENS UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DA SAÚDE: REVISÃO DE LITERATURA SAMILLA LOPES CAVALCANTE1; CAROLINE ALMEIDA BREIDENBACH1; THAYNARA CAMPOS DE SOUSA1; MARIANA LIMA FERNANDES2. 1 2

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Introdução: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que envolve problemas clínicos da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos da função mandibular. Essas desordens se caracterizam por um conjunto de sinais e sintomas peculiares, que podem incluir ruídos articulares, como estalidos e crepitação, dor nos músculos mastigatórios, limitação dos movimentos mandibulares, dores faciais, cefaleia e dores na articulação temporomandibular. Sua etiologia tem sido considerada multifatorial, relacionada diretamente com hábitos parafuncionais, oclusais, fatores psicológicos (ansiedade e depressão), fatores neuromusculares e traumatismos. Segundo Parente (2013), a DTM pode ocorrer em todas as faixas etárias, mas sua maior incidência é entre 20 e 45 anos. As mulheres apresentam mais sintomas do que os homens em uma proporção de cinco para cada homem. Objetivos: Investigar a ocorrência de disfunção temporomandibular entre jovens universitários da área da saúde. Metodologia: Para tanto foi realizada uma revisão de literatura de artigos indexados nos portais: Medline, Lilacs e Scielo, publicados em português dos últimos 6 anos (2012 -2017). Tanto para a pesquisa como para a seleção de artigos, foram utilizados os seguintes descritores: Articulação Temporomandibular. Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular. Sinais e Sintomas. Em língua portuguesa, junto de suas combinações. Resultados: Foram encontrados 28 artigos no Lilacs, 7 no Medline e 40 no Scielo. Inicialmente, foi realizada uma triagem por meio da leitura dos títulos, sendo selecionados 30 artigos para que tivessem seus resumos lidos. Após essa etapa, foram escolhidos 10 para a análise do artigo completo, e por fim, 6 desses artigos foram selecionados para fundamentarem este estudo. Foi observado na literatura que os acadêmicos, em sua maioria, apresentavam algum grau de DTM. O perfil prevalece em maior concentração nas mulheres, tendo em vista algum fator predisponente como tensão emocional, ruído articular, dor muscular e presença de hábitos parafuncionais. Com relação à severidade dos sintomas, a maior parte da amostra apresentou DTM leve. Conclusão: Portanto, foi identificado elevada prevalência de DTM, principalmente DTM leve, com maior concentração no sexo feminino, nos universitários dos diversos cursos devido à fatores predisponentes como estresse referente ao nível de cobrança no desempenho acadêmico. Palavras-chave: Articulação Temporomandibular. Temporomandibular .Sinais e Sintomas.

Síndrome da Disfunção

da

Articulação

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ESTUDO COMPARATIVO DO ENTENDIMENTO ARTERIAL DE DISCENTES DE FISIOTERAPIA

SOBRE

PRESSÂO

ANDREZA DA ROCHA ABREU1; VITÓRIA FAÇANHA ARRUDA1; ANDRESSA SILVA PINHEIRO1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: A disciplina de Biofísica proporciona aos alunos os conhecimentos necessários para que possam desenvolver um raciocínio lógico e abrangente no que se refere às leis e princípios que embasam essa disciplina, aplicada aos sistemas biológicos e às necessidades da Fisioterapia. No domínio desta disciplina há uma série de importantes estudos, entre eles, está o da pressão arterial (PA) que consiste na força exercida pelo sangue sobre a parede das artérias. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi realizar um estudo comparativo do entendimento sobre pressão arterial de discentes de fisioterapia. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa quantitativa no período de março e abril de 2017. A amostra foi de 44 discentes, sendo 29 do primeiro semestre e 15 do sétimo semestre do curso de Fisioterapia. A pesquisa foi aprovada no CEP (51292615.8.0000.5049). Resultados: Quanto aos fatores que podem interferir no valor da pressão arterial, 84% dos alunos do primeiro semestre e 100% dos alunos do sétimo semestre marcaram estresse, já em relação ao esforço físico 100% dos dois semestres marcaram essa opção. Sobre os fatores que podem influenciar negativamente nos níveis de pressão arterial, 72% dos alunos do primeiro semestre e 100% dos alunos do sétimo semestre marcaram a resposta certa estresse. Já em relação ao conjunto com outros exames em que o diagnóstico da pressão arterial alterada pode indicar doenças, 81% alunos do primeiro semestre e 100% dos alunos do sétimo semestre marcaram hipertensão. Quanto ao equipamento utilizado para aferir a pressão arterial chamado esfigmomanômetro, 89% dos alunos do primeiro semestre acertaram o nome específico de cada parte do aparelho, enquanto 92% dos alunos do sétimos semestre acertaram todas as partes. Quanto ao alimento que não ajuda no combate a pressão arterial, 84% dos alunos do primeiro semestre e 100% dos alunos do sétimo semestre marcaram a alternativa sal. Tanto 100% dos alunos do sétimo semestre quanto 100% dos alunos do primeiro semestre marcaram que é muito importante fazer um acompanhamento da PA, pois pode diagnosticar um problema no coração em estágio inicial. Conclusão:Conclui-se que apesar dos discentes do primeiro semestre possuírem contato com o conteúdo de pressão arterial, os alunos do sétimo semestre, provavelmente pela experiência e prática da técnica, foram melhor sucedidos nas respostas do questionário quando comparados a este primeiro grupo de alunos. Palavras-chave: Pressão Arterial. Fisioterapia. Biofísica. Estudo.

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ESTUDO ELETROMIOGRÁFICO EM LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR

PACIENTES

COM

LESÃO

DO

MELISSA DE QUEIROZ CARVALHO1; SUZANA ALMEIDA DE OLIVEIRA NETA1; PATRÍCIA DOS SANTOS SILVEIRA1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: A lesão do ligamento cruzado anterior encontra-se, dentre as lesões da articulação do joelho, com maior incidência, haja vista que as funções dos ligamentos sejam de oferecer estabilidade ao mesmo, bem como unir uma estrutura óssea a outra e que o joelho é a articulação mais acometida no corpo humano, pois é constituído de inúmeras estruturas susceptíveis a lesões e sustenta o peso corporal, o que gera uma sobrecarga no joelho. Objetivo: Analisar a atividade do grupo muscular quadriciptal através da eletromiografia em pacientes com lesão do ligamento cruzado anterior. MATERIAIS E Métodos: Foi realizado um estudo de casos, comparativo e do tipo transversal na Clínica Escola do Centro Universitário Christus, no período de janeiro a junho de 2017. A amostra foi constituída por seis (n=6) indivíduos, com faixa etária entre 20 e 50 anos. Foram incluídos na pesquisa indivíduos do gênero masculino e/ou feminino, na faixa etária acima de 18 anos, que apresentavam lesão do ligamento cruzado anterior comprovado por diagnóstico médico. A coleta dos dados foi realizada através de uma ficha de avaliação específica para indivíduos com lesão de ligamento cruzado anterior, comprovados por 3 testes específicos (gaveta anterior, Lachman e Losee) entrando como amostra com a positividade em, pelo menos, dois destes testes. Inicialmente o aparelho foi calibrado para a captação dos sinais elétricos com frequência de corte de 20Hz-500Hz através de filtro analógico, tipo “butterworth” de dois pólos e com ganho final de 600 vezes. Os eletrodos foram colocados, associados a um gel condutor, nos músculos do quadríceps sendo solicitada uma contração voluntária máxima isométrica. O paciente ficou na posição sentada com os braços ao longo do corpo, sendo instruído a realizar a extensão do joelho acometido pela lesão do ligamento cruzado anterior, sem carga e depois contra uma resistência externa com a utilização de uma caneleira de 3kg no tornozelo e solicitado o mesmo movimento para o outro membro, para posterior comparação. Resultados: A análise eletromiográfica mostrou que há comprometimento significante das fibras musculares do joelho acometido quando comparado com o joelho sem lesão, com e sem resistência externa e que, devido à perda dos mecanoceptores presentes no ligamento cruzado anterior, ocorreu uma diminuição da força do grupo muscular quadriciptal. Conclusão: As diferenças entre as médias de frequências obtidas para o joelho com lesão de ligamento cruzado anterior foram significativamente diferentes as do joelho sem lesão de ligamento cruzado anterior, com e sem resistência externa, comprovando que no movimento com resistência os traçados da eletromiografia apresentam picos maiores que no movimento sem carga e a alteração no joelho com lesão de ligamento cruzado anterior em comparação ao sadio. Palavras-chave: Ligamento Cruzado Anterior. Músculo Quadríceps. Eletromiografia.

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FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE EM PACIENTES ONCOLÓGICOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

DO

SONO

MANUELE AMANDA OLIVEIRA PAIVA1; MARIA JAQUELINE BRAGA BEZERRA2. 1 2

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Introdução: O câncer é uma das principais doenças da atualidade. Os sinais e sintomas associados aos efeitos colaterais do tratamento podem acarretar uma série de repercussões ao paciente. Dentre as diversas alterações prejudiciais estão os distúrbios do sono. Um sono de má qualidade pode trazer severos transtornos ao organismo podendo afetar de forma nociva o sistema imunológico, sendo que nesses pacientes ele já está prejudicado devido aos efeitos do tratamento. Neste contexto, formulou - se então a seguinte pergunta para este estudo: quais os fatores que levam os pacien tes oncológicos a não ter um sono adequado? Objetivo: Identificar os fatores que interferem nos padrões de sono em pacientes oncológicos. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática onde foram feitas pesquisas nas bases de dados Scielo e Redalyc utilizando os descritores: sono, câncer, paciente, oncologia e qualidade, realizada no mês de agosto de 2017. Foram selecionados estudos de 2012 a 2017 e dentre esses foram utilizados três artigos que possuem assuntos pertinentes ao tema. Resultados: Os estudos indicam que a fadiga associada a dor oncológica estão entre as principais causas de distúrbios do sono. Alterações bioquímicas relacionadas ao tumor e os efeitos colaterais do tratamento como a quimioterapia e radioterapia também são importantes fatores. Além disso, o fator psicológico como ansiedade e depressão contribui de forma significativa para levar o paciente a ter uma má qualidade do sono, sendo que a hipersonia e principalmente a insônia estão entre os distúrbios mais comuns. Conclusão: O seguinte estudo conclui que existem diversas causas que podem levar o paciente oncológico a apresentar um sono de má qualidade. Sendo este fato preocupante, pois sintomas como fadiga, depressão e distúrbios do sono podem persistir mesmo depois do tratamento afetando negativamente a qualidade de vida desses pacientes. Palavras-chaves: Sono. Câncer. Oncologia. Paciente. Qualidade

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FISIOLOGIA DA MULHER: REVISÃO DE LITERATURA KARLA EVANGELINA FONSECA BARREIRA1; GEOVANNI MOURA DE ANDRADE1; MIRIZANA ALVES DE ALMEIDA2; MAGNELY MOURA DO NASCIMENTO2 1 2

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Introdução: A Fisiologia possui peculiaridades quanto ao gênero; por isso, existem políticas públicas voltadas para o acompanhamento da saúde da mulher; portanto, é importante destacar as singularidades da fisiologia da mulher. Objetivos: Relatar os principais pontos da Fisiologia da mulher. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura consultando livros da biblioteca da Unichristus e artigos dos sites Google Acadêmico e Scientific Electronic Online (Scielo) em português a partir de 2014. Tanto para a pesquisa quanto para a seleção de artigos, foram usados os seguintes descritores: “Alterações da gravidez”, “Fisiologia da mulher”, “Fisiologia feminina”,“Parto”, “Menopausa” e “Puberdade”, no período de abril a agosto em artigos e livros em português. Resultados: Foram encontrados dezesseis livros e dezoito artigos, os quais passaram por uma triagem e foram selecionados três artigos e seis livros entre 2014 a 2017. Os dados encontrados foram agrupados da seguinte forma: Puberdade e menarca, gravidez e parto e a menopausa. A respeito da puberdade, destaca-se o importante papel dos hormônios gonadotrópicos que irão dar características femininas ao corpo e a menarca, que é o aumento do estrogênio para que ocorra a primeira ovulação e a primeira descamação do endométrio. Quanto à gravidez, foram evidenciadas as mais diversas alterações dos sistemas, relacionando as mudanças posturais da gravidez; no sistema cardiovascular, destaca-se o aumento do volume plasmático; sistema endócrino informa os hormônios produzidos para sustentar a gravidez. Sobre o parto, constatou-se o deslocamento dos ossos do quadril, da elasticidade da vagina e dos hormônios específicos como a oxitocina que promove contrações uterinas e as prostaglandinas que promovem a motilidade do útero. Na menopausa, foi encontrada a ocorrência de uma brusca queda na secreção de estrogênio, que trará alguns sintomas como a amenorreia, fogachos, fadiga e osteoporose. Conclusão: Por meio da análise de dados dessa pesquisa, pode-se concluir que existe um grande acervo sobre o assunto, mas, ainda há lacunas no conhecimento, pois as informações apresentadas são focadas no sistema endócrino durante as fases da vida da mulher. Pouco se relata sobre as alterações biomecânicas na puberdade, que devido ao aparecimento dos seios, a adolescente tende a ter uma postura cifótica e o sistema cardiovascular, que será alterado devido à perda mensal do plasma sanguíneo; as alterações do sistema nervoso durante a gravidez e os hormônios que têm ações específicas na gestação; o sistema cardiovascular na menopausa, quando a mulher terá maior tendência à hipertensão. Observou-se que, de todas as fases analisadas, a que continha mais informações disponíveis era a gravidez, seguida do parto, menopausa, menarca e puberdade respectivamente. Palavras chaves: Fisiologia. Mulher. Revisão.

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FISIOLOGIA PEDIÁTRICA MAYARA CRISTINA LIMA MARTINS1; BEATRIZ CARNEIRO DA MOTA1; MIRIZANA ALVES DE ALMEIDA2; MAGNELY MOURA DO NASCIMENTO2.   1 Acadêmica Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza - Ce 2 Docente Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza - Ce Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), a pediatria é uma área especializada na saúde de crianças, compreendidas entre 4 semanas e 11 anos de idade e adolescentes compreendidos entre 12 e 19 anos de idade. A Fisiologia pediátrica aborda o funcionamento normal da criança e difere em diversos aspectos da pessoa adulta. Porém, são raros os trabalhos que abordam os aspectos fisiológicos específicos de crianças. Objetivo: Comparar os dados registrados na literatura sobre a Fisiologia pediátrica. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa documental em livros de Pediatria da biblioteca da Unichristus e nos dados do Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo), publicados em português dos últimos 20 anos (1997-2017). Tanto para a pesquisa quanto para a seleção de artigos, foram usados os seguintes descritores: “Fisiologia pediátrica”, “Fisiologia da criança”, inseridos na plataforma de busca de maneira cruzada. Resultados: Foram encontrados 56 livros sobre Pediatria na biblioteca da Unichristus. Destes, foram utilizados quatro livros. Na busca de artigos, com tais descritores, foram encontrados 67 artigos. Desses artigos, foram selecionados cinco para análise completa. Observou-se que há uma escassez de dados relativos à Fisiologia especificamente pediátrica. Os dados analisados possibilitaram observar que, em relação ao sistema neuropsicomotor, a hereditariedade é um fator determinante e o ambiente contribui de forma significativa para esse desenvolvimento. Em relação ao sistema endócrino, apresenta um importante papel na regulação da fase de crescimento na infância e na puberdade pela produção de Somatotrofina(GH), gonadotrofinas e do hormônio tireoestimulante (TSH) que são hormônios muito importantes para o crescimento. Não existem relatos de ação de outros hormônios durante essa fase. Em relação ao sistema circulatório, uma característica pediátrica peculiar é que ele apresenta uma maior frequência cardíaca além de uma menor pressão arterial, e, claro, as diferenças anatômicas se comparadas às do adulto. Não foram encontrado valores para os parâmetros cardíacos como volume sistólico,diastólico final,entre outros. Tratando-se do sistema respiratório, foi observado em todos os trabalhos que as costelas não são posicionadas em "alça de balde" e sim horizontalmente, prejudicando a dinâmica diafragmática. Além disso, a ventilação colateral, permitida pelos poros de Konh e Canais de Lambert é limitada, pois a maturação dos alvéolos ocorre até os 12 anos de idade. Ao analisar os trabalhos, o sistema imune foi mencionado; todos estavam de acordo que alguns componentes apresentam função similar à de adultos, enquanto outros só estarão completamente formados ao final da infância, tanto que, pelo fato de esse sistema ainda estar imaturo, crianças na faixa etária de até 5 anos entram com grupos prioritários de vacinação. Conclusão: Observou-se que, de todos os sistemas analisados o que tinha mais informações disponíveis era o neuropsicomotor, seguido do endócrino, imunológico, respiratório e cardiovascular, respectivamente. Em todos os trabalhos, observou-se que há um consenso entre os autores relacionando as informações prestadas. Entretanto, foi percebida a necessidade de mais trabalhos na área da Fisiologia pediátrica, visto que são poucos os dados disponíveis, o que representa uma grande lacuna no conhecimento, em razão de que a criança apresenta diversas peculiaridades. Palavras-chave: Fisiologia. Pediatria. Peculiariedades.

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FISIOTERAPIA MOTORA EM PREMATUROS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL: REVISÃO INTEGRATIVA MARIANA DE SOUSA LIMA1; MARA MARUSIA MARTINS SAMPAIO CAMPOS2; MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO2 1 2

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Introdução: A prematuridade constitui-se em um grande problema de Saúde Pública, por se tratar de um determinante de morbimortalidade neonatal. Pelo nascimento prematuro, essas crianças não têm um completo desenvolvimento intrauterino e apresentam imaturidade dos sistemas, estando mais predispostas ao aparecimento de complicações e deficiências físicas, neurológicas e cognitivas podendo acarretar sequelas e atraso em sua evolução. Objetivo: Realizar uma revisão integrativa sobre fisioterapia motora em prematuros nas unidades de terapia intensiva neonatal. Metodologia: Estudo de revisão integrativa, realizado nas bases de dados eletrônicas (SciELO e MEDLINE). Foram encontrados 20 artigos em português, publicado nos últimos dez anos, por meio das palavras-chaves: “recém-nascido prematuro” e “Fisioterapia”. Os artigos identificados pela estratégia de busca inicial tinham que ser textos completos e em português. Resultado: Dos 20 artigos apenas sete apresentaram relevância quanto ao tema abordado. A literatura aponta que a intervenção fisioterapêutica precoce promove bons resultados, de forma que essa atuação tem o objetivo de estabilizar o prematuro e proporcionar o desenvolvimento da mobilidade por meio do posicionamento correto e da estimulação sensorial adequada. A cinesioterapia engloba a mobilização precoce passiva de articulações, a estimulação tátil – cinestésica, a dissociação de cinturas pélvicas e escapulares, as contrações excêntricas, equilíbrio e proteção, o posicionamento adequado, as técnicas de massoterapia, dentre outras. A cinesioterapia aumenta a densidade e o conteúdo mineral ósseo, normalização do tônus, ganho do peso, desenvolvimento rápido e melhora da respiração. Permite através da plasticidade, que estas sensações normais sejam absorvidas pelo cérebro e sejam mantidas pelo maior tempo possível. Conclusão: A fisioterapia motora no prematuro contribui de forma positiva na sua evolução clínica, estado de consciência, tono muscular, reflexos primitivos, desenvolvimento motor, maturidade dos sistemas, doenças associadas e intercorrências durante o período de internação. Palavras-Chave: Fisioterapia. Recém-nascido prematuro. Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

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FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES NEUROLÓGICAS NO PACIENTE COM HANSENÍASE CARLA RUTHIELLY DE LIMA FREITAS1; ADRIANE SAMPAIO CAVALCANTE1; FERNANDA MOTA DE CASTRO1; KAROLINE SAMPAIO NUNES BARROSO2. 1 2

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Introdução: Entre as doenças infectocontagiosas, a hanseníase se destaca pelo comprometimento nervoso periférico, incapacidade física, deformidades e formação de úlceras cutâneas que acometem o paciente, sendo uma grande causa de estigma e medo na sociedade. A evolução da doença tende a limitar a capacidade laboral e as atividades da vida diária, propiciando no desenvolvimento de problemas psicológicos. A fisioterapia neurológica no paciente com hanseníase consiste na avaliação, onde ocorre a identificação dos comprometimentos diretos da patologia, alterações da função neural, classificação do grau de incapacidade, avalição da dor, do tônus muscular, do trofismo, da sensibilidade e da função motora. E no tratamento, através de recursos e técnicas utilizadas para alívio da dor, restauração da função motora, estimulação sensorial, normalização do tônus, fortalecimento muscular, treino de marcha e melhora da qualidade de vida. Objetivos: Identificar na literatura a fisioterapia nas disfunções neurológicas do paciente com hanseníase. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados eletrônicos Lilacs, MedLine, e SciElo, utilizando os descritores: hanseníase, degeneração neural e reabilitação, publicados de 2007 a 2017, nos idiomas português e inglês. Os critérios de inclusão consistiam nos artigos que abordavam especificamente a fisioterapia nas disfunções neurológicas do paciente com hanseníase. Resultados: Dos artigos pesquisados, foi demonstrado resultados satisfatórios na reabilitação das incapacidades e deformidades características da hanseníase com o uso de mobilização neural, cinesioterapia, termoterapia, hidroterapia e na adaptação de órteses, talas e palminhas são eficazes na reabilitação das incapacidades e deformidades. Conclusão: A atuação fisioterapêutica faz parte de uma formação mais ampla focada no cuidado integral do paciente com hanseníase, sendo fundamental no tratamento e reabilitação das sequelas e na reintegração do paciente a sociedade. Palavras-chave: Neurologia. Mycobacterium leprae. Fisioterapia.

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FISIOTERAPIA NO RECÉM-NASCIDO PREMATURO COM PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL ADRIANE SAMPAIO CAVALCANTE1; NATÁLIA RODRIGUES DE MOURA1 MÁRCIA CARDINALLE CORREIA VIANA2; MARIA VALDELEDA UCHOA MORAES ARAÚJO2 1 2

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Introdução: A atuação da fisioterapia nos recém-nascidos prematuros é uma área de grandes avanços terapêuticos nas últimas décadas. Entre as afecções associadas à prematuridade, destacase a persistência do canal arterial, representando 32% dos casos nos prematuros de muito baixo peso e 65% nos prematuros de extremo baixo peso. As repercussões hemodinâmicas e cardiovasculares no neonato são caracterizadas pela presença de sopro cardíaco, precórdio hiperdinâmico e pela taquicardia, determinadas pela quantidade de sangue desviado pelo shunt. Em decorrência das alterações cardiovasculares, o prematuro também apresenta comprometimento pulmonar que se caracteriza pela síndrome do desconforto respiratório, episódios de apneia e hipercapnia, havendo necessidade de suporte ventilatório. A fisioterapia respiratória visa otimizar as condições pulmonares do recém-nascido pré termo com persistência do canal arterial. Objetivo: Revisar acerca da atuação do fisioterapeuta no recém-nascido prematuro com persistência do canal arterial. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicos Lilacs, MedLine, e SciElo, utilizando os descritores: canal arterial, prematuro e fisioterapia, publicados de 2006 a 2016, nos idiomas português e inglês. Resultados: A partir dos 33 artigos selecionados, constatou-se que a fisioterapia é efetiva no prematuro com persistência do canal arterial, otimizando o mecanismo de depuração mucociliar, diminuindo o acúmulo de secreções, prevenindo atelectasias, infecções pulmonares e promovendo uma extubação precoce. As evidências da literatura apontam que o recondicionamento tóracoabdominal, as técnicas de higiene brônquica, reexpansão pulmonar e o uso do CPAP nasal são condutas fisioterapêuticas que auxiliam no desmame da ventilação mecânica no pós-operatório. Conclusão: Desta forma, foi evidenciado que a persistência do canal arterial é uma condição que eleva as taxas de morbimortalidade e as suas complicações associadas levam ao aumento do tempo de ventilação mecânica e dias de internação hospitalar. A fisioterapia deve realizar uma avaliação criteriosa no recém-nascido, para que a abordagem terapêutica traga benefícios ao comprometimento cardiovascular, hemodinâmico e respiratório do prematuro. Palavras-chave: Recém-nascido. Neonatologia. Cardiopatias.

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INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA EM UM PACIENTE COM CHIKUNGUNYA: RELATO DE CASO LUANA AMARAL PAZ1; MIKAELLE KELLY ALVES SANTOS1; MÁRCIA CARDINALLE CORREIA VIANA2; ANDRÉA STOPIGLIA GUEDES BRAIDE2. 1 2

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Introdução: A Chikungunya é uma doença causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV) transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue. A viremia permanece por até dez dias após o início das manifestações clínicas e os sinais e sintomas característicos são: dores articulares e musculares, febre de início agudo, náusea, exantema, cefaleia e fadiga. Apesar de não apesentar alta letalidade, tem caráter epidêmico com elevadas taxa de morbidade associada à artralgia persistente tendo como consequência uma redução da qualidade de vida. Objetivo: Analisar a evolução da função respiratória de um paciente após o período de viremia da chikungunya submetido à Fisioterapia respiratória em uma clínica escola em Fortaleza. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, do tipo relato de caso com paciente do gênero masculino, 77 anos de idade, com diagnóstico de chikungunya. Após o período da patologia procurou a Fisioterapia queixando-se de tosse com secreção mucopurulenta, mais persistente à noite. A Fisioterapia teve como objetivos a atenuação da tosse através da Terapia de higiene brônquica. No 1º e 2º atendimentos foram utilizados aerossol associado à propriocepção e a vibração, inspiração em tempos, flutter (3 séries de 10 repetições), posicionamento funcional associado a vibrocompressão e tosse assistida. No 3º e 4º manteve-se a utilização da aerossolterapia associado à vibração, e do flutter, sendo adicionado a técnica de aumento de fluxo expiratório (AFE), o reanimador de Muller associado a manobras de inspiração profunda e inspiração em tempos, máscara de EPAP com carga de 8. No 5º e 6º foi acrescentado inspirômetria de incentivo. No 7° e 8° manteve-se os mesmo recursos e técnicas. Os atendimentos ocorreram 2 vezes por semana no período maio de 2017. Resultados: Durante os 8 atendimentos o paciente apresentou evolução satisfatória, no qual a tosse persistente à noite e a secreção mucopurulenta foram atenuadas significativamente e o paciente relatou melhora do sono. Conclusão: A intervenção fisioterapêutica foi decisiva para a melhora do quadro clinico apresentado inicialmente pelo o paciente e prevenção de agravos, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. Palavras-chave: Vírus Chikungunya. Fisioterapia. Terapêutica. Reabilitação.

ISBN 978-85-9523-024-8


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INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA PÓS-CIRURGIA DE ESCOLIOSE IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO MARINA SANTOS CÂMARA1; CRISTINE MAYARA CAVALCANTE CAMERINO1; TAISSA LISBOA DEMETRIO1; MARCIA CARDINALLE CORREIA VIANA2. 1 2

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Introdução: A escoliose idiopática é o tipo mais comum de escoliose, com prevalência estimada entre 2% e 4% de todos os adolescentes de 10 a 16 anos de idade, afetando principalmente as mulheres. Devido às conexões entre esterno, costelas e coluna vertebral, o deslocamento e a rotação das vértebras a escoliose idiopática provoca alterações na caixa torácica, podendo prejudicar a mecânica ventilatória. Objetivo: Analisar a evolução da função respiratória de uma paciente após cirurgia de artrodese em coluna torácica e lombar submetido à Fisioterapia respiratória em uma clínica escola na cidade de Fortaleza. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa exploratória, do tipo relato de caso com paciente do gênero feminino, 31 anos de idade, com artrodese de coluna com fixação de 28 parafusos para correção de 78º de escoliose cervical e 80º de escoliose lombar. Apresentava distúrbio ventilatório restritivo leve, redução do pico de fluxo expiratório, diminuição da expansibilidade torácica, padrão respiratório abdominal, tiragem supraclavicular e batimento da asa de nariz. Após 10 meses da cirurgia, a paciente procurou o serviço de Fisioterapia queixando-se de dispneia aos pequenos esforços. Nesse caso a Fisioterapia objetivou a melhora da dispnéia e da expansibilidade torácica. No 1º e 2º atendimento foi realizado inspiração profunda, inspiração com apneia, inspiração fragmentada em tempos (até 3 tempos) associado a movimentação de membros superiores, inspirometria de incentivo a fluxo apresentando cansaço após as repetições. No 3º e 4º atendimento manteve-se a utilização das técnicas e recursos fisioterápicos, sendo incrementado mais tempos de inspirações fragmentadas (até 5 tempos) e mais repetições na inspirometria de incentivo sem relatar cansaço. No 5º e 6º atendimento mantiveram-se os mesmo recursos e técnicas, adicionando exercício respiratório Lapena. Os atendimentos ocorreram 2 vezes por semana no período de abril e maio de 2017. Resultados: Durante os 6 atendimentos a paciente apresentou evolução satisfatória, relatando melhora da dispneia. Conclusão: O comprometimento respiratório é muito preocupante nos pacientes com escoliose com angulação acima de 50º, podendo ocorrer a compressão de órgãos vitais, dificultando a expansão e comprometendo a capacidade pulmonar. A intervenção fisioterapêutica contribuiu satisfatoriamente para a evolução clínica desta paciente, na prevenção de agravos obtendo redução do sintoma de dispneia, proporcionando uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Artrodese. Escoliose. Fisioterapia.

ISBN 978-85-9523-024-8


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MICROCEFALIA POR ZIKA VÍRUS: UMA REVISÃO DE LITERATURA THAYNARA CAMPOS SOUSA1; SAMILLA LOPES CAVALCANTE1; MARA MARUSIA M. S. CAMPOS2 ; KELLEN YAMILLE S. CHAVES3. 1

Acadêmica Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza - Ce Docente Centro Universitário Christus - Unichristus, Fortaleza - Ce 3 Fisioterapeuta, Fortaleza-Ce 2

Introdução: A infecção pelo zika vírus (ZIKAV) é uma doença febril aguda, autolimitada na maioria dos casos e leva a uma baixa necessidade de hospitalização e que via de regra, não vinha sendo associada a complicações. É uma doença leve sem tratamento eficaz conhecido e nenhuma vacina está disponível. A microcefalia é caracterizada por um perímetro cefálico (PC) inferior ao esperado para a idade e sexo onde pode haver presença de características dismórficas no recémnascido. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura sobre a microcefalia causada pelo Zika vírus. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura por meio de busca de artigos indexados nos portais: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs) e Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Google Acadêmico, publicados no período entre 2006 a 2017. Os descritores utilizados foram: “Microcefalia”, “Vírus Zika” e “Recém-nascido”, inseridos nas plataformas de busca de maneira cruzada. Foram selecionados 10 artigos, dos quais apenas 6 foram utilizados. Resultados: No ano de 2015, foi notificado pela primeira vez no Brasil a presença de doenças ligadas ao vírus Zika (ZIKAV), a epidemia Zika foi classificada como um "evento extraordinário" e uma ameaça à saúde pública para outras partes do país e do mundo. Foi consolidada a evidência da relação entre a presença do ZIKAV e o aumento da ocorrência de casos de microcefalia no País. Conclusão: A microcefalia é uma complicação da transmissão do ZIKAV, que acomete recém-nascidos de mães portadoras do vírus, que na maioria dos casos é acompanhada de atraso no desenvolvimento motor e nas funções sensitivas e cognitivas. Palavras-chave: Microcefalia. Vírus Zika. Recém-nascido.

ISBN 978-85-9523-024-8


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NARRATIVAS DAS MULHERES PARTICIPANTES DO PROJETO QUATRO VARAS SOBRE A TERAPIA COMUNITÁRIA IVO SANTANA DE SOUSA1; BRENA PEREIRA NASCIMENTO1; MÔNICA CORDEIRO XIMENES DE OLIVEIRA2. 1 2

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Introdução: A Terapia Comunitária foi surgindo como uma ferramenta de cuidado nos programas de inserção e apoio à saúde mental da população. Sendo assim espaço de acolhimento, para a partilha de sofrimentos e sabedoria de vida. Algumas manifestações que caracterizam os transtornos mentais são encontradas alterações na estrutura corporal e no movimento, tais como alterações posturais, tensões e rigidez muscular, dificuldades na execução dos movimentos e prejuízo da expressão corporal. Objetivos: conhecer as narrativas das mulheres participantes do projeto quatro varas sobre a terapia comunitária. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo de natureza qualitativa realizada no mês de agosto de 2017. Para a coleta dos dados aplicamos 5 entrevistas com participantes da terapia comunitária. A interpretação das entrevistas ocorreu através da análise de narrativa. O estudo teve parecer do Comitê de ética em Pesquisa da Unichristus nº2.198.549. Resultados: Nas falas das entrevistadas ficou evidente que a Terapia Comunitária auxilia na superação de estados depressivos e no cotidiano na vida dessas mulheres como vemos a seguir: “hoje eu tô muito bem, não deixo isso aqui, recomendo a todo mundo, minha família acha que eu sou muito bem, que eu melhorei muito, então eu me sinto bem, bem bem mesmo”( M-1); “aqui eu sou feliz e hoje eu posso dizer que eu sou a pessoa mais feliz do mundo por participar desse projeto “ (M-2) conclusão: A Terapia Comunitária é um espaço de acolhimento e partilha de sofrimento e sabedoria. A doença não pode ser compreendida somente pelas medições fisiopatológicas. Nesse contexto, como aluno do curso de fisioterapia compreendo que não devemos limitar o nosso conhecimento apenas à atenção secundária e terciária, visto que, atualmente com as orientações do Sistema Único de Saúde (SUS) apresentam novas modalidades de cuidado que estão sendo implementados e, sobretudo, essa condição amplia a atuação do fisioterapeuta na atenção primária também. Palavras-chave: Fisioterapia na Saúde mental. Atenção básica. Praticas humanizada.

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NÍVEIS DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER DE PELE EM IDOSOS HALANA DUARTE TEIXEIRA1; MAYLA ARAÚJO AMÂNCIO1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: O câncer é uma doença de etiologia multifatorial, resultante, principalmente, de alterações genéticas, fatores ambientais e do estilo de vida. O conhecimento de principais fatores, além da idade, que predispõe idosos ao desenvolvimento do câncer de pele é importante para avaliar a magnitude do problema e direcionar adequadamente as ações de saúde. Objetivo: Avaliar os níveis de risco para o desenvolvimento do câncer de pele em idosos institucionalizados. Metodologia: Tratou-se de um estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida no mês de fevereiro e junho de 2017 na Instituição do Lar Torres de Melo. A amostra foi do tipo não probabilística e por conveniência de 53 idosos institucionalizados, de ambos os gêneros. Para tal proposta as informações foram coletadas por meio de um questionário estruturado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Os participantes responderam a questionamentos referentes a risco de desenvolver câncer de pele. Após as respostas do questionário foram preenchidas na plataforma do site em uma calculadora on-line, onde foi obtida uma classificação de baixo, moderado e alto risco de desenvolver câncer de pele. Resultados: A população do estudo foi composta por idosos com média de idade de 73, 68 ± 7,69 anos, sendo 67,9% homens e 32,1% mulheres. Dos entrevistados 58,5% apresentam risco baixo de desenvolverem câncer de pele, 30,1% risco moderado e 11,4% apresentaram alto risco de desenvolverem câncer de pele. Conclusão: Assim, conclui-se que idosos institucionalizados possuem risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Palavras-chave: Neoplasias cutâneas. Saúde do idoso. Instituição de Longa Permanência para Idosos.

ISBN 978-85-9523-024-8


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NÍVEL DE CONHECIMENTO DE ALUNOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA SOBRE PRESSAO ARTERIAL REBECA DA ROCHA FÉLIX1; CAROLINE DE OLIVEIRA VIANA1; MARIA FERNANDA MENDES FELISMINO1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: A Biofísica é uma ciência interdisciplinar que tem como objetivo o estudo de fenômenos físicos e químicos que envolvem organismos vivos e comportamentos resultantes dos vários processos de vida. Dentro da biofísica a uma série de importantes estudos, entre eles, está o da pressão arterial (PA) que consiste na força exercida pelo sangue sobre a parede das artérias. Objetivo: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o nível de conhecimento de alunos do curso de fisioterapia sobre pressão arterial bem como a importância que a disciplina de biofísica desempenhou para o melhor entendimento da biofísica cardíaca. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa quantitativa no período de abril e maio de 2017, no qual se aplicou um questionário com 15 discentes do sétimo semestre do curso de Fisioterapia. A pesquisa foi aprovada no CEP (51292615.8.0000.5049). Resultados: Como resultados obteve-se que aproximadamente 85% dos alunos marcaram corretamente o valor da PA. Quanto aos fatores que podem interferir no valor da PA, 100% marcou estresse, esforço físico e uso de medicamentos. Aproximadamente 85% dos alunos acertaram o nome do primeiro batimento cardíaco auscultado, a artéria em que o estetoscópio deve ser posicionado e o nome de cada parte do esfigmomanômetro. Dos alunos entrevistados 100% consideram que a disciplina de Biofísica foi muito importante no entendimento de outras disciplinas. Aproximadamente 92% dos alunos marcou que a hipertensão arterial possui tratamento medicamentoso e não medicamentoso associados, porém aproximadamente 8% acertaram a resposta afirmando que o tratamento depende do grau de variação da PA. Conclusao: Nota-se que o nível de conhecimento dos alunos do sétimo semestre de uma instituição de ensino superior sobre pressão arterial é satisfatório, visto que a grande maioria das estatísticas ficou acima da média. Palavras-chaves: Biofísica. Pressão arterial. Fisioterapia.

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PERFIL DO INSTRUTOR DE PILATES NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA: DADOS PARCIAIS AMANNDA FACUNDO OLIVEIRA1; SÂNIA PINHO FIGUEIRÊDO2. 1 2

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Introdução: Muito divulgado na atualidade, o Pilates é um método de condicionamento físico e mental que possibilita trabalhar o corpo como um todo. Devido à busca da população por atividades prazerosas que exercitem o corpo e a mente, é crescente o número de pessoas procurando esse método, aumentando o interesse de profissionais para atuar na área e a formação de cursos específicos para capacitar os instrutores. Objetivos: Identificar a graduação do instrutor de Pilates, seu tempo de formação acadêmica e de atuação no Pilates, conhecer qual tipo de Pilates mais abordado, público alvo e localização dos estúdios. Metodologia: Pesquisa de campo, descritiva, transversal, de abordagem quantitativa, realizada de março a agosto de 2017 através de um questionário elaborado pelo autor aplicado em 23 estúdios, 5 academias e 12 clínicas de Fortaleza com 40 instrutores de Pilates. Resultados: Houve como resultado 38 profissionais fisioterapeutas e 2 educadores físicos, 34 do sexo feminino e 6 do sexo masculino, com idade média de 30,1 anos. O tempo médio de formação profissional é de 5,55 anos e de atuação no método Pilates de 4,35 anos. Ademais, o tipo de Pilates mais abordado é o Pilates Clínico, o público alvo é da população adulta e a localização de estúdios na regional II prevalece. Conclusão: Conclui-se que a prevalência de instrutores de Pilates em Fortaleza é de fisioterapeutas, do sexo feminino, com idade média de 30,1 anos, sendo o Pilates Clínico o mais abordado, com maior número de instrutores trabalhando em estúdios, sendo o público alvo a população adulta. Palavras-chave: Pilates. Fisioterapia. Formação Profissional.

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QUALIDADE DE VIDA DE PESSOAS COM SÍNDROME IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: PRODUÇÃO CIENTÍFICA

DA

ARTUR PAIVA DOS SANTOS1; ELTYANNE ALMEIDA COELHO DIAS1; BRENA PEREIRA DO NASCIMENTO1; ANDRÉA STOPIGLIA GUEDES BRAIDE2. 1 2

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Introdução: A qualidade de vida é um dos termos com maior expressão multifatorial, o que justifica as suas varáveis definições. Consiste em um campo de progressivo interesse acadêmico e o seu desenvolvimento e incorporação no setor saúde deu-se devido a estudos epidemiológicos sobre o bem- estar, busca por indicadores sociais de saúde, valorização da satisfação do cliente e a necessidade de humanização na atenção à saúde. Objetivo: Este estudo buscou analisar a produção científica sobre a qualidade de vida de pessoas que vivem com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Metodologia: Para esta pesquisa optou-se por desenvolvê-la no formato de uma revisão de literatura com busca nas seguintes bases de dados: Literatura LatinoAmericana e do Caribe em Ciências da Saúde e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online. Os descritores de busca dos estudos foram: “Qualidade de Vida” e “AIDS”. Estes descritores foram utilizados de forma combinada em busca automática. Foram selecionados artigos indexados em português, com publicação referente aos últimos 10 anos e que abordassem na íntegra sobre a qualidade de vida de pessoas que vivem com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Resultados: Das publicações nos últimos 10 anos selecionou-se um número de 23 artigos indexados. O ano com maior publicação foi 2012 com cinco artigos. Categorizando os estudos pelas regiões de desenvolvimento da pesquisa evidenciou-se que o sudeste (11 artigos) e o nordeste (seis artigos) totalizaram juntos 17 pesquisas e o maior índice de publicação. Apenas um estudo multicêntrico foi realizado (ano da publicação, 2014) e foi desenvolvido no sudeste, centrooeste, nordeste e norte. Constatou-se que 16 estudos, maior frequência, utilizaram como instrumento para a avaliação da qualidade de vida os questionários WHOQOL-HIV-Bref (13 artigos) e o HATQoL (três artigos). O desenho metodológico com maior frequência (20 artigos) de escolha foi o estudo de campo, transversal com abordagem quantitativa. Diante desses resultados percebeu-se um número pouco expressivo de pesquisas acerca do tema nos últimos anos. Os questionários WHOQOL-HIV-Bref e o HATQoL foram traduzidos e validados para a população brasileira e suas versões abreviadas possuem mesma qualidade investigativa quando comparadas a versão completa. Conclusão: A compreensão da qualidade de vida de pessoas que vivem com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é importante para intervenções com melhor direcionamento para as reais necessidades desta população. O índice de publicações a respeito do tema ainda é baixo, porém observa-se que metodologicamente muito já se conquistou com a possibilidade de se investigar sobre a qualidade de vida de pessoas sindrômicas utilizando-se de questionários específicos e validades para a população brasileira. Palavras-chave: Qualidade de vida. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Ciência.

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RELAÇÃO ENTRE ALGIAS NA COLUNA VERTEBRAL E DISFUNÇÃO CRANIOMANDIBULAR: REVISÃO NARRATIVA MAYLLA ARAUJO AMANCIO1; KAROLINE NUNES SAMPAIO2; MARIANA FERNANDES LIMA2; MARIA CYMARA KUEHNER PESSOA2. 1 2

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Introdução: A prevalência de algias na coluna vertebral constitui um problema bastante grave, pois atinge uma grande parte da população mundial. Em uma análise global, há inter-relação entre estruturas corporais e a disfunção craniomandibular, de forma mais específica a disfunção temporomandibular (DTM), considerando que os dois acometimentos são multifatoriais e relacionamse de forma causal. Objetivo: Este estudo objetivou descrever, com base em artigos científicos, a relação entre as algias na coluna vertebral e a disfunção craniomandibular. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura narrativa. A busca dos artigos foi realizada no portal periódico da CAPES e SciELO. Os descritores utilizados foram: articulação temporomandibular, coluna vertebral e dor orofacial. Os dados extraídos foram os objetivos e os resultados encontrados pelas pesquisas selecionadas. Resultados: Estão descritos somente alguns resultados relevantes, retirados de cinco artigos de estudos clínicos. Um estudo que avaliou a correlação entre a sintomatologia da DTM e a cervicalgia evidenciou que o músculo trapézio apresentou relação estatisticamente significante no grupo sintomático. Outro estudo objetivando avaliar a relação entre disfunção cervical em indivíduos com e sem DTM evidenciou que a presença de DTM resultou em maior frequência de sintomas dolorosos na região cervical e dor referida nos testes de amplitude de movimento e palpação dos músculos cervicais. Desta forma, acredita-se que a coexistência de sinais e sintomas de disfunção cervical e DTM possa estar mais relacionada à inervação comum do complexo trigêmino-cervical. Um estudo que objetivou caracterizar o grau de DTM e relacioná-lo com a postura cervical e com a qualidade de vida concluiu que houve uma prevalência maior de DTM leve, sendo que em relação ao ângulo cervical, houve um aumento com a severidade do grau de DTM, com piora da qualidade de vida nesta população. Na busca de avaliar a interferência da má postura nos pacientes com DTM um estudo concluiu que existe uma intima relação entre DTM e alterações na postura corporal. Devido a esta inter-relação, pacientes portadores de tal doença articular, deverão apresentar também desvios posturais como anteriorização da cabeça, aumento da lordose cervical e não nivelamento entre os ombros. Um estudo de caso que descreveu a trajetória de uma paciente que já havia procurado vários tipos de atendimento médico e continuava a apresentar sinais e sintomas de DTM concluiu que o correto diagnóstico e plano de tratamento, direcionados para a região do sistema estomatognático, trouxeram resultados positivos não somente a esse sistema, mas também às demais regiões citadas pelo paciente. Isso nos leva a supor uma certa relação das desordens craniomandibulares com as manifestações sintomatológicas em outras regiões do corpo. Conclusão: Pode-se concluir que há imperativa necessidade de se encarar o paciente que apresenta algias na coluna vertebral como um todo. Este deverá passar não só por uma avaliação postural/funcional, realizado pelo fisioterapeuta, mas também, uma avaliação do aparelho estomatognático, realizado pelo cirurgião dentista, para que juntos encontrem a solução para disfunção que acomete o paciente. Palavras-chave: Articulação temporomandibular. Coluna vertebral. Dor orofacial.

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SÍFILIS CONGÊNITA: UMA REVISÃO DE LITERATURA SUZANA ALMEIDA DE OLIVEIRA NETA1; MELISSA DE QUEIROZ CARVALHO1; ADRIANE SAMPAIO CAVALCANTE1; MARA MARUSIA MARTINS SAMPAIO CAMPOS2. 1 2

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Introdução: A sífilis, doença infectocontagiosa sistêmica e de evolução crônica, é causada pela bactéria Treponema Pallidum, podendo ser adquirida quando transmitida por via sexual (horizontal); via placentária (vertical), denominada como sífilis congênita, quando a bactéria passa da mãe para o feto; por via indireta, através de objetos infectados ou por transfusão sanguínea. Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as atualizações acerca da sífilis congênita. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão da literatura realizada nas bases de dados Medline, LILACS, PubMed e portal de periódicos SciELO, utilizando os descritores: sífilis, sífilis congênita e neonatologia, publicados no período entre 2010 e 2016. Resultados: As evidências mostram que, por ano, ocorrem 340 milhões de casos de doenças sexualmente transmissíveis no mundo, estando a sífilis responsável por 12 milhões dos casos, acometendo principalmente em países em desenvolvimento. Entre eles, aproximadamente 2 milhões de gestantes estão infectadas pela bactéria Treponema Pallidum, constituindo a mais grave consequência previnível na gestação. Responsável por altos índices de morbimortalidade intrauterina e perinatal, a sífilis na gestação leva cerca de 50% das gestações a desfechos perinatais adversos. Na vigilância epidemiológica, ela é um agravante desde 2005, refletindo a deficiência na assistência ao pré-natal e ao parto. No Brasil, a deficiência na qualificação do pré-natal para o controle da doença juntamente com a manutenção da ocorrência destaca-se como evento sentinela. Aspectos como a não sorologia de triagem, tratamento mal utilizado e principalmente quando há ausência no tratamento do parceiro, são importantes para os estudos do seu desenvolvimento e para sua persistência. A partir de que a sífilis na gestação for um agravo controlado, consequentemente, ocorrerá uma diminuição real do número de casos de sífilis congênita. Alguns fatores importantes também devem ser levados em consideração, como a possibilidade de falha de tratamento ou casos em que a gestante não realizou o pré-natal. Para isso, é necessário que tanto os profissionais de saúde quanto os gestores estejam comprometidos com a qualidade dos serviços prestados na assistência pré-natal. Conclusão: Apesar de possuir agente etiológico definido, formas de transmissão conhecidos e tratamentos eficazes relativamente de baixo custo, nota-se o aumento da incidência da doença e deficiência no controle, colocando-a como um dos maiores desafios à saúde pública da atualidade. Palavras-chave: Sífilis. Sífilis Congênita. Neonatologia.

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TRATAMENTOS NÃO FARMACOLÓGICOS DISAUTONOMIA: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

NO

PORTADOR

DE

CRISTINE CAVALCANTE CAMERINO1; MIKAELLE ALVES SANTOS1; ANDREA STOPIGLIA GUEDES BRAIDE2; MÁRCIA CARDINALLE CORREIA VIANA2. 1 2

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Introdução: A síncope neurocardiogênica ou vasovagal é definida como uma disautonomia caracterizada pela perda súbita e breve da consciência, associada à incapacidade de manutenção do tônus postural, com recuperação total e espontânea. Torna-se um fator limitante na qualidade de vida, aumentando os níveis de ansiedade e restringindo as atividades de vida diária. Situações como estresse, calor intenso, visualização de sangue, punção venosa, desidratação e dor intensa podem gerar os episódios sincopais. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura. Os descritores para busca foram: disautonomias primárias, terapia, síncope vasovagal e exercício em inglês e português nas bases de dados PubMED, PeDRO e SciELO. Os critérios para inclusão foram: artigo disponível na íntegra, abordagem voltada para o tema e publicações em portugueses ou ingleses Resultados: Foram selecionados 6 artigos, 5 estudos controlados e 1 revisão de literatura. O periódico Japonese Heart Journal apresentou maior frequência de publicação sobre o tema estudado. Os desfechos avaliados foram: acompanhamento da frequência cardíaca e pressão arterial, teste de inclinação em ambiente hospitalar e domiciliar e teste de esforço ergoespirométrico. Observou-se que a monitorização com o eletrocardiograma foi utilizado durante a manobra de isometria das pernas, como prevenção da síncope. O principal modo de tratamento não farmacológico foi educação e orientação em saúde. O treino aeróbico durante 12 semanas com cicloergômetro e caminhada leve foi instituído como protocolo prioritário. O treino ortostático pode começar ainda na unidade hospitalar com segmento domiciliar e ambulatorial com duração média de quatro semanas e tempo de até 40 minutos por dia, com supervisão de algum familiar/profissional. A frequência mínima de treino aeróbico ou ortostático foi de 2 semanas e a máxima foi de 7 semanas . A média de tempo de treino dos estudos encontrados foi de 24 minutos. A duração média do tratamento foi de 10 semanas. Alguns protocolos associaram o treino físico e a educação em saúde. Conclusão: Verificou-se que o treinamento físico supervisionado por profissional especializado e acompanhamento associado a orientações de educação em saúde, geram resultados significativos na prevenção e redução de episódios sincopais. Palavras-chave: Disautonomias Primárias. Terapia. Síncope Vasovagal. Exercício.

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UTILIZAÇÃO DO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO E SOLUÇÃO DE JESSNER EM MULHERES COM RUGAS SUZANA ALMEIDA DE OLIVEIRA NETA1; PATRÍCIA DOS SANTOS SILVEIRA1; MELISSA DE QUEIROZ CARVALHO1; RENATA BESSA PONTES2. 1 2

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Introdução: O envelhecimento da pele é constituído por um conjunto de modificações fisiológicas e irreversíveis que ocorrem de forma progressiva, levando ao aparecimento de rugas. O peeling químico consiste na aplicação de substâncias que possuem um pH inferior ao da pele, promovendo a regeneração de partes da epiderme e derme. O grau de penetração do ácido tricloroacético varia de 10% a 70%, podendo ser utilizado para peelings químicos superficiais ou profundos. A combinação de substâncias como ácido salicílico, resorcina, e ácido lático são componentes da solução de Jessner, utilizada isoladamente ou em associação com outros agentes. Objetivos: Identificar os tipos de pele e os tipos de rugas na população em estudo e comparar a utilização desses tratamentos. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo comparativo e intervencionista de caráter quantitativo, no laboratório de Fisioterapia Dermatofuncional do Centro Universitário Christus, no período de junho 2016 a junho de 2017. Foram selecionadas dez pacientes do sexo feminino com idade entre 40 e 60 anos. As mulheres foram divididas em dois grupos, A e B, pareadas pela faixa etária. Os atendimentos foram realizados a cada quinze dias, totalizando dez atendimentos . O procedimento foi constituído pela higienização da pele, aplicação do ácido tricloroacético 20% para o grupo A e a Solução de Jessner no Grupo B, em camadas com 3 repetições por 5min. Após a aplicação, foi colocado o bicarbonato de sódio por 5 min, em seguida retirados com água. Posteriormente fez-se uso da máscara composta por beta Glucan por 10 min e retirada com água. No final, foi aplicado o fator de protetor solar (FPS 30). As pacientes foram fotografadas antes e após o tratamento. Resultados: Quanto ao tipo de pele, no Grupo A observou-se uma paciente (n=1) com pele seca e quatro (n=4) com pele mista. Já no Grupo B tivemos três pacientes (n=3) com pele seca e duas (n=2) com pele mista. No que diz respeito a classificação das rugas no início e fim do tratamento foi possível observar que no Grupo A, as rugas frontais, orbiculares dos olhos, nasogenianas e orbiculares da boca apresentou um resultado equivalente e harmônico, onde houve um aumento das rugas superficiais finas, devido as rugas profundas iniciais se tornarem superficiais. No Grupo B observou-se resultados equivalentes, pois houve um aumento de rugas superficiais ao final do tratamento, pela significante melhora das rugas profundas, melhorando o aspecto da pele, suavizando as rugas mais profundas. Conclusão: Ao comparar as técnicas de peeling químico o grupo B (solução de Jessner) obteve melhor resultado no tratamento de rugas, porém os resultados também foram satisfatórios no Grupo A. Observou-se uma harmonia entre os dois grupos na faixa etária das pacientes, o que difere do tipo de pele que predominou mista no grupo A e seca no grupo B, o que pode ter contribuído para um melhor resultado no grupo B que usou a solução de Jessner. Palavras-Chaves: Envelhecimento. Mulheres. Rugas.

ISBN 978-85-9523-024-8


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