Ao lado, sede do Museu Wanderley de Pinho, em Caboto, município de Candeias.
Carena A parte submersa de uma embarcação que fica.
Cana do Leme Barra fixa na cachola do leme para manobrar.
Carrinho de escota Permite regular as velas. Carta de marear Representação cartográfica de uma área náutica, podendo representar em conjunto as regiões costeiras. Caturrar Ver arfada. Cavername Conjunto das traves que formam o esqueleto do casco de um navio. Calado É a profundidade de água necessária para a flutuação de um barco. Distância que vai da linha da água até a parte inferior da quilha. Calão Barco com 7,5 metros de comprimento por 2,6 de boca e uma tripulação de 10 a 12 homens. Tinha a boca aberta, borda rasa, proa redonda e popa ogival. Possuía bancadas para os remadores e, quando era utilizada nas armações de pesca, armava uma vela triangular apoiada num mastro ligeiramente inclinado. Tinha como principal característica um olho pintado e um “cornicho” de madeira. Cambada Virada de bordo de um veleiro, recebendo vento pela popa. O mesmo que jibe. Cambar Mudar de um bordo para o outro, deixando o vento pela popa.
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Candeias Coordenadas Geográficas: Lat. -12° 40’ 04” – Long. -38° 33’ 02”. Carta Náutica: 1110. Município baiano pertencente à BTS. A cidade de Candeias tem sua história marcada pela cultura da cana de açúcar e presença de engenhos, como os de Caboto de Pitanga, do século XVI. Muito conhecida no turismo religioso, que atrai caravanas para a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira do município, a cidade se desenvolveu ainda mais no século XX com a instalação de usinas no rio São Paulo e implantação de linha férrea ligando-a a Salvador. Outro fato marcante na história da cidade foi a descoberta de petróleo, fato que depois resultou na emancipação da Vila de Nossa Senhora das Candeias. Um dos seus principais atrativos turísticos é o Museu Wanderley de Pinho, ou Museu do Recôncavo, abrigado num antigo engenho.